BR112020015980A2

BR112020015980A2 - Conjunto de alavanca de disparo para grampeador cirúrgico linear

Info

Publication number: BR112020015980A2
Application number: BR112020015980-8A
Authority: BR
Inventors: Chester O. Baxter Iii; Michael J. Stokes; Jason Jones; Matthew S. Corbin; Carol J. Wynn
Original assignee: Ethicon Llc
Priority date: 2018-02-06
Filing date: 2019-01-16
Publication date: 2020-12-15
Also published as: MX2020008288A; JP7395507B2; EP3520625A1; US20190239884A1; CN111936062A; JP2021512756A; EP3520625B1; US10874398B2; WO2019155304A1

Abstract

a presente invenção refere-se a um conjunto de cabo que inclui dois braços e uma alavanca de engate. uma extremidade efetora inclui duas garras. um conjunto de acionamento inclui uma viga de acionamento, um corpo proximal, e duas alavancas. a viga de acionamento é deslizante em relação ao conjunto de cabo e o efetor de extremidade. o corpo proximal é acoplado à viga de acionamento e é alojado dentro do primeiro braço ou segundo braço. a primeira alavanca é configurada para se mover entre uma primeira posição que se estende lateralmente e uma primeira posição não intrusiva. a primeira alavanca é configurada para acionar o feixe de atuação e o corpo proximal em relação ao conjunto de cabo na primeira posição que se estende lateralmente. a segunda alavanca é configurada para se mover entre uma segunda posição que se estende lateralmente e uma segunda posição não intrusiva. a segunda alavanca é configurada para acionar o feixe de atuação e o corpo proximal em relação ao conjunto de cabo na segunda posição que se estende lateralmente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CONJUN- TO DE ALAVANCA DE DISPARO PARA GRAMPEADOR CIRÚRGI- CO LINEAR".

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[001] Em algumas operações cirúrgicas, como uma anastomose gastrointestinal, pode ser desejável fixar uma ou mais camadas de teci- do, cortar através das camadas de tecido presas e empurrar grampos através das camadas de tecido para vedar substancialmente as cama- das cortadas de tecido umas às outras, próximo às extremidades corta- das das camadas de tecido. Um dos instrumentos que pode ser utiliza- do em tais operações é um grampeador de corte linear. Um grampeador de corte linear inclui genericamente uma primeira garra, uma segunda garra, uma alavanca para prender a primeira garra em relação à segun- da garra, uma bigorna associada à primeira garra ou à segunda garra, um cartucho de grampos associado à garra oposta à bigorna para grampos e um conjunto de disparo móvel em relação ao restante do grampeador de corte linear. A primeira garra e a segunda garra podem pivotar uma em relação à outra para segurar o tecido entre as garras. Os grampos são dispostos no cartucho de grampos de modo que uma porção do conjunto de disparo pode atuar através do cartucho de gram- pos para empurrar os grampos para fora do cartucho de grampos, atra- vés do tecido, e contra a bigorna ao mesmo tempo que também corta o tecido capturado entre o cartucho de grampos e a bigorna para gram- pos.

[002] Apesar de vários tipos de instrumentos de grampeamento cirúrgico e componentes associados terem sido produzidos e usados, acredita-se que ninguém antes do inventor (ou inventores) tenha pro- duzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações em anexo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[003] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecno- logia, acredita-se que esta tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e na qual:

[004] a Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um instru- mento de grampeamento cirúrgico exemplificador;

[005] a Figura 2 mostra uma vista em perspectiva explodida do ins- trumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1;

[006] a Figura 3 mostra uma vista em elevação lateral do ins- trumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1;

[007] a Figura 4 mostra uma vista em perspectiva de um conjunto de cartucho de grampos do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1;

[008] a Figura 5 mostra uma vista explodida do conjunto de cartu- cho de grampos da Figura 4;

[009] a Figura 6 mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de cartucho de grampos da Figura 4, tomada ao longo da linha 6-6 da Figura 5;

[0010] a Figura 7 mostra uma vista explodida de um conjunto de deslizador de grampos do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1;

[0011] a Figura 8 mostra uma vista em perspectiva do conjunto de deslizador de grampos da Figura 7;

[0012] a Figura 9 mostra uma vista em perspectiva de um conjunto de bigorna do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1;

[0013] a Figura 10A mostra uma vista lateral transversal do instru- mento de grampeamento cirúrgico da Figura 1, onde uma primeira por- ção e uma segunda porção são desacopladas uma da outra, e onde uma tampa do braço da segunda porção é mostrada destacada da pri-

meira porção para propósitos de ilustração;

[0014] a Figura 10B mostra uma vista lateral em seção transver- sal do instrumento cirúrgico da Figura 1, onde a primeira porção e a segunda porção da Figura 10A estão acopladas uma à outra em uma posição aberta;

[0015] a Figura 10C mostra uma vista lateral em seção transver- sal do instrumento cirúrgico da Figura 1, onde a primeira porção e a segunda porção da Figura 10A estão acopladas uma à outra em uma posição parcialmente fechada;

[0016] a Figura 10D mostra uma vista lateral em seção transver- sal do instrumento cirúrgico da Figura 1, onde a primeira porção e a segunda porção da Figura 10A estão acopladas uma à outra em uma posição completamente fechada;

[0017] a Figura 11A mostra uma vista em perspectiva do instru- mento cirúrgico da Figura 1, onde um conjunto de disparo está em po- sição pré-disparada;

[0018] a Figura 11B mostra uma vista em perspectiva do instrumen- to cirúrgico da Figura 1, onde o conjunto de disparo da Figura 11A está em uma posição disparada;

[0019] a Figura 12 mostra uma vista em perspectiva de uma extre- midade proximal alternativa de uma primeira porção alternativa e um con- junto de disparo que pode ser facilmente incorporado no instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1;

[0020] a Figura 13 mostra uma outra vista em perspectiva do conjun- to de disparo da Figura 12;

[0021] a Figura 14 mostra uma vista em perspectiva explodida do conjunto de disparo da Figura 12;

[0022] a Figura 15 mostra uma vista em perspectiva de um corpo proximal da barra de atuação do conjunto de disparo da Figura 12;

[0023] a Figura 16 mostra uma outra vista em perspectiva do cor-

po proximal da barra de atuação da Figura 15;

[0024] a Figura 17 mostra uma vista em perspectiva de uma primeira alavanca do conjunto de disparo da Figura 12;

[0025] a Figura 18 mostra uma vista em planta da primeira alavan- ca da Figura 17;

[0026] a Figura 19 mostra uma vista em perspectiva de uma segun- da alavanca do conjunto de disparo da Figura 12;

[0027] a Figura 20A mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12 sendo montado, to- mada ao longo da linha 20-20 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 é alinhada para inserção inicial dentro da extremidade proximal da primeira porção da Figura 12, onde uma tampa distal é desacoplada da primeira porção;

[0028] a Figura 20B mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12 sendo montado, to- mada ao longo da linha 20-20 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 é inicialmente inserida dentro da extremidade proximal da primeira porção da Figura 12, onde a tampa distal da Figura 20A é desacoplada da primeira porção;

[0029] a Figura 20C mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12 sendo montado, to- mada ao longo da linha 20-20 da Figura 12, em que a primeira alavan- ca de Figura 17 é inicialmente acoplada de modo articulado ao corpo proximal da barra de atuação da Figura 15, onde a tampa distal da Fi- gura 20A é desacoplada da primeira porção da Figura 12;

[0030] a Figura 20D mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12 completamente mon- tado, tomada ao longo da linha 20-20 da Figura 12, em que a primeira alavanca da Figura 17 é acoplada de modo articulado ao corpo proxi- mal da barra de atuação da Figura 15, onde a tampa distal da Figura

20A é acoplada com a primeira porção da Figura 12;

[0031] a Figura 21 mostra uma vista em perspectiva do conjunto de disparo da Figura 10, onde a primeira alavanca da Figura 17 está em uma posição lateral destravada;

[0032] a Figura 22A mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da li- nha 22-22 da Figura 21, onde a primeira alavanca da Figura 17 está em outra posição lateral destravada;

[0033] a Figura 22B mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da linha 22-22 da Figura 21, onde a primeira alavanca da Figura 17 está em uma posição bloqueada;

[0034] a Figura 23A mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da linha 23-23 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 e a segunda alavanca da Figura 19 estão ambas em uma configuração travada pré-disparada;

[0035] a Figura 23B mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da linha 23-23 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 está em uma configuração estendida lateralmente pré-disparada;

[0036] a Figura 23C mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da linha 23-23 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 está em uma configuração lateralmente estendida disparada;

[0037] a Figura 24A mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da linha 24-24 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 e a segunda alavanca da Figura 19 estão ambas na configuração travada pré-disparada;

[0038] a Figura 24B mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da linha 24-24 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 está em uma configuração estendida lateralmente pré-disparada;

[0039] a Figura 24C mostra uma vista em perspectiva em seção transversal do conjunto de disparo da Figura 12, tomada ao longo da linha 24-24 da Figura 12, onde a primeira alavanca da Figura 17 está em uma configuração lateralmente estendida disparada;

[0040] a Figura 25 mostra uma vista em perspectiva de um ins- trumento de grampeamento cirúrgico exemplificador alternativo que pode ser utilizado em substituição do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1;

[0041] a Figura 26A mostra uma vista em planta superior de um con- junto de disparo do instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 25, onde uma primeira e segunda alavanca estão ambas em uma configura- ção completamente proximal pré-disparada;

[0042] a Figura 26B mostra uma vista em planta superior do con- junto de disparo da Figura 26A, onde a primeira alavanca da Figura 26A está em uma configuração estendida lateralmente pré-disparada;

[0043] a Figura 26C mostra uma vista em planta superior do con- junto de disparo da Figura 26A, onde a segunda alavanca da Figura 26A está em uma configuração estendida lateralmente pré-disparada;

[0044] a Figura 27 mostra uma vista em planta superior de uma alavanca alternativa que pode ser prontamente incorporada no conjun- to de disparo da Figura 26A;

[0045] a Figura 28 mostra uma vista em perspectiva de um con- junto de disparo alternativo que pode ser prontamente incorporado em qualquer instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1 ou da Figura 25;

[0046] a Figura 29 mostra uma vista em perspectiva do conjunto de disparo da Figura 28 parcialmente acionado distalmente em direção a uma configuração disparada dentro de uma primeira porção alternativa que pode ser prontamente incorporada a qualquer instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1 ou da Figura 25;

[0047] a Figura 30A mostra uma vista em planta superior do con- junto de disparo alternativo que pode ser prontamente incorporado ao instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1 ou da Figura 25, onde uma primeira alavanca está em uma configuração pré- disparada completamente proximal, em que uma segunda alavanca está em uma configuração lateralmente estendida pré-disparada;

[0048] a Figura 30B mostra uma vista em planta superior do con- junto de disparo da Figura 30A, onde a primeira alavanca está em uma configuração estendida lateralmente pré-disparada, onde a segunda alavanca está em uma configuração completamente proximal pré- disparada;

[0049] a Figura 31A mostra uma vista em planta superior de um con- junto de disparo alternativo que pode ser prontamente incorporado ao instrumento de grampeamento cirúrgico da Figura 1 ou da Figura 25, em que uma alavanca de disparo está em uma configuração neutra;

[0050] a Figura 31B mostra uma vista em planta superior do con- junto de disparo da Figura 31A, onde a alavanca de disparo da Figura 31A está em uma primeira configuração de disparo;

[0051] a Figura 31C mostra uma vista em planta superior do conjun- to de disparo da Figura 31A, onde a alavanca de disparo da Figura 31A está em uma segunda configuração de disparo;

[0052] a Figura 32 mostra uma vista em perspectiva explodida de um conjunto de disparo alternativo que pode ser prontamente incor- porado em qualquer instrumento de grampeamento cirúrgico da Figu- ra 1 ou da Figura 25;

[0053] a Figura 33A mostra uma vista em perspectiva do conjunto de disparo da Figura 32; onde uma alavanca de disparo está em uma pri- meira configuração lateral; e

[0054] a Figura 33B mostra uma vista em perspectiva do conjunto de disparo da Figura 32, onde a alavanca de disparo da Figura 33A está em uma segunda configuração lateral.

[0055] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo al- gum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos in- corporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às dis- posições mostradas.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0056] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica a partir da descrição a seguir, que se dá por meio de ilustração, um dos melhores modos contemplados para executar a tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem que se desvie da tecnologia. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.

[0057] Para maior clareza da descrição, os termos "proximal", "dis- tal", "superior" e "inferior" são aqui definidos em relação a um operador humano ou robótico do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" se refere à posição de um elemento mais próximo ao operador humano ou robótico do instrumento cirúrgico e mais afastado do atuador de ex- tremidade cirúrgico do instrumento cirúrgico. O termo "distal" se refere à posição de um elemento mais próximo ao atuador de extremidade cirúrgico do instrumento cirúrgico e mais afastado do operador huma- no ou robótico do instrumento cirúrgico. Os termos "proximal," "distal," "superior" e "inferior" são, portanto, termos relativos e não tem por fina- lidade limitar desnecessariamente a invenção aqui descrita. I. Visão geral do grampeador de corte linear exemplificador

[0058] A Figura 1 mostra um grampeador cirúrgico de corte linear exemplificador 100 que pode ser utilizado para qualquer procedimento adequado, como uma anastomose gastrointestinal. O grampeador de corte linear 100 inclui uma primeira porção 102 tendo um canal de cartu- cho de grampos 122, uma segunda porção 104 tendo um canal de bigor- na 130, um conjunto de cartucho de grampos 150 que pode se acoplar seletivamente ao canal de cartucho 122 da primeira porção 102, e um conjunto de disparo 200. Conforme será descrito em mais detalhes abai- xo, a primeira porção 102 e o conjunto de cartucho de grampos 150 po- dem se acoplar de modo articulado à segunda porção 104 para formar um atuador de extremidade 120 capaz de prender, cortar e grampear o tecido capturado entre metades opostas do atuador de extremidade 120.

[0059] Conforme melhor visto nas Figuras 3 a 6, o conjunto de dis- paro 200 inclui uma barra de atuação 202, um conjunto de deslizador de grampos 160 alojado no interior do conjunto de cartucho de grampos 150, um atuador 204 (também chamado de "botão de disparo") e um braço de pivô 206. A barra de atuação 202 se estende de uma extremi- dade distal 201 até uma extremidade proximal 203. A barra de atuação 202 é alojada de modo deslizante dentro da primeira porção 102. O braço de pivô 206 conecta o atuador 204 com a extremidade distal 201 da barra de atuação 202. O atuador 204 e o braço de pivô 206 podem girar de uma posição proximal (mostrada na Figura 1) para qualquer lado lateral da barra de atuação 202 (mostrada na Figura 11A), possibi- litando assim que um operador acione o conjunto de disparo 200 a partir de um primeiro lado 116 ou de um segundo lado 117 do instrumento 100 quando as porções 102, 104 estão devidamente acopladas e o atu- ador de extremidade 120 está na posição completamente fechada. De- ve-se compreender que quando o instrumento 100 está adequadamen- te acoplado e o atuador de extremidade 120 está na posição completa- mente fechada, a primeira porção 102 e a segunda porção 104 definem uma fenda 118 dimensionada para acomodar a translação do atuador

204. No exemplo atual, conforme será descrito com mais detalhes abai- xo, a barra de atuação 202 é operável para se acoplar ao conjunto de deslizador de grampos 160 quando o conjunto de cartucho de grampos 150 está adequadamente acoplado à primeira porção 102 de modo que o atuador 204 possa deslizar ao longo do primeiro lado 116 ou do se- gundo lado 117 do instrumento 100, acionando assim a barra de atua- ção 202 e o conjunto de cartucho de grampos 160 distalmente através do conjunto de cartucho 150 para disparar o instrumento 100.

[0060] Embora no presente exemplo, o atuador 204 esteja configu- rado para girar para qualquer lado 116, 117 do instrumento 100 para direcionar a barra de atuação 202, isso é meramente opcional, pois o atuador 204 pode se acoplar de modo deslizante à primeira porção 102 ou à segunda porção 104 através de quaisquer meios evidentes para um versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente inven- ção. Em um exemplo, o atuador 204 pode se associar estritamente com o primeiro lado 116 ou o segundo lado 117 de modo que o atuador 204 pode não pivotar quando o atuador de extremidade 120 está na posição completamente fechada. Em um outro exemplo, pode haver um atuador 204 posicionado tanto no primeiro lado 116 quanto no segundo lado 117, de modo que o instrumento 100 pode incluir dois atuadores 204.

[0061] Conforme visto na Figura 3, a primeira porção 102 inclui uma primeira estrutura proximal 110, o canal de cartucho de grampos 122 e uma alavanca de travamento 180. A primeira estrutura proximal 110 se estende de uma extremidade proximal 103 distalmente no canal de car- tucho de grampos 122. No presente exemplo, a primeira estrutura pro- ximal 110 e o canal de cartucho de grampos 122 são formados inte- gralmente a fim de definir um canal de cartucho alongado que tem uma construção unitária. A alavanca de travamento 180 é acoplada de modo articulado ao canal de cartucho de grampos 122 ou à primeira estrutura proximal 110 através de um pino 182. A primeira estrutura proximal 110 pode ser acoplada a uma capa de empunhadura 108 configurada para promover aderência suficiente para que um operador possa controlar o instrumento 100 enquanto ele executa um procedimento adequado. A capa de empunhadura 108 pode se acoplar à primeira estrutura proxi- mal 110 através de qualquer meio adequado, conforme seria evidente para um versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Alternativamente, a capa da empunhadura 108 pode ser uni- tariamente acoplada com a primeira estrutura proximal 110 ou mesmo omitida.

[0062] A primeira estrutura proximal 110 define um canal que aloja de forma deslizante a barra de atuação 202 do conjunto de disparo

200. A extremidade proximal 103 inclui um ou mais pinos laterais, ou projeções 111. As projeções 111 são configuradas para receber sulcos 115 da segunda porção 104, a fim de inicialmente acoplar de modo articulado a primeira e a segunda porções 102, 104. No exemplo atual, as projeções 111 são levantadas do restante da primeira estrutura proximal 110 através de uma coluna 107, entretanto isto é meramente opcional. Por exemplo, as projeções 111 podem incluir um único pino estendendo-se lateralmente através das paredes laterais da primeira estrutura proximal 110. Evidentemente, qualquer meio adequado de acoplamento inicialmente articulado da primeira porção 102 e da se- gunda porção 104 pode ser utilizado conforme seria evidente para um versado na técnica, tendo em vista os ensinamentos da presente in-

venção.

[0063] Conforme brevemente mencionado acima, o canal de cartu- cho de grampos 122 se estende distalmente a partir da primeira estrutura proximal 110. Conforme visto na Figura 2, o canal de cartucho de gram- pos 122 é dimensionado para se acoplar e desacoplar seletivamente ao conjunto de cartucho de grampos 150. O canal de cartucho de grampos 122 inclui uma parede inferior 126, e duas paredes laterais opostas 124 estendendo-se a partir de extremidades opostas da parede inferior 126. As paredes 124, 126 são dimensionadas para receber ao menos uma porção do conjunto de cartucho de grampos 150, conforme visto na Figu- ra 4. Além disso, as paredes laterais 124 incluem projeções laterais es- tendendo-se para dentro (não mostradas) configuradas para receber re- cortes de acoplamento 140 definidos por uma extremidade proximal do conjunto de cartucho de grampos 150. Os recortes de acoplamento 140 podem ser dimensionados para um encaixe por pressão ou encaixe sob pressão com projeções laterais estendendo-se para dentro (não mostra- das) das paredes laterais 124 de modo que um operador possa fixar e separar seletivamente o conjunto de cartucho grampeador 150 ao canal de cartucho de grampos 122. Embora os recortes de acoplamento 140 e as projeções laterais de extensão interna (não mostradas) sejam utiliza- dos para acoplar seletivamente o conjunto de cartucho de grampos 150 ao canal de cartucho de grampos 122, qualquer outro meio de acopla- mento adequado pode ser utilizado conforme seria evidente para um ver- sado na técnica, tendo em vista os ensinamentos da presente invenção. As paredes laterais 124 do canal de cartucho de grampos 122 incluem também flanges laterais 128, cada um definindo um entalhe ou reentrân- cia 127. As reentrâncias 127 são dimensionadas para receber as proje- ções de trava 131 da segunda porção 104 quando a segunda porção 104 se articula de modo que o atuador de extremidade 120 esteja em uma posição completamente fechada (conforme mostrado na Figura 10D) em relação à primeira porção 102.

[0064] Conforme brevemente mencionado acima, a alavanca de travamento 180 é acoplada de modo articulado ao restante da primei- ra porção 102 por meio do pino de pivô 182. A alavanca de travamen- to 180 inclui um braço de extensão proximal 184 e um corpo de trava distal 188. O braço de extensão proximal 184 pode ser pivotado ao redor do pino 182 em direção à primeira estrutura proximal 110 a fim de girar o corpo de trava distal 188 em direção ao canal de cartucho de grampos 122 de modo que o corpo de trava distal 188 possa en- gatar e girar a segunda porção 104 em direção à primeira porção 102 para fazer a transição do atuador de extremidade 120 de uma posi- ção parcialmente fechada (conforme mostrado na Figura 10C) para uma posição completamente fechada (conforme mostrado na Figura 10D).

[0065] O braço estendendo-se proximalmente 184 pode ser aco- plado a uma capa de braço 186 para promover aderência suficiente para que um operador possa segurar o braço 184 enquanto ele exe- cuta um procedimento adequado. A capa de braço 186 pode ser aco- plada com o braço com extensão proximal 184 por qualquer meio adequado, conforme seria evidente para um versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Alternativamente, a capa de braço 186 pode ser unitariamente acoplada com o braço es- tendendo-se proximalmente 184 ou mesmo omitida.

[0066] O corpo de trava distal 188 inclui um par de ganchos 189. O corpo de trava distal 188 define também um par correspondente de cortes de trava 185 situado proximalmente em relação aos ganchos

189. Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, cada gancho 189 é dimensionado para inicialmente entrar em contato e depois capturar a respectiva projeção de trava 131 da segunda porção 104 de modo que o corpo de trava distal 188 possa envolver ao menos uma porção de cada projeção de trava 131 para pivotar ainda mais a segunda porção 104 em direção à primeira porção 102. Conforme será descrito também em mais detalhes abaixo, cada recorte de trava 185 é dimensionado para receber uma respectiva projeção de trava 131 quando o atuador de extremidade 120 está na posição fechada em relação à primeira porção 102.

[0067] Conforme melhor visto nas Figuras 4 a 6, o conjunto de cartu- cho de grampos 150 inclui um corpo de cartucho 152, uma bandeja 154 e uma pluralidade de acionadores de grampo 168, cada um configurado para acionar um respectivo grampo 171. O corpo do cartucho 152 define uma pluralidade de cavidades de grampo 151, uma fenda 156 e recortes de acoplamento 140. Os acionadores de grampo 168 e os respectivos grampos 171 são alojados de modo deslizante dentro de uma cavidade de grampo correspondente 151. Quando a primeira porção 102 e a se- gunda porção são acopladas juntas 104, o conjunto de cartucho de grampos 150 e o canal de cartucho de grampos 122 formam uma porção de atuador de extremidade 120. Conforme será descrito em mais deta- lhes abaixo, o conjunto de cartucho de grampos 150 é configurado para alojar ou receber o conjunto de deslizador de grampos 160 do conjunto de disparo 200 de modo que o conjunto de deslizador de grampos 160 possa atuar através do conjunto de cartucho 150 a fim de cortar e gram- pear simultaneamente o tecido capturado entre as duas metades do atu- ador de extremidade 120.

[0068] Conforme mencionado acima, os recortes de acoplamento 140 do corpo do cartucho 152 podem ser dimensionados para um en- caixe por pressão com as projeções laterais (não mostradas) das pa- redes laterais 124 do canal de cartucho de grampos 122 de modo que um operador possa fixar e separar seletivamente o conjunto do cartu- cho de grampos 150 ao canal de cartucho de grampos 122. O corpo do cartucho 152 inclui um bocal distal 153. Quando o conjunto de car-

tucho de grampos 150 está devidamente acoplado com o canal do car- tucho 122, o bocal distal 153 pode se estender distalmente a partir do canal do cartucho 122 para fornecer uma ponta atraumática.

[0069] Além disso, o corpo do cartucho 152 inclui uma plataforma de grampo 158. A plataforma de grampo 158 define parcialmente cavidades de grampo 151 de modo que as cavidades de grampo 151 se estendem a partir de um interior do corpo de cartucho 152 em direção a uma ex- tremidade aberta na plataforma de grampo 158. As cavidades de grampo 151 alojam, cada uma, um acionador de grampo 168 e grampos 171 cor- respondentes. De modo similar, a plataforma de grampo 158 define par- cialmente a fenda 156 que se estende a partir de um interior do corpo do cartucho 152 em direção a uma extremidade aberta na plataforma de grampo 158. A fenda 156 é dimensionada para receber de forma desli- zante uma porção do corpo deslizador 162 e um membro de corte 164 do conjunto de deslizador de grampo 160 de modo que o membro de corte 164 possa cortar o tecido à medida que o conjunto de deslizador de grampo 160 desliza distalmente através do corpo do cartucho 152.

[0070] A bandeja 154 pode incluir braços flexíveis 155. Os braços flexíveis 155 podem ser configurados para engatar o corpo do cartu- cho 152 de modo que a bandeja 154 possa se acoplar com o corpo do cartucho 152 em uma relação de encaixe por pressão ou encaixe sob pressão. A bandeja 154 pode se acoplar com o corpo do cartu- cho 152 após os acionadores de grampo 168 e os grampos 171 te- rem sido inseridos nas respectivas cavidades de grampo 151. A ban- deja 154 pode, portanto, funcionar como um piso para os acionadores de grampo 168.

[0071] No exemplo atual, o corpo do cartucho 152 inclui um invó- lucro do conjunto de deslizador 170 situado perto da extremidade pro- ximal do conjunto do cartucho de grampos 150. O invólucro do conjun- to de deslizador 170 é configurado de modo a inicialmente alojar o conjunto de deslizador de grampos 160 do conjunto de disparo 200. O invólucro do conjunto de deslizador 170 inclui um corpo 172 definindo uma cavidade 174 tendo uma abertura voltada para posição distal. O corpo 172 e a cavidade 174 são dimensionados para alojar um mem- bro de corte 164 do conjunto de deslizador 160 antes do disparo, agin- do portanto como uma bainha para o membro de corte 164. Quando disparado, o membro de corte 164 pode sair do invólucro do conjunto de deslizador 170 através da abertura de cavidade voltada para a po- sição distal 174.

[0072] Conforme visto melhor nas Figuras 7 e 8, o conjunto de deslizador 160 inclui um corpo de deslizador 162 e um membro de corte 164. O membro de corte 164 inclui um gume cortante 165 e um braço de travamento 166. Um corpo deslizador 162 define um recorte 161 e uma fenda 163. A fenda 163 é dimensionada para receber uma porção de membro de corte 164 de modo que o membro de corte 164 e o corpo de deslizador 162 possam atuar juntos. O membro de corte 164 pode se acoplar com o corpo de deslizador 162 através de um encaixe inferencial com a fenda 163, através do uso de adesivos, ou qualquer outra forma adequada que seria evidente a um versado na técnica, tendo em vista os ensinamentos da presente invenção. Alter- nativamente, o membro de corte 164 pode se acoplar com o corpo de deslizador 162 de qualquer forma adequada, conforme seria evidente para um versado na técnica, tendo em vista os ensinamentos da pre- sente invenção, como estar conectado e soldado de forma unitária etc. O recorte 161 é dimensionado para se acoplar à extremidade dis- tal 201 da barra de atuação 202 quando o conjunto de cartucho de grampos 150 é adequadamente fixado ao canal de cartucho de grampos 122. Portanto, quando adequadamente acoplada, a barra de atuação 202 pode acionar o conjunto de deslizador 160 longitudinal- mente através do corpo de cartucho 152. Deve-se compreender que uma vez que a barra de atuação 202 é acoplada com o conjunto de deslizador 160 durante o uso exemplificador, a barra de atuação 202 é dimensionada também para deslizar dentro da fenda 156 definida pelo corpo do cartucho 152.

[0073] O corpo de deslizador 162 inclui também uma pluralidade de superfícies de came 167 dimensionadas para deslizar longitudi- nalmente dentro dos respectivos sulcos alongados (não mostrados) que passam através das cavidades de grampos 151 do corpo do car- tucho 152. Em particular, as superfícies de came 167 são configura- das para se engatar e se curvar contra superfícies inclinadas 169 de acionadores de grampo 168 dentro das cavidades de grampo 151 a fim de atuar acionadores de grampo 168 em direção à plataforma de grampo 158. Os acionadores de grampo 168 então acionam os grampos correspondentes 171 através das cavidades de grampo 151 em direção oposta à plataforma de grampo 158.

[0074] Conforme mencionado acima, o conjunto do deslizador de grampos 160 é configurado para se acoplar com o resto do conjunto de disparo 200 quando conjunto de cartucho de grampos 150 é ade- quadamente acoplado com o canal de cartucho de grampos 122. No exemplo atual, o conjunto de deslizador de grampos 160 do conjunto de disparo 200 está associado ao conjunto de cartucho 150 de modo que após o conjunto de cartucho 150 ser utilizado e descartado, as- sim como é o conjunto de deslizador de grampos 160. Portanto, quando um conjunto de cartucho adicional 150 for carregado no canal de cartucho de grampos 122, um novo conjunto de deslizador de grampos 160 estará presente. Entretanto, isto é meramente opcional. Por exemplo, o conjunto de deslizador de grampos 160 pode ser fixa- do ou acoplado ao restante do conjunto de disparo 200 de modo que o mesmo conjunto de deslizador de grampos 160 possa ser utilizado várias vezes com vários conjuntos de cartucho de grampos 150. Em tais exemplos, o corpo do cartucho 152 não precisaria de um invólu- cro de conjunto de deslizador 170. As várias maneiras pelas quais o conjunto de deslizador de grampos 160 pode ser incorporado ao con- junto de cartucho de grampos 150, canal de grampos 122, ou primei- ra estrutura proximal 110 serão evidentes aos versados na técnica tendo em vista os ensinamentos da presente invenção.

[0075] Conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, a segunda porção 104 do instrumento 100 inclui uma segunda estrutura proximal 114, o canal de bigorna 130, projeções de trava 131 e uma placa de bigorna 134. A segunda estrutura proximal 114 se estende a partir de uma extremidade proximal definindo sulcos 115 no canal de bigorna 130. No presente exemplo, a segunda estrutura proximal 114 e o canal de bigorna 130 são formados integralmente de modo a definir um membro alongado do canal de bigorna com uma construção unitária. A segunda estrutura proximal 114 pode ser acoplada a uma capa de empunhadura 112 configurada para promover aderência suficiente para que um operador possa contro- lar o instrumento 100 enquanto ele executa um procedimento adequado. A capa da empunhadura 112 e a segunda estrutura proximal 114 podem se acoplar uma com a outra através de quaisquer meios adequados, conforme será evidente para um versado na técnica, em vista dos ensi- namentos da presente invenção. Alternativamente, a capa da empunha- dura 112 pode ser unitariamente acoplada com a segunda estrutura pro- ximal 114 ou mesmo omitida. A segunda estrutura proximal 114 pode definir também um canal configurado para possibilitar que as porções do conjunto de disparo 200 atuem em relação à primeira porção 102 e à se- gunda porção 104 quando o atuador de extremidade 120 estiver na posi- ção completamente fechada (conforme mostrado na Figura 10D).

[0076] A segunda porção 104 termina distalmente em um bocal dis- tal 139. O bocal distal 139 pode se estender distalmente a partir do ca- nal de bigorna 130 para fornecer uma ponta atraumática. Conforme mostrado na Figura 9, a extremidade proximal da placa da bigorna 134 define uma reentrância 179 dimensionada para receber o invólucro do conjunto de deslizador 170 quando a primeira porção 102 e a segunda porção 104 são pivotadas uma em direção à outra. Conforme será des- crito em mais detalhes abaixo, as projeções da trava 131 se estendem lateralmente na direção oposta ao canal de bigorna 130 e são dimensi- onadas para interagir com o corpo de trava distal 180 para desenhar a placa da bigorna 134 em direção ao conjunto do cartucho de grampo

150.

[0077] A placa da bigorna 134 define uma pluralidade de bolsos formadores de grampos 132 e uma fenda 133. Os bolsos formadores de grampos 132 são posicionados ao longo da placa da bigorna 134 de modo que cada bolso formador de grampos 132 se alinhe com uma cavidade de grampo correspondente 151 quando o canal de bigorna 130 é pivotado em direção ao canal de cartucho de grampos 122 para a posição completamente fechada (conforme mostrado nas Figuras 1, 10D e 11A e B). Portanto, quando as superfícies de cames 167 do corpo de deslizador 162 atuam os acionadores de grampo 168 de acordo com a descrição acima, os grampos 171 são acionados através das cavidades dos grampos 151 na direção oposta à plataforma dos grampos 158, através do tecido, e contra um bolso formador de gram- pos correspondente 132 de modo que os grampos 171 passem de um formato de "U" genérico para um formato de "B" genérico de modo que o tecido seja grampeado de forma adequada. A fenda 133 é dimensio- nada para se alinhar lateralmente com a fenda 156 do conjunto do car- tucho de grampos 150 quando o canal de bigorna 130 é pivotado para a posição completamente fechada (conforme mostrado nas Figuras 1, 10D, 11A e 11B). A fenda 133 é dimensionada para receber de forma deslizante uma porção do membro de corte 164 à medida que o con- junto de deslizador 160 é acionado através do conjunto de cartucho de grampos 150 de modo que o membro de corte 164 pode cortar o teci- do capturado entre a superfície da bigorna 134 e a plataforma de grampo 158 durante o uso exemplificador.

[0078] Conforme melhor visto na Figura 9, a segunda porção 104 do instrumento 100 do presente exemplo inclui ainda um mecanismo de ajuste de altura do grampo 136. O mecanismo de ajuste 136 é acoplado de modo operacional com a placa da bigorna 134, por exemplo através de um ou mais recursos de came (não mostrado), e inclui um par de projeções engatáveis pelo usuário 138. O mecanis- mo de ajuste 136 é seletivamente móvel em relação ao canal de bi- gorna 130 entre duas ou mais posições longitudinais para elevar ou abaixar a placa da bigorna 134 em relação ao canal de bigorna 130, e assim ajustar uma distância de vão (ou "vão de tecido") entre a placa da bigorna 134 e a plataforma de grampo 158 quando a primeira e a segunda porções do instrumento 102, 104 são acopladas uma à outra em uma posição completamente fechada. Uma distância de vão mai- or da fenda, e dessa forma uma maior altura de grampo, pode ser fornecida para grampear tecidos de maior espessura. De modo simi- lar, uma distância de vão menor da fenda, e dessa forma uma menor altura de grampo, pode ser fornecida para grampear tecidos de me- nor espessura. Será reconhecido que o mecanismo de ajuste da altu- ra do grampo 136 é meramente opcional e pode ser omitido em ou- tros exemplos. Em algumas versões do instrumento 100, a superfície da bigorna, mostrada sob a forma de placa da bigorna 134, pode ser fixada em relação ao canal de bigorna 130. Por exemplo, a superfície da bigorna pode ser formada integralmente com o canal de bigorna

130.

[0079] O grampeador de corte cirúrgico linear 100 pode ser ainda configurado e operável de acordo com um ou mais ensinamentos da pa- tente US n° 7.905.381, intitulada "Surgical Stapling Instrument with Cut-

ting Member Arrangement", concedida em 15 de março de 2011; da pa- tente US n° 7.954.686, intitulada "Surgical Stapler with Apparatus for Ad- justing Staple Height", concedida em 7 junho de 2011; da patente US n°

8.348.129, intitulada "Surgical Stapler Having A Closure Mechanism", concedida em 8 de janeiro de 2013; e na patente US n° 8.789.740, intitu- lada "Linear Cutting and Stapling Device with Selectively Disengageable Cutting Member", concedida em 29 de julho de 2014. A descrição de ca- da um desses pedidos de patente está aqui incorporada a título de refe- rência.

[0080] As Figuras 10A a 11B mostram um uso exemplificador do instrumento 100. Em particular, as Figuras 10A a 10D mostram um acoplamento exemplificador da primeira porção 102 com a segunda porção 104, e a articulação da primeira porção 102 e da segunda porção 104 de modo que o atuador de extremidade 120 faz a transi- ção de uma posição aberta (Figura 10B) para uma posição parcial- mente fechada (Figura 10C) e, finalmente, para uma posição comple- tamente fechada (Figura 10D). As Figuras 11A e 11B mostram um disparo exemplificador do instrumento 100 quando o atuador de ex- tremidade 120 está em uma posição completamente fechada.

[0081] A Figura 10A mostra a primeira porção 102 completamente separada da segunda porção 204. Além disso, o conjunto de cartucho de grampos 150 é adequadamente fixado ao canal de cartucho de grampos 122 de acordo com a descrição acima. Neste ponto, durante um procedimento, como durante uma anastomose gastrointestinal, um operador pode desejar colocar os lúmens de tecido sobre e após os bocais distais 139, 153 da segunda porção 104 e o conjunto de cartu- cho 150, respectivamente, de modo que os lúmens de tecido sejam adequadamente associados tanto à placa de bigorna 134 quanto ao conjunto de cartucho 150. Neste ponto, um operador pode alinhar os sulcos 115 da segunda porção 104 com as projeções laterais corres-

pondentes 111 da primeira porção 102 na preparação do acoplamento inicialmente articulado da primeira porção 102 com a segunda porção

104.

[0082] Em seguida, conforme mostrado na Figura 10B, um opera- dor pode inserir 111 no interior das projeções laterais correspondentes 115 os sulcos de modo que a primeira porção 102 e a segunda porção 104 são acopladas de modo articulado, mas o atuador de extremidade 120 está em uma posição aberta. A primeira porção 102 e a segunda porção 104 podem girar uma em relação à outra ao redor do eixo defi- nido pelas projeções laterais 111. Neste ponto, a alavanca de trava- mento 180 não está em contato com qualquer porção da segunda por- ção 104. Além disso, a alavanca de travamento 180 está em uma po- sição aberta de modo que o braço de extensão proximal 184 seja arti- culado na direção oposta a da primeira estrutura proximal 110.

[0083] Em seguida, conforme mostrado na Figura 10C, um opera- dor pode inicialmente articular o canal de bigorna 130 e a placa da bi- gorna 134 em direção ao canal do cartucho 122 e ao conjunto de cartu- cho de grampos 150 e articular parcialmente a alavanca de travamento 180 de modo que os ganchos 189 entrem em contato inicialmente com as projeções de trava 131. Nesse ponto, o atuador de extremidade 120 está na posição parcialmente fechada. Conforme é melhor mostrado entre as Figuras 10C a 10D, após os ganchos 189 entrarem em contato inicialmente com as projeções de trava 131, um operador pode girar ainda mais o braço de extensão proximal 184 em direção à primeira es- trutura proximal 110, fazendo com que o corpo de trava distal 188 con- duza as projeções de trava 131 ao longo das superfícies do corpo de trava distal 188 em direção aos recortes de trava 185. À medida que as projeções de trava 131 são conduzidas em direção aos recortes de tra- va 185, o canal de bigorna 130 e a placa de bigorna 134 giram ainda mais em direção ao canal de cartucho 122 e ao conjunto de cartucho de grampos 150 de modo que o atuador de extremidade 120 esteja na po- sição fechada. Além disso, as projeções de trava 131 são também con- duzidas em direção às reentrâncias 127 do canal de cartucho de gram- pos 122 de modo que cada projeção de trava 131 seja englobada por uma combinação do respectivo recorte 185 e reentrância 127 de trava, efetivamente travando o atuador de extremidade 120 na posição fecha- da. Os recortes de trava 185 e as reentrâncias 127 podem ser dimensi- onados para fazer interface com projeções de trava 131 enquanto o atuador de extremidade 120 está na posição completamente fechada de modo que projeções de trava 131 e pino de pivô 182 se estendam ao longo de um eixo geométrico vertical (VA) que é substancialmente per- pendicular ao eixo geométrico longitudinal do instrumento 100. Isto po- de fornecer uma vantagem mecânica para uma força de fechamento melhorada durante o uso adequado.

[0084] As Figuras 11A e 11B mostram um disparo exemplificador do instrumento 100 com o atuador de extremidade 120 na posição completamente fechada. Conforme melhor visto na Figura 11A, um operador pode articular o atuador 204 para ambos os lados 116, 117 do instrumento 100. No presente exemplo, o atuador 204 foi articulado para o segundo lado 117 do instrumento 100. Em seguida, o operador pode empurrar o atuador 204 distalmente em direção ao atuador de extremidade 120 dentro da fenda 118, de modo que a barra de atua- ção 202 e o deslizador 160 sejam disparados, grampeando e cortando assim o tecido capturado entre a plataforma de grampeamento 158 e a placa de bigorna 134 de acordo com a descrição acima. Uma vez que o instrumento 100 foi disparado, um operador pode puxar o atuador 204 proximalmente de volta para a posição mostrada na Figura 11A, em seguida, girar o atuador 204 de volta para a posição mostrada na Figura 1, portanto, completando um curso de disparo. Um operador pode então articular a alavanca de travamento 180 de modo que o braço que se estende proximalmente 184 seja articulado na direção contrária da primeira estrutura proximal 110 a fim de abrir o atuador de extremidade 120 da posição completamente fechada para a posição parcialmente fechada. Um operador pode ainda articular a alavanca de travamento 180 de modo que o corpo de trava distal 188 não capture mais projeções de trava 131. Em seguida, um operador pode desaco- plar a primeira porção 102 e a segunda porção 104 uma da outra e substituir o conjunto de cartucho de grampos 150, se desejado. II. Grampeador de Corte linear exemplificador com alavancas de disparo de laterais duplas

[0085] Conforme mencionado acima, um atuador 204 pode ser aco- plado de modo articulado à extremidade distal 201 da barra de atuação 202 através do braço de pivô 206. Portanto, um operador pode articular o atuador 204 da posição completamente proximal conforme mostrado na Figura 1 para o primeiro lado 116 ou o segundo lado 117 a fim de atuar o conjunto de disparo 100. Entretanto, uma vez que o braço de pivô 206 conecta o atuador 204 à barra de atuação 202, a força para empurrar o atuador 204 para transladar a barra de atuação 202 pode fazer com que o braço de pivô 206 rompa ou encaixe por pressão devido às forças apli- cadas no braço de pivô 206 durante o disparo. Como o atuador 204 é deslocado lateralmente a partir da barra de atuação 202 durante o dispa- ro, um momento de flexão dentro do braço de pivô 206 pode ser induzi- do, o que pode levar, também, à ruptura ou encaixe por pressão do braço de pivô 206 durante o disparo. Como o braço de pivô 206 é dimensiona- do para articular para ambos os lados laterais 116, 117 do instrumento, pode ser difícil reforçar estruturalmente o braço de pivô 206 em um lado lateral 116, 117 para evitar a ruptura durante o uso exemplificador, pois isso pode romper o braço de pivô 206 de girar em direção ao lado lateral oposto 116, 117 do instrumento 100.

[0086] Alternativamente, conforme mencionado acima, o atuador

204 pode ser estritamente limitado a um lado lateral 116, 117 do instru- mento, possibilitando assim que o braço ou a barra que conecta o atua- dor 204 à barra de atuação 202 sejam estruturalmente reforçados. Entre- tanto, ter um único atuador 204 limitado a um lado do instrumento pode limitar a quantidade de formas que um operador pode segurar a primeira porção 102 e a segunda porção 104 do instrumento 100 durante o dispa- ro. Por exemplo, em alguns casos, um operador pode achar mais conve- niente atuar o conjunto de disparo 200 no lado lateral 116, 117 do instru- mento 100 oposto ao qual o atuador 204 é acoplado de modo deslizável.

[0087] Alternativamente, conforme também acima mencionado, o instrumento 100 pode ter dois atuadores 204 ligados à extremidade proximal 201 da barra de atuação 202, onde um atuador 204 está situ- ado no primeiro lado 116 e o outro atuador 204 está situado no segun- do lado 117. Entretanto, uma vez que ambos os atuadores 204 estão ligados à extremidade proximal 201 da barra de atuação 202, quando um operador segura um atuador 204 com uma primeira mão para dis- parar a barra de atuação 202, o atuador 204 situado no outro lado late- ral do instrumento 100 também se desloca com a barra de atuação

202. A translação do atuador não segurado 204 pode interferir com o aperto que um operador tem na primeira e na segunda porções 102, 104 do instrumento 100 com uma segunda mão. Por exemplo, o atua- dor não segurado 204 pode deslizar contra a palma da segunda mão que controla a primeira e a segunda porções 102, 104.

[0088] Portanto, pode ser desejável fornecer um conjunto de dis- paro tendo um par de atuadores, onde um atuador é acessível a partir de um lado oposto de um grampeador linear em comparação com o outro atuador. Além disso, isso pode ser desejável durante o uso exemplificador de modo que onde o atuador não segurado permaneça na posição proximal enquanto o atuador segurado aciona a barra de atuação de acordo com a descrição acima. Alternativamente, pode ser desejável fornecer um conjunto de disparo tendo um par de atuadores, onde um atuador é acessível de cada lado lateral e ambos os atuado- res são acoplados à barra de atuação. Entretanto, ao contrário do exemplo descrito acima, pode ainda ser desejável que o atuador não segurado se estenda lateralmente para dentro em direção à barra de atuação para fornecer um perfil não obstrutivo de modo a não interferir com a preensão da primeira e da segunda porções 102, 104 durante o uso exemplificador. A. Conjunto de disparo exemplificador com alavancas de dis- paro duplas laterais com atuação independente

[0089] As Figuras 12 a 14 mostram um conjunto de disparo exempli- ficador alternativo 300 e uma extremidade proximal exemplificadora al- ternativa 352 de uma primeira porção exemplificadora alternativa 350 que pode ser facilmente incorporada no instrumento 100 em substituição ao conjunto de disparo 200 e a extremidade proximal 103 da primeira por- ção 102 descrita acima, respectivamente. A primeira porção 350 inclui uma primeira estrutura proximal 351 e uma cobertura proximal 370, en- quanto o conjunto de disparo inclui uma primeira alavanca 310 (isto é, atuador ou botão de disparo), uma segunda alavanca 320 (isto é, atuador ou botão de disparo) e uma barra de atuação 330 estendendo-se distal- mente para o conjunto de deslizador de grampos 342.

[0090] Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a primeira alavanca 310 e a segunda alavanca 320 estão associadas a lados opos- tos da primeira porção 350. A primeira alavanca 310 e a segunda ala- vanca 320 são configuradas para girar de uma posição completamente proximal (conforme mostrado nas Figuras 12 a 13, 23A e 24A), para uma posição lateral pré-disparada (conforme mostrado nas Figuras 23B e 24B) independentemente uma da outra. Além disso, conforme será des- crito em mais detalhes abaixo, a primeira alavanca 310 e a segunda ala- vanca 320 são configuradas para atuar longitudinalmente entre a posição lateral pré-disparada e uma posição disparada, independentemente uma da outra, a fim de acionar a barra de atuação 330 e o conjunto de desli- zador de grampos 342 para grampear e cortar o tecido capturado entre o atuador de extremidade 120 de acordo com a descrição acima. Além dis- so, a alavanca 310, 320 não articulada para a posição lateral pode per- manecer na posição completamente proximal durante o disparo da barra de atuação 330. As alavancas 310, 320 podem também ser estrutural- mente reforçadas para auxiliar a evitar o encaixe da alavanca 310, 320. Portanto, um operador pode utilizar a alavanca 310, 320 para disparar a barra de atuação 330 enquanto a outra alavanca 310, 320 permanece em uma posição desobstruída.

[0091] A cobertura proximal 370 inclui um bloco de batente 374 e protuberâncias de travamento 374. Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, o bloco de batente 374 é dimensionado para impedir a translação distal da primeira e da segunda alavancas 310, 320 de modo que as alavancas 310, 320 não possam se desacoplar da pri- meira porção 350 após o conjunto de disparo 300 e a primeira porção 350 serem montados adequadamente. Conforme será descrito tam- bém em mais detalhes abaixo, as protuberâncias de travamento 374 são configuradas para interagir com porções selecionadas das alavan- cas 310, 320 para evitar movimento indesejado ou acidental das ala- vancas 310, 320 em relação à primeira porção 350 quando as alavan- cas 310, 320 estão em uma posição completamente proximal.

[0092] A primeira estrutura proximal 351 pode ser substancial- mente similar à primeira estrutura proximal 110 descrita acima, com as diferenças elaboradas abaixo. Portanto, a primeira estrutura pro- ximal 351 pode se estender distalmente no canal de cartucho de grampos 122 a fim de definir um membro de canal de cartucho alon- gado de construção unitária. Similar à primeira estrutura proximal 110 descrita acima, a primeira estrutura proximal 351 define um canal 358 que se aloja de forma deslizante em uma barra de atuação 330 do conjunto de disparo 300. O canal 358 termina em uma extremidade proximal aberta 359 dimensionada para receber o bloco de batente 372 da cobertura proximal 370. Embora não mostrada, a extremidade proximal 352 pode incluir um ou mais pinos laterais a fim de se aco- plar inicialmente de modo articulado com a segunda porção 104.

[0093] A primeira estrutura proximal 351 inclui uma plataforma 368, um primeiro lado 354 e um segundo lado 356. A plataforma 368 é dimensionada para suportar de forma deslizante a primeira e a segun- da alavancas 310, 320 enquanto o conjunto de disparo 300 é atuado. Entretanto, deve-se compreender que a plataforma 368 é completa- mente opcional. Enquanto o instrumento 100 tem a primeira porção 102 e a segunda porção 103 que definem cooperativamente a fenda 118 que acomoda a translação do atuador 204, o primeiro lado 354 da primeira estrutura proximal 351 define uma fenda superior 360 e o se- gundo lado 356 da primeira estrutura proximal 351 define uma fenda inferior 362. A fenda superior 360 e a fenda inferior 362 se alojam de forma deslizante na primeira alavanca 310 e na segunda alavanca 320, respectivamente. Deve-se compreender que a fenda superior 360 e a fenda inferior 362 se estendem distalmente ao longo da primeira estrutura proximal 351 a uma distância adequada de modo que a barra de atuação 330 possa completar um curso de disparo de acordo com a descrição acima.

[0094] Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a fenda superior 360 e a fenda inferior 362 são deslocadas verticalmente uma da outra de modo que a primeira alavanca 310 e a segunda alavanca 320 possam acoplar-se adequadamente com a barra de atuação 330. Tanto a fenda superior 360 quanto a fenda inferior 362 definem uma janela de acoplamento inicial 364 e uma janela de trava de pivô 366. Conforme será descrito também em mais detalhes abaixo, a janela de acoplamento inicial 364 é dimensionada para receber uma porção das alavancas 310, 320 a fim de inicialmente acoplar de modo articu- lado e deslizante alavancas 310, 320 com a barra de atuação 330. A janela de trava de pivô 366 é dimensionada para receber uma porção das alavancas 310, 320 quando as alavancas 310, 320 são articula- das para a posição estendida lateralmente.

[0095] As Figuras 15 a 16 mostram uma extremidade proximal exemplificadora da barra de atuação 330. A barra de atuação 330 é alo- jada de modo deslizante dentro do canal 358 da primeira porção 350. Deve-se compreender que a barra de atuação 330 e o conjunto de desli- zador de grampos 342 podem ser substancialmente similares à barra de atuação 202 e ao conjunto de deslizador de grampos 160 descritos aci- ma, respectivamente, com as diferenças elaboradas abaixo. Portanto, a barra de atuação 330 inclui uma porção da barra 344 que se estende dis- talmente através do canal 358 da primeira porção 250 em direção a uma extremidade distal 340 que é substancialmente similar à extremidade dis- tal 201 da barra de atuação 202 descrita acima. Portanto, a extremidade distal 340 da barra de atuação 330 pode ser configurada para se acoplar seletivamente ao conjunto de deslizador de grampos 342. Alternativa- mente, a extremidade distal da barra de atuação 330 pode incluir um conjunto de grampos 342. Deve-se compreender que, em algumas figu- ras, a porção da barra 344 e o conjunto de deslizador de grampos 342 são omitidos para fins de clareza.

[0096] Como melhor visto nas Figuras 15 a 16, a extremidade proximal da barra de atuação 330 inclui um corpo proximal 332 defi- nindo o primeiro e o segundo bolsos de travamento rotacional 334, 335, uma coluna de pivô 336 se estendendo na direção contrária do corpo 332 e uma coluna de preensão 338 se estendendo na direção contrária do corpo 332. O primeiro e o segundo bolso de travamento rotacional 334, 335 são dimensionados para se alinharem com as ja-

nelas de travamento de pivô 366 da fenda superior 360 e da fenda inferior 362, respectivamente, quando a barra de atuação 330 está em uma posição proximal pré-disparada (conforme mostrado nas Fi- guras 12 a 13, 20A a 20D, 23A a 23B e 24A a 24B). O primeiro e o segundo bolso de travamento rotacional 334, 335 são deslocados verticalmente um do outro a fim de receber as respectivas porções das alavancas 310, 320 que também são deslocadas verticalmente uma da outra quando adequadamente associadas à coluna de pivô

336. Conforme será descrito também em mais detalhes abaixo, as janelas de travamento de pivô 366 e os bolsos de travamento 334, 335 são dimensionados para receber uma porção das alavancas 310, 320, respectivamente, quando as alavancas 310, 320 são giradas pa- ra a posição lateral, pré-disparada. Uma vez que qualquer alavanca 310, 320 está na posição lateral e atuada distalmente, essa alavanca 310, 320 é confinada à posição estendida lateralmente em relação à barra de atuação 330 e à primeira estrutura proximal 310. Conforme será descrito também em mais detalhes abaixo, a coluna de pivô 336 e a coluna de preensão 338 são configuradas para interagir com as alavancas 310, 320 de modo que alavancas 310, 320 possam acionar a barra de atuação 330 através de um curso de disparo de acordo com a descrição acima.

[0097] As Figuras 17 a 18 mostram a primeira alavanca 310 enquan- to a Figura 19 mostra a segunda alavanca 320. A primeira alavanca 310 está associada ao primeiro lado 354 da primeira estrutura proximal 351 enquanto a segunda alavanca 320 está associada ao segundo lado 356 da primeira estrutura proximal 351. A primeira alavanca 310 inclui um corpo de preensão 312, um corpo de travamento rotacional 314, uma meia luva articulada 316 e uma meia luva de disparo 318. O corpo de preensão 312 da primeira alavanca 310 inclui também uma superfície inclinada 313 que define parcialmente uma reentrância de travamento

311 e uma extremidade aberta 317, que são configuradas para interagir com a protuberância de travamento 374 para travar seletivamente a ala- vanca 310 na posição completamente proximal.

[0098] A meia luva articulada 316 é dimensionada para acoplar de modo articulado com a coluna de pivô 336 quando a barra de atuação 330 está na posição proximal ou quando a primeira alavanca 310 está atuando a barra de atuação 330 através de um curso de disparo. A meia luva de disparo 318 é dimensionada para agarrar a coluna de preensão 338 quando a primeira alavanca 310 é girada para a posição lateral. A interação entre a meia luva de disparo 318 da primeira alavanca 310 e a coluna de preensão 338 da barra de atuação 330 pode fornecer ainda um suporte de estrutura que pode auxiliar a evitar que a alavanca 310 se encaixe durante o uso exemplificador. A meia luva articulada 316 e a meia luva de disparo 318 são dimensionadas para inserção dentro da fenda superior 360. Embora a meia luva de disparo 318 seja dimensio- nada para girar para dentro e para fora da fenda superior 360 durante o uso exemplificador, a meia luva de articulação 316 não é. Quando mon- tado corretamente, o bloco de batente 372 está alinhado longitudinalmen- te com as janelas de acoplamento iniciais 364 de modo que a meia luva articulada 316 pode não se alinhar longitudinalmente com a janela de acoplamento inicial 364. Todas as outras porções da fenda superior 360 esperam que a janela de acoplamento inicial 364 seja muito pequena para a meia luva articulada 316 se deslocar. Portanto, quando o bloco de batente 372 está devidamente montado, a primeira alavanca 310 é confi- nada dentro do canal 358 devido à fenda superior 360 e meia luva articu- lada 316.

[0099] O corpo de travamento rotacional 314 e o corpo de preensão 312 definem cooperativamente um canal de travamento rotacional 315. O corpo de travamento rotacional 314 é dimensionado para inserção atra- vés da janela de travamento de pivô 366 da fenda superior 360 e no pri-

meiro bolso de travamento rotacional 334 quando a primeira alavanca 310 é girada a partir da posição completamente proximal (conforme mos- trado nas Figuras 23A e 24A), para a posição estendida lateralmente, pré-disparada (conforme mostrado nas Figuras 23B e 24B). O corpo de travamento rotacional 314 é configurado para travar rotativamente a ala- vanca 310 quando a alavanca 310 está na posição estendida lateralmen- te e atuada distalmente (conforme mostrado nas Figuras 23C e 24C). O corpo de travamento rotacional 314 é configurado para travar rotativa- mente a alavanca 310 quando a alavanca 310 está na posição estendida lateralmente e atuada distalmente (conforme mostrado nas Figuras 23C e 24C). Em outras palavras, quando a alavanca 310 é atuada distalmente enquanto na posição estendida lateralmente, o canal de trava de rotação 315 pode receber o primeiro lado 354 da primeira estrutura proximal 351. Portanto, a alavanca 310 pode não girar em torno da coluna de pivô 336 quando a alavanca 310 é atuada distalmente na posição estendida late- ralmente. Além disso, quando a alavanca 310 é atuada distalmente en- quanto na posição estendida lateral, o corpo de travamento rotacional 314 pode também fornecer suporte estrutural a fim de auxiliar a evitar que a alavanca 310 se encaixe durante o uso exemplificador.

[00100] A segunda alavanca 320 é substancialmente similar à primei- ra alavanca 310, com as diferenças elaboradas abaixo. Portanto, a se- gunda alavanca 320 inclui um corpo de preensão 322, um corpo de tra- vamento rotacional 324, uma meia luva articulada 326 e uma meia luva de disparo 328; que são substancialmente similares ao corpo de preen- são 312, corpo de travamento rotacional 314, meia luva articulada 316 e meia luva de disparo 318 descritos acima, respectivamente. O corpo de preensão 322 da segunda alavanca 320 inclui também uma superfície inclinada 323 que define parcialmente uma reentrância de travamento 321 e uma extremidade aberta 327, que são substancialmente similares à superfície inclinada 313, à reentrância de travamento 311 e à extremi-

dade aberta 317 descritas acima, respectivamente. Além disso, o corpo de preensão 322 e o corpo de travamento rotacional 314 definem um ca- nal de travamento rotacional 325 que é substancialmente similar ao canal de travamento rotacional 315 descrito acima.

[00101] A segunda alavanca 320 é diferente da primeira alavanca 310 em que o corpo de travamento rotacional 324, a meia luva articu- lada 326 e a meia luva de disparo 328 estão localizadas em uma por- ção inferior do corpo de preensão 322 a fim de se encaixar através da fenda inferior 362; enquanto o corpo de travamento rotacional 314, a meia luva articulada 316 e a meia luva de disparo 318 estão localiza- dos em uma porção superior do corpo de preensão 312 a fim de se encaixar através da fenda superior 360. Esse desalinhamento vertical possibilita que ambas as meias luvas articuladas 316, 326 se acoplem com a coluna de pivô 336 quando a barra de atuação 330 está na po- sição proximal pré-disparada. Além disso, o desalinhamento vertical possibilita que tanto a primeira alavanca 310 quanto a segunda ala- vanca 320 prendam simultaneamente a coluna de pivô 336 e a coluna de preensão 338 se for desejado. Portanto, se for desejado, um ope- rador pode girar ambas as alavancas 310, 320 da posição completa- mente proximal para a posição lateralmente estendida de modo que um operador possa atuar ambas as alavancas 310, 320 a fim de acio- nar o conjunto de disparo 300.

[00102] As Figuras 20A a 20D mostram um processo de monta- gem exemplificador de fixação da primeira alavanca 310 com a pri- meira porção 350 e a barra de atuação 330. Deve-se compreender que a segunda alavanca 320 pode ser montada com a primeira por- ção 350 de um modo substancialmente similar, exceto que a segunda alavanca 320 está associada à fenda inferior 362 em vez da fenda superior 360. A Figura 20A mostra a cobertura proximal 370 e a pri- meira alavanca 310 destacadas da primeira estrutura proximal 351. A meia luva articulada 316 está adequadamente alinhada com a janela de acoplamento inicial 364. Como a cobertura proximal 370 é desta- cada da primeira estrutura proximal 351, o bloco de batente 372 não obstrui o acesso lateral atual das janelas de acoplamentos iniciais

364. Portanto, conforme melhor visto na Figura 20B, a meia luva arti- culada 316 pode ser inserida no canal 358 através da janela de aco- plamento inicial 364. Em seguida, conforme mostrado na Figura 20C, a alavanca 310 pode ser transladada proximalmente de modo que a meia luva articulada 316 se acople de modo articulado com a coluna de pivô 336 da barra de atuação 330. Em seguida, e conforme mos- trado na Figura 20D, a cobertura proximal 370 pode ser acoplada à primeira estrutura proximal 351 pela inserção do bloco de batente 372 dentro de extremidade proximal aberta 359 de modo que o bloco de batente 372 obstrui a janela de acoplamento inicial 364. Nesse ponto, a primeira alavanca 310 é acoplada de modo articulado com a coluna de pivô 336 enquanto acoplada de modo deslizável à primeira estru- tura proximal 351 através da fenda superior 360.

[00103] Conforme mencionado acima, a primeira alavanca 310 in- clui a superfície inclinada 313 que define parcialmente a reentrância de travamento 311 e a extremidade aberta 317; enquanto a segunda ala- vanca 320 inclui a superfície inclinada 323 que define parcialmente a reentrância de travamento 321 e a extremidade aberta 327. As reen- trâncias de bloqueio 311, 321, as extremidades abertas 317, 327 e as superfícies inclinadas 313, 323 são configuradas para interagir com a protuberância de travamento 374 para travar seletivamente as alavan- cas de trava 310, 320 na posição completamente proximal para evitar que as alavancas 310, 320 girem ou atuem acidentalmente na direção contrária da posição completamente proximal durante o uso exemplifi- cador. As Figuras 21 a 22B mostram um uso exemplificador da reen- trância de travamento 311, a superfície inclinada 313 e a extremidade aberta 317 para travar seletivamente a primeira alavanca 310 na posi- ção completamente proximal. Entretanto, deve-se compreender que a segunda alavanca 320 pode operar de um modo substancialmente si- milar.

[00104] Conforme mostrado na Figura 22A, a extremidade aberta 317 é dimensionada para receber a protuberância de travamento 374 quando a alavanca 310 é articulada em direção à posição completa- mente proximal de modo que a protuberância de travamento 374 possa estar em contiguidade contra a superfície inclinada 313. A Fi- gura 21 mostra a primeira alavanca 310 articulada para uma primeira posição parcialmente estendida lateralmente quando as protuberân- cias de travamento 374 não estão dentro da abertura. Conforme me- lhor mostrado na Figura 22B, um operador pode girar ainda mais a alavanca 310 em direção à posição completamente proximal, tal que a protuberância de travamento 374 não é mais contígua com a super- fície inclinada 313, mas está alojada dentro da reentrância de trava- mento 311, travando efetivamente a primeira alavanca 310. A intera- ção entre a protuberância de travamento 374 e a reentrância de tra- vamento 311 pode auxiliar a evitar que a primeira alavanca 310 aci- dentalmente gire ou atue na direção contrária à posição completa- mente proximal. Quando a primeira alavanca 310 é travada na posi- ção completamente proximal, a primeira alavanca 310 pode não transladar distalmente devido à protuberância 374 estar alojada den- tro da reentrância de travamento 311. Entretanto, se um operador de- seja girar a primeira alavanca 310 para a posição lateralmente esten- dida, um operador pode impelir a primeira alavanca 310 para girar lateralmente para fora de modo que a protuberância 374 se desloque contra a superfície inclinada 313 a fim de "destravar" a primeira ala- vanca de travamento 310 da protuberância 374. Em outras palavras, a primeira alavanca 310 pode girar entre a posição "travada", confor-

me mostrado na Figura 22B, e a posição "destravada", conforme mostrado na Figura 21, através de um mecanismo de encaixe por pressão ou encaixe de ajuste com interferência. Embora no exemplo atual, e a reentrância de travamento 311 e a protuberância de trava- mento 374 sejam utilizadas para fazer a transição da alavanca 310 entre uma posição travada e destravada, qualquer outro meio ade- quado pode ser utilizado conforme seria evidente para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.

[00105] As Figuras 23A a 24C mostram um uso exemplificador do conjunto de disparo 300. As Figuras 23A e 24A mostram a primeira e a segunda alavancas 310, 320, ambas na posição proximal pré-disparada. Deve-se compreender que neste ponto, ambas as alavancas 310, 320 estão em uma "posição travada" de acordo com a descrição acima. Em seguida, após o atuador de extremidade 120 estar adequadamente segu- rando o tecido de acordo com a descrição acima, um operador pode de- sejar grampear e cortar o tecido capturado entre o atuador de extremida- de 120. Portanto, conforme mostrado entre as Figuras 23A a 23B e 24A a 24B, um operador pode girar a alavanca 310 da posição pré-disparada proximal para a posição pré-disparada estendendo-se lateralmente de tal modo que a meia luva de preensão 318 se estende para o canal 358 através da fenda superior 360 para se acoplar à coluna de preensão 338, e o corpo de travamento rotacional 314 é inserido através da janela de travamento de pivô 366 no primeiro bolso de travamento rotacional 334. Deve-se compreender que enquanto a primeira alavanca 310 é girada para a posição lateral pré-disparada, conforme mostrado nas Figuras 23B e 24B, a segunda alavanca 320 pode permanecer na posição proxi- mal "travada" pré-disparada. No exemplo atual, um operador está utili- zando a primeira alavanca 310 para atuar o conjunto de disparo 300, mas deve-se compreender que um operador pode também utilizar a se- gunda alavanca 320, ou mesmo utilizar ambas as alavancas 310, 320 se for desejado.

[00106] Em seguida, conforme mostrado nas Figuras 23C e 24C, o operador pode atuar a alavanca 310 e a barra de atuação 330 na posição distal de modo a grampear e cortar o tecido capturado entre o atuador de extremidade 120 de acordo com a descrição acima. Deve-se compreen- der que a segunda alavanca 320 permanece na posição proximal pré- disparada durante o processo de disparo no presente exemplo. Portanto, a segunda alavanca 320 pode não interferir em um instrumento de pre- ensão do operador 100 durante o uso exemplificador. Deve-se compre- ender também que enquanto a barra de atuação 330 é avançada distal- mente, a meia luva de preensão 228 da segunda alavanca 220 não é mais acoplada à coluna de preensão 338. Entretanto, uma vez que a bar- ra de atuação 330 completa um ciclo de disparo e é atuada de volta para a posição proximal, a coluna de preensão 338 e a meia luva de preensão 228 podem se reacoplar. B. Conjuntos de disparo exemplificadores com alavancas de disparo laterais duplas com perfil não obstrutivo

[00107] A Figura 25 mostra um grampeador linear de corte exem- plificador alternativo 400 que pode ser utilizado em substituição do grampeador de corte linear 100 descrito acima. O grampeador 400 inclui uma primeira porção 402, uma segunda porção 404 e um atua- dor de extremidade 420; que são substancialmente similares à pri- meira porção 102, à segunda porção 104 e ao atuador de extremida- de 120 descritos acima, com as diferenças elaboradas abaixo. Por- tanto, o grampeador 400 tem um primeiro lado 416 e um segundo la- do 417 que definem a fenda 418 que são substancialmente similares ao primeiro lado 116, ao segundo lado 117, e à fenda 118 descritos acima. Além disso, o instrumento 400 tem uma extremidade proximal 403, uma bigorna, 430, um canal de cartucho de grampos 422, um conjunto de cartucho de grampos 450, uma plataforma de grampo

458, uma alavanca de travamento 480 e uma capa de braço 486 que são substancialmente similares à extremidade proximal 103, à bigor- na, 130, ao canal de cartucho de grampos 122, ao conjunto de cartu- cho de grampos 150, à plataforma de grampo 158, à alavanca de tra- vamento 180, e à capa de braço 186 descritos acima, respectivamen- te.

[00108] O grampeador 400 no exemplo atual tem um conjunto de dis- paro 500 que compreende um corpo proximal 503, uma barra de atuação 502 e um conjunto de deslizador de grampos 501. A barra de atuação 502 e o conjunto de deslizador de grampos 501 podem ser substancial- mente similares à barra de atuação 202 e ao conjunto de deslizador de grampos 160 descritos acima. Entretanto, o corpo proximal 503 define um canal transversal 505 que se aloja de modo deslizável em um braço de acoplamento deslizante 506. O braço de acoplamento deslizante 506 inclui um primeiro pino 508 e um segundo pino 509. O primeiro pino 508 está associado a uma primeira alavanca 510 localizada no primeiro lado 416, enquanto o segundo pino 509 está associado à segunda alavanca 514 localizada no segundo lado 417. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a primeira alavanca 510 e a segunda alavanca 514 são ambas acopladas ao corpo proximal 503 e à barra atuadora 502 de modo que ambas as alavancas 510, 520 atuem a barra de atuação 502 e o conjunto de deslizador de grampos 501 durante o uso exemplificador. Entretanto, conforme também será descrito com mais detalhes abaixo, a primeira alavanca 510 e a segunda alavanca estão articuladamente aco- pladas 514 com os pinos 508, 509, respectivamente, de modo que quan- do uma alavanca 510, 514 é pivotada para uma posição lateralmente es- tendida, a outra alavanca 510, 514 é pivotada para dentro até uma posi- ção não obstrutiva de modo que durante um curso de disparo de acordo com a descrição acima, a alavanca pivotada para dentro 510, 514 não interfere em um operador que segura o instrumento 400.

[00109] Em particular, cada alavanca 510, 520 define uma fenda de came 512, 516 e aloja o pino 508, 509, respectivamente. As fendas de came 512, 516 são configuradas para fazer contato com os pinos 508, 509 quando uma respectiva alavanca é girada para a posição lateral- mente estendida. Por exemplo, a Figura 26A mostra a primeira alavan- ca 510 e a segunda alavanca 514, ambas em uma posição proximal pré-disparada. Conforme mostrado na Figura 26B, um operador pode girar a segunda alavanca 514 em uma posição lateralmente estendida na preparação da segunda alavanca de atuação 514 para acionar o conjunto de disparo 500. Quando a segunda alavanca 514 é girada para a posição lateralmente estendida, a fenda de came 516 entra em conta- to com o pino 509, empurrando assim o pino 509 lateralmente na dire- ção oposta do corpo proximal 503. Como resultado, o braço de acopla- mento de deslizamento 506 desliza dentro do canal transversal 505 do corpo proximal 503, deslizando assim o pino 508 em direção ao corpo proximal 503. O pino 508 faz, assim, contato com a fenda de came 512 para girar a alavanca 510 em direção ao corpo proximal 503 em um per- fil não obstrutivo durante o disparo. Portanto, quando um usuário aciona a segunda alavanca 514 para acionar o conjunto de disparo 500 de acordo com a descrição acima, a primeira alavanca 510 pode não inter- ferir na preensão do instrumento 400.

[00110] Conforme mostrado na Figura 26C, um operador pode girar a primeira alavanca 510 em uma posição lateralmente estendida na prepa- ração da segunda alavanca de atuação 510 para atuar o conjunto de dis- paro 500. Quando a primeira alavanca 510 é girada para a posição late- ralmente estendida, a fenda de came 512 entra em contato com o pino 508, empurrando assim o pino 508 lateralmente na direção oposta do corpo proximal 503. Como resultado, o braço de acoplamento de desli- zamento 506 desliza dentro do canal transversal 505 do corpo proximal 503, deslizando assim o pino 509 em direção ao corpo proximal 503. O pino 509 faz, assim, contato com a fenda de came 516 para girar a ala- vanca 514 em direção ao corpo proximal 503 em um perfil não obstrutivo durante o disparo. Portanto, quando um usuário aciona a primeira ala- vanca 510 para acionar o conjunto de disparo 500 de acordo com a des- crição acima, a segunda alavanca 514 pode não interferir na preensão do instrumento 400.

[00111] A Figura 27 mostra uma alavanca alternativa 518 que po- de ser facilmente incorporada no conjunto de disparo 500 em substi- tuição das alavancas 510, 514 descritas acima. A alavanca alternati- va 518 no exemplo atual pode ser substancialmente similar às ala- vancas 510, 514 descritas acima, exceto que a alavanca 518 define uma fenda de came 520 e uma fenda de travamento 522, enquanto o braço de acoplamento deslizante 506 tem um pino alternativo 507. A alavanca alternativa 518 pode funcionar de forma substancialmente similar às alavancas 510, 514 descritas acima, na medida em que, quando articuladas a partir da posição lateralmente estendida, as fendas de came 520 interagirão com o pino 507 a fim de acionar o braço de acoplamento deslizante 506 de acordo com a descrição acima. Entretanto, uma vez que a alavanca 518 é girada para a posi- ção lateralmente estendida, o pino 507 pode entrar na fenda de tra- vamento 522, ajudando assim a travar a posição angular de alavanca 518 durante o uso exemplificador.

[00112] As Figuras 28 a 29 mostram um conjunto de disparo alter- nativo 530 que pode ser utilizado com uma primeira porção alternativa

562. O conjunto de disparo 530 e a primeira porção 562 podem ser prontamente incorporados no instrumento 400 em substituição do con- junto de disparo 500 e a primeira porção 402 descritos acima, respec- tivamente. O conjunto de disparo 530 inclui uma primeira alavanca de disparo 540, uma segunda alavanca de disparo 550, inclui um corpo proximal 533, uma barra de atuação 532, e um conjunto de deslizador de grampos 531. O corpo proximal 533, a barra de atuação 532 e o conjunto de deslizador de grampos 531 podem ser substancialmente similares ao corpo proximal 503, à barra de atuação 502 e ao conjunto de deslizador de grampos 501 descritos acima, respectivamente.

[00113] O corpo proximal 533 define um canal transversal 535 que se aloja de modo deslizante um braço de acoplamento deslizante 536. O braço de acoplamento deslizante 536 define um orifício de pino 537 em lados opostos, cada um configurado para receber um pino 538. A primeira alavanca 540 e a segunda alavanca 550 definem, cada uma, um orifício de pino 546, 556 dimensionado para reviver o pino 538 também. Portanto, o pino 538 acopla as alavancas 550, 540 com o braço de acoplamento deslizante 536. As alavancas 540, 550 definem, cada uma, uma fenda de recepção 542, 552 dimensionada para rece- ber uma porção do braço de acoplamento deslizante 536 quando a respectiva alavanca 540, 550 está em uma posição estendida lateral- mente. Além disso, cada alavanca 540, 550 inclui um corpo de came 544, 554, respectivamente. Quando uma respectiva alavanca 540, 550 é pivotada para a posição lateralmente estendida, o corpo de came 544 pode estar em contiguidade contra elementos adequados da pri- meira porção 562, fazendo com que o braço de acoplamento deslizan- te 536 gire dentro do canal transversal 535 550, puxando a alavanca 540 para uma posição não obstrutiva. Conforme melhor visto na Figura 29, a primeira porção 562 define um canal de disparo 562 que recebe de modo deslizante a barra de atuação 532, um primeiro canal de ala- vanca 564 e um segundo canal de alavanca 568. A alavanca 550 não girada para a posição lateralmente estendida pode ser alojada comple- tamente dentro do canal de alavanca 568 durante a atuação do con- junto de disparo 530. Conforme melhor visto na Figura 29, a alavanca 540 na posição lateralmente estendida pode ter apenas o corpo de came 544 dentro do canal de disparo 566 durante a atuação do con-

junto de disparo 530

[00114] As Figuras 30A a 30B mostram um conjunto de disparo alternativo 570 que pode ser prontamente incorporado no instrumento 400 descrito acima. O conjunto de disparo 570 inclui um corpo proxi- mal 573, uma barra de atuação 572, um conjunto de deslizador de grampos 571, uma primeira alavanca de disparo 580, uma segunda alavanca de disparo 586 e um braço de ligação 590 acoplado a cada alavanca de disparo 580, 586 por meio de extremidades de conexão 594, 592. O corpo proximal 573 inclui colunas de pivô 574, 575 que são acopladas de modo articulado às luvas de acoplamento 588, 582 das alavancas de disparo 586, 582. Portanto, a atuação das alavan- cas de 586, 582 aciona o corpo proximal 573, a barra de atuação 572 e o conjunto de deslizador de grampos 571. Além disso, ambas as alavancas 580, 586 atuam com a barra de atuação 572 e o conjunto de deslizador de grampos 571 durante o uso exemplificador. Entre- tanto, a primeira alavanca 580 e a segunda alavanca estão articula- damente acopladas 586 com as colunas 574, 575 de modo que quando uma alavanca 580, 586 é pivotada para uma posição lateral- mente estendida, a outra alavanca 580, 586 é pivotada para dentro até uma posição não obstrutiva de modo que durante um curso de disparo de acordo com a descrição acima, a alavanca pivotada para dentro 580, 586 não interfere em um operador que segura o instru- mento 400. Conforme melhor visto entre as Figuras 30A a 30B, quando uma alavanca 580, 586 é pivotada para a posição para fora lateralmente estendida, o braço de ligação 590 gira a outra alavanca 580, 586 para uma posição não invasiva. Cada alavanca 580, 586 tem um corpo de contato contornado 584, 858 dimensionado para ficar em contiguidade uma contra a outra quando as alavancas 580, 586 se articulam uma em relação à outra entre as posições mostra- das nas Figuras 30A a 30B.

[00115] As Figuras 31A a 31C mostram um conjunto de controle de articulação alternativo 600 que pode ser prontamente incorporado no instrumento 400 descrito acima. O conjunto de disparo 600 inclui um corpo de retenção da alavanca compatível proximal 603, uma bar- ra de atuação 602, um conjunto de deslizador de grampos 601 e uma alavanca de disparo 612. A barra de atuação 602 e o conjunto de deslizador de grampos 601 são substancialmente similares à barra de atuação 502 e ao conjunto de deslizador de grampos 501 descritos acima. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, uma ala- vanca de disparo 510 é configurada para deslizar lateralmente no corpo de retenção da alavanca compatível proximal 603 de modo que a alavanca de disparo 510 possa ser acessível a partir de cada lado 416, 417 do instrumento 400. O corpo proximal 603 define um canal transversal 606 que tem uma primeira câmara lateral compatível, uma câmara intermediária compatível 609 e uma segunda câmara lateral compatível 610. O corpo proximal 603 é produzido a partir de um ma- terial resiliente. Cada câmara compatível 608, 609, 610 é configurada para alojar uma protuberância intermediária 618 da alavanca de dis- paro 612.

[00116] A alavanca de disparo 612 inclui um primeiro lado lateral 614, um segundo lado lateral 616 e uma protuberância intermediária. Conforme pode ser melhor visto entre as Figuras 31A a 31C, a ala- vanca de disparo 612 pode deslizar dentro do canal transversal 606 a partir de uma posição intermediária (Figuras 31A), uma primeira posi- ção lateral (Figura 31B) e uma segunda posição lateral (Figura 31C). Conforme será discutido em mais detalhes abaixo, um operador pode empurrar e/ou puxar a alavanca 612 entre cada posição para acessar o primeiro lado lateral 614 ou o segundo lado lateral 616 para acionar o conjunto de disparo 600.

[00117] Enquanto na posição intermediária, a protuberância inter-

mediária 618 pode estar situada dentro da câmara compatível inter- mediária 609. As superfícies internas do corpo proximal 603 que defi- nem a câmara compatível intermediária 609 são configuradas para engatar a protuberância intermediária 618 de modo que a alavanca 612 permaneça estacionária em relação ao corpo proximal 603. Neste ponto, o primeiro lado lateral 614 ou o segundo lado lateral 616 podem estar parcialmente dentro do canal transversal 606. Entretanto, o corpo proximal 603 é suficientemente compatível e resiliente de modo que, se um operador desejar, eles podem deslizar a alavanca de disparo 612 para ambos os lados do corpo proximal 603 de modo que a pro- trusão intermediária 618 deslize dentro de cada primeira câmara com- patível lateral 608 da segunda câmara compatível lateral 610. Nesse caso, o interior ou corpo proximal 603 definindo canal transversal 606 pode se expandir de modo que a protuberância intermediária 618 pode deslizar dentro da câmara 608, 609, 610. Uma vez que a produção média 618 está dentro de qualquer câmara 608, 609, 610 e um opera- dor para de empurrar/puxar a alavanca 612, a natureza compatível e/ou resiliente ou o corpo proximal 603 reengatará a protrusão inter- mediária 614 da alavanca 612. Portanto, um operador pode empur- rar/puxar a alavanca 612 lateralmente de modo que ou o primeiro lado lateral 614 ou segundo lado lateral 616 seja exposto para segurar e disparar a barra de atuação 602 e o conjunto de deslizador de gram- pos 601.

[00118] As Figuras 32 a 33 mostram um outro conjunto de disparo 620, que pode ser prontamente incorporado ao instrumento 400. O conjunto de disparo 600 inclui um corpo proximal 623 que define uma fenda de came 624, uma barra de atuação 622 acoplada ao corpo proximal 623, um conjunto de deslizador de grampos 621 acoplado à barra de atuação 622, e uma alavanca de disparo 630. A barra de atuação 622 e o conjunto de deslizador de grampos 621 podem ser substancialmente similares à barra de atuação 502 e ao conjunto de deslizador de grampos 501 descritos acima. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, uma porção da alavanca de disparo 630 é deslizável acoplada dentro dos limites da fenda de came 624 de mo- do que quando a alavanca de disparo 630 é empurrada ou puxada lateralmente, a alavanca de disparo 330 gira.

[00119] A alavanca de disparo 630 inclui um primeiro braço de dispa- ro 632, um segundo braço de disparo 634, uma porção torcional 636 lo- calizada entre o primeiro braço de disparo 632 e o segundo braço de dis- paro 634, e as protuberâncias laterais 635 localizadas ao longo das por- ções do primeiro braço de disparo 632 e do segundo braço de disparo 634 adjacentes à porção torcional 636. A porção torcional 636 está den- tro dos limites da fenda de came 624 de modo que um operador possa empurrar ou puxar a alavanca de disparo 630 de modo que a porção tor- cional 636 e a fenda de came 624 interajam entre si a fim de girar a ala- vanca de disparo 630 em relação ao corpo proximal 623. Em particular, quando a alavanca de disparo 630 está na posição mostrada na Figura 33A, o segundo braço de disparo 634 pode ser segurado para acionar o conjunto de disparo 620. Quando a alavanca de disparo 630 está na po- sição mostrada na Figura 33B, o primeiro braço de disparo 632 pode ser segurado para acionar o conjunto de disparo 620. Portanto, um operador pode empurrar/puxar a alavanca de disparo 630 em direção ao lado em que um operador deseja segurar a alavanca de disparo 630. As protube- râncias laterais 635 são dimensionadas para evitar a alavanca de disparo 630 se desassocie do corpo proximal 623. III. Combinações exemplificadoras

[00120] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaus- tivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser com- binados ou aplicados. Os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes deste pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exem- plos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrati- vos. Contempla-se que os vários ensinamentos da presente invenção possam ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações possam omitir certos recursos mencio- nados nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos mencionados abaixo deve ser considerado como de importância crítica, exceto se o contrário for explicitamente indicado em uma data posterior, pelos inventores ou por um sucessor no interesse dos inventores. Se fo- rem apresentadas quaisquer reivindicações no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recur- sos adicionais além dos mencionados abaixo, não se deve presumir que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade. Exemplo 1

[00121] Um aparelho, em que o aparelho compreende: (a) um con- junto de empunhadura, em que o conjunto de empunhadura compre- ende: (i) um primeiro lado lateral, (ii) um segundo lado lateral, (iii) um primeiro braço, (iv) um segundo braço, em que o segundo braço é configurado para se acoplar de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô proximal, e (v) uma alavanca de travamento acopla- da de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô distal; (b) um atuador de extremidade, em que o atuador de extremidade compreende: (i) uma primeira garra que se estende distalmente a partir do primeiro braço, e (ii) uma segunda garra que se estende dis- talmente a partir do segundo braço, em que a segunda garra é confi- gurada para pivotar em relação à primeira garra entre uma configura- ção aberta, uma configuração parcialmente fechada e uma configura- ção completamente fechada, em que a alavanca de travamento é configurada para engatar o segundo braço ou a segunda garra para pivotar a segunda garra da configuração parcialmente fechada em direção à configuração completamente fechada; e (c) um conjunto de disparo configurado para cortar o tecido capturado entre a primeira garra e a segunda garra na configuração completamente fechada, em que o conjunto de disparo compreende: (i) uma barra de atuação des- lizante em relação ao conjunto de empunhadura e o atuador de ex- tremidade, (ii) um corpo proximal acoplado à barra de atuação, em que o corpo proximal é alojado de modo deslizante dentro do primeiro braço ou do segundo braço, (iii) uma primeira alavanca associada ao primeiro lado lateral configurada para se mover entre uma primeira posição estendendo-se lateralmente e uma primeira posição não obs- trutiva, em que a primeira alavanca é configurada para acionar a bar- ra de atuação e o corpo proximal em relação ao conjunto de empu- nhadura na primeira posição estendendo-se lateralmente, e (iv) uma segunda alavanca associada ao segundo lado lateral configurada pa- ra se mover entre uma segunda posição estendendo-se lateralmente e uma segunda posição não obstrutiva, em que a segunda alavanca é configurada para acionar a barra de atuação e o corpo proximal em relação ao conjunto de empunhadura na segunda posição estenden- do-se lateralmente. Exemplo 2

[00122] O aparelho, de acordo com o Exemplo 1, em que corpo pro- ximal compreende uma primeira coluna e uma segunda coluna. Exemplo 3

[00123] O aparelho, de acordo com o Exemplo 2, em que a primei- ra alavanca compreende um conector pivotante e um conector de preensão, em que o conector pivotante é configurado para acoplar de modo articulado a primeira alavanca à primeira coluna enquanto o corpo proximal está em uma posição proximal.

Exemplo 4

[00124] O aparelho, de acordo com o Exemplo 3, em que o conector de preensão é configurado para se acoplar com a segunda coluna na primeira posição estendendo-se lateralmente, em que o conector de pre- ensão é configurado para fazer o desacoplamento da segunda coluna na primeira posição não obstrutiva. Exemplo 5

[00125] O aparelho, de acordo com o Exemplo 4, em que a primeira alavanca é configurada para acionar a barra de atuação independente- mente da segunda alavanca. Exemplo 6

[00126] O aparelho, de acordo com qualquer um ou mais dos Exem- plos 4 ao 5, em que o primeiro braço define uma fenda superior no pri- meiro lado lateral e uma fenda inferior no segundo lado lateral, em que o conector de preensão é primeiro configurado para passar através da fen- da superior do primeiro lado lateral ao se mover entre a primeira posição lateral e a primeira posição não obstrutiva. Exemplo 7

[00127] O aparelho, de acordo com qualquer um ou mais dos Exem- plos 1 ao 6, em que o corpo proximal define um bolso de travamento ro- tacional configurado para receber uma porção da primeira alavanca na primeira posição lateral. Exemplo 8

[00128] O aparelho, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 ao 7, em que a primeira alavanca é configurada para tra- var seletivamente na posição não obstrutiva por meio de uma cone- xão de encaixe por pressão. Exemplo 9

[00129] O aparelho, de acordo com qualquer um ou mais dos Exem- plos 1 ao 8, em que a primeira alavanca e a segunda alavanca são confi-

guradas para atuar em conjunto com o corpo proximal em relação ao conjunto de empunhadura. Exemplo 10

[00130] O aparelho, de acordo com o Exemplo 9, em que o corpo proximal define um canal transversal, em que a primeira alavanca e a segunda alavanca são conectadas uma à outra por um braço de liga- ção. Exemplo 11

[00131] O aparelho, de acordo com qualquer um ou mais dos Exem- plos 9 ao 10, em que o corpo proximal define um canal transversal, em que a primeira alavanca e a segunda alavanca são conectadas uma à outra por um braço de acoplamento deslizante. Exemplo 12

[00132] O aparelho, de acordo com o Exemplo 11, em que a pri- meira alavanca define uma primeira fenda de came, em que a primei- ra alavanca é acoplada com o braço de acoplamento deslizante atra- vés de um primeiro pino e da primeira fenda de came. Exemplo 13

[00133] O aparelho, de acordo com o Exemplo 12, em que a se- gunda alavanca define uma segunda fenda de came, em que a se- gunda alavanca é acoplada com o braço de acoplamento deslizante através de um segundo pino e da segunda fenda de came. Exemplo 14

[00134] O aparelho, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 ao 13, em que a primeira alavanca define também uma fenda de travamento configurada para travar de forma giratória a pri- meira alavanca na primeira posição lateral. Exemplo 15

[00135] O aparelho, de acordo com qualquer um ou mais dos Exemplos 1 ao 14, em que a primeira empunhadura define um canal de disparo que aloja a barra de atuação, em que a primeira empu- nhadura define ainda um primeiro canal de alavanca configurado para receber a primeira alavanca na primeira posição não obstrutiva. Exemplo 16

[00136] O aparelho, de acordo com o Exemplo 15, em que a primeira empunhadura define ainda um segundo canal de alavanca configurado para receber a segunda alavanca na segunda posição não obstrutiva. Exemplo 17

[00137] Aparelho, sendo o aparelho caracterizado por compreender: (a) um conjunto de empunhadura, em que o conjunto de empunhadura compreende: (i) um primeiro lado lateral, (ii) um segundo lado lateral, (iii) um primeiro braço, (iv) um segundo braço, em que o segundo braço é configurado para se acoplar de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô proximal, e (v) uma alavanca de travamento acoplada de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô distal; (b) um atuador de extremidade, em que o atuador de extremidade compreen- de: (i) uma primeira garra que se estende distalmente a partir do primei- ro braço, e (ii) uma segunda garra que se estende distalmente a partir do segundo braço, em que a segunda garra é configurada para pivotar em relação à primeira garra entre uma configuração aberta, uma confi- guração parcialmente fechada e uma configuração completamente fe- chada, em que a alavanca de travamento é configurada para engatar o segundo braço ou a segunda garra para pivotar a segunda garra da configuração parcialmente fechada em direção à configuração comple- tamente fechada; e (c) um conjunto de disparo configurado para cortar o tecido capturado entre a primeira garra e a segunda garra na configura- ção completamente fechada, em que o conjunto de disparo compreen- de: (i) uma barra de atuação deslizante em relação ao conjunto de em- punhadura e o atuador de extremidade, (ii) uma primeira alavanca as- sociada ao primeiro lado lateral configurada para girar entre uma primei-

ra posição estendendo-se lateralmente e uma primeira posição não obs- trutiva, em que a primeira alavanca é configurada para acionar a barra de atuação em relação ao conjunto de empunhadura na primeira posi- ção estendendo-se lateralmente, e (iv) uma segunda alavanca configu- rada associada ao segundo lado lateral configurado para se mover en- tre uma segunda posição estendendo-se lateralmente e uma segunda posição não obstrutiva, em que a segunda alavanca é configurada para acionar a barra de atuação em relação ao conjunto de empunhadura na segunda posição estendendo-se lateralmente. Exemplo 18

[00138] O aparelho, de acordo com o Exemplo 17, em que o primei- ro braço define uma fenda superior associada ao primeiro lado lateral, em que o primeiro braço define uma fenda inferior associada ao se- gundo lado lateral, em que a primeira alavanca é acoplada de modo deslizante à fenda superior, em que a segunda alavanca é acoplada de modo deslizante à fenda inferior. Exemplo 19

[00139] O aparelho, de acordo com o Exemplo 18, em que a fenda superior define ainda uma janela de travamento de pivô configurada para receber um corpo de travamento rotacional da primeira alavanca na primeira posição estendendo-se lateralmente. Exemplo 20

[00140] Aparelho, sendo o aparelho caracterizado por compreen- der: (a) um conjunto de empunhadura, em que o conjunto de empu- nhadura compreende: (i) um primeiro lado lateral, (ii) um segundo la- do lateral, (iii) um primeiro braço, (iv) um segundo braço, em que o segundo braço é configurado para se acoplar de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô proximal, e (v) uma alavanca de travamento acoplada de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô distal; (b) um atuador de extremidade, em que o atuador de extremidade compreende: (i) uma primeira garra que se estende distalmente a partir do primeiro braço, e (ii) uma segunda garra que se estende distalmente a partir do segundo braço, em que a segunda garra é configurada para pivotar em relação à primeira garra entre uma configuração aberta, uma configuração parcialmente fechada e uma configuração completamente fechada, em que a alavanca de travamento é configurada para engatar o segundo braço ou a segun- da garra para pivotar a segunda garra da configuração parcialmente fechada em direção à configuração completamente fechada; e (c) um conjunto de disparo configurado para cortar o tecido capturado entre a primeira garra e a segunda garra na configuração completamente fechada, em que o conjunto de disparo compreende: (i) uma primeira alavanca associada ao primeiro lado lateral configurada para se mo- ver entre uma primeira posição estendendo-se lateralmente e uma primeira posição não obstrutiva, em que a primeira alavanca é confi- gurada para acionar uma porção selecionada do conjunto de disparo em relação ao conjunto de empunhadura na primeira posição esten- dendo-se lateralmente, e (ii) uma segunda alavanca configurada as- sociada ao segundo lado lateral configurado para se mover entre uma segunda posição estendendo-se lateralmente e uma segunda posi- ção não obstrutiva, em que a segunda alavanca é configurada para acionar a porção selecionada do conjunto de disparo em relação ao conjunto de empunhadura na segunda posição estendendo-se late- ralmente. IV. Considerações gerais

[00141] Qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, expressões, versões, exemplos, etc., aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, ver- sões, exemplos, etc., que são descritos na presente invenção. Os ensi- namentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos como isolados uns dos outros. Várias manei- ras adequadas pelas quais os ensinamentos da presente invenção po- dem ser combinados se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas mo- dificações e variações se destinam a estar incluídas no escopo das rei- vindicações anexas.

[00142] Além disso, é compreendido que qualquer um ou mais den- tre os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. que são descritos no pedido de patente US no [Ref. Proc. END7969USNP], inti- tulado "Release Mechanism for Linear Surgical Stapler", depositado na mesma data deste pedido; pedido de patente US no [Ref. Proc. END7970USNP], intitulado "Lockout Assembly for Linear Surgical Sta- pler", depositado na mesma data deste pedido; Pedido US no. [Ref. Proc. END7971USNP], intitulado "Features to Align and Close Linear Surgical Stapler" depositado na mesma data; pedido de patente US no [Ref. Proc. END7972USNP], intitulado "Releasable Coupling Features for Proximal Portions of Linear Surgical Stapler", depositado na mesma data deste pedido; pedido de patente US no [Ref. Proc. END7973USNP], intitulado "Firing Lever Assembly for Linear Surgical Stapler", depositado na mesma data deste pedido; e pedido de patente US no [Ref. Proc. END7974USNP], intitulado "Clamping Mechanism for Linear Surgical Stapler", depositado na mesma data deste pedido. A descrição de cada um desses pedidos de patente está aqui incorporada a título de referência.

[00143] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação ou outro material de descrição que, no todo ou em parte, seja dito como estando aqui incorporado a título de referência, está aqui incor- porado apenas até o ponto em que o material incorporado não entre em conflito com as definições, declarações ou outros materiais de descrição apresentados nesta descrição. Desse modo, e na medida do necessário, a descrição como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente inven- ção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de des- crição existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas até o ponto em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de descrição existente.

[00144] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter apli- cação em tratamentos e procedimentos médicos convencionais con- duzidos por um profissional médico, bem como aplicação em trata- mentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Apenas a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ da Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califór- nia, EUA.

[00145] As versões descritas acima podem ser projetadas para se- rem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combina- ção das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou troca de peças específicas e subsequente remontagem. Em parti- cular, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas e qual- quer número de peças ou partes do dispositivo podem ser seletiva- mente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma ins-

talação de recondicionamento ou por um operador imediatamente an- tes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreen- derão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma vari- edade de técnicas de desmontagem, limpeza/troca e remontagem. O uso dessas técnicas, bem como o dispositivo recondicionado resultan- te, estão todos no escopo do presente pedido.

[00146] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas po- dem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fe- chado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, co- mo radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode pene- trar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou va- por d´água.

[00147] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas aqui descritos podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem que se afaste do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, as modalidades, as geometrias, os materiais, as dimensões, as proporções, as etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente inven- ção deve ser considerado de acordo em termos das reivindicações a seguir, e deve-se entender que ele não está limitado aos detalhes de estrutura e de funcionamento mostrados e descritos no relatório descri-

tivo e nos desenhos.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Aparelho, caracterizado por compreender: (a) um conjunto de empunhadura, em que o conjunto de empunhadura compreende: (i) um primeiro lado lateral, (ii) um segundo lado lateral, (iii) um primeiro braço, (iv) um segundo braço, em que o segundo braço é configu- rado para se acoplar de modo articulado ao primeiro braço em um lo- cal de pivô proximal, e (v) uma alavanca de trava acoplada de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô distal; (b) um atuador de extremidade, em que o atuador de extre- midade compreende: (i) uma primeira garra que se estende distalmente a partir do primeiro braço, e (ii) uma segunda garra que se estende distalmente a partir do segundo braço, em que a segunda garra é configurada para pivo- tar em relação à primeira garra entre uma configuração aberta, uma configuração parcialmente fechada e uma configuração completa- mente fechada, em que a alavanca de trava é configurada para enga- tar o segundo braço ou a segunda garra para pivotar a segunda garra da configuração parcialmente fechada em direção à configuração completamente fechada; e (c) um conjunto de disparo configurado para cortar o tecido capturado entre a primeira garra e a segunda garra na configuração completamente fechada, em que o conjunto de disparo compreende: (i) uma barra de atuação deslizante em relação ao conjunto de empunhadura e ao atuador de extremidade, (ii) um corpo proximal acoplado à barra de atuação, em que o corpo proximal é alojado de modo deslizante no primeiro braço ou no se- gundo braço, (iii) uma primeira alavanca associada ao primeiro lado lateral configurada para se mover entre uma primeira posição que se estende lateralmente e uma primeira posição não obstrutiva, em que a primeira alavanca é configurada para acionar a barra de atuação e o corpo proxi- mal em relação ao conjunto de empunhadura na primeira posição que se estende lateralmente, e (iv) uma segunda alavanca associada ao segundo lado lateral configurada para se mover entre uma segunda posição que se estende lateralmente e uma segunda posição não obstrutiva, em que a segunda alavanca é configurada para acionar a barra de atuação e o corpo proxi- mal em relação ao conjunto de empunhadura na segunda posição que se estende lateralmente.

2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por corpo proximal compreender uma primeira coluna e uma segunda coluna.

3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracteriza- do por a primeira alavanca compreender um conector pivotante e um conector de preensão, em que o conector pivotante é configurado pa- ra acoplar de modo pivotante a primeira alavanca à primeira coluna enquanto o corpo proximal está em uma posição proximal.

4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o conector de preensão ser configurado para se acoplar com a se- gunda coluna na primeira posição que se estende lateralmente, em que o conector de preensão é configurado para fazer o desacoplamen- to da segunda coluna na primeira posição não obstrutiva.

5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracteriza- do por a primeira alavanca ser configurada para acionar a barra de atuação independentemente da segunda alavanca.

6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracteriza- do por o primeiro braço definir uma fenda superior no primeiro lado lateral e uma fenda inferior no segundo lado lateral, em que o conec- tor de preensão é primeiro configurado para passar através da fenda superior do primeiro lado lateral ao se mover entre a primeira posição lateral e a primeira posição não obstrutiva.

7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por o corpo proximal definir um bolso de travamento rotacional configurado para receber uma porção da primeira alavanca na primei- ra posição lateral.

8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por a primeira alavanca ser configurada para travar seletivamente na posição não obstrutiva por meio de uma conexão de encaixe por pressão.

9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do por a primeira alavanca e a segunda alavanca serem configuradas para atuar em conjunto com o corpo proximal em relação ao conjunto de empunhadura.

10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracteri- zado por o corpo proximal definir um canal transversal, em que a pri- meira alavanca e a segunda alavanca são conectadas uma à outra por um braço de ligação.

11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o corpo proximal definir um canal transversal, em que a primeira ala- vanca e a segunda alavanca são conectadas uma à outra por um braço de acoplamento deslizante.

12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracteriza- do por a primeira alavanca definir uma primeira fenda de came, em que a primeira alavanca é acoplada com o braço de acoplamento deslizante através de um primeiro pino e da primeira fenda de came.

13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracteriza- do por a segunda alavanca definir uma segunda fenda de came, em que a segunda alavanca é acoplada com o braço de acoplamento deslizante através de um segundo pino e da segunda fenda de came.

14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado por a primeira alavanca definir também uma fenda de travamen- to configurada para travar de forma giratória a primeira alavanca na primeira posição lateral.

15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a primeira empunhadura definir um canal de disparo que aloja a barra de atuação, em que a primeira empunhadura define ainda um primeiro canal de alavanca configurado para receber a primeira alavanca na pri- meira posição não obstrutiva.

16. Aparelho, de acordo com a reivindicação 15, caracteriza- do por a primeira empunhadura definir ainda um segundo canal de ala- vanca configurado para receber a segunda alavanca na segunda posição não obstrutiva.

17. Aparelho, caracterizado por compreender: (a) um conjunto de empunhadura, em que o conjunto de empunhadura compreende: (i) um primeiro lado lateral, (ii) um segundo lado lateral, (iii) um primeiro braço, (iv) um segundo braço, em que o segundo braço é configu- rado para se acoplar de modo articulado ao primeiro braço em um lo- cal de pivô proximal, e (v) uma alavanca de trava acoplada de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô distal; (b) um atuador de extremidade, em que o atuador de extre- midade compreende:

(i) uma primeira garra que se estende distalmente a partir do primeiro braço, e (ii) uma segunda garra que se estende distalmente a partir do segundo braço, em que a segunda garra é configurada para pivo- tar em relação à primeira garra entre uma configuração aberta, uma configuração parcialmente fechada e uma configuração completa- mente fechada, em que a alavanca de trava é configurada para enga- tar o segundo braço ou a segunda garra para pivotar a segunda garra da configuração parcialmente fechada em direção à configuração completamente fechada; e (c) um conjunto de disparo configurado para cortar o tecido capturado entre a primeira garra e a segunda garra na configuração completamente fechada, em que o conjunto de disparo compreende: (i) uma barra de atuação deslizante em relação ao conjunto de empunhadura e ao atuador de extremidade, (ii) uma primeira alavanca associada ao primeiro lado late- ral configurada para pivotar entre uma primeira posição que se es- tende lateralmente e uma primeira posição não obstrutiva, em que a primeira alavanca é configurada para acionar a barra de atuação em relação ao conjunto de empunhadura na primeira posição que se es- tende lateralmente, e (iii) uma segunda alavanca configurada e associada ao segundo lado lateral configurada para pivotar entre uma segunda po- sição que se estende lateralmente e uma segunda posição não obs- trutiva, em que a segunda alavanca é configurada para acionar a bar- ra de atuação em relação ao conjunto de empunhadura na segunda posição que se estende lateralmente.

18. Aparelho, de acordo com a reivindicação 17, caracteriza- do por o primeiro braço definir uma fenda superior associada ao primeiro lado lateral, em que o primeiro braço define uma fenda inferior associada ao segundo lado lateral, em que a primeira alavanca é acoplada de modo deslizante à fenda superior, em que a segunda alavanca é acoplada de modo deslizante à fenda inferior.

19. Aparelho, de acordo com a reivindicação 18, caracteri- zado por a fenda superior definir ainda uma janela de travamento de pivotação configurada para receber um corpo de travamento rotacional da primeira alavanca na primeira posição que se estende lateralmente.

20. Aparelho, caracterizado por compreender: (a) um conjunto de empunhadura, em que o conjunto de empunhadura compreende: (i) um primeiro lado lateral, (ii) um segundo lado lateral, (iii) um primeiro braço, (iv) um segundo braço, em que o segundo braço é configu- rado para se acoplar de modo articulado ao primeiro braço em um lo- cal de pivô proximal, e (v) uma alavanca de trava acoplada de modo articulado ao primeiro braço em um local de pivô distal; (b) um atuador de extremidade, em que o atuador de extre- midade compreende: (i) uma primeira garra que se estende distalmente a partir do primeiro braço, e (ii) uma segunda garra que se estende distalmente a partir do segundo braço, em que a segunda garra é configurada para pivo- tar em relação à primeira garra entre uma configuração aberta, uma configuração parcialmente fechada e uma configuração completa- mente fechada, em que a alavanca de trava é configurada para enga- tar o segundo braço ou a segunda garra para pivotar a segunda garra da configuração parcialmente fechada em direção à configuração completamente fechada; e

(c) um conjunto de disparo configurado para cortar o tecido capturado entre a primeira garra e a segunda garra na configuração completamente fechada, em que o conjunto de disparo compreende: (i) uma primeira alavanca associada ao primeiro lado late- ral configurada para se mover entre uma primeira posição que se es- tende lateralmente e uma primeira posição não obstrutiva, em que a primeira alavanca é configurada para acionar uma porção seleciona- da do conjunto de disparo em relação ao conjunto de empunhadura na primeira posição que se estende lateralmente, e (ii) uma segunda alavanca configurada associada ao se- gundo lado lateral configurada para se mover entre uma segunda po- sição que se estende lateralmente e uma segunda posição não obstru- tiva, em que a segunda alavanca é configurada para acionar a porção selecionada do conjunto de disparo em relação ao conjunto de empu- nhadura na segunda posição que se estende lateralmente.