BR112014008899B1 - fita de cinto de segurança para um sistema de cinto de segurança de um veículo a motor e processo para produção e uma fita de cinto de segurança para um sistema de cinto de segurança de um veículo a motor - Google Patents

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FITA DE CINTO DE SEGURANÇA PARA UM SISTEMA DE CINTO DE SEGURANÇA DE UM VEÍCULO A MOTOR E PROCESSO PARA PRODUÇÃO E UMA FITA DE CINTO DE SEGURANÇA PARA UM SISTEMA DE CINTO DE SEGURANÇA DE UM VEÍCULO A MOTOR. A presente invenção refere-se a uma fita de cinto de segurança (1) para um sistema de cinto de segurança de um veículo a motor apresenta um tecido (2) de fios de urdume (3) e fios de trama (4). A fita de cinto de segurança (1) está tecida, alternadamente, com uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1, sobre pelo menos parte de sua largura.

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma fita de cinto de segurança para um sistema de cinto de segurança de um veículo a motor, com um tecido de fios de urdume e fios de trama. Além disso, a inven-ção refere-se a um processo para produção de uma fita para cinto de segurança.
[002] Uma fita de cinto de segurança de acordo com a espécie é conhecida do documento JP 3273960A. Essa fita de cinto de segurança pode estar tecida em uma tecelagem de % sarja, sendo que são usados fios de acrílico para obter determinados efeitos ópticos. Colmo acrílico não apresenta os valores de resistência dos materiais normalmente usados para fitas de cinto de segurança, o mesmo é usado apenas com uma proporção de cerca de 2%. Em princípio, o uso de fios com uma resistência menor no setor de equipamentos de segurança deve ser visto como problemático.
[003] Uma outra fita de cinto de segurança é conhecida do documento EP 0 350 169 B1. Para produzida uma imagem de tecelagem em cores, é usada, nesse caso, uma tecelagem de sarja 2/2, constituída de 4 fases de fios de urdume e uma ou mais fases de fio de urdume são omitidas para formar um padrão de tecelagem irregular sobre a superfície do cinto.
[004] O documento DE 20 2008 016 802 U1 descreve um cinto para uso como cinto de segurança para veículos, com uma estrutura de tecido constituída de fios de urdume e fios de trama, sendo que pelo menos em uma seção longitudinal do cinto os fios de trama estão formados com capacidade de alongamento em relação aos fios de urdume.
[005] Uma outra fita de cinto de segurança para cintos de segurança está descrita no documento DE 10 2009 001 545 A1. Nesse caso, o tecido apresenta uma tecelagem com nervuras, que se estendem na direção transversal da fita de cinto de segurança, e que estão dispostos paralelamente uma à outra na direção longitudinal da fita de cinto de segurança.
[006] No documento DE 10 2009 024 044 A1 está descrita uma fita de cinto de segurança com uma tecelagem de tecido de linho, que apresenta entre 200 e 350, particularmente, entre 245 e 305 fios de urdume, cuja espessura de fio situa-se entre 1000e 1200 dtex.
[007] Um cinto formado por vários fios de urdume e pelo menos um fio de trama, no qual alimentações sucessivas do fio de trama estão enlaçadas, em cada caso, em torno de um outro fio de urdume na região da borda, está descrito no documento DE 10 2004 015 327 A1.
[008] Uma outra fita de cinto de segurança com vários fios de ur- dume, um fio de trama e um fio de retenção guiado através das alças do fio de urdume, que está disposto entre os fios de urdume e coberto em relação à superfície da fita de cinto de segurança pelo fio de trama e/ou os fios de urdume, é conhecido do documento DE 10 2009 058 039 B3.
[009] No documento DE 10 2006 010 775 A1 é conhecida uma fita de cinto de segurança com uma região interna, uma região de borda direita, macia, e uma região d e borda esquerda, macia, bem como um fio e urdume direito e um fio de urdume esquerdo, no qual o fio de urdume direito só está situado na região interna e na região de borda direita, e o fio de urdume esquerdo só está situado na região interna e na região de borda esquerda.
[010] O documento DE 199 62 919 C1 descreve uma fita de cinto de segurança e um processo para produção da mesma, no qual um fio de urdume de monofilamento é usado para a fita de cinto de segurança.
[011] Um outro processo para produção e fitas de cinto de segurança, bem como uma fita de cinto de segurança correspondente está descrito no documento DE 10 2009 002 869 A1.
[012] Essas fitas de cinto de segurança conhecidas têm, em parte, a desvantagem de que podem ficar onduladas, devido à fricção.
[013] Fitas de cinto de segurança com chamadas bordas côncavas estão descritas nos documentos DE 27 19 382 A1, DE 29 25 413 A1, DE 29 45 078 A1 ou EP 0 021 104 A1. Um estado da técnica similar é mostrado, além disso, pelo documento DE 22 45 508 C2.
[014] Essas fitas de cinto de segurança conhecidas com bordas côncavas, têm, no entanto, a desvantagem de que a produção dessa borda côncava é bastante complexa, motivo pelo qual os custos de produção dessas fitas de cinto de segurança são comparativamente altos. Para satisfazer as exigências desejadas à maciez e, particularmente, à resistência à abrasão da região de borda dessas fitas de cinto de segurança, as mesmas são, além disso, tratadas, parcialmente, com diversos aditivos, tais como poliacrilatos, polieteretilenos, silicones ou similares, o que aumenta ainda mais os custos de produção.
[015] É, portanto, tarefa da presente invenção criar uma fita de cinto de segurança para um sistema de cinto de segurança de um veículo a motor, que apresenta uma vida útil mais alta com relação à resistência à abrasão.
[016] De acordo com a invenção, essa tarefa é solucionada pelas características citadas na reivindicação 1.
[017] Pelo uso de uma tecelagem de sarja de 1/2 , ou uma tecelagem de sarja de 2/1, portanto, uma tecelagem de sarja de três ligações, para o tecido da fita de cinto de segurança é aumentado o número dos pontos de amarração dentro do tecido, em relação ao uso de uma tecelagem de sarja de 2/2, portanto, uma tecelagem de sarja de quatro ligações, e com isso, a resistência da mesma é nitidamente aumentada. Desse modo, pode ser obtido um comportamento de fricção aperfeiçoado, uma resistência à abrasão melhor e, portanto, uma tendência menor à ondulação e formação de bolhas da fita de cinto de segurança, o que leva a uma vida útil mais alta da mesma e, portanto, a um número menor de reclamações a ser esperadas. Também a tendência ao encrespamento diminui pela resistência à abrasão aperfeiçoada.
[018] Pela resistência ao desgaste aperfeiçoada, além disso, são consideravelmente reduzidas possíveis danificações da fita de cinto de segurança, o que leva a uma vida útil mais alta, que representa uma exigência básica na concepção de fitas de cinto de segurança.
[019] Para obter uma fita de cinto de segurança com as mesmas propriedades como as de uma fita de cinto de segurança conhecida do estado da técnica, mas também é usado um número menor de fios de trama, de modo que pode ser produzida uma fita de cinto de segurança com a mesma qualidade das fitas de cinto de segurança conhecidas, mas com um peso menor e que pode ser produzida, entre outras coisas, com custos menores, pela economia de custos de mão de obra e material.
[020] Para obter nos dois lados da fita de cinto de segurança uma resistência à abrasão similarmente alta, pode estar previsto de acordo com a invenção que pelo menos em uma região central da fita de cinto de segurança está prevista, alternadamente, uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1.
[021] É particularmente vantajoso quando sobre toda a largura da fita de cinto de segurança está prevista, alternadamente, uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1, uma vez que, desse modo, toda a fita de cinto de segurança apresenta as vantagens citadas acima.
[022] Como também exigências estéticas especiais são feitas a fitas de cinto de segurança para sistemas de cintos de segurança, devido à sua visibilidade imediata dentro do veículo a motor, particularmente vantajoso quando a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem de sarja de 2/2 se alternam depois de um determinado número de padrões. Dessa maneira, as exigências feitas sobre a largura da fita de cinto de segurança pela indústria automobilística às propriedades ópticas da fita de cinto de segurança podem ser atendidas da maneira desejada, sendo que está garantido que os dois lados da fita de cinto de segurança parentam, substancialmente, as mesmas propriedades técnicas, particularmente no que se refere à resistência à abrasão.
[023] Quando a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem de sarja de 2/21 se alternam depois de cada padrão, então apresenta-se uma resistência à abrasão e uniformidade particularmente alta sobre a largura da fita de cinto de segurança.
[024] Nesse caso, deve ser previsto como particularmente vantajoso quando cada padrão apresenta pelo menos três fios de urdume.
[025] Em uma outra configuração muito vantajosa da invenção pode estar previsto, além disso, que a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem e sarja de 2/1 se alternam depois e cada fio de urdume. Com essa modalidade, pode ser obtida uma alta simetria e uma boa resistência à abrasão.
[026] Nesse caso, deve ser visto como particularmente vantajoso quando cada padrão apresenta pelo menos seis fios de urdume.
[027] Para poder exercer influência adicional sobre a óptica da fita de cinto de segurança, em uma modalidade vantajosa da invenção pode ainda estar previsto que a tecelagem está realizada de tal modo que, depois de um determinado número de padrões, o traçado da linha de cume da sarja muda.
[028] Adicionalmente a mudança da tecelagem dos fios de urdu- me descrita detalhadamente acima, também pode estar previsto que a tecelagem dos fios de trama na direção longitudinal da fita de cinto de segurança muda em determinados intervalos. Por esse procedimento, podem ser obtidas aproximadamente quaisquer propriedades desejadas no que se refere à óptica da superfície da resistência à abrasão da fita de cinto de segurança.
[029] Uma outra configuração muito vantajosa da invenção pode consistir no fato de que a fita de cinto de segurança apresenta perpendicularmente à sua direção longitudinal uma região central e duas regiões de borda situadas externamente, sendo que pelo menos uma das regiões de borda está tecida com uma tecelagem de sarja de ^ e uma tecelagem de sarja de 2/1.
[030] Pelo uso de uma tecelagem de sarja de ^ e uma tecelagem de sarja de 2/1, portanto, uma tecelagem de sarja de três ligações, em pelo menos uma das regiões de borda da fita de cinto de segurança de acordo com a invenção, o número dos pontos de amarração dentro do tecido e, portanto, a resistência do mesmo, são nitidamente aumentados em relação ao uso de uma tecelagem de sarja de 2/2 ou de uma tecelagem côncava de 1/1, portanto, de uma tecelagem de quatro ligações. Desse modo, pode ser obtida na região de borda correspondente uma melhor resistência à abrasão e, portanto, uma tendência menor a rupturas de filamentos, o que leva a uma vida útil mais alta da fita de cinto de segurança de acordo com a invenção e, portanto, a um número menor de reclamações a ser esperadas. Em testes práticos, constatou-se que a modalidade de acordo com a invenção da região de borda contribui para um considerável aperfeiçoamento da resistência à abrasão da mesma.
[031] Esse aperfeiçoamento qualitativo da região de borda da fita de cinto de segurança pode ser realizado, vantajosamente, até mesmo com uma complexidade menor do que em soluções conhecidas, de alto valor, de modo que no mesmo tempo uma quantidade maior da fita de cinto de segurança de acordo com a invenção ode ser produzida do que é o caso em soluções conhecidas, de alto valor. Desse modo, a fita de cinto de segurança de acordo com a invenção pode ser produzida a um preço mais vantajoso do que essas fitas de cinto de segurança de alto valor, conhecidas. A fita de cinto de segurança de acordo com a invenção pode, portanto, ser realizada, pelo menos em relação a soluções de alto valor, a um preço mais vantajoso e em uma qualidade mais alta.
[032] Em um aprimoramento vantajoso da invenção pode estar previsto que a região central da fita de cinto de segurança está tecida com uma tecelagem diferente de uma tecelagem sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1. Nessa modalidade, o tipo de tecelagem na região central do tecido da fita de cinto de segurança desempenha m papel secundário, o que é de especial vantagem quando, por exemplo, for desejado por um fabricante de automóveis um determinado tipo de tecelagem.
[033] Além disso, pode estar previsto que a região central da fita de cinto de segurança esteja tecido com uma tecelagem de sarja de 2/2. Essa tecelagem de sarja de 2/2 representa um tipo de tecelagem prescrita por muitos dos fabricantes de automóveis e, portanto, amplamente difundido em fitas de cinto de segurança para sistemas de cinto de segurança. Deve ser destacado como muito vantajoso que esse tipo de tecelagem pode ser combinado, sem problemas, com o tipo de tecelagem usado de acordo com a invenção na região de borda.
[034] Uma configuração muito vantajosa da invenção pode consistir no fato de que a pelo menos uma região de borda apresenta perpendicularmente à direção longitudinal da fita de cinto de segurança uma seção interna e uma seção externa, que o tecido apresenta dois fios de urdume, em cada caso, introduzidos ao mesmo tempo, que um dos respectivos fios de urdume estende-se tanto pela seção interna como também pela seção externa e que o outro dos respectivos fios de urdume estende-se apenas pela seção interna e não pela seção externa. Pelo uso de acordo com a invenção de dois fios de urdume, dos quais apenas um se estende pela seção externa da pelo menos uma região de borda, resulta nessa seção externa uma relação menor de fios de trama para fios de urdume e, portanto, também um número menor de pontos de amarração, com o que resulta a maciez muito boa da região de borda realizada dessa maneira. Essa maciez aperfeiçoada da região de borda leva a um conforto de uso muito bom da fita de cinto de segurança de acordo com a invenção, que pode situar-se até mesmo acima das soluções conhecidas, que utilizam uma borda côncava. Nesse caso, deve ser destacada uma complexidade de fabricação muito menor em comparação com soluções conhecidas, de alto valor.
[035] Em uma modalidade da invenção muito fácil de ser realizada, pode estar previsto que os dois fios de trama introduzidos ao mesmo tempo apresentam, pelo menos aproximadamente, a mesma fineza de fio.
[036] Mas, também é possível que o fio de urdume que se estende tanto pela seção externa como também pela seção externa apresente uma fineza de fio menor do que o fio de urdume que se estende apenas pela seção interna e não pela seção externa. Pelo uso de uma fineza de fio menor do fio de urdume que se estende tanto pela seção interna como também pela seção externa, a maciez da seção externa da região de borda ainda pode ser aumentada adicionalmente. Nesse caso, são possíveis, em princípio, quaisquer combinações, de modo que podem ser correspondidas as mais diversas exigências por parte dos fabricantes ou usuários de sistemas de cinto de segurança.
[037] Para influenciar as propriedades técnicas da fita de cinto de segurança, pode estar previsto, ainda, que os fios de trama consistem em materiais com propriedades diferentes.
[038] Parta aumentar ainda mais a maciez da região de borda, em uma outra configuração vantajosa da invenção pode estar previsto que os fios de urdume apresentam em uma das regiões de borda uma fineza de fio menor do que os fios de urdume na região central.
[039] Nesse contexto é particularmente vantajoso no que se refere à maciez da região de borda da fita de cinto de segurança de acordo com a invenção quando a fineza de fio dos fios de urdume é pelo menos duas vezes menor em pelo menos uma das regiões de borda do que a fineza de fio dos fios de urdume na região central.
[040] Uma outra configuração vantajosa da invenção pode consistir no fato de que sobr4e a largura da pelo menos uma região de borda está prevista uma tecelagem de sarja de ^ e uma tecelagem de sarja de 2/1. Por essa mudança da tecelagem de sarja de ^ pela de 2/1 é produzida nas duas regiões de borda da fita de cinto de segurança de acordo com a invenção uma resistência à abrasão similarmente alta.
[041] Particularmente, pode estar previsto que a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem de sarja de 2/1 se alternam depois de cada fio de urdume. Essa alteração da tecelagem de sarja de ^ com a de 2/1 depois de cada fio de urdume leva a uma simetria particularmente alta da região de borda realizada dessa maneira.
[042] Um processo para produção de uma fita de cinto de segurança de acordo com a invenção resulta das características da reivindicação 22.
[043] Com esse processo, a fita de cinto de segurança de acordo com a invenção pode ser produzida de modo particularmente simples, eficiente e de custo favorável, sendo que são obtidas as vantagens descritas acima.
[044] A seguir, estão representados, em princípio, exemplos de modalidade da invenção por meio do desenho. Mostram: Figura 1 uma representação esquemática de uma fita de cinto de segurança; Figura 2 um cartucho de tecelagem de uma primeira modalidade de uma fita de cinto de segurança; Figura 3 um cartucho de tecelagem de uma outra modalidade de uma fita de cinto de segurança; Figura 4 um cartucho de tecelagem de uma outra modalidade de uma fita de cinto de segurança; Figura 5 um cartucho de tecelagem de uma outra modalidade de uma fita de cinto de segurança; Figura 6 um cartucho de tecelagem de uma outra modalidade de uma fita de cinto de segurança; Figura 7 um cartucho de tecelagem de uma outra modalidade de uma fita de cinto de segurança; e Figura 8 uma representação esquemática da fita de cinto de segurança da Figura 7.
[045] A Figura 1 mostra em uma vista muito esquemática uma fita de cinto de segurança 1 para um sistema de cinto de segurança, não representado em sua totalidade, que é apropriado, por exemplo, para um veículo a motor. A fita de cinto de segurança 1 apresenta um tecido 2, que consiste de maneira conhecida em fios de urdume 3 e fios de trama 4, que no presente caso, só estão tecidos em um tecido de linho. Em princípio, nos fios de trama 4 trata-se de pelo menos um fio de trama, que na borda do tecido troca, em cada caso, sua direção. Não obstante, tal como é usual em tecidos, doravante fala-se de fios de trama 4.
[046] Nas Figuras 2, 3, 4 e 5 estão representados os chamados cartuchos de tecelagem, com os quais é representada a tecelagem do tecido 2 da fita de cinto de segurança 1. De maneira usual, nesse caso, um quadrado preenchido significa que o fio de urdume 3 está levando por cima do fio de trama 4, enquanto um quadrado não preenchido significa que o fio de urdume 3 fica pro baixo do fio de trama 4. A transformação desses cartuchos de tecelagem em um controle do tear pode dar-se da maneira usual e, portanto, não está descrita mais detalhadamente no presente.
[047] Todas as fitas de cinto de segurança representadas nas Figuras 2 - 5, têm em comum o fato de que elas estão tecidas alternadamente com uma tecelagem de sarja de ^ e uma tecelagem de sarja de 2/1. Exatamente essas modalidades da fita de cinto de segurança 1 trazem as vantagens citadas acima, no que se refere ao comportamento de fricção aperfeiçoado, a melhor resistência à abrasão e à tendência menor à ondulação e formação de bolhas. Desse modo, po9de ser obtida uma vida útil mais alta da fita de cinto de segurança 1. Além disso, pela produção possivelmente mais simples, podem ser economizados custos de material e de produção.
[048] No exemplo de modalidade representado na Figura 2 de uma primeira modalidade 4 da fita de cinto de segurança 1, a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem de sarja de 2/1 alternam-se depois de um determinado número de padrões, no presente caso, depois e quatro padrões. Tal como é conhecido, por padrão deve ser entendida a menor unidade de acordo com a qual a imagem de tecelagem do tecido se repete ou o menor número de fios de urdume de trama, de acordo com o qual a tecelagem se repete. No exemplo de modalidade representado na Figura 2, cada padrão apresenta três fios de urdume 3. Depois dos primeiros doze fios de urdume 3, portanto, depois de quatro padrões, a tecelagem muda de uma tecelagem de sarja de 2/1 para uma tecelagem de sarja de1/2. Portanto, na região designada com "A", na qual o tecido apresenta a tecelagem de sarja de 2/1, exis- tem mais fios de urdume 3 na superfície da fita de cinto de segurança do que na região "B", adjacente à região "A", na qual está prevista uma tecelagem de sarja de 1A No total, no presente caso, estão previstas cinco regiões A, B, C, D e E, sendo que nas regiões A, C e E está prevista uma tecelagem de sarja de 2/1 e nas regiões B e D, uma tecelagem de sarja de 1A Essa modalidade leva a listras estendidas na direção longitudinal sobre a fita de cinto de segurança 1, com o que pode ser conferido um desenho à fita de cinto de segurança 1, que se assemelha fortemente ao desenho de fitas de cinto de segurança conhecidas para sistemas de cintos de segurança, mas que são tecidas com uma tecelagem de sarja de 2/2; Desse modo, pode ser obtida uma aceitação mais alta para a fita de cinto de segurança 1.
[049] No presente caso, existem, portanto, cinco listras sobre a largura da fita de cinto de segurança 1, sendo que no presente caso, o número dos fios de urdume 1 tecidos em tecelagem de sarja de ^, é menor do que o número dos fios de urdume 2 tecidos em tecelagem de sarja de 2/1. Naturalmente, sobre a largura da fita de cinto de segurança 1 também poderia estar previsto um número diferente de listras e/ou uma outra largura das listras Nesse casso, também poderia estar prevista uma modalidade, na qual sobre a largura da fita de cinto de segurança 1 o número dos fios de urdume 3 tecidos em tecelagem de sarja de ^ corresponde ao número dos fios de urdume 3 tecidos em tecelagem de sarja de 2/1.
[050] Em uma modalidade não representada, também seria possível que a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem e sarja de 2/1 se alternem depois de cada padrão, portanto, do menor número de fios de urdume e de trama, depois do qual a tecelagem se repete.
[051] Na modalidade representada na Figura 3 de um cartucho de tecelagem exemplificado para o tecido 2 da fita de cinto de segurança 1, a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem de sarja de 2/1 al- ternam-se depois de cada fio de urdume 3 individual. Assim, visto a partir da borda esquerda, o primeiro fio de urdume 3 está tecido em uma tecelagem de sarja de 2/1 e o segundo fio de urdume em uma tecelagem de sarja de 1A O terceiro fio de urdume 3 está então novamente tecido em uma tecelagem de sarja de 2/1 e o quarto fio de ur- dume 3, em uma tecelagem de sarja de ^, que prossegue sobre a largura da fita de cinto de segurança 1. Nesse caso, pode ser visto que o padrão, nesse caso, apresenta seis fios de urdume 3, isto é, que a tecelagem se repete depois de seis fios de urdume 3. Por essa mudança frequente do tipo de tecelagem, o tecido 2 produzido de acordo com o cartucho de tecelagem representado na Figura 3 adquire uma superfície muito uniforme, que é substancialmente igual nos dois lados da fita de cinto de segurança 1. Nesse caso, o número dos fios de ur- dume tecidos em tecelagem de sarja de ^ corresponde, de preferên-cia, sobre a largura da fita de cinto de segurança 1, substancialmente, ao número de fios de urdume 3 tecidos em tecelagem de sarja de 2/1, com o que os dois lados da fita de cinto de segurança 1 apresentam, substancialmente, as mesmas propriedades técnicas.
[052] Um cartucho de tecelagem muito similar ao cartucho de tecelagem da Figura 3 está mostrado na Figura 4. Nesse caso, a tecelagem de sarja de ^ e a tecelagem de sarja de 2/1 também se alternam depois de cada fio de urdume 3.Mas, enquanto a fita de cinto de segurança 1 de acordo com a Figura 3 não apresenta listras em direção longitudinal, por uma modificação ou uma troca de cume de sarja é obtida uma determinada canaladura do tecido 2. Também aqui, as listras que se estendem sobre a largura da fita de cinto de segurança 1 estão designadas com A, B, C, D e E, sendo que as listras A, C e E apresentam um chamado cume de sarja Z, e as listras B e D, um cume de sarja S. Essa modificação do traçado do cume de sarja é obtido pelo deslocamento do, em cada caso, primeiro fio de urdume 3 das lis- tras B e D por dois fios de trama 4 para baixo. O fio de urdume 3 seguinte, portanto, o segundo fio de urdume 3 na listra "B" conecta-se, depois, de maneira usual, de tal modo que dois fios de urdume 3 adja-centes não tecem da mesma maneira. Também é vantajoso quando o fio de urdume 3 subsequente é colocado "corretamente", para obter uma tecelagem a mais resistente possível.
[053] No cartucho de tecelagem da quarta modalidade da fita de cinto de segurança 1, representado na Figura 5, adicionalmente à tecelagem dos fios de urdume 3, também se modifica a tecelagem dos fios de trama 4 m direção longitudinal do tecido 2. Enquanto o tipo de tecelagem se modifica, nesse caso, depois de, no total, cinco padrões e, portanto, em três fios de urdume 3 por padrão, e depois de quinze fios de urdume 3, a tecelagem dos fios de trama 4 modifica-se depois de, no total, seis fios de trama 3. Desse modo, a fita de cinto de segurança 1 obtém um padrão de quadrados. Naturalmente, esse padrão de quadrados da fita de cinto de segurança 1 também seria possível em outros tamanhos, quando está previsto que o tipo de tecelagem se modifica depois de um outro número de fios de urdume 3 e/ou fios de trama 4. No cartucho de tecelagem representado na Figura 5 foi inserida entre padrões parciais, para melhor representação, em cada caso, uma coluna vazia. Além disso, na Figura 5 pode ser visto que as regiões de borda da fita de cinto de segurança 1 estão realizadas de modo diferente do que a região central da mesma, a saber, com a tecelagem de sarja alternada de % e 2/1, explicada acima para o exemplo sob referência à Figura 2.
[054] Por outras combinações da tecelagem e sarja de % com a tecelagem de sarja de 2/1, podem ser obtidas, portanto, os mais diversos desenhos sobre a largura e o comprimento da fita de cinto de segurança 1.
[055] Em todas as modalidade descritas no presente um fio de urdume 3 está deslocado em altura em relação ao fio de urdume 3 em cada caso adjacente, para obter o cume estendido obliquamente.
[056] As Figuras 6, 7 e 8 mostram diversas modalidades da fita de cinto de segurança 1 de acordo com a invenção por meio de dois cartuchos de tecelagem e uma representação muito esquemática.
[057] No cartucho de tecelagem da Figura 6 a fita de cinto de segurança 1 está dividida em uma região central A e em duas regiões de borda B conectadas lateralmente na região central A. Para melhor vi-sibilidade, nas Figuras 6 e 7 a fita de cinto de segurança 1 não está representada sobre toda sua largura, de modo que pode ser vista apenas uma das regiões de borda B, a saber, a região de borda B, que se encontra no lado esquerdo da fita de cinto de segurança 1. A outra região de borda B, que se encontra no lado direito da fita de cinto de segurança 1, pode, em princípio, estar realizada identicamente à região de borda B representada. Além disso, como a fita de cinto de segurança 1 só está representada sobre uma seção curta de seu comprimento, deve ser observado que a fita de cinto de segurança 1 está realizada, de preferência sobre todo seu comprimento de modo análogo à seção da mesma representada na Figura 6.
[058] Na Figura 6 pode ser visto que a região de borda B está tecida com uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1; De preferência, as duas regiões de borda B estão realizadas de modo idêntico uma à outra, uma vez que, dessa maneira, as vantagens acima apresentadas tornam-se mais evidentes. Mas, em princípio, também é possível configurar apenas uma das regiões de borda B com a tecelagem de sarja de % e a tecelagem de sarja de 2/1 e a outra região de borda, de uma outra maneira.
[059] Da Figura 6 evidencia-se, ainda, que sobre a largura da região de borda B estão previstas, alternadamente, a tecelagem de sarja de % e a de 2/1. No presente caso, a tecelagem de sarja de % e a de 2/1 alternam-se depois e cada fio de urdume, oque leva a uma aparência muito uniforme e a uma superfície4 muito uniforme da fita de cinto de segurança 1. Teoricamente, porém, também seria possível tecer vários fios de urdume 3 adjacentes na tecelagem de sarja de ^ e, subsequentemente, vários fios de urdume 3 adjacentes, na tecelagem de sarja de 2/1.
[060] Na Figura 6 pode ser visto, ainda, que a região central A do tecido 2 está tecido com uma tecelagem de sarja de 2/2. Em princípio, também seria possível tecer a região central A do tecido 2 com uma outra tecelagem, diferente de uma tecelagem de sarja de ^ e uma tecelagem de 2/1, tal como, por exemplo, com uma tecelagem de tecido de linho.
[061] Enquanto na modalidade da Figura 6 as duas regiões de borda B apresentam perpendicularmente à direção longitudinal da fita de cinto de segurança 1 apenas uma seção, que está tecida com uma tecelagem de sarja de ^ e uma tecelagem de sarja de 2/1, as regiões de borda B de acordo com a modalidade da Figura 7 apresenta perpendicularmente à direção longitudinal da fita de cinto de segurança 1, em cada caso, uma seção interna B’ e uma seção externa B’’. Nas duas seções B’ e B’’ da região de borda B está novamente prevista a tecelagem de sarja de ^ e de 2/1, que, de preferência novamente se alternam depois de cada fio de urdume 3, o que se evidencia da representação fortemente esquemática da Figura 8, na qual os fios de ur- dume 3, por razões de simplificação, não estão representados, o tecido 2 apresenta, no entanto, dois fios de trama 4a e 4b, introduzidos, em cada caso, simultaneamente, isto é, com duas agulhas de trama não representadas, que substituem o um fio de trama 4 de acordo com a modalidade da Figura 6. Para a região central A do tecido, isso não tem quaisquer efeitos, particularmente, com os dois fios de trama 4a e 4b pode ser alcançada a mesma resistência como com o um fio de trama 4. No que se refere às regiões de borda B, está previsto, no entanto, que um dos dois fios de trama, no presente caso, o fio de trama 4a, se estende tanto pela seção interna B’ como também pela seção externa B’’, enquanto o outro fio de trama 4b só se estende pela seção interna B’ e não pela seção externa B’’. Isso reduz a proporção d e trama na seção externa B’’, com o que o tecido 2 na seção externa B’’ ou nas seções externas B’’, portanto nas regiões terminais das duas regiões de borda B, é consideravelmente mais macio do que na região central A e também mais macio do que nas seções internas B’ das regiões de borda B. Em outras palavras, por essa relação de fios de trama 3 e fios de urdume 3 nas seções externas B’’ resulta uma dureza menor do tecido 2 nessa região.
[062] Os dois fios de trama 4a e 4b podem ser introduzidos com as duas agulhas de trama simultaneamente, paralelamente, de um lado da fita de cinto de segurança 1. Alternativamente, é possível introduzir os dois fios de trama 4a e 4b de dois lados diferentes, simultaneamente, com duas agulhas de trama, que trabalham em sentido contrário.
[063] Além disso, pode estar previsto que os dois fios de trama 4a e 4b introduzidos simultaneamente apresentam, pelo menos aproximadamente, a mesma fineza de fio. Mas, também é possível realizar o fio de trama 4a, estendido sobre toda a largura do tecido 2, com uma fineza de fio menor do que o fio de trama 4b, que se estende exclusivamente pela seção interna B’ e não pela seção externa B’’. Opcionalmente, também é possível realizar o fio de trama 4a, que se estende sobre toda a largura do tecido 2, com uma fineza de fio mais alta do que o fio de trama 4b, que se estende exclusivamente pela seção interna B’ e não pela seção externa B’’.
[064] Apenas exemplificadamente, pode ser concebido que a uma fineza de fio presumida do fio de trama 4 de acordo com a Figura 6, de 1.100 dtex, os dois fios de trama 4a e 4b de acordo com as Figuras 7 e 8 podem apresentar uma fineza de fio de, em cada caso, 550 dtex. Alternativamente possível realizar, por exemplo, o fio de trama 4a com 400 dtex e o fio de trama 4b com 700 dtex. No entanto, também são possíveis combinações totalmente diferentes das finezas de fio dos dois fios de trama 4a e 4b.
[065] A fineza de fio dos dois fios de trama 4a e 4b está, portanto, selecionada de tal modo que sua adição produz a fineza total do um fio de trama 4 usado do contrário, de modo que não resultam quaisquer limitações com relação à resistência da fita de cinto de segurança 1.
[066] Com a exceção do fato de que para introdução dos dois fios de trama 4a e 4b são necessárias duas agulhas de trama, não é importante para o tecido 2 se estão previstos um fio de trama 4 ou os dois fios de trama 4a e 4b, quando a fineza de fio dos mesmos está selecionada de tal modo que a soma das finezas de fio dos fios de trama 4a e 4b de acordo com as Figura 7 e 8 corresponde à fineza de fio do fio de trama 4 de acordo com a Figura 6.
[067] Os dois fios de trama 4a e 4b podem consistir no mesmo material. Mas, também é possível usar materiais com propriedades diferentes para os fios 4a e 4b.
[068] Em uma modalidade não representada é possível, por exemplo, usar um fio para o fio de trama 4a, que se contrai com calor e, dessa maneira, puxa a região de borda B mais fortemente para junto da região central A do tecido 2.
[069] Nas modalidades da fita de cinto de segurança 1 de acordo com as Figuras 6, 7 e 8, as regiões de borda B estão, portanto, realizadas de modo diferente da região central A, com o que as regiões de borda B obtêm propriedades diferentes do que a região central A.
[070] Nas duas modalidades do tecido 2 de acordo com a Figura 6 ou de acordo com as Figuras 7 e 8, os fios de urdume 3 em pelo menos uma das regiões de borda B podem ter uma fineza de fio menor do que os fios de urdume 3 na região centras A. Desse modo, é obtida uma maciez adicional das regiões de borda B. Particularmente, nesse contexto é possível que a fineza de fio dos fios de urdume 3 em pelo menos uma das regiões de borda B é pelo menos duas vezes menor do que a fineza de fio dos fios de urdume 3 na região central A. Por exemplo, os fios de urdume 3 podem estar realizados na região central A com uma fineza de fio de 1.000 dtex ou 1.670 dtex e os fios de urdume 3 nas regiões de borda B, com uma fineza de fio de 550dtex. Na seleção dos fios de urdume 3 nas regiões de borda B também podem ser levadas em consideração propriedades técnicas do fio, tal como, por exemplo, alongamento, carga de ruptura, número de filamentos, rotação por metro e comportamento de contração no calor. Nesse caso, também é possível usarem uma das regiões de borda B ou nas duas regiões de borda B um número maior de fios do que na região central A. Desse moldo, possivelmente pode ser obtida uma melhor resistência à fricção e/ou uma alta resistência à abrasão. Pelo uso de um número maior de fios mais finos, em comparação com um número menor de fios mais grossos, o número dos pontos de amarração pode ser aumentado.
[071] Também é concebível o uso de materiais com outras propriedades de alongamento em uma das regiões de borda B ou nas duas regiões de borda B, particularmente um alongamento mais alto do que na região central A. Por essas finezas de fio e/ou materiais diferentes nas regiões de borda B pode ser levado em consideração o fato de que, dependendo do caso de aplicação, nas regiões de borda B possivelmente não é de interesse uma carga de ruptura mais alta, mas, sim, propriedades de fricção aperfeiçoadas.
[072] A largura das duas regiões de borda B pode perfazer em todas as modalidades representadas nas figuras 6, 7 e 8 cerca de 1 a 4 mm. No exemplo de modalidade representado na Figura 6, a região de borda B compreende nove fios de urdume 3, enquanto no exemplo de modalidade representado na Figura 7, a seção interna B' compreende nove e a seção externa B’’ da região de borda B compreende dez fios de urdume 3. Esses dados, porém, deve ser vistos como meramente ilustrativos e podem depender dos mais diversos fatores e modificar-se de modo correspondente. Também o tamanho das duas seções B’ e B’‘ na Figura 7 e na Figura 8 deve ser visto como meramente ilustrativo e em determinados casos de aplicação, pode ser apropriado fazer a seção interna B’ ou a seção externa B’’ maior do que a, em cada caso, outra seção B’’ ou B’.
[073] Nos presentes exemplos de modalidade, a fita de cinto de segurança 1 está realizada simetricamente no que se referte ao seu eixo longitudinal. Mas, isso não é forçosamente necessário. Particularmente, também é possível realizar uma das duas regiões de borda B com soluções conhecidas. Nesse contexto, também uma das duas regiões de borda B poderia ser enlaçada por meio de um fio auxiliar não representado, de tal modo que a maciez e a resistência à abrasão necessárias são obtidas.
[074] Alternativamente às modalidades representadas nas figuras 6 a 8, também é possível realizar as orlas ou bordas da fita de cinto de segurança 1 independentemente do tipo de tecelagem, de maneira em si conhecida, isto é, não da maneira descrita no presente sob referência às Figuras 6 a 8.
[075] Na modalidade representada nas Figuras 2 a 5 da fita de cinto de segurança, também pode se usada, por exemplo, uma chamada borda Rukaflex, uma borda de reps, uma borda côncava, uma borda semicôncava ou uma borda côncava de três quartos. Como essas modalidades de bordas são conhecidas do técnico, as mesmas não são explicadas mais detalhadamente aqui.
[076] Além disso, é possível usar finezas de fio diferentes nas regiões de borda, independentemente do tipo de tecelagem usado. Por exemplo, nas regiões de borda podem ser usados fios mais finos do 5 que na região central.
[077] Na base das modalidades e combinações descritas no presente, são possíveis múltiplos modelos da fita de cinto de segurança 1.

Claims (22)

1. Fita de cinto de segurança para um sistema de cinto de segurança de um veículo a motor, com um tecido de fios de urdume e fios de trama, caracterizada pelo fato de que a fita de cinto de segurança (1) está tecida sobre pelo menos uma parte de sua largura, alternadamente, com uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1.
2. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos em uma região central (A)da fita de cinto de segurança (1) está prevista, alternadamente, uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1.
3. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que sobre toda a largura da fita de cinto de segurança (1) está prevista, alternadamente, uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1.
4. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tecelagem de sarja de % e a tecelagem de sarja de 2/1 alternam-se depois de um determinado número de padrões.
5. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tecelagem de sarja de % e a tecelagem de sarja de 2/1 alternam-se depois de cada padrão.
6. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que cada padrão apresenta pelo menos três fios de urdume (3).
7. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a tecelagem de sarja de % e a tecelagem de sarja de 2/1 alternam-se depois de cada fio de urdume (3).
8. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que cada padrão apresenta pelo menos seis fios de urdume (3).
9. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tecelagem está realizada de tal modo que depois de um determinado número de padrões o traçado do cume de sarja muda.
10. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tecelagem dos fios de trama (4) na direção longitudinal da fita de cinto de segurança (1) se modifica em determinados intervalos.
11. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a fita de cinto de segurança (1) apresenta perpendicularmente à sua direção longitudinal uma região central (A) e duas regiões de borda (B) situadas externamente, sendo que pelo menos uma das regiões de borda (B) está tecida com uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1.
12. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a região central (A) da fita de cinto de segurança (1) está tecida com uma tecelagem diferente de uma tecelagem de sarja de % e de uma tecelagem de sarja de 2/1.
13. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a região central (A) da fita de cinto de segurança (1) está tecida com uma tecelagem de sarja de 2/2.
14. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações 11, 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que a pelo menos uma região de borda (B) apresenta perpendicularmente à direção longitudinal da fita de cinto de segurança (1) uma seção in- terna (B’) e uma seção externa (B’’), que o tecido (2) apresenta dois fios de trama (4a, 4b) introduzidos, em cada caso, simultaneamente, que um do respectivos fios de trama (4a) estende-se tanto pela seção interna (B’) como também pela seção externa ((B’’), e que o outro dos respectivos fios de trama (4b) só se estende pela seção interna (A) e não pela seção externa (B’’).
15. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que os dois fios de trama (4a, 4b) introduzidos simultaneamente apresentam, pelo menos aproximada-mente, a mesma fineza de fio.
16. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o fio de trama (4a), que se estende tanto pela seção interna (B’) como também pela seção externa (B’’), apresenta uma fineza de fio menor do que o fio de trama (4b), que se estende apenas pela seção interna (B’) e não pela seção externa (B’’).
17. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações 14, 15 ou 16, caracterizada pelo fato de que os fios de trama (4a, 4b) consistem em materiais com propriedades diferentes.
18. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 17, caracterizada pelo fato de que os fios de urdume (3) apresentam em pelo menos uma das regiões de borda (B) uma fineza de fio menor do que os fios de urdume (3) na região central (A).
19. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que a fineza de fio dos fios de ur- dume (3) é pelo menos duas vezes menor em uma das regiões de borda (B) do que a fineza de fio dos fios de urdume (3) na região central (A).
20. Fita de cinto de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que sobre a largura da pelo menos uma região de borda (B) está prevista, alternadamente, uma tecelagem de sarja de % e tecelagem de sarja 5 de 2/1.
21. Fita de cinto de segurança de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a tecelagem de sarja de % e a tecelagem de sarja de 2/1 alternam-se depois de cada fio de urdume.
22. Processo para produção e uma fita de cinto de segu- 10 rança para um sistema de cinto de segurança de um veículo a motor, sendo que um tecido é produzido de fios de urdume e fios de trama, caracterizado pelo fato de que a fita de cinto de segurança (1) é tecida de tal modo com uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1 que pelo menos sobre parte da largura da fita de cinto 15 de segurança (1) está prevista, alternadamente, uma tecelagem de sarja de % e uma tecelagem de sarja de 2/1.
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