BR112016021710B1 - Saco condensador, sistema de condensador, sistema para misturar uma solução líquida ou suspensão, método para processar um fluido - Google Patents

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Abstract

SISTEMAS CONDENSADORES PARA SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE FLUIDO. A presente invenção se refere a um saco condensador que inclui um corpo que limita um canal que se estende entre uma abertura de entrada em uma primeira extremidade e uma abertura de saída e uma segunda extremidade oposta, o corpo sendo compreendido de um filme polimérico. Um orifício de entrada é preso ao corpo na abertura de entrada e limita uma abertura de orifício que se estende através da mesma e se comunica com o canal. Uma linha de transferência tubular possui uma primeira extremidade acoplada com o corpo de modo a se comunicar com o canal em um primeiro local situado entre a abertura de entrada e a abertura e saída e uma segunda extremidade oposta acoplada ou com o orifício de entrada de modo a se comunicar com a abertura de orifício no mesmo ou com o corpo de modo a se comunicar com o canal em um segundo local situado entre o orifício de entrada e o primeiro local.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO O Campo da Invenção
[001] A presente invenção se refere a sistemas condensadores usados com sistemas e métodos de processamento de fluido para usar esses sistemas condensadores.
A Tecnologia Pertinente
[002] Biorreatores são usados no crescimento de células e microrganismos. Um biorreator típico inclui um recipiente o qual retém uma suspensão compreendida de meio de crescimento líquido, uma cultura de células ou microrganismos e outros nutrientes e componentes desejados. Um impelidor rotativo é operado dentro da suspensão para manter a suspensão em um estado substancialmente homogêneo. Pequenas bolhas de ar são continuamente espargidas na suspensão e são tipicamente usadas para ajudar a oxigenar a cultura, separar CO2 indesejado da suspensão e controlar o pH da suspensão.
[003] Para manter a viabilidade da cultura, o compartimento no qual a cultura está sendo crescida deve permanecer estéril. Para remover o gás espargido que está sendo continuamente adicionado à suspensão enquanto mantendo a esterilidade do compartimento, o gás é tipicamente removido através de um sistema de filtro. Um sistema de filtro convencional é denominado como um sistema de filtro de cartucho e inclui um alojamento rígido de metal no qual um filtro de cartucho é posicionado removivelmente. Gás do recipiente é distribuído para uma entrada no alojamento. O gás, então, viaja através do filtro dentro do alojamento e é, então, expelido para o ambiente através de uma saída no alojamento. O filtro evita que qualquer matéria biológica dentro do recipiente seja expelida para o ambiente e evita que quaisquer contaminados no ambiente entrem no recipiente.
[004] Embora útil, o sistema de filtro de cartucho convencional tem uma série de inconvenientes. Por exemplo, o alojamento de metal no qual o filtro de cartucho é colocado é demorado e intensivo em mão-de-obra para manter, porque ele deve ser limpo e esterilizado entre cada uso. A limpeza do alojamento de metal pode introduzir contaminantes químicos e deixar resíduos de produção. Mais ainda, além de ser caro para adquirir, o alojamento de metal é problemático, tanto porque ele é um item independente que ocupa espaço substancial em torno do biorreator quanto porque ele requer um comprimento relativamente longo de tubulação que deve ser passado do recipiente e, então, conectado esterilmente ao alojamento. Além disso, como o filtro entope lentamente durante o uso, os problemas são compostos porque múltiplos alojamentos de filtro devem ser conectados em paralelo para assegurar que o processo possa ser continuamente operado até a cultura ser totalmente crescida.
[005] Em uma tentativa para tratar alguns dos empecilhos acima, filtros de cápsula também foram usados com biorreatores. Um filtro de cápsula compreende um alojamento de plástico rígido que permanentemente envolve um filtro. Embora filtros de cápsula sejam descartáveis e, assim, não necessitem ser limpos ou esterilizados, eles têm seus próprios obstáculos. Por exemplo, filtros de cápsula são projetados para serem capazes de operar a pressões relativamente altas e são tipicamente classificados para cerca de 500 kPa. Para permitir operação a esta pressão, o alojamento de plástico é solicitado a ser relativamente espesso, desse modo aumentando a despesa para o filtro e o tornando relativamente grande e volumoso. Mais ainda, os filtros de cápsula têm um orifício de entrada e saída relativamente pequeno através do qual o gás viaja. Como resultado dos orifícios de diâmetro pequeno, se uma grande taxa de fluxo de gás estiver sendo processada, o sistema deve ser ou operado a uma alta pressão de gás, o que pode ser indesejável em algumas circunstâncias, ou múltiplos filtros devem ser usados, o que aumenta custo e complexidade.
[006] O gás espargido passando através da suspensão transportará umidade em direção ao conjunto de filtro. Umidade que condensa nos filtros entupirá os filtros. Para limitar a taxa à qual os filtros são entupidos, um sistema condensador pode ser colocado entre o recipiente do reator e o sistema de filtro. O sistema condensador remove uma porção da umidade do gás antes de ela alcançar o sistema de filtro. Sistemas condensadores tradicionais, no entanto, são muitas vezes inconvenientes para usar em que eles são tipicamente sistemas complexos independentes que requerem múltiplos tubos que precisam de conexões estéreis com o conjunto de recipiente e filtro. Mais ainda, os sistemas condensadores tipicamente restringem a taxa de fluxo de gás e, desse modo, requerem que o sistema seja operado a uma pressão elevada. Sistema condensador também pode ser difícil para ajustar para diferentes taxas de fluxo de gás.
[007] Por conseguinte, o que é necessário na arte são sistemas condensadores e sistemas de filtração que possam ser usados com biorreatores e outros sistemas de processamento de fluido que resolvam alguns ou todos os problemas acima.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[008] Várias modalidades da presente invenção serão agora discutidas com referência aos desenhos em anexo. É apreciado que estes desenhos apenas representam modalidades típicas da invenção e, portanto, não serão considerados limitadores de seu escopo.
[009] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um sistema de processamento de fluido incluindo um sistema condensador e um sistema de filtro; A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um recipiente do sistema mostrado na Figura 2 com um sistema de mistura; A Figura 3 é uma vista parcialmente explodida do sistema misturador mostrado na Figura 2; A Figura 4 é uma vista explodida de um conjunto de impelidor e eixo de acio- namento do sistema de mistura mostrado na Figura 3; A Figura 5 é uma vista em perspectiva ampliada de porções do sistema condensador e sistema de filtro mostrados na Figura 1; A Figura 6 é uma vista em perspectiva do condensador mostrado na Figura 5 numa posição aberta; A Figura 7 é uma vista parcialmente explodida do condensador mostrado na Figura 6; A Figura 8 é uma vista parcialmente desmontada do condensador mostrado na Figura 6; A Figura 9 é uma vista em perspectiva do lado direito dos componentes de sistema mostrados na Figura 5; A Figura 10 é uma vista em perspectiva de um saco condensador que é usado com o condensador mostrado na Figura 6; A Figura 11 é uma vista parcialmente explodida do saco condensador mostrado na Figura 10 com orifícios que podem ser acoplados com o mesmo; A Figura 12 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa do saco condensador mostrado na Figura 10; A Figura 12A é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa do saco condensador mostrado na Figura 12; A Figura 13 é uma vista em perspectiva de outra modalidade alternativa de um saco condensador que pode ser acoplado com o recipiente mostrado na Figura 1 pelo uso de um único orifício; A Figura 14 é uma vista em perspectiva ampliada do sistema de filtro mostrado na Figura 1; A Figura 14A é uma vista em perspectiva inferior do sistema de filtro mostrado na Figura 14; A Figura 15 é uma vista em perspectiva do conjunto de filtro do sistema de fil- tro mostrado na Figura 14; A Figura 16 é uma vista explodida de uma porção do sistema de filtro mostrado na Figura 14; A Figura 17 é uma vista lateral em corte da porção do conjunto de filtro mostrado na Figura 15; A Figura 17A é uma vista lateral em corte de uma modalidade alternativa da porção do conjunto de filtro mostrado na Figura 17; A Figura 18 é uma vista lateral em corte de uma modalidade alternativa do conjunto de filtro mostrado na Figura 15 que inclui um único filtro; A Figura 19 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa do conjunto de filtro mostrado na Figura 15 que inclui dois filtros; A Figura 20 é uma vista em perspectiva do sistema de filtro mostrado na Figura 14 tendo um sistema de fixação automatizado acoplado ao mesmo; A Figura 21 é uma vista em perspectiva do sistema de filtro mostrado na Figura 20 com uma porção do conjunto de filtro sendo separado para teste de integridade do filtro; A Figura 22 é uma vista em perspectiva do conjunto de filtro mostrado na Figura 15 sendo acoplado ao saco condensador por um único orifício; A Figura 23 é uma vista em perspectiva do conjunto de filtro e saco condensador sendo integralmente formados usando um único saco contínuo; A Figura 24 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa de um conjunto de filtro que é modular; e A Figura 25 é uma vista em perspectiva do conjunto de filtro mostrado na Figura 15 sendo diretamente acoplado ao recipiente na Figura 1.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
[010] Antes de descrever a presente divulgação em detalhes, será entendido que esta divulgação não é limitada aos aparelhos, sistemas, métodos ou parâmetros de processo particularmente exemplificados que podem, obviamente, variar. Também será entendido que a terminologia usada aqui é apenas para a finalidade de descrever modalidades particulares da presente invenção e não é destinada a limitar o escopo da invenção de qualquer maneira.
[011] Todas as publicações, patentes e pedidos de patentes citados neste documento, sejam supra ou infra, são por meio deste documento incorporados por referência nas suas totalidades na mesma medida como se cada publicação, patente ou pedido de patente individual fosse especificamente e individualmente indicado para ser incorporado por referência.
[012] O termo "compreendendo" o qual é sinônimo de "incluindo", "contendo", "tendo" ou "caracterizado por", é inclusivo ou aberto e não exclui elementos ou etapas de método adicionais, não recitados.
[013] Será observado que, como usados neste relatório descritivo e nas reivindicações em anexo, as formas singulares "um", "uma" e "o/a" incluem os referentes plurais, a menos que o conteúdo claramente determine de outra forma. Assim, por exemplo, referência a um "orifício" inclui um, dois ou mais orifícios.
[014] Como usado no relatório descritivo e nas reivindicações anexas, termos direcionais, tal como "superior", "inferior", "esquerdo", "direito", "acima", "abaixo", "mais acima", "mais abaixo", "proximal", "distal" e similares são usados neste documento unicamente para indicar direções relativas e não são de outro modo destinados a limitar o escopo da invenção ou das reivindicações.
[015] Quando possível, numeração similar de elementos foi usada em várias figuras. Mais ainda, múltiplos exemplos de um elemento e ou subelementos de um elemento parental podem cada qual incluir letras separadas anexadas ao número do elemento. Por exemplo, dois casos de um elemento particular "91" podem ser marcados como "91a" e "91b". Nesse caso, a marcação do elemento pode ser usada sem uma letra anexa (por exemplo, "91") para ser referir em geram a exemplos do elemento ou qualquer um dos elementos. Marcações de elemento incluindo uma letra anexada (por exemplo, "91a") podem ser usadas para se referir a um exemplo específico do elemento ou para distinguir ou chamar a atenção para múltiplos usos do elemento. Mais ainda, uma marcação de elemento com uma letra anexada pode ser usada para designar um projeto, uma estrutura, uma função, uma implementação e/ou uma modalidade alternativa de um elemento ou uma característica sem uma letra anexada. Do mesmo modo, uma marcação de elemento com uma letra anexada pode ser usada para indicar um subelemento de um elemento parental. Por exemplo, um elemento "12" pode compreender subelementos "12a" e "12b".
[016] Vários aspectos dos presentes dispositivos e sistemas podem ser ilustrados descrevendo componentes que são acoplados, fixados e/ou unidos juntos. Como aqui usados, os termos "acoplado", "fixado", "conectado" e/ou "unido" são usados para indicar cada uma de uma conexão direta entre dois componentes ou, onde apropriado, uma conexão indireta um com o outro através de componentes intervenientes ou intermediários. Em contraste, quando um componente é denominado como sendo "diretamente acoplado", "diretamente fixado", "diretamente conectado" e/ou "diretamente unido" a outro componente, não há elementos intervenientes presentes.
[017] Vários aspectos dos presentes dispositivos, sistemas e métodos podem ser ilustrados com referência a uma ou mais modalidades exemplares. Como usado aqui, o termo "modalidade" significa "servindo como um exemplo, caso ou ilustração" e não deve necessariamente ser interpretado como preferido ou vantajoso sobre outras modalidades divulgadas neste documento.
[018] A menos que definido de outro modo, todos os termos técnicos e científicos usados neste documento têm o mesmo significado como comumente entendido pelos versados na técnica à qual a presente invenção pertence. Embora uma série de métodos e materiais similares ou equivalentes àqueles descritos neste documen- to possa ser usada na prática da presente divulgação, os materiais e métodos preferidos são descritos neste documento.
[019] A presente invenção se refere a sistemas condensadores, sistemas de filtros e a sistemas e métodos de processamento para misturar e espargir soluções e/ou suspensões que incorporam esses sistemas condensadores e sistemas de filtros. Os sistemas de processamento podem ser biorreatores ou fermentadores usados para cultivar células ou microrganismos. A título de exemplo e não por limitação, os sistemas inventivos podem ser usados em cultivo de bactérias, fungos, algas, células de plantas, protozoários, nematódeos e similares. Os sistemas podem acomodar células e microrganismos que são aeróbicos ou anaeróbicos e são aderentes ou não aderentes. Os sistemas também podem ser usados em associação com a formação e/ou o tratamento de soluções e/ou suspensões que não são biológicas, mas, entretanto, incorporam misturar e espargir. Por exemplo, os sistemas podem ser usados na produção de meios, produtos químicos, produtos alimentícios, bebidas e outros produtos líquidos os quais requerem espargir um gás.
[020] Os sistemas inventivos são projetados de modo que uma maioria dos componentes de sistema que contatam o material sendo processado possa ser descartada após cada uso. Como resultado, os sistemas inventivos eliminam substancialmente a carga de limpeza e esterilização requerida por sistemas de mistura e processamento de aço inoxidável convencionais. Esta característica também pode assegurar que a esterilidade pode ser mantida de modo consistente durante processamento repetido de múltiplas bateladas. Em vista do anterior, e do fato de que os sistemas inventivos são facilmente escaláveis, de custo relativamente baixo e facilmente operados, os sistemas inventivos podem ser usados numa variedade de instalações industriais e de pesquisa que anteriormente terceirizavam esse processamento.
[021] Representada na Figura 1 está uma modalidade de um sistema de pro- cessamento de fluido inventivo 10 incorporando características da presente invenção. Em geral, o sistema de processamento 10 compreende um recipiente 12 que é disposto dentro de um alojamento de suporte rígido 14 e que é acoplado com um sistema condensador 16. Um sistema de filtro 17 é acoplado ao sistema condensador 16 e funciona tanto para filtrar gás saindo do sistema condensador 17 quanto para impedir contaminados de entrar no recipiente 12. Um sistema misturador 18 é projetado para misturar e/ou suspender componentes dentro do recipiente 12. Os vários componentes do sistema de processamento de fluido 10 serão agora discutidos em mais detalhes.
[022] Com referência continuada à Figura 1, o alojamento de suporte 14 tem uma parede lateral substancialmente cilíndrica 20 que se estende entre uma extremidade superior 22 e uma extremidade inferior oposta 24. A extremidade inferior 24 tem um piso 26 montado na mesma. O alojamento de suporte 14 tem uma superfície interior 28 que liga a uma câmara 30. Uma nervura anular 32 é formada na extremidade superior 22 e liga a uma abertura 34 para a câmara 30. O piso 26 do alojamento de suporte 14 repousa em um carrinho 36 tendo rodas 38. O alojamento de suporte 14 é fixado de modo removível ao carrinho 36 por conectores 40. O carrinho 36 permite movimento e posicionamento seletivo do alojamento de suporte 14. Em modalidades alternativas, no entanto, o alojamento de suporte 14 não precisa repousar no carrinho 36, mas pode repousar diretamente num piso ou outra estrutura.
[023] Embora o alojamento de suporte 14 seja mostrado como tendo uma configuração substancialmente cilíndrica, em modalidades alternativas, o alojamento de suporte 14 pode ter qualquer forma desejada capaz de pelo menos parcialmente ligar a um compartimento. Por exemplo, a parede lateral 20 não precisa ser cilíndrica, mas pode ter uma variedade de outras configurações transversais, em seção transversal, tal como poligonal, elíptica ou irregular. Mais ainda, é apreciado que o alojamento de suporte 14 pode ser escalado até qualquer tamanho desejado. Por exemplo, é contemplado que o alojamento de suporte 14 pode ser dimensionado de modo que a câmara 30 possa reter um volume menor que 50 litros ou maior que 1.000 litros. O alojamento de suporte 14 é tipicamente feito de metal, tal como aço inoxidável, mas também pode ser feito de outros materiais capazes de suportar as cargas aplicadas da presente invenção.
[024] Em uma modalidade da presente invenção são fornecidos meios para regular a temperatura do fluido que está contido dentro do recipiente 12 disposto dentro do alojamento de suporte 14. A título de exemplo e não por limitação, elementos de aquecimento elétricos podem ser montados no ou dentro do alojamento de suporte 14. O calor dos elementos de aquecimento é transferido ou diretamente ou indiretamente para o recipiente 12. Alternativamente, na modalidade representada o alojamento de suporte 14 é encamisado com um ou mais canais de fluido sendo formados no mesmo. Os canais de fluido têm uma entrada de fluido 42 e uma saída de fluido 44 que permitem a um fluido, tal como água ou propileno glicol, ser bombeado através dos canais de fluido. Ao aquecer, resfriar ou de outro modo con-trolar a temperatura do fluido que é passado através dos canais de fluido, a temperatura do alojamento de suporte 14 pode ser regulada a qual, por sua vez, regula a temperatura do fluido dentro do recipiente 12 quando o recipiente 12 é disposto dentro do alojamento de suporte 14. Outros meios convencionais também podem ser usados, tal como aplicar queimadores de gás ao alojamento de suporte 14 ou bombear o fluido para fora do recipiente 12, aquecer ou resfriar o fluido e, então, bombear o fluido de volta para o recipiente 12. Ao usar o recipiente 12 como parte de um biorreator ou fermentador, os meios para aquecer podem ser usados para aquecer a cultura dentro do recipiente 12 até uma temperatura numa faixa entre cerca de 30°C e cerca de 40°C. Outras temperaturas também podem ser usadas.
[025] O alojamento de suporte 14 pode ter uma ou mais aberturas 46 formadas na extremidade inferior da parede lateral 20 e no piso 26 para permitir que linhas de gás e fluido acoplem ao recipiente 12 e permitir que várias sondas e sensores acoplem ao recipiente 12 quando o recipiente 12 estiver dentro do alojamento de suporte 14. Divulgação adicional sobre o alojamento de suporte 14 e projetos alternativos do mesmo são divulgados na Patente US 7.682.067 e Publicação de Patente US 2011-0310696, as quais são incorporadas neste documento por referência específica.
[026] A Figura 2 mostra o recipiente 12 acoplado ao sistema misturador 18. O recipiente 12 tem um lado 55 que se estende de uma extremidade superior 56 para uma extremidade inferior oposta 57. O recipiente 12 também tem uma superfície interna 58 que liga a um compartimento 50 no qual uma porção do sistema misturador 18 é disposta. Na modalidade representada, o recipiente 12 compreende um saco flexível. Formada no recipiente 12 está uma pluralidade de orifícios 51 que comunicam com o compartimento 50. Embora apenas dois orifícios 51 sejam mostrados, é apreciado que o recipiente 12 pode ser fornecido com qualquer número desejado de orifícios 51 e que os orifícios 51 podem ser formados em qualquer local desejado no recipiente 12, tal como a extremidade superior 56, a extremidade inferior 57 e/ou ao lado 55. Os orifícios 51 podem ser da mesma configuração ou de diferentes configurações e podem ser usados para uma variedade de propósitos diferentes. Por exemplo, os orifícios 51 podem ser acoplados com linhas de fluido para distribuir meios, culturas de células e/ou outros componentes para dentro e para fora do recipiente 12.
[027] Os orifícios 51 também podem ser usados para acoplar sondas ao recipiente 12. Por exemplo, quando o recipiente 12 for usado como um biorreator para crescer células ou microrganismos, os orifícios 51 podem ser usados para acoplar sondas, tal como sondas de temperatura, sondas de pH, sondas de oxigênio dissolvido e semelhantes. Exemplos de orifícios 51 e como várias sondas e linhas podem ser acopladas aos mesmos são divulgados na Publicação de Patente dos Estados Unidos 2006-0270036, publicada em 30 de novembro de 2006, e Publicação de Patente dos Estados Unidos 2006-0240546, publicada em 26 de outubro de 2006, as quais são incorporadas neste documento por referência específica. Os orifícios 51 também podem ser usados para acoplar o recipiente 12 a recipientes secundários e a outros acessórios desejados.
[028] Como também representado na Figura 2, um orifício de exaustão 92 é montado na extremidade superior 56 do recipiente 12 e é usado para acoplar com o sistema condensador 16. Como representado na Figura 11, o orifício de exaustão 92 inclui uma haste 93 tendo uma superfície inferior 94 e uma superfície exterior oposta 95 que se estende entre uma primeira extremidade e uma segunda extremidade oposta. Envolvendo e se projetando radialmente externamente da primeira extremidade está um flange de montagem 96. O flange de montagem 96 é soldado ou de outro modo fixado à superfície interior 58 do recipiente 12 (Figura 2) de modo que a haste 93 se projete para fora através de uma abertura no recipiente 12. A superfície interior 58 limita uma abertura de orifício 97 que se estende através da haste 93 e comunica com o compartimento 50 do recipiente 12. Na modalidade representada, a abertura de orifício 97 tem uma seção em corte transversal circular. Outras configurações também podem ser usadas, tal como elíptica, poligonal, irregular ou semelhante. A seção em corte transversal da abertura e orifício 97 tipicamente tem um diâmetro máximo numa faixa entre cerca de 0,5 cm e cerca de 15 cm com cerca de 2 cm a cerca de 10 cm sendo mais comum. Para alta vazão de gás, o diâmetro máximo é tipicamente maior que 3 cm, 4 cm, 5 cm ou 6 cm. Outras dimensões também podem ser usadas dependendo da aplicação.
[029] Envolvendo e se projetando para fora da superfície exterior 95 da haste 93 em uma localização entre as extremidades opostas está um flange de retenção 98. Envolvendo e se projetando para fora da segunda extremidade da haste 93 está um flange de acoplamento 99. O flange de acoplamento 99 tem uma superfície su perior 101 com uma vedação anular 103 formada na mesma. Uma primeira ranhura anular 108 é formada entre o flange de montagem 96 e o flange de retenção 98, enquanto uma segunda ranhura anular 109 é formada entre o flange de retenção 98 e o flange de acoplamento 99. O corpo do orifício de exaustão 92 é tipicamente moldado de um material polimérico e é mais rígido que o recipiente 12. A vedação anular 103 é tipicamente formada de um material elastomérico que é mais flexível que o corpo de orifício no qual ela é fixada. O uso do orifício de exaustão 92 será discutido abaixo em mais detalhes.
[030] Em uma modalidade da presente invenção, meios são fornecidos para distribuir um gás na extremidade inferior do recipiente 12. A título de exemplo e não de limitação, como também representado na Figura 2, um espargidor 54 pode ser ou posicionado ou montado na extremidade inferior 57 do recipiente 12 para distribuir um gás para o fluido dentro do recipiente 12. Como é entendido por aqueles versados na técnica, vários gases são tipicamente requeridos no crescimento de células ou microrganismos dentro do recipiente 12. O gás tipicamente compreende ar que é seletivamente combinado com oxigênio, dióxido de carbono e/ou nitrogênio. No entanto, outros gases também podem ser usados. A adição destes gases pode ser usada para regular o oxigênio dissolvido e o teor de CO2 e para regular o pH de uma solução de cultura. Dependendo da aplicação, o espargimento com gás também pode ter outras aplicações. Uma linha de gás 61 é acoplada ao espargidor 54 para distribuir o gás desejado para o espargidor 54. A linha de gás 61 não precisa passar através da extremidade inferior 57 do recipiente 12, mas pode se estender para baixo a partir da extremidade superior 56 ou de outras localizações.
[031] O espargidor 54 pode ter uma variedade de configurações diferentes. Por exemplo, o espargidor 54 pode compreender uma membrana permeável ou uma estrutura fritada compreendida de metal, plástico ou outros materiais que distribui o gás em pequenas bolhas para o recipiente 12. Bolhas menores podem permitir me- lhor absorção do gás no fluido. Em outras modalidades, o espargidor 54 simplesmente pode compreender um tubo, orifício ou outro tipo de abertura formada no ou acoplada ao recipiente 12 através da qual gás é passado para o recipiente 12. Em contraste a ser disposto no recipiente 12, o espargidor também pode ser formado no ou acoplado ao sistema de misturador 18. Exemplos de espargidores e como eles podem ser usados na presente invenção são divulgados nas Publicações de Patente dos Estados Unidos 2006-0270036 e 2006-0240546 as quais foram anteriormente incorporadas por referência. Outros espargidores convencionais também podem ser usados.
[032] Na modalidade representada, o recipiente 12 tem uma abertura 52 que é vedada a um conjunto rotativo 82 do sistema misturador 18 o qual será discutido abaixo em mais detalhes. Como resultado, o compartimento 50 é vedado fechado, de modo que ele possa ser esterilizado e usado no processamento de fluidos estéreis. Durante o uso, o recipiente 12 é disposto dentro da câmara 30 do alojamento de suporte 12 como representado na Figura 1. O recipiente 12 é suportado pelo alojamento de suporte 14 durante o uso e pode, subsequentemente, ser descartado em seguida ao uso. Em uma modalidade, o recipiente 12 é compreendido de um material flexível, impermeável a água, tal como um polietileno de baixa densidade ou outras folhas ou filmes poliméricos tendo uma espessura numa faixa entre cerca de 0,1 mm a cerca de 5 mm com cerca de 0,2 mm a cerca de 2 mm sendo mais comum. Outras espessuras também podem ser usadas. O material pode ser compreendido de um único material em camadas ou pode compreender duas ou mais camadas as quais são cada qual vedadas juntas ou separadas para formar um recipiente de parede dupla. Quando as camadas são vedadas juntas, o material pode compreender um material laminado ou extrusado. O material laminado compreende duas ou mais camadas formadas separadamente que são subsequentemente fixadas juntas por um adesivo.
[033] O material extrusado compreende uma única folha integral que compreende duas ou mais camadas de materiais diferentes que podem ser separadas por uma camada de contato. Todas as camadas são coextrusadas simultaneamente. Um exemplo de um material extrusado que pode ser usado na presente invenção é o filme HyQ CX3-9 disponível de HyClone Laboratories, Inc. de Logan, Utah. O filme HyQ CX3-9 é um filme fundido de 9 mil de três camadas produzido em uma instalação cGMP. A camada externa é um elastômero de poliéster coextrusado com uma camada de contato de produto de polietileno de ultrabaixa densidade. Outro exemplo de um material extrusado que pode ser usado na presente invenção é o filme fundido HyQ CX5-14 também disponível de HyClone Laboratories, Inc. O filme fundido HyQ CX5-14 compreende uma camada externa de elastômero de poliéster, uma camada de contato de polietileno de ultrabaixa densidade e uma camada de barreira de EVOH disposta entre as mesmas.
[034] O material é aprovado para contato direto com células vivas e é capaz de manter uma solução estéril. Em tal modalidade, o material pode ser também este- rilizável, tal como por radiação. Exemplos de materiais que podem ser usados em situações diferentes são divulgados na Patente dos Estados Unidos 6.083.587, a qual foi expedida em 4 de julho de 2000, e Publicação de Patente dos Estados Unidos US 2003-0077466 A1, publicada em 24 de abril de 2003, as quais são por meio deste documento incorporadas por referência específica.
[035] Em uma modalidade, o recipiente 12 compreende um saco tipo travesseiro bidimensional em que duas folhas de material são colocadas em relação de sobreposição e as duas folhas são ligadas juntas nas suas periferias para formar o compartimento interno. Alternativamente, uma única folha de material pode ser dobrada sobre e costurada em torno da periferia para formar o compartimento interno. Em outra modalidade, os recipientes podem ser formados de uma extrusão tubular contínua de material polimérico que é cortada no comprimento e é costurada fecha- da nas extremidades.
[036] Em ainda outras modalidades, o recipiente 12 pode compreender um saco tridimensional que não apenas tem uma parede lateral anular, mas também uma parede de extremidade superior bidimensional e uma parede de extremidade inferior bidimensional. Recipientes tridimensionais compreendem uma pluralidade de painéis discretos, tipicamente, três ou mais, e mais comumente quatro ou seis. Cada painel é substancialmente idêntico e compreende uma porção da parede lateral, da parede de extremidade superior e da parede de extremidade inferior do recipiente. Bordas perimetrais correspondentes de cada painel são costuradas juntas. As costuras são tipicamente formadas usando métodos conhecidos na arte, tal como energias térmicas, energias de RF, energias sônicas ou outras energias de vedação.
[037] Em modalidades alternativas, os painéis podem ser formados numa variedade de padrões diferentes. Divulgação adicional com respeito a um método para fabricar sacos tridimensionais é divulgada na Publicação de Patente dos Estados Unidos US 2002-0131654A1, publicada em 19 de setembro de 2002, a qual é por meio deste incorporada por referência.
[038] É apreciado que o recipiente 12 pode ser fabricado para ter virtualmente qualquer tamanho, forma e configuração desejada. Por exemplo, o recipiente 12 pode ser formado tendo um compartimento dimensionado para 10 litros, 30 litros, 100 litros, 250 litros, 500 litros, 750 litros, 1.000 litros, 1.500 litros, 3.000 litros, 5.000 litros, 10.000 litros ou outros volumes desejados. O tamanho do compartimento também pode estar na faixa entre quaisquer dois dos volumes acima. Embora o recipiente 12 possa ser de qualquer tamanho, em uma modalidade, o recipiente 12 é especificamente configurado para ser complementar ou substancialmente complementar à câmara 30 do alojamento de suporte 14. É desejável que quando o recipiente 12 é recebido dentro da câmara 30, o recipiente 12 seja pelo menos geralmente uniformemente suportado pelo alojamento de suporte 14. Ter pelo menos suporte uni forme geral do recipiente 12 pelo alojamento de suporte 14 ajuda a evitar falha do recipiente 12 por forças hidráulicas aplicadas ao recipiente 12 quando cheio com fluido.
[039] Embora na modalidade discutida acima o recipiente 12 tenha uma configuração flexível tipo saco, em modalidades alternativas é apreciado que o recipiente 12 pode compreender qualquer forma de recipiente retrátil ou recipiente semirrígido. O recipiente 12 também pode ser transparente ou opaco e pode ter inibidores de luz ultravioleta incorporados no mesmo.
[040] O sistema misturador 18 é usado para misturar e/ou suspender uma cultura ou outra solução dentro do recipiente 12. Como representado nas Figuras 2, o sistema misturador 18 geralmente compreende um conjunto de motor de acionamento 59 que é montado no alojamento de suporte 14 (Figura 1), um conjunto de impeli- dor 78 acoplado e projetado para o recipiente 12 e um eixo de acionamento 72 (Figura 4) que se estende entre o conjunto de motor de acionamento 59 e o conjunto de impelidor 78.
[041] Voltando à Figura 3, o conjunto de motor de acionamento 59 compreende um alojamento 60 tendo uma superfície superior 62 e uma superfície inferior oposta 64 com uma abertura 66 se estendendo através do alojamento 60 entre as superfícies 62 e 64. Um suporte de motor tubular 68 é fixado de modo rotativo dentro da abertura 66 do alojamento 60. Um motor de acionamento 70 é montado no alojamento 60 e engata com o suporte de motor 68, de modo a facilitar selecionar a rotação do suporte de motor 68 em relação ao alojamento 60. Como representado na Figura 1, o conjunto de motor de acionamento 59 é acoplado no alojamento de suporte 14 por uma braçadeira 53. Em modalidades alternativas, no entanto, o conjunto de motor de acionamento 59 pode ser montado numa estrutura separada adjacente ao alojamento de suporte 14.
[042] O eixo de acionamento 72 é configurado para atravessar o suporte de motor 68 e, assim, atravessar o alojamento 60. Voltando para a Figura 4, o eixo de acionamento 72 compreende uma seção de cabeça 74 e uma seção de eixo 76 que são cada qual conectadas juntas ou integralmente formadas como uma peça única. O conjunto de impelidor 78 compreende um conector tubular alongado 80 tendo o conjunto rotativo 82 fixado em uma extremidade e um impelidor 84 fixado à extremi-dade oposta. O conjunto rotativo 82 compreende uma carcaça externa 86 e um cubo tubular 88 que se estende centralmente através da carcaça externa 86 e é rotativamente acoplado à mesma. Uma ou mais vedações dinâmicas podem ser formadas entre a carcaça externa 86 e o cubo tubular 88, de modo que uma vedação estéril possa ser mantida entre os mesmos. Como representado na Figura 2, a carcaça externa 86 é fixada ao recipiente 12, de modo que o conector tubular 80, que é acoplado ao cubo 88, se estenda para o compartimento 50 do recipiente 12. O impelidor 84, que é disposto na extremidade do conector 80, também é disposto dentro do compartimento 50 do recipiente 12.
[043] Durante o uso, o recipiente 12 com o conjunto de impelidor 78 fixado ao mesmo é posicionado dentro da câmara 30 do alojamento de suporte 14. O conjunto rotativo 82 é, então, conectado de modo removível à superfície inferior 64 do alojamento 60 do conjunto de motor de acionamento 59, de modo que o cubo 88 seja alinhado com o suporte de motor 68. A extremidade distal do eixo de acionamento 72 é avançada para baixo através do suporte de motor 68, através do cubo 86 do conjunto rotativo 82 e através do conector tubular 80. Finalmente, a extremidade distal do eixo de acionamento 72 é recebida dentro de um soquete no impelidor 84, de modo que a rotação do eixo de acionamento 72 facilite a rotação do impelidor 84.
[044] Com o eixo de acionamento 72 engatando no impelidor 84, uma porção acionadora 90 (Figura 4) do eixo de acionamento 72 é recebida dentro e engata no cubo 88, de modo que a rotação do eixo de acionamento 72 também gire o cubo 88. Como a carcaça externa 86 é fixada ao alojamento 60, o cubo 88 gira em relação à carcaça 86 e ao alojamento 60 quando o eixo de acionamento 72 é girado. É ainda observado que o conector tubular 80 também gira simultaneamente com o impelidor 84, o cubo 88 e o eixo de acionamento 72.
[045] Finalmente, uma vez que o eixo de acionamento 72 é totalmente passado através do suporte de motor 68, a seção de cabeça 74 do eixo de acionamento 72 engata no suporte de motor 68. Por conseguinte, quando o motor 70 facilita a rotação do suporte de motor 68, o suporte de motor 68 facilita a rotação do eixo de acionamento 72. Por sua vez, como discutido acima, o eixo de acionamento 72 facilita a rotação do cubo 88, do conector 80 e do impelidor 84. A rotação do impelidor 84 facilita a mistura e a suspensão do fluido dentro do compartimento 50 do recipiente 12. Divulgação adicional com respeito ao sistema misturador 18, à operação do mesmo e modalidades alternativas do mesmo é divulgada na Publicação de Patente dos Estados Unidos 2011-0188928 A1, publicada em 4 de agosto de 2011, a qual é incorporada neste documento por referência específica.
[046] O sistema misturador acima descrito 18 e as alternativas ao mesmo compreendem uma modalidade de meios para misturar fluido contido dentro do recipiente 12. Em modalidades alternativas, é observado que o sistema misturador 18 pode ser substituído por uma variedade de outros sistemas de mistura. Por exemplo, o sistema misturador 18 pode ser substituído por um eixo de acionamento rígido convencional que se projeta para o recipiente 12 através de uma vedação dinâmica e tem um impelidor ou outro elemento de mistura montado na extremidade do mesmo. A rotação externa do eixo de acionamento assim felicita a rotação do impelidor ou outro elemento de mistura o qual mistura e/ou suspende o fluido dentro do recipiente 12.
[047] Em outra modalidade, o eixo de acionamento se projetando para o recipiente 12 pode ser configurado para repetidamente subir e abaixar um elemento de mistura localizado dentro do recipiente 12 para misturar o fluido. Alternativamente, uma barra de agitação magnética pode ser disposta dentro do compartimento 50 do recipiente 12 e girada por um misturador magnético disposto fora do recipiente 12. Em ainda outras modalidades, uma barra de agitação, pá ou semelhante que se projeta para o compartimento 50 do recipiente 12 pode ser articulada, torcida ou de outro modo movida para misturar o fluido. Além disso, a mistura pode ser obtida circulando fluido através do compartimento 50, tal como usando uma bomba peristáltica para mover o fluido para dentro e para fora do compartimento 50 através de um tubo tendo extremidades opostas vedadas ao recipiente 12. Bolhas de gás também podem ser passadas através do fluido para atingir a mistura desejada. Finalmente, o alojamento de suporte 14 e o recipiente 12 podem ser articulados, oscilados, girados ou de outro modo movidos de modo a misturar o fluido dentro do recipiente 12. Outras técnicas de mistura convencionais também podem ser usadas. Exemplos específicos de como incorporar um misturador em um saco flexível, tal como o recipiente 12, são revelados na Patente US 7.384.783, expedida em 10 de junho de 2008; Patente US 7.682.067, expedida em 23 de março de 2010; e Publicação de Patente US 2006/0196501, publicada em 7 de setembro de 2006, as quais são incorporadas neste documento por referência específica.
[048] Voltando para a Figura 1, o sistema condensador 16 geralmente compreende um condensador 100, um saco de condensador 10, um resfriador 104 e uma bomba 106. Voltando para a Figura 5, o condensador 100 compreende um primeiro painel 110A e um segundo painel 110B que são articuladamente acoplados juntos por uma braçadeira 140. Como representado na Figura 6, o primeiro painel 110A inclui uma face interior 114A e uma face exterior oposta 116A que se estende entre uma borda interna 118A e uma borda externa 120A. O primeiro painel 110A também inclui uma borda superior 122A e uma borda inferior oposta 124A. As bordas 118A, 120A, 122A e 124A combinam para formar uma borda de perímetro 123A que envolve o painel 110A. Um entalhe alargado 129A é formado na borda superior 122A na interseção com a borda externa 120A. Como tal, a borda superior 122A inclui uma primeira seção 125A se estendendo internamente da borda externa 120A, uma terceira seção 127A se estendendo internamente da borda interna 118A e uma segunda seção 126A se estendendo para cima da primeira seção 125A para a terceira seção 127A. O entalhe 129A é ligado pelas seções 125A e 126A que podem se estender ortogonalmente entre si para formar um canto interno tendo uma configuração substancialmente quadrada ou retangular. No entanto, outras configurações também podem ser usadas. Por exemplo, as seções 125A e 126A podem formar um arco curvado.
[049] As faces 114A e 116A do painel 110A são tipicamente planares e são tipicamente dispostas em alinhamento paralelo. Em uma modalidade o painel 110A tem uma espessura máxima se estendendo entre as faces 114A e 116A em uma faixa entre cerca de 1 cm e 6 cm. Outras espessuras também podem ser usadas. Se desejado, a face exterior 116A pode ser contornada e/ou inclinada em relação à face interior 114A. A face interior 114A, no entanto, é tipicamente suave/planar para atingir pleno contato com o saco condensador 102 sem risco de danos ao saco condensador 102.
[050] O segundo painel 110B tem substancialmente a mesma configuração e os mesmos componentes que o primeiro painel 110A, mas é a imagem de espelho em projeto. Elementos similares entre os painéis 110A e B são identificados por caracteres de referência similares, exceto que os elementos do primeiro painel 110A incluem a letra "A", enquanto elemento do segundo painel 110B inclui a letra "B". Como representado na Figura 7, o segundo painel 110B compreende uma tampa externa 220B e um painel interno 222B. A tampa externa 220B tem uma face interna 224B e face exterior oposta 116B, com borda perimetral 123B se estendendo entre as mesmas. Um bolsão recuado 226B é formado na face interna 224B que é com-plementar e configurado para receber o painel interno 222B. Em uma modalidade, a tampa externa 220B é feita de um material polimérico, tal como uma espuma de poliuretano, que pode ser sobremoldado no painel interno 222B. De outro modo, ela pode ser fixada por um adesivo ou outra técnica de fixação.
[051] Em geral, o painel interno 222B tem face interna 114B e uma face externa oposta 231B com uma borda perimetral 236B se estendendo entre as mesmas. A borda perimetral 236B tem uma configuração complementar à borda perimetral 123A, exceto que ela tem uma dimensão ligeiramente reduzida de modo que ela possa encaixar apertada dentro do bolsão recuado 226B. O painel interno 222B liga a um canal de fluido 128B. Mais especificamente, o painel interno 222B compreende um corpo de painel 228B, uma placa de tampa 230B e vedação 232B que é disposta entre os mesmos. O corpo de painel 228B tem face interna 114B e uma face externa oposta 234B. Recuado dentro da face externa 234B está o canal de fluido 128B.
[052] Como mais claramente representado na Figura 8, o canal de fluido 128A do primeiro painel 110A, que tem a mesma configuração que o canal de fluido 128B do segundo painel 110B, se situa abaixo de pelo menos 60% e mais comumente pelo menos 70%, 80% ou 90% da face interna 114A (Figura 6). O canal de fluido 128A começa no orifício de entrada 130A que comunica através de uma borda inferior do painel interno 222A e termina em um orifício de saída 132A que comunica através da borda inferior do painel interno 222A. Em modalidades alternativas, os orifícios 130A e 132A podem ser dispostos em locais diferentes no painel interno 222A. Mais ainda, o canal de fluido 128A é mostrado tendo, em parte, um caminho senoidal ou tortuoso, mas pode ter uma variedade de configurações diferentes. Ao viajar em um caminho tortuoso, o fluido viajando através do canal de fluido 128A é retido dentro do painel interno 222A/primeiro painel 110A por um período prolongado, desse modo otimizando a transferência de calor entre o fluido viajando através do canal de fluido 128A e o painel interno 222A. Um orifício de ventilação 134A se estende através da borda superior do painel interno 222A e comunica com o canal de fluido 128A. O orifício de ventilação 134A é usado para remover ar do canal de fluido 128A quando enchendo o canal de fluido 128A com líquido e pode ser obstruído durante o uso por qualquer forma de obstrução convencional.
[053] Voltando para a Figura 7, a placa de cobertura 230B é fixada na face externa 234B do corpo de painel 228B com a vedação 232B posicionada entre as mesmas, de modo a vedar o canal de fluido 128B fechado, exceto pelo acesso através dos orifícios 130B, 132B e 134B. A placa de cobertura 230B pode ser fixada pelo uso de parafusos, soldagem, outros prendedores ou outras técnicas convencionais.
[054] O painel interno 222B, e particularmente o corpo de painel 228B, é tipicamente compreendido de um material tendo alta condutividade térmica para permitir boa transferência de calor entre o painel interno 222B e o saco condensador 102. Materiais preferidos incluem metais, tal como alumínio, aço inoxidável ou similares. Outros materiais tendo uma condutividade térmica relativamente alta também podem ser usados. A tampa externa 230B age como um isolador para o painel interno 222B e é tipicamente feita de um material tendo uma condutividade térmica mais baixa que o painel interno 222B ou o corpo de painel 228B. Por exemplo, como mencionado anteriormente, a tampa externa 230B é tipicamente feita de material polimérico ou espuma polimérica, tal como espuma de poliuretano. Novamente, outros materiais também podem ser usados.
[055] Novamente é observado que os painéis 110A e 110B têm substancialmente a mesma configuração e os mesmos componentes, mas são imagem de espelho em projeto. Como tal, as discussões neste documento com respeito a um dos painéis 110A ou 110B são igualmente aplicáveis ao outro painel 110A ou 110B.
[056] Os painéis 110A e B são acoplados articuladamente juntos pela braçadeira 140. Especificamente, a braçadeira 140 inclui uma traseira 142 tendo um primeiro lado 143 e um segundo lado oposto 144 que se estende entre uma extremida- de superior 145 e uma extremidade inferior 146. O primeiro lado 143 é conectado à face externa 116B do segundo painel 110B por um par de dobradiças espaçadas entre si 147A e 147B que são dispostas adjacentes à borda interna 118B. O segundo lado 144 é fixado rigidamente ao primeiro painel 110A no lado 116A. Como resultado desta configuração, os painéis 110A e 110B podem ser seletivamente movidos entre uma posição fechada, como mostrada na Figura 5, onde os painéis 110A e B são dispostos em alinhamento substancialmente paralelo e uma posição aberta, como mostrada na Figura 6, em que o segundo painel 110B é girado para fora em relação ao primeiro painel 110A, de modo que os painéis 110A e B sejam dispostos em planos divergentes. Em modalidades alternativas, é observado que as dobradiças 147A e B podem ser montadas no primeiro painel 110a em vez de ou além de serem montadas no segundo painel 110B. Mais ainda, em uma modalidade alternativa, em vez de serem montadas na face exterior 116A e/ou 116B, as dobradiças 147A e B podem ser montadas em bordas internas 118A e/ou 118B. Uma variedade de outras configurações e tipos de dobradiça também pode ser usada.
[057] A traseira 142 da braçadeira 140 é dimensionada de modo que quando os painéis 110A e B estão na posição fechada uma folga 148 é formada entre as faces interiores 114A e B dos painéis 110A e B adjacentes às bordas internas 118A e B. A folga 148 pode ser de uma variedade de espessuras diferentes dependendo de fatores tais como a taxa de fluxo de gás e a temperatura do condensador 100. Em algumas modalidades comuns, a folga 148 está tipicamente numa faixa entre cerca de 0,5 cm e 3 cm com cerca de 1cm a cerca de 2 cm sendo mais comum. Outras dimensões também podem ser usadas. Como discutido abaixo em mais detalhes, a folga 148 pode ser usada para regular a taxa de fluxo de gás através do saco condensador 102.
[058] Voltando para a Figura 7, a braçadeira 140 também inclui um braço 150 se projetando para fora da extremidade superior 145 da traseira 142. O braço 150 termina em um prendedor em forma de U 152 que é posicionado verticalmente sobre o recipiente 12 dentro do alojamento de suporte 14. O prendedor 152 é usado para capturar e reter o orifício de exaustão 92 no recipiente 12 (Figura 2). Fixado ao e se estendendo horizontalmente do braço 150 está um suporte 154. Como representado nas Figuras 5 e 9, o suporte 154 é usado, em parte, para fixar o condensador 100 ao alojamento de suporte 14. Especificamente, os prendedores 155A e B, que são fixados à nervura 32 do alojamento de suporte 14 são usados para fixar de modo liberá- vel o suporte 154 ao alojamento de suporte 14 através de furos formados no suporte 154. É apreciado que qualquer número de tipos diferentes de prendedores pode ser usado para fixar o suporte 154 ao alojamento de suporte 14. Em modalidades alternativas, o suporte 154 pode ser formado como uma parte integral unitária da braçadeira 140, em oposição a ser fixado à mesma, ou pode ser fixado separadamente a um ou ambos os painéis 110A e B, seja por dobradiças ou prendedores rígidos. Outras técnicas também podem ser usadas para fixar o condensador 100 ao alojamento de suporte 14.
[059] O suporte 154 é tipicamente posicionado em uma localização entre e afastada da bordas superiores 122 e da borda inferior 124 dos painéis 110, de modo que uma porção do condensador 100 se projete acima da nervura 32 do alojamento de suporte 14 e do recipiente 12 e uma porção se projete abaixo da nervura 32 do alojamento de suporte 14 quando o condensador 100 é montado no alojamento de suporte 14. Por exemplo, a borda superior 122A está tipicamente a 5 cm e mais co- mumente a pelo menos 10 cm acima da nervura 32 do alojamento de suporte 14, enquanto a borda inferior 124A está tipicamente a pelo menos 5 cm e mais comu- mente a pelo menos 10 cm abaixo da nervura 32 do alojamento de suporte 14. Este posicionamento ajuda a otimizar tanto o acesso quanto a operação do saco condensador 102 o qual é recebido dentro do condensador 100. No entanto, outras posições também podem ser usadas. Na posição fixada, os painéis 110 são tipicamente verticalmente orientados e se projetam radialmente para fora da superfície exterior do alojamento de suporte 14. Se desejado, os painéis 110 poderiam também ser angulados, tal como em uma faixa entre +/- 10° ou 20° em relação à vertical.
[060] Voltando à Figura 6, montada na borda externa 120A do primeiro painel 110A está uma pluralidade de trincos afastados entre si 240 enquanto montada na borda externa 120B do segundo painel 110B está uma pluralidade de prendedores 242. Quando os painéis 110A e B estão na posição fechada, os trincos 240 podem engatar nos prendedores 242 de modo a travar fixamente os painéis 110A e B na posição fechada. Os trincos 240 são configurados de modo que a folga 148 seja também formada entre os painéis 110A e B adjacentes às bordas externas 120A e B quando o painel 110 estiver na posição fechada. É apreciado que qualquer número de tipos diferentes de trincos pode ser usado para travar fixamente os painéis 110A e B juntos na posição fechada. Exemplos de outros tipos de trincos incluem tiras de Velcro (gancho e olhal), fivelas, tirantes, grampos, parafusos, prendedores roscados e semelhantes.
[061] Em uma modalidade da presente invenção, são fornecidos meios para travar os painéis 110A e B juntos na posição fechada, de modo que a folga 148 entre os painéis 110A e B possa ser ajustada. Um exemplo desses meios pode incluir montar um segundo prendedor 242A na borda externa 120B do segundo painel 110B no lado próximo e/ou no lado distante de cada prendedor 242. Como resultado, os trincos 240 podem ser usados para engatar nos prendedores 242 ou 242A dependendo da largura desejada para a folga 148. Como discutido abaixo em mais detalhes, o ajuste da largura da folga 148 ajusta a taxa de fluxo à qual o gás passa pelo saco condensador 102 que é retido entre os painéis 110A e B. Em geral, a taxa de fluxo de gás diminui à medida que a largura da folga 148 aumenta. Assim, ao ter múltiplos prendedores diferentes 242 e 242A, a largura da folga 148 pode ser ajustada para otimizar os parâmetros de processamento. É apreciado que há uma ampla variedade de técnicas de travamento convencionais, tal como tiras de Velcro (gancho e olhal), fivelas, tirantes, grampos ajustáveis, prendedores roscados e outros tipos de trincos e semelhantes que podem ser usadas para travar de modo liberável os painéis de travamento 110A e B na posição fechada de modo a permitir ajustar a folga 148 entre os painéis 110A e B.
[062] Em uma modalidade da presente invenção são fornecidos meios para regular a temperatura do condensador 100. A título de exemplo, e não de limitação, a Figura 1 representa o resfriador 104 estando acoplado por fluido ao condensador 100 por linhas de distribuição 158A e 158B sendo acopladas dentro dos orifícios de entrada 130A e B (Figura 6) e linhas de retorno 160A e 160B acopladas dentro dos orifícios de saída 132A e B (Figura 6), respectivamente. O resfriador 104 pode compreender um resfriador de recirculação convencional, fora de prateleira que é configurado para reter um volume de fluido (tipicamente água), resfriar o fluido até uma temperatura desejada e, então, circular o fluido para dentro e para fora do corpo do resfriador 205 através de linhas de distribuição 158 e linhas de retorno 160, respectivamente. Um exemplo de resfriador 104 é o resfriador de recirculação Neslab RTE- 221 produzido por Thermo Fisher Scientific. Outros resfriadores de recirculação con-vencionais também funcionarão.
[063] Durante a operação, o resfriador 104 bombeia uma corrente contínua de um fluido resfriado até uma temperatura desejada para os orifícios de entrada 130A e B do condensador 100 através das linhas de distribuição 158A e 158B. O fluido resfriado, então, flui através dos canais de fluido 128A e B dentro do condensador 100 para os orifícios de saída 132A e B. Finalmente, o fluido passa para fora através dos orifícios de saída 132A e B e retorna ao resfriador 104 através da linha de retorno 160A e B. Por causa da alta condutividade térmica do material dos painéis internos 222A e 222B que liga os canais de fluido 128A e B, o fluido resfriado absorve calor dos painéis 110A e B e de objetos contatando as faces internas opostas 114A e B dos painéis 110. O resfriador 104 é tipicamente operado com o fluido passando através do mesmo sendo resfriado até uma temperatura numa faixa entre cerca de 2D C a cerca de 18D C com cerca de 3D C a cerca de 10D C sendo mais comum. Outras dimensões também podem ser usadas.
[064] Outros meios para regular a temperatura do condensador 100 podem também ser usados. Por exemplo, o resfriador pode ser projetado para circular um gás e pode ser fornecido com um compressor que comprime e expande o gás, de modo que o resfriador opere como um sistema de refrigeração que resfria o condensador 100. O resfriador também pode ser projetado para soprar ar resfriado ou outros gases através do condensador 100. Outros resfriadores e sistemas convencionais para resfriamento também pode ser usados para resfriar o condensador 100.
[065] Voltando para a Figura 10, o saco condensador 102 geralmente compreende um corpo 164 tendo um orifício de entrada 166 disposto em uma extremidade e um orifício de exaustão 168 disposto na extremidade oposta. O corpo 164 compreende um saco flexível, retrátil compreendido de uma ou mais folhas de filme polimérico. O corpo 164 pode ser compreendido dos mesmos materiais e produzido usando os mesmos métodos de fabricação que anteriormente discutidos acima com respeito ao recipiente 12. Na modalidade representada, o corpo 164 compreende um saco tipo travesseiro que é fabricado de duas folhas sobrepostas 170A e B de filme polimérico que são costuradas juntas em torno de uma borda perimetral 172. O corpo 164 tem uma superfície interna 174 e uma superfície externa oposta 176. A superfície interna 174 liga um canal 178 que se estende entre uma primeira extremidade 179 e uma segunda extremidade oposta 181. Formada na primeira extremidade 179 está uma abertura de entrada 184 onde o orifício de entrada 166 é fixado enquanto formada na segunda extremidade 181 está uma abertura de saída 185 onde o orifício de exaustão 168 é fixado. A superfície externa 176 compreende a primeira face lateral 180 e uma segunda face lateral oposta 182.
[066] Com referência à Figura 10, o corpo 164 pode ser definido em termos de partes específicas que ligam seções do canal 178. Especificamente, o corpo 164 compreendendo uma primeira perna 188 localizada na primeira extremidade 179. A primeira perna 188 se estende para cima de uma primeira extremidade acoplada com o orifício de entrada 166 e uma segunda extremidade oposta acoplada com um primeiro braço 190. A primeira perna 188 liga uma primeira seção de canal 189 que se estende ao longo do comprimento da mesma. O primeiro braço 190 se estende lateralmente da primeira perna 188 para uma primeira extremidade de uma segunda perna 192. O primeiro braço 190 liga uma segunda seção de canal 191 se esten-dendo ao longo do comprimento da mesma. A segunda perna 192 se projeta para baixo de sua primeira extremidade para uma segunda extremidade. A segunda perna 192 liga uma terceira seção de canal 194 que se estende ao longo do comprimento da mesma. No projeto representado, a perna 188, o braço 190 e a perna 192 formam uma primeira seção do corpo 164 tendo uma configuração em forma de U, as seções de canal se estendendo através da mesma também combinam para formar uma configuração em forma de U.
[067] Acoplada à segunda extremidade da segunda perna 192 está a primeira extremidade de uma terceira perna 196. A terceira perna 196 se projeta para cima até uma segunda extremidade em uma orientação substancialmente vertical. O orifício de exaustão 168 é fixado à segunda extremidade da terceira perna 196. A terceira perna 196 liga uma quarta seção de canal 198 que se estende ao longo do comprimento da mesma. A combinação de pernas 192 e 196 e a combinação de seções de canal 194 e 198 combinam entre si para formar uma segunda seção tendo uma configuração em forma de U. É entendido que todas as seções de canal são acopladas juntas de modo que gás entrando através do orifício de entrada 166 possa passar sequencialmente através das seções de canal 189, 191, 194 e 198 e, então, sair através do orifício de exaustão 168. As seções em forma de U do corpo 164 aumen- tam o tempo de retenção do gás no mesmo para melhorar a condensação. O corpo 164 também é configurado de modo que líquido condensado seja coletado dentro da segunda seção em forma de U numa extremidade inferior 201 do corpo 164.
[068] Embora as pernas 188, 192 e 196 sejam mostradas com sendo lineares e em alinhamento paralelo, em modalidades alternativas, uma ou mais das pernas podem ser anguladas, tal como em uma faixa entre 1° e 45° em relação à vertical, ou se estenderem em um caminho curvado ou irregular. Do mesmo modo, o braço 190 pode se estender horizontalmente para interceptar perpendicular com a perna 188 e/ou a perna 192. Alternativamente, o braço 190 pode se estender em um ângulo, tal como em uma faixa entre 1° e 45° em relação à horizontal ou em um caminho curvo ou irregular. Por exemplo, o braço 190 pode ser estender em um arco curvado entre as pernas 188 e 192.
[069] Na modalidade representada, uma fenda 200 é mostrada separando as pernas 192 e 194, exceto onde elas são acopladas juntas na extremidade inferior 201 do corpo 164. Em modalidades alternativas, as pernas 192 e 194 podem ser separadas por uma partição. Em uma modalidade, a partição pode ser produzida formando uma vedação de solda entre as folhas 170A e B ao longo da localização atual da fenda 200, de modo que fluido não possa passar através da partição. A costura de solda é formada soldando juntas folhas sobrepostas 170A e B usando métodos conhecidos na arte, tal como energias térmicas, energias de RF, energias sôni-cas ou outras energias de vedação. Em uma modalidade alternativa, a partição pode ser produzida formando uma nervura linear ao longo da face interna 114A e/ou 114B do condensador 100 (Figura 6), de modo que quando o saco condensador 102 é fechado entre os painéis 110A e B, as uma ou mais nervuras pinçam as folhas 1470A e B juntas, de modo a formar uma vedação temporária ao longo da localização atual da fenda 200. Outros métodos também podem ser usados. Se desejado, as pernas 192 e 194 podem ser espaçadas semelhantes às pernas 188 e 192 for mando um segundo braço que se estende lateralmente entre a segunda extremidade da segunda perna 192 e a primeira extremidade da terceira perna 196.
[070] As seções de canal ligadas dentro dos braços e pernas do corpo 164 também podem se estender nas mesmas orientações como discutido acima com respeito aos braços e pernas correspondentes. Por exemplo, se for desejado manter gás mais tempo dentro da segunda perna 192 para melhorar a condensação do gás, a segunda perna 192 pode ser formada de modo que a terceira seção de canal 194 se estenda para baixo em um caminho senoidal ou outro caminho curvo.
[071] O corpo 164 inclui uma extensão 202 se projetando para baixo da extremidade inferior 201 do corpo 164 e liga um bolsão de coleta 204 que forma uma porção do canal 178. Mais especificamente, o bolsão de coleta 204 é formado na primeira extremidade da terceira perna 196, de modo a estar em alinhamento e em comunicação de fluido com a quarta seção de canal 196. Uma linha de transferência 206, tal como na forma de um tubo flexível, tem uma primeira extremidade 208 acoplada a uma extensão 202, de modo a estar em comunicação de fluido com o bolsão de coleta 204 e tem uma segunda extremidade oposta 210 acoplada à primeira perna 188, de modo a estar em comunicação de fluido com a primeira seção de canal 189. Embora a linha de transferência 206 compreenda tipicamente tubulação polimé- rica, outros materiais e projetos de tubo podem ser usados. A primeira extremidade 208 da linha de transferência 206 pode acoplar com a extensão 202 através de um orifício 214 montado na mesma, embora a segunda extremidade 210 da linha de transferência 206 possa acoplar com a primeira perna 188 através de um orifício 216 montado na mesma. Como resultado, fluido coletado no bolsão de coleta 204 pode ser bombeado para a primeira seção de canal 189. Como discutido abaixo em mais detalhes, ao bombear o fluido para a primeira seção de canal 189, o fluido naturalmente cai sob a força gravitacional através do orifício de entrada 166 do saco condensador 102 e através do orifício de exaustão 92 do recipiente 12, de modo a ser retornado para o compartimento 50 do recipiente 12.
[072] Como representado na Figura 11, o orifício de entrada 166 do saco condensador 102 compreende uma haste tubular 250 tendo uma superfície interna 251 e uma superfície externa oposta 253 que se estende entre uma primeira extremidade e uma segunda extremidade oposta. A primeira extremidade é fixada à abertura de entrada 184 do corpo 164, tal como sendo recebida dentro da abertura de entrada 184 e sendo soldada à mesma. Envolvendo e se projetando para fora da segunda extremidade da haste 250 está um flange de acoplamento 252. O flange de acoplamento 252 tem uma superfície superior 254 com uma vedação anular 256 formada na mesma. (A vedação 256 é mostrada no orifício de exaustão 168 o qual tem a mesma configuração que o orifício de entrada 166).
[073] A superfície interna 251 liga uma abertura de orifício 257 que se estende através da haste 250 e comunica com o canal 178. Na modalidade representada, a abertura de orifício 257 tem uma seção transversal circular. Outras configurações também podem ser usadas, tal como elíptica, poligonal, irregular ou semelhante. A seção em corte transversal da abertura de orifício 257 tipicamente tem um diâmetro máximo numa faixa entre cerca de 0,5 cm e cerca de 15 cm com cerca de 2 cm a cerca de 10 cm sendo mais comum. Para alta vazão de gás, o diâmetro máximo é tipicamente maior que 3 cm, 4 cm, 5 cm ou 6 cm. Outras dimensões também podem ser usadas dependendo da aplicação pretendida. O corpo do orifício de entrada 166 é tipicamente moldado de um material polimérico e é mais rígido que o corpo 164. A vedação anular 256 é tipicamente formada de um material elastomérico que é mais flexível que o corpo de orifício no qual ela é fixada.
[074] O flange de acoplamento 252 do orifício de entrada 166 do saco condensador 102 é configurado para coincidir com o flange de acoplamento 99 do orifício de exaustão 92 no recipiente 12, de modo que quando o grampo 258 é apertado sobre os flanges combinados 99 e 252, as vedações 110 e 256 pressionam juntas formando uma vedação estanque a gás que manterá a esterilidade. Na modalidade representada, os flanges 99 e 252 têm o mesmo tamanho e a mesma configuração. Mais ainda, as aberturas de orifício alinhadas 97 e 257 têm o mesmo tamanho e a mesma configuração, de modo que não haja nenhuma restrição ao gás quando ele passa entre os orifícios. No entanto, não é necessário que os orifícios tenham o mesmo tamanho de abertura de orifício, contanto que uma conexão estéril possa ser feita entre os orifícios. É observado que o orifício de exaustão 92 no recipiente 12 e o orifício de entrada 166 do saco condensador 102 são tipicamente acoplados juntos pelo grampo 258 no fim do estágio de fabricação, de modo que o recipiente 12 e o saco condensador 102 possam ser esterilizados simultaneamente, tal como por radiação, antes do transporte e uso. Em contraste ao uso de flanges e um grampo para fixar os orifícios 92 e 166 juntos, é apreciado que uma variedade de outros tipos de conexões mecânicas pode ser usada, tal como conexões roscadas, conexões de engate rápido, conexões de baioneta, conectores estéreis e outros tipos de conectores que podem manter uma conexão estéril. Estes tipos de conexões alternativas também são aplicáveis a outro acoplamento de orifício discutido neste documento onde flanges e um grampo são usados para formar a conexão.
[075] O orifício de exaustão 168 pode ter a mesma configuração, dimensões, composição e propriedades que o orifício de entrada 166 e pode ser fixado à abertura de saída 185 na segunda extremidade 181 do corpo 164 usando o mesmo método que o discutido com o orifício de entrada 166. Por conseguinte, elementos similares entre os orifícios 166 e 168 são identificados por caracteres de referência similares.
[076] O saco condensador 102 serve a duas funções primárias. Primeira, gás úmido saindo do recipiente 12 é resfriado dentro do saco condensador 102 pelo condensador 100, de modo que o vapor condense em um líquido e seja coletado dentro do bolsão de coleta 204. O líquido é então, subsequentemente removido. Como discutido abaixo, a desumidificação do gás evita o entupimento de filtros a jusante. Segunda, como resultado de adicionar gás ao recipiente 2 através do es- pargidor 54 (Figura 2), espuma pode ser produzida na extremidade superior do recipiente 12. A espuma pode potencialmente entrar e viajar ao longo do saco condensador 102. No entanto, se a espuma atingir os filtros a jusante, a espuma pode entupir os filtros. O saco condensador 102 é, assim, formado tendo o canal 178 com um comprimento suficiente, de modo que o gás úmido seja retido no mesmo por um tempo suficiente para atingir a condensação desejada e quebrar qualquer espuma entrando no canal 178 antes de ele sair do saco condensador 102. Para atingir o tempo de retenção desejado, é apreciado que o canal 178 pode ter uma variedade de comprimentos e configurações diferentes.
[077] Além do canal 178 ter uma variedade de configurações diferentes, a linha de transferência 206 pode ser conectada em uma variedade de localizações diferentes. Por exemplo, com referência à Figura 10, o bolsão de coleta 204 poderia ser formado em qualquer localização ao longo da extremidade inferior 201 do corpo 64, tal como em alinhamento com a segunda perna 192 ou na junção entre as pernas 192 e 196 onde a água acumulará. O bolsão de coleta 204 também pode ser eliminado e a linha de transferência 206 pode ser posicionada em qualquer localização alinhada com a segunda perna 192, terceira perna 196 ou na junção entre as pernas 192 e 196 onde a água acumulará. Mais ainda, a segunda extremidade 210 da linha de transferência 206 não precisa conectar com a primeira perna 188 ou a primeira extremidade 179 do corpo 164, mas pode ser diretamente acoplada com o orifício de entrada 166. Para ilustração, representada na Figura 12 está uma modalidade alternativa de um saco condensador 102A em que elementos similares entre o saco condensador 102 e 102A são identificados por caracteres de referência similares. O saco condensador 102A inclui um corpo 164A que inclui pernas 192 e 196. As pernas 192 e 196 juntam em uma junção em forma de U 212 onde o líquido conden- sado acumula. A primeira extremidade 208 da linha de transferência 206 é acoplada com o corpo 164A na junção 212. A segunda extremidade 210 da linha de transferência 206 é acoplada diretamente com o lado do orifício de entrada 166, de modo que o líquido seja dispensado para a abertura de orifício 257 o qual, então, cai no recipiente 12.
[078] Em outra modalidade alternativa, o orifício de entrada 166 do saco condensador 102 pode ser eliminado. Por exemplo, representado na Figura 13 está um saco condensador 102B em que elementos similares entre o saco condensador 102 e 102B são identificados por caracteres de referência similares. O saco condensador 102B inclui o corpo 164 tendo orifício de exaustão 168 montado no mesmo. No entanto, a abertura de entrada 184 não é acoplada com o orifício de entrada 166 (Figura 10), mas em vez disso é agora acoplada diretamente com um orifício de exaustão modificado 92A. Elementos similares entre o orifício de exaustão 92 no recipiente 12 e o orifício de exaustão 92A são identificados por caracteres de referência similares. O orifício de exaustão 92A inclui a haste 93 tendo flange de montagem 96 formado na primeira extremidade da mesma para acoplar com o recipiente 12, como anteriormente discutido, e inclui o flange de retenção 98 com ranhura anular 108 formada entre os flanges 96 e 98. No entanto, o flange de acoplamento 99 foi eliminado. A segunda extremidade da haste 93 é agora alongada e configurada para ser recebida dentro da abertura de entrada 184 do corpo 164, de modo a ser soldada e vedada diretamente à mesma. Como resultado, as extremidades opostas do orifício 92A são fixadas diretamente ao recipiente 12 e ao corpo 164, desse modo eliminando a necessidade de orifício de entrada 166 e grampo 258.
[079] Voltando à Figura 5, o recipiente 12 e o saco condensador 102 são tipicamente pré-montados e esterilizados durante o estágio de fabricação. Durante o uso, o recipiente 12 é posicionado dentro do alojamento de suporte 14 enquanto o saco condensador fixado 102 é montado no condensador 100. Especificamente, o condensador 100 é movido para a posição aberta, como mostrado na Figura 6, em seguida ao que o saco condensador 102 é colocado entre os painéis 110A e B. O saco condensador 102 é orientado de modo que o braço 190 se projete para fora entre os painéis 110a e B em direção ao recipiente 12 enquanto o orifício de exaustão 168 é alinhado com os entalhes 129. Nesta posição, o condensador 100 é movido para a posição fechada, como mostrada na Figura 5, e os trincos 240 são travados no lugar, de modo que o saco condensador 102 seja capturado entre os painéis 110A e B. Por causa da folga 148, no entanto, o saco condensador 102 não é com-primido entre as superfícies internas dos painéis 110A e B antes da operação, mas em vez disso é livre para expandir ligeiramente dentro da folga 148 quando o gás é recebido na mesma. A extensão 202 do saco condensador 102 se projeta abaixo dos painéis 110A e B, de modo que a primeira extremidade 208 da linha de transferência 206 não seja comprimida ou potencialmente inclinada entre os painéis 110A e B. Em projetos alternativos, a extremidade inferior do corpo 164 poderia se projetar abaixo dos painéis 110A e B ou uma fenda, entalhe ou outra abertura poderia ser formada em um dos painéis 110A e B para receber a primeira extremidade 208 da linha de transferência 206, de modo que nenhuma porção do corpo 164 necessite se estender abaixo dos painéis 110A e B. Como representado na Figura 1, a linha de transferência 206 é acoplada com a bomba 106, de modo que fluido possa ser bombeado ao longo da linha de transferência 206. A bomba 106 tipicamente compreende uma bomba peristáltica, mas outras bombas também poderiam ser usadas dependendo da aplicação.
[080] Com referência às Figuras 9 e 11, o orifício de exaustão 92 no recipiente 12 é fixado à braçadeira 140 montada no alojamento de suporte 14. Especificamente, o orifício de exaustão 92 é lateralmente deslizado para o prendedor 152, de modo que o prendedor 152 seja recebido dentro da primeira ranhura anular 108 e o flange de retenção 98 repouse na parte superior do prendedor 152. Nesta configuração, o orifício de exaustão 92 é firmemente mantido no lugar com a abertura de orifício 97 voltada verticalmente para cima. Se desejado, o flange de retenção 98 pode ser angulado de modo que o orifício de exaustão 92 se projete em um ângulo. Por exemplo, o orifício de exaustão 92 pode ter um eixo longitudinal central que se projeta em um ângulo em uma faixa entre 0° e 30° e mais comum entre 0° e 15° em relação à vertical. Uma vez que o saco condensador 102 é fixado ao condensador 100 e acoplado com o recipiente 12, uma extremidade superior 199 (Figura 10) do saco condensador 102 pode ser posicionada acima e verticalmente sobre o recipiente 12 enquanto a extremidade inferior 201 (Figura 10) do saco condensador 102 pode ser posicionada radialmente fora do alojamento de suporte 14 numa localização abaixo da nervura 32 do alojamento de suporte 14. Embora o saco condensador 102 também possa estar em outras posições, esta posição ajuda a otimizar o acesso ao saco condensador 102 e o acoplamento com o recipiente 12. Esta configuração otimiza também o uso do sistema condensador 16 em ambientes com alturas de teto baixas.
[081] Uma vez que o recipiente 12 e o saco condensador 102 estão devidamente posicionados, o eixo de acionamento 72 do conjunto misturador 18 é acoplado ao conjunto impelidor 78 como anteriormente discutido. Uma solução de fluido e quaisquer componentes desejados são, então, alimentados através de vários orifícios para o recipiente 12. Com referência à Figura 2, embora o conjunto misturador 18 misture o conteúdo dentro do recipiente 12, o espargidor 54 é usado para distribuir um gás, tal como oxigênio e/ou outros gases, para a solução na extremidade inferior do recipiente 12. Quando o gás passa através da solução, uma porção do gás é absorvida na solução e gases, tal como dióxido de carbono, são dessorvidos da solução. O gás restante que não é absorvido pelo fluido aumenta em umidade como resultado da solução formar um gás úmido que passa para um espaço aéreo 162 na extremidade superior do recipiente 12. Como discutido anteriormente, o gás também forma tipicamente espuma que é coletada no espaço aéreo 162.
[082] Com referência à Figura 9, quando a pressão do gás aumenta dentro do recipiente 12, o gás úmido passa para fora através do orifício de exaustão 92 do recipiente 12 e para o canal 178 do saco condensador 102 através do orifício de entrada 166. O gás úmido faz o saco condensador 102 inflar. A perna 188 do saco condensador 102 é posicionada fora do condensador 100 e pode, assim, inflar livremente. O saco condensador 102 é tipicamente posicionado de modo que quando a perna 188 é inflada, a perna 188 e a seção de canal na mesma sejam alinhadas longitudinalmente com a abertura de orifício 97 do orifício de exaustão 92 (Figura 11). Assim, quando o eixo longitudinal central do orifício de exaustão 92 é verticalmente alinhado ou desviado por um ângulo em relação à vertical, a perna 188 e a seção de canal na mesma também são tipicamente alinhadas verticalmente ou são desviadas pelo ângulo correspondente de modo a serem alinhadas.
[083] A porção do saco condensador dentro do condensador 100 expande de modo que os lados opostos do saco condensador 102 empurrem diretamente contra as faces internas 114A e 114B dos painéis internos 222A e 222B (Figura 6). O res- friador 104 é ativado no início do processo, de modo que os painéis internos 222A e 222B sejam resfriados pelo fluido resfriado passando através dos mesmos. Como tal, o gás úmido passando através do saco condensador 102 é resfriado por energia térmica sendo absorvida pelos painéis internos 222A e 222B. Quando o gás úmido é resfriado, a umidade dentro do gás úmido começa a condensar de modo a formar um líquido condensado e um gás desumidificado. Como discutido abaixo, o gás de-sumidificado passa para o sistema de filtro 17. O líquido condensado flui para baixo por gravidade para a extremidade inferior 201 do saco condensador 102 e para o bolsão de coleta 204 (Figura 10).
[084] Pelo uso da bomba 106, o líquido condensado flui para fora do canal 178 através do orifício tubular 214, viaja ao longo da linha de transferência 206 e, então, retorna para a primeira perna 188 ou para o orifício de entrada 166, depen- dendo da modalidade. Como discutido anteriormente, como a primeira perna 188 e o orifício de entrada 166 estão alinhados ou verticalmente ou em algum ângulo vertical com o orifício de exaustão 92 no recipiente 12, o fluido condensado flui livremente sob a força da gravidade de volta para o compartimento 50 do recipiente 12. Em modalidades alternativas, é apreciado que a segunda extremidade da linha de transferência 206 poderia ser acoplada a um orifício acoplado diretamente ao recipiente 12 ou poderia ser acoplada a um recipiente separado para coleta do líquido condensado. No entanto, ao ter a linha de transferência 206 conectada de volta ao corpo 164, o recipiente 12 e o saco condensador 102 podem ser completamente fabricados em instalações separadas ou em locais diferentes em seguida ao que apenas uma única conexão é necessária para acoplar o recipiente 12 e o saco condensador 102 juntos. Como resultado, o saco condensador inventivo simplifica o processo de fabricação e reduz custos de fabricação.
[085] O sistema condensador 17 também tem uma série de outras vantagens sobre os condensadores tradicionais. Por exemplo, o orifício de exaustão 92 do recipiente 12 e o orifício de entrada 166 e o orifício de exaustão 168 do saco condensador 102 podem ser formados com aberturas de orifício de grande diâmetro, como discutido neste documento. Estes grandes diâmetros permitem que grandes taxas de fluxo de gás sejam facilmente e eficientemente processadas. Por exemplo, o sistema inventivo, dependendo do tamanho do mesmo, pode operar comumente em taxas de fluxo de gás maiores que 200 ou 600 litros padrão por minuto ("slpm") e dependendo do tamanho do mesmo é contemplado que ele pode operar a taxas de fluxo de gás maiores que 2000, 5.000 ou 10.000 slpm. Obviamente, o sistema também pode operar em taxas de fluxo mais baixas. Expressas em outros termos, algumas modalidades do sistema comumente operam a uma taxa de fluxo de gás entre cerca de 0,5 e cerca de 2,5 volumes de vaso por minuto (com base no volume do recipiente 12) com cerca de 1 a cerca de 2 volumes de vaso por minuto sendo mais comum.
[086] Mais ainda, em contraste com os condensadores do estado da técnica onde o saco condensador é remotamente acoplado ao saco do reator por tubulação, em uma modalidade da presente invenção o saco condensador 102 é diretamente acoplado ao recipiente 12. Esta configuração ocupa menos espaço e simplifica o projeto e a operação do sistema, embora reduzindo os custos de material e fabricação. Mais ainda, como o condensador 100 e o saco condensador 102 podem ser configurados para se projetarem para baixo ao longo do comprimento do alojamento de suporte 14, em oposição a apenas se projetarem acima do recipiente 12, o sistema condensador 16 é particularmente útil em áreas onde há restrições de baixa altura de teto.
[087] Um benefício adicional de uma modalidade do sistema inventivo é que a taxa de fluxo de gás dentro do saco condensador 102 pode ser facilmente ajustada. Por exemplo, se saída de gás mais alta for requerida sem aumentar a pressão do gás, a folga 148 entre os painéis condensadores 110 é incrementalmente ampliada. Isto permitirá ao saco condensador 102 expandir ainda de modo que uma taxa de fluxo maior de gás possa passar através do mesmo sem aumentar a pressão do gás.
[088] O saco condensador 102 também é benéfico em que ele é relativamente barato de fabricar, é fácil para transportar e instalar e é descartável, desse modo não requerendo nenhuma esterilização entre usos. Outros benefícios também existem.
[089] Representada na Figura 12A está outra modalidade alternativa de um saco condensador 102B em que elementos similares entre os sacos condensadores 102, 102A e 102B são identificados por caracteres de referência similares. O saco condensador 102B compreende um corpo de saco 164A que inclui folhas sobrepostas 170A e 170B que são soldadas ou de outro modo fixadas juntas em torno de sua borda perimetral para formar um saco de travesseiro. O corpo 164A liga um canal 178 se estendendo entre extremidades opostas 179 e 181 e inclui braço 190 e per nas 192 e 196 as quais se juntam na junção em forma de U 212. As pernas 192 e 196 são separadas ao longo de uma porção de seu comprimento por uma partição 203. A partição 203 é formada por uma vedação de solda que solda as folhas 170a e 170B juntas.
[090] Em contraste com o corpo 164A (Figura 12), no corpo 164B a primeira perna 188 foi eliminada. O orifício de entrada 166 é agora fixado à face da folha 170A em uma abertura de entrada na primeira extremidade 179 e o orifício de exaustão 168 é fixado à face da folha 170B em uma abertura de saída na segunda extremidade 181. Durante o uso, o condensador 100 é montado no alojamento de suporte 12 de modo que o condensador 100 seja ou horizontalmente disposto, isto é, girado de 90° em relação à orientação vertical representada na Figura 9, ou ele seja orientado em um ângulo em uma faixa entre 5° e 45° em relação à horizontal ou mais comumente em um ângulo em uma faixa entre 10° e 30° em relação à horizontal. Nesta posição, o saco condensador 102B é posicionado entre os painéis 110A e 110B, de modo que a junção em forma de U 212 esteja no ponto baixo.
[091] O orifício de entrada 166 é acoplado com o orifício de exaustão 92 do recipiente 12, de modo que gás do recipiente 12 flua para o saco condensador 102B. Quando o saco condensador 102B é inclinado, o fluido condensado acumula na junção em forma de U 212 contra a folha 170A. A linha de transferência 206 tem a primeira extremidade 208 acoplada por fluido à face da folha 170A na junção em forma de U 212 e a segunda extremidade oposta 210 ou acoplada à face da folha 170B na primeira extremidade 179, diretamente acima do orifício de entrada 166, ou é acoplada ao lado do orifício de entrada 166. Como resultado, fluido coletado dentro do saco condensador 102B na junção em forma de U 212 pode ser bombeado através da linha de transferência 206 e, então, retornado para o recipiente 12 passando através do orifício de entrada 166 e do orifício de exaustão 92.
[092] A configuração e colocação do saco condensador 102B acima tem mui- tos dos mesmos benefícios como discutido acima. Além disso, ele permite que todo o saco condensador 102 seja mantido a uma elevação mais alta. Dependendo da aplicação, isto pode ter benefícios adicionais, tal como em economia de espaço e menos energia requerida para bombear o líquido condensado através da linha de transferência 206.
[093] Como representado na Figura 14, o sistema de filtro 17 é acoplado ao orifício de exaustão 168 do saco condensador 102. O sistema de filtro 17 inclui um conjunto de filtro 260 tendo uma pluralidade de camisas de aquecimento elétrico 262A-D montadas no mesmo. Como representado na Figura 5, o conjunto de filtro 260 compreende uma carcaça tendo um orifício de entrada 266 montado na mesma e uma pluralidade de orifícios de exaustão 268A-D montados na mesma. A carcaça 264 compreende um saco flexível, retrátil compreendido de uma ou mais folhas de material polimérico, tal como filme polimérico. A carcaça 264 pode ser compreendida dos mesmos materiais e ser produzida usando os mesmos métodos de fabricação que anteriormente discutidos acima com respeito ao recipiente 12. Na modalidade representada, a carcaça 264 compreende um saco tipo travesseiro que é fabricado de duas folhas sobrepostas de filme polimérico que são costuradas juntas em torno de uma borda perimetral.
[094] A carcaça 264 tem uma superfície interna 270 e uma superfície externa oposta 272. A superfície interna 270 liga a um compartimento 274. A carcaça 264 pode ser definida em termos de partes específicas que ligam seções do compartimento 274. Especificamente, a carcaça 264 compreende uma entrada tubular 276 tendo uma primeira extremidade na qual uma abertura de entrada 267 é formada. A abertura de entrada 267 é configurada para ser acoplada com o orifício de entrada 266. A entrada 276 tem uma segunda extremidade oposta que é acoplada a um coletor tubular se estendendo lateralmente 278. Se projetando para fora do coletor 278 no lado oposto da entrada 276 está uma pluralidade de luvas tubulares 280A-D. Ca- da luva 280A-D tem uma primeira extremidade 282A-D acoplada por fluido ao coletor 278 e uma segunda extremidade oposta 283A-D tendo uma abertura de saída correspondente 284A-D formada na mesma. Cada abertura de saída 284A-D é configurada para ser acoplada a um orifício de exaustão correspondente 268A-D. Cada entrada 276, o coletor 278 e a luva 280 ligam uma porção do compartimento 274, de modo que o gás entrando através da abertura de entrada 267 possa viajar através da entrada 276, através do coletor 278 e através de cada luva 280A-D para as aberturas de saída 284A-D.
[095] Na modalidade representada, as luvas 280A-D são dispostas em alinhamento paralelo e são ortogonais ao coletor 278. Em modalidades alternativas, as luvas 280A-D não precisam estar em alinhamento paralelo e podem ser anguladas em relação ao coletor 278. No entanto, há benefícios operacionais em usar o projeto representado. A entrada 276 é representada como estando alinhada com a luva 280B, mas pode ser posicionada no coletor 278, de modo a ser desviada das luvas 280. Mais ainda, em modalidades alternativas, a entrada 276 pode ser eliminada ao ter a abertura de entrada 267 e o orifício de entrada 266 dispostos diretamente no coletor 278.
[096] O orifício de entrada 266 pode ter a mesma configuração, dimensões, composição e propriedades como anteriormente discutido com respeito ao orifício de entrada 166 do saco de filtro 102. Como tal, elementos similares entre o orifício de entrada 166 e o orifício de entrada 266 são identificados por caracteres de referência similares. O orifício de entrada 266 é tipicamente fixado à carcaça 264 usando o mesmo método que o orifício de entrada 166 do saco de filtro 102 é fixado ao corpo 164. Por exemplo, a haste 250 do orifício de entrada 266 pode ser fixada à entrada 276 por ser recebida dentro da abertura de entrada 267 e soldada à entrada 276 de modo que o flange de acoplamento 252 seja abertamente exposto. Durante o uso, o orifício de entrada 266 do conjunto de filtro 260 é acoplado com o orifício de exaus- tão 168 do saco condensador 102 da mesma maneira que o orifício de entrada 166 do saco condensador 102 é acoplado com o orifício de exaustão 92 no recipiente 12, como anteriormente discutido. Isto é, os flanges de acoplamento do orifício de entrada 266 e o orifício de exaustão 168 são presos juntos usando um grampo 273, de modo que as vedações alinhadas 256 pressionem juntas formando uma vedação estanque a gás que manterá a esterilidade. Novamente, as aberturas de orifício alinhadas 257 dos orifícios tipicamente têm o mesmo tamanho e a mesma configuração, de modo que não haja nenhuma restrição ao gás quando ele passa entre os orifícios. No entanto, não é necessário que os orifícios tenham o mesmo tamanho de abertura de orifício, contanto que uma conexão estéril possa ser feita entre os orifícios.
[097] Como representado na Figura 16, o orifício de exaustão 268 compreende uma haste tubular 294 tendo uma superfície interna 296 e uma superfície externa oposta 298 que se estende entre uma primeira extremidade 300 e uma segunda extremidade oposta 302. Formado na superfície interna 296 na primeira extremidade 300 está um conector. Na modalidade representada, o conector compreende um par de fendas baioneta opostas 304 formadas na primeira extremidade 300 de modo a formarem metade de uma conexão baioneta. A superfície interna 296 liga uma abertura de orifício 303 a qual pode ter as mesmas configurações e dimensões como anteriormente discutido com respeito à abertura de orifício 257 do orifício de entrada 166. Envolvendo e se projetando radialmente para fora da segunda extremidade 302 da haste 294 está um flange 306. Durante a fixação, a primeira extremidade 300 da haste 294 de cada orifício de exaustão 268A-D pode ser recebida dentro da abertura de saída correspondente 284A-D e soldada à luva correspondente 280A-D de modo que os flanges 306 sejam abertamente expostos.
[098] Voltando para a Figura 15, disposto dentro de cada luva 280A-D da carcaça 264 está um filtro correspondente 280A-D que é acoplado com um orifício de exaustão correspondente 268A-D. Como representado nas Figuras 16 e 17, o filtro 290A compreende um corpo de filtro 310 tendo uma superfície interna 312 e uma superfície externa 314 se estendendo entre uma primeira extremidade 316 e uma segunda extremidade oposta 318. O corpo de filtro 310 inclui uma parede lateral tubular 320 que se estende entre extremidades opostas 316 e 318 e um piso 322 disposto na segunda extremidade 318. Como tal, a superfície interna 312 liga a um canal cego 324 que se estende centralmente ao longo do comprimento do corpo de filtro 310, mas o qual é bloqueado na segunda extremidade 318 pelo piso 322. Se projetando verticalmente da primeira extremidade 316 do corpo de filtro 310 está um pescoço tubular 326. Um par de ranhuras anulares 328A e B envolve a superfície externa do pescoço 326 e é configurado para receber vedações anulares correspondentes 330A e B. Também se projetando para cima da superfície externa do pescoço 326 em uma localização abaixo das ranhuras 328A e B está um par de saliências de baioneta opostas 332. Uma abertura 324 se estende através do pescoço 326 e comunica com o canal 324.
[099] Em uma modalidade, o corpo de filtro 310 é feito de um material poroso através do qual gás pode passar, mas através do qual contaminantes indesejados, tal como bactérias e microrganismos, não podem. O material poroso é tipicamente hidrofóbico, o que o ajuda a repelir líquidos. Por exemplo, o corpo de filtro 310 pode ser compreendido de fluoreto de polivinilideno (PVDF). Outros materiais também podem ser usados. Quando o sistema está agindo como um biorreator ou fermenta- dor, o corpo de filtro 310 tipicamente necessita operar como um filtro esterilizador e, assim, tipicamente terá um tamanho de poro de 0,22 micrômetros (μm) ou menor. O termo "tamanho de poro" é definido como o poro maior no material através do qual uma partícula pode passar. Comumente, o corpo de filtro 310 tem um tamanho de poro em uma faixa entre 0,22 e 0,18 μm. No entanto, para aplicações de pré- filtragem ou para aplicações não estéreis, o corpo de filtro 310 pode ter um tamanho de poro maior, tal como em uma faixa entre cerca de 0,3 e 1,0 μm. Em ainda outras aplicações, o tamanho de poro pode ser maior que 1,0 μm ou menor que 1,0 μm. Um exemplo do corpo de filtro 310 é o filtro de cartucho hidrofóbico de 0,22 μm DURAPORE produzido por Millipore. Outro exemplo é o filtro de cartucho PUREFLO UE disponível de ZenPure.
[0100] Durante a montagem, as vedações 330 são recebidas dentro de ranhuras anulares 328 em seguida ao que o pescoço 326 do filtro 290A é acoplado ao orifício de exaustão 268 por saliências de baioneta 332 sendo recebidas e giradas dentro das fendas de baioneta 304. Nesta configuração, o filtro 290A é firmemente fixado ao orifício de exaustão 268A com vedações 330 formando uma vedação estanque a gás entre o pescoço 326 e a superfície interna 296 do orifício de exaustão 268A. A seguir, o filtro 290A é deslizado dentro da luva 280A da carcaça 264, de modo que o orifício de exaustão 268A seja parcialmente recebido dentro da luva 280A. Uma vedação estanque a gás é, então, formada entre a luva 280A e o orifício de exaustão 268A, tal como soldando a luva 280A à superfície externa 290 da haste 294. Os filtros 290B-D têm a mesma configuração que o filtro 290A e o mesmo processo pode ser usado para fixar os filtros 290B-D aos orifícios de exaustão 268B-D e, então, fixar os filtros 290B-D dentro das luvas 280B-D da carcaça 264. Durante o uso, como discutido abaixo em mais detalhes, gás do saco condensador 102 entra no conjunto de filtro 260 do orifício de entrada 266, mas apenas pode sair do conjunto de filtro 260 passando através de um corpo de filtro correspondente 310 viajando ao longo do canal 324 e, então, saindo através de um orifício de exaustão correspondente 268A-D. Como tal, os filtros 290 esterilizam ou de outro modo filtram todo gás passando para fora do conjunto de filtro 260. Do mesmo modo, a única maneira de o gás e outra matéria do ambiente externo poderem entrar no conjunto de filtro 260 é através dos filtros 290. Como tal, os filtros 290 também funcionam como filtros de esterilização que impedem contaminantes externos de acessar o compartimento do conjunto de filtro 260, o que poderia, então, contatar potencialmente o fluido dentro do recipiente 12.
[0101] O conjunto de filtro 260 é projetado para ser capaz de filtrar altas taxas de fluxo de gás. Especificamente, quando o gás entra no conjunto de filtro 260, a carcaça flexível 264 expande para a configuração mostrada nas Figuras 15 e 17. Na configuração expandida, cada luva 280 é afastada da superfície externa 314 de cada corpo de filtro correspondente 310 ao longo do caminho do corpo de filtro 310. Como tal, o gás pode acessar e passar livremente através do corpo de filtro 310 de todos os lados e ao longo do comprimento total do corpo de filtro 310, desse modo otimizando o uso do corpo de filtro 310 e maximizando a taxa de fluxo de gás através do mesmo. Em uma modalidade, a distância de folga anular D entre a superfície externa 314 do corpo de filtro 310 e a superfície interna da luva correspondente 280 está numa faixa entre cerca de 0,15 cm a cerca de 3 cm com cerca de 0,2 cm a cerca de 1 cm sendo mais comum. Em algumas modalidades, a distância de folga D pode ser maior que 1 cm ou 2 cm. Outras dimensões também podem ser usadas. Em uma modalidade o corpo de filtro 310 tem um diâmetro transversal máximo em uma faixa entre cerca de 5 cm e cerca de 10. Outras dimensões também podem ser usadas. Mais ainda, a distância de folga D tipicamente se estende através de pelo menos 80% e mais comumente pelo menos 90%, 95% ou 100% do comprimento do corpo de filtro 310. O conjunto de filtro 260 também pode processar uma alta taxa de fluxo de gás porque as aberturas de orifício do orifício de entrada 266 e do orifício de exaustão 268 podem ser projetadas tendo um diâmetro supreendentemente grande, tal como maior que 3 cm, 4 cm, 5 cm ou 6 cm e porque o conjunto de filtro 260 pode ser projetado para operar em simultâneo com uma pluralidade de filtros 290 que são dispostos em comunicação paralela com o fluxo de gás.
[0102] Em uma modalidade alternativa, o filtro e o orifício de exaustão podem ser formados como uma única peça. Por exemplo, representado na Figura 17A está um filtro 460. Elementos similares entre o filtro 460 e o filtro anteriormente discutido 290 são identificados por caracteres de referência similares. O filtro 460 inclui o corpo de filtro 310 o qual em a mesma estrutura, composição e propriedades como anteriormente discutido. No entanto, em vez de incluir o pescoço 326 na primeira extremidade 316, o filtro 460 inclui um orifício de exaustão 462 que é permanentemente fixado à primeira extremidade 316 do corpo de filtro 310, tal como por sobremol- dagem, adesivo, soldagem ou semelhantes. Como tal, nenhuma vedação separada é necessária entre o orifício de exaustão 462 e o corpo de filtro 310. O orifício de exaustão 462 inclui uma haste 464 tendo uma superfície interna 466 e uma superfície externa oposta 466 que se estende entre uma primeira extremidade 470 e uma segunda extremidade oposta 472. A segunda extremidade 472 é fixada ao corpo de filtro 310 como discutido acima. Envolvendo e se projetando para fora da primeira extremidade 470 está um flange 474. A superfície interna 466 liga uma abertura de orifício 476 que se estende através da mesma e comunica com o canal 324 do corpo de filtro 310. O corpo de filtro 310 é recebido dentro da luva 280A e a superfície externa 466 do orifício de exaustão 462 é recebida dentro da abertura de saída 284A da luva 280A. A superfície externa 466 é vedada à luva 280A, tal como por soldagem, de modo a formar uma vedação estanque a gás. O orifício de exaustão 462 é tipicamente compreendido de um material polimérico não poroso, enquanto o corpo de filtro 310 é compreendido de um material poroso, como anteriormente discutido. Em outra modalidade, é contemplado que o orifício de exaustão 462 poderia ser eliminado e que a luva 280A poderia ser soldada ou de outro modo fixada diretamente à primeira extremidade 316 do corpo de filtro 310.
[0103] Continuando com a Figura 16, como será discutido abaixo em mais detalhes, para assistir no teste de integridade dos filtros 290 em seguida ao uso, disposto na primeira extremidade 282 de cada luva 280 ou no coletor 278 adjacente à primeira extremidade 282 está um orifício 350 que comunica com o compartimento 274. Uma linha de enchimento 352, tal como um tubo flexível, tem uma primeira extremidade 354 conectada ao orifício 350 e uma segunda extremidade oposta 356 tendo um conector 358 fixado à mesma. O conector 358 pode ser um conector de trava lure ou qualquer outro tipo de conector o qual pode conectar a uma fonte de gás para distribuir um gás através da linha de enchimento 352 para o compartimento 274. Um grampo 360, tal como um grampo de tubo, é disposto na linha de enchimento 352. O grampo 360 veda a linha de enchimento 352 fechada antes do uso, de modo que contaminantes não possam entrar no compartimento 274 através da linha de enchimento 352. Para eliminar os grampos 360, o conector 358 pode ser um tipo de conector que é vedado fechado antes do uso. Por exemplo, um conector estéril pode ser usado.
[0104] Em algumas modalidades, a distância entre o orifício de entrada 266 e cada filtro 290, medida ao longo do caminho no qual o gás flui, é de pelo menos 4 cm e mais comumente de pelo menos 8 cm, 12 cm ou 16 cm. Outras dimensões também podem ser usadas. Este espaçamento adiciona custo mínimo porque ele é formado pela carcaça 264 e adiciona o benefício de aumentar a vida do filtro porque não há mais espaço para líquido condensar do gás antes dele alcançar os filtros 290. O espaçamento também proporciona área para costurar a carcaça 264 fechada para a finalidade de teste de integridade, como discutido abaixo.
[0105] Como também representado na Figura 16, cada camisa de aquecimento 262 inclui uma almofada de isolamento 340 que pode ser enrolada num loop cilíndrico e mantida na configuração desejada por tiras 342 que envolvem o exterior da almofada 340. Disposta ou dentro da almofada 340 ou na superfície interna da mesma está a fita de aquecimento elétrico 344. Um suspensor 346 também pode se projetar da extremidade superior da almofada 340 conectando ou à almofada 340 ou às tiras 342. Durante o uso, cada camisa de aquecimento 262 é enrolada em torno de uma luva correspondente 280. As camisas 262, no entanto, são dimensionadas de modo que as luvas 280 ainda possam inflar para proporcionar a folga desejada entre os filtros 290 e as luvas 280, mas são tipicamente configuradas de modo que as luvas 280 empurrem contra a superfície interna das camisas de aquecimento 264 para produzir uma transferência de calor eficiente entre as mesmas. Umidade que passa para fora do saco condensador 102 e para o conjunto de filtro 260 acumulará nos filtros 290 e eventualmente entupirá os filtros. Ao ativar a fita térmica 344, as camisas de aquecimento 264 ajudam a aquecer e vaporizar o líquido condensado nos filtros 290 de modo que ele possa passar através e para fora dos filtros 290, desse modo prolongando a vida ativa dos filtros 290.
[0106] Como representado na Figura 14, o sistema de filtro 17 é suportado por um conjunto de prateleira 386. O conjunto de prateleira 386 inclui um poste 388 tendo uma primeira extremidade 390 e uma segunda extremidade oposta 392. A primeira extremidade 390 é recebida deslizantemente dentro de um retentor 394 que é fixado no suporte 154. O retentor 394 é configurado para permitir ao poste 398 ser elevado e abaixado até uma posição desejada em relação ao condensador 100 e, então, para travar de modo liberável o poste 398 no lugar quando ele estiver na sua posição desejada. Na modalidade representada, o retentor 394 compreende um grampo tendo um corpo 395 fixado no suporte 154 com uma passagem se estendendo através do mesmo na qual o poste 388 é recebido deslizantemente. Um braço de came 396 é rotativamente montado no corpo 395 e é configurado para pressionar contra o poste 388 dentro da abertura. O braço de grampo 396 se move entre uma primeira posição elevada, onde o poste 388 pode ser elevado e abaixado, e uma segunda posição abaixada, como representado, onde o braço de grampo 396 articula contra o poste 388 para travá-lo no lugar. É apreciado que o retentor 394 pode compreender uma variedade de outros tipos de grampos ou retentores para fixar ajustavelmente o poste 388.
[0107] Montada na segunda extremidade 392 do poste 388 está uma pratelei- ra 398. A prateleira 398 inclui uma estrutura 400 tendo uma primeira extremidade montada no poste 388 e uma segunda extremidade oposta tendo uma pluralidade de prendedores afastados entre si 402A-D formados nas mesma. Cada prendedor 402 tem uma fenda em forma de U 403 formada no mesmo. As fendas 403 são configuradas de modo que a segunda extremidade 302 da haste 269 (Figura 16) de cada orifício de exaustão 268 possa ser recebida apertadamente dentro de uma fenda correspondente 403, de modo que o flange 306 seja suportado na superfície superior de cada prendedor 402. Como resultado, os orifícios de exaustão 268 são firmemente retidos na prateleira 398. Com os orifícios de exaustão 268 fixados à prateleira 398 enquanto o orifício de entrada 266 está fixado ao orifício de exaustão 168 do saco condensador 102, a elevação e o abaixamento do poste 388 permite que o conjunto de filtro 260 seja expandido para sua altura desejada, de modo que quando o gás é passado através do mesmo a carcaça 264 é inflada até a sua configuração desejada. Por exemplo, se a carcaça 264 não for totalmente expandida pelo conjunto de prateleira 386, a carcaça 264 pode empenar quando inflada e empurrar contra os filtros 290, desse modo diminuindo o desempenho do filtro.
[0108] Na configuração montada acima, o conjunto de filtro 260 é disposto verticalmente acima e em alinhamento com o saco condensador 102 e é de outro modo configurado de modo que qualquer líquido que condense dentro da carcaça 264 possa fluir naturalmente sob a força da gravidade do conjunto de filtro 260 e para o saco condensador 102 passando através do orifício de entrada 266 e do orifício de exaustão 168. A remoção de líquido condensado do conjunto de filtro 260 ajuda a preservar a vida operacional dos filtros 290. Em uma modalidade, durante o uso o orifício de exaustão 168 do saco condensador 102, que está acoplado ao conjunto de filtro 260, pode ter um eixo longitudinal central que se projeta verticalmente ou se projeta em um ângulo em uma faixa entre 0° e 20° e mais comum entre 0° e 10° em relação à vertical.
[0109] Como representado na Figura 14A, uma haste de ligação 406 pode ser fixada no lado inferior da estrutura 400, de modo a se estender adjacente a cada prendedor 402. Os suspensores 346 de cada camisa de aquecimento 262 podem ser fixados à haste de ligação 406. Como resultado, o peso de cada camisa de aquecimento 262 é primariamente suportado pela prateleira 398 em oposição à carcaça 264. Mais ainda, o uso da haste de ligação 406 assegura que as camisas de aquecimento 262 estejam sempre devidamente posicionadas em relação à carcaça 264. É apreciado que as camisas de aquecimento 262 podem ser fixadas à prateleira 398 usando uma variedade de outras técnicas e estruturas.
[0110] Durante a montagem, o orifício de entrada 166 do saco condensador 102 é acoplado com o orifício de exaustão 92 do recipiente 12 enquanto o orifício de entrada 266 do conjunto de filtro 260 é acoplado com o orifício de exaustão 168 do saco condensador 102, como anteriormente discutido. O recipiente 12, o saco condensador 102 e o conjunto de filtro 260 podem, então, ser esterilizados simultaneamente, tal como por radiação, de modo que os compartimentos nos mesmos sejam esterilizados. O sistema montado pode, então, ser transportado para uso. Durante o uso, o recipiente 12 é recebido dentro do alojamento de suporte 14, o saco condensador 102 é fixado ao condensador 100 e o conjunto de filtro 260 é montado no conjunto de prateleira 386 e ajustado, como anteriormente discutido. Neste estado montado, o gás espargido do recipiente 12 passa para o saco condensador 102. O gás desumidificado do saco condensador 102, então, passa para o conjunto de filtro 260 onde ele sai para o ambiente através dos filtros 290.
[0111] O conjunto de filtro 260, usado ou independentemente ou em conjunto com o recipiente 12 e/ou o saco condensador 102, tem uma série de benefícios únicos. Por exemplo, como a carcaça 264 do conjunto de filtro 260 é feita de filme poli- mérico, em oposição a ser um recipiente de metal ou alojamento de plástico rígido, o conjunto de filtro 260 é relativamente simples e barato para produzir. Como tal, o conjunto de filtro 260 é um item de uso único que pode ser descartado ou reciclado após um único uso, desse modo evitando qualquer necessidade de limpeza ou esterilização.
[0112] Como o recipiente 12, o saco condensador 102 e o conjunto de filtro 260 são cada qual compreendidos de um filme polimérico o qual é usado para conter o gás sendo exaurido, o sistema de processamento de fluido 10 é tipicamente projetado para operar a uma pressão de gás relativamente baixa. Isto é, o sistema de processamento 10 é tipicamente configurado de modo que durante a operação o recipiente 12, o saco condensador 102 e/ou o conjunto de filtro 260 operem a uma pressão de gás interna abaixo de 10 kPa e tipicamente numa faixa entre cerca de 0 kPa a cerca de 8 kPa com cerca de 2 kPa a cerca de 5 kPa sendo mais preferida. Mais ainda, o recipiente 12, o saco condensador 102 e/ou o conjunto de filtro 260 podem ser projetados para falhar por ruptura do filme polimérico ou das costuras formadas no filme polimérico quando elas forem submetidas a uma pressão de gás interna de 50 kPa ou mais comumente 60 kPa ou 70 kPa.
[0113] Para otimizar a operação em baixas pressões de gás, o sistema de processamento 10 pode ser projetado de modo que apenas a contrapressão produzida no caminho de fluxo de gás se estendendo do recipiente 12 através do conjunto de filtro 260 seja causada pelo gás passando através do(s) filtro(s) 290. Por exemplo, alguns sistemas de biorreator tradicionais incluem um recipiente de reator rígido, um sistema condensador rígido e um sistema de filtro rígido através dos quais o gás passa. Estes componentes rígidos são projetados de modo que eles possam operar com segurança a pressões de gás relativamente altas, tal como em torno de 500 kPa. Os componentes rígidos tradicionais são tipicamente encaixados com orifícios de entrada de gás de pequeno diâmetro e orifícios de saída de gás, isto é, orifícios circulares tendo um diâmetro interno máximo que é comumente menor que 2 cm. Quando altas taxas de fluxo de gás são processadas através destes sistemas con- vencionais, cada um dos orifícios de entrada de gás e orifícios de exaustão forma um ponto de restrição de gás que provoca contrapressão. Sistemas tradicionais usam orifícios de pequeno diâmetro porque a quantidade de contrapressão produzida é mínima em relação à pressão que pode ser manipulada com segurança pelos componentes rígidos e porque orifícios de pequeno diâmetro são menos caros e mais padronizados na indústria. Em uma modalidade da presente invenção, no entanto, cada um dos orifícios de entrada de gás e dos orifícios de exaustão de gás para o recipiente 12, saco condensador 102 e conjunto de filtro 260 é formado tendo um diâmetro ou uma área que é suficientemente grande de modo que nenhuma con- trapressão seja produzida quando o gás passar através dos mesmos. Para baixas taxas de fluxo de gás, esses orifícios podem ser relativamente pequenos. Para altas taxas de fluxo de gás, no entanto, tal como, por exemplo, taxas de fluxo maiores que 300 slpm ou 500 slpm, os orifícios de entrada de gás e os orifícios de exaustão de gás para cada um do recipiente 12, saco condensador 102 e conjunto de filtro 260 podem ser formados tendo um diâmetro interno máximo que é maior que 3 cm e mais comumente maior que 4 cm, 5 cm, 6 cm ou 10 cm. O uso desses orifícios di-mensionados é único no campo de biorreatores e fermentadores. É entendido que os orifícios maiores podem ser usados em taxas de fluxo de gás mais baixas ou que orifícios menores podem ser usados em taxas de fluxo de gás mais baixas.
[0114] Um benefício adicional para usar orifícios de grande diâmetro através dos quais o gás passa é que os orifícios minimizam a velocidade à qual o gás passa através dos orifícios. Como mencionado anteriormente, um dos benefícios pretendidos de uma modalidade da presente invenção é que se alguma umidade do gás condensar dentro do conjunto de filtro 260, o líquido condensado é livre para fluir de acordo com a força da gravidade para baixo através do orifício de entrada 266 e para o saco condensador 102. No entanto, se o orifício de exaustão 168 ou o orifício de entrada 266 forem pequenos demais, a velocidade do gás passando através dos mesmos pode ser substancialmente aumentada. O gás a alta velocidade tanto pode impedir líquido condensado de fluir por gravidade do conjunto de filtro 260 para o saco condensador 102 quanto pode forçar líquido que condensou dentro do saco condensador 102 adjacente ao orifício de entrada 266 a fluir para o conjunto de filtro 260. Fluido se acumulando dentro do conjunto de filtro 260 eventualmente pode contatar e entupir os filtros 290, desse modo requerendo o uso de mais filtros. Em vista do anterior, o uso de orifícios de grande diâmetro no presente sistema permite ao sistema manipular grandes taxas de fluxo de gás com contrapressão mínima, de modo a evitar o risco de romper o filme polimérico e permitir ao fluido fluir livremente para fora do conjunto de filtro 260 e para o saco condensador 102 ou o recipiente 12, de modo a estender a vida dos filtros 290.
[0115] A distância de folga D entre os filtros 290 e as luvas 280, como anteriormente discutido, também pode ser selecionada para evitar ou minimizar contra- pressão. Por exemplo, com referência a uma seção em corte transversal normal ao eixo longitudinal do filtro 290 e se estendendo através do filtro 290 e da luva 280, a área da seção transversal dentro da região de folga que envolve o filtro 290 (a seguir "a área de folga") pode ser suficientemente grande em todos os pontos ao longo do comprimento do filtro 290 ou através de um comprimento selecionado do filtro 290, de modo que nenhuma contrapressão adicional seja criada como resultado do gás passando ao longo da área de folga. Em vez disso, a contrapressão é produzida unicamente ou substancialmente pelo gás passando através do filtro 290. Para con-seguir o anterior, em uma modalidade a área de folga está numa faixa igual à área do orifício de entrada de gás 266 ou do orifício de exaustão de gás 168 +/- 10%, 15% ou 20%. É apreciado que não é crítico que a única contrapressão seja produzida pelo gás passando através do filtro 290. Uma pequena quantidade de contra- pressão também pode ser produzida pelo gás passando através dos orifícios de entrada, dos orifícios de exaustão e/ou através da área de folga, contanto que a con- trapressão não seja tão grande que ela arrisque a operação segura do recipiente 12, saco condensador 102 ou conjunto de filtro 260.
[0116] Modalidades selecionadas do conjunto de filtro 260 e outros componentes também têm outros benefícios. Por exemplo, como o conjunto de filtro 260 é acoplado diretamente ao saco condensador 102, em oposição a ser acoplado à tubulação, os custos de material e o tempo de montagem são reduzidos. Do mesmo modo, como tanto o saco condensador 102 quanto o conjunto de filtro 260 são montados no alojamento de suporte, o sistema tem uma impressão digital relativamente pequena que ocupa espaço mínimo. Mais ainda, ao manter a elevação do sistema condensador 16 relativamente baixa, a altura máxima do conjunto de filtro 260 é minimizada, desse modo permitindo o uso em áreas de teto baixo. O sistema de processamento de fluido pode operar em uma grande faixa de taxas de fluxo de gás, desse modo permitindo o processamento de uma variedade de tipos diferentes de fluido. O sistema é particularmente adaptado para funcionar como um fermentador que processa microrganismos devido à alta taxa de fluxo de gás requerida para crescer microrganismos. Mais ainda, como o sistema opera a uma pressão de gás relativamente baixa, uma estrutura de contenção menos rígida é requerida e o sistema é mais seguro para trabalhar em volta. O sistema e os componentes do mesmo também têm outras vantagens.
[0117] Na modalidade representada, o conjunto de filtro 260 inclui quatro luvas 280A-D e quatro filtros correspondentes 290A-D. O número de filtros 290 usados é grandemente dependente do volume de cultura ou outro fluido sendo processado. Em modalidades alternativas, o conjunto de filtro 260 pode compreender uma luva 280, duas luas 280, três luvas 280 ou cinco ou mais luvas 280 junto com um número correspondente de filtros 290. Por exemplo, representada na Figura 18 está uma modalidade alternativa de um conjunto de filtro 260A que inclui um único filtro. Características semelhantes entre conjuntos de filtros 260 e 260A são identificadas por caracteres de referência similares. O conjunto de filtro 260A inclui uma carcaça 264A na forma de uma luva tubular linear alongada que limita um compartimento 270A se estendendo entre uma primeira extremidade 364 e uma segunda extremidade oposta 366. A carcaça 264A pode ser feita dos mesmos materiais, tal como filmes polimé- ricos, e ter as mesmas propriedades como discutido acima com respeito à carcaça 264. O orifício de entrada 266 é fixado à primeira entrada 364, enquanto o orifício de exaustão 268A é fixado à segunda extremidade 366. O filtro 290A é fixado ao orifício de exaustão 268A e é disposto dentro do compartimento 270A da mesma maneira de modo a operar da mesma maneira como discutido acima com respeito ao filtro 290A na luva 280A (Figura 17). A linha de enchimento 352 pode ser montada na carcaça 264A, de modo a comunicar com o compartimento 270A.
[0118] Representada na Figura 19 está uma modalidade alternativa de um conjunto de filtro 260B que inclui dois filtros. Características semelhantes entre conjuntos de filtros 260 e 260B são identificadas por caracteres de referência similares. O conjunto de filtro 260B inclui uma carcaça 264B que limita um compartimento 270B. A carcaça 264B pode ser feita dos mesmos materiais, tal como filmes polimé- ricos, e ter as mesmas propriedades como discutido acima com respeito à carcaça 264. A carcaça 264B inclui uma primeira luva tubular 370 e uma segunda luva tubular 372. A primeira luva 370 é linear e se estende entre uma primeira extremidade 374 e uma segunda extremidade oposta 376. O orifício de entrada 266 é fixado à primeira extremidade 374, enquanto o orifício de exaustão 268A é fixado à segunda extremidade 376. O filtro 290A é fixado ao orifício de exaustão 268A e é disposto dentro da luva 370 da mesma maneira de modo a operar da mesma maneira como discutido acima com respeito ao filtro 290A na luva 280A (Figura 17). A segunda luva 372 inclui uma primeira extremidade 378 e uma segunda extremidade oposta 380. A primeira extremidade tem uma curva em forma de L que acopla em comunicação de fluido com a primeira luva 370 em uma localização entre o fundo do filtro 290A e o orifício de entrada 266. O orifício de exaustão 268B é fixado à segunda extremidade 380. O filtro 290B é fixado ao orifício de exaustão 268B e é disposto dentro da segunda luva 372 da mesma maneira de modo a operar da mesma maneira como discutido acima com respeito ao filtro 290A na luva 280A (Figura 17). As linhas de enchimento 352A e B podem ser montadas nas luvas 370 e 372 de modo a comunicarem com as seções de compartimento correspondentes. Um conjunto de filtro com três filtros pode ser formado fixando uma terceira luva, idêntica à segunda luva 372, no lado oposto da primeira luva 370 e fixando o orifício de exaustão 268C e o filtro 290C ao mesmo.
[0119] Nas modalidades discutidas acima, os conjuntos de filtro podem operar de modo que gás esteja simultaneamente saindo de cada filtro 290 durante a operação. Em uma modalidade alternativa, um ou mais grampos podem ser usados para isolar um ou mais filtros 290 do fluxo de gás. Quando o(s) filtro(s) em uso começa(m) a entupir, os grampos podem ser liberados, ou simultaneamente ou em estágios, para permitir ao gás escoar através do(s) novo(s) filtro(s). Por exemplo, representada na Figura 20, uma pluralidade de grampos 408A-C pode ser montada no conjunto de filtro 260. Especificamente, o grampo 408A se estende através do coletor 278 entre a primeira luva 280A e a segunda luva 280B; o grampo 408B se estende atra-vés do coletor 278 entre a segunda luva 280B e a terceira luva 280C; e o grampo 408C se estende através do coletor 278 entre a terceira luva 280C e a quarta luva 280D. Os grampos 408 podem ser movidos entre uma posição fechada que veda fechada a seção do coletor 278 sobre a qual o grampo se estende, de modo que o gás não possa passar através da mesma e uma posição aberta a qual permite ao gás passar livremente através do coletor 278. Em uma modalidade, os grampos 408 podem simplesmente ser grampos que são mutuamente abertos e fechados.
[0120] Durante a operação, gás é distribuído para o conjunto de filtro 260 através do orifício de entrada 266. O gás viaja para cima através da segunda luva 280B, através do filtro 290B e para fora através do orifício de saída 268B. Os grampos 408A e B impedem qualquer parte do gás de viajar para fora dos filtros 290A, C ou D. Quando o filtro 290B começa a entupir, a pressão do gás dentro do recipiente 12, saco condensador 102 e conjunto de filtro 260 começa a aumentar. Esta pressão pode ser medida por um sensor de pressão que se comunica com o espaço aéreo no recipiente 12. No entanto, o sensor de pressão poderia também estar em comunicação com o gás em qualquer localização entre o recipiente 12 e o filtro 290B.
[0121] Como discutido anteriormente, o conjunto de filtro 260 é projetado para operar a uma pressão de gás relativamente baixa. Por conseguinte, quando a pressão de gás aumenta, há um risco elevado de que a carcaça 264, saco condensador 102 e/ou o recipiente 12 poderiam falhar devido a ruptura. Por conseguinte, quando for determinado que a pressão do gás ultrapassou um valor predeterminado, ou detectando a pressão do gás ou de outro modo determinando a quantidade de entupimento do filtro 290B, o grampo 408A pode ser aberto, desse modo diminuindo a pressão do gás permitindo que pelo menos uma porção do gás passe agora através do filtro 290A. O monitoramento da pressão do gás é continuada e quando ela novamente ultrapassa o valor predeterminado, o grampo 408B é aberto para novamente diminuir a pressão do gás permitindo que o gás agora escoe para fora através do filtro de gás 290C. Se necessário, o grampo 408C pode ser aberto para permitir ao gás passar para fora através do filtro de gás 290D.
[0122] Como mencionado anteriormente, os grampos 408 podem ser grampos manuais. Como tal, quando a pressão do gás aumenta, os grampos 408A-C podem ser manualmente abertos consecutivamente. Alternativamente, os grampos 408A-C podem ser configurados para abrir automaticamente quando a pressão do gás ultrapassar o valor predeterminado. Por exemplo, na modalidade representada, o grampo 408A compreende um primeiro braço 410A articuladamente acoplado a um segundo braço 412B. Um trinco com farpas 414A é montado articuladamente no primeiro bra- ço 410 e é configurado para engatar e travar com o segundo braço 412B passando para uma abertura 416A no segundo braço 412A. Isto é, quando o trinco 414A passa para a abertura 416, a farpa no trinco 414A agarra no lado posterior do segundo braço 412 de modo a travar os braços 410A e 410B juntos. Um solenoide 418A engata com o trinco 414A e move seletivamente o trinco 414A entre uma posição agarrada, onde o trinco 414A engatará com o segundo braço 412A, e uma posição liberada, onde o trinco 414A articula para baixo para desengatar do segundo braço 412A. O solenoide 418A é controlado por uma unidade de processamento central (CPU) 420 através de um fio elétrico 422A. Os grampos 410B-D têm a mesma configuração que o grampo 410A e são operados da mesma maneira por serem eletrica-mente acoplados com a CPU 420. A CPU 420 também é eletricamente acoplada com um sensor de pressão 424 que é acoplado com o recipiente 12 de modo a detectar a pressão do gás dentro do espaço aéreo 162 do recipiente 12 (Figura 2).
[0123] Por conseguinte, durante a operação inicial, cada grampo 408A-C está na posição fechada de modo que o gás apenas possa passar através do filtro 290B da luva 280B. Quando a CPU determinar que a pressão do gás dentro do recipiente 12 ultrapassa um valor predeterminado, a CPU automaticamente move o trinco 414A para a posição liberada. A pressão do gás dentro da carcaça 264 força o grampo 408A a abrir e, desse modo, permite ao gás passar através do filtro 290A da luva 280A. A CPU 420 pode, então, abrir consecutivamente automaticamente os grampos 408B e 408C, como necessário, com base no nível de pressão do gás detectado no recipiente 12 através do sensor de pressão 424.
[0124] Como mencionado anteriormente, o sensor 424 também pode comunicar com o saco condensador 102 ou com o conjunto de filtro 260, desde que ele esteja medindo, ou diretamente ou indiretamente, a pressão do gás à qual o recipiente 12, o saco condensador 102 e o conjunto de filtro 260 estão sendo submetidos. Mais ainda, os grampos, sejam manuais ou automáticos, podem ter uma variedade de configurações e métodos diferentes de uso. Os grampos apenas precisam ser capazes de prender porções da carcaça 264 fechada, de modo que nenhum gás alcance os filtros restritos. A localização dos grampos pode também variar. Por exemplo, em vez de colocar os grampos 408 no coletor 278, os grampos 408 poderiam ser colocados através da primeira extremidade 282 de cada luva 280 abaixo do filtro correspondente 290. O mesmo é verdadeiro também para as modalidades alternativas do conjunto de filtro tendo apenas dois, três ou outros números de filtros.
[0125] Ao usar o processo de fixação acima para isolar os filtros, apenas filtros que são necessários são usados. É desejável limitar o número de filtros usados porque nenhum teste de integridade, como discutido abaixo, é requerido para filtros não usados. Mais ainda, como os filtros são relativamente caros, se um filtro estiver sem uso ele poderia potencialmente ser reciclado e usado num conjunto de filtro separado.
[0126] Em seguida ao processamento de uma cultura, técnicas de processamento padrão requerem que o(s) filtro(s) 290 sejam testados para assegurar que os filtros funcionaram adequadamente, de modo que nenhum contaminante pudesse ter acessado a cultura dentro do recipiente 12 através do conjunto de filtro 260. Em um método deste teste de integridade, cada luva 280 com o filtro correspondente 290 é separada do conjunto de filtro restante 260. Especificamente, como representado na Figura 21, uma costura de solda 426 é formada através do coletor 278 entre as luvas 280A e 280B, de modo que nenhum gás possa passar através da costura 426. A costura de solda 426 é tipicamente formada comprimindo os lados opostos do coletor 278 juntos, o que é formado por filme polimérico e, então, aplicando energias térmicas, energias de RF, sônica ou outras energias de vedação através do filme polimérico comprimido, como é conhecido na arte, de modo a soldar o filme junto.
[0127] Uma vez que a costura 426 é formada, um corte é, então, feito centralmente ao longo do comprimento da costura 426, de modo a separar a luva 280A e o filtro correspondente 290A do restante do conjunto de filtro 260. Especificamente, a costura 426 é bifurcada pelo corte de modo que uma porção 428A da costura 426 permaneça na seção do coletor 278 conectada à luva 280A e uma porção 428B da costura 426 permaneça na seção do coletor 278 conectada à luva 280B. Ambas as porções 428A e 428B da costura 426 formam independentemente uma vedação estanque a gás através de sua seção correspondente do coletor 278. Uma vez que a luva 280A é removida, a integridade do filtro 290A pode ser testada através de um método de teste de integridade padrão, tal como pelo teste de ponto de bolha, testes de difusão, teste de retenção de pressão ou teste de decaimento de pressão. Por exemplo, em um método o grampo 360 é removido da linha de enchimento 352 e o conector 358 é acoplado a uma fonte de gás 440 que distribui um gás, tal como ar, e a um componente que parcialmente ocluirá o filtro, tal como etanol. A seguir, o gás e o componente de oclusão de filtro são distribuídos para o compartimento limitado dentro da luva 280A através da linha de enchimento 352. O gás é distribuído até uma pressão predeterminada ser alcançada. A taxa à qual o componente de oclusão de filtro passa através do filtro 290 pode, então, ser medida para determinar a integridade do filtro 290. Alternativamente, a pressão do gás pode ser monitorada por um manômetro 442 por um período de tempo predeterminado para determinar se há alguma perda de pressão ou a taxa de perda de pressão para determinar a integridade do filtro 290.
[0128] Em outro método, a linha de enchimento 352 é usada para encher o compartimento da luva 280A com um gás detectável, tal como hélio, até uma pressão predeterminada. Ou antes ou depois de distribuir o gás detectável, a luva separada 280A é encerrada dentro de uma câmara vedada de um detector e um vácuo é aplicado à câmara. O detector, então, detecta a presença do gás detectável dentro da câmara durante um período de tempo predeterminado para determinar a integridade do filtro 290. É apreciado que os testes de integridade são padrão e conheci- dos na arte e que outros testes de integridade também podem ser usados.
[0129] Da mesma maneira que a luva 280A e o filtro 290A na mesma são testados, cada uma das luvas restantes 280A-D e dos filtros correspondentes 290B-D também podem ser testados formando costuras de solda ao longo das linhas 430A e B. Com respeito à luva de teste 280B e ao filtro correspondente 290B, uma tampa estanque a gás pode ser conectada ao orifício de entrada 266 ou uma costura de solda pode ser formada ao longo da linha 432 através da entrada 276. Em modalidades alternativas, as costuras de solda podem ser colocadas em localizações diferentes. Por exemplo, ao mover para cima onde cada linha de enchimento 352 conecta a uma localização mais alta em cada luva 280A-D, as costuras de solda poderiam ser formadas através da primeira extremidade de cada luva 280A-D abaixo da linha de enchimento correspondente 352, tal como ao longo das linhas 434A-D. Nas modalidades mostradas nas Figuras 18 e 19, a costura de solda pode ser formada ao longo das linhas 436 ou em outras localizações consistentes com a discussão acima. Mais ainda, em contraste com a formação de uma única costura de solda 426 e, então, a bifurcação da costura de solda para separar as diferentes luvas, duas costuras de solda espaçadas podem ser formadas e a carcaça 264 cortada entre as costuras de solda. Do mesmo modo, uma única costura de solda 426 pode ser substituída por grampos com a carcaça 264 sendo cortada entre os grampos. Outras técnicas também podem ser usadas.
[0130] Em modalidades alternativas, é apreciado que o conjunto de filtro 260 pode ser conectado ao saco condensador usando técnicas diferentes. Por exemplo, na Figura 22 um único orifício 446 pode ser usado para conectar a carcaça 264 do conjunto de filtro 260 ao corpo 164 do saco condensador 102. O orifício 446 inclui uma haste alongada 448 tendo uma superfície interna 449 e uma superfície externa 452 que se estende entre uma primeira extremidade 450 e uma segunda extremidade oposta 452. A superfície interna 449 limita uma abertura de orifício 453 que se estende através da mesma e que pode ter um tamanho e uma configuração iguais às outras aberturas de orifício aqui discutidas. Um flange de alinhamento opcional 454 envolve e radialmente se projeta para fora da superfície externa 452 da haste 448 em uma localização central entre as extremidades opostas 450 e 452. A primeira extremidade 450 pode ser recebida e soldada dentro da abertura de saída 185 do corpo 164 do saco condensador 102 enquanto a segunda extremidade 452 pode ser recebida e soldada dentro da abertura de entrada 267 do corpo 264 do conjunto de filtro 260. Como resultado, o orifício 446 forma comunicação de fluido direta entre a abertura de saída 185 do saco condensador 102 e a abertura de entrada 267 do conjunto de filtro 260 sem o uso de um grampo.
[0131] Em outra modalidade alternativa, como representada na Figura 23, o corpo 164 do saco condensador 102 pode ser integralmente formado com a carcaça 264 do conjunto de filtro 260, de modo que o saco condensador 102 e o conjunto de filtro 260 estejam em comunicação de fluido sem o uso de qualquer grampo, orifício ou outro acoplador. Especificamente, como representado na Figura 23, a terceira perna 196 do corpo 164 é integralmente formada com a entrada 276 da carcaça 264, de modo que a terceira perna 196 e a entrada 276 formem um único elemento contínuo 456. Por exemplo, o corpo 164 e a carcaça 264 podem ser formados com um único saco travesseiro contínuo formado de duas folhas sobrepostas de filme poli- mérico que são soldadas juntas em torno de sua borda perimetral.
[0132] Representada na Figura 24 está outra modalidade alternativa de um conjunto de filtro 260C. Elementos semelhantes entre o conjunto de filtro 260 e 260C são identificados por caracteres de referência similares. O conjunto de filtro 260C é idêntico ao conjunto de filtro 260, exceto que ele é modular em projeto. Especificamente, o coletor 278 entre as luvas 280A e 280B é conectado junto com as mesmas pelo orifício de exaustão 168 e pelo orifício de entrada 266, previamente discutidos, que são montados em metades opostas da seção de coletor. Os orifícios 168 e 266 podem ser acoplados juntos usando o grampo 273 para formar uma vedação estanque a gás entre os mesmos como também anteriormente discutido. Ao usar os orifícios 168 e 266 no coletor 278, qualquer número desejado de luvas 280 e filtros 290 pode ser facilmente adicionado ao conjunto de filtro 260C durante o estágio de fabricação. Por exemplo, um par separado de orifícios 168 e 266 pode ser formado ao longo do coletor 278 entre cada par de luvas 280. Nesta configuração, qualquer número desejado de luvas únicas 280 e filtros correspondentes 290 pode ser sequencialmente adicionado ou removido em série, antes da esterilização, para formar o conjunto de filtro desejado 260C.
[0133] Finalmente, nas modalidades anteriormente representadas neste documento, o saco condensador 102 é acoplado entre o recipiente 12 e o conjunto de filtro 260. No entanto, em um uso alternativo onde a taxa de fluxo de gás é muito baixa de modo que apenas uma quantidade mínima de umidade esteja sendo transportada para o saco condensador 102, o saco condensador 102 e o restante do sistema condensador 17 podem ser eliminados. Por conseguinte, como representado na Figura 25, o conjunto de filtro 260 e todos os outros conjuntos de filtros alternativos discutidos neste documento podem ser diretamente acoplados ao orifício de exaustão 92 no recipiente 12. Mais ainda, modalidades alternativas discutidas neste documento de como o saco condensador 102 pode ser fixado ao recipiente 12, incluindo o uso do orifício 92A representado na Figura 13, também são aplicáveis a como os conjuntos de filtro podem ser conectados ao recipiente 12.
[0134] A presente invenção pode ser configurada em outras formas específicas sem afastamento de seu espírito ou suas características essenciais. As modalidades descritas serão consideradas em todos os aspectos somente como ilustrativas e não restritivas. O escopo da invenção, portanto, é indicado pelas reivindicações em anexo em vez da descrição anterior. Todas as mudanças que vierem dentro do significado e alcance de equivalência das reivindicações serão englobadas dentro de seu escopo.

Claims (18)

1. Saco condensador (102, 102A, 102B) compreendendo: um corpo (164) que limita um canal (178) que se estende entre uma abertura de entrada (184) em uma primeira extremidade (179) e uma abertura de saída (185) em uma segunda extremidade oposta (181), o corpo (164) sendo compreendido de um filme polimérico; e um orifício de entrada (166) preso ao corpo (164) na abertura de entrada (184) e limitando uma abertura de orifício (257) que se estende através da mesma e se comunica com o canal (178); e uma linha de transferência tubular (206) tendo uma primeira extremidade (208) acoplada ao corpo (164) em um primeiro local situado entre a abertura de entrada (184) e a abertura de saída (185) de modo a se comunicar com o canal (178), CARACTERIZADO pelo fato de que a linha de transferência tubular (206) compreende ainda uma segunda extremidade oposta (210) ou acoplada diretamente ao orifício de entrada (166) de modo a se comunicar com a abertura de entrada (257) no mesmo ou acoplada com o corpo (164) em um segundo local situado entre o orifício de entrada (166) e o primeiro local de modo a se comunicar com o canal (178).
2. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo (164) compreende um saco polimérico retrátil.
3. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um orifício de escapamento (168) que limita uma abertura de orifício (257), o orifício de escapamento (168) estando acoplado à abertura de saída do corpo (164) de modo que a abertura de orifício (257) se comunica com o canal (178) do corpo (164).
4. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo (164) compreende uma primeira perna (188) conectada ao orifício de entrada (166), uma segunda perna (192), e um braço (190) que se estende entre a primeira perna (188) e a segunda perna (192), a primeira perna (188), segunda perna (192) e o braço (190) formando uma configuração substancialmente em forma de U com o canal (178) passando entre os mesmos, a segunda extremidade (210) da linha de transferência (206) sendo conectada à primeira perna (188) do corpo (164).
5. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma parte da primeira perna (188) se estende paralela à segunda perna (192).
6. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo (164) compreende adicionalmente uma terceira perna (196) na qual a abertura de saída (185) é formada, a parte do canal (178) limitada por e se estendendo entre a segunda perna (192) e a terceira perna (196) tendo uma configuração substancialmente em forma de U.
7. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade (208) da linha de transferência (206) acopla com a segunda perna (192) ou a terceira perna (196).
8. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o corpo (164) compreende adicionalmente uma extensão (202) que se projeta da segunda perna (192) ou da terceira perna (196), a extensão (202) limitando um bolso de coleta (204) que se comunica com o canal (178), a primeira extremidade (208) da linha de transferência (206) acoplando com a extensão (202) de modo a se comunicar com o bolso de coleta (204).
9. Saco condensador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o canal (178) do corpo (164) é estéril.
10. Sistema de condensador, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: o saco condensador (102, 102A, 102B) conforme definido na reivindicação 1; e uma bomba (106) acoplada à linha de transferência (206).
11. Sistema de condensador, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um condensador (100) que compreende um primeiro painel (110A) e um segundo painel (110B), o saco condensador (102, 102A, 102B) estando posicionado entre o primeiro painel (110A) e o segundo painel (110B); e um resfriador (104) em comunicação fluida com o primeiro painel (110A) e o segundo painel (110B) para resfriar a temperatura dos painéis.
12. Sistema de condensador, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um primeiro saco flexível (12) compreendido de um filme polimérico acoplado com o orifício de entrada (166) do saco condensador (102, 102A, 102B); e um segundo saco flexível (264, 264A, 264B) compreendido de um filme po- limérico e acoplado à abertura de saída (185) do saco condensador (102, 102A, 102B), um filtro (290, 290A) sendo pelo menos parcialmente disposto dentro do segundo saco flexível (264, 264A, 264B).
13. Sistema para misturar uma solução líquida ou suspensão compreendendo: (a) um conjunto de recipiente que compreende: um saco retrátil (12) que limita um compartimento (50) e tendo uma extremidade superior (56) e uma extremidade inferior oposta (57), o saco retrátil (12) sendo compreendido de um filme polimérico e estando adaptado para reter um fluido; um pulverizador (54) disposto na extremidade inferior (57) do saco retrátil (12) para distribuir um gás no compartimento (50) do saco retrátil (12); um orifício de escapamento (92) preso à extremidade superior (56) do saco retrátil (12) e limitando uma abertura de orifício (97) que se estende através do mesmo e se comunica com o compartimento (50) do saco retrátil (12); e (b) um saco condensador (102, 102A, 102B) compreendendo: um corpo (164) que limita um canal (178) que se estende entre uma abertura de entrada (184) em uma primeira extremidade (179) e uma abertura de saída (185) em uma segunda extremidade oposta (181), o corpo (164) sendo compreendido de um filme polimérico; e um orifício de entrada (166) preso ao corpo (164) na abertura de entrada (184) e limitando uma abertura de orifício (257) que se estende entre os mesmos e se comunica com o canal (178), CARACTERIZADO pelo fato de que o orifício de entrada (166) do saco condensador (102, 102A, 102B) está acoplado ao orifício de escapamento (92) no saco retrátil (12) de modo que pelo menos uma parte do corpo (164) do saco condensador (102, 102A, 102B) seja disposto em uma elevação acima da extremidade superior (56) do saco retrátil (12).
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um alojamento de suporte (14) que limita um compartimento (30) no qual o saco retrátil (12) é suportado; um condensador (100) acoplado ao alojamento de suporte (14) de modo que pelo menos uma parte do condensador (100) esteja disposta em uma elevação acima do alojamento de suporte (14), o saco condensador (12) estando suportado pelo condensador (100).
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: o corpo (164) do saco condensador (102, 102A, 102B) compreendendo uma primeira extremidade (179) que é posicionada acima do orifício de entrada (166) do saco condensador (102, 102A, 102B) de modo a ser disposta verticalmente acima da extremidade superior (56) do saco retrátil (12); e uma linha de transferência (206) tendo uma primeira extremidade (208) acoplada ao corpo (164) do saco condensador (102, 102A, 102B) de modo a comunicar com o canal (178) em um primeiro local situado entre a abertura de entrada (184) e a abertura de saída (185) do saco condensador (102, 102A, 102B) e uma segunda extremidade oposta (210) acoplada ou com o orifício de entrada (166) do saco condensador (102, 102A, 102B) de modo a comunicar com a abertura de orifício (257) do mesmo ou com a primeira extremidade (179) do corpo (164) do saco condensador (102, 102A, 102B) de modo a comunicar com o canal (178) no mesmo.
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um conjunto de fluido (260, 260A, 260B, 260C) acoplado ao saco condensador (102, 102A, 102B), o conjunto de filtro (260, 260A, 260B, 260C) compreendendo: um invólucro (264, 264A, 264B) compreendido de um filme polimérico e limitando um compartimento (274), o invólucro (264, 264A, 264B) tendo uma abertura de entrada (267) que se comunica com a abertura de saída (185) do corpo (164) do saco condensador (102, 102A, 102B) e tendo uma primeira abertura de saída (284A), pelo menos uma parte do invólucro (264, 264A, 264B) estando disposta em uma elevação acima do saco condensador (102, 102A, 102B); e um primeiro filtro (290, 290a) pelo menos parcialmente disposto dentro do compartimento (274) do invólucro (264, 264A, 264B) de modo que o gás que passa através do compartimento (274) do invólucro (264, 264A, 264B) da abertura de entrada (267) para a primeira abertura de saída (284A) precisa passar através do filtro (290, 290A).
17. Método para processar um fluido, o método compreendendo: pulverizar um fluido situado dentro de um compartimento (50) de um recipi- ente (12) com um gás para formar um gás úmido; passar o gás úmido do compartimento (50) do recipiente (12) para um canal (178) de um saco condensador (102, 102A, 102B), o saco condensador (102, 102A, 102B) sendo compreendido de um filme polimérico e estando pelo menos parcialmente disposto em uma elevação acima do recipiente (12); resfriar o gás úmido dentro do canal (178) do saco condensador (102, 102A, 102B) de modo que pelo menos uma parte do gás úmido condense em um líquido que coleta dentro do saco condensador (102, 102A, 102B), desse modo formando um gás desumidificado; CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda bombear o líquido coletado dentro do saco condensador (102, 102A, 102B) para uma primeira extremidade (179) do canal (178) do saco condensador (102, 102A, 102B) situada acima do recipiente (12) de modo que o líquido caia sob a força da gravidade a partir do canal (178) para o compartimento (50) do recipiente (12).
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente passar o gás desumidificado a partir do canal (178) do saco condensador (102, 102A, 102B) para um compartimento (274) de um conjunto de filtro (260, 260A, 260B, 260C), o conjunto de filtro (260, 260A, 260B, 260C) compreendendo: um invólucro (264, 264A, 264B) que é compreendido de um filme polimérico e que limita o compartimento (274), pelo menos uma parte do invólucro (264, 264A, 264B) estando disposta em uma elevação acima do saco condensador (102, 102A, 102B); e um primeiro filtro (290, 290A) pelo menos parcialmente disposto dentro do compartimento (274) do invólucro (264, 264A, 264B) de modo que o gás que passa através do compartimento (274) do invólucro (264, 264A, 264B) precise passar através do primeiro filtro (290, 290A).
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