BR102015019031A2 - elevador - Google Patents

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Hannu Lehtinen
Juha Helenius
Jussi Perälä
Raimo Pelto-Huikko
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Kone Corp
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Abstract

“elevador” a presente invenção trata de um elevador compreendendo uma primeira unidade de elevador (1) verticalmente móvel em um poço de elevador (h); uma segunda unidade de elevador (2) verticalmente móvel em um poço de elevador (h); um laçamento de suspensão (r) compreendendo uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia (3a, 3b, 3c) interconectando a primeira unidade de elevador e a segunda unidade de elevador; uma roda de acionamento para mover as uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia; uma pluralidade de rodas de desvio arqueadas (4, 6); cada uma das uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia passando ao redor da roda de acionamento e compreendendo consecutivamente uma primeira seção de corda (a) se estendendo entre a roda de acionamento (5) e a primeira unidade de elevador (1) e uma segunda seção de corda (b) se estendendo entre a roda de acionamento (5) e a segunda unidade de elevador (2); em que ambas as seções de corda divergem da roda de acionamento (5) em direção ao mesmo lado lateral da mesma.

Description

"ELEVADOR" CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A invenção refere-se a um elevador para transportar passageiros e/ou produtos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Um elevador compreende, tipicamente, um carro de elevador e um contrapeso, que são verticalmente móveis em um poço de elevador. Essas unidades de elevador são interconectadas entre si por meio de um laçamento de suspensão que suspende as mesmas em lados opostos de uma roda de acionamento. Para fornecer força para mover a laçamento de suspensão e, desse modo, também para as unidades de elevador, sendo que o elevador compreende um motor para girar a roda de acionamento que engata a laçamento de suspensão. O motor é tipicamente controlado de modo automático por um sistema de controle de elevador.
[0003] As cordas em lados opostos da roda de acionamento passam no poço de elevador a uma determinada distância entre si (mais adiante referida como distância de corda a corda). No projeto do elevador, a distância de corda a corda não pode ser livremente escolhida. Tipicamente, a distância de corda a corda é grandemente definida pelo tamanho e pela posição das unidades de elevador móveis, pelo tamanho do carro em particular e pela posição do contrapeso no leiaute do eixo. Na técnica anterior, uma roda de desvio foi adicionada no sistema de modo a alcançar mais flexibilidade para a distância de corda a corda. Esse tipo de disposição é ilustrado na Figura 1. Nesse caso, em um lado da roda de acionamento, a corda foi passada diretamente para uma das unidades de elevador e no outro lado ao redor da dita roda de desvio. Desse modo, a distância de corda a corda foi possível de ajustar de modo adequado ao ajustar a posição lateral da roda de desvio.
[0004] Em elevadores, o laçamento compreende pelo menos uma, mas tipicamente diversas cordas que passam lado a lado. Há elevadores em que as cordas têm o formato de correia, isto é, têm uma seção transversal com largura substancialmente maior do que a espessura da mesma. A posição das cordas em formato de correia em relação a cada corda ao redor da qual as mesmas passam (na direção axial da roda) assim como uma em relação a outra, precisa ser controlada de modo que as cordas adjacentes não se desviem para muito próximas uma da outra e, então, que nenhuma das cordas se desvie na dita direção axial para longe da área de superfície circunferencial da roda contra a corda em questão é destinada a se estender. Um modo de controlar essa posição axial das cordas em formato de correia é moldar as áreas de superfície circunferencial da roda arqueada. Cada área de superfície circunferencial arqueada tem um formato convexo contra o pico da qual a corda se estende. 0 formato arqueado tende a manter a corda passando ao redor da mesma posicionada se estendendo contra seu pico, desse modo, resistindo o deslocamento da corda para longe do ponto do pico.
[0005] Na técnica anterior, uma desvantagem tem sido que algumas configurações são difíceis de reproduzir utilizando rodas arqueadas. Particularmente, quando a distância de corda a corda precisa ser mais próxima, mas um pouco mais ampla do que o diâmetro da roda de acionamento, o controle de roda na dita direção axial não funcionou de modo confiável quando se utiliza o formato arqueado para o controle de posição de corda. Nessas circunstâncias, a corda foi notada como propensa a devagar na direção axial ao longo do formato arqueado. Na pior das hipóteses, esse comportamento podería fazer com que a corda se mova completamente em direção oposta à roda arqueada. Portanto, tem sido problemático construir um sistema que utiliza o formato arqueado para o controle de posição de corda em que a distância de corda a corda é mais larga, mas próxima do diâmetro da roda de acionamento.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0006] O objeto da invenção é, inter alia, aliviar as desvantagens previamente descritas de soluções e problemas conhecidos discutidos mais tarde na descrição da invenção. 0 objeto da invenção é introduzir um elevador onde as rodas arqueadas podem ser usadas para fornecer as cordas de suspensão com controle de posição eficaz na direção axial das rodas enquanto permite q seleção livre da distância de corda a corda. As modalidades são apresentadas, inter alia, onde o comprimento de contato entre as cordas e a roda de desvio pode ser mantido adequadamente com qualquer distância de corda a corda, como quando a distância de corda a corda for mais larga, mas próxima do diâmetro da roda de acionamento.
[0007] Apresenta-se um novo elevador compreendendo uma primeira unidade de elevador verticalmente móvel em um poço de elevador; uma segunda unidade de elevador verticalmente móvel em um poço de elevador; um laçamento de suspensão compreendendo uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia interconectando a primeira unidade de elevador e a segunda unidade de elevador; uma roda de acionamento para mover as ditas uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia; uma pluralidade de rodas de desvio arqueadas; sendo que as ditas uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia, cada uma, passam ao redor da roda de acionamento e compreendem, consecutivamente, uma primeira seção de corda se estendendo entre a roda de acionamento e a primeira unidade de elevador; e uma segunda seção de corda se estendendo entre a roda de acionamento e a segunda unidade de elevador. Ambas as ditas seções de corda divergem a partir da roda de acionamento em direção ao mesmo lado lateral da mesma, sendo que a primeira seção de corda passa sobre uma primeira roda de desvio arqueada, em particular, se estendendo contra uma área de superfície circunferencial arqueada da mesma e, a partir da mesma, para baixo até a primeira unidade de elevador e sendo que a segunda seção de corda passa sobre uma segunda roda de desvio arqueada, em particular, se estendendo contra a área de superfície circunferencial arqueada da mesma e, a partir da mesma, para baixo até a segunda unidade de elevador. Um ou mais dos objetivos da invenção são facilitados com esta configuração. Concluiu-se, através de trabalho e analisando-se que determinado comprimento de contato minimo entre a corda e uma roda de desvio arqueada é necessária para garantir o controle adequado da posição de corda na direção axial da roda de desvio arqueada. Quando a roda de acionamento tiver sido posicionada em relação às rodas de desvio de tal modo que as seções de corda de uma corda divirjam no modo definido a partir da roda de acionamento no sentido do mesmo lado lateral da mesma, o comprimento de contato entre a roda e a roda de desvio pode ser definido, sem problemas, com qualquer distância de corda a corda, para ser adequadamente longo para possibilitar o formato arqueado para agir, de modo eficaz, na corda. Isso é realizado também quando a distância de corda a corda for mais larga, mas próxima, do diâmetro da roda de acionamento. Assim, com a construção de elevador definida esse tipo de configuração também pode ser implantada. Um outro beneficio é que o controle eficaz de posição axial pode ser garantido com ambas as direções de movimento da(s) corda (s) . Isso se deve ao fato de que a posição de corda axial foi considerada como controlada de modo significativo pela roda de desvio arqueada cuja corda entra primeiro. Cada seção de roda é guiada de modo apropriado, graças ao comprimento de contato adequadamente longo, então, com qualquer uma das duas direções de condução a corda que chega à roda de acionamento é efetivamente controlada em termos de sua posição na direção axial.
[0008] Em um primeiro tipo de modalidade preferencial, a primeira seção de corda diverge da roda de acionamento obliquamente para baixo até a primeira roda de desvio e a segunda seção de corda diverge da roda de acionamento obliquamente para baixo até a segunda roda de desvio. Assim, um comprimento de contato entre as cordas e a roda de acionamento pode ser mantido adequado para a maioria dos elevadores. Um comprimento de contato longo garante a boa tração assim como o efeito do possível formato arqueado entre as cordas e a roda de acionamento. Isso facilita também a finura geral da configuração de roda .
[0009] Em um segundo tipo de modalidade preferencial, uma ou ambas dentre a primeira e a segunda seções de corda diverge da roda de acionamento obliquamente para cima até uma roda de desvio sobre a qual a seção em questão passa, sendo que a roda de desvio em questão diverge o ângulo das cordas substancialmente mais do que 90 graus. Assim, o comprimento de contato entre as cordas e a roda de desvio em questão é fortemente aumentado aumentando, desse modo, o efeito do formato arqueado da roda de desvio na corda. Em uma modalidade, a primeira seção de corda diverge da roda de acionamento obliquamente para cima até a primeira roda de desvio arqueada e a segunda seção de corda diverge da roda de acionamento obliquamente para baixo até a segunda roda de desvio arqueada. Assim, o comprimento de contato entre as cordas e a primeira roda de desvio é fortemente aumentado aumentando, desse modo, o efeito do formato arqueado da primeira roda de desvio na corda. Assim, também um comprimento de contato entre as cordas e a roda de acionamento é maximizado. Um comprimento de contato longo garante a boa tração assim como o efeito do possível formato arqueado entre as cordas e a roda de acionamento.
Isso também facilita o fato de tornar a estrutura geral para a configuração das rodas baixa. Em uma outra modalidade, a primeira seção de corda diverge da roda de acionamento obliquamente para cima até a primeira roda de desvio e a segunda seção de corda diverge da roda de acionamento obliquamente para cima até a segunda roda de desvio.
[0010] Preferencialmente, a primeira ou a segunda, mas preferencialmente tanto a primeira roda de desvio arqueada quanto a segunda roda de desvio arqueada estão completamente no lado lateral da roda de acionamento. Isso facilita o fato de tornar a estrutura geral para a configuração das rodas baixa. Isso também torna mais fácil dispor uma ou ambas as seções de corda para se divergirem da roda de acionamento obliquamente para cima até uma roda de desvio.
[0011] Preferencialmente, a dita primeira roda de desvio está no dito lado lateral mais perto da roda de acionamento do que a segunda roda de desvio. Assim, a passagem desobstruída de cada seção de roda direto para baixo até uma unidade de elevador da roda de desvio é facilitada.
[0012] Preferencialmente, a distância entre a primeira seção de corda que passa por baixo da primeira roda de desvio arqueada até a primeira unidade de elevador e a segunda seção de corda que passa por baixo da segunda roda de desvio arqueada até a segunda unidade de elevador está no máximo, mas preferencialmente é menor do que 1,5 vez o diâmetro da roda de acionamento. Nesse contexto, o modo definido da divergência das seções de corda da roda de acionamento é particularmente benéfico, à medida que, nesse caso, o comprimento de contato longo entre as rodas de desvio e a corda é de importância critica. Assim, um elevador com curta distância de corda a corda pode ser fornecido de modo viável.
[0013] Preferencialmente, uma ou ambas das ditas primeira e segunda rodas de desvio divergem do ângulo das cordas substancialmente mais do que 90 graus. Assim, o comprimento de contato entre as cordas e a roda de desvio em questão é fortemente aumentado aumentando, por meio do que o efeito de orientação do formato arqueado da roda de desvio na corda é garantido.
[0014] Preferencialmente, as ditas uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia compreendem uma pluralidade de cordas de suspensão em formato de correia conforme definido.
[0015] Preferencialmente, cada uma dentre a dita primeira e a dita segunda roda de desvio compreende uma área de superficie circunferencial arqueada para cada uma dentre as ditas uma ou mais cordas contra cuja área de superficie circunferencial a corda em questão é disposta para se estender.
[0016] Preferencialmente, a roda de desvio também é arqueada compreendendo particularmente uma área de superficie circunferencial arqueada para cada uma dentre as ditas uma ou mais cordas contra cuja área de superficie circunferencial a corda em questão é disposta para se estender.
[0017] Preferencialmente, cada uma das ditas áreas de superficie circunferencial arqueada tem um formato convexo que tem um pico contra o qual uma dentre as ditas uma ou mais cordas se estende.
[0018] Preferencialmente, a dita primeira roda de desvio arqueada, a dita roda de acionamento e a dita segunda roda de desvio arqueada são montadas para girar em uma localização estacionária, preferencialmente em uma localização estacionária acima das unidades de elevador. Preferencialmente, a dita primeira roda de desvio arqueada, a dita roda de acionamento e a dita segunda roda de desvio arqueada são montadas em estrutura(s) estacionária(s) do edificio, como em estruturas do poço de elevador ou estruturas de uma sala de máquinas fornecida perto das mesmas, como acima ou perto do poço de elevador.
[0019] Preferencialmente, uma das unidades de elevador é, ou pelo menos compreende um carro de elevador e a segunda é, ou pelo menos compreende um contrapeso ou um segundo carro de elevador.
[0020] Preferencialmente, o elevador compreende um motor para girar a roda de acionamento e um controle de elevador automático para controlar o motor.
[0021] Preferencialmente, cada área de superficie circunferencial arqueada assim como a superficie da corda que se apoia contra a mesma é lisa, em particular, de tal modo que nem a dita área de superficie circunferencial nem a corda tem protuberâncias nos recessos da outra. Desse modo, o controle da posição axial de cada corda é fornecido pelo formato da área de superficie circunferencial arqueada contra a qual a corda se estende.
Também, a tração de cada corda se baseia no contato por atrito entre a roda de acionamento e a corda.
[0022] Preferencialmente, cada corda passa ao redor das rodas de desvio e da roda de acionamento, o lado largo da corda contra as rodas. Quando há várias cordas, conforme ilustrado, as cordas passam ao redor das rodas de desvio e da roda de acionamento adjacentes entre si na direção axial X da roda de acionamento assim como adjacentes entre si na direção de largura w das cordas, o lado largo de cada corda contra a roda em questão.
[0023] Preferencialmente, a corda compreende um ou mais membros de sustentação de carga contínuos se estendendo na direção longitudinal da corda por todo o comprimento da corda. Assim, a corda é fornecida com boa habilidade de sustentação de carga para a corda.
[0024] Preferencialmente, o(s) dito(s) membro(s) de sustentação de carga é/são constituídos de material compósito compreendendo fibras de reforço embutidas na matriz polimérica. As fibras de reforço são preferencialmente fibras de carbono, mas também outras fibras podem ser usadas, como fibras de vidro. Preferencialmente, a corda é tal que as fibras de reforço são distribuídas na matriz de modo substancialmente uniforme. Também preferencialmente, todas as fibras de reforço individuais do membro de sustentação de carga são ligadas entre si pela matriz.
[0025] Preferencialmente, o(s) dito(s) membro(s) de sustentação de carga é/são paralelo(s) com a direção longitudinal da corda. Desse modo, o(s) mesmo(s) fornece(m) dureza longitudinal excelente para a corda. As fibras de reforço também são preferencialmente paralelas com a direção longitudinal da corda, o que facilita ainda mais a dureza longitudinal da corda.
[0026] Preferencialmente, o(s) dito(s) membro(s) de sustentação de carga é/são embutido(s) em revestimento elástico que forma a superfície da corda. Assim, a corda é dotada de uma superfície por meio da qual a corda pode, eficazmente, se engatar por atrito com as rodas arqueadas e a roda de acionamento em termos de controle de posição axial, assim como tração. Assim, também é possível isolar os membros de sustentação de carga de cada corda entre si, caso haja diversos deles. 0 revestimento é particularmente preferencial no caso em que o(s) membro(s) de sustentação de carga seja(m) constituído(s) de compósito, conforme definido, porque, então, o(s) membro(s) de sustentação de carga frágil (eis) e escorregadio(s) é(são) dotado(s) de propriedades de proteção, assim como de atrito ajustáveis para o bom desempenho em termos de tração, assim como de controle de posição axial.
[0027] O carro é preferencialmente disposto para servir duas ou mais descargas. 0 carro responde preferencialmente chamadas de comandos de descarga e/ou de destino de dentro do carro de modo a servir pessoas na(s) descarga(s) e/ou dentro do carro de elevador. Preferencialmente, o carro tem um espaço interno para receber um passageiro ou passageiros e o carro pode ser dotado de uma porta para formar um espaço interno fechado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0028] A seguir, a presente invenção será descrita em mais detalhes por meio de exemplo e com referência aos desenhos anexos, em que [0029] A Figura 1 ilustra esquematicamente um elevador de acordo com a técnica anterior conforme visto pela lateral.
[0030] A Figura 2 ilustra esquematicamente um elevador de acordo com uma primeira modalidade da invenção conforme visto pela lateral.
[0031] A Figura 3 ilustra esquematicamente um elevador de acordo com uma segunda modalidade da invenção conforme visto pela lateral.
[0032] A Figura 4 ilustra esquematicamente um elevador de acordo com uma terceira modalidade da invenção conforme visto pela lateral.
[0033] A Figura 5 ilustra esquematicamente uma seção transversal das rodas da Figura 2, 3 ou 4.
[0034] A Figura 6 ilustra a seção transversal de uma estrutura preferencial para uma corda individual.
[0035] A Figura 7 ilustra o lado de dentro do circulo a, a seção transversal parcial e alargada do membro de sustentação de carga da Figura 6.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0036] A Figura 1 ilustra esquematicamente um elevador de acordo com a técnica anterior e foi descrito acima no pedido. Na Figura 1, as referências numéricas 1', 2', 5',6' R', L se referem à primeira unidade de elevador, à segunda unidade de elevador, roda de acionamento, roda de desvio, laçamento e distância de corda a corda, respectivamente [0037] As Figuras 2, 3 e 4, cada uma, ilustram um elevador de acordo com uma modalidade preferencial da invenção. O elevador compreende um poço de elevador H e uma primeira unidade de elevador 1 verticalmente móvel no poço de elevador H e uma segunda unidade de elevador 2 verticalmente móvel no poço de elevador Η. O elevador compreende adicionalmente um laçamento de suspensão R compreendendo uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia 3a, 3b, 3c sendo que cada uma conecta a primeira unidade de elevador 1 e a segunda unidade de elevador 2 e passa ao redor das rodas 4, 5, 6 compreendendo uma roda de acionamento 5 para mover as ditas uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia 3a, 3b, 3c. As duas unidades de elevador 1, 2 formam um peso de balanceamento uma para outra ao afetarem, uma à outra, por meio das ditas uma ou mais cordas, por meio do que as mesmas são econômicas em termos de movimento. Pelo menos uma dessas unidades de elevador é um carro de elevador, em que o elevador pode transportar passageiros e/ou produtos. A outra dessas unidades de elevador é preferencialmente um contrapeso, como em elevadores convencionais, mas podería ser, alternativamente, um segundo carro de elevador por meio do que dois carros formariam um peso de balanceamento um para o outro. Para fornecer força para mover as uma ou mais cordas de suspensão 3a, 3b, 3c e, desse modo, também para as unidades de elevador 1, 2, sendo que o elevador compreende uma fonte de energia, em particular, um motor M disposto para girar a roda de acionamento 5 que engata as uma ou mais cordas de suspensão 3a, 3b, 3c. 0 elevador compreende adicionalmente um controle de elevador automático 10 disposto para controlar o motor M, por meio do que o movimento das unidades de elevador é automaticamente controlável.
[0038] Além da dita roda de acionamento 5, as ditas rodas 4, 5, 6 compreendem adicionalmente uma pluralidade de rodas de desvio arqueadas 4, 6. A passagem das cordas ao redor das ditas rodas 4, 5, 6 é ilustrada na Figura 5 que mostra uma vista em seção transversal das cordas à medida que são posicionadas contra cada roda. A roda de acionamento 5 também é, nessa modalidade, arqueada do mesmo modo que as rodas de desvio 4,6. As rodas de desvio arqueadas 4, 6 compreendem uma área de superfície circunf erencial arqueada A, B, C para cada uma dentre as ditas uma ou mais cordas 3a, 3b, 3c contra cuja área de superficie circunferencial A, B, C a corda em questão é disposta para se estender. Desse modo, a posição axial, isto é, a posição das cordas em formato de correia na direção axial X da roda 4, 5, 6 ao redor da qual ela passa, é controlada. Nessas modalidades, cada área de superficie circunferencial arqueada A, B, C tem um formato convexo contra o pico da qual a corda se estende. O formato arqueado tende a manter a corda passando ao redor da mesma posicionada se estendendo contra seu pico, desse modo, resistindo o deslocamento da corda 3a, 3b, 3c para longe dessa posição na dita direção axial X.
[0039] As ditas uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia 3a, 3b, 3c compreendem, cada uma, seções de corda consecutivas, ou seja, uma primeira seção de corda a se estendendo entre a roda de acionamento 5 e a primeira unidade de elevador 1 e uma segunda seção de corda b se estendendo entre a roda de acionamento 5 e a segunda unidade de elevador 2. Ambas as seções de corda a, b divergem da roda de acionamento 5 em direção ao mesmo lado lateral da mesma (em direção à direita nas Figuras 2a a4), sendo que a primeira seção de corda a passa sobre uma primeira roda de desvio arqueada 4, em particular, se estendendo contra uma área de superficie circunf erencial arqueada A, B, C da mesma e, a partir da mesma, direto para baixo até a primeira unidade de elevador 1 e sendo que a segunda seção de corda b passa sobre uma segunda roda de desvio arqueada 6, em particular, se estendendo contra a área de superficie circunferencial arqueada A, B, C da mesma e, a partir da mesma, direto para baixo até a segunda unidade de elevador 2.
[0040] A corda se estendendo entre a primeira unidade de elevador 1 e a segunda unidade de elevador passa ao redor da primeira roda de desvio arqueada 4, de uma roda de acionamento 5 e de uma segunda roda de desvio arqueada 6, nessa ordem, por meio do que, com qualquer uma das duas direções de condução, cada uma das ditas cordas é, antes de chegar à roda de acionamento 5, controlada em termos de sua posição na direção axial. A roda de acionamento 5 e as rodas de desvio 4, 6 que são posicionadas de tal modo uma em relação à outra que as seções de corda a, b de uma corda divergem da roda de acionamento 5 no sentido do mesmo lado lateral dela, o comprimento de contato entre a corda e a roda de desvio é, com qualquer distância de corda a corda L, adequadamente longo para possibilitar que o formato arqueado de uma das rodas de desvio 4, 6, de onde a corda chega até a roda de acionamento 5, aja de modo eficaz na corda 3a, 3b, 3c.
[0041] Na modalidade ilustrada na Figura 2, a primeira seção de corda a diverge da roda de acionamento 5 obliquamente para baixo até a primeira roda de desvio 4 e a segunda seção de corda b diverge da roda de acionamento 5 obliquamente para baixo até a segunda roda de desvio 6. Assim, um comprimento de contato entre as cordas e a roda de acionamento 5 pode ser mantido adequado para a maioria dos elevadores. Isso facilita também a finura geral da configuração das rodas 4, 5, 6.
[0042] Na modalidade ilustrada na Figura 3, tanto a primeira roda de desvio 4 quanto à segunda roda de desvio 6 estão completamente no lado lateral da roda de acionamento 5. Nessa modalidade, a primeira seção de corda a diverge da roda de acionamento 5 obliquamente para cima até a primeira roda de desvio 4 e a segunda seção de corda b diverge da roda de acionamento 5 obliquamente para baixo até a segunda roda de desvio 6. Assim, o comprimento de contato entre as cordas e a roda de desvio 4 é fortemente aumentado aumentando, desse modo, o efeito do formato arqueado da roda de desvio 4 na corda. Em particular, a roda de desvio 4 diverge o ângulo das cordas, isto é, o ângulo da primeira seção de corda 1, substancialmente mais do que 90 graus. Assim, o comprimento de contato entre as cordas e a roda de desvio em questão é fortemente aumentado aumentando, desse modo, o efeito do formato arqueado da roda de desvio na corda. Com essa configuração, também um comprimento de contato entre as cordas e a roda de acionamento 5 é aumentado. Em particular, a roda de acionamento 5 diverge o ângulo das cordas substancialmente mais do que 180 graus. Um comprimento de contato desse tamanho garante a boa tração entre as cordas e a roda de acionamento 5. Esse tipo de configuração também facilita o fato de tornar a estrutura geral para a configuração das rodas 4, 5, 6 baixa. A Figura 3 mostra um elevador com distância pequena L. Particularmente, a distância L (distância de corda a corda) entre a primeira seção de corda a que passa por baixo da primeira roda de desvio arqueada 4 até a primeira unidade de elevador 1 e a segunda seção de corda b que passa por baixo da segunda roda de desvio arqueada 6 até a segunda unidade de elevador 2 é pequena, em particular, é 1,5 vez o diâmetro da roda de acionamento 5 ou até menos. As distâncias curtas assim têm causado problemas quando se usam as rodas arqueadas para o controle de posição das cordas. Uma distância curta assim também pode ser alcançada com a solução da Figura 2 embora não ilustrada [0043] Na modalidade ilustrada na Figura 4, tanto a primeira roda de desvio 4 quanto a segunda roda de desvio arqueada 6 estão completamente no lado lateral da roda de acionamento 5. Nessa modalidade, a primeira seção de corda a diverge da roda de acionamento 5 obliquamente para cima até a primeira roda de desvio 4 e a segunda seção de corda b diverge da roda de acionamento 5 obliquamente para cima até a segunda roda de desvio 6. Assim, o comprimento de contato entre as cordas e as rodas de desvio 4, 6 é fortemente aumentado aumentando, desse modo, o efeito do formato arqueado das rodas de desvio 4, 6 nas cordas 3a, 3b, 3c. Nesse caso, cada roda de desvio arqueada 4, 6 diverge o ângulo das cordas, isto é, o ângulo da primeira e da segunda seções de corda, respectivamente, substancialmente mais do que 90 graus. Assim, o comprimento de contato entre as cordas e a roda de desvio em questão é fortemente aumentado aumentando, desse modo, o efeito do formato arqueado da roda de desvio na corda, que é adequado para garantir o controle apropriado da posição de corda na direção axial da roda de desvio arqueada. Com essa configuração, garante-se que as cordas cheguem na posição axial apropriada até a roda de acionamento 5 com qualquer direção de condução. Esse tipo de configuração também facilita o fato de tornar a estrutura geral para a configuração das rodas 4, 5, 6 baixa. A Figura 4 mostra um elevador com distância pequena L. Particularmente, a distância L (distância de corda a corda) entre a primeira seção de corda a que passa por baixo da primeira roda de desvio arqueada 4 até a primeira unidade de elevador 1 e a segunda seção de corda b que passa por baixo da segunda roda de desvio arqueada 6 até a segunda unidade de elevador 2 é pequena, em particular, é 1,5 vez o diâmetro da roda de acionamento 5 ou até menos.
[0044] Em geral, é possível que as ditas uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia 3a, 3b, 3c compreendam apenas uma dessas cordas dispostas conforme definido, mas preferencialmente as ditas uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia compreende a pluralidade de cordas de suspensão em formato de correia disposta conforme definido. Na modalidade ilustrada nas Figuras 2 a 4 há três das cordas de suspensão em formato de correia dispostas conforme definido.
[0045] As cordas que têm o formato em correia têm dois lados largos voltados de modo oposto (que são voltados, nas Figuras 2 a 4, para cima e para baixo), assim como flancos laterais (que são voltados, nas Figuras 2 a 4, para a esquerda e direita). Cada corda 3a, 3b, 3c passa ao redor das rodas de desvio 4, 6 e da roda de acionamento 5, o lado largo da corda contra a roda em questão. Quando há várias cordas, conforme ilustrado, as cordas 3a, 3b, 3c passam ao redor das rodas de desvio 4, 6 e da roda de acionamento 5 adjacentes entre si na direção axial X da roda de acionamento 5 assim como adjacentes entre si na direção de largura w das cordas, os lados largos de cada corda 3a, 3b, 3c contra a roda em questão.
[0046] Preferencialmente, a área de superfície circunf erencial A, B, C assim como a superfície da corda que se apoia contra a área de superfície circunferencial A, B, C em questão são ambas lisas de tal modo que nem a dita área de superfície circunf erencial A, B, C nem a corda tenham protuberâncias se estendendo nos recessos da outra. Desse modo, o controle da posição axial de cada corda é fornecido pelo formato da área de superfície circunf erencial arqueada A, B, C contra a qual a corda se estende. Também, a tração de cada corda se baseia no contato por atrito entre a roda de acionamento 5 e a corda. Portanto, nem a dita área de superfície circunferencial nem a superfície de corda não precisa ser configurada para se engatarem por meio de engate dentado ou PolyVee.
[0047] É preferível que a dita primeira roda de desvio arqueada 4, a dita roda de acionamento 5 e a dita segunda roda de desvio arqueada 6 sejam montadas para girar em uma localização estacionária acima das unidades de elevador 1, 2, conforme ilustrado nas Figuras 2, 3 e 4.
[0048] É preferível que o elevador seja instalado em um edificio. Preferencialmente, a dita primeira roda de desvio arqueada 4, a dita roda de acionamento 5 e a dita segunda roda de desvio arqueada 6 são montadas em estrutura(s) estacionária (s) do edifício, como em estruturas do poço de elevador H ou estruturas de uma sala de máquinas MR fornecida perto das mesmas, como acima ou perto do poço de elevador H. Nas Figuras 2 a 4, a sala de máquina MR está acima do poço de elevador H, onde as unidades de elevador 1 e 2 percorrem. A linha tracejada 1 representa a linha do chão da sala de máquinas MR. É, portanto, óbvio, que o elevador possa ser alternativamente implantado sem uma sala de máquinas e/ou de tal modo que as unidades de elevador percorram em diferentes poços de elevador.
[0049] É possível, que cada uma das ditas uma ou mais cordas 3a, 3b, 3c compreenda um ou mais membros de sustentação de carga contínuos 20, cujos membros de sustentação de carga 20 se estendem na direção longitudinal da corda 3a, 3b, 3c por todo o comprimento da corda 3a, 3b, 3c, cujo (s) membro (s) de sustentação de carga 20 é/são constituído(s) de material compósito compreendendo as fibras de reforço f embutidas em matriz polimérica m. As ditas fibras f são preferencialmente fibras de carbono. Preferencialmente, os membros de sustentação de carga contínuos 20 são embutidos em revestimento elástico que forma a superfície da corda. Assim, a corda é dotada de uma superfície por meio da qual a corda pode, eficazmente, se engatar por atrito com as rodas arqueadas e a roda de acionamento em termos de controle de posição axial, assim como tração. Os detalhes adicionalmente preferenciais da corda 3a, 3b, 3c serão descritos mais tarde no contexto da descrição da Figura 6.
[0050] A Figura 6 ilustra a seção transversal de uma estrutura preferencial para uma corda individual 3a, 3b, 3c. A corda 3a, 3b, 3c está na forma de uma correia e, desse modo tem uma largura w substancialmente maior do que a espessura t da mesma. Isso torna o uso do elevador bem adequado à medida que o flexionamento da corda é necessário na maioria dos elevadores. A corda 3a, 3b, 3c membros de sustentação de carga contínuos 20 se estendendo na direção longitudinal da corda 3a, 3b, 3c por todo o comprimento da corda 3a, 3b, 3c. A quantidade de membros de sustentação de carga 20 compreendidos na corda 3a, 3b, 3c também pode ser alternativamente maior ou menor do que os dois mostrados na Figura 6. Cada um dos membros de sustentação de carga 20 é paralelo com a direção longitudinal da corda 3a, 3b, 3c, por meio do que a dureza longitudinal excelente para a corda 3a, 3b, 3c seja fornecida. As fibras f são preferencialmente fibras contínuas, em particular fibras contínuas por todo o comprimento da corda 3a, 3b, 3c. De modo a fornecer a corda 3a, 3b, 3c com um raio de giro bem adequado para uso do elevador, é preferível que a razão de largura/espessura da corda seja substancial, em particular mais do que 2, preferencialmente mais do que 4, conforme ilustrado. Assim, o raio de flexionamento razoável pode ser alcançado para a corda 3a, 3b, 3c quando contiver substancialmente material de alta rigidez contra o flexionamento, como material compósito reforçado por fibra.
[0051] Os membros de sustentação de carga 20 são preferencialmente embutidos em um revestimento elástico 21 que forma a superfície da corda 3a, 3b, 3c, conforme ilustrado. O revestimento 21 é preferencialmente feito de elastômero. Em geral, o revestimento elástico 21 fornece à corda 3a, 3b, boa resistência ao desgaste, proteção e isola os membros de sustentação de carga 20 entre si. O revestimento elástico 20 também fornece à corda alto atrito, por exemplo, para o contato de tração por atrito com uma roda de acionamento giratória 5, conforme ilustrado nas Figuras 2, 3 ou 4. O elastômero é preferencialmente poliuretano, que fornece melhores resultados em termos de tração e durabilidade no uso do elevador.
[0052] Preferencialmente, cada um dos ditos membros de sustentação de carga 20 é constituído de material compósito compreendendo fibras de reforço f embutidas na matriz polimérica m. A Figura 7 ilustra dentro do círculo a, a seção transversal parcial e alargada do membro de sustentação de carga 20 da corda 3a, 3b, 3c. O material fornece à corda 3a, 3b, 3c excelente dureza longitudinal e peso baixo, que estão dentre as propriedades preferenciais para um elevador. As fibras de reforço f são as fibras de carbono mais preferenciais, que são as mais vantajosas em termos de dureza longitudinal, assim como, o peso .
[0053] Para reduzir o empenamento das fibras e para facilitar um pequeno raio de flexionamento da corda, dentre outras coisas é, portanto, preferencial que a matriz polimérica seja dura e, em particular, não elastomérica. Os materiais mais preferenciais são resina epóxi, poliéster, plástico fenólico ou éster vinílico. A matriz do membro de sustentação de carga 20 é preferencialmente tal que o módulo de elasticidade E da matriz polimérica é acima de 2 GPa, o mais preferencialmente acima de 2,5 GPa, ainda mais preferencialmente na faixa de 2, 5 a 10 GPa, o mais preferencialmente de todos na faixa de 2,5 a 3,5 GPa. A estrutura é vantajosa à medida que, por meio desta, o tempo de vida útil da corda pode ser prolongado.
[0054] O material compósito é preferencialmente tal que as fibras de reforço individuais são paralelas com a direção de comprimento da corda. Assim, as mesmas fornecem dureza longitudinal excelente para a corda. As fibras de reforço individuais são preferencialmente distribuídas na matriz de modo substancialmente uniforme, de tal modo que substancialmente todas as fibras de reforço individuais do membro de sustentação de carga sejam ligadas entre si pela matriz. A corda 3a, 3b, 3c é preferencialmente, de acordo com qualquer uma das cordas compósitas, revelada no pedido de patente internacional W02009090299A1.
[0055] É preferencial que as seções de corda a, b divirjam radialmente da roda de acionamento conforme ilustrado, sendo que preferencialmente cada seção de roda a, b se estende por todo o caminho até sua unidade de elevador 1, 2, de tal modo que as mesmas não estejam no mesmo plano. Particularmente, é preferível que todo o comprimento de cada uma das ditas cordas passe ao longo de um e do mesmo plano vertical. Cada corda pode ser conectada às unidades de elevador por suas extremidades (conforme mostrado nas Figuras 2 a 4; isto é, com razão de suspensão de 1:1) ou por meio de rodas de desvio encaixadas na unidade de elevador (não mostrada; por exemplo, com razão de suspensão de 2:1).
[0056] No exposto acima, as direções diferentes em que as seções de corda divergem da roda de acionamento foram discutidas. Como uma alternativa, é evidente que uma ou ambas dentre a primeira e a segunda seções de corda podería divergir horizontalmente em vez daquela mostrada. Também é evidente que as cordas podem divergir em qualquer combinação de direções ilustradas ou mencionadas no presente.
[0057] Deve-se compreender que a descrição acima e as Figuras anexas se destinem, apenas, a ilustrar a presente invenção. Será evidente para uma pessoa versada na técnica que o conceito da invenção pode ser implantado de várias formas. Por exemplo, a corda em formato de correia pode ter uma estrutura ou superfície interna diferente daquela que foi apresentada como preferencial. A invenção e suas modalidades não são limitadas aos exemplos descritos acima, mas podem variar dentro do escopo das reivindicações.

Claims (15)

1. Elevador, caracterizado por compreender: uma primeira unidade de elevador (1) verticalmente móvel em um poço de elevador (H); uma segunda unidade de elevador (2) verticalmente móvel em um poço de elevador (H); um laçamento de suspensão (R) compreendendo uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia (3a, 3b, 3c) interconectando a primeira unidade de elevador (1) e a segunda unidade de elevador (2); uma roda de acionamento (5) para mover as uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia (3a, 3b, 3c) ; uma pluralidade de rodas de desvio arqueadas (4, 6) ; cada uma das uma ou mais cordas de suspensão em formato de correia (3a, 3b, 3c) passando ao redor da roda de acionamento (5) e compreendendo consecutivamente uma primeira seção de corda (a) se estendendo entre a roda de acionamento (5) e a primeira unidade de elevador (1); e uma segunda seção de corda (b) se estendendo entre a roda de acionamento (5) e a segunda unidade de elevador (2) em que ambas as seções de corda (a, b) divergem da roda de acionamento (5) em direção ao mesmo lado lateral da mesma, a primeira seção de corda (a) passando sobre uma primeira roda de desvio arqueada (4), em particular, se estendendo contra uma área de superfície circunferencial arqueada (A, B, C) da mesma e, a partir da mesma, para baixo até a primeira unidade de elevador (1), a segunda seção de corda (b) passando sobre uma segunda roda de desvio arqueada (6), em particular, se estendendo contra a área de superfície circunferencial arqueada (A, B, C) da mesma e, a partir da mesma, para baixo até a segunda unidade de elevador (2).
2. Elevador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira seção de corda (a) diverge da roda de acionamento (5) obliquamente para baixo até a primeira roda de desvio (4) e a segunda seção de corda (b) diverge da roda de acionamento (5) obliquamente para baixo até a segunda roda de desvio (6).
3. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que tanto a primeira roda de desvio (4) quanto a segunda roda de desvio (6) estão completamente no lado lateral da roda de acionamento (5) .
4. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma ou ambas das primeira e segunda rodas de desvio (4, 6) divergem do ângulo das cordas (3a, 3b, 3c) substancialmente mais do que 90 graus.
5. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma ou ambas dentre a primeira e a segunda seções de corda (a, b) diverge da roda de acionamento (5) obliquamente para cima até a roda de desvio arqueada (4, 6) sobre a qual a seção em questão passa.
6. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a primeira seção de corda (a) diverge da roda de acionamento (5) obliquamente para cima até a primeira roda de desvio (4) e a segunda seção de corda (b) diverge da roda de acionamento (5) obliquamente para baixo até a segunda roda de desvio (6).
7 . Elevador, de acordo coiri qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a distância (L) entre a primeira seção de corda (a) que passa por baixo da primeira roda de desvio arqueada (4) até a primeira unidade de elevador (1) e a segunda seção de corda (b) que passa por baixo da segunda roda de desvio arqueada (6) até a segunda unidade de elevador (2) é no máximo 1,5 vez o diâmetro da roda de acionamento (5).
8. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada uma dentre a primeira e a segunda roda de desvio (4, 6) compreende uma área de superfície circunferencial arqueada (A, B, C) para cada uma dentre as uma ou mais cordas (3a, 3b, 3c) contra cuja área de superfície circunferencial (A, B, C) a corda em questão é disposta para se estender.
9. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que roda de acionamento (5) é arqueada, particularmente, compreende uma área de superfície circunferencial arqueada (A, B, C) para cada uma dentre as uma ou mais cordas (3a, 3b, 3c) contra cuja área de superfície circunferencial (A, B, C) a corda (3a, 3b, 3c) em questão é disposta para se estender.
10. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada uma das áreas de superfície circunferencial arqueada (A, B, C) tem um formato convexo que tem um pico contra o qual uma dentre as uma ou mais cordas (3a, 3b, 3c) se estende.
11. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma das unidades de elevador (1) compreende um carro de elevador e a segunda (2) compreende um contrapeso ou um segundo carro de elevador.
12 . Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada uma das uma ou mais cordas (3a, 3b, 3c) compreenda um ou mais membros de sustentação de carga contínuos (20) se estendendo na direção longitudinal da corda (3a, 3b, 3c) por todo o comprimento da corda (3a, 3b, 3c), cujo (s) membro(s) de sustentação de carga (20) é/são constituído(s) de material compósito compreendendo as fibras de reforço (f) embutidas em matriz polimérica (m).
13. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada uma das uma ou mais cordas (3a, 3b, 3c) compreenda um ou mais membros de sustentação de carga contínuos (20) se estendendo na direção longitudinal da corda (3a, 3b, 3c) por todo o comprimento da corda (3a, 3b, 3c), cujo (s) membro(s) de sustentação de carga (20) é/são embutido(s) em revestimento elástico (21) que forma a superfície da corda.
14 . Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada área de superfície circunferencial arqueada (A, B, C) assim como a superfície da corda (3a, 3b, 3c) se estendendo contra a mesma são, ambas, lisas.
15. Elevador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada corda (3a, 3b, 3c) passa ao redor das rodas de desvio (4,6) e da roda de acionamento (5), o lado largo da corda (3a, 3b, 3c) contra as rodas (4, 5, 6).
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