BR0107896B1 - amortecedor com alto poder dissipativo. - Google Patents

amortecedor com alto poder dissipativo. Download PDF

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Description

"AMORTECEDOR COM ALTO PODER DISSIPATIVO"
A presente invenção refere-se a um amortecedor com altopoder dissipativo, e mais particularmente a um amortecedor do tipo quecomporta um conjunto haste-pistão que desliza em um cilindro, delimitandode um lado e de outro do pistão, uma câmara de trabalho que contém fluidohidráulico, o dito conjunto haste-pistão sendo ligado a uma fonte deperturbações externas e o dito cilindro a uma estrutura a proteger.
Nos amortecedores tradicionais, utiliza-se um sistema de hastetelescópica e mola de solicitação que é intercalado entre a estrutura a proteger(por exemplo a carroceria de um veículo automotivo) e a fonte deperturbações externas (por exemplo uma roda do veículo em contato diretocom o solo). Prevê-se, então, uma unidade cilindro - haste pistão, contornadapela mola de solicitação, que tem por função dissipar a energia dos choquesse aproveitando do escoamento viscoso do fluido hidráulico. Sabe-se queexiste uma relação entre a força de atrito F, a velocidade de deslocamento Xdo líquido e a viscosidade η (líquido newtoniano): tem-se com efeito arelação F = G. η (X)n, onde G é um fator geométrico do sistema sólido-líquido, e n um fator de potência em geral compreendido entre 1 e 4. Adissipação da energia nos amortecedores tradicionais é realizada graças àtransformação da energia mecânica do atrito no sistema sólido-líquido emcalor que se desprende em direção ao exterior. O valor da dissipação deenergia é proporcional à velocidade do movimento com potência n, seja ΔΕ =K (X)n. Em particular, durante um grande deslocamento a baixa velocidade(X ~ 0), não ocorre praticamente nenhuma dissipação de energia.
As características do amortecedor, representadas pelasvariações da força em função da velocidade de deslocamento, são mais oumenos inclinadas de acordo com a estrutura do amortecedor e o versado naarte sabe que para obter um conforto ótimo, com amortecedores de veículosautomotivos tradicionais, é necessário abaixar, na medida que é permitida, acaracterística do amortecedor. Chega-se então ao paradoxo de acordo com oqual para se ter uma absorção-dissipação de energia elevada, é necessário teruma velocidade elevada.
O documento GB-A-2 300 892 descreve um amortecedor noqual cada câmara de trabalho é ligado a meios complacentes, em particularum envoltório deformável elasticamente ou uma mola a gás, ou ainda umbloco de espuma com células fechadas disposto em um câmara de trabalho.
Em todos os casos, utiliza-se uma defonnação elástica, logo um sistemareversível, sem dissipação de energia.
Para completar o último-plano tecnológico, pode-seigualmente citar o documento FR-E-85 116 que descreve uma suspensão comflexibilidade variada, e o documento FR-A-2 478 763 que descreve umdissipador de energia de tipo hidráulico.
A presente invenção visa conceber um novo tipo deamortecedor, capaz de fornecer um poder de absorção-dissipação de energiamuito elevado, ao mesmo tempo sendo mais leve estruturalmente e menosvolumoso que os amortecedores tradicionais. Busca-se igualmente com essenovo tipo de amortecedor ter um funcionamento em uma faixa de freqüênciasrelativamente elevadas, sabendo-se que um amortecedor tradicional apresentauma faixa de freqüências indo em geral até 6 hertz. Com efeito, caso sejamultrapassados valores de freqüências próximas a 6 hertz, o veículo corre orisco de passar por cima das irregularidades do solo perdendo, assim, aaderência das rodas com o pavimento.
Este problema é resolvido, de acordo com a invenção, graças aum amortecedor do tipo que comporta um conjunto haste-pistão que deslizaem um cilindro delimitando de um lado ao outro do pistão uma câmara detrabalho contendo fluido hidráulico, o dito conjunto haste-pistão sendo ligadoa uma fonte de perturbações externas e o dito cilindro a uma estrutura aproteger, na qual:-cada câmara de trabalho se comunica permanentemente comuma câmara associada contendo uma estrutura heterogênea de absorção-dissipação de energia constituída por, pelo menos, uma matriz capilar-porosae um líquido associado em face do qual a dita matriz é liófoba (nãoumectável);
-cada câmara de trabalho se comunica, além disso, com umacâmara comum por intermédio de um sistema de válvula associado, o ditosistema incluindo um meio anti-retorno que assegura automaticamente ofechamento da câmara de trabalho em questão durante a compressão, e aabertura da dita câmara durante a expansão, a dita câmara comumconstituindo uma câmara de compensação que assegura a continuidade dofluído hidráulico durante deslocamentos do conjunto haste-pistão no cilindro.
O conceito acima citado de estrutura heterogênea deabsorção-dissipação de energia, que utiliza uma matriz capilar-porosa e umlíquido associado, com relação ao qual a dita matriz é liófoba, é descritodetalhadamente no documento WO-A-96/18040 do requerente. De acordocom este tipo muito inovador de estrutura heterogênea, utiliza-se uma matrizsólida capilar-porosa com porosidade aberta e de topologia controlada, compassagens capilares com variações de seção e/ou interconectadas entre si paraformar labirintos, e um líquido que contorna a matriz capilar-porosadefinindo uma superfície de separação sólido/líquido, com relação a estelíquido, a matriz é liófoba. A superfície de separação é, então, evolutiva demodo isotérmico e reversível em função da pressão externa à qual ésubmetida a estrutura heterogênea. Defme-se, assim, verdadeiros pares[matriz sólida capilar-porosa] - [líquido adaptado] que permitem obterdesempenhos completamente surpreendentes de acumulação ou de absorçãode energia (processos isotérmicos quase-reversíveis) e de dissipação deenergia (processo isotérmicos irreversíveis) usando a única evolução dasuperfície de separação, e isto, de modo completamente surpreendente. Oconteúdo do documento acima citado é em seguida incorporado no presente pedido a título de referência.
Pode-se prever que o fluído hidráulico que ocupa as câmarasde trabalho seja idêntico ao líquido das estruturas heterogêneas de absorção-dissipação de energia, ou em variante que cada estrutura heterogênea deabsorção-dissipação de energia seja confinada em um alojamento estanquedeformável, o fluído hidráulico que ocupa as câmaras de trabalho sendo,então, um fluído tecnológico tradicional.
De acordo com um modo de execução particular, o conjuntohaste-pistão comporta uma haste que é oca de um lado e de outro do pistão,cada parte oca delimitando interiormente uma câmara que contém umaestrutura heterogênea de absorção-dissipação de energia fechada em umenvoltório estanque flexível.
Em variante deste modo de execução, o conjunto haste-pistãocomporta uma haste que é maciça de um lado e de outro do pistão, e o ditoamortecedor comporta câmaras que contêm uma estrutura heterogênea deabsorção-dissipação de energia fechada em um envoltório estanque flexível,que são, então, dispostas em torno do cilindro, no interior da caixa comum.
A haste-pistão do amortecedor de acordo com a invençãopoderá ser constituída por duas partes de mesmo diâmetro externo, ou emvariante em duas partes de diâmetros externos diferentes, neste caso a partede diâmetro maior está do lado da estrutura a proteger (por exemplo acarroceria de um veículo) e a parte de diâmetro menor está do lado da fontede perturbações externas (por exemplo a roda do veículo).
Cada envoltório estanque flexível pode ser engatado, deacordo com o caso, no fundo da câmara interior associada da haste-pistão ouna parede interna da caixa comum, ou em variante estar em suspensão livreem uma caixa lateral associada rigidamente solidária da caixa central e emcomunicação com aquela por uma janela associada ou ainda na dita câmarainterna associada.
As matrizes capilares-porosas podem ser idênticastopologicamente e geometricamente de um lado e de outro do pistão, ou emvariante ser diferentes topologicamente e geometricamente para introduzirum fator de assimetria controlada e, em cada caso, cada matriz pode ser uni -ou pluriporosa em função da dureza desejada do amortecedor.
Da mesma maneira, os líquidos não umectantes podem tercaracterísticas de tensão superficial que são idênticas de um lado e de outrodo pistão, ou em variante diferentes para introduzir um fator de assimetriacontrolada.
A câmara comum de compensação pode ter uma paredeflexível de modo a apresentar um volume variável. Particularmente, pode-seprever, então, que a parede flexível contorna uma parte central do cilindro, demodo a delimitar uma câmara anular que constitui a câmara de compensação,ou que a câmara comum de compensação com parede flexível seja dispostano interior do pistão que é previsto oco, ou ainda que a câmara comum decompensação com parede flexível seja uma câmara anular disposta naextremidade da câmara comum. Em variante, pode-se prever que a câmaracomum de compensação tenha uma parede rígida, e apresente um fundomóvel ou deformável associado a um órgão elástico (por exemplo um volumede gás, uma membrana, ou um pistão solicitado por mola).
De preferência, o sistema de válvula associado a cada câmarade trabalho inclui um estrangulador que determina um orifício calibrado paraa passagem do fluído hidráulico proveniente da câmara comum decompensação. Particularmente, cada estrangulador é regulávelindividualmente, e pode ser calçado em uma posição tal que o valor máximoda resistência hidráulica do dito estrangulador corresponde ao valor dapressão capilar de introdução do líquido nos poros da matriz associada.
De acordo com um modo de realização particular, o meio anti-retorno do sistema de válvula associado a cada câmara de trabalho comportauma braçadeira chata deformável, cujos dois braços podem obturar orifíciosradiais do cilindro que se comunicam por canais respectivos com a câmaracomum de compensação.
De acordo com um outro modo de realização particular, omeio anti-retorno do sistema de válvula, associado a cada câmara de trabalho,comporta válvulas automáticas móveis eventualmente carregadas por umamola associada. Particularmente, as válvulas automáticas móveis podem serorganizadas nas extremidades de um tubo central desembocando no pistãooco por orifícios associados, a câmara de compensação contendo um foletoroidal de ar que contorna o dito tubo.
Vantajosamente, então, as chapeletas válvulas automáticasapresentam uma passagem central formando orifício calibrado.
Outras características e vantagens da invenção aparecerãomais claramente à luz da descrição que seguirá e desenhos anexos, sereferindo a um modo de realização particular, em referência nas figuras emque:
- a figura 1 é uma vista esquemática que ilustra umamortecedor de acordo com a invenção, com várias possibilidades para suacâmara de compensação (A), B), C) e suas câmaras com estruturaheterogênea de absorção-dissipação de energia (a), b), c);
- a figura 2 é um corte axial de uma estrutura particular deamortecedor de acordo com a invenção,
- a figura 3 é um corte parcial em maior escala do amortecedoracima citado,
- a figura 4 é um corte associado de acordo com a linha IV-IVda figura 3,
- a figura 5 é um corte em detalhe em maior escala que permitemelhor distinguir a estrutura do sistema de válvula associada a cada câmarade trabalho do amortecedor,
- a figura 6 é uma vista em corte parcial do amortecedor acimacitado, com um destacamento da haste-pistão e do envoltório estanqueflexível que contém uma estrutura heterogênea de absorção-dissipação deenergia, a fim de melhor distinguir a disposição do meio anti-retorno que fazparte do sistema de válvula associado,
- a figura 7 é uma vista que ilustra em perspectiva a estruturado meio anti-retorno acima citado,
- a figura 8 é um diagrama que representa váriascaracterísticas de um amortecedor de acordo com a invenção, utilizando-sematrizes pluriporosas, as diferentes curvas que resultam de diferentes grausde abertura do sistema de estrangulamento como ilustrado na figura 8a e dediferentes estruturas de matrizes como ilustrado em figura 8b com as curvasde repartição dos poros das matrizes,
- a figura 9 é um diagrama que ilustra diferentes característicasde um amortecedor de acordo com a invenção, utilizando-se matrizesuniporosas, como ilustrado no diagrama da figura 9a associada,
- as figuras IOell ilustram as características do amortecedorde acordo com a invenção para as partes choque-rebate;
- a figura 12 é um diagrama que ilustra ao mesmo tempo acaracterística estática do amortecedor de acordo com a invenção e aquela doamortecedor tradicional, o dito diagrama evidenciando o alto poder deabsorção de energia do amortecedor de acordo com a invenção em relaçãoaos sistemas tradicionais,
- a figura 13 é um diagrama que ilustra uma outraparticularidade do amortecedor de acordo com a invenção, segundo a qual aforça F não varia com a velocidade de deslocamento abaixo de umavelocidade crítica,
- a figura 14 ilustra, ainda, a característica do amortecedor deacordo com a invenção, construído ponto por ponto com diferentesvelocidades (de 5 a 200 mm/s),
- a figura 15 é um outro diagrama característico obtidofazendo-se variar as freqüências de 1 a 12 Hz, o dito diagrama mostrando quea força F é independente da freqüência abaixo da velocidade crítica,
- a figura 16 é um diagrama que ilustra as características deum par líquido-matriz liófoba com diferentes velocidades da haste doamortecedor, ai compreendendo a velocidade nula (0 a 5 m/s), o ditodiagrama mostrando que a pressão P (ou a força F) é independente davelocidade (as velocidades consideradas são inferiores à velocidade crítica),
- as figuras 17 e 18 ilustram, em corte, duas variantes derealização de um amortecedor de acordo com a invenção, com um conjuntohaste-pistão cuja haste e o pistão são ocos,
- a figura 19 ilustra em corte ainda uma outra variante derealização, com um conjunto haste-pistão cuja haste é maciça e com câmarasperiféricas recebendo as estruturas heterogêneas de absorção-dissipação deenergia.
- a figura 20 é um corte de acordo com XX-XX da figura 19permitindo melhor distinguir as câmaras de trabalho periféricas,
- a figura 21 é uma vista parcial que ilustra em maior escala odetalhe XXI da figura 19 relativo à zona de uma válvula automática anti-retorno.
- a figura 22 ilustra em corte uma outra variante que derivadesta das figuras 19 a 21, na qual cada envoltório flexível é alojado em umacaixa lateral rigidamente solidária da caixa central associada à haste-pistão, e
- a figura 23 é um corte de acordo com XXIII-XXIII da figura-2, permitindo melhor distinguir a disposição das duas caixas laterais.
Será descrita, primeiramente, a estrutura geral de umamortecedor de acordo com a invenção em referência a figura 1.Distingue-se um amortecedor indicado 1, que é do tipo quecomporta um conjunto com haste 2 e pistão 3 que desliza em um cilindro 4,delimitando, de um lado ao outro do pistão 3, uma câmara de trabalho 5.1, 5.2contendo fluido hidráulico. O conjunto haste-pistão 2, 3 está ligado a umafonte de perturbações externas SP (por exemplo uma roda de um veículoautomotivo em contato com o solo), enquanto que o cilindro 4 está ligado auma estrutura para proteger S (por exemplo a carroceria do veículo). Aextremidade de haste, ligada à fonte externa SP, se desloca axialmente deacordo com um deslocamento X(t) e transmite uma força F(t), o parâmetro tsendo o tempo.
De acordo com uma primeira característica essencial dainvenção, cada câmara de trabalho 5.1, 5.2 se comunica, em permanência,com uma câmara associada 6.1, 6.2 contendo uma estrutura heterogênea deabsorção-dissipação de energia constituída por, pelo menos, uma matrizcapilar porosa 9 e um líquido associado 9', em face do qual a dita matriz éliófoba (ou seja, que o líquido 9' não molha a matriz porosa 9). Um tal par[matriz capilar-porosa]-[líquido não umectante associado] é descrito emdetalhes, com o principio de funcionamento desta estrutura heterogênea, nodocumento acima citado WO-A-96/18040.
A título de exemplo não limitativo, pode-se citar, para asmatrizes porosas, os seguintes materiais: sílica géis, aluminossilicatos,zeólitos de todos os tipos, vidros porosos...., e para os líquidos não-umectantes associados: água, soluções aquosas, eutécticas em baixatemperatura, líquidos polares,...
No exemplo a), o fluido hidráulico que ocupa as câmaras detrabalho 5.1, 5.2 é idêntico ao líquido 9' das estruturas heterogêneas deabsorção-dissipação de energia que se encontra nas câmaras 6.1, 6.2: tem-seneste caso não mais do que um só tipo de fluido.
Em geral, prefere-se prever que cada estrutura heterogênea 9,9' esteja confinada em um compartimento estanque deformável, comoilustrado nos exemplos b) e c), o fluido hidráulico que ocupa as câmaras detrabalho 5.1, 5.2 sendo, então, um fluido tecnológico tradicional, tal como oóleo. Em b), o compartimento estanque é delimitado por uma membrana 6'.1,e em c) por um envoltório em forma de fole 6". 1.
De acordo com uma segunda característica essencial dainvenção, cada câmara de trabalho 5.1, 5.2 se comunica, também, com umacâmara comum 7 pelo intermédio de um sistema de válvula associado 8.1,8.2. Cada sistema de válvula inclui um meio anti-retorno 8.11, 8.21 queassegura automaticamente o fechamento da câmara de trabalho referido 5.1,5.2 durante a compressão, e a abertura da dita câmara durante a expansão.
Esta câmara comum 7 constitui uma câmara de compensaçãoque assegura a continuidade do fluido hidráulico contido nas câmaras detrabalho 5.1, 5.2 durante deslocamentos do conjunto haste-pistão 2, 3 nocilindro 4.
Cada sistema de válvula 8.1, 8.2 inclui, de preferência,também, um estrangulador regulável 8.12, 8.22 que define um orifício depassagem calibrado.
Neste caso, a câmara comum de compensação 7 é a parederígida, e ela é disposta na parte externa do cilindro 4, mas isto não é umaobrigação como se verá em seguida.
Esta câmara comum de compensação 7 apresenta um fundomóvel ou deformável associado a um órgão elástico. Representou-se aqui trêsvariantes consideradas: em A) o fundo móvel é uma membrana flexível T e oórgão elástico é um volume de ar comprimido 7'.1, em Β) o fundo móvel éum pistão 7" e o órgão elástico é uma mola 7". 1, e em C) o fundo móvel éuma membrana flexível 7'" com disco central rígido e o órgão elástico umamola 7"'.1.
O funcionamento e as vantagens de um tal amortecedor serãodescritos mais a frente, em referência à figura 2 que ilustra de modo maisestrutural um exemplo de realização completo do amortecedor de acordo coma invenção.
Será agora descrita, em maiores detalhes, a estrutura de umamortecedor de acordo com a invenção em referência nas figuras 2 a 7, deacordo com um primeiro modo de realização.
Distingue-se, na figura 2, um amortecedor indicado 10, que édo tipo que comporta uma haste-pistão 12 que desliza em um cilindro 11delimitando, de um lado ao outro do pistão 13, uma câmara de trabalho 18,19 que se comunica, de modo permanente, com uma câmara interna associada20, 21 da haste-pistão 12.
Neste caso, a haste-pistão 12 é constituída por duas partesocas, 14, 15, de mesmo diâmetro externo, se estendendo de um lado ao outrodo pistão 13, a estanqueidade sendo feita por juntas tóricas associadas 16,17.
A haste pistão 12 desliza, então, seguindo uma direção axial 100 no cilindro11 associado do eixo D, a extremidade 14.1 da haste-pistão sendo ligada auma fonte de perturbações externas (não representado aqui). No caso de umamontagem sobre veículo automotivo, esta parte 14.1 será, preferivelmente,disposta do lado da roda do veículo, a parte oposta 11.1 do cilindro 11,disposta na extremidade de um prolongamento formando uma tampaprotetora 11.2, sendo, ela mesma, associada a uma estrutura a proteger, porexemplo a carroceria do referido veículo.
Como se nota na seqüência das variantes ilustradas nas figuras17 a 23, pode-se prever que a haste-pistão 12 seja constituída de duas partesde diâmetros externos diferentes, neste caso sendo vantajoso prever que aparte de maior diâmetro é disposta do lado da estrutura a proteger e a parte dediâmetro menor do lado da fonte de perturbações externas, de modo aabsorver os choques com uma força mínima (melhora do conforto dospassageiros do veículo) e em exercer um rebate com uma força maior(melhora da aderência das rodas com a pavimentação).
Constata-se que cada câmara interna 20, 21, da haste-pistão 12se comunica com os orifícios associados 14.3, 15.3, com a câmara de trabalhoassociada 18, 19, a qual corresponde, aqui, ao espaço anular delimitado entreo corpo do cilindro Ilea superfície externa do haste-pistão 12.
De acordo com a primeira característica essencial acima citadada invenção, cada câmara interna 20, 21 da haste-pistão 12 contém umenvoltório estanque flexível 50, 60, contendo uma estrutura heterogênea deabsorção - dissipação de energia constituída por uma matriz capilar-porosa51, 61, e um líquido associado 52, 62 com relação ao qual a referida matriz éliófoba. Como indicado acima, um tal par [matriz capilar-porosa ] - [líquidonão umectante associado] é descrito, em detalhes, com o princípio defuncionamento da estrutura heterogênea no documento citado WO-A96/18040. Convém notar que o líquido 52, 62, que está contido, de modoestanque, nos envoltórios associados 50, 60, não tem, aqui, qualquer relaçãocom o fluido hidráulico que ocupa as câmaras internas 20,21 da haste-pistão12 e as câmaras de trabalho 18, 19 associadas, sendo o fluido hidráulico umsimples fluido tecnológico como óleo.
Neste caso, cada envoltório estanque flexível 50, 60, éengatado no fundo 14.2, 15.2 da câmara interna associada 20, 21 da haste-pistão 12. Representou-se, em esquema uma braçadeira 14.4, 15.4, formandouma saliência do fundo 14.2, 15.2 das extremidades da haste-pistão 12, sendosobre esta braçadeira engatada a extremidade aberta do envoltório flexívelassociado, a fixação sendo realizada por uma braçadeira de aperto 14.5, 15.5.
Apesar de não ter sido aqui representado, pode-se prever, emvariante, que cada envoltório estanque flexível 50, 60, se encontra emsuspensão livre na câmara interna associadas 20, 21 da haste-pistão 12.
As matrizes capilares-porosas 51, 61, contidas em seuenvoltório estanque flexível 50, 60, serão, de modo geral, topologicamente egeometricamente idênticas de um lado ao outro do pistão 13. É possível, noentanto, prever, em variante, que as matrizes capilares-porosas 51, 61 sejamtopologicamente e geometricamente diferentes de um lado ao outro do pistão13, de modo a introduzir, de modo voluntário, um fator de assimetria pré-determinado. Neste caso, por exemplo, se se optar por geometrias diferentes(raios diferentes dos poros e capilares), será disposta a matriz que apresentaos poros e capilares de menores raios na câmara que é associada ao rebate(para ter uma força elevada deste lado do pistão), e a matriz que apresenta osporos e capilares de maiores raios na câmara que está associada ao choque.Pode-se, naturalmente, também modificar a topologia do espaço poroso dasduas matrizes.
Para obter um tal fator de assimetria pré-determinado, pode-se,em variante, utilizar matrizes capilares-porosas essencialmente idênticas(topologicamente e geometricamente) de um lado ao outro do pistão 13, masestas matrizes se banham nos líquidos apresentando características diferentesde tensão superficial de um lado a outro do referido pistão. Neste caso, olíquido de maior tensão superficial será disposto na câmara que se encontraassociada com o rebate (para ter uma força elevada deste lado do pistão) e olúcido de menor tensão superficial na câmara que se encontra associada aochoque.
Nos dois casos, cada matriz capilar-porosa 51,61, poderá seruniporosa ou pluri-porosa de acordo com o fato que o fator de repartição dosporos (raio r), no volume (V) da matriz, seja nulo ou não nulo,respectivamente. Este fator pode ser notado
<formula>formula see original document page 14</formula>
e se tem
<formula>formula see original document page 14</formula>
para uma matriz uniporosa epara uma matriz pluriporosa. Estas particularidades estruturais das matrizescapilares-porosas são descritas, em detalhes, no documento acimamencionado WO-A- 96/18040.
Sabe-se que, como tais estruturas heterogêneas, o líquido queenvolve as matrizes capilares-porosas só penetra nos poros das referidasmatrizes quando a pressão do líquido ambiente ultrapassa a pressãodenominada de Laplace, sendo esta pressão capilar dada pela fórmula P =(2σ. / cos Θ/ ) r, onde σ é a tensão superficial do líquido utilizado, θ é oângulo de contato sólido-líquido (neste caso, nitidamente maior que 90 e ré o raio dos poros capilares da matriz porosa (r está, neste caso, compreendidoentre o raio das moléculas do líquido não umectante utilizado, e um valor daordem de décimo de micrômetro). É esta fórmula fundamental que governa apressão que reina no sistema heterogêneo, isto é, no interior de cada envoltórioestanque flexível 50, 60.
A utilização combinada dos fenômenos da capilaridade e da leide Pascal para os sistemas hidráulicos (pressão idêntica em todos os pontos deum espaço fechado) estabelece a identidade da pressão no interior dosenvoltórios 50, 60, e nas câmaras 18, 20, e 19, 21 respectivamente. Por outrolado, para que o amortecedor funcione, o volume de líquido nos envoltórios 50,60 deve ser, pelo menos, igual à soma dos volumes dos poros da matriz emquestão e os volumes entre as partículas porosas da referida matriz.
De acordo com uma segunda característica essencial acimacitada da invenção, cada câmara de trabalho 18, 29 se comunica, por outrolado, com uma câmara comum por intermédio de um sistema de válvulaassociado, o referido sistema incluindo um meio anti-retorno assegurando ofechamento da câmara de trabalho em questão quando da compressão, e aabertura da referida câmara quando da expansão. Esta câmara comum constituiuma câmara de compensação assegurando a continuidade do fluido hidráulicoquando dos deslocamentos da haste-pistão 12 no cilindro 11.
Neste caso, a câmara comum de compensação, notada 30, éuma parede flexível (parede 31) de modo a apresentar um volume variável. Aparede flexível 31 envolve, aqui, uma parte central do cilindro 11, de modo adelimitar uma câmara anular constituindo a câmara de compensação 30. Aligação entre a câmara de compensação 30 e as câmaras de trabalho 18, 19, éfeita, de um lado, por um canal 28, 29 levando ao sistema de válvula associado32, 33 e, por outro lado, por uma pluralidade de canais 22, 23 (aqui em númerode seis) que ligam um compartimento terminal 18.1 ou 19.1 da câmara detrabalho 18, 19.
Como foi dito acima, pode-se prever, em variante, uma câmaracomum de compensação com parede rígida, que seria, então, externa aoamortecedor, e ligada às câmaras de trabalho 18, 19, por um condutoassociado, a câmara comum de compensação apresentando, então, um fundomóvel ou deformável associado a um órgão elástico. Neste caso, a câmaracomum de compensação com parede rígida se comunica com a câmara detrabalho 18, 19 por intermédio de um sistema de válvula idêntico ao descritoagora.
Na prática, prefere-se uma câmara de compensação com paredeflexível se se permanecer na gama de pequenas freqüências (o recalcamentoocorre pela diferença entre a pressão atmosférica e a depressão nas câmaras detrabalho quando da expansão), e à parede rígida, se se permanecer na gama dasfreqüências elevadas.
Como representado nas figuras 2 e 3, o sistema de válvula 32,33, associado a cada câmara interna 20, 21 da haste-pistão 12, inclui oestrangulador 34, 36 que determina um orifício calibrado 26, 27 para apassagem do fluido hidráulico vindo da câmara de compensação 30 passandopelos canais de ligação 28, 29. Neste caso, cada estrangulador 34, 36 émontado sobre uma protuberância associada 35, 37 do corpo de cilindro 11.A extremidade distai de cada estrangulador 34, 36 apresenta uma terminaçãocônica 38, 39 que define um orifício calibrado 26, 27 de uma largurapredeterminada. De preferência, como ilustrado aqui, cada estrangulador 34,36 é regulável individualmente pela parte externa, o que é aqui obtido peloaparafusamento ou desaparafusamento de uma parte rosqueada doestrangulador em uma rosca interna associada com a protuberância 35, 37.
Isto permite obter facilmente qualquer regulagem particular do amortecedorem função das condições encontradas, bem como descrito abaixo emdetalhes. Em particular, pode-se dispor de modo que a posição de cadaestrangulador 34, 36 seja calçada a um valor tal que o valor máximo daresistência hidráulica do dito estrangulador corresponda ao valor da pressãocapilar de introdução do líquido 52, 62 nos poros da matriz associada 51, 61(pressão capilar de Laplace).
O sistema de válvula 32, 33, associado a cada câmara interna20, 21, comporta além disso um meio anti-retorno que é aqui realizado sob aforma de uma braçadeira plana deformável 40, 41 disposta no compartimentoterminal associado 18.1, 19.1. Como será melhor visto nas figuras 4 a 7, cadabraçadeira plana deformável 40, 41 apresenta dois braços que podem obturarorifícios radiais 24, 25 do cilindro 11, que se comunicam pelos seis canaisrespectivos 22, 23 com a câmara comum de compensação 30.
As figuras 4 a 7 permitem melhor distinguir a braçadeira plana40 associada à câmara de trabalho 18, mas entende-se que a outra braçadeira41, que está associada com a câmara de trabalho 19, apresenta uma estruturaidêntica.
A braçadeira 40 (figuras 4 a 7), feita, por exemplo, de bronze-berilo, apresenta assim dois braços planos 40.1 partindo de uma porçãosuperior imóvel 40.4 (figura 7). Dedos soldados 40.2 e 40.3 são previstospara manter em posição a braçadeira deformável 40 em seu compartimentoassociado 18.1. Nas figuras 6 e 7, indicou-se t a largura do compartimento18.1. Os dedos 40.2 associados à parte imóvel 40.4 da braçadeira 40 são umpouco mais longos que o lado £, o que é indicado aqui ί + ε, de maneira aobter um travamento de posicionamento da braçadeira 40. Por outro lado, osoutros dedos 40.3 têm um comprimento levemente inferior, indicado i - ε, demaneira a autorizar o livre movimento transversal dos braços 40.1 dabraçadeira 40 nos compartimentos 18.1 e 19.1. É fácil compreender que osbraços 40.1 são aplicados naturalmente pela elasticidade própria dabraçadeira 40 contra os orifícios 24 dos canais 22, e fecham os ditos canais.Por outro lado, se o fluido hidráulico vindo da câmara de compensação 30chegar pelos canais 22, esse fluido pode exercer um empuxo suficiente parareaproximar elasticamente os braços 40.1 da braçadeira 40, deixando-se entãopassar o fluido pelos orifícios 24.
Nota-se no detalhe da figura 5 a presença de uma arruela 41com orifícios 42, que assegura ao mesmo tempo a manutenção da braçadeira40 em posição, e a passagem do fluido que chega pelo orifício calibrado 38.
Trata-se aí de uma variante de realização que apresenta a vantagem desimplificar a fabricação da braçadeira plana, evitando-se usar garras demanutenção por soldagem.
Serão agora descritos, mais detalhadamente, referindo-se àsfiguras 8 a 16, o funcionamento e as características do amortecedor de acordocom a invenção que é realizada estruturalmente como descrito acima emreferência à figura 2.
Convém, primeiramente, examinar a situação do amortecedorem repouso, na ausência de solicitações externas. A haste-pistão 12 (figura 2)está então em equilíbrio indiferente, a dita haste-pistão se encontrando, porexemplo, no meio do cilindro 11, devido à ação da mola de solicitaçãoexterna não representada (a posição de parada é, de fato, qualquer uma). Aspressões nas duas câmaras de trabalho 18, 19, bem como na câmara decompensação 30 são agora iguais. Os espaços porosos das matrizes dasestruturas heterogêneas fechadas em seu envoltório estão agora vazios, istoresultando do fato de que o líquido associado não pode espontaneamentepenetrar nos poros capilares das matrizes, devido a não poderem sermolhados por este líquido (ângulo θ nitidamente superior a 90°). Deste modo,mesmo na ausência de mola de solicitação, é necessário aplicar, no cabeçoteda haste-pistão, uma certa força para deslocar o pistão. Isto significa que, emequilíbrio, a posição do pistão é auto-assegurada, de modo que se obtém umaautoestabilização muito interessante na prática, pois ela evita uma rigidez dosistema.
Se agora um choque for exercido na extremidade livre dahaste-pistão 12, tendendo a deslocar a haste-pistão para a direita na figura 2,o estrangulamento 36 que se comporta como um tampão que impede o fluidohidráulico da câmara de trabalho 19 de ir em direção à câmara decompensação 30, e a válvula automática anti-retorno 41 se encontra, comrelação ao mesmo, fechada, de modo que as câmaras 19 e 21 formam umrecipiente fechado. O fluido quase-condensado comprime o envoltórioflexível 60, e a pressão no interior do dito envoltório aumenta além do valorda pressão atmosférica, o que tem por efeito, quando a pressão ultrapassa ovalor da pressão capilar de Laplace, fazer diminuir o volume interno do.envoltório 60 durante a penetração do líquido de trabalho 62 nos poros dasmatrizes porosas associadas 61. Paralelamente ao aumento de pressão(compressão) nas câmaras 19 e 21, assiste-se a uma diminuição de pressão(expansão) nas outras câmaras 18 e 20. A presença da válvula automáticaanti-retorno 40 e da câmara de compensação 30 permite, neste caso, evitar oaparecimento de vácuo nas câmaras 18 e 20, assegurando-se deste modo acontinuidade da fase condensada.
Graças aos dois estranguladores 34, 36 que são reguláveis,pode-se impor uma resistência hidráulica determinada a superar, quando dorecalcamento, o líquido entre as câmaras 18, 20 e 19, 21 através da câmara decompensação 30. A pressão a superar neste caso é a pressão capilar deintrodução do líquido liófobo nas matrizes associadas (pressão capilar deLaplace).
Se se retornar a um deslocamento para a esquerda do pistão noestado dinâmico, nota-se que o volume do sistema heterogêneo na câmara decompressão 18 diminui sob a ação da pressão de compressão forçada (poruma ação externa). Simultaneamente a este fenômeno nas câmaras 18 e 20, ofluido hidráulico é recalcado da câmara de compensação 30 para a câmara 19,21 através da válvula automática anti-retorno 41, assegurando a continuidadeda fase condensada no espaço das câmaras 19, 21. Se, em um certo momento,a haste-pistão para e que, em seguida, por solicitação, ela começa a sedeslocar no outro sentido, uma compressão forçada se produz, então,instantaneamente na câmara 19, 21, graças a resistência hidráulica aoestrangulador 36, se produz uma introdução do líquido nos poros capilares dosistema heterogêneo contido no envoltório 60, enquanto que a expansãosimultânea irá se produzir nas câmaras 18 e 20, com a expulsão espontâneado líquido dos poros capilares do sistema heterogêneo fechado no envoltório50. Quando esta expansão do sistema heterogêneo, o volume do envoltório50 aumenta ocupando o espaço da câmara 20. Se tem, neste momento, umdéficit de volume de fluido condensado na câmara 18, 20, o fluido da câmarade compensação 30 irá penetrar pela válvula automática anti-retorno 40 noespaço das câmaras de trabalho 18 e 20 sob a ação da diferença de pressão(pressão atmosférica agindo na parede flexível 31, acrescentada à depressãopossível na câmara interna 20) durante o movimento da haste-pistão para adireita.
Dito de outro modo, independentemente da posição e dadireção do deslocamento do pistão 13 (figura 2), o sistema heterogêneo está,a cada instante, pronto para absorver a energia do choque externo, ou a dorebate, na câmara de trabalho em questão para a dissipar na câmara detrabalho oposta. A câmara de compensação 30 é fundamental, pois elapermite assegurar a continuidade do fluido hidráulico no sistema, evitandoqualquer ruptura que pode provir seja da velocidade decompressão/expansão, seja de uma assimetria geométrica que resulta, porexemplo, de uma diferença de diâmetros das duas partes da haste oca 12.
Examinando-se, agora, o diagrama ilustrado na figura 8, quecorresponde ao caso de matriz pluriporosas, constata-se que as variações daforça F em função da velocidade de deslocamento X comportam umaprimeira zona Zl de velocidade que poderá ser qualificada de newtoniana,depois uma segunda zona Z2 que corresponde mais particularmente aofuncionamento do sistema heterogêneo liófobo referido. As diferentes parteslineares indicadas A, B, C para a zona Zl correspondem, na realidade, agraus de abertura diferentes do estrangulador 34, como esquematizado nafigura 8a, com um valor máximo em A, um valor médio em B e um valormínimo em C. Para a zona Z2, serão dispostas, cada vez. diferentesinclinações, de características em função da geometria/ morfologia da matrizpluriporosa. Com referência à figura 8Sb, que ilustra três curvas de repartiçãodos poros (raio r) das matrizes no volume (V), pode-se dizer que ossegmentos Al, BI, Cl correspondem a uma curva de repartição do tipo Mlmuito pontuda, enquanto que as curvas A2, B2, C2 correspondem a umarepartição média do tipo M2, e que as curvas A3, B3, C3 corresponde a umarepartição média mais achatada M3. Os segmentos A3, B3, C3 correspondema uma regulagem dura do amortecedor, enquanto que os segmentos A2, B2,C2 correspondem a uma regulagem média, e que os segmentos Al, BI, Clcorrespondem a uma regulagem de conforto. Os segmentos horizontais AO,BO, CO correspondem, quanto aos mesmos, a uma regulagem ideal, na práticajamais atingida.
Nesse caso, utiliza-se tanto a regulagem do estranguladorcomo a escolha oportuna da geometria/ morfologia das matrizes porosas daestrutura heterogênea para ajustar as características do amortecedor emfunção das condições encontradas. O líquido em face do qual as matrizesporosas são liófobas, permanece, quanto ao mesmo, essencialmenteinvariável (figura 8).
No diagrama da figura 9, ilustrou-se o caso de uma matrizuniporosa (r0 = constante). As regulagens do estrangulador fornecem, então,uma primeira parte de característica inclinada que difere de acordo com aescolha do grau de abertura (max, médio, mini), com uma extremidade emrelação para a zona dita newtoniana Zl. Em seguida, a força F é praticamenteconstante, ou seja que ela não depende significativamente da velocidade X.
Isto ilustra uma particularidade completamente notável do amortecedor deacordo com a invenção, que se destaca radicalmente dos amortecedorestradicionais que apresentam uma característica com uma força proporcional auma potência pelo menos igual a 1 da velocidade de deslocamento. A figura9a é um simples diagrama da repartição dos poros no volume V, lembrando-se que se trata de uma matriz uniporosa, com um raio r de poro ajustado sobreo valor r (por exemplo, peneira molecular, zeólitos,....).
Os diagramas das figuras 10 e 11 ilustram as característicascom o rebate e o choque que se obtém aqui com um amortecedor de acordocom a invenção, com uma força constante a partir do momento onde setrabalha sobre as estruturas heterogêneas, respectivamente com matrizesuniporosas e pluriporosas.
O diagrama da figura 12 ilustra ao mesmo tempo ocomportamento (força F em função do deslocamento ΔΧ) de um amortecedorde acordo com a invenção (em traço contínuo), e o comportamento de umamortecedor tradicional (em traço misto). Para os amortecedores tradicionais,com sua característica F proporcional a X, pode-se apresentar odeslocamento ΔΧ na figura 12 como sendo ΔΧ = X. At (At sendo uma durezaelementar). Constata-se que a zona sombreada associada aos amortecedorestradicionais corresponde a uma dissipação muito mais baixa que aquelaobtida com um amortecedor de acordo com a invenção. Se se calcular arelação entre a energia dissipada e o volume da câmara de trabalho, o quecorresponde a uma capacidade dissipativa, constata-se que o amortecedor, deacordo com a invenção, permite obter um valor de capacidade dissipativa 100a 1000 vezes superior. Obtêm-se assim desempenhos totalmente notáveis deenergia dissipada com um volume e líquido de trabalho extremamente baixo.
O diagrama da figura 13 (força F em função da velocidade dedeslocamento X) mostra que a força F não varia com a velocidade dedeslocamento, e isto mesmo permanecendo-se abaixo de uma velocidadecrítica X (regime de isoterma do ciclo compressão-expansão da estruturaheterogênea liófoba). Além da velocidade crítica X, a força F aumenta com avelocidade X, isto pode se explicar pelo déficit do fluxo calorífico vindo doexterior para a câmara de compressão em relação ao fluxo caloríficonecessário para a formação da isoterma da interface matriz/ líquido que énormalmente endotérmica. No caso onde X > Xc, o processo se aproxima deum processo quase-adiabático, o que provoca o abaixamento da temperaturado sistema heterogêneo e o aumento da tensão superficial (e, portanto, dapressão capilar de Laplace). A pressão de Laplace determina, com efeito, aforça F que aumenta também o diagrama da figura 13.
O diagrama da figura 14 (força F em função do deslocamentoabsoluto ΔΧ), próximo do da figura 12, é uma construção ponto por pontocom diferentes velocidades de deslocamento X (de 5 a 200 mm/s), os pontospermanecendo sobre a mesma curva qualquer que seja a velocidade (se estafor inferior à velocidade crítica acima citada).
O diagrama da figura 15 (força F em função da velocidade dedeslocamento X) mostra valores medidos para diferentes freqüências (1Hz,3Hz, 6Hz, 9Hz e 12 Hz): constata-se que a força F é independente dafreqüência abaixo da velocidade crítica X c.O diagrama da figura 16 (pressão P em função da variação devolume AV ou ainda força F em função do deslocamento ΔΧ) ilustra váriascaracterísticas medidas a diferentes velocidades da haste do amortecedor,compreendida ali a velocidade nula (0 m/s ou estática, 1 m/s, 2m/s, 2,5 m/s, 3m/s, 3,5 m/s, 4 m/s, 4,5 m/s e 5 m/s). Constata-se que a pressão P (ou a forçaF) é praticamente independente da velocidade (as velocidades consideradassão inferiores à velocidade crítica), de modo que a característica em dinâmicapermanece de fato praticamente calçada sobre a característica estática.
Constata-se que a variação da pressão varia apenas algumas porcentagens,enquanto que a variação da velocidade de 0 a 5 m/s é proporcionalmenteconsiderável.
É evidente que as características do amortecedor, de acordocom a invenção, ilustradas nos diagramas acima citados, não tem relação comas características dos amortecedores tradicionais.
Serão agora descritas, de modo sucinto, outras variaçõesestruturais do amortecedor que foi descrito, com referências às figuras 17 a 23.
Na figura 17, utilizou-se, para os órgãos homólogos, asmesmas referências que precedentemente,, aumentadas de 100.
A solução construtiva da figura 17 se destaca da solução dafigura 2 pelo fato de que cada envoltório flexível 150, 160 está em suspensãolivre na câmara interna associada 120, 121 da haste-pistão 112, e sobretudopelo fato de que a câmara comum de compensação 130 com parede flexível131 (soprada de metal ou de material plástico contendo ar) está disposta nointerior do pistão 113 que é previsto oco. As câmaras de compressão 118,119comunicam com o espaço circundante dos envoltórios 150, 160 pelas janelas114.3, 115.3. A comunicação hidráulica e a equi-pressão no estado estáticosão asseguradas de cada lado do pistão por válvula automáticas móveis 132,133 solicitadas por uma mola com palheta 132', 133' cada válvula automáticaapresentando, além disso, uma passagem central 138, 139 formando umorifício calibrado constante (não regulável nesse caso). Como as partes 114,115 da haste oca têm diâmetros diferentes, tem-se uma força de rebatesuperior à força de choque (indicado Fr > FCh).
Na figura 18, as referências são ainda aumentadas de 100. Adiferença em relação à variante da figura 17 reside na comunicação com acâmara de compensação: utiliza-se um tubo central 232', cujas extremidadessão obturáveis pelas válvulas automáticas flutuantes 232, 233 com passagemcentral calibrada 238, 239, e que desemboca por orifícios medianos 232" nacâmara 230. O envoltório flexível 231 que está na câmara de compensação230 contém como, precedentemente, ar, mas ele é então disposto sob a formade um fole toroidal contornando o tubo central 232'. Tem-se comoprecedentemente a relação Fr > Fch.
A solução da figura 18 é mais vantajosa que a da figura 17 nocaso onde dispõe-se de um pequeno espaço anular para dispor as válvulasautomáticas anti-retorno 132, 133 (figura 17) no exterior das porções 114, 115.
Nas figuras 19 a 23, as referências são ainda aumentadas de100. A haste-pistão 312 comporta então uma haste que é maciça de um ladoao outro do pistão 313. O amortecedor 310 comporta então duas câmaras 320,321 que são dispostas em torno do cilindro 311, no interior de uma caixa 370(variante das figuras 19 a 21). Essas duas câmaras 320, 321 são delimitadaspor telas radiais 375, e elas contêm cada uma estrutura heterogênea 351, 352e 361, 362 fechada em um envoltório estanque flexível associado 350, 360.
Cada envoltório estanque flexível 350, 360 é então afixado naparede interna da caixa comum 370.
A câmara comum de compensação 330 com parede flexível331 (fole metálico ou de material plástico) é uma câmara anular disposta emuma extensão 371 da caixa comum 379, estando fechada por uma tampa 372.A comunicação com a câmara de compensação 330 éassegurada pelas válvulas automáticas móveis 332, 333 solicitados por umamola 332' (somente uma se encontra visível no detalhe da figura 21), cadaválvula automática apresentando uma passagem central 338, 339 que formaum orifício calibrado.
Tem-se ainda a relação Fr > Fch (pela presença de diâmetrosdiferentes para os dois segmentos da haste maciça).
As figuras 22 e 23 ilustram uma variante do modo derealização precedente ilustrado nas figuras 19 a 21. Esta variante difere daprecedente pelo alojamento dos envoltórios 350, 360 em duas caixas lateraisindicadas 370.1, 370.2 rigidamente solidárias da caixa central 370 associadaà haste-pistão 313. A comunicação entre as caixas laterais 370.1, 370.2 e acaixa central 370 permanece assegurada pelas janelas comuns 314.3, 315.3(esta última sendo mostrada no corte da figura 23). A vantagem de uma taldisposição reside em uma simplificação da realização estrutural: com efeito, émais fácil realizar as quatros soldagens externas associadas às caixas laterais370.1, 370.2 que as oito soldagens internas associadas às telas radiais 375 davariante precedente. Além disso, os envoltórios 350 e 360 podem serrealizados sob forma de segmentos tubulares, o que simplifica sua fabricaçãoe seu encaixe no interior de suas câmaras respectivas.
Finalmente, pode-se, assim, fabricar um amortecedor queapresenta um grande grau de dissipação de energia, ou seja da ordem de 90 a95 %, enquanto que os amortecedores clássicos não chegaram a valores emgeral compreendidos entre 30 e 40 % no melhor dos casos.
Além disso, viu-se que a força aplicada a haste-pistão doamortecedor pode permanecer independente da velocidade de seudeslocamento em certas gamas de velocidades. Esta propriedade ainda nãotinha sido obtida com os amortecedores tradicionais, de modo a se encontrarum conforto ótimo para os passageiros de um veículo. Com ajuda dosestranguladores, pode-se assegurar a linearidade da ligação entra a força e avelocidade no domínio das baixas velocidades. O procedimento do ajuste doestrangulador para ganhar a zona em questão das velocidades consiste emfazer variar a seção de passagem do fluido hidráulico de tal modo que o valormáximo da resistência hidráulica do estrangulador seja igual à pressão capilarque assegura a introdução do líquido no espaço poroso das matrizes daestrutura heterogênea que é colocada nos envoltórios flexíveis. No domíniodas velocidades indo além de um limiar crítico, a força se torna dependenteda velocidade de deslocamento. Os sistemas heterogêneos desempenham,então, um papel de filtro para as perturbações externas, o que assegura umconforto excelente para os passageiros do veículo, e diminui igualmente assolicitações sobre o conjunto do dito veículo.
Consegue-se, por outro lado, obter um amortecedor que é 30 a40 % mais leve que os amortecedores clássicos, e 30 a 40 % menos volumoso(1500 cm para o volume de fluido homogêneo (óleo) nas câmaras de trabalhode um amortecedor tradicional, comparado com 12 a 15 cm para o volume defluido heterogêneo em um amortecedor de acordo com a invenção).
Por fim, o amortecedor de acordo com a invenção permiteconsiderar um funcionamento em uma faixa de freqüência indo até 30 hertz eaté mais, enquanto que um amortecedor clássico não vai muito além de 6hertz.
Os domínios de aplicação da in são muito numerosos, e pode-se citar, a título de exemplos não limitativos, os veículos automotivos, osveículos ferroviários, os pára-choques ferroviários, os trens de aterrissagemde aeronaves, os suportes de motores, as proteções anti-vibrações diversas(incluindo aqui as ondas acústicas), os sistemas para-sísmicos e osacoplamentos de módulos espaciais.
A invenção não é limitada ao modo de realizaçãodescrito acima, mas engloba, ao contrario, qualquer variante que se englobe,com meios equivalentes, as características essenciais descritas acima.

Claims (26)

1. Amortecedor com alto poder dissipativo, do tipo quecomporta um conjunto haste-pistão (2, 3) deslizando em um cilindro (4)delimitando, de um lado e ao outro do pistão (3), uma câmara de trabalho(5.1; 5.2) contendo fluído hidráulico, o dito conjunto haste-pistão sendoligado a uma fonte de perturbações exteriores (SP) e o dito cilindro com umaestrutura a proteger (S), caracterizado pelo fato de que:- cada câmara de trabalho (5.1; 5.2) se comunicapermanentemente com uma câmara associada (6.1; 6.2) contendo umaestrutura heterogênea de absorção-dissipação de energia constituída por, pelomenos, uma matriz capilar-porosa (9) e um líquido associado (9') em face doqual a dita matriz é liófoba;- cada câmara de trabalho (5.1; 5.2) se comunica, por outrolado, com uma câmara comum (7) por intermédio de um sistema de válvulaassociado (8.1; 8.2), o dito sistema incluindo um meio anti-retorno (8.11; 8.21) assegurando automaticamente o fechamento da câmara de trabalho emquestão durante a compressão, e a abertura da dita câmara durante aexpansão, a dita câmara comum que constitui uma câmara de eompensaçãoassegurando a continuidade do fluído hidráulico durante deslocamentos doconjunto haste-pistão (2, 3) no cilindro (4).
2. Amortecedor de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o fluído hidráulico que ocupa as câmaras detrabalho (5.1; 5.2) é idêntico ao líquido das estruturas heterogêneas (9, 9') deabsorção-dissipação de energia.
3. Amortecedor de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que cada estrutura heterogênea (9, 9') de absorção-dissipação de energia é confinada em um alojamento estanque deformável, ofluído hidráulico ocupando as câmaras de trabalho (5.1; 5.2) sendo então umfluído tecnológico tradicional.
4. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o conjunto haste-pistão(12; 112; 212) comporta uma haste que é oca de um lado e de outro do pistão,cada parte oca delimitando interiormente uma câmara que contém umaestrutura heterogênea de absorção-dissipação de energia fechada em umenvoltório estanque flexível.
5. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o conjunto haste-pistão(312) comporta uma haste que é maciça de um lado e de outro do pistão, e odito amortecedor comporta câmaras que contêm uma estrutura heterogênea deabsorção-dissipação de energia fechada em um envoltório estanque flexível,que são então dispostas em torno do cilindro, no interior de uma caixacomum (370).
6. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a haste-pistão (12) éconstituída por duas partes (14, 15) com mesmo diâmetro externo.
7. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a haste-pistão (112; 212;-312) é constituída por duas partes de diâmetros exteriores diferentes, a partede diâmetro maior sendo do lado da estrutura a proteger, e a parte dediâmetro menor sendo do lado da fonte de perturbações externas.
8. Amortecedor de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pelo fato de que cada envoltório estanque flexível (50; 60) éengatado no fundo (14.2; 15.2) da câmara interna associada (20; 21) da haste-pistão (12).
9. Amortecedor de acordo com a reivindicação 5,caracterizado pelo fato de que cada envoltório estanque flexível (350, 360) éengatado na parede interna da caixa comum (370).
10. Amortecedor de acordo com a reivindicação 5,caracterizado pelo fato de que cada envoltório estanque flexível (350, 360)está em suspensão livre em uma caixa lateral associada (370.1, 370.2)rigidamente solidária da caixa central (370) e em comunicação com esta poruma janela associada (314.3, 415.3).
11. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que cada envoltórioestanque flexível (150, 160; 250, 260) está em suspensão livre na câmarainterna associada da haste-pistão.
12. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que as matrizes capilares-porosas (51, 61; 151, 161; 251, 261; 351, 361) são idênticas topologicamentee geometricamente de um lado e de outro do pistão, cada matriz sendo uni- oupluriporosa em função da dureza desejada do amortecedor.
13. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que as matrizes capilares-porosas (51, 61; 151, 161; 251, 261; 351, 361) são diferentestopologicamente e geometricamente de um lado e de outro do pistão, cadamatriz sendo uni- ou pluriporosa em função da dureza desejada doamortecedor.
14. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que os líquidos nãoumectantes (52, 62; 152, 162; 252, 262; 352, 362) têm característicasidênticas de tensão superficial de um lado e de outro do pistão.
15. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que os líquidos nãoumectantes (52, 62; 152, 162; 252, 262; 352, 362) têm característicasdiferentes de tensão superficial de um lado e de outro do pistão.
16. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que a câmara comum decompensação (30; 130; 230; 330) tem uma parede flexível, de modo aapresentar um volume variável.
17. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 4 ou 16, caracterizado pelo fato de que a parede flexível (31)envolve uma parte central do cilindro (11), de modo a delimitar uma câmaraanular que constitui a câmara de compensação (30).
18. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 4 ou 16, caracterizado pelo fato de que a câmara comum decompensação (130; 230) com parede flexível é disposta no interior do pistãoque é previsto oco.
19. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 4 ou 16, caracterizado pelo fato de que a câmara comum decompensação (330) com parede flexível é uma câmara anular disposta naextremidade da caixa comum (370).
20. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que a câmara comum decompensação (7) tem uma parede rígida, e apresenta um fundo (7', 7", 7"')móvel ou deformável associado a um órgão elástico.
21. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 20, caracterizado pelo fato de que o sistema de válvula(32; 33) associado a cada câmara de trabalho inclui um estrangulador (34; 36)que determina um orifício calibrado (38; 39) para a passagem do fluídohidráulico proveniente da câmara comum de compensação (30).
22. Amortecedor de acordo com a reivindicação 21,caracterizado pelo fato de que cada estrangulador (34; 36) é regulávelindividualmente, e pode particularmente ser calçado em uma posição tal queo valor máximo da resistência hidráulica do dito estrangulador correspondeao valor da pressão capilar de introdução do líquido (52; 62) nos poros damatriz associada (51; 61).
23. Amortecedor de acordo com qualquer umáreivindicações 1 ou 17, caracterizado pelo fato de que o meio de anti-retornodo sistema de válvula (32; 33), associado a cada câmara de trabalho,comporta uma braçadeira plana deformável (40; 41), cujos dois braços podemobturar orifícios radiais (24; 25) do cilindro (11) que se comunicam porcanais respectivos (22; 23) com a câmara comum de compensação (30).
24. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 ou 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que o meio anti-retorno do sistema de válvula (132, 133; 232, 233; 332, 333) associado a cadacâmara de trabalho comporta válvulas automáticas móveis, eventualmentecarregados por uma mola associada.
25. Amortecedor de acordo com a reivindicação 24,caracterizado pelo fato de que as válvulas automáticas móveis (232, 233) sãodispostas nas extremidades de um tubo central (232') desembocando nopistão oco (213) por orifícios associados (232"), a câmara de compensação(230) contendo um fole toroidal de ar envolvendo o dito tubo
26. Amortecedor de acordo com qualquer uma dasreivindicações 24 ou 25, caracterizado pelo fato de que as válvulasautomáticas móveis (132, 133; 232, 233; 332, 333) apresentam umapassagem central (138, 139; 238, 239; 338, 339) formando um orifíciocalibrado.
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