BR112018011765B1 - Emulsões que compreendem um fator de proteção solar uv e um composto de carnosina, processo para a produção de protetores solares em forma de emulsão, e uso de compostos de carnosina - Google Patents

Emulsões que compreendem um fator de proteção solar uv e um composto de carnosina, processo para a produção de protetores solares em forma de emulsão, e uso de compostos de carnosina Download PDF

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Abstract

emulsões com fatores de proteção solar uv e carnosinas. a presente invenção refere-se a emulsões contendo (a) pelo menos um fator de proteção solar uv, (b) pelo menos um composto da fórmula (i), (i) em que r1 representa h ou ch3 e r2 representa h ou cooh ou seus sais; (c) pelo menos um emulsificante, bem como opcionalmente (d1) veículo e/ou (d) corpo oleoso com a condição, de que as emulsões apresentem um tamanho de gotícula, nas quais o valor d50 situe-se na faixa de 0,1 a 100 µm.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção encontra-se no campo dos cosméticos e refere-se especialmente aos agentes de proteção solar em forma de emulsão com melhor estabilidade ao armazenamento.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] De acordo com uma estatística do ano de 2015, o número de pessoas acima de 14 anos na Alemanha, que aplicam produtos de proteção solar por mais de 20 dias ao ano, é de cerca de 20 milhões e durante os últimos anos está aumentando constantemente. Assim, os protetores solares são incluídos nos produtos cosméticos mais procurados, uma vez que de acordo com estudos atuais, o número de câncer de pele provocado pela radiação UV desde o ano de 2003 mais que dobrou.
[003] Os protetores solares são muitos variados com respeito à composição, qualidade e, com isso, também, por fim, ao preço. Receitas simples, que são oferecidas principalmente por lojas de desconto, são constituídas de forma muito simples e contêm apenas poucos fatores de proteção solar em pequenas quantidades o que, na melhor das hipóteses, leva a uma proteção de curto prazo na pele previamente bronzeada. Outros produtos apresentam um “coquetel” de fatores de proteção solar, isto é, aqui é aproveitado, que os fatores de proteção solar têm sua absorção máxima em diferentes faixas de comprimento de onda e com escolha inteligente obtém-se, assim, uma proteção uniforme através de um amplo espectro da luz solar branca. É óbvio, que esses produtos não são apenas qualitativamente de alto valor, mas justamente também são mais caros para o consumidor.
[004] Ininterrupta é a tendência, para melhorar os agentes cosméticos em seu efeito através da adição de outras substâncias ativas. No âmbito dos produtos de proteção solar há, por exemplo, um grande interesse em identificar as substâncias ativas, que estendem a área de proteção, isto é, não concedem apenas a proteção contra o dano da pele ou o envelhecimento da pele induzido pela luz (influência UV), mas também em relação a outras influências, tais como, por exemplo, toxinas ambientais. O fato é, a saber, que os fatores de proteção solar são amplamente ou mesmo completamente inúteis contra os danos da pele induzidos pelo meio ambiente, visto que esses seguem percursos de reação completamente diferentes na célula.
[005] Com a introdução de substâncias ativas novas ou adicionais, contudo, não está associado apenas um aumento de qualidade, os problemas também crescem. Nem toda a substância ativa pode ser incorporada em cada formulação desejada, a complexidade na produção e armazenamento aumenta e sob certas circunstâncias também deve ser levado em conta, que o próprio aditivo é novamente sensível à influência do ar ou da luz.
[006] Particularmente interessante são as correspondentes pre parações em forma de emulsão, nas quais as gotículas apresentam um diâmetro particularmente pequeno, visto que essas não apenas podem ser facilmente atomizadas, mas também apresentam um alto poder de espalhamento, isto é, penetram rapidamente na pele. Tais emulsões caracterizam-se pelo fato, de que as gotículas são tão pequenas, que essas não espalham a luz. As soluções parecem, por conseguinte, ser transparentes. A desvantagem de tais formulações consiste, no entanto, em que no caso de um armazenamento mais longo e, em particular, a temperaturas elevadas, essas não apresentam uma estabilidade suficiente e, do mesmo modo, se desmisturam tão facilmente, como se formaram. Justamente essas são, porém, condições, às quais os protetores solares estão sujeitos regularmente.
[007] Em princípio, isso é inofensivo para o produto, visto que esse pode ser novamente homogeneizado através de múltiplas agitações vigorosas. Para um consumidor, que se decidiu justamente por um produto de alta qualidade e correspondentemente caro, porém, isso é insatisfatório e opcionalmente levará ao fato, de que próxima decisão de compra seja diferente.
[008] O objetivo da presente consistiu, por conseguinte, em pôr à disposição protetores solares à base de emulsão, que também em um armazenamento prolongado de temperatura sejam suficientemente estáveis. Parte desse objetivo foi encontrar estabilizadores correspondentes, que de acordo com a possibilidade preencham não apenas um objetivo funcional, mas, além disso, também apresentem ainda um caráter de substância ativa, que é vantajoso para o campo de aplicação da proteção solar.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[009] Um primeiro objeto da invenção refere-se às emulsões contendo (a) pelo menos um fator de proteção solar UV, (b) pelo menos um composto da fórmula (I)
Figure img0001
[0010] na qual R1 representa H ou CH2 e R2 representa H ou COOH ou sais dos mesmos; (c) pelo menos um emulsificante e opcionalmente (d1) veículo e/ou (d2) substância oleosa
[0011] com a condição, de que as emulsões apresentem um tamanho de gotícula, nas quais o valor D50 está na faixa de 0,1 a 100 μm, em particular, na faixa de 0,5 a 70 μm e de modo particularmente preferido, na faixa de 1 a 50 μm.
[0012] A indicação significa, que pelo menos 50% de todas as go-tículas da emulsão estão na faixa de valor indicado. Além disso, é preferível, que o valor D90 esteja na faixa de na faixa de 1 a 150 μm e de modo particularmente preferido, na faixa de 10 a 100 μm. É particularmente preferível, que tanto o valor D50, quanto também o valor D90 situem-se na faixa de 0,1 a 100 μm e, em particular, na faixa de 1 a 40 μm.
[0013] As emulsões podem estar presentes como emulsões O/A ou A/O ou como emulsões múltiplas A/O/A ou O/A/O.
[0014] Surpreendentemente, com as carnosinas foi descoberto um grupo de substâncias, que apresentam não apenas propriedades de substâncias ativas em parte conhecidas e em parte até agora não conhecidas em conexão com a proteção da pele contra danos induzidos pela luz e meio ambiente, mas também ainda são capazes, de manter as emulsões à base de fatores de proteção solar UV-A e/ou UV-B estáveis ao armazenamento também a temperaturas elevadas e durante espaços de tempo mais longos. Com isso, as carnosinas preenchem perfeitamente o perfil de requisitos descrito no início, em que essas conferem às formulações um efeito de ação e, ao mesmo tempo, ainda um objetivo funcional, a saber, atuam como estabilizador.
FATORES DE PROTEÇÃO SOLAR UV
[0015] Por fatores de proteção solar UV (componente a) devem ser entendidas, por exemplo, substâncias orgânicas (filtros de proteção solar) presentes em forma líquida ou cristalina à temperatura am- biente, que são capazes, de absorver raios ultravioleta e liberar novamente a energia absorvida em forma de uma radiação de ondas longas, por exemplo, calor. Em geral, os fatores de proteção solar UV considerados cada por si só, são acessíveis em quantidades de 0,1 a 5 e preferivelmente 0,2 a 1% em peso. A quantidade total de fatores de proteção solar em uma preparação pode ser, contudo, significativamente maior e de acordo com o SPF (“sun protection factor”) pode perfazer até 25% em peso, preferivelmente cerca de 10 a cerca de 15% em peso.
[0016] Filtros UVB podem ser solúveis em óleo ou hidrossolúveis. Como substâncias solúveis em óleo são mencionadas, por exemplo: • 3-benzilideno cânfora ou 3-benzilidenonor cânfora e seus derivados, por exemplo, 3-(4-metilbenzilideno)cânfora; • derivados de 4-aminobenzóico, preferivelmente éster 2- etil-hexílico de ácido 4-(dimetilamino)benzóico, éster 2-octílico de ácido 4-(dimetilamino)benzóico e éster amílico de ácido 4-(dimetilamino)- benzóico; • éster do ácido cinâmico, preferivelmente éster 2-etil- hexílico de ácido 4-metoxicinâmico, éster propílico de ácido 4- metoxicinâmico, éster isoamílico de ácido 4-metoxicinâmico, éster 2- etil-hexílico de ácido 2-ciano-3,3-fenilcinâmico (octocrilene); • éster do ácido salicílico, preferivelmente éster 2-etil- hexílico de ácido salicílico, éster 4-isopropilbenzílico de ácido salicílico, éster homomentílico de ácido salicílico; • derivados da benzofenona, preferivelmente 2-hidróxi-4- metoxibenzofenona, 2-hidróxi-4-metóxi-4’-metilbenzofenona, 2,2’-di- hidróxi-4-metoxibenzofenona; • éster do ácido benzalmalônico, preferivelmente éster di-2- etil-hexílico de ácido 4-metoxibenzomalônico; • derivados de triazina, tais como, por exemplo, 2,4,6- trianilino-(p-carbo-2’-etil-1’-hexilóxi)-1,3,5-triazina e octil triazona ou dioctil butamido triazona (Uvasorb® HEB); • propan-1,3-dionas, tal como, por exemplo, 1-(4- terc.butilfenil)-3-(4’-metoxifenil)propan-1,3-diona; • derivados de cetotriciclo(5.2.1.0)decano.
[0017] Como substâncias hidrossolúveis são incluídos: • ácido 2-fenilbenzimidazol-5-sulfônico e sais dos mesmos de metais alcalinos, metais alcalino-terrosos, de amônio, alquilamônio, alcanolamônio e glucamônio; • ácido 1H-benzimidazol-4,6-dissulfônico, sal 2,2’-(1,4- fenileno)bis-dissódico (Neo Heliopan® AP) • derivados de ácido sulfônico de benzofenonas, preferivelmente ácido 2-hidróxi-4-metoxibenzofenon-5-sulfônico e sais dos mesmos; • derivados de ácido sulfônico da 3-benzilideno cânfora, tais como por exemplo, ácido 4-(2-oxo-3- bornilidenome- til)benzenossulfônico e ácido 2-metil-5-(2-oxo-3- bornilideno)sulfônico e sais dos mesmos.
[0018] Como filtros UV-A típicos são incluídos, em particular, derivados do benzoilmetano, tais como, por exemplo, 1-(4’-terc.butilfenil)- 3-(4’-metoxifenil)propan-1,3-dona, 4-terc.-butil-4’-metóxi-dibenzoilmetano (Parsol® 1789), éster hexílico de ácido 2-(4- dietilamino-2-hidroxibenzoil)-benzóico (Uvinul® A Plus), 1-fenil-3-(4’- isopropilfenil)-propan-1,3-diona e compostos de enamina. Naturalmente, os filtros UV-A e UV-B também podem ser usados em misturas. Combinações particularmente favoráveis consistem nos derivados do benzoilmetano, por exemplo, 4-terc.-butil-4’-metoxidibenzoilmetano (Parsol® 1789) e éster 2-etil-hexílico de ácido 2-ciano-3,3- fenilcinâmico (octocrilene) em combinação com ésteres do ácido ci- nâmico, preferivelmente éster 2-etil-hexílico de ácido 4-metoxicinâmico e/ou éster propílico de ácido 4-metoxicinâmico e/ou éster isoamílico de ácido 4-metoxicinâmico. Vantajosamente, tais combinações são combinadas com filtros hidrossolúveis, tais como, por exemplo, ácido 2- fenilbenzimidazol-5-sulfônico e sais dos mesmos de metais alcalinos, alcalino-terrosos, amônio, alquilamônio, alcanolamônio e glucamônio.
CARNOSINAS
[0019] No caso das carnosinas, que compõem a fórmula (I) e que formam o componente (b), trata-se de compostos fundamentalmente conhecidos, que são acessíveis pelos processos usuais da química orgânica. Preferivelmente, trata-se neste caso, do grupo de substâncias, que é formado pela carnosina, L-carnosina, D-carnosina, D/L- carnosina, carnicina, carnicina*HCl, anserina, D-anserina, L-anserina e L-anserina*HNO3 e suas misturas.
[0020] Por sais dos compostos da fórmula (I) são entendidos, de acordo com a invenção, sais dos compostos da fórmula (I) com ácidos minerais e de modo particularmente preferido, sais da fórmula (II):
Figure img0002
[0021] na qual n representa 1, 2 ou 3 e A representa HCl ou HNO3 e R1 representa H ou CH3 e R2 representa H ou COOH.
[0022] O uso vantajoso de carnosinas no campo da profilaxia contra o envelhecimento da pele ou dano da pele induzido pela luz é sufi-cientemente conhecido a partir do estado da técnica.
[0023] Assim, a partir de uma pesquisa de Aruoma e colaborado res já do ano de 1989 sabe-se, por exemplo, que a carnosina é capaz de interceptar ROS (“reactive oxygen species”) [Biochem. J. 264(3), página 863-869 (1989)]. De acordo com um relato de Babizhayev e colaboradores, a carnosina pode interceptar, além disso, aldeídos alfa- beta-insaturados, que são libertados na peroxidação de ácidos graxos da membrana celular no estresse oxidativo [Membran & Cell Biol. 12(1), página 89-99 (1998)].
[0024] O documento EP 1310238 A2 (BASF) publica preparações cosméticas ou dermatológicas de protetores solares, que contêm pelo menos um componente cristalino líquido colestérico que reflete na faixa de comprimento de onda infravermelho de 750 nm até 2500 nm, pelo menos uma substância de filtro que protege contra a faixa de radiação ultravioleta de 280 nm até 449 nm e pelo menos um veículo cosmeticamente aceitável e seu uso. Além disso, podem ser acrescentados outros antioxidantes, tais como, por exemplo, carnosina.
[0025] O documento EP 1388339 A1 (VISA) publica o uso de car- nosina para o controle do processo de envelhecimento, em que a formação de rugas da pele é invertida, prevenida e reduzida. A carnosina é designada como substância ativa antirrugas, que protege, entre outros, também contra a glicosilação e inflamações crônicas.
[0026] O objetivo do documento EP 2181697 A2 (SHISEIDO) são protetores solares em forma de O/A, que se destacam por um coquetel especial de emulsificantes e filtros de proteção solar. A tabela 3-3 publica duas composições (exemplos 22 e 23), que contêm a combinação de carnosina com filtros UV.
[0027] Além disso, a partir do documento EP 1591105 A1 (STA- DA) são conhecidas preparações cosméticas e farmacêutica, que contêm um antioxidante, que protegem a pele contra radiação infravermelha. Entre os inúmeros antioxidantes possíveis são mencionados também a carnosina e arnesina. Além disso, as composições a serem aplicadas topicamente compreendem um ou mais filtros UV inorgâni- cos e/ou orgânicos. Este relatório não contém uma publicação concreta para misturas de carnosinas e filtros UV.
[0028] O documento EP 2545898 A1 (COTY) publica preparações, que protegem a pele contra danos devido aos raios infravermelhos e, neste caso, contêm extratos de plantas, vitaminas, rubina em pó, mica e dióxido de titânio. No parágrafo [0026] menciona-se também a car- nosina como outra substância auxiliar adequada, contudo como captu- rador de radicais. Este relatório também não contém uma publicação concreta para misturas de carnosinas e filtros UV.
[0029] O pedido de patente internacional WO 1990 006102 A1 (PEPTIDE TECHNOLOGY) refere-se, do mesmo modo, à propriedade antioxidativa de compostos de carnosina. É publicado principalmente, que os compostos encontrados reduzem ou previnem as reticulações de colágeno na pele e/ou o dano das células cutâneas de DNA, em particular, provocado pelo envelhecimento ou radiação UV. A aplicação ocorre topicamente ou por meio de injeção. Uma referência à mistura com filtros UV não é encontrada no relatório.
[0030] O documento WO 2010 124817 A2 (KPSS) refere-se a agentes de condicionamento à base, entre outros, de dipeptídeos, tais como, por exemplo, carnosina, para os cabelos. Nos exemplos de concretização encontra-se uma publicação para a combinação de car- nosina com um filtro UV, a saber, benzofenona-3 nos exemplos 4, 8, 9 e 16, em que a relação de peso entre carnosina e benzofenona-3 está na faixa de 1:03 até 1:2.
[0031] Além disso, é feita referência ao pedido de patente interna cional WO 2014 128228 A2 (SYMRISE), que mostra a aptidão dessas substâncias para proteger contra radiação infravermelha com base na inibição da expressão MMP. De forma concreta, são publicadas aqui misturas de peso igual de carnosina com Uvinul A e octocrileno.
[0032] O objetivo do documento US 2006/216251 A1 (TRACIE MARTIN) são composições tópicas, contendo carnosina, carnitina e um ácido lipônico, para o tratamento e proteção da pele, em particular, com respeito à indicação de envelhecimento da pele em relação ao envelhecimento cronológico (chrono-ageing) ou fotoenvelhecimento (foto-ageing), que é voltado às rugas, enfraquecimento da pele e perda da elasticidade. O tratamento voltado à hiperpigmentação é publicado do mesmo modo. No relatório é feita referência, do mesmo modo, à influência de carnosinas sobre a inibição MMP-1. Os exemplos 1 a 8 publicam uma quantidade de uso de carnosina na faixa de 1% em peso e 2% em peso.
[0033] De acordo com o resumo em inglês do documento KR 2004 0074795 A (A E KYUNG), 0,1 a 2% em peso, de carnosina em composições cosméticas apresentam um efeito antioxidativo sobre a pele e aumentam a síntese do colágeno. Como exemplo é indicada uma formulação contendo 0,1% em peso de carcinina (carnosina), 0,5% em peso, de ácido salicílico, 5,0% em peso, de 1,3-butilenoglicol, 1,3% em peso, de monolaurato de polietilenossorbitano, 0,7% em peso, de éter láurico de polietileno, 15% em peso, de etanol, 0,2% de aromatizantes, conservantes e água.
[0034] Contudo, a requerente verificou, além disso, que as carno- sinas aumentam, em particular, a atividade da produção de G6PDH e reage à apoptose. O uso das substâncias como medicamentos ou produtos de higiene protetores e reconstituintes é possível, em princípio, para todas as preparações, que são usadas para a prevenção contra danos ou em danos da pele e, com isso, no cuidado da pele e profilaxia. Um outro uso nesse campo é a aplicação na pele sensível, danificada devido à alergia ou outras origens. O dano da pele, neste caso, pode ter as mais variadas origens.
[0035] A quantidade de aplicação usual das carnosinas perfaz, com base na emulsão, tipicamente em cerca de 0,001 a cerca de 2,5% em peso, preferivelmente cerca de 0,005 a 2% em peso e, em particular, cerca de 0,01 a cerca de 1,5% em peso.
EMULSIFICANTES
[0036] Como emulsificantes para as emulsões são incluídos, por exemplo, os agentes tensoativos não ionogênicos a partir de pelo menos um dos seguintes grupos: • produtos de adição de 2 a 30 mol de óxido de etileno e/ou 0 a 5 mol de óxido de propileno com álcoois graxos lineares com 8 a 22 átomos de carbono, com ácidos graxos com 12 a 22 átomos de carbono, com alquilfenóis com 8 a 15 átomos de carbono no grupo alquila e alquilaminas com 8 a 22 átomos de carbono no radical alquila; • oligoglicosídeos de alquila e/ou alquenila com 8 a 22 átomos de carbono no radical alqu(en)ila e seus análogos etoxilados; • produtos de adição de 1 a 15 mol de óxido de etileno com óleo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado; • produtos de adição de 15 a 60 mol de óxido de etileno com óleo de rícino e/ou óleo de rícino solidificado; • ésteres parciais de glicerina e/ou sorbitano com ácidos graxos ramificados insaturados, lineares ou saturados com 12 a 22 átomos de carbono e/ou ácidos hidroxicarboxílicos com 3 a 18 átomos de carbono e seus adutos com 1 a 30 mol de óxido de etileno; • ésteres parciais de poliglicerina (grau de condensação próprio médio 2 a 8), polietilenoglicol (peso molecular 400 a 5000), tri- metilolpropano, pentaeritritol, álcoois de açúcares (por exemplo, sorbitol), alquilglicosídeos (por exemplo, glicosídeo de metila, glicosídeo de butila, glicosídeo de laurila) e poliglicosídeos (por exemplo, celulose) com ácidos graxos lineares ou ramificados, saturados e/ou insaturados com 12 a 22 átomos de carbono e/ou ácidos hidroxicarboxílicos com 3 a 18 átomos de carbono e seus adutos com 1 a 30 mol de óxido de etileno; • ésteres mistos de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico e álcool graxo e/ou ésteres mistos de ácidos graxos com 6 a 22 átomos de carbono, metilglicose e polióis, preferivelmente glicerina ou poliglicerina. • Fosfatos de mono-, di- e trialquila e fosfatos de mono-, di- e/ou tri-PEG-alquila e sais dos mesmos; • álcoois de cera de lã; • copolímeros de polissiloxano-polialquila-poliéter ou derivados correspondentes; • copolímeros em bloco, por exemplo, dipoli- hidroxiestearatos de polietilenoglicol-30; • emulsificantes de polímeros, por exemplo, tipos Pemulen (TR-1 TR-2) de Goodrich ou Cosmedia® SP da Cognis; • polialquilenoglicóis e • carbonato de glicerina.
[0037] A seguir, emulsificantes particularmente adequados são esclarecidos em detalhes:
[0038] Alcoxilatos: Os produtos de adição de óxido de etileno e/ou de óxido de propileno com álcoois graxos, ácidos graxos, alquil- fenóis ou com óleo de rícino representam produtos conhecidos, à venda no mercado. Neste caso, trata-se de misturas homólogas, cujo grau de alcoxilação médio corresponde à relação das quantidades de substâncias de óxido de etileno e/ou óxido de propileno e substrato, com os quais é realizada a reação de adição. Mono- e diésteres de ácido C12/18-graxo de produtos de adição de óxido de etileno com glicerina são conhecidos como hidratantes para preparações cosméticas.
[0039] Oligoglicosídeo de alquila e/ou alquenila. Oligoglicosí-deos de alquila e/ou alquenila, sua produção e seu uso são conhecidos a partir do estado da técnica. Sua produção ocorre, em particular, através da reação de glicose ou oligossacarídeos com álcoois primá- rios com 8 a 18 átomos de carbono. Com respeito ao radical glicosídeo vale, que tanto monoglicosídeos, nos quais um radical de açúcar cíclico está ligado glicosidicamente ao álcool graxo, como também glicosí- deos oligoméricos com um grau de oligomerização até preferivelmente cerca de 8, são adequados. O grau de oligomerização, neste caso, é um valor estatístico médio, que tem por base uma distribuição de homólogos para tais produtos técnicos.
[0040] Glicerídeos parciais. Exemplos típicos para glicerídeos parciais adequados são o monoglicerídeo de ácido hidroxiesteárico, diglicerídeo de ácido hidroxiesteárico, monoglicerídeo de ácido isoes- teárico, diglicerídeo de ácido isoesteárico, monoglicerídeo de ácido oleico, diglicerídeo de ácido oleico, monoglicerídeo de ácido ricinólico, diglicerídeo de ácido ricinólico, monoglicerídeo de ácido linólico, digli- cerídeo de ácido linólico, monoglicerídeo de ácido linolênico, diglicerí- deo de ácido linolênico, monoglicerídeo de ácido erúcico, diglicerideo de ácido erúcico, monoglicerídeo de ácido tartárico, diglicerídeo de ácido tartárico, monoglicerídeo de ácido cítrico, diglicerídeo de ácido cítrico, monoglicerídeo de ácido málico, diglicerídeo de ácido málico e suas misturas técnicas que, subordinadas do processo de produção, ainda podem conter pequenas quantidades de triglicerídeo. Do mesmo modo, são adequados os produtos de adição de 1 a 30, preferivelmente 5 a 10 mol de óxido de etileno com os glicerídeos parciais mencionados.
[0041] Ésteres de sorbitano. Como ésteres de sorbitano são incluídos o monoisoestearato de sorbitano, sesquiisoestearato de sorbi- tano, di-isoestearato de sorbitano, triisoestearato de sorbitano, monoo- leato de sorbitano, sesquioleato de sorbitano, dioleato de sorbitano, trioleato de sorbitano, monoerucato de sorbitano, sesquierucato de sorbitano, dierucato de sorbitano, trierucato de sorbitano, monoricino- leato de sorbitano, sesquiricinoleato de sorbitano, diricinoleato de sor- bitano, triricinoleato de sorbitano, monohidroxiestearato de sorbitano, sesquihidroxiestearato de sorbitano, di-hidroxiestearato de sorbitano, tri-hidroxiestearato de sorbitano, monotartrato de sorbitano, sesquitar- trato de sorbitano, ditartrato de sorbitano, tritartrato de sorbitano, monocitrato de sorbitano, sesquicitrato de sorbitano, dicitrato de sorbita- no, tricitrato de sorbitano, monomaleato de sorbitano, sesquimaleato de sorbitano, dimaleato de sorbitano, trimaleato de sorbitano e suas misturas técnicas. Do mesmo modo, são adequados os produtos de adição de 1 a 30, preferivelmente 5 a 10 mol de óxido de etileno com os ésteres de sorbitano mencionados.
[0042] Ésteres poliglicéricos. Exemplos típicos de ésteres poli- glicéricos adequados são poliglicerol-2 dipoli-hidroxiestearatos (Dehymuls® PGPH), poliglicerin-3 di-isoestearato (Lameform® TGI), poliglicerol-4 isoestearato (Isolan® GI 34), poliglicerol-3 oleato, di- isoestearoil poliglicerol-3 di-isoestearato (Isolan® PDI), diestearato de poliglicerol-3 metilglicose (Tego Care® 450), poligicerol-3 cera de abelhas (Cera Bellina®), polilglicerol-4 caprato (poliglicerol caprato T2010/90), éter poliglicerol-3 cetílico (Chimexane® NL), poliglicerol-3 diestearato (Cremophor® GS 32) e poliglicerol polirinoleato (Admul® WOL 1403), isoestearato de poliglicerol dimerato e suas misturas. Exemplos de outros ésteres de poliol adequados são os mono-, di- e triésteres de trimetilolpropano reagidos com 1 a 30 mol de óxido de etileno ou pentaeritritol com ácido láurico, ácido graxo de coco, ácido graxo esteárico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oleico, ácido behênico e similares.
[0043] Emulsificantes aniônicos. Emulsificantes aniônicos típicos são ácidos graxos alifáticos com 12 a 22 átomos de carbono, tais como, por exemplo, ácido palmítico, ácido esteárico ou ácido behênico e ácidos dicarboxílicos com 12 a 22 átomos de carbono, tais como, por exemplo, ácido azelaico ou ácido sebácico.
[0044] Emulsificantes anfóteros e catiônicos. Além disso, como emulsificantes podem ser usados os agentes tensoativos bipolares, Como agentes tensoativos bipolares são designados aqueles compostos tensoativos, que portam na molécula pelo menos um grupo amônio quaternário e pelo menos um grupo carboxilato e um grupo sulfonato. Agentes tensoativos bipolares particularmente adequados são as chamadas betaínas, tais como os glicinatos de N-alquil-N,N- dimetilamônio, por exemplo, o glicinato de coco-alquildimetilamônio, glicinatos de N-acilaminopropil-N,N-dimetilamônio, por exemplo, o gli- cinato de coco-acilaminopropildimetilamônio e 2-alquil-3-carboxilmetil- 3-hidroxietilimidazolina com 8 a 18 átomos de carbono cada no grupo alquila ou acila e o glicinato de coco-acilaminoetil- hidroxietilcarboximetila. Particularmente preferido é o derivado de ami- da de ácido graxo conhecido pela designação CTFA coo cocamido- propil betaina. Emulsificantes adequados, do mesmo modo, são os agentes tensoativos anfolíticos. Por agentes tensoativos anfolíticos são entendidos aqueles compostos tensoativos, que além de um grupo C8/18-alquila ou acila, contém na molécula pelo menos um grupo amino livre e pelo menos um grupo COOH ou SO3H e são capazes de formar sais internos. Exemplos de agentes tensoativos anfolíticos adequados são N-alquilglicinas, ácidos N-alquilpropiônicos, ácidos N- alquilaminobutíricos, ácidos N-alquiliminodipropiônicos, N-hidroxietil-N- alquilamidopropilglicinas, N-alquiltaurinas, N-alquilsarcosinas, ácidos 2-alquilaminopropiônicos e ácidos alquilaminoacéticos com cerca de 8 a 18 átomos de carbono cada no grupo alquila. Agentes tensoativos anfolíticos particularmente preferidos são o N-coco- alquilaminopropionato, o coco-acilaminoetilaminopropionato e a C12/18- acilsarcosina. Finalmente, os agentes tensoativos catiônicos também são incluídos como emulsificantes, sendo que aqueles do tipo dos es- terquats, preferivelmente sais de éster trietanolamínico de ácido digra-xo são particularmente preferidos.
[0045] Em muitos casos, foi provado ser vantajoso usar combina ções de diferentes emulsificantes, a saber, misturas binárias (por exemplo, poliglicosídeo de alquila/etoxilato de álcool graxo) ou misturas ternárias (por exemplo, poliglicosídeo de alquila/benzenossulfonato de alquila/esterquat ou monoglicerídeo/etoxilato de álcool graxo/álcool graxo).
[0046] A quantidade de aplicação dos emulsificantes pode situar-se entre cerca de 1 e cerca de 30% em peso. São preferidas faixas de cerca de 2 a 20 e, em particular, cerca de 5 a 10% em peso. Combinações correspondentemente preferidas são retiradas dos exemplos de concretização.
VEÍCULOS
[0047] Tanto as emulsões podem conter veículos ou solvents como componente opcional (d1), que são selecionados a partir do grupo formado por água, álcoois, ésteres, butilenoglicol, dipropilenoglicol, etanol, etoxidiglicol, acetato de etila, glicerina, propanol, isopropanol, macrogóis, éter metílico de propilpropilenoglicol (2), éter metílico de propilpropilenoglicol (3), propilenocarbonato, propilenoglicol, trietileno- glicol, isoparafina, acetato de amila, benzoato de amila, acetato de benzila, acetato de butila, butilenoglicol, butil-lactato, benzoato de bu- to-octila, salicilato de buto-octila, C10-C13 alcanos, C14-C17 alcanos, C11-C15 cicloalcanos, butirato de caprilila, isoparafinas, diacetina, éter triacetino dicaprilíco, maleato de dicaprilila e suas misturas.
[0048] A proporção dos veículos na emulsão pode perfazer até 50% em peso e geralmente está na faixa de cerca de 25% em peso e, em particular, cerca de 10 a cerca de 15% em peso.
SUBSTÂNCIA OLEOSA
[0049] Além disso, as emulsões podem apresentar substâncias oleosas (componente d2). Para esse fim, são incluídos, por exemplo, álcoois de Guerbet à base de álcoois graxos com 6 a 18, preferivelmente 8 a 10 átomos de carbono, ésteres de ácidos C6-C22-graxos lineares com álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados ou ésteres de ácidos C6-C13-carboxílicos ramificados com álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados, tais como, por exemplo, miristato de miristila, palmitato de miristila, estearato de miristila, isoestearato de miristila, oleato de miristila, behenato de miristila, erucato de miristila, miristato de cetila, palmitato de cetila, estearato de cetila, isoestearato de cetila, oleato de cetila, behenato de cetila, erucato de cetila, miristato de es- tearila, palmitato de estearila, estearato de estearila, isoestearato de estearila, oleato de estearila, behanato de estearila, erucato de esteari- la, miristato de isoestearila, palmitato de isoestearila, estearato de isoestearila, isoestearato de isoestearila, oleato de isoestearila, behe- nato de isoestearila, oleato de isoestearila, miristato de oleila, palmita- to de oleila, estearato de oleila, isoestearato de oleila, oleato de oleila, behenato de oleila, erucato de oleila, miristato de behenila, palmitato de behenila, estearato de behenila, isoestearato de behenila, oleato de behenila, behenato de behenila, erucato de behenila, miristato de eru- cila, palmitato de erucila, estearato de erucila, isoestearato de erucila, oleato de erucila, behenato de erucila e erucato de erucila. Além disso, são adequados os ésteres de ácidos C6-C22-graxos lineares com álcoois ramificados, em particular, 2-etil-hexanol, ésteres de ácidos C18- C38-alquil-hidroxicarboxílicos com álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados, em particular, malatos de diocila, ésteres de ácidos gra- xos lineares e/ou ramificados com álcoois polivalentes (tais como, por exemplo, propilenoglicol, dimerodiol ou trimerotriol) e/ou álcoois de Guerbet, triglicerídeos à base de ácidos C6-C10-graxos, misturas líquidas de mono-/di-/triglicerídeos à base de ácidos C6-C18-graxos, ésteres de álcoois C6-C22-graxos e/ou álcoois de Guerbet com ácidos carboxí- licos aromáticos, em particular, ácido benzóico, ésteres de ácidos C2- C12-dicarboxílicos com álcoois lineares ou ramificados com 1 a 22 átomos de carbono ou polióis com 2 a 10 átomos de carbono e 2 a 6 grupos hidroxila, óleos vegetais, álcoois primários ramificados, ciclo- hexanos substituídos, carbonatos de álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados, tais como, por exemplo, carbonatos de dicaprilila (Cetiol® CC), carbonatos de Guerbet à base de álcoois graxos com 6 a 18, preferivelmente 8 a 10 átomos de carbono, ésteres do ácido benzóico com álcoois C6-C22 lineares e/ou ramificados (por exemplo, Finsolv® TN), éteres dialquílicos simétricos ou assimétricos, lineares ou ramificados com 6 a 22 átomos de carbono por grupo alquila, tais como, por exemplo, éter dicaprílico (Cetiol® OE), produtos de abertura de anel de ésteres de ácidos graxos epoxidados com polióis, óleos de silicone (ciclometicona, tipos de silício meticona e outros) e/ou hidrocarbonetos alifáticos ou naftênicos, tais como, por exemplo, esqualano, esqualeno ou dialquilciclo-hexanos.
[0050] A proporção das substâncias oleosas na emulsão pode perfazer até 50% em peso e situa-se geralmente na faixa de cerca de 5 a cerca de 25% em peso e, em particular, cerca de 10 a cerca de 15% em peso.
OUTRAS SUBSTÂNCIAS AUXILIARES E ADITIVAS
[0051] As emulsões de acordo com a invenção podem apresentar outras substâncias auxiliares e aditivas típicas, tais como, por exemplo, agentes tensoativos suaves, ceras de brilho perolar, agentes que conferem consistência, espessantes, agentes de re-engorduramento, estabilizadores, polímeros, compostos de silicone, graxas, ceras, lecitinas, fosfolipídeos, fatores de proteção solar UV, umectantes, substâncias ativas biogênicas, antioxidantes, desodorantes, antitranspiran- tes, repelentes de insetos, autobronzeadores, inibidores da tirosina (agentes de despigmentação), hidrotrópicos, solubilizantes, conservantes, óleos de perfume, corantes e conter similares.
AGENTES TENSOATIVOS
[0052] Como substâncias tensoativas podem estar contidos agentes tensoativos aniônicos, não iônicos, catiônicos e/ou anfóteros ou bipolares; a descrição dessas substâncias se sobrepõe com aquela para os emulsificantes, visto que as duas dispõem de propriedades tensoativas.
[0053] Exemplos típicos de agentes tensoativos aniônicos são sabões, benzenossulfonatos de alquila, alcanossulfonatos, sulfonatos de olefina, sulfonatos de éter alquílico, sulfonatos de éter glicérico, sulfonatos de éster a-metílico, ácidos sulfograxos, sulfatos de alquila, sulfatos de éter alquílico, sulfatos de éter glicérico, sulfatos de éter de ácido graxo, sulfatos de éter misto de hidróxi, sulfatos de (éter) de monogli- cerídeos, sulfatos de (éter) de amida de ácido graxo, sulfossuccinatos de mono- e dialquila, sulfossuccinamatos de mono- e dialquila, sulfo- triglicerídeos, sabões de amida, ácidos étercarboxílicos e sais dos mesmos, isetionatos de ácido graxo, sarcosinatos de ácido graxo, tau- ridas de ácido graxo, N-acilaminoácidos, tais como, por exemplo, lacti- latos de acila, tartratos de acila, glutamatos de acila e aspartatos de acila, sulfatos de oligoglicosídeo de alquila, condensados de ácidos graxos de proteína (em particular, produtos vegetais à base de trigo) e fosfatos de (éter) alquílico. A menos que os agentes tensoativos aniô- nicos contenham cadeias de éter poliglicólico, esses podem apresentar uma distribuição de homólogos convencional, preferivelmente, contudo, uma estreita. Exemplos típicos de agentes tensoativos não iôni- cos são o éter poliglicólico de álcool graxo, éter alquilfenolpoliglicólico, éster poliglicólico de ácido graxo, éter poliglicólico de amida de ácido graxo, éter poliglicólico de amina graxa, triglicerídeos alcoxilados, éteres mistos ou formais mistos, oligoglicosídeos de alqu(en)ila opcionalmente parcialmente oxidados ou derivados de ácido glicurônico, N- alquilglucamidas de ácido graxo, hidrolisados de proteína (em particu- lar, produtos vegetais à base de trigo), ésteres de ácido poliol graxo, éster de açúcar, éster de sorbitano, polissorbatos e óxidos de amina. A menos que os agentes tensoativos contenham cadeias de éter poligli- cólico, esses podem apresentar uma distribuição de homólogos convencional, preferivelmente, contudo, uma estreita. Exemplos típicos de agentes tensoativos catiônicos são compostos de amônio quaternário, tais como, por exemplo, o cloreto de dimetildiestearilamônio e ester- quats, em particular, sais de éster de trialcanolamina de ácido graxo quaternário. Exemplos típicos de agentes tensoativos anfóteros ou bi- polares são alquilbetaínas, alquilamidobetaínas, aminopropionatos, aminoglicinatos, betaínas de imidazolínio e sulfobetaínas. No caso dos agentes tensoativos mencionados trata-se exclusivamente de compostos conhecidos. Exemplos típicos de agentes tensoativos suaves particularmente adequados, isto é, agentes tensoativos particularmente compatíveis com a pele são os sulfatos de éter poliglicólico de álcool graxo, sulfatos de monoglicerídeos, mono- e/ou dialquilsulfossuccina- tos, isetionatos de ácidos graxos, sarcosinatos de ácidos graxos, tauri- das de ácidos graxos, glutamatos de ácidos graxos, sulfonatos de α- olefina, ácidos étercarboxílicos, oligoglicosídeos de alquila, glucamidas de ácidos graxos, alquilamidobetaínas, anfoacetais e/ou condensados de ácidos graxos de proteína, os últimos preferivelmente à base de proteínas de trigo.
GRAXAS E CERAS
[0054] Exemplos típicos de graxas são glicerídeos, isto é, produtos vegetais ou animais, sólidos ou líquidos, que consistem essencialmente em ésteres glicéricos misturados de ácidos graxos superiores, como ceras são incluídas, entre outras, ceras naturais, tais como, por exemplo, cera de candelila, cera de carnaúba, cera japonesa, cera de esparto, cera de cortiça, cera de guarum, cera de óleo de gérmen de arroz, cera de cana-de-açúcar, cera de ouricuri, cera montana, cera de abelhas, cera de goma-laca, espermacete, lanolina (cera de lã), gordura de rabadilha, ceresina, ozoquerita (cera mineral), petrolato, cera de parafina, microceras; ceras quimicamente modificadas (ceras sólidas), tais como, por exemplo, ceras de éster montana, ceras de sasol, ceras de jojoba hidrogenadas e ceras sintéticas, tais como, por exemplo, ceras de polialquileno e ceras de polietilenoglicol. Além das graxas, são incluídas como substâncias aditivas também as substâncias similares à graxa, tais como lecitinas e fosfolipídeos. Pela designação lecitinas, o especialista entende aqueles glicero-fosfolipídeos, que se formam a partir de ácidos graxos, glicerina, ácido fosfórico e colina através de esterificação. No mundo científico, as lecitinas, por conseguinte, também são frequentes como fosfatidilcolinas (PC). Como exemplos de lecitinas naturais sejam mencionadas as cefalinas, que também são designadas coo ácidos fosfatídicos e representam derivados de ácidos 1,2-diacil-sn-glicerin-3-fosfóricos. Por outro lado, entendem-se por fos- folipídeos usualmente os mono- e preferivelmente diésteres do ácido fosfórico com glicerina (fosfatos de glicerina), que são geralmente acrescentados às graxas. Além disso, também são incluídas esfingo- sinas ou esfingolipídeos.
Ceras de brilho perolar
[0055] Como ceras de brilho perolar são incluídos, por exemplo: éster alquilenoglicólico, especialmente diestearato de etilenoglicol; al- canolamidas de ácido graxo, especialmente dietanolamida de ácido graxo de coco; glicerídeos parciais, especialmente monoglicerídeo de ácido esteárico; ésteres de ácidos carboxílicos polivalentes, opcionalmente substituídos por hidróxi com álcoois graxos com 6 a 22 átomos de carbono, especialmente ésteres do ácido tartárico de cadeia longa; derivados de graxas e óleos, tais como, por exemplo, álcoois graxos, cetonas graxas, aldeídos graxos, éteres graxos e carbonatos graxos, que em soma apresentam pelo menos 24 átomos de carbono, especi- almente laurona e éter diestearílico; ácidos graxos, tais como ácido esteárico, ácido hidroxiesteárico ou ácido behênico, produtos de abertura de anel de peróxidos de olefinas com 12 a 22 átomos de carbono com álcoois graxos com 12 a 22 átomos de carbono e/ou polióis com 2 a 15 átomos de carbono e 2 a 10 grupos hidroxila e suas misturas.
Agentes refrigerantes
[0056] Agentes refrigerantes são compostos, que produzem uma sensação de frio na pele. Via de regra, trata-se, neste caso, de compostos de mentol, que - além do corpo de base o próprio mentol - por exemplo, selecionado a partir do grupo formado por éter metílico de mentol, mentona glicerol acetal (FEMA GRAS1 3807), mentona glicerol cetal (FEMA GRAS 3808), lactato de mentila (FEMA GRAS 3748), mentol etileno glicol carbonato (FEMA GRAS 3805), mentol propileno glicol carbonato (FEMA GRAS 3806), mentil-N-etiloxamato, succinato de monometila (FEMA GRAS 3810), glutamato de monomentila (FE- MA GRAS 4006), mentóxi-1,2-propanodiol (FEMA GRAS 3784), men- tóxi-2-metil-1,2-propanodioll (FEMA GRAS 3849) e os ésteres e ami- das de ácido mentanocarboxílico WS-3, WS-4, WS-5, WS-12, WS-14 e WS-30 e suas misturas.
[0057] Um primeiro representante importante dessas substâncias é representado pelo succinato de monomentila (FEMA GRAS 3810). Tanto o succinato, como também o glutarato de monomentila análogo (FEMA GRAS 4006), representam representantes importantes de ésteres monomentílicos à base de ácidos di- e policarboxílicos (fórmula III): 1 FEMA representa "Flavor and Extracts Manufacturers Association" e GRAS é definido como "Generally Regarded As Safe". Uma designação FEMA GRAS significa, que a substância assim caracterizada é testada de acordo com o método padrão e é considerada como toxico- logicamente inofensiva.
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[0058] Exemplos de aplicações dessas substâncias são encontra dos, por exemplo, nos impressos WO 2003 043431 (Unilever) ou EP 1332772 A1 (IFF).
[0059] O próximo grupo importante de compostos de mentol prefe ridos no sentido da invenção, compreende ésteres de carbonato de mentol e polióis, tais como, por exemplo, glicóis, glicerina ou carboidratos, tais como, por exemplo, etilenoglicol carbonatos de mentol (FEMA GRAS 3805 = Frescolat® MGC), propilenoglicol carbonatos de mentol (FEMA GRAS 3784 = Frescolat® MPC), 2-metil-1,2-propanodiol carbonatos de mentol (FEMA GRAS 3849) ou os derivados de açúcares correspondentes. Do mesmo modo, são preferidos os compostos de mentol lactato de metila (FEMA GRAS 3748 = Frescolat® ML) e, em particular, o mentona glicerol acetal (FEMA GRAS 3807) ou o mentona glicerol cetal (FEMA GRAS 3808), que é comercializado pelo nome Frescolat® MGA. Como particularmente vantajosos dentre essas subs-tâncias foram provados mentona glicerol acetal/cetal e o lactato de mentila e etileno glicol carbonato de mentol ou propileno glicol carbonato de mentol, que a requerente vendo pelos nomes Frescolat® MGA, Frescolat® ML, Frescolat® MGC e Frescolat® MPC.
[0060] Nos anos 70 do século passado, foram desenvolvidos pri meiramente compostos de mentol, que na posição 3 dispõem de uma ligação C-C e dos quais, do mesmo modo, podem ser usados uma série de representantes. Essas substâncias são designadas, em geral, como tipos WS. O corpo de base é um derivado de mentol, no qual o grupo hidroxila é sub substituído um grupo carboxila (WS-1). Dessa estrutura derivam todos os outros tipos WS, tais como, por exemplo, as espécies preferidas WS-3, WS-4, WS-5, WS-12, WS-14 e WS-30.
Agentes que conferem consistência e espessantes
[0061] Como agentes que conferem consistência são incluídos, em primeira linha, os álcoois graxos ou álcoois hidroxigraxos com 12 a 22 e preferivelmente 16 a 18 átomos de carbono e, além disso, glicerí- deos parciais, ácidos graxos ou ácidos hidroxigraxos. Prefere-se uma combinação dessas substâncias com oligoglicosídeos de alquila e/ou N-metilglucamidas de ácido graxo com o mesmo comprimento de cadeia e/ou poliglicerinpoli-12-hidroxiestearatos. Espessantes adequados são, por exemplo, tipos de aerosila (ácidos silícicos hidrófilos), polissa- carídeos, em particular, goma xantana, guar-guar, agar-agar, alginatos e tiloses, carboximetilcelulose e hidroxietil- e hidroxipropilcelulose, além disso, mono- e diésteres de polietilenoglicol de peso molecular mais elevado de ácidos graxos, poliacrilatos (por exemplo, Carbopole® e tipos de pemulen da Goodrich; Synthalene® da Signa; tipos de keltrol da Kelco; tipos de sepigel da Seppic; tipos de salcare da Allied Col-loids), poliacrilamidas, polímeros, álcool polivinílico e polivinilpirrolido- na. Como particularmente eficazes foram provadas também as bento- nitas, tais como, por exemplo, Bentone® Gel VS-rPC (Rheox), no caso do qual se trata de uma mistura de ciclopentassiloxano, hectorita de diesteardimônio e propilenocarbonato. Outros agentes tensoativos incluídos, tais como, por exemplo, glicerídeos de ácidos graxos etoxila- dos, ésteres de ácidos graxos com polióis, tais como, por exemplo, pentaeritritol ou trimetilolpropano, etoxilatos de álcoois graxos com distribuição de homólogos estreitada ou oligoglicosídeos de alquila e ele- trólitos, tais como cloreto de sódio e cloreto de amônio.
Agentes de re-engorduramento e estabilizadores
[0062] Como agentes de re-engorduramento podem ser usadas substâncias, tais como, por exemplo, lanolina e lecitina e derivados de lanolina e lecitina polietoxilados ou acilados, ésteres de ácido poliol- graxo, monoglicerídeos e alcanolamidas de ácido graxo, sendo que as últimas servem ao mesmo tempo como estabilizadores de espuma.
[0063] Como estabilizadores de espuma podem ser usados sais metálicos de ácidos graxos, tais como, por exemplo, estearato ou rici- noleato de magnésio, alumínio e/ou zinco.
Polímeros
[0064] Polímeros catiônicos adequados são, por exemplo, derivados de celulose catiônicos, tais como, por exemplo, uma hidroxietilce- lulose quaternária, que é vendida pelo nome Polymer JR 400® da Amerchol, amido catiônico, copolímeros de sais de dialquilamônio e acrilamidas, polímeros de vinilpirrolidona/vinilimidazol quaternário, tais como, por exemplo, Luviquat® (BASF), produtos de condensação de poliglicóis e aminas, polipeptídeos quaternários de colágeno, tais como, por exemplo, colágeno hidrolisado de lauryldimônio hidroxipropila (Lamequat®L/Grünau), polipeptídeos quaternários de trigo, polietile- noimina, polímeros catiônicos de silicone, tais como, por exemplo, amodimeticona, copolímeros do ácido adípico e dimetilaminohidroxi- propildietilenotriamina (Cartaretine®/Sandoz), copolímeros do ácido acrílico com cloreto de dimetil-dialilamônio (Merquat® 550/Chemviron), poliaminopoliamidas e seus polímeros hidrossolúveis reticulados, derivados de quitina catiônica, tais como, por exemplo, quitosana quaternária, opcionalmente distribuída em forma microcristalina, produtos de condensação de dihalogenoalquileno, tais como, por exemplo, dibro- mobutano com bisdialquilaminas, tais como, por exemplo, bis- dimetilamino-1,3-propano, goma guar catiônica, tal como, por exemplo, Jaguar® CBS, Jaguar® C-17, Jaguar® C-16 da empresa Celanese, polímeros de sal de amônio quaternário, tais como, por exemplo, Mira- pol® A-15, Mirapol® AD-1, Mirapol® AZ-1 da empresa Miranol.
[0065] Como polímeros aniônicos, bipolares, anfóteros e não ioni- cos são incluídos, por exemplo, copolímeros de acetato de vinila/ácido crotônico, copolímeros de vinilpirrolidona/acrilato de vinila, copolímeros de acetato de vinila/maleato de butila/acrilato de isobornila, copolíme- ros de éter metilvinílico/anidrido de ácido maleico e seus ésteres, ácidos poliacrílicos não reticulados e reticulados como polióis, copolíme- ros de cloreto de acrilamidopropiltrimetilamônio/acrilato, copolímeros de octilacrilamida/metacrilato de metila/metacrilato de terc.butilaminoetila/metacrilato de 2-hidroxipropila, polivinilpirrolidona, copolímeros de vinilpirrolidona/acetato de vinila, terpolímeros de vinil- pirrolidona/metacrilato de dimetilaminoetila/vinilcaprolactama e éteres de celulose opcionalmente derivatizados e silicones.
Compostos de silicone
[0066] Compostos de silicone adequados são, por exemplo, dime-tilpolissiloxano, metilfenilpolissiloxano, silicones cíclicos e compostos de silicone modificados com amino, ácido graxo, álcool, poliéter, epóxi, flúor, glicosídeo e/ou alquila, que à temperatura ambiente podem estar presentes tanto em forma líquida, como também em forma de resina. Além disso, são adequadas as simeticonas, no caso das quais se trata de misturas de dimeticonas com um comprimento de cadeia médio de 200 a 300 unidades de dimetilsiloxano e silicatos hidrogenados.
Umectantes
[0067] Os umectantes servem para a otimização adicional das propriedades sensoriais da composição e para regular a umidade da pele. Ao mesmo tempo, a estabilidade ao frio das preparações de acordo com a invenção, em particular, no caso de emulsões, aumenta. Os umectantes estão geralmente contidos em uma quantidade de 0,1 a 15% em peso, preferivelmente 1 a 10% em peso e, em particular, 5 a 10% em peso.
[0068] De acordo com a invenção, são adequados entre outros os aminoácidos, ácido pirrolidonocarboxílico, ácido lático e sais dos mesmos, lactitol, ureia e derivados de ureia, ácido úrico, glicosamina, creatinina, produtos de dissociação do colágeno, quitosana ou sais/derivados de quitosana e, em particular, polióis e derivados de poliol (por exemplo, glicerina, diglicerina, triglicerina, etilenoglicol, pro- pilenoglicol, butilenoglicol, eritritol, 1,2,6-hexanotriol, polietilenoglicóis, tais como PEG-4, PEG-6, PEG-7, PEG-8, PEG-9, PEG-10, PEG-12, PEG-14, PEG-16, PEG-18, PEG-20), açúcares e derivados de açúcar (entre outros, frutose, glicose, maltose, maltitol, manitol, inositol, sorbitol, sorbitilsilanodiol, sucrose, trehalose, xilose, xilitol, ácido glucurôni- co e sais dos mesmos), sorbitol etoxilado (Sorbeth-6, Sorbeth-20, Sor- beth-30, Sorbeth-40), mel e mel solidificado, hidrolisados de amido solidificado e misturas de proteína do trigo solidificada e copolímero de acetato de PEG-20. De acordo com a invenção, como umectantes são preferivelmente adequados a glicerina, diglicerina, triglicerina e butile- noglicol.
Substâncias ativas biogênicas e antioxidantes
[0069] Por substâncias biogênicas ativas devem ser entendidos,por exemplo, tocoferol, acetato de tocoferol, palmitato de tocoferol, ácido ascórbico, ácido (desóxi)ribonucleico e seus produtos de fragmentação, β-glucanos, retinol, bisabolol, alantoína, fitanotriol, pantenol, ácidos AHA, aminoácidos, ceramidas, pseudoceramidas, óleos essenciais, extratos de plantas, tais como, por exemplo, extrato de Prunus, extrato de noz de Vigna subterrânea e complexos de vitamina.
[0070] Os antioxidantes interrompem a cadeia de reação fotoquí- mica, que é causada, quando a radiação UV penetra na pele. Exemplos típicos desses são os aminoácidos (por exemplo, glicina, histidina, tirosina, triptofano) e seus derivados, imidazóis (por exemplo, ácido urocânico) e seus derivados, peptídeos, tais como D,L-carnosina, D- carnosina, L-carnosina e seus derivados (por exemplo, anserina), ca- rotinóides, carotinas (por exemplo, α-carotina, β-carotina, licopina) e seus derivados, ácido clorogênico e seus derivados, ácido lipônico e seus derivados (por exemplo, ácido di-hidrolipônico), aurotioglicose, propiltiouracila e outros tióis (por exemplo, tioredoxina, glutation, ciste- ína, cistina, cistamina e seus ésteres de glicosila, N-acetila, metílico, etílico, propílico, amílico, butílico e láurico, de palmitoila, oleila, Y- linoleila, colesterol e glicérico) e sais dos mesmos, tiodipropionato de dilaurila, tiodipropionato de diestearila, ácido tiodipropiônico e seus derivados (éster, éter, peptídeos, lipídeos, nucleotídeos, nucleosídeos e sais) e compostos de sulfoximina (por exemplo, sulfoximinas de butio- nina, sulfoximina de homocisteína, sulfonas de butionina, sulfoximina de penta-, hexa-, heptationina) em dosagens compatíveis muito baixas (por exemplo, pmol até μmol/kg), além disso, quelatores (de metal) (por exemplo, ácidos α-hidroxigraxos, ácido palmítico, ácido fitínico, lactoferrina), a-hidroxiácidos (por exemplo, ácido cítrico, ácido lático, ácido málico), ácido humínico, ácido galênico, extratos de galeno, bilir- rubina, biliverdina, EDTA, EGTA e seus derivados, ácidos graxos insa- turados e seus derivados (por exemplo, ácido Y-linolênico, ácido linóli- co, ácido oleico), ácido fólico e seus derivados, ubiquinona e ubiquinol e seus derivados, vitamina C e derivados (por exemplo, palmitato de ascorbila, ascorbilfosfato de Mg, acetato de ascorbila), tocoferóis e derivados (por exemplo, acetato de vitamina E), vitamina A e derivados (palmitato de vitamina A) e benzoato de coniferila da resina benzóica, ácido rutínico e seus derivados, α-glicosilrutina, ácido ferúlico, furfurili- denoglucitol, carnosina, butil-hidroxitolueno, butil-hidroxianisol, ácido nordi-hidroguajac-resinóico, ácido nordi-hidroguajarrético, tri- hidroxibutirofenona, ácido úrico e seus derivados, manose e seus deri-vados, superóxido dismutase, zinco e seus derivados (por exemplo, ZnO, ZnSO4), selênio e seus derivados (por exemplo, selênio- metionina), estilbenos e seus derivados (por exemplo, óxido de estil- beno, óxido de trans-estilbeno) e os derivados adequados de acordo com a invenção (sais, ésteres, éteres, açúcar, nucleotídeos, peptídeos e lipídeos) dessas substâncias ativas mencionadas.
Desodorantes e agentes inibidores de germes
[0071] Desodorantes cosméticos (desodorantes) reagem contra odores corporais, mascaram ou afastam os mesmos. Os odores corporais resultam através da ação de bactérias da pele sobre o suor apó- crino, formando-se produtos de degradação de odor desagradável. Portanto, os desodorantes contêm substâncias ativas, que atuam como agentes inibidores de germes, inibidores de enzimas, absorvedo- res de odor ou mascaradores de odor.
Agentes inibidores de germes
[0072] Como agentes inibidores de germes são fundamentalmente adequadas todas as substâncias eficazes contra bactérias gram- positivas, tais como, por exemplo, ácido 4-hidroxibenzóico e sais dos mesmos e ésteres, N-(4-clorofenil)-N’-(34-diclorofenil)ureia, éter 2,4,4’- tricloro-2’-hidróxi-difenílico (triclosan), 4-cloro-3,5-dimetil-fenol, 2,2’- metilen-bis(6-bromo-4-clorofenol), 3-metil-4-(1-metiletil)-fenol, 2-benzil- 4-clorofenol, 3-(4-clorofenóxi)-1,2-propanodiol, 3-iodo-2-propinilbutilcarbamato, clorhexidina, 3,4,4’-triclorocarbanilida (TTC), fragrâncias antibacterianas, timol, óleo de tomilho, eugenol, óleo de cravo, mentol, óleo de hortelã, farnesol, fenoxietanol, monocaprinato de glicerina, monocaprilato de glicerina, monolaurato de glicerina (GML), monocaprinato de diglicerina (DMC), N-alquilamidas de ácido salicílico, tais como, por exemplo, n-octilamida de ácido salicílico ou n- decilamida de ácido salicílico.
Inibidores de enzima
[0073] Como inibidores de enzima são adequados, por exemplo,os inibidores de esterase. Aqui, trata-se preferivelmente de citratos de trialquila, tais como citrato de trimetila, citrato de tripropila, citrato de triisopropila, citrato de tributila e, em particular, de citrato de trietila (Hydagen® CAT). As substâncias inibem a atividade enzimática e reduzem, assim, a formação de odor. Outras substâncias, que são incluídas como inibidores de esterase, são sulfatos ou fosfatos de esterol, tais como, por exemplo, sulfato ou fosfato de lanosterina, colesterina, campesterina, estigmasterina e sitoesterina, ácidos dicarboxílicos e seus ésteres, tais como, por exemplo, ácido glutárico, éster monoetíli- co de ácido glutárico, éster dietílico de ácido glutárico, ácido adípico, éster monoetílico de ácido adípico, éster dietílico de ácido adípico, ácido malônico e éster dietílico de ácido malônico, ácidos hidroxicarboxí- licos e seus ésteres, tais como, por exemplo, ácido cítrico, ácido máli- co, ácido tartárico ou éster dietílico de ácido tartárico e glicinato de zinco.
Absorvedores de odor
[0074] Como absorvedores de odor são adequadas substâncias,que absorvem os compostos formadores de odor e que podem reter os mesmos amplamente. Esses diminuem a pressão parcial dos componentes isolados e reduzem, assim, também sua velocidade de propagação. É importante, que neste caso os perfumes devem permanecer inalterados. Os absorvedores de odor não têm qualquer eficácia contra bactérias. Esses contêm, por exemplo, como componente principal um sal de zinco complexo do ácido ricinoleico ou fragrâncias especiais, de odor amplamente neutro, que são conhecidos pelo especialista como “fixadores”, tais como, por exemplo, extratos de Labdanum ou Styrax ou certos derivados de ácido abiético. Como mascaradores de odor atuam odorizantes ou óleos de perfume, que adicionalmente à sua função como mascaradores de odor conferem aos desodorantes sua respectiva nota olfativa. Como óleos de perfume sejam mencionadas, por exemplo, misturas de odorizantes naturais e sintéticas. Odorizan- tes naturais são extratos de flores, hastes e folhas, frutas, cascas de frutas, raízes, madeiras, ervas e gramas, agulhas e ramos e resinas e bálsamos. Além disso, são incluídas matérias-primas animais, tais como, por exemplo, almíscar e castoreum. Compostos odorizantes sintéticos típicas são produtos do tipo dos ésteres, éteres, aldeídos, ceto- nas, álcoois e hidrocarbonetos. Compostos odorizantes do tipo dos ésteres são, por exemplo, acetato de benzila, acetato de p-terc.- butilciclo-hexila, acetato de linalila, acetato de feniletila, benzoato de linalila, formiato de benzila, propionato de alilciclo-hexila, propionato de estiralila e salicilato de benzila. Os éteres incluem, por exemplo, o éter benziletílico, nos aldeídos, por exemplo, os alcanais lineares com 8 a 18 átomos de carbono, citral, citronelal, citroneliloxiacetaldeído, aldeído ciclamen, hidroxicitronelal, lilial e bourgeonal, nas cetonas, por exemplo, as jojonas e metilcedrilcetona, nos álcoois o anetol, citrone- lol, eugenol, isoeugenol, geraniol, linalol, álcool feniletílico e terpineol, os hidrocarbonetos incluem principalmente os terpenos e bálsamos. Preferivelmente, contudo, são usadas misturas de vários odorizantes, que produzem conjuntamente uma nota olfativa atraente. Também óleos etéreos de volatilidade relativamente baixa, que são usados na maioria das vezes como componentes aromáticos, são adequados como óleos de perfume, por exemplo, óleo de salva, óleo de camomila, óleo de cravo, óleo de melissa, óleo de hortelã, óleo de folhas de canela, óleo de tília, óleo de bagas de zimbro, óleo de vetiver, óleo de olíbano, óleo de ferula gumosa, óleo de labdanum e óleo de lavandim. Preferivelmente, são usados o óleo de bergamota, di-hidromircenol, lilial, liral, citronelol, álcool feniletílico, aldeído cinâmico de α-hexila, geraniol, benzilacetona, ciclamenaldeído, linalol, Boisambrene Forte, ambroxano, indol, hediona, sandelice, óleo de limão, óleo de tangerina, óleo de laranja, glicolato de alilamila, ciclovertal, óleo de lavandim, óleo de salva de uva, β-damasco, óleo de uisque de gerânio, salicilato de ciclo-hexila, vertofix coeur, iso-E-super, Fixolide NP, evernila, iral- deina gama, ácido fenilacético, acetato de geranila, acetato de benzila, óxido de rosa, romilato, irotila e floramato isolados ou em misturas.
Antitranspirantes
[0075] Os antitranspirantes (antiperspirantes) reduzem, através da influência da atividade das glândulas sudoríparas ecrinas, a formação de suor e, dessa maneira, reagem contra a umidade das axilas e odor corporal. Formulações aquosas ou anidras de antitranspirantes contêm tipicamente as seguintes substâncias constitutivas: • substâncias ativas adstringentes, • componentes oleosos, • emulsificantes não iônicos, • coemulsificantes, • agentes que conferem consistência, • substâncias auxiliares, tais como, por exemplo, espes- santes ou agentes de complexação e/ou • solventes não aquosos, tais como, por exemplo, etanol, propilenoglicol e/ou glicerina.
[0076] Como substâncias ativas antitranspirantes adstringentes são adequados principalmente sais do alumínio, zircônio ou do zinco. Tais substâncias ativas de ação antiperspirante adequadas são, por exemplo, cloreto de alumínio, cloridrato de alumínio, diclorohidrato de alumínio, sesquicloridrato de alumínio e seus compostos complexos, por exemplo, com propilenoglicol-1,2. Hidroxialantoinato de alumínio, tartrato de cloreto de alumínio, tricloridrato de alumínio-zircônio, te- tracloridrato de alumínio-zircônio, pentacloridrato de alumínio-zircônio e seus compostos complexos, por exemplo, com aminoácidos, tais como glicina. Além disso, nos antitranspirantes podem estar contidos agentes auxiliares solúveis em óleo e hidrossolúveis usuais em menores quantidades. Tais agentes auxiliares solúveis em óleo podem ser, por exemplo: • óleos etéreos anti-inflamatórios, protetores da pele ou perfumados, substâncias ativas sintéticas, protetoras da pele e/ou • óleos de perfume solúveis em óleo.
[0077] Aditivos hidrossolúveis usuais são, por exemplo, conser vantes, odorizantes hidrossolúveis, agentes de ajuste do valor de pH, por exemplo, misturas tampão, espessantes hidrossolúveis, por exemplo, polímeros naturais ou sintéticos hidrossolúveis, tais como, por exemplo, goma xantana, hidroxietilcelulose, polivinilpirrolidona ou óxidos de polietileno de peso molecular elevado.
Repelentes de insetos
[0078] Como repelentes de insetos são incluídos N,N-dietil-m- toluamida, 1,2-pentanodiol ou butilacetilaminopropionatos de etila.
Autobronzeadores e agentes de despigmentação
[0079] Como autobronzeadores é adequada a di-hidroxiacetona. Como inibidores de tirosina, que impedem a formação de melamina e encontram aplicação em agentes de despigmentação, são incluídos, por exemplo, a arbutina, ácido ferúlico, ácido koji, ácido cumárico e ácido ascórbico (vitamina C).
Hidrótropos
[0080] Além disso, para melhorar o comportamento de fluidez, podem ser usados hidrótropos, tais como, por exemplo, etanol, álcool isopropílico ou polióis; essas substâncias correspondem amplamente aos veículos descritos no início. Os polióis, que são incluídos aqui, possuem preferivelmente 2 a 15 átomos de carbono e pelo menos dois grupos hidroxila. Os polióis podem conter ainda outros grupos funcionais, em particular, grupos amino ou ser modificados com nitrogênio. Exemplos típicos são • glicerina; • alquilenoglicóis, tais como, por exemplo, etilenoglicol, die- tilenoglicol, propilenoglicol, butilenoglicol, hexilenoglicol e polietileno- glicóis com um peso molecular médio de 100 a 1.000 Dalton; • misturas técnicas de oligoglicerina com um grau de con-densação próprio de 1,5 a 10, tal como misturas técnicas de diglicerina com um teor de diglicerina de 40 a 50% em peso; • compostos de metilol, tais como, em particular, trimetilole- tano, trimetilolpropano, trimetilolbutano, pentaeritritol e dipentaeritritol; • alquilglicosídeos inferiores, em particular, aqueles com 1 a 8 átomos de carbono no radical alquila, tais como por exemplo, me- til- e butilglicosídeo; • álcoois de açúcar com 5 a 12 átomos de carbono, tais como, por exemplo, sorbitol ou manitol; • açúcar com 5 a 12 átomos de carbono, tal como, por exemplo, glicose ou sacarose; • amino açúcar, tal como, por exemplo, glucamina; • aminas de diálcool, tais como dietanolamina ou 2-amino- 1,3-propanodiol.
Conservantes
[0081] Como conservantes são adequados, por exemplo, o fenoxi-etanol, solução de formaldeído, parabenos, pentanodiol ou ácido sór- bico e os complexos de prata conhecidos pelo nome Surfacine® e as outras classes de substâncias listadas no anexo 6, parte A e B do regulamento de cosméticos.
Óleos de perfume e aromas
[0082] Como óleos de perfume sejam mencionadas as misturas de odorizantes. Odorizantes naturais são extratos de flores (lírio, lavanda, rosas, jasmim, néroli, ylang-ylang), caules e folhas (gerânio, patchouli, petitgrain), frutas (anis, coentro, cominho, zimbro), cascas de frutas (bergamota, limão, laranjas), raízes (noz moscada, angélica, aipo, car- damomo, costus, íris, açoro), madeiras (madeira de pinho, sândalo, gaja, cedro, rosa), ervas e gramíneas (estragão, capim limão, salva, tomilho), agulhas e ramos (abeto, pinheiro, pinheiro bravo, pinheiro da montanha), resinas e bálsamos (gálbano, elemi, benzoína, mirra, olí- bano, opoponax). Além disso, são incluídos odorizantes animais, tais como, por exemplo, civeta e castóreo). Compostos odorizantes sintéticos típicos são produtos do tipo dos ésteres, éteres, aldeídos, cetonas, álcoois e hidrocarbonetos. Compostos odorizantes do tipo dos ésteres são, por exemplo, acetato de benzila, fenoxietilisobutirato, acetato de p-terc.-butilciclo-hexila, acetato de linalila, acetato de dimetilbenzilcar- binila, acetato de feniletila, benzoato de linalina, formiato de benzila, glicinato de etilmetilfenila, propionato de alilciclo-hexila, propionato de estiralila e salicilato de benzila. Nos éteres são incluídos, por exemplo, éter benziletílico, nos aldeídos, por exemplo, os alcanais lineares com 8 a 18 átomos de carbono, citral, citronelal, citroneliloxiacetaldeído, aldeído ciclamen, hidroxicitronelal, lilial e bourgeonal, nas cetonas, por exemplo, as jojonas, α-isometilionona e metilcedrilcetona, nos álcoois o anetol, citronelol, eugenol, isoeugenol, geraniol, linalol, álcool fetiletí- lico e terpineol, aos hidrocarbonetos pertencem principalmente os ter- penos e bálsamos. Preferivelmente, contudo, são usadas misturas de vários odorizantes, que conjuntamente produzem uma nota olfativa atraente. Também óleos etéreos de menor volatilidade, que na maioria das vezes são usados como componentes aromáticos, são adequados como óleos de perfume, por exemplo, óleo de salva, óleo de camomila, óleo de cravos, óleo de melissa, óleo de hortelã, óleo de folhas de canela, óleo de flor de tília, óleo de baga de zimbro, óleo de vetiver, óleo de olíbano, óleo de ferula gumosa, óleo de labolanum e óleo de lavandim. Preferivelmente, o óleo de bergamota, di-hidromircenol, lilial, liral, citronelol, álcool feniletílico, aldeído a-hexilcinâmico, geraniol, benzilacetona, aldeído ciclamen, linalol, Boisambrene Forte, ambro- xan, indol, hediona, sandelice, óleo de limão, óleo de tangerina, óleo de laranja, glicolato de alilamila, ciclovertal, óleo de lavandim, óleo de salva de uva, β-damasco, óleo de uisque de gerânio, salicilato de ciclo-hexila, vertofix coeur, iso-E-Super, Fixolide NP, evernila, iraldeída gama, ácido fenilacético, acetato de geranila, acetato de benzila, óxido de rosa, romilato, irotila e floramato isolados ou em misturas.
[0083] Como aromas são incluídos, por exemplo, óleo de hortelã-pimenta, óleo de hortelã crespa, óleo de anis, óleo de estrela de anis, óleo de cominho, óleo de eucalipto, óleo de funcho, óleo de limão, óleo de gaultéria, óleo de cravo, mentol e similares.
Corantes
[0084] Como corantes podem ser usadas as substâncias acessí veis e adequadas para fins cosméticos, tais como são compiladas na publicação “Kosmetische Farbemitte” da Farbstoffkommission der Deutschen Forschungsgemeinschaft, Verlag Chemie, Weinheim, 1984, página 81-106. Exemplos são vermelho cochonilha A (C.I. 16255), azul patente V (C.I.42051), indigotin (C.I.73015), clorofilina (C.I.75810), amarelo quinolina (C.I.47005), dióxido de titânio (C.I.77891), azul indantreno RS (C.I.69800) e laca ruiva (C.I.58000). Como corante de luminescência também pode estar contido o luminol. Esses corantes são geralmente usados em concentrações de 0,001 a 0,1% em peso, com base em toda a mistura.
[0085] A proporção total das substâncias auxiliares e aditivas pode perfazer de 1 a 50, preferivelmente 5 a 40% em peso, com base nos agentes. A produção dos agentes pode ocorrer por processos a frio ou quente usuais; preferivelmente trabalha-se de acordo com o método de temperatura de inversão de fase.
EMULSÕES
[0086] Em uma forma de concretização preferida, as emulsões apresentam a seguinte composição: (a) cerca de 0,1 a cerca de 20% em peso, preferivelmente cerca de 1 a cerca de 15% em peso e, em particular, cerca de 2 a cerca de 10% em peso, de fatores de proteção solar, (b) cerca de 0,001 a cerca de 2,5% em peso, preferivelmente cerca de 0,005 a cerca de 2% em peso e, em particular, cerca de 0,01 a cerca de 1,5% em peso, de compostos de carnosina, (c) cerca de 1 a cerca de 30% em peso, preferivelmente cerca de 2 a cerca de 25 e, em particular, cerca de 5 a cerca de 10% em peso, de emulsificantes, (d) 0 a cerca de 50% em peso, preferivelmente cerca de 5 a cerca de 40% em peso e, em particular, cerca de 10 a cerca de 20% em peso, de veículo e (e) 0 a cerca de 50% em peso, preferivelmente cerca de 5 a cerca de 40% em peso e, em particular, cerca de 10 a cerca de 20% em peso, de substância oleosa, com a condição, de que as quantidades indicadas se complementem com água e opcionalmente com outras substâncias auxiliares e aditivas para 100% em peso.
[0087] Particularmente são preferidas emulsões, que apresentam a seguinte composição: (a) cerca de 1 a cerca de 15% em peso e preferivelmente cerca de 2 a cerca de 10% em peso, de fatores de proteção solar, (b) cerca de 0,005 a cerca de 2% em peso, preferivelmente cerca de 0,01 a cerca de 1,5% em peso e, em particular, cerca de 0,05 a cerca de 0,1% em peso, de compostos de carnosina, (c) cerca de 2 a cerca de 25 e preferivelmente cerca de 5 a cerca de 10% em peso, de emulsificantes, (d) 5 a cerca de 50% em peso, preferivelmente cerca de 5 a cerca de 40% em peso e, em particular, cerca de 10 a cerca de 20% em peso, de veículo e (e) 5 a cerca de 50% em peso, preferivelmente cerca de 5 a cerca de 40% em peso e, em particular, cerca de 10 a cerca de 20% em peso, de substância oleosa, com a condição, de que as quantidades indicadas se complementem opcionalmente com outras substâncias auxiliares e aditivas pra 100% em peso.
[0088] Nas quantidades indicadas deve ser considerado, que esses se ajustam ao especialista. Esse não consideraria nem composições, que não somam 100% em peso ou que excedem.
[0089] Finalmente, deve-se notar, que a invenção se refere àquelas emulsões, que são termodinamicamente estáveis e que se formam espontaneamente ou com baixa entrada de energia mecânica. Essa se estende, contudo, do mesmo modo, para emulsões, que apresentam a mesma distribuição do tamanho de gotícula e que foram produzidas por outro meio, por exemplo, através de homogeneização de alta pressão. A medição do diâmetro do tamanho de gotícula pode ocorrer por processos conhecidos pelo especialista. Os exemplos para esse fim compreendem processos suportados por laser, tais como, por exemplo, espectroscopia de correlação de fótons, difractometria a laser, processo de contagem de laser ou turbidimetria.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
[0090] Um outro objetivo da invenção refere-se a um processo para a produção de protetores solares em forma de emulsão, compreendendo as seguintes etapas: (i) fornecer pelo menos um fator de proteção solar UV; (ii) fornecer pelo menos um composto de carnosina; (iii) fornecer pelo menos um emulsificante (iv) misturar os componentes (a) e (b) opcionalmente com adição de veículos, substâncias oleosas e/ou outras substâncias cosméticas aditivas formando uma emulsão.
[0091] Finalmente, a invenção refere-se também ao uso de compostos de carnosina da fórmula (I) como estabilizadores para emulsões e, em particular, emulsões, sendo que essas são fere usadas em quantidades na faixa de cerca de 0,001 a cerca de 2,5% em peso - com base na emulsão -.
[0092] A menos que seja expressamente declarado, as formas de concretização mencionadas acima e as especificações de faixas preferidas referem-se também ao processo reivindicado e ao uso reivindicado. Uma repetição é, por conseguinte, desnecessária.
[0093] A seguir, a invenção é esclarecida em detalhes com base em exemplos de concretização, contudo, sem que essa seja restrita aos mesmos. Na primeira parte são encontradas pesquisas experimentais, que atesta o caráter até agora não conhecido dos compostos de carnosina como substâncias ativas para proteger a pele contra influências ambientais. Na segunda parte é mostrado, que as carnosinas são capazes de manter as emulsões, que contêm os fatores de proteção solar UV, estáveis por períodos mais longos, também a temperaturas elevadas. Na última parte são dados, finalmente, exemplos de formulações.
EXEMPLOS CARNOSINAS COMO SUBSTÂNCIAS ATIVAS CONTRA DANOS AMBIENTAL DA PELE EXEMPLOS 1 A 6, EXEMPLOS COMPARATIVOS V1 E V2 Eficácia contra o envelhecimento da pele
[0094] Fundamento: A enzima glicose 6 fosfato desidrogenase (G6PDH) catalisa a primeira etapa da “via das pentoses”, na qual se forma um elemento constituinte essencial do DNA, a saber, a desoxir- ribose. Neste caso, a glicose 6 fosfato (G6P) com auxílio de G6PDH é convertida em 6-fosfato gluconato (6PG). Ao mesmo tempo, a coenzi- ma NADP necessária, neste caso, é reduzida para NADPH2 que, por sua vez, pode catalisar um grande número de outras reações biológicas, tais como, por exemplo, a reciclagem de glutation ou a síntese do lipídeo. O glutation reduzido protege muitas enzimas, que dispõem de grupos SH e células contra o estresse oxidativo, tal como, por exemplo, a ação do UV. Assim, o teor de G6PDH é um parâmetro importante para a proteção celular e para a renovação da pele.
[0095] Método: A atividade da G6PDH foi determinada in vitro em fibroblastos humanos de acordo com o método enzimático de Okada, o teor de DNA, de acordo com o processo de Desaulniers. Os resultados são compilados na tabela 1. São indicados os resultados de 3 séries de medição cada com determinação tripla em % relativa, em comparação com uma amostra em branco.Tabela 1 Estimulação da atividade de G6PDH (indicada em % relativa)
Figure img0004
[0096] Tal como mostram os exemplos, a adição de carnosina leva a que tanto a quantidade de DNA celular, como também a G6PDH aumenta de maneira estatisticamente significativa. Esse efeito por sí só já inesperado pode ser aumentado ainda através da combinação com filtros de proteção solar UV, embora isoladamente esses não mostrem qualquer efeito.
EXEMPLOS 7 E 8 Inibição da indução da apoptose
[0097] Fundamento: A apoptose, ao contrário da necrose, é uma morte celular naturalmente direcionada de células indesejadas ou danificadas. Trata-se de um processo ativo das células (suicídio sob comando). Especialmente no envelhecimento da pele, devido a uma deficiência de fatores do crescimento na pele, ocorre uma apoptose induzida das células da pele. Nas respectivas células afetadas pela apoptose o DNA nuclear é degradado através da enzima específica endonuclease e os fragmentos de DNA são canalizadas para o citoplasma.
[0098] Método: É pesquisada a capacidade de carnosinas de pre venir a apoptose induzida por uma deficiência de fibroblastos humanos em células da pele humana. Esses testes foram realizados in vitro em fibroblastos humanos e queratinócitos humanos. As células humanas foram cultivadas em um meio nutritivo (DMEM = Dulbecco Minimum Essential Medium pela empresa Life Technologie Sarl) com 10% de soro fetal de vitela (da empresa Dutcher). A esse meio nutritivo foi acrescentada bromodesoxiuridina BrdU), que foi incorporada no DNA e, mais tarde, serviu para detectar os fragmentos de DNA no citoplasma. Depois de um período de incubação de dois dias, o meio nutritivo foi trocado por meio nutritivo (DMEM) sem soro fetal de vitela. A substância ativa a ser testada foi acrescentada. Para comparar, uma amostra de célula sem a substância ativa a ser testada foi incubada.
[0099] Depois de um outro período de incubação de um ou dois dias a 37oC, as células foram recuperadas através de tripsinização de acordo com o método de Dunnebacke e Zitcer descrito em: Cell and tissue culture, editor: J. Paul, Churchill Livingstone, 1975, página 226. Depois da tripsinização as células foram centrifugadas e contadas. Em seguida, o teor de BrdU em fragmentos de DNA do citoplasma foi determinado com auxílio do teste ELISA (kit ELISA da empresa Roche). O teor de BrdU é uma medida para os fragmentos de DNA, que do núcleo, do núcleo celular, foram canalizados para o citoplasma. Os resultados foram baseados em um milhão de células e indicados em porcentos em comparação com o controle. Os resultados são compilados na seguinte tabela 2. Tabela 2 Número de células e teor de fragmentos de DNA
Figure img0005
[00100] Os exemplos in vitro mostram, que através do uso de car- nosinas, a apoptose em culturas de células humanas e o teor de fragmentos livres de DNA no citoplasma e, com isso, o grau de DNA destruído no núcleo celular, diminuem.
EXEMPLOS 9 E 10 Estimulação da síntese de macromoléculas dérmicas (GAG)
[00101] Fundamento: O alvo dessas pesquisas é a prova de uma atividade estimulante de carnosinas sobre a síntese das macromolécu- las dérmicas em culturas de fibroblastos humanos in vitro. A derme é constituída de células (fibroblastos e mastócitos), componentes de tecidos (colágeno e elastina) e de chamadas substâncias de base. Essas substâncias de base incluem, por exemplo, glicosaminoglicano (GAG), ácido hialurônico, sulfato de condroitina, sulfato de dermatano e glicoproteínas. Devido ao envelhecimento da pele, a ligação intermo- lecular e elasticidade da derme e, assim, a firmeza da pele, diminui. Do mesmo modo, o número de células da pele presentes, em particular, os fibroblastos, diminui no decorrer do envelhecimento da pele. As fibras de colágeno são fragmentadas no decorrer do tempo e a proporção de colágeno insolúvel para solúvel aumenta. As fibras elásticas dérmicas finas engrossam e são destruídas. A síntese de GAG (glico- saminoglicano) diminui. Todos esses processos contribuem para o envelhecimento da pele e suas manifestações, tais como rugas e falta de firmeza da pele.
[00102] Método: O método de medição baseia-se em uma coloração de macromoléculas em uma cultura de fibroblastos humanos, que com o colágeno do tipo I forma um gel de colágeno ou fibras de rede de colágeno. Certas regiões dessas fibras são quantificadas com auxílio de reagentes de coloração na parte das macromoléculas mencionadas.
[00103] Para essa finalidade, mistura-se uma suspensão de fi- broblastos humanos com uma solução de colágeno do tipo I (1-2 mg/ml). Essa mistura foi incubada por 14 dias em um meio nutritivo definido (DMEM = Dulbecco Minimum Essential Medium, empresa Life Technologie Sarl) com 0,5 ou 2% em peso, de soro fetal de vitela (FCS) a 37oC em uma atmosfera de CO2 a 5%, em placas de Petri (5 ml por placa) com adição de diversas concentrações dos extratos de plantas a serem pesquisados.
[00104] A cinética da concentração do gel de colágeno foi determinada 2 a 3 vezes por semana medindo dois diâmetros perpendiculares em cada gel de colágeno com um microscópio com sistema de análise de imagem. O tamanho da área é mostrado na tabela 8 em cm2. Depois de uma incubação de 14 dias, a densidade do gel de colágeno foi determinada através de uma análise de imagem com uma fonte de luz a partir da luz visível, em que foram pesquisados de forma comparati- va diferentes tons de cinza. Trata-se de uma determinação relativa da densidade (0=claro ou branco e 1=preto), que pode ser provida sem qualquer unidade.
[00105] Depois de um período de incubação 7 e depois de 14 dias, foram feitas biópsias (amostras de tecido) e obtidas secções histológicas do gel de colágeno com fibroblastos humanos. A síntese das ma- cromoléculas foi pesquisada e quantificada através da coloração de glicosaminoglicano com PAS-Alcian azul, por exemplo, da empresa SIGMA, de acordo com o método de coloração ácido periódico-Schiff (PAS), descrito em: Mowry RW, Anal. NY Adad. Sci. 106 Art 2, 402, 1963. A avaliação da estimulação da síntese de macromoléculas foi realizada diretamente no ambiente de fibroblastos. Essa zona é designada também como “área de perifibroblastos”.
[00106] Uma quantificação da secreção dos “perifibroblastos” ou da secreção de fibroblastos na periferia, foi realizada por um analisador de imagens por meio de um microscópio. Foram detectadas estruturas reativas na “área de perifibroblastos” e os diferentes tons de cinza foram determinados de forma comparativa. Neste caso, os valores dos tons de cinza foram divididos de 0 = branco até 255 = preto. Esses parâmetros são diretamente proporcionais à intensidade da síntese de macromoléculas e, assim, à proporção de GAG dos fibroblastos.
[00107] Na seguinte tabela 3 são mostrados os resultados dos valores desses parâmetros e são vistos diretamente como valores representativos para a atividade de síntese dos fibroblastos. A proporção dos GAGs é descrita como valor relativo dos tons de cinza.Tabela 3 Teor de GAGs nas amostras de tecido de fibroblastos humanos com colágeno.
Figure img0006
* 5% em peso, de soro fetal de vi tela (FCS)
[00108] A partir dos resultados da determinação da proporção de glicosaminoglicano em amostras de tecido de gel de colágeno com fibroblastos, especialmente na área de perifibroblastos, depois de um período de incubação de 14 dias, em comparação com o padrão com adição de carnosinas, pode ser reconhecido um aumento significativo da proporção de GAG. Isso aponta in vitro para uma atividade regenerativa e revitalisante de carnosinas em fibroblastos humanos.
EXEMPLOS 11E 12 Inibição da atividade de elastase
[00109] Fundamento: A elastase é uma protease, que em estados inflamatórios é separada pelos fibroblastos e é co-responsável pela degradação de macromoléculas dérmicas, tais como, por exemplo, colágenio e elastica e, assim, pelo envelhecimento da pele.
[00110] Método: Para pesquisar a eficácia do extrato de plantas pa ra inibidor a liberação de elastase, pesquisou-se a elastase pancreáti- ca (uma serina protease) e como substrato a elastina foi marcada com um substrato sintético cromogênico. O sistema foi incubado com as substâncias ativas durante 30 minutos à temperatura ambiente e, em seguida, depois da centrifugação, a densidade ótica do corante foi de- terminada a 40 nm. A quantidade de aplicação dos extratos foi de 0,3% em peso. Os resultados estão compilados na tabela 4. A indicação ocorreu relativamente a um controle como padrão (= 0%), como padrão serviu a a1-antitripsina.Tabela 4 Inibição de elastina
Figure img0007
[00111] Os resultados evidenciam, que as carnosina são capazes de inibir a elastase e, especialmente, a elastase do pâncreas.
EXEMPLOS 13 E 14 Inibição da glicação de colágeno.
[00112] Para provar, que as carnosinas inibem a glicação não en- zimática de macromoléculas, o coláageno do tipo I foi tratado com glicose e com os extratos por um período de 21 dias a 45oC. Em seguida, as suspensões foram centrifugadas e o teor das bases de Schiff no líquido sobrenadante foi determinado através de medição de fluorescência a 430 nm. Os resultados estão compilados na tabela 5. Os dados referem-se novamente ao controle como padrão (sem extrato e sem glicose).Tabela 5 Inibição da glicação de colágeno
Figure img0008
[00113] Os resultados in vitro apontam para o fato, de que as car- nosinas são capazes de inibir a glicação do colágeno e, assim, retardar o processo de envelhecimento da derme através da glicação das fibras de colágeno.
CARNOSINAS COMO ESTABILIZADORES DE EMULSÕES EXEMPLOS 15 A 17, EXEMPLOS COMPARATIVOS V3 ATÉ V5 Pesquisas de estabilidade
[00114] Várias emulsões contendo diferentes fatores de proteção solar UV foram homogeneizadas sob alta pressão, de modo que o valor D50 sitou-se na faixa de 0,1 a 100 μm. Em seguida, as emulsões foram trasfegadas sob exclusão de ar em frascos escuros de 150 ml e, em seguida, com e sem adição de 0,2% em peso, de carnosina, foram armazenadas na estufa de secagem a 40oC por um período de 6 semanas. A avaliação ocorrer depois de 1 semana cada de armazenamento de acordo com a seguinte escala: (++) = nenhuma alteração; (+) = pequena turvação; (#) = nítida turvação; (-) = separadas.
[00115] Os resultados estão compilados na tabela 6. Os exemplos 15 até 17 são de acordo com a invenção, os exemplos V3 até V5 servem para comparação.Tabela 6 Pesquisas de estabilidade (dados quantitativos como % em peso)
Figure img0009
Figure img0010
[00116] As emulsões de acordo com a invenção provam ser completamente estáveis por mais de 5 semanas quando armazenadas a 40oC; uma primeira turvação se realiza depois de 6 semanas. Nesse momento, todas as formulações comparativas sem adição de carnosi- na já estavam separadas. EXEMPLOS DE FORMULAÇÕES Spray de proteção solar (quantidade em % em peso) (Tabela 7)
Figure img0011
Figure img0012
Spray de proteção solar O/W, SPE 15-20 (quantidade em % em peso) (Tabela 8)
Figure img0013
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Creme de proteção solar (W/O), SPF 40 (quantidade em % em peso) (Tabela 9)
Figure img0015
Figure img0016
Leite de proteção solar (W/O) (quantidade em % em peso) (Tabela 10)
Figure img0017

Claims (15)

1. Emulsões, caracterizadas pelo fato de que compreendem: (a) pelo menos um fator de proteção solar UV, (b) pelo menos um composto de carnosina da fórmula (I)
Figure img0018
na qual: R1 representa H ou CH3, e R2 representam H ou COOH ou sais dos mesmos; (c) pelo menos um emulsificante e opcionalmente: (d1) veículo, e/ou (d2) substâncias oleosas, com a condição, de que as emulsões apresentem um ta-manho de gotícula, nas quais o valor D50 está na faixa de 40 a 100 μm.
2. Emulsões, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza-das pelo fato de que o valor D90 está na faixa de 40 a 150 μm.
3. Emulsões, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, ca-racterizadas pelo fato de que tanto o valor D50 quanto o valor D90 estão na faixa de 40 a 100 μm.
4. Emulsões, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 3, caracterizadas pelo fato de que os fatores de proteção solar UV são selecionados a partir do grupo formado por fatores de proteção solar UV-A e UV-B.
5. Emulsões, de acordo com a reivindicação 4, caracteriza-das pelo fato de que os filtros UV-A são selecionados a partir do grupo formado por compostos benzoilmetano e enamina e misturas dos mesmos.
6. Emulsões, de acordo com a reivindicação 4, caracteriza-das pelo fato de que os filtros UV-B são selecionados a partir do grupo formado por 3-benzilideno cânfora o 3-benzilidenonor cânfora e seus derivados, derivados de ácido 4-aminobenzóico, ésteres do ácido ci- nâmico, ésteres do ácido salicílico, derivados da benzofenona, ésteres do ácido benzalmalônico, derivados de triazina, propan-1,3-dionas, derivados de cetotriciclo(5,2,1,0)decano, ácido 2-fenilbenzimidazol-5- sulfônico e sais dos mesmos; derivados de ácido sulfônico de benzo- fenonas, derivados de ácido sulfônico da 3-benzilideno cânfora e mis-turas dos mesmos.
7. Emulsões, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 6, caracterizadas pelo fato de que o composto da fórmula (I) é selecionado a partir do grupo formado por carnosina, L-carnosina, D- carnosina, D/L-carnosina, carnicina, carnicina*HCl, anserina, D- anserina, L-anserina e L-anserina*HNO3 e suas misturas.
8. Emulsões, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 7, caracterizadas pelo fato de que os emulsificantes são sele-cionados a partir do grupo formado por alcoxilatos, oligoglicosídeos de alquila e/ou alquenila, glicerídeos parciais, ésteres de sorbitano, ésteres poliglicéricos, ácidos graxos, agentes tensoativos anfóteros e/ou catiônicos e misturas dos mesmos.
9. Emulsões, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 8, caracterizadas pelo fato de que os veículos são selecionados a partir do grupo formado por água, álcoois, ésteres, butilenoglicol, dipropilenoglicol, etanol, etoxidiglicol, acetato de etila, glicerina, propanol, isopropanol, macrogóis, éter metílico de propilpropilenoglicol (2), éter metílico de propilpropilenoglicol (3), propilenocarbonato, propile- noglicol, trietilenoglicol, isoparafina, acetato de amila, benzoato de amila, acetato de benzila, acetato de butila, butilenoglicol, butil-lactato, benzoato de butooctila, salicilato de butooctila, C10-C13 alcanos, C14C17 alcanos, C11-C15 cicloalcanos, butirato de caprilila, isoparafina, diacetina, triacetina, éter dicaprílico e maleato de dicaprilila e misturas dos mesmos.
10. Emulsões, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 9, caracterizadas pelo fato de que as substâncias oleosas são selecionadas a partir do grupo formado por álcoois de Guerbet à base de álcoois graxos com 6 a 18 átomos de carbono, ésteres de ácidos C6-C22-graxos lineares com álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados ou ésteres de ácidos C6-C13-carboxílicos ramificados com álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados, ésteres de ácidos C6- C22-graxos lineares com álcoois ramificados, ésteres de ácidos C18- C38-alquil-hidroxicarboxílicos com álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados, ésteres de ácidos graxos lineares e/ou ramificados com álcoois polivalentes e/ou álcoois de Guerbet, triglicerídeos à base de ácidos C6-C10-graxos, misturas de mono-/di-/triglicerídeos líquidos à base de ácidos C6-C18-graxos, ésteres de álcoois C6-C22-graxos e/ou álcoois de Guerbet com ácidos carboxílicos aromáticos, ésteres de ácidos C2-C12-dicarboxílicos com álcoois lineares ou ramificados com 1 a 22 átomos de carbono ou polióis com 2 a 10 átomos de carbono e 2 a 6 grupos hidroxila, óleos vegetais, álcoois primários ramificados, ci- clo-hexanos substituídos, carbonatos de álcoois C6-C22-graxos lineares ou ramificados, carbonatos de Guerbet à base de álcoois graxos com 6 a 18, ésteres do ácido benzóico com C6-C22-álcoois lineares e/ou ramificados, éteres dialquílicos simétricos ou assimétricos, lineares ou ramificados com 6 a 22 átomos de carbono por grupo alquila, produtos de abertura de anel de ésteres de ácidos graxos epoxidados com po- lióis, óleos de silicone, hidrocarbonetos alifáticos ou naftênicos e mis-turas dos mesmos.
11. Emulsões, de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 10, caracterizadas pelo fato de que apresentam a seguinte composição: (a) de 0,1 a 20% em peso de fatores de proteção solar UV, (b) de 0,001 a 2,5% em peso de compostos de carnosina, (c) de 1 a 30% em peso de emulsificantes, com a condição de que as quantidades indicadas, com água e opcionalmente com outras substâncias auxiliares e aditivas, se complementam até 100% em peso.
12. Emulsões, de acordo com a reivindicação 11, caracteri-zadas pelo fato de que apresentam a seguinte composição: (a) de 0,1 a 20% em peso de fatores de proteção solar UV, (b) de 0,001 a 2,5% em peso de compostos de carnosina, (c) de 1 a 30% em peso de emulsificantes, (d) de 5 a 50% em peso de veículos, e (e) de 5 a 50% em peso de substâncias oleosas, com a condição de que as quantidades indicadas, opcio-nalmente com outras substâncias auxiliares e aditivas, se complemen-tam até 100% em peso.
13. Processo para a produção de protetores solares em forma de emulsão, caracterizado pelo fato de que compreende as se-guintes etapas: (i) fornecer pelo menos um fator de proteção solar UV; (ii) fornecer pelo menos um composto de carnosina; (iii) fornecer pelo menos um emulsificante; (iv) misturar os componentes (a) e (b), opcionalmente com adição de veículos, substâncias oleosas e/ou outras substâncias cos-méticas aditivas formando uma emulsão.
14. Uso de compostos de carnosina da fórmula (I), caracte-rizado pelo fato de que é como estabilizadores para emulsões e, em particular, emulsões.
15. Uso, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os compostos de carnosina são usados em quantidades na faixa de 0,001 a 2,5% em peso com base na emulsão.
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