BR102019008303A2 - Cabeça de colheita para uma combinada, e, método para operar uma combinada com uma cabeça de colheita - Google Patents

Abstract

cabeça de colheita para uma combinada, e, método para operar uma combinada com uma cabeça de colheita. uma cabeça de colheita para uma combinada e método de operação. uma armação de afixação na extremidade posterior da cabeça se afixa a uma câmara de alimentação da combinada. uma armação principal da cabeça é conectada de modo móvel à armação de afixação, e a armação principal tem uma faixa de deslocamento em relação à armação de afixação. um elemento de flutuação resiliente é provido entre a afixação e as armações principais. uma barra de corte flexível sobre a armação principal opera para cortar os cultivos. a barra de corte é suportada na armação principal por uma pluralidade de braços pivotantes distribuídos ao longo de uma largura da cabeça. com a armação principal em uma posição intermediária nominal dentro da faixa de deslocamento, a pluralidade de braços pivotantes tem 10 porcento ou menos do deslocamento disponível total como deslocamento ascendente e pelo menos 90 porcento do deslocamento disponível total para deslocamento descendente quando a cabeça é ajustada na posição nominal.

Description

CABEÇA DE COLHEITA PARA UMA COMBINADA, E, MÉTODO PARA OPERAR UMA COMBINADA COM UMA CABEÇA DE COLHEITA

FUNDAMENTOS

[001] A descrição refere-se a coletores para colheitadeiras combinadas, e mais particularmente coletores tendo barras de corte flexíveis para acompanhamento do terreno durante o corte de cultivos.

SUMÁRIO

[002] A descrição provê, em um aspecto, uma cabeça de colheita para uma combinada. A cabeça de colheita inclui uma armação de afixação provida em uma extremidade posterior da cabeça para afixação com uma câmara de alimentação de combinada. Uma armação principal da cabeça de colheita é conectada de modo móvel à armação de afixação para definir um centro de rolo entre as mesmas, e a armação principal tem uma faixa de deslocamento em torno do centro de rolo em relação à armação de afixação. Pelo menos um elemento de flutuação resiliente é provido entre a armação de afixação e a armação principal e operável para exercer uma força de elevação na armação principal. Uma barra de corte flexível é posicionada em uma aresta dianteira da armação principal e operável para alternar o corte do material de cultivo do terreno. A barra de corte é suportada na armação principal por uma pluralidade de braços pivotantes distribuídos ao longo de uma largura da cabeça. Com a armação principal em uma posição intermediária nominal dentro da faixa de deslocamento, a pluralidade de braços pivotantes tem 10 porcento ou menos do deslocamento disponível total como deslocamento ascendente e pelo menos 90 porcento do deslocamento disponível total como deslocamento descendente quando a cabeça de colheita é ajustada na posição nominal.

[003] A descrição provê, em outro aspecto, uma cabeça de colheita para uma combinada. A cabeça de colheita inclui uma armação de afixação provida em uma extremidade posterior da cabeça para afixação com uma câmara de alimentação de combinada. Uma armação principal da cabeça de colheita é conectada de modo móvel à armação de afixação para definir um centro de rolo entre as mesmas, e a armação principal tem uma faixa de deslocamento em torno do centro de rolo em relação à armação de afixação. Pelo menos um elemento de flutuação resiliente é provido entre a armação de afixação e a armação principal e operável para exercer uma força de elevação na armação principal. Uma barra de corte é posicionada em uma aresta dianteira da armação principal e operável para alternar para cortar o material de cultivo do terreno. A barra de corte se estende por toda a largura da cabeça e é flexível por toda parte. A barra de corte é suportada sobre a armação principal por uma pluralidade de braços pivotantes distribuídos ao longo da largura da cabeça. Com a armação principal centrada na faixa de deslocamento, cada um da pluralidade de braços pivotantes é pivotado ao máximo ascendentemente com um batente superior correspondente sobre a armação principal, de modo que a barra de corte esteja em uma posição mais alta, que é configurada para acompanhar irregularidades do terreno exclusivamente em uma direção de deslocamento descendente a partir da armação principal.

[004] A descrição provê, ainda em outro aspecto, um método para operar uma combinada com uma cabeça de colheita. A cabeça de colheita é provida tendo uma armação principal suportada de modo móvel por um primeiro sistema de flutuação resiliente em uma armação de afixação, e tendo uma barra de corte flexível suportada por um segundo sistema de flutuação resiliente com uma pluralidade de braços pivotantes na armação principal. A armação de afixação é presa a uma câmara de alimentação da combinada. Uma posição nominal da câmara de alimentação que repousa a pluralidade de braços pivotantes no terreno e transmite força do terreno através da pluralidade de braços pivotantes para a armação principal para desviar o primeiro sistema de flutuação resiliente e mover a armação principal ascendentemente em relação à armação de afixação de modo que a armação principal esteja no centro de uma faixa de deslocamento disponível em relação à armação de afixação. A combinada é operada em terreno irregular, e durante operação, a força do terreno é transmitida de uma irregularidade do terreno ascendente através de um primeiro da pluralidade de braços pivotantes diretamente para a armação principal sem requerer qualquer coleta inicial do primeiro da pluralidade de braços pivotantes em relação à armação principal. Em resposta à articulação ascendente da armação principal pela força do terreno transmitida, um segundo braço da pluralidade de braços pivotantes fica em contato com o terreno caindo de sua posição mais alta na armação principal em uma quantidade até sua faixa completa de deslocamento de modo a acompanhar o terreno adjacente à irregularidade do terreno ascendente.

[005] Outros aspectos da descrição podem incluir combinações de qualquer um ou de todos os recursos estabelecidos nos parágrafos seguintes. [006] Uma cabeça de colheita para uma combinada inclui uma armação de afixação provida em uma extremidade posterior da cabeça para afixação com uma câmara de alimentação da combinada; uma armação principal conectada de modo móvel à armação de afixação para definir um centro de rolo entre as mesmas, em que a armação principal tem uma faixa de deslocamento em torno do centro de rolo em relação à armação de afixação; pelo menos um elemento de flutuação resiliente provido entre a armação de afixação e a armação principal e operável para exercer uma força de elevação na armação principal; e uma barra de corte flexível posicionada na aresta dianteira da armação principal e operável para alternar para cortar o material de cultivo do terreno. A barra de corte é suportada na armação principal por uma pluralidade de braços pivotantes distribuídos ao longo de uma largura da cabeça. Com a armação principal em uma posição intermediária nominal dentro da faixa de deslocamento, a pluralidade de braços pivotantes tem 10 porcento ou menos do deslocamento disponível total como deslocamento ascendente e pelo menos 90 porcento do deslocamento disponível total como deslocamento descendente quando a cabeça de corte é ajustada na posição nominal.

[007] Com a armação principal centrada na faixa de deslocamento, cada um da pluralidade de braços pivotantes é pivotado no máximo ascendentemente em contato com um batente superior correspondente sobre a armação principal, de modo que a barra de corte esteja em uma posição mais superior que é configurada para acompanhar irregularidades do terreno exclusivamente em uma direção de deslocamento descendente a partir da armação principal.

[008] Os braços pivotantes são inclinados ascendentemente para compensar parcialmente um peso da barra de corte suportada pelos mesmos. [009] Elementos de flutuação resilientes que inclinam ascendentemente a pluralidade de braços pivotantes proveem uma força de elevação máxima definindo uma posição limite inferior da pluralidade de braços pivotantes em relação à armação principal, e a força do terreno pivota a pluralidade de braços pivotantes ascendentemente a partir de suas posições limite inferiores.

[0010] A pluralidade de braços pivotantes pivota em torno de um ponto no nível do terreno ou abaixo do mesmo quando a armação principal está na posição intermediária nominal.

[0011] O pelo menos um elemento de flutuação resiliente provido entre a armação de afixação e a armação principal é passivo em sua operação e não é controlado ativamente.

[0012] Os braços pivotantes são suportados por um sistema de flutuação resiliente passivo incluindo pelo menos um elemento de flutuação resiliente.

[0013] O sistema de flutuação resiliente compreende um elemento de flutuação resiliente para cada um da pluralidade de braços pivotantes.

[0014] A armação principal inclui uma pluralidade de batentes superiores que definem as respectivas posições limite superiores para a pluralidade de braços pivotantes.

[0015] A armação principal é provida em seções incluindo uma seção central e respectivas seções esquerda e direita que se estendem em direções laterais opostas a partir da seção central, em que as seções esquerda e direita são suportadas de modo individual de modo pivotante em relação à seção central.

[0016] As seções esquerda e direita são suportadas por um sistema de flutuação resiliente passivo em relação à seção central.

[0017] A barra de corte da cabeça de colheita se estende ao longo da largura da cabeça e é flexível por toda parte.

[0018] Um veículo de trabalho agrícola compreendendo uma combinada e a cabeça de colheita de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes.

[0019] Um método para operar uma combinada com uma cabeça de colheita inclui a provisão de uma cabeça de colheita tendo uma armação principal suportada por um de modo móvel por um primeiro sistema de flutuação resiliente em uma armação de afixação, e tendo uma barra de corte flexível suportada por um segundo sistema de flutuação resiliente com uma pluralidade de braços pivotantes na armação principal; prender a armação de afixação a uma câmara de alimentação da combinada; ajustar uma posição nominal da câmara de alimentação que repousa a pluralidade de braços pivotantes no terreno e transmite a força de terreno através da pluralidade de braços pivotantes para a armação principal para desviar o primeiro sistema de flutuação resiliente e mover a armação principal ascendentemente em relação à armação de afixação de modo que a armação principal está no centro de uma faixa de deslocamento disponível em relação à armação de afixação; operar a combinada sobre o terreno irregular; durante operação da combinada, transmitindo a força do terreno de uma irregularidade do terreno ascendente através de um primeiro da pluralidade de braços pivotantes para a armação principal depois de uma coleta inicial do primeiro da pluralidade de braços pivotantes em relação à armação principal, a coleta inicial é de zero porcento a 10 porcento do deslocamento disponível total; e em resposta à articulação ascendente da armação principal pela força do terreno transmitida, permitindo que um segundo da pluralidade de braços pivotantes fique em contato com o terreno adjacente à irregularidade do terreno ascendente.

[0020] A força do terreno é transmitida da irregularidade do terreno ascendente através do primeiro da pluralidade de braços pivotantes diretamente para a armação principal, com zero coleta inicial do primeiro da pluralidade de braços pivotantes em relação à armação principal.

[0021] Outros aspectos são apresentados na descrição detalhada e nos desenhos anexos.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0022] A FIG. 1 é uma vista lateral de um veículo agrícola.

[0023] A FIG. 2 é uma vista de topo do veículo agrícola da FIG. 1.

[0024] A FIG. 3 é uma vista em perspectiva frontal de uma seção de armação do coletor.

[0025] A FIG. 4 é uma vista lateral da seção da armação do coletor da FIG. 3.

[0026] A FIG. 5 é uma vista esquemática representando um primeiro centro de rolo exemplificativo da seção de armação da FIG. 3 posicionada no nível do terreno.

[0027] A FIG. 6 é uma vista esquemática representando um segundo centro de rolo exemplificativo da seção de armação da FIG. 3 posicionada abaixo do nível do terreno.

[0028] A FIG. 7 é uma vista plana do veículo agrícola da FIG. 1, tendo as correias removidas para ilustrar uma pluralidade de braços pivotantes de suporte da barra de corte.

[0029] A FIG. 8 é uma vista em seção transversal da cabeça de colheita agrícola da FIG. 7 tirada na linha de corte 8-8 e mostrando um primeiro arranjo de braço de flutuação de acordo com a presente invenção. [0030] A FIG. 9 é uma vista em seção transversal da cabeça de colheita agrícola da FIG. 7 mostrando um segundo arranjo de braço de flutuação de acordo com a presente invenção.

[0031] A FIG. 10 é uma vista em seção transversal da cabeça de colheita agrícola da FIG. 7 mostrando um terceiro arranjo de braço de flutuação de acordo com a presente invenção.

[0032] A FIG. 11 é uma vista em seção transversal do terceiro arranjo de braço de flutuação da FIG. 10 que mostra uma posição pivotada para baixo.

[0033] A FIG. 12 é uma vista frontal da cabeça de colheita encontrando uma primeira irregularidade do terreno, acomodada apenas pelo arranjo do braço de flutuação.

[0034] A FIG. 13 é uma vista frontal da cabeça de colheita encontrando uma segunda irregularidade do terreno, acomodada em parte pelo arranjo do braço de flutuação.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0035] Antes de quaisquer formas de realização são explicadas em detalhes, é para ser entendido que a descrição não é limitada em sua aplicação para os detalhes de construção e o arranjo dos componentes estabelecidos na descrição a seguir ou ilustrados nos desenhos em anexo. Os termos “lado a lado”, “para o lado”, “lateralmente” ou “lateral” referem-se a uma direção que é horizontal e geralmente paralela à extensão longitudinal da própria cabeça de colheita agrícola. Essa direção é perpendicular a uma direção de deslocamento “V” da máquina enquanto ela percorre através dos cultivos de colheita de campo. Os termos “na frente de”, “frontal”, “dianteiro”, “anterior” e similares se referem à direção do deslocamento “V.” Os termos “atrás”, “traseiro”, “por trás”, “atrás de” e similares referem-se a uma direção oposta à direção do deslocamento “V”.

[0036] A FIG. 1 ilustra um veículo agrícola 100 incluindo uma colheitadeira combinada 102 e uma cabeça de colheita agrícola 104, ou “coletor”, suportada na frente do veículo 100. A colheitadeira combinada 102 inclui uma cabine de operador 106 que contém controles para pilotar e operar a colheitadeira combinada. Uma câmera de alimentação 108 é pivotavelmente acoplada à frente da colheitadeira combinada 102. Um ou mais atuadores 110 é/são acoplado(s) à e entre a câmera de alimentação 108 e um chassi 112 da colheitadeira combinada 102 para suportar a extremidade dianteira da câmara de alimentação 108 e a cabeça de colheita agrícola 104 acima do terreno. O chassi 112 é suportado sobre rodas 114 que são acionadas por motores hidráulicos 115 para deslocar-se sobre o nível do terreno G1.

[0037] Os atuadores 110 são cilindros hidráulicos de dupla ação capazes de se mover de uma posição estendida para uma posição retraída. Quando os atuadores 110 são esticados, a extremidade dianteira da câmara de alimentação 108 e a cabeça de colheita agrícola 104 são elevadas ascendentemente, pivotadas no sentido horário (na FIG. 1) em torno de uma junta girável 116 que acopla a câmera de alimentação 108 ao chassi 112. Quando os atuadores 110 são retraídos, a extremidade dianteira da câmara de alimentação 108 e a cabeça de colheita agrícola 104 são baixadas, girando no sentido anti-horário (na FIG. 1) em torno da junta girável 116.

[0038] Assim, estendendo e retraindo os atuadores 110, a altura da câmara de alimentação 108 e da cabeça de colheita agrícola 104 pode ser variada. Além disso, a alteração da pressão do fluido hidráulico nos atuadores 110 irá alterar a quantidade de força descendente exercida pela cabeça de colheita agrícola 104 contra o terreno. A medida que a pressão do fluido hidráulico nos atuadores 110 aumenta, a força descendente aplicada pela cabeça de colheita agrícola 104 ao terreno irá diminuir. A medida que a pressão do fluido hidráulico nos atuadores 110 diminui, a força descendente devido ao peso da cabeça de colheita agrícola 104 aumentará. Em um arranjo alternativo, os atuadores 110 podem ser dispositivos elétricos ou pneumáticos, tais como motores lineares ou rotativos.

[0039] A colheitadeira combinada 102 recebe colheita cortada pela cabeça de colheita agrícola 104 e transmite-a em um sistema de debulhamento 118. O sistema de debulhamento 118 inclui um rotor 120 que pi vota contra um 122 côncavo para separar grãos de pelo menos uma porção do “material diferente de grão” (MOG). O grão cai para baixo para um sistema de limpeza 124. O sistema de limpeza 124 inclui pelo menos um(a) peneira ou crivo 126. Como o grão no sistema de limpeza pode incluir algum MOG leve, o sistema de limpeza 124 também inclui uma ventoinha 128 que sopra ar através da(o) peneira ou crivo 126. Este fluxo de ar levita MOG claro e o transporta para trás onde é depositado no terreno.

[0040] Uma nova debulhadora 130 é provida na traseira do sistema de debulhamento 118 para receber o MOG separado do grão. O grão que permanece dentro do MOG é ainda separado do MOG na nova debulhadora 130 e cai no sistema de limpeza 124. O MOG deixa o sistema de debulhamento 118 e é transportado para trás em um talhador 132, que joga o MOG no terreno atrás do veículo 100.

[0041] O grão que é limpo no sistema de limpeza 124 é transportado a um parafuso sem fim 134 que transporta o grão limpo para um lado da colheitadeira combinada 102. Um elevador 136 recebe o grão limpo do parafuso sem fim 134 e transporta o grão limpo ascendentemente depositando-o em um tanque de grãos 138.

[0042] Periodicamente, um veículo de descarregamento, tal como um caminhão de grãos ou carro de grãos vai deslocar ao lado do veículo 100 e um parafuso sem fim 140 no tanque de grãos vai descarregar o tanque de grãos 138 através de uma saída alongada 142. A saída alongada 142 é pivotada para fora do veículo 100 para se estender pelo caminhão de grãos ou pelo carrinho de grãos que recebe o grão limpo e o transporta para armazenamento.

[0043] Como mostrado na FIG. 2, a cabeça de colheita 104 é suportada em uma extremidade da câmara de alimentação 108 e estende-se transversalmente à direção do deslocamento V e a um eixo central 143 do veículo colheitadeira 102. A cabeça de colheita 104 também pode ter um eixo central que esteja alinhado com o eixo central 143 do veículo colheitadeira 102. Na forma de realização ilustrada, a cabeça de colheita 104 é mais larga do que o chassi 112. A cabeça de colheita 104 inclui uma aresta dianteira 144, uma aresta traseira 146 e uma barra de corte 148 acoplada à aresta dianteira 144. A barra de corte 148 se estende substancialmente ao longo da largura da cabeça de colheita 104 e corta ou separa plantas de cultivo (não mostradas) do terreno G quando o veículo colheitadeira 102 se move ao longo do terreno G. A barra de corte 148 pode ser alternadamente referida como corte barra ou faca alternada. A barra de corte 148 é flexível em toda a parte (isto é, através da largura da cabeça de colheita 104).

[0044] A cabeça de colheita 104 suporta um primeiro ou transportador do lado direito 150, um segundo ou transportador do lado esquerdo 152, e um intermediário ou transportador central 154 posicionado entre o transportador do lado direito 150 e o transportador do lado esquerdo 152. Na forma de realização ilustrada, o transportador central 154 está alinhado com a linha central 112 do chassi e, e cada um dos transportadores 150, 152, 154 é formado como transportadores de correia sem fim. Cada um do transportador do lado direito 150 e do transportador do lado esquerdo 152 compreende uma correia sem fim que é suportada sobre um rolo interior adjacente ao transportador central 154 e um rolo exterior adjacente às respectivas extremidades distais da armação principal 204. Quando a barra de corte 148 separa os cultivos do terreno G, o material cortado cai nos transportadores 150, 152, 154. O transportador do lado direito 150 move o material cortado em uma primeira direção 156 em direção ao transportador central 154, e o transportador do lado esquerdo 152 move o material cortado em uma segunda direção 158 para o transportador central 154. O transportador central 154 move o material cortado em uma terceira direção 160 além de um tambor de alimentação 162 e para a câmera de alimentação 108.

[0045] As Figs. 3 e 4 mostram uma forma de realização exemplificativa de uma seção de armação do coletor 200 tendo a primeira e a segunda porções de armação, por exemplo, uma armação de afixação 202 e uma armação principal 204. A armação de afixação 202 se conecta à câmera de alimentação 108, e a armação principal 204 suporta os outros componentes da cabeça de colheita 104, por exemplo, a barra de corte 148 e os transportadores 150, 152, 154 mostrados na FIG. 2.

[0046] A armação principal 204 é pivotavelmente conectada à armação de afixação 202 por um par de braços de controle superiores 206 e um par de braços de controle inferiores 208. Os braços de controle superiores 206 são pivotavelmente conectados a uma primeira braçadeira 210 sobre a armação de afixação 202 em um primeiro ponto de conexão 212 e pivotavelmente conectado a uma segunda braçadeira 214 sobre a armação principal 204 em um segundo ponto de conexão 216. Os braços de controle inferiores 208 são pivotavelmente conectados a uma terceira braçadeira 218 na armação de afixação 202 em um terceiro ponto de conexão 220 e pivotavelmente conectados uma quarta braçadeira 222 sobre a armação principal 204 em um quarto ponto de conexão 224. Os braços de controle superior e inferior 206, 208 permitem o ajuste de altura da armação principal 204 à medida que atravessa o terreno irregular. Em particular, um ou mais elementos de flutuação resilientes (por exemplo, molas ou cilindros hidráulicos) 225 são providos e arranjados para exercer uma força de elevação sobre a armação principal 204. Embora o movimento da câmara de alimentação 108 pelos atuadores 110 possa elevar ou abaixar a cabeça de colheita 104 como necessário, a armação principal 204 da cabeça de colheita 104 é suportada pelos elementos de flutuação resilientes 225 para movimento em relação à câmera de alimentação 108 e à armação de afixação 202 presa à mesma. A armação principal 204 da cabeça de colheita 104 pode flutuar passivamente em relação à câmera de alimentação 108 e à armação de afixação 202 pelos elementos de flutuação resilientes 225, sem serem ativamente controlados. Embora a armação principal 204 seja suportada de modo móvel pela armação de afixação 202, a armação principal 204 tem uma faixa limitada de deslocamento. Uma posição nominal da armação principal 204 e do(s) elemento(s) de flutuação resiliente(s) 225 é definida como uma posição intermediária dentro da faixa de deslocamento, a partir da qual a armação principal 204 tem a capacidade de se deslocar em uma direção ascendente e uma direção descendente oposta em relação à armação de afixação 202. A cabeça de colheita 104 é configurada para assumir a posição nominal em terreno de nível plano (ou seja, quando não existe necessidade de acompanhar irregularidades do terreno ascendente ou descendente). Embora os atuadores 110 sejam operáveis para variar a posição da câmara de alimentação 108 e assim a posição da armação principal 204 em relação à armação de afixação 202 induzindo mais ou menos força de terreno, a posição nominal da câmara de alimentação 108 e os atuadores 110 é também tomada como a posição ou ajuste que corresponde ou provoca a posição nominal da armação principal 204. Em algumas construções, a posição nominal é definida como a armação principal 204 estando no centro da faixa de deslocamento em relação à armação de afixação 202, e a posição da câmara de alimentação correspondente à mesma, de modo que quantidades iguais de deslocamento ascendente ou descendente da posição nominal estejam disponíveis.

[0047] Em uma forma de realização exemplificativa, os braços de controle 206, 208 se estendem ao longo de uma direção axial que não é paralela ao eixo de chassi 143. Os braços de controle superiores 206 são angulados de modo que eles divirjam do eixo de chassi 143 na direção do deslocamento V, com o primeiro ponto de conexão 212 posicionado mais perto do eixo do chassi 143 do que o segundo ponto de conexão 216. Os braços de controle inferiores 208 são angulados de modo a convergirem para o eixo do chassi 143 na direção do deslocamento V, com o terceiro ponto de conexão 220 posicionado mais longe do eixo do chassi 143 do que o quarto ponto de conexão 224. Em outras formas de realização, os braços de controle 206, 208 podem se estender ao longo de um eixo em um plano comum que pode ou não ser paralelo ao plano do eixo do chassi 143.

[0048] As Figs. 5 e 6 mostram uma representação simplificada, bidimensional da armação de afixação 202, a armação principal 204, os braços de controle superiores 206, os braços de controle inferiores 208 e os primeiro ao quarto pontos de conexão 212, 216, 220, 224 que definem um centro de rolo 226 para a armação de afixação. A FIG. 5 mostra um primeiro centro de rolo 226 posicionado ao nível do terreno G e a FIG. 6 mostra um segundo centro de rolo 226 posicionado abaixo do nível do terreno G. Nesta vista esquemática, a armação de afixação 202, a armação principal 204, os braços de controle superiores 206 e os braços de controle inferiores 208 formam uma ligação de quatro barras com a intersecção dos braços de controle 206, 208 definindo o centro do rolo 226.

[0049] Nas formas de realização ilustradas, o centro de rolo 226 é definido na intersecção entre um eixo de braço de controle superior A1 e um eixo de braço de controle inferior A2. Como discutido acima, os braços de controle 206, 208 podem se estender não paralelos ao eixo do chassi 143 e em diferentes planos. Consequentemente, o centro do rolo 226 é determinado por uma representação planar ou bidimensional dos eixos do braço de controle superior e inferior A1, A2. O eixo do braço de controle superior A1 é definido pelo eixo que se estende através dos primeiro e segundo pontos de conexão 212, 216 visualizados em um plano único. O eixo do braço de controle inferior A2 é definido pelo eixo que se estende através dos terceiro e quarto pontos de conexão 220, 224 visualizados em um plano único. A FIG. 5 mostra uma forma de realização na qual o eixo do braço de controle superior A1 e o eixo do braço de controle inferior A2 se intersectam ao nível do terreno G, criando assim um centro de rolo 226 ao nível do terreno G. A FIG. 6 mostra uma forma de realização na qual o eixo do braço de controle superior A1 e o eixo do braço de controle inferior A2 intersectam abaixo do nível do terreno G, criando assim um centro de rolo 226 abaixo do nível do terreno G. Porque a posição do nível do terreno não é tipicamente plana (como mostrado na FIG. 1), o termo nível do terreno pode significar o nível do terreno no uso comum do termo e também como um plano definido pelos pontos mais baixos das rodas dianteiras e traseiras 114, ou outros membros de engate no terreno, tais como bandas de rodagem. Como mostrado nas FIGS. 5 e 6, ambos os centros de rolos 126 estão posicionados abaixo da colheitadeira 102, e também entre as rodas 114.

[0050] Como mencionado, quando o veículo 100 está se deslocando, a altura do terreno pode variar. Mudanças abruptas na altura podem causar o engate da cabeça de colheita 104 com o terreno. Nivelar o terreno cria uma força de tiragem que pode aumentar a carga para baixo na armação principal 204 e desaloja a posição adequada da barra de corte 148, fazendo com que ela se enterre no terreno em vez de cortar material praticamente ao nível do terreno. Quando isto acontece repetidamente, a barra de corte 148 pode ficar entupida com detritos, e um operador terá que parar a operação do veículo agrícola 100 para limpar os detritos. Ao posicionar o centro de rolo em ou abaixo do nível do terreno, as forças de tiragem que atuam sobre a cabeça de colheitadeira 104 vai atuar para elevar a barra de corte 148, ajudando-a a andar ascendentemente e pelo material de cultivo com mais facilidade, em vez de material de impulsionar em frente à barra de corte 148.

[0051 ] Além do movimento provido entre a armação principal 204 e a armação de afixação 202, o movimento ou a articulação dentro da armação principal 204 pode ser habilitado(a) por uma armação principal 204 provida em seções, tal como uma seção central 204C, uma seção esquerda ou “asa” 204L acoplada de modo móvel (por exemplo, pivotavelmente) à seção central 204C, e uma seção direita ou “asa” 204R acoplada de modo móvel (por exemplo, pivotavelmente) à seção central 204C. Os eixos pivotantes que se estendem para a frente e para trás podem ser definidos entre a seção central 204C e cada uma das seções esquerda e direita 204L, 204R. Cada um dos eixos pivotantes pode ser definido por um simples pino de dobradiça ou por vários elos que definem um ponto de intersecção. As seções esquerda e direita 204L, 204R podem ser suportadas independentemente em relação à seção central 204C com um ou mais elementos de flutuação resilientes (por exemplo, molas ou cilindros hidráulicos). Em algumas construções, o sistema de flutuação provido para as seções esquerda e direita 204L, 204R pelos elementos de flutuação resilientes é um sistema de flutuação passivo que não é controlado ativamente.

[0052] Como mostrado nas FIGS. 7-9, cada um de uma pluralidade de braços pivotantes 326 (ou “braços de flutuação”) é acoplado pivotavelmente à armação principal 204 nas extremidades traseiras para girar em torno de um eixo de pivotante que se estende horizontal e lateralmente 328. Os braços pivotantes 326 são espaçados através da largura da cabeça de colheita agrícola 104 para prover suporte distribuído à barra de corte 148.

[0053] A barra de corte 148 é fixada e suportada nas extremidades frontais dos braços pivotantes 326. A barra de corte 148 é flexível ao longo do seu comprimento em uma direção geralmente vertical de modo que possa flexionar e acompanhar os contornos do terreno (por exemplo, mesmo assumindo múltiplos arcos dentro de qualquer das suas metades) quando o terreno se eleva ou se abaixa abaixo da cabeça de colheita agrícola 104 durante o deslocamento para a frente. Os braços pivotantes 326, nos quais a barra de corte 148 é suportada, acomodam este flexionamento ascendentemente e para baixo da faca alternada e mantêm a barra de corte 148 em posição na margem para frente da cabeça de colheita agrícola 104.

[0054] Cada um dos braços pivotantes 326 tem uma travessa de deslizamento 330 fixada à sua extremidade frontal adjacente à barra de corte 148. Quando a colheitadeira agrícola se desloca sobre o campo, esta travessa de deslizamento 330 pode arrastar levemente ao longo do terreno. À medida que o terreno pressiona a travessa de deslizamento 330, a força provida pelo terreno eleva a extremidade dianteira dos braços pivotantes, fazendo com que estes giram ascendentemente em torno dos seus pontos pivotantes.

[0055] A FIG. 8 é uma vista lateral de um único braço pivotante 326.

Este braço pivotante é igual a todos os outros braços pivotantes 326 que são suportados na armação principal 204. No arranjo do braço pivotante da FIG. 8, uma ligação de múltiplas barras 332 acopla o braço pivotante 326 à armação principal 204. Esta ligação de múltiplas barras 332 inclui uma primeira ligação 334 que se estende entre o braço pivotante 326 e a armação principal 204. A primeira ligação 334 é acoplada pivotavelmente ao braço pivotante 326 em uma primeira junta girável 336 e é articuladamente acoplada à armação principal 204 em uma segunda junta girável 338. A ligação de múltiplas barras 332 inclui um segundo elo 340 que se estende entre o braço pivotante 326 e a armação principal 204. O segundo elo 340 é acoplado pivotavelmente ao braço pivotante 326 em uma primeira junta girável 342, e é acoplado pivotavelmente à armação principal 204 à segunda junta girável 344.

[0056] O primeiro elo 334, o segundo elo 340, o braço pivotante 326 e a armação principal 204 funcionam em conjunto para definir uma ligação de quatro barras. Devido à geometria da ligação de quatro barras, o braço pivotante 326 pivota em relação à armação principal 204 em torno de um ponto pivotante 346 que é disposto abaixo do braço pivotante 326, abaixo da barra de corte 148, abaixo da travessa de deslizamento 330, e abaixo da superfície do terreno G.

[0057] O ponto pivotante 346 é menor do que os pontos pivotantes estão na técnica anterior. Por conseguinte, se a barra de corte 148 ou a travessa de deslizamento 330 na extremidade dianteira do braço pivotante 326 cravarem-se no terreno ou colidirem com um objeto assentado no terreno, a força horizontal aplicada à barra de corte ou à travessa de deslizamento por estes obstáculos farão que o braço pivotante 326 se eleve ascendentemente, ao contrário do obstáculo, quando o braço pivotante 326 é forçado para trás. Este movimento para trás e ascendentemente do braço pivotante 326 tenderá, por conseguinte, elevar a extremidade frontal do braço 326 para fora do terreno e reduzir assim a força horizontal. Em resumo, a barra de corte 148 e a travessa de deslizamento 330 são elevadas ascendentemente, a contrário do contato, em vez de forçarem para baixo para um contato mais profundo que seriam se girassem em torno de um ponto pivotante localizado acima da sapata da travessa de deslizamento e da barra de corte como mostrado na técnica anterior.

[0058] Deste modo, qualquer dano à cabeça de colheita agrícola 104 devido a colisões com obstáculos no campo é reduzido.

[0059] Existem outros arranjos de junta girável que similarmente permitem que um braço pivotante 326 gire em torno de um ponto pivotante abaixo do braço pivotante, da faca alternada e/ou da sapata ao encontrar um obstáculo no campo.

[0060] Na FIG. 9, por exemplo, dois rolos 500, 502 são fixados ao braço pivotante 326. A armação principal 204 tem como uma fenda curva alongada 504 que recebe os dois rolos 500, 502. A fenda 504 é maior que a distância entre os dois rolos 500, 502 e tem a mesma largura que o diâmetro dos dois rolos 500, 502. Por conseguinte, o braço pivotante 326 é restringido para rolar de volta e para a frente na fenda 504. Devido à curvatura da fenda 504, o braço pivotante 326 efetivamente articulado em torno de um ponto pivotante 506. O ponto pivotante 506 é localizado no centro de curvatura da fenda curva alongada 504.

[0061] O ponto pivotante 506 (como ponto pivotante 346 no arranjo anterior) faz com que o braço pivotante 326 gire em relação à armação alongada 124 em torno do ponto pivotante 506. O ponto pivotante 506 é disposto abaixo do braço pivotante 326, abaixo da barra de corte 148, abaixo da travessa de deslizamento 330, e abaixo da superfície do terreno G.

[0062] As Figs. 10 e 11 ilustram um outro arranjo do braço pivotante para a cabeça de colheita 104, e este arranjo é provido de braços pivotantes 626 suportados pela primeira e segunda ligações 634, 640 semelhantes às da FIG. 8 para definir um ponto pivotante 646 em relação à armação principal 204 que é disposta abaixo do braço pivotante 626, abaixo da barra de corte 148, abaixo da travessa de deslizamento 630, e abaixo da superfície do terreno G. Um elemento de flutuação resiliente 650 (por exemplo, mola ou cilindro hidráulico) atua na ligação de quatro barras (por exemplo, entre a armação principal 204 e o segundo elo 640) para inclinar o braço pivotante 626 ascendentemente para o peso da barra de corte 148. Em um arranjo completamente passivo, uma posição descendente máxima do braço pivotante 626 é definida, por exemplo, por uma mola constante ou pressão hidráulica do elemento de flutuação resiliente 650. Como mostrado na FIG. 10, cada braço pivotante 626 tem um limite de deslocamento ou rotação ascendentemente (no sentido horário na FIG. 10) provido por um batente 602. Todos os braços pivotantes 626 ao longo da cabeça de colheita 104 também podem ter respectivos batentes 602. Os batentes 602 são providos na armação principal 204. Os batentes 602 são configurados a uma altura comum por toda a cabeça de colheita 104, de modo que todos os braços pivotantes 626 se alinham um ao outro em vista lateral e a barra de corte 148 é vertical quando todos os batentes 602 forem engatados. Devido aos batentes 602, o alcance de deslocamento de cada braço pivotante 626 é definido em uma faixa exclusivamente abaixo dos batentes 602. A FIG. 11 ilustra o braço pivotante 626 inclinado para baixo, ao contrário do batente 602, que ocorre como um resultado da redução do suporte de terreno a partir da condição nominal. [0063] Em terreno nivelado com a cabeça de colheita 104, ajustados na sua posição nominal, os braços pivotantes 626 são engatados com os batentes 602. Para engatar os braços pivotantes 626 com os batentes 602, a força do terreno G deve ser exercida nos braços pivotantes 626, apesar dos elementos de flutuação resilientes 650 proverem uma inclinação ascendentemente. Somente quando a cabeça de colheita 104 encontra uma irregularidade descendente localizada (isto é, um mergulho ou uma depressão) no terreno G girará os braços pivotantes 626 para baixo como mostrado na FIG. 11. A giro descendente dos braços pivotantes 626 é gerada passivamente pelo peso da barra de corte 148 contra a inclinação dos elementos de flutuação resilientes 650. Os braços pivotantes 626 não precisam girar para baixo para acompanhar o terreno G se a irregularidade do terreno estiver estritamente em um nível macro que é capaz de ser acompanhada pela articulação do sistema de flutuação entre a armação de afixação 202 e a armação principal 204 e/ou o sistema de flutuação entre as seções 204C, 204L, 204R ou “asas” da armação principal, se assim equipado. Esta configuração operacional é descrita em maiores detalhes com referência às FIGS. 12 e 13.

[0064] Se a cabeça de colheita 104 é elevada completamente do terreno (por exemplo, pelo movimento ascendentemente da câmara de alimentação 108 através dos atuadores 110), a barra de corte 148 cairá para o seu limite inferior de deslocamento em relação à armação principal 204, e a armação principal 204 cairá para o seu limite de deslocamento mais baixo em relação à armação de afixação 202. Quando abaixada para iniciar contato com o terreno e a força do terreno G sobre a cabeça de colheita 104, os braços pivotantes 626 (por exemplo, nas travessas de deslizamento 330) entram em contato primeiro e começam a girar ascendentemente em direção aos batentes 602. A armação principal 204 permanece no seu limite inferior de deslocamento. Uma vez que os braços pivotantes 626 alcançam os batentes 602, a força do terreno é transmitida através dos braços pivotantes 626 e os batentes 602 para a armação principal 204, e com a força do terreno crescente, a armação principal 204 começa a assentar para a posição nominal.

[0065] Assim, ao operar a cabeça de colheita 104 sobre o terreno irregular a partir da posição nominal, as irregularidades de terreno ascendentemente ascendentes são imediatamente transmitidas para a armação principal 204 sem requerer qualquer coleta nos braços pivotantes 626 (isto é, nenhum movimento pivotante antes de engatar nos batentes 602). Como tal, os braços pivotantes 626 são configurados para operação unidirecional na direção descendente a partir da armação principal 204 à medida que a cabeça de colheita 104 atravessa o terreno G. A FIG. 12 mostra um exemplo da operação descendente unidirecional quando apenas uma porção da cabeça 104 encontra uma irregularidade descendente 1002 no terreno G. Com a redução localizada da força do terreno nos braços pivotantes 626, os braços pivotantes 626 permitem a barra de corte 148 cair pelo seu próprio peso em relação à armação principal 204. Os braços pivotantes 626 têm a disponibilidade da sua faixa total de deslocamento uma vez que a posição nominal está em engate com os batentes 602. Por outro lado, uma porção da cabeça de colheita 104 pode encontrar uma irregularidade ascendente 1004 como na FIG. 13. Quando isto ocorre, a força do terreno a partir da irregularidade 1004 no terreno G é transmitida diretamente para a armação principal 204 sem requerer qualquer coleta nos braços pivotantes 626. Como tal, a articulação ascendente é provida pelo sistema de flutuação resiliente entre a armação principal 204 e a armação de afixação 202 e/ou o sistema de flutuação resiliente entre as seções 204C, 204L, 204R da armação principal 204 (ambas são mostradas no exemplo da FIG. 13). Como a armação principal 204, ou uma seção da mesma, se eleva ao ponto mais alto da irregularidade ascendente 1004, porções adjacentes da barra de corte flexível 148 descendem livremente da armação principal 204. A faixa completa de deslocamento descendente está disponível para cada um dos braços pivotantes 626. Assim, dependendo da superfície do terreno particular, porções da barra de corte 148 podem acompanhar porções niveladas ou mesmo deprimidas do terreno G enquanto a armação principal 204 é articulada ascendentemente pela irregularidade ascendente 1004. Embora a descrição diretamente acima esteja particularmente direcionada para os braços pivotantes 626 das FIGS. 10 e 11, nas quais os desenhos dos batentes 602 são também ilustrados, é de notar que as configurações e operações aqui descritas em relação aos braços pivotantes 626 podem ser igualmente aplicadas às outras formas de realização descritas de braços pivotantes 326 nas FIGS. 7-9. Além disso, embora tenha sido descrito que os braços pivotantes podem ser pivotados totalmente ascendentemente até um limite superior quando a cabeça de colheita 104 é colocada na posição nominal, e certos benefícios são obtidos por tal configuração, também é notado que em outras construções, os braços pivotantes têm 10 porcento ou menos da deslocamento disponível total como deslocamento ascendente e pelo menos 90 porcento do deslocamento disponível total para deslocamento descendente quando a cabeça de colheita 104 é ajustada na posição nominal.

[0066] A operação do veículo agrícola 100, incluindo a colheitadeira combinada 102 e a cabeça de colheita 104, como descrito acima, pode deixar óbvio a necessidade de gerenciar ativamente uma rotina de acompanhamento de terreno baseada em sensores com a colheitadeira combinada 102, pela qual as posições dos vários braços pivotantes são monitorados e usados como uma entrada de controlador para elevar e abaixar a armação principal 204 (por exemplo, elevando e abaixando a câmera de alimentação 108 com os atuadores 110). Pelo contrário, a estrutura e o método de operação descritos acima não gerenciam ativamente a posição da cabeça de colheita 104 ou partes da mesma. Assim, o recurso de acompanhamento do terreno da cabeça de colheita 104 pode ser inteiramente passivo (e portanto, mecânico ao invés de controlado por computador) dentro da faixa de deslocamento da armação principal 204 em relação à armação de afixação 202. Embora concebido para ser totalmente capaz de acompanhar terreno irregular sem realimentação do sensor de posicionamento ativo, o veículo agrícola 100 pode ser equipado com um ou mais sensores limite que é/são configurado(s) para detectar a armação principal 204 atingindo ou aproximando-se do seu limite máximo de deslocamento (ascendentemente ou para baixo) em relação à armação de afixação 202. Tal detecção pode ser configurada (por exemplo, programada pelo controlador) para provocar um reposicionamento da câmara de alimentação 108 sob certas condições (por exemplo, duração de tempo excedendo um limite limiar).

[0067] A descrição detalhada anterior das certas formas de realização exemplificativas foi provida com a finalidade de explicar os princípios gerais e aplicação prática, permitindo assim que os outros habilitados na técnica para compreender a descrição para várias formas de realização e com várias modificações como são adequados para o uso particular contemplado. Esta descrição não pretende necessariamente ser exaustiva ou limitar a descrição às formas de realização exemplificativas descritas. Quaisquer das formas de realização e/ou elementos aqui descritos podem ser combinados uns com os outros para formar várias formas de realização adicionais não especificamente descritas. Consequentemente, formas de realização adicionais são possíveis e estão destinadas a serem abrangidas nesta especificação e no escopo das reivindicações afixas. A especificação descreve exemplos específicos para realizar um objetivo mais geral que pode ser realizado de outra maneira.

[0068] Como utilizado neste pedido, os termos “frontal”, “traseiro”, “superior”, “inferior”, “ascendente”, “descendente” e outros descritores de orientação destinam-se a facilitar a descrição das formas de realização exemplificativas da presente descrição, e não pretendem limitar a armação das formas de realização exemplificativas da presente descrição a qualquer posição ou orientação particular. Termos de grau, tais como “substancialmente” ou “aproximadamente” são entendidos por aqueles de habilidade comum para se referir a faixas razoáveis fora do valor dado, por exemplo, tolerâncias gerais associadas à fabricação, montagem e uso das formas de realização descritas.

[0069] Vários recursos e vantagens são estabelecidos nas reivindicações a seguir.

REIVINDICAÇÕES

Claims (20)

1. Cabeça de colheita para uma combinada, a cabeça de colheita caracterizada pelo fato de que compreende: uma armação de afixação provida na extremidade posterior da cabeça para afixação com uma câmara de alimentação da combinada; uma armação principal conectada de modo móvel à armação de afixação para definir um centro de rolo entre as mesmas, em que a armação principal tem uma faixa de deslocamento em torno do centro de rolo em relação à armação de afixação; pelo menos um elemento de flutuação resiliente provido entre a armação de afixação e a armação principal e operável para exercer uma força de elevação na armação principal; uma barra de corte flexível posicionada em uma aresta dianteira da armação principal e operável para alternar para cortar o material de cultivo do terreno, em que a barra de corte é suportada na armação principal por uma pluralidade de braços pivotantes distribuídos ao longo de uma largura da cabeça; em que, com a armação principal em uma posição intermediária nominal dentro da faixa de deslocamento, a pluralidade de braços pivotantes tem 10 porcento ou menos do deslocamento disponível total como deslocamento ascendente e pelo menos 90 porcento do deslocamento disponível total como deslocamento descendente quando a cabeça de colheita é ajustada na posição nominal.

2. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de braços pivotantes é inclinada ascendentemente para compensar parcialmente um peso da barra de corte suportado pelos mesmos.

3. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que elementos de flutuação resilientes que inclinam ascendentemente a pluralidade de braços pivotantes proveem uma força de elevação máxima que define uma posição limite inferior da pluralidade de braços pivotantes em relação à armação principal, e a força do terreno pivota a pluralidade de braços pivotantes ascendentemente a partir de suas posições limite inferiores.

4. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de braços pivotantes pivota em torno de um ponto no nível do terreno ou abaixo do mesmo, quando a armação principal está na posição intermediária nominal.

5. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos um elemento de flutuação resiliente provido entre a armação de afixação e a armação principal é passivo na sua operação e não é ativamente controlado.

6. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de braços pivotantes é suportada por um sistema de flutuação resiliente passivo incluindo pelo menos um elemento de flutuação resiliente.

7. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o sistema de flutuação resiliente compreende um elemento de flutuação resiliente para cada um da pluralidade de braços pivotantes.

8. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a armação principal inclui uma pluralidade de batentes superiores que definem as respectivas posições limite superiores para a pluralidade de braços pivotantes.

9. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a armação principal é provida em seções incluindo uma seção central e respectivas seções esquerda e direita que se estendem em direções laterais opostas a partir da seção central, em que as seções esquerda e direita são suportadas pivotavelmente de modo individual em relação à seção central.

10. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que as seções esquerda e direita são suportadas por um sistema de flutuação resiliente passivo em relação à seção central.

11. Cabeça de colheita para uma combinada, caracterizada pelo fato de que a cabeça de colheita compreende: uma armação de afixação provida na extremidade posterior da cabeça para afixação com uma câmara de alimentação da combinada; uma armação principal conectada de modo móvel à armação de afixação para definir um centro de rolo entre as mesmas, em que a armação principal tem uma faixa de deslocamento em torno do centro de rolo em relação à armação de afixação; pelo menos um elemento de flutuação resiliente provido entre a armação de afixação e a armação principal e operável para exercer uma força de elevação na armação principal; uma barra de corte posicionada em uma aresta dianteira da armação principal e operável para alternar para cortar o material de cultivo do terreno, em que a barra de corte se estende através de uma largura da cabeça e é flexível por toda a parte, e em que a barra de corte é suportada na armação principal por um pluralidade de braços pivotantes distribuídos ao longo da largura da cabeça; em que, com a armação principal centrada na faixa de deslocamento, cada um da pluralidade de braços pivotantes é pivotado em extensão máxima ascendentemente em contato com um batente superior correspondente sobre a armação principal, de modo que a barra de corte esteja em uma posição mais alta que é configurada para acompanhar irregularidades do terreno exclusivamente em uma direção de deslocamento descendente a partir da armação principal.

12. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de braços pivotantes é inclinada ascendentemente para compensar parcialmente um peso da barra de corte suportado pelos mesmos.

13. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que elementos de flutuação resilientes que inclinam ascendentemente a pluralidade de braços pivotantes proveem uma força de elevação máxima que define uma posição limite inferior da pluralidade de braços pivotantes em relação à armação principal, e a força do terreno pivota a pluralidade de braços pivotantes ascendentemente a partir de suas posições limite inferiores.

14. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de braços pivotantes pivota em torno de um ponto no nível do terreno ou abaixo do mesmo, quando a armação principal está na posição intermediária nominal.

15. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que pelo menos um elemento de flutuação resiliente provido entre a armação de afixação e a armação principal é passivo na sua operação e não é ativamente controlado.

16. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de braços pivotantes é suportada por um sistema de flutuação resiliente passivo incluindo pelo menos um elemento de flutuação resiliente.

17. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que o sistema de flutuação resiliente compreende um elemento de flutuação resiliente para cada um da pluralidade de braços pivotantes.

18. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a armação principal é provida em seções incluindo uma seção central e respectivas seções esquerda e direita que se estendem em direções laterais opostas a partir da seção central, em que as seções esquerda e direita são suportadas pivotavelmente de modo individual em relação à seção central.

19. Cabeça de colheita de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que as seções esquerda e direita são suportadas por um sistema de flutuação resiliente passivo em relação à seção central.

20. Método para operar uma combinada com uma cabeça de colheita, o método caracterizado pelo fato de que compreende: prover uma cabeça de colheita tendo uma armação principal suportada de modo móvel por um primeiro sistema de flutuação resiliente em uma armação de afixação, e tendo uma barra de corte flexível suportada por um segundo sistema de flutuação resiliente com uma pluralidade de braços pivotantes na armação principal; prender a armação de afixação a uma câmara de alimentação da combinada; ajustar uma posição nominal da câmara de alimentação que repousa a pluralidade de braços pivotantes sobre o terreno e transmite a força de terreno através da pluralidade de braços pivotantes para a armação principal para desviar o primeiro sistema de flutuação resiliente e mover a armação principal ascendentemente em relação à armação de afixação, de modo que a armação principal está no centro de uma faixa de deslocamento disponível em relação à armação de afixação; operar a combinada por terreno irregular; durante operação da combinada, transmitir a força do terreno de uma irregularidade do terreno ascendente através de um primeiro da pluralidade de braços pivotantes diretamente para a armação principal sem requerer qualquer coleta inicial do primeiro da pluralidade de braços pivotantes em relação à armação principal; e em resposta à articulação ascendente da armação principal pela força do terreno transmitida, permitir que um segundo braço da pluralidade de braços pivotantes fique em contato com o terreno, caindo de sua posição mais alta na armação principal em um valor até sua faixa total de deslocamento, a fim de acompanhar o terreno adjacente à irregularidade do terreno ascendente.