PT1886796E - Correia para uma instalação de elevador e instalação de elevador com uma tal correia - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "CORREIA PARA DMA INSTALAÇÃO DE ELEVADOR E INSTALAÇÃO DE ELEVADOR COM DMA TAL CORREIA" A presente invenção refere-se a uma correia para uma instalação de elevador, bem como a uma instalação de elevador com uma tal correia.
Uma instalação de elevador compreende uma cabina de elevador e, em regra, um contrapeso, que podem ser deslocados num poço de elevador ou ao longo de dispositivos de guia situados livres. Para a realização do movimento a instalação de elevador apresenta pelo menos uma unidade de accionamento, com pelo menos uma polia de tracção em cada caso, que suportam a cabina de elevador e o contrapeso através de uma ou várias correias e/ou transmitem àqueles as forças de accionamento necessárias.
Neste caso, a cabina de elevador e o contrapeso podem estar ligados através das mesmas correias, que são guiadas através da(s) polia(s) de tracção e que actuam quer como meio de tracção, quer também como meio de accionamento. Em alternativa, a cabina de elevador e o contrapeso podem também ser suportados através de correias de tracção separadas e accionados através de correias de accionamento separadas.
Uma correia de acordo com a presente invenção pode ser utilizada para cada uma das funções acima descritas, portanto, como correia combinada de accionamento e de tracção, como 1 correia de tracção que desliza sobre pelo menos uma polia de inversão (roleto de suporte) e liga a cabina de elevador ao contrapeso e suporta ambos ou como correia de accionamento, que tem exclusivamente uma função de accionamento e desliza sobre pelo menos uma polia de tracção.
Tais correias para instalações de elevador compreendem habitualmente um corpo da correia, constituído por um elastómero. Para transmitir as forças de tracção estão incorporados no corpo da correia alguns suportes de tracção, sob a forma de cordas de aço e/ou de material sintético. As cordas podem estar realizadas, por exemplo, como cordões ou cabos de arames de aço ou fibras de material sintético. De um modo vantajoso, estão situadas na fibra neutra da secção transversal da correia, na qual não surgem quaisquer esforços de tracção ou de compressão, ao circundar uma polia de correia. A partir do documento DE 3527640 AI é conhecida uma correia, em especial uma correia dentada, para a transmissão de forças de accionamento. Um processo para o fabrico de uma tal correia compreende, em primeiro lugar, o fabrico de uma parte da correia com rebaixos que se situam na direcção longitudinal, nos quais são incorporados suportes de tracção. Uma segunda parte da correia é agora extrusada sobre a primeira parte da correia com os suportes de tracção, de modo que resulta uma correia com suportes de tracção situados adjacentes uns aos outros.
No documento EP 1547960 A2 é divulgada uma correia, em especial uma correia com nervuras em forma de cunha, para um sistema de elevador. A correia pode ser constituída por várias camadas, sendo que uma camada plana de tracção pode assumir a função dos suportes de tracção. Esta camada de tracção prolonga- 2 se, no essencial, através da totalidade do comprimento da correia e através da totalidade da largura da correia. A partir do documento DE 19851761 Al é conhecida uma correia trapezoidal com elevada transmissão de potência e reduzido alongamento, como a que tem utilização em motores. A partir do documento EP 1555234 Bl é conhecida uma instalação de elevador de acordo com o género, na qual a correia apresenta, num lado de tracção voltado para a polia de tracção, uma disposição de nervuras, com várias nervuras em forma de cunha, que se prolongam na direcção longitudinal da correia e que engrenam em ranhuras correspondentes na polia de tracção. Uma vez que o contacto entre a correia e a polia de tracção se verifica através dos flancos oblíquos das nervuras em forma de cunha ou das ranhuras, com a mesma força radial e, portanto, a mesma carga de rolamento e tensão da correia, aumentam as forças de compressão entre a correia e a polia de tracção e, por conseguinte, a capacidade de tracção ou de propulsão. Ao mesmo tempo, as nervuras em forma de cunha guiam a correia sobre a polia de tracção, de um modo vantajoso em direcção transversal. Uma vez que as correias contêm suportes de tracção com diâmetros relativamente reduzidos, é possível utilizar polias de tracção e polias de inversão com diâmetros correspondentemente pequenos. Por exemplo, também o veio secundário da própria unidade de accionamento pode estar realizado como polia de tracção.
Em seguida, fala-se por isso em conjunto de rodas de tracção, que compreendem polias de tracção tradicionais com diâmetros maiores, mas também polias de tracção com diâmetros relativamente pequenos e, em especial, também veios secundários de uma unidade de accionamento de uma instalação de elevador. 3
Onde em seguida se fazem referências quer a polias de tracção, quer também a polias de inversão, estas são designadas conjuntamente como rodas de correia. A utilização de correias com suportes de tracção finos e de rodas de correia com diâmetros reduzidos tem como consequência elevadas pressões superficiais entre os suportes de tracção individuais e o corpo da correia que os rodeia, como também elevadas tensões por compressão e por esforços transversos no próprio corpo da correia. A pressão superficial e/ou as referidas tensões no corpo da correia podem atingir valores nos quais existe o perigo de uma danificação do corpo da correia.
Este perigo é tanto maior quanto menores forem os diâmetros dos suportes de tracção, uma vez que, em consequência da redução da superfície que transmite a força, com a mesma carga sobre a correia, aumentam quer a pressão superficial, quer também as tensões no corpo da correia causadas pelos suportes de tracção. Adicionalmente, com o decréscimo de diâmetro dos suportes de tracção reforça-se o efeito de entalhe sobre o corpo da correia, o qual - tendo em vista o necessário atrito entre a correia e a polia de tracção, a necessária transmissão das forças de tracção do corpo da correia para os suportes de tracção e o pretendido amortecimento de vibrações ou a absorção de choques na correia -é fabricado habitualmente a partir de um elastómero relativamente macio e, por conseguinte, está especialmente susceptivel em relação às referidas cargas.
Uma vez que a inversão em torno das rodas de correia e a transmissão da força de tracção de uma polia de tracção para os suportes de tracção individuais tem lugar sob deformação do corpo da correia, por esforços transversos e/ou tracção, devido 4 aos efeitos acima descritos, pode ocorrer uma danificação do corpo da correia, sob a forma de abrasão e/ou destruição do elastómero que rodeia os suportes de tracção e/ou um entalhamento de suportes de tracção no elastómero.
Este perigo existe também em correias de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1, como são conhecidas a partir dos documentos US 7037578 B2 e DE 69401784 T2. Também ali os suportes de tracção estão incorporados numa matriz de um elastómero macio, em especial poliuretano (PU), policloropreno (CR) ou borracha de etileno-propileno-dieno (EPDM).
Assim, tais correias não podem ser utilizadas ou podem sê-lo apenas de forma condicionada, em dispositivos sensíveis em questões de segurança, como uma instalação de elevador, uma vez que aqui o potencial de perigo em caso de uma ruptura da correia, devido às danificações acima descritas, é demasiado elevado. Do mesmo modo, tais correias não podem ser utilizadas para a transmissão de forças elevadas, uma vez que, neste caso, aumenta o perigo de tais danificações.
Um objectivo da presente invenção é, por conseguinte, criar uma instalação de elevador na qual seja diminuído o perigo de uma falha devida a uma ruptura da correia. Um outro objectivo da presente invenção é colocar à disposição uma correia para uma tal instalação de elevador, que possa também transmitir forças mais elevadas. Um outro objectivo da presente invenção é indicar um processo para o fabrico de uma tal correia.
Para a solução destes objectivos são aperfeiçoadas uma correia de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1, bem como uma instalação de elevador de acordo com o conceito 5 genérico da reivindicação 10, através das suas caracteristicas distintivas.
Uma correia para uma instalação de elevador, de acordo com uma forma de realização da presente invenção, compreende uma primeira parte da correia, constituída por um primeiro material, no qual está situada uma disposição de suportes de tracção com pelo menos um suporte de tracção, constituído por arame de aço ou por cordões de arame de aço ou cabos de arame de aço e uma segunda parte da correia, constituída por um segundo material diferente do primeiro.
De acordo com a invenção, o primeiro material compreende, pelo menos, um material sintético termoplástico. De um modo preferido, este material sintético termoplástico é poliamida (PA), polietileno (PE), policarbonato (PC) ou cloreto de polivinilo (PVC). Do mesmo modo, o primeiro material pode compreender também uma mistura de dois ou mais materiais sintéticos termoplásticos, uma chamada polimistura. Para reforço, o primeiro material pode conter também aditivos, em especial fibras, como, por exemplo, fibras de carbono ou de vidro. Do mesmo modo, o primeiro material pode compreender um tecido constituído por um material sintético termoplástico.
Através da disposição dos suportes de tracção na primeira parte da correia, constituída por um primeiro material termoplástico, este primeiro material especialmente adequado para o efeito recebe as forças que se exercem de forma normal e tangencial à superfície dos suportes de tracção e transmite-as à segunda parte da correia, no essencial, distribuídas pela totalidade da superfície de ligação. Com isso aumenta a superfície através da qual as forças são transmitidas dos 6 suportes de tracção para a segunda parte da correia, de modo a reduzir as tensões que se exercem sobre esta, em especial tensões por compressão e por esforços transversos. Ao mesmo tempo, atenua-se o efeito de entalhe sobre a segunda parte da correia.
De um modo vantajoso, torna-se assim possível escolher o segundo material da segunda parte da correia tendo em vista a sua função, em especial o contacto por ligação com atrito com uma polia de tracção, o amortecimento de vibrações e choques e/ou a elasticidade necessária para circundar rodas de correia. Ao mesmo tempo, as forças a transmitir pelos suportes de tracção e, por conseguinte, a carga admissível sobre a correia, podem ser aumentadas, uma vez que as pressões superficiais e tensões produzidas na correia pelos suportes de tracção são recebidas em primeiro lugar pela primeira parte da correia, cujo primeiro material pode ser escolhido adequadamente, tendo em vista a solicitação existente. Na primeira parte da correia distribuem-se as cargas transmitidas pelos suportes de tracção para o corpo da correia, de modo que as pressões superficiais e tensões de compressão máximas que se exercem sobre a segunda parte da correia, na sua superfície de ligação com a primeira parte da correia, apenas surgem ainda reduzidas.
De um modo preferido, a primeira parte da correia está realizada relativamente fina, de modo que, apesar da sua dureza mais elevada, a elasticidade em flexão da correia não é substancialmente prejudicada. De um modo vantajoso, a espessura da primeira parte da correia, correspondentemente, representa no máximo 60%, de um modo preferido no máximo 40% e, de um modo especialmente preferido, no máximo 30% da espessura total da correia. 7
Para garantir que o primeiro material a partir do qual é constituída a primeira parte da correia suporte por longo prazo pressões superficiais, tensões locais por compressão e tensões por esforços transversos relativamente elevadas, que resultam da carga dos suportes de tracção, o primeiro material apresenta, de um modo preferido, os seguintes valores característicos do material (à temperatura ambiente): - esforço de tensão mínimo, de acordo com a norma DIN 53455 ou ISO 527: 45 N/mm2 - alongamento de ruptura mínimo, de acordo com a norma DIN 53455 ou ISO 527: 45% - dureza Brinell mínima, de acordo com a norma DIN 53456 ou ISO 2039 (H358/30S): 30 N/mm2 de um modo preferido: 50 N/mm2 de um modo especialmente preferido: 70 N/mm2.
Em materiais com estes valores característicos, os suportes de tracção não se deixam entalhar ou apenas pouco, mesmo sob uma carga elevada. Suportam também as tensões por compressão e/ou tensões por esforços transversos resultantes, sem mostrar deformações elevadas inadmissíveis, abrasão ou destruição.
De um modo preferido, também o coeficiente de atrito do primeiro material, que forma também o dorso da correia, oposto à superfície de tracção, é relativamente reduzido. Deste modo atenua-se a força de atrito que surge entre as polias de inversão e a correia, ao circundar polias de inversão sem ranhuras longitudinais, força de atrito que tem de ser superada para o guiamento lateral da correia sobre a polia de inversão.
Na sequência são reduzidas a nociva carga de atrito lateral da correia - por exemplo, através de polias com bordo de guiamento das polias de inversão - e, com isso, também a potência de accionamento necessária à instalação de elevador e é aumentada a vida útil da correia.
Numa forma de realização vantajosa, uma correia de acordo com a presente invenção pode apresentar para o efeito um revestimento do dorso da correia, constituído por um material que apresenta um coeficiente de atrito mais baixo e/ou uma resistência ao atrito mais alta que o primeiro material. A disposição dos suportes de tracção compreende, pelo menos, um suporte de tracção, no entanto, de um modo preferido vários, no essencial paralelos, que podem estar situados, em especial, na direcção longitudinal da correia. A disposição dos suportes de tracção de acordo com a invenção na primeira parte estável da correia facilita a sua disposição correcta durante o processo de fabrico, uma vez que os suportes de tracção, aquando da aplicação do segundo material, já estão fixados no primeiro material. Os suportes de tracção podem estar realizados como arame simples ou, de um modo preferido, a partir de cordões ou cabos, sendo que os cordões ou cabos são fabricados a partir de arames de aço. Numa forma de realização especialmente preferida, os suportes de tracção da disposição de suportes de tracção estão situados no interior ou na proximidade da fibra neutra da totalidade da correia, na qual não surgem quaisquer tensões por tracção ou compressão, aquando da inversão em torno de uma roda de correia, em especial uma polia de tracção.
De um modo preferido, a segunda parte da correia está prevista para actuar em cooperação com uma polia de tracção da 9 instalação de elevador. Numa forma de realização vantajosa, apresenta para o efeito uma superfície de tracção, na qual está realizada pelo menos uma nervura em forma de cunha, que engrena numa ranhura correspondente, no essencial complementar, na superfície de rolamento da polia de tracção. Para o aumento da capacidade de tracção ou para a melhoria do guiamento lateral da correia nas rodas da correia podem estar realizadas várias nervuras em forma de cunha, de um modo preferido próximas umas das outras. Estas não têm forçosamente de estar ligadas umas às outras. As nervuras separadas em forma de cunha da segunda parte da correia situadas sobre a primeira parte da correia podem, de um modo vantajoso, compensar os desvios de posição das ranhuras individuais de uma polia de tracção, umas em relação às outras. Por outro lado, pelo menos, uma ponte de ligação fina que se prolonga entre nervuras vizinhas na superfície de ligação para a primeira parte da correia, de um modo vantajoso, aumenta esta superfície de ligação e, por conseguinte, a resistência da ligação entre a primeira e a segunda partes da correia.
Numa forma de realização vantajosa, uma nervura em forma de cunha apresenta uma secção transversal no essencial de forma trapezoidal, com um ângulo de pressão de 60° a 120°, medido entre os seus dois flancos. Também são possíveis outras formas de secção transversal, por exemplo, secções transversais triangulares .
Numa forma de realização vantajosa, a superfície de tracção da correia apresenta um revestimento, o qual, em relação à superfície de rolamento de uma polia de tracção da instalação de elevador, apresenta um coeficiente de atrito definido. Este coeficiente de atrito pode ser superior ao do segundo material, por exemplo, para melhorar a capacidade de tracção. Em 10 alternativa, pode também ser inferior ao do segundo material. Isto reduz, por um lado, o desgaste na superfície de tracção e pode eliminar o perigo de um encravamento das nervuras em forma de cunha nas ranhuras de uma roda da correia, em especial numa superfície de tracção na qual estão realizadas uma ou mais nervuras em forma de cunha. 0 segundo material para a segunda parte da correia compreende, de um modo preferido, um elastómero, em especial poliuretano, policloropreno ou borracha de etileno-propileno-dieno ou uma mistura de dois ou mais elastómeros. Uma segunda parte da correia de elastómeros desse género é suficientemente flexível para circundar rodas de correia com diâmetros reduzidos. Ao mesmo tempo, um tal segundo material amortece, de um modo vantajoso, vibrações e choques na correia, de uma maneira conhecida. Ao mesmo tempo, em cooperação com uma superfície de rolamento de uma polia de tracção, suporta a deformação por esforços transversos que surge na transmissão das forças de tracção para a correia, devido às suas características elásticas.
Assim, pode ser escolhido para a segunda parte da correia um segundo material relativamente macio, cuja dureza à temperatura ambiente pode alcançar, de um modo vantajoso, menos de 95 Shore (A), de um modo preferido menos de 90 Shore (A) e, de um modo especialmente preferido, menos de 85 Shore (A), uma vez que, de acordo com a invenção, as elevadas pressões superficiais locais dos suportes de tracção individuais são recebidas pelo primeiro material, mais duro e transmitidas ao segundo material como pressão superficial mais homogénea e mais reduzida, através da superfície de ligação. 11
Uma correia de acordo com uma forma de realização da presente invenção é fabricada, de um modo preferido, nas seguintes fases. Em primeiro lugar é fabricada a primeira parte da correia, a partir do primeiro material. De um modo vantajoso, isto acontece através de extrusão do material sintético termoplástico, o que torna possível um fabrico uniforme, a custos favoráveis e contínuo. Já aquando da transformação (operação de extrusão) da primeira parte da correia os suportes de tracção podem estar situados na primeira parte da correia, para o que os suportes de tracção individuais são alimentados à primeira parte da correia em elaboração durante a operação de extrusão, de tal maneira que são rodeados completamente pelo primeiro material, pelo menos do lado voltado para a segunda parte da correia.
De um modo preferido, os suportes de tracção são rodeados completamente pelo primeiro material. Para a solução do objectivo de acordo com a presente invenção, no entanto, é suficiente se o lado dos suportes de tracção voltado para o segunda parte da correia está separado deste através do primeiro material. Numa outra forma de realização da presente invenção pode por isso ser fabricada em primeiro lugar a primeira parte da correia e, em seguida, os suportes de tracção individuais podem ser colocados sobre o lado daquela voltado para a superfície de ligação para a segunda parte da correia. Para o efeito, a primeira parte da correia pode, do lado oposto a este, de um modo vantajoso, apresentar ranhuras para o posicionamento correcto dos suportes de tracção. A fixação dos suportes de tracção nas ranhuras da primeira parte da correia pode, neste caso, verificar-se por meio de tratamento térmico posterior do material termoplástico ou através de adição de uma substância 12 adesiva. Os suportes de tracção, que estão situados na zona do lado da primeira parte da correia oposta à segunda parte da correia, podem, no entanto, estar também fixados à segunda parte da correia, através de uma terceira parte da correia, que está ligada ao referido lado da primeira parte da correia, por exemplo, através de colagem e/ou extrusão, de tal maneira que os suportes de tracção são fixados entre a primeira e a terceira partes da correia.
Numa outra operação a segunda parte da correia é fabricada a partir do segundo material e ligada firmemente à primeira parte da correia. Isto pode verificar-se, de um modo preferido, através de extrusão da segunda parte da correia sobre a primeira. Neste caso, de um modo vantajoso, podem ser realizadas também as nervuras em forma de cunha da superfície de tracção da segunda parte da correia.
Do mesmo modo, a segunda parte da correia pode ser também colada à primeira parte da correia. Numa forma de realização especialmente preferida, o segundo material contém para o efeito uma substância adesiva, que cria uma ligação firme para este, aquando da extrusão sobre a primeira parte da correia, através de colagem térmica. 0 revestimento vantajoso da superfície de tracção da segunda parte da correia pode ser aplicado durante o seu fabrico ou na sequência deste. Assim, um tecido de fibra sintética, uma camada de um outro elastómero, uma camada de tratamento flocular e/ou uma camada termoplástica, que contém poliamida, por exemplo, pode ser aplicado durante a extrusão da segunda parte da correia sobre a sua superfície de tracção, sendo que o 13 revestimento, de um modo vantajoso, se liga firmemente ao segundo material ainda em formação.
Uma instalação de elevador de acordo com a presente invenção compreende uma cabina de elevador, uma unidade de accionamento com, pelo menos, uma polia de tracção e uma disposição de correias com pelo menos uma correia, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. De um modo vantajoso, a disposição de correias pode compreender também várias correias, de acordo com uma ou diversas formas de realização da presente invenção, que podem estar ligadas umas às outras, por exemplo, em união positiva, de modo fixo ou amovível. Isto torna possível uma disposição de correias relativamente larga, composta por várias correias estreitas, mais fáceis de manejar no local. A ou as polias de tracção apresentam, numa forma de realização preferida, um perfil de nervuras em forma de cunha no essencial complementar à superfície de tracção da segunda correia.
Outros objectivos, características e vantagens resultam das reivindicações dependentes e dos exemplos de realização descritos em seguida. Para isto mostra:
Fig. 1 um corte transversal através de uma correia de acordo com uma forma de realização da presente invenção; e
Fig. 2 um corte paralelo a uma frente de cabina de elevador, através de uma instalação de elevador de acordo com uma forma de realização da presente invenção. 14 A fig. 1 mostra um corte transversal através de uma correia 12, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. Esta compreende uma primeira parte 13 da correia, constituída por um material sintético termoplástico, no exemplo de realização poliamida. A primeira parte 13 da correia é fabricada através de extrusão, sendo que aquando do seu fabrico são introduzidos suportes 14 de tracção, constituídos por arames de aço torcidos várias vezes em forma de cabo, de tal maneira que estes são completamente integrados e fixados na primeira parte 13 da correia acabada. Em seguida, é extrusada sobre a primeira parte 13 da correia uma segunda parte 15 da correia, constituída por um elastómero, no exemplo de realização poliuretano. Neste caso, o lado da segunda parte 15 da correia oposto à primeira parte da correia está realizado como superfície de tracção, que está prevista para actuar em cooperação com uma polia 4.1 de tracção (ver fig. 2), que apresenta na sua superfície de rolamento um perfil com nervuras em forma de cunha. Para o efeito, a superfície de tracção da segunda parte 15 da correia apresenta algumas nervuras 15.1 em forma de cunha, cujos flancos formam um ângulo γ de 90°. As nervuras 15.1 em forma de cunha estão ligadas umas às outras através de pontes 16 de ligação relativamente finas, que se prolongam entre nervuras vizinhas, na superfície de ligação entre as duas partes da correia, facto pelo qual é aumentada a resistência da ligação entre as duas partes da correia.
Numa forma de realização não representada, a superfície de tracção está provida de uma camada fina de poliamida, para baixar o coeficiente de atrito. Devido às nervuras 15.1 em forma de cunha, não obstante, resulta uma capacidade de tracção suficiente, sendo que o revestimento de poliamida minimiza, de 15 um modo vantajoso, o atrito da superfície de tracção e reduz o perigo de um encravamento da correia 12 na polia 4.1 de tracção.
As proporções dimensionais entre a primeira e a segunda parte da correia e os suportes de tracção não estão representadas à escala correcta na fig. 1, para clarificação dos elementos individuais. Pelo contrário, a primeira parte 13 da correia está realmente mais fina que a segunda parte 15 da correia e apresenta uma espessura que é precisamente suficiente para rodear completamente os suportes 14 de tracção e transmitir para a segunda parte da correia, da forma mais homogénea possível, as tensões induzidas por aqueles. Com isto a correia 12, constituída pela segunda parte 15 mais espessa, no entanto mais elástica e pela primeira parte 13 menos elástica, no entanto mais fina, é, no seu conjunto, suficientemente elástica para circundar de modo flexível as polias 4.1, 4.2 e 4.3 da correia (ver fig. 2). A fig. 2 mostra um corte transversal através de uma correia 22, de acordo com uma outra forma de realização da presente invenção. Esta compreende igualmente uma primeira parte 23 da correia, constituída por um material sintético termoplástico e uma segunda parte 25 da correia, constituída por um elastómero, que é extrusada sobre a primeira parte 23 da correia e forma uma superfície de tracção com várias nervuras 25.1 em forma de cunha. Diferentemente da correia 12 descrita na fig. 1, as nervuras em forma de cunha da correia 22 representada na fig. 2 apresentam, entre as suas secções 28 de contacto em forma trapezoidal ou em cunha e a primeira parte 23 da correia, uma secção 29 de base no essencial de forma rectangular, que compreende, pelo menos, 20% da altura da totalidade da segunda parte 25 da correia. As nervuras 25.1 em forma de cunha, ou seja, as suas secções 29 de 16 base estão completamente separadas umas das outras através de espaços 26 intermédios. Uma tal forma de realização tem a vantagem de as secções 28 de contacto em forma trapezoidal ou em cunha das nervuras 25.1 em forma de cunha poderem ser deslocadas de forma elástica umas em relação às outras, transversalmente à direcção longitudinal da correia 22, de modo que a disposição das nervuras em forma de cunha, no seu conjunto, pode ser adaptada elasticamente ao perfil existente das nervuras em forma de cunha de uma polia de correia correspondente, na qual a forma e/ou as distâncias recíprocas das nervuras em forma de cunha variam dentro de limites admissíveis, em relação à forma ou às distâncias das nervuras em forma de cunha da correia. Esta forma de realização tem vantagens no que se refere à capacidade de tracção entre uma polia de tracção e a correia, à via útil da correia e das polias de correia, bem como ao desenvolvimento de ruidos da totalidade do accionamento da correia.
Na fig. 2, além disso, é mostrada uma forma de realização da correia 22, na qual os suportes 14 de tracção são inseridos em ranhuras 27 da primeira parte 23 da correia, como foi já descrito anteriormente. As ranhuras 27, na forma de realização representada, foram deformadas termicamente após a inserção dos suportes 14 de tracção, de modo que os suportes de tracção são fixados de forma estável na primeira parte da correia. A fig. 3 mostra esquematicamente um corte através de um sistema de elevador, instalado num poço 1 de elevador com a correia 12. 0 sistema de elevador compreende uma unidade 2 de accionamento fixada num poço 1 de elevador, com uma polia 4.1 de tracção, uma cabina 3 de elevador guiada em carris 5 de guia de cabina, com polias de inversão instaladas por baixo do fundo 6 da cabina, sob a forma de roletos 4.2 da cabina, um contrapeso 17 8, guiado em carris 7 de guia do contrapeso, com uma outra polia de inversão, sob a forma de um roleto 4.3 de suporte do contrapeso e a correia 12 para a cabina 3 de elevador e o contrapeso 8, que transmite a força de tracção da polia 4.1 de tracção da unidade 2 de accionamento para a cabina de elevador e o contrapeso. A correia 12 está fixada numa das suas extremidades, por baixo da polia 4.1 de tracção, a um primeiro ponto 10 de fixação da correia. A partir deste prolonga-se para baixo até ao roleto 4.3 de suporte do contrapeso, circunda este e prolonga-se a partir deste até à polia 4.1 de tracção, circunda esta e corre para baixo ao longo da cabina do lado do contrapeso, circunda a cabina de elevador de ambos os lados em respectivamente um roleto 4.2 da cabina, instalados por baixo da cabina 3 de elevador, em 90°, respectivamente e corre para cima ao longo da parede da cabina oposta ao contrapeso 8, até um segundo ponto 11 de fixação da correia. O plano da polia 4.1 de tracção pode estar situado em ângulo recto em relação à parede da cabina do lado oposto ao contrapeso e a sua projecção vertical pode situar-se fora da projecção vertical da cabina 3 de elevador. É de preferir, por conseguinte, que a polia 4.1 de tracção apresente um diâmetro reduzido, para que a distância entre a parede da cabina do lado esquerdo e a parede do poço 1 de elevador que se situa em frente desta possa ser a mais pequena possível. Além disso, um diâmetro reduzido da polia de tracção torna possível a utilização de um motor de accionamento sem engrenagens, com um binário de accionamento relativamente reduzido, como unidade 2 de accionamento. 18 A polia 4.1 de tracção e o roleto 4.3 de suporte do contrapeso estão providos de ranhuras na sua periferia, que estão formadas, no essencial, complementarmente às nervuras 15.1 da correia 12. Onde a correia 12 circunda uma das polias 4.1 ou 4.3 da correia, as nervuras existentes na sua superfície de tracção assentam em ranhuras correspondentes da polia da correia, facto pelo qual é garantido um excelente guiamento da correia sobre estas polias da correia. Além disso, através do efeito de chaveta que surge entre as ranhuras da polia 4.1 da correia que serve como polia de tracção e as nervuras da correia 12, é melhorada a capacidade de tracção.
Numa outra forma de realização não representada, a superfície de rolamento da correia 12 e os roletos 4.2 da cabina apresentam também nervuras correspondentes em forma de cunha. Para o efeito, na outra forma de realização não representada, sobre o lado da primeira parte 13 da correia oposto à segunda parte 15 da correia está situada uma terceira parte da correia, constituída por poliuretano, que apresenta nervuras em forma de cunha, como a segunda parte da correia. Ao circundar os roletos 4.2 da cabina por baixo da cabina 3 de elevador, por conseguinte, em oposição às instalações de elevador tradicionais, existe também um guiamento lateral entre os roletos 4.2 da cabina e a correia 12, uma vez que a correia apresenta também nervuras, no seu lado voltado para os roletos 4.2 da cabina. Para melhorar ainda mais o guiamento lateral da correia, estão instalados no fundo 6 da cabina dois roletos 4.4 de guia providos de ranhuras, as quais actuam em cooperação com as nervuras da correia 12, como guiamento lateral.
Lisboa, 22 de Março de 2010 19

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Correia (12; 22) para uma instalação de elevador, que compreende: - uma primeira parte (13) da correia, constituída por um primeiro material, sendo que o primeiro material é um material sintético termoplástico ou contém um material sintético termoplástico e sendo que o primeiro material apresenta, à temperatura ambiente, um alongamento de ruptura mínimo de 45%, de acordo com a norma DIN 53455 ou ISO 527; - uma disposição de suportes de tracção com pelo menos um suporte (14) de tracção, que está situada na primeira parte da correia, sendo o suporte (14) de tracção constituído por um arame de aço simples ou por um cordão de arame de aço ou um cabo de arame de aço; e - uma segunda parte (15; 25) da correia, constituída por um segundo material, sendo que o segundo material apresenta, à temperatura ambiente, uma dureza de menos de 95 Shore (A), de um modo preferido de menos de 90 Shore (A) e, de um modo especialmente preferido, uma dureza de menos de 85 Shore (A).
  2. 2. Correia (12; 22) de acordo com a reivindicação 1, sendo que o primeiro material é escolhido de um dos seguintes grupos de materiais: 1 - poliamida (PA), polietileno (PE), policarbonato (PC), cloreto de polivinilo (PVC) ou - polimistura que contém um dos materiais acima referidos ou - tecido constituído por um dos materiais referidos.
  3. 3. Correia (12; 22) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, sendo que o primeiro material apresenta, à temperatura ambiente, um esforço de tensão minimo de 45 N/mm2, de acordo com a norma DIN 53455 ou ISO 527.
  4. 4. Correia (12; 22) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que o primeiro material apresenta, à temperatura ambiente, uma dureza Brinell minima de 30 N/mm2, de um modo preferido de 50 N/mm2 e, de um modo especialmente preferido, de 70 N/mm2, de acordo com a norma DIN 53456 ou ISO 2039 (H358/30s).
  5. 5. Correia (12; 22) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que a espessura da primeira parte (13; 23) da correia representa no máximo 60%, de um modo preferido no máximo 40% e, de um modo especialmente preferido, no máximo 30% da espessura total da correia.
  6. 6. Correia (12; 22) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que a segunda parte (15; 25) da correia apresenta uma superfície de tracção para actuar em cooperação com uma polia de tracção da instalação de elevador, na qual está formada pelo menos uma nervura (15.1; 25.1) em forma de cunha. 2
  7. 7. Correia (12; 22) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que a superfície de tracção da segunda parte (15) da correia para actuar em cooperação com uma polia (4.1) de tracção da instalação de elevador apresenta um revestimento que, em relação à superfície de rolamento da polia (4.1) de tracção, apresenta um coeficiente de atrito definido, em especial um coeficiente de atrito superior ou inferior ao do segundo material.
  8. 8. Correia (12; reivindicações compreende um policloropreno dieno (EPDM). 22) de acordo com qualquer uma das anteriores, sendo que o segundo material elastómero, em especial poliuretano (PU), (CR) e/ou borracha de etileno-propileno-
  9. 9. Correia (22) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que pelo menos duas nervuras (25.1) em forma de cunha apresentam, respectivamente, uma secção (28) de contacto em forma trapezoidal ou de cunha e uma secção (29) de base, no essencial de forma rectangular, - as secções (29) de base de forma rectangular estão situadas entre as secções (28) de contacto e a primeira parte (23) da correia e compreendem, pelo menos, 20% da altura da segunda parte (25) da correia e - as secções (29) de base estão completamente separadas umas das outras, através de espaços (26) intermédios. 3
  10. 10. Instalação de elevador com uma cabina (3) de elevador, uma unidade (2) de accionamento, com uma polia (4.1) de tracção e uma disposição da correia com pelo menos uma correia (12; 22) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9. Lisboa, 22 de Março de 2010 4
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