BR112021005027A2 - suporte para um trilho - Google Patents

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BR112021005027A2
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BR112021005027-2A
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Mario Marx
Martin Schmock
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voestalpine Turnout Technology Germany GmbH
Voestalpine Railway Systems GmbH
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Abstract

SUPORTE PARA UM TRILHO. A presente invenção refere-se a um suporte (10) para um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base (12) que recebe o trilho, uma placa de guia (16) abaixo da placa de base e apoiando esta última, bem como recepções de retentores (22, 24) que recebem a placa de base em suas regiões frontais (52, 56), os quais engatam com fecho devido à forma na placa de guia e, fora da placa de base (12), e são atravessáveis por meios de fixação (42, 142) para fixação do suporte, sendo que cada recepção (44) está limitada por paredes laterais (46, 48), uma parede posterior (49) e uma parede de cabeça (50) e fica livre no lado de fundo, e as paredes laterais (36, 38) são trechos de pernas laterais do retentor (22, 24), os quais se estendem, pelo menos em certas regiões, ao longo de uma parede de fundo (34) do retentor que passa no lado de recepção, a qual é atravessável por um meio de fixação (42, 142) que apresenta um eixo (43, 143) com uma cabeça (45, 145).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SUPOR- TE PARA UM TRILHO".
[001] A presente invenção refere-se a um suporte para um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base que recebe o trilho, como placa de nervura, bem como peça intermediária elástica que passa por baixo daquela.
[002] Suportes correspondentes ou mancais para trechos de tri- lho estão divulgados, por exemplo, no documento EP 1 041 200 B1 ou no documento DE 44 32 257 C1.
[003] Os suportes ou mancais apresentam a característica co- mum de que a placa de base, como placa de nervuras, está atraves- sada por meios de fixação, como parafusos, para conectar o suporte ou o mancal a um apoio, como dormente.
[004] O documento US 5 249 743 A refere-se a uma fixação de trilhos com um apoio elástico, a qual consiste em trechos ajustáveis longitudinalmente em relação um ao outro.
[005] Objeto do documento US 2013/0015256 A1 é um suporte de trilhos empregando peças de guia angulares.
[006] Objeto do documento DE 20 2010 009 778 U1 é um siste- ma de fixação de trilhos com uma pluralidade de placas dispostas so- brepostas de distinta rigidez.
[007] Um suporte para um trilho está divulgado no documento EP 1 662 046 A1, sendo que uma peça intermediária apresenta regiões de distintas rigidezes. Uma placa de guia para fixação de um trilho é co- nhecida do documento EP 1 688 540 A1. Nesse caso, a placa de guia consiste em uma parte inferior e uma parte superior, a qual é deslocá- vel em ralação à parte inferior, transversalmente à direção de longitu- dinal de trilho.
[008] O documento WO 2015/093789 A1 descreve um suporte de trilhos com uma placa de fundo, uma placa intermediária elástica e uma placa de base. Para fixação estão previstas peças de guia, as quais engatam nas placas correspondentes com fecho devido à forma de tal modo, que não há possibilidade de deslocamento transversal- mente à direção longitudinal de trilho.
[009] O objetivo da presente invenção é manter um suporte cor- respondente construtivamente mais simples em comparação com o estado da técnica, sendo que especialmente uma permutabilidade ou uma montagem devem ser simplificadas. Também deve ser dada a possibilidade de um ajuste sem problemas transversalmente à direção longitudinal dos trilhos.
[010] Para alcançar este objetivo a invenção propõe essencial- mente um suporte para um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base que recebe o trilho, uma placa intermediária elástica debaixo da placa de base e apoiando esta última, bem como retento- res que recebem a placa de base e a placa intermediária em suas re- giões frontais, os quais são atravessáveis por meios de fixação para fixação do suporte, fora da placa de base.
[011] Uma proposta de solução independente prevê um suporte para um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base rece- bendo e conduzindo o trilho, uma placa intermediária elástica abaixo da placa de base e suportando esta última, bem como retentores que recebem a placa de base e a placa intermediária em suas regiões fron- tais, os quais podem ser atravessados por meios de fixação para fixa- ção do suporte, sendo que de cada retentor parte um elemento elásti- co que se apoia sobre a superfície da placa de base.
[012] Uma proposta de solução independente prevê um suporte para um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base rece- bendo o trilho, uma placa de guia abaixo da placa de base e apoiando esta última, bem como retentores recebendo a placa de base em suas regiões frontais, os quais engatam na placa de guia com fecho devido à forma e podem ser atravessados por meio de fixação para fixação do suporte.
[013] Diferentemente de suportes ou mancais conhecidos atual- mente, a placa de base, a qual recebe o trilho, não é mais atravessado por um meio de fixação propriamente dito, mas sim os meios de fixa- ção atravessam os retentores. Assim resulta a vantagem de que não é necessária uma remoção completa dos meios de fixação para remover ou inserir a placa de base.
[014] Pelo fato de que a placa de base engata na placa de guia com fecho devido à forma, obtém-se um posicionamento definido, pelo que a montagem é simplificada.
[015] Além disso, a invenção distingue-se pelo fato de que, entre a placa de base consistindo em aço, como placa de nervuras, e a pla- ca de guia consistindo em aço há uma placa intermediária elástica, a qual está igualmente recebida pelos retentores em suas regiões fron- tais.
[016] Através da camada intermediária elástica a rigidez do su- porte que forma um sistema de fixação de trilho pode ser ajustada, sendo que, diferentemente do estado da técnica, a aplicação de força não ocorre pontualmente através dos meios de fixação, mas sim atra- vés de todas as regiões de borda frontal da placa de base.
[017] Além disso, pode estar previsto que, entre a placa de guia e uma camada de base que apoia o suporte, como dormente, haja uma placa de apoio, a qual consista preferivelmente em poliamida reforça- da com fibras de vidro.
[018] A placa intermediária elástica consiste especialmente em poliuretano, como poliéter-uretano, especialmente poliuretano de alvé- olos fechados.
[019] A placa intermediária elástica pode consistir também em uma placa metálica como placa de base, na qual estão fixadas peças moldadas elásticas, p.ex., vulcanizadas, as quais se estendem na di- reção da camada de base, como dormente. Essas peças moldadas consistem em borracha.
[020] Para ajustar um pré-tensionamento na medida necessária, uma proposta prevê que cada retentor apresenta uma recepção para uma das regiões frontais da placa de base e da placa intermediária, sendo que altura interna livre da recepção é menor do que a soma das espessuras da placa de base e da placa intermediária em suas res- pectivas regiões frontais e no estado relaxado.
[021] Para alcançar um pré-tensionamento desejado existe, al- ternativamente, a possibilidade de que o pré-tensionamento seja ajus- tado através do elemento elástico que parte do retentor e se apoia so- bre a superfície da placa de base como da placa de nervuras, especi- almente em forma de uma mola elastomérica. Nesse caso, o elemento elástico de elastômero pode apresentar uma forma de tira ou de bloco, a qual se estende ao longo do trilho no retentor e é recebido por este com fecho devido à forma e assim fixado.
[022] A altura da placa de base, da placa intermediária e da regi- ão do elemento elástico, a qual se estende entre a placa de base e o lado inferior da recepção, no estado descontraído é maior do que o distanciamento entre o lado de parede de cabeça do retentor e o apoio do retentor, quando este está fixamente ligado à base como dormente de concreto.
[023] A própria recepção está limitada por paredes laterais, uma parede posterior e a parede de cabeça e fica livre no lado do fundo.
[024] Se for usado um elemento elástico, como elemento de mola elastomérico, então o lado interno da parede de cabeça da recepção apresenta um ou vários rebaixos, no qual/nos quais um ou vários res- saltos adaptados geometricamente do elemento elástico em forma de tira ou de bloco engatam com fecho devido à forma, para fixar o ele-
mento elástico.
[025] Especialmente está previsto que as paredes laterais sejam trechos de pernas laterais do retentor, os quais se estendem, pelo me- nos parcialmente, ao longo de uma parede de fundo do retentor oposta à recepção, a qual pode ser atravessada pelo meio de fixação que apresenta um eixo com uma cabeça.
[026] Para engate com fecho devido à forma do retentor na placa de guia, está previsto que no lado inferior pelo menos um ressalto par- te da parede de fundo, o qual engata na placa de guia com fecho devi- do à forma.
[027] Preferivelmente no lado inferior dois ressaltos podem partir da parede de fundo do retentor, os quais engatam a parede de guia com fecho devido à forma, sendo que os ressaltos partem em lados opostos de uma abertura atravessada pelo meio de fixação, como furo alongado.
[028] Para possibilitar uma ajustabilidade do retentor e, com isso, do suporte, em relação a uma base, como dormente, está previsto que a abertura esteja circundada, na parede de fundo do retentor, por uma região de elevações e depressões que forma uma dentadura, e que, entre a cabeça do meio de fixação e a região que forma a dentadura, possa ser disposto um elemento em forma de placa ou de disco com estrutura correspondente às elevações e depressões que há no lado da região. As elevações e depressões devem estender-se paralela- mente à parede posterior do retentor, ou seja, na direção longitudinal do trilho a ser fixado.
[029] Além disso, o elemento em forma de placa ou de disco de- ve apresentar pelo menos duas bordas paralelas entre si, entre as quais, uma abertura contínua circular estende-se excentricamente, a qual está atravessada pelo eixo do elemento de fixação. Assim é pos- sível um ajuste fino, uma vez que a excentricidade do ponto central da abertura contínua circular em relação à linha central entre as bordas é menor do que o distanciamento de nervuras ou depressões sucessivas da região da parede de fundo que forma a dentadura. Nesse caso, a própria região que forma a dentadura pode ser um elemento de placa, o qual está litado à parede de fundo, como por exemplo, por soldagem.
[030] Além disso, a invenção distingue-se pelo fato de que a pla- ca de apoio consista em dois trechos distanciáveis um do outro na di- reção do eixo longitudinal. Nesse caso, está previsto especialmente que os trechos engatam, com fecho devido à forma, em um ressalto que segue a direção longitudinal da placa de apoio e parte de um dos trechos e engata em um rebaixo existente no outro trecho, para altera- ção de distanciamento exclusivamente axial dos trechos.
[031] O sistema de fixação de trilho apresentando o suporte ou mancal de acordo com a invenção para um trecho de trilho distingue- se, portanto, especialmente através de uma ou várias das característi- cas.
[032] Os retentores designados também como peças de guia são ligados a uma placa de guia com fecho devido à forma, sendo que os retentores são atravessados por meio de fixação, como parafusos, pa- ra conectar o suporte a um apoio, como dormente.
[033] Sobre a placa de guia está disposta uma placa intermediá- ria elástica, a qual, em função da carga a ser recebida pelos trens que percorrem a via, apresenta uma rigidez desejada, a qual pode estar, por exemplo, entre 40 kN/mm e 60 kN/mm.
[034] No caso da placa intermediária pode tratar-se de uma placa como se pode depreender do documento DE 298 07 791 A1.
[035] Acima da placa intermediária elástica está colocada a placa de base como uma placa de recepção e distribuição de carga. Através da placa de base pode ocorrer uma fixação do trilho opcionalmente com um grampo tensor, cavilha de gancho, porca e disco, ou por meio de elementos tensores inseridos, como Clipe-e ou Fast-Clip.
[036] A placa de base apresenta, para condução do trilho, ressal- tos que se estendem de ambos os lados do pé do trilho, de modo que não são necessários componentes adicionais como placas de guia an- gulares.
[037] Os retentores não precisam formar guias diretas para o tri- lho.
[038] A placa de base e a placa intermediária elástica são fixadas longitudinal e lateralmente na placa de guia través dos retentores com fecho devido à forma.
[039] O movimento relativo vertical da placa de base de, por exemplo, 3 – 5 mm, está dado de acordo com a rigidez de mola da placa intermediária elástica.
[040] A fixação do suporte à base por fecho devido à força, como dormente de concreto, ocorre por meio de parafusos, sendo que um deslocamento na direção do eixo longitudinal do suporte ocorre atra- vés da dentadura nos retentores e nos elementos em forma de placa ou de disco associados, em cujos lados externos a cabeça do respec- tivo parafuso encosta indireta ou diretamente. Através do traçado ex- cêntrico da abertura atravessada pelo parafuso no elemento é possível um ajuste fino.
[041] A dentadura pode possibilitar um deslocamento horizontal do suporte designado também como sistema de fixação de trilho, por exemplo, na faixa de ± 15 mm, sendo que o distanciamento das de- pressões pode ser de 3 mm.
[042] Na base, como dormente de concreto, pode estar prevista uma ancoragem través de parafusamento transpassante, como isso pode ser depreendido do estado da técnica.
[043] A ajustabilidade vertical do suporte pode ocorrer através da espessura da placa de base, a qual está disposta entre a placa de guia e a base, como dormente. Placas de base de distintas espessuras po- dem oferecer um ajuste vertical de até 30 mm.
[044] Além disso, os elementos de fixação podem estar circunda- dos por buchas isolantes, para possibilitar um isolamento elétrico entre a unidade placa de base com retentores e placa de guia em relação à base, como dormente de concreto.
[045] Especialmente e de acordo com os inventores a invenção distingue-se através de um suporte para um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base, a qual recebe o trilho e através da qual o trilho está fixado, uma placa intermediária elástica que apoia aquela, bem como retentores que recebem a placa de base e a placa intermediária em suas regiões frontais, os quais, fora da placa de base, são atravessados por meios de fixação para fixação do suporte.
[046] A invenção distingue-se também através de um suporte pa- ra um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base que re- cebe o trilho, uma placa de guia abaixo da placa de base e apoiando esta última, bem como recepções de retentores recebendo a placa de base em suas regiões frontais, os quais engatam na placa de guia com fecho devido à forma e, fora da placa de base, podem ser atravessa- dos por meios de fixação para fixação do suporte, sendo que cada re- cepção está limitada por paredes laterais, uma parede posterior e uma parede de cabeça e fica livre no lado do fundo e as paredes laterais são trechos de pernas laterais, os quais se estendem, pelo menos em certas regiões, ao longo de uma parede de fundo do retentor oposta à recepção, os quais são atravessados por um meio de fixação para fi- xação do suporte.
[047] Outros detalhes, vantagens e características da invenção resultam não apenas das reivindicações, das características que se depreendem destas últimas – isoladamente e/ou em combinação -, mas também da seguinte descrição de um exemplo de realização pre-
ferido que se depreende do desenho. Breve Descrição dos Desenhos
[048] Figura 1: uma representação explodida de uma primeira forma de realização de um suporte para uma linha férrea que forma um sistema de fixação de trilhos,
[049] Figura 2: uma vista superior do suporte de acordo com a figura 1,
[050] Figura 3: um corte ao longo da linha A-A na figura 2,
[051] Figura 4: uma representação em perspectiva do suporte,
[052] Figura 5: uma representação em perspectiva de um retentor,
[053] Figura 6: uma vista do retentor de acordo com a figura 5, inclinada a partir de baixo,
[054] Figura 7: uma vista inferior do retentor de acordo com a fi- gura 5,
[055] Figura 8: uma vista anterior do retentor de acordo com a figura 5,
[056] Figura 9: uma vista superior do retentor de acordo com a figura 5,
[057] Figura 10: um corte ao longo da linha B-B na figura 8,
[058] Figura 11: um corte ao longo da linha C-C na figura 8,
[059] Figura 12: um detalhe X da figura 10,
[060] Figura 13: uma representação de uma placa dentada;
[061] Figura 14: um corte ao longo da linha D-D na figura 13,
[062] Figura 15: uma representação explodida de uma segunda forma de realização de um suporte para uma via férrea que forma um sistema de fixação de trilho,
[063] Figura 16: uma vista superior do suporte de acordo com a figura 15,
[064] Figura 17: um corte ao longo da linha A-A na figura 16,
[065] Figura 18: um corte longitudinal de componentes essenciais do suporte,
[066] Figura 19: uma representação em perspectiva do suporte,
[067] Figura 20: uma vista inferior de um retentor, em representa- ção em perspectiva,
[068] Figura 21: a vista inferior do retentor,
[069] Figura 22: uma vista posterior do retentor,
[070] Figura 23: um corte ao longo da linha C-C na figura 22,
[071] Figura 24: um corte ao longo da linha D-D na figura 22,
[072] Figura 25: uma vista superior da mola elastomérica,
[073] Figura 26: um corte ao longo da linha E-E na figura 25,
[074] Figura 27: uma representação em perspectiva da mola elastomérica e
[075] Figura 28: um corte ao longo da linha B-B na figura 16.
[076] Das figuras 1 – 14, nas quais elementos basicamente iguais estão designados com números de referência iguais, depreende-se uma primeira forma de realização de um suporte 10, para suportar um trilho em uma via férrea de modo elástico. O suporte 10 pode ser de- signado também como retentor ou ponto de apoio de via férrea ou sis- tema de fixação de trilho.
[077] Componente principal do suporte 10 é uma placa de base 12 consistindo em aço, representada como placa de nervuras, ao lon- go de cujo lado inferior há uma placa intermediária elástica 14, a qual pode apresentar uma construção correspondente, por exemplo, ao do- cumento DE 29807791, a cuja divulgação se faz referência expressa- mente. A placa intermediária elástica 14 pode consistir em metal, na qual estão galvanizadas peças moldadas consistindo, por exemplo, em borracha.
[078] Existe também a possibilidade de empregar uma placa in- termediária 14, a qual consiste em poliuretano, como poliéter uretano, especialmente pioliuretano de alvéolos fechados.
[079] Além disso, está prevista uma placa de guia 16 consistindo em aço, a qual preferivelmente está disposta acima de uma placa de base eventualmente 18 dividida sobre uma base, como dormente de concreto 20, à qual o suporte 10 está ligado. O dormente de concreto 20 pode ser então parte de uma via fixa.
[080] A placa de base 18 pode consistir em poliamida com per- centagens de fibras de vidro.
[081] Componentes essenciais do suporte 10 são ainda retento- res 22, 24 designados como peças de guia, os quais estão configura- dos para recepção com fecho devido à forma das regiões frontais de placa de base 12 e de placa intermediária elástica 14.
[082] Os retentores 22, 24 consistem em aço.
[083] Como se pode ver nas figuras 1 a 4, um trecho de trilho 26 é fixado sobre a placa de base 12 configurada como placa de nervuras, por exemplo, por meio de grampos tensores 28, 30. Para isso a placa de base 12 apresenta nervuras correspondentes, mas não mostrados mais detalhadamente, bem como parafusos, os quais são fixados por meio de nervuras. Neste ponto faz-se referência a construções conhe- cidas há muito tempo na construção de pavimentos. Outros tipos de fixação, como ganchos ou parafusos, porcas e disco, elementos tenso- res encaixados, como e-Clip ou Fast-Clip, são igualmente possíveis.
[084] Além disso, resulta dos desenhos que, entre o pé do trilho e a placa de base 12, passa uma camada intermediária 32. Esta pode consistir em EVA (etileno acetato de vinila) ou conter este material.
[085] Com o auxílio das figuras 5 – 14 é descrita a construção dos retentores 22, 24, e com o auxílio do retentor 24. O retentor 22 apresenta uma construção correspondente.
[086] O retentor 24 apresenta uma parede de fundo 34 e pernas laterais 36, 38 que se estendem perpendicularmente àquela e parale- lamente entre si, as quais, em respectiva vista lateral, apresentam uma forma de trapézio em V ou em ângulo agudo. A parede de fundo 34 está atravessada por um furo alongado 40, o qual, de acordo com a figura 1, está atravessado por um elemento de fixação como parafuso hexagonal 42, através do qual o suporte 10 é ligado ao dormente 20. Para isso pode ser utilizado um aparafusamento de encaixe corres- pondente, por exemplo, ao documento DE 44 43 401 A1, a cuja divul- gação se faz referência expressamente.
[087] O retentor 24 apresenta, no lado posterior, uma câmara 44, a qual está limitada por paredes laterais 46, 48, uma parede de cabeça 50 e uma parede posterior 49. No lado de fundo a câmara 44 a ser de- signada como recepção está aberta. Na câmara 44 correspondente do retentor 24 e, de modo correspondente, a do retentor 22 são inseridas as regiões frontais 52, 54 ou 56, 58 que se estendem na direção longi- tudinal do trilho 26 da placa de base 12 e da placa intermediária 14, de modo que assim a placa de base 12 é fixada com a placa intermediária. As câmaras 44 podem apresentar reforços de material em forma de nervuras, para assegurar a estabilidade necessária.
[088] A recepção das regiões frontais 52, 54 ou 56, 58 nos reten- tores 22, 24 pode ser observada também na vista superior parcialmen- te destacada de acordo com a figura 2 ou a representação de corte da figura 3.
[089] A altura livre da câmara 44, isto é, o distanciamento entre lado interno 60 da parede de cabeça 50 e o lado inferior 62 da parede de fundo 34 do retentor 24 é menor do que a espessura da placa de base 12 e da placa intermediária 14 no estado não tensionado. Portan- to, quando os lados inferiores 62 das paredes de fundo 34 dos retento- res 22,24 encostam sobre o lado superior da placa de guia 18, e o su- porte 10 está ligado ao dormente 20, alcança-se um pré- tensionamento desejado para o suporte 10. Assim pode-se ajustar, de modo orientado, o pré-tensionamento desejado, sendo que, em função da rigidez desejada, podem ser inseridas placas intermediárias 14 de distintas linhas características de mola.
[090] Para que ocorra um alinhamento claro do retentor 22, 24 em relação à placa de guia 16, o retentor 22, 24 engata, com fecho devido à forma, na placa de guia 16. Para isso ressaltos 64, 66 em forma de pino ou cilíndricos partem do lado inferior 62 do ressalto 22, 24 e, com isso, da parede de fundo 34, os quais engatam em rebaixos 68, 70 ou 72, 74 adaptados geometricamente de modo correspondente. A altura dos ressaltos 64, 66 é igual ou inferior à espessura da placa de guia 16.
[091] O suporte 10 é fixado com o dormente de concreto 20 por meio dos elementos de fixação, como o parafuso de cabeça sextavado 42, o qual atravessa o retentor 24, bem como o parafuso 142, o qual atravessa o furo alongado 140 presente no retentor 22. Para possibili- tar um deslocamento da placa de base 12 na direção longitudinal do dormente 20, estão previstos, por um lado, os furos alongados 40, 140 presentes no retentor 22, 24 e os furos alongados 240, 340 correspon- dentes na placa de guia 16, de modo que é possível um ajuste na di- reção longitudinal, que é o comprimento do furo alongado 40, 140 me- nos o diâmetro do parafuso de cabeça sextavada 42, 142. Para isso os furos alongados 40, 140 são circundados por uma dentadura formada através de nervuras 80, 82 e depressões que passam entre estas últi- mas, sendo que as nervuras 80, 82 ou as depressões 84, 86 esten- dem-se paralelamente à parede posterior 49 do retentor 22, 24, na qual as bordas frontais da placa de base 12 e da placa intermediária 14 encostam. A esta dentadura formada através das elevações 80, 82 e depressões 84, 86 está associada uma chamada placa dentada 90, a qual pode ser vista em representação ampliada nas figuras 13, 14. A placa dentada 90 apresenta, na região 92 correspondente, que circun- da o furo alongado 40, 140, que forma a dentadura e é formada pelas elevações 80, 82 e depressões 84, 86 e aparece em escuro na figura 9, ressaltos e depressões geometricamente correspondentes, alguns dos quais estão designados, por exemplo, com os números de referência 94, 96 ou 98, 100.
[092] A placa dentada 90 encosta, com sua dentadura, sobre a dentadura do retentor 22 ou 24 e, assim, pode ser deslocada em gata- da com esta.
[093] A placa dentada 90 apresenta ainda uma abertura circular 102, a qual é atravessada pelo eixo 43, 143 do elemento de fixação 42, 142, o qual apresenta, no lado da extremidade, uma cabeça 45, 145, cujo diâmetro é maior do que a abertura 102.
[094] Além disso, na figura 13 pode-se ver que o centro 105 da abertura 102 passa excentricamente entre as bordas laterais 104, 106 (linha central 103) da placa dentada 90, as quais, por sua vez, se es- tendem paralelamente às nervuras 80, 82 ou 94, 96 ou depressões 84, 86 ou 98, 100 da dentadura do retentor 22, 24 ou da placa dentada 90. Nesse caso, o distanciamento entre nervuras 80, 82 ou 94, 96 é maior do que a defasagem entre centro 105 e linha central 103. A defasagem pode ser preferivelmente ¼ a ½ do distanciamento.
[095] Preferivelmente o distanciamento entre as nervuras 80, 82 é de, por exemplo, 3mm e a defasagem é de, por exemplo, 0,75 mm.
[096] A região 92 que forma a dentadura, a qual envolve o furo alongado 40, 140, pode ser igualmente um elemento de placa, o qual está fixado no lado superior da parede de fundo 34 do retentor 22, 24, como por exemplo, soltada com este último.
[097] Na representação da figura 9 pode-se ver ainda que, per- pendicularmente às elevações ou depressões 80, 82 ou 84, 86 da re- gião 92 que formam a dentadura, estão dispostas nervuras de marca- ção 110, 112, para facilitar um ajuste.
[098] Para fixação do suporte 10, sobre a superfície 120 do dor-
mente de concreto 20, inicialmente são colocadas a placa de base 18 e depois a placa de guia 16, sendo que um alinhamento aos rebaixos 122, 124 no dormente de concreto 20 ocorre de tal modo, que os re- baixos 123, 125 na placa de base 18 e de modo correspondente tam- bém os furos alongados 240, 340 estendem-se na placa de guia 16 nivelados com os rebaixos 121, 124 no dormente de concreto 70. De- pois a placa intermediária elástica 14 com a placa de base 12 é posici- onada sobre a placa de guia 16 de tal modo, que os ressaltos 64, 66 dos retentores 22, 24 que se estendem no lado de fundo podem enga- tar com fecho devido à forma nas aberturas 72, 74 ou 68, 70 da placa de guia 16. Depois, sobre o eixo 43, 143 dos parafusos 42, 142 é em- purrada uma respectiva mola de prato 126, uma arruela 128, uma bu- cha isolante 130 e a placa dentada 90, e elementos correspondentes sobre o eixo 143. O respectivo eixo 43, 143 atravessa então os furos alongados 40, 140 dos retentores 22, 24, os furos alongados 240, 340 da placa de guia 16 e os rebaixos 123, 125 presentes na placa de ba- se 18, para engatar nos rebaixos 122, 124 no dormente de concreto 20 e ser fixado, de maneira correspondente à representação desenhada de acordo com a figura 3, por meio de um conector de encaixe, sendo que a placa intermediária 14 pode ser pré-tensionada, apertando-se os parafusos 42, 142, em uma circunferência até que os lados inferiores 62 dos retentores 22, 24 encostam no lado superior da placa de guia
16.
[099] Através da bucha isolante 130 e da placa de base 18 ocorre um isolamento elétrico do suporte 10 com o trilho 26 em relação ao dormente de concreto 20.
[0100] Através de aperto dos retentores 22, 24 e de defasagem em relação à dentadura (região 92) que parte do retentor 22, 24, a pla- ca de base 12 pode ser defasada com a camada intermediária elástica 14 na direção longitudinal do dormente de concreto 20, para poder ajustar uma de bitola desejada. Nesse caso, através de rotação da placa dentada 90 em 180º ocorre adicionalmente um ajuste fino de, por exemplo, 1 mm – 2 mm, preferivelmente de 1,5 mm.
[0101] Como se vê especialmente na figura 1, a placa de base 18 é bipartida e, no exemplo de realização, consiste nos trechos 17 e 19.
[0102] Para que estes últimos sejam alinhados entre si claramente, um ressalto 21 em forma de língua parte do trecho 19, o qual engata em um rebaixo 23 do trecho 17 adaptado de modo geometricamente correspondente. O ressalto 21 e o rebaixo 23 estendem-se na direção axial longitudinal da placa de base 18. Através desta construção é da- da a possibilidade de empregar placas de base de uma dimensão para placas de guia, cujos furos alongados apresentem distanciamentos entre si diferentes um do outro.
[0103] Das figuras 15 – 17 depreende-se uma segunda forma de realização de um suporte 200, a qual apresenta retentores 222, 224 a serem designados como peças de guia de modo correspondente ao suporte 10, para suportar elasticamente um trilho em uma via. Igual- mente componentes principais do suporte 200 são uma placa de base 212 representada como placa de nervuras, a qual consiste em aço e da qual partem ressaltos 213, 215 em forma de nervuras estendendo- se ao longo dos lados longitudinais do pé do trilho 211, os quais, por seu lado, são utilizados para fixação, por exemplo, grampos tensores 228, 230, por meio dos quais o trilho é fixado. Outros meios e tipos de fixação são igualmente possíveis.
[0104] No exemplo de realização o trilho é fixado através de gram- pos tensores 228, 230, os quais são tensionados por meio de parafu- sos de gancho que partem das nervuras 213, 215. Outras possibilida- des de fixação são igualmente possíveis.
[0105] Independentemente disso, de acordo com o exemplo de realização das figuras 1 a 14, a placa de base designada abaixo como placa de nervuras 212 e uma placa intermediária elástica 214, a qual pode consistir, por exemplo, em poliéter uretano, especialmente em poliéter uretano de alvéolos fechados, são recebidas em suas regiões frontais pelos retentores 222, 224 e pré-tensionadas.
[0106] Entre a placa de nervuras 212 e o pé do trilho 211 pode es- tar disposta uma camada intermediária 232, por exemplo, de etileno acetato de vinila (EVA).
[0107] Além disso, existe a possibilidade de que, entre a placa in- termediária 214 e um suporte como dormente de concreto 220, passe uma placa de base 218 igualmente de etileno acetato de vinila.
[0108] Correspondendo ao suporte 10, ocorre uma fixação do su- porte 200 através dos retentores 222, 224 por meio de parafusos, um dos quais leva o número de referência 225. Os quais atravessam não a placa de nervuras 212, mas sim as paredes de fundo 234, 235 dos retentores 222, 224 que ficam longe do trilho. Neste ponto faz-se refe- rência aos esclarecimentos relativos ao suporte 10.
[0109] Diferentemente dos retentores 22, 24, os retentores 222, 224 apresentam, em suas regiões que recebem as regiões frontais 252, 254, 256, 258 da placa de nervuras 212 e da placa intermediária 214, um ou vários rebaixos 274, 276 internamente em suas paredes de cabeça 250, 251, que se estendem na direção longitudinal do trilho e, com isso, paralelamente às paredes posteriores 249, 251, nos quais os trechos de um elemento elástico 258, 260 estão inseridos com fe- cho devido à forma para fixação este último. Nesse caso, o elemento elástico 258, 260 é fixado especialmente através de fecho devido à forma. Outras possibilidades de fixação, como vulcanização, são igualmente possíveis.
[0110] Nas figuras 25 a 28 podem ser vistos detalhes dos elemen- tos elásticos 258, 260, os quais apresentam, na seção transversal e em corte longitudinal, uma respectiva geometria retangular reta e de cujos lados superiores 280 projetam-se ressaltos cilíndricos 282, 284, os quais engatam em rebaixos 274, 276, 278 com fecho devido à for- ma, os quais estão configurados nas paredes de cabeça 250, 252 dos retentores 222, 224.
[0111] Como se vê especialmente na figura 28, a direção longitu- dinal das molas elastoméricas 258, 260 estendem-se paralelamente às paredes posteriores 249, 251 e, com isso, na direção longitudinal do trilho a ser fixado.
[0112] A respectiva extensão longitudinal das molas elastoméricas 258, 260, no exemplo de realização, é maior do que o distanciamento livre entre as paredes laterais 290, 292 dos retentores 222, 224.
[0113] Para alcançar o pré-tensionamento necessário, no estado tensionado da placa intermediária elástica e das molas elastoméricas 258, 260, a altura entre a placa intermediária 214, a placa de nervuras 212 e as molas elastoméricas 250, 260 fora de seus ressaltos 282, 284 é maior do que o distanciamento entre lado inferior de parede de cabeça 250, 252 e superfície de apoio dos retentores 222, 224, isto é, no exemplo de realização, do lado superior da placa de base 218.
[0114] O elemento elástico 258, 260 atua como mola elastomérica, para pré-tensionar a unidade placa de nervuras 212 e placa intermedi- ária 214, assim que os retentores 222, 224 estão fixados sobre o dor- mente de concreto 220 ou outra base através dos parafusos 242. Fora isso, a construção dos retentores 222, 224 é correspondente à dos re- tentores 22, 24, de modo que se faz referência às realizações neste sentido.
[0115] Os elementos elásticos 254, 256, os quais atuam como mo- las elastoméricas, consistem especialmente em borracha como borra- cha de cloropreno.
[0116] Características essenciais e propriedades da segunda for- ma de realização são mencionadas mais uma vez a seguir:
[0117] O suporte ou o sistema de fixação de trilho compreende a placa de base 212 com a placa intermediária elástica 214 como siste- ma móvel interno, bem como os dois retentores 222, 224 que formam peças terminais montadas de maneira rígida, as quais podem ser de- signadas também como peças de guia.
[0118] A placa de base 212 e a placa intermediária elástica 214 são fixadas no dormente com fecho devido à forma longitudinal e transversalmente através das peças de guia 222, 224.
[0119] A fixação por fecho devido à força das peças de guia 222, 224 na base, como dormente de concreto 220, pode ocorrer através de um anel de mola tensionado com parafuso de dormente. No dor- mente de concreto uma bucha de parafuso moldada serve de ancora- gem por eixo de parafuso.
[0120] Molas elastoméricas 258, 260 inseridas nas peças de guia 222, 224 possibilitam o pré-tensionamento correto das peças de guia em relação ao dormente por toda faixa de rigidezes de placa interme- diária.
[0121] A placa intermediária elástica 214 de poliéter uretano es- pumado tem uma rigidez estática nominal variável de 4 a 60 kN/mm.
[0122] Acima da placa intermediária elástica 214 a placa de base 212, como placa de nervuras, é colocada como uma espécie de placa de recepção e distribuição de carga. Através da placa de base 212 ocorre a fixação do trilho opcionalmente com um elemento tensor pa- rafusado, como grampo tensor, parafuso de gancho, porca e arruela ou por meio de elemento tensor estirado, como e-Clip ou Fast-Clip.
[0123] O movimento relativo vertical de 1 a 4 mm da placa de base 212 em relação às peças de guia 222, 224 ou em relação ao dormente 220 é predeterminado de acordo com a rigidez de mola da placa in- termediária elástica 214.
[0124] Uma placa de base delgada 218 de EVA serve como plano de compensação em irregularidades no lado superior do dormente e, ao mesmo tempo, como isolante elétrico entre os componentes eletri- camente condutores e o dormente de concreto.
[0125] Ambas as peças de guia 222, 224 fixam os movimentos dos elementos primários do apoio elástico como apoio de placa de nervu- ras, consistindo em placa de base 212 e placa intermediária elástica 214, com fecho devido à forma em direção longitudinal e lateral. Ao mesmo tempo, possibilita-se o movimento vertical da placa de base 212, em consequência do afundamento resultante de carga de roda da placa intermediária elástica 214. Em relação ao apoio de placa de ner- vuras elástica atual, a placa de base 21 e a placa intermediária elásti- ca 214 não tem furos contínuos para a fixação e tensionamento em relação ao dormente de concreto 220.
[0126] Em compensação as peças de guia 222, 224 dispõem de bolsas inseridas (recepções) para o fecho devido à forma de placa de base 212 e de placa intermediária elástica 214. Dentro dessas bolsas os movimentos da placa de base 212 no plano horizontal estão blo- queados.
[0127] Respectivas elevações de, por exemplo, 1 mm de altura na parede posterior e nos flancos laterais dentro da bolsa devem reduzir o atrito de contato da placa de base em relação à peça de guia durante o afundamento vertical.
[0128] Além disso, a peça de guia 222, 224 tem, nos flancos, ner- vuras reforçadas, de modo que ela pode absorver, sem sobrecarga, as forças de condução de roda que são transmitidas através da placa de base 212, bem como as forças e os torques que surgem quando do tensionamento da placa intermediária elástica 214.
[0129] Outra característica do sistema é o uso de uma mola elas- tomérica 258, 260 como mola superior. A mola elastomérica em forma de quadrado de borracha de cloropreno vulcanizada dispõe, no lado superior, de dois pequenos pinos 282, 284 de seção circular. Rebaixos equivalentes 274, 276 na peça guia 222, 224 servem para reter a mola elastomérica 258, 260 de uma maneira de encaixe perfeito
[0130] A mola elastomérica 258, 260 conectada em série à placa intermediária elástica 214 deve reduzir toda a taxa de elasticidade quando do tensionamento das peças de guia 222, 224 e proporciona estados contínuos em todas as rigidezes das placas intermediárias elásticas 214.
[0131] A mola elastomérica 258, 260 tem uma taxa de elasticidade de cerca de 450 kN/mm. No caso ideal, quando do tensionamento das peças de guia 222, 224, a mola elastomérica 258, 260 é comprimida em 3 mm. Portanto, a placa de base 212 é pré-tensionada com cerca de 1,3 kN por lado.
[0132] A mola elastomérica 258, 260 não tensionada está dimen- sionada de tal modo, que, no estado tensionado, em todas as tolerân- cias de componente de peça de guia 222, 224, placa de base 212 e placa intermediária elástica 214, sempre se realiza um contato com a placa de base 212.
[0133] A placa de base 212 tem a tarefa de receber as cargas de roda atuantes através do trilho vertical e horizontalmente e, em segui- da, distribuir em grande superfície nos elementos de ponto de apoio que ficam embaixo. Além disso, a placa de base 212 serve para anco- ragem de elementos de fixação de trilho opcionalmente aparafusados ou encaixados. Para isso a placa de base 212 pode apresentar ou pa- res de ressaltos de nervura, para a fixação com superestrutura de KS (KS-Oberbau), ou ressaltos correspondentes ao respectivo tipo, para a fixação com elementos tensores encaixados, em ambos os lados do trilho.
[0134] A placa intermediária elástica 214 consiste apenas em um elemento de mola que fica em superfície total. As diversas rigidezes são realizadas através de distintas receitas do poliéter uretano de al- véolos fechados. A espessura de placa pode ser de, por exemplo, 12,5mm.
[0135] As peças de guia 222, 224 são fixadas no dormente 220 com quatro eixos de parafuso de dormente. Os parafusos de dormente podem ter uma rosca trapezoide. Como contraparte no dormente 220 é colocado uma bucha de polímero com concha de aço. Em cada eixo um anel de mola inserido acima da peça de guia 222, 224 pode gerar uma força de pré-tensionalmento de cerca de 30 kN. O fecho devido à força resultante entre peça de guia 222, 224 e bucha vazada no dor- mente de concreto 220 faz com que a placa de base 21 ligada com fecho devido à forma seja mantida em posição no plano horizontal. Ao mesmo tempo se evita uma solicitação de cisalhamento dos parafusos. Isso significa que a força de condução de roda atuante é consumida através da força de pré-tensionamento de parafuso bem como através da força de atrito entre as placas tensionadas, em consequência da percentagem da carga de roda vertical.

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Suporte (10, 200) para um trilho, compreendendo pelo menos uma placa de base (12, 212) que recebe o trilho, uma placa intermediária (14, 214) elástica que se estende abaixo da placa de ba- se, bem como recepções de retentores (44) de retentores (22, 24, 222, 224) que recebem regiões frontais (52, 54) da placa de base e da pla- ca intermediária, os quais são atravessáveis, fora da placa de base (12), por meios de fixação (42, 142, 225) para fixação do suporte, ca- racterizado pelo fato de que as regiões frontais (52, 54) da placa de base (12, 212) e da placa intermediária (14, 214) estão recebidas pe- las recepções (44) com fecho devido à forma; que ou as recepções apresentam uma respectiva altura interna livre que é menor do que a soma das espessuras da placa de base e da placa intermediária em suas respectivas regiões frontais no estado relaxado; e que, abaixo da placa de base (12) e suportando esta última, passa uma placa de guia (16), na qual engatam os retentores (22, 24) com fecho devido à forma; ou que de cada retentor (222, 224) parte um elemento elástico (258, 260) que se apoia sobre a superfície da placa de base (21), sendo que a altura livre da recepção é menor do que a soma das espessuras da placa de base e da placa intermediária bem como da região dos ele- mentos elásticos, a qual se estende entre a placa de base e o lado in- ferior da recepção, considerada em estado relaxado.
2. Suporte de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, entre a placa de guia (16) e uma camada de base (20) que apoia o suporte (10), como dormente, passa uma placa de base (18) preferivelmente consistindo em poliamida ou contendo poliamida.
3. Suporte de acordo com a reivindicação 1 e/ou 2, caracte- rizado pelo fato de que a recepção (44) está limitada por paredes late- rais (46, 48, 290, 292), uma parede posterior (49, 249, 251) e uma pa- rede de cabeça (50, 250, 252) e fica livre no lado do fundo.
4. Suporte de acordo com a reivindicação 1 e/ou 2, caracte- rizado pelo fato de que as paredes laterais (36, 38) são trechos de pernas laterais do retentor (22, 24), as quais se estendem, pelo menos em algumas regiões, ao longo de uma parede de fundo (34) do reten- tor oposta à recepção, a qual pode ser atravessada pelo meio de fixa- ção (42, 142) que apresenta um eixo (43, 143) com uma cabeça (45, 145).
5. Suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, no lado inferior do reten- tor (22, 24) ou de sua parede de fundo (34) parte pelo menos um res- salto (64, 66), o qual engata na placa de guia (16) com fecho devido à forma.
6. Suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, no lado inferior da parede de fundo (34), partem dois ressaltos (64, 66), os quais engatam na placa de guia (16) com fecho devido à forma, sendo que os ressaltos partem em lados opostos de uma abertura (40) atravessáveis pelo meio de fixação (42, 142), como furo alongado.
7. Suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as paredes laterais (46, 48) que limitam a recepção (44) estão configuradas, por exemplo, de modo reforçado com material através de nervuras no lado interno.
8. Suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que abertura (40) atravessada pelo meio de fixação (42, 142) na parede de fundo (34) do retentor (22, 24) está circundada por uma região (92) formadora de dentadura de elevações (80, 82) e depressões (84, 86), estendendo-se preferivel- mente de modo paralelo à parede posterior (49), e que, entre a cabeça (45, 145) do meio de fixação (42, 142) e a região (92) que forma a dentadura, pode ser disposto um elemento (90) em forma de placa ou de disco com elevações (94, 96) depressões (98, 100) de estrutura correspondente que se estendem em ambos os lados.
9. Suporte de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o elemento (90) apresenta pelo menos duas bordas (104, 106) que se estendem paralelamente uma à outra, entre as quais excentricamente passa uma abertura contínua circular (102), a qual está atravessada pelo eixo (43, 143) do elemento de fixação (42, 142).
10. Suporte de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o centro (105) da abertura contínua (102) passa defa- sado entre as bordas (104, 106) em um distanciamento em relação à linha central (103) que é menor do que o distanciamento entre duas depressões (84, 86) ou elevações (80, 82) da região (92) do retentor (22, 24) que forma a dentadura, sendo que o distanciamento entre centro (105) e linha central (103) é preferivelmente menor do que o distanciamento entre as depressões (84, 86) ou as elevações (80, 82), preferivelmente em cerca de ¼ a ½ do distanciamento.
11. Suporte de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a placa de base (18) consiste em dois trechos (17, 19) distanciáveis um do outro na direção longitudinal.
12. Suporte de acordo com a reivindicação 11, caracteriza- do pelo fato de que os trechos (17, 19) engatam entre si com fecho devido à forma através de pelo menos um ressalto (21) que se esten- de na direção longitudinal da placa de base (18) e parte de um dos trechos e engata em um rebaixo (23) presente no outro trecho, para alteração de distanciamento exclusivamente axial dos trechos.
13. Suporte de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento elástico (258, 260) consiste em elastôme- ro, preferivelmente é um elemento consistindo especialmente em bor- racha, como borracha de cloropreno, em forma de tira ou de bloco, es-
tendendo-se na direção longitudinal do trilho.
14. Suporte de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que o elemento elástico (258, 260) está ligado ao re- tentor (222, 224) com fecho devido à forma, especialmente através de pelo menos um ressalto preferivelmente cilíndrico, ao qual está asso- ciado um rebaixo (274, 276) no lado interno (293) da parede de cabe- ça (250, 252) do retentor.
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