“MISTURA DE CONJUGADOS MONODISPERSA, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA, E, USO DE UMA MISTURA SUBSTANCIALMENTE MONODISPERSA DE UM CONJUGADO DE POLIPEPTÍDEO DE IN SULINA-OLIGÔMERO” Pedidos Relacionados Este pedido reivindica o benefício do Pedido Condicional dos Estados Unidos Serial N° 60/269.198, depositado em 15 de fevereiro de 2001, a divulgação do qual é aqui incorporada por referência em sua totalidade. Este pedido reivindica ainda o benefício do Pedido Condicional dos Estados Unidos Serial N° 60/347.713, depositado em 11 de janeiro de 2002, a divulgação do qual é aqui incorporada por referência em sua totalidade.
Campo da Invenção A presente invenção diz respeito aos métodos de tratar a diabete melito.
Fundamentos da Invenção Existe correntemente 15,7 milhões de pessoas ou 5,9 % da população nos Estados Unidos que sofrem de diabete melito. A cada dia aproximadamente 2.200 pessoas são diagnosticadas com diabete e aproximadamente 798.000 pessoas serão diagnosticadas este ano. A diabete é a sétima causa principal de morte (sexta causa principal de morte por doença) nos Estados Unidos. A diabete melito, mais comumente conhecida como diabete, é uma doença na qual o corpo não produz e/ou usa apropriadamente a insulina, um hormônio que ajuda o corpo na conversão de açúcares e outros alimentos em energia. Em um indivíduo não diabético, a insulina é produzida no pâncreas nas ilhotas de Langerhans em resposta a um aumento de glicose no intestino e/ou sangue. A insulina atua então em conjunção com o fígado para controlar o metabolismo de glicose no corpo. Embora a diabete seja tipicamente considerada como uma doença de açúcar no sangue, a diabete pode resultar em numerosas complicações ameaçadoras da vida. Por exemplo, a diabete pode levar a várias doenças microvasculares, tais como retinopatia, nefropatia e neuropatia. Nos Estados Unidos, a diabete é a causa principal de novos casos de cegueira em pessoas nas idades de 20 a 74, é a causa principal de doença renal em estágio terminal e é a causa mais freqüente de amputações dos membros inferiores. Os indivíduos diabéticos também têm uma probabilidade mais alta de desenvolver doenças macrovasculares ameaçadoras da vida, tais como doença cardíaca e acidente vascular cerebral.
Diversos tipos de diabete existem. A diabete melito dependente de insulina (IDDM), comumente aludida como diabete do Tipo 1, é uma doença auto-imune que afeta as ilhotas de Langerhans, destruindo a capacidade do corpo para produzir insulina. A diabete do Tipo 1 pode afetar tanto quanto 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos. A diabete melito não dependente de insulina (NIDDM), comumente aludida como diabete do Tipo 2, é um distúrbio metabólico que resulta da incapacidade do corpo para produzir insulina suficiente ou usar apropriadamente a insulina produzida. Aproximadamente 90 por cento de todos os indivíduos diabéticos nos Estados Unidos sofrem de diabete do Tipo 2, que está usualmente associada com a obesidade e um estilo de vida sedentário.
No geral, a meta do tratamento da diabete é controlar o nível de glicose no sangue e mantê-lo em uma faixa que imite aquela de um indivíduo não diabético, isto é reproduzir a homeostase da glicose fisiológica natural. Até agora, esta meta não tem sido completa e eficazmente alcançada. A diabete é tipicamente tratada monitorando-se o nível de glicose no corpo pela amostragem de sangue e/ou urina e tentando controlar o nível de glicose no corpo usando uma combinação de dieta e injeções parenterais de insulina. As injeções parenterais, tais como injeções subcutâneas e intramusculares, liberam insulina ao sistema periférico. Estudos, tais como o Diabetes Control and Complications Trial (DCCT), mostraram que o controle rigoroso do nível de glicose no sangue dentro das faixas normais pode reduzir ou eliminar as complicações microvasculares associadas com a diabete. Como observado no DCCT, o controle rigoroso do nível de glicose do sangue pode ser obtenível em alguns indivíduos pelo uso de três ou mais injeções diárias de insulina ou pelo tratamento com uma bomba de insulina (infusão de insulina subcutânea contínua). Se rigorosamente seguidos, tais regimes oferecem o potencial para algum controle da doença. Entretanto, um risco aumentado de hipoglicemia foi observado no DCCT quando o controle rigoroso do nível de glicose do sangue pela administração periférica foi tentado. Adicionalmente, a administração periférica de insulina pode resultar em hiperinsulinemia periférica, que pode aumentar o risco de várias complicações médicas. Além disso, muitos pacientes podem rotineiramente falhar em sujeitar-se a estes regimes devido à falta de conveniência e/ou embaraço associado com a administração subcutânea de insulina.
Em uma tentativa para superar a inconveniência e o desconforto da administração subcutânea de insulina, várias alternativas não invasivas para a insulina injetável foram propostas. Por exemplo, as Patentes U.S. 5.320.094 concedida a Laube et al., 5.364.839 concedida a Rubsamen e 5.997.848 concedida a Patton et al. propõe a administração intrapulmonar de insulina usando dispositivos inaladores. A utilidade destes métodos pode ser limitada pela exigência para controlar a operação do dispositivo de liberação, o potencial para a irritação pulmonar com uso de longa duração e liberação prejudicada por aqueles pacientes com distúrbios pulmonares. A administração de insulina à mucosa bucal também foi proposta. Embora estes métodos de administração possam ter sido aludidos como “administração oral”, elas são efetivamente formas não injetáveis de administração periférica com os seus problemas e dificuldades conseqüentes. A liberação de insulina através da mucosa nasal por um dispositivo de pulverização também foi proposta. Estes métodos resultaram em níveis inaceitáveis de variabilidade de dose para dose, intra-paciente, da absorção de insulina e também resultaram em irritação da mucosa nasal. Como com os métodos intrapulmonar e da mucosa bucal acima descritos, a liberação de insulina através da mucosa nasal é uma forma não injetável de administração periférica.
Embora estas formas não injetáveis de administração periférica possam evitar a inconveniência das formas injetáveis, elas ainda sofrem dos mesmos riscos de hiperinsulinemia periférica associados com a injeção periférica de insulina. Além disso e talvez o mais importante, elas não liberam eficazmente insulina para o fígado. Como descrito acima e em mais detalhes em Goodman & Gilman’s, The Pharmacological Basis of Therapeutics 1487 a 1507 (9a ed. 1996), a insulina atua em conjunção com o fígado para controlar o metabolismo da glicose no corpo. Para se obter tratamento mais eficaz da diabete melito, métodos devem ser fornecidos que imitem a liberação natural de insulina para o fígado. Vários métodos foram propostos que podem tentar imitar a liberação natural de insulina para o fígado. Por exemplo, a Patente U.S. 4.579.730 concedida a Kidron et al. propõe uma composição farmacêutica entericamente revestida para a administração oral de insulina. Embora esta patente afirme que as formulações farmacêuticas propostas tenham o mesmo efeito como a insulina naturalmente secretada sobre os níveis de glicose do sangue, a insulina não é rapidamente absorvida a partir do lumem intestinal na corrente sangüínea. Por exemplo, a patente relata na coluna 4, linhas 15 e 16 que apenas 5 a 10 % da insulina é absorvida durante 60 minutos. Adicionalmente, esta formulação parece ter um efeito limitado sobre os níveis sangüíneos de glicose dentro da primeira hora a seguir da administração. (Ver coluna 4, Tabela 1).
Como outro exemplo, a Patente U.S. 4.963.526 concedida a Ecanow propõe uma forma de dosagem oral de insulina com base em um sistema coacervoso aquoso de duas fases líquidas que incorpora a insulina em uma fase, coacervosa, do sistema. A insulina administrada usando esta formulação não parece ter um efeito rápido sobre os níveis sangüíneos de glicose. Por exemplo, na coluna 9, linha 52 até a coluna 10, linha 12, a patente relata a medição dos níveis de glicose do sangue três horas depois da administração e a observação dos níveis de glicose do sangue de 66,3 % e 47,1 % dos níveis sangüíneos iniciais dependendo da dosagem dada.
Ainda como outro exemplo, a Patente U.S. 4.863.896 concedida a Geho et al. propõe métodos de tratar a diabete que utilizam uma combinação de insulina perifericamente administrada e vesículas direcionadas a hepatócito com insulina encapsulada (HDVI). As HDVI serão absorvidas apenas pelo fígado enquanto a insulina livre separadamente administrada suprirá as necessidades do sistema periférico. A patente declara que as HDVI podem ser oralmente administradas; entretanto, nenhuma faixa de dosagem é fornecida. A co-administração de HDVI e insulina periférica é requerida porque, diferente da insulina naturalmente produzida, nenhuma das HDVI passarão através do fígado para o sistema periférico. (Ver a coluna 2, linhas 3 a 14).
Ainda como um outro exemplo, a Patente U.S. 5.704.910 concedida a Humes propõe um dispositivo implantável para liberar uma molécula pré selecionada, por exemplo, um hormônio tal como a insulina, em uma circulação sistêmica de mamíferos. A patente considera fixar um dispositivo que produza insulina dentro da veia porta a montante (isto é, antes) do fígado. A confiança em um tal dispositivo para controlar a doença ameaçadora da vida de diabete melito pode não ser prática. Além disso, é incerto quais dosagens de insulina seriam administradas por um tal dispositivo e precisamente como a dosagem requerida seria regulada.
Em vista do precedente, existe uma necessidade na técnica para métodos de tratar diabete melito que imitem melhor a liberação natural de insulina ao fígado que resultem na homeostase de glicose melhorada nas formas de administração do produto que sejam convenientes e fáceis de usar pelos pacientes.
Sumário da Invenção As formas de realização da presente invenção fornecem métodos de tratar a diabete melito que reproduzem eficazmente a homeostase da glicose fisiológica natural observada em não diabéticos. Diferente dos métodos de tratamento convencionais descritos acima, os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção fornecem uma absorção rápida e eficaz de insulina na corrente sangüínea portal. Esta administração de insulina na corrente sangüínea portal resulta na liberação de uma quantidade eficaz de insulina para o fígado; entretanto, diferente do HVDI usado no método convencional descrito acima, um pouco da insulina fornecida ao fígado é livre para passar através do fígado para o sistema periférico. Assim, os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção permitem que indivíduos diabéticos com fígados saudáveis metabolizem a glicose de uma maneira que mais rigorosamente imite o metabolismo natural da glicose nos indivíduos não diabéticos do que qualquer um dos métodos convencionais descritos acima. Os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção podem resultar em quedas rápidas porém controladas nos níveis de glicose do sangue depois da administração e fornecem controle eficaz dos níveis de glicose pós prandial. Como um resultado, os métodos da presente invenção podem permitir que indivíduos diabéticos controlem os níveis de glicose do sangue e eliminem ou reduzam a ocorrência de muitas complicações associadas com a diabete melito. Além de fazer com que o fígado realize a homeostase da glicose, os métodos da presente invenção também podem parcial ou completamente engajar o papel do fígado na regulagem do metabolismo de lipídeo e aminoácido.
De acordo com as formas de realização da presente invenção, um método para tratar a diabete melito em um paciente em necessidade de tal tratamento inclui administrar oralmente uma quantidade eficaz de medicamento de insulina ao paciente de modo a tratar a diabete melito no paciente, em que a quantidade eficaz de medicamento de insulina é administrada de modo que forneça uma concentração de medicamento de insulina no sangue da veia porta entre cerca de 10 e 1000 pU/ml dentro de 30 minutos da administração.
De acordo com outras formas de realização da presente invenção, a quantidade eficaz de medicamento de insulina está entre 0,05 e 10 mg por quilograma de peso corpóreo do paciente. A quantidade eficaz de medicamento de insulina preferivelmente fornece uma concentração de insulina máxima no sangue periférico dentro de 60 minutos depois da administração. A quantidade eficaz de medicamento de insulina é preferivelmente administrada de modo que a concentração de glicose periférica seja estabilizada. Por exemplo, a concentração de glicose no sangue periférico pode estar dentro de +/- 50 por cento de uma concentração de glicose periférica média medida em um período de tempo de uma hora começando dentro de 30 minutos depois da administração.
Ainda de acordo com outras formas de realização da presente invenção, a quantidade eficaz de medicamento de insulina é administrada de modo que a produção de glicose hepática média medida em 90 minutos depois da administração seja reduzida em pelo menos 25 por cento quando comparada com uma taxa de produção de glicose hepática média de um paciente diabético sem a administração. Preferivelmente, esta redução na produção de glicose hepática ocorre dentro de 30 minutos a seguir da administração. Já em outras formas de realização da presente invenção, a quantidade eficaz de medicamento de insulina é administrada de modo que pelo menos 25 por cento da glicose que resulta de uma refeição seja hepaticamente absorvida. Preferivelmente, esta absorção ocorre dentro de 30 minutos da ingestão da refeição. A quantidade eficaz de medicamento de insulina é preferivelmente administrada a menos do que uma hora antes da ingestão de uma refeição pelo paciente. O medicamento de insulina é preferivelmente um derivado da insulina.
Ainda em outras formas de realização, o uso dos medicamentos de insulina aqui descritos para a preparação de medicamentos oralmente administráveis para o tratamento da diabete melito é fornecido.
Os métodos da presente invenção fornecem a liberação rápida e conveniente da insulina para a veia porta e, em conseqüência, para o fígado. Pela utilização dos métodos da presente invenção, indivíduos diabéticos podem tratar eficazmente tanto as variações da glicose no sangue quanto as complicações associadas com a diabete melito.
Descrição Resumida dos Desenhos A Figura la mostra os níveis de insulina em cães pancreatectomizados que recebem doses crescentes de HIM2 oralmente administrada de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura lb mostra os níveis de glicose em cães pancreatectomizados que recebem doses crescentes de HIM2 oralmente administrada de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 2 mostra níveis séricos de insulina (+/- SEM) em voluntários normais depois da administração oral de HIMX em volume de dose de 4 ml de acordo com as formas de realização da presente invenção comparados com a administração oral de placebo; A Figura 3a mostra níveis séricos de insulina (+/- SEM) em voluntários normais depois da administração oral de HIMX em volume de dose de 20 ml de acordo com as formas de realização da presente invenção comparados com a administração oral de placebo; A Figura 3b mostra níveis séricos de glicose (+/- SEM) em voluntários normais depois da administração oral de HIMX em volume de dose de 4 ml de acordo com as formas de realização da presente invenção comparados com a administração oral de placebo; A Figura 4a mostra as concentrações de insulina periférica depois da administração oral de HIM2 em pacientes diabéticos do Tipo 1 de acordo com as formas de realização da presente invenção comparadas com a administração subcutânea (SQ) de 4 Unidades de insulina; A Figura 4b mostra as concentrações de glicose periférica depois da administração oral de HIM2 em pacientes diabéticos do Tipo 1 de acordo com as formas de realização da presente invenção comparadas com a administração oral de placebo; A Figura 5 mostra os efeitos de duas doses seqüenciais de HIM2 oralmente administradas de acordo com as formas de realização da presente invenção sobre a glicose e insulina em um paciente diabético do Tipo 1 jejuado que não teve nenhuma outra insulina fornecida; A Figura 6 mostra os efeitos de duas doses seqüenciais de HIM2 oralmente administradas de acordo com as formas de realização da presente invenção sobre a glicose plasmática em pacientes diabéticos do Tipo 1 jejuados; A Figura 7 mostra os efeitos sobre a glicose plasmática pacientes diabéticos do Tipo 1 em jejum depois da administração oral de HIM2 de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 8 mostra os efeitos da glicose no sangue em Pacientes do Tipo 1 depois da administração oral de HIM2 de acordo com as formas de realização da presente invenção, onde a administração oral da mesma dose de HIM2 foi repetida uma semana mais tarde; A Figura 9 mostra os efeitos sobre a glicose do sangue em jejum em pacientes do Tipo 1 depois da administração oral de HIM2 com a co-administração de insulina basal (bomoaj de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 10 mostra os efeitos sobre a glicose pós prandial em um paciente diabético do Tipo 1 depois da administração oral de HIM2 de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 11 mostra os efeitos sobre a glicose pós prandial em pacientes diabéticos do Tipo 1 depois da administração oral de HIM2 de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 12 mostra os efeitos sobre a glicose pós prandial em pacientes diabéticos do Tipo 1 depois da administração oral de HIM2 de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 13 mostra os efeitos sobre a glicose pós prandial em pacientes diabéticos do Tipo 1 depois da administração oral de HIM2 de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 14 mostra um esquema de reação para fornecer misturas monodispersas de polietileno glicol; A Figura 15 mostra um esquema de reação para fornecer misturas monodispersas de um oligômero que compreende uma porção de polietileno glicol; A Figura 16 mostra os níveis de insulina plasmática da veia porta (PV) e da veia cava (VC) depois da administração oral de HIM2 a 2,5 mg/kg de acordo com as formas de realização da presente invenção; A Figura 17 mostra os níveis de glicose no sangue e de insulina no plasma da veia porta (PV) e veia cava (VC) depois da administração oral de solução de dextrose em camundongos jejuados para propósitos de comparação; A Figura 18 mostra os níveis de insulina plasmática da veia porta (PV) e veia cava (VC) depois da administração subcutânea de insulina recombinante humana a 25 pg/kg para propósitos de comparação; A Figura 19 mostra os níveis de glicose plasmática da veia (PV) e veia cava (VC) depois da administração oral de HIM2 a 2,5 mg/kg (2 x ED50) de acordo com as formas de realização da presente invenção; e A Figura 20 mostra os níveis de glicose plasmática da veia (PV) e veia cava (VC) depois da administração subcutânea de insulina recombinante humana a 25 pg/kg (2 x ED50) para os propósitos de comparação.
Descrição Detalhada das Formas de Realização Preferidas A invenção será agora descrita com respeito às formas de realização preferidas aqui descritas. Deve ser avaliado entretanto que estas formas de realização são para o propósito de ilustrar a invenção e não devem ser interpretadas como limitantes do escopo da invenção como definido pelas reivindicações.
Em indivíduos não diabéticos, o pâncreas continuamente fornece níveis baixos (ou basais) de insulina. O fígado fornece glicose para o resto do corpo quando o corpo está em um estado de jejum. Isto é tipicamente aludido como produção de glicose hepática. Em resposta a uma refeição, altos níveis de insulina são liberados pelo pâncreas. A insulina primeiro interage com o fígado, sinalizando para o fígado interromper a produção de glicose hepática e começar a absorver a glicose ingerida como parte da refeição. Uma parte do bolo da liberação de insulina pelo pâncreas passa através do fígado e interage com outras células do corpo, especialmente com as musculares, sinalizando para que elas absorvam e usem a glicose. Assim, em indivíduos não diabéticos, o pâncreas e o fígado trabalham em seqüência para fornecer a homeostase da glicose.
Os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção podem restaurar a homeostase da glicose em um indivíduo diabético tendo um fígado saudável (isto é, um fígado capaz de absorção e produção de glicose normal mas quanto a ausência do hormônio que regula a insulina).
Pela ativação do fígado para regular o nível de glicose no sangue, os métodos da presente invenção podem reduzir ou eliminar a hiperglicemia e/ou hipoglicemia associadas com os métodos convencionais de tratamento da diabete melito. Os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção também podem reduzir ou eliminar algumas, se não todas, das complicações microvasculares (por exemplo, neffopatia, retinopatia e/ou neuropatia) e/ou complicações macro vasculares (por exemplo, infartação miocárdica e/ou acidente vascular cerebral) tipicamente associadas com a diabete melito. Além disso, os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção podem reduzir ou eliminar a hiperinsulinemia associada com a administração periférica (por exemplo, subcutânea, intrapulmonar, intranasal, mucósica bucal) de insulina. Além disso, os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção podem reduzir ou eliminar a hiperlipidemia associada com a diabete pela ativação do fígado para melhorar o seu metabolismo de ácido graxo. A ativação apropriada do fígado também pode restaurar outras células hepáticas, caminhos metabólicos regulados por gene relacionados com as complicações associadas com a diabete melito.
Como aqui usado, o termo “medicamento de insulina” refere-se a qualquer molécula capaz de evocar uma ou mais respostas biológicas associadas com a insulina (por exemplo, regulagem da homeostase da glicose nos tecidos alvo tais como o fígado, músculo e/ou gordura, estímulo da utilização celular e armazenagem de glicose, aminoácidos e/ou ácidos graxos e inibição de processos catabólicos tais como a ruptura de glicogênio, gordura e proteína) incluindo, mas não limitado a, polipeptídeos de insulina tais como insulina, análogos de insulina, fragmentos de insulina ativa e análogos de fragmento de insulina ativa, derivados de polipeptídeo de insulina e moléculas de agonista de insulina, misturas destes ou composições farmacêuticas que compreendem tais moléculas ou misturas de tais moléculas.
Como aqui usado, o termo “insulina” significa a insulina de uma das seguintes espécies: humana, vaca, porco, ovelha, cavalo, cão, galinha, pato ou baleia, fornecida por fontes naturais, sintéticas ou geneticamente engendradas. Em várias formas de realização da presente invenção, a insulina é preferivelmente a insulina humana.
Como aqui usado, o termo “análogo de insulina” significa insulina em que um ou mais dos aminoácidos foram substituídos embora retenha alguma ou todas das atividades da insulina. O análogo é descrito mencionando-se os aminoácidos substituídos com a posição da substituição como um sobrescrito seguido por uma descrição da insulina. Por exemplo, “insulina ProB29, humana” significa que a lisina tipicamente encontrada na posição B29 de uma molécula da insulina humana foi substituída com prolina.
Análogos de insulina podem ser obtidos por vários meios, como será entendido por aqueles de habilidade na técnica. Por exemplo, certos aminoácidos podem ser substituídos por outros aminoácidos na estrutura da insulina sem perda apreciável da capacidade de ligação interativa com estruturas tais como, por exemplo, regiões de ligação de antígeno de anticorpos ou sítios de ligação nas moléculas de substrato. Como a capacidade interativa e a natureza da insulina define a sua atividade funcional biológica, certas substituições de seqüência de aminoácido podem ser feitas na seqüência de aminoácido e não obstante permanecer um polipeptídeo com propriedades semelhantes.
Ao realizar tais substituições, o índice hidropático dos aminoácidos pode ser considerado. A importância do índice de aminoácido hidropático em conferir função biológica interativa em um polipeptídeo é no geral entendida na técnica. E aceito que o caráter hidropático relativo do aminoácido contribui para a estrutura secundária do polipeptídeo resultante, que por sua vez define a interação da proteína com outras moléculas, por exemplo, enzimas, substratos, receptores, DNA, anticorpos, antígenos e outros. A cada aminoácido foi designado um índice hidropàtico com base na sua hidrofobicidade e características de carga como segue: isoleucina (+4,5); valina (+4,2); leucina (+3,8); fenilalanina (+2,8); cisteína/cistina (+2,5); metionina (+1,9); alanina (+1,8); glicina (-0,4); treonina (-0,7); serina (-0,8); triptofano (-0,9); tirosina (-1,3); prolina (-1,6); histidina (-3,2); glutamato (-3,5); glutamina (-3,5); aspartato (-3,5); asparagina (-3,5); lisina (-3,9); e arginina (-4,5). Como será entendido por aqueles habilitados na técnica, certos aminoácidos podem ser substituídos por outros aminoácidos tendo um índice ou pontuação hidropáticos similares e ainda resultar em um polipeptídeo com atividade biológica similar, isto é, ainda obter uma polipeptídeo biológica e funcionalmente equivalente. Ao realizar tais mudanças, a substituição de aminoácidos cujos índices hidropáticos estão dentro de ± 2 um do outro é preferida, aqueles que estão dentro de ± 1 um do outro são particularmente preferidos e aqueles dentro de ± 0,5 um do outro são ainda mais particularmente preferidos.
Também é entendido na técnica que a substituição de aminoácidos semelhantes pode ser feita eficazmente com base na hidrofilicidade. A Patente U.S. 4.554.101, a divulgação da qual é aqui incorporada em sua totalidade, fornece que a maior hidrofilicidade média local de uma proteína, como controlada pela hidrofilicidade dos seus aminoácidos adjacentes, se correlaciona com uma propriedade biológica da proteína. Como detalhado na Patente U.S. 4.554.101, os seguintes valores de hidrofilicidade foram designados para os resíduos de aminoácido: arginina (+3,0); lisina (± 3,0); aspartato (+3,0 ± 1); glutamato (+3,0 ± 1); serina (+0,3); asparagina (+0,2); glutamina (+0,2); glicina (0); treonina (-0,4); prolina (-0,5 ±1); alanina (-0,5); histidina (-0,5); cisteína (-1,0); metionina (-1,3); valina (-1,5); leucina (-1,8); isoleucina (-1,8); tirosina (-2,3); fenilalanina (-2,5); triptofano (-3,4). Como é entendido por aqueles habilitados na técnica, um aminoácido pode ser substituído por um outro tendo um valor de hidrofilicidade similar e ainda se obter um polipeptídeo biologicamente equivalente e em particular, um imunologicamente equivalente. Em tais mudanças, a substituição de aminoácidos cujos valores de hidrofilicidade estão dentro de ± 2 um do outro é preferida, aquelas que estão dentro de ± 1 um do outro são particularmente preferidos e aqueles dentro de ± 0,5 um do outro são ainda mais particularmente preferidos.
Como resumido acima, as substituições de aminoácido são no geral portanto fundamentadas na similaridade relativa dos substituintes de cadeia lateral de aminoácido, por exemplo, a sua hidrofobicidade, hidrofilicidade, carga, tamanho e outros. As substituições exemplares (isto é, aminoácidos que podem ser intercambiados sem alterar significantemente a atividade biológica do polipeptídeo) que tomam várias das características precedentes em consideração são bem conhecidas por aqueles de habilidade na técnica e incluem, por exemplo: arginina e lisina; glutamato e aspartato; serina e treonina; glutamina e asparagina; e valina, leucina e isoleucina.
Como será entendido por aqueles habilitados na técnica, os análogos de insulina podem ser preparados por uma variedade de técnicas de síntese de peptídeo reconhecidas incluindo, mas não limitadas aos métodos clássicos (solução), métodos de fase sólida, métodos semi-sintético e métodos de DNA recombinante.
Os exemplos de análogos de insulina humana incluem, mas não são limitados a, insulina GlyA21, humana; insulina GlyA21 GlnB3, humana; insulina AlaA21, humana; insulina AlaA21 GlnB3, humana; insulina GlnB3, humana; insulina GlnB3°, humana; insulina GlyA21 GluB30, humana; insulina GlyA21 GlnB3 GluB3°, humana; insulina GlnB3 GluB3°, humana; insulina Asp528, humana; insulina Lys , humana; insulina Leu , humana; insulina Vai , humana; insulina AlaB28, humana; insulina AspB28 ProB29, humana; insulina LysB28 ProB29, humana; insulina LeuB28 ProB29, humana; insulina ValB28 proB29, humana; insulina AlaB28 ProB29, humana.
Como aqui usado, o termo “fragmento de insulina ativa” significa um segmento da seqüência de aminoácido encontrado na insulina que retém alguma ou toda da atividade da insulina. Os fragmentos de insulina são denotados por especificar a(s) posição(ões) em um seqüência de aminoácido seguido por uma descrição do aminoácido. Por exemplo, um fragmento “B25-B30 da insulina humana” pode ser as seis seqüências de aminoácido que correspondem às posições B25, B26, B27, B28, B29 e B30 na seqüência de aminoácido da insulina humana.
Como aqui usado, o termo “análogo de fragmento de insulina ativa” significa um segmento da seqüência de aminoácido encontrado na molécula de insulina em que um ou mais dos aminoácidos no segmento foi substituído embora retenha alguma ou todas da atividade da insulina.
Como aqui usado, “derivado de polipeptídeo de insulina” refere-se a um polipeptídeo de insulina tal como insulina, um análogo de insulina, um fragmento de insulina ativa ou um análogo de fragmento de insulina ativa que foram conjugados a uma ou mais porções, tais como porções de acila (por exemplo, ácidos graxos) e/ou oligômeros, que melhoram a lipofilicidade e/ou a hidrofilicidade do polipeptídeo de insulina tal que o polipeptídeo de insulina conjugado seja mais lipofílico e/ou mais hidrofílico do que o polipeptídeo de insulina não conjugado correspondente. A hidrofilicidade de um derivado de polipeptídeo de insulina pode ser comparado à hidrofilicidade do polipeptídeo de insulina não conjugado por vários meios como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Por exemplo, uma dada quantidade do derivado de polipeptídeo de insulina pode ser adicionada à água e a solução resultante pode ser misturada e filtrada. O filtrado pode ser analisado usando métodos de HPLC conhecidos para determinar a quantidade de conjugado presente no filtrado, e, assim, a quantidade de conjugado dissolvido na água. Altemativamente, o papel de filtro pode ser pesado antes e depois da filtração para determinar o peso de conjugado não dissolvido na água. Este peso pode ser usado para determinar a concentração de conjugado na água. O mesmo procedimento pode ser repetido usando o polipeptídeo de insulina não conjugado e as duas concentrações podem ser comparadas. A molécula que produz a concentração mais alta em água é considerada ser a molécula mais hidrofílica. A lipofílicidade de um derivado de polipeptídeo de insulina pode ser comparada com a lipofílicidade do polipeptídeo de insulina não conjugado por vários meios como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Por exemplo, uma dada quantidade do derivado de polipeptídeo de insulina pode ser analisado pela HPLC de fase reversa como será entendido por aqueles habilitados na técnica. O polipeptídeo de insulina não conjugado pode ser analisado usando o mesmo método de HPLC de fase reversa e os tempos de eluição do derivado de polipeptídeo de insulina e do polipeptídeo de insulina não conjugado podem ser comparados. A molécula com o tempo de eluição mais longo é considerado ser a molécula mais lipofílica.
Como aqui usado, o termo “conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômerc anfiíllicamente equilibrado” refere-se a um conjugado que é tanto mais lipofílico do que o polipeptídeo de insulina não conjugado quanto mais hidrofílico do que o polipeptídeo de insulina não conjugado. Uma pessoa habilitada na técnica entenderá como determinar se um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero é anfifilicamente equilibrado. Por exemplo, uma dada quantidade do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero pode ser adicionada à água e a solução resultante pode ser misturada e filtrada. O filtrado pode ser analisado usando métodos de HPLC conhecidos para determinar a quantidade de conjugado presente no filtrado e, assim, a quantidade de conjugado dissolvido na água. Altemativamente, o papel de filtro pode ser pesado antes e depois da filtração para determinar o peso de conjugado não dissolvido na água. Este peso pode ser usado para determinar a concentração de conjugado na água. A concentração de conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero na água deve ser maior do que a concentração na água de polipeptídeo de insulina não conjugado determinada utilizando-se o mesmo procedimento. Uma dada quantidade do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero pode ser então analisada pela HPLC de fase reversa como será entendido por aqueles habilitados na técnica. O tempo de eluição do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero deve ser maior do que o tempo de eluição do polipeptídeo de insulina não conjugado.
Como aqui usado, o termo “administração portal” significa administração de toda ou substancialmente toda de uma dada dose à veia porta. A administração portal pode ser obtida por várias vias de administração incluindo, mas não limitado à administração oral, administração subcutânea na cavidade peritoneal, administração retal e infusão direta na veia porta.
Como aqui usado, o termo “administração periférica” significa administração de toda ou substancialmente toda de uma dada dose ao sistema periférico. A administração periférica pode ser obtida por várias vias de administração incluindo, mas não limitado à intrapulmonar, intranasal, via mucosa bucal e injeções parenterais (por exemplo, injeções subcutâneas e intramusculares).
Como aqui usado, o termo “polialquileno glicol” refere-se a polímeros de polialquileno glicol retos ou ramificados tais como polietileno glicol, polipropileno glicol e polibutileno glicol e inclui o éter monoalquílico do polialquileno glicol. O termo “subunidade de polialquileno glicol” refere-se a uma unidade de polialquileno glicol única. Por exemplo, uma subunidade de polietileno glicol pode ser -0-CH2-CH2-0-.
Como aqui usado, o termo “lipofílico” significa a capacidade para dissolver-se em lipídeos e/ou a capacidade para penetrar, interagir com e/ou atravessar membranas biológicas e o termo, “porção lipofílica” ou “lipófilo” significa uma porção que é lipofílica e/ou que, quando ligada a outra entidade química, aumenta a lipofilicidade de tal entidade química. Os exemplos de porções lipofílicas incluem, mas não são limitados a, alquilas, ácidos graxos, ésteres de ácidos graxos, colesterila, adamantila e outros.
Como aqui usado, o termo “alquila inferior” refere-se a porções de alquila substituídas ou não substituídas tendo de um a cinco átomos de carbono.
Como aqui usado, o termo “alquila superior” refere-se a porções de alquila substituídas ou não substituídas tendo seis ou mais átomos de carbono.
Como aqui usado, as frases tais como “entre X e Y” devem ser interpretadas como incluindo X e Y.
Como aqui usado, as frases tais como “entre cerca de X e Y” significa “entre cerca de X e cerca de Y” e as frases tais como “de cerca de X a Y” significa “de cerca de X a cerca de Y.” Como aqui usado, os termos “porção de éster”, “porção de tio-éster”, “porção de carbamato”, “porção de éter”, “porção de tio-carbamato”, “porção de carbonato”, “porções de tio-carbonato”, “porção de uréia” e “porção de amida” são usados para referir à porção mencionada, em qualquer de suas várias orientações possíveis. A porção pode incluir uma ou duas porções de alquileno inferior além da porção mencionada. Por exemplo, o termo “porção de éster” refere-se a uma porção -O-C(O)-, uma porção -C(0)-0- ou cada uma destas porções tendo uma porção de alquileno inferior em uma ou em ambas as extremidades da porção.
De acordo com as formas de realização da presente invenção, um método para tratar a diabete melito em um paciente em necessidade de tal tratamento inclui administrar oralmente uma quantidade eficaz de um medicamento de insulina ao paciente de modo a tratar diabete melito no paciente, onde a quantidade eficaz de medicamento de insulina é administrada de modo que ela forneça uma concentração de medicamento de insulina no sangue da veia porta entre cerca de 10, 200 ou 400 e 600, 800 ou 1000 μυ/ml dentro cerca de 60 minutos de administração, mais preferivelmente dentro cerca de 15 ou 30 minutos de administração. Os métodos de acordo com a presente invenção podem fornecer concentrações de medicamento de insulina na corrente sangüínea que são até 100 vezes os níveis basais de insulina normalmente presente. A quantidade eficaz de medicamento de insulina está preferivelmente entre cerca de 0,05, 0,1, 0,15 ou 0,2 e 2, 5 ou 10 mg por quilograma de peso corpóreo do paciente. Mais preferivelmente, a quantidade eficaz de medicamento de insulina está entre cerca de 0,3 e 1 mg por quilograma de peso corpóreo do paciente. Quando a dosagem de medicamento de insulina é muito baixa, a ativação desejada do fígado não é obtida. Quando a dosagem é muito alta, uma quantidade excessiva de medicamento de insulina pode passar através do fígado no sistema periférico resultando potencialmente em uma condição hipoglicêmica.
De acordo com as formas de realização dos métodos da presente invenção, a administração oral de uma quantidade eficaz de um medicamento de insulina preferivelmente fornece quedas rápidas nas concentrações de glicose do sangue periférico no jejum. As concentrações de glicose do sangue periférico preferivelmente caem em cerca de 10, 15 ou 25 por cento dentro de cerca de 5, 15 ou 30 minutos seguintes à administração.
Os métodos de acordo com as formas de realização da presente invenção preferivelmente fornecem a liberação rápida de medicamento de insulina ao sistema periférico. A administração oral de uma quantidade eficaz do medicamento de insulina fornece uma concentração de insulina máxima no sangue periférico preferivelmente dentro de cerca de 60 minutos depois da administração, mais preferivelmente dentro de cerca de 30 minutos depois da administração e ainda mais preferivelmente dentro de cerca de 15 minutos depois da administração. Obter rapidamente uma concentração de glicose máxima neutraliza uma irrupção de glicose pós prandial que imita o padrão pancreático natural de liberação de insulina na hora da refeição. O medicamento de insulina administrado preferivelmente limpa a corrente sangüínea dentro de cerca de 3 ou 4 horas e, mais preferivelmente, limpa a corrente sangüínea dentro de cerca de 2 horas.
De acordo com as formas de realização dos métodos da presente invenção, a administração oral de uma quantidade eficaz de medicamento de insulina estabiliza a concentração de glicose periférica. Por exemplo, utilizando-se os métodos da presente invenção, a concentração de glicose no sangue periférico pode ser mantida dentro de +/- cerca de 5, 10, 20 ou 50 por cento de uma concentração de glicose periférica média. A concentração de glicose periférica média pode ser determinada em um período de tempo de cerca de 30, 60, 90 ou 240 minutos começando dentro de cerca de 15, 30 ou 60 minutos depois da administração.
Ainda em outras formas de realização da presente invenção, métodos de administrar oralmente a insulina a um paciente que sofre de diabete melito reduz a produção de glicose hepática do paciente. A produção de glicose hepática é preferivelmente reduzida em pelo menos cerca de 25, 35, 50, 75, 90 ou 95 por cento quando comparada à produção de glicose hepática do paciente sem a administração e é mais preferivelmente reduzida em cerca de 100 por cento quando comparada à produção de glicose hepática do paciente sem a administração. Esta redução na produção de glicose hepática preferivelmente ocorre dentro de cerca de 30, 60 ou 90 minutos seguinte à administração. A produção de glicose hepática é preferivelmente determinada medindo-se os níveis de glicose periférica em um período de tempo quando os níveis de insulina periférica estão nos níveis basais ou próximo a eles. O período de tempo é preferivelmente entre cerca de 1 e 4 horas, mais preferivelmente entre cerca de 1 e 2 horas e o mais preferivelmente de cerca de 1,5 hora.
De acordo com outras formas de realização da presente invenção, a administração oral de uma quantidade eficaz de insulina controla um aumento na glicose tipicamente associada com a ingestão de uma refeição (isto é, o aumento pós prandial na glicose). O aumento pós prandial na glicose pode ser parcial ou completamente controlado pelos métodos da presente invenção. Preferivelmente, pelo menos cerca de 25 por cento da glicose pós prandial é hepaticamente absorvida, mais preferivelmente pelo menos cerca de 40 por cento é absorvida, e, ainda mais preferivelmente, pelo menos cerca de 55 por cento é absorvida. A absorção da glicose pós prandial preferivelmente ocorre dentro de cerca de 120 minutos da ingestão da refeição e mais preferivelmente ocorre dentro de cerca de 15 ou 30 minutos da ingestão da refeição. A administração oral do medicamento de insulina pode ocorrer em várias vezes durante o dia. O medicamento de insulina é preferivelmente administrado no momento da refeição ou próximo a ela (por exemplo, dentro de uma hora desta). Nas formas de realização da presente invenção, o medicamento de insulina é administrado em menos do que cerca de uma hora antes da ingestão de uma refeição. O medicamento de insulina é preferivelmente administrado em menos do que cerca de 30 minutos antes da ingestão de uma refeição e é mais preferivelmente administrado em menos do que cerca de 20 minutos antes da ingestão de uma refeição. Em outras formas de realização da presente invenção, o medicamento de insulina é administrado em menos do que uma hora depois da ingestão de uma refeição e é preferivelmente administrado em menos do que cerca de 30 minutos depois da ingestão de uma refeição. Ainda em outras formas de realização, o medicamento de insulina é administrado no mesmo tempo da ingestão de uma refeição. O medicamento de insulina administrado no mesmo tempo da ingestão da refeição pode ser menos preferido porque pode requerer dosagens mais altas e resultar em variabilidade de dose para dose para um dado paciente. A administração do medicamento de insulina pode ocorrer antes de uma ou mais refeições por dia. Adicionalmente, o medicamento de insulina pode ser administrado em várias vezes além de um tempo de refeição, por exemplo, antes de se recolher para quatro ou mais horas de sono (por exemplo, ao ir para a cama à noite) e/ou ao se levantar de quatro ou mais horas de sono (por exemplo, ao se levantar pela manhã). A administração de medicamento de insulina de acordo com os métodos da presente invenção antes de se recolher para quatro ou mais horas de sono pode fornecer homeostase da glicose eficaz por todo ou uma porção do período de sono, prevenindo ou reduzindo a probabilidade do Fenômeno do Amanhecer, que tipicamente ocorre em indivíduos com diabete melito do Tipo 1 e é caracterizado por um episódio hipoglicêmico que ocorre durante um período de sono.
De acordo com as formas de realização da presente invenção, um medicamento de insulina é preferivelmente administrado em dosagens e freqüências apropriadas de modo a se obter e/ou manter a ativação do fígado tal que ele realize a homeostase da glicose. Por exemplo, o medicamento de insulina pode ser administrado ininterruptamente (isto é, administrada pelo menos uma vez ao dia) ou ciclicamente (isto é, administrada por um ou mais dias consecutivos seguidos por um ou mais dias consecutivos sem a administração). A administração ininterrupta pode ser desejável quando é necessário administrar uma ou mais doses por dia de modo a obter e/ou manter a atividade do fígado no controle/auxílio no controle dos níveis de glicose na corrente sangüínea. Quando a administração ininterrupta é utilizada, pode ser possível utilizar dosagens mais baixas de insulina. A administração cíclica pode ser desejável quando a atividade do fígado persiste durante um ou mais dias seguintes à administração de insulina. Por exemplo, o medicamento de insulina pode ser administrado durante um ou mais dias seguidos por um período de um ou mais dias quando o medicamento de insulina não é administrado. A administração cíclica não precisa seguir um padrão de administração uniforme. Por exemplo, um regime de administração cíclica pode utilizar quatro dias de administração seguidos por um dia sem a administração seguido por dois dias de administração seguidos por três dias sem a administração. A administração cíclica pode ser utilizada para tratar a diabete melito do Tipo 1 e do Tipo 2; entretanto, a administração cíclica pode ser mais benéfica no tratamento da diabete melito do Tipo 2.
Em outras formas de realização de acordo com a presente invenção, os métodos de tratar a diabete melito em um paciente em necessidade deste compreende administrar oralmente uma quantidade eficaz de um primeiro medicamento de insulina ao paciente como descrito nas várias formas de realização acima e administrar uma quantidade eficaz de um segundo medicamento de insulina ao sistema periférico do paciente. Preferivelmente, a administração periférica é realizada pela injeção parenteral. Mais preferivelmente, a administração periférica é realizada pela injeção de insulina subcutânea contínua (CSII), como será entendido por aqueles habilitados na técnica. A dosagem CSII é preferivelmente selecionada para fornecer um nível basal de insulina no corpo. A dosagem CSII pode estar entre cerca de 0,1 e 3 Unidades (U) por hora e é preferivelmente entre cerca de 0,5 e 1,5 U/hora. O primeiro e o segundo medicamentos de insulina podem ser os mesmos ou diferentes.
Ainda em outras formas de realização de acordo com a presente invenção, os métodos de tratar a diabete melito em um paciente em necessidade deste compreende administrar oralmente uma quantidade eficaz de um primeiro medicamento de insulina ao paciente como descrito nas várias formas de realização acima e continuamente administrar uma quantidade basal de um segundo medicamento de insulina à veia porta. Esta administração pode ser realizada pela CSII que é administrada à cavidade peritoneal. Acredita-se que estes métodos da presente invenção possam imitar o bolo de insulina introduzido na veia porta pelo pâncreas de um indivíduo não diabético a seguir da ingestão de uma refeição assim como imitar o nível basal de insulina fornecida pelo pâncreas em uma base contínua em indivíduos não diabéticos. O primeiro medicamento de insulina e o segundo medicamento de insulina podem ser os mesmos ou diferentes. O medicamento de insulina das formas de realização descritas acima é preferivelmente um derivado de polipeptídeo de insulina. O derivado de polipeptídeo de insulina é preferivelmente um polipeptídeo de insulina acilado ou um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero. Os polipeptídeos de insulina acilados são polipeptídeos de insulina que foram derivatizados com uma ou mais porções contendo acila, tais como porções de ácido graxo e/ou porções de arilacila. A porção de ácido graxo pode ser uma porção de ácido graxo saturada ou não saturada, linear ou ramificada tal como, mas não limitado ao ácido capróico, ácido caprílico, ácido cáprico, ácido undecanóico, ácido láurico, ácido tridecanóico, ácido mirístico, ácido pentadecanóico, ácido palmítico, ácido heptadecanóico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido elaídico, ácido linoléico, linolênico, araquídico e araquidônico ou um derivado de ácido graxo tal como um derivado de aril-ácido graxo (por exemplo, fenilacetila) ou um derivado de cicloalquil-ácido graxo (por exemplo, cicloexilacetila ou cicloexilpropionila). Porções de arilacila incluem, mas não são limitados a, benzoíla. O conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero é um polipeptídeo de insulina conjugado com um oligômero, tal como uma porção de polialquileno glicol ou uma porção contendo polialquileno glicol. Os derivados de polipeptídeo de insulina de acordo com as formas de realização da presente invenção podem ser sintetizados usando-se métodos que são conhecidos por aqueles habilitados na técnica.
De acordo com as formas de realização da presente invenção, o conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero é um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifilicamente equilibrado. O conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifilicamente equilibrado preferivelmente compreende um polipeptídeo de insulina ligado a um oligômero que compreende uma porção hidrofílica ligada a uma porção lipofílica. O polipeptídeo de insulina é preferivelmente insulina ou um análogo de insulina. Mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana ou um análogo da insulina humana. Ainda mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana, A porção hidrofílica pode ser ligada à porção lipofílica por uma ligação hidrolisável ou um não hidrolisável ou pode ser uma ou mais porções mediadoras que ligam a porção hidrofílica à porção lipofílica. A porção hidrofílica do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifilicamente equilibrado é uma porção hidrofílica como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, polialquileno glicóis tais como polietileno glicol ou polipropileno glicol, polióis polioxietilenados, copolímeros destes e copolímeros de bloco destes, contanto que a hidrofilicidade dos copolímeros de bloco seja mantida. A porção hidrofílica é preferivelmente uma porção de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol tem pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50 ou mais subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 subunidades de polialquileno glicol. Ainda mais preferivelmente, a porção de polialquileno glicol tem entre um limite inferior de 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 4, 5 ou 6 e um limite superior de 6, 7 ou 8 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol mais preferivelmente tem 7 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol do oligômero é preferivelmente uma porção de polialquileno glicol de alquila inferior tal como uma porção de polietileno glicol, uma porção de polipropileno glicol ou uma porção de polibutileno glicol. Quando a porção de polialquileno glicol é uma porção de polipropileno glicol, a porção preferivelmente tem uma estrutura uniforme (isto é, não aleatória). Uma porção de polipropileno glicol exemplar tendo uma estrutura uniforme é como segue: Esta estrutura de polipropileno glicol uniforme pode ser descrita como tendo apenas um átomo de carbono substituído por metila adjacente a cada átomo de oxigênio na cadeia de polipropileno glicol. Tais porções de polipropileno glicol uniformes podem exibir características tanto lipofílicas quanto hidrofílicas. A porção lipofílica do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifílico é uma porção lipofílica como será entendido por aqueles habilitados na técnica. A porção lipofílica tem pelo menos 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 átomos de carbono. A porção lipofílica preferivelmente tem entre um limite inferior de 1,2,3,4,5,6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono. A porção lipofílica mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 ou 22 átomos de carbono. A porção lipofílica ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 átomos de carbono. A porção lipofílica ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6 ou 7 e um limite superior de 6, 7, 8, 9 ou 10 átomos de carbono. A porção lipofílica o mais preferivelmente tem 6 átomos de carbono. A porção lipofílica é preferivelmente selecionada do grupo que consiste de porções de alquila saturadas ou não saturadas, lineares ou ramificadas, porções de ácido graxo saturadas ou não saturadas, lineares ou ramificadas, colesterol e adamantano. As porções de alquila exemplares incluem, mas não são limitadas a porções de alquila saturadas, lineares tais como metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila e eicosila; porções de alquila saturadas, ramificadas tais como isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila; e porções de alquila não saturadas derivadas das porções de alquila saturadas acima incluindo, mas não limitado a, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. As porções de ácido graxo exemplares incluem, mas não são limitadas a, porções de ácido graxo não saturadas tais como lauroleato, miristoleato, palmitoleato, oleato, elaidato, erucato, linoleato, linolenato, araquidonato, eicosapentaentoato e docosaexaenoato; e porções de ácido graxo saturada tais como acetato, caproato, caprilato, caprato, laurato, miristato, palmitato, estearato, araquidato, beenato, lignocerato e cerotato. A porção de oligômero da conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifilicamente equilibrado pode compreender uma ou mais outras porções como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, porções hidrofílicas adicionais, porções espaçadoras, porções ligadoras e porções terminadoras. As várias porções no oligômero são covalentemente ligadas umas às outras por ligações hidrolizáveis ou não hidrolizáveis. A porção de oligômero do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfífilicamente equilibrado pode compreender uma ou mais porções hidrofílicas adicionais (isto é, porções além da porção hidrofílica) incluindo, mas não limitado a, açúcares, polialquileno glicóis e copolímeros de poliamina/PEG. As porções de polialquileno glicol adjacentes serão consideradas ser a mesma porção se elas estiverem ligadas por ligações de éter. Por exemplo, a porção -0-C2H4-0-C2H4-0-C2H4-0-C2H4-0-C2H4-0-C2H4-é uma porção de polietileno glicol única tendo seis subunidades de polietileno glicol. Se esta porção fosse a única porção hidrofílica no oligômero, o oligômero podería não conter uma porção hidrofílica adicional. As porções de polietileno glicol adjacentes serão consideradas ser porções diferentes se elas estiverem ligadas por uma ligação outra que não uma ligação de éter. Por exemplo, a porção é uma porção de polietileno glicol tendo quatro subunidades de polietileno glicol e uma porção hidrofílica adicional tendo duas subunidades de polietileno glicol. Preferivelmente, os oligômeros de acordo com as formas de realização da presente invenção compreendem uma porção de polialquileno glicol e nenhuma porção hidrofílica adicional. A porção de oligômero do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfífilicamente equilibrado pode compreender uma ou mais porções espaçadoras como será entendido por aqueles habilitados na técnica. As porções espaçadoras, por exemplo, podem ser usadas para separar uma porção hidrofílica de uma porção lipofílica, para separar uma porção lipofílica ou porção hidrofílica do polipeptídeo de insulina, para separar uma primeira porção hidrofílica ou lipofílica de uma segunda porção hidrofílica ou lipofílica ou para separar uma porção hidrofílica ou porção lipofílica de uma porção ligadora. As porções espaçadoras são preferivelmente selecionadas do grupo que consiste de porções de açúcar, colesterol e glicerina. As porções de açúcar podem ser várias porções de açúcar como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, porções monossacarídeas e porções dissacarídeas. As porções monossacarídeas preferidas têm entre 4 e 6 átomos de carbono. A porção de oligômero do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifílicamente equilibrado pode compreender uma ou mais porções ligadoras que são usadas para ligar o oligômero com o polipeptídeo de insulina como será entendido por aqueles habilitados na técnica. As porções ligadoras são preferivelmente selecionadas do grupo que consiste de porções de alquila e ácido graxo. A porção ligadora de alquila pode ser uma porção de alquila saturada ou não saturada, linear ou ramificada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitadas a metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila, eicosila, isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. A porção ligadora de alquila pode ter entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono e preferivelmente tem entre 1, 2, 3, 4 ou 5 e 8, 9, 10, 11 ou 12 átomos de carbono. A porção ligadora de ácido graxo pode ser uma porção de ácido graxo saturada ou não saturada, linear ou ramificada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, lauroleato, miristoleato, palmitoleato, oleato, elaidato, erucato, linoleato, linolenato, araquidonato, eicosapentaentoato, docosaexaenoato, acetato, caproato, caprilato, caprato, laurato, miristato, palmitato, estearato, araquidato, beenato, lignocerato e cerotato. A porção ligadora de ácido graxo pode ter entre um limite inferior de 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono e preferivelmente tem entre 1, 2, 3, 4 ou 5 e 8, 10, 12, 14 ou 16 átomos de carbono. A porção de oligômero do conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anflfilicamente equilibrado pode compreender uma ou mais porções terminadoras em uma ou mais extremidades do oligômero, que não estejam ligadas ao polipeptídeo de insulina. A porção terminadora é preferivelmente uma porção de alquila ou alcóxi. A porção de alquila ou alcóxi preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono. A porção de alquila ou alcóxi mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 átomos de carbono. A porção de alquila ou alcóxi ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4 ou 5 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 átomos de carbono. A porção de alquila ou alcóxi ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3 ou 4 e um limite superior de 5, 6 ou 7 átomos de carbono. A porção de alquila pode ser uma porção de alquila linear ou ramificada, saturada ou não saturada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila, eicosila, isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2- propilpentila, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. A porção alcóxi pode ser várias porções alcóxi incluindo, mas não limitado a, metóxi, etóxi, propóxi, butóxi, pentilóxi, hexilóxi, heptilóxi, octilóxi, nonilóxi, decilóxi, undecilóxi, dodecilóxi, tridecilóxi, tetradecilóxi, pentadecilóxi, hexadecilóxi, octadecilóxi, nonadecilóxi, eicosilóxi, isopropóxi, sec-butóxi, terc-butóxi, 2-metilbutóxi, terc-pentilóxi, 2-metil-pentilóxi, 3-metilpentilóxi, 2-etilexilóxi, 2-propilpentilóxi, vinilóxi, alilóxi, 1-butenilóxi, 2-butenilóxi, etinilóxi, 1-propinilóxi e 2-propinilóxi. A porção terminadora é mais preferivelmente uma porção de alquila inferior tal como metila, etila, propila, isopropila, butila, sec-butila, terc-butila, pentila ou terc-pentila ou uma porção alcóxi inferior tal como metóxi, etóxi, propóxi, isopropóxi, butóxi, sec-butóxi, terc-butóxi, pentilóxi ou terc-pentilóxi. O mais preferivelmente, a porção terminadora é metila ou metóxi. Embora a porção terminadora seja preferivelmente uma porção de alquila ou alcóxi, deve ser entendido que a porção terminadora pode ser várias porções como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, açúcares, colesterol, álcoois e ácidos graxos.
De acordo com outras formas de realização da presente invenção, o medicamento de insulina administrado de acordo com os métodos de tratar diabete melito em um paciente em necessidade de tal tratamento descritos acima é um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero que compreende a estrutura da Fórmula I: Polipeptídeo de insulina-B-Lj-Gk-R-G’m-R’-G”n-T (I) em que: B é uma porção de ligação; L é uma porção ligadora; G, G’ e G” são porções espaçadoras individualmente selecionados; R é uma porção lipofílica e R’ é uma porção de polialquileno glicol ou R’ é a porção lipofílica e R é a porção de polialquileno glicol; T é uma porção terminadora; e j, k, m e n são individualmente 0 ou 1.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, o polipeptídeo de insulina é preferivelmente insulina ou um análogo de insulina. Mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana ou um análogo da insulina humana, e, ainda mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana. O conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero da Fórmula I é preferivelmente um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifilicamente equilibrado.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, a porção de polialquileno glicol tem pelo menos 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol preferivelmente tem entre um limite inferior de 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 3 0, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50 ou mais subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 subunidades de polialquileno glicol. Ainda mais preferivelmente, a porção de polialquileno glicol tem entre um limite inferior de 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 4, 5 ou 6 e um limite superior de 6, 7 ou 8 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol mais preferivelmente tem 7 subunidades de polialquileno glicol. A porção de polialquileno glicol do oligômero é preferivelmente uma porção de alquila inferior de polialquileno glicol tal como uma porção de polietileno glicol, uma porção de polipropileno glicol ou uma porção de polibutileno glicol. Quando a porção de polialquileno glicol é uma porção de polipropileno glicol, a porção preferivelmente tem uma estrutura uniforme (isto é, não aleatória). Uma porção de polipropileno glicol exemplar tendo uma estrutura uniforme é como segue: Esta estrutura de polipropileno glicol uniforme pode ser descrita como tendo apenas um átomo de carbono substituído por metila adjacente a cada átomo de oxigênio na cadeia de polipropileno glicol. Tais porções de polipropileno glicol uniformes podem exibir características tanto lipofilicas quanto hidrofílicas.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, a porção lipofílica é uma porção lipofilica como será entendido por aqueles habilitados na técnica. A porção lipofílica tem pelo menos 1, 2, 3, 4, 5 ou ó átomos de carbono. A porção lipofílica preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono. A porção lipofílica mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 1,3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 2 1 ou 22 átomos de carbono. A porção lipofílica ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 átomos de carbono. A porção lipofílica ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6 ou 7 e um limite superior de 6, 7, 8, 9 ou 10 átomos de carbono. A porção lipofílica o mais preferivelmente tem 6 átomos de carbono. A porção lipofílica é preferivelmente selecionada do grupo que consiste de porções de alquila saturadas ou não saturadas, lineares ou ramificadas, porções de ácido graxo saturadas ou não saturadas, lineares ou ramificadas, colesterol e adamantano. As porções de alquila exemplares incluem, mas não são limitados a, porções de alquila saturadas, lineares tais como metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila e eicosila; porções de alquila saturadas, ramificadas tais como isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila; e porções de alquila não saturadas derivadas das porções de alquila saturadas acima incluindo, mas não limitado a, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. As porções de ácido graxo exemplares incluem, mas não são limitadas a, porções de ácido graxo não saturadas tais como lauroleato, miristoleato, palmitoleato, oleato, elaidato, erucato, linoleato, linolenato, araquidonato, eicosapentaentoato e docosaexaenoato; e porções de ácido graxo saturadas tais como acetato, caproato, caprilato, caprato, laurato, miristato, palmitato, estearato, araquidato, beenato, lignocerato e cerotato.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, as porções espaçadoras, G, G’ e G” são porções espaçadoras como será entendido por aqueles habilitados na técnica. As porções espaçadoras são preferivelmente selecionadas do grupo que consiste de porções de açúcar, colesterol e porções de glicerina. As porções de açúcar podem ser várias porções de açúcar como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, porções monossacarídeas e porções dissacarídeas. As porções monossacarídeas preferidas têm entre 4 e 6 átomos de carbono. Preferivelmente, os oligômeros destas formas de realização não incluem porções espaçadoras (isto é, k, m e n são preferivelmente 0).
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, a porção de ligação, B, pode ser várias porções de ligação como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, uma porção de éster, uma porção de tio-éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de tio-carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de carbonato, uma porção de amida, uma porção de uréia e uma ligação covalente. Quando a porção de ligação é uma porção de carbamato ou uma porção de amida, a porção de nitrogênio da porção é preferivelmente fornecida por uma porção amino do polipeptídeo de insulina, tal como a porção ε-amino na posição LysB29 da insulina humana. A porção de ligação é preferivelmente uma porção de éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de amida ou uma ligação covalente. A porção de ligação é mais preferivelmente uma porção de éster, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato ou uma porção de amida. A porção de ligação é ainda mais preferivelmente uma porção de amida tendo a porção de nitrogênio da porção de amida fornecida por uma porção amino do polipeptídeo de insulina.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, a porção ligadora, L, pode ser várias porções ligadoras como será entendido por aqueles habilitados na técnica. As porções ligadoras são preferivelmente selecionadas do grupo que consiste de porções de alquila e ácido graxo. A porção ligadora de alquila pode ser uma porção de alquila saturada ou não saturada, linear ou ramificada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila, eicosila, isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. A porção ligadora de alquila pode ter entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono e preferivelmente tem entre 1, 2, 3, 4, ou 5 e 8, 9, 10, 11 ou 12 átomos de carbono. A porção ligaaora de ácido graxo pode ser uma porção de ácido graxo saturada ou não saturada, linear ou ramificada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, lauroleato, miristoleato, palmitoleato, oleato, elaidato, erucato, linoleato, linolenato, araquidonato, eicosapentaentoato, docosaexaenoato, acetato, caproato, caprilato, caprato, laurato, miristato, palmitato, estearato, araquidato, beenato, lignocerato e cerotato. A porção ligadora de ácido graxo pode ter entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono e preferivelmente tem entre 1, 2, 3, 4 ou 5 e 8, 10, 12, 14 ou 16 átomos de carbono.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, a porção terminadora, T, é preferivelmente uma porção de alquila ou alcóxi. A porção de alquila ou alcóxi preferivelmente tem entre um limite inferior de 1,2,3,4, 5,6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30 átomos de carbono. A porção de alquila ou alcóxi mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 1,2, 3, 4, 5, 6 ou 7 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 átomos de carbono. A porção de alquila ou alcóxi ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4 ou 5 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 átomos de carbono. A porção de alquila ou alcóxi ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 1, 2, 3 ou 4 e um limite superior de 5, 6 ou 7 átomos de carbono. A porção de alquila pode ser várias porções de alquila lineares ou ramificadas, saturadas ou não saturadas como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila, eicosila, isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. As porções de alcóxi exemplares podem ser várias porções alcóxi incluindo, mas não limitadas a, metóxi, etóxi, propóxi, butóxi, pentilóxi, hexilóxi, heptilóxi, octilóxi, nonilóxi, decilóxi, undecilóxi, dodecilóxi, tridecilóxi, tetradecilóxi, pentadecilóxi, hexadecilóxi, octadecilóxi, nonadecilóxi, eicosilóxi, isopropóxi, sec-butóxi, terc-butóxi, 2-metilbutóxi, terc-pentilóxi, 2-metil-pentilóxi, 3-metilpentilóxi, 2-etilexilóxi, 2-propilpentilóxi, vinilóxi, alilóxi, 1-butenilóxi, 2-butenilóxi, etinilóxi, 1-propinilóxi e 2-propinilóxi. A porção terminadora é mais preferivelmente uma porção de alquila inferior tal como metila, etila, propila, isopropila, butila, sec-butila, terc-butila, pentila ou terc-pentila ou uma porção alcóxi inferior tal como metóxi, etóxi, propóxi, isopropóxi, butóxi, sec-butóxi, terc-butóxi, pentilóxi ou terc-pentilóxi. O mais preferivelmente, a porção terminadora é metila ou metóxi. Embora a porção terminadora seja preferivelmente uma porção de alquila ou alcóxi, deve ser entendido que a porção terminadora pode ser várias porções como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, porções de açúcar, colesterol, álcoois e porções de ácido graxo.
Ainda em outras formas de realização, o medicamento de insulina administrado de acordo com os métodos de tratar diabete melito em um paciente em necessidade de tal tratamento descritos acima é um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero que compreende a estrutura da Fórmula II: Polipeptídeo de insulina-X(CH2)niY(C2H40)nR (II) em que: X é uma porção de éster, uma porção de tio-éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de tio-carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de tio-carbonato, uma porção de amida, uma porção de uréia ou uma ligação covalente; é preferivelmente uma porção de éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de amida ou uma ligação covalente; é mais preferivelmente uma porção de éster, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato ou uma porção de amida; e é ainda mais preferivelmente uma porção de amida. Quando X é uma porção de amida ou uma porção de carbamato, um grupo amino do polipeptídeo de insulina é preferivelmente a porção de nitrogênio da porção de amida ou carbamato; Y é uma porção de éster, uma porção de tio-éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de tio-carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de tio-carbonato, uma porção de amida, uma porção de uréia ou uma ligação covalente, é preferivelmente uma porção de éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de amida ou uma ligação covalente; é mais preferivelmente uma porção de éster, um éter, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato ou uma porção de amida; e é ainda mais preferivelmente uma porção de éter. m está entre um limite inferior de 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 2 1, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30, está mais preferivelmente entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 ou 22, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 e está ainda mais preferivelmente tem entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6 ou 7 e um limite superior de 6, 7, 8, 9 ou 10; n está entre um limite inferior de 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39,40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 ou 50, está mais preferivelmente entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12 subunidades de polialquileno glicol, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 4, 5 ou 6 e um limite superior de 6, 7 ou 8 subunidades de polialquileno glicol e é o mais preferivelmente 7; e R é uma porção de alquila, uma porção de açúcar, colesterol, adamantano, uma porção de álcool ou uma porção de ácido graxo. A porção de alquila pode ser uma porção de alquila linear ou ramificada, saturada ou não saturada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila, eicosila, isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. A porção de alquila é mais preferivelmente uma porção de alquila inferior tal como metila, etila, propila, isopropila, butila, sec-butila, terc-butila, pentila ou terc-pentila. A porção de alquila é ainda mais preferivelmente uma alquila Q a C3. A porção de alquila é mais preferivelmente metila. A porção de ácido graxo pode ser uma porção de ácido graxo saturada ou não saturada, linear ou ramificada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, lauroleato, miristoleato, palmitoleato, oleato, elaidato, erucato, linoleato, linolenato, araquidonato, eicosapentaentoato, docosaexaenoato, acetato, caproato, caprilato, caprato, laurato, miristato, palmitato, estearato, araquidato, beenato, lignocerato e cerotato. A porção de açúcar pode ser várias porções de açúcar como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Igualmente, a porção de álcool pode ser várias porções de álcool como será entendido por aqueles habilitados na técnica.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, o polipeptídeo de insulina é preferivelmente insulina ou um análogo de insulina. Mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana ou um análogo da insulina humana, e, ainda mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana. O conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero da Fórmula II é preferivelmente um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifilicamente equilibrado.
Ainda em outras formas de realização, o medicamento de insulina administrado de acordo com os métodos de tratar diabete melito em um paciente em necessidade de tal tratamento descritos acima é um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero que compreende a estrutura da Fórmula III: Polipeptídeo de insulina-X(CH2)m(OC2H4)nOR (III) em que: X é uma porção de éster, uma porção de tio-éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de tio-carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de tio-carbonato, uma porção de amida, uma porção de uréia ou uma ligação covalente; é preferivelmente uma porção de éster, uma porção de éter, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato, uma porção de amida ou uma ligação covalente; é mais preferivelmente uma porção de éster, uma porção de carbamato, uma porção de carbonato ou uma porção de amida; e é ainda mais preferivelmente uma porção de amida. Quando X é uma porção de amida ou uma porção de carbamato, um grupo amino do polipeptídeo de insulina é preferivelmente a porção de nitrogênio da porção de amida ou carbamato. m está entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30, está mais preferivelmente entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 ou 22, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 e está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6 ou 7 e um limite superior de 6, 7, 8, 9 ou 10; n está entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 ou 50, está mais preferivelmente entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12 subunidades de polialquileno glicol, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 4, 5 ou 6 e um limite superior de 6, 7 ou 8 subunidades de polialquileno glicol e é mais preferivelmente 7; e R é uma porção de alquila, uma porção de açúcar, colesterol, adamantano, uma porção de álcool ou uma porção de ácido graxo. A porção de alquila pode ser uma porção de alquila linear ou ramificada, saturada ou não saturada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila, eicosila, isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. A porção de alquila é mais preferivelmente uma porção de alquila inferior tal como metila, etila, propila, isopropila, butila, sec-butila, terc-butila, pentila ou terc-pentila. A porção de alquila é ainda mais preferivelmente uma alquila Ci a C3. A porção de alquila é mais preferivelmente metila. A porção de ácido graxo pode ser uma porção de ácido graxo saturada ou não saturada, linear ou ramificada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, lauroleato, miristoleato, palmitoleato, oleato, elaidato, erucato, linoleato, linolenato, araquidonato, eicosapentaentoato, docosaexaenoato, acetato, caproato, caprilato, caprato, laurato, miristato, palmitato, estearato, araquidato, beenato, lignocerato e cerotato. A porção de açúcar pode ser várias porções de açúcar como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Igualmente, a porção de álcool pode ser várias porções de álcool como será entendido por aqueles habilitados na técnica.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, o polipeptídeo de insulina é preferivelmente insulina ou um análogo de insulina. Mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana ou um análogo da insulina humana, e, ainda mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana. O conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero da Fórmula III é preferivelmente um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligôrnero anfífílicamente equilibrado. Já em outras formas de realização, o medicamento de insulina administrado de acordo com os métodos de tratar diabete melito em um paciente em necessidade de tal tratamento descritos acima é um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero que compreende a estrutura da Fórmula IV: Polipeptídeo de insulina (IV) em que: m está entre um limite inferior de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30, está mais preferivelmente entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 ou 22, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 e um limite superior de 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 e está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5, 6 ou 7 e um limite superior de 6, 7, 8, 9 ou 10; n está entre um limite inferior de 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 e um limite superior de 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 ou 50, está mais preferivelmente entre um limite inferior de 2, 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 3, 4, 5 ou 6 e um limite superior de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 ou 12 subunidades de polialquileno glicol, está ainda mais preferivelmente entre um limite inferior de 4, 5 ou 6 e um limite superior de 6, 7 ou 8 subunidades de polialquileno glicol e é mais preferivelmente 7; e R é uma porção de alquila, uma porção de açúcar, colesterol, adamantano, uma porção de álcool ou uma porção de ácido graxo. A porção de alquila pode ser uma porção de alquila linear ou ramificada, saturada ou não saturada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, undecila, dodecila, tridecila, tetradecila, pentadecila, hexadecila, octadecila, nonadecila, eicosila, isopropila, sec-butila, terc-butila, 2-metilbutila, terc-pentila, 2-metil-pentila, 3-metilpentila, 2-etilexila, 2-propilpentila, vinila, alila, 1-butenila, 2-butenila, etinila, 1-propinila e 2-propinila. A porção de alquila é mais preferivelmente uma porção de alquila inferior tal como metila, etila, propila, isopropila, butila, sec-butila, terc-butila, pentila ou terc-pentila. A porção de alquila é ainda mais preferivelmente uma alquila Ci a C3. A porção de alquila é mais preferivelmente metila. A porção de ácido graxo pode ser uma porção de ácido graxo saturada ou não saturada, linear ou ramificada como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, lauroleato, miristoleato, palmitoleato, oleato, elaidato, erucato, linoleato, linolenato, araquidonato, eicosapentaentoato, docosaexaenoato, acetato, caproato, caprilato, caprato, laurato, miristato, palmitato, estearato, araquidato, beenato, lignocerato e cerotato. A porção de açúcar pode ser várias porções de açúcar como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Igualmente, a porção de álcool pode ser várias porções de álcool como será entendido por aqueles habilitados na técnica.
De acordo com estas formas de realização da presente invenção, o polipeptídeo de insulina é preferivelmente insulina ou um análogo de insulina. Mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana ou um análogo da insulina humana, e, ainda mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana. O conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero da Fórmula IV é preferivelmente um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero anfifilicamente equilibrado.
Ainda em outras formas de realização, o medicamento de insulina administrado de acordo com os métodos de tratar diabete melito em um paciente em necessidade de tal tratamento descrito acima é um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero que compreende a estrutura da Fórmula V: Polipeptídeo de insulina-(V) De acordo com estas formas de realização da presente invenção, o polipeptídeo de insulina é preferivelmente insulina ou um análogo de insulina. Mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana ou um análogo da insulina humana, e, ainda mais preferivelmente, o polipeptídeo de insulina é a insulina humana. Quando o polipeptídeo de insulina na estrutura da Fórmula V é a insulina humana e o oligômero é conjugado à lisina B29 da insulina humana, este conjugado de insulina-oligômero é aludido aqui como HIM2. Ο HIM2 é uma mistura polidispersa de conjugados de insulina-oligômero. Pode ser ainda mais preferível usar uma mistura substancialmente monodispersa ou monodispersa de conjugados de insulina-oligômero como descrito no Pedido de Patente U.S. Serial N2 09/873.899 depositado em 4 de junho de 2001 por Ekwuribe et al. intitulado “Mixtures of Insulin Drug-Oligomer Conjugates Comprising Polyalkylene Glycol, Uses Thereof, and Methods of Making Same”. O conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero da Fórmula V é anfífílicamente equilibrado quando o polipeptídeo de insulina é a insulina. Ο HIM2 pode ser sintetizado por vários métodos como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Ο HIM2 é preferivelmente sintetizado utilizando pró insulina como um material de partida como descrito no Pedido de Patente U.S. Serial N2__________depositado em 21 de dezembro de 2001 por Soltero et al. intitulado “Methods of Synthesizing Insulin Polypeptide-Oligomer Conjugates, and Proinsulin Polypeptde-Oligomer Conjugates and Methods of Synthesizing Same.” Por exemplo, ο HIM2 foi sintetizado como segue. A pró insulina recombinante tendo um peptídeo condutor (PM 10.642 Daltons) foi obtida da Biobras, de Belo Horizonte, Brasil. Uma porção de 2,32 x 10'3 mmoles da pró insulina foi dissolvida em \ 10 ml de DMSO. A solução foram adicionados 324 μΐ de trietilamina. A solução resultante foi deixada agitar durante 5 minutos, e depois uma solução de metileptaetileno glicol ativado (oligômero de (PEG7)-hexila) (9,30 x 10'3 mmoles) em acetonitrila foi adicionada. O curso da reação de conjugação (acilação) foi monitorado pela HPLC. Quando a reação pareceu estar completa, ela foi extinta pela adição de 3,54 ml de solução aquosa a 5 % de ácido trifluoroacético. A mistura de reação foi depois processada e trocada em 100 mM de tampão Tris-HCl, pH 7,6 para fornecer uma mistura de produto. Uma alíquota da solução de Tris-HCl da mistura de produto foi analisado pela HPLC para determinar a concentração de polipeptídeo. Uma solução de tripsina (TPCK tratada; de pâncreas bovino) foi preparada em 100 mM de Tampão Tris-HCl, pH 7,6. Uma solução de carboxipeptidase B (do pâncreas porcino) foi preparada em 100 mM de Tampão Tris-HCl, pH 7,6. A mistura de produto (0,424 pmol/ml) foi depois deixada reagir com tripsina (5,97 x 104 pmol/ml) e carboxipeptidase B (1,93 x 10'4 pmol/ml). Depois de 30 minutos, a reação foi extinta pela adição de 1,58 ml de ácido trifluoroacético a 1 % em acetonitrila. Os produtos principais foram identificados pelo tempo de retenção em HPLC (relativo aos tempos de retenção de padrões de referência conhecidos) e análise espectral de massa. A insulina (10 %) e Conjugado de insulina LysB29-Hexil-PEG7-01igômero (84 %) foram assim obtido.
Nas várias formas de realização dos conjugados de polipeptídeo de insulina-oligômero descritos acima, o oligômero é covalentemente ligado ao polipeptídeo de insulina. Em algumas formas de realização, o oligômero é ligado ao polipeptídeo de insulina utilizando uma ligação hidrolisável (por exemplo, uma ligação de éster ou carbonato). Uma ligação hidrolisável pode fornecer um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero que atue como um pró medicamento. Em outras formas de realização, o oligômero é ligado ao polipeptídeo de insulina utilizando uma ligação não hidrolisável (por exemplo, uma ligação de carbamato, amida ou éter).
Os conjugados de polipeptídeo de insulina-oligômero utilizado nas várias formas de realização descritas acima podem ser sintetizados pelos vários métodos como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Por exemplo, os conjugados de polipeptídeo de insulina-oligômero polidispersos podem ser sintetizados pelos métodos fornecidos em uma ou mais das seguintes referências: Patente U.S. 5.359.030 concedida a Ekwuribe; Patente U.S. 5.438.040 concedida a Ekwuribe; Patente U.S. 5.681.811 concedida a Ekwuribe; Patente U.S. 6.309.633 concedida a Ekwuribe et al.\ e Pedido de Patente U.S. Serial N° depositado em 21 de dezembro de 2001 por Soltero et al. intitulado “Methods of Synthesizing Insulin Polypeptide-Oligomer Conjugates and Proinsulin Polipeptide-Oligomer Conjugates and Methods of Synthesizing Same”, as divulgações das quais são aqui incorporadas por referência em suas totalidades. Os conjugados de polipeptídeo de insulina-oligômero não polidispersos (por exemplo, substancialmente monodispersos e monodispersos) podem ser sintetizados pelos métodos fornecidos em uma ou mais das seguintes referências: Pedido de Patente U.S. Serial N2 09/873.797 depositado em 4 de junho de 2001 por Ekwuribe et al. intitulado “Mixtures of Drug-Oligomer Conjugates Comprising Polyalkylene Glycol, Uses Thereof, and Methods of Making Same”; Pedido de Patente U.S. Serial N2 09/873.899 depositado em 4 de Junho de 2001 por Ekwuribe et al. intitulado “Mixtures of Insulin Drug-Oligomer Conjugates Comprising Polyalkyleno Glycol, Uses Thereof and Methods of Making Same”; Pedido de Patente U.S. Serial N2 ________ depositado em 21 de dezembro de 2001 por Soltero et al. intitulado “Methods of Synthesizing Insulin Polypeptide-Oligomer Conjugates and Proinsulin Polypeptide-Oligomer Conjugates and Methods of Synthesizing Same”, as divulgações das quais são aqui incorporadas por referência em suas totalidades. Os oligômeros de acordo com as formas de realização da presente invenção são preferível e substancialmente monodispersas e são mais preferivelmente monodispersas.
Uma mistura monodispersa de conjugados de polipeptídeo de insulina-oligômero pode ser sintetizada, por exemplo, utilizando os métodos descritos na Patente U.S. 5.359.030 concedida a Ekwuribe; Patente U. S. N2 5.438.040 concedida a Ekwuribe; Patente U. S. N2 5.681.811 concedida a Ekwuribe; ou Patente U.S. 6.309.633 concedida a Ekwuribe et al. usando-se uma mistura monodispersa de polietileno glicol (PEG) como um material de partida. Tais misturas monodispersas de PEG podem ser fornecidas, por exemplo, pelos métodos descritos em Yiyan Chen & Gregory L. Baker, Synthesis and Properties of ABA Amphiphiles, 64 J. Org. Chem. 6870 a 6873 (1999) e em Gérard Coudert et al., A Novel, Unequivocal Synthesis of Polyethylene Glycols, Synthetic Communications 16(1): 19 a 26 (1986). Um método preferido de sintetizar misturas de PEG monodispersas para serem utilizadas na formação de misturas monodispersas de conjugados de polipeptídeo de insulina-oligômero inclui reagir uma mistura monodispersa de compostos tendo a estrutura da Fórmula 1: r'(oc2h4)„-o-x+ (I) em que R é H ou uma porção lipofílica; n é de 1 a 25; e X+ é um íon positivo, com uma mistura monodispersa de compostos tendo a estrutura da Fórmula II: R2(OC2H4)m-OMs (II) em que R2 é H ou uma porção lipofílica; e m é de 1 a 25, sob condições suficientes para fornecer uma mistura monodispersa de polímeros que compreendam porções de polietileno glicol e tendo a estrutura da Fórmula III: R2(OC2H4WOR' (III).
Esquemas de reação exemplares são fornecidos nas Figuras 14 e 15.
Os métodos de acordo com as formas de realização da invenção descritos acima podem ser realizados utilizando-se uma composição farmacêutica que compreenda um medicamento de insulina como descrito acima e um carregador farmacêutico. O carregador deve ser, é claro, aceitável no sentido de ser compatível com quaisquer outros ingredientes na composição farmacêutica e não deve ser nocivo ao paciente. O carregador pode ser um sólido ou um líquido ou ambos e é preferivelmente formulado com o medicamento de insulina como uma formulação de dose unitária, por exemplo, um tablete, que pode conter de cerca de 0,01 ou 0,5 % a cerca de 95 % ou 99 % em peso do medicamento de insulina. As composições farmacêuticas podem ser preparadas por quaisquer das técnicas bem conhecidas da farmácia incluindo, mas não limitadas a, misturar os componentes, opcionalmente incluindo um ou mais ingredientes suplementares. Ver, por exemplo, Remington, The Science And Practice of Pharmacy (9a Ed. 1995).
As composições farmacêuticas adequadas para a administração oral podem ser apresentadas em unidades separadas, tais como cápsulas, selos, pastilhas ou tabletes, cada um contendo uma quantidade pré determinada da mistura de medicamento de conjugados de insulina-oligômero; como um pó ou grânulos; como uma solução ou uma suspensão em um líquido aquoso ou não aquoso; ou como uma emulsão de óleo em água ou de água em óleo. Tais formulações podem ser preparadas por qualquer método adequado da farmácia que inclua a etapa de levar em associação o medicamento de insulina e um carregador adequado (que pode conter um ou mais ingredientes suplementares como mencionado acima).
Além de um medicamento de insulina, as composições farmacêuticas sólidas para a administração oral de acordo com as formas de realização dos métodos da presente invenção podem compreender vários outros ingredientes como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, um ou mais dos ingredientes descritos no National Formulary 19, páginas 2404 a 2406 (2000), a divulgação das páginas 2404 a 2406 sendo aqui incorporada por referência em sua totalidade. Por exemplo, as formulações farmacêuticas sólidas podem incluir agentes de lubrificação tais como, por exemplo, talco, estearato de magnésio e óleo mineral; agentes de umectação; agentes emulsificadores e de suspensão; agentes de ligação tais como amidos, goma arábica, celulose microcristalina, celulose, celulose metílica e xarope; agentes anti-solidificação tais como silicato de cálcio; agentes de revestimento tais como metacrilatos e goma laca; agentes preservantes tais como metil e propil hidroxibenzoatos; agentes adoçantes; ou agentes flavorizantes. Polióis, tampões e enchedores inertes também podem ser usados. Os exemplos de polióis incluem, mas não são limitados a, manitol, sorbitol, xilitol, sacarose, maltose, glicose, lactose, dextrose e outros. Os tampões adequados abrangem, mas não são limitados a, fosfato, citrato, tartarato, succinato e outros. Outros enchedores inertes que podem ser usados abrangem aqueles que são conhecidos na técnica e são úteis na fabricação de várias formas de dosagem. Se desejado, as formulações sólidas podem incluir outros componentes tais como agentes de volume e/ou agentes de granulação e outros. As composições farmacêuticas sólidas podem ser fornecidas por vários métodos como será entendido por aqueles habilitados na técnica.
As unidades de dosagem sólidas para a administração oral de acordo com as formas de realização dos métodos da presente invenção podem ser preparados por vários métodos como será entendido por aqueles habilitados na técnica. Por exemplo, o medicamento de insulina pode ser misturado com um carregador sólido, pulverulento tal como, por exemplo, lactose, sacarose, sorbitol, manitol, amido, amilopectina, derivados de celulose ou gelatina, assim como com um agente antiJBricção tal como, por exemplo, estearato de magnésio, estearato de cálcio e ceras de polietileno glicol. A mistura pode ser depois prensada em tabletes. Os tabletes para o uso oral também podem ser preparados da seguinte maneira, embora outras técnicas possam ser utilizadas. As substâncias sólidas são moídas ou peneiradas até um tamanho de partícula desejado e o agente de ligação é homogeneizado e colocado em suspensão em um solvente adequado. O ingrediente ativo e os agentes auxiliares são misturados com a solução do agente de ligação. A mistura resultante é umedecida para formar uma suspensão uniforme. A umidificação tipicamente faz com que as partículas se agreguem levemente e a massa resultante é pressionada contra uma peneira de aço inoxidável tendo um tamanho desejado. As camadas da mistura são depois secadas em unidades de secagem controladas por durações determinadas de tempo para se obter um tamanho de partícula e consistência desejados. Os grânulos da mistura seca são peneirados para remover qualquer pó. A esta mistura, agentes desintegrantes, antifricção e anti-adesivos são adicionados. Finalmente, a mistura é prensada em tabletes usando uma máquina com os punções e matrizes apropriados para se obter o tamanho de tablete desejado. Os parâmetros de operação da máquina podem ser selecionados pelo técnico habilitado.
Se tabletes revestidos são desejados, os núcleos preparados acima pode ser revestidos com uma solução concentrada de açúcar, que pode conter goma arábica, gelatina, talco, dióxido de titânio ou com um verniz dissolvido em solvente orgânico volátil ou mistura de solventes. Adicionalmente, o revestimento pode ser realizado em meios aquosos ou não aquosos usando vários excipientes incluindo, mas não limitado a, celulose metílica dispersa, celulose etílica dispersa, metacrilatos dispersos ou misturas destes. A este revestimento várias corantes podem ser adicionados de modo a distinguir entre tabletes com compostos ativos diferentes ou com quantidades diferentes do composto ativo presente. Cápsulas de gelatina mole podem ser preparadas em que as cápsulas contêm uma mistura do ingrediente ativo e um líquido, tal como óleo vegetal. Cápsulas de gelatina dura podem conter grânulos do ingrediente ativo em combinação com um carregador sólido, pulverulento, tal como, por exemplo, lactose, sacarose, sorbitol, manitol, amido de batata, amido de milho, amilopectina, derivados de celulose ou gelatina. Cápsulas de pó seco podem ser fabricadas por vários métodos entendidos por aqueles habilitados na técnica. Uma forma de realização de uma cápsula de pó seco que pode ser oralmente administrada de acordo com as formas de realização da presente invenção é como segue: As composições farmacêuticas líquidas que podem ser oralmente administrada de acordo com as formas de realização dos métodos da presente invenção podem ser várias composições farmacêuticas líquidas que incluam o medicamento de insulina como um ingrediente ativo como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitadas às soluções ou suspensões em líquidos aquosos ou não aquosos e emulsões de óleo em água ou água em óleo. Além do medicamento de insulina ativo, a formulação farmacêutica líquida pode compreender vários ingredientes incluindo, mas não limitado a realçadores de absorção, agentes de tamponização, álcoois poliídricos, óxidos de polialquileno e agentes flavorizantes.
Os realçadores de absorção podem ser vários realçadores de absorção como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitados a, ácidos de bile tais como, mas não limitado a, ácido cólico, ácido desoxicólico, ácido ursodesoxicólico, ácido litocólico e ácido taurocólico e/ou os sais destes farmaceuticamente aceitáveis (por exemplo, sais de metal terroso) e ácidos graxos tais como, mas não limitado a, ácido capróico, ácido caprílico, ácido cáprico, ácido undecanóico, ácido láurico, ácido tridecanóico, ácido mirístico, ácido pentadecanóico, ácido palmítico, ácido heptadecanóico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido elaídico, ácido linoléico, ácido linolênico, ácido araquídico, ácido araquidônico e misturas destes.
Os agentes de tamponização podem ser vários agentes de tamponização como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, tris(hidroximetil)aminometano, trietanolamina, fosfato de sódio, ácido cítrico e misturas destes.
Os álcoois poliídricos podem ser vários álcoois poliídricos como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, glicerol. Os polialquileno glicóis podem ser vários polialquileno glicóis como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, polietileno glicol e polipropileno glicol.
Os agentes flavorizantes podem ser vários agentes flavorizantes como será entendido por aqueles habilitados na técnica incluindo, mas não limitado a, sabores e adoçantes naturais ou artificiais.
As formas de realização de formulações farmacêuticas líquidas que podem ser oralmente administrada de acordo com as formas de realização dos métodos da presente invenção incluem o seguinte: Embora as formas de realização descritas acima de formulações farmacêuticas compreendam HIM2 como um ingrediente ativo, deve ser entendido que o ingrediente ativo pode ser vários outros medicamentos de insulina aqui descritos. O ingrediente ativo é preferivelmente um conjugado de polipeptídeo de insulina-oligômero como descrito acima. A presente invenção será agora descrita com referência aos seguintes exemplos. Deve ser avaliado que estes exemplos são para os propósitos de ilustrar os aspectos da presente invenção e não limitar o escopo da invenção como definido pelas reivindicações. EXEMPLOS Exemplo 1 Numerosos estudos em cães tanto pancreatectomizados quanto normais, jejuados mostram que a insulina conjugada oralmente administrado é rapidamente absorvido em uma maneira dependente da dose e está associado com os efeitos de diminuição da glicose dependente da dose concomitante. As Figuras la e lb demonstram estes efeitos depois de várias doses orais de HIM2 em cães pancreatectomizados. Na dose mais alta de HIM2 estudada, 1,0 mg/kg, todos os cães exigiram recuperação de glicose por causa de hipoglicemia sintomática, acentuada.
Exemplo 2 Um estudo de Fase I em voluntários saudáveis foi conduzido. Este estudo utilizou uma forma mais antiga, menos purificada (e, portanto, menos ativa) de insulina conjugada (mistura de hexil insulina, HIMX). A HIMX é aproximadamente cinco vezes menos ativa do que ο HIM2 mais purificado; portanto, uma dose de 2,4 mg/kg de HIMX é aproximadamente equivalente a uma dose de 0,5 mg/kg de HIM2. A HIMX foi administrada no estado de jejum em quatro níveis de dose diferentes, depois que as -j concentrações de insulina e glicose periféricas foram medidas. Como mostrado na Figura 2, as concentrações de insulina atingiram níveis de pico (Cmax) na faixa fisiológica em 10 a 15 minutos depois da dosagem oral de HIMX (volume de dose de 4 ml) e foram dependentes da dose. Quando um volume de dosagem maior (20 ml) foi utilizado para as mesmas doses, a Cmax da insulina resultante em todas as doses foi significantemente mais alta, demonstrando uma influência acentuada do volume da formulação na absorção (Figura 3a). A Figura 3b mostra os valores da glicose do plasma observados depois do volume de dose de 20 ml, confirmando os efeitos de diminuição da glicose, dependentes da dose, da insulina conjugada observados anteriormente nos cães. Nenhum efeito adverso de HIMX foi observado neste estudo de voluntários saudáveis.
Exemplo 3 Os objetivos deste estudo em pacientes diabéticos do Tipo 1 foram para: 1) determinar a segurança e tolerância de doses gradativamente incrementadas de HIM2 oralmente administrado; 2) estimar as cinéticas do HIM2 depois da dosagem oral comparada com a dosagem subcutânea com insulina regular e placebo; e 3) avaliar as farmacodinâmicas do HIM2 comparado com a insulina subcutânea usando glicose do sangue como o marcador do efeito do medicamento.
Este foi um estudo randomizado, duplo cego, de três doses mais controle ativo (insulina subcutânea), duplo simulado, controlado com placebo, cinco períodos, cruzado. Depois de um jejum durante a noite durante a qual a euglicemia foi mantida pela administração de insulina intravenosa, a insulina foi então descontinuada, e, depois de um período de 2 horas de interrupção, doses únicas de placebo oral ou HIM2 (0,15, 0,3 e 0,6 mg/kg) e insulina regular subcutânea (4 IU) ou placebo de insulina, foram administradas aos pacientes em uma maneira randomizada como mostrado na Tabela 1 abaixo. Os níveis de glicose e insulina do plasma foram depois medidos em série durante as quatro horas seguintes.
Tabela 1 Ο HIM2 foi bem tolerado e não houve evidência de um aumento relacionado com a dose nos eventos adversos. Nenhum paciente tomou-se sintomaticamente hipoglicêmico. Depois da administração oral de HIM2, os níveis de insulina no plasma médios aumentaram em uma maneira relacionada com a dose e atingiram o pico dentro de 15 minutos da dosagem, retomando para a linha de base dentro de 20 minutos (Figura 4a). Na dose de 0,6 mg/kg, os níveis de insulina aumentaram acentuadamente em 7 de 8 (88 %) dos pacientes. Por comparação, 4 IU de insulina regular subcutaneamente administrada produziu um pico de insulina amplo que não atingiu um valor de concentração máxima média (Cmax) até 66 minutos depois da injeção. Neste grupo de pacientes, ο HIM2 pareceu impedir ou atenuar a elevação significante na glicose do plasma que é observada em pacientes diabéticos quando toda a terapia de insulina é removida (Figura 4b). Adicionalmente, um efeito estabilizador da glicose dependente da dose foi observado nestes pacientes, refletindo uma diminuição aparente na produção de glicose hepática depois da dosagem com HIM2 (Figura 4b). A duração dos efeitos da glicose duraram até 120 minutos, que foi significantemente mais longo do que prognosticado a partir da duração dos aumentos da insulina do plasma.
Doses únicas de HIM2 a 0,15, 0,3 e 0,6 mg/kg foram bem tolerados em pacientes diabéticos do Tipo 1 e não houve evidência de um aumento relacionado com a dose nos eventos adversos. Os aumentos relacionados com a dose nos níveis de insulina do plasma ocorreram, com a obtenção rápida de valores de Cmax dentro de 15 minutos e um retomo para os valores de linha de base dentro de 90 a 120 minutos. O aumento esperado nos níveis de glicose do plasma depois da retirada de qualquer outro tratamento com insulina foi atenuado ou impedido e os efeitos sobre a glicose persistiram substancialmente por mais tempo do que prognosticado a partir da duração do aumento de insulina do plasma. Estes resultados indicaram que ο HIM2 oralmente administrado provavelmente influencia níveis de glicose periférica por uma combinação de diminuição da produção de glicose hepática e atividade semelhante à insulina periférica. Um papel potencial para ο HIM2 na administração da diabete pela reprodução da liberação portal-hepática fisiológica é sugerido.
Exemplo 4 Um segundo estudo de Fase II precoce utilizou um esquema de escalação de 2 doses seqüenciais, em pacientes diabéticos do Tipo 1. Como no primeiro estudo diabético do Tipo I, os pacientes foram jejuados durante a noite e mantidos em um estado euglicêmico pela administração de insulina intravenosa. Na manhã, depois da descontinuação da insulina intravenosa e um período de 2 horas de interrupção, aos pacientes foram dadas doses de 0,6, 0,8 ou 1,0 mg/kg de HIM2 em grupos de seis pacientes em cada nível de dose. As medições da glicose e insulina periféricas foram obtidas em intervalos regulares depois da dosagem. Uma segunda dose de HIM2 foi administrada 2 horas depois da primeira dose de modo a avaliar os efeitos de uma dose de “preparação” de HIM2 oral sobre a produção de glicose hepática e nas concentrações de insulina periférica. A formulação líquida usada neste estudo foi descoberta ser irritante para a orofaringe nos primeiros seis pacientes que receberam o medicamento. Portanto, o estudo foi interrompido enquanto uma formulação em cápsula substituta foi desenvolvida. Uma forma de dosagem semi sólida em dois tamanhos de cápsula foi usada no estudo reiniciado.
Formulação da cápsula de 3 mg de HIM2: Tamanho: “3” Cápsula de Gelatina Verde Formulação da cápsula de 15 mg de HIM2: Tamanho: “O EL” Cápsulas de Gelatina Verde Os resultados deste estudo demonstra que (a) a nova formulação de cápsula é bem tolerada, (b) nenhum efeito colateral foi observado e (c) os efeitos sobre a glicose do sangue variaram da estabilização até diminuições moderadas a partir dos valores de linha de base em uma a duas horas depois da administração (Figura 5). Não houve uma diferença signifícante na magnitude das respostas de glicose por toda a faixa de dose usada, como observado na Figura 6, que mostra as respostas médias nas doses mais baixas e mais altas usadas no estudo. Nenhuma hipoglicemia foi experimentada pelos pacientes em qualquer dose. Estes resultados sugerem que ο HIM2 oral, nas doses usadas, influencia a glicose primariamente influenciando a produção de glicose hepática e sem efeitos significantes na insulina periférica.
Exemplo 5 Dois estudos adicionais em pacientes diabéticos do Tipo 1 usando a formulação em cápsula explorou a influência da alimentação na absorção e atividade de diminuição da glicose do HIM2 assim como os efeitos do HIM2 quando concomitantemente administrado com um regime basal padrão (fornecido pela infusão de insulina subcutânea contínua ou CSII). Os resultados preliminares do primeiro estudo indicam que uma refeição padrão ingerida ao mesmo tempo com a dosagem de HIM2 pode resultar na atenuação da absorção de HIM2 e nos efeitos de diminuição da glicose. Entretanto, se ο HIM2 é administrado 30 minutos antes da ingestão de uma refeição padrão, a absorção e os efeitos sobre a glicose são substancialmente preservados. O segundo estudo avalia a absorção e os efeitos do HIM2 quando dosados em pacientes do Tipo I jejuados que são mantidos na insulina basal pelo CSII, seguido pelo jejum continuado ou uma refeição padrão. Os resultados preliminares em um número limitado de pacientes indica que o HIM2 não apenas reduz a glicose no jejum mas também atenua ou impede aumentos pós prandiais esperados nas concentrações de glicose do plasma (Figuras 7 e 8). Um primeiro estudo em pacientes diabéticos do Tipo 2 tem demonstrado efeitos similares do H1M2 nos níveis de glicose do sangue no jejum em um número limitado de pacientes. Outros estudos estão investigando o potencial do HIM2 para atenuar a hiperglicemia pós prandial em pacientes diabéticos do Tipo 2. Em um estudo envolvendo 12 pacientes do Tipo 2, uma dose oral única (sem titulação) é seguida por uma refeição. Em outro estudo envolvendo 24 pacientes do Tipo 2, 3 doses/dia (sem titulação) com refeições são dadas durante 3 dias. Também, uma dose noturna tardia é dada para observar possíveis efeitos sobre a hiperglicemia.
Exemplo 6 Camundongos CF-1 machos (n = 5 a 10 por grupo) foram jejuados durante a noite, depois administrados com HIM2 (1,25 ou 2,5 mg/kg, p.o., em um formulação apresentada na tabela abaixo, 10 ml/kg) ou insulina recombinante humana (12,5 ou 25 pg/kg, sc abdominal, em 1 % de tampão de acetato, pH 4,1).
Depois de 15, 20 ou 60 minutos, as amostras de sangue foram obtidas em seringas heparinizadas, sob anestesia de éter, tanto da veia porta (PV) quanto da veia cava (VC) de cada animal. Uma gota de sangue foi manchada sobre um glicômetro para a medição da glicose do sangue. A amostra remanescente foi centrifugada para separar o plasma para a determinação da insulina imunorreativa pelo ELISA (ALPCO).
Como ilustrado na Figura 16, aumento grande de insulina (até 2789 AU/ml) foram observados na PV em 15 minutos depois da administração oral de HIM2 e a concentração de insulina caiu para 221 pU/ml em 30 minutos depois da administração. Este perfil se parece com aquele da secreção de insulina da primeira fase em resposta a uma refeição como ilustrado na Figura 17, que mostra os níveis de glicose do sangue da veia porta e da veia cava e de insulina do plasma depois da administração oral de solução de dextrose em camundongos jejuados. Como ainda ilustrado na Figura 16, níveis de pico de insulina na VC foram 31 a 36 % daqueles na PV.
Ao contrário, como ilustrado na Figura 18, a administração subcutânea de insulina produziu concentrações 2,4 a 6,9 vezes mais altas na VC (isto é, periferia) (até 186 pU/ml, 15 minutos depois da administração) do que na PV. Também houve um retomo mais lento à linha de base (74 pU/ml, 30 minutos depois da administração). A despeito das diferenças acentuadas nos níveis de insulina, o HIM2 não produz quedas correspondentemente maiores na glicose do sangue, quando comparado com as quedas na glicose do sangue produzidas pela administração subcutânea de insulina, nestes camundongos não diabéticos. Por exemplo, como ilustrado na Figura 18, a administração oral de HIM2 causou uma queda da glicose do sangue para aproximadamente 31 mg/dL na VC comparado com uma queda na glicose do sangue para cerca de 23 mg/dL na VC ilustrado na Figura 19 para a administração subcutânea de insulina. Estes resultados parecem indicar que a administração oral de HIM2 tem menos tendências para induzir a hipoglicemia do que a administração subcutânea de insulina.
Em camundongos não tratados, a glicose do sangue foi mais alta na VC do que na PV. Esta diferença PV-VC foi revertida pela administração oral de HIM2, mas não foi revertida pela administração subcutânea de insulina. Estes resultados parecem indicar que a administração oral de HIM2 fornece uma supressão maior da produção da glicose hepática do que a administração subcutânea de insulina.
No relatório descritivo, foram divulgadas formas de realização preferidas típicas da invenção e, embora termos específicos sejam utilizados, eles são usados apenas em um sentido genérico e descritivo e não para os propósitos de limitação, o escopo da invenção sendo apresentado nas seguintes reivindicações.