BR112019019291A2

BR112019019291A2 - luva de ligação para hastes de fixação de duas próteses dispostas de maneira oposta uma à outra

Info

Publication number: BR112019019291A2
Application number: BR112019019291A
Authority: BR
Inventors: D Link Helmut; Borchers Udo
Original assignee: Link Waldemar Gmbh Co
Priority date: 2017-03-31
Filing date: 2018-03-29
Publication date: 2020-04-14
Also published as: EP3600161A1; WO2018177481A1; DE112018001650A5; US11357630B2; KR20190133225A; EP3600161B1; JP7077333B2; PL3600161T3; CN110446475B; US20220273439A1; AR111266A1; US20200146828A1; HUE054965T2; CO2019009533A2; AU2018243203A1; IL269539A; JP2020512071A; AU2018243203C1; ES2872879T3; AU2018243203B2

Abstract

a presente invenção refere-se a uma luva de ligação para hastes de fixação de duas próteses dispostas de modo oposto uma à outra, de preferência, em um osso alongado, tal como fêmur ou úmero. a luva de ligação compreende duas buchas de assento (1, 2) para respectivamente uma haste de prótese, e uma área de acoplamento (3) separável, disposta entre elas, para uma ligação resistente à abrasão e à tração. de acordo com a presente invenção, as buchas de assento (1, 2) apresentam no seu lado voltado para a área de acoplamento respectivamente uma forquilha (31, 32) de um par de forquilhas cooperando uma com a outra, e em um pé da forquilha é disposto um bloco de encaixe (4), cujas faces laterais (44) apresentam uma distância que corresponde a um lado interno da forquilha, e as faces laterais (44) são destinadas para o contato superficial em flancos da forquilha, onde é disposto pelo menos um parafuso de fixação (5) transversalmente através da forquilha. a ligação por meio da forquilha é mais simples de ser fabricada do que a ligação por chavetas conhecido, e assim mesmo é suficientemente robusta. diferentemente da ligação por chavetas não é necessário um ajuste preciso; a princípio é suficiente um ajuste de folga entre a forquilha (31, 32) e o bloco de encaixe (4), sendo que uma folga excessiva é eliminada através do parafuso de fixação (5).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para LUVA DE LIGAÇÃO PARA HASTES DE FIXAÇÃO DE DUAS PRÓTESES DISPOSTAS DE MANEIRA OPOSTA UMA À OUTRA.

[001] A presente invenção refere-se a uma luva de ligação para hastes de fixação de duas próteses dispostas de maneira oposta uma à outra, de preferência, em um osso alongado, tal como um fêmur. A manga de reforço compreende duas buchas de assento para respectivamente uma manga de reforço compreende duas buchas de assento para respectivamente uma haste de prótese e uma área de acoplamento separável disposta entre estas para uma fixação resistente a forças de cisalhamento e à torção.

[002] Em especial, ossos alongados frequentemente apresentam articulações em ambas as extremidades. Isto vale especialmente para os ossos alongados das grandes extremidades, tais como, por exemplo, o fêmur ou úmero. Por causa de doenças ou desgaste pode acontecer que em uma ou nas duas extremidades sejam implantadas articulações artificiais, endopróteses de articulações. Em alguns casos, isto acontece primeiro em uma extremidade do osso, e na outra extremidade, ao mesmo tempo, em um momento posterior ou nunca.

[003] Existem casos, onde o osso alongado, devido a doença, especialmente a defeitos dos ossos, é debilitado demais para poder portar endopróteses de articulação nas suas extremidades. Além disso, ficou evidente que, mais tardar depois da implantação de uma segunda endoprótese na outra extremidade, podem ocorrer complicações. Estas podem especialmente consistir em que as hastes de fixação, que neste caso são encaixadas a partir das duas extremidades no osso alongado, de fato providenciam um reforço do osso nas respectivas áreas finais, (precisamente lá onde as hastes estão encaixadas), mas não na área intermediária, onde não se encontra nenhuma das duas hastes de fixação. Com isto, esta área, mesmo se estiver biologicamente saudável, é

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2/11 relativamente enfraquecida em comparação com as áreas extremas reforçadas pelas hastes de fixação. Na prática médica ficou evidente que nisso, devido à distribuição de forças desigual e por causa da solicitação localmente mais forte, podem ocorrer fraturas dos ossos.

[004] Conhece-se um implante de reforço que nas suas extremidades apresenta respectivamente uma bucha de assento para a haste de uma endoprótese de articulação, e no meio, uma peça de acoplamento rígida (WO 2013/167655 A1). A peça de acoplamento é executada como um conector cônico. Este apresenta duas peças cônicas simétricas, porém, dispostas opostamente, cujas pontas engatam respectivamente em desbastes tipo bolso na respectiva outra bucha de assento. Dessa forma, é obtido um acoplamento separável que em estado fechado apresenta uma boa transmissão de forças e uma alta segurança operacional. Porém, isto tem como desvantagem que para tal conector cônico é exigida uma alta precisão de fabricação, a fim de se obter a alta segurança de fixação desejada. Além disso, a fabricação dos desbastes tipo bolso é extremamente dispendiosa, porém, importante para a segurança de rotação almejada. Tudo isto cria limitações para um uso mais amplo e uma diminuição, por exemplo, para o uso no úmero.

[005] A presente invenção tem a tarefa de criar um implante de reforço aprimorado que é menos dispendioso e mais apropriado para uma forma de execução menor.

[006] A solução de acordo com a presente invenção se dá com as características da reivindicação independente. Aprimoramentos vantajosos constam das reivindicações dependentes.

[007] Em uma manga de reforço para hastes de fixação de duas próteses dispostas de maneira oposta uma à outra, preferencialmente em um osso alongado, tal como um fêmur, compreendendo uma primeira bucha de assento para uma das hastes de prótese em uma ex

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3/11 tremidade da luva de ligação, e uma segunda bucha de assento para uma segunda haste de prótese em uma extremidade oposta da manga de reforço, e uma área de acoplamento separável disposta entre elas, e conectável de modo resistente a forças de cisalhamento e à torção, é previsto, de acordo com a presente invenção, que as buchas de assento apresentam em um lado voltado para a área de acoplamento respectivamente uma forquilha de um par de forquilhas cooperando uma com a outra, onde cada forquilha compreende dentes da forquilha e uma base da forquilha, e um bloco de encaixe é disposto em um pé da forquilha (base da forquilha), cujas faces laterais apresentam uma distância tal que corresponde a uma largura interna da forquilha, e as faces laterais são executadas para o contato superficial em flancos da forquilha, onde pelo menos um parafuso de fixação é disposto transversalmente através da forquilha.

[008] A presente invenção baseia-se no reconhecimento de que um modo de construção da forquilha para o acoplamento é mais fácil de ser executado do que a conexão por chavetas conhecida, e assim mesmo cumpre as exigências em relação da transmissão de força e segurança operacional. Em especial, a proteção crítica contra torções indesejadas, portanto, a resistência a torções, é bem atendida através da construção da forquilha de acordo com a presente invenção, precisamente com um dispêndio consideravelmente menor. A presente invenção aproveita respectivamente - diferentemente de uma conexão por chavetas como é conhecida do estado da técnica - que para a construção da forquilha não é necessário um ajuste preciso. A princípio é suficiente um ajuste de folga entre a forquilha e o bloco de encaixe, onde uma folga excessiva é eliminada por meio dos parafusos de fixação. Com isto, a presente invenção alcança de modo elegante uma combinação de boas características de transmissão de força, alta resistência à torção, com exigências pequenas às tolerâncias de fabrica

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4/11 ção. Isto não tem exemplos no estado da técnica.

[009] A seguir serão explicados alguns termos técnicos usados: [0010] Uma forquilha significa um modo de construção que apresenta pelo menos duas protuberâncias paralelas alongadas tipo dente que estão dispostos na forma de U e que entre si apresentam uma base da forquilha. Nisso, a base da forquilha também pode ser formada por um outro componente, por exemplo, um bloco que eventualmente também pode ser executado inteiriçamente com a forquilha.

[0011] De acordo com a presente invenção é formada, com dispêndio pequeno, uma ponte de força entre as duas hastes de fixação das próteses, sem que para isto o estado do osso na área intermediária seja decisivo. Funcionalmente, a ponte de força é completamente suficiente, de modo que eventualmente o osso na área intermediária pode ser ressecionado. Com isto, a presente invenção é especialmente apropriada para o atendimento de ossos finos, tal como o úmero.

[0012] Apropriadamente, um furo de assento para o parafuso de fixação é previsto no bloco de encaixe, transversalmente à direção de extensão da forquilha, e isto preferencialmente em ambas as buchas de assento. Devido a esta disposição do furo de assento, por meio do parafuso de fixação, pode ser alcançada, por um lado, uma proteção do acoplamento de acordo com a presente invenção executado como forquilha, e, por outro lado, uma redução adequada da folga. Isto se aplica especialmente quando o furo de assento for previsto em ambas as buchas de assento no respectivo bloco de encaixe. Preferencialmente, para cada forquilha é previsto um parafuso de fixação próprio.

[0013] Preferencialmente, as faces laterais do bloco de encaixe são executadas como complementação dos flancos da forquilha. Com isto, as faces laterais atuam como superfícies de ajuste para a forquilha, de modo que haja um contato superficial favorável para a transmissão de força. Isto não somente é vantajoso em geral para a trans

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5/11 missão de força, mas também aumenta a proteção contra torções indesejadas, portanto, aumenta a resistência à torção. Nisso, com vantagem, a distância das faces laterais é selecionada de tal modo que corresponde à distância dos dentes da forquilha.

[0014] De preferência, as faces laterais do bloco de encaixe são executadas de modo inclinado uma para a outra, e precisamente de tal modo que apresentam uma distância menor em direção à forquilha, ou seja, na direção para a qual apontam os dentes da forquilha. Com isto, portanto, resulta na seção transversal um decurso cônico das faces laterais, com o que, por um lado, é facilitado o encaixe e, por outro lado, é favorecido o alcança da liberdade de folga. Com isto, com vantagem, as superfícies de forquilha, com vantagem, são inclinadas completamente para as faces laterais, e precisamente pelo mesmo angulo como as faces laterais. Dessa forma, resulta uma coincidência angular de toda a superfície, o que é ótimo para uma alta transmissão de força e a resistência à torção.

[0015] Apropriadamente, o furo de assento no bloco de encaixe é executado de tal modo que forma um ajuste de folga com o parafuso de fixação. O ajuste de folga não somente oferece a vantagem de que pode ser produzido de modo mais simples e com menos dispêndio, mas também fornece a vantagem de que é apropriado para compensar certas imprecisões. Desse modo, apertando-se o parafuso de fixação, pode ser alcançada uma compensação de divergências de medidas, seja por meio de tolerâncias na forquilha ou no bloco de encaixe ou por outros motivos.

[0016] De acordo com um aspecto especialmente vantajoso da presente invenção, que eventualmente merece proteção independente, a distância do furo de assento na forquilha da base da forquilha é maior do que a distância do furo de assento no bloco de encaixe da própria base da forquilha. Isto se baseia no reconhecimento de que, deste mo

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6/11 do, no encaixe, as duas forquilhas alcançam sua posição final durante o engate no respectivo bloco de encaixe disposto de modo oposto, antes de a base da forquilha se encostar ao respectivo bloco de encaixe oposto. Com isto, é assegurado que a transmissão de força ocorre através das faces laterais no bloco de encaixe. Com isto é impedido um caminho duplo de transmissão de força através do qual paralelamente a força poderia atuar diretamente sobre o bloco de encaixe via a base da forquilha. Isto é uma grande vantagem, uma vez que com isto podem ser evitadas com segurança relações estaticamente indefinidas.

[0017] Apropriadamente, a forquilha e/ou o bloco de encaixe são executados simetricamente um em relação ao outro em ambas as buchas de assento. Isto simplifica a fabricação e a aplicação, já que em caso mais favorável, podem ser usadas partes iguais em ambos os lados. Com isto fica excluído um equívoco.

[0018] Preferencialmente, a largura da forquilha é dimensionada maior do que a largura da haste de prótese a ser alojada. Dessa forma, surgem relações de transmissão de força favoráveis. Assim, os momentos que atuam sobre os dentes da forquilha são menores do que os momentos que atuam sobre a própria haste de prótese. Dessa maneira, é prevenida de maneira simples, porém eficaz, uma sobrecarga da área de acoplamento com a forquilha.

[0019] Preferencialmente, a largura na área de acoplamento é maior do que a largura da bucha de assento. Assim é levado em consideração o fato de que na área de acoplamento crítica uma largura um pouco maior oferece a vantagem de possibilitar um apoio melhor de momentos, o que é vantajoso para a resistência a dobras e torção. Com isto, a disposição total permanece relativamente compacta, de modo que ela também é apropriada para a implantação em um osso fino alongado, como, por exemplo, o úmero. Apropriadamente, a largura é orientada no diâmetro do osso, de preferência, é mais ou menos

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7/11 do mesmo tamanho ou até cerca de 10% a 20% menor ou maior.

[0020] Apropriadamente, a forquilha e o bloco de encaixe são feitos inteiriçamente. Isto traz a vantagem de uma fabricação simples e a possibilidade de obter dimensões menores para a disposição total.

[0021] A seguir, a presente invenção é explicada mais detalhadamente com a ajuda de um exemplo de execução, fazendo referência ao desenho anexado. As figuras mostram:

figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um exemplo de execução para uma luva de ligação;

figuras 2a, 2b mostram uma vista de cima e uma vista lateral do exemplo de execução mostrado na figura 1;

figura 3 mostra uma representação dos componentes da luva de ligação, de acordo com o primeiro exemplo de execução;

figura 4 mostra uma ampliação de um detalhe, representando uma área de acoplamento com forquilha e bloco de encaixe; e figura 5 mostra uma representação com a luva de ligação em estado implantado no úmero.

[0022] A seguir será descrito um exemplo de execução para a luva de ligação de acordo com a presente invenção. Ela compreende respectivamente uma bucha de assento 1, 2 em cada uma das suas duas extremidades, bem como entre elas, uma área de acoplamento 3. No caso, a bucha de assento marcada pela referência 1 é conjugada a um lado distai, ao passo que a bucha de assento marcada com a referência 2 é conjugada a um lado proximal.

[0023] As buchas de assento 1, 2 apresentam em essência o mesmo tipo de construção. Elas se distinguem somente por um comprimento diferente e uma largura diferente do respectivo furo de assento. A descrição é feita como exemplo com a ajuda da bucha de assento 1 que é disposta no lado distai. Ela apresenta essencialmente uma configuração cilíndrica oca com uma camisa externa lisa e, de prefe

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8/11 rência, é feita de um material biocompatível, especialmente de um material como titânio ou cobalto-cromo- molibdênio (CoCrMo). O diâmetro externo é ajustado à largura do osso, onde o implante é previsto. Na maioria dos casos, o diâmetro externo, em regra geral, é selecionado de tal forma que coincide mais ou menos com o diâmetro do osso eventualmente tratado. Isto significa que o diâmetro externo não é maior do que a largura do osso. No presente exemplo de execução, a luva de ligação é prevista para ser implantada em um osso do braço (úmero 9).

[0024] A bucha de assento 1 possui no seu espaço interno um espaço oco 10 que se estende em sentido axial. Este é executado como um furo cilíndrico, mas também pode apresentar uma outra forma (cônica, furo escalonado, etc.). O espaço oco 10 abre em um lado frontal externo da bucha de assento 1. Na camisa da bucha de assento 1 são respectivamente previstos pares opostos de fileiras de furos. Em um lado dianteiro ou traseiro estão dispostos vários furos 15 (veja a figura 2b), ao passo que em sentido axial, de modo deslocado nos dois lados laterais, estão dispostos vários furos 16 (veja a figura 2a). O deslocamento entre os furos 15 e 16, no caso, é selecionado de tal modo que as fileiras de furos estão deslocadas alternadamente uma em relação à outra, mais ou menos pela metade de uma distância de furo. Isto é mostrado na figura 1.

[0025] Os furos de assento 15, 16 também são alinhados de tal modo que apontam para o eixo central 19 do espaço oco 10. Eles servem para alojar parafusos de fixação para fixar uma haste de fixação de uma endoprótese inserida no espaço oco 10. Para tal, os furos de assento 15, 16 são respectivamente equipados com uma rosca 17, 18 para alojar um parafuso de fixação 18 executado como parafuso sem cabeça (veja a figura 3).

[0026] A bucha de assento 2 proximal é executada de modo cor

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9/11 respondente, com um espaço oco 20, furos 25, 26 e um eixo central

29. Para evitar repetições remete-se às explicações acima em relação da bucha de assento 1 que valem por analogia. No exemplo de execução mostrado, a bucha de assento 2 é um pouco mais curta do que a bucha de assento 1.

[0027] A área de acoplamento 3 encontra-se na extremidade oposta ao respectivo lado frontal da bucha de assento 1, 2 proximal ou distai. Em cada uma das duas buchas de assento 1, 2 é respectivamente disposta uma forquilha 31, 32 que possui respectivamente dois dentes de forquilha 33, 33’ diametralmente opostos. Os dois dentes da forquilha 33, 33’ são respectivamente executados de modo simétrico entre si. Eles apresentam na sua extremidade aberturas 35, 35’ respectivamente alinhadas uma com a outra, que são destinadas para alojar um parafuso de fixação 5. Para isto, a abertura 35’ apresenta uma rosca interna que é executada de modo a cooperar com uma rosca externa no pino do parafuso de fixação 5. A abertura 35 é executada como um furo de passagem e possui um rebaixamento para assentar uma cabeça do parafuso de fixação 5.

[0028] Os dois dentes da forquilha 33, 33’ estão arranjados em forma de U com uma base da forquilha 34 entre eles. Na base da forquilha 34 é previsto respectivamente um bloco de encaixe 4. Este bloco de encaixe 4, como mostra o exemplo de execução mostrado, pode ser executado inteiriçamente com a respectiva forquilha 31, 32. Cada um dos dois blocos de encaixe 4 apresenta um furo de assento 45 que é executado transversalmente ao eixo central 19 ou 29 da respectiva bucha de assento 1, 2. Ele se destina a alojar a haste do parafuso de fixação 5. O diâmetro do furo de assento 43 é selecionado de tal forma que é formado um ajuste de folga com a haste do parafuso de fixação

5. Na área de rosca do parafuso de fixação 5 pode respectivamente ser alojado um pino PE 51 para a proteção do parafuso.

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10/11 [0029] O bloco de encaixe 4 apresenta duas faces laterais 44 onde começa respectivamente termina o furo de assento 45. A distância das faces laterais 44 corresponde à distância dos dois dentes da forquilha 33, 33’. Preferencialmente, as faces laterais 44 são alinhadas levemente diagonais entre si, de modo que no seu lado voltado para o furo de assento 10, 20 apresentam uma distância um pouco maior uma da outra do que no seu lado voltado para os dentes da forquilha 33, 33’. Apropriadamente o ângulo α entre elas é de cerca de 5^o.

[0030] De acordo com isto, os dentes da forquilha 33, 33’ também são levemente alargados conicamente no seu lado interno. Isto significa que na sua extremidade livre externa apresentam uma distância um pouco maior do que em direção à base da forquilha 34 com o bloco de encaixe 4. Preferencialmente, para isto também é selecionado um ângulo β abrangido que coincide com o ângulo α das faces de ajuste 44. Devido ao fato de que estes ângulos coincidem, resulta um contato superficial vantajoso para a transmissão de força dos lados internos dos dentes da forquilha 33, 33’ com as faces laterais 44 do bloco de encaixe 4. Além disso, com a ajuda dos ângulos são compensadas certas divergências de tolerâncias, de modo que também em caso de uma produção não absolutamente exata resulta uma ligação segura com fecho devido à força.

[0031] A montagem acontece da seguinte forma: As duas forquiIhas 31, 32 são colocadas em uma posição oposta uma à outra, onde uma forquilha 31 é girada 90° em relação à outra (veja a figura 4). As duas buchas de assento 1, 2 com suas forquilhas 31, 32 são então movimentadas uma ao encontro da outra, de forma que engrenam uma na outra (veja a figura 1). Nisso, os dentes da forquilha 33, 33’ de uma forquilha 31 encostam-se às faces laterais 44 do bloco de encaixe 4 da forquilha 32 oposta, e vice-versa. Por conseguinte, as aberturas 35, 35’ de cada uma das duas forquilhas 31, 32 são alinhadas com o

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11/11 furo de assento 45 do bloco de encaixe 4 na respectiva outra forquilha 32, 31. Então, cada vez um parafuso de fixação 5 é inserido através das aberturas 35, 35’ e do furo de assento 45, e apertado. Com o aperto, em cooperação com a configuração cônica das faces internas da forquilha 31, 32 é obtida uma fixação segura e não sensível a tolerâncias, compensadora de folgas das duas buchas de assento 1, 2, uma em relação à outra. Com isto resulta uma transmissão de força rígida e resistente à torção entre as duas buchas de assento 1,2.

[0032] Também é feita referência à figura 4. Lá, a medida para a distância do centro do furo de assento 45 no bloco de encaixe 4 é marcada com a letra ‘d’. Além disso, a medida correspondente para a distância do centro do furo das aberturas 35, 35’ nos dentes da forquilha 33, 33’ é marcada com ‘D’. Com vantagem, as medidas são selecionadas de tal modo que a medida ‘D’ não é igual à medida ‘d’, mas um pouco maior. Com isto é garantido que a ligação entre as forquilhas 31 e 32 é feita por meio dos parafusos de fixação 5 e a força não é dirigida de modo estaticamente indefinida através do lado frontal dos blocos de encaixe 4. Dessa forma, é alcançada que a insensibilidade diante das divergências de tolerância é aumentada ainda mais.

[0033] A figura 5 mostra a luva de ligação em estado implantado em um úmero 9. Observa-se a bucha de assento 1 disposta de modo distal, a bucha de assento 2 disposta de modo proximal, com a área de acoplamento 3 entre elas. Na área de acoplamento 3, a largura é ligeiramente maior em comparação com a largura das buchas de assento 1, 2. No exemplo de execução mostrado, a largura é mais ou menos 10% maior. Dessa forma é obtida uma fixação melhorada das duas buchas de assento 1, 2 de uma em relação à outra, com um alargamento bem tolerável fisiologicamente e negligenciável no uso prático na área de acoplamento 3 crítica entre as duas buchas de assento 1,2.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Luva de ligação para hastes de fixação de duas próteses dispostas de modo oposta uma à outra, de preferência, em um osso alongado como um fêmur, compreendendo uma primeira bucha de assento (1) para uma das hastes de prótese em uma extremidade da manga de reforço, e uma segunda bucha de assento (2) para a segunda das hastes de fixação em uma extremidade oposta da luva de ligação, e uma área de acoplamento (3) disposta entre elas, separável e conectável de modo resistente a cisalhamento e à torção, caracterizada pelo fato de que as buchas de assento (1, 2) apresentam no seu lado voltado para a área de acoplamento (3) respectivamente uma forquilha (31, 32) de um par de forquilhas cooperando uma com a outra, onde cada forquilha (31, 32) possui dentes da forquilha (33, 33’) e uma base da forquilha (34), e onde na base da forquilha é disposto um bloco de encaixe (4) cujas faces laterais (44) apresentam uma distância tal que corresponde a uma largura interna da forquilha (31, 32), e as faces laterais (44) são formadas para um contato superficial em flancos da forquilha (31, 32), onde pelo menos um parafuso de fixação (5) é disposto de nodo transversal através da forquilha (31, 32).
2. Luva de ligação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que no bloco de encaixe (4) é previsto um furo de assento (45) para o parafuso de fixação (5) transversalmente ao sentido de inserção da forquilha (31, 32), preferencialmente em ambas as buchas de assento (1,2).
3. Luva de ligação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as faces laterais do bloco de encaixe (4) são executadas de forma complementar aos flancos da forquilha como superfícies de ajuste.
4. Luva de ligação, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a distância das faces laterais corresponde à

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2/3 distância dos dentes da forquilha (33, 33’).
5. Luva de ligação, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que faces laterais são inclinadas uma para a outra, com a distância menor em direção à forquilha (31,32).
6. Luva de ligação, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que as superfícies de forquilha são inclinadas de modo complementar, de preferência, pelo mesmo ângulo como as faces laterais.
7. Luva de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o furo de assento (45) no bloco de encaixe (4) constitui um ajuste de folga com o parafuso de fixação (5).
8. Luva de ligação, de acordo com uma das reivindicações 2 até 7, caracterizada pelo fato de que a distância da abertura de assento (35, 35’) na forquilha (32, 32) da base da forquilha (34) é maior do que a distância do furo de assento (45) no bloco de encaixe (4) da base da forquilha (34).
9. Luva de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a forquilha (31, 32) e/ou o bloco de encaixe (4) das duas buchas de assento são executadas de modo simétrico entre si.
10. Luva de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a largura da forquilha (31, 32) é dimensionada maior do que a largura da haste da prótese a ser alojada.
11. Luva de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a largura na área de acoplamento é maior do que aquela na área das buchas de assento (1, 2), mas não mais do que um quarto maior, preferencialmente, no máximo um décimo maior.

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12. Luva de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a forquilha (31, 32) e o bloco de encaixe (4) são feitos inteiriçamente.
13. Luva de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que para cada forquilha (31, 32) é previsto um parafuso de fixação (5) próprio.