BR102012001014B1 - capacete de segurança - Google Patents

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BR102012001014B1
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Luca Gafforio
Alberto Salvetti
Gabriele Tomasoni
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Opticos S.R.L
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Abstract

CAPACETE DE SEGURANÇA. Capacete de segurança, do tipo compreendendo um casco externo (2), provido com uma abertura frontal (3), acoplado com um casco interno (26) feito de material de absorção de choque, pelo menos, uma viseira antiofuscante (4) fixada ao referido casco externo (2) e móvel entre pelo menos uma posição de engate com a referida abertura frontal (3) e uma posição de desengate desta última, e uma porção operacional (8a) da referida viseira antiofuscante (4), integrada com esta última, e controlada, através de pelo menos um cabo de transmissão de movimento (14) por um controle deslizante (18), deslizantemente, acoplado a uma correspondente guia (17) fixada ao casco externo (2). Este controle deslizante (18) sendo comutável manualmente entre uma posição inativa onde a viseira antiofuscante (4) é arranjada em sua posição de desengate, e uma posição ativa na qual a viseira antiofuscante (4) é arranjada em pelo menos uma posição de engate. Convenientemente, o acima citado cabo de transmissão de movimento (14) tem uma extremidade (15) integrada com o casco externo (2) e a outra extremidade (16) integrada com o controle deslizante (18), e engatado com pelo menos um acionador (13) fixado a porção operacional (8a) da viseira antiofuscante (4), para movimentar esta última.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um capacete de segurança, em particular, para motociclistas ou para usuários de outros meios de transporte, do tipo compreendendo um casco externo feito de material substancialmente rigido, tal como policarbonato, e provido com uma abertura frontal, um casco interno feito de material de absorção de choques, tal como o poliestireno expandido, uma cobertura interna para maior conforto do usuário, geralmente feita de espuma de borracha coberta com tecido, e pelo menos uma viseira antiofuscante ("anti-dazzle"), que reversivelmente se engata na abertura frontal, acima citada, do referido capacete. É conhecido da técnica prover capacetes de segurança para usuários de veiculos, tais como motocicletas, ou moto de neve ("snowmobiles") , com uma viseira antiofuscante, normalmente polida ("burnished") , ou de qualquer forma, produzida em tal maneira para filtrar a luz externa, que é pivotada, ou fixada ao casco externo, e que, devido a um mecanismo operacional apropriado, é móvel entre uma posição de engate da abertura frontal do capacete, ou seja, para proteger a visão do usuário, e uma posição de desengate da abertura.
[0002] Mais particularmente, é conhecida a produção de um capacete de segurança compreendendo um casco externo feito de material sintético rigido, integralmente acoplado a um casco interno complementar, feito de um material de absorção de choque, geralmente um material expandido, por sua vez associado com uma cobertura para o conforto do usuário, que é moldada de tal maneira a ter uma abertura frontal que permite ao usuário ver, e uma abertura inferior para permitir que o capacete seja colocado.
[0003] Como é conhecido, em alguns capacetes de segurança conhecidos como capacetes "abertos"("open face"), as duas aberturas acima mencionadas são conectadas uma a outra, sem interrupção, enquanto em outros capacetes, elas estão separadas entre si por uma porção especifica do casco externo, arranjada na área do queixo do usuário, e, consequentemente, chamada de "protetor de queijo". Neste último caso, a produção do protetor de queixo integradamente fixado com a porção restante do casco externo, resultam em capacetes produzidos, que são conhecidos como "fechados"("full face"), enquanto a produção de um protetor de queixo que é pivotado, ou de qualquer forma, fixado com pelo menos um grau de liberdade, ao casco externo, e que pode, portanto, geralmente ser levantado em relação a este último, define os capacetes conhecidos como "fechados e escamoteáveis"("flip-up full facial").
[0004] De qualquer forma, independentemente do tipo de capacete de segurança considerado, é conhecido à fixação ao casco externo, ou, opcionalmente, a extensões do protetor de queixo, quando este é do tipo que pode ser movido para cima, uma viseira para a proteção do rosto do usuário, que, reversivelmente, cobre a acima citada abertura frontal, e, em alguns casos, isto é conhecido para fixar ao casco externo uma viseira antiofuscante, destinada a se engatar, pelo menos em uma parte do campo de visão do usuário.
[0005] A viseira antiofuscante é geralmente fixada ao casco externo por meio de um mecanismo operacional que permite ao usuário, através de um controle manual especifico, mover a viseira em relação ao casco externo para engatar ou desengatar na abertura frontal do capacete com a viseira antiofuscante.
[0006] Neste sentido, existem vários mecanismos operacionais diferentes de viseira antiofuscante, que permitem ao usuário alternar, rapidamente e facilmente, a partir da acima citada posição de engate da viseira antiofuscante, normalmente coincidindo com uma posição abaixada em relação ao casco externo, a uma posição de desengate, normalmente coincidindo com uma posição levantada em relação ao casco externo, e vice-versa.
[0007] De fato é essencial para a pessoa usando o capacete ser capaz de, durante a viagem, mover a viseira antiofuscante rapidamente e com movimentos manuais simples, a partir de sua posição de cobertura do campo de visão do usuário, ou seja, engatada com a abertura frontal do capacete, para sua posição fora do campo de visão do usuário, ou seja, desengatada da abertura frontal, quando há mudanças bruscas nas condições de luz ambiente, por exemplo, quando entrando e saindo de um túnel.
[0008] Deve ser observado que, acima de tudo, ao requerer a alteração da posição de engate, da viseira antiofuscante, com a abertura frontal do capacete para a posição de desengate da viseira antiofuscante, ou vice-versa, a rapidez com que essa alteração ocorre é particularmente critica.
[0009] E também essencial para a viseira antiofuscante, uma vez arranjada na posição mais adequada pelo usuário, manter- se firmemente nesta posição e não se mover acidentalmente para a posição oposta, por exemplo, devido a vibrações ou leves choques à qual o capacete é submetido.
[0010] Este requisito é particularmente importante no caso em que o usuário utiliza o capacete de segurança provido com a viseira antiofuscante para conduzir um veiculo durante a noite ou conduzir um veiculo em condições de luz ambiente pobre, ou em casos em que a viseira antiofuscante é arranjada pelo usuário na posição levantada de desengate da abertura frontal do capacete. Na verdade, nestes casos abaixamentos acidentais, devido a vibrações ou choques, da viseira antiofuscante para a posição de engate com a abertura frontal do capacete, podem causar efetivos problemas ao usuário, durante a condução do veiculo.
[0011] O mecanismo operacional da viseira antiofuscante, é, portanto, necessário para garantir, mesmo quando há vibrações e choques leves, que este firmemente se mantenha, pelo menos, na posição levantada da viseira antiofuscante, depois desta ter sido arranjada nesta posição pelo usuário.
[0012] Entre os mecanismos de operação da viseira antiofuscante de capacetes de segurança conhecidos, aqueles mecanismos que apresentam a utilização de cabos para transmitir o movimento a partir de um controle deslizante (cursor), que pode ser operado manualmente pelo usuário, para a viseira antiofuscante, são particularmente eficazes e estruturalmente simples.
[0013] O pedido de patente internacional WO 2006/037294 Al, depositado por Schuberth Engineering AG, descreve um mecanismo operacional para uma viseira antiofuscante compreendendo dois cabos Bowden, ou seja, cabos capazes de transmitir forças e movimentos empurrando e puxando, que têm uma extremidade do mesmo conectada a pelo menos um controle deslizante, deslizando dentro de uma guia integrada com o casco externo do capacete, e a outra extremidade do mesmo, conectada, respectivamente, as porções laterais operativas da viseira antiofuscante. A operação do controle deslizante, pelo usuário, faz com que, devido aos cabos Bowden, transmita o movimento a partir do controle deslizante para a viseira antiofuscante, que é, portanto, induzida a se mover de uma posição cobrindo o campo de visão, correspondente a partir de uma posição abaixada, para a posição fora do campo de visão, correspondendo a uma posição levantada, e vice-versa.
[0014] Embora estruturalmente simples este mecanismo operacional para a viseira antiofuscante por um lado revela- se relativamente ineficaz, dado que a velocidade com que a viseira antiofuscante passa de sua posição de engate para sua posição de desengate é deixada para a rapidez manual do usuário, e por outro lado, a força necessária pelo usuário para mover o controle deslizante, dada a presença dos cabos Bowden, é substancialmente equivalente à força necessária para levantar ou abaixar a viseira antiofuscante, e pode, portanto, representar um possivel obstáculo para a rápida operação da viseira.
[0015] O pedido de patente internacional WO 2010/066278 Al, depositado por Lazer S.A., refere-se a um mecanismo operacional para levantar ou abaixar uma viseira antiofuscante de um capacete de segurança que compreende um cabo, do tipo flexivel ou Bowden, estendendo-se entre um controle deslizante de uma viseira, por sua vez deslizável dentro de uma correspondente guia integrada ao casco externo do capacete, e um cursor, preso a dois braços de duas respectivas alavancas, que são por sua vez integrais com as porções extremas laterais da viseira antiofuscante acima citada, para causar o levantamento ou abaixamento da mesma em relação ao casco externo e a correspondente abertura frontal.
[0016] O movimento manual do controle deslizante no interior de sua guia causa, através do cabo de transmissão de movimento e o mecanismo cinemático composto do controle deslizante e das duas alavancas, movimentando a viseira antiofuscante de sua posição abaixada, ou seja, cobrindo o campo de visão do usuário, à sua posição levantada, ou seja, fora do campo de visão, e vice-versa.
[0017] Embora esse mecanismo operacional foi projetado para permitir ao usuário aplicar forças relativamente baixas, a fim de operar a viseira antiofuscante, devido à presença das duas alavancas empregadas, ele não deixa de ter um certo grau de complexidade estrutural e também sua montagem é complicada e dificil.
[0018] Além disso, embora o mecanismo operacional da viseira antiofuscante descrito no WO 2010/066278 Al permite a viseira antiofuscante ser operada, exercendo uma força limitada sobre o correspondente controle deslizante, ele não é provido com meios técnicos específicos para rapidamente levantar esta última no caso de necessidade, e não parece ter qualquer mecanismo que assegure que a viseira antiofuscante permaneça estável em sua posição levantada, de desengate a partir da abertura frontal do capacete.
[0019] Embora o modelo de utilidade alemão DE U 8534132, depositado por Witzmann, não se refere explicitamente a um capacete provido com uma viseira antiofuscante, ele descreve um mecanismo para levantar e abaixar a viseira de proteção em relação à abertura frontal do casco, que inclui o uso de dois cabos flexíveis de transmissão de movimento, acoplados de maneira funcional, a um controle deslizante e, respectivamente, nas extremidades laterais inferiores da viseira que atuam conforme as porções de operação deste último. O capacete também compreende meios de retorno elásticos, que, interpostos de maneira funcional, entre o casco externo e a viseira, são construídos para empurrar a viseira em sua posição levantada, ou seja, desacoplada da abertura frontal do capacete.
[0020] O controle deslizante que se engata deslizantemente, dentro de uma guia escalonada adaptada para fornecer uma pluralidade de posições de retenção estáveis para o controle deslizante, pode ser operado pelo usuário a fim de abaixar a viseira em oposição à ação dos citados meios de retorno elásticos.
[0021] Embora esse mecanismo operacional da viseira assegura, consideravelmente, o rápido levantamento da viseira, ele sofre com os mesmos inconvenientes já apresentados em relação ao pedido de patente internacional WO 2006/037294 Al, como a força de aplicação ao controle deslizante, dada a transmissão direta das forças a partir do controle deslizante à viseira, deve ser equivalente à força necessária para levantar ou abaixar a viseira.
[0022] Um objetivo da presente invenção é, portanto, prover um capacete de segurança do tipo compreendendo uma viseira antiofuscante, provida com um mecanismo operacional desta última, que não tem os inconvenientes do estado da técnica acima apresentados.
[0023] O objetivo da presente invenção é, portanto, produzir um capacete de segurança provido com uma viseira antiofuscante móvel entre pelo menos uma posição de engate com a abertura frontal do correspondente casco externo e, uma posição de desengate a partir desta, e compreendendo um cabo para a transmissão do movimento a partir de um controle deslizante, deslizando em uma guia integrada ao casco externo do capacete, e uma porção operacional da viseira antiofuscante, que é estruturalmente simples e, ao mesmo tempo permitindo que a viseira antiofuscante seja movida através do emprego de uma força limitada sobre o controle deslizante.
[0024] Um objetivo adicional da presente invenção é prover um capacete de segurança do tipo acima indicado que, além das características mencionadas acima, também é consideravelmente seguro para a utilização e que, particularmente, impede que a viseira antiofuscante seja movida acidentalmente a partir de sua posição de desengate da abertura frontal do capacete, depois de ter sido colocada nessa posição pelo usuário, devido às vibrações, mesmos leves choques, ou outras causas acidentais.
[0025] Estes e outros objetivos são alcançados através do capacete de segurança de acordo com a primeira reivindicação independente e as reivindicações dependentes subsequentes.
[0026] O capacete de segurança de acordo com a presente invenção compreende um casco externo, provido com uma abertura frontal e acoplado a um correspondente casco interno feito de material de absorção de choques, e pelo menos uma viseira antiofuscante fixada ao casco externo e móvel entre, pelo menos, uma posição de engate com a abertura frontal, e pelo menos uma posição de desengate desta última, uma porção operacional da viseira antiofuscante, integrada com esta última, e controlada, através de pelo menos um cabo de transmissão de movimento, através de um controle deslizante, deslizantemente, acoplado a uma correspondente guia fixada ao casco externo, e onde o controle deslizante pode ser, manualmente, deslocado entre uma posição inativa, na qual a viseira antiofuscante é arranjada em sua posição de desengate, e uma posição ativa, na qual a viseira antiofuscante é arranjada em sua posição de engate. Vantajosamente, o cabo de transmissão de movimento tem uma extremidade integrada, diretamente ou indiretamente, com o casco externo, e a outra extremidade integrada com o controle deslizante, e engatando com pelo menos um acionador (de transmissão) fixado à porção operacional da viseira antiofuscante, de tal forma a se mover integralmente com este último, para mover a porção operacional da viseira antiofuscante.
[0027] Como será entendido pelos técnicos no assunto, a utilização de um acionador, preferivelmente, constituído por uma roldana, ou por uma polia, na qual o cabo de transmissão de movimento é acoplado, circundando-a, permite uma diminuição na força para aplicar ao controle deslizante para mover a viseira antiofuscante de sua posição de desengate com a abertura frontal do casco externo, para uma posição de engate com esta última.
[0028] Deve ser observado que o termo "acionador" tem como objetivo qualquer elemento estrutural destinado a se engatar com o cabo operacional acima citado para transmitir qualquer movimento para qual o cabo é submetido, desde o cabo para a porção operacional com o qual o acionador está integrado. Este acionador pode, portanto ser um eixo integrado com a porção operacional, ou uma roldana ou polia móvel, fixada à porção operacional da viseira antiofuscante, etc.
[0029] Na verdade, é útil lembrar que, no caso de uma roldana ou polia móvel, suportando uma determinada carga (isto é, neste caso, o peso da viseira antiofuscante, se necessário, com a adição da carga exercida por uma mola de retorno que, como será visto abaixo, pode ser preferivelmente utilizada) e circundada por uma corda ou cabo para a transmissão de movimento, preso a uma extremidade da mesma, o equilibrio cinemático do sistema em condições ideais, exige que a força aplicada na extremidade livre da corda esteja em equilibrio com a carga da roldana, ou polia, quando esta última é idêntica ao dobro da força aplicada à referida extremidade livre da corda.
[0030] Portanto, para simplificar e como é conhecido em mecânica, este é um mecanismo cinemático comparável a uma vantagem mecânica ("mechanical advantage").
[0031] De acordo com um aspecto preferido da presente invenção, o capacete de segurança também é provido com meios de retorno elásticos atuando diretamente, ou indiretamente, sobre a viseira antiofuscante para empurrá-la em direção a posição de desengate acima citada.
[0032] Como será evidente aos técnicos no assunto, a utilização destes meios de retorno elásticos permite que a viseira antiofuscante seja efetivamente mantida na sua posição levantada, ou seja, desengatada da abertura frontal do capacete, uma vez que a posição tenha sido estabelecida pelo usuário, também no caso de vibrações e choques acidentais para o qual o capacete de segurança possa estar sujeito.
[0033] Além disso, a presença dos meios de retorno elásticos acima citados, preferencialmente, constituídos por uma mola fixada entre o casco externo e a viseira antiofuscante, permite que a viseira antiofuscante seja, retornada automaticamente para sua posição de desengate da abertura frontal do casco externo (isto é, fora do campo de visão do usuário), quando, como será visto, o usuário pretende operar os meios de retenção temporária específicos do controle deslizante, liberando-os.
[0034] Na verdade, de acordo com outro aspecto da presente invenção, o capacete de segurança também compreende meios de retenção temporários, manualmente operados do controle deslizante, que atuam sobre o controle deslizante quando este é arranjado em sua posição ativa acima citada, retendo-o nesta posição.
[0035] Particularmente, em uma concretização preferida da presente invenção, estes meios de retenção temporária compreende um corpo, preferivelmente, constituído por uma alavanca provida com uma lingueta de trava ("stop pawl"), que se move entre uma posição travada em engate com o controle deslizante, apropriadamente provido com pelo menos uma sede para, temporariamente, se engatar com a referida lingueta de trava, e uma posição destravada de desengate do referido controle deslizante. Este corpo móvel é também elasticamente empurrado em direção a sua posição bloqueada, ou seja, em direção a sua posição em que a lingueta de trava, se presente, é engatada com a correspondente sede feita no controle deslizante.
[0036] Deve ser observado que, em outra concretização da presente invenção, o controle deslizante pode compreender duas ou mais sedes para a referida lingueta de trava da alavanca elástica que, preferivelmente, constitui os referidos meios de retenção temporária.
[0037] Algumas concretizações da presente invenção serão agora descritas, puramente a titulo de exemplo, não limitativas, com referência as figuras anexas, onde:
[0038] A figura 1 é uma vista lateral parcial de um capacete de segurança de acordo com um aspecto particular da presente invenção, com uma viseira antiofuscante em uma posição desengatada da abertura frontal do casco externo;
[0039] A figura 2a é uma vista lateral parcial do capacete de segurança ilustrado na figura 1, com a viseira antiofuscante arranjada em uma posição engatada com a abertura frontal do casco externo, isto é, pelo menos parcialmente cobrindo o campo de visão do usuário;
[0040] A figura 2b é uma vista lateral em corte do capacete de segurança da figura 1, ilustrado na mesma posição mostrada na figura 2a;
[0041] A figura 3 é uma vista em perspectiva explodida da viseira antiofuscante e de parte do correspondente mecanismo operacional do capacete de segurança das figuras 1 e 2;
[0042] A figura 4 é uma vista lateral esquemática da viseira antiofuscante e de parte do correspondente mecanismo operacional do capacete de segurança das figuras 1 e 2, ilustrada em sua posição desengatada da abertura frontal do casco externo;
[0043] A figura 5 é uma vista lateral esquemática da viseira antiofuscante e de parte do correspondente mecanismo operacional do capacete de segurança da figura 4, ilustrada em sua posição engatada com a abertura frontal do casco externo;
[0044] As figuras 6a-6c ilustram, em uma vista lateral parcial, o controle deslizante e os correspondentes meios de retenção temporária, para a operação da viseira antiofuscante, de acordo com um aspecto particular da presente invenção, ilustrado em diferentes posições operacionais; e
[0045] A figura 7 ilustra, em uma vista lateral parcial, o controle deslizante e os correspondentes meios de retenção temporária, para a operação da viseira antiofuscante, em uma concretização diferente da presente invenção. Primeiramente com referência as figuras 1 e 2, o capacete de segurança 1, de acordo com um aspecto particular da presente invenção, compreende um casco externo 2, geralmente feito de policarbonato, ou também de outras resinas termoplásticas, tais como ABS ou também com materiais compósitos, provido com uma abertura inferior 28 para permitir o capacete 1 ser colocado, e uma abertura frontal 3, através da qual se estende o campo de visão do usuário.
[0046] Conforme é particularmente visivel na figura 2b, o capacete de segurança 1 também compreende um casco interno 26, feito de um material adequado para absorver quaisquer choques, tal como poliestireno expandido (EPS), e uma cobertura a qual interfaceia entre o casco interno 26 e a cabeça do usuário, não ilustrada, destinada a ser fixada, geralmente de forma removivel, na superficie interna 27 deste casco interno 26. Esta cobertura interfaciando, de acordo com a técnica anterior, pode ser feita de espuma de borracha coberta com um tecido especifico, e tem a finalidade de melhorar o conforto do usuário quando estiver usando o capacete.
[0047] Deve ser observado, que o capacete de segurança 1 das figuras 1, 2a, 2b, aqui utilizado para ilustrar a invenção aqui reivindicada, não é provido com um "protetor de queixo", ou seja, a porção do capacete destinada a proteger o queixo do usuário, provida nos capacetes fechados ou fechados e escamoteáveis. No entanto, como ficará evidente aos técnicos no assunto, a presente invenção pode igualmente ser aplicada aos capacetes equipados com um protetor de queixo integrado com o casco externo, para capacetes com um protetor de queixo articulado, ou também capacetes com o protetor de queixo removivel, sem a necessidade de qualquer adaptação especial.
[0048] O capacete de segurança 1 aqui ilustrado, de acordo com a técnica anterior, pode compreender uma viseira de proteção (não ilustrada nas figuras), substancialmente transparente, e destinada a se mover entre uma posição na qual cobre a acima citada abertura frontal 3 do capacete de segurança 1 e, uma posição na qual ao contrário, é desengatada a partir desta abertura frontal 3. Esta viseira de proteção pode ser pivotada, ou de qualquer forma, fixada com pelo menos um grau de liberdade, ao casco externo 2 do capacete de segurança 1, nas laterais da correspondente abertura frontal 3, ou, em outras concretizações do capacete de segurança 1, aqui não ilustradas, pode ser pivotada, ou em qualquer caso, fixada, a um protetor de queixo móvel, com o qual, o capacete 1 pode, opcionalmente, ser provido.
[0049] O capacete de segurança 1 também compreende uma viseira antiofuscante 4, polida ou de qualquer forma capaz de filtrar a luz, que, através de um correspondente mecanismo operacional, pode ser movida pelo usuário a partir de uma posição de engate, embora parcial, com a abertura frontal 3 (representada nas figuras 2a e 2b) , correspondendo a uma posição - abaixada - cobrindo o campo de visão do usuário, para uma posição de desengate a partir desta abertura 3 (representada na figura 1) , correspondendo a uma posição - levantada - fora do campo de visão do usuário.
[0050] Deve ser observado que, na concretização particular do capacete de segurança 1 ilustrado nas figuras 1, 2a e 2b, uma sede 128, ou recesso, é, preferivelmente, feita entre o casco externo 2 e o casco interno 26, dentro do qual a viseira antiofuscante 4 é alojada, quando esta última é movida pelo usuário na sua posição de desengate a partir da abertura frontal 3. De acordo com esta solução, a viseira de proteção transparente (não ilustrada) seria arranjada em cima da viseira antiofuscante 4, ou seja, em uma posição mais distante da abertura frontal 3 do casco externo 2 em relação à viseira antiofuscante 4 e, preferivelmente, do lado externo do casco externo 2.
[0051] Deve ser observado que outras concretizações do capacete de segurança 1 aqui descritas, podem prover a utilização de uma viseira antiofuscante 4 localizada no lado externo da viseira de proteção, ou na ausência de um recesso para o alojamento da viseira antiofuscante, ou que não têm uma viseira de proteção, são também previstas, conforme incluidas no escopo de proteção definido pelas reivindicações anexas.
[0052] Com referência agora também as figuras 3, 4 e 5, a viseira antiofuscante 4 de acordo com um aspecto particular da presente invenção, compreende uma região central, capaz de filtrar a luz em uma maneira pré-definida, e duas extremidades laterais 5a, 5b, em forma de U e destinadas a engatar de maneira integrada, por exemplo, por travamento ou através de justaposição de peças, respectivamente, com um primeiro suporte lateral operacional 8a, sobre um lado do casco externo 2 em relação à abertura frontal 3, e com um segundo suporte lateral 8b, sobre o outro lado do casco externo 2 em relação à abertura frontal 3.
[0053] Ambos os suportes laterais 8a, 8b compreendem uma sede para o engate em rotação, sobre um correspondente eixo, com guias ("jigs") de interface, integralmente fixadas ao casco externo 2, ou feitas em peça única com o mesmo, de tal maneira que a viseira antiofuscante 4 é, portanto, pivotada em suas extremidades laterais 5a, 5b, através do interposicionamento dos suportes laterais 8a, 8b, acima citados, com o casco externo 2.
[0054] Particularmente, o primeiro suporte lateral operacional 8a, integrado com a extremidade lateral 5a da viseira antiofuscante 4, compreende um orificio 10 destinado a se engatar com um correspondente eixo 7b, projetando a partir de um suporte de montagem 6b, por exemplo, feito de material plástico, destinado a ser integralmente fixado ao casco externo 2 do capacete de segurança 1. A região formada 6a da superficie interna do casco externo 2, é construida para se acoplar com o suporte 6b, por exemplo, através de parafuso ou um parafuso sem cabeça, e, assim, reter o suporte lateral de montagem 8a na posição correta. Na prática, o primeiro suporte lateral operacional 8a da viseira antiofuscante 4 é retido, rotativamente, ao casco externo 2, em uma posição lateral em relação à abertura frontal 3 do capacete de segurança 1, através do suporte de montagem 6b que é parafusado a esta região formada 6a fixando, rotativamente, o suporte lateral operacional 8a, interposto entre o suporte 6b e a região formada 6a.
[0055] Deve ser observado que, na concretização particular do capacete de segurança 1 aqui ilustrado, a região formada 6a também compreende uma sede projetante 7a para a rotação de uma viseira de proteção (não ilustrada), ou de um protetor de queixo articulado, para o capacete de segurança 1.
[0056] Com relação ao segundo suporte lateral 8b, este é simplesmente pivotado, por exemplo, através de um parafuso ou um pino, a uma correspondente região, não ilustrada, da superficie interna do casco externo 2 do capacete de segurança 1, oposta à região formada 6a em relação à abertura frontal 3, de modo a permitir a rotação da viseira antiofuscante 4 em relação ao casco externo 2.
[0057] Deve ser observado que, embora a fixação provida no capacete de segurança 1 para a viseira antiofuscante 4 é uma fixação do tipo rotativa, através do pivotamento da viseira 4 ao casco externo 2, qualquer outro tipo de fixação, por exemplo, do tipo caixilho de assento "shoe", com um controle deslizante dentro de uma correspondente guia, pode, alternativamente, ser provido para fixar a viseira antiofuscante 4 ao casco externo 2, desde que tal fixação permita o movimento da viseira antiofuscante 4 entre suas posições, acima citadas, de engate com e desengate da abertura frontal 3 do casco externo 2.
[0058] O suporte lateral operacional 8a da viseira antiofuscante 4 que, por ser integrado, constitui uma porção operacional da viseira antiofuscante 4, é construido, na concretização particular da invenção aqui ilustrada, na forma de uma alavanca com dois braços 9, 22, geometricamente opostos um ao outro em relação ao acima citado orificio 10 para o pivotamento do suporte lateral 8a.
[0059] Um dos dois braços 9 do suporte lateral 8a, aquele que nas figuras anexas é confrontante à porção inferior do casco externo 2, ou seja, confrontante a abertura inferior 28 do capacete de segurança 1, compreende uma sede 12 que aloja um acionador 13, na forma de uma roldana em forma de disco, com um eixo de rotação central, para um cabo 14, teoricamente inextensivel, destinado a transmitir o movimento a partir de um controle deslizante 18 para o braço 9 do suporte lateral operacional 8a da viseira antiofuscante 4, e, portanto, para este último.
[0060] Deve ser observado que, apesar de uma concretização do capacete de segurança 1, na qual o braço 9 do suporte lateral operacional 8a é confrontante com a abertura inferior 28 do capacete de segurança 1 aqui ilustrado, concretizações alternativas deste último, nas quais o braço 9 do suporte lateral 8a é arranjado em direção à porção superior do casco externo 2, ou seja, em posição oposta a uma aqui representada, também são possiveis, sem se afastar do escopo de proteção requerido para a presente invenção.
[0061] O cabo de 14, preferivelmente constituído por fios de aço flexíveis envolvidos por uma capa protetora 29 feita de material plástico, compreende uma primeira extremidade 15 fixada ao casco externo 2 através do suporte 6b, ou em qualquer caso, integralmente fixada ao casco externo 2, e uma segunda extremidade 16, fixada a um controle deslizante 18, que pode ser operado manualmente pelo usuário, que desliza ao longo de uma guia linear, não necessariamente retilínea, 17, também integrada ao casco externo 2.
[0062] A capa protetora 29 é também fixada de forma estável, em suas extremidades (extremidade-capa), respectivamente ao suporte 6b e a guia 17, de forma a manter inalterada sua disposição dentro do capacete de segurança 1 e, desta maneira, permite que a cabo 14 se movimente ao longo de um caminho predeterminado.
[0063] Como pode ser observado nas figuras 1, 2a e 2b, esta guia 17, preferivelmente curvilinea, é integralmente arranjada em uma borda lateral inferior do casco externo 2, na lateral da abertura do capacete de segurança 1 para a cabeça do usuário, a fim de facilitar o acesso ao controle deslizante 18 pelo usuário.
[0064] O cabo 14 também envolve a roldana 13, sendo configurado em um "U" em torno desta, de tal forma que o deslizamento do controle deslizante 18 ao longo da guia 17, pelo menos em uma direção, cause o movimento da roldana 13 e, portanto, dando a fixação rotativa deste último para o suporte 8a, da viseira antiofuscante 4.
[0065] Deve ser observado que, embora um cabo 14 feito de material metálico flexivel foi aqui descrito, seria igualmente possivel utilizar qualquer outro tipo de cabo ou corda, capaz de transmitir movimento, pelo menos em uma direção de deslizamento do controle deslizante 18, a partir do controle deslizante 18 para a roldana 13, ou para outro tipo equivalente de acionador, e, portanto, para o suporte lateral operacional 8a, e para a viseira antiofuscante 4. O número de cabos de transmissão de movimento também pode ser variado de acordo com as exigências.
[0066] Alternativamente, o cabo flexivel 14 pode ser substituído por um ou mais cabos Bowden, capazes de transmitir o movimento do controle deslizante 18 a um ou mais acionadores, em ambas direções de deslizamento do controle deslizante 18 ao longo da correspondente guia linear 17. No entanto, neste caso o cabo Bowden ou cabos, deve ser preso, por exemplo, a pelo menos dois acionadores, que se movem integralmente com o suporte lateral operacional 8a, para serem capazes de transmitir o movimento vindo do controle deslizante 18 em ambas as direções. O controle deslizante 18 e a correspondente guia 17, particularmente, são construídos de tal forma que o controle deslizante 18 possa assumir, ao longo da guia 17, uma primeira posição ativa, na qual a viseira antiofuscante 4, através do mecanismo cinemático constituido pelo cabo 14, pela roldana 13 e pelo suporte lateral 8a, é arranjada em sua posição de engate com a abertura frontal 3 do capacete de segurança 1, e uma segunda posição inativa correspondente à posição de desengate acima citada da viseira antiofuscante 4 a partir da abertura frontal 3.
[0067] Conforme pode ser observado nas figuras, a posição inativa do controle deslizante 18 coincide, na concretização aqui descrita, com o batente posterior da guia linear 17, enquanto a sua posição ativa, substancialmente, coincide com o batente frontal da guia 17.
[0068] De acordo com um aspecto preferido da presente invenção, no caso do cabo 14 ser um cabo metálico flexivel, capaz de transmitir o movimento passado ao controle deslizante 18 apenas em sua direção de tração, e, portanto, no capacete 1 aqui ilustrado, somente quando o controle deslizante 18 é movido em direção a sua posição ativa, a posição inativa do controle deslizante 18 é obtida através da presença de meios de retorno elásticos 11 para a viseira antiofuscante 4, que atuam diretamente ou indiretamente, sobre esta última, para retorná-la a sua posição de desengate e, desta forma, para retornar o controle deslizante 18 a sua posição inativa acima citada.
[0069] Desta forma, o outro braço 22 do suporte lateral 8a da viseira antiofuscante 4, na concretização particular da presente invenção aqui ilustrada, é acoplado aos meios de retorno elásticos 11, funcionalmente, interpostos entre o braço 22 e o casco externo 2, e neste caso particular, constituido por uma mola helicoidal cilíndrica 11, cujas extremidades são, respectivamente, pivotadas ao braço 22 do suporte lateral 8a e, através de um pino 23 (ver figuras 4 e 5), ao suporte 6b, por sua vez integralmente fixado ao casco externo 2.
[0070] A mola 11, que é estendida a partir de sua configuração de descanso inicial quando a viseira antiofuscante 4 é arranjada em sua posição abaixada de engate com a abertura frontal 3 do capacete 1 (figura 5), e, portanto, quando o controle deslizante 18 está em sua posição ativa, atua através do retorno à sua posição de descanso, retornando a viseira antiofuscante 4 à sua posição levantada de desengate (Figura 4), e, portanto, retornando o controle deslizante 18, através do suporte lateral 8a, da roldana 13, e do cabo 14, para sua posição inativa.
[0071] Na prática, o movimento do controle deslizante 18 ao longo da guia 17 na direção de fracionamento do cabo 14 pelo controle deslizante 18 (isto é, da direita para esquerda na figura 3), através da fixação com a extremidade 16 do cabo 14 e o fato que este último é integrado com o casco externo 2 por meio de sua outra extremidade 15, embora oposta pela mola 11, cause o movimento da roldana 13 e, portanto, da viseira antiofuscante 4 a partir de uma posição levantada para uma posição abaixada, até o controle deslizante 18 atingir seu batente posicionado ao longo da guia 17. Nesta posição do controle deslizante 18, aqui definida como posição ativa, a viseira antiofuscante 4 está em sua posição abaixada e acoplada com a abertura frontal 3 do capacete 1.
[0072] O movimento do controle deslizante 18 ao longo da guia 17 na direção oposta à direção de fracionamento do cabo 14 pelo controle deslizante 18 (ou seja, na direção que corre da esquerda para a direita na figura 3), é ao contrário causado pela mola 11, que tem uma ação de tracionamento sobre o cabo 14 por meio da roldana 13, retornando o controle deslizante 18 em direção a sua posição inativa acima citada, que, conforme determinada, corresponde à posição de desengate da viseira antiofuscante 4 a partir da abertura frontal 3 do capacete 1.
[0073] Deve ser observado que, embora a utilização de uma mola, ou de outros meios de retorno elásticos 11, interpostos entre o braço 22 do suporte lateral 8a da viseira antiofuscante 4 e o pino 23 do correspondente suporte 6b, integrado com o casco externo 2, foi aqui descrita, qualquer outro arranjo destes meios elásticos 11, que permita o controle deslizante 18 ser retornado para a posição inativa acima citada, e, consequentemente, à sua posição levantada de desengate da abertura frontal 3 do capacete de segurança 1, pode, alternativamente, ser utilizado.
[0074] As figuras 4 e 5 ilustram, respectivamente, conforme já mencionado, o arranjo do controle deslizante 18 ao longo da guia 17, a referente configuração do cabo 14, e o correspondente arranjo da roldana 13, do suporte lateral 8a, e da mola 11, quando a viseira antiofuscante 4 está em posição abaixada, de engate com a referida abertura frontal 3.
[0075] Com referência agora as figuras 6a-6c, o capacete de segurança 1, de acordo com um aspecto particular da presente invenção, também compreende meios de retenção temporária operados manualmente 20, 21, 24, 25 do controle deslizante 18, que atuam sobre o controle deslizante 18 quando ele está na sua posição ativa, correspondente à posição abaixada, de acoplamento com a abertura frontal 3 do capacete 1, da viseira antiofuscante 4 .
[0076] Esses meios de retenção temporária, na concretização da presente invenção ilustrada nas figuras 6a-6c, compreendem uma alavanca 20, pivotada através de um eixo 21 em uma extremidade de batente da guia linear 17, e provida com uma lingueta de trava 25, formada para se engatar com pelo menos uma sede 19 feita sobre o controle deslizante 18, para travar este último na retenção.
[0077] Esta alavanca 20 é também sujeita à força de atração ("thrust force") de uma mola 24, interposta entre a alavanca 20 e a guia 17, ou de qualquer forma, entre a alavanca 20 e o casco externo 2, que destina-se a empurrar a lingueta de trava 25 em direção a posição travada em engatamento com a sede 19.
[0078] A alavanca 20 é também provida com um braço, oposto à lingueta de trava 25 em relação ao eixo 21, suscetível de ser manualmente operada pelo usuário e construída de tal forma que sua atração, em oposição à força exercida pela mola 24, permite o desengate temporário da lingueta de trava 25 da sede 19 e, consequentemente, a liberação do controle deslizante 18.
[0079] Como pode ser observado particularmente na figura 6c, que ilustra um corte lateral do controle deslizante 18, o controle deslizante 18 compreende, de acordo com um aspecto particular da presente invenção, uma porção dentada que define uma pluralidade de sedes 19, dentro das quais a lingueta de trava 25, acima citada pode, alternativamente, acoplar-se.
[0080] A presença de uma pluralidade de sedes 19 no controle deslizante 18, espaçadas uma da outra ao longo da direção segundo a qual a guia linear 17 se estende, e, portanto, ao longo da direção de movimento do controle deslizante 18, através do correspondente engatamento da lingueta de trava 25 da alavanca elástica 20 em um desses assentos 19, permite ao usuário identificar várias posições de engate da viseira antiofuscante 4 com a abertura frontal 3 do capacete 1, de tai forma que a grau de movimento descendente da viseira antiofuscante 4, varia conforme uma atuação da sede 19 selecionada para o acoplamento com a lingueta de trava 25 e, consequentemente, de tal forma que a cobertura do campo de visão, através da viseira antiofuscante 4 é a mais adequada para as características do usuário.
[0081] No entanto, a fim de simplificar a produção do controle deslizante 18, de acordo com uma concretização alternativa da presente invenção ilustrada na figura 7, o controle deslizante 18 pode compreender uma única sede 19' para o acoplamento com a lingueta de trava 25 da alavanca elástica 20.
[0082] Ainda que uma alavanca 20 provida com uma lingueta de trava 25 para o controle deslizante 18 é descrita acima, deve ser observado que qualquer outro corpo capaz de acoplar- se, temporariamente, em retenção com o controle deslizante 18 e, empurrar elasticamente nesta posição travada no engatamento com este controle deslizante 18, e capaz de alcançar, através de um impulso manual, uma posição de liberação do controle deslizante 18, pode ser alternativamente utilizado no lugar da alavanca 20 acima citada.
[0083] Deve ser também observado que, embora o capacete de segurança 1 aqui ilustrado prevê a utilização dos meios de retenção temporária 20, 21, 24, 25 do controle deslizante 18, constituídos por um corpo móvel separado do controle deslizante 18, qualquer outro meio, também feito no controle deslizante 18, que seja capaz de manter este último em uma determinada posição requerida, opcionalmente, superando a força de retorno exercida pelos meios elásticos 11, se presente, pode ser alternativamente utilizado.
[0084] Além disso, no caso em que, no lugar dos meios de retorno elásticos 11, outros meios, aqui não descritos, serem providos para o retorno manual da viseira antiofuscante 4 para sua posição de desengate acima citada, e, portanto, do controle deslizante 18 para sua posição inativa acima citada, por exemplo, através da utilização de um cabo Bowden, ou através de um suporte que conecta o controle deslizante 18 ao suporte lateral operacional 8a, o acima citado meio de retenção temporária 20, 21, 24, 25 pode não ser necessário.
[0085] A operação do capacete de segurança 1 descrito acima, com referência a titulo de exemplo às figuras 1 a 6c, é a seguinte.
[0086] A partir da posição levantada da viseira antiofuscante 4, ou seja, desengatada desta última a partir da abertura frontal 3 do casco externo 2, representado nas figuras 1, 4, 6a, e que visa proteger a visão de uma fonte de luz considerada excessiva, o usuário pode, manualmente, operar o controle deslizante 18, que é localizado na sua posição inativa do batente inferior ao longo da guia 17, deslizando esse controle deslizante 18 em direção a sua posição ativa colocada, substancialmente, no batente frontal desta guia 17.
[0087] O movimento transmitido ao controle deslizante 18 a partir de sua posição inativa (à direita nas figuras) em direção a sua posição ativa, ou seja, em direção ao batente frontal da guia linear 17, é transmitido para a viseira antiofuscante 4 através do engate da roldana 13 com o cabo 14 que, submetido a fracionar pelo controle deslizante 18 a partir de sua extremidade 16, conforme pode ser observado a partir da análise das figuras 4 e 5, move-se reduzindo a porção do mesmo disposta em "U" em torno da roldana 13.
[0088] Particularmente, o curso do controle deslizante 18 em direção a sua posição ativa, provocando uma redução no segmento do cabo 14 arranjado em "U" em torno da roldana 13, causa o movimento da roldana 13, e, portanto, do braço 12 do suporte lateral operacional 8a, em rotação em torno do eixo 7b (sentido horário nas figuras), de modo a abaixar a viseira antiofuscante 4 - integrada com o suporte 8a - no engatamento com a abertura frontal 3 do casco externo 2.
[0089] Esta rotação do suporte lateral operacional 8a, causada pelo movimento do controle deslizante 18, toma lugar da força de retorno da mola 11 oposta, que, conforme visto acima, é construída para atuar no outro braço 22 do mesmo suporte lateral 8a, estendendo-se além de sua posição inicial de repouso.
[0090] Como já foi observado, a utilização de uma roldana 13, ou de outro acionador, envolvido pelo cabo 14, apropriadamente fixado ao casco externo 2, em uma de suas extremidades 15 e fixado a outra de suas extremidades 16 ao controle deslizante 18, permite que a viseira antiofuscante 4 seja movida com esforço reduzido pelo usuário, no controle deslizante 18, em relação a outras soluções de técnica anterior.
[0091] Após o controle deslizante 18 ter sido movido na proximidade de sua posição ativa, ou seja, depois de atingir a posição desejada de engatamento da viseira antiofuscante 4 com a abertura frontal 3 do capacete 1, os dentes do controle deslizante 18 se engatam com a lingueta de trava 25 da alavanca elástica 20, que é constantemente empurrada em direção à posição de bloqueio do controle deslizante 18 pela correspondente mola 24.
[0092] Deve ser observado que a inclinação apropriada dos dentes do controle deslizante 18 e da lingueta de trava 25, garante que quando o controle deslizante 18 está na proximidade da lingueta de trava 25, esta é temporariamente levantada pela superfície inclinada do dente do controle deslizante 18, causando a rotação em uma direção (sentido anti-horário nas figuras) da alavanca 20 sobre o eixo 21, para se opor à ação da mola 24, até a lingueta de trava 25, engatada com uma sede 19, dentro da qual esta lingueta 25 é empurrada pela mola 24, o que causa uma rotação no sentido oposto (sentido horário nas figuras) da alavanca 20 sobre o eixo 21.
[0093] Nesta posição, após o deslocamento do controle deslizante 18, dentro da guia 17, pelo usuário tenha cessado, a lingueta de trava 25 se engata, de forma estável, dentro de uma correspondente sede 19 do controle deslizante 18, temporariamente retido, através da ação da mola 25, o controle deslizante 18 na sua posição ativa, correspondente à posição desejada de engate da viseira antiofuscante 4 com a abertura frontal 3 do capacete 1.
[0094] Quando o usuário deseja levantar a viseira antiofuscante 4, para sua posição de desengate, por exemplo, devido a uma súbita mudança nas condições de luz ambiente, então ele/ela pode atuar no braço projetante da alavanca 20, oposto à lingueta de trava 25, superando a resistência da mola 24, para causar uma rotação (sentido anti-horário nas figuras) da alavanca 20 sobre o eixo 21, de modo a desengatar a lingueta 25 da sede 19 na qual ela está alojada.
[0095] Neste ponto, o controle deslizante 18, já não retido pela alavanca 20, é retornado à sua posição inativa, correspondente ao batente posterior da guia 17, através da ação de retorno exercida pela mola 11 sobre o braço 22 do suporte lateral operacional 8a da viseira antiofuscante 4.
[0096] De fato, após o controle deslizante 18 ter sido liberado da lingueta de trava 25, a mola de retorno 11 tende a ser comprimida, para retornar à sua posição inicial de repouso, causando assim, através de sua fixação com o braço 22 acima citado, uma rotação do suporte 8a sobre o correspondente pino 7b (sentido horário nas figuras), que leva a viseira antiofuscante 4 para sua posição inicial de desengate da abertura frontal 3 do casco externo 2.
[0097] Esta rotação, naturalmente, também envolvendo o braço 9 do suporte lateral 8a, causa uma rotação correspondente e integral, sobre o eixo 7b, da roldana 13, que, com o cabo 14 arranjado em um "U" em torno dela, volta atuar sobre o cabo 14, causando um movimento do mesmo, que retorna o controle deslizante 18 para sua posição inativa ao longo da guia 17.
[0098] Desta forma, as condições iniciais do capacete de segurança 1 estão rapidamente restauradas e, como ficará evidente para os técnicos no assunto, a presença da mola de retorno 11 também permite que a posição inativa alcançada pela viseira antiofuscante 4 seja mantida estável, mesmo na presença de quaisquer vibrações ou choques atuando sobre o capacete de segurança 1.

Claims (15)

1. Capacete de segurança, do tipo compreendendo um casco externo (2), provido com uma abertura frontal (3), um correspondente casco interno (26) feito de material de absorção de choque, pelo menos uma viseira antiofuscante (4) fixada ao referido casco externo (2) e móvel entre pelo menos uma posição de engate com a referida abertura frontal (3) e pelo menos uma posição de desengate deste última, e uma porção operacional (8a) da referida viseira antiofuscante (4), integrada com esta última, e controlada, através de pelo menos um cabo de transmissão de movimento (14), por um controle deslizante (18) deslizantemente acoplado a uma correspondente guia (17) fixada ao casco externo (2), o referido controle deslizante (18) sendo manualmente comutável entre uma posição inativa, onde a referida viseira antiofuscante (4) é arranjada em pelo menos uma referida posição de desengate— e uma posição ativa na qual a referida viseira antiofuscante (4) é arranjada em pelo menos uma referida posição de engate, caracterizadopelo fato de pelo menos um referido cabo de transmissão de movimento (14) ter uma extremidade (15) integrada com o citado casco externo (2) e a outra extremidade (16) integrada com o citado controle deslizante (18), e engatado com pelo menos um acionador (13) fixado a citada porção operacional (8a) da viseira antiofuscante (4) para movimentar desta última.
2. Capacete de segurança, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de pelo menos uma referidareferido acionador (13) fixada—fixadoà citada porção operacional, compreender uma roldana, ou uma polia, envolvida por pelo menos um referido cabo de transmissão de movimento (14).
3. Capacete de segurança, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de o referido cabo de transmissão de movimento (14) ser arranjado em um "U" ao redor— da citada roldana ou polia (13).
4. Capacete de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de compreender meios de retorno elásticos (11) atuando de formadiretamcnto, ou indiretamontc, em pelo menos uma citada viseira antiofuscante (4) para empurrá-la em direção a citada posição de desengate.
5. Capacete de segurança, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de os referidos meios de retorno elásticos (11) compreenderem pelo menos uma mola fixada ao casco externo (2) e a referida viseira antiofuscante (4).
6. Capacete de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de a referia porção operacional (8a) ser construída na forma de uma alavanca e compreendendo pelo menos um primeiro braço (9) fixado a pelo menos um citado acionador (13), para movimentar a citada viseira antiofuscante (4).
7. Capacete de segurança, de acordo com as reivindicações 5 e 6, caracterizado pelo fato de a referida alavanca compreender um segundo braço (22) preso a pelo menos uma referida mola (11) •
8. Capacete de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato compreender meios de retenção temporária (20, 24) do referido controle deslizante (18) manualmente operados, os referidos meios de retenção temporária (20, 24), atuando no referido controle deslizante (18) quando este está arranjado na citada posição ativa.
9. Capacete de segurança, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de os citados meios de retenção temporária compreenderem pelo menos um corpo (20) móvel entre uma posição travada no engate com o citado controle deslizante (18) e uma posição liberada desengatada com o citado controle deslizante (18), o referido corpo móvel (20) sendo elasticamente empurrado (24) em direção a citada posição travada.
10. Capacete de segurança, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o referido corpo móvel (20) ser uma alavanca provida com pelo menos uma lingueta de trava (25) destinada a se engatar com pelo menos uma correspondente sede (19) feita no referido controle deslizante (18).
11. Capacete de segurança, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de o referido controle deslizante (18) compreender duas ou mais sedes (19) para a referida lingueta de trava (25).
12. Capacete de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizado pelo fato de pelo menos um referido cabo (14) ser um cabo de metal flexivel.
13. Capacete de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de compreender pelo menos um recesso (128) para alojar, pelo menos parcialmente, a referida viseira antiofuscante (4) na citada posição de desengate, o referido recesso (128) sendo feito, pelo menos parcialmente, entre o referido casco externo (2) e o referido casco interno (26).
14. Capacete de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de compreender uma viseira de proteção adicional, a citada viseira antiofuscante (4) sendo arranjada embaixo da referida viseira de proteção.
15. Capacete de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizadopelo fato de a referida guia (17) para o citado controle deslizante (18) ser uma guia linear integrada com o casco externo (2), correspondente a uma porção do casco externo (2) colocada lateralmente na citada abertura frontal (3).
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