PT97115B - Processo para a acilacao selectiva na posicao 6 de sacarose por intermedio de aductos ciclicos de oxidos de di-alquil-estanho e diois - Google Patents

Processo para a acilacao selectiva na posicao 6 de sacarose por intermedio de aductos ciclicos de oxidos de di-alquil-estanho e diois Download PDF

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Description

Descrição referente à patente de in venção de Noramco, Inc., norte-americana, industrial e comercial, es tabelecida em 1440 Olymic Drive, Athens, Georgia 30603, Estados Unidos da América, (inventores: Robert E. Walkup, Nicholas M. Vernon e Robert E. Wingard, Jr., residentes nos E.U.A), para: PROCESSO PARA A ACILAÇÃO SELECTIVA NA POSIÇÃO 6 DE
SACAROSE POR INTERMÉDIO DE ADUCTOS
CÍCLICOS DE ÓXIDOS DE DI-ALQUIL-ESTANHO E DIOIS.
DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se a um processo para a produção de derivados da sacarose por uma reacção regio-selectiva, e pode ser utilizado, por exemplo, para produzir derivados da sacarose mono-substituída em que o substituinte está na posição 6.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A molécula da sacarose contém três grupos hidroxilo primários e cinco grupos hidroxilo secundários. Assim quando, se deseja preparar derivados da sacarose envolvendo a reacção dos grupos hidroxilo, um problema principal da síntese pode ser o de dirigir a reacção apenas para os grupos hidroxiio desejados. Por exemplo, o edulcorante artificial 4, 1',6'-tri-cloro-4, 1', 6z-tri-desoxi-galacto-sucrose (sucralose”) é derivado da sacarose por substituição dos hidróxilos nas posições 4, 1' e 6' por cloro. (No processo de fabrico do edulcorante a configuração estereo na posição 4 é invertida por isso o composto é um cralacto-sacarose) . Este composto e os métodos para a sua sintetização estão descritos nas Patentes Norte Americanas
N.^s 4.343.934, 4.362.869, 4.380.476 e 4.435.440. A direcção dos átomos de cloro apenas para as posições desejada é um problema fundamental de síntese, especialmente por que os hidróxilos substituídos são de reactividade diferente (dois são primários e um é secundário; a síntese é, adicionalmente, complicada pelo facto de o hidroxiio primário na posição 6 ser não substituído no produto final). A preparação deste edulcorante é apenas uma ilustração da síntese de derivados da sacarose em que se deseja derivar certos gru pos hidroxiio específicos e apenas tais grupos hidroxiio, ou derivar apenas um número específico de hidróxilos, talvez neste último caso sem atender, particularmente, a quais são os hidróxilos particulares derivados. A preparação de agentes tensio-activos mono-éster de base sacarose é um exemplo comercial da mono substituição da molécula de sacarose.
Esta invenção proporciona um meio para a sintetização de compostos de sacarose, tais como, derivados de sacarose 6-substituídos em que o processo desta invenção é altamente regio-selectivo relativamente à direcção da reacção estritamente para a posição 6 e à preparação de derivados apenas mono-substituídos. O termo regio-selectividade refere-se a uma reacção que favorece altamente um produto principal único. (Ref, Hassner, Regiospecificity. A Use-ful Terminology in Addition and Elimination Reactions, J. Org. Chem., 33, Ns. 7, 2684-6, July 1968). SUMARIO RESUMIDO DESTA INVENÇÃO
Converteram-se óxidos de di-alquil-estanho em aductos de estanho cíclicos por tratamento com uma variedade de dióis e equivalentes-dióis estruturalmente diversos. 0 tratamento da sacarose com, por exemplo, apro2
ximadamente, um equivalente molar entre ciclo-aductos de di-alquil-estanho-diol produz um grupo anteriormente desconhecido de intermediários reactivos que têm sido identificados como derivados 6-0-[di-alquil(hidroxi-alquil)estanho-oxil]sacarose. 0 tratamento dos referidos derivados com, por exemplo,dois equivalentes e um agente de acilação, tal como, um anidrido do ácido carboxílico resulta numa geração altamente regio-selectiva de sacarose-6-acilatos. Mais especificamente, esta invenção proporciona um processo constituído pelos passos de:
(a) Reacção de um óxido de di(hidrocarbil)estanho, tal co mo um, óxido de di-alquil-estanho com um álcool di-hí drico, alcanolamina, ou uma d-hidróxi-cetona enolizável (isto é, uma tá-hidróxi-cetona que é susceptível de enolização num enodiol) num veículo de reacção orgânico, inerte, com remoção da água, a uma temperatura e por um período de tempo suficiente para produzir um aducto cíclico do referido óxido de di-alquil-es-tanho e referidos álcool di-hídrico, alcanolamina ou oí-hidróxi-cetona enolizáveis;
(b) Reacção do referido produto aducto cíclico do Passo (a) com a sacarose num veículo de reacção, orgânica, inerte, em que a sacarose possui um grau apropriado de solubilidade, tal como, um líquido aprótico di-polar, a uma temperatura e por um período de tempo suficiente para produzir uma 6-0-[di-hidrocarbil-(hidróxi- ou amino- ou oxo-hidrocarbil)estanhoxil]-sacarose; e (c) Reacção do produto do Passo (b) com um agente de acilação para produzir uma sacarose-6-éster.
A TÉCNICA ANTERIOR
Num artigo revisto entitulado REGIO
SELECTÍVE MANIPULATION OF HYDROXYL GROUPS V/A ORGANOTINDERIVATIVES, Tetrahedron, Vol. 41, No. 4, pp 643-663 (1985), David et al., descreve-se a reacção de compostos de estanho com compostos contendo grupos hidroxilo para produzir composto de estanhoxilo, que podem então ser alquilados ou acilados para produzir éteres ou ésteres. A reacção do óxido
de bis(tri-butil-estanho) com vários carbo-hidratos (incluindo a sacarose), seguida da acilação para produzir uma mistura de ésteres de vários graus de substituição, é aí descri ta. A utilização do óxido de di-butil-estanho numa reacção com carbo-hidratos ê também descrita no artigo.
Holzapfel et al., em Sucrose Derivatives and the Selective Benzoylation of the Secondary Hydroxyl groups of 6, 1', 6'-tri-0-tritylsucrose, s. Afr. Tydoke; Chem., 1984 37(3), páginas 57-61, descreve a reacção do óxido de di-butil-estanho com 6, 1', 6'-tri-O-tri-til-sacarose, seguida da reacção com cloreto de benzoílo para originar uma produção de 72% de 3'-0-benzoíl-6, 1', 6'-tri-0-tritil-sucrose e 9% do derivado 2-0-benzoato, e quantidades menores do derivado 2,3'-di-benzoato.
Navia, Process For SYNTHESIZING SUCROSE DERIVATIVES BY REGIOSELECTIVE REACTION, Pedido de Patente Norte-Americana Série N2. 220.641, publicada em 18 de Julho de 1988 e atribuída ao detentor deste pedido, descreve a mono-acilação selectiva da sacarose mediada pelos di-alcoxi-di-estanhoxanos e di-fenóxi-di-estanhoxanos. O in termediário reactivo (na direcção da 6-acilação) no citado pedido Navia é um 1,3-di-(6-0-sacarose)-1,1,3,3-Tetra(hidrocarbil)di-estanhoxano (abreviado como DBSS para a di-butil-estanhoxil-sacarose, para o composto preferido em que hidrocarbilo é butilo)1, que é formado pela reacção da sacarose com um di-alcoxi- ou di-fenóxi-di-estanhoxano, que é, por sua vez gerado pela reacção dos óxidos de di(hidrocarbil)estanho com álcoois ou fenóis de cadeia linear ou ramificada. As referências da literatura relacionadas com esta química são citadas a seguir de 2-11.
facto de os óxidos de di-organo-estanho e di-alcóxidos reagirem com glicóis próximos é conhecido12-15. Os produtos destas reacções são di-alcóxidos cíclicos (di-oxa-estanholanos) que são, em geral, sólidos facilmente isoláveis e são referidos por possuírem uma estabilidade â humidade melhorada relativamente aos alcóxidos ou fenóxidos de organo-estanho não ciclícos (16,17).
A reacção dos materiais susceptlveis de tautomerização em equivalentes diol vizinho (isto é, enodióis) com óxidos de di-organo-estanho para gerar derivados de di-oxa-estanho ciclico semelhantes é também conhecida para o caso da reacção do benzoino com óxido de di-butil-estanho (18) .
A invenção deste pedido envolve a descoberta de um processo de reacção novo envolvendo derivados de di-alquil(hidróxi-alquil)estanhoxil-sacarose, que é novo e inesperado. Não podia prever-se que a coordenação es tanho-oxigénio nos referidos derivados pudesse envolver o oxigénio na posição 6 da sacarose, o que pode assim originar
um aumento posição. significativo da capacidade nucleofílica nesta
REFERÊNCIAS E NOTAS DE PÉ DE PÁGINA
1) A estrutura do intermediário reactivo DBSS do Pe dido de Patente Norte-Americano Série N^.220.641 » Ί 3 1 1 Q tem mostrado, por analise de RMN de C, Sn e 1 » , H de campo elevado, ser um di-estanhoxano di-su bstituído de 1,3-sacarose.
2) R. C. Poller, The Chemistry of Organotin Com- pounds, Academic Press, New York, 1970.
3) W. P. Neumann, The Organic Chemistry of Tin, John Wiley, London, 1970.
4) R. M. Munavu and Η. H. Szmant, J. Org. Chem.,41, 1832 (1976).
5) C. Auge,et al., J. Chem. Soc. Chem. Commun., 375 (1976).
6) G. P. Rizzi and Η. M. Taylor, U. S. Patent 3,963,699 (1976).
7) J. L. Hickson, Sucrochemistry, American Chemical Society, Washington, D.C., 1977.
8) H. R. Galleymore, et al., U.S. Patent 4,298,730 (1981).
9) J. Alais,et al., Tetrahedron Lett., 2383 (1983).
10) N. Morishima, et al., Buli. Chem. Soc. Jpn., 56, 2849 (1983).
11) S. David and S. Hanessian, Tetrahedron, 41, 643 (1985) .
12) Η. E. Ramsden and C. K. Banks, U.S. Patent 2,789 994 (1957).
13) J. Bornstein, et al., J.Org. Chem. 24, 886 (1959).
14) R. C. Mehrotra and V. D. Gupta, J. Organomet. Chem., 4, 145 (1905).
15) J. Pommier and J. Valade, Buli. Soc. Chem. Fr., 1257 (1965) .
16) W. J. Considine, J. Organomet. Chem., 5, 263 (1966) .
17) A.G.Davies, et al., J. Chem. Soc. Dalton Trans., 297 (1986) .
18) A. G. Davies and J. A.-A. Hawari, J. Organomet. chem., 224, C37 (1982).
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
O processo desta invenção é particularmente adequado como um aperfeiçoamento no processo total para o fabrico do edulcorante não nutritivo sucralose. A preparação regio-selectiva de um derivado da sacarose bloqueada em 6 é um factor importante no custo-benefício do processo de fabrico da sucrolose, como foi explicado anteriormente na secção de Antecedentes da Invenção deste pedido.
A primeira fase no processo desta invenção inclui a reacção de um óxido de di(hidrocarbil)estanho com um álcool di-hídrico, uma alcanolamina, ou uma οζ -hidróxi-cetona enolizável num veículo orgânico inerte, tal como, um hidrocarboneto normalmente líquido, com remoção de ãgua, a uma temperatura e por um período de tempo suficiente para produzir um aducto ciclíco do referido álcool di-hldri6
co, alcanolamina, ou ot-hidróxi-cetona. O veiculo orgânico inerte empregue é tal que é capaz de remover a água, tal como, por destilação azeotrópica. Os hidrocarbonetos possuindo pontos de ebulição compreendidos entre aproximadamente 80sc e 1452C são preferidos. Os exemplos ilustrativos específicos desses yeiculos orgânicos inertes são o ciclo-hexano, benzeno, tolueno, qualquer um dos xilenos, ou suas misturas.
Os óxidos de di(hidrocarbil)estanho empregues na invenção são aqueles em que os grupos hidrocarbilo ligados ao estanho podem ser, individualmente, alqui lo, ciclo-alquilo, arilo, ou aril-alquilo, tais como, por exemplo, metilo, etilo, propilo, butilo, octilo, benzilo, fenetilo,fenilo, naftilo, ciclo-hexilo e fenilo substituído. Os grupos hidrocarbilo preferidos são alquilo possuindo até oito átomos de carbono. O óxido de di(hidro-carbil)estanho pode ser gerado in situ a partir do correspondente,di-haloge neto, di-éster,di-alcóxido,e do 1,3-di-alcóxi- e 1,3-di-acil -oxi-di-estanhoxano por tratamento com base aquosa. A água da base aquosa pode ser removida por destilação azeotrópica, e o sal produzido pode ser inerte e pode facilmente ser removido numa fase posterior do processo, Os di-halogeneto e di-alcoóxido podem ser directamente utilizáveis para a reacção com dióis para produzir ciclo-aductos.
O óxido de di(hidrocarbil)estanho reage com um álcool di-hldrico, uma alcanolamina ou uma ot-hi droxi-cetona. Os Exemplos ilustrativos específicos de álcoois di-hídricos incluem alcano-dióis, tais como, etileno-glicol, 2,3-propanodiol, 2,3-butanodiol, 1,3-butanodiol,
1,4-butanodiol, 1,3-propano-diol, 1,2-pentano-diol, 1,2-hexano-diol, e outros alcano-dióis que contêm, por exemplo, até aproximadamente oito átomos de carbono e, ciclo-alcano-dióis, tais como, 1,2-ciclo-hexano-diol, 1,2-ciclopentano-diol, e análogos. De preferência, os grupos hidroxilo no álcool di-hídrico não têm mais do que quatro átomos de carbono distantes uns dos outros na cadeia carbono à qual estão ligados. Os Exemplos ilustrativos específicos de alcanolaminas que podem ser utilizadas incluem etanolamina, 2-amino-l-propanol e l-amino-2-propanol. De preferência, o grupo
hidroxilo e o grupo amino na alcanolamina não tem mais do que quatro ãtomos de carbono distantes uns dos outros na cadeia carbono à qual eles estão ligados. Os Exemplos ilustrativos específicos de pi-hidróxi-cetonas que são susceptíveis de enolização com enodióis incluem (2-hidróxi-2-fenil-acetofenona) benzóina e (3-hidróxi-2-butanona) acetoina. Os compostos preferidos para serem utilizados na reacção com o óxido de di(hidrocarbil)estanho são os alcano dióis, parti cularmente, etileno-glicol, visto que ele proporciona rendimentos excelentes e é, ele próprio, barato.
óxido de di(hidrocarbil)estanho que é, normalmente, insolúvel no veículo de reacção orgânico inerte empregue, pode ser suspenso no veículo. 0 diol, alcanolamina ou o<-hidróxi-cetona (em ligeiro excesso estequiométrico) a ser empregue para a formação de aducto é depois adicionado e a mistura é aquecida ao refluxo, normalmente a uma temperatura de aproximadamente 802C a aproximadamente 1452C. Remove-se a água, de preferência, por destilação azeo trópica, à medida que ela se forma como um resultado da condensação entre o óxido de di(hidrocarbilo) estanho e o diol, alcanolamina ou ol-hidróxi-cetona, para proporcionar soluções homogéneas normalmente incolores dos aductos cíclicos. Tempos de reacção de aproximadamente duas a aproximadamente quatro horas são típicas para este passo.
Estes aductos intermediários podem então ser isolados por concentração e cristalização. É normalmente mais conveniente evaporar o solvente para produzir um aducto sólido ou semi-sólido de di(hidrocarbil)estanho, que é depois disperso em N,N-di-metil-formamida (DMF) ou outro solvente em que a sacarose possui um grau de solubilidade apropriado, que é utilizado como o meio de reacção para o Passo (b) do processo desta invenção. Esses solventes incluem DMF, sulfóxido de di-metilo (DMSO), N-metil-pirrolidinona (NMP) N,N-di-metil-acetamina (DMA), hexa-metil-fosforamida (HMPA) e outros solventes apróticos polares nos quais a sacarose é solúvel.
No passo (b), adicionou-se a sacarose à mistura de reacção que inclui o producto aducto do
Passo (a) e o veículo de reacção orgânico inerte tal como DMF. Agita-se a solução resultante à temperatura ambiente por um período de tempo suficiente para formar o intermediário 6-0-[di-hidrocarbil(hidroxi- ou amino- ou oxo-hidrocarbil)estanhoxil]sacarose, o que normalmente demora de aproximadamente doze a aproximadamente trinta e quatro horas à temperatura ambiente (por exemplo, aproximadamente 20-252c).
Alternativamente, pode aplicar-se aquecimento (por exemplo, até aproximadamente 852C) para aumentar a velocidade de dissolução da sacarose e encurtar o tempo de reacção para, por exemplo, aproximadamente sessenta minutos.
No Passo (c) do processo desta invenção, as misturas turvas que contêm o intermediário reactivo 6-0-[di-hidrocarbil(hidroxi- ou amino ou oxo-hidrocarbil)estanhoxil]sacarose e que incluem o produto do Passo (b) do processo desta invenção são depois tratadas com dois equivalentes molares de um agente de acilação, tal como, um anidrido do ácido carboxílico, de preferência, â temperatura ambiente. Agitam-se as misturas e controlam-se por TLC até se considerar completa a acilação (normalmente entre aproximadamente duas a aproximadamente sete horas). Estas mituras turvas normalmente tornam-se claras e cristalinas durante esta fase do processo.
Temperam-se as misturas por adição de água ou metanol, filtram-se, se necessário, para remover quaisquer sólidos estranhos, extraem-se, se desejado, para remover sub-produtos de di(hidrocarbil)estanho, concentram-se numa goma ou óleo residual num banho de água quente, sob pressão reduzida e depois, processam-se e lavam-se, quando necessário (função do grupo acilo) antes do processamento adicional, tal como, cloração quando se utiliza a sacarose-6-acilato na produção da sucralose.
A selecção do agente de acilação particular para ser utilizado na reacção de acilação é ditada, em parte, pela utilização que se pretende dar ao produto acilado. Por exemplo, se o grupo acilo se destina a
ser empregue como um grupo de bloqueamento, como pode aconte cer na preparação do edulcorante artificial sucralose, como anteriormente discutido na secção de Antecedentes da Invenção deste pedido, um agente de acilação, tal como, anidrido benzóico ou acético pode ser empregue porque não é caro, o grupo acilo é rápidamente removido numa fase adequada da síntese, e é estável em reacções que o composto acilado deve experimentar antes da remoção do grupo acilo. Se um, sacarose-6-éster fôr o produto último da síntese então o agente de acilação utilizado é aquele que pode gerar o grupo acilo desejado para o produto éster. Tendo em atenção estes princípios, entre os agentes de acilação que se podem lizar encontram-se vários anidridos e halogenetos ácidos do ácido benzóico e ácido benzóico substituído (por exemplo, ácido 4-nitro-benzóico,ácido 3,5-di-nitro-benzóico e análogos),ácidos alcanóicos, tais como, ácido acético, ácido propiónico, ácido butirico,ácido ciclo-hexano-carboxílico, ácidos gordos de cadeia longa, saturados e insaturados, tais como, ácido esteárico, ácido oleíco, ácido linoleíco, e análogos, possuindo até, por exemplo, 28 átomos de carbono, ácidos insaturados, tais como, ácido acrílico e ácido metacrílico, ácidos substituídos tais como ácido cloro-acético, ácido ciano-acético, ácido fenóxi-acético e análogos, e ácidos di-carbo xílicos saturados e insaturados tais como ácido ftálico, ãci do maleíco, ácido glutárico e análogos.
A investigação do mecanismo do processo desta invenção realizou-se com o exemplo mais simples, que é preparado do etileno-glicol e óxido de di-butil-estanho. Este composto aducto formalmente designado por
2,2-di-butil-l,3-dioxa-2-estanholano, isolou-se com um rendimento de 92,8%. As características físicas referidas a seguir são consistentes com a estrutura representada (em que Bu representa butilo):
Bu2sn
ch2 ch2
PM = 292,98
Fórmula empírica = cioH22°2Sn
p.f.(obs) = 224-227eC
p.f.(lit) = 223-226,520 (ref 16) Análise elementar: Galbraith #A2193
%C %H %O %Sn
Calculado 41.00 7.57 10.92 40.51
Verificado 41.07 7.81 40.60
119 . Sn ressonância (CDC13; (CH3)4Sn padrão interno) = £- 180.1 ppm
119 · Sn ressonância (CDC13; (Ph)4Sn padrão interno) = j- 189 ± 10 ppm (ref 17)
Fez-se reagir, subsequentemente, o
ciclo-aducto (1:1 estequeometria em DMF) com sacrose, concen
trou-se o produto para uma secagem incipiente, filtrou-se e secou-se para produzir um pó amorfo instável à humidade (pro dução nominal quantitativa, contendo DMF residual). A análise elementar, corrigida para o teor de DMF residual (calculado a partir de % em p de N) , é consistente com a estrutura seguinte (em que Sue representa sacarose):
SUC o - ch2ch2oh
PM = 635,28
Fórmula empírica = c22H44°13Sn
Análise elementar **··*>.
Galbraith #A8252 %H %0 %Sn
Calculado 41,59 6,98 32,74 18,68
Verificado 41,59 6,93 18,76
Ao contrário das acilações descritas no Pedido de Patente Norte Americana série Ns 220.641, que exigem uma estequiometria de 1:1 entre o anidrido e o aducto di-alquil-estanho, a química do processo desta invenção exige aproximadamente uma proporção estequiométrica (molar) de 2:1, anidrido para o aducto. Isto é devido a que o mono-éster do componente diol se formou ao mesmo tempo que se produziu sacarose-6-éster, como se ilustra na sequência de reacção descrita a seguir.
Nas acilações conduzidas com anidrido benzóico, encontrou-se o benzoato de 2-hidróxi-etilo como um contaminante menor nas amostras de sacarose-6-benzoato (S-6-B) sólidas preparadas pelo método desta invenção. Encontrou-se este éster principalmente na cristalização dos licores mãe. Preparou-se uma amostra autêntica deste éster de benzoato para fins de comparação pela reacção seguinte (em que Ph representa fenilo):
piridina
HOCH2CH2OH + PhCOCl -| PhCO2CH2CH2OH
PM = 166,18
68% Rendimento recristalizado
Fórmula empírica = CgH10O3
270 MHz XH RMN espectro consistente com a estrutura
Análise Elementar: Galbraith #A3203 %C %H %0
Calculado
Verificado
65,05 6,07 28,88
65,19 6,08
tempo de retenção HPLC do material autêntico foi idêntico ao verificado em amostras impuras de S-6-B e licores mãe.
Como uma prova adicional da interpretação dos mecanismos propostos, o aducto sensível à humidade amorfo compreendido entre o 2,2-di-butil-l,3-di-oxa-2-estanholano e sacarose foi de novo convertido em pasta em DMF e tratado com anidrido benzóico. Depois da cristalização, a sacarose-6-benzoato foi o produto resultante prefazendo de 98,8%-99,4% do carbo-hidrato benzoilado total no produto isolado. A outra espécie de carbo-hidrato presente em qualquer porção significativa foi apenas a sacarose resul tante da hidrólise do aducto estanho na presença de humidade acidental.
Com base nos resultados anteriores, os processos dos mecanismos para as reacções envolvidas no processo desta invenção, são propostos serem os seguintes, com o óxido de di-butil-estanho, etileno-glicol e anidrido benzóico utilizados para ilustração:
Bu2Sno + hoch2ch2oh
ch2 ch2 (I) + SUC-OH ->
(II) + 2(PhCO)20
Bu9Sn-0-SUC
I
OCH2CH2OH (II)
SUC-OOCPh +
PhCOOCH2CH2OH +
Bu2Sn(OOCPh)2
Na sequência da reacção anterior, se, por exemplo, se empregarem etanol-aminas em vez de etile no-glicol, o grupo -O-CH2CH2OH no produto intermediário (II) pode ser substituído por um grupo -O-CH2CH2NH2. Em tais casos, o produto intermediário (II) pode ser um 6-0-[di-hidro carbil(amino-hidrocarbil)estanhooxil]sacarose, em vez de um
6-0-[di-hidrocarbil(hidróxi-hidrocarbil)estanhoxil]sacarose.
Na sequência da reacção anterior, se, por exemplo, se empregar benzóina em vez de etileno-glicol, o grupo -O-CH2CH2OH no produto intermediário (II) pode ser substituído por um grupo -O-CH(Ph)-COPh. Em tal caso, o produto intermediário (II) pode ser uma 6-0-[di-hidrocarbil(oxo-hidrocarbil)estanhoxil]sacarose em vez de uma 6-0[di-hidrocarbil(hidróxi-hidrocarbil)estanhoxil]sacarose.
Os exemplos apresentados a seguir ilustram adicionalmente o processo desta invenção.
Exemplo 1
PREPARAÇÃO DE SACAR0SE-6-BENZ0AT0 UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO E ETILENO-GLICOL
Num frasco de 2000 ml, de fundo redondo, com 3 gargalos, equipado com agitador mecânico,entrada de argon, e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 27,4 g (110 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 6,83 g (6,15 ml, 110 mmoles) de etileno-glicol e 1250 ml de tolueno. Aqueceu-se a pasta ao refluxo, e manteve-se a esta temperatura durante 12 horas. Permitiu-se que a solução resultante arrefecesse à temperatura ambiente e agitou-se durante quatro horas. Filtrou-se o sólido fino, semelhante a agulhas, assim produzido, num filtro de vidro sinterizado de grão grosso, lavou-se com tolueno (100 ml) e secou-se no vácuo (502C/8h/0,5 mm de Hg) para proporcionar 28,5 g (97,3 mmoles, rendimento 88,4%) de 2,2-di-butil-l,3-di-oxa-2-estanholano.
Colocou-se uma amostra do estanholano anterior (25, 0 g, 85,3 mmoles), sacarose (29,2 g, 85,3 mmoles) e DMF
(400 ml) num frasco de 1000 ml, de fundo redondo e agitou-se, magneticamente, sob árgon à temperatura ambiente durante 20 horas. Tratou-se uma porção da solução resultante com 38,6 g (171 mmoles) de anidrido benzóico e agitou-se continuamente à temperatura ambiente sob árgon. A mistura de reacção tornou-se homogénea depois de 60 minutos. A formação de S-6-B (Rf. 0,5) e o desaparecimento da sacarose (Rf. 0,2) foram seguidos por TLC de SiO2 (15:10:2, CHC13-CH3OHH20, aspergido com H2SO4 etanólico a 5% e reduzido a carvão). Depois da agitação durante toda a noite, ve rificou-se que a conversão estava completa, por TLC. Tratou-se a mistura de reacção com metanol (25 ml) , agitou-se duas horas à temperatura ambiente, e evaporou-se por vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica, banho a 509C) para produzir um óleo viscoso que se tratou directamente no evaporador rotativo a 502C com 250 ml de acetona. Depois de arrefecido, filtrou-se o sólido branco assim produzido, lavou-se com 100 ml de acetona arrefecida em gelo, e secou-se por vácuo (50SC/13 h/0,5 mm de Hg) para proporcionar 37,6 g do produto que mostrou, por análise HPLC, consistir de 85,9% em peso de sacarose-6-benzoato (32,3 g, 72,5 mmoles, rendimento de 85,0% com base em sacarose).
Exemplo 2
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-ACETATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO E ETILENO-GLICOL
Num frasco de 1000 ml, três gargalos, fundo redondo equipado com agitador mecânico,termómetro e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 54,8 g (220 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 14,9 g (13,4 ml, 240 mmoles) de etileno-glicol e 500 ml de orto-xileno. Aqueceu-se a suspensão resultante ao refluxo, e fez-se o refluxo, durante 2 horas, da solução clara resultante, arrefeceu-se à temperatura ambiente e removeu-se o solvente por evaporação rotativa (bomba mecânica, banho a 25SC). A secagem por vácuo (502Ç /12h/l,0 mm de Hg) proporcionou 64,6 g do 2,2-di-butil-1,3-di-oxa-2-estanholano bruto como um sólido cristalino esbranquiçado.
Tratou-se o ciclo-aducto estanho-glicol bruto com sacarose (68,4 g, 200 mmoles) em DMF (500ml) com agitação magnética sob argon a 852Ç durante 60 minutos. Arrefeceu-se a solução resultante a osç (precipitação parcial) e tratou-se, gota a gota, com 42,9 g (420 mmoles) de anidrido acético dissolvido em 50 ml de DMF arrefecido em gelo. Agitou-se esta mistura durante 60 minutos a O^c, seguidos de 60 minutos à temperatura ambiente. A mistura de reacção tornou-se homogénea imediatamente depois da adição do anidrido. A formação da sacarose-6-acetato (Rf 0,4) foi seguida utilizando o sistema TLC descrito no Exemplo 1. Transferiu-se a mistura de reacção para um funil separador, tratou-se com água (50 ml) e extraíu-se com ciclo-hexano (2 x 1000 ml). Regeitaram-se as camadas de ciclo-hexano e evaporou-se a camada de DMF (evaporador rotativo, bomba mecânica, banho a 50 sç) para proporcionar um óleo viscoso amarelo pálido que mostrou, por análise HPLC conter 59,3 g (155 mmoles, rendimento de 77,3% com base em sacarose) de sacarose-6-acetato.
Exemplo 3
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-ACETATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-OCTIL-ESTANHO E ETILENO-GLICOL
Num frasco de 1000 ml, com três gargalos, fundo redondo eguipado com agitador mecânico,termómetro e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 39,7 g (110 mmoles) de óxido de di-octil-estanho, 7,44 g (6,70 ml, 120 mmoles) de etileno-glicol e 500 ml de tolueno. Aqueceu-se a suspensão ao refluxo, fez-se o refluxo da solução transparente resultante durante 2 horas, arrefeceu-se à temperatura ambiente e removeu-se o solvente por evaporação rotativa (aspirador de ãgua, banho a 50sc). A secagem por vácuo (50eç16
/12h/l,0 mm de Hg) proporcionou 44,2 g de 2,2-di-octil-1,3-di-oxa-2-estanholano como um sólido cristalino branco ceroso.
Tratou-se o ciclo-aducto bruto com sacarose (34,2 g, 100 mmoles) em DMF (500ml) com agitação magnética sob argon a 85sc durante 120 minutos. Arrefeceu-se a solução pouco transparente resultante a 02c (precipitação parcial) e tratou-se, gota a gota, com 21,4 g (210 mmoles) de anidrido acético dissolvido em 50 ml de DMF arrefecido em gelo. Esta mistura formou uma solução muito pouco transparente enquanto se agitava à temperatura ambiente durante 120 minutos. Transferiu-se a mistura de reacção para um funil separador, tratou-se com água (50 ml) e extraiu-se com ciclo-hexano (2 x 1000 ml). Rejeitaram-se as camadas de ciclo-hexano e evaporou-se a camada de DMF (evaporador rotativo, bomba mecânica e banho a 502c) para proporcionar um óleo amarelo viscoso o qual mostrou por analise HPLC, que continha 29,0 g (75,4 mmoles, rendimento 75,4% com base em sacarose) sacarose-6-acetato.
Exemplo 4
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-BENZOATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO E 2,3-BUTANO-DIOL
Num frasco de 500 ml, quatro gargalos, fundo redondo equipado com agitador mecânico,termómetro, entrada de argon e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 12,5 g (50,0 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 4,55 g (4,59 ml, 50,5 mmoles) de 2,3-butano-diol (mistura de dl e meso isómeros) e 350 ml de tolueno. Aqueceu-se a suspensão ao refluxo, e fez-se o refluxo da solução transparente resultante durante 3 horas, arrefeceu-se à temperatura ambiente e removeu-se o solvente por evaporação rotativa (aspirador de água, banho a 502C) . A secagem no vácuo (252C/2h/0,5 mm de Hg) proporcionou 16,3 g de 2,2-di-butil-4,5-di-metil-2-1,3-di-oxa-2-estanholano bruto,
p.f. 135-82C.
Colocou-se uma amostra do estanholano anterior (15,2 g, 47,2 mmoles), sacarose (16,1 g, 47,1 mmoles) e DMF (250 ml) num frasco de fundo redondo e agitou-se, magneticamente, sob argon à temperatura ambiente durante 16 horas. Tratou-se a mistura turva assim produzida com 21,3 g (94,2 mmoles) de anidrido benzóico e agitou-se continuamente à temperatura ambiente sob argon com controlo por TLC de SiO2 como descrito no Exemplo 1. Depois de agitação durante
8,5 horas a reacção estava completa. Tratou-se a mistura com metanol (50 ml), agitou-se rápidamente à temperatura ambiente, e evaporou-se por vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica, banho a 502C) para produzir uma goma esbranquiçada que se tratou directamente num evaporador rotativo a 50sc com 150 ml de acetona. Depois de arrefecido, filtrou-se o sólido branco assim produzido, lavou-se com acetona (3x25 ml) e secou-se por vácuo (252C/14 h/1,0 mm de Hg) para proporcionar 17,2 g do produto o gual mostrou, por análise HPLC, consistir de 90,7% em peso de sacarose-6-benzoato (15,6 g, 35,0 mmoles, rendimento de 74,3% base sacarose).
Exemplo 5
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-BENZPATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO E (±)-1,3-BUTANO-DIOL Num frasco de 500 ml, guatro gargalos, fundo redondo eguipado com agitador mecânico,termómetro, entrada de argon e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 12,7 g (51,0 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 4,55 g (4,53 ml, 50,5 mmoles) de (±)-1,3-butano-diol e 350 ml de tolueno. Aqueceu-se a solução ao refluxo, e fez-se o refluxo da solução resultante durante 2,5 horas, arrefeceu-se à temperatura ambiente e removeu-se o solvente por evaporação rotativa (aspirador de água, banho a 502c) para proporcionar um resíduo sólido incolor do aducto estanho diol (16,6g).
Tratou-se o produto anteriormente descrito com sacarose (17, lg, 50,0 mmoles) em DMF (250 ml) com agitação magnética sob argon à temperatura ambiente durante 60 horas. Tratou-se a mistura resultante pouco transparente resultante com 23,1 g (102 mmoles) de anidrido benzóico e agitação contínua à temperatura ambiente sob argon com controlo sob TLC de SiO2 como descrito no Exemplo 1. A mistura ficou homogénea passados 60 minutos.
Depois de agitação durante 6 horas, a conversão revelou-se completa. Tratou-se a mistura com metanol (50 ml), agitou-se rápidamente à temperatura ambiente, e evaporou-se no vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica, e banho a 50^c) para produzir um óleo amarelo-pálido, viscoso que se tratou directamente num evaporador rotativo a 50QC com 150 ml de acetona. Depois de arrefecido, filtrou-se o produto sólido, lavou-se com acetona (2 x 25 ml) e secou-se no vácuo (252C/19 horas/0,5 mm de Hg) para proporcionar 16,9 g do material o qual mostrou, por análise HPLC, consistir de 98,0% em peso de sacarose-6-benzoato (16,5 g, 37,0 mmoles, rendimento de 74,0% base sacarose) .
Exemplo 6
PREPARAÇÃO DE SACÃROSE-6-BENZOATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO Ε (±)-1,2-PROPANO-DIOL Num frasco de 500 ml, quatro gargalos,e fundo redondo equipado com agitador mecânico,termómetro, entrada de argon e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 12,7 g (51,0 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 3,84 g (3,71 ml, 50,5 mmoles) de (±)-1,2-propano-diol e 350 ml de tolueno. Aqueceu-se a suspensão ao refluxo, e fez-se o refluxo da solução transparente resultante durante 3 horas, arrefeceu-se à temperatura ambiente e removeu-se o solvente por evaporação rotativa (aspirador de ãgua, banho a 50SC) para proporcionar
16,0 g de 2,2-di-butil-l,3-di-oxa-4-metil-2-estanholano bruto como um sólido incolor.
Tratou-se o ciclo-aducto bruto com sacarose (17,1 g, 50,0 mmoles) em DMF (250 ml) com agitação magnética sob argon, primeiro a 55SC durante 2 horas e depois à temperatura ambiente durante 15 horas. Tratou-se, a suspensão resultante com 23,1 g (102 mmoles) de anidrido benzóico e agitação contínua à temperatura ambiente sob argon com controlo por TLC de SiO2 como descrito no Exemplo 1. A mistura ficou homogénea passadas 2 horas.
Depois da agitação durante 6 horas, a reacção revelou-se completa. Tratou-se a mistura com metanol (50 ml) , agitou-se rãpidamente à temperatura ambiente, evaporou-se por vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica, banho a 502C) para produzir um óleo amarelo pálido, viscoso que se tratou directamente em evaporador rotativo a 50com 150 ml de acetona. Depois de arrefecido, filtrou-se o produto sólido, lavou-se com acetona (2 x 25 ml) e secou-se no vácuo (402C/24 h/0,7 mm de Hg) para proporcionar 19,6 g do material o qual mostrou, por análise HPLC, consistir de 93,0% em peso de sacarose-6-benzoato (18,2 g, 40,9 mmoles, rendimento de 81,8% base sacarose).
Exemplo 7
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-BENZOATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO E TRANS-1,2-CICLO-HEXANO-DIOL Num frasco de 500 ml, quatro gargalos, fundo redondo equipado com agitador mecânico,termómetro, entrada de argon e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 12,5 g (50,0 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 5,81 g (50,0 mmoles) de trans-1.2-ciclo-hexano-diol e 350 ml de tolueno. Aqueceu-se a suspensão ao refluxo, e fez-se o refluxo da solução transparente resultante durante 3 horas, arrefeceu-se à temperatura ambiente e removeu-se o solvente por evaporação rotativa (aspirador de água, banho a 50sç) para produzir 17,8
g do aducto esbranquiçado.
Tratou-se o produto anterior com sacarose (16, 8 g, 49,1 mmoles) em DMF (250 ml) com agitação magnética sob argon primeiro a 55 2C durante 3,5 horas e depois à temperatura ambiente durante 30 minutos. Tratou-se a suspensão resultante com 22,6 g (100 mmoles) de anidrido benzóico e agitação contínua à temperatura ambiente sob argon com controlo por TLC de SiO2 como descrito no Exemplo 1.
Depois da agitação durante 17 horas, temperou-se a so lução turva com metanol (50 ml) , agitou-se rápidamente à temperatura ambiente, e evaporou-se no vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica, banho a 502C) para produzir um sólido gomoso amarelo claro, que se tratou directamente num evaporador rotativo a 502C com 150 ml de acetona. Depois de arrefecido, filtrou-se o produto sólido, lavou-se com acetona (2 x 25 ml) e secou-se no vácuo (402C/2 h/0,6 mm de Hg) para proporcionar 17,3 g de um sólido branco que mostrou, por análise HPLC, consistir de 94,0% em peso de sacarose-6-benzoato (16,3 g, 36,4 mmoles, rendimento de 74,1% base sacarose).
Exemplo 8
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-BENZOATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO Ε 1,4-BUTANO-DIOL
Num frasco de 500 ml, quatro gargalos, fundo redondo equipado com agitador mecânico,termómetro, entrada de argon e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 12,5 g (50,0 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 4,55 g (4,47 ml, 50,0 mmoles) de óxido de 1,4-butano-diol e 350 ml tolueno. Aqueceu-se a suspensão ao refluxo, e fez-se o refluxo da solução transparente resultante durante 2,5 horas, arrefeceu-se à temperatura ambiente e removeu-se o solvente por evaporação rotativa (aspirador de água, banho a 452C). A secagem por vácuo (252C/2h/0,5 mm de Hg) produziu 16,8 g do
aducto estanho-diol bruto como um sólido branco gelatinoso.
Tratou-se o produto anterior com sacarose (16, 8 g, 49,1 mmoles) em DMF (250 ml) com agitação magnética sob argon à temperatura ambiente durante 15 horas. Tratou-se a solução resultante com 22,6 g (100 mmoles) de anidrido benzóico e agitação continua à temperatura ambiente, sob argon, com controlo por TLC de SiO2 como descrito no Exemplo 1.
Depois da agitação durante 5 horas, tratou-se a mistu ra com metanol (50 ml) , agitou-se rápidamente à temperatura ambiente, e evaporou-se por vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica, e banho a 50 ec) para proporcionar uma goma amarelo nebuloso, que se tratou directamente num evaporador rotativo a 50 sc com 150 ml de acetona.
Depois do arrefecimento e raspagem do interior do frasco com uma espátula para induzir a cristalização, filtrou-se o produto, lavou-se com acetona (1 x 50 ml) e secou-se no vácuo (252C/13 h/1,0 mm de Hg) para proporcionar 16,3 g de um sólido branco que mostrou, por análise HPLC, consistir de 86,1% em peso de sacarose-6-benzoato (14,0 g, 31,4 mmoles, rendimento de 64,0% base sacarose).
Exemplo 9
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-BENZOATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO E BENZOÍNA
Num frasco de 500 ml, quatro gargalos, fundo redondo equipado com agitador mecânico,termómetro, entrada de argon e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 12,5 g (50,0 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 10,8 g (51,0 mmoles) de (2-hidróxi-2-fenil-acetofenona)benzoína e 350 ml de tolueno. Aqueceu-se a suspensão ao refluxo durante 4 horas, arrefeceu-se à temperatura ambiente para produzir uma mistura amarela dourada contendo matéria em partículas finamente divididas e removeu-se o solvente por evaporação
rotativa (aspirador de água, banho a 50 se). A secagem por vácuo (252C/lh/0,5 mm de Hg) proporcionou 24,9 g de 2,2-di-butil-l,3-di-oxa-3,4-di-fenil-2-estanhol bruto.
Tratou-se o estanhol bruto com sacarose (17,1 g, 50,0 mmoles) em DMF (250 ml) com agitação magnética sob argon à temperatura ambiente durante 14 horas. Tratou-se a suspensão resultante com 22,6 g (100 mmoles) de anidrido benzóico e com agitação contínua à temperatura ambiente sob argon com controlo por TLC de SiO2 como descrito no Exemplo 1.
I Depois de agitação durante 7 horas, tratou-se a mistura turva com metanol (50 ml) , filtrou-se através da lã de vidro para remover uma pequena quantidade de material coloídal e evaporou-se por vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica banho 50aC) para proporcionar uma goma amarelo claro, que se tratou dírectamente num evaporador rotativo a 50aC com 150 ml de acetona. Depois de arrefecimento filtrou-se o produto sólido, lavou-se com acetona (3 x 25 ml) e secou-se por vácuo (252C/14 h/1,0 mm de Hg) para proporcionar 16,6 g de um sólido branco que mostrou, por análise HPLC, consistir de 90,4% em peso de sacarose-6-benzoato (15,0 g, 33,6 mmoles, rendimento de i | 67,2% base sacarose).
Exemplo 10
PREPARAÇÃO DE SACAROSE-6-BENZOATO UTILIZANDO ÓXIDO DE
DI-BUTIL-ESTANHO E ETANOL-AMINA
Num frasco de 500 ml, quatro gargalos, fundo redondo equipado com agitador mecânico,termómetro, entrada de argon e separador de água Dean-Stark equipado no topo com um condensador de refluxo, deitaram-se 12,7 g (51,0 mmoles) de óxido de di-butil-estanho, 3,05 g (3,01 ml, 50,0 mmoles) de etanol-amina e 350 ml de tolueno. Aqueceu-se a suspensão ao refluxo durante
2,5 horas, arrefeceu-se a solução transparente » resultante à temperatura ambiente e removeu-se o
- solvente por evaporação rotativa (aspirador de água,
banho a 50QC) para produzir 15,0 g do aducto estanho-etanol-amina.
Tratou-se o aducto bruto com sacarose (17,1 g, 50,0 mmoles) em DMF (250 ml) com agitação magnética sob argon à temperatura ambiente durante 18 horas. Tratou-se a suspensão resultante com 23,1 g (102 mmoles) de anidrido benzóico e agitação contínua à temperatura ambiente sob argon com controlo por TLC de SiO2 como descrito no Exemplo 1. A mistura ficou homogénea passados 45 minutos.
Depois da agitação durante 7,5 horas, tratou-se a mis I tura com metanol (50 ml) , agitou-se brevemente à temperatura ambiente e evaporou-se por vácuo (evaporador rotativo, bomba mecânica, banho a 50 2C) para produzir um óleo amarelo viscoso, que se triturou directamente num evaporador rotativo a 50sc com 150 ml de acetona. Depois de arrefecido à temperatura ambiente filtrou-se o produto, lavou-se com acetona (2 x 25 ml) e secou-se por vácuo (402C/24 h/0,7 mm de Hg) para proporcionar 16,3 g de um sólido branco que mostrou, por análise HPLC, consistir de 81,6% em peso de sacarose-6-benzoato (13,3 g, 29,9 mmoles, rendimento de 59,7% base sacarose). Recuperou-se um adicional de 2,27 g de 81,1% em peso * | do produto pelo processo de filtração dos licores mãe (67,9% de rendimento total).
Os exemplos anteriores estão resumidos no quadro a se guir:
ACILAÇÃO REGIO-SELECTIVA DA SACAROSE MEDIADA POR ADUCTOS DI-ALQUIL-ESTANHO-DIOL
DIOL EMPREGUE ALQUIL-ESTANHO 1 SOLVENTE 2 TEMPO 3 TEMPO 4 TEMPO ANIDRIDO 5 TEMPO ( RENDIMENTO
etileno-glicol n-butilo tolueno 12 25 20 benzóico 14 85,0
etileno-glicol n-butilo o-xileno 2 85 1 acético 2 77,3
etileno-glicol n-octilo tolueno 2 85 2 acético 2 75,4
2,3-butanodiol n-butilo tolueno 3 25 16 benzóico 8,5 74,3
1,3-butanodiol n-butilo tolueno 2,5 25 60 benzóico 6 74,0
1,2-propanodiol n-butilo tolueno 3 55/25 2/15 benzóico 6 81,8
1,2-ciclo-hexano-diol n-butilo tolueno 3 55/25 3,5/0,5 benzóico 17 74,1
1,4-butanodiol n-butilo tolueno 2,5 25 15 benzóico 5 64,0
benzoi no n-butilo tolueno 4 25 14 benzóico 7 67,2
etanolamina n-butilo tolueno 2,5 25 18 benzóico 7,5 67,9
Solvente empregue para formação de ciclo-aducto.
Tempo em horas utilizado para formação do ciclo-aducto.
Temperatura em sc empregue para reacção do ciclo-aducto com sacarose.
Tempo em horas utilizado para a reacção do ciclo-aducto com sacarose.
i | 5 Tempo em horas empregue para a reacção de acilação .
Rendimento em percentagem corrigido para a pureza do produto sacarose-6-éster

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - ia _
    Processo para a acilação selectiva na posição 6 de sacarose, caracterizado por (a) se fazer reagir um óxido de di(hidro-carbil)estanho com um álcool di-hídrico, uma alcanolamina, ou uma c<-hidróxi-cetona enolizável num veículo de reacção orgânico, inerte com remoção de água e a uma temperatura e por um periodo de tempo suficiente para produzir um aducto cíclico do referido óxido de di-al quil-estanho e dos referidos álcool di-hídrico, alcanolamina ou ot-hidróxi-cetona enolizável;
    i (b) se fazer reagir o produto aducto cíclico do passo a) com sacarose num veículo de reacção orgânico inerte, a uma temperatura e durante um período de tempo suficiente para produzir uma 6-0-[di-hidrocarbil(hidróxi- ou amino- ou oxo-hidrocarbil)estanhoxil]sacarose; e (c) se fazer reagir o produto do passo (b) com um agente de acilação para produzir um éster de sacarose na posição 6.
    _ 2ã Processo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado por o óxido de di(hidrocarbil)estanho t | ser um óxido de di-alquil-estanho.
    - 3â Processo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado por o composto que se faz reagir com o óxido de di(hidrocarbil)estanho ser um álcool di-hldrico.
    - 4â Processo de acordo com a reivindica ção 2, caracterizado por o composto que se faz reagir com o óxido de di-alquil-estanho ser um álcool di-hídrico.
    _ 5a _
    Processo de acordo com a reivindica ção 3, caracterizado por o álcool di-hídrico ser um alcano. -diol possuindo entre dois a oito átomos de carbono.
    1 - 6ã 26
    Processo de acordo com a reivindica ção 4, caracterizado por o álcool di-hídrico ser um alcano-diol possuir entre dois e oito átomos de carbono.
    - 7§ Processo de acordo com a reivindica ção 6, caracterizado por o alcano-diol ser etileno glicol e por o óxido de di-alquil-estanho ser óxido de di-butil-estanho.
    - 8& Processo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado por o produto do passo a) ser isolado do veículo de reacção utilizado no passo a) antes do passo
    b) .
    - 9ã Processo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado por o agente de acilação utilizado no passo c) ser um anidrido de ácido carboxílico.
    - 10a Processo de acordo com a reivindica ção 9, caracterizado por o anidrido de ácido carboxílico ser utilizado em proporções de cerca de duas moles por mole do produto do passo b).
    - llã Processo de acordo com a reivindica I | ção 9, caracterizado por o anidrido do ácido carboxílico ser anidrido benzóico.
    - 12 a Processo de acordo com a reivindica ção 9, caracterizado por o anidrido de ácido carboxílico ser anidrido acético.
    _ 13a Processo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado por o veículo de reacção orgânico inerte utilizado no passo a) ser um hidrocarboneto.
    - 14a Processo de acordo com a reivindica ção 13, caracterizado por o hidrocarboneto ser seleccionado entre o grupo constituído por benzeno, tolueno, ciclo-hexano e xileno.
    - 15ã Processo de acordo com a reivindica ção 1, caracterizado por o veículo de reacção orgânico inerte utilizado no passo b) ser um líquido orgânico aprótico dipolar.
    - 16ã Processo de acordo com a reivindica ção 15, caracterizado por o líquido orgânico aprótico dipolar ser N,N-dimetil-formamida.
    A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente norte-americano apresentado em 23 de Março de 1990, sob o número de série 499,731.
PT97115A 1990-03-23 1991-03-22 Processo para a acilacao selectiva na posicao 6 de sacarose por intermedio de aductos ciclicos de oxidos de di-alquil-estanho e diois PT97115B (pt)

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