BR112021004897A2 - Aparelho de transferência e método para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu - Google Patents

Aparelho de transferência e método para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu Download PDF

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Abstract

APARELHO DE TRANSFERÊNCIA E MÉTODO PARA TRANSFERIR UMA OU MAIS LONAS A UM PACOTE DE CARCAÇA EM UM TAMBOR DE FORMAÇÃO DE PNEU. A invenção refere-se a um aparelho de transferência e um método para transferir lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu, em que o aparelho de transferência compreende um anel de transferência com primeiros segmentos anelares e uma armação que se estende em uma direção circunferencial em torno de um eixo geométrico central para reter os primeiros segmentos anelares em primeiras posições angulares distribuídas na direção circunferencial ao longo da armação, em que os primeiros segmentos anelares são móveis em relação à armação em uma direção radial de uma primeira distância radial a uma segunda distância radial a partir do eixo geométrico central que é menor do que a primeira distância radial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um primeiro dispositivo de rolamento (4) que é posicionável em uma segunda posição angular interposta entre as primeiras posições angulares, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um segundo segmento anelar (6) que é posicionável na segunda posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “APARELHO DE
TRANSFERÊNCIA E MÉTODO PARA TRANSFERIR UMA OU MAIS LONAS A UM PACOTE DE CARCAÇA EM UM TAMBOR DE FORMAÇÃO DE PNEU” ANTECEDENTES
[001] A invenção refere-se a um aparelho de transferência e um método para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu.
[002] Um aparelho de transferência conhecido compreende um anel de transferência para transferir uma lona amortecedora a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu. O anel de transferência é dotado de uma pluralidade de segmentos anelares e uma armação que se estende em uma direção circunferencial em torno de um eixo geométrico central para reter a pluralidade de segmentos anelares em uma pluralidade de posições angulares distribuídas na direção circunferencial ao longo da armação. Os segmentos anelares são radialmente móveis em relação à armação para reter e liberar a lona amortecedora. O anel de transferência compreende adicionalmente um rolete central para costurar a lona amortecedora ao pacote de carcaça no tambor de formação de pneu em uma área central do tambor de formação de pneu e dois roletes de rebordo para costurar a lona amortecedora ao longo dos rebordos do pneu a serem formados.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[003] Uma desvantagem do aparelho de transferência conhecido é que o rolete central e os dois roletes de rebordo ocupam uma parte da circunferência do anel de transferência, tipicamente no topo do anel de transferência. Nessa posição angular, não há espaço para montar um segmento anelar. Como consequência, a distribuição dos segmentos anelares na direção circunferencial ao longo da armação é interrompida de modo localizado. Entretanto, a indústria demanda lonas amortecedoras cada vez mais finas que são mais propensas a se deformarem quando não apropriadamente engatadas pelos segmentos anelares do anel de transferência. Em particular, as lonas amortecedoras finas relativas tendem a se comportar de modo imprevisível e/ou abaular consideravelmente na ausência de um segmento anelar na localização do rolete central e dos dois roletes de rebordo.
[004] Em uma tentativa de solucionar o problema, a Depositante considerou abaixar o rolete central para fornecer suporte adicional à lona amortecedora na localização em que o segmento anelar está ausente. No entanto, o formato cilíndrico e/ou natureza de rolamento livre do rolo central aumenta de fato o comportamento imprevisível da lona amortecedora fina relativa.
[005] Portanto, com o aparelho de transferência conhecido, é difícil manter as lonas amortecedoras relativamente finas circulares de modo a transferir de modo seguro as ditas lonas amortecedoras a um pacote de carcaça no tambor de formação de pneu.
[006] É um objetivo da presente invenção fornecer um aparelho de transferência e um método para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu, em que a segurança da transferência pode ser aprimorada.
[007] De acordo com um primeiro aspecto, a invenção fornece o aparelho de transferência para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu, em que o aparelho de transferência compreende um anel de transferência com uma pluralidade de primeiros segmentos anelares e uma armação que se estende em uma direção circunferencial em torno de um eixo geométrico central para reter cada um dentre a pluralidade de primeiros segmentos anelares em uma respectiva primeira posição angular, em que as primeiras posições angulares da pluralidade de primeiros segmentos anelares são distribuídos na direção circunferencial ao longo da armação, em que a pluralidade de primeiros segmentos anelares é móvel em relação à armação em uma direção radial perpendicular ao eixo geométrico central de uma primeira distância radial a uma segunda distância radial a partir do eixo geométrico central que é menor do que a primeira distância radial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um primeiro dispositivo de rolamento que é posicionável em uma segunda posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um segundo segmento anelar que é posicionável na segunda posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.
[008] O segundo segmento anelar pode alternar ou suplementar o primeiro dispositivo de rolamento na segunda posição angular. Em particular, o segundo segmento anelar pode entrar em contato, engatar e/ou reter a uma ou mais lonas na segunda posição angular ao transferir a dita uma ou mais lonas ao pacote de carcaça no tambor de formação de pneu. Portanto, a uma ou mais lonas podem ser retidas e/ou suportadas pelo aparelho de transferência de modo mais regular, mais uniforme ou mais seguro na direção circunferencial, reduzindo e/ou prevenindo assim os efeitos negativos da ausência de um primeiro segmento anelar na segunda posição angular. A uma ou mais lonas podem ser, desse modo, mantidas de forma mais circular durante a transferência, aprimorando assim a segurança da dita transferência. Isso pode ser particularmente vantajoso ao transferir uma ou mais lonas amortecedoras relativamente finas.
[009] Em uma modalidade preferencial, o segundo segmento anelar é adaptado para acomodar o primeiro dispositivo de rolamento quando o segundo segmento anelar e o primeiro dispositivo de rolamento estão na segunda posição angular na segunda distância radial simultaneamente. Portanto, o segundo segmento anelar não tem de alternar com o primeiro dispositivo de rolamento para estar na segunda distância radial. Em outras palavras, o primeiro dispositivo de rolamento não tem de ser movido próximo da segunda distância radial para o segundo segmento anelar a ser movido para a segunda posição angular na segunda distância radial. Isso pode economizar tempo valioso ao comutar de transferência para costura da uma ou mais lonas no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu.
[010] Em outra modalidade, o primeiro dispositivo de rolamento é móvel da segunda distância radial a uma terceira distância radial a partir do eixo geométrico central que é menor do que a segunda distância radial, em que o segundo segmento anelar permite a passagem de pelo menos uma parte do primeiro dispositivo de rolamento além do segundo segmento anelar à terceira distância radial quando o segundo segmento anelar está na segunda posição angular na segunda distância radial. Portanto, o primeiro dispositivo de rolamento pode ser movido para uma posição de costura além do segundo segmento anelar na direção radialmente voltada para dentro de modo a aplicar e/ou prensar a uma ou mais lonas no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu, enquanto o segundo segmento anelar permanece na segunda distância radial.
[011] Em outra modalidade, o segundo segmento anelar permite a passagem do primeiro dispositivo de rolamento inteiro através do dito segundo segmento anelar. O primeiro dispositivo de rolamento pode ser desse modo passado completamente através do segundo segmento anelar. Consequentemente, o segundo segmento anelar pode ser passado completamente ao longo do primeiro dispositivo de rolamento sem colidir e, portanto, pode se mover independentemente do primeiro dispositivo de rolamento. Em outras palavras, o primeiro dispositivo de rolamento e o segundo segmento anelar pode alternar e/ou comuta posições.
[012] Em outra modalidade, o segundo segmento anelar é retrátil na direção radial da segunda distância radial à primeira distância radial, em que o segundo segmento anelar é disposto para passar ao longo do primeiro dispositivo de rolamento na direção radial quando o primeiro dispositivo de rolamento está na segunda distância radial. O segundo segmento anelar pode ser desse modo retraído enquanto o primeiro dispositivo de rolamento permanece no lugar. Isso pode economizar tempo valioso ao comutar de transferência para costura da uma ou mais lonas.
[013] Em outra modalidade, o primeiro dispositivo de rolamento e o segundo segmento anelar são coaxialmente móveis na direção radial. Em outras palavras, o primeiro dispositivo de rolamento e o segundo segmento anelar podem passar um pelo outro ao longo do mesmo eixo geométrico na direção radial. Portanto, o primeiro dispositivo de rolamento e o segundo segmento anelar podem tanto ser alinhados na segunda posição angular quanto podem se mover na direção radial, isto é, entre a primeira distância radial e a segunda distância radial.
[014] Em outra modalidade, o segundo segmento anelar compreende uma primeira perna que se estende em um primeiro lado do primeiro dispositivo de rolamento na direção circunferencial e uma segunda perna que se estende em um segundo lado do primeiro dispositivo de rolamento na direção circunferencial oposta ao primeiro lado. A primeira perna e a segunda perna podem entrar em contato com uma ou mais lonas na segunda distância radial em lados opostos do primeiro dispositivo de rolamento na direção circunferencial sem interferir com a operação do dito primeiro dispositivo de rolamento.
[015] Preferencialmente, o segundo segmento anelar compreende adicionalmente um primeiro membro de conexão e um segundo membro de conexão que interconectam a primeira perna e a segunda perna em um terceiro lado do primeiro dispositivo de rolamento em uma direção axial paralela ao eixo geométrico central e em um quarto lado do primeiro dispositivo de rolamento na direção axial oposta ao terceiro lado, respectivamente. Interconectando-se a primeira perna e a segunda perna, as pernas do segundo segmento anelar podem ser posicionadas mais precisamente uma em relação à outra. Em outras palavras, o segundo segmento anelar pode ser mais rígido.
[016] Mais preferencialmente, a primeira perna, a segunda perna, o primeiro membro de conexão e o segundo membro de conexão formam um invólucro ao redor do primeiro lado, o segundo lado, o terceiro lado e do quarto lado do primeiro dispositivo de rolamento quando o segundo segmento anelar e o primeiro dispositivo de rolamento estão na segunda distância radial simultaneamente. O primeiro dispositivo de rolamento pode ser aninhado dentro do invólucro na segunda distância radial. Tendo o invólucro, pode-se evitar que o primeiro dispositivo de rolamento entre em contato de inadvertidamente com uma ou mais lonas.
[017] Em outra modalidade, o segundo segmento anelar é disposto para se mover em conjunto com primeiros segmentos anelares da primeira distância radial à segunda distância radial. O segundo segmento anelar pode ser desse modo operado da mesma maneira ou substancialmente da mesma maneira que os primeiros segmentos anelares.
[018] Em outra modalidade os primeiros segmentos anelares e/ou o segundo segmento anelar são fixados contra rotação em relação à armação. Os primeiros segmentos anelares e/ou o segundo segmento anelar podem ser desse modo mantidos estacionários em suas respectivas posições angulares quando em uma distância radial do eixo geométrico central. Em contraste, conforme especificado abaixo, o primeiro dispositivo de rolamento pode ser rotacional, isto é, um rolete.
[019] Em outra modalidade os primeiros segmentos anelares e/ou o segundo segmento anelar compreendem um ou mais elementos de retenção para reter a uma ou mais lonas. Preferencialmente, o um ou mais elementos de retenção compreende ímãs, aberturas de vácuo e/ou agulhas. A uma ou mais lonas podem ser desse modo retidas de forma mais segura em comparação a uma situação na qual a uma ou mais lonas são retidas através de contato somente. Isso é particularmente vantajoso em combinação com lonas amortecedoras relativamente finas, que podem não ser rígidas o suficiente em si próprias para manter o formato circular.
[020] Em outra modalidade, o primeiro dispositivo de rolamento compreende um rolete. O rolete pode ser usado para rolar sobre a uma ou mais lonas durante a costura no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu quando o dito tambor de formação de pneu está girando. Em particular, o rolete pode ser rotatório em torno de um rolete eixo geométrico paralelo ou substancialmente paralelo ao eixo geométrico de rotação do tambor de formação de pneu.
[021] Preferencialmente, o primeiro dispositivo de rolamento compreende um rolete central para costurar a uma ou mais lonas no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu. O dito rolete central é disposto para prensar ou costurar a uma ou mais lonas no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu em uma área central da dita uma ou mais lonas.
[022] Alternativamente, o primeiro dispositivo de rolamento compreende uma ou mais rodas de rebordo para costurar a uma ou mais lonas no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu. A uma ou mais rodas de rebordo podem ser usadas para prensar ou costurar a uma ou mais lonas contra uma carcaça modelada no tambor de formação de pneu, isto é, seguindo o contorno dos denominados ‘rebordos’ da dita carcaça.
[023] No caso da modalidade em que o primeiro dispositivo de rolamento é o rolete central, o aparelho de transferência pode compreender adicionalmente um segundo dispositivo de rolamento que é posicionável em uma terceira posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um terceiro segmento anelar que é posicionável na terceira posição angular na segunda distância radial do eixo geométrico central. De modo similar ao segundo segmento anelar, o terceiro segmento anelar pode alternar com o segundo dispositivo de rolamento ou suplementar o mesmo na terceira posição angular. Em particular, o terceiro segmento anelar pode entrar em contato, engatar e/ou reter a uma ou mais lonas na terceira posição angular ao transferir a dita uma ou mais lonas ao pacote de carcaça no tambor de formação de pneu. Portanto, a uma ou mais lonas podem ser retidas e/ou suportadas pelo aparelho de transferência de modo mais regular na direção circunferencial, reduzindo e/ou evitando assim os efeitos negativos da ausência de um primeiro segmento anelar na terceira posição angular.
[024] Preferencialmente, o dito segundo dispositivo de rolamento compreende uma ou mais rodas de rebordo para costurar a uma ou mais lonas no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu. A uma ou mais rodas de rebordo podem ser usadas para prensar ou costurar a uma ou mais lonas contra uma carcaça modelada no tambor de formação de pneu, isto é, seguindo o contorno dos denominados ‘rebordos’ da dita carcaça.
[025] De acordo com um segundo aspecto, a invenção fornece um método para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu com uso do aparelho de transferência de acordo com qualquer uma das modalidades supracitadas, em que o método compreende a etapa de posicionar o segundo segmento anelar na segunda posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.
[026] O método se refere à implementação prática do aparelho de transferência e fornece desse modo as mesmas vantagens técnicas do aparelho de transferência e suas respectivas modalidades. As ditas vantagens técnicas não serão repetidas doravante por concisão.
[027] Em uma modalidade preferencial, antes, simultaneamente com ou após a etapa de posicionar o segundo segmento anelar na segunda posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central, o método compreende a etapa de posicionar o primeiro dispositivo de rolamento na segunda posição angular na segunda distância radial, em que o segundo segmento anelar acomoda o primeiro dispositivo de rolamento quando o segundo segmento anelar e o primeiro dispositivo de rolamento estão na segunda posição angular na segunda distância radial simultaneamente.
[028] Em outra modalidade, o método compreende adicionalmente a etapa de mover o primeiro dispositivo de rolamento da segunda distância radial a uma terceira distância radial a partir do eixo geométrico central que é menor do que a segunda distância radial enquanto o segundo segmento anelar permanece na segunda distância radial, em que o primeiro dispositivo de rolamento se projeta pelo menos parcialmente além do segundo segmento anelar à terceira distância radial quando o segundo segmento anelar está na segunda posição angular na segunda distância radial.
[029] Em outra modalidade, o método compreende adicionalmente a etapa de passar o primeiro dispositivo de rolamento inteiramente através de segundo segmento anelar.
[030] Em outra modalidade, o método compreende adicionalmente a etapa de retrair o segundo segmento anelar na direção radial da segunda distância radial à primeira distância radial enquanto o primeiro dispositivo de rolamento permanece na segunda distância radial, em que o segundo segmento anelar passes ao longo do primeiro dispositivo de rolamento na direção radial quando o primeiro dispositivo de rolamento permanece na segunda distância radial.
[031] Em outra modalidade, o segundo segmento anelar é movido em conjunto com primeiros segmentos anelares da primeira distância radial à segunda distância radial.
[032] Em outra modalidade, o primeiro dispositivo de rolamento compreende um rolete, em que o rolete rola sobre a uma ou mais lonas durante a costura no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu.
[033] Em outra modalidade, o aparelho de transferência compreende adicionalmente um segundo dispositivo de rolamento que é posicionável em uma terceira posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um terceiro segmento anelar que é posicionável na terceira posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.
[034] Adicional ou alternativamente, o aparelho de transferência compreende adicionalmente duas rodas de rebordo que são posicionáveis em uma terceira posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o método compreende adicionalmente a etapa de mover as duas rodas de rebordo separadamente na segunda distância radial em uma direção axial paralela ao eixo geométrico central para ser compatível com uma largura das uma ou mais lonas na dita direção axial. As duas rodas de rebordo podem fornecer suporte adicional a uma ou mais lonas durante a transferência nas bordas longitudinais das mesmas.
[035] Os vários aspectos e recursos descritos e mostrado no relatório descritivo podem ser aplicados, individualmente, sempre que possível. Esses aspectos individuais, em particular, os aspectos e recursos descritos nas reivindicações dependentes anexas, podem ser objeto de pedidos de patente divisionários.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[036] A invenção será elucidada com base em uma modalidade exemplificadora mostrada nos desenhos esquemáticos anexos, nos quais:
As Figuras 1 a 4 mostram vistas laterais de um aparelho de transferência com um anel de transferência, um primeiro dispositivo de rolamento, um segundo dispositivo de rolamento, primeiros segmentos anelares e um segundo segmento anelar de acordo com uma primeira modalidade da invenção durante diferentes etapas de um método para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu; A Figura 5 mostra uma vista lateral de um aparelho de transferência alternativo de acordo com uma segunda modalidade da invenção; As Figuras 6, 7 e 8 mostram vistas em perspectiva do aparelho de transferência de acordo com as Figuras 1, 3 e 4, respectivamente; e A Figura 9 mostra uma vista em perspectiva de um aparelho de transferência alternativo adicional, de acordo com uma terceira modalidade da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[037] As Figuras 1 a 4 e 6 a 8 mostra um aparelho de transferência 1 de acordo com uma primeira modalidade da invenção. O aparelho de transferência 1 é usado para transferir uma ou mais lonas (não mostradas), em particular, uma ou mais lonas amortecedoras, a um pacote de carcaça (não mostrado) em um tambor de formação de pneu 9.
[038] O tambor de formação de pneu 9 compreende um número de segmentos de tambor radialmente expansíveis 90 para modelar uma carcaça (não mostrada) de maneira conhecida por si só. O tambor de formação de pneu 9 compreende uma pluralidade de ímãs distribuídos por todos os segmentos de tambor 90. A pluralidade de ímãs compreende um ou mais ímãs de ponta 91 para reter a ponta ou extremidade dianteira e/ou ponta ou extremidade traseira da uma ou mais lonas. Os ímãs podem ser de tipo, tamanho ou força diferente. Alternativamente, todos os ímãs podem ser do mesmo tipo, tamanho e/ou força, mas o número de ímãs pode ser variado por segmento de tambor. Tipicamente, os ímãs de ponta 91 geram o maior campo magnético ou o campo magnético mais forte.
[039] Conforme mostrado nas Figuras 1 e 6, o aparelho de transferência 1 compreende um anel de transferência 2 para reter a uma ou mais lonas durante a transferência em direção a e/ou para o pacote de carcaça no tambor de formação de pneu 9. O anel de transferência 2 compreende uma pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 e uma armação 20 que se estende em uma direção circunferencial C em torno de um eixo geométrico central S para reter a pluralidade de primeiros segmentos anelares 3. A armação 20 é disposta para reter cada primeiro segmento anelar 3 da pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 em respectivas primeiras posições angulares A1. As primeiras posições angulares A1 da pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 são distribuídas na direção circunferencial C ao longo da armação 20. No contexto da presente invenção, a ‘posição angular’ deve ser interpretada como: a orientação de um objeto, no caso do primeiro segmento anelar 3, em relação a uma posição de referência conforme expresso pela quantidade de rotação necessária para mudar de uma orientação à outra em torno do eixo geométrico central S. As primeiras posições angulares A1 podem ser, por exemplo, expressas em graus ou radianos em relação a uma posição zero (tipicamente o topo do anel de transferência 2). Nessa modalidade exemplificadora, as primeiras posições angulares A1 são regularmente separados em aproximadamente quarenta graus.
[040] Note que, para o propósito de reter os primeiros segmentos anelares 3, a armação 20 por si só não tem de ser circular. Nessa modalidade exemplificadora, o contorno interno da armação 20 é circular, enquanto o contorno externo pode ter qualquer formato adequado dependendo da configuração do aparelho de transferência 1. A armação 20 pode, por exemplo, reter um ou mais acionadores para controlar a operação e/ou movimento do aparelho de transferência 1. Além disso, a armação 20 pode ser interrompida na direção circunferencial C, por exemplo, conforme mostrado no topo. Portanto, a armação 20 não forma necessariamente uma coroa circular fechada.
[041] Cada primeiro segmento anelar 3 da pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 compreende uma cabeça de apanhador 30 e um braço 31 que conecta a dita cabeça de apanhador 30 a uma radiação radial (não mostrada) para o respectivo primeiro segmento anelar 3 na armação 20.
[042] Conforme mostrado ao comparar as Figuras 1 e 3 ou Figuras 6 e 8, a pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 são móveis em relação à armação 20 em uma direção radial R perpendicular ao eixo geométrico central S de uma primeira distância radial R1 (figure 3) à ou até a uma segunda distância radial R2 (figure 1) a partir do eixo geométrico central S que é menor do que a primeira distância radial R1. Em outras palavras, a pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 estão em um estado estendido em direção ao eixo geométrico central S na Figura 1 e em um estado contraído distante do eixo geométrico central S na Figura 3. A segunda distância radial R2 pode ser escolhida para ser substancialmente compatível com o diâmetro da uma ou mais lonas a serem transferidas. Portanto, na segunda distância radial R2, as cabeças de apanhador 30 da pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 são dispostas para ser contígua e/ou entrar em contato com a uma ou mais lonas. Os primeiros segmentos anelares 3 podem ser dotados de um ou mais elementos de retenção (não mostrados) para reter a uma ou mais lonas ao respectivo primeiro segmento anelar 3. As cabeças de apanhador 30 podem ser, por exemplo, dotadas de um ou mais ímãs, aberturas de vácuo e/ou agulhas para engatar a uma ou mais lonas.
[043] A pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 são preferencialmente fixadas contra rotação em relação à armação 20. Com mais particularidade, os primeiros segmentos anelares 3 não atuam como corpos giratórios, tais como roletes. Em outras palavras, a pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 pode ser movida em contiguidade ou entrar em contato com a uma ou mais lonas e pode ser subsequentemente retida estacionária ou substancialmente estacionária em relação à armação 20 durante a transferência para reter de forma segura a dita uma ou mais lonas.
[044] Conforme mostrado nas Figuras 1 e 6, o aparelho de transferência 1 compreende adicionalmente um primeiro dispositivo de rolamento 4 que é posicionável em uma segunda posição angular A2 e um segundo dispositivo de rolamento 5 que é posicionável em uma terceira posição angular A3. Nessa modalidade exemplificadora, a segunda posição angular A2 e a terceira posição angular A3 são localizadas no topo da armação 20 ou próximo ao mesmo. A segunda posição angular A2 e a terceira posição angular A3 também podem estar em uma localização alternativa, isto é, em um dos lados ou mesmo no fundo da armação 20 ou próxima aos mesmos. A segunda posição angular A2 e a terceira posição angular A3 são interpostas ou colocadas entre a pluralidade de primeiras posições angulares A1 na direção circunferencial C. Em particular, a segunda posição angular A2 e a terceira posição angular A3 são localizadas na direção circunferencial C entre duas primeiras posições angulares A1 consecutivas. No exemplo conforme mostrado, a segunda posição angular A2 e a terceira posição angular A3 são localizadas próximas entre si, isto é, como um grupo entre duas primeiras posições angulares A1 consecutivas. Alternativamente, a segunda posição angular A2 e a terceira posição angular A3 podem ser separadas e/ou entre diferentes pares de primeiras posições angulares A1 consecutivas.
[045] A segunda posição angular A2 é localizada fora do centro entre duas primeiras posições angulares A1 consecutivas da pluralidade de primeiras posições angulares A1 na direção circunferencial C para evitar efeitos harmônicos na uma ou mais lonas durante a transferência.
[046] Preferencialmente, os dispositivos de rolamento 4, 5 são dispostos para rolar sobre a uma ou mais lonas para prensar, suturar e/ou emendar as mesmas contra a carcaça no tambor de formação de pneu 9. Nesse exemplo, ambos os dispositivos de rolamento 4, 5 compreendem um rolete. Em particular, o primeiro dispositivo de rolamento 4 compreende um rolete central 40 para prensar, suturar e/ou emendar uma área central da uma ou mais lonas em uma carcaça (não mostrada) no tambor de formação de pneu 1 de maneira conhecida por si só. O rolete central 40 é rotatório em torno de um rolete eixo geométrico paralelo à direção axial X. O primeiro dispositivo de rolamento 4 compreende adicionalmente um braço 41 para reter o rolete central 40 em relação à armação 20. Conforme mais bem visto na Figura 6, o segundo dispositivo de rolamento 5 compreende dois roletes de rebordo 51, 52 para prensar, suturar e/ou emendar a uma ou mais lonas ao redor dos denominados “rebordos” de uma carcaça modelada (não mostrada) no tambor de formação de pneu 1 de maneira conhecida por si só. Os roletes de rebordo 51, 52 podem ser separados sobre uma largura variável W em uma direção axial X paralela ao eixo geométrico central S.
[047] Conforme mostrado nas Figuras 3 e 7, o primeiro dispositivo de rolamento 4 e/ou o segundo dispositivo de rolamento 5 são posicionáveis na segunda distância radial R2 do eixo geométrico central S para contribuir opcionalmente para reter a uma ou mais lonas durante a transferência. Nessa modalidade exemplificadora, conforme mostrado na Figura 1, o aparelho de transferência 1 compreende um primeiro acionador de rolete 81 e um segundo acionador de rolete 82 para acionar o primeiro dispositivo de rolamento 4 e o segundo dispositivo de rolamento 5, respectivamente. O primeiro dispositivo de rolamento 4 e/ou o segundo dispositivo de rolamento 5 são móveis na direção radial R em direção à segunda distância radial R2 e além. Mais em particular, o primeiro dispositivo de rolamento 4 e/ou o segundo dispositivo de rolamento 5 são móveis à ou até uma terceira distância radial R3 menor do que a segunda distância radial R2. Na dita terceira distância radial R3, o primeiro dispositivo de rolamento 4 e/ou o segundo dispositivo de rolamento 5 são localizados radialmente voltados para dentro dos primeiros segmentos anelares 3, no tambor de formação de pneu 9 ou próximo ao mesmo para prensar, suturar e/ou emendar a uma ou mais lonas contra uma carcaça (não mostrada) no dito tambor de formação de pneu 9.
[048] Note que os primeiros segmentos anelares 3 são ausentes na localização do primeiro dispositivo de rolamento 4 e do segundo dispositivo de rolamento 5 na segunda posição angular A2 e na terceira posição angular A3, respectivamente. Simplesmente não há espaço para acomodar os primeiros segmentos anelares 3 convencionais nas respectivas posições angulares A2, A3. Portanto, pelo menos de modo localizado na segunda posição angular A2 e/ou na terceira posição angular A3, a uma ou mais lonas não podem ser retidas pela pluralidade de primeiros segmentos anelares 3. Isso pode causar deformação da uma ou mais lonas. A presente invenção visa solucionar esse problema conforme elucidado abaixo.
[049] Conforme mostrado nas Figuras 1 e 6 o aparelho de transferência 1 compreende adicionalmente um segundo segmento anelar 6 que é posicionável na segunda posição angular A2, portanto, na mesma posição angular que o primeiro dispositivo de rolamento 4. Em particular, o segundo segmento anelar 6 é posicionável na segunda distância radial R2 a partir do eixo geométrico central S. Sendo assim, o segundo segmento anelar 6 pode contribuir para a retenção da uma ou mais lonas durante a transferência em uma posição em que a pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 não tem capacidade de fazer isso. O segundo segmento anelar 6 pode ser dotado de um ou mais elementos de retenção (não mostrados) para reter a uma ou mais lonas ao segundo segmento anelar 6. O segundo segmento anelar 6 pode ser, por exemplo, dotado de um ou mais ímãs, aberturas de vácuo e/ou agulhas para engatar a uma ou mais lonas.
[050] Conforme mostrado ao comparar Figuras 1 e 4 ou Figuras 6 e 8, o segundo segmento anelar 6 é móvel na direção radial R da segunda distância radial R2 em direção à primeira distância radial R1 e vice-versa. Com mais particularidade, tanto o primeiro dispositivo de rolamento 4 quanto o segundo segmento anelar 6 são móveis na dita direção radial R. Nessa modalidade exemplificadora, o primeiro dispositivo de rolamento 4 e o segundo segmento anelar 6 são coaxialmente móveis na direção radial R. Em outras palavras, o primeiro dispositivo de rolamento 4 e o segundo segmento anelar 6 são móveis ao longo de o mesmo eixo geométrico, sendo o eixo geométrico que é alinhado com a segunda posição angular A2 ou colinear com a mesma.
[051] O segundo segmento anelar 6 pode ser disposto para se mover em conjunto com primeiros segmentos anelares 3 da primeira distância radial R1 à segunda distância radial R2. Em outras palavras, o aparelho de transferência 1 pode ser dotado de uma unidade de controle (não mostrada) que controla os acionadores dos primeiros segmentos anelares 3 e o segundo acionador de segmento anelar 6 para mover os segmentos anelares 3, 6 correspondentes simultaneamente e na mesma extensão.
[052] Conforme mostrado esquematicamente na Figura 1, o aparelho de transferência 1 compreende um segundo acionador de segmento anelar 83 que é localizado ao lado do primeiro acionador de rolete 81 e/ou do braço 41 do primeiro dispositivo de rolamento 4 de modo que o mesmo não interfira com a operação do primeiro acionador de rolete 81 nem com o movimento do primeiro dispositivo de rolamento 4. Portanto, o primeiro dispositivo de rolamento 4 e o segundo segmento anelar 83 pode ser operado, controlado e/ou movido independentemente.
[053] Conforme mostrado nas Figuras 3 e 7, o segundo segmento anelar 6 é adaptado, configurado, modelado e/ou dimensionado para acomodar o primeiro dispositivo de rolamento 4 quando o segundo segmento anelar 6 e o primeiro dispositivo de rolamento 4 estão na segunda posição angular A2 na segunda distância radial R2 simultaneamente. Em particular, o segundo segmento anelar 6 permite a passagem de pelo menos uma parte do primeiro dispositivo de rolamento 4 através do segundo segmento anelar 6. Em particular, o segundo segmento anelar 6 permite passagem do primeiro dispositivo de rolamento inteiro 4 além do dito segundo segmento anelar 6 ou através do mesmo. O primeiro dispositivo de rolamento 4 pode ser desse modo movido através do segundo segmento anelar 6 ou se projetar além do mesmo parcial ou completamente, à terceira distância radial R3 a partir do eixo geométrico central S, conforme mostrado na Figura 4. O segundo segmento anelar 6 também pode ser retraído da segunda distância radial R2 em direção à primeira distância radial R1 enquanto passa ao longo do primeiro dispositivo de rolamento 4 visto que o mesmo permanece no lugar na segunda distância radial R2, conforme mostrado a título de exemplo nas Figuras 4 e 8.
[054] Conforme mais bem visto na Figura 6, o segundo segmento anelar 6 compreende uma primeira perna 61 que se estende em um primeiro lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção circunferencial C e uma segunda perna 61 que se estende em um segundo lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção circunferencial C oposta ao primeiro lado. As duas pernas 61, 62 podem entrar em contato com a uma ou mais lonas na segunda distância radial R2 em lados opostos do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção circunferencial C sem interferir com a operação do dito primeiro dispositivo de rolamento 4. Preferencialmente, as pernas 61, 62 formam uma superfície de contato para entrar em contato com a uma ou mais lonas que interagem com a uma ou mais lonas de modo similar às cabeças de apanhador 30 da pluralidade de primeiros segmentos anelares 3. Em particular, as pernas 61, 62 formam superfícies de contato que se estendem de modo linearmente paralelo ao eixo geométrico central S. Note que as cabeças de apanhador 30 da pluralidade de primeiros segmentos anelares 3 são ligeiramente côncavas em comparação à segunda distância radial R2 e desse modo também entram em contato a uma ou mais lonas ao longo de duas superfícies de contato paralelas que se estendem de modo linear.
[055] O um ou mais elementos de retenção do segundo segmento anelar podem ser fornecidas dentro das pernas 61, 62 ou nas mesmas.
[056] O segundo segmento anelar 6 compreende adicionalmente um primeiro membro de conexão 63 e um segundo membro de conexão 64 que interconectam a primeira perna 61 e a segunda perna 62 em um terceiro lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção axial paralela X ao eixo geométrico central S e em um quarto lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção axial X oposta ao terceiro lado, respectivamente. Interconectando-se a primeira perna 61 e a segunda perna 62, as pernas 61, 62 do segundo segmento anelar 6 podem ser posicionadas mais precisamente uma em relação à outra. Em outras palavras, o segundo segmento anelar 6 pode ser mais rígido. Além disso, a primeira perna 61, a segunda perna 62, o primeiro membro de conexão 63 e o segundo membro 64 de conexão formam um invólucro ao redor do primeiro lado, o segundo lado, o terceiro lado e do quarto lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 quando o segundo segmento anelar 6 e o primeiro dispositivo de rolamento 4 estão na segunda distância radial R2 simultaneamente. Em outras palavras, o segundo segmento anelar 6 é vazio para acomodar o primeiro dispositivo de rolamento 4 pelo menos parcialmente dentro de seus limites externos.
[057] Conforme mais bem visto na Figura 1, o segundo segmento anelar 6 compreende adicionalmente um braço 65 que se estende ao longo de um dos lados do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção circunferencial C para reter o segundo segmento anelar 6 em relação à armação 20. Em particular, o braço 65 do segundo segmento anelar 6 conecta de modo operacional o segundo segmento anelar 6 ao segundo acionador de segmento anelar 83 correspondente. O braço 65 é localizado ao lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 de modo que o mesmo não interfira com o movimento do dito primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção radial R. Nota-se que o braço 65 do segundo segmento anelar 6 pode ser alternativamente colocado em um lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção axial X paralela ao eixo geométrico central S.
[058] O segundo segmento anelar 6 pode ser retroencaixado a um aparelho de transferência existente, em cujo caso todos os recursos supracitados do segundo segmento anelar 6 devem ser interpretados como adequados para uso em um aparelho de transferência existente em combinação com o primeiro dispositivo de rolamento do dito aparelho de transferência existente.
[059] A Figura 5 mostra um aparelho de transferência alternativo 101 de acordo com uma segunda modalidade da invenção, que difere do aparelho de transferência 1 anteriormente discutido pelo fato de que o mesmo compreende um terceiro segmento anelar 7 que é posicionável na terceira posição angular A3 na segunda distância radial R2 a partir do eixo geométrico central S. O terceiro segmento anelar 7 pode ter os mesmos recursos que o segundo segmento anelar 6 supracitado, somente agora adaptado, configurado, modelado e/ou dimensionado para acomodar parcial ou completamente o segundo dispositivo de rolamento 5. O terceiro segmento anelar 7 pode ser desse modo usado para fornecer suporte adicional a uma ou mais lonas na localização da terceira posição angular A3. Para esse propósito, o aparelho de transferência alternativo 101 compreende um terceiro acionador de segmento anelar
84 para direcionar o terceiro segmento anelar 7 na direção radial R da segunda distância radial R2 em direção à primeira distância radial R1 e vice-versa.
[060] A Figura 9 mostra um aparelho de transferência alternativo adicional 201 de acordo com uma terceira modalidade da invenção, que difere dos aparelhos de transferência 1, 101 anteriormente discutidos pelo fato de que seu segundo segmento anelar 206 compreende uma primeira perna 261 que se estende em um primeiro lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção axial X paralela ao eixo geométrico central S e uma segunda perna 62 que se estende em um segundo lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção axial X oposto ao primeiro lado. As duas pernas 261, 262 podem entrar em contato com a uma ou mais lonas na segunda distância radial R2 em lados opostos do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção axial X paralela ao eixo geométrico central S sem interferir com a operação do dito primeiro dispositivo de rolamento 4. O segundo segmento anelar 206 pode ser agora dotado de um ou mais elementos de retenção, que, no caso, podem ser fornecidos nas pernas 261, 262. Similar às pernas 61, 62 conforme mostrado na Figura 6, as pernas 261, 262 na Figura 9 são interconectadas por membros de interconexão 263, 264 que – nesse exemplo específico – se estendem ao longo de um terceiro lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção circunferencial C e ao longo de um quarto lado do primeiro dispositivo de rolamento 4 oposto ao terceiro lado na dita direção circunferencial C, respectivamente. No contexto da maioria das reivindicações, o segundo segmento anelar pode ser tanto o segundo segmento anelar 6 conforme mostrado nas Figuras 1 a 4 e 6 a 8 como o terceiro segmento anelar 7 conforme mostrado na Figura 5. Além disso, é apontado que as reivindicações não excluem a possibilidade de fornecer tanto o segundo segmento anelar 6 conforme mostrado nas Figuras 1 a 4 e 6 a 8 quanto o terceiro segmento anelar 7 conforme mostrado na Figura 5 no mesmo aparelho de transferência 1, 101, 201 para otimizar adicionalmente o suporte da uma ou mais lonas durante a transferência. Isso pode ser particularmente eficaz quando o primeiro dispositivo de rolamento 4 e o segundo dispositivo de rolamento 5 estão em posições angulares A2, A3 separadas e distanciadas.
[061] Um método para transferir uma ou mais lonas, em particular, lonas amortecedoras, ao pacote de carcaça no tambor de formação de pneu 9 serão agora brevemente elucidadas abaixo em referência às Figuras 1 a 4 e 6 a 8.
[062] As Figuras 1 e 6 mostram a situação na qual o segundo segmento anelar 6 é posicionado e/ou movido na direção radial R na segunda posição angular A2 na segunda distância radial R2 a partir do eixo geométrico central S. Conforme discutido anteriormente, o segundo segmento anelar 6 pode ser movido em conjunto, isto é, simultaneamente, com primeiros segmentos anelares 3 da primeira distância radial R1 à segunda distância radial R2. Nas Figuras 1 e 6, o primeiro dispositivo de rolamento 4 permanece retraído em direção à primeira distância radial R1 na mesma ou próximo das mesmas. Nota-se que, alternativamente, o primeiro dispositivo de rolamento 4 pode ser movido em direção a segunda distância radial R2 ou para a mesma já antes ou simultaneamente com a etapa de posicionar o segundo segmento anelar 6 na segunda posição angular A2 na segunda distância radial R2. Nesse caso, o segundo segmento anelar 6 acomodaria ou se moveria para uma posição para acomodar o primeiro dispositivo de rolamento 4 na segunda distância radial R2.
[063] Nesse exemplo, o primeiro dispositivo de rolamento 4 é movido em direção à segunda distância radial R2 somente após o segundo segmento anelar 6 estar na segunda distância radial R2, conforme mostrado na Figura 2. Note que o primeiro dispositivo de rolamento 4 pode ser parado pouco antes da segunda distância radial R2 para evitar que o primeiro dispositivo de rolamento 4 entre em contato não intencional com a uma ou mais lonas. Em particular, o primeiro dispositivo de rolamento 4 pode ser posicionado dentro do segundo segmento anelar 6, com as pernas 61, 62 do segundo segmento anelar 6 que se projeta além do primeiro dispositivo de rolamento 4 na direção radial R à segunda distância radial R2.
[064] As Figuras 3 e 7 mostram a situação na qual tanto o primeiro dispositivo de rolamento 4 quanto o segundo segmento anelar 6 são movidos para ou na segunda distância radial R2 a partir do eixo geométrico central S.
[065] As Figuras 4 e 8 mostram a situação na qual o primeiro dispositivo de rolamento 4 foi movido através do segundo segmento anelar 6 em direção a ou à terceira distância radial R3 a partir do eixo geométrico central S. Nesse caso, o segundo segmento anelar 6 é retratado da segunda distância radial R2 em direção a ou à primeira distância radial R1, passando assim ao longo do primeiro dispositivo de rolamento 4 ou sobre o mesmo. Em outras palavras, o primeiro dispositivo de rolamento 4 passou inteiramente através do segundo segmento anelar 6. Alternativamente, o segundo segmento anelar 6 pode permanecer no lugar na segunda distância radial R2, em cujo caso o primeiro dispositivo de rolamento somente se estenderia parcialmente através do segundo segmento anelar 6 para entrar em contato com a uma ou mais lonas na terceira distância radial R3.
[066] Seria verificado por um elemento versado na técnica que as etapas supracitadas do método aplicam mutatis mutandis ao terceiro segmento anelar 7 da Figura 5.
[067] Opcionalmente, o método compreende a etapa de posicionar as duas rodas de rebordo 51, 52, conforme mostrado na Figura 6, na terceira posição angular A3 na segunda distância radial R2 e mover ou separar as mesmas na direção axial X paralela ao eixo geométrico central S a uma largura W que é compatível ou substancialmente compatível com uma largura da uma ou mais lonas na dita direção axial X. Desse modo, as duas rodas de rebordo 51, 52 pode fornecer suporte adicional a uma ou mais lonas durante a transferência nas bordas longitudinais das mesmas. Nota-se que esse princípio pode ser aplicado independentemente da presente invenção, isto é, sem o uso do segundo segmento anelar 6 ou do terceiro segmento anelar 7.
[068] Como opção adicional, o método pode compreender a etapa de fornecer o tambor de formação de pneu 9 de modo concêntrico dentro do anel de transferência 1, isto é, com seu eixo geométrico de rotação colinear ao eixo geométrico central S do aparelho de transferência 1, e rotacionar o tambor de formação de pneu 9 em torno do eixo geométrico central S em uma posição de transferência, conforme mostrado na Figura 1. Na dita posição de transferência, o um ou mais ímãs de ponta 91 são deslocados na direção circunferencial C a partir da segunda posição angular A2 em um ângulo de deslocamento H na faixa de noventa graus a cento e oitenta graus, e preferencialmente, na faixa de cento e quarenta graus a cento e oitenta graus. Os ímãs de ponta 91 são tipicamente os ímãs no tambor de formação de pneu 9 que têm o campo magnético mais forte. Deslocando-se o um ou mais ímãs de ponta 91, a influência desse campo magnético forte na posição da uma ou mais lonas na segunda posição angular A2 pode ser reduzida e/ou minimizada. Nota-se que esse princípio também pode ser aplicado independentemente da presente invenção, isto é, sem o uso do segundo segmento anelar 6 ou do terceiro segmento anelar 7.
[069] Deve-se entender que a descrição acima é incluída para ilustrar a operação das modalidades preferenciais e não se destina a limitar o escopo da invenção. A partir da discussão acima, muitas variações serão evidentes a um indivíduo versado na técnica que serão, contudo, abrangidas pelo escopo da presente invenção.
LISTA DE REFERÊNCIAS NUMÉRICAS 1 aparelho de transferência 2 anel de transferência 20 armação 3 primeiro segmento anelar 30 cabeça de apanhador 31 braço 4 primeiro dispositivo de rolamento 40 rolete central 41 braço 5 segundo dispositivo de rolamento 51 rolete de rebordo 52 rolete de rebordo 6 segundo segmento anelar 61 primeira perna 62 segunda perna 63 primeiro membro de conexão
64 segundo membro de conexão 65 braço 7 terceiro segmento anelar 81 primeiro acionador de rolete 82 segundo acionador de rolete 83 segundo acionador de segmento anelar 84 terceiro acionador de segmento anelar 9 tambor de formação de pneu 90 segmento de tambor 91 ímã de ponta 101 aparelho de transferência alternativo 201 aparelho de transferência alternativo adicional 206 segundo segmento anelar 261 primeira perna 262 segunda perna 263 primeiro membro de interconexão 264 segundo membro de interconexão A1 primeira posição angular A2 segunda posição angular A3 terceira posição angular C direção circunferencial H ângulo de deslocamento R direção radial R1 primeira distância radial R2 segunda distância radial R3 terceira distância radial S eixo geométrico central W largura X direção axial

Claims (28)

REIVINDICAÇÕES
1. Aparelho de transferência para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu, em que o aparelho de transferência é caracterizado por compreender um anel de transferência com uma pluralidade de primeiros segmentos anelares e uma armação que se estende em uma direção circunferencial em torno de um eixo geométrico central para reter cada um dentre a pluralidade de primeiros segmentos anelares em uma respectiva primeira posição angular, em que as primeiras posições angulares da pluralidade de primeiros segmentos anelares são distribuídos na direção circunferencial ao longo da armação, em que a pluralidade de primeiros segmentos anelares é móvel em relação à armação em uma direção radial perpendicular ao eixo geométrico central de uma primeira distância radial a uma segunda distância radial a partir do eixo geométrico central que é menor do que a primeira distância radial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um primeiro dispositivo de rolamento que é posicionável em uma segunda posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um segundo segmento anelar que é posicionável na segunda posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.
2. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o segundo segmento anelar ser adaptado para acomodar o primeiro dispositivo de rolamento quando o segundo segmento anelar e o primeiro dispositivo de rolamento estão na segunda posição angular na segunda distância radial simultaneamente.
3. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o primeiro dispositivo de rolamento ser móvel da segunda distância radial a uma terceira distância radial a partir do eixo geométrico central que é menor do que a segunda distância radial, em que o segundo segmento anelar permite a passagem de pelo menos uma parte do primeiro dispositivo de rolamento além do segundo segmento anelar à terceira distância radial quando o segundo segmento anelar está na segunda posição angular na segunda distância radial.
4. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o segundo segmento anelar permitir a passagem do primeiro dispositivo de rolamento inteiro através do dito segundo segmento anelar.
5. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o segundo segmento anelar ser retrátil na direção radial da segunda distância radial à primeira distância radial, em que o segundo segmento anelar é disposto para passar ao longo do primeiro dispositivo de rolamento na direção radial quando o primeiro dispositivo de rolamento está na segunda distância radial.
6. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o primeiro dispositivo de rolamento e o segundo segmento anelar serem coaxialmente móveis na direção radial.
7. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o segundo segmento anelar compreender uma primeira perna que se estende em um primeiro lado do primeiro dispositivo de rolamento na direção circunferencial e uma segunda perna que se estende em um segundo lado do primeiro dispositivo de rolamento na direção circunferencial oposta ao primeiro lado.
8. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o segundo segmento anelar compreender uma primeira perna que se estende em um primeiro lado do primeiro dispositivo de rolamento em uma direção axial paralela ao eixo geométrico central e uma segunda perna que se estende em um segundo lado do primeiro dispositivo de rolamento na direção axial oposta ao primeiro lado.
9. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o segundo segmento anelar compreender adicionalmente um primeiro membro de conexão e um segundo membro de conexão que interconectam a primeira perna e a segunda perna em um terceiro lado do primeiro dispositivo de rolamento em uma direção axial paralela ao eixo geométrico central e em um quarto lado do primeiro dispositivo de rolamento na direção axial oposta ao terceiro lado, respectivamente.
10. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a primeira perna, a segunda perna, o primeiro membro de conexão e o segundo membro de conexão formarem um invólucro ao redor do primeiro lado, do segundo lado, do terceiro lado e do quarto lado do primeiro dispositivo de rolamento quando o segundo segmento anelar e o primeiro dispositivo de rolamento estão na segunda distância radial simultaneamente.
11. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o segundo segmento anelar ser disposto para se mover em conjunto com primeiros segmentos anelares da primeira distância radial à segunda distância radial.
12. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por os primeiros segmentos anelares ou o segundo segmento anelar serem fixados contra rotação em relação à armação.
13. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por os primeiros segmentos anelares ou o segundo segmento anelar compreenderem um ou mais elementos de retenção para reter a uma ou mais lonas.
14. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o um ou mais elementos de retenção compreenderem ímãs, aberturas de vácuo ou agulhas.
15. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por o primeiro dispositivo de rolamento compreender um rolete.
16. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 15 caracterizado por o primeiro dispositivo de rolamento compreender um rolete central para costurar a uma ou mais lonas ao pacote de carcaça no tambor de formação de pneu.
17. Aparelho de transferência, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por o primeiro dispositivo de rolamento compreender uma ou mais rodas de rebordo para costurar a uma ou mais lonas ao pacote de carcaça no tambor de formação de pneu.
18. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 16, em que o aparelho de transferência é caracterizado por compreender adicionalmente um segundo dispositivo de rolamento que é posicionável em uma terceira posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um terceiro segmento anelar que é posicionável na terceira posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.
19. Aparelho de transferência, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o segundo dispositivo de rolamento compreender uma ou mais rodas de rebordo para costurar a uma ou mais lonas ao pacote de carcaça no tambor de formação de pneu.
20. Método para transferir uma ou mais lonas a um pacote de carcaça em um tambor de formação de pneu com uso do aparelho de transferência, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19, em que o método é caracterizado por compreender a etapa de posicionar o segundo segmento anelar na segunda posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.
21. Método, de acordo com a reivindicação 20, em que, antes, simultaneamente ou após a etapa de posicionar o segundo segmento anelar na segunda posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central, o método é caracterizado por compreender a etapa de posicionar o primeiro dispositivo de rolamento na segunda posição angular na segunda distância radial, em que o segundo segmento anelar acomoda o primeiro dispositivo de rolamento quando o segundo segmento anelar e o primeiro dispositivo de rolamento estão na segunda posição angular na segunda distância radial simultaneamente.
22. Método, de acordo com a reivindicação 20 ou 21, em que o método é caracterizado por compreender adicionalmente a etapa de mover o primeiro dispositivo de rolamento da segunda distância radial a uma terceira distância radial a partir do eixo geométrico central que é menor do que a segunda distância radial enquanto o segundo segmento anelar permanece na segunda distância radial, em que o primeiro dispositivo de rolamento se projeta pelo menos parcialmente além do segundo segmento anelar à terceira distância radial quando o segundo segmento anelar está na segunda posição angular na segunda distância radial.
23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 22, em que o método é caracterizado por compreender adicionalmente a etapa de passar o primeiro dispositivo de rolamento inteiramente através do segundo segmento anelar.
24. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 23, em que o método é caracterizado por compreender adicionalmente a etapa de retrair o segundo segmento anelar na direção radial da segunda distância radial à primeira distância radial enquanto o primeiro dispositivo de rolamento permanece na segunda distância radial, em que o segundo segmento anelar passa ao longo do primeiro dispositivo de rolamento na direção radial quando o primeiro dispositivo de rolamento permanece na segunda distância radial.
25. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 24, caracterizado por o segundo segmento anelar ser movido em conjunto com primeiros segmentos anelares da primeira distância radial à segunda distância radial.
26. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 25, caracterizado por o primeiro dispositivo de rolamento compreender um rolete, em que o rolete rola sobre a uma ou mais lonas durante a costura no pacote de carcaça no tambor de formação de pneu.
27. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 26, caracterizado por o aparelho de transferência compreender adicionalmente um segundo dispositivo de rolamento que é posicionável em uma terceira posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o aparelho de transferência compreende adicionalmente um terceiro segmento anelar que é posicionável na terceira posição angular na segunda distância radial a partir do eixo geométrico central.
28. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 26, caracterizado por o aparelho de transferência compreender adicionalmente duas rodas de rebordo que são posicionáveis em uma terceira posição angular interposta entre a pluralidade de primeiras posições angulares na direção circunferencial, em que o método compreende adicionalmente a etapa de mover as duas rodas de rebordo separadamente na segunda distância radial em uma direção axial paralela ao eixo geométrico central para ser compatível com uma largura das uma ou mais lonas na dita direção axial.
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