BR112018067335B1 - Máquina de revestimento contínuo por imersão a quente, e método para revestimento contínuo por imersão a quente - Google Patents

Máquina de revestimento contínuo por imersão a quente, e método para revestimento contínuo por imersão a quente Download PDF

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Masaaki Omodaka
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Abstract

É fornecido um dispositivo de revestimento contínuo por imersão a quente (1) compreendendo: um cilindro de imersão (6) que é disposto dentro de um banho de revestimento (3), e muda a direção de transporte de uma tira de aço (2) para cima; um primeiro cilindro de apoio (7) que é posicionado dentro do banho de revestimento (3) mais alto que o cilindro de imersão (6), e contata a superfície da tira de aço (2) que está em contato com o cilindro de imersão (6); e um segundo cilindro de apoio (8) que é posicionado dentro do banho de revestimento (3) mais alto que o primeiro cilindro de apoio (7), e contata a superfície inversa à superfície da tira de aço (2) que está em contato com o cilindro de imersão (6), onde o diâmetro (D1) do primeiro cilindro de apoio (7), o diâmetro (D2) do segundo cilindro de apoio (8), e a distância (L) na direção vertical entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio (7) e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio (8) satisfazem condições específicas

Description

Campo Técnico
[001] A presente invenção refere-se a uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente e a um método de revestimento contínuo por imersão a quente.
Antecedentes da Técnica
[002] Uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente é configurada para revestir uma tira metálica tal como uma tira de aço com um metal fundido tal como zinco. A máquina de revestimento contínuo por imersão a quente inclui cilindros dispostos em um tanque de revestimento que armazena o metal fundido, os cilindros incluindo um cilindro de imersão para mudar a direção de transferência da tira metálica, e um par de cilindros de apoio para aplainar a forma da tira metálica. A direção de transferência da tira metálica introduzida diagonalmente no banho de revestimento é mudada para a direção vertical pelo cilindro de imersão. A tira metálica passa então entre o par de cilindros de apoio para ser puxada para fora do banho de revestimento. Subsequentemente, um gás é soprado sobre a superfície da tira metálica por bocais sopradores dispostos em ambos os lados da tira metálica para soprar o metal fundido extra que tenha aderido à superfície da chapa metálica puxada, ajustando assim a massa depositada do metal fundido (daqui em diante referida ocasionalmente como "peso do revestimento").
[003] Quando a forma da tira metálica não é aplainada suficientemente pelos cilindros de apoio, a tira metálica é empanada na direção da largura da tira metálica após passar entre os cilindros de apoio. Nesse caso, uma vez que a distância entre os bocais de sopro de gás e a tira metálica varia através da direção da largura da tira metálica, a incidência da pressão do gás contra a tira metálica se torna irregular na direção da sua largura, tornando, assim, possivelmente não-uniforme o peso do revestimento. Para impedir que o peso do revestimento se torne não-uniforme durante o revestimento contínuo por imersão a quente, foram propostas técnicas para aplainar a forma da tira metálica usando-se os cilindros de apoio.
[004] Por exemplo, é descrito na Literatura de Patente 1 que para fornecer de forma barata um dispositivo de cilindro em um banho de revestimento por imersão a quente capaz de produzir uma chapa de aço por imersão a quente que seja excelente em uniformidade da massa depositada de revestimento eliminando-se simultaneamente a não uniformidade do revestimento tanto na direção da espessura quanto na direção do comprimento da chapa de aço por imersão a quente, pelo menos um dos cilindros de apoio posicionado imediatamente acima do cilindro de imersão é fornecido por um cilindro não-acionador e a(s) posição(ões) de pelo menos um entre o cilindro de imersão e os cilindros de apoio é ajustável horizontalmente.
Lista de citações Literaturas de Patente
[005] Literatura de Patente 1: JP 6-128711 A
Sumário da Invenção Problema(s) a ser(em) resolvido(s) pela invenção
[006] Entretanto, em um revestimento contínuo por imersão a quente típico, algumas vezes ocorrem arranhões e/ou defeitos na superfície da tira metálica em uma porção de contato entre a tira metálica e os cilindros de apoio. Por exemplo, quando uma tira de aço é usada como tira metálica, podem ocorrer arranhões e/ou defeitos na superfície da chapa de aço imersa a quente devido a borras (composto intermetálico gerado no banho de revestimento). Especificamente, a superfície da chapa de aço teria arranhões de cilindro, que ocorrem pela transferência das borras aderidas nos cilindros de apoio para a tira de aço, e os defeitos de borra que ocorrem pelas borras presas à tira de aço e os cilindros de apoio a serem aderidas à tira de aço. Em adição, arranhões de deslizamento podem ocorrer pelo deslizamento dos cilindros de apoio. Consequentemente, para melhorar a qualidade da chapa de aço imersa a quente, a prevenção de arranhões e/ou defeitos na superfície da chapa de aço imersa é exigida em adição à melhoria da uniformidade do peso do revestimento.
[007] A invenção foi feita tendo em vista os problemas acima. Um objetivo da invenção é fornecer uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente nova e melhorada e um método de revestimento por imersão a quente que seja capaz de melhora a qualidade da chapa de aço imersa a quente evitando-se os arranhões e/ou defeitos na superfície da chapa de aço imersa a quente.
Meios para Resolução do(s) Problema(s)
[008] Para resolver os problemas acima, uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com um aspecto da invenção inclui um banho de revestimento; um cilindro de imersão, fornecido no banho de revestimento e configurado para mudar para cima a direção de transferência de uma tira de aço; um primeiro cilindro de apoio fornecido no banho de revestimento, o primeiro cilindro de apoio sendo posicionado acima do cilindro de imersão e em contato com uma primeira superfície da tira de aço em contato com o cilindro de imersão; e um segundo cilindro de apoio fornecido no banho de revestimento, o segundo cilindro de apoio sendo posicionado acima do primeiro cilindro de apoio e em contato com uma segunda superfície da tira de aço oposta à primeira superfície, onde o diâmetro do primeiro cilindro de apoio, o diâmetro do segundo cilindro de apoio, e a distância vertical entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) abaixo. [Fórmula 1]
Figure img0001
[009] onde:
[0010] D1 representa o diâmetro (mm) do primeiro cilindro de apoio,
[0011] D2 representa o diâmetro (mm) do segundo cilindro de apoio, e
[0012] L representa a distância vertical (mm) entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio.
[0013] A máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com o aspecto acima da invenção pode também incluir um ajustador configurado para ajustar a posição vertical do primeiro cilindro de apoio.
[0014] Em adição, para resolver os problemas acima, um método de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com outro aspecto da invenção inclui: mudar para cima a direção de transferência de uma tira de aço usando-se um cilindro de imersão fornecido em um banho de revestimento; passar a tira de aço entre o primeiro cilindro de apoio e o segundo cilindro de apoio, o primeiro cilindro de apoio sendo fornecido no banho de revestimento em uma posição acima do cilindro de imersão e em contato com uma primeira superfície da tira de aço em contato com o cilindro de imersão, o segundo cilindro de apoio sendo fornecido no banho de revestimento em uma posição acima do primeiro cilindro de apoio e em contato com uma segunda superfície da tira de aço oposta à primeira superfície; e ajustar previamente a posição vertical do primeiro cilindro de apoio de modo que o diâmetro do primeiro cilindro de apoio, o diâmetro do segundo cilindro de apoio, e a distância vertical entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) abaixo. [Fórmula 2]
Figure img0002
[0015] onde:
[0016] D1 representa o diâmetro (mm) do primeiro cilindro de apoio,
[0017] D2 representa o diâmetro (mm) do segundo cilindro de apoio, e
[0018] L representa a distância vertical (mm) entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio.
[0019] De acordo com os aspectos acima da invenção descrita acima, os aranhões e/ou defeitos na superfície da tira de aço imersa a quente podem ser evitados, melhorando assim a qualidade da tira de aço imersa a quente.
Breve Descrição do(s) Desenho(s)
[0020] A Figura 1 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com uma modalidade de exemplo da invenção.
[0021] A Figura 2 é uma ilustração mostrando a relação entre o diâmetro D1 de um primeiro cilindro de apoio, o diâmetro D2 de um segundo cilindro de apoio, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio na modalidade de exemplo.
[0022] A Figura 3 é uma ilustração esquemática mostrando condições para evitar que o primeiro cilindro de apoio contate o cilindro de imersão na modalidade de exemplo.
[0023] A Figura 4 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com um primeiro exemplo de referência.
[0024] A Figura 5 é uma ilustração esquemática mostrado um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com um segundo exemplo de referência.
[0025] A Figura 6 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com um terceiro exemplo de referência.
[0026] A Figura 7 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com um quarto exemplo de referência.
[0027] A Figura 8 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente de acordo com um exemplo de aplicação.
[0028] A Figura 9 é uma ilustração mostrando vários valores ajustados nos Exemplos e nos Exemplos Comparativos.
[0029] A Figura 10 é outra ilustração mostrando vários valores ajustados nos Exemplos e Exemplos Comparativos.
Descrição de Modalidade(s)
[0030] Modalidades de exemplo adequadas da invenção serão descritas em detalhes abaixo em relação aos desenhos anexos. Deve ser notado que os mesmos numerais de referência serão anexados aos componentes que tenham substancialmente as mesmas estruturas e funções para omitir explicações duplicadas na especificação e nos desenhos.
1. Estrutura da máquina de revestimento continuo por imersão a quente
[0031] Inicialmente a estrutura de uma máquina de revestimento continuo por imersão a quente 1 de acordo com uma modalidade de exemplo da invenção será descrita em relação à Figura 1. A Figura 1 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo da máquina de revestimento continuo por imersão a quente de acordo com a modalidade de exemplo.
[0032] Como mostrado na Figura 1, a máquina de revestimento continuo por imersão a quente 1 é um dispositivo para imergir uma tira de aço 2 em um banho de revestimento 3 cheio de um metal fundido para revestir continuamente a superfície da tira de aço 2 com o metal fundido e, subsequentemente, ajustar o peso do revestimento do metal fundido para um nível predeterminado. A máquina de revestimento continuo por imersão a quente 1 inclui um tanque de revestimento 4, um cano de fole 5, um cilindro de imersão 6, um primeiro cilindro de apoio 7, um segundo cilindro de apoio 8, e bocais de sopro de gás 9.
[0033] A tira de aço 2 é uma tira metálica submetida a um tratamento de revestimento usando o metal fundido. Exemplos de metal fundido no banho de revestimento 3 incluem substâncias elementares de Zn, Al, Sn e Pb, e suas ligas. O metal fundido pode também conter, por exemplo, elementos não-metálicos tais como Si e P, elementos metálicos típicos tais como Ca, Mg, e Sr, e/ou elementos metálicos de transição tais como Ti, V, Cr, Mn, Fe, Co, Ni, e Cu, em adição aos metais ou ligas acima. Na descrição abaixo, será descrito um exemplo no qual o metal fundido do banho de revestimento 3 é zinco fundido e a superfície da tira de aço 2 é revestida com o zinco fundido para produzir uma chapa de aço galvanizada.
[0034] O tanque de revestimento 4 armazena o banho de revestimento 3 do metal fundido. O cano de fole 5 é inclinado de modo que uma extremidade superior seja conectada, por exemplo, a uma saída do forno de recozimento e uma extremidade inferior seja imersa no banho de revestimento 3. O cilindro de imersão 6 é fornecido em um lado inferior do banho de revestimento 3. O cilindro de imersão 6 tem um diâmetro maior que o diâmetro de cada um entre o primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8. O cilindro de imersão 6 gira na direção dos ponteiros do relógio em conjunção com a transferência da tira de aço 2, mudando assim a direção de transferência da tira de aço 2, que é introduzida diagonalmente na direção para baixo no banho de revestimento 3 através do cano de fole 5, para uma direção vertical para cima. O cilindro de imersão pode ser um cilindro não-acionador.
[0035] O primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8 sã dispostos acima do cilindro de imersão 6 no banho de revestimento 3. O primeiro cilindro de apoio é disposto acima do cilindro de imersão 6 no banho de revestimento 3 e está em contato com uma primeira superfície (isto é, uma superfície em contato com o cilindro de imersão 6) da tria de aço 2. O segundo cilindro de apoio 8 é disposto acima do primeiro cilindro de apoio 7 no banho de revestimento 3 e está em contato com uma segunda superfície da tira de aço 2 oposta à primeira superfície em contato com o cilindro de imersão 6. A tira de aço 2, cujo curso é mudado pelo cilindro de imersão 6, é puxada verticalmente para cima para passar entre o primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8. O primeiro cilindro de apoio 6 pode ser um cilindro não-acionador. O segundo cilindro de apoio 6 pode ser um cilindro não- acionador ou um cilindro acionador.
[0036] A profundidade do banho de revestimento 3 varia tipicamente de 2.000 mm a 3.000 mm. Deve ser notado que, embora a profundidade do banho de revestimento 3 possa ser maior que a acima, uma profundidade que exceda a faixa acima torna difícil recolher as borras depositadas no fundo do banho e aumenta a variação na distribuição da temperatura no banho para auxiliar a formação da borra. O diâmetro D3 do cilindro de imersão 6 varia tipicamente entre 600 e 800 mm.
[0037] A posição horizontal do primeiro cilindro de apoio 7 em relação ao segundo cilindro de apoio 8 é adequadamente ajustada de modo que a tira de aço 2 que passa entre o primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8 seja empurrada horizontalmente, eliminando assim o em empenamento da tira de aço 2 na direção da largura. Assim, o peso do revestimento pode ser tornado uniforme. Especificamente, um deslocamento P1 mostrado na Figura 1 (isto é, a distância horizontal reativa entre um ponto do segundo cilindro de apoio 8 em contato com a tira de aço 2 e um ponto do primeiro cilindro de apoio 7 em contato com a tira de aço 2) é ajustado para um valor capaz de aplainar adequadamente a forma da tira de aço 2. Mais especificamente, o deslocamento P1 é ajustado em uma faixa de 5 mm a 30 mm. Além disso, o primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8 são também configurados para reduzir vibrações da tira de aço puxada 2. As vibrações provocadas na tira de aço 2 que tenha passado pelo segundo cilindro de apoio 8 podem provocar a distribuição não-uniforme do peso do revestimento. Consequentemente, reduzindo- se as vibrações geradas na tira de aço puxada 2, o peso do revestimento pode ser tornado uniforme.
[0038] Os bocais de sopro de gás 9 sopram gás (por exemplo, ar e gás nitrogênio) na superfície da tira de aço 2 para ajustar o peso do revestimento do metal fundido na tira de aço 2. Gás de alta pressão comprimido por um compressor ou similar (não mostrado) é introduzido em cada bocal de sopro de gás 9. Os bocais de sopro de gás 9 são dispostos em lados opostos da tira de aço 2 na direção da espessura a uma altura predeterminada a partir da superfície do banho de revestimento 3 para estar acima do primeiro cilindro de apoio 7 e do segundo cilindro de apoio 8. O gás dos bocais de sopro de gás 9 é soprado nos lados opostos da tira de aço 2 verticalmente para cima a partir do banho de revestimento 3 para retirar o metal fundido extra. Assim, o peso do revestimento do metal fundido na superfície da tira de aço 2 é regulada para uma quantidade adequada para ajustar a espessura do revestimento de metal fundido.
[0039] A operação da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 acima será descrita abaixo. A máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 move a tira de aço 2 através de partes da máquina por uma fonte de acionamento (não mostrada). A tira de aço 2 é introduzida diagonalmente na direção para baixo no banho de revestimento 3 através do cano de fole 5 e trazida em torno do cilindro de imersão 6 para mudar sai direção de transferência para uma direção vertical para cima. Subsequentemente, a tira de aço 2 é elevada entre o primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8 e puxada na direção para fora do banho de revestimento 3. Subsequentemente, o metal fundido extra que aderiu à tira de aço 2 é soprado para fora pela pressão do gás soprado a pelos bocais de sopro de gás 9 para ajustar a massa de metal fundido depositada na superfície da tira de aço 2 para um peso de revestimento predeterminado. Como descrito acima, a máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 imerge sucessivamente a tira de aço 2 no banho de revestimento 3 para revestir a tira de aço 2 com o metal fundido, produzindo assim uma chapa de aço imersa a quente com um peso de revestimento predeterminado. Deve ser notado que a velocidade de passagem da tira de aço 2 é ajustada em uma faixa de 60 m/min a 180 m/min.
[0040] Como descrito acima, em um revestimento contínuo por imersão a quente, arranhões e/ou defeitos (por exemplo, arranhões de deslizamento, arranhões de cilindros, e defeitos de borras) algumas vezes ocorrem na superfície da tira de aço imersa a quente. A máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo evita os arranhões e/ou defeitos na superfície da tira de aço imersa a quente pelo ajuste do diâmetro do primeiro cilindro de apoio 7, do diâmetro do segundo cilindro de apoio 8, e da distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 para satisfazer condições específicas descritas abaixo. Assim, a qualidade da tira de aço imersa a quente pode ser melhorada. Deve ser notado que a distância L pode ser ajustada especificamente para 160 mm ou mais. Preferivelmente, a distância L está em uma faixa de 175 mm a 275 mm.
2. Ajuste do diâmetro do primeiro cilindro de apoio e do diâmetro do segundo cilindro de apoio
[0041] Subsequentemente, o ajuste do diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7 e o diâmetro do segundo cilindro de apoio 8 da maquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 da modalidade de exemplo, que é dependente da distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8, será descrito abaixo em relação às Figuras 2 a 7.
[0042] Na máquina de revestimento por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo, o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 são ajustados para satisfazer as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) abaixo.
[0043] Deve ser notado que o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 são todos definidos na unidade milímetro (mm). [Fórmula 3]
Figure img0003
[0044] As formulas (5) e (6) a seguir são derivadas organizandose uma fórmula obtida atribuindo-se D na fórmula (1) na fórmula (2). [Fórmula 4]
Figure img0004
[0045] Além disso, a fórmula (7) a seguir é derivada organizando- se a formula (4). [Fórmula 5]
Figure img0005
[0046] A Figura 2 é uma ilustração mostrando a relação entre o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8. Em relação à Figura 2, as linhas de fronteira B1 a B4 mostram uma faixa de uma área definida pelas fórmulas (3), (5), (6), e (7) em um plano D1-D2. Deve ser notado que as linhas de fronteira B1 a B4 são representadas respectivamente pelas fórmulas (8) a (11) abaixo. [Fórmula 6]
Figure img0006
[0047] Como mostrado na Figura 2, uma área E1 circundada pelas linhas de fronteira B1 a B4 no plano D1-D2 mostra os valores ajustados do diâmetro D1 e do diâmetro D2 que podem ser ajustados dependendo da distância L. Na máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo, o diâmetro D1 e o diâmetro D2 são ajustados dentro da faixa da área E1 mostrado na Figura 2.
[0048] Como mostrado na formula (3), o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7 é ajustado para 210 mm ou mais para evitar os arranhões de deslizamento. O diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7 está preferivelmente em uma faixa de 220 mm a 250 mm.
[0049] Quando o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 é excessivamente grande em relação ao diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o deslocamento P1 do primeiro cilindro de apoio 7 para eliminar o empeno-C se torna tão grande que os arranhões de cilindro pela transferência da borra são aumentados. Consequentemente, o limite superior do diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 é definido como na fórmula (5).
[0050] Quando o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 é excessivamente pequeno em relação ao diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, a borra se torna passível a ser capturada, de modo que os defeitos de borra são aumentados. Consequentemente, o limite inferior do diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 é definido como na fórmula (6).
[0051] A seguir a fórmula (7) é derivada como segue.
[0052] Para evitar os defeitos de borra devido à borra no fundo do banho de revestimento 3, a distância vertical entre a extremidade inferior do cilindro de imersão 6 e a extremidade superior do segundo cilindro de apoio 8 é preferivelmente 1500 mm ou menos.
[0053] Especificamente, como mostrado na Figura 1, é necessário que o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, o diâmetro D3 do cilindro de imersão 6, a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 , e a distância entre cilindros L0 entre a extremidade superior do cilindro de imersão 6 e a extremidade inferior do primeiro cilindro de apoio 7 satisfaçam as condições representadas pela fórmula (12) abaixo. [Fórmula 7]
Figure img0007
[0054] A fórmula (13) é obtida modificando-se a fórmula (12). [Fórmula 8]
Figure img0008
[0055] A seguir, como mostrado na Figura 3, a condição para o cilindro de imersão 6 estar em contato com o primeiro cilindro de apoio 7 é representada pela formula (14). [Fórmula 9]
Figure img0009
[0056] A fórmula (15) é obtida organizando-se ambos os lados da fórmula (14). [Fórmula 10]
Figure img0010
[0057] Quando o cilindro de imersão 6 e o primeiro cilindro de apoio 7 estão muito próximos um do outro, um fluxo de circulação é gerado em uma área circundada pela tira de aço 2, pelo cilindro de imersão 6, e pelo primeiro cilindro de apoio 7, onde a borra é possível de ser acumulada e crescer. Consequentemente, é necessário manter uma distância predeterminada entre o cilindro de imersão 6 e o primeiro cilindro de apoio 7. Após pesquisas feitas pelos inventores sob várias condições, foi descoberto que 200 mm adicionais ou mais da distância entre cilindros L0 devem ser preferivelmente mantidos na direção vertical a partir de uma condição de contato representada pela fórmula (15) para evitar os defeitos de borra. Consequentemente, é necessário que a distância entre cilindros L0 entre a extremidade superior do cilindro de imersão 6 e o primeiro cilindro de apoio 7 satisfaça a condição representada pela fórmula (16) abaixo. [Fórmula 11]
Figure img0011
[0058] A formula (17) a seguir é obtida atribuindo-se a distância mínima entre cilindros L0 que satisfaz a fórmula (16) na formula (12). [Fórmula 12]
Figure img0012
[0059] Com base na fórmula (17), o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 cai dentro de uma faixa definida pela formula (18) a seguir, [Fórmula 13]
Figure img0013
[0060] Uma vez que o diâmetro D do cilindro de imersão 6 é 800 mm no máximo, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 correspondente ao diâmetro máximo do cilindro de imersão 6 está na faixa definida pela fórmula (19). Deve ser notado que, como pode ser entendido da formula (18), a faixa possível do diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 se torna mais ampla à medida que o diâmetro D3 do cilindro de imersão 6 se torna menor. [Fórmula 14]
Figure img0014
[0061] O significado de cada uma das fórmulas (3), (5), (6) e (7) que definem a faixa da área E1 será explicado abaixo em relação aos exemplos de referência que são diferentes da modalidade de exemplo.
[0062] A Figura 4 é uma ilustração esquemática mostrado um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 100 de acordo com um primeiro exemplo de referência. Um diâmetro D101 de um cilindro de apoio 107 e um diâmetro D102 de um segundo cilindro de apoio D108 da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 100 são ajustados para valores que não satisfazem a fórmula (3). Em outras palavras, o diâmetro D101 do primeiro cilindro de apoio 107 e o diâmetro D102 do segundo cilindro de apoio D108 no primeiro exemplo de referência são definidos em valores em uma área à esquerda da linha de fronteira B1 no plano D1-D2 mostrado na Figura 2.
[0063] Como mostrado na Figura 4, o diâmetro D101 do primeiro cilindro de apoio D107 do primeiro exemplo de referência é pequeno se comparado com o da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo mostrado na Figura 1. À medida que o diâmetro D101 do primeiro cilindro de apoio 107 se torna pequeno, a área de contato entre o primeiro cilindro de apoio 107 e a tira de aço 2 é reduzida. Assim, com o torque aplicado ao primeiro cilindro de apoio 107 sendo reduzido, a rotação do primeiro cilindro de apoio 107 pode falhar, provocando assim os arranhões por deslizamento na tira de aço 2.
[0064] A Figura 5 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 200 de acordo com um segundo exemplo de referência. O diâmetro D201 de um primeiro cilindro de apoio e o diâmetro D202 de um segundo cilindro de apoio 208 da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 200 são ajustados a valores que não satisfazem a formula (5). Em outras palavras, o diâmetro D201 do primeiro cilindro de apoio 207 e o diâmetro D202 do segundo cilindro de apoio 208 no segundo exemplo de referência são definidos em valores em uma área acima da linha de fronteira B2 no plano D1-D2 mostrado na Figura 2.
[0065] Como mostrado na Figura 5, o diâmetro D202 do segundo cilindro de apoio 208 do segundo exemplo de referência é grande se comparado com o da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo mostrada na Figura 1. À medida que o diâmetro D202 do segundo cilindro de apoio 208 se torna grande, o efeito de eliminar o empeno da tira de aço 2 na direção da largura é reduzido, de modo que é necessário mudar o primeiro cilindro de apoio 207 na direção do lado do segundo cilindro de apoio 208. Consequentemente, o deslocamento P200 do segundo exemplo de referência é grande se comparado com aquele da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo mostrada na Figura 1. Assim, os arranhões de cilindro podem ocorrer por uma transferência da borra aderida no primeiro cilindro de apoio 207 e/ou o segundo cilindro de apoio 208 para a tira de aço 2.
[0066] A Figura 6 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de recozimento contínuo por imersão a quente 300 de acordo com um terceiro exemplo de referência. O diâmetro D301 de um primeiro cilindro de apoio 307 e o diâmetro D302 do segundo cilindro de apoio 308 da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 300 são ajustados em valores que não satisfazem a fórmula (6). Em outras palavras, o diâmetro D301 do primeiro cilindro de apoio 307 e o diâmetro D302 do segundo cilindro de apoio 308 no terceiro exemplo de refe3rência são definidos em valores em uma área abaixo da linha de fronteira B3 no plano D1-D2 mostrado na Figura 2.
[0067] Como mostrado na Figura 6, o diâmetro D302 do segundo cilindro de apoio 308 do terceiro exemplo de referência é pequeno se comparado com o da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo mostrada na Figura 1. Como o diâmetro D302 do segundo cilindro de apoio 308 é reduzido, o efeito para eliminar o empeno da tira de aço 2 na direção da largura aumenta, de modo que é necessário trocar o primeiro cilindro de apoio 307 na direção de um lado distante do segundo cilindro de apoio 308. Consequentemente, o deslocamento P300 do terceiro exemplo de referência é pequeno se comparado com o da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo mostrada na Figura 1. Assim, a borra gerada no banho de revestimento 3 se torna passível de ser capturada entre o primeiro cilindro de apoio 307 e a tira de aço 2 para provocar os defeitos de borra devido à aderência da borra à chapa de aço 2.
[0068] A Figura 7 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 400 de acordo com um quarto exemplo de referência. O diâmetro D401 de um primeiro cilindro de apoio 407 e o diâmetro D402 de um segundo cilindro de apoio 408 da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 400 são ajustados em valores que não satisfazem a fórmula (7). Em outras palavras, o diâmetro D401 do primeiro cilindro de apoio 407 e o diâmetro D402 do segundo cilindro de apoio 408 no quarto exemplo de referência são definidos em valores em uma área do lado superior direito da linha de fronteira B4 no plano D1-D2 mostrado na Figura 2.
[0069] Como mostrado na Figura 7, o diâmetro D401 do primeiro cilindro de apoio 407 e o diâmetro D402 do segundo cilindro de apoio 408 do quarto exemplo de referência são grandes se comparado com o da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo mostrada na Figura 1. À medida que as dimensões do primeiro cilindro de apoio 407 e do segundo cilindro de apoio 408 aumentam, torna-se necessário trocar a posição do cilindro de imersão 406 na direção do fundo F400 do tanque de revestimento 4 para evitar que os cilindros interfiram um com o outro. Assim, a borra depositada no fundo F400 do tanque de revestimento 4 se torna passível de ser elevada juntamente com as rotações do cilindro de imersão 406. Consequentemente, a borra gerada no banho de revestimento 3 é passível de ser capturada entre o primeiro cilindro de apoio 407 ou o segundo cilindro de apoio 408 e a tira de aço 2, provocando assim possivelmente os defeitos de borra devido à aderência da borra à tira de aço 2.
[0070] Como descrito acima, o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio & e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 são definidos para satisfazerem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) na máquina de revestimento contínuo por imersão aquente 1 de acordo com a modalidade de exemplo. Assim, os arranhões e/ou defeitos (por exemplo, os arranhões de deslizamento, os arranhões de cilindro, e os defeitos de borra) na superfície da tira de aço imersa a quente podem ser evitados, melhorando assim a qualidade da tira de aço imersa a quente.
3. Exemplo de aplicação
[0071] A seguir, um exemplo de aplicação capaz de ajustar a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7 será descrito abaixo em relação à Figura 8.
[0072] A Figura 8 é uma ilustração esquemática mostrando um esboço de um exemplo de uma máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 10 de acordo com um exemplo de aplicação. A Figura 8 mostra principalmente um arranjo da máquina de recozimento contínuo por imersão a quente 10 em torno do primeiro cilindro de apoio 7 e do segundo cilindro de apoio 8. A máquina de revestimento contínuo por laminação a quente 10 de acordo com o exemplo de aplicação é diferente da máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo mostrada na Figura 1 pelo fato de que a máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 10 inclui um ajustador capaz de ajustar a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7.
[0073] A função do ajustador pode ser alcançada por um braço 20 mostrado na Figura 8 para reter o primeiro cilindro de apoio 7 e um dispositivo acionador (não mostrado) para mover o braço 20. O primeiro cilindro de apoio 7 é fixado rotativamente a uma parte inferior do braço 20. Uma parte superior do braço 20 se salienta para cima a partir a partir da superfície do banho de revestimento 3 para ser conectada ao dispositivo acionador (não mostrado) fora do banho de revestimento 3. O braço 20 é configurado para ser movido verticalmente pelo dispositivo acionador para ajustar a posição vertical do braço 20, ajustando assim a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7. Deve ser notado que o braço 20 pode alternativamente ser configurado para ser movido horizontalmente pelo dispositivo acionador.
[0074] Com o uso do ajustador do exemplo de aplicação, a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 pode ser ajustada ajustando-se a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7. Por exemplo, quando o braço 20 é posicionado m uma parte inferior em uma faixa móvel como mostrado na Figura 8, a distância L está em um valor máximo Lmax. Em contraste, quando o braço 20 é posicionado na parte superior na faixa móvel, a distância L está em um valor mínimo Lmin. Nesse arranjo, a distância L é ajustável em uma faixa entre Lmin a Lmax. Consequentemente, quando Lmin e Lmax são definidas adequadamente, a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7 pode ser ajustada previamente de modo que o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4).
[0075] Um método de revestimento contínuo por imersão a quente que usa a máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 10 de acordo com o exemplo de aplicação acima será descrito abaixo. O método de revestimento contínuo por imersão a quente inclui: uma etapa para ajustar a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7 previamente; uma etapa de mudar para cima a direção de transferência da tira de aço usando o cilindro de imersão 6; e passar a tira de aço 2 entre o primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8. Na etapa para ajustar a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7 previamente, a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7 é ajustada previamente de modo que o diâmetro D1, o diâmetro D2, e a distância L satisfaçam as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4). De acordo com o método de revestimento contínuo por imersão a quente, mesmo quando o diâmetro de pelo menos um entre o primeiro cilindro de apoio 7 e o segundo cilindro de apoio 8 é reduzido devido à abrasão e/ou re-polimento, a relação entre o diâmetro D1, o diâmetro D2, e a distância L satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) pode ser mantida. Nesse caso, é preferível que a posição do braço 20 seja controlada por um controlador em uma posição para o diâmetro D1, o diâmetro D2 e a distância L satisfazerem as condições representadas pelas formulas (1) a (4) dependendo da redução do diâmetro do primeiro cilindro de apoio 7 e/ou do segundo cilindro de apoio 8.
Exemplo(s)
[0076] Para demonstrar o efeito da invenção, foram avaliados os arranhões e/ou defeitos na superfície das tiras de aço imersas a quente após serem submetidas aos testes de revestimento contínuo por imersão a quente, nos quais o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7 e o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 foram ajustados em vários valores de ajuste. Nos testes de revestimento para a avaliação, a velocidade de transferência da tira de aço 2 foi ajustada para 180 m/min, zinco fundido foi usado como metal fundido do banho de revestimento 3, e bobina de aço carbono laminada a frio (espessura: de 0,6 a 0,7 mm, largura: de 950 mm a 1820 mm, teor de carbono: 0,6% ou menos) foi usada como tira de aço 2.
[0077] Para a avaliação, oitenta bobinas foram submetidas à imersão a quente continua sob as condições de teste acima e os arranhões de deslizamento, os arranhões de cilindro e os defeitos de borra foram avaliados visualmente à como os arranhões e/ou defeitos na superfície da tira de aço imersa a quente. Os arranhões de deslizamento foram avaliados como sendo aceitáveis quando a razão de bobinas que tenham os arranhões de deslizamento na tira de aço imersa a quente para as oitenta bobinas foi menor que 3% e inaceitável quando a razão foi 3% ou mais. Os arranhões de cilindro foram avaliados como sendo aceitáveis quando a razão de bobinas que tenham arranhões de cilindro na tira de aço imersa a quente para as oitenta bobinas foi menor que 3% e inaceitáveis quando a razão foi 3% ou mais. Os defeitos de borra foram avaliados como sendo aceitáveis quando a razão de bobinas que tenham os defeitos de borra na tira de aço imersa a quente para as oitenta bobinas foi menor que 3% e inaceitáveis quando a razão foi 3% ou mais. Deve ser notado que, nas Tabelas abaixo que mostram os resultados da avaliação para os arranhões e/ou defeitos, um caso no qual a razão da(s) bobina(s) que tenham arranhões e/ou defeitos foi menor que 1,5% é indicado como A, um caso no qual a razão da(s) bobina(s) que tenham arranhões e/ou defeitos foi 1,5% ou mais e menos de 3% é indicado como B, e um caso no qual a razão de bobina(s) tendo arranhões e/ou defeitos foi 3% ou mais é indicado como C, A e B são considerados como aceitáveis, e C é considerado como inaceitável.
[0078] Deve também ser notado que o deslocamento P1 foi ajustado de modo que o peso do revestimento se torne uniforme nos Exemplos e Exemplos Comparativos abaixo. A uniformidade do peso de revestimento foi avaliada por: irradiar uma tira de aço imersa a quente que passa com raio gama; e medir a massa de revestimento depositada em uma direção de largura detectando-se a intensidade de raios X fluorescentes recebida.
[0079] Inicialmente, os resultados da avaliação dos arranhões e/ou defeitos na superfície das tiras de aço imersas a quente de acordo com os Exemplos 1 a 8 e com os Exemplos Comparativos 1 a 8, nos quais a distância L foi ajustada para 200 mm e o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7 e o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 foram ajustados para vários valores de ajuste, são mostrados na Tabela 1 abaixo. Tabela 1
Figure img0015
[0080] A Figura 9 mostra pontos J1 a J8 correspondente respectivamente a valores ajustados para o diâmetro D1 e para o diâmetro D2 dos Exemplos 1 a 8 no plano D1-D2, e pontos K1 a K8 correspondente respectivamente aos valores ajustados para o diâmetro D1 e para o diâmetro D2 dos Exemplos Comparativos 1 a 8. Além disso, a Figura 9 mostra linhas de fronteira B101 a B 104 representadas respectivamente pelas formulas (8) a (11) quando a distância L é ajustada para 200 mm.
[0081] Como mostrado na Figura 9, os pontos J1 a J8 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para o diâmetro D1 e D2 dos Exemplos 1 a 8 estão localizados dentro de uma área E101 cerada pelas linhas de fronteira B101 a B104 no plano D1-D2. Assim, uma vez que os diâmetros D1 e D2 são definidos dentro da área E101 nos exemplos 1 a 8, o diâmetro D1, o diâmetro D2, e a distância L satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4). Como mostrado na Tabela 1, os Exemplos 1 a 8 são avaliados como sendo aceitáveis em termos de todos os arranhões de deslizamento, os arranhões de cilindro e os defeitos de borra, onde foram descobertos os arranhões de deslizamento, os arranhões de cilindro e os defeitos de borra são evitados.
[0082] Em contraste, como mostrado na Figura 9, os pontos K1 a K8 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para os diâmetros D1 e D2 dos Exemplos Comparativos 1 a 8 estão fora da área E101. Assim, uma vez que os diâmetros D1 e D2 são definidos fora da área E101 nos Exemplos Comparativos 1 a 8, o diâmetro D1, o diâmetro D2, e a distância L não satisfaz as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4).
[0083] Como mostrado na Tabela 1, os Exemplos Comparativos 1 e 2 são avaliados como sendo inaceitáveis em termos dos arranhões de deslizamento, onde é descoberto que ocorre um número considerável de arranhões de deslizamento. Os pontos K1 e K2 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para os diâmetros D1 e D2 dos Exemplos Comparativos 1 e 2 estão dentro de uma área à esquerda da linha de fronteira B101. Consequentemente, como descrito em relação à Figura 4, acredita-se que os arranhões de deslizamento ocorrem na tira de aço 2 devido a uma falha de rotação do primeiro cilindro de apoio 7.
[0084] Como mostrado na Tabela 1, os Exemplos Comparativos 3 e 4 são avaliados como sendo inaceitáveis em termos de arranhões de cilindro, onde é descoberto que ocorre um número considerável de arranhões de cilindros. Os pontos K3 e K4 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para os diâmetros D1 e D2 dos Exemplos Comparativos 3 e 4 estão dentro de uma área acima da linha de fronteira B102. Assim, como descrito em relação à Figura 5, acredita-se que os arranhões de cilindro ocorrem pela transferência da borra aderida no primeiro cilindro de apoio 7 e/ou o segundo cilindro de apoio 8 para a tira de aço 2.
[0085] Como mostrado na Tabela 1, os Exemplos Comparativos 5 e 6 são avaliados para serem inaceitáveis em termos dos defeitos de borra, onde é descoberto que ocorre um número considerável de defeitos de borra. Os pontos K5 e K6 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para os diâmetros D1 e D2 dos Exemplos Comparativos 5 e 6 estão dentro de uma área abaixo da linha de fronteira B103. Como descrito em relação à Figura 6, acredita-se que os defeitos de borra ocorrem pela borra capturada entre o primeiro cilindro de apoio 7 e a tira de aço 2.
[0086] Como mostrado na Tabela 1, os Exemplos Comparativos 7 e 8 são avaliados para serem inaceitáveis em termos de defeitos de borra, onde é descoberto que ocorre um número considerável de defeitos de borra. Os pontos K7 e K8 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para os diâmetros D1 e D2 dos Exemplos Comparativos 7 e 8 estão localizados em uma área no lado direito superior da linha de fronteira B104. Como descrito em relação à Figura 7, acredita-se que os defeitos de borra ocorrem pela borra capturada entre o primeiro cilindro de apoio 7 (ou entre o segundo cilindro de apoio 8) e a tira de aço 2.
[0087] A seguir, a avaliação dos resultados nos arranhões e/ou defeitos na superfície das tiras de aço imersas a quente de acordo com os Exemplos 9 a 16 e com os Exemplos Comparativos 9 a 16, nos quais a distância L foi ajustada para 300 mm e o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7 e o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8 foram ajustados em vários valores de ajuste, estão mostrados na Tabela 2 abaixo. Tabela 2
Figure img0016
Figure img0017
[0088] A Figura 10 mostra pontos J9 a J16 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para o diâmetro D1 e para o diâmetro D2 dos Exemplos 9 a 16 no plano D1-D2, e os pontos K9 a K16 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para o diâmetro D1 e para o diâmetro D2 dos Exemplos Comparativos 9 a 16. Além disso, a Figura 10 mostra as linhas de fronteira B201 a B204 representadas respectivamente pelas fórmulas (8) a (11) quando a distância L é ajustada em 300 mm.
[0089] Como mostrado na Figura 10, os pontos J9 a J16 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para os diâmetros D1 e D2 dos exemplos 9 a 16 estão localizados dentro de uma área E201 circundada pelas linhas de fronteira B201 a B204 no plano D1-D2. Assim, uma vez que os diâmetros D1 e D2 são definidos dentro da área E201 nos Exemplos 9 a 16, o diâmetro D1, o diâmetro D2 e a distância L satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4). Como mostrado na Tabela 2, os Exemplos 9 a 16 sã avaliados como sendo aceitáveis para todos os arranhões de deslizamento, arranhões de cilindro e defeitos de borra, onde é descoberto que os arranhões de deslizamento, os arranhões de cilindro e os defeitos de borra são evitados.
[0090] Em contraste, como mostrado na Figura 10 os pontos K9 a K16 correspondentes respectivamente aos valores ajustados para os diâmetros D1 e D2 dos Exemplos Comparativos 9 a 16 estão fora da área E201. Assim, uma vez que os diâmetros D1 e D2 são definidos fora da área E201 nos Exemplos Comparativos 9 a 16, o diâmetro D1, o diâmetro D2, e a distância L não satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4).
[0091] Como mostrado na Tabela 2, os Exemplos Comparativos 9 a 16 são avaliados como sendo inaceitáveis em termos de pelo menos um entre arranhões de deslizamento, arranhões de cilindro e defeitos de borra da mesma maneira que nos Exemplos Comparativos 1 a 8, onde é descoberto que ocorre um número considerável de pelo menos um entre arranhões de deslizamento, arranhões de cilindro e defeitos de borra. Especificamente, como mostrado na Tabela 2, Exemplos Comparativos 9 e 10 são avaliados como sendo inaceitáveis em termos de arranhões de deslizamento, onde é descoberto que ocorre um número considerável de arranhões de deslizamento. Como mostrado na Tabela 2, o Exemplo Comparativo 11 é avaliado como sendo inaceitável em termos de arranhões de deslizamento e de arranhões de cilindro, onde e descoberto que ocorre um número considerável de arranhões de deslizamento e arranhões de cilindro. Como mostrado na Figura 2, o Exemplo Comparativo 12 é avaliado como sendo inaceitável em termos de arranhões de cilindro, onde é descoberto que ocorre um número considerável de arranhões de cilindro. Como mostrado na Tabela 2, os Exemplos Comparativos 13 a 16 são avaliados como sendo inaceitáveis em termos de defeitos de borra, onde é descoberto que ocorre um número considerável de defeitos de borra.
[0092] Com base nos resultados acima, é descoberto que os arranhões e/ou defeitos na superfície da tira de aço imersa a quente podem ser reduzidos ajustando-se o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio 8 para satisfazerem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4). Consequentemente, a qualidade da tira de aço imersa a quente pode ser melhorada pela máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 1 de acordo com a modalidade de exemplo.
4. Conclusão
[0093] Como descrito acima, o diâmetro D1 do primeiro cilindro de apoio 7, o diâmetro D2 do segundo cilindro de apoio 8, e a distância vertical L entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio 7 e o eixo do segundo cilindro de apoio 8 são ajustados para satisfazerem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) na modalidade de exemplo. Consequentemente, os arranhões e/ou defeitos na superfície da tira de aço imersa a quente podem ser evitados, melhorando assim a qualidade da tira de aço imersa a quente.
[0094] Embora o deslocamento P1 seja ajustado exemplarmente ajustando-se a posição horizontal do primeiro cilindro de apoio 7 na modalidade de exemplo acima, o escopo técnico da invenção não é limitado a isso. Por exemplo, o deslocamento P1 pode alternativamente ser ajustado pelo ajuste da posição horizontal do segundo cilindro de apoio 8 em relação ao primeiro cilindro de apoio 7. Deve, entretanto, ser notado que, no arranjo acima, é necessário ajustar- se a posição horizontal dos bocais de sopro de gás 9 de modo a manter a relação de posição entre os bocais de sopro 9 e o segundo cilindro de apoio 8.
[0095] Embora o ajustador seja fornecido exemplarmente pelo braço 20 e pelo dispositivo acionador para acionar o braço 20 na modalidade de exemplo acima, o escopo técnico da invenção não é limitado a isso. O ajustador pode ser fornecido de uma maneira diferente daquela da modalidade de exemplo desde que a posição vertical do primeiro cilindro de apoio 7 seja ajustável.
[0096] Embora a modalidade de exemplo adequada tenha sido descrita em detalhes em relação aos desenhos anexos, a invenção pode ser fornecida de maneira diferente da acima. É óbvio que aqueles que tenham bom conhecimento no campo da técnica à qual pertence a invenção podem alcançar várias modificações e exemplos de aplicação dentro da faixa da ideia técnica descrita nas reivindicações, e deve ser entendido que tais modificações e exemplos de aplicação estão dentro do escopo técnico da invenção. Listagem de Referência 1 , 10, 100, 200, 300, 400: máquina de revestimento contínuo por imersão a quente 2 tira de aço 3 banho de revestimento 4 tanque de revestimento 5 cano de fole 6 , 406: cilindro de imersão 7 , 107, 207, 307, 407: primeiro cilindro de apoio 8 , 108, 208, 308, 408: segundo cilindro de apoio 9 bocal de sopro de gás 20 braço

Claims (3)

1. Máquina de revestimento contínuo por imersão a quente (1), caracterizada pelo fato de que compreende: um banho de revestimento (3); um cilindro de imersão (6) fornecido no banho de revestimento e configurado para mudar para cima a direção de transferência de uma tira de aço (2); um primeiro cilindro de apoio (7) fornecido no banho de revestimento, o primeiro cilindro de apoio sendo posicionado acima do cilindro de imersão e em contato com uma primeira superfície da tira de aço em contato com o cilindro de imersão; e um segundo cilindro de apoio (8) fornecido no banho de revestimento, o segundo cilindro de apoio sendo posicionado acima do primeiro cilindro de apoio e em contato com uma segunda superfície da tira de aço oposta à primeira superfície, onde o diâmetro do primeiro cilindro de apoio, o diâmetro do segundo cilindro de apoio, e a distância vertical entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio satisfazem as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) abaixo, e uma extremidade inferior do primeiro cilindro de apoio é distanciada em 200 mm ou mais de uma extremidade superior do cilindro de imersão, [Fórmula 1]
Figure img0018
onde: D1 representa o diâmetro (mm) do primeiro cilindro de apoio, D2 representa o diâmetro (mm) do segundo cilindro de apoio, e L representa a distância vertical (mm) entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio.
2. Máquina de revestimento contínuo por imersão a quente (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende também: um ajustador configurado para ajustar a posição vertical do primeiro cilindro de apoio.
3. Método de revestimento contínuo por imersão a quente, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: mudar para cima a direção de transferência de uma tira de aço (2) usando-se um cilindro de imersão (6) fornecido em um banho de revestimento (3); passar a tira de aço entre um primeiro cilindro de apoio (7) e um segundo cilindro de apoio (8), o primeiro cilindro de apoio sendo fornecido no banho de revestimento em uma posição acima do cilindro de imersão e em contato com uma primeira superfície da tira de aço em contato com o cilindro de imersão, o segundo cilindro de apoio sendo fornecido no banho de revestimento em uma posição acima do primeiro cilindro de apoio e em contato com uma segunda superfície da tira de aço oposta à primeira superfície; e ajustar previamente a posição vertical do primeiro cilindro de apoio de modo que o diâmetro do primeiro cilindro de apoio, o diâmetro do segundo cilindro de apoio, e a distância vertical entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio satisfaçam as condições representadas pelas fórmulas (1) a (4) abaixo, e que uma extremidade inferior do primeiro cilindro de apoio é distanciada em 200 mm ou mais de uma extremidade superior do cilindro de imersão [Fórmula 2]
Figure img0019
onde: D1 representa o diâmetro (mm) do primeiro cilindro de apoio, D2 representa o diâmetro (mm) do segundo cilindro de apoio, e L representa a distância vertical L (mm) entre o eixo de rotação do primeiro cilindro de apoio e o eixo de rotação do segundo cilindro de apoio.
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