PT95115B

PT95115B - Afiador de lamina

Info

Publication number: PT95115B
Application number: PT95115A
Authority: PT
Inventors: Cvetan Petroff
Original assignee: Mcphersons Ltd
Priority date: 1989-08-28
Filing date: 1990-08-28
Publication date: 1998-06-30
Also published as: DK0415604T3; CA2023570A1; ES2046701T3; KR910004305A; TR27296A; DE69003778D1; CA2023570C; DE69003778T2; RU2023574C1; YU163990A; HU905505D0; CN1049815A; ATE95458T1; EP0415604A1; IE80589B1; HU208799B; US5009040A; JPH03142153A; PT95115A; KR0180728B1

Description

MEHoRíA descritiva v oresentô invento refere-se a afiedores d© lâmina s refere-se em particular, mas não exclusivsmente, a sfiadores de tacas e tesouras. Será conveniente daqui para a frente descrever o invento coe a referência particular a afiadores d© facas tío tipo incorporado en bainhas de lâmina, mas o invento tem outras anl icaç des.

Arte anterior

Êvemolos de afiadores de bainha combinados são descritos cel.?= ostentes U.S. S 67S 961, 3 774 350. 4 041 651 , 4 091 691, e 3dõ. Uma carscterística comum sos afiadores daquelas n©tentes U.S. ® cue a lâmina é afiada durante o movimento para 4v;_trhrv aí, h<B'h»»a assim como durante o movimento para fora da bainha. Alguns utilizadores consideram estas duas formas de afiação desconfortável, devido à força necessária par® empurrar a lâmina oara dentro através do mecanismo d© afiação, ao passo que nàc é ?;:-i'riuentsda uma dificuldade similar quando se puxa a lâmina através do mecanismo d® afiação durante o movimento para fera da lâmina.

A acção de empurrar a lâmina através do afiader é r ar areen te executada com o mesmo grau de suavidade do que o é obtido quando se puxa a lâmina através do afiador. Para além do desconforto do ut.i 1 izador, tendendo as dificuldades associadas ccki o empurrar da lâmina rara dentro a provocar que a aresta de corte da lâmina 3© da sfivd-s irregu 1 ariaente, e sendo desenvolvidas pequena® irregularidades.

SUMÁRIO DQ 1HVEHTQ ç v«i objectivo do presente invento proporcionar um afiador de lâmina o qual tem una acção de afiação numa única direcção, eu no rua 1 exista una acção de afiação predominante nesse direcção e una acção de afiaeao menos eficaz na outra direcção. Huna dispoeieão preferida, a acção de afiação, ou a acção de afiação predominante, é obtida por puxar una lâmina através do afiador.

Um afiador, de acordo cen o invento, é caracterizado por

—A— werem proporcionados meios para anulação, ou anulação parcial, da inf íuência de afiação do mecanismo de afiação, durante o movimento de ums lâmins, através do mecanismo snuiação, numa dada direcção. Essa u anulação parcial, é realised© por meios que ara engatar um® lâmina, a qusl estã situada no eiigdcr, e aplicando uma forç© a essa lâmina, a qual actua contra «%-i açerta a lâmins para engate com o aecanismo de Os meios de anulação, com efeito, tendem a levantar a onqatc com o mecanismo de afiação mas, na prática, não necessário uma verdadeira separação da lâmina do de afiação, έ, geralmente, suficiente que a influência tv meies ds anulação na lâmina seja tal que exista uma força actuando na lâmina que seja contra ô forca que pressiona a lâmina para engate de afiação com o mecanismo de afiação. A capacidade do mecanismo para afiar efectivamente ® lâmina é per isso diminuída, e a resitência ao movimento da lâmina através do mecanismo é consequentemente reduzida.

Os meios de anulação estão dispostos para reagirem ao movimento de uma lâmina através do afiador. Isto é, os meios de anulacãc são tornados operativos, como uma consequência do c-.ov-ioiont-·; de usna lâmina através do afiador numa direção, sendo tornados inoperativos em resposta a tal movimento da lâmina na t w ’ f > qjWííi.

^ijv meies de anulação podem ter qualquer de	um®	variedade	de
«í pcdsiâ ser associados com qualquer de	UB3	variedade	ds
fneesnís-mos de afiação. Hum® dada disposição,	o	mecanismo	de
inçlu’· ura suporte articulado, no qual	são	montados	os

elementos de afiação, tais como duas placas de corte sobrepostas, a® quais definem um rebaixo de afiação em forma de V entre as stias respectivas extremidades operativas. Os meios de anulação induc·? um componente de engate da lâmina, tal como um rol ©te, posicionado num lado da frente do mecanismo e montado no suporte articulado para se movimentar com esse suporte quando ele balança entre cs extremos do seu movimento d© articulação para diante e

447 FF 20125/80

-4Quando o suporte está na sua posição de articulação traseira, o rolete está elevado para engatar assim na aresta de corte de uma lâmina e desse modo evitar que a aresta contacte, ou faça um contacto firme, com as arestas operativas das placas de corte. Na posição de articulação dianteira do suporte, contudo, o rolete tem uma disposição inferior, a qual é tal que não impede o contacto de afiação apropriado entre a lâmina e as placas de corte.

Obviamente podiam ser usados elementos de afiação abrasivos am vez de cortantes. Também, a parte de engate da lâmina dos meios de elevação não necessita de ser um rolete, mas podia, por exemplo, ser formada por um par de pinos dirigidos para cima e sobrepostos entre os quais é formado um espaço receptor em forma de V para receber a lâmina. Nesta disposição alternativa, a aresta de corte da lâmina está adaptada para engatar cada um dos dois pinos substancialmente da mesma maneira como a mesma engata nas placas de corte durante uma operação de afiação. Os pinos, contudo, não têm uma função de afiação no sentido normal, não obstante eles podem ajudar a manutenção da aresta de corte pela fricção ao longo dessa aresta. São geralmente preferidos os pinos de secção transversal circular.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

As concretizações do invento são descritas em detalhe na descrição seguinte com referência aos desenhos anexos. Os desenhos, contudo, são meramente exemplificativos de como o invento pode ser realizado, de modo que a forma específica e disposição das várias caracteristicas mostradas não são para ser entendidas como limitativas do invento.

Nos desenhos.

A Figura 1 é uma vista do alçado lateral de uma combinação de uma bainha de faca e afiador, incorporando uma concretização do invento.

A Figura 2 é uma vista em planta da combinação mostrada na Figura 1.

447 FF 20125/90

-5A Figura 3 é uma vista em corte transversal ampliada pela linha III —ΙΪΪ d© Figura 2, mas na qual a faca Foi omitida por conveniência de representação.

A Figura 4 é uma vista transversal ampliada pela linha IV-IV da Figura 3, mas na qual várias partes Foram omitidas para conveniência da ilustração.

A Figura 5 é uma vista similar à Figura 3, mas mostrando uma lâmina de Faca a ser inserida dentro da bainha.

A Figura 6 é uma vista similar à Figura 5, mas mostrando uma lâmina de Faca a ser retirada da bainha.

A Figura 7 é uma vista em corte mostrando o modo de engate entre a lâmina da Faca e o rolete, como mostrado na Figura 5.

A Figura 8 é uma vista similar à Figura 7, mas mostrando uma outra concretização do invento.

A Figura 9 mostra uma modificação do mecanismo de afiação mostrado nas Figuras 1 a S.

A Figura 10 mostra ainda uma outra concretização do invento.

A Figura 11 mostra ainda uma outra concretização do invento.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS CONCRETIZAÇÕES PREFERIDAS

A concretização particular do invento, como daqui para a frente descrita por referência às Figuras 1 a 6 dos desenhos anexos, estã projectada para utilização como uma bainha protectora de lâmina, mas o invento não está limitado a tal utilização.

As Figuras 1 e 2 mostram uma bainha típica 1 para uma Faca 2 e, como é melhor observado na Figura 1, a lâmina 3 da Faca 2 está colocada dentro da bainha 1, enquanto o cabo de Faca 4 estã exposto para ser agarrado por um utilizador. 0 afiador do invento é utilizável com bainhas diferentes das mostradas nos desenhos.

Ha disposição preferida mostrada, como se vê melhor na Figura 3, uma porção extrema Frontal 5 da bainha 1 Forma um

447

FF 20125/90 —6— módulo ds afiador, o qual está destacável mente ligado a uma extremidade frontal de uma porção de corpo 6 da bainha 1. Quaisquer meios adequados, tais como grampos 7 e 8, podem ser usados para ligar destacávelmente o módulo 5 à porção de corpo 6. A bainha 1 é oca para proporcionar uma passagem 9 para receber uma lâmina de faca 3 e uma abertura 10, formada no módulo 5, proporciona acesso à passagem S, por onde uma lâmina 3 pode ser inserida e retirada da bainha ΙΟ afiador inclui um mecanismo de afiar 11 que está localizado dentro da bainha 1, preferivelmente adjacente à abertura de acesso 10. Na posição mostrada, o mecanismo 11 está ligado ao módulo 5 de modo a ser removível da porção de corpo 6 com o módulo 5. É preferido que o mecanismo esteja localizado adjacente a uma parede inferior 12 da bainha 1, como mostrado, e qu.e os meios de pressão na forma de uma lingueta pressionada por uma mola 13 sejam montados dentro da bainha 1, adjacente à parede de topo 14, para assim sobreporem o mecanismo 11.

Uma rampa de guia de lâmina 15 está disposta para ser engatada pela aresta de corte 16 de uma lâmina 3, de modo a guiar a lâmina 3 para dentro do engate apropriado com o mecanismo 11, sendo a abertura 10 preferível e relativarnente próxima, para deste modo também ajudar na função de guia.

mecanismo 11 inclui um componente de suporte 17 que é montado para se movimentar balançando para trás e para diante em torno de um eixo de articulação 28. Na disposição mostrada, estão localizados meios de batente 29 de modo a serem engatados por um prolongamento para diante 30 do componente de suporte 17 e por esse meio estabelecei—se a posição extrema para diante do mecanismo 11 (Figuras 3 e 6). Um batente similar pode não ser necessário para estabelecer a posição mais para trás (Figura 5) por razões depois aqui explicadas. Será apreciado que possa ser adaptada uma disposição de batente bastante diferente da mostrada.

As duas placas de corte 18 estão ligadas ao componente de suporte 17, estando relativarnente dispostas para definirem um

-771 447

FF 20125/90 rebaixo de afiação em forma de V 19 (Figura 4) entre elas. Uma tal disposição é bem conhecida e não requere uma descrição adicional. Será apreciado que outros elementos de afiação diferentes das placas de corte podem ser adoptados no mecanismo 11.

Os meios de anulação de afiação 20 estão localizados no lado frontal do componente de suporte 17 e estão ligados ao mesmo componente de modo a moverem-se com o componente 17 durante o seu movimento de oscilação em torno do eixo de articulação 28. Na disposição mostrada» os meios de anulação incluem um rolete 21, o qual está localizado entre dois braços espaçados lateralmente 22 formados integralmente com, ou ligados, ao componente 17. 0 rolete 21 pode ser feito de qualquer material adequado tal como aço inoxidável, ou um material plástico. Pode ser desejável dispor o rolete 21 para engate è pressão nos braços 22, de modo a permitir uma remoção e substituição convenientes. É preferivelmente proporcionada uma ranhura circunferência! 23 na superfície do rolete 21, entre as suas extremidades, para possibilitar a existência- de condução ou guia, dentro da qual é localizada a aresta de corte de uma lâmina 3 (Figuras 5 e 5) quando está a ser movida através do mecanismo 11.

rolete 21 gira em torno de um eixo 24, o qual é substancialmente paralelo ao eixo de articulação 28, e é transversal ao eixo longitudinal de uma lâmina 3, localizada na bainha de passagem 9. 0 rolete 21 está espaçado para diante das placas 18 e está localizado numa posição elevada, relativamente, ao eixo de articulação 28, para assim criar uma relação particular entre a superfície cilíndrica desse rolete 21 e a base 25 do rebaixo 19, como é em seguida explicado. É preferido que as placas 18 estejam localizadas substancial e directamente sobre o eixo de articulação 28, de modo que exista um aumento e diminuição relativamente pequenos na elevação da base do rebaixo 25 durante o movimento do mecanismo em torno do eixo de rotação 28.

É uma finalidade da relação particular acima mencionada

447

FF 20125/90

8criar condições distintas» operativa e inoperativa dos meios de anulação da afiação. Com a disposição descrita, isto é conseguido devido à mudança em elevação do rolete 21 entre a posição da Figura 5 (condição operativa) e a posição da Figura 6 (condição inoperativa). Na posição da Figura 5, o rolete 21 é capaz de encostar contra uma lâmina 3, ao passo que não é capaz do mesmo na posição da Figura 6. Por outro lado, existe uma mudança relativamente pequena na elevação da base do rebaixo 25, entre as posições da Figura 5 e Figura 6.

Na disposição mostrada, a lingueta 13 inclui uma alavanca 26 a qual está montada para se movimentar, oscilando em torno de um eixo de articulação 27, e é pressionada para uma posição mais adiante (Figura 3) por uma mola 30 ou outros meios adequados. Em utilização, a alavanca 26 é apertada para oscilar para trás afastando-se da abertura de entrada 10, em resposta ao engate de uma lâmina 3, ao ser movida para dentro da bainha 1, como se vê na Figura 5. A alavanca 26 mantém o engate com a aresta traseira 31 da lâmina 3 devido à influência da moía 30, e mantendo por esse meio a pressão apropriada de afiação entre o mecanismo de afiação 11 e a porção de aresta longitudinal da lâmina 3 que forma a aresta de corte 16.

funcionamento da disposição acima mencionada é como segue.

Quando uma lâmina 3 for movida (empurrada) para dentro e através do mecanismo 11, como mostrado na Figura 5, o engate Inicial entre a lâmina 3 e o mecanismo 11 obriga o mecanismo 11 a oscilar para trás em torno do eixo 28, de modo que o mecanismo 11 adopta a posição mostrada na Figura 5. Naquela posição, o rolete 21 tem uma posição relativamente elevada, e encosta-se contra a aresta de corte 16 da lâmina 3 e tende a empurrar a mesma lâmina 3 para fora do rebaixo da placa de corte 19, Aquela tendência aumentará com o aumento da força entre a lâmina 3 e as placas 18, de modo que existe um obstáculo efectivo à lâmina 3 ser pressionada para contacto total (o modo de afiação) nas placas 18. Isto é, o rolete 21 impõe uma força CF na lâmina 3, a qual actua a força contrária SF que obriga a lâmina 3 a engatar as

447

FF 20125/90

-9placas de afiação 18. Como resultado, a pressão gerada entre a lâmina 3 e as placas 18 é insuficiente para causar afiação ou, pelo menos, afiação significativa.

Quando a lâmina 3 é puxada para trás através do mecanismo 11, como mostrado na Figura 6, o mecanismo 11 oscila para a frente como mostrado. Isto obriga o rolete 21 a movei—se para uma altura inferior, a qual está abaixo da aresta de corte da lâmina 16. Como uma consequência, os meios de anulação 20 são postos ínoperativos e a lâmina 3 é completamente submetida è influência de afiação do mecanismo 11, durante o seu movimento para fora, através do mecanismo.

Será visível, a partir da descrição seguinte que a disposição descrita efectivamente vai de encontro aos problemas associados com a afiação em dois sentidos.

Os meios de anulação reduzem a resistência ao movimento para dentro (empurrar) da lâmina da faca e, deste modo, retiram o desconforto experimentado de outro modo pelo utilizador. Por outro lado, a afiação durante o movimento para fora (puxar) não é prejudicada a pode ser realizada, como antes, no comprimento total.

Ma disposição preferida mostrada, o rolete 21 dos meios de anulação 20 está munido com uma ranhura 23, que serve como um meio de localização para a aresta de corte 16 de uma lâmina de faca 3, e a qual está disposta de um modo que a aresta de corte 16 não pode assentar no fundo desta ranhura 23. Isto é, a ranhura de localização 23 está disposta relativamente à lâmina 3, de modo que a lâmina 3 não possa ser inserida dentro da ranhura 23, para uma profundidade tal que a actual aresta de corte 16 da lâmina 3 engate a base da ranhura 23. Uma tal disposição tem a vantagem de minimizar a possibilidade de cegar a aresta de corte 16, como uma consequência do movimento da aresta sobre o rolete 21.

A Figura 4 anexa mostra, num alçado de frente, um mecanismo de afiação do tipo mostrado nas Figuras 1 a 3, tendo uma ranhura circunferência! 23 formada no rolete 21. 0 aspecto de anti-afundamento anterior do invento não está limitado à utilização

447

FF 20125/90

-10cotn o mecanismo particular mostrado, mas será conveniente descrever este aspecto com referência particular ao mecanismo.

Prefere-se que a característica de anti-afundamento seja obtida seleccionando uma relação apropriada, entre a forma da secção transversal da ranhura 23 e a forma da secção transversal da porção de aresta longitudinal da lâmina 3,que forma a aresta de corte 16. Uma tal disposição é mostrada na Figura 7. Nesta disposição, evita-se que a lâmina engate na base da ranhura 23, devido à diferença nos ângulos incluídos da ranhura 23 e da porção de aresta da lâmina, respectivamente. Em particular, o ângulo incluído na ranhura 23 é menor do que o ângulo incluído da porção da aresta da lâmina,a qual forma a aresta 16.

A Figura 8 mostra uma variação da última disposição descrita, na qual não é necessário uma diferença entre os dois ângulos incluídos. Nesta variação particular é formado um canal 32 na base da ranhura 23 para criar um espaço de folga para a aresta da lâmina 6. Podiam ser adoptadas outras técnicas para obter o mesmo resultado.

A ranhura 23 pode ser de qualquer forma conveniente para obter o requesito anti-afundamento. As formas das ranhuras mostradas pelas Figuras 7 e 8 são, por isso mesmo, simples exemplos.

Numa variação adicional da disposição descrita em particular, á aplicada uma força de inclinação ao mecanismo de afiação 11, para assegurar que ele adopte a posição de funcionamento para os meios de anulação 20, no fim de uma operação de afiação da lâmina. Assumindo que o mecanismo de afiação 11 é usado com uma bainha de protecção da lâmina 1, como anteriormente descrito, existirá, geralmente, a situação do mecanismo 11 estar disposto para afiar a lâmina, quando esta é retirada da bainha. Os meios de anulação 20 necessitam de estar operativos durante a inserção de uma lâmina, para assim anular, ou anular substancialmente, a influência de afiação do mecanismo de afiação 11 naquele momento.

447

FF 20125/90

-11Pode acontecer que o mecanismo 11 prenda na posição mais a diante, depois de uma operação de afiação, neste evento os meios de anulação são mantidos inoperativos. 0 mecanismo 11 pode ser obrigado a movimentar-se para a posição traseira (meios de anulação operativos), pela influência de um movimento para dentro e engatando a lâmina da faca 3, mas se este movimento para trás do mecanismo 11 é retardado por insuficiente movimento de articulação livre do mecanismo, o utilizador encontrará uma não esperada e talvez desconfortável resistência ao movimento inicial da lâmina dentro da bainha.

problema acima mencionado pode ser, substancial mente, eliminado pela utilização de meios de pressão, como acima referido. A Figura 9 mostra uma disposição particular incorporando tais meios de pressão na forma de uma mola de compressão 33, actuando entre o mecanismo 11 e parte da bainha 1. Podiam ser usados outros tipos de meios de pressão. A força imposta pela mola 33 não necessita de ser elevada. Na verdade, é normalmente preferido que a mola 33 imponha uma força ligeira, para assim não impedir a operação de afiação durante a saída da lâmina 3 da bainha 1. 0 propósito principal da mola 33 é assegurar que o mecanismo de afiação 11 esteja, na posição indicada, para trás, na altura do engate inicial através de um movimento para dentro da lâmina da faca 3.

De acordo com uma outra variação da disposição particularmente descrita, os meios de fricção são substituídos pelo rolete 21. Numa forma daquela variação, como mostrado na Figura 10, os meios de fricção compreendem um par de pinos dirigidos para cima 34, os quais se inclinam e sobrepõem, como mostrado, para definirem entre eles um espaço em forma de V 35 destinado a receber a lâmina. A lâmina 3 engata naquele espaço 35 quando está dentro do rebaixo de afiação 19 do mecanismo 11, mas os pinos 34 friccionam simplesmente contra, mais do que afiam, (no sentido normal) a aresta de corte da lâmina 16. Numa forma preferida, como a mostrada, os pinos 34 têm a secção transversal de forma circular.

447

FF 20125/90

-12Âinda noutra variação da disposição descrita, os meios de anulação estão localizados separados do mecanismo de afiação, e estão posicionados para diante do mesmo mecanismo. Uma tal disposição pode ser adptada,onde o mecanismo de afiação não se articule, como descrito em relação às Figuras 1 a 6, nas quais acontece que os meios de anulação podem ser dispostos para oscilarem para cima e para baixo, do modo previamente descrito, em resposta ao movimento relativo de engate de uma lâmina 3.

A Figura 11 mostra em forma de diagrama uma disposição do tipo descrito por último. Naquela disposição, o mecanismo de afiação 11 está ligado a um suporte para assim ser seguro contra o movimento relativo. Os meios de anulação 20 incluem um componente 35 montado para se movimentar, girando em torno do eixo de articulação 28 e tem um par de pinos de fricção sobrepostos 37 que funcionam da mesma maneira como os pinos 34 da disposição da Figura 10.

funcionamento da disposição da Figura 11 é essencialmente o mesmo que o da disposição das Figuras 1 a 6. A única diferença á que, no caso anterior, o mecanismo de afiação 11 não é articulado, como neste último caso.

Será apreciado do acima descrito que,o presente invento proporciona substanciais vantagens na arte de afiação de lâminas. Em particular, a capacidade para controlar a afiação, ou, pelo menos, uma afiação totalmente eficaz, numa direcção do movimento de uma lâmina é de vantagem substancial.

Podem ser introduzidas várias alterações, modificações e/ou adições nas construções e disposições das partes anteriormente descritas sem se afastarem do espírito ou âmbito do invento, como definido pelas reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1â. - Afiador de lâmina, caracterizado por incluir um mecanismo de afiação que é operável para afiar a aresta de corte de uma lâmina que engata nesse mecanismo e é movida longitudinalmente, relativamente a ele, meios de anulação da afiação ligados a um suporte, para se movimentarem relativamente ao mesmo, entre uma condição operativa e uma condição inoperativa, e os ditos meios de anulação serem dispostos para adoptar a dita condição operativa em resposta a um movimento longitudinal de uma dita lâmina através do afiador, numa direcção determinada, e serem operativos quando na dita condição operativa para engatar uma dita lâmina que se engate no dito mecanismo e aplicar uma força contra essa lâmina, que actua contra uma força obrigando a dita lâmina a engatar no dito mecanismo, e os ditos meios de anulação serem dispostos para adoptarem a dita condição inoperativa em resposta ao dito movimento longitudinal da lâmina, numa direcção oposta à dita direcção determinada e não serem operativos quando na dita condição inoperativa para aplicarem uma dita força contrária à lâmina.
2â. - Afiador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a ligação entre os ditos meios de anulação e dito suporte ser uma ligação articulada.
3 ê. - Afiador, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o dito mecanismo de afiação e os ditos meios de anulação da afiação, serem ligados, conjuntamente, para movimento conjunto em volta do eixo da dita ligação tíe articulação.
4a. - Afiador, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o dito mecanismo ter um lado frontal e um lado traseiro, e os ditos meios de anulação estarem localizados no lado frontal do dito mecanismo.
5â. - Afiador, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os ditos meios de anulação incluírem um rolete, que está localizado no dito lado frontal do mecanismo, e estar

71 447

FF 20125/90

-14disposto pars engatar na dita lâmina e aplicar a dita força contrária a esta, sendo o rolete rodável em volta de um eixo prolongando-se, substancialmente, paralelo ao eixo da dita ligação articulada e transversal ao eixo longitudinal da dita lâmina, localizada no dito afiador.
6â. - Afiador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito mecanismo incluir um componente de suporte e um par de elementos de afiação fixados ao dito componente, e dispostos para definirem um rebaixo de afiação entre eles, estando o dito rebaixo disposto para receber a porção de aresta longitudinal da dita lâmina que forma a aresta de corte dessa lâmina, para o dito mecanismo efectuar uma operação de afiação nessa lâmina, e os ditos meios de anulação incluírem um componente de engate da lâmina que é ligado ao dito componente de suporte e estã localizado num lado do dito rebaixo, para que assim seja engatável pela dita lâmina colocada naquele rebaixo.
7§. - Afiador, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o dito componente de engate da lâmina ser um rolete, adaptado para rodar em volta de um eixo prolongando-se transversalmente ao eixo longitudinal da dita lâmina, colocada no dito rebaixo.
8§. - Afiador, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o dito rolete ter uma ranhura circunferência!, posicionada entre as suas extremidades, e que está adaptada para receber a dita porção de aresta longitudinal da lâmina, estando a dita ranhura substancialmente alinhada com o dito rebaixo de modo que a dita porção de aresta longitudinal da lâmina, a ser afiada pelo dito macanismo, possa ser colocada tanto na dita ranhura como no dito rebaixo.
9®. - Afiador, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a dita ranhura ter uma forma de secção transversal que está relacionada com a forma da secção transversal da dita porção de aresta longitudinal da lâmina, de modo que a aresta de corte da lâmina não pode engatar na base da dita ranhura,

71 447

FF 20125/90

-1510ã. - Afiador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizada por o dito componente de engate da lâmina estar espaçado dos ditos elementos de afiação e estar localizado num lado frontal do dito mecanismo.
11ê-~ Afiador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6a 10, caracterizado por a dita ligação entre os ditos meios de anulação e o dito suporte ser uma ligação articulada entre o dito componente de suporte e o dito suporte, e o eixo da dita ligação articulada ser transversal ao eixo longitudinal da dita lâmina colocada no dito rebaixo.
12ã. - Afiador, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o dito componente de engate da lâmina estar localizado adiante quer do dito eixo de ligação articulada, quer dos ditos elementos de afiação, de modo que o movimento do dito mecanismo, em volta do dito eixo de ligação articulada, obriga o dito componente de engate da lâmina a ser levantado ou baixado relativarnente à base do dito rebaixo de afiar, de acordo com o dito mecanismo de afiação se este estiver articulado para trás ou para a frente, respectivamente.
13®. - Afiador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 12, caracterizado por um par de braços ser ligado ao dito componente de suporte e prolongai—se para diante desse componente, numa relação espaçada lateralmente, e o dito componente de engate da lâmina estar ligado ao dito componente de suporte por fixação aos ditos braços.
14®. - Afiador, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por serem proporcionados meios de espera para limitarem o comprimento do movimento de articulação para diante do dito mecanismo.
15®. - Afiador, de acordo com qualquer reivindicação anterior caracterizado por o dito suporte fazer parte de uma bainha de protecção da lâmina, a qual tem uma extremidade frontal e uma extremidade traseira, a dita bainha ter uma passagem para conter a dita lâmina e ser proporcionada uma abertura de acesso

71 447

FF 20125/90

-16da lêmina, na dita extremidade frontal, para permitir à dita lâmina ser movida para dentro e para fora da dita passagem.
16ã. - Afiador, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o dito mecanismo estar localizado dentro da dita bainha, adjacente à dita abertura de acesso, e dito suporte fazer parte de uma parede inferior da dita bainha.
17ê- - Afiador, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por serem proporcionados meios de pressão dentro da bainha e estarem dispostos para engatarem e pressionarem a aresta traseira de uma lâmina colocada na dita passagem, de modo a pressionarem a aresta de corte dessa lâmina para engatar no dito mecanismo.

1Sâ. - Afiador, de acordo com a reivindicação 15, 16 ou 17, caracterizado por a porção de extremidade frontal da dita bainha ter a forma de um módulo que é ligado amovivelmente a uma porção de corpo principal da dita bainha e o dito mecanismo de afiação ser montado dentro do dito módulo.