BR0213270B1

BR0213270B1 - garra para rolos de resÍduos, que podem ser enrolados no fim do trem de laminaÇço, a partir da tira residual que sai de instalaÇÕes para a laminaÇço de tiras.

Info

Publication number: BR0213270B1
Application number: BRPI0213270-2A
Authority: BR
Inventors: Wolfgang Denker; Michael Schaefer
Priority date: 2001-11-29
Filing date: 2002-11-09
Publication date: 2010-02-23
Also published as: JP2005510362A; DE50203785D1; US7182287B2; CA2465284C; AU2002350685A1; EP1448324A1; RU2004119555A; DE10158591A1; WO2003045602A1; ES2243777T3; KR100878461B1; US20040251373A1; CN1599649A; CN1273233C; EP1448324B1; ATE300368T1; JP4402956B2; ZA200402330B; RU2301127C2; BR0213270A

Description

GARRA PARA ROLOS DE RESÍDUOS, QUE PODEM SER ENROLADOS NOFIM DO TREM DE LAMINAÇÃO, A PARTIR DA TIRA RESIDUAL QUE SAIDE INSTALAÇÕES PARA A LAMINAÇÃO DE TIRAS

A presente invenção se refere a uma garra para rolosde resíduos, que podem ser enrolados no fim do trem delaminação, a partir da tira residual que sai de umainstalação para a laminação de tiras, sendo que a garraestá posicionada de forma a poder ser deslocada ou giradasobre a instalação para a laminação de tiras.

Nos trens de acabamento, especialmente na laminaçãode tiras finas e de tiras de folha-de-flandres, os rolos deresíduos são retirados do mandril do sarilho de desenrolarcom um dispositivo que os transporta para fora e osencaminha para uma fundição de sucata.

A garra utilizada para este fim é conhecida como umdispositivo de remoção (DE 87 11 281.7 Ul). A garra estáposicionada de forma a poder ser deslocada ou girada sobrea instalação. As posições terminais, neste caso, são omandril do sarilho de desenrolar, bem como o container desucata ou uma instalação de rolos de resíduos. A tiraresidual é enrolada por um sarilho de desenrolar paraformar um rolo de resíduo, depois de que a garra apanha orolo de resíduo e, então, o mandril do sarilho é afrouxado,o mandril do sarilho é extraído do rolo de resíduo, o rolode resíduo é levantado e é encaminhado para uma utilizaçãoulterior. Para executar estas etapas de operação, énecessário gastar um tempo que é determinante para odecurso e a rentabilidade .do processo, sendo que até hojenão foi possível baixar este tempo. Na medida em que aeconomia de tempo influencia a rentabilidade do conjunto dainstalação, o fator tempo adquire um significadosubstancial.

A presente invenção tem como tarefa fundamentaldesenvolver uma garra que possibilite um modo de operaçãomais racional.

A tarefa proposta é solucionada pela presenteinvenção ao conceber uma garra que, além de desempenhar suafunção de dispositivo de remoção, também sirva comodispositivo de enrolamento. Com isto, se pode eliminar umaetapa que até agora era executada separadamente, a saber, oenrolar da tira residual sobre um mandril de sarilho paraformar um rolo de resíduo, o que resulta numa consideráveleconomia de tempo. Com isto, obtém-se uma operação maisrentável do conjunto da instalação. Desta maneira, pode-seeconomizar um tempo de 20 segundos em cada rolo, o queperfaz aproximadamente 140 h/ano, considerando-se umaquantidade de 5 rolos/h numa operação em três turnos. Ditode outra forma, 14 0 horas de tempo adicional de produçãopodem ser ganhas com a adoção da presente invenção.

Do ponto de vista construtivo, a presente invençãopode ser realizada segundo várias formas de execução. Umaperfeiçoamento vantajoso consiste em apoiar um par debraços de preensão, de forma a poderem ser girados umcontra o outro, em torno de um eixo de rotação que correparalelo ao eixo do mandril do sarilho, sendo que em cadauma de suas extremidades está posicionada, do lado dedentro, uma roldana de suporte, e que estão apoiadas, deforma a poderem ser giradas, uma roldana propulsionada,numa extremidade do braço de preensão e uma contraroldana,na extremidade oposta do braço de preensão. Desta maneira,a garra é concebida não apenas como dispositivo de remoção,mas também, adicionalmente, como dispositivo deenrolamento. Portanto, a tira residual já não é maisenrolada sobre o mandril do sarilho, mas diretamente nagarra. Este deslocamento do processo de enrolamento para agarra é que é responsável pela economia de tempo acimamencionada. Desta maneira, por exemplo, o sarilho dedesenrolar de dupla cabeça expansível pode ser aberto maiscedo, o rolo de resíduo pode ser levantado com maiorantecedência (mesmo quando este está sendo aindarebobinado) e, portanto, o rolo seguinte pode serencaminhado mais cedo para a instalação. 0 tempo gasto naseqüência do rolo de resíduo pode ser reduzidosignificativamente com isto, o que leva ao aproveitamentomais rentável do conjunto da instalação. Além do mais,garante-se que o rolo de resíduo possa ser enrolado e,simultaneamente, que o mandril do sarilho possa serafrouxado e deslocado verticalmente. A roldanapropulsionada transporta a tira residual para dentro dodispositivo de suporte em forma de torqueses e ao mesmotempo aciona o rolo de resíduo. A garra com o rolo deresíduo é levantada imediatamente depois que os mandris dosarilho são retirados de dentro do rolo de resíduo e opróximo rolo pode ser conduzido para o centro do mandril dosarilho.

Para proceder à fixação da garra, basta que asroldanas de suporte estejam apoiadas de forma a poderem sergiradas em vazio.

Uma outra forma de execução da presente invençãoprevê que a contraroldana apresente um diâmetro menor doque a roldana propulsionada que lhe corresponde. Destamaneira, é gerada a força motriz para transportar, conduzire curvar a tira residual, sendo que a contraroldana perfazunicamente a operação de curvar.

A configuração desejada para a contraroldana e para aroldana propulsionada é reforçada pelo fato de que aarticulação giratória para os braços de preensão rotativosforma, na posição de operação, um plano com o eixo domandril do sarilho.

Esta configuração é reforçada ainda mais pelo fato deque a roldana propulsionada está disposta num ângulo de 5oa 100 diante do plano em que estão situados o eixo domandril do sarilho e o eixo de rotação do par de braços depreensão na posição de operação.

A configuração é aproveitada ainda mais, a partirdaí, pelo fato de que a contraroldana está posicionada comseu eixo de rotação, em relação à roldana propulsionada, auma distância para a circunferência momentânea da tiraresidual a ser enrolada. A vantagem que resulta daí é que ocrescimento do rolo de resíduo pode ser levado emconsideração automaticamente, através do deslocamento dosbraços de preensão para fora.

Para ajustar esta distância e mantê-la está previsto,além disto, que o eixo de rotação das roldanas de suporteesteja apoiado, de forma que possam ser giradas, nacircunferência interna de cada braço de preensão.

Neste contexto está previsto também que acontraroldana e a roldana propulsionada estejam apoiadas demaneira a poderem ser giradas, com seus eixos de rotaçãosituados aproximadamente no meio da espessura do braço depreensão.

Este modelo construtivo é completado ainda pelo fatode que a contraroldana e a roldana propulsionada sãoapoiadas de maneira a poderem ser giradas, com seus eixosde rotação num centro extremo na extremidade do respectivobraço de preensão.

0 desenho representa um exemplo de execução dapresente invenção que é esclarecida mais detalhadamente aseguir.

A única figura ilustrada mostra uma vista lateral dagarra com o rolo de resíduo.

Um rolo de resíduo 1 deve ser enrolado com tiraresidual 2. Para tanto, é utilizada uma garra 3, paraenrolar o rolo de resíduo 1 no fim do trem de laminação,com a tira residual 2 que sai de uma instalação para alaminação de tiras, sendo que a garra 3 pode ser deslocadaou girada sobre a instalação para a laminação de tiras.

A garra 3 é representada uma vez em posição deoperação 13, e é ilustrada fora de operação 13a, com seusbraços de preensão 6, 7 girados na posição aberta.

Portanto, a garra 3 apresenta, além de sua funçãocomo dispositivo de remoção 3a, a função adicional dedispositivo de enrolamento 3b. A garra 3 possui braços depreensão 6 e 7 que podem ser girados em sentido oposto emtorno de um eixo giratório 5 que corre paralelo em relaçãoao eixo do mandril do sarilho 4. Nas regiões dasextremidades 6a e 7a dos braços de preensão 6 e 7, estãoapoiadas, sempre do lado de dentro e de maneira a poder sergiradas, uma roldana de suporte 8 e, numa extremidade dobraço de preensão 7b, uma roldana propulsionada 9 e, naextremidade oposta do braço de preensão 6b, umacontraroldana 10. As roldanas de suporte 8 são apoiadas, deforma a poderem ser giradas em vazio e retêm o rolo deresíduo 1 nos sentidos horizontal e vertical.

A contraroldana 10 apresenta um diâmetro menor do quea roldana propulsionada 9 que lhe corresponde. As roldanasde suporte 8, a roldana propulsionada 9 e a contraroldana10 estão dispostas de tal maneira que a articulaçãogiratória 11 para os braços de preensão rotativos forma, naposição de operação, um plano 12 com o eixo do mandril dosarilho 4. A roldana propulsionada 9 está disposta numângulo de 5o a IO0 diante do plano 12 que é formado peloeixo do mandril do sarilho 4 e pelo eixo giratório 5 do parde braços de preensão 6, 7, na posição de operação 13.

A liberdade que a tira residual 2 necessita para aespessura crescente do rolo de resíduo 1 é garantida pelofato de que a contraroldana 10 está posicionada com seueixo de rotação 10a, em relação à roldana propulsionada 9,a uma distância 14 para a circunferência momentânea 15 datira residual 2 a ser enrolada. A distância 14 é tambémmantida pelo fato de que as roldanas de suporte 8 estãoapoiadas, de maneira a poderem ser giradas, com seu eixo derotação 8a na circunferência interna 6c, 7c de cada braçode preensão 6 e 7.

A contraroldana 10 e a roldana propulsionada 9 estãoapoiadas, de maneira a poderem ser giradas, com seus eixosde rotação 10a, 9a aproximadamente no meio da espessura dobraço de preensão 16.

Esta configuração é completada ainda pelo fato de quea contraroldana 10 e a roldana propulsionada 9 são apoiadasde maneira a poderem ser giradas, com seus eixos de rotação10a, 9a, num centro extremo 17 na extremidade 6b, 7b dorespectivo braço de preensão 6 ou 7.

Lista de sinais de referência

1 Rolo de resíduo

2 Tira residual

3 Garra

3a Dispositivo de remoção

3b Dispositivo de enrolamento

4 Eixo do mandril do sarilho

5 Eixo giratório

6 Braço de preensão

6a Região da extremidade do braço de preensão

6b Extremidade do braço de preensão

6c Circunferência interna do braço de preensão

7 Braço de preensão

7a Região da extremidade do braço de preensão

7b Extremidade do braço de preensão

7c Circunferência interna do braço de preensão

8 Roldana de suporte

8a Eixo dè rotação da roldana de suporte

9 Roldana propulsionada

9a Eixo de rotação da roldana propulsionada

10 Contraroldana

IOa Eixo de rotação da contraroldana

11 Articulação giratória

12 Plano do eixo do mandril do sarilho

13 Posição de operação

13a Posição fora de operação

14 Distância15 Circunferência momentânea

16 Espessura do braço de preensão

17 Centro extremo

Claims

1. Garra para rolos de resíduos, que podem serenrolados no fim do trem de laminação, a partir da tiraresidual que sai de uma instalação para a laminação detiras, sendo que a garra está posicionada de forma a poderser deslocada ou girada sobre a instalação para a laminaçãode tiras, caracterizada pelo fato de que a garra (3), alémde desempenhar sua função como dispositivo de remoção (3a),é concebida adicionalmente como dispositivo de enrolamento(3b).

2. Garra, de acordo com a reivindicação 1,caracterizada pelo fato de que um par de braços de preensão(6;7) estão apoiados, de forma a poderem ser girados umcontra o outro, em torno de um eixo giratório (5) que correparalelo ao eixo do mandril do sarilho (4) , sendo que emcada uma das regiões das extremidades (6a, 7a) estáposicionada, do lado de dentro, uma roldana de suporte (8),e de que uma roldana propulsionada (9) está apoiada, demaneira a poder ser girada, numa extremidade do braço depreensão (7b) e uma contraroldana (10) , na extremidadeoposta do braço de preensão (6b).

3. Garra, de acordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizada pelo fato de que as roldanas de suporte (8)estão apoiadas de forma a poder ser giradas em vazio.

4. Garra, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que acontraroldana (10) apresenta um diâmetro menor que aroldana propulsionada (9) que lhe é atribuída.

5. Garra, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de quea articulação giratória (11) para os braços de preensãogiratórios (6; 7) forma, na posição de operação (13), umplano (12) com o eixo do mandril do sarilho (4).

6. Garra, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 4, 4 ou 5, caracterizada pelo fato deque a roldana propulsionada (9) está disposta num ângulo de-5o a 10° diante do plano (12) em que estão situados o eixodo mandril do sarilho (4) e o eixo giratório (5) do par debraços de preensão (6; 7), quando na posição de operação (13).

7. Garra, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizada pelo fatode que a contraroldana (10) está posicionada com seu eixode rotação (IOa), em relação à roldana propulsionada (9), auma distância (14) para a circunferência momentânea (15) datira residual (2) a ser enrolada.

8. Garra, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizada pelofato de que o eixo de rotação (8a) das roldanas de suporte(8) está apoiado, de maneira que elas possam ser giradas,na circunferência interna (6c; 7c) de cada um dos braços depreensão (6; 7).

9. Garra, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizada pelofato de que a contraroldana (10) e a roldana propulsionada(9) estão apoiadas de maneira a poderem ser giradas, comseus eixos de rotação (10a; 9a) posicionadosaproximadamente no meio da espessura do braço de preensão (16).

10. Garra, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizadapelo fato de que a contraroldana (10) e a roldanapropulsionada (9) são apoiadas de maneira a poderem sergiradas, com seus eixos de rotação (10a; 9a) posicionadosnum centro extremo (17), na extremidade (6b; 7b) dorespectivo braço de preensão (6; 7).