BRPI0308662B1 - Sistemas de liberação de substância semioquímica para atrair cupins e método de atrair cupins para uma estação de isca - Google Patents

Sistemas de liberação de substância semioquímica para atrair cupins e método de atrair cupins para uma estação de isca Download PDF

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Abstract

"reservatório de substâncias semioquímicas para atrair cupins subterrâneos que formam túneis no solo". a presente invenção refere-se geralmente a dispositivo de polímero impregnado com substâncias semioquímicas atraentes para cupins. os materiais para a liberação das substâncias semioquímicas são, de preferência, isentos de celulose. os dispositivos da presente invenção são colocados no solo e fornecem uma liberação e uma permeação lenta das substâncias semioquímicas para o solo adjacente, de modo que os cupins que estão fazendo túneis na vizinhança sejam dirigidos em direção às fontes de substância química. devido ao fato das substâncias semioquímicas estarem impregnadas no polímero, o dispositivo também protege as substâncias semioquímicas, de modo que elas não se degradem rapidamente sob as condições do campo. em uma modalidade preferida, a presente invenção compreende uma carcaça de estação durável, de preferência, com uma isca removível, em que o próprio corpo da carcaça de estação está impregnado com uma substância atrativa semioquímica.

Description

(54) Título: SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA SEMIOQUÍMICA PARA ATRAIR CUPINS E MÉTODO DE ATRAIR CUPINS PARA UMA ESTAÇÃO DE ISCA (51) Int.CI.: A01N 1/00 (30) Prioridade Unionista: 22/03/2002 US 60/366,830 (73) Titular(es): UNIVERSITY OF FLORIDA RESEARCH FOUNDATION, INC.
(72) Inventor(es): NAN-YAO SU
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE SUBSTÂNCIA SEMIOQUÍMICA PARA ATRAIR CUPINS E MÉTODO DE ATRAIR CUPINS PARA UMA ESTAÇÃO DE ISCA.
Antecedentes da Invenção
Um desenvolvimento relativamente recente em controle de cupins é o uso de agentes tóxicos de ação lenta para o controle de populações de cupins subterrâneos próximos a estruturas. Muitas substâncias químicas atrativas (feromônios e similares) têm sido propostas para uso em tais iscas. Ver, por exemplo, a WO 93/23998 e a Patente U.S. N° 5.571.967. No entanto, têm havido algumas, se houver, demonstrações de verdadeira atração de cupins subterrâneos que alimentam-se no solo. O termo atrativas é freqüentemente confundido com ou usado erroneamente no lugar de estimulante de alimentação ou agentes de detenção (que são iscas) químicas que fazem com que os animais se agreguem próximo à fonte química). Uma substância atrativa é uma substância química que faz com que os animais façam movimento orientado em direção às suas fontes (Shorey, 1977). As substâncias semioquímicas são substâncias químicas que liberam mensagens comportamentais para os animais (Metcalf &
Metcalf, 1975).
Há muitas patentes que se referem ao uso de estimulantes de alimentação em iscas à base de celulose para aumentar a alimentação dos cupins com as iscas. Algumas das patentes referem-se a substâncias atrativas, porém os dados e os usos propostos indicam que elas realmente envolvem estimulantes de alimentação que aumentam a alimentação do cupim com as iscas, em vez de substâncias atrativas que fazem com que os cupins realizem movimento orientado em direção às suas fontes Por exemplo, a Patente U.S. N° 6.093.389 refere-se a um derivado de esteróide em uma isca para cupim à base de celulose. Esta referência afirma que o uso de madeira em decomposição ou inoculada com fungo para atrair oscupins não é satisfatório para uso comercial. Diz-se que uma fonte de alimento é um componente importante nas composições da isca desta Segue-se na folha 1 a
Petição 870170081970, de 26/10/2017, pág. 6/14
1a patente.
A Patente U.S. N° 5.874.097 refere-se ao uso de substâncias
Figure BRPI0308662B1_D0001
Petição 870170081970, de 26/10/2017, pág. 7/14
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* 4 * · ·. » « canetas esferográficas PAPERMATE que se descobriu provocam o comportamento de seguir a trilha nos cupins) para aumentar a alimentação dos cupins com as iscas que compreende papelão, papel, cana-de-açúcar, sabugos de milho e outras misturas de celulose. A Patente U.S. N° 5.637.298 usa o 2-naftaleno metanol em iscas à base de celulose, tais como papelão e papel para induzir o comportamento de seguir a trilha e para estimular a alimentação ao aumento da taxa de consumo de isca pelos cupins. A Patente U.S. N° 3.858.346 usa o carboidrato atraente de cupim {dímero hexaclorociclo-pentadieno) em isca à base de serragem para aumentar a alimentação do cupim com as iscas.
Rust e outros, Sociobiology, Vol. 28, N° 3, pp. 275-285 (1996), discutem tentativas de uso de extratos de fungo de decomposição marrom (brown-rot) para aumentar a probabilidade de que as estacas de madeira sejam localizadas pelos cupins. Foi usada água em uma tentativa de disper15 sar o extrato em areia. Foi observado que o extrato não era suficientemente solúvel em água e foram usados tensoativos em uma tentativa de melhorar a profundidade eficaz até a qual o extrato de fungo penetraria no solo. Estudos no campo de blocos de liquidambar (sweetgum) condicionados com o fungo Gtoecophyllum trabeum não revelaram qualquer atratividade especial. A conclusão desta referência foi que é necessária pesquisa adicional para garantir a longevidade e a máxima dispersão de tais substâncias atrativas no solo.
A Patente U.S. N° 6.203.811 usa um extrato de fungo como um estimulante de alimentação em iscas à base de celulose para aumentar a alimentação do cupim com as iscas.
Várias patentes referem-se a estimulantes de alimentação em blocos de madeira juntamente com um inseticida de ação lenta. Novamente, algumas destas patentes podiam usar o termo substância atrativa, porém os dados e o uso proposto indicam que elAs não são nem pretendiam fazer com que os cupins fizessem movimento orientado em direção às suas fontes. Desse modo, há exemplos de melhoradores de alimentação. A Patente U.S. N° 4.455.441 usa um composto exterminador de cupins atraente
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em um bloco de alimentação. A Patente U.S. N° 3.070.495 coloca blocos de madeira tratados com extrato de fungos deteriorados e um inseticida no solo; isso poderia resultar no aumento de alimentação para os cupins porém não atrai cupins subterrâneos de qualquer distância. A Patente U.S. N°
4.363.798 usa blocos de madeira deteriorador com fungos impregnados com substâncias de boro (para exterminar cupins).
Na maior parte ou em toda a técnica mencionada acima, estimulantes de alimentação ou outros semioquímicos atraentes são incorporados a iscas tóxicas, que não são pretendidas para monitoração. A Pa10 tente U.S. N° 5.573.760 ensina uma composição preferida pelos cupins que deve ser usada para monitorar cupins no solo antes de serem instaladas iscas com substâncias tóxicas. Os dados demonstraram que o meio era altamente palatável, mas não demonstraram que ele fizesse com que os cupins procurassem alimentos no solo para realizar movimento orientado em direção às suas fontes. Desse modo, aquele meio funcionou como um estimulante de alimentação em vez de uma substância atrativa. O trecho a seguir daquela patente ilustra claramente a diferença entre substâncias atrativas e estimulantes de alimentação:
É importante observar que a composição para monitoração não atrai cupins per se. Podia se desejar não atrair cupins e criar um problema quando não existisse nenhum antes. No entanto, sendo que os cupins preferem consumir a composição para monitoração, uma vez que eles descubram a mesma, eles irão voltar a mesma e recrutar outros da colônia. Os cupins subterrâneos formarão túnel no subsolo e irão formar túnel em direção à composição para monitoração. Os cupins irão estimular que outros membros da colônia usem o alimento, então retomar à colônia e compartilhar o alimento. Estes padrões de comportamento são utilizados com grande vantagem na monitoração e para controlar os métodos da presente invenção.
Em coerência com isso, a técnica até agora ensinou que uma fonte de alimento à base de celulose era um elemento essencial para se tornar as iscas suficientemente atraentes para os cupins (até mesmo se também for usado a substância atrativa feromônio). Embora a técnica mencio4
Figure BRPI0308662B1_D0004
ί * * 4« « l· , 4. V . ·, I ne o uso de feromônios para se tomar as iscas mais atraentes, a técnica geralmente ensina que é necessária uma fonte de celulose/alimento em associação com o feromônio. A Patente U.S. N° 5.151.443 menciona que trilha de feromônios e madeira deteriorada pode ser usadas com serragem e si5 milares em iscas para o controle de cupins. A Patente U.S. N° 6.100.805 refere-se a um tubo em formato de espigão para detecção de cupins. Uma alça condutora está presente entre dois blocos de madeira dentro do tubo. Um feromônio pode ser formado sobre ou mesclado dentro de material protetor eletricamente isolante que abrange a alça condutora. O isolamento pode ser uma resina tal como uma resina epóxi, inclusive resinas epóxi em duas partes. No entanto, os blocos de madeira são tratados como componentes essenciais. Aparentemente, foi estimado que uma fonte de alimento de celulose é essencial como uma substância atrativa A Patente U.S. N° 5.571.967 refere-se a um dispositivo eletrônico detetor de cupins. O dispost15 tivo como ilustrado tem uma carcaça” externa semelhante a uma lata que deve ser posicionada principalmente acima do solo. Uma amostra de detecção de madeira (um cubo de madeira) está dentro da carcaça. Enquanto o bloco que está sendo detectado é degradado, presumivelmente pelos cupins, tal movimento é detectado pelo aparelho eletrônico. A patente ‘967 afirma que é usado um feromônio para guiar cupins para atrair os cupins para a amostra que está sendo detectada.
No entanto, um obstáculo principal ao uso bem sucedido no mundo real de meio ou iscas à base de celulose que são colocados no solo é a sua vida relativamente curta. Desse modo, estas referências até mesmo não identificam um problema principal com os feromônios e iscas à base de celulose: especialmente quando usado em soto quente e úmido, as substâncias químicas atrativas se decompõem ali muito rapidamente para ser de uso prático para liberação da substância atrativa. Seria particularmente vantajoso que se tivessem dispositivos de monitoração que durassem após a eliminação das populações que infestam a estrutura pela isca inicial, em que podem se passar meses ou anos antes que novas populações de cupins subterrâneos migrem para próximo às estações. Sob estas circunstâncias, seria necessário uma substância atrativa para permanecer disponível no solo durante meses e, às vezes, anos.
Para programas de monitoração comercial de aplicação de iscas, os dispositivos de monitoração podem precisar permanecer no solo du5 rante 6-18 meses antes de serem detectados os cupins nas estações. A maior parte do programas comerciais de aplicação de iscas, tal como o SENTRICON ® Termite Colony Elimination System, envolve um procedimento de monitoração de aplicação de isca que depende da fase de monitoração para detectar cupins antes de serem usadas iscas tóxicas.
Há outras questões a serem controladas para se usar com sucesso feromônios e iscas. Por exemplo, a Patente U.S. N° 5.572.825 referese a uma armadilha com cola principalmente para aprisionar baratas e similares. Esta patente reconhece que podiam ser usados feromônios de agregação, porém observa que há dificuldades associadas, tais como ídentifica15 ção e caracterização de um feromônio desejado (que pode ser colôniaespecífico) e manter a estabilidade de tais hormônios voláteis.
O WO 93/23998 menciona o uso de materiais de isca, tais como METHOCEL em uma carcaça em um abrigo de uma estação. Este pedido de patente também afirma que podem ser usados feromônios (e similares) para modificar o dispositivo de monitoração para aumentar a possibilidade de que a praga aivo entre e se movimente dentro do dispositivo. No entanto, também é observado ali que os feromônios de trilha podem realmente fazer com que os cupins que procuram alimento evitem ingerir a isca e que a reprodução de feromônios funcionais sintéticos possa ser muito difícil (especial25 mente à luz da observação de que diferentes feromônios podem ser específicos para a praga e a colônia).
A Patente U.S. N° 5.024.832 demonstrou que o (3Z, 6Z, 8E)dodecatrienoi tem uma característica única de induzir a marcação de trilha de cupins. A modalidade ali descrita envolveu detectar e capturar os cupins que procuram alimento colocando uma placa de vidro revestida com este feromônio de marcação de trilha sobre a superfície do solo. Como com muitos produtos semioquímicos modificadores de comportamento, no entanto, o • · · · » · · · · * · • * · · ·· ··· ··· ·»· • · · » · · · · ♦ ·· · ··· (3Ζ, 6Ζ, 8E)-dodecatrienol é instável no solo ou ao ar aberto (pois ele reage com o oxigênio). Ele assim degrada muito rapidamente para uso prático.
As Patentes U.S. N°s 6.079.151 e 6.058.646 discute com mais detalhe a natureza específica quanto à espécie e à colônia de feromônios, assim como a diferença entre feromônios de trilha e de iniciação de alimentação. As modalidades ilustradas nestas patentes parecem ser caixas acima do solo para montagem de uma estrutura. Estas patentes afirmam que os imitadores de feromônio podem tomar a matriz atraente ou não-repelente à espécie de praga que está sendo monitorada ou controlada.
Foram feitas algumas tentativas para atrair cupins sem feromônios. A Patente U.S. N° 6.023.879 descreve um dispositivo para liberação de água no solo próximo às estações de isca para atrair cupins. A Patente U.S. N° 5.921.018 ensina um aparelho elaborado para coletar e canalizar água da chuva no solo próximo às estações de isca para capturar e exterminar os cupins. A Patente U.S. N° 5.899.018 descreve um dispositivo que usa o ciclo de aquecimento solar/resfriamento durante a noite para liberar uma substância atrativa que absorve umidade (papelão, esterco de vaca, madeira e similares) para o solo para atrair cupins. Por outro lado, a Patente U.S. N° 5.927.001 refere-se a uma estação de isca que tem um corpo tubular (constituído de espuma rígida ou de plástico como Styrofoam) com uma seção transversal triangular; uma isca triangular é adaptada ao dispositivo para reter a isca. O dispositivo para reter a isca é projetado para manter a água fora do papelão para evitar a sua degradação. A isca é impregnada com uma substância tóxica. Os feromônios não são mencionados nesta patente.
A Patente U.S. N° 6.158.166 inclui uma discussão de materiais que podem ser usados como isca para cupins. Espuma rígida tal como Styrofoam é uma sugestão. No entanto, é claramente observado que tais materiais não são fontes reais de alimento e assim devem ser usados em associação com produtos naturais de madeira.
A Patente U.S. N° 4.043.073 refere-se a um recipiente que encerra material de isca para cupins e outras pragas, em que a isca tem em si um material odorífero para sinalizar para os seres humanos quando o recipi7 ·· ·· ··· ·· • · · • · <
• · ·
Í6 ente foi atacado pelas pragas. Esta patente menciona que pode ser adicionado um hormônio como uma substância atrativa para a parede do recipiente. Estes recipientes parecem estar permanentemente enterrados no solo sem precisar substituir a isca. Esta patente não ensina nem sugere a combinação de vantagens que o uso de um feromônio em uma carcaça semelhante àquela que SENTRICON fomeceria. Embora esta patente, como muitas outras, mencione hormônios, esta patente não apresenta sucesso real para agir assim.
A Patente U.S. N° 5.141.744 refere-se a um macrogel que pode estar na forma de um cone, de um funil, de um tubo ou de um espigão em que o macrogel contém uma substância atrativa entomopatogênica, tal como madeira degradada por fungo. A Patente U.S. N° 5.504.142, intitulada Device for Controlling Insects, refere-se a uma mistura que compreende um elastômero termoplástico e pelo menos um mediador químico (inclusive feromônios) que age sobre o comportamento de insetos e acarídeos. A invenção é projetada para tratar plantações contra insetos e acarídeos. A mistura pode assumir a forma de grânulos ou de bastões.
A patente ‘142 cita o Pedido de Patente Japonês 81 JP-024042, publicado como KOKAI JP 57 139005, como descrevendo composições de feromônios e um aglutinante que contém 4 a 20 % de feromônios. O aglutinante é silicone ou borracha SBR. São também usados solventes, tais como cloreto de metileno, benzeno, um álcool etc. e cargas, tais como celulose, sílica, carvão ativo ou carbonato. O produto está na forma de pasta.
A patente ‘142 também cita a Patente U.S. N° 5.142.817 como descrevendo folhas ou tiras formadas de uma folha de polímero insolúvel em água colada adesivamente a uma folha de uma matriz hidrofílica. Esta matriz pode ser feita de fibras de celulose, de poliéster, de poliacetato, de álcool polivinílico ou de polioxietileno glicol. Esta matriz contém um plastificante, tal como uma solução de polioxietileno glicol ou de sorbitol e também um produto biologicamente ativo. Estas tiras servem para envolver árvores. O produto biologicamente ativo é liberado por uma atmosfera úmida e serve para proteger as árvores. Os produtos biologicamente ativos são citados neste • · · · · · ·
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• · · · · • · ·· ···· caso como incluindo feromônios.
Diferentemente dos insetos terrestres que vivem acima do solo (e podem assim se orientar usando iscas químicas que se dispersam a uma distância na atmosfera), os cupins fazem túneis subterrâneos no solo. As substâncias químicas não se movem tão livremente (se é que se movem) no solo como na atmosfera. Grande parte da técnica anterior refere-se à liberação de feromônios em fase de vapor para a atmosfera, porém o vapor não viaja a qualquer distância significativa no solo onde ocorre a atividade dos cupins formando túneis subterrâneos. Se for preciso desenvolver uma substância atrativa verdadeira para uso prático, há uma necessidade de liberar agentes atraentes para o solo de modo que eles façam com que os cupins, quando presentes, realizem movimento orientado em direção às suas fontes. Por exemplo, a Patente U.S. N° 6.216.960 refere-se a um distribuidor de feromônio de liberação controlada. Pretende-se que este dispositivo disperse feromônios sexuais sintéticos no ar para controlar insetos (voadores) prejudiciais por perturbação de sua comunicação copulativa.
O Pedido de Patente Japonês N° 62-177040 (publicação N° 64020853) refere-se à resina termoplástica em pó e a celulose em pó impregnadas com uma substância volátil. As composições deste pedido de patente são projetadas para efetuar a liberação gradual da substância volátil.
A Patente U.S. N° 5.173.535 (Dow Corning) refere-se a materiais de plástico que têm partículas de polímeros reticulados ali distribuídas, que aprisionam materiais funcionais com a finalidade de uma liberação controlada do material funcional. Os materiais funcionais podem incluir fragrâncias, produtos farmacêuticos, corantes, biocidas (tais como contraceptivos), pigmentos, pesticidas, feromônios e repelentes de insetos. Esta referência não refere-se especificamente ao controle de cupins.
Não há sugestão anterior na técnica de que os feromônios pudessem ser vantajosamente incorporados à carcaça de uma estação de isca para atrair cupins subterrâneos que procuram alimento no solo. Além disso, a técnica não fornece materiais que são impregnados com semioquímicos para permitir a sua liberação para o solo em quantidades adequadas durante • ···· ·· extensos períodos de tempo enquanto estão expostos a uma faixa de condições ambientais.
Breve Sumário da Invenção
A presente invenção refere-se geralmente a dispositivos de polímero impregnados com (uma alta concentração de) uma substância semioquímica atraente para cupins. Os materiais para a liberação das substâncias semioquímicas são, de preferência, isentos de celulose.
Os dispositivos da invenção em questão são colocados no solo e fornecem uma liberação lenta e a permeação das substâncias semioquímicas para ó solo adjacente de modo que os cupins que formam túneis na vizinhança são dirigidos em direção às fontes químicas. Quaisquer substâncias semioquímicas que podem ser impregnadas no polímero para quaisquer tais finalidades estão incluídas nesta invenção. No entanto, aquelas com maior solubilidade em água são preferidas de modo que elas possam ser permeadas para fora do reservatório de polímero para o solo pela umidade do solo ou por água livre. A invenção em questão cria eficazmente um gradiente de substâncias semioquímicas no solo e assim faz com que os cupins façam movimento orientado em direção às suas fontes. Desse modo, a invenção em questão fornece um dispositivo que pode verdadeiramente liberar substâncias atrativas.
Pelo fato de que as substâncias semioquímicas estão impregnadas no polímero, o dispositivo também protege as substâncias semioquímicas, de modo que elas não se degradem rapidamente sob condições do campo. A invenção em questão permite assim que o gradiente químico persista no solo durante tempo suficiente de modo que os dispositivos da invenção em questão possam ser usados para programas práticos de monitoração. Os cupins na vizinhança imediata seguem o gradiente até a isca, que pode incluir estações semelhantes a SENTRICON.
Em uma modalidade preferida, a invenção em questão compreende uma carcaça de estação durável, de preferência, com uma isca removível (uma isca que pode ser removida sem perturbar substancialmente os túneis de procura de alimento dos cupins que levam à isca), em que o pró30 •··· ·· • · · • ··· ··· • · · · • · · · si prio corpo da carcaça da estação está impregnado com uma substância atrativa semioquímica. Tais arranjos ajudam os cupins na área próxima a encontrar a estação de isca para facilitar a detecção precoce de tais cupins. Os materiais teoricamente adequados para uso de acordo com a invenção em questão podem ser selecionados à luz desta descrição. Embora as carcaças de estação impregnadas sejam uma modalidade preferida, várias outras modalidades são exemplificadas neste caso, ainda outras seriam evidentes para um versado na técnica que tem a vantagem da descrição em questão. Outros exemplos incluem camisas e lascas de polímero que po10 dem ser colocados sobre e/ou próximos (e/ou difundidos em tomo) de estações de isca.
Embora algumas tentativas anteriores tentaram sem sucesso usar substâncias semioquímicas em iscas de celulose/madeira para estimular a alimentação (com uma substância tóxica) dos cupins, a invenção em questão, surpreendentemente e vantajosamente, resolve problemas associados ao uso de iscas à base de celulose. A celulose foi usada até agora em tentativas de liberar feromônios para se conseguir congregação e alimentação adequadas dos cupins. A invenção em questão surpreendentemente parte dos ensinamentos anteriores, embora vantajosamente (ainda contra20 intuitivamente) usando materiais (que até agora acreditava-se serem impossíveis) que são mais adequados para liberar níveis suficientes de substâncias semioquímicas para o solo durante extensos períodos de tempo. Desse modo, a invenção em questão refere-se geralmente ao uso de materiais isentos de celulose para a liberação de feromônios para os cupins.
A invenção em questão também fornece um novo sistema de aparelho para testagem. Este aparelho permite a identificação de substâncias semioquímicas que são úteis para a monitoração e o controle dos cupins.
Breve Descrição dos Desenhos
A Figura 1A representa uma estação de monitoração (1) envolvida em uma camisa (2) de polímero impregnada com uma substância atrativa, tal como um extrato de decomposição por fungo. São providos orifícios sobre a camisa para permitir que o cupim entre na estação. Quando enterrada no solo (3), a substância atrativa se permeia pelo solo e assim cria um gradiente de substância atrativa (4) no solo adjacente à estação.
A Figura 1B representa uma estação de monitoração em que a carcaça é impregnada com uma substância atrativa, tal como um extrato de decomposição por fungo (5).
A Figura 1C representa lascas de plástico (6), impregnados com uma substância atrativa, tal como um extrato de decomposição por fungo, que são enterrados próximo a uma estação de monitoração de modo que as substâncias atrativas sejam liberadas dos lascas para o solo próximo à estação.
A Figura 2 apresenta respostas de formação de túneis de cupins, para discos de polímero tratados na areia, depois de serem liberados em uma câmara (7) no centro de uma área bidimensional de procura de alimento. Os cupins liberados foram forçados a seguir um túnel artificial que acaba em um guia físico em ziguezague (9). Um par de discos de polímero, um impregnado com extrato de acetona de madeira decomposta por fungo (10) e o outro em controle apenas com acetona (11), foram colocados a 3 cm de distância na areia próximo ao terminal do guia físico. Após a saída do guia físico, o cupim que está fazendo um túnel (12) foi dirigido em direção ao disco tratado com um extrato de decomposição por fungo.
A Figura 3 apresenta um túnel de cupim que partia da borda da arena e foi dirigido a um disco de polímero impregnado com um extrato de madeira decomposta por fungo (10). O cupim que estava fazendo um túnel não era afetado pelos discos de controle tratados apenas com acetona (11). A distância de atração pelo disco de polímero foi medida entre o ponto em que o túnel de cupim partia da borda da arena (15) e o disco interceptado. Descrição Detalhada da Invenção
A presente invenção descreve dispositivos de polímero impregnados com (uma alta concentração de) substâncias atrativas semioquímicas para cupins. Os dispositivos da invenção em questão são colocados no solo e fornecem uma liberação lenta e permeação das substâncias semioquímicas para o solo adjacente de modo que os cupins que estão fazendo túneis £3
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·· ·· ·· • · · · • ·· ··· • · · · · na vizinhança são dirigidos para as fontes químicas. Pelo fato de que as substâncias semioquímicas estão impregnadas no polímero, o dispositivo também protege as substâncias semioquímicas de modo que elas não se degradem rapidamente sob condições do campo.
Os materiais que apresentam o feromônio da invenção em questão são tipicamente isentos de celulose. A invenção em questão identifica várias vantagens de se usar um polímero/plástico isento de celulose de madeira impregnada ou papel. Por exemplo, estes tipos de materiais sintéticos podem ser impregnados com uma maior concentração da substância atrativa, especialmente se materiais particularmente absorventes forem selecionados para esta finalidade. Os materiais isentos de celulose também são mais duráveis e permanecem durante mais tempo no ambiente. Os materiais preferidos são capazes de ser impregnados com altas concentrações de substâncias semioquímicas. Estas e outras qualidades do material permitiríam a liberação a longo prazo de quantidades suficientes da substância atrativa para o solo. A dinâmica da permeação é ditada pela concentração de substâncias semioquímicas no solo. Enquanto a concentração da substância semioquímica no solo diminui em virtude da degradação, mais substâncias semioquímicas irão se permear para fora da camisa de polímero e assim manter o gradiente químico durante um extenso período de tempo.
Em uma modalidade preferida, como apresentada na Figura 1B, a invenção em questão compreende uma carcaça de estação durável, de preferência, com uma isca removível, em que a carcaça da estação está impregnada com (ou então contém) uma substância semioquímica atraente. A estação é tomada mais atraente para os cupins porque o material da carcaça externa está impregnado com feromônios e similares. Tais arranjos ajudam os cupins na área próxima a encontrar a estação de isca para facilitar uma detecção precoce de tais cupins. Os materiais teoricamente adequados para uso de acordo com a presente invenção podem ser selecionados para estes novos usos. A carcaça de estação, é de preferência, durável e robusta. Carcaças de estação preferidas estão descritas no WO 93/23998, porém os materiais para a carcaça de estação podem ser otimizados para uso de ··· ·· ·· acordo com a presente invenção.
Embora as carcaças de estação impregnadas sejam uma modalidade preferida, várias outras modalidade são exemplificadas neste caso e ainda outras seriam evidentes para um versado na técnica que tem a vanta5 gem da descrição em questão. Outros exemplos incluem camisas adaptadas ao redor de carcaças de estação. Lascas de polímero (de preferência, discos) também podem estar presos a, colocados próximo ou difundidos ao redor das estações de iscas.
Na modalidade preferida em que é usado um polímero impreg10 nado com substâncias semioquímicas para fabricar a carcaça de uma estação de monitoração, tal como o Sistema SENTRICON ®, as substâncias semioquímicas são protegidas no polímero contra a degradação. Pelo fato de que a estação inteira está impregnada com as substâncias semioquímicas, tais modalidades permitem um fluxo contínuo de substância semioquí15 mica para se permear para o solo adjacente ((4) da Figura 1B). Isto cria um gradiente semioquímico duradouro que faz com que os cupins, quando presentes, realizem um movimento orientado em direção às estações impregnadas. Desse modo, o diâmetro eficaz da estação de isca é aumentado. Em vez de se basear nos cupins que já estão presentes em uma área para en20 contrar a própria estação de isca, esta modalidade da invenção em questão apresenta uma estação de isca com uma largura eficaz que se aproxima por uns 30 cm (um pé) por causa do gradiente de substância atrativa.
As carcaças de estação do presente pedido de patente podem ser constituídas de uma variedade de materiais, tais como plásticos porosos e/ou absorventes e outros polímeros. A carcaça podia ser impregnada com estimulantes de alimentação e/ou congregação de feromônios, por exemplo. O feromônio também podia estar quimicamente (ou de outra forma) ligado à carcaça de estação em vez de, ou além de, estar fisicamente incorporado ao material.
Alternativamente, a presente invenção também inclui um material carregado de feromônio ligado a (ou associado com) uma carcaça de estação. Com referência à Figura 1A, uma tal modalidade preferida é uma ca-
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misa (com orifícios) constituída de um dos polímeros mencionados acima (2). Quando colocadas sobre uma estação de monitoração (1) e instaladas no solo, as substâncias semioquímicas impregnadas na camisa de polímero se permeiam no solo e assim criam um gradiente de substância atrativa no solo adjacente à estação (4). As estações de monitoração preferidas para uso com esta modalidade são descritas no WO 93/23998, por exemplo. Desse modo, as camisas da presente invenção podem ser moldadas como a carcaça de estação (pelo menos a parte da carcaça que entra em contato com o solo) e são adaptadas para se ajustar (confortavelmente) ao redor da carcaça.
Com referência à Figura 1C, uma outra modalidade preferida ainda é um pequeno lasca de polímero impregnado com substâncias semioquímicas (6). Quando colocadas em solo adjacente a uma estação de monitoração (1), as substâncias semioquímicas se permeariam das lascas para o solo adjacente (4), criando assim um gradiente de substância semioquímica duradouro para atrair cupins em direção à vizinhança da estação. Tais lascas também podem estar presos a ou de outra maneira associados com uma carcaça de estação.
Em modalidades alternativas, o envoltório mais externo das iscas hermeticamente seladas do pedido de patente provisório US N° de Série 60/366.380 (depositado em 22 de março de 2002; Nan-Yao Su, intitulado Hermetically Sealed Baits for Subterranean Termites) está embutido com os feromônios de acordo com a presente invenção. As lascas da presente invenção também podem ser difundidos próximo a tais iscas.
Os dispositivos do pedido de patente em questão podem ser usados para direcionar qualquer um e todos os cupins que permanecem no solo, inclusive aqueles das famílias Rhinotermitidae e Termitidae. Também direcionáveis são os cupins dos gêneros Reticulitermes, Coptotermes, Heterotermes, Odontotermes, Microcerotermes, Amitermes, Macrotermes e Nasutitermes.
À luz da presente descrição, será reconhecido que vários componentes podem ser otimizados para usos particulares. Desse modo, a pre30 ·· ·· • · · · • · · » • · · ·
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···· sente invenção também inclui o uso relacionado de feromônios específicos, carcaças feitas de materiais específicos e o uso de materiais que tenham concentrações específicas do (s) feromônio (s) associados (s).
As substâncias semioquímicas candidatas para uso de acordo com a presente invenção incluem, porém não estão limitadas a, feromônios para acompanhamento de trilha conhecidos, tais como o cis-3, o cis-6, o frans-8-dodecatrien-1-ol e compostos relacionados (Matsumura e outros, 1969), (3Z, 6Z, 8E)-dodecatrienol, derivados de esteróide, 2naftalenometanol, naftaleno e outros extratos de ninho de cupim, extrato de madeira decomposta por fungos, açúcares, aminoácidos, substâncias ricas em nitrogênio, tais como ácido úrico, carboidratos, tais como dímeros de hexaclorociclopentadieno e outros. Os dispositivos poliméricos da presente invenção também podem ser usados para absorver/reter estimuladores ou agentes de detenção de alimentação, se desejado.
Quaisquer substâncias semioquímicas que possam estar impregnadas no polímero para quaisquer tais finalidades estão incluídas nesta invenção. Para facilitar o movimento de substâncias semioquímicas por umidade do solo ou água livre, no entanto, são preferidas as substâncias semioquímicas solúveis em água ou suas formas hidrofílicas. Uma modalidade preferida desta invenção usa umidade do solo ou água como um veículo e assim as substâncias semioquímicas com alta solubilidade em água são candidatas preferidas para impregnação no reservatório de polímero. Exemplos dos mesmos incluem, porém não estão limitados a, açúcares ou aminoácidos ou formas hidrofílicas de substâncias semioquímicas pouco solúveis em água. Sendo que as substâncias semioquímicas são favorecidas, os polímeros preferidos da presente invenção têm uma estrutura mais porosa do que um material de polímero típico. Estas podem incluir, porém não são limitadAs a, polipropileno insuflado por fusão altamente absorvente, filamento de poliéster, espumas de poliuretana com rede molecular não-linear reticulada, mistura de polímeros, tais como silicones, uretanas, poliuretana, acrilonitrila butadieno e veículos, tais como argila ou sílica amorfa.
A maioria das substâncias semioquímicas modificadoras de ··· • · * « • · • · comportamento se degrada facilmente sob alta temperatura; assim, são necessárias considerações especiais quando elas estiverem impregnadas no veículo polimérico. Os materiais poliméricos frequentemente requerem aquecimento durante a produção, porém uma impregnação a frio é um pro5 cedimento preferido. Um exemplo é o uso de sistemas de resina à base de água, tais como massa de modelagem que é compreendida de álcool polivinílico gelificado, água e carga. É adicionada uma solução em álcool de substâncias semioquímicas à massa de modelagem para se conseguir uma consistência semilíquida que pode ser moldada em formatos e tamanhos desejados. Por evaporação do álcool e da água, a poliresina serve para ligar o componente a um polímero sólido e durável que contém uma alta concentração de substâncias semioquímicas.
Um outro exemplo de impregnação a frio envolve a diluição de uma resina epóxi com uma solução em solvente orgânico (tal como acetona) de substâncias semioquímicas. Após evaporação do solvente, é adicionado um endurecedor à resina epóxi impregnada e ela é moldada em dimensões desejadas.
Também podem ser usados procedimentos de microencapsulação se eles não causarem aquecimento excessivo ou reações químicas que degradam as substâncias semioquímicas. Por exemplo, podem ser misturados materiais microencapsulados com plásticos e moldados em um formato desejado.
Uma outra opção é usar impregnação física por saturação de absorventes de polímero com soluções de substâncias semioquímicas.
Exemplos de tais absorventes incluem, porém não são limitados a, panos para salas limpas (cleanroom wipes) de polipropileno insuflado por fusão e vários graus de papéis absorventes feitos de filamento de poliéster. Também podem ser usados materiais de malha. Estes absorventes sem ser de celulose são constituídos de polímeros e não se degradam por exposição a sub30 stâncias químicas ou a micróbios. Estes materiais podem absorver uma grande quantidade de substâncias semioquímicas que podem ser liberadas lentamente no solo adjacente.
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Estes procedimentos servem simplesmente de exemplos; outros procedimentos podem ser usados para impregnar uma alta concentração de substâncias semioquímicas no polímero sem causar degradação significativa da substância semioquímica. Uma vez impregnadas, as substâncias semioquímicas são protegidas pelos materiais polímeros, ainda algumas substâncias semioquímicas são iiberadas lentamente ao solo adjacente para criar um gradiente de substância semioquímica que faz com que os cupins realizem movimento orientado em direção às fontes. A taxa de liberação pode ser manipulada com diferentes tipos de polímeros e similares.
Todas as patentes, pedidos de patentes, pedidos provisórios de patentes e publicações como referência ou aqui citadas são incorporadas em sua totalidade como referência até o ponto em que elas não são incoerentes com os ensinamentos explícitos deste relatório descritivo.
A seguir, encontram-se exemplos que ilustram os procedimentos para a prática da invenção. Estes exemplos não deviam ser considerados como limitativos. Todas as percentagens estão em peso e todas as proporções de mistura de solvente estão em volume a não ser se for indicado de outra maneira.
Exemplo 1 - Preparação de um extrato de decomposição por fungos
Tábuas (13 por 8 por 0,5 cm) de madeira de abeto (Picea sp.) foram inoculadas com fungos de decomposição marrom, Gloeophyllum trabeum e armazenados a 25 °C e umidade relativa > 90 % durante 1-2 meses, durante os quais as perdas de peso de madeira em conseqüência de decomposição pelos fungos excedeu 50 %. As placas de madeira decompostas foram imersas em uma solução de acetona durante > 48 horas e o extrato de acetona foi condensado à temperatura ambiente para fornecer a concentração desejada.
Exemplo 2 - Teste de Escolha ao Ar Livre
A atividade biológica do extrato foi primeiro testada em uma placa de petri (com 9 cm de diâmetro e 1 cm de altura). Dois pedaços de papel de filtro (Whatman N° 1,9 cm de diâmetro) foram cortados na metade e colocados lado a lado juntos na placa de petri sem se tocarem. Uma metade do pa·· · »· £4 • · · · · ♦ ·· ··· ·ι • · · · · · • · · · · · pel recebeu a solução em acetona do extrato, a outra recebeu apenas acetona. Após a evaporação da acetona, ambos os papéis de filtro foram umedecidos com água desionizada. Vinte cupins coletados no campo (Coptotermes formosanus) foram colocados na placa e foram contados os números de cu5 pins presentes em cada pedaço de papel de filtro 1-2 minutos mais tarde. O teste foi repetido seis vezes. Como apresentado na Tabela I, a maior parte dos cupins preferidos se agrega de preferência, no papel tratado com extrato de acetona de madeira decomposta por fungos do que no controle de acetona indicando a propriedade de detenção do extrato decomposto.
Tabela I. Números médios de cupins (dos 20 cupins) encontrados em um papel de filtro em um teste de escolha em placa de petri, número de discos de polímero interceptados por túneis de cupins em um teste de escolha de formação de túneis.
Tratamento Teste de escolha em placa de petri (número de cupins) Teste de escolha de formação de túneis (número de discos interceptados)
Controle 3,2 ±1,2 0
Papel ou disco tratado com extrato de madeira decomposta 16,8 ± 1,2 6 por fungos
Exemplo 3 - Impregnação de Disco de Polímero com extrato de madeira decomposta por fungos
Foram recortados discos de polímero (com 3,6 cm de diâmetro) de uma folha de fibra de polipropileno insuflado por fusão. A solução em acetona de extrato de madeira decomposta por fungos foi pipetada sobre cada disco para fornecer uma concentração (p/p) quatro vezes maior do que aquelas presentes em madeira decomposta por fungos. Os discos de controle foram tratados somente com acetona. Os discos de polímero impregnados foram secos ao ar durante 24 horas antes da testagem
Exemplo 4 - Teste de Escolha de Formação de Túnel para Cupins que Pro20 curam Alimento no Solo usando uma Arena Bidimensional de Procura de
Alimento
Foi realizado um teste de escolha em uma arena de laboratório £Ο para investigar os efeitos de discos de polímero tratados sobre cupins que estão realizando túneis no solo. A arena foi construída de duas folhas de Plexiglas transparente (50 x 50 cm) separadas uma da outra por quatro lâminas de Plexiglas (50 x 2,5 x 0,2 cm) colocadas entre as margens externas. Como apresentado na Figura 2, foram realizados quatro orifícios de acesso (com 1 cm de diâmetro) circundando o centro da folha superior e cobertos com uma câmara de liberação de cupins (7). Como apresentado, a câmara tinha 5 cm de altura com um diâmetro de 6 cm. Um espaçador de anel de plástico (8) (com 0,2 cm de espessura, 8 cm de diâmetro e 1 cm de largura) foi colocado debaixo da câmara de liberação para separar os cupins do resto da arena. Os espaços de 0,2 cm entre as folhas de Plexiglas foram preenchidos com 400 - 500 g de areia peneirada (peneiras de 150 - 500 μηη; Play Sand Bonsal, Inc.) e umedecidos com 125 - 150 ml de água desionizada. Duzentos e cinqüenta operários do cupim subterrâneo Formosano (mais 15 soldados) foram liberados na câmara e foram forçados a seguir um túnel artificial que termina em um guia físico em ziguezague como parte do plástico (9) antes da saída para a areia na arena. Quando se encontra um objeto duro durante a formação de túnel no solo, os cupins seguem a linha guia física do objeto. Este dispositivo experimental levou vantagem do comportamento do cupim de seguir a linha guia física do objeto. As observações anteriores indicaram que quando o guia físico terminava abruptamente, como estava ajustado por pontas agudas dos terminais em ziguezague, os cupins continuaram a formar túnel na mesma direção geral na areia. Desse modo, após seguir a orientação fornecida, os cupins formaram um túnel mais ou menos reto por mais 5-10 cm. Dois discos de polímero, um impregnado com extrato de acetona de madeira decomposta por fungo (10) e o outro de controle apenas com acetona (11), foram colocados a 3 cm de distância na areia a uma distância igual do final do guia físico. A geometria de formação de túneis foi registrada diariamente e foi contado o número de discos interceptados pelos cupins. O experimento foi repetido 6 vezes.
Os resultados demonstraram que em todos os seis experimentos (Tabela 1), os túneis de cupins estavam diretamente voltados ao disco de
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......
• · ·· ·« • · ·· ····
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polímero impregnado com extrato de madeira decomposta por fungo (12). Os resultados demonstram claramente que, quando incrustados na areia, uma quantidade suficiente de substâncias atrativas era permeada para fora do disco tratado para fazer com que os cupins fizessem um movimento ori5 entado em direção às fontes das substâncias atrativas.
Os cupins subterrâneos procuram alimento no solo e não foi até agora demonstrado que a capacidade de substâncias semioquímicas que se pretende para atrair os cupins faz com que os cupins que estão fazendo túneis realizem movimento orientado em direção à fonte das substâncias atrativas. As substâncias atrativas para os cupins até agora descritas na • técnica tipicamente empregavam um teste de escolha ao ar livre como descrito no Exemplo 1; isto demonstra apenas a palatabilidade ou a propriedade de detenção da isca em vez da capacidade de uma substância semioquímica mudar a direção da formação de túnel de cupins. Esta é a primeira vez que foi demonstrado que a propriedade atraente das substâncias semioquímicas faz com que os cupins mudem a sua direção de formação de túneis em direção às fontes.
Exemplo 5 - Medida da Distância de Efeitos Atraentes de Extrato de Decomposição por Fungo no Solo
A distância pela qual o polímero impregnado atrai os cupins que procuram alimento no solo foi medida usando-se uma outra configuração da arena bidimensional de procura de alimento. O teste foi conduzido para duas espécies de cupins, Coptotermes formosanus e cupim subterrâneo oriental, Reticulitermes flavipes. Como ilustrado pela Figura 3, os cupins liberados na câmara central (12) foram forçados a seguir um longo túnel artificial (13) para sair no canto da arena. Uma observação anterior indicou que quando os cupins atingem a borda da arena, eles habitualmente seguem a linha de orientação da borda e formaram túnel mais ou menos em uma linha reta ao longo da borda (14). Três discos de polímero foram cada um incrus30 tados em areia ao longo dos dois lados da arena, cada um a distâncias de 9 cm, 6 cm e 3 cm a partir da borda. Três discos em um lado foram tratados com extrato de acetona de madeira decomposta por fungo como descrito no
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Exemplo 3 (10), ao passo que os outros três foram tratados apenas com acetona (11). Foi medida a distância entre o ponto em que o túnel de cupim partiu da borda da arena (15) e o disco interceptado. O experimento foi repetido seis vezes cada tanto para C. formosanus como para R. flavipes.
O cupim que estava fazendo túnel permaneceu ao longo da borda nos lados revestidos com discos de controle, ao passo que os cupins fizeram túnel em direção de pelo menos um dos discos tratados quando passando ao longo do outro lado revestido com discos tratados (Figura 3). Para o C. formosanus, pelo menos um disco tratado foi interceptado por cupim fazendo túneis para todas as réplicas, ao passo que o R. flavipes interceptou pelo menos um disco tratado para a maioria das réplicas (Tabela II). A distância média da formação de túnel que saiu da borda para os discos tratados era 9-10 cm para ambas as espécies de cupins (Tabela II). Estes resultados demonstram que as substâncias semioquímicas do extrato podiam permear > 10 cm (em algumas réplicas > 20 cm) do disco de polímero para atrair cupins que procuram alimentos no solo. Desse modo, foi demonstrado que os polímeros impregnados com substância atrativa, como parte de um procedimento de monitoração, podem ser usados para ampliar bastante a faixa de detecção de uma estação de monitoração.
Tabela II. Número de discos de polímero interceptados por túneis de cupim e a distância (cm) de efeitos de substância atrativa de extrato de decomposição fungai como medido pelo comprimento do túnel que intercepta um disco de polímero. As figuras são médias (+ SE) de 6 réplicas para ambas as espécies de cupins.
Espécie de cupim Tratamento Número de discos interceptados Distância média (cm) de túnel interceptado
C. formosanus Disco de controle 0±0 0±0
Disco tratado 1,0 + 0,6 9,7 ±4,7
R. flavipes Disco de controle 0±0 0±0
Disco tratado 0,7 ±0,5 10,7 ±10,2
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Referências
Matsumura, F., A. Tai & H.C. Coppel. 1969. Termite trailfollowing substance, isolation and purification from Reticulitermes virginicus and fungus-infected wood. J. Econ. Entomol. Pp. 599-603.
Metcalf, R.L. & R.A. Metcalf. 1975 Attractans, repellents, and genetic control in pest management, pp. 275-306, In: Metcalf, R.L. & W. Luclmann [eds], Introduction to Insect Pest Management, John Wiley & Sons, New York.
Shorey, H.H. 1977. Interaction of insects with their Chemical envi10 ronment, pp. 1-5, Em: Shorey, H.H. & J.J. McKelvey, Jr. [eds.], Chemical Control of Insect Behavior, John Wiley & Sons, New York.

Claims (2)

REIVINDICAÇÕES
1/2
1. Sistema de liberação de substância semioquímica para criar um gradiente de substância semioquímica atrativa de cupins no solo, caracterizado pelo fato de que compreende uma carcaça de estação durável
5 em que é definida uma abertura na dita carcaça de estação durável e a dita abertura permite que uma fonte de celulose removível seja colocada dentro da dita carcaça e a dita abertura fornece acesso acima do solo para a dita fonte de celulose quando a dita fonte de celulose é colocada dentro da dita carcaça de estação e quando a dita carcaça for disposta no solo, em que a
10 dita carcaça de estação é constituída de um polímero não celulósico que contém uma substância semioquímica que é atraente para os cupins, sendo que a dita substância semioquímica é gradualmente liberada para o solo para criar o gradiente semioquímico atrativo de cupins no solo quando a dita carcaça de estação for disposta no solo, e em que a substância
15 semioquímica é solúvel em água.
2. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito polímero é impregnado com a dita substância semioquímica.
3. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 1, 20 caracterizado pelo fato de que a dita carcaça de estação durável é constituída de plástico poroso e absorvente.
4. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita substância semioquímica é um feromônio.
25 5. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita substância semioquímica é extrato de madeira decomposta por fungo.
6. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que também compreende uma fonte de celulose
30 removível dentro da dita carcaça de estação.
7. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a dita fonte de celulose é um dispositivo de
Petição 870170081970, de 26/10/2017, pág. 8/14 monitoração.
8. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a dita fonte de celulose é uma matriz que contém substância tóxica.
5 9. Sistema de liberação de substância semioquímica para atrair cupins, caracterizado pelo fato de que compreende uma estação de isca associada com pelo menos uma peça polimérica não celulósica em que a dita peça é constituída de um polímero não celulósico que contém uma substância semioquímica que atrai cupins, que é gradualmente liberada para
10 o solo para formar um gradiente de substância semioquímica no solo quando a dita peça polimérica não celulósica é disposta no solo, em que a dita peça polimérica não celulósica está associada com a dita estação de isca de modo que o dito gradiente de substância semioquímica leva os cupins que estão procurando alimento na área para a carcaça de estação, e em que a
15 substância semioquímica é solúvel em água.
10. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita peça polimérica não celulósica está presa à carcaça de estação.
11. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9, 20 caracterizado pelo fato de que a dita peça polimérica não celulósica está no solo dentro de 61 cm da carcaça de estação.
12. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita peça polimérica não celulósica é uma camisa adaptada ao redor da carcaça de estação.
25
13. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a dita camisa é constituída de uma espuma absorvente.
14. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita estação de isca é uma bolsa de isca
30 hermeticamente selada constituída de um material flexível que contém uma matriz que contém uma substância tóxica.
15. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9,
Petição 870170081970, de 26/10/2017, pág. 9/14 caracterizado pelo fato de que a dita estação de isca é uma carcaça de estação durável em que uma abertura é definida na dita carcaça de estação durável e a dita abertura permite que seja colocada uma fonte de celulose removível dentro da dita carcaça e a dita abertura fornece acesso debaixo
5 do solo para a dita fonte de celulose, quando a dita fonte de celulose for colocada dentro da dita carcaça de estação.
16. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que também compreende uma fonte de celulose removível dentro da dita carcaça de estação.
10
17. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a dita fonte de celulose é um dispositivo de monitoração.
18. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a dita fonte de celulose é uma matriz que
15 contém uma substância tóxica.
19. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o dito polímero não celulósico está impregnado com a dita substância semioquímica.
20. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9, 20 caracterizado pelo fato de que a dita substância semioquímica é um feromônio.
21. Sistema de liberação, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita substância semioquímica é extrato de madeira decomposta por fungo.
25
22. Método de atrair cupins para uma estação de isca, a dita estação de isca adaptada para conter uma fonte de celulose, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de colocar a dita estação de isca em ou no solo em uma localização que é acessível aos cupins e dispondo pelo menos um reservatório polimérico não celulósico que contém uma
30 substância semioquímica que atrai cupins de modo que seja criado no solo um gradiente de substância semioquímica e o dito gradiente de substância semioquímica atraia os cupins que estão à procura de alimento para a dita
Petição 870170081970, de 26/10/2017, pág. 10/14 estação de isca, e em que a substância semioquímica é solúvel em água.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a dita estação de isca contém uma fonte de celulose.
24. Método, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado 5 pelo fato de que a dita fonte de celulose é removível e a dita carcaça de estação é colocada no solo e a dita carcaça de estação é uma carcaça de estação durável que tem acessibilidade acima do solo à dita fonte de celulose.
25. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado 10 pelo fato de que a dita estação de isca é constituída de um polímero impregnado com uma substância semioquímica e o dito polímero é o dito reservatório polimérico não celulósico e a dita etapa de colocação e a dita etapa de posicionamento ocorrem simultaneamente.
26. Sistema de liberação de acordo com a reivindicação 1, 15 caracterizado pelo fato de que a referida carcaça de estação é definida por uma pluralidade de orifícios que permitem que os cupins entrem e saiam da referida carcaça de estação.
27. Sistema de liberação de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a referida estação de isca é definida por uma
20 pluralidade de orifícios que permitem que os cupins entrem e saiam da referida estação de isca.
28. Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a referida estação de isca é definida por uma pluralidade de orifícios que permitem que os cupins entrem e saiam da referida estação de
25 isca.
Petição 870170081970, de 26/10/2017, pág. 11/14 * i ···
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