BR112013018495B1 - Saco com uma borda contínua ou pluralidade de bordas - Google Patents

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Abstract

saco com uma borda contínua ou pluralidade de bordas a presente invenção revela sacos com linhas de fragilidade de fácil rompimento podem ter de enfrentar iniciação de rompimento difícil e propagação de rompimento descontrolada. os sacos formados em máquinas ffs podem ter linhas de fragilidade desalinhadas, na medida em que se sabe que o filme muda na máquina. os entalhes de iniciação de rompimento podem também estar desalinhados com relação às linhas de fragilidade. foi determinado que este problema pode ser resolvido pelo provimento de uma pluralidade de linhas de fragilidade pelo menos parcialmente não lineares, sendo que pelo menos duas das linhas de fragilidade convergem para uma única linha. esta característica permite uma controlada e guiada propagação de rompimento, de modo que uma parte do saco pode ser removida facilmente. é aqui descrito um saco com uma borda contínua ou pluralidade de bordas, o saco tendo uma pluralidade de linhas de fragilidade começando a partir da borda contínua ou de uma das bordas; sendo que a pluralidade de linhas de fragilidade são pelo menos parcialmente não lineares e pelo menos duas linhas convergem para formar uma única linha de fragilidade.

Description

Campo Técnico
A presente invenção se refere a um saco para embalagem, particularmente um saco com linhas de fragilidade de modo que ele possa ser aberto facilmente
A presente invenção foi desenvolvida primeiramente para uso em detergentes e será aqui descrita com referência a esta aplicação. Entretanto, será considerado que a presente invenção não está limitada a este campo de uso particular.
Histórico da Invenção
Qualquer discussão do estado da técnica ao longo da descrição não deve ser considerada, em hipótese nenhuma, admissão de que tal estado da técnica seja amplamente conhecido ou que faça parte do conhecimento geral comum nesse campo.
Sacos flexíveis (também chamadas de sachês ou sacolas) são usados como recipientes de uma variedade de produtos. A maioria dos sacos são produzidos e cheios em máquinas de formar-encher-vedar (form-fill-seal, FFS). Os sacos são feitos de filmes que possuem resistência para suportar qualquer dano durante o transporte, armazenagem e manipulação.
Os sacos precisam ser abertos para esvaziar os conteúdos. Entretanto, alguns sacos são difíceis de abrir, seja porque as vedações são muito fortes, ou porque o filme é rígido. Isto pode ser adicionalmente complicado quando o saco ou as mãos estiverem úmidos. Por exemplo, é muito difícil abrir um saco de xampu com mãos úmidas. São necessárias uma faca ou uma tesoura. Entretanto as facas ou tesouras podem não estar disponíveis a todo o momento. Na sua ausência, o usuário pode tentar abrir o saco com força. Muitas vezes esta força é desproporcional e o saco se rasga em pedaços ou os conteúdos se espalham para fora. Isto leva ao desenvolvimento de sacos fáceis de romper.
Sacos fáceis de romper são feitos de plásticos de grau especial para rasgar facilmente, ou eles possuem uma ranhura de rompimento ou linhas de fragilidade para facilidade de rompimento.
São conhecidos sacos tendo linhas fragilizadas para rompimento. Raios laser são amplamente usados para criar linhas de fragilidade, mas também são conhecidos outros meios, tal como fragilização mecânica.
É preferido, no caso de sacos que possuem linhas de fragilidade, especialmente linhas de fragilidade marcadas a laser, que a iniciação de rompimento e a propagação de rompimento sejam fáceis. A propagação de rompimento deve também, idealmente, ser dirigida para um lado do saco de modo que uma porção (geralmente um borda) do saco possa ser arrancada facilmente. Uma desvantagem de alguns sacos marcados a laser é que a iniciação de rompimento é difícil e a propagação de rompimento é descontrolada. Isto, algumas vezes, se propaga para o corpo do saco, ao invés de ser dirigido para um lado do saco.
Foi feita uma tentativa para resolver este problema no documento US5158499 A (American Can Company, 1992). Esta patente descreve uma pluralidade de linhas marcadas a laser continuas lineares ou substancialmente retas perto ou adjacentes à vedação, e as linhas se estendem ao longo da largura total do saco. Nós descobrimos que as linhas de rompimento lineares podem não proporcionar sempre propagação de rompimento controlado e guiado. Quando se abre o saco ao longo de linhas de fragilidade lineares, o rompimento pode se propagar além da rota definida e para dentro do corpo do saco. Nós também descobrimos que as linhas lineares marcadas a laser precisam ser fragilizadas, por exemplo, marcadas a laser, como neste pedido de patente, até uma profundidade significativa. Isto requer maior energia de laser e consumo de mais eletricidade.
O documento W02009/110398 A1 (Hosokawa Yoko Co., Ltd.) descreve um saco para fácil descarga de grandes quantidades de conteúdo de uma vez e com melhor aderência em uso.
A presente invenção descreve um saco com um corpo de saco tendo um primeiro e um segundo lados que se encontram entre si e um terceiro lado que se estende obliquamente para o primeiro e segundo lados e definindo uma abertura. Uma unidade de bico é acoplada ao corpo do saco e se projeta a partir do terceiro lado. A unidade de bico inclui um ziper localizado dentro do corpo do saco. O corpo do saco pode também incluir uma porção de rompimento coincidindo com o terceiro lado oblíquo. A parte de rompimento pode ser formada pelo afinamento das camadas ou pode ser formada por uma superfície rugosa tendo uma agregação de finos orifícios. Uma parte embutida em forma de U é posicionada distante do ziper e formada em pelo menos um dos primeiro e segundo lados para unir o saco. Este documento não descreve linhas de fragilidade para rompimento de uma parte do saco.
O documento US2010/0226598 A1 (Stoeppelmann) descreve sacos com três linhas de rompimento lineares para propagação do rompimento controlado e guiado. As três linhas de fragilidade são espaçadas uma da outra. A linha do meio é muito mais curta do que as outras duas linhas. A linha do meio é provida de uma ranhura de iniciação de rompimento. As outras duas linhas se estendem ao longo da largura do saco. Em uso, o usuário pode iniciar o rompimento na linha do meio, e quando o usuário tiver rasgado a linha do meio completamente, qualquer força em excesso move a linha de rompimento daquele ponto para a primeira ou para a segunda linha de fragilidade mais externa. No caso das duas linhas de fragilidade mais externas, o rompimento se propaga, após deixar a linha de fragilidade do meio, dependendo da direção das forças de rompimento atuantes. Assim, a linha do meio inicia o rompimento, enquanto as duas linhas de fragilidade mais externas controlam e guiam a propagação de rompimento.
Nós descobrimos que em uma máquina de formar-encher-vedar automática, o filme de embalagem experimenta uma quantidade significativa de mudança quando os sacos são formados na linha de produção. Esta mudança nem sempre permite a regulação das linhas de fragilidade no painel frontal do saco com as correspondentes linhas de fragilidade do painel traseiro. Além disso, esta mudança nem sempre permite o alinhamento da ranhura de iniciação de rompimento com uma linha de fragilidade predeterminada
Se as linhas não estiverem alinhadas, ou se a ranhura de iniciação de rompimento não estiver alinhada com a linha de fragilidade, então o objetivo de fácil rompimento pode não ser alcançado. Este problema pode ser resolvido por aprofundamento da fragilidade das linhas, mas isto pode ser caro. A resistência mecânica dos sacos obtida por perfuração pode falhar sob pressão exercida enquanto eles atravessam a máquina de formar-encher- vedar.
Portanto, há uma necessidade de sacos nos quais o rompimento possa ser iniciado facilmente e propagado com maior controle e precisão, mesmo quando há alguma quantidade de mudança no filme durante a formação e enchimento dos sacos nas máquinas FFS.
Nós descobrimos que este problema pode ser resolvido quando um saco possui uma pluralidade de linhas de fragilidade pelo menos parcialmente não-lineares e quando pelo menos duas linhas de fragilidade convergem para uma única linha. A característica de pluralidade de linhas de fragilidade parcialmente não-lineares permite a facilidade de iniciação e regulação das linhas de fragilidade no painel frontal com as correspondentes linhas de fragilidade no painel traseiro. A característica de pelo menos duas das linhas de fragilidade convergir para uma única linha permite a propagação de rompimento controlada e guiada, de modo que uma parte do saco possa ser removida facilmente.
Descrição da Invenção
De acordo com um primeiro aspecto aqui revelado, é provido um saco com uma borda continua ou pluralidade de bordas, o saco tendo uma pluralidade de linhas de fragilidade começando a partir da borda continua ou a partir de uma das bordas, sendo que a pluralidade de linhas de fragilidade são pelo menos parcialmente não-lineares e pelo menos duas linhas convergem para formar uma única linha de fragilidade.
De acordo com um segundo aspecto aqui revelado, é provido o uso de um saco do primeiro aspecto para embalar produtos de cuidado domiciliar e pessoal, ou produtos alimentícios.
Os termos "linha de fragilidade" e “linha de marcação" são aqui usados para se referir ao corte completo através de uma ou mais camadas de um filme usado para produzir o saco, ou ao enfraquecimento de tal(is) camada(s) permitindo que a(s) camada(s) seja(m) rompida(s) ao longo de uma linha de marcação
Descrição Detalhada da Invenção
Em um aspecto, é revelado um saco com uma borda contínua ou pluralidade de bordas, o saco tendo uma pluralidade de linhas de fragilidade começando a partir da borda contínua ou a partir de uma das bordas, sendo que a pluralidade de linhas de fragilidade são pelo menos parcialmente não- lineares e pelo menos duas linhas convergem para formar uma única linha de fragilidade.
É preferido que a única linha de fragilidade se estenda desde o ponto de início da pluralidade de linhas de fragilidade em direção à borda contínua, à mesma borda, ou a uma borda vizinha.
A pluralidade de linhas de fragilidade
Apesar de o saco poder ser rasgado facilmente, quando pelo menos duas da pluralidade de linhas de fragilidade convergem para formar uma única linha de fragilidade, é preferido que todas as linhas começando a partir da borda contínua ou de uma das bordas convirja para formar a única linha de fragilidade. Isto pode adicionalmente melhorar a iniciação de rompimento e especialmente a propagação de rompimento, de modo que uma parte (preferencialmente alguma parte a partir de uma borda) do saco possa ser rasgada com maior facilidade.
A linha de fragilidade única pode se estender em direção à borda continua, à mesma borda, ou a uma borda vizinha. Neste caso, a maior parte do saco pode ser rasgada facilmente à medida que a propagação de rompimento pode ser guiada e controlada pela única linha de fragilidade.
Uma vez tendo sido rasgada facilmente uma parte substancial do saco, a parte restante pode ser rasgada pela aplicação de alguma força, ou pode também ser deixada no saco se a abertura for suficiente para acessar os conteúdos facilmente. No caso de ser desejado rasgar e retirar completamente a parte fragilizada, e de modo a ainda reduzir os esforços para proporcionar ainda fácil propagação de rompimento com maior controle no rompimento, é preferido que a única linha de fragilidade se estenda até a borda continua, até a mesma borda, ou até a borda vizinha.
Quando a pluralidade de linhas de fragilidade é pelo menos parcialmente não-lineares, é preferido que cada uma da pluralidade de linhas de fragilidade seja curva. Isto proporciona maior controle na propagação de rompimento, em comparação com outros tipos de perfis não-lineares. Os raios de curvatura das linhas, quando elas são curvas, dependem do tamanho do saco/sacola. Preferivelmente, o raio de curvatura de cada uma das linhas curvas é de 10 mm até 150 mm.
A linha de fragilidade única pode ser linear, mas é preferido que ela seja curva. Quando curva, o raio de curvatura da linha de fragilidade única depende do tamanho do saco/sacola. Preferivelmente, o raio de curvatura da linha de fragilidade única é de 10 mm até 150 mm.
Sacos preferidos possuem pelo menos três linhas de fragilidade. Em tais casos, é ainda preferido que a segunda linha seja equidistante da primeira e da terceira linhas, até que as linhas convirjam.
Método de fragilidade
As linhas de fragilidade podem ser produzidas usando métodos incluindo, mas não estando limitados a, marcação, perfuração, tratamento químico, preferivelmente marcação a laser, perfuração a laser, marcação 5 mecânica, perfuração mecânica, métodos de gravação, ou combinação desses métodos.
As linhas de fragilidade são preferencialmente produzidas no filme antes que ele seja formado no formato de saco, mas alternativamente, e menos preferencialmente, as linhas de fragilidade podem ser introduzidas durante ou 10 após a manufatura do saco, por integração de meios de marcação, por exemplo, meios de marcação a laser, em uma máquina de formar-encher- vedar. Em uma concretização preferida, o material do saco é fragilizado em lugares específicos.
Isto pode ser feito por marcação com artes gráficas sobre o 15 material, de modo que quando o material é processado nas máquinas de formar-encher-vedar, as linhas de fragilidade estão presentes em locais desejados. Um especialista na técnica de produção de sacos com linhas de fragilidade para fácil abertura deve conhecer como manipular as posições dessas linhas de fragilidade.
É particularmente preferido que cada uma das linhas de fragilidade seja marcada a laser, na medida em que tais linhas podem ser rasgadas mais facilmente, e elas proporcionam maior controle e precisão na iniciação de rompimento e propagação de rompimento.
Para usar dispositivos a laser, primeiramente um feixe de laser 25 com potência suficiente para evaporar uma parte de um filme é focalizado sobre o filme. O uso da tecnologia a laser permite controle apurado da profundidade ou penetração desde uma marcação muito leve até uma perfuração completa do filme. Os comprimentos de onda de laser podem variar desde cerca de 0,2 até cerca de 40 pm.
O feixe de laser pode ser usado na estrutura de modo único ou na estrutura de multimodo. Adicionalmente, os feixes podem ser pulsantes ou contínuos. Os feixes pulsantes podem ser empregados para formar marcações tracejadas ou descontinuas, mas os feixes contínuos são preferidos quando são desejadas linhas de fragilidade continuas de fácil abertura.
A energia de saida do dispositivo de laser pode ser de qualquer potência. São preferidas altas potências, por exemplo, quando é desejado que o dispositivo a laser emita uma pluralidade de feixes. A energia de laser pode estar na faixa de até 500 Watts de modo a permitir uso simultâneo de, por exemplo, cinco feixes de 100 Watts ou dez feixes de 50 Watts.
Feixes múltiplos podem ser produzidos por qualquer um dos meios conhecidos, tal como divisão de feixe por meio de refletores parciais. Em geral, a energia do feixe usado pode variar, dependendo da espessura da estrutura multicamada ou filme ou laminado que está sendo trabalhado e do movimento relativo entre o feixe e local de trabalho. Qualquer combinação de permutação dos feixes pode ser usada.
Podem ser usadas lâminas como alternativa aos lasers. As lâminas são instaladas no cilindro de gravação que está montado diretamente sobre o maquinário de processamento do filme de modo que os cortes são feitos antes da formação do saco.
Podem ser usados diferentes padrões de lâmina para obter diferentes padrões na linha de fragilidade A pressão aplicada sobre as lâminas é também variada durante o processo para controlar as dimensões e profundidade dos cortes para assegurar que o saco se abra facilmente.
Gravação em relevo é outro método alternativo para a linha de fragilidade. A tecnologia de gravação em relevo enfraquece o filme em áreas específicas por meio de pressão, temperatura, tempo e perfil de deformação. Os resultados desejados são alcançados por mudança do calibrador e/ou estrutura do material na trajetória da gravação em relevo. O equipamento básico para gravar em alto relevo consiste de uma mandíbula de vedação capaz de pressionar contra a placa traseira. Um perfil ou padrão de deformação é fixado na mandíbula e aquecido. O filme é pressionado entre o perfil de deformação e a placa traseira. As variáveis conhecidas que afetam este processo são temperatura de aquecimento, temperatura de resfriamento, pressão, tempo de aquecimento, tempo de resfriamento, tensão do filme enquanto ele está sendo gravado em relevo, tensão do filme após a gravação, material da placa traseira, espessura da placa traseira, temperatura da placa traseira, padrão da mandíbula e espessura da mandíbula.
O filme também pode ser fragilizado mecanicamente por meio de perfuração luminosa, corte luminoso e estampagem luminosa.
As linhas de fragilidade podem possuir um padrão. Esses padrões podem tomar a forma de uma linha contínua, uma linha tracejada, ou uma combinação das mesmas. Entretanto o padrão mais preferido é a linha tracejada, sendo que a linha tracejada é feita de uma pluralidade de segmentos marcados. O comprimento de cada segmento marcado pode variar desde 0,12 mm até 4,4 mm, preferencialmente de 0,3 mm até 2 mm, e mais preferivelmente de 0,6 mm até 1 mm A distância entre segmentos marcados adjacentes pode variar desde 0,4 mm até 4 mm, preferencialmente desde cerca de 1 mm até 3 mm, e mais preferencialmente desde 1,5 até 2 mm. A profundidade da marcação variará dependendo da espessura do filme, assim como das propriedades do filme, especialmente sua resistência. Pode haver uma razão do comprimento dos segmentos marcados para os segmentos não marcados ao longo de cada uma das linhas de fragilidade. Esta razão preferivelmente é de 1 para 2. Em outras palavras, um segmento marcado será cerca de metade dos segmentos não-marcados intermediários entre cada parte marcada.
Mais preferivelmente, linhas pontilhadas marcadas a laser são feitas com no mínimo 200 Watt de energia de laser, controlando a velocidade até 5 mm/s e a uma largura de pulso de 60 ps.
Apesar dos entalhes de iniciação de rompimento poderem ser providos sobre uma ou mais de uma da pluralidade de linhas de fragilidade, alternativamente e mais preferivelmente, a borda continua ou uma da pluralidade de bordas é serrilhada. Os entalhes de iniciação de rompimento precisam ser retirados dos sacos formados. Adicionalmente, esses entalhes necessitam estar alinhados precisamente com as linhas de fragilidade. O alinhamento preciso nem sempre pode ser possível. Os entalhes resultam em desperdício de material de filme e, portanto, é uma opção menos sustentável. Por outro lado, é fácil ter bordas serrilhadas. Tudo o que precisa ser feito para isto é ter mandíbulas de vedação com uma lâmina correspondentemente formada. No caso de bordas serrilhadas, o problema de controle preciso é resolvido porque uma das serrilhas, geralmente, pode coincidir/estar alinhada com uma das linhas de fragilidade. Preferivelmente a altura das serrilhas é de 4 a 10 mm, mais preferivelmente de 5 mm até 8 mm e mais preferivelmente de 5 mm.
O saco
Os sacos de acordo com a presente invenção podem ser de qualquer forma ou tamanho apropriado. Os sacos podem ter o tamanho para dose unitária de embalagem de shampoo ou de pasta de dentes, tipicamente de cerca de 10 ml. Tais embalagens são mais conhecidas como sachês. Os sacos podem também ser dimensionados para quantidades volumosas de embalagem de produtos, tal como pós de detergente de cinco ou dez quilos. Quando o saco possui uma borda contínua, ela pode ter a forma circular, oval ou ovoide. Em tais casos, pelo menos duas da pluralidade de linhas de fragilidade, começando a partir da borda contínua, convergem para formar uma linha de fragilidade única que se estende pelo menos alguma distância afastada do ponto de inicio da pluralidade de linhas de fragilidade em direção à própria borda contínua.
A altura de sacos preferidos é de 60 mm até 650 mm; preferivelmente de 70 mm até 350 mm. A largura de sacos preferidos é de 20 mm até 400 mm, preferivelmente de 150 mm até 200 mm. É preferido que a altura das vedações de topo e fundo seja de 10 mm até 20 mm. mais preferivelmente de 12 mm até 18 mm e mais preferivelmente cerca de 15 mm.
Por outro lado, quando o saco possui uma pluralidade de bordas, o saco pode ter uma forma geralmente retangular. Tais sacos também podem ter forma quadrada, hexagonal, piramidal ou qualquer forma poligonal. No caso de tais sacos, a pluralidade de linhas de fragilidade pode começar a partir de uma borda e a linha de fragilidade única pode se estender pelo menos a alguma distância do ponto de início da pluralidade de linhas de fragilidade em direção à mesma borda, ou a uma borda vizinha.
O saco pode preferivelmente ter bordas lineares, mas alternativamente, uma ou mais bordas pode ser não linear ou arredondada, como descrito, por exemplo, nos documentos WO2010136282 A1 (Unilever NV), ou WO0123271 A2 e EP1631507 A1 (ambos da Cryovac Inc, 2006). Um especialista na técnica de produzir sacos FFS pode saber como variar suas formas.
O saco pode ser um saco-travesseiro típico que possui três vedações, ou um pacote-quadrangular, que possui mais vedações. Os pacotes- quadrangulares parecem uma caixa e são mais estáveis e firmes. Os sacos- travesseiro podem ser de qualquer seção transversal, tal como quadrada, retangular, circular ou triangular. As pessoas especialistas na técnica podem entender esses termos. O saco também pode ser uma embalagem de 4- vedações. Tais embalagens são geralmente vendidas em formatos de cortina, tal como descrito, por exemplo, no documento W006018140 A1 (Unilever NV),
O saco também pode ser um saco tipo doy. Sacos tipo doy são sacos que ficam em pé com uma base circular e são geralmente usados para embalar produtos líquidos.
Um saco particularmente preferido possui: (i) um painel frontal unido a um painel traseiro por uma vedação de topo e uma vedação de fundo oposta, cada uma definindo a borda de topo e a borda de fundo do saco, respectivamente; e (ii) pelo menos mais uma vedação que intercepta ditas vedações de topo e de fundo, sendo que a pluralidade de linhas de fragilidade começa a partir da borda de topo ou de fundo em cada um dos painéis frontal e traseiro, e converge, em cada painel, para formar uma única linha de fragilidade, que se estende desde o ponto de início da dita pluralidade de linhas de fragilidade em direção à borda entre as bordas de topo e de fundo, e sendo que pelo menos uma da pluralidade de linhas de fragilidade no painel frontal é alinhada com pelo menos uma da pluralidade de linhas de fragilidade no painel traseiro.
Este alinhamento pode proporcionar iniciação de rompimento e propagação de rompimento mais fáceis. No caso de sacos de 3-vedações não- reforçado (que também são conhecidos como sacos-travesseiro), os controles de processo podem permitir maior precisão no alinhamento da pluralidade de linhas de fragilidade nos painéis frontal e traseiro, na medida em que neste caso, os sacos são feitos de uma única manta (folha) de filme ou laminado. Entretanto, no caso de sacos de 3-vedações com reforços laterais, há sempre a possibilidade de que as linhas não fiquem alinhadas entre si por causa da mudança nos reforços, na medida em que os reforços são formados na linha de produção a velocidades muito altas de formação de sacos.
As linhas também podem não estar alinhadas, no caso de sacos de 4-vedações (que são, em geral, referidos como sachês, e são usados para embalar shampoo e outros cosméticos de dose unitária), porque nesses casos, os sacos são formados a partir de duas mantas (folhas) de filme ou laminado que são vedadas entre si em pontos predeterminados. Adicionalmente, é altamente preferido que a única linha de fragilidade no painel frontal esteja alinhada com a única linha de fragilidade do painel traseiro.
No caso de sacos de 3-vedações, a terceira vedação, preferivelmente, é ortogonal com relação à vedação de topo e de fundo.
Sacos altamente preferidos incluem reforços laterais opostos com dobras internas vedadas nas vedações de topo e de fundo, sendo que a linha de fragilidade única no painel frontal ou traseiro se estende ao longo de um dos reforços e encontra a linha de fragilidade única no outro painel. Tais sacos são conhecidos como sacos-reforçados.
Os reforços laterais também podem proporcionar mais área para gráficos, semelhante a uma caixa de papelão. Adicionalmente, os reforços laterais permitem a expansão do saco e, assim, ele pode acomodar mais conteúdos. Adicionalmente, ou invés de reforços-laterais, o saco pode ter um reforço de fundo. Tal reforço permite que o saco fique em pé e, portanto, tais sacos são conhecidos como sacos eretos.
Apesar da linha de fragilidade única sobre um dos reforços poder ser não-linear, é altamente preferido que ela seja uma linha reta. Uma linha não-linear, por exemplo, uma linha curva, no reforço é menos preferida porque, sem querer ficar limitado a uma teoria, acredita-se que, quando a linha é curva, ela se opõe à propagação de rompimento no reforço Isto acontece porque, quando a força de rompimento aplicada pelo usuário é geralmente afastada do corpo do saco, a linha curva resiste a esta força e direciona o rompimento para o corpo do saco.
Por outro lado, acredita-se que uma linha de fragilidade reta (linear) no reforço proporciona fácil propagação de rompimento que é guiado para fora do corpo do saco. Isto permite completa remoção de uma porção apropriadamente dimensionada do saco juntamente com uma porção do reforço.
Em um saco adicionalmente preferido, a pluralidade de linhas de fragilidade começa entre uma vedação a mais, ou seja, a terceira vedação, e as dobras internas de vedação Em tais sacos, todas as linhas de fragilidade se originam na vedação de topo ou de fundo, e vão para dentro das orelhas do reforço (que são formadas por causa das dobras do reforço interno). Por outro lado, se uma ou todas as linhas de fragilidade se originam em uma das orelhas do reforço, então tal linha pode não ser utilizável na prática.
O filme
Qualquer estrutura de filme apropriado pode ser usada para produzir os sacos. O tipo de filme escolhido pode ser baseado em inúmeros parâmetros, incluindo, mas não estando limitados a, conteúdos intencionais para a embalagem, tal como teor de umidade e peso. Outros parâmetros podem ser condições de armazenamento e distribuição intencionais da embalagem e a durabilidade desejada da embalagem.
A estrutura do filme pode ter uma ou mais camadas. Tipicamente, o filme tem uma estrutura de duas-camadas ou de três-camadas, mas qualquer número apropriado de camadas para a embalagem desejada pode ser usado. As camadas podem ser de qualquer material de filme apropriado, incluindo, mas não estando limitado a, materiais de filme polimérico e materiais de filme do tipo-folha. Por exemplo, a camada mais externa pode ser um filme polimérico, tal como filmes orientados, incluindo, mas não estando limitado a, PET (tereftalato de polietileno) e BON (nylon orientado biaxialmente) ou OPP (polipropileno orientado). A(s) camada(s) mais interna(s) pode(m) ser qualquer camada interna apropriada, tal como, mas não estando limitada a, baseadas em poliolefina ou filmes em folha. Em geral, as camadas são selecionadas de modo que o laser, ou outros meios de fragilização, seja mais eficaz na camada mais externa e tenha menos efeito na(s) camada(s) mais interna(s).
Isto permite que o laser, ou o outro meio de fragilização, marque eficientemente o substrato sem qualquer necessidade de focalizar novamente o feixe durante o movimento transversal da máquina.
No caso de filmes de multicamada, de estruturas ou de laminados, também pode estar presente, entre as camadas, uma ligação ou um adesivo. Materiais apropriados para tais camadas ligadas ou com adesivos são conhecidos do especialista na técnica e podem incluir, a título de exemplo, poliolefinas modificadas com anidrido (por exemplo, copolimero de enxerto de anidrido maleico e propileno, sendo que os componentes de anidrido maleico são enxertados nas cadeias de polipropileno), copolimeros de etileno ácido acrílico, copolimeros de etileno metil acrilato, misturas ou copolimeros de PP e EVA, ou outros materiais de resina sintética. O adesivo selecionado deve ser estável sob as condições nas quais os sacos são preparados ou usados. Produtos comercialmente disponíveis para camadas nos sacos preferidos incluem nylon 6 e 66. Materiais preferidos incluem ULTRAMID® KR 4600 (BASF), NOVAMID® 2030 (Mitsubishi Chem. Co.), DURATHANE® (Farbenfabriken Bayer A.G.), “1030n (Unitika, Japão) SYTEL® SUPERTUFF 811 (Du Pont), “4018” (Huels, Alemanha) e ELY® 1256 (Elmser, Suíça), MYLART®, DALAR®, Exxon 5610A-2 (mistura de PP contendo EVA), ADMER® (Mitsui, No. AT469C), BYNEL® (Du Pont E361 ou 3036), PLEZAR® 3342 e SURLYN®. ADMER®, BYNEL® e PLEXAR® são considerados como sendo poliolefina modificada por anidrido maleico.
Filmes laminados também podem incluir uma camada de metalização ou uma camada de folha metálica entre várias camadas de filmes individuais.
Filmes laminados apropriados podem incluir qualquer combinação de polietileno de baixa densidade, polietileno de média densidade, polietileno de alta densidade, polietileno linear de baixa densidade, polipropileno, copolímeros de etileno-propileno, copolímeros de etileno-acetato de vinila, resinas ionõmeras, copolímeros de etileno-acrilato de etila, copolímeros de etileno-acnlato, copolímeros de etileno-metacrilato, polímeros de metil penteno, resinas de polibuteno, resinas de cloreto de polivinila, resinas de acetado de polivinila, resinas de cloreto de polivinilideno, copolímeros de cloreto de vinila- cloreto de vinilideno, resinas de polimetacrilato, resinas de poliacrilonitríla, resinas de poliestireno, copolímeros de acrilonitrila-estireno (resinas AS), copolímeros de acrilonitrila-butadieno-estireno (resinas ABS). resinas de poliéster, resinas de poliamida, resinas de policarbonato, resinas de álcool polivinílico, copolímeros de etileno-acetato de vinila saponificados, resinas de fluorcarbono, resinas de dieno, resinas de poliacetal, resinas de poliuretano e nitrocelulose. Celofane e folhas de papel sintético também podem ser usados.
O filme ou laminado pode ser não-orientado, uniaxialmente- orientado ou biaxialmente-orientado. A espessura do filme ou laminado é opcional, e pode ser selecionada de acordo com o uso final desejado dos sacos. Os filmes ou laminados podem ser produzidos por meio de um processo de extrusão, um processo de inflação (ou seja, sopro) ou um processo de revestimento.
A embalagem pode ser usada sob condições físicas e químicas severas; os filmes laminados do componente podem ser selecionados para atender requisitos severos de embalagem, tais como força de resistência à deformação, resistência à queda-e-impacto, resistência à perfuração. resistência ao calor, desempenho de vedação, desempenho de manutenção de qualidade, trabalhabilidade e higiene. Os materiais de filme que atendem a esses requisitos podem ser escolhidos.
Uso
O saco pode ser usado para embalagem de produtos de cuidado domiciliar e pessoal, ou produtos alimentícios. Além de pós detergentes, os sacos podem ser usados para embalar bebidas, tais como sucos de cítricos, por exemplo, suco de laranja, ou concentrados dos mesmos. A embalagem também pode ser usada para chá, café, ou outro material granulado. Os sacos também podem ser usados para embalar barras de sabão ou de detergente.
A presente invenção será agora descrita em detalhes com concretizações exemplificativas não-limitantes. Deve ser feita referência à seguinte descrição detalhada de concretizações preferidas.
Breve Descrição das Figuras
A Figura 1 é uma vista frontal de uma concretização preferida de um saco com reforços laterais.
A Figura 2 é uma vista traseira da concretização da Figura 1.
A Figura 3 é uma vista isométrica da concretização do saco da Figura 1 a partir do lado frontal.
A Figura 4 é uma vista ampliada de uma porção demarcada da Figura 3.
A Figura 5 é outra vista isométrica da concretização do saco da Figura 1 a partir do lado frontal.
A Figura 6 é uma vista plana do saco da Figura 1 quando visto em um modo aberto.
Descrição Detalhada das Figuras
Na descrição detalhada das figuras, números iguais foram usados para representar características iguais
A Figura 1 é uma vista frontal de uma concretização preferida de um saco de formar-encher-vedar com três vedações e reforços laterais. O saco possui um painel frontal (1) unido a um painel traseiro (não visualizado nesta vista).
O saco possui uma vedação de topo (2) tendo uma borda serrilhada de topo (3), e uma vedação de fundo oposta (4) tendo uma correspondente borda serrilhada de fundo (5). O painel frontal (1) é unido ao painel traseiro por meio de urna vedação de topo (2) e da vedação de fundo oposta (4).
A distância entre a borda serrilhada de topo (3) e a borda serrilhada de fundo (5) define o comprimento do saco. A largura do saco é definida pela distância entre a borda (6) e a borda oposta (7). Essas dimensões podem ser variadas dependendo da quantidade de material que se tem a intenção de embalar no saco. Na vedação de topo (2) e vedação de fundo (4) há as linhas de vedação (representadas pelo número comum (1a)). Nessas linhas de vedação (1a), quatro camadas de filme são unidas por vedação entre si porque os reforços laterais opostos com as dobras internas são vedadas nas vedações de topo e de fundo. A parte serrilhada de topo (3) entre as duas linhas de vedação (1a) na vedação de topo (2) define uma borda de topo comum do painel frontal (1) e do painel traseiro (não visualizado nesta vista) do saco. Semelhantemente, a parte da borda serrilhada de fundo (5) entre as duas linhas de vedação (1a) na vedação de fundo (4) define uma borda de fundo comum do painel frontal (1) e do painel traseiro do saco.
Perto de um canto do saco, as três linhas curvas não-lineares marcadas a laser (8, 9 e 10) começam a partir da borda serrilhada de topo (3) no painel frontal (1), e todas as linhas convergem no painel frontal para formar uma linha de fragilidade única (11), que se estende até a borda (6) entre as bordas de topo e de fundo. A distância entre as linhas marcadas a laser 8 e 10 (antes que elas convirjam) é a mínima permissível, na medida em que isto pode proporcionar facilidade de iniciação e propagação de rompimento. As serrilhas na borda serrilhada de topo (3) proporcionam pontos de iniciação para o rompimento, na medida em que uma das serrilhas coincidirá com uma das linhas de fragilidade.
A Figura 2 é uma vista de trás da concretização da Figura 1. Como o saco é um saco de três vedações, ela é uma vedação (13) que é ortogonal à vedação de topo (2) e à vedação de fundo (4). Na vedação de topo (2) e na vedação de fundo (4) há as linhas de vedação (representadas pelo numeral comum (12a)), que foram descritas na descrição da Figura 1. Exatamente como o painel frontal, o painel traseiro (12) também possui três linhas marcadas a laser (14, 15 e 16) que começam a partir da borda serrilhada (3) e convergem no painel para formar uma linha de fragilidade única (17). A linha (17) se estende até a borda (18) entre as bordas de topo e de fundo. O saco também possui outra borda (19).
As linhas marcadas a laser 8, 9, 10 e 11 no painel frontal (1) estão alinhadas com as correspondentes linhas marcadas a laser 14, 15, 16 e 17 no painel traseiro (12).
A Figura 3 é uma vista isométrica da concretização do saco da Figura 1 a partir do lado frontal O saco é cheio com um pó detergente e se apoia na vedação de fundo. Portanto, a vedação de fundo não é visualizável nesta vista (e nas Figuras 4 e 5). Aqui é possível ver um par de orelhas de reforço (1b) e (1c) formadas no painel frontal (1); e o correspondente par de orelhas de reforço (12b) e (12c) formadas no painel traseiro (12). A linha única marcada a laser (11) se estende ao longo da borda (6) e ao longo do reforço como uma linha reta (20).
A Figura 4 é uma vista amplificada de uma porção demarcada da Figura 3.
A Figura 5 é outra vista isométrica da concretização do saco da Figura 1 a partir do lado frontal, com as orelhas de reforço abertas para mostrar a linha marcada a laser (20) linear (reta) no reforço. É também visualizada nesta vista uma linha central do reforço (21) que é exatamente uma linha de dobra, e não é uma linha de fragilidade.
Para abrir o saco, o usuário pode segurar os painéis frontal e traseiro do saco firmemente entre os dedos em qualquer dos lados das linhas marcadas a laser.
Pode, então, ser aplicada força para iniciar o rompimento. Quando uma das linhas curvas romper e separar, o rompimento é propagado facilmente por causa do perfil curvado das linhas e uma parte do saco pode ser rasgada para acessar os conteúdos do saco. Deve ser compreendido que as formas específicas de invenção aqui ilustradas e descritas têm a intenção de ser somente representativas, na medida em que certas mudanças podem ser feitas sem se afastar dos ensinamentos claros da descrição. Com referência à Figura 6, que é uma vista plana do saco da Figura 1 quando visualizada em um modo aberto, a linha de fragilidade única marcada a laser (11) no painel frontal (1) se estende como uma linha de fragilidade linear (20) ao longo de um reforço e encontra a correspondente linha de fragilidade única marcada a laser (17) no painel traseiro (12).
Deve ser apreciado que os exemplos ilustrados proporcionam um saco no qual o rompimento pode ser iniciado facilmente e propagado com maior controle e precisão, mesmo quando há alguma quantidade de mudança do filme durante a formação e enchimento dos sacos em máquinas FFS.
Apesar da presente invenção ter sido descrita com referência a concretizações especificas, será apreciado por aqueles especialistas na técnica que a invenção pode ser concretizada em muitas outras formas.

Claims (15)

1. SACO COM UMA BORDA CONTÍNUA OU PLURALIDADE DE BORDAS (3, 5, 6, 7), em que dito saco compreende uma pluralidade de linhas de fragilidade (8, 9, 10) começando a partir da borda contínua ou a partir de uma das bordas (3); caracterizado pela dita pluralidade de linhas de fragilidade (8, 9, 10) serem pelo menos parcialmente não lineares e pelo menos duas linhas convergem para formar uma única linha de fragilidade (11).
2. SACO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita linha de fragilidade única (11) se estende a partir do ponto de início de dita pluralidade de linhas de fragilidade (8, 9, 10) em direção à dita borda contínua, à mesma borda, ou a uma borda vizinha (6).
3. SACO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que todas as linhas começando a partir da borda contínua ou a partir de uma das bordas (3, 5, 6, 7) convergem para formar dita linha de fragilidade única (11).
4. SACO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que dita linha de fragilidade única (11) se estende até dita borda contínua, até a mesma borda ou até dita borda vizinha.
5. SACO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que dita pluralidade de linhas de fragilidade (8, 9, 10) é curva.
6. SACO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o raio de curvatura de cada uma das ditas linhas curvas é de 10 mm até 150 mm.
7. SACO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que dita linha de fragilidade única (11) é curva.
8. SACO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o raio de curvatura de dita linha de fragilidade única (11) é de 10 mm até 150 mm.
9. SACO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a dita borda contínua ou uma das ditas pluralidades de borda (3, 5) é serrilhada.
10. SACO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender pelo menos três linhas de fragilidade (8, 9, 10).
11. SACO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender: (i) um painel frontal (1) unido a um painel traseiro (12) por meio de uma vedação de topo (2) e uma vedação de fundo oposta (4), cada uma definindo uma borda de topo (3) e uma borda de fundo (5) do saco, respectivamente; e, (ii) pelo menos uma vedação que intercepta as ditas vedações de topo efundo (13), sendo que dita pluralidade de linhas de fragilidade (8, 9, 10 ou 14, 15, 16) começa a partir de dita borda de topo (3) ou borda de fundo (5) em cada um dos ditos painéis frontal (1) e traseiro (12), e convergem em cada painel para formar uma única linha de fragilidade (11 ou 17), que se estende a partir do ponto de início da dita pluralidade de linhas de fragilidade em direção à borda (6, 7) entre ditas bordas de topo (3) e de fundo (5), e sendo que pelo menos uma da pluralidade de linhas de fragilidade (8, 9, 10) no painel frontal (1) está alinhada com pelo menos uma da pluralidade de linhas de fragilidade (14, 15, 16) no painel traseiro (12).
12. SACO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que dita linha de fragilidade única (11) no dito painel frontal (1) está alinhada com a linha de fragilidade única (17) no painel traseiro (12).
13. SACO, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de compreender reforços laterais opostos (1b, 1c) com dobras internas vedadas nas ditas vedações de topo (2) e de fundo (4), sendo que a linha de fragilidade única (11) no dito painel frontal ou traseiro se estende ao longo de um dos reforços (1b, 1c) e encontra a linha de fragilidade única (17) no outro painel.
14. SACO, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a linha de fragilidade única em um dos ditos reforços é uma linha reta (20).
15. SACO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada linha de fragilidade (8, 9, 10) é marcada a laser.
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