BRPI0305557B1 - Sistema de acionamento hidráulico e dispositivo para a ligação de uma linha tubular de meio hidráulico com uma conexão configurada em uma caixa - Google Patents

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA DE ACIONAMENTO HIDRÁULICO E DISPOSITIVO PARA A LIGAÇÃO DE UMA LINHA TUBULAR DE MEIO HIDRÁULICO COM UMA CONEXÃO CONFIGURADA EM UMA CAIXA" A invenção refere-se a um sistema de embreagem hidráulico, especialmente para o acionamento de uma embreagem de veículo. A invenção refere-se, ainda, a um dispositivo para ligar uma linha de meio hidráulico tubular com uma conexão configurada em uma caixa, especialmente em um sistema hidráulico de acordo com a invenção.

Sistemas de acionamento hidráulico, com uma unidade de cilindro mestre manobrada, por exemplo, por um pedal através de um pé, que fica ligada, através de uma linha de meio de pressão, com uma unidade de servo-cilindro, que aciona um conjunto como uma embreagem de veículo, uma caixa de mudanças, um freio etc., encontram múltiplos usos. Esses sistemas de acionamento, especialmente sistemas de acionamento para o a-cionamento de uma embreagem de veículo, devem possibilitar um acionamento seguro e confortável do respectivo conjunto.

Um problema que ocorre no caso do acionamento hidráulico de embreagens de veículos é que o motor afoga quando um pedal de embreagem for acionado muito rapidamente para embrear. A presente invenção pretende criar um sistema de acionamento hidráulico, especialmente para o acionamento de uma embreagem de veículo, que permita um acionamento bem-dosado.

Esse objetivo é alcançado com um sistema de acionamento hidráulico, espedalmente para o acionamento de uma embreagem de veículo, contendo uma unidade de cilindro mestre, uma unidade de servo-cilindro, uma linha de meio de pressão ligando as duas unidades de cilindro e uma válvula de borboleta, por meio da qual é possível alterar a resistência ao fluxo entre os cilindros da unidade de cilindro mestre e a unidade de servo-cilindro. Com o sistema de acionamento de acordo com a invenção é possível adaptar a resistência à passagem de fluxo entre as unidades de cilindro e, con-seqüentemente, o comportamento do trecho de transmissão hidráulico às respectivas exigências, através de uma configuração adequada ou controle da válvula de borboleta.

Vantajosamente, a válvula de borboleta é acionada por um atua-dor, que é controlado por um aparelho de controle, o qual está ligado com um sensor, o qual detecta o número de rotações de motor e, em função da evolução do número de rotações de motor durante o processo de arranque, altera a seção transversal de passagem de fluxo entre a unidade de cilindro mestre e a unidade de servo-cilindro em caso de necessidade. Desse modo, a seção transversal de passagem de fluxo entre a unidade de cilindro mestre e a unidade de servo-cilindro pode ser alterada em função do movimento do respectivo êmbolo. É evidente que a detecção de sinais para o controle do dispositivo também pode ser efetuada por meio de sensores já existentes no veículo automotor, tais como sensores de motor, de entrada de caixa de mudanças, de saída de caixa de mudanças e/ou sensores de número de rotações de roda.

Quando o sistema de acionamento de acordo com a invenção for empregado para o acionamento de uma embreagem de arranque de um veículo automotor, o sensor detectará, vantajosamente, o número de rotações de motor e o aparelho de controle controlará o atuador na direção de uma diminuição da seção transversal de passagem de fluxo, quando a evolução do número de rotações de motor ultrapassar valores limites predeterminados ao ocorrer o fechamento da embreagem. Desse modo, consegue-se que a constituição de momento de rotação do motor que é necessária ao ocorrer o fechamento da embreagem não tenha que aumentar abruptamente, evitando-se assim um afogamento do motor.

Vantajosamente, o aparelho de controle do sistema de acionamento mencionado anteriormente direciona um atuador para o ajuste da potência de um motor de combustão interna do veículo automotor na direção de um aumento de potência, quando a evolução de número de rotações de motor ultrapassar valores limites predeterminados ao ocorrer o fechamento da embreagem. Com isso, diminui-se ainda mais o risco de afogamento do motor, respectivamente do motor de combustão interna.

Vantajosa mente, o aparelho de controle está ligado com outros sensores para a detecção de um número de rotações de uma roda de veí- culo e/ou uma transmissão de caixa de mudanças, de tal modo que a seção transversal de passagem de fluxo do trecho hidráulico do sistema de acionamento possa ser adaptada perfeitamente às respectivas exigências, correspondentemente às respectivas condições de operação.

No caso de uma forma modificada de execução de um sistema de acionamento de acordo com a invenção, um elemento de válvula da válvula de borboleta está disposto, de modo deslocável, em uma perfuração que se estende aproximadamente em ângulo reto a uma perfuração de ligação que conduz, no compartimento de trabalho, a uma das unidades de cilindro e está configurado e cooperando com paredes da perfuração de tal modo que seja movido por uma corrente de meio hidráulico entre as duas unidades de cilindro em uma ou em outra direção contra um batente, sendo que no caso do elemento de válvula que encosta no batente encontra-se diminuída uma seção transversal de fluxo que é liberada por ele. Com a configuração mencionada anteriormente da válvula de borboleta, não somente o espaço estrutural axial da respectiva unidade de cilindro é aumentada apenas minimamente através da válvula de borboleta, como também se obtém uma configuração simples acompanhada de alta confiabilidade.

Vantajosamente, a válvula está configurada, em seu conjunto, em forma tubular com um canal de passagem axial e está disposta de modo móvel de tal modo que meio hidráulico saído do respectivo compartimento de trabalho flua através do canal de passagem e o meio hidráulico que flui para dentro do respectivo compartimento de trabalho mova o elemento de válvula com uma área frontal para encostar em uma parede que fecha a perfuração, de tal modo que o canal de passagem fique fechado ao menos parcialmente e o fluxo de meio hidráulico ocorra através de uma passagem radial na parede do canal de passagem.

Em uma forma de desenvolvimento das válvulas de borboleta mencionadas anteriormente, a perfuração que aloja o elemento de válvula está configurada na caixa da respectiva unidade de cilindro e a linha de meio de pressão está conectada à perfuração.

Vantajosamente, a válvula de borboleta está alocada ao cilindro mestre de um sistema hidráulico de acionamento de embreagem de um veículo automotor e reduz a seção transversal de fluxo no caso de um fluxo hidráulico que ocorra para dentro do cilindro mestre.

Um dispositivo particularmente simples em sua estrutura, para a ligação de uma linha tubular de meio hidráulico com uma conexão configurada em uma caixa, que pode ser empregado particularmente em um sistema hidráulico do tipo mencionado anteriormente, contém um canal de introdução, configurado em uma aba cilíndrica da caixa, para a introdução de um tubo, sendo que entre o lado externo do tubo e o lado interno do canal de introdução está configurado um compartimento anelar, o qual está limitado axialmente para dentro através de uma área anelar radial; um elemento de travamento, cilíndrico em seu conjunto, que pode ser introduzido no canal de introdução e que, no estado inserido, penetra com uma zona de extremidade anterior no compartimento anelar e com uma outra zona de extremidade posterior fica livre externamente à aba cilíndrica; pelo menos um anel de vedação que pode ser disposto no compartimento anelar entre uma área frontal do elemento de travamento e a área anelar radial, e uma bucha de travamento que, a partir de uma posição de destravamento na qual o tubo pode ser introduzido, através da bucha de travamento e do elemento de travamento para além da área anelar da aba, para dentro do canal de introdução, pode girar no elemento de travamento e que pode ser girada para uma posição de travamento, na qual o tubo fica retido axialmente na aba através do elemento de travamento e/ou da bucha de travamento. O dispositivo mencionado acima distingue-se não apenas por uma estrutura simples e econômica, como também pela vantagem de que o anel de vedação, mesmo com o tubo não montado, fica protegido contra sujeira e contra danificação alojado no conjunto pré-montado formado pela caixa e pelo elemento de travamento, bem como eventualmente pela bucha de travamento.

Vantajosamente, a zona de extremidade anterior do elemento de travamento, em seu estado inserido, agarra por trás no compartimento anelar da aba cilíndrica, de tal modo que o elemento de travamento na aba cilín- drica fique protegido, através de conexão por ajuste de forma, contra um movimento para fora.

Vantajosamente, o compartimento anelar apresenta, para fora, uma área de retenção radial, na qual encosta uma área oposta configurada na zona de extremidade do elemento de travamento. Desse modo, o elemento de travamento pode ser posicionado perfeitamente na aba.

Se o lado frontal posterior do elemento de travamento apresentar, radialmente por dentro, uma área de batente radial para um encosto de um batente configurado no tubo, então o tubo poderá ser posicionado de modo fácil e seguro. A área de batente radial do elemento de travamento limita, vantajosamente, um compartimento anelar que envolve por cima o batente configurado no tubo. Desse modo, o tubo fica protegido contra um deslocamento para fora.

De modo particularmente simples, o batente é formado por um abaulamento anelar. O elemento de travamento apresenta, vantajosamente, pelo menos dois dedos opostos diametralmente para o encosto no lado externo da aba cilíndrica, que cooperam com dedos configurados na bucha de travamento de um modo tal que eles, na posição de travamento da bucha de travamento, ficam impelidos para um engate pelo ajuste de formas com o lado externo da aba cilíndrica. A invenção, que pode ser empregada amplamente para todos os tipos de sistemas de acionamento hidráulicos, especialmente aqueles para o acionamento de uma embreagem de veículo, será explicada detalhadamente a seguir com base em desenhos esquemáticos, como exemplos.

Mostram-se: Figura 1: um esquema de um sistema de acionamento hidráulico de uma embreagem de veículo;

Figuras 2 e 3: vistas em corte de uma válvula de borboleta em duas posições diferentes do elemento de válvula;

Figuras 4 e 5: vistas em corte de uma outra forma de execução de uma válvula de borboleta, com duas posições diferentes do elemento de válvula;

Figura 6: um corte axial através de um dispositivo de ligação;

Figura 7: uma vista em perspectiva do dispositivo da figura 6;

Figura 8: um corte longitudinal de um tubo com batente formado através de recalcamento.

Segundo a figura 1, um sistema de acionamento hidráulico para uma embreagem contém uma unidade de cilindro mestre 10, que está ligada com uma unidade de servo-cilindro 12 através de uma linha de meio hidráulico 14. Uma embreagem 16 é acionada hidraulicamente através de indução da unidade de cilindro mestre 10 por meio de um elemento de acionamento 18, que pode ser um pedal de pé, um atuador, como, por exemplo, um atua-dor elétrico ou similar. Através de acionamento do elemento de acionamento 18, um êmbolo 24 móvel no cilindro 22 da unidade de cilindro mestre 10 é deslocado para a esquerda,conforme a figura 1, através de uma haste de êmbolo 20, de tal modo que no cilindro 22 forme-se uma pressão que é conduzida à unidade de servo-cilindro 12 através da linha de meio hidráulico 14 através de uma válvula de borboleta 26. Como é mostrado, o servo-cilindro 12 está disposto vantajosamente em forma concêntrica em torno de um eixo de entrada de caixa de mudanças 28 e apóia-se axialmente em uma caixa de mudanças - não mostrada - para aplicar a força de desembrear requerida através de um mancai de desembrear da embreagem 16, respectivamente em seus elementos de desembrear, tais como mola de prato etc., de um modo em si conhecido.

No caso de uma embreagem 16 fechada, disposta concentrica-mente a um virabrequim 30 de um motor de combustão interna 32, o eixo de entrada de caixa de mudanças 28 transmite o momento de rotação do motor de combustão interna 32 para uma caixa de mudanças não mostrada e de lá o transmite para as rodas de acionamento de um veículo automotor.

Para a armazenagem do meio de pressão, usa-se, de modo em si conhecido, um reservatório de meio de pressão 34 que fica ligado, então, de preferência, com o cilindro mestre 10 quando este se encontrar em re- pouso, isto é, quando não for exercida nenhuma pressão sobre o servo-cilindro 12. Nessa posição, o meio de pressão pode fluir para dentro da unidade de cilindro mestre 10. Ao ser acionada a unidade de cilindro mestre 10, o reservatório de meio de pressão 34 é separado da unidade de cilindro mestre 10 através de uma válvula não mostrada (atravessando uma perfuração de expansão, por exemplo). A válvula de borboleta 26 contém um elemento de válvula 40, que é impelido por uma mola 42 em posição aberta e apresenta uma haste que serve de âncora para um eletroímã 44. O eletroímã 44 é direcionado por um aparelho de controle 46, cujas entradas estão ligadas com um sensor 48 para a detecção do número de rotações de motor da haste de êmbolo 20, respectivamente do elemento de acionamento 18, com um sensor 48 para a detecção do número de rotações de uma roda de veículo não mostrada e com um sensor 52 para a detecção da marcha, respectivamente da transmissão de uma caixa de mudanças não mostrada. Uma outra saída do aparelho de controle 46 está ligada com um atuador 54 para o acionamento de um elemento de ajuste de potência do motor de combustão interna 32, como, por exemplo, uma válvula de borboleta. A função da válvula de borboleta 26 comandada eletronicamente é a que se segue.

Durante o processo de fechamento da embreagem, o número de rotações de motor é detectado. Se o número de rotações de motor cair abaixo de um número de rotações limite dependente da velocidade de queda do número de rotações de motor, então o eletroímã 44 é submetido a uma corrente, de tal modo que o elemento de válvula 40 se mova para dentro de uma seção transversal de fluxo, formada através de uma caixa da válvula de borboleta 26, e reduz essa seção transversal de fluxo.

Desse modo, o fluxo de meio hidráulico através da linha 14 é diminuído, de tal modo que a embreagem 16 seja embreada mais lenta-i mente, reduzindo o risco de afogamento do motor de combustão interna 32. O atuador 54 é opcional. No caso de sua presença, vantajosamente o órgão de ajuste de potência é aberto ao mesmo tempo do fecha- mento crescente da válvula de borboleta 26, de tal modo que o número de rotações de motor seja elevado. Desse modo combate-se ainda mais um afogamento. A velocidade de abertura do órgão de ajuste de potência é proporcional, por exemplo, à velocidade de fechamento, respectivamente de embreagem, da embreagem.

Os sensores 50 e 52 também são opcionais. Através de detecção do número de rotações de roda e da posição de marcha, é possível acionar, conforme a necessidade, a válvula de borboleta de acordo com a respectiva situação de operação; por exemplo, no caso de arranque com a primeira marcha, a seção transversal de passagem de fluxo da linha 14 pode ser limitada por um período mais longo do que no caso de um engate entre outras marchas, sendo que a dimensão do estrangulamento, respectivamente da redução de seção transversal, pode depender adicionalmente da velocidade de rodagem.

Para a válvula de borboleta são possíveis diferentes estratégias de controle, como, por exemplo, um controle de curso como válvula proporcional ou uma pulsação do eletroímã com frequência diferente ou um controle de dois pontos com apenas ABRIR/FECHAR. Para a medição de curso na unidade de cilindro mestre 10 também são possíveis diferentes estratégias, como, por exemplo, uma medição de curso contínua, por meio da qual, ao mesmo tempo, pode-se substituir o comutador de luz de freio então usual e podem ser empregados os sinais para uma ligação em rede com o controle de motor para meinorar o conforto de rodagem. De modo simples, basta uma medição de dois ou de três pontos, tal como é realizada atualmente no caso de comutadores de pedal ou na unidade de cilindro mestre. A válvula de borboleta ativa 26 descrita, cuja estrutura e acionamento podem ser dos mais diferentes tipos (válvula de levantamento, válvula giratória etc.), não apenas oferece vantagens no caso do arranque, respectivamente impedindo o afogamento do motor, como também pode ser ' empregada vantajosamente no caso de câmbio entre marchas superiores.

Um outro emprego vantajoso da válvula de borboleta ativa consiste em impedir reacoplamentos entre o motor e o pedal de embreagem, tal como são condicionadas, por exemplo, por vibrações de motor. Uma pressão excessivamente alta na linha de meio hidráulico 14 segundo a figura 1, à esquerda da válvula de borboleta 26, tal como ela pode ser induzida através de vibrações, pode ser detectada por meio de um sensor de pressão não mostrado e pode ser convertida em um estrangulamento da seção transversal de passagem de fluxo.

As figuras 2 e 3 mostram cortes transversais de uma válvula de borboleta passiva 60, cujo elemento de válvula está em duas posições diferentes. Mostra-se um corte transversal axial através de uma parte do cilindro mestre 22. A partir do compartimento de trabalho 62 do cilindro mestre 22, uma perfuração de ligação 64 conduz a uma outra perfuração 66, a qual está configurada aproximadamente transversalmente à perfuração de ligação 64 na caixa do cilindro 22 e, segundo a figura 2, está fechada por cima por um tampão 68, ficando vedada a fluidos. O tampão 68, que pode ser enrascado na perfuração 66, por exemplo, tem uma área frontal 70 que se estende quase alinhadamente com o lado superior da perfuração de ligação 64. Na perfuração 66, um elemento de válvula 72 em forma de tubo, respectivamente em forma de bucha, encontra-se guiado de modo móvel por meio de uma liga 74. A figura 2 mostra a posição totalmente aberta da válvula de borboleta 60, que inclui o elemento de válvula 72, quando o meio hidráulico flui do compartimento de trabalho 62 para a perfuração 66, à qual, segundo a figura 2 em baixo, está conectada a linha de meio hidráulico 14 (figura 1). Na posição totalmente aberta, a liga 74 encosta em um degrau 76 da perfuração 66, de tal modo que o movimento de abertura do elemento de válvula 72 fique limitado. É evidente que o elemento de válvula 72 possui nervuras em seu lado externo abaixo da liga 74 e/ou que a perfuração 66 possui nervuras abaixo do degrau 76, de tal modo que o meio hidráulico localizado entre a liga e o degrau possa escapar. Como se observa, na posição de abertura do elemento de válvula 72, toda a seção transversal de um canal de passagem 78 que conduz através do elemento de válvula 72 está liberada.

Ao ocorrer uma inversão da direção do meio de fluxo, isto é, do fluxo a partir da perfuração 66 para dentro do compartimento de trabalho 62, o elemento de válvula 72 move-se da posição segundo a figura 2 para a posição segundo a figura 3, na qual ele, por meio de sua área frontal superior anelar 80, encosta na área frontal 70 do tampão 68. Para a passagem de meio de fluxo através do canal de passagem 78 fica, então, à disposição apenas uma seção transversal de fluxo que é formada por um ou mais rebaixos 82 configurados na borda superior do elemento de válvula 72. É evidente que o rebaixo ou os rebaixos 82 não tem que ser configurados diretamente na borda superior do elemento de válvula 72, senão que também podem ser configurados sob a forma de uma ou mais perfurações radiais acima da liga 74. A função da válvula de borboleta 60 segundo as figuras 2 e 3 é, no geral, semelhante à da válvula de borboleta 26 segundo a figura 1, com a diferença de que a válvula de borboleta 60 trabalha passivamente. Quando o meio de fluxo fluir rapidamente para o compartimento de trabalho 62, como, por exemplo, ao se embrear a embreagem, o elemento de válvula 72 mover-se-á para sua posição de batente superior e reduzirá a seção transversal de passagem de fluxo até um mínimo definido pelo rebaixo 82. Desse modo, limita-se o momento de rotação dinâmico, que o motor tem que gerar especialmente no arranque com o pedal de embreagem rapidamente solto. É evidente que são possíveis as mais diferentes configurações do elemento de válvula 72, respectivamente da válvula de borboleta 60, movido pelo fluxo de meio de pressão, respectivamente pela pressão do meio de pressão. Por exemplo, o elemento de válvula 72 pode conter vários canais de passagem axiais, os quais estão todos abertos na posição segundo a figura 2 e dos quais pelo menos alguns estão fechados na posição segundo a figura 3. Para a pré-tensão do elemento de válvula em uma de suas posições finais pode ser prevista uma mola adicionalmente. A configuração da válvula de borboleta 60 integrada à caixa do cilindro 22 é extraordinariamente compacta e simples e prolonga o cilindro 22 em sua direção axial apenas minimamente na dimensão do diâmetro da perfuração 66.

As figuras 4 e 5, que correspondem amplamente às figuras 2 e 3, mostram uma forma de execução modificada de um elemento de válvula. A liga 74 do elemento de válvula 72 é mais longa axialmente do que na forma de execução segundo as figuras 2 e 3 e contém, na proximidade de sua borda superior, um ou mais orifícios radiais 84. Na posição de fechamento, segundo a figura 4, do elemento de válvula 72, os orifícios radiais 84 estão cobertos pela parede da perfuração 66 e todo o canal de passagem 78 do elemento de ligação 72 acha-se livre para uma passagem de fluxo, sendo que, ao contrário, na posição de fechamento segundo a figura 5, o ou os orifícios 84 acham-se livres na direção da perfuração de ligação 64 e o canal de passagem 78 acha-se fechado para cima através de encosto das áreas frontais 70 e 80.

Sistemas de acionamento hidráulico do tipo descrito são empregados em grandes quantidades e para isso é importante uma ligação barata e segura funcionalmente entre a linha de meio hidráulico 14 e as unidades de cilindro 10 e 12.

As figuras 6 e 7 representam uma ligação desse tipo, em corte axial, respectivamente em perspectiva. O cilindro 22, respectivamente a sua caixa, termina em uma aba cilíndrica 86, na qual acha-se configurado um canal de introdução 88 para a introdução da linha de meio hidráulico 14 (figura 1) que termina sob a forma de tubo 90. O canal de introdução ligado com o compartimento de trabalho 62 do cilindro 22 amplia-se em um primeiro degrau 92 no que refere-se ao seu diâmetro e a uma distância axiai daí novamente em um segundo degrau 94, para terminar depois de um terceiro degrau 96, no qual o diâmetro diminui. A região entre o primeiro degrau 92 e o segundo degrau 94 está configurada com um diâmetro interno que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo 90. Segundo as figuras 6 e 7 a partir da esquerda, no canal de introdução 88 acha-se introduzido um elemento de travamento 98, cilíndrico em seu conjunto, o qual apresenta um diâmetro interno que corresponde ao diâmetro externo do tubo e, por meio de uma região de extremidade anterior 100, penetra em um compartimento anelar entre o segundo degrau 94 e o terceiro degrau 96 e engata por trás no terceiro degrau 96. Em seu lado externo, o elemento de travamento 98, constituído de material sintético, de preferência, apresenta dedos 102 afastados um do outro em direção periférica e deslocados cada um em 180°, por exemplo, dedos estes que, sob expansão elástica, podem ser empurrados para cima da área externa levemente cônica da aba 86 e que engatam por trás em uma nervura anelar 104 da aba 86. Antes de se empurrar o elemento de travamento 98 para cima da aba 86, coloca-se pelo menos um anel de vedação 106 no compartimento anelar entre os degraus 94 e 96. O movimento para dentro efetuado pelo elemento de travamento 98 em relação à aba 86 (segundo as figuras, para a direita) está limitado através de encosto da extremidade anterior da aba 86 no elemento de travamento 98 dentro dos dedos 102, de tal modo que fica assegurado que o anel de vedação 106 não seja deformado à força quando ocorrer a introdução do elemento de travamento 98.

Em sua região extrema 109 esquerda, segundo as figuras, o elemento de travamento está configurado através de configuração escalonada com um compartimento anelar 108, o qual, segundo as figuras, forma no lado direito uma área de batente 110 para um batente configurado no tubo 90. Em sua extremidade do lado esquerdo, o compartimento anelar 108 envolve o batente 112 pelo ajuste de suas formas. A partir da esquerda, sobre o elemento de travamento 98 acha-se assentada uma bucha de travamento 114, que apresenta dedos 116, os quais, no caso de uma correspondente posição de rotação da bucha de travamento 114, engatam por cima nos dedos 102 do elemento de travamento 98 e os mantêm encostados na área externa da aba 86. A bucha de travamento 114, através de áreas inclinadas correspondentes, coopera em forma de baioneta com o elemento de travamento 98. A montagem da disposição descrita é a que se segue. O elemento de vedação 84 é introduzido no canal de introdução 88. Em seguida, o elemento de travamento 98 é introduzido e a bucha de travamento 114 é empurrada para cima do elemento de travamento 98, sen- do que um empurrão é possível em uma posição de rotação, por exemplo, e o travamento entre a bucha de travamento 114 e o elemento de travamento 98 ocorre depois do giro da bucha de travamento 114 em 90°. Conseqüen-temente, o conjunto formado pelo elemento de vedação 106, pelo elemento de travamento 98 e pela bucha de travamento 114 pode ser pré-montado no cilindro 22. Para a ligação com a linha de meio hidráulico, o tubo 90 é inserido, a partir da esquerda, através da bucha de travamento 114 e do elemento de travamento 98 no canal de introdução 88, até que o batente 108, formado em uma só peça com o tubo 90, encoste na área de batente 110 depois de uma leve expansão elástica da região extrema 109 do elemento de travamento 98. A área frontal, direita segundo as figuras, do tubo 90 situa-se, então, à distância do degrau 92 e o elemento de vedação 106 veda com segurança entre o tubo 90 e a aba 86. Em seguida, a bucha de travamento 114 é girada, de tal modo que ela pressione a região extrema 109 do elemento de travamento 98, em engate pelo ajuste de formas com o elemento de ataque 112, e os seus dedos 116 pressionam os dedos 102 em encosto pelo ajuste de formas nas áreas externas da aba 86. Desse modo, o tubo 90 fica fixado com segurança e hermeticamente na aba 86. É evidente que a disposição descrita pode ser modificada de vários modos. Por exemplo, o batente 112 do tubo 90 não é obrigatório, quando o tubo 90 deva ser mantido apenas em engate por atrito. No entanto, com os cortes posteriores descritos obtém-se uma conexão pelo ajuste de formas particularmente segura entre as peças individuais, que fixa o tubo 90 axialmente no cilindro 22.

Uma configuração particularmente simples do batente 112 do tubo 90 acha-se representada na figura 8. Segundo a figura 8, o batente 112 pode ser formado facilmente devido ao fato de que o tubo 90 é recalcado axialmente e forma-se um abaulamento radial. Desse modo, como linha de meio hidráulico, respectivamente como tubo 90, podem ser empregados produtos a metro que são baratos.

As reivindicações depositadas junto com o Pedido de Patente são propostas de formulação, sem prejuízo para a obtenção de uma prote- ção de patente continuada. A Depositante reserva-se o direito de reivindicar ainda outras características que até agora tenham sido evidenciadas apenas na parte descritiva e/ou nos desenhos. As remissões empregadas nas reivindicações dependentes apontam para a continuação da configuração do objeto da reivindicação principal através das características da respectiva reivindicação dependente; elas não devem ser entendidas como uma renúncia à obtenção de uma proteção autônoma, objetiva para as combinações de características das reivindicações dependentes remissivas. Devido ao fato de que os objetos das reivindicações dependentes, em relação ao estado da técnica na data de prioridade, podem constituir invenções próprias e independentes, a Depositante reserva-se o direito de tomá-los objetos de reivindicações independentes e de declarações de divisão. Além disso, eles também podem conter invenções autônomas, que apresentem uma configuração independente dos objetos das reivindicações dependentes anteriores.

Os exemplos de execução não devem ser entendidos como limitação da invenção. Em vez disso, no âmbito da presente manifestação são possíveis inúmeras alterações e modificações, particularmente aquelas variantes, elementos e combinações e/ou materiais que, através de combinação ou mudança de características, respectivamente elementos ou etapas processuais, em ligação com aquelas descritas na parte descritiva geral e nas formas de execução e também nas reivindicações e contidas nos desenhos, podem ser deduzidas pelos especialistas no que refere-se a atingir o objetivo e que, através de características combináveis, levem a um novo objeto ou a novas etapas processuais, respectivamente a novas seqüências de etapas processuais, mesmo que se refiram a processos de fabricação, de teste e de trabalho.

Claims (16)

1. Sistema de acionamento hidráulico, especialmente para o a-cionamento de uma embreagem de veículo, contendo uma unidade de cilindro mestre, uma unidade de servo-cilindro, uma linha de meio hidráulico ligando as duas unidades de cilindro, caracterizado por uma válvula de borboleta, por meio da qual pode-se alterar a resistência ao fluxo entre os cilindros da unidade de cilindro mestre (10) e da unidade de servo-cilindro (12).

2. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela válvula de borboleta ser acionada por um motor, o qual é controlado por um aparelho de controle, que está ligado com um sensor, o qual detecta o movimento de um êmbolo em pelo menos uma das duas unidades de cilindro.

3. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo acionamento de uma embreagem de arranque de um veículo automotor, sendo que o sensor detecta o movimento do êmbolo da unidade de cilindro mestre e o aparelho de controle (46) comanda o atuador (40,44) na direção de uma redução da seção transversal de passagem de fluxo, quando a velocidade de êmbolo ultrapassar uma medida predeterminada com a embreagem (16) se fechando.

4. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o aparelho de controle comandar um atuador para o ajuste da potência de um motor de combustão interna do veículo automotor na direção de um aumento de potência, quando o êmbolo atingir uma posição predeterminada e/ou a velocidade de êmbolo ultrapassar uma medida predeterminada com a embreagem (16) se fechando.

5. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o aparelho de controle estar ligado com sensores para a detecção de um número de rotações de uma roda de veículo e/ou de uma transmissão de caixa de mudanças.

6. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por um elemento de válvula da válvula de borboleta está disposto deslocavelmente em uma perfuração, a qual se estende aproximada- mente em ângulo reto em relação a uma perfuração de ligação que conduz ao compartimento de trabalho de uma das unidades de cilindro (10) e está configurado de tal modo e coopera com as paredes da perfuração (66) de tal modo, que é movido por um fluxo de meio hidráulico entre as duas unidades de cilindro (10) em uma ou em outra direção contra um batente (70), sendo que no caso do elemento de válvula (72) encostado no batente uma seção transversal de fluxo por ele liberada acha-se diminuída.

7. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo elemento de válvula estar configurado, em seu conjunto, em forma tubular com um canal de passagem axial e está disposto de modo móvel de tal modo que o meio hidráulico saído do correspondente compartimento de trabalho flui através do canal de passagem (78) e o meio hidráulico que flui para dentro do respectivo compartimento de trabalho (62) move o elemento de válvula (72) com uma área frontal para encosto em uma parede que fecha a perfuração, de tal modo que o canal de passagem (78) esteja ao menos parcialmente fechado e o fluxo de meio hidráulico ocorra através de uma passagem radial na parede do canal de passagem (78).

8. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pela perfuração que aloja o elemento de válvula está configurada na caixa da correspondente unidade de cilindro e a linha de meio de pressão estar conectada à perfuração (66).

9. Sistema de acionamento de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pela válvula de borboleta estar alocada à unidade de cilindro mestre de um sistema hidráulico de acionamento de embreagem de um veículo automotor e diminui a seção transversal de fluxo no caso de um fluxo de meio hidráulico que ocorre para dentro do cilindro mestre.

10. Dispositivo para a ligação de uma linha tubular de meio hidráulico com uma conexão configurada em uma caixa, especialmente em um sistema hidráulico caracterizado pelas características seguintes: - um canal de introdução configurado em uma aba cilíndrica da caixa, para a introdução de um tubo, sendo que entre o lado externo do tubo (90) e o lado interno do canal de introdução (88) está configurado um com- partimento anelar (108), o qual está limitado axialmente para dentro por uma área anelar radial; - um elemento de travamento cilíndrico em seu conjunto, que pode ser introduzido no canal de introdução (88) e que, no estado introduzido, com uma região extrema anterior penetra no compartimento anelar (108) e com uma região extrema posterior fica livre externamente à aba cilíndrica; - pelo menos um anel de vedação, que pode ser disposto no compartimento anelar (108) entre uma área frontal do elemento de travamento (98) e a área anelar radial e - uma bucha de travamento que pode girar no elemento de travamento (98) e que, a partir de uma posição destravada, na qual o tubo pode ser introduzido, através da bucha de travamento (114) e através do elemento de travamento (98), para além da área anelar da aba, no canal de introdução, pode ser girada para uma posição de travamento, na qual o tubo (90) fica retido axialmente na aba através do elemento de travamento (98) e/ou da bucha de travamento (114).

11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela região extrema anterior do elemento de travamento, em seu estado introduzido, engatar por trás no compartimento anelar (108) da aba cilíndrica.

12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo compartimento anelar (108) apresentar, para o exterior, uma área de retenção radial, na qual encosta uma área oposta configurada na região extrema do elemento de travamento.

13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo lado frontal posterior do elemento de travamento apresentar, radialmente por dentro, uma área de batente radial para um encosto de um batente configurado no tubo.

14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pela área de batente radial do elemento de travamento limitar um compartimento anelar, que recobre o batente configurado no tubo (90).

15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo batente ser formado por um abaulamento anelar do tubo.

16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo elemento de travamento apresentar pelo menos dois dedos opostos diametralmente para o encosto no lado externo da aba cilíndrica, os quais cooperam com dedos configurados na bucha de travamento (114) de um modo tal que eles, na posição de travamento da bucha de travamento, fiquem impelidos para um engate pelo ajuste de formas com o lado externo da aba cilíndrica.