BR102014017489A2 - máquina de colheita de forragem aperfeiçoada - Google Patents

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Abstract

máquina de colheita de forragem aperfeiçoada. este pedido refere-se a uma máquina (1) de colheita de vegetais que se desloca numa direção de avanço (a) e que comporta um braço (7) que se desloca entre configurações de trabalho e transporte, uma ferramenta (15) que comporta extremidades laterais (16 e 17) e que pode ocupar uma posição de trabalho e outra posição, um dispositivo de ligação (31) atraves do qual a ferramenta (15) está ligada ao braço (7) e que permite um primeiro deslocamento da ferramenta (15) em relação ao braço (7) durante o qual as extremidades laterais (16 e 17) se deslocam verticalmente em relação ao braço (7) na mesma direção vertical em relação ao mesmo, o dispositivo de ligação (31) que comporta meios que permitem operar um segundo deslocamento transversal e horizontal da ferramenta (15) em relação ao braço (7) e que permite operar esse segundo deslocamento independentemente do primeiro deslocamento.

Description

Relatório descritivo do pedido de patente de invenção “MÁQUINA DE COLHEITA DE FORRGEM APERFEIÇOADA”.
[001] A presente invenção se trata de uma máquina agrícola para a colheita de vegetais, especialmente de feno, esta máquina podendo ser deslocada numa direção de avanço e comportando especialmente: - um chassi - pelo menos um braço suporte articulado ao chassi e removível em relação ao chassi numa configuração de trabalho na qual o braço suporte se estende lateralmente em relação ao chassi, e uma configuração de transporte na qual o braço suporte é dobrável de forma que sua obstrução perpendicularmente à direção de avanço (A) é reduzida, - pelo menos uma ferramenta de trabalho que comporta uma extremidade lateral interior e uma extremidade lateral exterior, e que pode ocupar ao menos uma posição de trabalho na qual a ferramenta de trabalho age sobre os vegetais presentes no solo, e pelo menos outra posição, - um dispositivo de ligação pelo intermediário do qua! uma armação da ferramenta de trabalho está ligada ao braço suporte, esse dispositivo de ligação que autoriza, pelo menos quando o braço suporte está na configuração de trabalho, um primeiro deslocamento da ferramenta de trabalho com relação ao braço suporte durante o qual a extremidade lateral interior e a extremidade lateral exterior da ferramenta de trabalho se deslocam verticalmente em relação ao braço suporte e na mesma direção vertical em relação àquele.
[002] Uma máquina desse tipo é conhecida do documento US 8 186 138 B2. Essa máquina é conhecida pelo nome de “MergerA Essa máquina comporta um chassi conhecido por estar atrelado à traseira de um trator, e suportado sobre o solo por rodas na sua parte traseira. Sobre pelo menos um lado lateral do chassi está articulado um braço suporte que comporta uma ferramenta de trabalho. Esse braço suporte pode ser colocado numa configuração de trabalho na qual a ferramenta de trabalho se estende perpendicularmente na direção de avanço e sensivelmente de forma horizontal. A ferramenta de trabalho comporta um rotor com dentes que, durante o trabalho, se estende perpendicularmente na direção de avanço e colhe os vegetais presentes no solo. Os vegetais colhidos são deslocados para a parte traseira do rotor, na direção de um transportador com tapete que leva os vegetais perpendicularmente na direção de avanço, em direção de um lado lateral da ferramenta de trabalho. Sobre a dita máquina, a ferramenta de trabalho está, em sua parte traseira, ligada a um suporte através de um eixo orientado horizontalmente e paralelamente na direção de avanço quando o braço suporte está na configuração de trabalho. Esse suporte está, por sua vez, ligado ao braço suporte através de uma primeira bieia e de uma segunda biela situada abaixo da primeira biela. Em cada uma das suas extremidades, a primeira biela está articulada ao braço suporte e ao suporte através de respectivos eixos físicos que estão orientados horizontalmente e transversalmente à direção de avanço quando o braço suporte se encontra na configuração de trabalho. O resultado desse agenciamento é um possível deslocamento das primeiras e segundas bielas de forma vertical com relação ao braço suporte na configuração de trabalho, de maneira que a ferramenta de trabalho pode, em sua integralidade, se deslocar para cima ou para baixo para seguir um terreno com perfil desigual. No entanto, esse deslocamento é unicamente vertical. O braço suporte estando na configuração de trabalho, a distância, medida horizontaimente e perpendicularmente à direção de avanço, que separa a ferramenta de trabalho do chassi, continua a mesma. Durante o período de colheita, os vegetais podem, consecutivamente com sua ceifa, serem regrupados em molhos cuja largura e espaçamento uns dos outros variam de acordo com as máquinas de ceifa e/ou de formação de molho utilizadas. Um caso de utilização da dita máquina consiste na situação em que o trator e a máquina sobrepõem um primeiro molho, de maneira que este primeiro molho passa entre as rodas do trator e entre as rodas da máquina, de forma que a ferramenta de trabalho colhe um segundo molho paralelo ao primeiro molho e coloca sobre um dos lados laterais do trator. Esse segundo molho é depositado pela máquina sobre ou ao longo do primeiro molho, ou ainda sobre ou ao longo do terceiro molho paralelo ao segundo molho e colocado numa maior distância do primeiro molho. No caso dessa utilização, a trajetória do trator e da máquina é imposta pelo fato que suas respectivas rodas não podem esmagar o primeiro molho. É possível então que, em função da largura do segundo molho e da distância que o separa do primeiro molho, este segundo molho seja retomado apenas parcialmente pela ferramenta de trabalho. Essa mesma deixa, então, uma fração não colhida no segundo molho. Uma colheita completa do segundo molho requer, assim, uma passagem suplementar da máquina, o que aumenta o tempo passado no campo e os custos de exploração, reduzindo a produtividade. Além disso, o fato de a ferramenta de trabalho fracionar o segundo molho em duas partes, aumenta o risco de obstrução de vegetais no seio da ferramenta de trabalho. Ainda, a maneira em que o segundo molho é redepositado sobre ou ao longo do primeiro ou do terceiro molho não é modificável, pois ela é determinada pela distância que separa a ferramenta de trabalho do chassi, cujas rodas sobrepõem o primeiro molho. Como consequência, o aspecto do novo molho, obtido através do regrupamento do segundo molho e do primeiro ou do terceiro molho, não é sempre ideal para a natureza dos vegetais e das condições meteorológicas encontradas. Enfim, a dita máquina não permite modificar o posicionamento transversal da ferramenta de trabalho em relação ao trator. Consequentemente, não é possível ajustar a largura total do conjunto trator - máquina ao trabalho.
[003] Outra máquina conhecida do documento WO 2011/112077 se apresenta conforme o preâmbulo da reivindicação 1. Sobre esta máquina, a ferramenta de trabalho está ligada ao braço suporte concernente através de um dispositivo de ligação que compreende um primeiro braço e um segundo braço. O primeiro braço se estende sensivelmente na direção de avanço, a partir de um primeiro eixo vertical de articulação no braço suporte. Na sua extremidade distante do primeiro eixo, o primeiro braço possui um segundo braço através de um segundo eixo de articulação se estendendo sensivelmente na direção de avanço. Esse segundo braço se estende transversalmente à direção de avanço e possui, na sua extremidade distante do segundo eixo, a armação da ferramenta de trabalho concernente. A partir do pivotamento do segundo braço em torno do segundo eixo, a ferramenta de trabalho pode se deslocar verticalmente. Além disso, o segundo braço é telescópico de maneira a possibilitar um deslocamento transversal da ferramenta de trabalho. Esse dispositivo de ligação é complexo e estorvante devido ao primeiro e segundo braço que se estendem em respectivas direções diferentes. Em particular, o agenciamento telescópico do segundo braço é complicado e oneroso. Enfim, durante o trabalho, o segundo eixo de articulação é submetido a solicitações mecânicas consideráveis. Estas provêm, por um lado, do movimento vertical do segundo braço em relação ao primeiro. Por outro lado, os esforços que os vegetais deslocados para a máquina que avança no campo exercem sobre a ferramenta de trabalho produzem uma dupla de torção em torno do eixo vertical passando pelo segundo eixo de articulação. Essa dupla é elevada em virtude do comprimento considerável do segundo braço dirigido transversalmente, o que pode levar a um desgaste rápido do segundo eixo.
[004] A presente invenção tem como objetivo propor uma máquina para a colheita de vegetais que não apresente os inconvenientes citados acima.
[005] Para este fim, a invenção é caracterizada de forma que o dispositivo de ligação comporta pelo menos um braço orientado essencialmente na direção de avanço quando o braço suporte se encontra na configuração de trabalho, que esse braço está articulado ao braço suporte em volta de um primeiro eixo que é orientado transversalmente à direção de avanço e levemente na horizontal quando o braço suporte está na configuração de trabalho, e que esse braço pode, através do pivotamento em torno do primeiro eixo, se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte na configuração de trabalho, de forma que a ferramenta de trabalho possa se deslocar verticalmente em relação ao mesmo braço suporte.
[006] Graças aos meios do dispositivo de ligação, a distância, medida horizontalmente e perpendicularmente à direção de avanço, que separa a ferramenta de trabalho do chassi, pode ser ajustada de acordo com as diferentes condições de trabalho. Assim, o posicionamento transversal da ferramenta de trabalho em relação ao trator pode ser modificado. Além disso, é possível ajustar a largura total do conjunto trator- máquina ao trabalho. Através do deslocamento transversal da ferramenta de trabalho em relação ao braço suporte que os meios permitem, esses possibilitam ajustar facilmente a distância em relação ao chassi na qual os vegetais colhidos pela ferramenta de trabalho são depositados no solo pela máquina, especialmente sob a forma de um molho. A ferramenta de trabalho, conforme a invenção pode especialmente ser destinada a agrupar em molhos os vegetais no solo. Nesse caso, quando o trator sobrepõe um primeiro molho que passa entre suas rodas, os meios permitem de colocar transversalmente o utensílio de trabalho na distância adequada do chassi para pegar, em totalidade e de uma só vez, um segundo molho colocado sobre uma das laterais do trator. Ainda, esse segundo molho pode ser redepositado pela máquina de maneira ideal sobre ou ao longo do primeiro molho, ou, é claro, sobre ou ao longo do terceiro molho colocado numa distância maior do trator a fim de obter um novo molho de maior volume. Os meios permitem então ajustar a largura, a altura e a forma geral desse novo molho em função da natureza dos vegetais, das condições meteorológicas e da capacidade do tratamento da prensa e do triturador utilizados para colher esse novo molho. De uma forma mais geral, os meios permitem uma fácil regulação do recobrimento transversal entre as larguras de trabalho, por um lado da ferramenta de trabalho de uma máquina de acordo com a invenção acoplada à parte traseira de um trator, por outro lado de uma unidade de trabalho localizada na dianteira do trator. Esta vantagem se dirige certamente a uma ferramenta de trabalho e a uma unidade de trabalho do tipo precipitada, mas igualmente a uma ferramenta de trabalho e a uma unidade de trabalho, ambas destinadas a ceifar os vegetais. Além disso, como os meios permitem que o segundo deslocamento seja operado independentemente do primeiro deslocamento vertical da ferramenta de trabalho em relação ao braço suporte, o dispositivo de ligação, conforme a invenção permite à ferramenta de trabalho seguir facilmente o terreno, qualquer que seja a posição transversal da ferramenta de trabalho em relação ao chassi. O acompanhamento do terreno é vantajosamente obtido pelo primeiro deslocamento vertical da ferramenta de trabalho em relação ao braço suporte. Durante esse primeiro deslocamento, o braço suporte pode ficar imóvel ou pelo menos levemente imóvel, de forma que as massas suspendidas, em movimento durante o primeiro deslocamento, são vantajosamente limitadas às respectivas massas da ferramenta de trabalho e do dispositivo de ligação. Enfim, o dispositivo de ligação que regrupa as funções de deslocamento vertical e de deslocamento transversal da ferramenta de trabalho em relação ao braço suporte, os meios técnicos para articular o braço suporte no chassi e para assegurar os deslocamentos do braço suporte em relação ao chassi, podem ser simplificados e tornados mais leves. Especialmente, o braço suporte pode ficar imóvel, ou levemente imóvel, em relação ao chassi quando esse braço suporte está na configuração de trabalho. Ainda, o braço suporte pode ser simplificado e tornado mais leve, sendo formado por uma só peça que não integra ligações articuladas e/ ou telescópicas.
[007] Visto que o dispositivo de ligação da armação da ferramenta de trabalho no braço suporte comporta um braço orientado essencíalmente na direção de avanço quando o braço suporte está na configuração de trabalho, o dispositivo de ligação de acordo com a invenção pode continuar compacto e leve. Esta compactação está ligada a um bom acompanhamento do terreno, visto que no trabalho, o braço pode se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte, em volta do primeiro eixo transversal e levemente horizontal pelo qual o braço está articulado ao braço suporte. A orientação longitudinal do braço e a orientação transversal do primeiro eixo permitem a esses elementos de resistir de maneira satisfatória frente aos esforços longitudinais exercidos sobre a ferramenta de trabalho pelos vegetais deslocados. Assim, o dispositivo de ligação de acordo com a invenção, que liga a armação da ferramenta de trabalho ao braço suporte, apresenta uma melhor durabilidade.
[008] Devido a uma característica vantajosa da invenção, os meios comportam um primeiro atuador que permite deslocar a ferramenta de trabalho em relação.ao braço suporte, transversalmente à direção de avanço, entre uma primeira posição transversal em relação ao braço suporte, na qual a extremidade lateral interior da ferramenta de trabalho está perto de um primeiro plano vertical médio do chassi, e uma segunda posição transversal em relação ao braço suporte, na qual esta extremidade lateral interior está distante desse primeiro plano vertical mediano. Na primeira posição transversal da ferramenta de trabalho, a largura da máquina é reduzida. Quando a máquina é do tipo atrelada à traseira de um trator, a extremidade lateral interior da ferramenta de trabalho localizada nessa primeira posição transversal se situa no prolongamento do eixo traseiro do trator. A ferramenta de trabalho pode então agir sobre os vegetais presentes no solo e situados na traseira do trator. No caso de uma ferramenta de trabalho destinada a colocar os vegetais em molhos, a ferramenta de trabalho pode então retomar um molho passando entre as rodas do trator para, por exemplo, deslocá-lo para a extremidade lateral exterior da ferramenta de trabalho. Na segunda posição transversal da ferramenta de trabalho, a extremidade lateral interior está, por exemplo, situada levemente no prolongamento da roda traseira do trator situada no mesmo lado no qual a ferramenta de trabalho se estende em relação ao chassi da máquina. Essa ferramenta de trabalho pode, dessa forma, agir sobre os vegetais situados desse lado do trator, seja uma ferramenta de trabalho destinada a fazer molhos ou a ceifar esses vegetais. Especialmente no caso de uma ferramenta de trabalho destinada a fazer molhos de vegetais, esta pode colher um molho lateral localizado desse lado do trator, a fim de recolocá-lo sob a forma de um molho, por exemplo, mais ou menos no centro da máquina. Uma ferramenta de trabalho destinada a ceifar, pode, nessa segunda posição transversal, ceifar vegetais presentes do mesmo lado do trator e reagrupá-los em um molho lateral ou mais ou menos central da máquina. Na segunda posição transversal, a ferramenta de trabalho pode apresentar certa sobreposição com uma unidade de trabalho localizada na dianteira do trator.
[009] De acordo com uma característica vantajosa da invenção, a máquina comporta duas ferramentas de trabalho articuladas cada uma no chassi através de um respectivo braço suporte situado de um respectivo lado do chassi. Os meios para deslocar cada ferramenta de trabalho possibilitam, assim, uma regulagem da largura total de trabalho da máquina. Além disso, os meios permitem espaçar mais ou menos essas ferramentas de trabalho uma da outra em vista de ajustar a largura de um molho formado no centro da máquina por, pelo menos, uma dessas ferramentas de trabalho. Os meios autorizam, ainda, uma regulagem da sobreposição entre as respectivas larguras de trabalho das ferramentas de trabalho de uma máquina, conforme a invenção, atrelada à traseira de um trator, e a largura de trabalho de uma unidade de trabalho localizada na dianteira do trator.
[010] De acordo com uma característica vantajosa da invenção, quando cada braço suporte se encontra nessa respectiva configuração de trabalho e que, pelo menos, uma das ferramentas de trabalho se encontra na segunda posição transversal em relação ao braço suporte correspondente, as extremidades laterais interiores dessas ferramentas de trabalho são especialmente distanciadas uma da outra e perpendiculares à direção de avanço (A), e que, quando o braço suporte se encontra nessa respectiva configuração de trabalho e que cada ferramenta de trabalho se encontra na primeira posição transversal em relação ao braço suporte correspondente, as extremidades laterais interiores dessas ferramentas de trabalho estão justapostas. A primeira posição transversal permite à máquina agir sobre uma largura contínua de vegetais. Ferramentas de trabalho destinadas a fazer molhos podem assim colher uma largura continua de vegetais, por exemplo, de vegetais ceifados ou murchos espalhados pelo solo, e colocá-los em um molho do lado esquerdo ou direito da máquina. A segunda posição transversal possibilita cada ferramenta de trabalho a agir sobre vegetais distribuídos à direita ou à esquerda da máquina. Ferramentas de trabalho destinadas a fazer molhos podem assim formar um molho central depositado entre as duas ferramentas de trabalho, com vegetais colhidos por cada respectiva ferramenta de trabalho, por exemplo, a partir de dois molhos laterais que são, cada um, recolhidos por uma respectiva ferramenta de trabalho.
[011] Outras características e vantagens da invenção aparecerão na descrição aqui abaixo fazendo referência às figuras anexadas que representam uma forma não limitada de realização da máquina, conforme a invenção. Com relação a essas figuras: a figura 1 representa uma vista parcial, em perspectiva, de uma forma de realização de uma máquina, conforme a invenção, com alguns cortes parciais; a figura 2 é uma expansão da vista da figura 1; a figura 3 representa uma vista de cima da forma de realização da figura 1, com alguns cortes parciais; a figura 4 representa uma vista de cima da forma de realização da figura 1, com alguns cortes parciais; a figura 5 representa uma vista de lado da forma de realização da figura 1, atrelada a um trator, com alguns cortes parciais; a figura 6 representa outra vista de lado da forma de realização da figura 1; as figuras de 7 a 9 representam cada uma, uma vista de frente da forma de realização da figura 1, com alguns cortes parciais.
[012] A máquina (1), de acordo com a invenção, é uma máquina agrícola para a colheita de vegetais, em particular do feno. Essa máquina (1) comporta um chassi (2). Assim como ele aparece na figura 1, o chassi compreende uma viga central (3) que possui na sua extremidade dianteira um dispositivo de atrelagem (4) para enganchá-lo a um trator (T) permitindo deslocar a máquina numa direção de avanço (A). No seguimento da descrição as noções “frente”, “trás”, “descendente”, “esquerda” e “direita” são definidas em relação à direção de avanço (A), enquanto que as noções “alto”, “acima”, “inferior”, “superior” e “abaixo” se referem ao solo. A viga central (3) se estende seguindo a direção de avanço (A). Na sua parte traseira, a viga central (3) possui montantes laterais (5) que se estendem em direção ao solo. O chassi (2) está apoiado no solo por rodas (6). Cada roda (6) é fixada por um respectivo montante lateral (5). No chassi (2) é articulado pelo menos um braço de apoio (7) que é fixado por um montante lateral (5). O braço suporte (7) está ligado a esse montante lateral (5) por meio de um elemento de articulação (8). Este elemento de articulação (8) está articulado ao montante lateral (5) por meio de um primeiro eixo de articulação (9). Esse elemento de articulação (8) está disposto na frente das rodas (6). Esse primeiro eixo de articulação (9) se estende levemente na direção de avanço (A). Esse primeiro eixo de articulação (9) é, ainda, levemente horizontal. O braço suporte (7) está articulado ao elemento de articulação (8) por meio de um segundo eixo de articulação (10) levemente vertical quando a máquina trabalha. Esse segundo eixo de articulação (10) é leve mente perpendicular ao primeiro eixo de articulação (9). Um terceiro atuador (11) está disposto entre o braço suporte (7) e o chassi (2). Esse terceiro atuador (11), por exemplo, um macaco, está articulado ao chassi (2) e ao elemento de articulação (8) permitindo que este pi vote em torno do primeiro eixo de circulação (9). Uma biela (12) está, além do mais, articulada ao chassi (2) e ao braço suporte (7). Quando o terceiro atuador (11) está em posição encurtada, o segundo eixo de articulação (10) está levemente na vertical. O braço suporte (7) se estende, então, numa configuração de trabalho na qual o mesmo se estende lateralmente em relação ao chassi (2). Essa configuração de trabalho do braço suporte (7) está especialmente ilustrada nas figuras 1,3 e 5. O braço suporte (7) se estende ainda para frente da roda (6) levada pelo montante lateral (5) ao qual o braço suporte (7) está ligado. Especialmente, o braço suporte (7) está levemente perpendicular à direção de avanço (A). Além disso, ele é levemente horizontal. Quando o terceiro atuador (11) é acionado no alongamento, ele faz rodear para cima o elemento de articulação (8) em torno do primeiro eixo de articulação (9). Simultaneamente, o braço suporte (7) pi vota em torno do segundo eixo de articulação (10), por causa da biela (12) que o liga ao chassi (2). O braço suporte (7) pivota, então, de acordo com a sua configuração de trabalho, para cima e para trás em relação ao chassi (2). Quando o terceiro atuador (11) está completamente estendido, o braço suporte (7) está posicionado numa configuração de transporte. Essa configuração de transporte do braço suporte (7) está ilustrada na figura 6. Nessa configuração, o braço suporte (7) dobrado ocupa um espaço de obstrução reduzido seguindo uma direção perpendicular à direção de avanço (A). Essa obstrução reduzida é especialmente obtida pelo fato que o braço suporte (7) se estende então por cima da roda (6) levada pelo montante lateral (5) correspondente. Além do mais, o braço suporte (7) se estende sensivelmente na direção de progressão (A). Ele se estende levemente na horizontal. Na configuração de transporte, a extremidade interior (13) do braço suporte (7), ligada ao elemento de articulação (8), se situa antes da roda (6). A extremidade exterior (14) do braço suporte (7), distante de sua extremidade interior (13), está situada atrás da roda (6). Essa cinemática de dobramento do braço suporte (7) permite, para o transporte, ao mesmo, tempo uma largura reduzida da máquina (1) e uma boa maneabilidade graças a uma distância reduzida entre os eixos.
[013] O braço suporte (7) possuí uma ferramenta de trabalho (15). Esta última comporta uma extremidade lateral interior (16) e uma extremidade lateral exterior (17). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), a ferramenta de trabalho (15) está posicionada lateralmente, ou seja, transversalmente em relação à direção de avanço (A), delimitada pelas citadas extremidades laterais (16 e 17). A ferramenta de trabalho (15) possui igualmente uma extremidade vertical inferior (18) e uma extremidade vertical superior (19). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), a ferramenta de trabalho (15) é verticaimente delimitada pelas citadas extremidades verticais (18 e 19). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar pelo menos uma posição de trabalho na qual a ferramenta de trabalho age sobre os vegetais presentes no solo. Nessa posição de trabalho ilustrada na figura 5, a ferramenta de trabalho (15) se estende lateralmente em relação à viga central (3) do chassi (2). A extremidade lateral interior (16) está mais próxima da viga central (3) que a extremidade lateral exterior (17). A extremidade vertical inferior (18) está próxima ou situada levemente no nível do solo. Nessa posição de trabalho, a ferramenta de trabalho (15) se estende transversalmente na direção de progressão (A), especialmente e levemente perpendicular àquela. A ferramenta de trabalho (15) se estende, além do mais, essencialmente num plano ievemente horizontal. Ela se estende na frente do braço suporte (7). O deslocamento do braço suporte (7) entre sua configuração de trabalho e sua configuração de transporte leva a ferramenta de trabalho (15) a se deslocar de sua posição de trabalho a uma posição de transporte. Nessa posição de transporte, representada na figura 6, a ferramenta de trabalho (15) se estende essencialmente em um plano substancialmente paralelo à direção de avanço (A). Especialmente, a ferramenta de trabalho (15) se estende levemente na vertical. Ela se estende por cima do braço suporte (7). A extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está localizada antes da roda (6) correspondente, especialmente na frente da extremidade interior (13) do braço suporte (7). A extremidade lateral exterior (17) da ferramenta de trabalho (15) está localizada atrás dessa roda (6), especialmente se vista do lado lateral da máquina (1), levemente no mesmo nível que a extremidade exterior (14) do braço suporte (7). Na posição de transporte da ferramenta de trabalho (15), sua extremidade vertical inferior (18) está aparente para uma pessoa que se coloca do lado da máquina (1) onde essa ferramenta de trabalho está estendida (15). Do outro lado, a extremidade vertical superior (19) da ferramenta de trabalho (15) não é visível, pois ela está na frente da viga central (3) do chassi (2).
[014] A máquina (1), de acordo com a forma de realização das figuras, é uma máquina de ceifa. Uma máquina de ceifa é particularmente um ancinho de vegetais presentes no solo. Uma máquina de ceifa é particularmente uma máquina conhecida pelo nome de “mergef. Na forma de realização das figuras, a ferramenta de trabalho (15) comporta um dispositivo de colheita (20) de vegetais no solo e um dispositivo de deslocamento (21) localizado para baixo. Nas figuras 1, 2, 7, 8 e 9, o dispositivo de colheita (20) e o dispositivo de deslocamento (21) comportam alguns cortes parciais, de forma a tornar mais visíveis os outros elementos da máquina (1). O dispositivo de colheita (20) comporta um rotor (22) que pode girar em torno de um eixo de rotação (23) no sentido anti-horário, visto do lado direito do dispositivo de colheita (20). Na posição de trabalho da ferramenta de trabalho (15), o rotor (22) é acionado em volta desse eixo de rotação (23) que se estende transversalmente na direção de avanço (A), particularmente levemente perpendicular àquele, e particuiarmente levemente na horizontal. O dispositivo de colheita (20) comporta igualmente dentes (24) que colhem os vegetais regrupados no nível do solo, os levantam e os projetam para trás. Esses dentes (24) comportam pontas de dentes que formam um envelope curvo quando os dentes (24) são acionados. O dispositivo de colheita (20) é capaz de colher vegetais regrupados no solo em molhos, ou ainda espalhados no solo sob a forma de vegetais ceifados, murchos ou pré-murchos. O dispositivo de colheita (20) é, por exemplo, do tipo conhecido pelo nome de “pick-up”, cujos dentes (24) são levados pelo rotor (22) e emergem de várias lâminas curvas em volta do rotor (22) e localizadas umas ao lado das outras seguindo o eixo de rotação (23). Os dentes (24) se deslocam entre essas lâminas. Os dentes (24) são comandados de forma que liberam progressivamente os vegetais que se aproximam do dispositivo de deslocamento (21). Para isso, o dispositivo de colheita (20) comporta, por exemplo, um caminho de carne fixo no interior do qual se deslocam roldanas levadas por carnes ligados aos dentes (24). Alternadamente, os dentes (24) não comandados são também possíveis. A máquina (1), conforme a invenção pode comportar um dispositivo de colheita (20) realizado de forma diferente. Este pode comportar uma fita flexível enrolada em volta, por um lado, de um primeiro rotor que pode girar em torno de um eixo de rotação e que está localizado na frente do dispositivo de colheita (20) e, por outro lado. de um segundo rotor localizado mais atrás. Este segundo rotor pode particularmente ser posicionado, no trabalho, a uma distância do solo mais elevada que o primeiro rotor, de forma a fazer com que o dispositivo de colheita (20) desloque os vegetais para trás e para cima na direção do dispositivo de deslocamento (21). Essa fita possui dentes, forquilhas, ganchos que podem ser fixados ou articulados na fita. A prática do dispositivo de colheita (20) é realizada por meio de qualquer órgão adequado. Pode ser o caso de um motor hidráulico ou elétrico que pode ser alojado no interior do rotor ou também ultrapassar lateralmente esse. O dispositivo de colheita (20) pode igualmente ser acionado através de uma corrente ou de uma correia, ou ainda, de uma correia dentada. Uma combinação desses meios é também possível. O dispositivo de deslocamento (21) de vegetais colhidos se situa na traseira e próximo ao dispositivo de colheita (20) de forma a receber os vegetais projetados para trás do mesmo. O dispositivo de deslocamento (21) pode ser acionado para deslocar os vegetais transversalmente na direção de avanço (A). Na forma de realização das figuras, o dispositivo de deslocamento (21) comporta um transportador com fita (25). Essa fita (25) é arrastada durante o trabalho de forma a deslocar os vegetais transversalmente ao dispositivo de colheita (20), particularmente e levemente em paralelo ao eixo de rotação (23) do rotor (22). Os vegetais são assim depositados no solo sob a forma de um molho em vista de sua tomada posterior. Sobre o lado de trás do dispositivo de deslocamento (21) está colocado um defletor (26), ilustrado na figura 5 e não representado nas outras figuras devido à necessidade de clareza. Esse último possui uma parte (27) levemente vertical durante o trabalho, para limitar a projeção para trás dos vegetais. O defletor (26) pode igualmente possuir outra parte (28) levemente horizontal durante o trabalho, para limitar a projeção dos vegetais para cima. Esse outro lado (28) está posicionado na continuidade da parte (27) levemente vertical, acima do dispositivo de deslocamento (21). O dispositivo de deslocamento (21) pode também ser um transportador com rolos, esses últimos estando, por exemplo, montados sobre os eixos de rotação orientados, no trabalho, tevemente na direção de avanço (A). Esses rolos estão de preferência localizados uns ao lado dos outros e a uma pequena distância uns dos outros, podendo ser acionados de forma que os vegetais sejam deslocados transversalmente ao dispositivo de colheita (20). A colocada em prática do dispositivo de deslocamento (21), por exemplo, do transportador com fitas (25) ou dos citados rolos, é realizado através de qualquer órgão adequado. Pode ser um motor hidráulico ou elétrico. Um acionamento por meio de uma corrente ou de uma correia, ou ainda de uma corrente dentada, também é possível. Uma combinação desses meios também é certamente possível. Esses meios podem ser acionados em um sentido de funcionamento ou noutro. Particularmente no caso de um transportador com fitas (25) ou com rolos, os vegetais podem ser transferidos para o lado esquerdo ou direito da ferramenta de trabalho (15), por exemplo, para formar um molho de um lado ou de outro. O dispositivo de colheita (20), o dispositivo de deslocamento (21) e o defletor (26) que comporta a ferramenta de trabalho (15) são suportados por uma armação (29) dessa ferramenta de trabalho (15). Essa armação (29) se estende, em parte, por baixo da ferramenta de trabalho (15) localizada em posição de trabalho, particularmente abaixo do dispositivo de deslocamento (21). A armação (29) se estende igualmente, em parte, atrás da ferramenta de trabalho (15) em posição de trabalho, particularmente atrás do dispositivo de deslocamento (21). A armação (29) possui pelo menos um elemento suporte-(30) por meio do qual a ferramenta de trabalho (15) repousa sobre o solo. A armação (29) possui de preferência pelo menos dois elementos suportes (30). O elemento suporte (30) é, por exemplo, um patim. Esse patim se estende, por exemplo, abaixo do dispositivo de deslocamento (21). Em particular podem ser fornecidos dois patins abaixo do dispositivo de deslocamento (21). O elemento suporte (30) também pode ser um rolete. Este rolete (30) é, por exemplo, colocado abaixo do dispositivo de deslocamento (21), ou numa extremidade lateral (16,17) da ferramenta de trabalho (15). Pode-se prever particularmente dois roietes (30) localizados abaixo do dispositivo de deslocamento (21). Pode-se prever também dois roietes (30) localizados cada um numa respectiva extremidade lateral (16,17) da ferramenta de trabalho (15). Esse, ou esses elementos suportes (30) fazem com que a ferramenta de trabalho (15) siga os desníveis do solo e permitem que a mesma se desloque no solo limitando a introdução de terra nos vegetais trabalhados. A armação (29) da ferramenta de trabalho (15) está ligada ao braço suporte (7) por intermediário de um dispositivo de ligação (31).
[015] O dispositivo de ligação (31) está configurado de forma a possibilitar, pelo menos quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, um primeiro deslocamento da ferramenta de trabalho (15) com relação ao braço suporte (7) durante o qual a extremidade lateral interior (16) e a extremidade lateral exterior (17) da ferramenta de trabalho (15) se desloca verticalmente com relação ao braço suporte (7) e na mesma direção vertical com relação ao mesmo. Esse primeiro deslocamento está autorizado pelo menos durante o trabalho da máquina de forma que a ferramenta de trabalho (15) possa seguir adequadamente o terreno. Pelo menos enquanto o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, as extremidades laterais (16 e 17) estão então autorizadas, durante seus respectivos deslocamentos verticais simultâneos com relação ao braço suporte (7), ambos se distanciando do solo, ou se aproximando. O dispositivo de ligação (31) comporta pelo menos um braço (32) que é visível particularmente nas figuras 1 a 4, Na configuração de trabalho do braço suporte (7), esse braço (32) está orientado essencialmente na direção de avanço (A). Em “orientado essencialmente na direção de avanço (A)”, entende-se que esse braço (32), particularmente um sentido desse braço (32), forma com a direção de avanço (A), um ângulo compreendido entre 0o e mais ou menos 45°. Além disso, na configuração de trabalho do braço suporte (7), o braço (32) se estende, pelo menos uma grande parte do mesmo, à frente do braço suporte (7). O braço (32) está articulado ao braço suporte (7) em volta de um primeiro eixo (33). Esse primeiro eixo (33) liga, por exemplo, diretamente o braço (32) ao suporte braço (7). O primeiro eixo (33) está orientado transversalmente, particularmente e levemente na perpendicular da direção de avanço (A), e sensivelmente na horizontal quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho. O primeiro eixo (33) pode ser um eixo físico, ou seja, uma peça alongada de corte essencialmente cilíndrico que permite a junção do braço (32) ao braço suporte (7). O primeiro eixo (33) pode, igualmente, ou alternadamente, a um eixo físico, ser um eixo virtual. Nesse caso, o primeiro eixo (33) é uma linha reta em torno da qual ocorre a rotação do braço (32). Um primeiro eixo (33) virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do braço (32) ao braço suporte (7) é do tipo rótula. Pelo pivotamento em torno do primeiro eixo (33) que liga o braço (32) ao braço suporte (7), o braço (32) se desloca verticalmente com relação ao braço suporte (7) em configuração de trabalho. Assim, a ferramenta de trabalho (15) se desloca verticalmente em relação ao braço suporte (7). Essa possibilidade de deslocamento vertical da ferramenta de trabalho (15) através do braço (32) e do primeiro eixo (33) permite à ferramenta de trabalho (15) de seguir em um terreno de perfil irregular. Ela autoriza igualmente a ferramenta de trabalho (15) a ocupar a posição de trabalho descrita anteriormente, assim como pelo menos uma posição levantada do solo, por exemplo, de passagem de molho, na qual a ferramenta de trabalho (15) não age sobre os vegetais presentes no solo. Tal deslocamento vertical da ferramenta de trabalho (15) e/ou sua localização na citada posição levantada, são possíveis quando o braço suporte (7) permanece na configuração de trabalho, imóvel ou pelo menos levemente imóvel com relação ao chassi (2). O braço (32) está particularmente articulado ao braço suporte (7) e à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) em torno dos respectivos primeiros eixos (33). Esses primeiros eixos (33) permitem à ferramenta de trabalho (15) se deslocar verticaimente com relação ao braço suporte (7) e leve mente em paralelo ao solo. Esses primeiros eixos (33) estão orientados transversalmente, particularmente e levemente de forma perpendicular à direção de avanço (A), e levemente na horizontal, quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho. Esses primeiros eixos (33) são particularmente paralelos entre eles. Um primeiro eixo (33) pode ser um eixo físico, ou seja, uma peça alongada de corte essencialmente cilíndrico que permite a junção do braço (32) ao braço suporte (7) ou à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) . Um primeiro eixo (33) pode igualmente, ou alternadamente a um eixo físico, ser um eixo virtual. Nesse caso, o primeiro eixo (33) é uma linha reta no torno da qual se efetua uma rotação do braço (32). Um primeiro eixo (33) virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do braço (32) no braço suporte (7) ou na armação (29) da ferramenta de trabalho (15) é do tipo rótula. Através do pivotamento em torno de pelo menos um desses primeiros eixos (33), o braço (32) se desloca verticaimente com relação suporte (7) em configuração de trabalho. Assim, a ferramenta de trabalho (15) se desloca verticaimente em relação a esse braço suporte (7). Durante esse deslocamento, o braço (32) pivota em torno do primeiro eixo (33) que liga a armação (29) da ferramenta de trabalho (15). Um dos primeiros eixos (33) liga, por exemplo, diretamente o braço (32) ao braço suporte (7). O outro desses primeiros eixos (33) liga, por exemplo, diretamente o braço (32) à armação (29) da ferramenta de trabalho (15).
[016] De acordo com a invenção, o dispositivo de ligação (31) comporta meios que permitem operar um segundo deslocamento da ferramenta de trabalho (15) com relação ao braço suporte (7). Esse segundo deslocamento é transversal à direção de avanço (A) e levemente na horizontal considerando o braço suporte (7) na configuração de trabalho. Esse segundo deslocamento por ser operado quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, ou ainda quando o braço suporte (7) se encontra na configuração intermediária situada entre a configuração de trabalho e a configuração de transporte. Por “transversal à direção de avanço (A) e levemente na horizontal considerando o braço suporte (7) na configuração de trabalho”, entende-se que, mesmo operando na configuração intermediária e não na configuração de trabalho do braço suporte (7), esse segundo deslocamento teria uma orientação que, trazendo de volta ficticiamente o braço suporte (7) na configuração de trabalho, seria transversal à direção de avanço (A) e levemente na horizontal. A configuração intermediária é, por exemplo, uma configuração de passagem de molho. Os meios permitem operar esse segundo deslocamento independentemente do primeiro deslocamento vertical da ferramenta de trabalho (15) com relação ao braço suporte (7). Assim, a ferramenta de trabalho (15) pode seguir sem problemas o terreno, qualquer que seja a posição transversal que a mesma ocupe com relação ao chassi (2).
[017] Para isso, os meios comportam um segundo eixo (34) orientado levemente na perpendicular do primeiro eixo (33). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), esse segundo eixo (34) está levemente orientado na vertical. O braço (32) está articulado ao braço suporte (7) em volta desse segundo eixo (34). O segundo eixo (34) liga, por exemplo, indiretamente o braço (32) ao braço suporte (7), por meio de uma peça de articulação (35) ligada ao braço suporte (7) por meio de um eixo (33). A forma de realização ilustrada na figura 2 comporta esse agenciamento do segundo eixo (34). O segundo eixo (34) pode ser um eixo físico. O segundo eixo (34) pode ser distinto do primeiro eixo (33). O segundo eixo (34) pode igualmente cruzar o primeiro eixo (33), nesse caso o primeiro eixo (33) e o segundo eixo (34) formam juntos uma cruz de articulação do braço (32) no braço suporte (7). O segundo eixo (34) pode igualmente, ou alternadamente a um eixo físico, ser um eixo virtual. Um segundo eixo virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do braço (32) no braço suporte (7) é do tipo rótula. Devido a uma alternativa não representada, o segundo eixo (34) pode ligar direta mente o braço (32) no braço suporte (7). Esse agenciamento é obtido, por exemplo, por meio de uma cruz de articulação disposta entre o braço (32) e o braço suporte (7), essa cruz de articulação integra o primeiro eixo (33) e o segundo eixo (34). Um outro agenciamento que permite que o braço (32) seja ligado diretamente ao braço suporte (7) comporta uma rótula de articulação entre os dois elementos citados, essa rótula integra o primeiro eixo (33) e o segundo eixo (34) que são, assim, virtuais. Graças à ligação do braço (32) ao braço suporte (7) por meio do primeiro eixo (33) e do segundo eixo (34), o dispositivo de ligação (31) regrupa as funções de deslocamento vertical e transversal da ferramenta de trabalho (15) com relação ao braço suporte (7). O seguimento do terreno, o deslocamento entre a posição de trabalho e uma posição levantada do solo da ferramenta de trabalho acima do solo, assim como a regulagem de sua posição transversal com relação ao chassi (2), podem ser assegurados somente pelo dispositivo de ligação (31), em particular pelos movimentos do braço (32) em relação ao braço suporte (7) nas direções vertical e transversal. O agenciamento do braço suporte (7), assim como seus meios de articulação e de deslocamento com relação ao chassi (2), podem ser simplificados e tornados mais leves. Particularmente, pode ser supérfluo de recorrer a um braço (32) em várias seções articuladas e/ou corrediças com o objetivo de deslocar a ferramenta de trabalho (15) transversalmente em relação ao chassi (2). Os meios comportam particularmente segundos eixos (34) orientados levemente e perpendicularmente ao primeiro eixo (33). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), esses segundos eixos (34) estão orientados sensivelmente na vertical. Esses segundos eixos (34) são partícularmente e levemente paralelos entre eles. Esses segundos eixos (34) permitem que a ferramenta de trabalho (15) conserve, vista de cima da máquina (1), a mesma orientação em relação à direção de avanço (A), particularmente de se estender levemente e perpendicularmente na direção de avanço (A), qualquer que seja a posição transversal da ferramenta de trabalho (15) com relação ao braço suporte (7) na configuração de trabalho. Esse efeito é visível na comparação das figuras 3 e 4. O braço (32) está articulado ao braço suporte (7) e à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) em volta desses dois respectivos eixos (34). Um desses segundos eixos (34) liga, por exemplo, indiretamente o braço (32) ao braço suporte (7) através de uma peça de articulação (35) ligada ao braço suporte (7) através do primeiro eixo (33) correspondente. O outro eixo desses segundo eixos (34) liga, por exemplo, indiretamente o braço (32) à armação (29) da ferramenta de trabalho (15), através de outra peça de articulação (35) ligada a essa armação (29) através do primeiro eixo (33) correspondente. Um segundo eixo (34) pode ser um eixo físico, ou seja, uma peça alongada de corte essencialmente cilíndrico, que permite a junção do braço (32) ao braço suporte (7) ou à armação (29) da ferramenta de trabalho (15). Um segundo eixo (34) pode ser diferente do primeiro eixo (33) correspondente. Um segundo eixo (34) pode igualmente cruzar o primeiro eixo (34) correspondente, nesse caso, o primeiro eixo (33) e o segundo eixo (34) formam juntos uma cruz de articulação do braço (32) ao braço suporte (7) ou à armação (29) da ferramenta de trabalho (15). Um segundo eixo (34) pode igualmente, ou alternadamente a um eixo físico, ser um eixo virtual. Nesse caso, o segundo eixo (34) é uma linha reta em volta da qual se efetua a rotação do braço (32). Um segundo eixo (34) virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do braço (32) ao braço suporte (7) ou à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) é do tipo rótula. De acordo com uma alternativa não representada, um e/ou outro dos respectivos segundos eixos (34) de articulação no braço suporte (7) ou na armação (29) da ferramenta de trabalho (15), pode (podem) ligar diretamente o braço (32) ao braço suporte (7), respectivamente na armação (29). Esse agenciamento é obtido, por exemplo, por meio de uma cruz de articulação disposta entre o braço (32) e o braço suporte (7), respectivamente entre o braço (32) e a armação (29), a qual a cruz de articulação integra o primeiro e os segundos eixos (33 e 34) concernentes. Outro agenciamento que permite o braço (32) de ser ligado direta mente ao braço suporte (7), respectivamente à armação (29), comporta uma rótula de articulação entre o braço (32) e o braço suporte (7), respectivamente entre o braço (32) e a armação (29), a qual a rótula integra o primeiro e os segundos eixos (33 e 34) concernentes que são, então, virtuais.
[018] O dispositivo de ligação (31) comporta um órgão de ligação (36). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), o órgão de ligação (36) se estende, pelo menos uma grande parte dele, diante do braço suporte (7). O órgão de ligação (36) está orientado essenciaimente na direção de avanço (A) quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho. Por “orientado essencialmente na direção de avanço (A)”, entende-se que o órgão de ligação (36) forma com a direção de avanço (A) um ângulo compreendido entre 0o e mais ou menos 45°. O órgão de ligação (36) está articulado ao braço suporte (7) em volta de um primeiro eixo de ligação (37). Esse primeiro eixo de ligação (37) liga, por exemplo, diretamente o órgão de ligação (36) ao braço suporte (7). O primeiro eixo de ligação (37) está orientado, quando o braço suporte (7) está em configuração de trabalho, levemente na horizontal e na transversal, particularmente e levemente em perpendicular, na direção de avanço (A). O primeiro eixo de ligação (37) está sensivelmente em paralelo ao primeiro eixo (33) do braço (32). Ao exemplo do primeiro eixo (33), o primeiro eixo de ligação (37) pode ser um eixo físico. O primeiro eixo de ligação (37) pode igualmente, ou alternadamente a um eixo físico, ser um eixo virtual. Nesse caso, o primeiro eixo de ligação (37) é uma linha reta em volta da qual se efetua a rotação do órgão de ligação (36). Um primeiro eixo de ligação (37) virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do órgão de ligação (36) ao braço suporte (7) é do tipo rótula. Através do pivotamento em volta do primeiro eixo de ligação (37), o órgão de ligação (36) se desloca verticalmente em relação ao braço suporte (7) em configuração de trabalho. O braço (32) é distante e não é ligado ao órgão de ligação (36).
[019] O órgão de ligação (36) está particularmente articulado ao braço suporte (7) e à ferramenta de trabalho (15) em volta dos respectivos primeiros eixos de ligação (37). Um desses primeiros eixos de ligação (37) liga, por exemplo, diretamente o órgão de ligação (36) ao braço suporte (7). O outro desses primeiros eixos de ligação (37) liga, por exemplo, o órgão de ligação (36) à armação (29) da ferramenta de trabalho (15). Esses primeiros eixos de ligação (37) estão orientados, quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, levemente na horizontal e na transversal, particularmente e levemente na perpendicular, na direção de avanço (A). Esses primeiros eixos de ligação (37) estão particularmente e levemente em paralelo entre eles. Estes primeiros eixos de ligação (37) são particularmente e levemente paralelos ao primeiro eixo (33) do braço (32). Um primeiro eixo de ligação (37) pode ser um eixo físico. Um primeiro eixo de ligação (37) pode igualmente, ou alternadamente a um eixo físico, ser um eixo virtual. Nesse caso, o primeiro eixo de ligação (37) é uma linha reta em volta da qual se efetua a rotação do órgão de ligação (36). Um primeiro eixo de ligação (37) virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do órgão de ligação (36) ao braço suporte (7) ou à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) é do tipo rótula. Através do pivotamento em torno de pelo menos um dos primeiros eixos de ligação (37), o órgão de ligação (36) se desloca verticalmente em relação ao braço suporte (7) em configuração de trabalho. Particularmente, durante este deslocamento, o órgão de ligação (36) pivota em torno do primeiro eixo de ligação (37) que o liga ao braço suporte (7). Durante esse deslocamento, o órgão de ligação (36) pivota igualmente em volta do primeiro eixo de ligação (37) que o liga à armação (29) da ferramenta de trabalho (15).
[020] Na forma de realização das figuras, o dispositivo de ligação (31) comporta dois braços (32). Esses estão distantes um do outro e não estão ligados um ao outro. Cada um desses braços (32) está articulado, por um lado, ao braço suporte (7), através de um primeiro eixo (33) e de um segundo eixo (34), por outro lado, à armação (29) da ferramenta de trabalho (15), igualmente através do primeiro eixo (33) e de um segundo eixo (34). Cada braço (32) está distante do órgão de ligação (36) e não ligado ao mesmo.
[021] Os meios comportam um segundo eixo de ligação (38) orientado sensivelmente na perpendicular do primeiro eixo de ligação (37). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), esse segundo eixo de ligação (38) está orientado levemente na vertical. O órgão de ligação (36) está articulado ao braço suporte (7) em volta desse segundo eixo de ligação (38). O segundo eixo de ligação (38), pode ser um eixo físico. O segundo eixo de ligação (38) pode ser distinto do primeiro eixo de iigação (37). O segundo eixo de ligação (38) pode igualmente cruzar o primeiro eixo de.ligação (37), nesse caso o primeiro eixo de ligação (37) e o segundo eixo de ligação (38) formam juntos uma cruz de articulação do órgão de figação (36) no braço suporte (7). O segundo eixo de ligação (38) pode igualmente, ou alternativamente a um eixo físico, ser um eixo virtual. Um segundo eixo de ligação (38) virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do órgão de ligação (36) no braço suporte (7) é do tipo rótula.
[022] Os meios comportam particularmente segundos eixos de ligação (38) orientados levemente e na perpendicular do primeiro eixo de ligação (37). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), esses segundos eixos de ligação (38) estão orientados levemente na vertical. O órgão de ligação (36) está articulado ao braço suporte (7) e à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) em volta desses respectivos segundos eixos de ligação (38). Um segundo eixo de ligação (38) pode ser um eixo físico. Um segundo eixo de ligação pode ser distinto do primeiro eixo de ligação (37) correspondente. Um segundo eixo de ligação (38) pode igualmente cruzar o primeiro eixo de ligação (37) correspondente, nesse caso, o primeiro eixo de iigação (37) e o segundo eixo de ligação (38) formam juntos uma cruz de articulação do órgão de ligação (36) no braço suporte (7) ou na armação (29) da ferramenta de trabalho (15). Um segundo eixo de ligação (38) pode igualmente, ou alternadamente a um eixo físico, ser um eixo virtual. Um segundo eixo de ligação (38) virtual existe quando, por exemplo, a articulação correspondente do órgão de ligação (36) ao braço suporte (7) ou à ferramenta de trabalho (15) é do tipo rótula.
[023] De acordo com uma característica vantajosa da invenção, um braço (32) se estende para frente a partir do braço suporte (7) em configuração de trabalho, em direção à parte inferior da armação (29). Em particular, o primeiro eixo (33) , que liga esse braço (32) à armação (29) da ferramenta de trabalho (15), está situado abaixo do dispositivo de deslocamento (21). Uma grande parte do peso da ferramenta de trabalho (15) está assim presa pelo braço (32). O primeiro eixo (33), que liga o braço (32) à armação (29) da ferramenta de trabalho (15), está particularmente disposto levemente na vertical de uma linha reta paralela ao eixo de rotação (23) do dispositivo de colheita (20) e passando pelo centro de gravidade da ferramenta de trabalho (15). Assim, esse braço (32) carrega a ferramenta de trabalho (15) de forma equilibrada, e a tendência da ferramenta de trabalho (15) de querer pivotar em torno do primeiro eixo (33), que liga o braço (32) à armação (29), fica reduzida. Na forma de realização das figuras, os dois braços (32) se estendem para frente a partir do braço suporte (7) em configuração de trabalho, na direção da parte inferior da armação (29). Em particular, os primeiros eixos (33) que ligam esse braço (32) à armação (29) da ferramenta de trabalho (15), estão situados abaixo do dispositivo de deslocamento (21). Esses primeiros eixos (33), que ligam o braço (32) à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) estão particularmente dispostos levemente na vertical de uma linha reta paralela ao eixo de rotação (23) do dispositivo de colheita (20) e passando pelo centro de gravidade da ferramenta de trabalho (15). Assim, a ferramenta de trabalho (15) está quase em equilíbrio sobre os braços (32) que a carregam, e os esforços no órgão de ligação (36) - solicitações em tração ou em compreensão — são muito reduzidos. Os meios comportam um primeiro atuador (39) que permite deslocar a ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), transversalmente na direção de avanço (A). Esse primeiro atuador (39) é, por exemplo, um macaco hidráulico. O primeiro atuador (39) liga dois elementos entre o braço suporte (7), o dispositivo de ligação (31) e a armação (29) da ferramenta de trabalho (15). Estando ligado, por exemplo, ao dispositivo de ligação (31), o primeiro atuador (39) está ligado a um dos braços (32) ou ao órgão de ligação (36). Na forma de realização das figuras, o primeiro atuador (39) está disposto, particularmente articulado, entre o braço suporte (7) e um dos braços (32). Ele se estende de forma não paralela a esse braço (32). Assim, quando o primeiro atuador (39) é pilotado em encurtamento ou em alongamento, ele faz pivotar o braço (32) em torno do segundo eixo (34) que o liga ao braço suporte (7). É claro, o primeiro atuador (39) podería também ser articulado entre o braço suporte (7) e a armação (29) da ferramenta de trabalho (15), se estendendo de forma não paralela aos braços (32). O primeiro atuador (39) permite deslocar a ferramenta de trabalho (15) entre uma primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7) e uma segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7). Na primeira posição transversal ilustrada na figura 3, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está aproximada de um primeiro plano (P1) vertical mediano do chassi (2). Esse primeiro plano (P1) está orientado na direção de avanço (A). Ele passa pelo eixo longitudinal da viga central (3) do chassi (2). Na primeira posição transversal representada na figura 3, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está situada entre o primeiro plano (P1) e a roda (6), que, por sua vez, está situada, em relação à viga central (3), do mesmo lado que a ferramenta de trabalho (15). A ferramenta de trabalho (15) pode ocupar uma primeira posição de trabalho obtida pelo posicionamento do braço suporte (7) na configuração de trabalho, e pelo posicionamento da ferramenta de trabalho (15) na primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7). Nessa primeira posição de trabalho, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está situada levemente no primeiro plano (P1) vertical mediano do chassi (2). Notar-se-á particularmente na figura 3 que essa extremidade lateral interior (16) está situada, então, abaixo da viga central (3) do chassi (2). Na segunda posição transversal da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), ilustrado na figura 4, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está distante do primeiro plano (P1) vertical mediano do chassi (2). A ferramenta de trabalho (15) pode ocupar uma segunda posição de trabalho obtida através do posicionamento do braço suporte (2) na configuração de trabalho e por posicionamento da ferramenta de trabalho (15) na segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7). Nessa segunda posição de trabalho, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está particularmente situada e levemente no nível do flanco interior (40) do pneu da roda (6) situada, em relação à viga central (3), do mesmo lado que a ferramenta de trabalho (15), ou levemente distante desse flanco interior (40). Assim, a distância que separa a extremidade lateral interior (16) do primeiro plano (P1) é igual, ou levemente inferior, à metade da distância que separa os respectivos flancos interiores (40) dos pneus das rodas (6). O braço suporte (7) estando em configuração de trabalho, dois planos verticais, que passam cada um por um comprimento de um respectivo braço (32), estão sensivelmente em paralelo entre eles. No mais, os dois braços (32) tem praticamente o mesmo comprimento. Assim, o deslocamento da ferramenta de trabalho (15) entre a primeira posição transversal e a segunda posição transversal está levemente em paralelo a um comprimento do braço suporte (7).
[024] De acordo com uma característica vantajosa da invenção, a ferramenta de trabalho (15) comporta um segundo plano (P2) vertical mediano situado a uma meia distância das extremidades laterais, interior e exterior (16 e 17), um braço (32) está situado entre a extremidade lateral interior (16) e o segundo plano (P2) vertical mediano, e o outro braço (32) está situado entre o segundo plano (P2) vertical mediano e a extremidade lateral exterior (17). Assim, a armação (29) da ferramenta de trabalho (15) é fortemente mantida, com relação ao braço suporte (7), na configuração de trabalho. Essa disposição dos braços (32) reduz consideravelmente a tendência da ferramenta de trabalho (15) a querer pi votar em torno de um eixo vertical quando, durante o trabalho, os esforços exercidos sobre a ferramenta de trabalho (15) pelo terreno e pelos vegetais trabalhados, não são repartidos uniformemente entre a extremidade lateral interior (16) e a extremidade lateral exterior (17) da ferramenta de trabalho (15). É especialmente o caso quando a densidade dos vegetais trabalhados, particularmente os colhidos, não é homogênea, ou ainda quando um molho colhido pela ferramenta de trabalho (15) não está centralizado em relação à mesma. Além disso, um braço (32) está localizado levemente no nível da extremidade interior (13) do braço suporte (7). Trata-se do braço (32) situado entre a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) e o segundo plano (P2) vertical mediano. Um braço (32) está localizado levemente no nível da extremidade exterior (14) do braço suporte (7). Trata-se do braço (32) situado entre o segundo plano (P2) vertical mediano e a extremidade lateral exterior (17).
[025] O órgão de ligação (36) comporta uma barra (41). Particularmente, o órgão de ligação (36) é constituído de uma barra (41). Na configuração de trabalho do braço suporte (7), essa barra (41) está orientada essencialmente na direção de avanço (A). Por “orientada essencialmente na direção de avanço (A)”, entende-se que essa barra (41) forma com a direção de avanço (A), um ângulo compreendido entre 0o e mais ou menos 45°. A barra (41) está articulada no braço suporte (7) e na armação (29) da ferramenta de trabalho (15) por meio dos primeiros e segundos eixos de ligação (37 e 38). Particularmente, a barra (41) está articulada diretamente no braço suporte (7) através de pelo menos um dos primeiros e segundos eixos de ligação (37 e 38) concernentes, e díretamente da armação (29) da ferramenta de trabalho (15) através de pelo menos um dos outros primeiro e segundos eixos de ligação (37 e 38) concernentes. A barra (41) é de comprimento fixo ou variável. Uma barra (41) de comprimento variável comporta, por exemplo, elementos a parafusados com passos à esquerda e à direita. Ela pode assim se compor de elementos que podem deslizar um do outro e serem imobilizados um em relação ao outro através de um espeto possível de ser encaixado em vários buracos de regulagem. Enfim, essa barra (41) de comprimento variável poder ter a forma de um macaco, especialmente um macaco hidráulico.
[026] O órgão de ligação (36) e pelo menos um dos braços (32) se situam em respectivos planos que são verticalmeníe distantes um do outro quando o braço suporte (7) está em configuração de trabalho. Assim como ele aparece na figura 5, o órgão de ligação (36) se estende num plano que, quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, está verticalmente mais distante do solo que aquele no qual se estende o braço (32), particularmente cada braço (32). Quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, um braço (32), particularmente cada braço (32), se estende pelo menos sobre uma parte de seu comprimento, abaixo do dispositivo de deslocamento (21). O órgão de ligação (36) se estende, por sua vez, pelo menos sobre uma parte de seu comprimento, a partir do braço suporte (7) para a extremidade vertical superior (19) da ferramenta de trabalho (15), por exemplo, em direção a uma parte superior do defietor (26) localizado atrás do dispositivo de deslocamento (21).
[027] A máquina (1), de acordo com a invenção, comporta pelo menos um segundo atuador (42). Esse liga dois elementos entre o braço suporte (7), o dispositivo de ligação (31) e a armação (29) da ferramenta de trabalho (15). Na forma de realização das figuras, o segundo atuador (42) está articulado entre o braço suporte (7) e um dos braços (32). O segundo atuador (42) é, por exemplo, um macaco, particularmente um macaco hidráulico. O segundo atuador (42) permite operar um deslocamento da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7) em direção a pelo menos uma posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), na qual a ferramenta de trabalho (15) fica distante do solo. Essa posição elevada está ilustrada na figura 7. Está particularmente previsto dois segundos atuadores (42) para a ferramenta de trabalho (15). Cada um articulado ao braço suporte (7) e a um respectivo braço (32). O deslocamento em direção à posição elevada é operado pelos dois segundos atuadores (42) que são, por exemplo, acionados simultaneamente. Na posição elevada em relação ao braço suporte (7), a ferramenta de trabalho (15) não age sobre os vegetais presentes no solo. Essa posição elevada está situada entre a posição de trabalho e a posição de transporte da ferramenta de trabalho (15). O deslocamento da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), através do segundo atuador (42), em direção à posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), particularmente da posição de trabalho da ferramenta de trabalho (15) em direção a posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), comporta um componente vertical. . Este movimento pode ser operado enquanto o braço suporte (7) está na configuração do trabalho. Este deslocamento é essencialmente vertical. No mais, a ferramenta de trabalho (15) fica levemente paralela ao solo durante esse deslocamento. Na configuração de trabalho do braço suporte (7) e na posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), a ferramenta de trabalho (15) se estende levemente e perpendicularmente à direção de avanço (A). Na configuração de trabalho do braço suporte (7) e na posição elevada da ferramenta de trabalho em relação ao braço suporte (7), as extremidades laterais, interior e exterior (16 e 17), da ferramenta de trabalho (15) estão situadas leve mente na mesma altura acima do solo. Particularmente, o braço suporte (7) na configuração de trabalho fica imóvel, ou sensivelmente imóvel, em relação ao chassi (2). A posição elevada obtida, quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, é, por exemplo, uma posição de passagem de molho da ferramenta de trabalho (15), que permite particularmente a passagem por cima de um molho de pouca altura formado precedentemente por uma máquina de colheita regulada em modo de semeadura larga. Nessa posição elevada da ferramenta de trabalho (15), em relação ao braço suporte (7) em configuração de trabalho, a liberação vertical da ferramenta de trabalho (15) acima do solo é relativamente grande, compreendendo entre 200 mm e 400 mm, por exemplo, próximo de 300 mm, por exemplo.
[028] De acordo com uma característica vantajosa da invenção, uma posição elevada é uma primeira posição elevada. Essa primeira posição elevada, que pode ocupar a ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), é obtida pelo posicionamento transversal da ferramenta de trabalho (15) na primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7). A posição elevada ilustrada na figura 7 é no caso uma primeira posição elevada. A partir da primeira posição de trabalho da ferramenta de trabalho (15), o acionamento do ou dos segundos atuadores (42) tem como consequência elevar a ferramenta de trabalho (15) de forma que a mesma seja deslocada em direção à primeira posição elevada em relação ao braço suporte (7).
[029] De acordo com outra característica vantajosa da invenção, outra posição elevada é uma segunda posição elevada. Essa segunda posição elevada, que pode ocupar a ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), é obtida através do posicionamento transversal da ferramenta de trabalho (15) na segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7). A partir da segunda posição de trabalho da ferramenta de trabalho (15), o acionamento do ou dos atuadores (42) tem como consequência elevar a ferramenta de trabalho (15) fazendo com que essa mesma se desloque em direção à segunda posição elevada em relação ao braço suporte (7).
[030] A ferramenta de trabalho (15) pode particularmente ocupar a primeira e a segunda posição elevada em relação ao braço suporte (7), a saber, seja uma, seja outra de acordo com as necessidades, quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho. É igualmente possível deslocar a ferramenta de trabalho (15) da primeira posição elevada em direção à segunda posição elevada, e vice-versa, através do acionamento do primeiro atuador (39), quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho. Assim, da primeira posição elevada ilustrada na figura 7, a ferramenta de trabalho (15) pode ser distanciada da viga central (3) do chassi (2) para ir para sua segunda posição elevada, o braço suporte (7) ficando, durante esse deslocamento, na sua configuração de trabalho.
[031] O terceiro atuador (11) disposto entre o braço suporte (7) e o chassi (2) permite operar um deslocamento do braço suporte (7), em relação ao chassi (2), para a configuração intermediária em relação ao chassi (2), essa situada entre a configuração de trabalho e a configuração de transporte. Nessa configuração intermediária, a extremidade exterior (14) do braço suporte (7) se situa numa altura acima do solo maior que sua extremidade interior (13). Ainda, a extremidade exterior (14) está localizada mais para trás em relação à extremidade interior (13). O braço suporte (7) apresenta então uma orientação oblíqua, intermediária entre sua orientação ievemente horizontal e transversal na configuração de trabalho, e sua orientação levemente horizontal e levemente paralela à direção de avanço (A) na configuração de transporte. Nessa configuração intermediária do braço suporte (7) em relação ao chassi (2), a ferramenta de trabalho (15) se estende de forma oblíqua em relação a um plano vertical perpendicular à direção de avanço (A).
[032] A ferramenta de trabalho (15) pode ocupar a ou as posições elevadas em relação ao braço suporte (7) quando esse último está na configuração intermediária. Nesse caso, a ferramenta de trabalho (15) está distante do solo. Ela não age sobre os vegetais presentes no solo. A figura 8 mostra que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar a segunda posição elevada, em relação ao braço suporte (7), quando esse último está na configuração intermediária. A figura 9 mostra, por sua vez, que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar a primeira posição elevada, em relação ao braço suporte (7), quando esse último está na configuração intermediária. Particularmente, quando o braço suporte (7) está na configuração intermediária, o primeiro atuador (39) pode ser acionado de forma a deslocar a ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7) da segunda posição transversal - ver a figura 8 - em direção à primeira posição transversal - ver a figura 9. Dessa forma, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) se aproxima da viga central (3) do chassi (2). Assim, quando o braço suporte (7) se encontra posteriormente na sua configuração de transporte, o braço (32), partícularmente cada braço (32), que liga à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) no braço suporte (7), está orientado para cima e para frente. Dessa forma, a ferramenta de trabalho (15) apresenta um posicionamento avançado em relação ao braço suporte (7). O comprimento total da máquina (1) no transporte se vê, assim, reduzido.
[033] Quando a ferramenta de trabalho (15) se situa numa posição elevada, particularmente em cada uma, seja da primeira ou das segundas posições elevadas, em relação ao braço suporte (7) na configuração intermediária, a extremidade lateral exterior (17) da ferramenta de trabalho (15) está situada numa altura acima do solo maior que sua extremidade lateral interior (16). Ainda, a extremidade lateral exterior (17) da ferramenta de trabalho (15) está situada mais para trás que a extremidade lateral interior (16). Assim, numa posição elevada, particularmente em cada uma, seja da primeira ou das segundas posições elevadas, em relação ao braço suporte (7) na configuração intermediária, a ferramenta de trabalho (15) se estende de forma oblíqua em relação a um plano vertical perpendicular à direção de avanço (A). Além disso, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está situada numa altura acima do solo maior na configuração intermediária do braço suporte (7), que na configuração de trabalho do braço suporte (7) em relação ao chassi (2), particuiarmente quando a ferramenta de trabalho (15) ocupa a primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7).
[034] A configuração intermediária do braço suporte (7) é, por exemplo, uma configuração de passagem de molho. Uma posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7) na configuração intermediária é, por exemplo, uma posição de passagem de molho da ferramenta de trabalho (15), que permite particularmente a passagem por cima de um molho estreito e de grande altura. Nessa posição elevada, a liberação vertical da ferramenta de trabalho (15) acima do solo é considerável. A extremidade lateral interior (16) se eleva, numa altura do solo compreendida entre 500 mm e 1000 mm, por exemplo, enquanto que a extremidade lateral exterior (17) está situada numa distância do solo compreendida entre 800 mm e 1.300 mm, por exemplo.
[035] O segundo atuador (42) comporta um meio de simplificação da ferramenta de trabalho no solo. Para isso, o segundo atuador (42) comporta, por exemplo, um macaco que assegura as funções ao mesmo tempo de elevação e de simplificação da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7). Para a simplificação, esse macaco é, por exemplo, ligado a um acumulador de pressão. Durante o trabalho, o braço suporte (7), em configuração de trabalho, permanece imóvel, ou sensivelmente imóvel, em relação ao chassi (2). É o segundo atuador (42), localizado no modo “flutuante” que permite os movimentos verticais da ferramenta de trabalho (15) em relação ao chassi (2), esses movimentos estando numa certa medida controlados e amortecidos. Cada segundo atuador (42) articulado no braço suporte (7) e num respectivo braço (32) comporta esse meio de simplificação. Ainda, as respectivas articulações de cada braço (32) na armação (29) da ferramenta de trabalho (15) e no braço suporte (7) estão configuradas de forma a possibilitar um pivotamento da ferramenta de trabalho (15), em relação ao braço suporte (7) na configuração de trabalho, em volta de um eixo virtual orientado sensivelmente na direção de avanço (A). Graças a esse meio de simplificação e a essas articulações associadas a cada braço (32), os braços (32) podem, durante o trabalho, se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte (7) independentemente um do outro. Assim, quando a ferramenta de trabalho (15) evolui sobre um terreno irregular, suas extremidades laterais, interior e exterior (16 e 17), podem se deslocar verticalmente em direções diferentes e/ou com amplitudes diferentes. No mais, visto a localização de cada braço (32) entre o segundo plano (P2) verticaí mediano e a extremidade lateral (16, 17) correspondente, cada braço (32) retoma sensivelmente a mesma fração dos esforços verticais exercidos sobre esses braços (32) pela ferramenta de trabalho. A simplificação da ferramenta de trabalho (15) está equilibrada entre os dois braços (32). A simplificação da ferramenta de trabalho (15) sobre o comprimento de trabalho é uniforme.
[036] A forma de realização das figuras comporta duas ferramentas de trabalho (15) articuladas cada uma ao chassi (2) através de um respectivo braço suporte (7) situado de um respectivo lado do chassi (2). As figuras 1 e 2 representam apenas uma ferramenta de trabalho (15), disposta sobre o lado direito da máquina (1), a segunda ferramenta de trabalho (15) está localizada sobre o lado esquerdo da máquina (1).
[037] Cada ferramenta de trabalho (15) comporta uma armação (29) ligada ao braço suporte (7) correspondente através de um respectivo dispositivo de ligação (31). Através do acionamento de pelo menos um, particularmente cada, primeiro atuador (39) associado à ferramenta de trabalho (15) correspondente, é possível regular a largura total de trabalho da máquina (1). O primeiro atuador (39) associado a uma ferramenta de trabalho (15) pode ser acionado quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho ou na configuração intermediária. Os dispositivos de colheita (20) e de deslocamento (21) respectivos estão, então, mais ou menos distantes um do outro, o que permite variar a largura de um molho central obtido a partir de vegetais colhidos por cada dispositivo de colheita (20) e deslocados por cada dispositivo de deslocamento (21) virando em direção da viga central (3) do chassi (2). Quando cada braço suporte (7) se encontra na sua respectiva configuração de trabalho e que pelo menos uma das ferramentas de trabalho (15) se encontra na segunda posição de trabalho transversal em relação ao braço suporte (7) correspondente, então essa ferramenta de trabalho (15) se encontra na sua segunda posição de trabalho, as extremidades laterais interiores (16) e essas ferramentas de trabalho (15) estão claramente distantes uma da outra, perpendicularmente à direção de avanço (A). Particularmente, cada ferramenta de trabalho (15) pode se encontrar na segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7) na configuração de trabalho, ou seja, cada ferramenta de trabalho (15) se encontra então na sua segunda posição de trabalho. A distância, que separa as respectivas extremidades laterais interiores (16), autoriza a formação de um molho central disposto entre as duas ferramentas de trabalho (15), a partir, por exemplo, de molhos laterais retomados por cada respectiva ferramenta de trabalho (15). Quando o braço suporte (7) se encontra na respectiva configuração de trabalho e que cada ferramenta de trabalho (15) se encontra na primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7) correspondente, ou seja, quando cada ferramenta de trabalho se encontra na sua primeira posição de trabalho respectiva, as extremidades laterais interiores (16) dessas ferramentas de trabalho (15) estão justapostas. Essa disposição das ferramentas de trabalho (15) permite a formação de um molho depositado sobre o lado esquerdo ou direito da máquina (1), a partir, por exemplo, de uma largura contínua de vegetais colhidos, por exemplo, vegetais ceifados ou murchos espalhados pelo solo.
[038] Uma transposição da máquina de uma situação de trabalho para uma situação de transporte comporta, por exemplo, as seguintes etapas detalhadas. A ferramenta de trabalho (15) levada pelo braço suporte (7) na configuração de trabalho está num primeiro momento elevada do solo através do acionamento do ou dos segundos atuadores (42). Esse deslocamento vertical é operado conservando a posição transversal da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7). Em seguida, o braço suporte (7) é deslocado de sua configuração de trabalho para sua configuração intermediária. Se a ferramenta de trabalho (15) se encontra, em relação ao braço suporte (7), numa posição transversal diferente que a primeira posição transversal, ela é então deslocada através do acionamento do primeiro atuador (39) para voltar para essa primeira posição transversal. Enfim, o braço suporte (7) é dobrado para cima e para trás até atingir sua configuração de transporte.
[039] Uma máquina (1) agrícola para a colheita de vegetais, de acordo com a invenção, pode ser uma ceifeira. Sobre essa máquina, uma ferramenta de trabalho é configurara para efetuar trabalhos de ceifa. Essa ferramenta de trabalho comporta, por exemplo, um dispositivo de ceifa que, por sua vez, comporta uma barra ao longo da qual se estendem discos e tambores munidos de facas. Esse dispositivo de ceifa pode ser seguido de um dispositivo de condicionamento a dedos, manguais ou rolos, e/ou de um dispositivo para formação de molhos que comporta um ou mais defletores, ou ainda, um tapete ou rolos, para deslocar os vegetais ceifados transversalmente à direção de avanço. Essa máquina comporta, por exemplo, duas ferramentas de trabalhos localizadas cada uma sobre um respectivo lado do chassi.
[040] Uma máquina (1) agrícola para a colheita de vegetais, conforme a invenção pode ser uma máquina portátil, particularmente uma máquina acoplada na traseira de um trator. Sobre a máquina, o chassi comporta uma parte central que possui um dispositivo de atrelagem concebido para acoplá-la a junta de três pontos de um trator.
[041] É claro que a invenção não se limita à forma de realização descrita e representada nas figuras anexadas. Modificações são possíveis, particularmente do ponto de vista da constituição, da disposição ou do número dos diversos elementos, através de uma combinação diferente das características citadas, ou através da substituição de equivalentes técnicos, sem fugir, para isso, do domínio de proteção da invenção.
REIVINDICAÇÕES

Claims (35)

1. MÁQUINA DE COLHEITA DE FORRAGEM APERFEIÇOADA, para a colheita de vegetais, particularmente feno, essa máquina (1) podendo ser deslocada numa direção de avanço (A) e que comporta: - um chassi (2), - pelo menos um braço suporte (7) articulado ao chassi (2) e removível em relação ao chassi (2) numa configuração de trabalho na qual o braço suporte (7) se estende lateralmente em relação ao chassi (2), e uma configuração de transporte na qual o braço suporte (7) é dobrável de forma que sua obstrução perpendicularmente à direção de avanço (A) é reduzida, - pelo menos uma ferramenta de trabalho (15) que comporta uma extremidade lateral interior (16) e uma extremidade lateral exterior (17), e que pode ocupar ao menos uma posição de trabalho na qual a ferramenta de trabalho (15) age sobre os vegetais presentes no solo, e pelo menos outra posição, - um dispositivo de ligação (31) pelo intermediário do qual uma armação (29) da ferramenta de trabalho (15) está ligada ao braço suporte (7), este dispositivo de ligação (31) que autoriza, pelo menos quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, um primeiro deslocamento da ferramenta de trabalho (15) com relação ao braço suporte (7) durante o qual a extremidade lateral interior (16) e a extremidade lateral exterior (17) da ferramenta de trabalho (15) se deslocam verticalmente com relação ao braço suporte (7) e na mesma direção vertical em relação àquele, esse dispositivo (31) que comporta meios que permitem operar um segundo deslocamento da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), esse segundo deslocamento sendo transversal à direção de avanço (A) e levemente na horizontal, considerando o braço suporte (7) na configuração de trabalho, e os meios que permitem operar esse segundo deslocamento independentemente do primeiro deslocamento da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), caracterizado pelo fato que o dispositivo de ligação (31) comporta pelo menos um braço (32) orientado essencialmente na direção de avanço (A) quando o braço suporte (7) está em configuração de trabalho, que esse braço (32) está articulado ao braço suporte (7) em volta do primeiro eixo (33) que está orientado transversalmente à direção de avanço (A) e sensivelmente na horizontal quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, e que esse braço (32) pode, através do pi vota mento em torno desse primeiro eixo (33), se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte (7) em configuração de trabalho, de forma que a ferramenta de trabalho (15) possa se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte (7).
2. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que o braço (32) que está articulado ao braço suporte (7) e à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) em volta dos respectivos primeiros eixos (33) que estão orientados transversalmente à direção de avanço (A) e levemente na horizontal quando o braço suporte (7) está em configuração de trabalho, e que esse braço (32) pode, através do pivotamento em torno de pelo menos um dos primeiro eixos (33), se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte (7) na configuração de trabalho, de forma que a ferramenta de trabalho (15) possa se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte (7).
3. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que os meios comportam um segundo eixo (34) orientado levemente na perpendicular do primeiro eixo (33) e, na configuração de trabalho do braço suporte (7), sensivelmente na vertical, e que o braço (32) está articulado ao braço suporte (7) em volta do segundo eixo (34).
4. MÁQUINA, conforme a reivindicação 3, caracterizada pelo fato que os meios comportam segundo eixos (34) orientados levemente na perpendicular do primeiro eixo (33) e, na configuração de trabalho do braço suporte (7), levemente na vertical, e que o braço (32) está articulado ao braço suporte (7) e à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) em voita desses segundos respectivos eixos (34).
5. MÁQUINA, conforme qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato que o dispositivo de ligação (31) comporta dois braços (32) distantes um do outro e não ligados um ao outro.
6. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que o dispositivo de ligação (31) comporta um órgão de ligação (36) articulado ao braço suporte (7) em volta de um primeiro eixo de ligação (37) orientado transversalmente à direção de avanço (A) e levemente na horizontal quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho, e que o órgão de ligação (36) pode, através do pivotamento desse primeiro eixo de ligação (37), se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte (7) na configuração de trabalho.
7. MÁQUINA, conforme a reivindicação 6, caracterizada pelo fato que o órgão de ligação (36) está articulado ao braço suporte (7) e à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) em volta dos primeiros respectivos eixos de ligação (37) orientados transversalmente na direção de avanço (A) e levemente na horizontal quando o braço suporte (7) está em configuração de trabalho, e que o órgão de ligação (36) pode, através do pi vota mento em torno de pelo menos um desses primeiros eixos de ligação (37), se deslocar verticalmente em relação ao braço suporte.(7) na configuração de trabalho.
8. MÁQUINA, conforme a reivindicação 6, caracterizada pelo fato que os meios comportam um segundo eixo de ligação (38) orientado levemente na perpendicular do primeiro eixo de ligação (37) e, na configuração de trabalho do braço suporte (7), levemente na vertical, e que o órgão de ligação (36) está articulado ao braço suporte (7) em volta desse segundo eixo de ligação (38).
9. MÁQUINA, conforme a reivindicação 8, caracterizada pelo fato que os meios comportam segundos eixos de ligação (38) orientados levemente na perpendicular do primeiro eixo de ligação (37) e, na configuração de trabalho do braço suporte (7), levemente na vertical, e que o órgão de ligação (36) está articulado ao braço suporte (7) e à armação (29) da ferramenta de trabalho (15) em volta desses segundos respectivos eixos de ligação (38).
10. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que os meios comportam um primeiro atuador (39) que permite deslocar a ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), transversalinente na direção de avanço (A), entre uma posição transversal em relação ao braço suporte (7), na qual a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) é aproximada do primeiro plano (P1) vertical mediano do chassi (2), e uma segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7), na qual essa extremidade lateral interior (16) está distante desse primeiro plano (P1) vertical mediano.
11. MÁQUINA, conforme a reivindicação 10, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar uma primeira posição de trabalho obtida pelo posicionamento do braço suporte (7) na configuração de trabalho e pelo posicionamento da ferramenta de trabalho (15) na primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7), e que nessa primeira posição de trabalho, a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) se situa levemente no primeiro plano (P1) vertical mediano do chassi (2).
12. MÁQUINA, conforme a reivindicação 10, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar uma segunda posição de trabalho obtida pelo posicionamento do braço suporte (7) na configuração de trabalho e pelo posicionamento da ferramenta de trabalho (15) na segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7).
13. MÁQUINA, conforme a reivindicação 10, caracterizada pelo fato que o primeiro atuador (39) liga dois elementos entre o braço (32), o dispositivo de ligação (31) e a armação (29) da ferramenta de trabalho (15).
14. MÁQUINA, conforme a reivindicação 5, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) comporta um segundo plano (P2) vertical mediano situado à meia-distância das extremidades laterais, interior e exterior (16 e 17), que um braço (32) está situado entre a extremidade lateral interior (16) e o segundo plano (P2) vertical mediano, e que o outro braço (32) está situado entre o segundo plano (P2) vertical mediano e a extremidade lateral exterior (17).
15. MÁQUINA, conforme a reivindicação 6, caracterizada pelo fato que o órgão de ligação (36) comporta uma barra (41).
16. MÁQUINA, conforme qualquer uma das reivindicações de 1 a 5 e a reivindicação 6, caracterizada pelo fato que o órgão de ligação (36) e pelo menos um dos braços (32) se situam nos planos respectivos que são verticalmente distantes um do outro quando o braço suporte (7) está na configuração de trabalho.
17. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que pelo menos um segundo atuador (42) liga dois elementos entre o braço suporte (7), o dispositivo de ligação (31) e a armação (29) da ferramenta de trabalho (15), que o segundo atuador (42) permite operar um deslocamento da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7) para pelo menos uma posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), na qual a ferramenta de trabalho (15) está distante do solo, e que esse deslocamento comporta um componente vertical.
18. MÁQUINA, conforme a reivindicação 17, caracterizada pelo fato que na configuração de trabalho do braço suporte (7) e na posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), as extremidades laterais, interior e exterior (16 e 17), da ferramenta de trabalho (15) estão situadas levemente na mesma altura acima do solo.
19. MÁQUINA, conforme a reivindicação 17, caracterizada pelo fato que na configuração de trabalho do braço suporte (7) e na posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7), a ferramenta de trabalho (15) se estende levemente na perpendicular da direção de avanço (A).
20. MÁQUINA, conforme a reivindicação 17, caracterizada pelo fato que o segundo atuador (42) permite deslocar a ferramenta de trabalho (15), em relação ao braço suporte (7), da posição de trabalho da ferramenta de trabalho (15) para a posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação ao braço suporte (7).
21. MÁQUINA, conforme as reivindicações 10 e 17, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar uma primeira posição elevada em relação ao braço suporte (7) obtida pelo posicionamento transversal da ferramenta de trabalho (15) na primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7).
22. MÁQUINA, conforme as reivindicações 10 e 17, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar uma segunda posição elevada em relação ao braço suporte (7) obtida pelo posicionamento transversal da ferramenta de trabalho (15) na segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7).
23. MÁQUINA, conforme as reivindicações 21 e 22, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar a primeira e a segunda posição elevada em relação ao braço suporte (7) quando esse último está na configuração de trabalho.
24. MÁQUINA, conforme a reivindicação 17, caracterizada pelo fato que o segundo atuador (42) comporta um meio de simplificação da ferramenta de trabalho (15) no solo.
25. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) se estende, na sua posição de trabalho, essencialmente num plano levemente horizontal, que a ferramenta de trabalho (15) pode ser deslocada entre essa posição de trabalho e uma posição de transporte na qual ela se estende essencialmente num plano levemente paralelo à direção de avanço (A), e que um terceiro atuador (11) disposto entre o braço suporte (7) e o chassi (2) permite operar um deslocamento do braço suporte (7), em relação ao chassi (2), para uma configuração intermediária em relação ao chassi, situada entre a configuração de trabalho e a configuração de transporte.
26. MÁQUINA, conforme a reivindicação 25, caracterizada pelo fato que na configuração intermediária do braço suporte (7), uma extremidade exterior (14) do braço suporte (7) se situa numa altura acima do solo maior que uma extremidade interior (13).
27. MÁQUINA, conforme as reivindicações 17 e 25, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar na, ou pelo menos numa, posição elevada em relação ao braço suporte (7), quando esse último está na configuração intermediária.
28. MÁQUINA, conforme a reivindicação 27, caracterizada pelo fato que na, ou pelo menos numa, posição elevada da ferramenta de trabalho (15) em relação, ao braço suporte (7) na configuração intermediária, a extremidade lateral exterior (17) da ferramenta de trabalho (15) se situa numa altura acima do solo maior que a extremidade lateral interior (16).
29. MÁQUINA, conforme a reivindicação 25, caracterizada pelo fato que a extremidade lateral interior (16) da ferramenta de trabalho (15) está situada numa altura acima do solo maior na configuração intermediária do braço suporte (7) que na configuração de trabalho do braço suporte (7) em relação ao chassi (2).
30. MÁQUINA, conforme a reivindicação 25, caracterizada pelo fato que na configuração intermediária do braço suporte (7) em relação ao chassi (2), a ferramenta de trabalho (15) se estende de forma oblíqua em relação a um plano vertical perpendicular à direção de avanço (A).
31. MÁQUINA, conforme as reivindicações 21, 22 e 25, caracterizada pelo fato que a ferramenta de trabalho (15) pode ocupar a primeira e a segunda posição elevada em relação ao braço suporte (7) quando esse último está na configuração intermediária.
32. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que o braço suporte (7) é deslocado de sua configuração de trabalho para sua configuração de transporte através do pivotamento para cima e para trás em relação ao chassi (2).
33. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que ela comporta duas ferramentas de trabalho (15) articuladas cada uma ao chassi (2) através de um respectivo braço suporte (7) situado de um respectivo lado do chassi (2).
34. MÁQUINA, conforme as reivindicações 10 e 33, caracterizada pelo fato que quando o braço suporte (7) se encontra na sua respectiva configuração de trabalho, e que pelo menos uma das ferramentas de trabalho (15) se encontra na segunda posição transversal em relação ao braço suporte (7) correspondente, as extremidades laterais interiores (16) dessas ferramentas de trabalho (15) estão claramente afastadas uma da outra perpendicularmente à direção de avanço (A), e que, quando cada braço suporte (7) se encontra na sua respectiva configuração de trabalho e que cada ferramenta de trabalho (15) se encontra na primeira posição transversal em relação ao braço suporte (7) correspondente, as extremidades laterais interiores (16) dessas ferramentas de trabalho (15) se encontram justapostas.
35. MÁQUINA, conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato que a armação (29) da ferramenta de trabalho (15) carrega um dispositivo de colheita (20) que comporta, por um lado, um rotor (22) que pode ser acionado em volta de um eixo de rotação (23) transversal à direção de avanço (A), e, por outro lado, dentes (24) com pontas de dentes que formam um envelope curvo quando os dentes (24) são acionados, e que a armação (29) carrega um dispositivo de deslocamento (21) situado atrás do dispositivo de colheita (20) e que pode ser acionado para deslocar os vegetais transversalmente à direção de avanço (A).
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