BR112017024003B1 - correia abrasiva - Google Patents

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Abstract

A presente invenção se refere a uma correia abrasiva a qual compreende um tecido têxtil sendo formado de fios de tecido interconectados, e uma área abrasiva coerente formada sobre uma lateral do tecido têxtil, em que a correia abrasiva adicionalmente compreende uma pluralidade de aberturas regularmente distribuídas na formas de orifícios de lado a lado. A correia abrasiva em concordância com a presente invenção possibilita para uma distribuição homogênea do material abrasivo e, por conseqüência, para um acabamento de lixamento uniforme, e bem como para uma apropriada remoção de poeira e para apropriadas propriedades mecânicas.

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção geralmente se refere para produtos abrasivos, na forma de correias abrasivas (correias abrasivas), produtos de esmerilhamento de correia abrasiva ou correspondentes formas de conversão.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0002] Correias abrasivas (correias abrasivas) pertencem para a categoria de produtos abrasivos tendo uma utilização extensiva tanto em aparelhos portáteis (manuais) e quanto em aparelhos estacionários de vários projetos (designs) e em diferentes configurações (instalações) onde a vantagem é a de que uma área abrasiva sem fim e homogênea pode ser utilizada para esmerilhamento, lixamento, acabamento ou polimento de metal, de tinta, de plástico e de madeira, e bem como de superfícies laqueadas e assim por diante.
[0003] As partes posteriores de correias abrasivas são tipicamente de papel ou de tecido e deveriam preencher determinados requerimentos em se considerando suas propriedades mecânicas e funcionalidade. O alongamento longitudinal necessita ser mantido baixo e a resistência na direção transversal deveria ser suficiente para as aplicações de produto efetivas (reais).
[0004] As aplicações para correias abrasivas são na maior parte dos casos relacionadas para formação de poeira excessiva, e uma questão limitante na utilização deste tipo de abrasivos é a do entupimento quando a poeira formada e outras partículas não são removidas a partir da área de trabalho. Remoção de poeira e de outras partículas é dificultada (impedida) se o material de parte posterior possui uma superfície fechada. Especialmente materiais de lixamento, tais como madeira, plásticos e tintas ricas em enchimento (intumescimento), criam uma alta quantidade de poeira e a utilização de produtos de correia tradicionais com materiais de parte posterior fechada de tecido e de papel entrelaçado apresentam uma significativa desvantagem.
[0005] Tanto quanto a utilização de correias abrasivas geralmente proporciona uma alta taxa de abrasão e bom desempenho de lixamento, isto irá resultar em uma tendência de entupimento e superaquecimento. Nas piores situações, isto poderia conduzir para marcas de queimadura sobre o material lixado e para significativamente deteriorar o resultado de abrasão. Efeitos desvantajosos secundários são condições de trabalho prejudicadas, encurtamento do tempo de vida útil dos abrasivos e, em concordância com isso, também uma necessidade aumentada de interrupções de manutenção.
[0006] O estado da técnica atual é o de remover a poeira formada por utilizar um dispositivo de extração de poeira que é posicionado próximo para a extremidade da área de lixamento de maneira para remover tanto quanto possível da poeira. Comumente utilizados são também dispositivos que sopram ar comprimido ou um gás de limpeza em cima da superfície da correia e extraem as partículas a partir da superfície de correia por intermédio de uma extração a vácuo ou o similar.
[0007] Não é possível extrair poeira diretamente através da correia de lixamento com uma tal configuração tanto quanto correias de lixamento convencionais com uma estrutura fechada sejam utilizadas. Isto se aplica para correias abrasivas tendo um tecido entrelaçado, papel ou filme (película) de parte posterior. Simplesmente proporcionar estas correias com orifícios de lado a lado, não irá, na maior parte dos casos ser efetivo, na medida em que, ao mesmo tempo, determinados requerimentos mecânicos devem ser satisfeitos. Em concordância com isso, não mais do que um número muito limitado de orifícios pode ser implementado para o papel, tecido entrelaçado ou filme de parte posterior sem provocação de uma redução drástica e indesejada na resistência de tensão e durabilidade da correia. Por consequência, as perfurações são limitadas em tamanho e em número e correias perfuradas feitas destes materiais de parte posterior geralmente não proporcionam uma eficiente extração de poeira.
[0008] Entupimento devido para o fato de enriquecimento de poeira de esmerilhamento é um problema primordial na utilização da maior parte de produtos abrasivos, em geral, mas especialmente no lixamento de materiais como madeira, plásticos e tintas ricas em enchimento. Lixamento destes materiais não cria uma alta quantidade de poeira quando utilizando produtos de correia tradicionais com materiais de parte posterior de tecido entrelaçado e papel.
[0009] Especificamente, considerando a remoção de poeira, o pedido de patente norte americano número US 2005/020190 e a patente norte americana número US 6.923.840 descrevem produtos abrasivos com partes posteriores de célula aberta. Entretanto, na medida em que a estrutura de espuma aberta é atada para um filme contínuo de parte posterior, poeira irá ser acumulada nas aberturas. Na patente europeia número EP 1.733.844, orifícios são criados no material de parte posterior abrasivo. Embora estas abordagens venham a possibilitar maiores quantidades de poeira a serem acumuladas nos orifícios ou aberturas, depois de uma determinada quantidade de tempo, estas áreas irão bem como inevitavelmente entupir.
[0010] A patente norte americana número US 2.984.052 descreve um tecido entrelaçado com fios regularmente entrelaçados tendo um revestimento abrasivo. Entretanto, as áreas abrasivas são limitadas para protuberâncias ou ilhas regularmente distribuídas. Tal estrutura não é adequada para aplicações de correia abrasiva na medida em que as ilhas regularmente distribuídas irão resultar em um determinado padrão assemelhado a listra da superfície lixada. Isto poderia ser desejado em alguns produtos específicos, mas na maior parte de aplicações de lixamento, um acabamento com uma superfície uniformemente lixada é de importância a mais extrema.
[0011] O mesmo comportamento se aplica para uma correia que é feita a partir de uma parte posterior de têxtil, tal como, por exemplo, o abrasivo descrito na patente europeia número EP 0.779.851. A descrita estrutura em ziguezague de feixes baseados em tricô na direção de corrida não é interconectada através da correia por outras superfícies cobertas com partículas abrasivas. Em outras palavras, existem áreas “vazias” através da correia onde os fios de conexão entre os feixes são localizados abaixo dos feixes cobertos com partículas abrasivas. Isto irá resultar em um efeito abrasivo somente a partir dos feixes baseados em tricô que estão em contato com a superfície. Por consequência, os feixes baseados em tricô podem induzir uma estrutura sobre a superfície. Um efeito similar pode ocorrer se a pressão aplicada sobre a parte posterior de suporte da correia é irregularmente distribuída sobre a superfície lixada.
[0012] Uma outra maneira de aperfeiçoamento da remoção de poeira é a de utilizar ou até mesmo aumentar as diferenças de altura na superfície do material abrasivo. Isto pode ser conseguido por disposição dos materiais de grãos de uma maneira estruturada, por exemplo, na forma de pontos ou de ilhas como na patente europeia número EP 2.390.056. Se transferido para uma correia abrasiva, tal abordagem irá, entretanto, conduzir para um acabamento de lixamento irregular. Além do mais, as áreas entre ilhas bem como irão entupir depois de algum tempo.
[0013] A patente norte americana número US 5.674.122 descreve uma peneira (tela) abrasiva intencionada para discos e folhas abrasivo/as com um arranjo padronizado de uma pluralidade de aberturas na parte posterior. A parte posterior caracteristicamente possui zonas distintas com diferentes áreas de superfície. Em concordância com isso, através do produto abrasivo, isto deveria resultar em uma distribuição de grãos não homogênea na superfície. Por consequência, se este padrão de distribuição de grãos não homogêneo é utilizado em um produto de correia abrasiva, listras na superfície lixada deveriam resultar.
[0014] Um outro exemplo de uma estrutura abrasiva aberta é proporcionado na patente europeia número EP 1.522.386 onde é apresentado um produto abrasivo compreendendo duas camadas de fios paralelos correndo tanto na direção de esmerilhamento e quanto na direção transversal. Esta solução é funcional, mas quando pressão é aplicada para a construção, os fios de urdidura irão conduzir para uma distribuição de pressão de lixamento irregular sobre os fios de trama que são cobertos com partículas abrasivas e, por consequência, conduzem para uma estruturação da superfície lixada.
[0015] A na patente europeia número EP 0.779.851 descreve um tecido de malha (de rede) aberta de fios entrelaçados ou tricotados equipado com partículas abrasivas. A presente invenção se refere mais especificamente para uma estrutura baseada sobre circuitos (loops) abrasivos ou fios distribuídos na superfície. O conceito da presente invenção possibilita que poeira de esmerilhamento venha a ser removida, mas a estrutura de superfície do artigo abrasivo é áspera e as áreas abrasivas são localizadas assemelhadas a pontos. A construção do material abrasivo é também relacionada para problemas com a resistência mecânica, que não deveria tornar o produto adequado para aplicações de correia.
[0016] Para correias abrasivas os requerimentos considerando a remoção de poeira conflitam com a necessidade para modificar o material de parte posterior de maneira para conseguir as propriedades mecânicas desejadas. Rigidez suficiente é, por exemplo, conseguida por impregnação com resinas adequadas como, por exemplo, na patente norte americana número US 4.386.943. Resistência mecânica suficiente foi também reivindicada para ser alcançada na patente norte americana número US 5.700.188 por aplicação de uma construção em diferentes camadas.
SUMÁRIO DA PRESENTE INVENÇÃO
[0017] É um objetivo da presente invenção proporcionar um produto de esmerilhamento de correia abrasiva tendo um desempenho de esmerilhamento aperfeiçoado e uma excelente durabilidade.
[0018] O objetivo da presente invenção é solucionado com a correia abrasiva em concordância com as reivindicação de patente independente acompanhante. As outras reivindicações de patente dependentes acompanhantes definem modalidades preferidas, em que todas destas modalidades são intencionadas para ser combináveis umas com as outras, tanto quanto as mesmas não venham a se contradizer umas com as outras.
[0019] Em particular, uma correia abrasiva compreende um tecido têxtil formado de fios de tecido interconectados, e uma área abrasiva coerente formada sobre uma lateral do tecido têxtil. Adicionalmente, a correia abrasiva compreende uma pluralidade de aberturas regularmente distribuídas na forma de orifícios de lado a lado.
[0020] Em consequência disso, o termo fios de tecido “interconectados” vêm a significar que os fios de tecido pelo menos cruzam um com o outro nos pontos de interconexão. Preferivelmente, a interconexão é formada na forma de emaranhados quando um fio de tecido é circuitado (looped) em torno de um outro fio de tecido e vice versa.
[0021] O termo “coerente” significa que a correia abrasiva compreende uma área abrasiva única, interconectada, que é contínua - em contraste com trechos ou ilhas abrasiva/os isolada/os. Área abrasiva neste contexto simboliza uma área com a qual uma peça de trabalho pode ser lixada ou esmerilhada (desgastada). A expressão “fios de tecido” se refere para os fios que formam a base do tecido têxtil. Tecidos têxteis preferidos são definidos no padrão ISO 8388 e compreendem tecidos em trama tricotados (de malha) baseados em jersey, tecidos em trama tricotados de dupla camada baseados em jersey, tecidos em trama tricotados baseados em estria, tecidos em trama tricotados baseados em debrum, tecidos em urdidura tricotados baseados em jersey, tecidos em urdidura tricotados de dupla camada baseados em jersey, tecidos em urdidura tricotados baseados em estria, tecidos em urdidura tricotados baseados em debrum, tecidos combinados em urdidura tricotados e em trama tricotados baseados em jersey, e outros. Em adição, tecidos entrelaçados são conceptíveis.
[0022] Devido para o fato dos orifícios de lado a lado, poeira de lixamento e outras partículas podem facilmente penetrar através da correia abrasiva. Isto facilita consideravelmente a remoção de poeira a partir da área de lixamento, onde a peça de trabalho é usinada e previne o entupimento da correia abrasiva. Por sua vez, isto aumenta o tempo de vida útil da correia abrasiva e previne um aquecimento excessivo da superfície de lixamento o que assegura uma alta qualidade de acabamento de lixamento. Além do mais, a provisão dos orifícios de lado a lado possibilita que um operador pode olhar através da correia abrasiva quando a correia abrasiva é tracionada para circular. Isto possibilita que o operador venha a possuir um melhor controle do processo de esmerilhamento, o que é particularmente importante para máquinas nas quais a pressão de lixamento é aplicada manualmente. Também para máquinas de lixamento automáticas, esta característica é vantajosa, entretanto, na medida a mesma possibilita para um controle de qualidade visual durante o processo de lixamento.
[0023] A área abrasiva coerente assegura um acabamento uniforme do produto lixado, de maneira tal que, devido para o fato da área abrasiva coerente, não existem nenhuns trechos isolados através de toda a correia abrasiva que poderiam se mostrar como listras na superfície lixada. A distribuição regular das aberturas adicionalmente contribui para um acabamento de superfície otimizado sobre a peça de trabalho lixada. Por um lado, uma distribuição regular de aberturas significa que a área entre aberturas adjacentes é substancialmente constante através de toda a correia abrasiva, o que é equivalente para a noção de que também a densidade de área das áreas abrasivas é substancialmente constante através de toda a correia abrasiva. Por outro lado, uma distribuição regular de orifícios de lado a lado exclui que venham a existir variações locais no número de orifícios de lado a lado, o que poderia conduzir para um resultado de lixamento não uniforme. Com respeito a isto, “densidade de área” é um termo ilustrativo que pode ser concebido como o quociente local da área ocupada pelos abrasivos em uma determinada parte da correia abrasiva sobre a (ao longo da) área total virtual da correia abrasiva naquela parte (isto é, a área incluindo os orifícios). Naturalmente, esta definição é somente sensível se a parte é dimensionada para possuir um comprimento que é de pelo menos duas vezes a dimensão longa das aberturas.
[0024] Ao mesmo tempo, o tecido têxtil sendo formado de fios de tecido interconectados assegura que a correia abrasiva possui propriedades mecânicas suficientes que são necessárias para aplicações de correia abrasiva. Em particular, por utilização de um tecido têxtil sendo formado de fios de tecido interconectados, orifícios de lado a lado podem ser formados na correia abrasiva enquanto o alongamento longitudinal pode ser mantido baixo e uma determinada resistência na direção transversal pode ser atingida.
[0025] Isto não é somente aplicável para uma correia abrasiva, mas para qualquer produto de esmerilhamento adequado para operações de lixamento unidirecionais nas quais um material abrasivo se estende ao longo de um eixo geométrico vertical ou horizontal com o objetivo de criar uma área de superfície uniformemente lixada depois do processo de abrasão. Tipicamente a forma de conversão de um tal produto de esmerilhamento assume a forma de uma correia, mas pode também estar na forma de roletes, de folhas, de configurações triangulares, de discos ou de outras formas de conversão adequadas.
[0026] Preferivelmente, as aberturas são dispostas em linhas perpendiculares para a direção de máquina da correia, em que as aberturas são regularmente espaçadas na direção de linha e as linhas são desalinhadas umas a partir das outras com respeito para a posição de suas aberturas.
[0027] A direção de máquina é a direção no qual a correia é tracionada para circular, quando utilizada em uma lixadeira ou nos assemelhados. Se o produto abrasivo é utilizado em uma diferente forma de conversão, tal como um rolo, uma folha ou os assemelhados, a direção de máquina pode também ser concebida como direção na qual o processo abrasivo é realizado quando utilizando o material.
[0028] O espaçamento regular das aberturas na direção de linha assegura que uma superfície de lixamento uniforme é conseguida na direção de largura da área de lixamento. Se as linhas são desalinhadas umas a partir das outras com respeito para a posição de suas aberturas, as aberturas não são dispostas em fileiras uniformes ao longo da direção de máquina. Isto adicionalmente diminui a ocorrência de listras ao longo da largura da área de lixamento.
[0029] Em consequência disso, é adicionalmente preferido que subsequentes linhas (isto é, linhas que seguem umas às outras na direção de máquina) sejam desalinhadas umas a partir das outras com respeito para a posição de suas aberturas.
[0030] Com respeito a isto, é adicionalmente preferível que o desalinhamento entre subsequentes linhas venha a ser de maneira tal que as aberturas de cada segunda linha se alinham na direção de máquina.
[0031] Se observado na direção de máquina, o último significa, em outras palavras, que uma região revestida com abrasivos entre duas aberturas adjacentes em uma linha é seguida por uma abertura da próxima linha que é novamente seguida por uma região revestida com abrasivos da segunda próxima linha e assim por diante. Em concordância com isso, esta disposição eficientemente suprime a formação de listras no produto acabado. Além do mais, através de toda a integridade de correia abrasiva, uma densidade de área abrasiva local constante é conseguida sobre escalas de comprimento da ordem de duas vezes a dimensão longa das aberturas. Isto é equivalente com a noção de que uma área abrasiva altamente homogênea é proporcionada a qual adicionalmente contribui para um acabamento de lixamento uniforme. Em adição, também a partir do ponto de vista da estabilidade mecânica da correia abrasiva, a disposição de alternação das aberturas contribui para uma resistência aperfeiçoada tanto na direção longitudinal e quanto na direção transversal da correia abrasiva, na medida em que a estrutura simétrica seguinte (subsequente) da correia abrasiva pode absorver e pode distribuir as forças de uma maneira otimizada.
[0032] Preferivelmente, a correia abrasiva possui uma espessura uniforme. A espessura uniforme pode assegurar que uma superfície de contato para uma peça de trabalho venha a ser tão uniforme quanto possível, se a correia abrasiva é pressionada em cima da peça de trabalho. Em adição, isto possibilita para o controle direto da pressão com a qual a correia abrasiva é aplicada em cima da peça de trabalho.
[0033] Preferivelmente, a área abrasiva coerente sobre uma lateral (isto é, a parte anterior) do tecido têxtil compreende um revestimento sobre uma lateral do tecido têxtil.
[0034] O revestimento proporciona uma camada de base uniforme em cima da qual os abrasivos podem ser aplicados. Em consequência disso, o revestimento pode nivelar irregularidades de altura e adicionalmente promover uma área abrasiva uniforme. Para esta finalidade, o revestimento pode ser especificamente tratado (“aplainado”) antes de aplicação das partículas abrasivas de maneira para formar uma superfície uniforme. Como é descrito no pedido de patente internacional número WO 2014/037034, isto pode ser conseguido por uma maneira de aplicação específica do revestimento, por exemplo, por utilização de um rolo de revestimento. Além do mais, um efeito de aplainamento pode ser realizado por pressionamento de um dispositivo de aplainamento contra o revestimento ainda não curado. Em adição, existe a possibilidade de abrasão ou de lixamento mecanicamente do revestimento prontamente aplicado de maneira para nivelar (aplainar) quaisquer irregularidades existentes.
[0035] A outra lateral da correia abrasiva (isto é, a parte posterior) pode ser substancialmente livre do revestimento. Por um lado, isto possibilita reduzir a quantidade de revestimento necessário para fabricação da correia abrasiva e, consequentemente, contribui para um produto mais eficiente em custos. Por outro lado, na medida em que a outra lateral do tecido têxtil é substancialmente livre do revestimento, o produto resultante é mais flexível. Durante utilização, isto pode ser benéfico especialmente se os roletes de tração em torno das correias abrasivas são enrolados tendo pequenos diâmetros. Deveria ser observado que “substancialmente livre de revestimento” não exclui que os fios de tecido venham a carregar outros materiais que são, por exemplo, parte de uma impregnação do tecido têxtil.
[0036] Alternativamente/adicionalmente, a correia abrasiva pode também compreender um revestimento que é aplicado sobre a outra lateral (isto é, a parte posterior) de tecido têxtil. A seguir, este revestimento pode também ser referenciado como um “segundo revestimento”. Em consequência disso, o segundo revestimento pode ser utilizado para adicionalmente refinar (aperfeiçoar) as propriedades mecânicas da correia abrasiva. Em adição, poderia ser utilizado proporcionar uma parte posterior plana da correia abrasiva. Para algumas aplicações, uma parte posterior plana da correia abrasiva deveria adicionalmente promover um acabamento de lixamento uniforme, especialmente se altas pressões de lixamento são aplicadas ou um processo de lixamento é realizado em proximidade do recurso de tração da máquina de lixamento. Em adição, isto diminui o desgaste dos abrasivos na área abrasiva.
[0037] Com respeito a isto, é adicionalmente conceptível que a parte posterior da correia venha a ser aplainada. Como no caso do revestimento sobre a parte anterior, um tal aplainamento pode ser conseguido por processos de pressionamento, de calandragem ou de abrasão. Em consequência disso, tais processos podem ser tanto aplicados diretamente para o tecido têxtil formando a parte posterior da correia ou quanto para o segundo revestimento, se estiver presente.
[0038] Preferivelmente, a proporção do volume dos fios de tecido para o volume do produto como um todo, não incluindo as aberturas, é de 0,1 até 0,9 e ainda mais preferivelmente de 0,4 até 0,8.
[0039] Dentro desta proporção em volume, um produto abrasivo com boas propriedades mecânicas e topológicas pode ser concretizado. Por um lado, o produto resultante possui uma resistência mecânica suficiente para resistir às forças de tensão em aplicações de esmerilhamento. Por outro lado, com a proporção em volume determinada, é prontamente possível igualar irregularidades nos perfis de altura do produto que decorrem a partir de pontos de interconexão dos fios de tecido. Adicionalmente, o produto pode ser fabricado de uma maneira efetiva em custos.
[0040] Preferivelmente, a proporção em peso entre fio e o produto como um todo é de 0,2 até 0,9.
[0041] Também em termos desta proporção em peso, um bom compromisso entre propriedades mecânicas e estruturais pode ser alcançado.
[0042] Com respeito para o tecido têxtil, é preferível que os fios de tecido venham a ser interconectados por serem tricotados (de malha), costurados ou entrelaçados.
[0043] Estas técnicas proporcionam uma possibilidade para otimizadamente satisfazer os requerimentos conflitantes de se possuir uma estrutura aberta com um preferivelmente altamente padrão regular de aberturas e ainda assim, ao mesmo tempo, uma resistência suficiente da correia/tecido têxtil contra forças de tensão. Além do mais, estas técnicas apresentam uma maneira efetiva em custos de fabricação do tecido têxtil.
[0044] Preferivelmente, as aberturas são uniformes (em tamanho e em configuração), o que é benéfico para obtenção de um acabamento de lixamento uniforme (nivelado).
[0045] Preferivelmente, as aberturas possuem a forma de um quadrilátero equilátero ou são de configuração hexagonal.
[0046] Sendo as aberturas quadriláteras equiláteras ou de configuração hexagonal é equivalente com a noção de que as aberturas são altamente simétricas. Isto é benéfico em termos do resultado de lixamento na medida em que as regiões entre aberturas adjacentes são altamente regulares através de toda a correia abrasiva. Em adição, estas configurações podem contribuir para uma resistência à tensão reforçada da correia abrasiva, na medida em que forças de tensão podem geralmente ser distribuídas mais uniformemente.
[0047] Preferivelmente, as aberturas possuem uma dimensão longa (que é, em outras palavras, o diâmetro o mais longo da abertura através da abertura) e uma dimensão curta (que é, em outras palavras, o diâmetro o mais curto através da abertura), em que a dimensão longa se estende na direção de máquina da correia abrasiva.
[0048] Esta característica, que, em outras palavras, significa que as aberturas são alongadas na direção de máquina, adicionalmente contribui para uma resistência aperfeiçoada das correias abrasivas contra alongamentos ao longo da direção de máquina. Isto pode ser atribuído para a geometria alongada da estrutura, que tem capacidade de absorção de forças de tensão sem indução de uma contração lateral.
[0049] Preferivelmente, a dimensão longa das aberturas é entre 0,3 mm e 20,0 mm.
[0050] Estas dimensões geralmente oferecem um bom compromisso entre resistência mecânica da correia abrasiva e um tamanho suficiente das aberturas de maneira tal que poeira de lixamento e outras partículas podem facilmente penetrar através da correia abrasiva. Evidentemente, os valores podem ser adaptados para a aplicação de interesse.
[0051] Preferivelmente, a largura média das aberturas (isto é, o diâmetro das aberturas em uma direção perpendicular para a direção de máquina) é de pelo menos 0,3 vezes a distância a mais curta separando aberturas vizinhas em uma direção perpendicular para a direção de máquina. Mais preferivelmente, a largura média das aberturas (isto é, o diâmetro das aberturas em uma direção perpendicular para a direção de máquina) é de pelo menos 0,7 vezes a distância a mais curta separando aberturas vizinhas em uma direção perpendicular para a direção de máquina, e, ainda mais preferivelmente, a largura média das aberturas (isto é, o diâmetro das aberturas em uma direção perpendicular para a direção de máquina) é entre 0,8 vezes até 1,2 vezes a distância a mais curta separando aberturas vizinhas em uma direção perpendicular para a direção de máquina.
[0052] Se, em outras palavras, a largura das aberturas em uma direção transversal (isto é, uma direção perpendicular para a direção de máquina) é da ordem de uma região de conexão em direção transversal, a probabilidade de que listras venham a ocorrer na peça de trabalho lixada pode ser adicionalmente reduzida. Isto é devido para o fato de que, com tais dimensões, uma boa sobreposição de subsequentes aberturas pode ser conseguida na direção de máquina, o que adicionalmente reduz a probabilidade de formação de listras.
[0053] Preferivelmente, os fios de tecido interconectados são dispostos na forma de feixes de uma pluralidade de fios de tecido interconectados, em que os feixes separam aberturas vizinhas e são dispostos de uma maneira tal que os mesmos se estendem em uma direção interceptando a direção de máquina.
[0054] Feixes são, em outras palavras, mechas de fios de tecido interconectados. Em concordância com isso, um feixe reflete a direção de propagação global dos fios de tecido interconectados através do tecido têxtil, no sentido de que pequenos desvios locais na direção dos fios de tecido, decorrendo, por exemplo, a partir de voltas ou de circuitos (loops) de fios de tecido em torno de fios de tecido vizinhos não levados em consideração para a direção de propagação global. Em concordância com isso, os feixes são as regiões da correia que são revestidas com abrasivos e, consequentemente, formam a base para a área abrasiva. Devido para o fato de que os feixes se estendem em uma direção interceptando a direção de máquina (significando que os mesmos não se propagam estritamente paralelos para a direção de máquina), a probabilidade de listras no produto lixado pode ser adicionalmente diminuída.
[0055] Preferivelmente, o número de fios de tecido interceptando em pontos de interconexão dos fios de tecido interconectados é constante através de toda a correia abrasiva. Mais preferivelmente, o número de fios de tecido interceptando em pontos de interconexão dos fios de tecido interconectados é entre dois e dez.
[0056] Com respeito a isto, é observado que, por um lado, a formação de interconexões de fios de tecido é preferível, de maneira para produzir um material coerente e fisicamente estável. Sem interconexão dos fios de tecido, somente produtos de fio frouxos, mas não tecido têxtil deveria ser criado. Por outro lado, pontos de interconexão (onde fios de tecido se cruzam) necessariamente acarretam uma variação de altura local (isto é, um ponto onde fios de tecido são localmente enriquecidos). Isto é potencialmente desvantajoso para aplicações de lixamento, na medida em que pontos de interconexão poderiam mostrar as listras no produto acabado. Se o número de fios de tecido cruzando em pontos de interconexão é mantido constante, e ainda mais preferível, em seu mínimo de dois fios através de toda a integridade de correia abrasiva, entretanto, as variações de altura podem ser mantidas em um mínimo. Em concordância com isso, uma espessura altamente uniforme da correia abrasiva pode ser conseguida, o que permite um acabamento de lixamento uniforme (nivelado).
[0057] Preferivelmente, a espessura de fios de tecido é de 5 dtex até 4.000 dtex e, em particular, de 150 dtex até 900 dtex.
[0058] Preferivelmente, o tecido têxtil possui uma estrutura de atlas ou de cordão.
[0059] Em consequência disso, estruturas de atlas ou de cordão são adequadas para combinação da estrutura aberta desejada da correia abrasiva com o requerimento de se possuir uma área abrasiva uniforme e coerente. Em adição, estas estruturas permitem a formação de um tecido têxtil que pode, pelo menos em alguma extensão, resistir à deformação de tensão tanto em direção longitudinal e quanto em direção transversal sem alongamento excessivamente.
[0060] Preferivelmente, a correia abrasiva adicionalmente compreende fios de reforço trabalhados no tecido têxtil.
[0061] Com os fios de reforço, a estabilidade mecânica da correia abrasiva pode ser adicionalmente reforçada. Na medida em que estes fios de reforço são trabalhados no tecido têxtil, os mesmos afetam a uniformidade da área abrasiva tão pouco quanto possível.
[0062] Preferivelmente, os fios de reforço são trabalhados no tecido têxtil na forma de um ponto de pilar.
[0063] Em consequência disso, o ponto de pilar proporciona uma possibilidade de disposição dos fios de reforço em direções essencialmente seguindo a direção de máquina, o que especificamente reforça a resistência da correia abrasiva contra forças de tensão na direção de máquina. Além do mais, o ponto de pilar é efetivo com respeito à consecução de um reforço mecânico desejado sem deterioração consideravelmente da uniformidade (regularidade) da área abrasiva.
[0064] Preferivelmente, os fios de reforço possuem uma espessura de 1 vez até 1/20 vezes a espessura dos fios de tecido e mais preferivelmente possuem uma espessura de 1/2 vezes até 1/10 vezes a espessura dos fios de tecido.
[0065] Isto assegura que os fios de reforço não irão conduzir para elevações pronunciadas no tecido têxtil quando sendo trabalhados no tecido têxtil. Em concordância com isso, uma correia abrasiva pode ser obtida a qual é mecanicamente estável e ao mesmo tempo possui uma espessura uniforme.
[0066] Preferivelmente, os fios de reforço são trabalhados nos ou seguem os feixes da pluralidade de fios de tecido interconectados.
[0067] Isto possibilita que os fios de reforço não interceptam as aberturas, significando que a provisão dos fios de reforço não afeta adversamente a estrutura aberta da correia abrasiva. Embora sendo mecanicamente reforçada, a permeabilidade desejada da correia abrasiva para poeira de lixamento e outras partículas pode ainda ser garantida.
[0068] Preferivelmente, o tecido têxtil é impregnado com uma impregnação, em que, ainda mais preferivelmente, o tecido têxtil é tensionado quando de aplicação e/ou de cura da impregnação.
[0069] Com o auxílio de uma impregnação, a estabilidade mecânica da correia abrasiva e, em particular, a resistência da correia abrasiva com respeito aos alongamentos na direção longitudinal e na direção transversal com respeito para a direção mecânica pode ser adicionalmente aperfeiçoada. Adicionalmente, se o tecido têxtil é tensionado enquanto de aplicação da impregnação, as aberturas no tecido têxtil podem ser concretizadas em configurações desejadas antes de serem fixadas pela impregnação curada. Isto possibilita delineamento da configuração das aberturas para a respectiva aplicação. Além do mais, se o tecido têxtil é tensionado na direção de máquina antes de aplicação da impregnação, isto adicionalmente reduz o alongamento da correia abrasiva acabada na direção de máquina.
[0070] Preferivelmente, a área de superfície total das aberturas é de 0,1 vezes até 10 vezes a área de superfície total da área abrasiva coerente total, ainda mais preferivelmente igual a ou maior do que a área de superfície total da área abrasiva coerente total, e ainda mais preferivelmente de 1,0 vez até 2,2 vezes a área de superfície total da área abrasiva coerente total.
[0071] Em outras palavras, isto significa que é preferido se possuir uma estrutura altamente aberta que possibilita que poeira de lixamento venha a facilmente penetrar através da correia abrasiva. Além do mais, esta proporção entre as áreas das aberturas e a área abrasiva assegura que a fração de área da área abrasiva é uniformemente distribuída sobre a (ao longo da) superfície total da correia abrasiva e que não existe, em particular, nenhuma tendência de que determinadas regiões abrasivas venham a formar listras se a correia abrasiva é tracionada para circular. Em adição, isto facilita a manipulação da correia abrasiva durante utilização na medida em que um operador de uma máquina de lixamento pode olhar através da correia abrasiva, que é tracionada para circular, de maneira para controlar e/ou a ajustar o processo de lixamento.
[0072] Preferivelmente, quando uma força de 100 N por 50 mm de largura de um comprimento de amostra de 200 mm é aplicada, o alongamento da correia abrasiva é de menos do que 1% e preferivelmente de menos do que 0,8%.
[0073] Adicionalmente, em concordância com um outro aspecto da presente invenção, uma correia abrasiva é proporcionada compreendendo uma pluralidade de aberturas na forma de orifícios de lado a lado, em que as aberturas são dispostas em linhas perpendiculares para a direção de máquina da correia abrasiva, as aberturas são regularmente espaçadas ao longo da direção das linhas e subsequentes linhas são desalinhadas a partir umas das outras com respeito para a posição de suas aberturas.
[0074] Em concordância com ainda um outro aspecto da presente invenção, uma correia abrasiva é proporcionada a qual compreende um tecido têxtil sendo formado de fios de tecido interconectados, uma pluralidade de aberturas na forma de orifícios de lado a lado, uma área abrasiva sobre a parte anterior do tecido têxtil, e um revestimento na parte posterior do tecido têxtil.
[0075] Preferivelmente, o revestimento sobre a parte posterior é aplainado.
[0076] As características conforme recitadas anteriormente não são somente aplicáveis para uma correia abrasiva, mas, em geral, para produtos de esmerilhamento, nos quais o processo abrasivo é unidirecional (isto é, nos quais o processo de esmerilhamento é predominantemente realizado ao longo de uma direção do produto de esmerilhamento) e o resultado de lixamento deve ser tão uniforme (regular) quanto possível. Paralelamente para os produtos de esmerilhamento de correia, possíveis formas de conversão incluem rolos, folhas, configurações triangulares ou discos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS DA PRESENTE INVENÇÃO
[0077] A presente invenção irá ser mais bem compreendida, e em maiores detalhes, por referência para a descrição a seguir apresentada por intermédio de modalidades preferidas da mesma, e em conjunção com os Desenhos das Figuras acompanhantes. Nos Desenhos das Figuras acompanhantes: a Figura 1 esquematicamente mostra uma seção de uma correia abrasiva em diferentes estágios do processo de produção da correia abrasiva em concordância com uma modalidade da presente invenção; a Figura 2 esquematicamente mostra uma seção transversal da correia abrasiva em concordância com uma modalidade preferida da presente invenção; a Figura 3A e a Figura 3B esquematicamente mostram a silhueta da estrutura da correia abrasiva em uma vista de topo em concordância com modalidades preferidas da presente invenção; a Figura 4 mostra um exemplo de um padrão de tricô em concordância com uma modalidade preferida da presente invenção; a Figura 5 mostra um outro exemplo de um padrão de tricô em concordância com uma modalidade preferida da presente invenção; a Figura 6 mostra um outro exemplo de um padrão de tricô em concordância com uma modalidade preferida da presente invenção; a Figura 7 mostra um outro exemplo de um padrão de tricô em concordância com uma outra modalidade da presente invenção; a Figura 8 mostra um exemplo de um padrão de tricô reforçado em concordância com uma modalidade preferida da presente invenção; a Figura 9 mostra um exemplo de um padrão de tricô reforçado em concordância com uma modalidade preferida da presente invenção; a Figura 10 mostra um outro exemplo de um padrão de tricô reforçado em concordância com uma modalidade preferida da presente invenção; e as Figuras 11A até 11C mostram imagens de SEM de cortes através de produtos de esmerilhamento.
[0078] a presente descrição e os Desenhos das Figuras acompanhantes são para serem construída/os unicamente como representações esquemáticas / diagramáticas e para finalidades exemplificativas e não de limitação, e a presente invenção não está limitada para as modalidades preferidas ilustrativas neles representadas. DESCRIÇÃO DE MODALIDADES PREFERIDAS DA PRESENTE INVENÇÃO
[0079] A seguir, modalidades preferidas da presente invenção são descritas em detalhes com referência para os Desenhos das Figuras acompanhantes.
[0080] A Figura 1 mostra uma seção de uma correia abrasiva (1) em concordância com uma modalidade da presente invenção. As diferentes camadas que são mostradas na Figura 1 ilustram a correia abrasiva (1) em diferentes estágios de seu processo de fabricação. Como pode ser deduzido a partir do estágio um, o tecido têxtil (2) da correia abrasiva (1) compreende uma pluralidade de fios de tecido interconectados (20). Preferivelmente, o tecido têxtil (2) possui a forma de um tecido têxtil tricotado que pode ser produzido em uma máquina de produção de têxtil por urdidura de tricô, por exemplo. No estágio dois, o tecido têxtil (2) é fisicamente fixado por aplicação de uma impregnação (30). No estágio três, o tecido têxtil impregnado (2) foi revestido com um revestimento (40). Adicionalmente, material abrasivo ou abrasivos (50) foi/foram aplicado/s, opcionalmente por utilização de um sistema de ligação (encadernação) adequado.
[0081] Em consequência disso, uma área abrasiva coerente (60) é formada, em que os abrasivos (50) são uniformemente distribuídos sobre a (ao longo da) correia abrasiva (1). O estágio três pode ser referenciado como o estágio precursor final antes que adicionais conversões e estágios de processo venham a ser realizados para converter o material para um produto abrasivo funcional. É para ser observado que a impregnação não é obrigatória e que a etapa de impregnação pode também ser omitida. Em adição, os abrasivos podem diretamente ser aplicados em cima do tecido têxtil ou da impregnação, isto é, sem qualquer revestimento.
[0082] O tipo de interconexão entre os fios de tecido (20) é, em geral, de menor relevância tanto quanto os requerimentos conflitantes como identificados para correias abrasivas podem ser preenchidos: combinando um pequeno alongamento sob carga com uma estrutura aberta e a habilidade de conseguir um resultado de lixamento uniforme.
[0083] Para esta finalidade, como pode ser deduzido a partir da vista de seção transversal na Figura 2, o número de cruzamentos dos fios de tecido (20) em pontos de interconexão dos fios de tecido (20) é preferivelmente uniforme através de todo o tecido têxtil (2). Especificamente, na Figura 2, o número de cruzamentos dos fios de tecido (20) em pontos de interconexão é dois.
[0084] Isto assegura que o enriquecimento local dos fios de tecido (20) devido para o fato das interconexões é limitado. “Enriquecimento dos fios” se refere para o fato de que no tecido têxtil (2), uma interconexão dos fios de tecido (20) é necessária de maneira para produzir um material coerente e fisicamente estável. Sem pontos de costura de interconexão somente fios de tecido frouxos (20) deveriam ser produzidos, mas nenhum tecido têxtil (2) deveria ser criado. Em teoria e em termos práticos, um tricotado de urdidura ou outro tipo de têxtil necessita um mínimo de um ponto de interconexão por ponto de costura. Quando, entretanto, mais do que dois fios de tecido (20) estão se cruzando em um tal ponto de interconexão, mais do que a quantidade mínima de fios de tecido (20) para criação de um tal ponto de interconexão está presente. Tais cruzamentos de fios envolvem mais do que dois fios de tecido (20) por ponto de interconexão, por consequência, conduzindo para menores elevações no tecido têxtil (2) quando o nível dos pontos de interconexão é comparado com as outras partes do tecido têxtil (2).
[0085] O número uniforme de cruzamentos através de todo o tecido têxtil (2) assegura uma altura uniforme da correia abrasiva (1) que é preferivelmente da ordem de 1,5 vezes até 5 vezes o diâmetro dos fios de tecido individuais (20). Também não é desejado que determinadas áreas de superfície estejam sobre um nível inferior do que outras superfícies na medida em que isto deveria resultar em resultados de lixamento irregulares e na formação de listras sobre as superfícies lixadas.
[0086] A Figura 3A e a Figura 3B mostram esquematicamente a silhueta da estrutura da correia abrasiva em uma vista de topo. A silhueta da correia abrasiva (1) é, em consequência disso, essencialmente idêntica para a área abrasiva (60). Como podem ser tomadas a partir desta ilustração, as aberturas (10) são altamente simétricas com respeito para a direção de máquina (M1) e perpendicular para a mesma. Isto é preferível, na medida em que tais estruturas asseguram que as regiões abrasivas entre aberturas adjacentes (10) são tão uniformes quanto possível, o que por sua vez conduz para uma área abrasiva regularmente e uniformemente distribuída (60) através de toda a correia abrasiva (1). Em outras palavras, isto significa que a densidade local da área abrasiva, que pode ser mensurada em área abrasiva por unidade de área, é essencialmente constante através de toda a correia abrasiva (1) (pelo menos sobre escalas de comprimento da área de unidade, que são maiores do que os ou iguais para os dois diâmetros de abertura).
[0087] Além do mais, as aberturas (10) são dispostas em linhas (L1), (L2) perpendiculares para a direção de máquina (M1) da correia abrasiva (1) e subsequentes linhas (L1), (L2) são desalinhadas umas a partir das outras com respeito para a posição de suas aberturas (10).
[0088] Adicionalmente, a largura das aberturas e a largura da região entre duas aberturas (isto é, a “região de conexão”) são da mesma ordem em direção transversal (isto é, em uma direção perpendicular na direção de máquina), o que adicionalmente promove um acabamento de lixamento uniforme. Por exemplo, se a largura das aberturas é de 1,5 mm, a largura da região de conexão pode ser 0,3 mm até 5,0 mm, o que ainda garante uma “sobreposição” suficiente das aberturas de subsequentes fileiras. Ainda mesmo mais preferível deveria ser uma largura da região de conexão que pode ser entre 1 mm até 2,0 mm para uma largura das aberturas de 1,5 mm.
[0089] Mechas ou feixes (21) de fios de tecido interconectados (20), que separam aberturas vizinhas (10), correm em um determinado ângulo com respeito para a direção de máquina (M1). O termo “feixes” de fios deverá se referir para a configuração ou direção global que é descrita pelos fios de tecido quando os mesmos prosseguem no tecido têxtil. Em concordância com isso, os feixes (21) de fios de tecido (20) irão formar imagens de espelho um do outro observadas a partir de um plano cruzando os pontos de conexão na direção longitudinal da correia abrasiva (1) (Figura 3). Exemplos para semelhantes geometrias das aberturas são apresentados na Figura 3A e na Figura 3B, em que a Figura 3A mostra aberturas essencialmente equiláteras quadriláteras (10) e a Figura 3B mostra aberturas essencialmente hexagonais (10).
[0090] A uniformidade da área abrasiva (60) para as aberturas simétricas (10) que são ilustradas na Figura 3A e na Figura 3B pode ser adicionalmente exemplificada por uma projeção virtual da área abrasiva de duas linhas consecutivas de aberturas (10) sobre uma linha perpendicular para a direção de máquina, que irá ser em ambos os casos, altamente uniforme e irá acarretar um bom “balanço de área de lixamento”. Por consequência, o balanço de área de lixamento poderia ser visto como uma medida para desvios na área física da área abrasiva dentro de uma repetição do padrão, isto é, dentro de duas linhas consecutivas (L1), (L2).
[0091] Com respeito a isto, as aberturas equiláteras (10) podem proporcionar um balanço de área de lixamento que é ainda mesmo melhor como no caso das aberturas hexagonais (10) se a direção de máquina é como indicada na Figura 3A e na Figura 3B. Pontos de interconexão entre as aberturas hexagonais únicas (10) devem nesse caso ser mantidas tão curtas quanto possível de maneira tal que tais áreas irão perturbar o balanço de área de lixamento entre as áreas revestidas com abrasivos (50).
[0092] Com respeito para os feixes (21), o número de fios de tecido (20) por feixe (21) é preferivelmente dois na medida em que isto assegura uma espessura uniforme da correia abrasiva (1).
[0093] Se o tecido têxtil é formado de fios tricotados, padrões de tricô preferidos são mostrados na Figura 4 e na Figura 5. Um outro padrão de tricô preferido é ilustrado na Figura 6.
[0094] Voltando-se em primeiro lugar para a Figura 4 e para a Figura 5, uma possível estrutura é baseada sobre um tecido têxtil com ligação (encadernação) de atlas aberta (Figura 4) ou fechada (Figura 5).
[0095] O termo “ligação de atlas aberta” se refere para um padrão de tricô em uma máquina de tricô de urdidura que prossegue sobre (ao longo de) duas ou mais fileiras. Por intermédio disso, os pontos de costura intermediários entre os pontos de costura que induzem uma mudança direcional podem tanto ser abertos, fechados ou quanto uma combinação dos mesmos. Um padrão de ponto de costura aberto é, por exemplo, baseado sobre o seguinte tipo de estrutura de tricô de urdidura: 1-0/1-2/2-3/2-1// (Figura 4). Em consequência disso, a notação 1-0/1-2/2-3/2- 1// é a notação em concordância com o padrão ISO 8388:1998 (Page 76, “B4 Chain Notation”).
[0096] O termo “ligação atlas fechada” se refere bem como para os pontos de costura intermediários entre as mudanças direcionais no padrão de tricô. Em contraste com o exemplo da ligação de atlas aberta, uma ligação de atlas fechada segue, por exemplo, o seguinte tipo de estrutura de tricô: 0-1/2-1/3-2/1-2// (Figura 5).
[0097] No caso de uma ligação de atlas, os feixes (21) de fios interconectados (20) geralmente pode ser observado como se projetando obliquamente com respeito para a direção de máquina (M1) da correia abrasiva (1).
[0098] Preferivelmente, uma estrutura de atlas de duas fileiras é utilizada. Com respeito a isto, o número de fileiras se refere para o número de pontos de costura que prossegue para uma direção antes que o tricotado venha a prosseguir para a direção oposta. Uma outra definição é por referência para a altura repetida do padrão. Neste caso, o número de fileiras iguala metade da altura repetida. Por exemplo, no caso de uma altura repetida de atlas de quatro, o número de fileiras, consequentemente, iguala a dois. Neste contexto, o termo “curso” pode ser utilizado o qual, no campo de tricô de urdidura, se refere para o número de pontos de costura necessitados até que o padrão que é para ser tricotado começa a repetir a si mesmo. Consequentemente, um padrão tendo uma altura repetida de quatro requer quatro cursos até que a próxima repetição começa.
[0099] Estruturas baseadas sobre duas fileiras proporcionam aberturas (10) que são quadriláteras equiláteras. Em concordância com isso, todas as superfícies localizadas dentre as aberturas (10) no tecido têxtil (2) possuem exatamente a mesma área. Isto assegura uma distribuição uniforme da área abrasiva através de toda a correia abrasiva (1). Ao mesmo tempo, o enriquecimento dos fios de tecido (20) nos pontos de interconexão pode ser mantido baixo. Além do mais, as aberturas (10) são dispostas em linhas (L1), (L2) perpendiculares para a direção de máquina (M1) da correia abrasiva (1) e linhas subsequentes são desalinhadas umas a partir das outras com respeito para a posição de suas aberturas (10). Consequentemente, quando utilizadas como uma correia abrasiva (1), tais estruturas irão proporcionar uma igual taxa de remoção através de toda a integridade de superfície de lixamento. Por sua vez, a formação de listras ou de estruturas similares sobre a peça de trabalho pode ser evitada.
[00100] Além do mais, as aberturas (10) são alongadas na direção de máquina (M1), o que é benéfico para a resistência geral do tecido têxtil contra alongamento na direção de máquina (M1).
[00101] Preferivelmente, a direção de ligação está se alternando para cada agulha. A ligação prossegue na mesma direção em cada segunda agulha nesta estrutura, e é também possível utilizar uma ligação de filete de atlas com mais do que duas fileiras, como por exemplo, três, quatro ou mais fileiras, mas estas estruturas são mais propensas para induzir listras na peça de trabalho.
[00102] Como mencionado, um outro exemplo para um padrão de tricô preferido é o ponto de costura de cordão mostrado na Figura 6. Em consequência disso, o ponto de costura de cordão pode formar uma estrutura de rede com aberturas quadriláteras similares (10) como na estrutura de atlas de duas fileiras previamente mencionada (conforme a Figura 6).
[00103] Uma tal estrutura deveria seguir um padrão de lapidação, por exemplo, do tipo 1-0/2-3// (Figura 6). Também este padrão irá resultar em uma estrutura tendo um baixo enriquecimento de fios nos pontos de interconexão, tal como a ligação de atlas previamente descrita.
[00104] Estruturas com baixo enriquecimento de fios de tecido (20) como aquelas que são mostradas nas Figuras 4 até 6 irão como tais possibilitar que os fios de tecido (20) venham a ser tantos quanto possível sobre um nível de altura similar tanto sobre a parte anterior e quanto sobre parte posterior do tecido têxtil (2), o que é preferível para muitas aplicações das correias abrasivas. Neste caso, a parte anterior do tecido têxtil (2) irá carregar os materiais abrasivos (50) e a parte posterior do tecido têxtil (2) irá suportar e distribuir a pressão a partir do dispositivo posterior tão uniformemente quanto possível.
[00105] Também para o ponto de costura de cordão, as aberturas (10) são altamente simétricas e as áreas abrasivas entre aberturas adjacentes são altamente uniformes através de toda a correia abrasiva (1). Além do mais, as aberturas adjacentes (10) são desalinhadas com respeito umas para as outras na direção de máquina (M1) da correia abrasiva (1). Isto irá assegurar um resultado de lixamento que não provoca listras no artigo lixado.
[00106] Embora com a ligação de atlas e o ponto de costura de cordão, dois padrões de tricô preferidos tenham sido descritos, deveria ser observado que a presente invenção não é limitada para estas estruturas. Outros padrões de tricô poderiam também ser adequados para consecução das propriedades desejadas em termos de estabilidade mecânica, permeabilidade da correia para poeira e outras partículas e um resultado de lixamento uniforme. Um exemplo adicional é mostrado na Figura 7, na qual uma estrutura de tricô de urdidura do tipo 10/12/10/12/23/34/45/43/45/43/32/21// é mostrada. Em concordância com isso, resulta um produto mais fechado com menos capacidade de extração de poeira, mas com resistência mecânica muito alta na direção de máquina. Entretanto, o resultado de lixamento poderia ser mais irregular quando comparado com as estruturas anteriormente mencionadas.
[00107] Tecidos têxteis que são em princípio adequados são definidos no padrão ISO 8388 e compreendem tecidos em trama tricotados (de malha) baseados em jersey, tecidos em trama tricotados de dupla camada baseados em jersey, tecidos em trama tricotados baseados em estria, tecidos em trama tricotados baseados em debrum, tecidos em urdidura tricotados baseados em jersey, tecidos em urdidura tricotados de dupla camada baseados em jersey, tecidos em urdidura tricotados baseados em estria, tecidos em urdidura tricotados baseados em debrum, tecidos combinados em urdidura tricotados e em trama tricotados baseados em jersey, e outros.
[00108] É também conceptível transferir os padrões e configurações das aberturas para outros materiais de base, como tecidos têxteis entrelaçados ou até mesmo partes posteriores de papel e filmes (películas). Além do mais, é também possível fabricar estruturas com vários filamentos (tramas) para conseguir diferentes tamanhos de abertura e proporções de área de superfície entre as aberturas e áreas abrasivas.
[00109] De maneira para adicionalmente promover a estabilidade mecânica e, em particular, a resistência do tecido têxtil (2) contra um alongamento na direção de máquina quando tensionado é preferível integrar um mosaico (uma incrustação) de reforço ou genericamente reforços para a correia abrasiva (1). Preferivelmente, estes mosaicos consistem de fios de reforço (25) que são trabalhados na estrutura da correia abrasiva (1).
[00110] Preferivelmente, um ponto de pilar ou um mosaico podem ser integrados como reforços na direção de máquina. A Figura 8 mostra um exemplo de uma estrutura de tricô possível que é reforçada por fios de reforço (25). Em consequência disso, os fios de reforço (25) são mostrados em cor escura. Por intermédio de exemplo, os fios de reforço (25) mostrados na Figura 8 são trabalhados em uma ligação de atlas de duas fileiras. A estrutura de resultante possui aberturas predominantemente quadriláteras com mínimo enriquecimento de fio nos pontos de conexão. A utilização de um ponto de pilar para reforço longitudinal do tecido têxtil conduz para um adicional enriquecimento de fio nesta estrutura específica.
[00111] Uma integração preferida de um mosaico de fios de reforço (25) para uma estrutura de atlas consiste da utilização de um ponto de pilar aberto ou fechado prosseguindo sobre (ao longo de) duas fileiras como é mostrado na Figura 8. Em uma tal configuração, o ponto de pilar de reforço do tipo 1-0/0-1// ou 0-1/1-0// irá se projetar ao longo da direção geral da ligação de atlas e, consequentemente, não irá conduzir para uma cobertura parcial das aberturas. Em outras palavras, os fios de reforço geralmente seguem os feixes dos fios de tecido interconectados. Tal reforço é também trabalhado para a ligação básica por pontos de costura de maneira tal que o mesmo é mecanicamente ligado por pontos de costura para o tecido têxtil de base e, por consequência, somente possibilita uma determinada, limitada, capacidade de esticamento (elasticidade) (Figura 8).
[00112] Evidentemente, a estrutura de atlas anteriormente mencionada pode também ser reforçada de várias diferentes maneiras de maneira para reduzir seu alongamento ao longo da direção de tricô do tecido têxtil (2). Um outro exemplo é mostrado na Figura 9, na qual a ligação de atlas da Figura 4 é reforçada por uma ligação de mosaico de 0-1/1-1//. Em adição, em uma estrutura de atlas com uma estrutura de rede de duas fileiras, pontos de costura abertos ou fechados mais mosaico 0-0/0-0// são também adequados para reduzir o alongamento ao longo da direção de tricô do tecido têxtil (2). Entretanto, um tal tipo de reforço poderia conduzir para cobertura parcial das aberturas no têxtil. Um outro tipo de reforço é a incorporação de um mosaico do tipo 1-1/0-0 que irá seguir a estrutura da ligação de atlas mais de perto.
[00113] Também para a ligação de cordão, é possível integrar um ponto de pilar de maneira para aperfeiçoar as propriedades mecânicas do material. Um exemplo é mostrado na Figura 10, na qual um ponto de pilar do tipo 1-0/0-1// ou 0-1/1-0// é aplicado.
[00114] Uma alternativa para utilizar um ponto de pilar é a de utilizar um fio de mosaico que se projeta ao longo da direção de máquina através do material e conduz para um reforço similar como o reforço de ponto de pilar previamente descrito.
[00115] Digno de atenção, fios que são tanto inseridos como um mosaico, como um fio de urdidura ou como um ponto de pilar tricotado conduzem para valores muito baixos de deslocamento mecânico quando forças longitudinais são aplicadas. A estrutura conforme descrita é, não obstante, propensa para esticar em direção transversal. Esta circunstância pode ser utilizada para controle do tamanho e da configuração das aberturas (10) no tecido têxtil (2) durante o processo de impregnação por esticamento do tecido têxtil (2) e possibilitando a formação de aberturas maiores ou de aberturas menores (10) no material.
[00116] A/os inserida/os estrutura de tricô, fios de mosaico ou fios de reforço (25) necessitam ser suficientemente finos de maneira para evitar a criação de diferenças de altura na superfície de tecido têxtil final e, ao mesmo tempo, suficientemente fortes para resistir às forças de tensão.
[00117] Preferivelmente, os fios de reforço (25) possuem uma espessura máxima de aproximadamente 0,05 mm - 2,00 mm. Mais preferivelmente, a espessura está na faixa de 0,1 mm - 0,5 mm. Em relação para a espessura do fio de tecido (20) do tecido têxtil de base (2), uma proporção de espessura de fio de tecido de base para fio de reforço de aproximadamente 1:1 até 20:1 é aplicável em que uma faixa de 10:1 até 2:1 é na maior parte dos casos preferida. Com uma tal espessura para os fios de reforço (25), pode ser assegurado que a distribuição de altura uniforme do tecido têxtil (2) não é excessivamente afetada pela integração dos fios de reforço (25).
[00118] Neste contexto, deveria ser observado que pequenas diferenças de altura poderiam ser rebalanceadas em uma etapa de processo posterior. Isto pode incluir, por exemplo, que durante revestimento dos artigos abrasivos, tecnologias de impressão talvez aplicáveis, tais como impressão de tela, jato de tinta, revestimento de rolete de gravura, e os assemelhados, de maneira para aplicar um revestimento de um estilo (fashion) que possibilita que os artigos abrasivos (50) a venham a ser espargidos de uma maneira tal que estes somente ocupam uma área definida do tecido têxtil. Em adição, a superfície revestida pode ser usinada por um processo de abrasão ou de lixamento de maneira para obter um acabamento de superfície uniforme. De uma maneira tal que, uma falta de qualidade em balanço de área de lixamento da estrutura de tecido têxtil impregnada pode ser compensada durante o processo de revestimento.
[00119] O mesmo se aplica para um facultativo segundo revestimento (não mostrado) que é aplicado sobre a parte posterior da correia. Em concordância com isso, o segundo revestimento pode ser utilizado para nivelamento da “parte posterior” da correia (isto é, a parte que não entra em contato com a peça de trabalho).
[00120] Os fios de tecido (20) para o tecido têxtil de base (2) das correias abrasivas (1) e bem como os fios de reforço (25) são tipicamente fios texturizados ou planos de poliéster ou de poliamida devido para o fato de suas adequadas propriedades de tensão e baixos custos. Entretanto, fios baseados sobre fibra natural, tais como algodão, cânhamo, ou fibra similar, podem também ser adequados. Isto inclui em termos mais gerais a utilização de assim chamada fibra cortada (fibra descontínua) ou fios de multifilamento baseados sobre fibras sintéticas ou naturais que podem ser utilizadas para a estrutura de base ou para o reforço do tecido têxtil. Fios torcidos sendo fios únicos ou em camadas (trabalhados) podem opcionalmente também ser utilizados. Fios elásticos podem ser aplicáveis em determinadas aplicações quando o tecido têxtil deve ser esticado de uma maneira específica, por exemplo, quando uma mudança em configuração das aberturas para uma configuração especial é desejada.
[00121] O termo “fio texturizado”, comumente conhecido como DTY (Drawn Texturised Yarn) (Fio Texturizado Desenhado), é um fio de multifilamento que foi tratado por métodos térmicos ou mecânicos ou combinações dos mesmos de uma maneira tal que os filamentos de fio são bobinados, franzidos ou circuitados (looped). Existem vários métodos de texturização que podem ser aplicados, tais como, ar texturizado, texturização de borda de faca, texturização de fricção de falsa torção, texturização de caixa de enchedor ou engranzamento de fio franzido.
[00122] O termo “fio plano” é comumente conhecido sob a abreviação FDY, que é o assim chamado (Fully Drawn Yarn) (Fio Completamente Desenhado). Tais FDY’s podem ser de vários tipos de construção baseadas em mono ou multifilamento. Estes fios podem também ser tanto brilhantes, semiacetinados (semi dull) ou completamente acetinados (full dull) com respeito para sua aparência, que são os tipos os mais comuns. Entretanto, também várias configurações de fios, de filamentos e de suas seções transversais estão disponíveis que entre outros podem ser, por exemplo, do tipo redondo, trilobal, multiborda ou de qualquer outro tipo de configuração.
[00123] Fios de ambos os tipos, tal como fio texturizado ou fio plano, podem independentemente de seu tipo de texturização, ou configuração e aparência adicionalmente também serem torcidos. “Torção” se refere para virar (voltar) o fio em duas diferentes direções que são comumente referenciadas como direções “S” e “Z”. Estas direções de torção somente se referem para a direção na qual os fios são torcidos; de maneira tal que fios torcidos “S” e “Z” se assemelham para imagens de espelho umas das outras. Tal torção de fios possui na maior parte dos casos escassamente qualquer relevância técnica em tricô de urdidura, mas conduz para diferentes efeitos ópticos no tecido têxtil final.
[00124] O fio de tecido (20) para o tecido têxtil de base (2) e bem como os fios de reforço (25) podem ser fios de mono filamento ou fios de multifilamento.
[00125] O termo “fio de mono filamento” se refere a um fio feito pelo homem, de giro sem fim, que é construído de um filamento único de material. Um fio de uma determinada espessura como, por exemplo, de 20 dtex não é separado em outras subestruturas, mas consiste de somente um filamento. Um fio de multifilamento consiste de diversas subestruturas (filamentos) em contraste com um fio de mono filamento. Por intermédio disso, fios podem ser distinguidos pelo número de filamentos de que o fio consiste. Como um exemplo, um fio de multifilamento de 20 dtex pode consistir, por exemplo, de dois ou mais filamentos.
[00126] Um “fio em camadas (trabalhado)” tipicamente consiste de fios de multifilamento, que podem ser fios torcidos ou não torcidos, fios texturizados ou não texturizados, e bem como fios entremeados ou não entremeados. Considerando que fios tipicamente torcidos não são entremeados. Estes fios únicos previamente descritos podem, então, a seguir serem unidos juntamente para formar um novo, mais espesso, fio que é referenciado como sendo em camadas (trabalhado). Um tal fio em camadas (trabalhado), consequentemente, consiste de pelo menos dois ou mais fios únicos que são em camada (trabalhados) juntamente.
[00127] O termo “fibras naturais” se refere para fibras que possuem uma origem em fontes renováveis. Estas se referem para materiais formados por fibra, tais como algodão, cânhamo, madeira, seda ou materiais similares que são diretamente obtidos a partir de plantas ou de animais.
[00128] O termo “fibra feita pelo homem” é referenciado para todas as outras fibras do que as fibras naturais. Fibras feitas pelo homem podem ser sinteticamente produzidas a partir de produtos petroquímicos, polímeros bio baseados (biopolímeros) ou matérias primas orgânicas. Fibras regeneradas são um subgrupo sob as fibras feitas pelo homem. Essas são feitas de materiais naturais, como plantas por passagem por processos químicos e mecânicos. Estas espécies de fibras são, por exemplo, Viscose, Bambu e fios do tipo Modal que são feitos de celulose. Fibras sintéticas podem ser feitas de produtos petroquímicos, por exemplo, poliéster, acetato de vinil, nylon, aramida e carbono. Esta categoria também inclui materiais formados de fibra quimicamente modificada e fibras fabricadas a partir de polímeros de blocos de construção bio baseados como, por exemplo, ácido lático, amino ácidos ou materiais baseados em dióxido de propileno.
[00129] Uma outra propriedade importante de uma correia abrasiva (1) pode ser a condutividade elétrica do produto abrasivo final que pode incluir a incorporação de fibras de carbono ou fios de materiais similares que proporcionam propriedades condutivas. Exemplos de tais fios modificados são fios revestidos por metal ou fios que possuem um núcleo condutivo ou são tratados com outros tratamentos.
[00130] Isto não exclui que o tecido têxtil de base (2) pode ainda unicamente ser composto de carbono ou de outros fios condutivos. De maneira para conseguir um material altamente condutivo, isto naturalmente deve também se aplicar com respeito para a resina utilizada para impregnação do tecido têxtil. A resina também pode conter elementos condutivos, tais como carbono, metais, íons de metal e os assemelhados, de maneira para conseguir propriedades condutivas do compósito de base têxtil e de impregnação de resina.
[00131] Exemplos de outros fios em potencial para correias baseadas em têxtil incluem fibras de polietileno de peso molecular ultra alto [ultrahigh molecular weight polyethylene (UHMWPE)], polipropileno [polypropylene (PP)] e fios de aramida. Estes podem ser utilizados para a estrutura de base do tecido têxtil ou unicamente para o reforço do material.
[00132] A espessura de fio plano ou texturizado pode variar a partir de 5 dtex até 4.000 dtex, dependendo dos desejados valores de tensão e de alongamento do tecido têxtil como material de parte posterior, e bem como do desejado tamanho dos grãos abrasivos ou da utilização final do produto final. A unidade “dtex” é por definição o peso em gramas por 10.000 m de fio. Uma espessura típica para o fio de base de atlas é entre 150 dtex até 900 dtex e entre 15 dtex até 450 dtex para os fios de reforço.
[00133] Quando uma estrutura tricotada - até mesmo se reforçada por fios de reforço - é exposta para forças na direção longitudinal, isto pode resultar em um pequeno, mas ainda assim indesejado alongamento. Isto pode ser evitado se o tecido têxtil (2) já é exposto para esticamento longitudinal no tempo quando o material é impregnado com uma resina ou revestido com o revestimento ou com o segundo revestimento precedente para a aplicação dos abrasivos. Devido para o fato deste esticamento do tecido têxtil durante impregnação, as partes mecanicamente deslocáveis são ajustadas sob tensão. Por consequência, os fios estão ainda sob tensão quando a impregnação (30) / revestimento (40) é curada/o e o tecido têxtil (2) pode mais bem resistir para as forças longitudinais e adicionalmente esticamento é reduzido.
[00134] Adicionalmente, é possível controlar a habilidade de esticamento do tecido têxtil (2) em uma direção transversal depois da cura final da impregnação (30). Por intermédio disso, um esticamento mais extensivo do tecido têxtil (2) irá conduzir para a formação de aberturas maiores (10), mas irá também reduzir o alongamento transversal do material impregnado depois que a cura venha a ser completa. Um tal esticamento mais extensivo durante impregnação previne que o tecido têxtil final (2) venha a sofrer esticamento excessivamente na direção transversal quando o material é utilizado como uma correia abrasiva, na medida em que durante sua utilização também forças transversais podem ocorrer (ainda que as forças em direção transversal são tipicamente de magnitude significativamente menor do que as forças ocorrendo em direção longitudinal).
[00135] Diferentes tipos de impregnações (30) e de revestimentos (40) podem ser aplicada/os para o tecido têxtil (2). O mesmo se aplica para o segundo revestimento sobre a parte posterior da correia abrasiva. Os tipos de resinas utilizados para impregnações e para revestimentos podem consistir de resina fenólica, resina de uréia ou resina de látex, e bem como de combinações (blends) das mesmas, como é descrito na patente europeia número EP 0.779.851. A correia abrasiva pode ser revestida por utilização de revestimento por rolete, revestimento por aspersão (spray), revestimento por cortina, por métodos de impressão, tais como impressão de tela ou roletes de gravura, folha de transferência ou métodos similares resultando em revestimentos referenciados como uma pintura feita e dimensionada (make- and size-coat). Adicionalmente, também resinas de impregnação curáveis por radiação, tal como epóxidos, acrilatos, ou resinas similares podem também ser aplicadas. Também epóxidos, acrilatos, isocianetos ou resinas similares, e misturas das mesmas, termicamente curáveis podem ser utilizadas para a estabilização mecânica do tecido têxtil. As resinas podem incluir enchimentos (intumescedores) e aditivos, tais como substâncias ativas de superfície (tenso ativos), como etoxilatos de ácido graxo, enchimentos ou várias espécies, tais como fibras, trihidróxido de alumínio, caulin, carbonatos de cálcio, talco e os assemelhados.
[00136] O tecido têxtil (2) da correia abrasiva (1) pode adicionalmente ser submetido para qualquer espécie de modificações de superfície a partir da técnica tanto de parte anterior quanto de parte posterior do têxtil como é também descrito na patente europeia número EP 0.779.851.
[00137] As áreas abrasivas (60) podem no mesmo processo ou em processo separado serem espargidas ou revestidas com artigos abrasivos (50), tais como carbeto de silício, óxido de alumínio de vários tipos ou misturas dos mesmos, tais como espécies e cor marrom, rosa, branca, ou tratadas a alta temperatura. Por intermédio disso, também abrasivos de alto desempenho, tais como cerâmica revestida ou grãos similares, e bem como diamantes, CBN ou outras partículas comumente referenciadas como super abrasivos podem ser aplicado/as.
[00138] A Figura 11A, a Figura 11B e a Figura 11C mostram imagens de SEM de um corte através da seção transversal do tecido impregnado. O corte corre perpendicular para a direção de máquina previamente definida do tecido e ao mesmo tempo perpendicularmente para a parte anterior e para a parte traseira.
[00139] Nas imagens de SEM originais (Figura 11A e Figura 11B), os fios de tecido podem facilmente ser distinguidos a partir da resina de impregnação circundante. A Figura 11B mostra uma seção de corte transversal que foi embutida para uma “resina de molde” (que não é relacionada para o produto efetivo (real) e meramente aplicada para propósitos de imagem) precedentemente para o corte de maneira para conseguir um corte planar e se possuir a possibilidade para determinar a proporção de área entre fios de tecido e resina de impregnação circundante por métodos de análise fotográfica. A área circundante da resina de molde é aqui levada em consideração e reduzida a partir da área de seção transversal total.
[00140] De maneira para calcular a proporção de fração de volume dos fios e de resina de impregnação, a mesma análise é desempenhada sobre diversos cortes repetidos (>5) na direção de máquina de maneira para obter um resultado estatisticamente relevante.
[00141] As fibras são identificadas tanto manualmente ou quanto por intermédio de um algoritmo de reconhecimento de imagem e o número associado de pixels é extraído (Figura 11C). A imagem para extração do número de pixels da área de fio é mostrada na Figura 11C. Uma imagem (foto) similar colorida ou de cor invertida é utilizada para determinar a área de pixels coberta pela resina de impregnação. O número de pixels a partir da superfície de fio é, então, relacionado para o número total de pixels da superfície de corte do produto ou para o número de pixels da resina de impregnação.
[00142] Por cálculo da fração de área média dos fios de tecido em relação para a fração média da resina de impregnação para um número de cortes estatisticamente suficiente isto pode ser tomado como uma proporção de volume entre o fio e resina de impregnação. No exemplo que é mostrado nas Figuras 11A até 11C, a fração de volume de fios de tecido para resina de impregnação quantifica para cerca de 1 - 7 e, correspondentemente, a fração de volume de fios de tecido para o volume total do produto (excluindo as aberturas) é de cerca de 0,6.
[00143] É também possível determinar a proporção de fração de peso do tecido e do tecido impregnado por relacionamento do peso do tecido e do tecido impregnado depois de cura. Esta proporção permanece entre 0,05 e 0,9; enquanto que a mesma preferivelmente permanece entre 0,1 e 0,7; e ainda mais preferivelmente entre 0,2 e 0,4. Uma correia abrasiva com suficientes propriedades mecânicas pode ser formada dentro destas proporções.
[00144] Ao mesmo tempo, uma determinada quantidade de resina assegura que as irregularidades decorrentes a partir da parte posterior de tecido têxtil (em termos de pontos de enriquecimento dos fios de tecido) podem ser balanceadas.
[00145] Embora, no exemplo anteriormente, uma amostra tenha sido investigada na qual somente resina de impregnação está presente, a análise anteriormente pode igualmente ser bem aplicada para produtos que são (adicionalmente) revestidos. Nesse caso, os valores são correspondentes proporções em volume/em peso de fio de tecido para resina em que a fração de resina é, então, tanto formada por resina de impregnação mais revestimento ou quanto meramente revestimento.
[00146] Em ainda mesmo termos mais gerais, se componentes adicionais estão presentes, a análise anteriormente irá conduzir para proporções em volume/em peso dos fios de tecido para o volume/peso do produto como um todo (não incluindo as aberturas) e/ou para os revestimentos e combinações dos mesmos aplicado/as.
[00147] Os requerimentos para correias abrasivas são exigentes. As modalidades da presente invenção descritas anteriormente possibilitam para uma distribuição homogênea dos grãos e bem como para uma apropriada remoção de poeira e para suficientes propriedades de tensão. Além do mais, a estrutura aberta é extremamente útil em determinados tipos de máquinas de lixamento de correia abrasiva onde a transparência da correia abrasiva determina para o operador de máquina uma possibilidade significativamente melhor para controlar o processo de lixamento, como, por exemplo, no caso de lixadeiras de impacto.
[00148] Portanto, enquanto a presente invenção tenha sido descrita em concordância com exemplificações específicas e modalidades preferidas, aqueles especializados no estado da técnica irão apreciar que a presente invenção pode ser concretizada com um número de mudanças, de modificações e de variações sendo conceptível sem afastamento a partir do espírito inventivo da presente invenção, que é unicamente limitada no que se refere para o escopo de proteção conforme estabelecido pelas reivindicações de patente subsequentemente.

Claims (15)

1. Correia abrasiva, que compreende: um tecido têxtil sendo formado de fios de tecido interconectados; e uma área abrasiva coerente que é uma única, área abrasiva interconectada que é contínua, e com a qual uma peça de trabalho pode ser lixada ou desgastada; em que a área abrasiva coerente é formada em uma lateral do tecido têxtil; caracterizada pelo fato de que: a correia abrasiva adicionalmente compreende uma pluralidade de aberturas regularmente distribuídas na forma de orifícios de lado a lado e tem uma espessura uniforme; as aberturas são dispostas em linhas perpendiculares a direção de máquina da correia abrasiva; as aberturas são regularmente espaçadas na direção de linha; e as linhas são desalinhadas umas das outras com respeito a posição de suas aberturas.
2. Correia abrasiva, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que linhas subsequentes são desalinhadas umas das outras com respeito a posição de suas aberturas.
3. Correia abrasiva, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a proporção do volume dos fios de tecido para o volume do produto como um todo, sem incluir as aberturas, é de 0,1 a 0,9 e, preferivelmente, de 0,4 a 0,8.
4. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a área abrasiva coerente sobre uma lateral do tecido têxtil compreende um revestimento aplicado a um lado do tecido têxtil.
5. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a espessura dos fios de tecido é de 5 dtex a 4000 dtex e, em particular, de 150 dtex a 900 dtex.
6. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os fios de tecido são tricotados (de malha), costurados ou entrelaçados.
7. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que as aberturas tem a forma de um quadrilátero equilátero ou são de forma hexagonal.
8. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que as aberturas tem uma dimensão longa e uma dimensão curta, a dimensão longa se estendendo na direção de máquina da correia abrasiva e/ou o maior diâmetro das aberturas é de 0,3 mm a 20 mm.
9. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que os fios de tecido interconectados são dispostos na forma de feixes de uma pluralidade de fios de tecido interconectados, os feixes separando aberturas adjacentes (vizinhas) e sendo dispostos de maneira que os mesmos se estendem em uma direção interceptando a direção de máquina e/ou o número de fios de tecido cruzando nos pontos de interconexão dos fios de tecido interconectados é constante através de toda a correia abrasiva.
10. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o tecido têxtil tem uma estrutura de atlas ou de cordão.
11. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que adicionalmente compreende fios de reforço trabalhados no tecido têxtil, preferencialmente em que os fios de reforço são trabalhados no tecido têxtil na forma de um ponto de pilar, e/ou preferencialmente em que os fios de reforço tem uma espessura de 1 vez até 1/20 vezes a espessura dos fios de tecido e preferivelmente de 1/2 vezes a 1/10 vezes a espessura dos fios de tecido.
12. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que os fios de reforço são trabalhados nos feixes.
13. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que o tecido têxtil é impregnado com uma impregnação e o tecido têxtil é preferivelmente tensionado durante a aplicação e/ou a cura da impregnação.
14. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que a área de superfície das aberturas é de 0,1 vezes até 10 vezes a área de superfície total da área abrasiva coerente total, preferivelmente igual a ou maior que a área de superfície total da área abrasiva coerente, e mais preferivelmente de 1,0 vez até 2,2 vezes a área de superfície total da área abrasiva coerente.
15. Correia abrasiva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que quando uma força de 100 N por 50 mm de largura de um comprimento de amostra de 200 mm é aplicada, o alongamento é de menos do que 1% e preferivelmente de menos do que 0,8%.
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