BR112014011639B1 - estação de processamento de dispositivos de transporte de recipientes de produtos biológicos e método para desviar dispositivos de transporte de recipientes de produtos biológicos - Google Patents

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Abstract

Estação de processamento de dispositivo para transporte de recipientes de produtos biológicos. Descreve-se uma estação de processamento de processamento (1) dos dispositivos (3,31,32,35-37) para transportar recipientes de produtos biológicos (4) compreendendo uma via de circulação principal (2), para o fluxo dos referidos dispositivos de transporte (3,31,32,35-37), e uma via de circulação secundária (5) para o fluxo dos referidos dispositivos de transporte (3,31,32,35-37), conectadas, uma com outra, por trechos de conexão (7a, 7b).A referida estação de processamento (1) compreende uma unidade de desvio (20) dos referidos dispositivos de transporte (3,31,32), da referida via de circulação principal (2) para referida via de circulação secundária (5) e uma unidade de retorno (30) dos referidos dispositivos de transporte (3,35-37), da referida via de circulação (5) para a referida via de circulação principal (2) sendo referido desvio (20) e unidades de retorno (30) dotadas de meios (6,9,10,11a,11b,13) adaptados para permitir o fluxo continuo, sem paralizaçâo dos referidos dispositivos de transporte (3,31,32,35-37) entre a referida via de circulação principal (2) e a referida via de circulação secundária (5).

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma estação de processamento de dispositivos para transportar recipientes de produtos biológicos.
[002] Hoje em dia, em laboratórios de testes de amostras de material biológico, a utilização de sistemas automatizados que asseguram a automática identificação, transporte e direcionamento destas amostras para diferentes pontos do laboratório vem crescendo. Sobre este assunto, o requerente já depositou anteriormente o pedido de patente EP 2225567, que descreve um sistema deste tipo.
[003] O sistema descrito compreende um transportador automático, no qual os recipientes de produtos biológicos são movimentados, cada um deles, no interior de um dispositivo de transporte (também referido como "veículo"), através de correias, ao longo de vias de circulação, para serem adequadamente direcionados aos vários módulos que fazem interface com o sistema de automação, sejam eles módulos de testes reais ou, cada um, projetado para realizar uma operação específica de pré ou pós-teste nos recipientes quando da sua chegada (por exemplo, carga/descarga, destampamento, revisão, centrifugação do conteúdo e assim por diante).
[004] O transportador automático consiste em estações de processamento individuais, posicionadas em série, uma após a outra, e todas compreendendo uma via de circulação principal e uma secundária. Em particular, através do gerenciamento por uma unidade de controle, o sistema de automação inteligente do laboratório é capaz de fazer a triagem de cada dispositivo de transporte individual e do recipiente pertinente, dentro de cada uma das referidas estações de processamento, com base no tipo de operação a ser neles realizada, e isto corresponde a um desvio ou não do dispositivo de transporte, da via de circulação principal para a via de circulação secundária, bem como o subsequente retorno do dispositivo de transporte, anteriormente desviado, para a via de circulação principal.
[005] A fim de rastrear o seu curso e controlar o seu correto direcionamento em cada estação de processamento, a posição do dispositivo de transporte em movimento é registrada por um aparelho de detecção de dispositivos de transporte. Este aparelho é capaz durante o percurso do mesmo ao longo do sistema de transporte. Isto se baseia em uma tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID), constituída por uma rede de antenas, distribuídas na parte inferior da correia transportadora do sistema de transporte, que, após a passagem do dispositivo de transporte, são capazes de receber os dados transmitidos por um transponder contido no corpo do dispositivo de transporte.
[006] Mencionado transponder é um dispositivo dotado de memória interna, capaz de armazenar e transmitir dados e que não requer fornecimento de energia, uma vez que é alimentado por um campo magnético, gerado pela rede de antenas. Após a passagem do dispositivo de transporte na correia, perto de uma antena, o campo eletromagnético gerado pela antena energiza o transponder, o qual, modulando o campo eletromagnético, transmite os dados armazenados na sua memória para a antena. O que é armazenado na memória de um transponder do dispositivo de transporte é um código de identificação que permite que o dispositivo de transporte por si só seja reconhecido. É único, o que significa que cada dispositivo de transporte está associado com um código de identificação único e pessoal. Uma vez recebida pela antena, a informação do código de identificação é enviado para a unidade de controle, que, com base na localização da antena que enviou a informação, associa a localização do dispositivo de transporte na correia. As antenas localizadas na parte inferior da correia estão estrategicamente distribuídas ao longo do sistema de transporte: uma antena está posicionada em cada ponto em que é necessário controlar ou conhecer a identidade de um dispositivo de transporte, para decidir o percurso do mesmo e armazenar o seu ciclo de vida (por exemplo, nos pontos de desvio entre via de circulação principal e a secundária ou nos pontos onde os recipientes de produtos biológicos são processados pelos módulos).
[007] A identificação de um dispositivo de transporte por uma antena é obtida pela presença de uma porta de travamento, localizada perto de cada antena. A porta de travamento bloqueia o dispositivo transporte exatamente no ponto em que a antena está posicionada, ou seja, na parte inferior da correia, permitindo que a antena receba o código de identificação do mesmo, transmitido pelo transponder do dispositivo de transporte. A informação de identificação do dispositivo de transporte, reconhecida pela antena, é transmitida para a unidade de controle, a qual, opcional mente, direciona o dispositivo de transporte para os adequados módulos pré-teste, teste ou pós-teste, desviando o seu curso, da via de circulação principal para a via de circulação secundária, através do acionamento de uma alavanca ativada pneumaticamente da parede interna lateral da via de circulação principal.
[008] Do mesma maneira, sempre que um dispositivo de transporte, após ter feito interface com um módulo de operação pré-determinado e liberado depois de seu respectivo processamento ter terminado e precisa voltar para a via de circulação principal, a passagem dos dispositivos de transporte, ao longo da via de circulação principal, deve ser bloqueada e ao mesmo tempo impedir que o dispositivo de transporte que retorna colida com um dos últimos, causando um bloqueio no fluxo dos dispositivos de transporte durante a automação. Nas soluções conhecidas, o objeto é identificado por um sensor que detecta a passagem do dispositivo de transporte, normalmente no trecho final da via de circulação secundária, para, em seguida, comunicar-se com a unidade de controle, a qual bloqueia, novamente por meio de uma porta de travamento, qualquer passagem de um dispositivo de transporte vindo da via de circulação principal.
[009] Portanto, os problemas ocorrem, tanto no que diz respeito ao desvio dos dispositivos de transporte como ao seu subsequente retorno, devido ao fato de que, nas soluções conhecidas, os dois processos são desacelerados.
[0010] Na verdade, no primeiro caso, é sempre necessário paralisar cada dispositivo de transporte, por meio de uma porta de travamento, tal como se acabou de descrever, próxima do próprio desvio, para permitir que a antena localizada na parte inferior da correia leia a identificação do dispositivo de transporte e adequadamente direcioná-lo ou desviá-lo ou não, depois de interagir com a unidade de controle.
[0011] No segundo caso, sempre que um dispositivo de transporte precisa retornar da via de circulação secundária para a via de circulação principal, o mecanismo acima descrito deve ser acionado para bloquear a passagem dos dispositivos de transporte ao longo da via de circulação principal.
[0012] Em geral, o fluxo de dispositivos de transporte, ao longo da estação de processamento, é, por conseguinte, desacelerado em ambas as etapas de desvio dos dispositivos de transporte da via de circulação secundária (de modo que façam interface com um módulo de operação pré-determinado) e, subsequentemente, o retorno para a via de circulação principal. Considerando-se que um sistema de automatização de laboratório consiste de uma pluralidade de estações de processamento, cada uma das quais realiza uma operação específica nas amostras, entende-se que amostra após amostra e estação após estação, a resultante desaceleração é evidente.
[0013] Além disso, quaisquer erros ou falhas funcionais da porta de travamento em ambas as etapas podem causar falha no bloqueio dos dispositivos de transporte provenientes da via de circulação principal. No caso de um desvio, portanto, a antena localizada próxima à porta de travamento falha na identificação do dispositivo de transporte, e isto pode levar a um erro no direcionamento dos dispositivos de transporte que devem ser desviados e, em vez disso, continuar ao longo da via de circulação principal, ou vice-versa, especialmente quando vários dispositivos de transporte chegam ao ponto de desvio em uma sequência. Da mesma forma, no caso de retorno, uma colisão com o dispositivo de transporte que retorna da via de circulação secundária e, portanto, um bloqueio no fluxo de dispositivos de transporte torna-se inevitável.
[0014] Certamente, isto não é admissível em um sistema de transporte de amostras biológicas, que se supõe ser totalmente automatizado e capaz de funcionar também durante a noite, sem a necessidade de supervisão de qualquer técnico.
[0015] A US-5941366 descreve um sistema de transporte de recipientes tubulares de via de circulação múltipla, com meios adaptados para desviar os referidos recipientes de uma via de circulação para outra.
[0016] O objeto da presente invenção é o de acelerar, tanto a etapa de leitura e subsequentemente direcionamento de cada dispositivo de transporte ao longo da via de circulação adequada como o retorno dos dispositivos de transporte, previamente desviados, da via de circulação secundária para a via de circulação principal, aumentando, assim, consideravelmente a frequência de fluxo dos mesmos, dentro de cada estação de processamento e, por extensão, ao longo de todo o sistema de automação.
[0017] Tudo isto deve ser alcançado sem provocar quaisquer filas de espera ou bloqueios no fluxo dos dispositivos de transporte.
[0018] Outro objeto é assegurar um direcionamento sem erros na etapa de desvio, mesmo que um considerável número de dispositivos de transporte, enfileirados, chegue perto do ponto de desvio.
[0019] Outro objeto é evitar possíveis colisões entre os dispositivos de transporte de retorno e aqueles que estão na via de circulação principal.
[0020] Estes e outros objetos são alcançados por uma estação de processamento de dispositivos para transporte de recipientes de produtos biológicos, tal como descrito na reivindicação 1.
[0021] Estas e outras características da presente invenção irão tornar-se mais evidentes a partir da descrição detalhada, a seguir, de uma forma de realização, feita a título de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexos, em que: - a figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma estação de processamento geral, relacionada com um transportador automático de um sistema de automação de laboratório, tendo sido removida a unidade de controle; - as figuras 2 a 7 mostram uma vista superior de diversas etapas operacionais da unidade de desvio; - a figura 8 mostra, novamente, em vista superior, um detalhe da unidade de desvio, em uma situação de emergência, na qual os dispositivos de transporte estão bloqueados; - a figura 9 mostra um pormenor do detalhe mostrado na figura 8, em duas etapas operacionais diferentes; - a figura 10 mostra, em detalhes, uma etapa operacional de uma parte da unidade de desvio, relacionada com um dispositivo de transporte; - A figura 11 mostra uma vista superior de uma primeira etapa operacional da unidade de retorno, com um dispositivo de transporte vindo da via de circulação secundária, em uma etapa de introdução no trecho de conexão; - a figura 12 mostra, de novo em uma vista superior, um detalhe da etapa em que o dispositivo de transporte retorna da via de circulação secundária para a principal; - a figura 13 mostra um detalhe da unidade de retorno e de um dispositivo de transporte engatado com a mesma; - a figura 14 mostra um diagrama em blocos, que explica as várias etapas do método relacionado com a operação da unidade de desvio; - a figura 15 mostra um gráfico de tempo de velocidade do carne e, assim, o perfil de aceleração, que é periodicamente repetido para cada ativação do mesmo.
[0022] Um sistema automático de identificação, transporte e direcionamento de amostras de materiais biológicos ("sistema de automação") consiste de uma série de estações de processamento 1, como mostrado na figura 1, montadas, em conjunto, em um número variável e de acordo com diferentes configurações, para satisfazer as diferentes necessidades dos laboratórios de ensaios que utilizam a presente invenção.
[0023] O sistema, e, portanto, cada estação 1, compreende vias de circulação principais que servem à função de: • transportar dispositivos 3 (isto é, dispositivos adaptados para transportar recipientes de produtos biológicos, como descrito no pedido de patente internacional WO - 2008043394 do mesmo Requerente), contendo estes recipientes de produtos biológicos 4, por exemplo, tubos ou dispositivos de transporte vazios para serem preenchidos com tubos; • direcionar os referidos dispositivos de transporte 3, conforme necessário, para a as vias de circulação de transporte secundárias 5, paralelas às vias de circulação principais 2 e localizadas externamente em relação às mesmas, as quais permitem que estes dispositivos de transporte 3 cheguem aos módulos ou estações de pré-teste, teste (ou analisadores, instrumentos adaptados para realizar testes em amostras de materiais biológicos) ou pós-teste, localizadas próximas à via de circulação secundária. No entanto, uma vez que estes módulos não são objeto da presente invenção, os mesmos não serão descritos, mas apenas citados, a fim de proporcionar uma explicação mais clara do sistema de transporte.
[0024] As vias de circulação secundárias 5 e principais 2, reciproca mente paralelas, acomodam correias de transporte 21, 51, motorizadas e horizontal mente posicionadas, que têm a função de transportar os dispositivos de transporte 3. Cada módulo tem um par de correias 21, 51, movimentando-se em um sentido e um par de correias 21, 51, movimentando-se em sentido oposto, com a função de um par de vias de circulação exteriores e um par de vias de circulação de retorno. As figuras mostram apenas um destes dois pares de correias 21, 51.
[0025] Para os detalhes estruturais de cada uma das estações de processamento e, por conseguinte, por extensão de todo o sistema, deve ser feita referência à descrição proporcionada na patente EP-2225567 do Requerente.
[0026] Trechos de conexão 7a e 7b estão dotados entre as via de circulação secundária e principal 5, 2, os quais não podem ser considerados como vias de circulação reais, embora substancial mente sejam, e representam os pontos em que os dispositivos de transporte 3 se movem da via de circulação principal 2 para a via de circulação secundária 5, ou vice- versa, de acordo com os métodos que serão melhor explicados daqui em diante.
[0027] Uma unidade de desvio 20 é provida, a qual, em uma posição na parte inferior das correias transportadoras motorizadas 21, 51 e situada antes do trecho de conexão 7a, compreende meios de identificação e controle 6 dos dispositivos de transporte (figura 2). Os mesmos são vantajosa mente baseados na tecnologia RFID e compreendem uma antena capaz de detectar a passagem de cada dispositivo de transporte 3, através da comunicação com um transponder contido no interior do dispositivo de transporte 3 em si.
[0028] A antena 6, por sua vez, está eletricamente conectada com dois sensores de detecção, montados lateralmente, em relação à via de circulação principal 2; em particular, os mesmos são sensor de detecção de tubo 10 e sensor de detecção de dispositivo de transporte, consistindo de um emissor 11a e um receptor 11b. O sensor de detecção de tubo 10 está alinhado com o emissor 11a, isto é, nele situado.
[0029] O sensor, que consiste em duas partes 11a e 11b, voltadas entre si nos lados opostos da via de circulação principal 2 e eletricamente conectadas, uma à outra, por meio de uma ponte 110, está, por sua vez, sincronizado com um dispositivo de desvio 13, vantajosa mente um carne rotacionando em torno de um eixo central 15 de um motor elétrico 16 (figura 10). O carne 13 está dotado de um formato que permite impactar simultaneamente o anel 33 e o corpo 34 do dispositivo de transporte 3, como será melhor explicado mais adiante.
[0030] No lado da via de circulação principal 2, de preferência, ao longo do mesmo lado em que o sensor 10 e o emissor 11 estão posicionados, uma porta de travamento 23 pode ser acionada em condições especiais de emergência, a qual bloqueia o fluxo dos dispositivos de transporte 3 (figuras 8 e 9).
[0031] Além disso, é proporcionada uma unidade de controle 100 de todo o sistema de automação, representada, por conveniência, em conexão com apenas a estação de processamento 1 (figura 2) e capaz de comunicar-se com a estação de processamento 1 substituindo, assim, a pluralidade das operações dos dispositivos pertencentes à estação 1 em si e que estão envolvidas no processo.
[0032] A unidade de controle 100 pode ser um software aplicativo, instalado em um computador pessoal, provido com memória que contenha todas as informações necessárias para realizar as atividades corretas nos tubos 4 e adaptado para armazenar o ciclo de vida dos mesmos durante o processo. A informação relacionada com o tubo inclui, por exemplo, os dados pessoais do indivíduo do qual o material biológico foi recolhido, os testes a serem realizados no referido material biológico e, em alguns casos, o nível de urgência em que o tubo tem de ser processado.
[0033] A unidade de controle 100, portanto, gerencia o direcionamento adequado dos dispositivos de transporte 3, contendo os tubos 4, ao longo da estação de processamento 1 e, por extensão, ao longo de todo o sistema de automação; obviamente, a mesma também gerencia o direcionamento dos dispositivos de transporte 3 vazios e que não contém tubos. Para este fim, nas figuras 2-7, a título de exemplo, o primeiro dos dispositivos de transporte 31 da fila, perto da unidade de desvio 20, contém um tubo 4, enquanto os outros estão vazios.
[0034] Todos os dispositivos montados no sistema estão conectados à unidade de controle 100, de modo a comunicar-se com a mesma, recebendo comandos em tempo real.
[0035] Por outro lado, no que diz respeito à unidade de retorno 30, no lado exterior do trecho de conexão 7b, a mesma compreende uma correia 9, de preferência elástica e verticalmente colocada, engatada em dois pinhões 8a e 8b, com eixo de rotação vertical (figura 13). Um fuste 22 com eixo vertical de rotação, colocado em rotação por um motor elétrico 19, transmite o seu movimento de rotação para o pinhão 8b, que por sua vez aciona a correia 9.
[0036] Três diferentes dispositivos de transporte 35, 36 e 37 são observados nas figuras 11 e 12, para melhor ilustrar o fluxo destes dispositivos de transporte, ao longo da unidade de retorno de 30, o que ficará bem evidenciado a seguir.
[0037] O dispositivo de transporte 35 compreende uma superfície cilíndrica lateral exterior 350, adaptada para interagir com a correia 9, mais detalhadamente, a superfície de suporte plana, verticalmente posicionada 91 (figura 13).
[0038] A operação é a seguinte: uma pluralidade de dispositivos de transporte 3, contendo ou não tubos 4 e vindo de estações de processamento anteriores, conectadas antes da estação 1, é movimentada na correia transportadora 21 no trecho da via de circulação principal 2 antes do trecho de conexão 7a. A forma de realização ilustrada (figuras 2-7) mostra uma série de dispositivos de transporte 3 movimentando-se substancial mente próximos, um após o outro, no referido trecho da via de circulação principal 2. Por conveniência, os dois primeiros dispositivos de transporte foram identificados com os números de referência 31 e 32.
[0039] Para cada dispositivo de transporte individual, uma vez que chega à porção de correia transportadora com antena 6 (figura 2), a única identificação do dispositivo de transporte em si é detectada pela própria antena 6, através da comunicação com o transponder contido no dispositivo de transporte, e a posição do dispositivo de transporte, ao longo da estação de processamento 1, naquele exato momento, é assim associada ao mesmo. Na figura 2, isto é mostrado com referência ao primeiro dispositivo de transporte 31, na série.
[0040] Uma vez que a unidade de controle 100 já tem a informação relacionada com a associação entre cada dispositivo de transporte 3 e 4 e do tubo correspondente (se houver), a mesma também tem a informação relacionada com o entrante dispositivo de transporte 3 que deve ser desviado para a via de circulação secundária 5. Esta informação já é previamente transmitida à placa de controle de toda a estação de processamento 1 e, consequentemente, para a placa de controle inteligente da antena 6, na forma de uma listagem real, contendo os dispositivos de transporte 3, os quais, uma vez que chegam perto do trecho conexão 7a, devem ser desviados.
[0041] Essa listagem também pode ser atualizada dinamicamente, de acordo com as necessidades de mudança de direcionamento dos dispositivos de transporte 3, típicas de um sistema de automação de laboratório.
[0042] Assim, a chegada do dispositivo de transporte 31 na antena 6 (figura 2) ativa a comunicação adequada, através dos sensores 10, 11a e 11b, montados lateralmente em relação à correia transportadora 21, exatamente próximos à conexão 7a, e eletricamente conectados à placa da antena.
[0043] Na prática, a antena 6 destina-se a detectar a identificação do entrante dispositivo de transporte 31, reconhecê-lo, compará-lo com a listagem que tem na placa de controle (que contém o percurso que cada dispositivo de transporte deve seguir) e, assim, alertar aos sensores 10, 11a e 11b sobre a chegada iminente de um dispositivo de transporte que deve ou não ser desviado.
[0044] A localização da antena 6, a qual, por uma certa extensão da correia transportadora precede àquela dos sensores 10, 11a e 11b, é concebida com base na capacidade intrínseca de a antena 6 instantaneamente ler e identificar o dispositivo de transporte 31, devido à sua placa de controle, sem a necessidade de paralisá-lo.
[0045] Ao contrário, isto não é possível em soluções conhecidas. A fim de fazer a identificação, a antena necessita que o dispositivo de transporte esteja estacionário e, assim, é bloqueado por uma porta de travamento e a identificação do mesmo é detectada pela comunicação entre a antena e o transponder do dispositivo de transporte e só depois disso a porta se retrai e o dispositivo de transporte, desbloqueado, prossegue para, em seguida, ser desviado ou não, de acordo com a informação transmitida pela unidade de controle.
[0046] Ao contrário, na solução em questão, usando a capacidade de a antena 6 ler os dispositivos de transporte, sem paralisá-los, esta leitura é feita antecipadamente ao longo da correia (figura 2), de modo que, uma vez que o dispositivo de transporte 31 alcança os sensores (figura 3), os últimos certamente já estão prontos para a chegada de um dispositivo de transporte 31 a ser desviado ou não e, portanto, já preparados para ativar ou não o carne 13.
[0047] É, portanto, possível pensar no trecho de correia, compreendido entre antena 6 e os sensores, como uma espécie de margem de segurança, de forma que, durante o percurso do dispositivo de transmissão 31, neste trecho, a comunicação entre a placa de controle da antena 6 e os sensores 10, 11a e 11b certamente ocorre. Assim, puramente de forma teórica e de acordo com limites de distância máxima e mínima razoáveis, o comprimento deste trecho pode ser reduzido, se desejado, de acordo com a extensão e a velocidade desta comunicação eletricamente gerenciada é confiável, em termos de desempenho.
[0048] O dispositivo de transporte 31, uma vez que ultrapassa a antena 6, então atinge os sensores localizados nas laterais da correia 21. Evidentemente, toda a série de dispositivos de transporte flui para frente, isto é, em uma sucessão rápida, o segundo dispositivo de transporte 32 é lido e identificado pela antena 6 e assim por diante, para cada um dos outros dispositivos de transporte subsequentes.
[0049] Voltando a analisar as diversas etapas de movimento do primeiro dispositivo de transporte 31, o mesmo, então, atinge o sensor de detecção de tubo 10 e o sensor de detecção de dispositivo de transporte formado pelo par emissor 11a e receptor 11b (figura 3). De preferência, o sensor 10 está em uma posição que se sobrepõe ao emissor 11a (por esta razão, nas figuras 2-8, em uma vista superior, o emissor 11a está oculto pelo sensor 10); desta forma, a detecção do tubo, se existente, realizada pelo sensor 10, ocorre ao mesmo tempo da detecção do dispositivo de transporte pelo sensor formado pelo par 11a e 11b, sendo a janela de leitura do sensor 10 mais estreita do que aquela do par 11a e 11b e, assim, compreendida dentro da última. No entanto, o sensor de detecção de tubo 10 só serve como um sensor de confirmação, adaptado para detectar a presença ou ausência de um tubo pré-determinado no dispositivo de transporte 31, de acordo com o que é esperado com base na detecção da identificação do dispositivo de transporte 31, realizada pela antena 6, e nas informações sobre cada associação de dispositivo de transporte de tubo (ou a informação do dispositivo de transporte vazio), já contida na unidade de controle 100 e previamente transferida, primeiro, para a placa de controle de toda a estação de processamento 1, e, em seguida, para a placa de controle da antena 6.
[0050] Ao contrário, o sensor de detecção do dispositivo de transporte é, na verdade, sincronizado com o motor elétrico 16, o qual aciona o carne 13. Na verdade, independentemente da presença ou não de um tubo 4, cada dispositivo de transporte 3 pode ser desviado ou não, de acordo com a informação previamente transmitida pela unidade de controle 100, e, naturalmente, quatro situações diferentes podem ocorrer, isto é, o desvio de um dispositivo de transporte com o tubo, o desvio de um dispositivo de transporte sem o tubo, o não desvio de um dispositivo de transporte com o tubo e o não desvio de um dispositivo de transporte sem tubo.
[0051] Isto depende das necessidades de direcionamento, previamente estabelecidas pela unidade de controle 100, de cada dispositivo de transporte 3.
[0052] De acordo com o mencionado, se um dispositivo de transporte não precisa ser desviado, uma vez feita a leitura pelo sensor de detecção do dispositivo de transporte, formado pelo emissor e pelo receptor 11a e 11b, o mesmo segue em frente, sem a ativação do carne 13.
[0053] Por outro lado, assumindo que é necessário desviar o dispositivo de transporte 31 ao longo da via de circulação secundária 5, tão logo a sua passagem é detectada pelo par emissor-receptor (figura 3), o sincronismo caracterizando a unidade de desvio 20 que depende da placa de controle inteligente da antena 6, por meio do motor elétrico 16, inicia a rotação do eixo central 15 e do carne 13, o que, por conseguinte, impacta o dispositivo de transporte 31 (figura 4).
[0054] Em particular, na etapa de contato com o dispositivo de transporte 31, o carne 13, em virtude do seu formato, que é mais largo na parte superior e mais estreito na parte inferior (figura 10), impacta-se tanto contra o anel 33 como contra o corpo 34 do dispositivo de transporte 31, garantindo um mesmo impulso ao dispositivo de transporte 31 e um movimento menos acentuado em comparação com sistemas de desvio conhecidos.
[0055] Além disso, o motor elétrico 16 imprime um movimento ao carne 13, que é caracterizado por um determinado perfil de velocidade 210, eletronicamente gerenciado ("carne eletrônico") e mostrado na figura 15. O mesmo tem uma etapa de velocidade de incremento inicial (e aceleração constante) 211, correspondente à etapa inicial de impacto do carne 13 com o dispositivo de transporte 31, para, em seguida, atingir um pico máximo de velocidade 212, no momento em que o carne 13 já liberou o dispositivo de transporte 31 para ser desviado; por essa razão, em sequencia, o carne continua o seu movimento a uma velocidade constante 213 (e, assim, em aceleração nula) para, em seguida, finalmente submeter-se a uma desaceleração (trecho 214) e retornar à sua posição inicial de espera.
[0056] Naturalmente, devido à velocidade de movimento do carne 13 e a curta duração do impacto entre o dispositivo de transporte 31 e o carne 13 (da ordem de milissegundos), as variações na velocidade do carne são quase invisíveis a olho nu.
[0057] A figura 5 mostra a etapa em que o dispositivo de transporte 31 cruza o trecho de conexão 7a e, empurrado pelo carne 13, que atingiu o seu pico máximo de velocidade 212, move-se da via de circulação principal 2 para a via de circulação secundária 5, enquanto que a figura 6 mostra a etapa em que o carne 13 já liberou o dispositivo de transporte 31, para agora ser desviado e enviado para continuar o seu trajeto ao longo da via de circulação secundária 5, e, em seguida, retorna à sua primeira posição de espera, desacelerando na etapa final. Enquanto isso, os seguintes dispositivos de transporte, da série, seguem o seu trajeto ao longo da antena 6 e sensores 10, 11a e 11b, já descritos em relação ao dispositivo de transporte 31, e , quando o último é liberado do carne 13, e este já retornou para a posição de espera, já está pronto para fazer interface com o seguinte dispositivo de transporte 32, e, opcionalmente, para desviá-lo, se necessário.
[0058] Na verdade, sempre que o carne é acionado para desviar um dispositivo de transporte, o mesmo realiza uma rotação de 180 graus em torno do seu eixo, representado pelo eixo 15, e isto permite que o gerenciamento da possível chegada de uma série de dispositivos de transporte, próximos uns dos outros, todos para serem desviados (figura 15, perfil de velocidade periódica do carne), uma vez que as duas extremidades opostas 14a e 14b do carne 13, alternadamente, exercem esforço sobre os dispositivos de transporte. Como consequência disto, o próximo dispositivo de transporte 32, o qual, na forma de realização ilustrada está destinado a ser também desviado, é empurrado para a via de circulação secundária 5 pela extremidade 14b do carne 13 (figura 7), a qual, em relação ao eixo central 15, é a extremidade oposta à 14a que havia previamente desviado o dispositivo de transporte 31 (figuras 4-6).
[0059] Por outro lado, se um dos próximos dispositivos de transporte não precisa ser desviado (solução não mostrada nas figuras) como anteriormente descrito, esta instrução (originalmente proveniente da unidade de controle 100) é transmitida pela antena 6 para os sensores 10, 11a e 11b e, em virtude de o sincronismo entre o par lla-llb e o motor elétrico 16 do came 13, quando o dispositivo de transporte atinge o par acima mencionado, a rotação do came 13 não é acionada, de modo que o dispositivo de transporte pode continuar diretamente ao longo da via de circulação principal 2.
[0060] Portanto, todo o sistema resiste a uma elevada frequência de entrada dos dispositivos de transporte 3, pelo fato de que os mesmos são rapidamente lidos pela antena 6, sem deixar que bloqueios ocorram, tal como descrito acima. Por conseguinte, a operação de toda a unidade de desvio 20 e, em geral, o fluxo dos dispositivos de transporte 3 é acentuada mente acelerado.
[0061] Fica também evidente que, se em alguns momentos a frequência de entrada dos dispositivos de transporte perto da unidade de desvio 20 não é tão elevada (os dispositivos de transporte não estão mais em sequência), o movimento de rotação do came 13, em qualquer caso, é paralisado, após ter processado um dispositivo de transporte a ser desviado, e apenas quando o sensor de detecção do dispositivo de transporte, ou seja, o par formado pelo emissor 11a e receptor 11b, detecta a chegada de um próximo dispositivo de transporte, o movimento começa de novo, naturalmente desde que o novo dispositivo de transporte que entra precise ser desviado para a via de circulação secundária 5.
[0062] Nos casos acima descritos, em que os desvios dos dispositivos de transporte não são consecutivos, o gráfico da figura 15, mostra, obviamente, um maior trecho de velocidade nula entre um perfil 210 e o próximo.
[0063] Um procedimento a ser implementado em caso de emergência é também proporcionado, em caso de vários problemas depois do ponto de desvio ou, em qualquer situação, em qualquer outro ponto do sistema de automação, que exija o estabelecimento de um bloqueio do fluxo dos dispositivos de transporte 3 na unidade de desvio 20, de modo que o problema ocorrido pode ser resolvido e, em seguida, os dispositivos de transporte 3 podem voltar a fluir normalmente.
[0064] O procedimento de emergência é também proporcionado pela placa de controle da antena 6, a qual é capaz de reconhecer a ocorrência de um problema ou, em qualquer caso, de uma situação anormal que necessita ser resolvida com operações de manutenção na estação e temporariamente bloquear o fluxo dos dispositivos de transporte 3. Isto ocorre por meio do controle de acionamento da porta de trava mento 23 no lado da via de circulação principal 2 (figura 8), bem como pelo desligamento do motor 16, que aciona o carne 13. Fica claro que, nesta etapa, o sincronismo entre o carne 13 e o sensor de detecção de dispositivo de transporte, que está relacionado com o primeiro, de uma possível série de dispositivos de transporte 3 bloqueados temporariamente, falha, embora temporariamente.
[0065] Ao mesmo tempo, a placa de controle da antena 6 alerta a placa de controle da estação de processamento 1 (e, consequentemente, a informação é então transmitida para a unidade de controle 100) sobre a ocorrência de uma situação de emergência que exige o acionamento da porta de travamento 23. A unidade de controle 100 tem, então, a tarefa de, opcional mente, controlar o bloqueio do fluxo dos dispositivos de transporte também em outros pontos do sistema de automação (por exemplo, antes das estações de processamento 1), para impedir a formação de filas muito longas de dispositivos de transporte na unidade de desvio 20 da estação de processamento 1.
[0066] A Figura 9 mostra, em maiores detalhes, as duas diferentes posições da porta travamento 23, que é amplamente similar ao descrito na patente EP-2225567 do Requerente. Em particular, a posição de espera (ou "aberta") é mostrada no lado esquerdo, onde a porta 23 permite o fluxo do dispositivo de transporte 3, enquanto que a posição "fechada" da porta de travamento 23, após uma rotação anti-horária, para bloquear o dispositivo de transporte 3, é mostrada no lado direito.
[0067] Uma vez que a situação anormal acima referida foi resolvida, a placa de controle da antena 6 controla o retorno da porta de travamento 23 (por uma rotação no sentido horário e, portanto, o retorno à posição "aberta") e o concomitante acionamento do motor 16 e do sincronismo entre o sensor de detecção do dispositivo de transporte e do carne 13, de modo que os dispositivos de transporte 3, agora novamente livres para fluir ao longo da correia 21, podem novamente ser desviados ou não, de acordo com as necessidades.
[0068] Os dispositivos de transporte 3, opcional mente desviados para a via de circulação secundária 5, por conseguinte, fluem ao longo da correia transportadora motorizada 51 e, uma vez feita a interface com um pré-determinado (pré-teste, teste ou pós-teste) módulo, na extremidade da via de circulação secundária 5, os mesmos devem retornar para a via de circulação principal 2. Aqui a unidade de retorno de 30 entra no processo. Nas soluções conhecidas, o retorno é gerenciado por meio de um sistema de sensores, com base na detecção da passagem do dispositivo de transporte 3, tipicamente no final da via de circulação secundária 5, e uma porta de travamento é acionada quando da detecção na via de circulação principal 2, também em uma posição próxima do trecho de conexão 7b, que compreende um seletor, o qual, em rotação, projeta-se da parede lateral da via de circulação principal 2 e bloqueia quaisquer dispositivos de transporte 3 que fluem, permitindo o retorno dos dispositivos de transporte 3 da via de circulação secundária 5.
[0069] Ao contrário, a solução proposta na presente invenção consiste na eliminação de qualquer tipo de sistema de sensor e portas de travamento para gerenciar o retorno dos dispositivos de transporte 3.
[0070] Na verdade, um dispositivo de transporte 35 (figura 11) que chegou ao final da via de circulação secundária 5 atinge o trecho de conexão 7b; aqui, a superfície lateral 350 do dispositivo de transporte 35 encontra a correia 9, acionada, como já dito, pelo sistema controlado por um motor elétrico 19 e que compreende o eixo 22 e os pinhões 8a e 8b (figura 13).
[0071] Naturalmente, a rotação da correia 9 segue o sentido do movimento de retorno desejado do dispositivo de transporte 35 (na presente forma de realização, o sentido horário), e o dispositivo de transporte 35 é, então, puxado por simples fricção ao longo do trecho de conexão 7b: substancialmente, o impulso da correia transportadora colocada horizontalmente 51 da via de circulação secundária 5, subjacente ao dispositivo de transporte 31, é adicionado ao impulso da correia transportadora 9, que tem uma superfície posicionada verticalmente 91 e que interage com a superfície lateral 350 do dispositivo de transporte 35. Desta maneira, o dispositivo de transporte 35 começa a rodar durante este arrastamento (figura 11), entrando, assim, (figura 12) na via de circulação principal 2 entre dois dispositivos de transporte consecutivos 36 e 37 que se movimentam, opcionalmente, próximo um do outro, ao longo da via de circulação principal 2. Isto acontece porque a superfície lateral 350 do dispositivo de transporte 35 no sentido anti- horário repousa sobre as superfícies laterais 360, 370 dos dispositivos de transporte 36 e 37 e, pivotando em ambas, permite que o dispositivo de transporte 36 flua, enquanto que substancial mente bloqueia o dispositivo de transporte 37 e entra na frente do mesmo na via de circulação principal 2. O dispositivo de transporte 35 rotaciona no sentido anti- horário, em torno do seu eixo vertical de simetria, devido ao movimento em sentido horário da correia de 9, e ao contatá-la ocasiona a rotação no sentido oposto do dispositivo 36 e, acima de tudo, do dispositivo 37, o qual, realmente flui sobre a subjacente correia transportadora 21, rotacionando em sentido horário (na direção oposta à da rotação do dispositivo 35), sem transladar, mas preferencial mente sendo movido pelo próprio dispositivo 35 ligeiramente para trás. A interação do dispositivo de transporte 35 provoca uma leve rotação no sentido horário e, acima de tudo, mais um impulso para frente no dispositivo 36. Assim, um intervalo entre os dispositivos 36 e 37 é criado para inserir o dispositivo 35 e qualquer risco de interferência entre o dispositivo de retorno 35 e os dispositivos 36 e 37, que se deslocam ao longo da via de circulação principal 2, é evitado.
[0072] Deve ser notado que, se por certo tempo, o módulo de pré-teste, teste e pós- teste, existente ao longo da via de circulação secundária 5, não libera qualquer dispositivo de transporte previamente desviado, e, portanto, não há necessidade de que qualquer um deles retorne ao longo da via de circulação principal 2, o motor elétrico 19, que controla a rotação da correia 9, pode ser temporariamente desligado por razões de economia de energia, e a correia, evidentemente, ficará bloqueada temporariamente.
[0073] Quando o módulo libera um dispositivo de transporte novamente, ao mesmo tempo o motor elétrico 19 é acionado e a rotação da correia 9 é retomada.
[0074] Um método 200 relacionado com as subsequentes etapas operacionais de apenas a unidade de desvio 20 da estação de processamento 1, na ausência de problemas ou situações anormais e inesperadas, é mostrado na figura 14.
[0075] Em primeiro lugar, a etapa 201 refere-se à comunicação, pela unidade de controle 100 para a placa de controle da antena 6, através da placa de controle da estação de processamento, de uma listagem que contém a relação de dispositivos de transporte, entre aqueles que fazem interface com a estação de processamento 1, que precisam ser desviados.
[0076] Em seguida, na etapa 202, a identificação do primeiro dispositivo de transporte 31 que chega à antena 6 é lida pela própria antena e, com base no fato de que o dispositivo de transporte pertence ou não à listagem acima, a informação sobre se o referido dispositivo de transporte 31 deve ser ou não desviado é armazenada pela placa de controle da antena 6 (etapa 203), com base no futuro acionamento do sincronismo entre o sensor de detecção de dispositivo de transporte e do dispositivo de desvio (carne) 13.
[0077] O ciclo é repetido para qualquer próxima chegada, na antena 6, de qualquer subsequente dispositivo de transporte (etapa 204), retornando, assim, para qualquer um deles, para as etapas de armazenamento de informação e identificação prévia.
[0078] Quando o dispositivo de transporte 31 atinge o sensor, constituído do par emissor 11a e receptor 11b (etapa 205), o sincronismo entre o próprio sensor e o carne 13 é instantaneamente ativado (etapa 206). Isto significa que, com base na informação previamente armazenada, isto é, se o dispositivo de transporte 31 deve ser ou não desviado (etapa 207), a próxima etapa pode ser a rotação do carne 13 (etapa 208), de modo que o dispositivo de transporte 31 pode ser desviado da via de circulação principal 2 para a via de circulação secundária 5, ou a não ativação do carne 13 (etapa 209), se o dispositivo de transporte deve permanecer ao longo da via de circulação principal 2. O processo é, portanto, repetido em cascata para todos os dispositivos de transporte que fazem interface com a estação de processamento 1, no ponto anterior ao desvio, independentemente da frequência de entrada dos mesmos. O aspecto inovador da invenção é, por conseguinte, proporcionado pelo fato de que, embora sendo estrutural mente muito diferente, tanto a unidade de desvio 20 como a unidade de retorno 30 realizam a função de permitir um fluxo contínuo de dispositivos de transporte 3, para a estação de processamento 1, eliminando a típica necessidade dos sistemas conhecidos de ter que paralisar estes dispositivos de transporte, em cada ponto de desvio da via de circulação principal 2 ou no retorno para a via de circulação principal.
[0079] Com relação à unidade de desvio 20, isto é obtido devido à existência, perto de um ponto de desvio opcional, de um mecanismo de sincronização entre a placa de controle da antena, o sensor que detecta a presença de dispositivos de transporte 3 fluindo ao longo da via de circulação principal 2 e o dispositivo de desvio 13, o qual opcionalmente desvia os dispositivos de transporte 3; o mecanismo de sincronização é concebido de modo a que nenhum dos dispositivos de transporte que chegam deve ser parado, mesmo que eles cheguem ao ponto de desvio, um após o outro em rápida sucessão.
[0080] Como foi dito, este aspecto está relacionado com a presença, antes do ponto de desvio, de uma antena 6, que é capaz de ler os dispositivos de transporte 3 que entram e identificá-los, sem ter que paralisá-los. Em particular, a placa de controle da antena, que permite esta imediata leitura, representa um avanço considerável em relação aos sistemas conhecidos, em que é sempre necessário bloquear o dispositivo de transporte 3, para permitir a leitura dos mesmos pela antena 6 e, portanto, proporciona, na mesma antena localizada antes do desvio, uma porta de travamento que se projeta da parede lateral do transportador para realizar esta função de bloqueio.
[0081] Na prática, enquanto que em sistemas conhecidos a antena 6 é substancialmente parte da placa de controle de toda a estação de processamento, ao contrário, na solução da presente invenção está dotada com sua própria placa de controle inteligente, a qual, sendo devidamente sincronizada, por meio da placa de controle da estação 1, com a unidade de controle 100, bem como com os sensores de detecção de tubo 10, 11a e 11b e os dispositivos de transporte, permite que seja gerenciado todo o processo de desvio dos dispositivos de transporte 3 ao longo da estação de processamento 1.
[0082] De qualquer forma, uma porta de travamento está dotada na unidade de desvio 20, porém a sua função agora é apenas bloquear os dispositivos de transporte em situações particulares de emergência; portanto, a mesma não entra em funcionamento durante a operação normal da própria unidade de desvio, como acontece em soluções conhecidas.
[0083] Outro aspecto inovador é aquele de colocar uma antena 6, na parte inferior da correia transportadora 21, da via de circulação principal 2, previamente em um certo trecho em relação aos sensores 10, 11a e 11b, ou seja, no ponto imediatamente antes do desvio, enquanto que nos sistemas conhecidos a antena 6 está localizada no sensor de detecção de tubo (o único provido) e, assim, no ponto imediatamente antes do desvio, de modo que, ao mesmo tempo, que a identificação do dispositivo de transporte 3 é detectada pela antena 6 e tubo 4 (se provido) é detectada pelo sensor, mas tudo isso com dispositivo de transporte 3 parado e, assim, com considerável lentidão.
[0084] Além disso, a adoção de um carne, como descrito acima, como dispositivo de desvio 13, garante maior impulso sobre o dispositivo de transporte 3, acompanhando-o de uma forma mais suave, em comparação com os conhecidos dispositivos de desvio.
[0085] Adicionalmente, a provisão de um motor capaz de controlar eletricamente o perfil de velocidade do carne representa um conceito altamente inovador, comparado a um sistema conhecido, onde o aumento de impulso transmitido pelo carne para o dispositivo de transporte é apenas o resultado de um formato geométrico particular do carne em si (por exemplo, um formato helicoidal para transmitir um impulso mais acentuado na porção de extremidade mais fina do mesmo).
[0086] Além disso, através da rotação de 180 graus de cada vez, o carne 13 é capaz de suportar melhor uma elevada frequência de fluxo dos dispositivos de transporte 3 a serem desviados, um após o outro, em comparação com os dispositivos de desvio conhecidos, na sua maioria, baseados em uma alavanca, que é pneumaticamente ativada, e que, por conseguinte, tendo que abrir-se e fechar-se continuamente, muitas vezes não é capaz de suportar um possível fluxo de dispositivos de transporte 3, próximos um do outro e todos para serem desviados.
[0087] Na prática, tem sido constatado que o sistema assim descrito pode atingir os objetivos estabelecidos, garantindo uma aceleração do processo de identificação e desvio opcional dos dispositivos de transporte 3, da via de circulação principal para a secundária 5, em uma estação de processamento 1 de um transportador automático de um sistema de automação de laboratório, impedindo bloqueios do fluxo do dispositivo de transporte nesta etapa. Além disso, da mesma forma, bloqueios no fluxo são também impedidos na etapa subsequente de retorno dos dispositivos de transporte 3 previamente desviados, que retornam para a via de circulação principal 2, sem qualquer risco de encavalar-se com aqueles que devem continuar movimentando-se ao longo da via de circulação principal 2, uma vez que não foram desviados.
[0088] Isto é especialmente válido, em ambas as etapas, em situações em que a frequência de dispositivos de transporte que fazem interface coma unidade de desvio e/ou retorno é particularmente elevada.
[0089] Se considerada uma pluralidade de estações de processamento 1, em uma série que forma o transportador automático como um todo, isto leva a um aumento de velocidade global do fluxo de dispositivos de transporte 3, ao longo de todo o sistema de automação.
[0090] Várias modificações e variações podem ser feitas na invenção assim concebida, todas dentro do escopo do conceito inventivo.
[0091] Na prática, os materiais utilizados, bem como os formatos e tamanhos, podem ser alterados para quaisquer outros, de acordo com as necessidades.

Claims (8)

1. Estação de processamento (1) de dispositivos (3, 31, 32, 35-37) de transporte de recipientes de produtos biológicos (4), compreendendo uma via de circulação principal (2), para o fluxo dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37), e uma via de circulação secundária (5), para o fluxo dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37), conectadas, uma na outra, por trechos de conexão (7a, 7b), compreendendo uma unidade de desvio (20) para os ditos dispositivos de transporte (3, 31, 32), da referida via de circulação principal (2) para a referida via de circulação secundária (5), e uma unidade de retorno (30) para os ditos dispositivos de transporte (3, 35-37), da referida via de circulação secundária (5) para a referida via de circulação principal (2), caracterizada por cada uma das referidas unidades de desvio (20) e cada uma de ditas unidades de retorno (30) serem dotadas de meios (6, 10, 11a, 11b) adaptados para permitir a identificação, controle e detecção dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37), sem interromper a movimentação dos mesmos (3, 31, 32, 35-37), antecipadamente em relação à ativação de meios de desvio (9, 13) para os mesmos (3, 31, 32, 35-37) de uma via de circulação (2, 5) para a outra (5, 2), dita unidade de desvio compreendendo um dispositivo de desvio compreendendo um carne (13) dotado com duas porções laterais (14a, 14b) que giram em torno de um eixo central (15), cada uma de ditas duas porções laterais (14a, 14b) sendo adaptadas para impactar um de ditos dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37), dita unidade de retorno (30) compreendendo uma correia motorizada (9), adaptada para interagir com um lado exterior da superfície cilíndrica (350) do dispositivo de transporte (3, 31, 32, 35-37) de modo a colocar o referido dispositivo de transporte (3, 31, 32, 35-37) em rotação ao redor de um eixo vertical, sem interromper a movimentação dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37), cujo fluxo é, portanto, constante.
2. Estação de processamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida unidade de desvio (20) compreender, localizados antes do referido trecho de ligação (7a) e ao longo da via de circulação principal (2), primeiro, meios de controle e identificação (6) dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32), e, em seguida, meios de detecção (10, 11a, 11b) dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32), durante a movimentação dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32) na referida via de circulação principal (2), estando os referidos meios (6, 10, 11a, 11b) conectados a uma unidade de controle (100), adaptada para controlar um dispositivo de desvio (13) dos ditos dispositivos de transporte (3, 31, 32), localizado depois dos referidos meios (6, 10, 11a, 11b), com um espaço a permitir o desvio dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32) selecionados, sem a paralização dos mesmos na referida via de circulação principal (2).
3. Estação de processamento, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por as ditas duas porções laterais (14a, 14b) serem rotatórias em torno de um eixo central (15) de um motor elétrico (16), e sendo dotadas de um perfil conformado que permite a cada uma de ditas porções laterais (14a, 14b) impactar um de ditos dispositivos de transporte (3) por vez.
4. Estação de processamento, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o carne (13) rotacionar a uma velocidade variável.
5. Estação de processamento, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a referida unidade de retorno (30) compreender, no trecho de conexão de retorno (7b) do dispositivo de transporte (3, 35), dita correia motorizada (9).
6. Estação de processamento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a referida correia motorizada (9) estar posicionada verticalmente esticada entre dois pinhões (8a, 8b), com eixo vertical de rotação, e é dotada com uma superfície de contato plana vertical (91), adaptada para interagir com a referida superfície cilíndrica lateral exterior (350) do dispositivo de transporte (3, 35), que retorna, de modo a colocá-lo em rotação, para facilitar o retorno na presença de um dispositivo de transporte (37) em movimento na via de circulação principal (2).
7. Método (200) para desviar dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37) de recipientes de produtos biológicos (4) entre uma via de circulação principal (2) e uma via de circulação secundária (5) de uma estação de processamento (1), conforme descrita na reivindicação 1, caracterizado por proporcionar a identificação, controle e detecção dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37), sem interromper a sua movimentação, antecipadamente em relação ao desvio dos mesmos (3, 31, 32, 35 -37) de uma via de circulação (2, 5) para a outra (5, 2), sem interromper o movimento dos referidos dispositivos de transporte (3, 31, 32, 35-37), cujo fluxo, portanto, é contínuo para o desvio dos dispositivos de transporte (3, 31, 32) de recipientes de produtos biológicos (4) de uma via de circulação principal (2) para uma via de circulação secundária (5) de uma estação de processamento (1), o mesmo compreende as seguintes etapas em sequência de tempo: - comunicação (201) por uma unidade de controle (100) para uma placa de controle dos meios de controle e identificação (6) de uma lista, contendo a relação dos dispositivos de transporte (31, 32) a serem desviados, sendo referida relação dinamicamente atualizada; - identificação (202) de cada um dos referidos dispositivos de transporte (31, 32), que entram, pelos referidos meios de controle e identificação (6); - armazenamento (203) pela referida placa de controle dos mencionados meios de controle e identificação (6), da informação relacionada com a necessidade de desviar ou não cada um dos dispositivos de transporte (31, 32), que entram; - acionamento (206) dos meios de detecção (10, 11a, 11b) dos referidos dispositivos de transporte (31, 32); - acionamento (208) de um dispositivo de desvio (13), se o dispositivo de transporte (31, 32), que atinge os referidos meios de detecção (10, 11a, 11b) dos referidos dispositivos de transporte (31, 32), deve ser desviado da mencionada via de circulação principal (2) para a referida via de circulação secundária (5), ou o bloqueio (209) do referido dispositivo de desvio (13) se o referido dispositivo de transporte (31, 32) deve continuar sem ser desviado.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por, para o retorno de um dispositivo de transporte (3, 35) de recipientes de produtos biológicos (4) de uma via de circulação secundária (5) para uma via de circulação principal (2) de uma estação de processamento, o mesmo proporcionar a ativação automática para a rotação do dispositivo de transporte (35), que retorna, ao redor de um eixo vertical em um trecho de conexão de retorno (7b), da referida via de circulação secundária (5) para a referida via de circulação principal (2), na qual fluem outros dispositivos de transporte (36, 37).
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