BRPI0619577A2 - plugue terminal para um rolo de material, respectivo rolo de material e mecanismo de retenção em um dispositivo dispensador - Google Patents

plugue terminal para um rolo de material, respectivo rolo de material e mecanismo de retenção em um dispositivo dispensador Download PDF

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BRPI0619577A2
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locking
bearing pin
retention mechanism
terminal
end plug
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BRPI0619577-6A
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Mats Lind
Bijorn Larsson
Marcus Kullmann
Allan Salaker
Helmut Unger
Stig Pommer
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Sca Hygiene Prod Ab
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Abstract

PLUGUE TERMINAL PARA UM ROLO DE MATERIAL, RESPECTIVO ROLO DE MATERIAL E MECANISMO DE RETENçãO EM UM DISPOSITIVO DISPENSADOR. A presente invenção se refere a plugue terminal (5, 5', 5'') para um rolo de material a ser inserido em um mecanismo de retenção (1), compreendendo uma porção receptora (60) com dimensões para se encaixar em um núcleo vazado do rolo de material, e um elemento de mancal (70) com dimensões para se encaixar dentro do mecanismo de retenção, o elemento de mancal compreendendo um pino de apoio (80), que compreende uma superfície oposta (82) que se opõe à porção receptora; e uma superfície de travamento (90) para travar o plugue terminal em uma posição terminal (250) no mecanismo de retenção, a superfície de travamento sendo disposta entre a porção receptora e o pino de apoio, a superfície de travamento tendo pelo menos uma porção inclinada com relação ao eixo longitudinal do pino deapoio, com um ângulo (<244>~1~,<244>~ 2~,<244>~ 3~) em relação ao eixo longitudinal (500) do pino de apoio na faixa de 117<198> a 141<198>.

Description

"PLUGUE TERMINAL PARA UM ROLO DE MATERIAL, RESPECTIVO ROLO DE MATERIAL E MECANISMO DE RETENÇÃO EM UM DISPOSITIVO DISPENSADOR"
1. Campo Técnico
A presente invenção está correlacionada ao campo técnico de dispositivos dispensadores para rolos de material que podem ser trocados, em particular, rolos de papel tecido, com adequada geometria para inserção desses rolos em tais dispositivos dispensadores. Em particular, a invenção se refere a um plugue terminal para um rolo de material, em particular, um rolo de papel tecido, a ser inserido dentro de um mecanismo de retenção de um dispositivo dispensador.
2. Estado da Técnica
Numerosos dispositivos dispensadores para dispensar toalhas de papel, papel de cozinha, papel higiênico, folhas em geral, folhas de embrulho de plástico e outros materiais enrolados sobre um rolo são conhecidos no estado da técnica. Normalmente, esses dispositivos dispensadores são providos de um esquadro guia suporte, o qual apresenta elementos de suporte na forma de braços, sobre os quais cada terminal de um rolo que pode ser trocado é rotativamente montado. O braço suporte, normalmente, contém um elemento de furo rotativamente suportado no mesmo, sobre o qual um terminal do núcleo de rolo é inserido durante a substituição do rolo.
A Patente U.S. No. 4.340.195 se refere a um dispositivo dispensador para acomodar rolos originais e de reserva de um material de folha flexível, o qual apresenta um envoltório provido de trilhas que se defrontam internamente sobre as paredes laterais internas opostas do mesmo, e um dispositivo guia associado a cada trilha adjacente à extremidade inferior do mesmo para auxiliar direcionalmente a ação de dispensa do rolo original, com um dispositivo de agregação de rolo reserva cooperando entre o dispositivo guia e o rolo reserva, de modo a manter o rolo reserva distante da posição de dispensa do rolo original e impulsionar o dispositivo guia pare frear a rotação excessiva do rolo original que incide na retirada do material de folha do mesmo.
A Patente ü.S. No. 4.307.639 divulga um dispositivo dispensador para rolos enrolados com material de folha flexível, tais como, toalhas de papel, papel higiênico ou similares, tendo trilhas se defrontando internamente sobre as paredes laterais internas opostas do envoltório do dispositivo dispensador para recebimento de fusos que se projetam externamente, contidos nos rolos enrolados a serem dispensados, para os rolos se moverem sucessivamente de modo descendente em relação às trilhas, com uma seção da extremidade inferior de cada trilha se inclinando para fora de um rolo de alimentação montado adjacente à extremidade inferior do envoltório do dispositivo dispensador, e cada trilha tendo na tal seção de extremidade inferior um guia de direcionamento da rotação de rolo montada de forma articulada, inclinado na direção do centro da trilha, no lado inferior de cada seção de trilha que se inclina para longe do rolo de alimentação.
Uma faca de corte serrilhado é articuladamente montada dentro do rolo de alimentação para dividir o material de folha, os recortes da faca sendo espaçados para acomodação entre os mesmos de um segmento excêntrico deformável e de porções cônicas sobre o rolo de pressão durante a projeção inicial da faca, a partir de dentro do rolo de alimentação, durante a separação do material de folha.
O documento de patente WO 2005/094653 Al se refere a um mecanismo de travamento para um dispositivo dispensador, a um rolo de material que pode ser trocado e um plugue terminal do mesmo e a um método de inserção de um rolo de material dentro de tal mecanismo de travamento. O rolo é provido de pelo menos um plugue terminal com um pino de apoio para montagem do rolo ao mecanismo de travamento do dispositivo dispensador. G mecanismo de travamento compreende uma carcaça de travamento com uma fenda guia para inserção do pino de apoio, a fenda guia tendo uma primeira seção com uma primeira largura e uma segunda seção com uma segunda largura, a qual é menor que a primeira largura. As primeira e segunda seções são dispostas numa direção perpendicular à extensão longitudinal da fenda guia e numa direção longitudinal do pino guia a ser recebido. Um elemento deslizante é montado na carcaça de travamento e se movimenta entre uma primeira posição que fecha ou estreita a largura da fenda guia e uma segunda posição que abre a fenda guia. Um elemento de travamento é montado no elemento deslizante e rotativamente se movimenta em torno do eixo de rotação, entre uma posição travada e uma posição destravada. O elemento de travamento é provido de uma porção de engate, que, numa posição travada, é engatada com uma geometria de travamento da carcaça de travamento.
Resumo da Invenção
Constitui um objetivo da presente invenção, proporcionar um plugue terminal para um rolo de material que melhora a condição de inserção do plugue terminal em um mecanismo de retenção, assim como, melhorar as forças de travamento e a condição de troca do plugue no mecanismo de retenção. Outro objetivo da invenção é proporcionar um mecanismo de retenção para o dito plugue terminal.
O primeiro objetivo é atendido mediante um plugue terminal para um rolo de material com as características apresentadas na reivindicação 1. Um mecanismo de retenção que atende ao segundo objetivo é definido pelas características apresentadas na reivindicação 22.
A idéia básica da invenção é proporcionar um especial conceito para retenção de um plugue terminal em um mecanismo de retenção, através da provisão de uma superfície de travamento inclinada no plugue terminal. A idéia é de prover um plugue terminal com uma porção receptora, com dimensões que se adaptam dentro do núcleo vazado de um rolo de material e um elemento de mancai com dimensões que se adaptam dentro do mecanismo de retenção, o elemento de mancai compreendendo um pino de apoio, o qual compreende uma superfície oposta que se defronta à porção receptora e uma superfície de travamento para travamento do plugue terminal em uma posição terminal no mecanismo de retenção1. Δ superfície de travamento é disposta entre a porção receptora e o pino de apoio, a superfície de travamento tendo pelo menos uma porção inclinada com relação ao eixo longitudinal do pino de apoio, com um ângulo em relação ao eixo longitudinal do pino de apoio na faixa de 117 a 141°.
Essa particular disposição da superfície de travamento inclinada que serve para travar a posição do plugue terminal apresenta diversas vantagens com relação à provisão de um simples pino. Essa superfície inclinada pode, de um lado, deslizar melhor dentro do mecanismo de retenção, porém, suporta, por outro lado, cargas mais altas sem que seja deformada. Em particular, uma superfície inclinada com esse ângulo plano com relação à face terminal do plugue terminal é capaz de suportar altas cargas sem se deformar, quando comparada às cargas que podem ser suportadas por um pino que se estende perpendicular à face terminal do plugue terminal.
Para obtenção ainda de uma melhor inserção e das propriedades de suporte e travamento do plugue terminal, a superfície de travamento pode ser inclinada com relação ao eixo longitudinal do pino de apoio numa faixa de 120 a 122°. Preferivelmente, a superfície é inclinada em um ângulo com relação ao eixo longitudinal do pino de apoio de 121,1°. Esse ângulo particular leva a propriedades superiores com relação à força de travamento que pode ser suportada pelo plugue terminal e mostra uma aperfeiçoada condição de deslizamento e de inserção do plugue terminal dentro de um mecanismo de retenção. 0 dito ângulo particular acarreta uma força de travamento de 18N a 19N, a qual foi encontrada como sendo uma força de travamento altamente desejada com relação ao uso de rolos de material em um dispositivo dispensador.
A superfície de travamento inclinada pode ser definida por um cone truncado, cuja base é orientada na direção da porção receptora e o topo do cone truncado é orientado na direção do pino de apoio. É particularmente preferido prover a base do cone truncado com um diâmetro maior que qualquer outro diâmetro do pino de apoio. 0 topo do cone truncado pode possuir um diâmetro que corresponde substancialmente ao diâmetro externo de uma porção do pino de apoio adjacente ao topo do cone truncado, em particular, um diâmetro de 5 mm. Além disso, o topo do cone truncado pode apresentar um diâmetro que corresponde substancialmente ao maior diâmetro externo do pino de apoio, em particular, um diâmetro de 5 mm. Essa modalidade do cone truncado definindo a superfície de travamento resulta em um plugue terminal com um modelo particularmente simples, ao mesmo tempo em que mantém as características de travamento superior, conforme descrito acima, em combinação com características de fácil inserção e troca do plugue terminal.
A superfície de travamento pode também ser definida por uma forma hemisférica e/ou outra disposição de superfície essencialmente esférica. Essa modalidade dá a liberdade de diferentes possibilidades de modelos. Entretanto, é importante que pelo menos uma porção de superfície da superfície de travamento tenha a desejada inclinação, na faixa de 117 a 141°. Este é certamente o caso quando uma forma hemisférica é usada, mas, quando se usam outras superfícies esféricas, deve ser garantido que as porções das superfícies de travamento que contatam o mecanismo de retenção mostram um ângulo da superfície de travamento nessa faixa.
Para adaptar o plugue terminai a diferentes geometrias dispensadoras e permitir um aumento de flexibilidade nas opções de modelos do plugue terminal, pode ser disposta uma porção de distância entre a superfície de travamento e a porção receptora. Tal porção de distância pode ser cilíndrica e/ou apresentar superfícies inclinadas com ângulos diferentes daqueles da superfície de travamento. Tal porção de distância pode servir para ajustar a distância entre a superfície de travamento e a porção receptora, a fim de ajustar o plugue terminal às necessidades do específico mecanismo de retenção.
Na modalidade preferida, é preferido um elemento restritivo para limitar a profundidade de inserção da porção receptora dentro do núcleo vazado do rolo de material, o elemento restritivo sendo situado adjacente à porção receptora. O elemento restritivo pode ser no formato de flange ou no formato de anel. O elemento restritivo é benéfico para se obter uma relação posicionai definida entre o plugue terminal e um rolo vazado de material, a fim de se ter uma relação definida entre o dispositivo dispensador e um rolo de material, de modo que o material possa ser dispensado de forma confiável, isto é, sem obstrução ou prematura ruptura.
A fim de garantir que a superfície de travamento para travamento do plugue terminal numa posição terminal possa ser adequadamente acessada pelo mecanismo de retenção, é preferido que a superfície de travamento se estenda além da face terminal da porção receptora, em particular, 2 mm além desse plano. 0 plano pode ser definido pela face terminal do elemento restritivo.
A fim de garantir adequadas características de rotação do plugue terminal, é preferido que as porções que se estendem além do elemento restritivo e/ou além da porção receptora na direção do pino de apoio sejam rotacionalmente simétricas.
Numa modalidade preferida, o pino de apoio compreende pelo menos uma primeira porção de um primeiro diâmetro externo e uma segunda porção de um segundo diâmetro externo, a segunda porção sendo situada entre a primeira porção do pino de apoio e a superfície de travamento, o segundo diâmetro externo sendo menor que o primeiro diâmetro externo. Preferivelmente, a superfície oposta é disposta entre a primeira porção e a segunda porção do pino de apoio. Essa disposição permite uma disposição de fabricação particularmente fácil para estabelecimento da superfície oposta. Preferivelmente, a superfície oposta se estende em um plano substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal do pino de apoio.
Numa modalidade adicional, o plugue terminal compreende uma terceira porção de um terceiro diâmetro externo, a terceira porção sendo disposta entre a segunda porção e a superfície de travamento, o terceiro diâmetro externo sendo maior que o segundo diâmetro externo. Preferivelmente, um chanfro tendo um raio de chanfro, preferivelmente, um raio de 0,5 mm, se situa entre a segunda porção e a terceira porção. Cada chanfro com um raios de chanfro pequeno, tem a vantagem de que uma bolha de ar, a qual normalmente se torna embutida no pino de apoio durante o processo de moldagem por injeção do mesmo, pode ser movida a partir de uma porção de menor diâmetro para uma porção de maior diâmetro no pino de apoio, isto é, na direção da extremidade mais distante do pino de apoio. Isso proporciona a vantagem de que a resistência do pino de apoio é adicionalmente aumentada.
Numa modalidade preferida, o plugue terminal apresenta uma superfície de travamento que é formada para gerar, quando o plugue terminal estiver inserido dentro de um mecanismo de retenção, uma força de travamento de 15N a 19N (Newtons), em particular, de 18N a 19N. O plugue terminal, conforme descrito acima, pode ser usado para se encaixar dentro do núcleo vazado de um rolo de material, em particular, um rolo de papel toalha ou um rolo de papel tecido.
Além disso, a presente invenção proporciona um rolo de material para uso em um mecanismo de retenção, o qual é fornecido pelo menos numa extremidade longitudinal do rolo, com um plugue terminal, conforme descrito acima.
Um mecanismo de retenção em um dispositivo dispensador, para reter um plugue terminal de um rolo de material que pode ser trocado é definido por uma carcaça com uma fenda de inserção para inserir um elemento de mancal do plugue terminal, a fenda de inserção sendo disposta entre um trilho guia superior e trilho guia inferior, os trilhos guias tendo pelo menos uma superfície inclinada para interação com uma superfície de travamento inclinada do elemento de mancal. Além disso, é provido um elemento de travamento formado em pelo menos um dos trilhos guias, o elemento de travamento sendo formado de modo a interagir com a superfície de travamento inclinada do elemento de mancal, para reter o plugue terminal numa posição terminal e um contra-suporte sendo disposto na carcaça, dito contra-suporte tendo uma fenda guia para direcionar o pino de apoio do elemento de mancal.
Tal mecanismo de retenção garante que a interação entre o plugue terminal, conforme descrito acima, e o mecanismo de retenção em si, permite uma inserção mais fácil e remoção do plugue terminal ou de um rolo de material e garante uma força de travamento na desejada faixa de 15N a 19N, em particular, de 18N a 19N.
Preferivelmente, o elemento de travamento é formado na superfície deslizante inclinada de um dos trilhos guias. O elemento de travamento pode ser uma saliência que se estende em perpendicular à fenda de inserção.
Para obter características de inserção e remoção definidas, o elemento de travamento pode apresentar uma primeira porção disposta inclinada na direção da inserção, antes do elemento de travamento, e uma segunda porção disposta inclinada, na direção da inserção, atrás do elemento de travamento, a primeira porção inclinada tendo uma inclinação mais suave que a segunda porção inclinada.
As porções inclinadas assim formadas garantem uma adequada interação com a superfície inclinada do plugue terminal e garantem uma fácil inserção e adequadas forças de travamento. As porções inclinadas assimetricamente formadas permitem diferentes forças de inserção e remoção do plugue terminal, quando são inseridas no mecanismo de retenção e retiradas do mesmo. Em outras palavras, essas características se referem a um mecanismo de retenção que permite uma fácil inserção de um rolo, porém, retendo firmemente o rolo no mecanismo de retenção.
Numa modalidade preferida, o elemento de travamento é formado mediante diminuição do ângulo de inclinação da superfície deslizante inclinada do trilho guia. Isso leva a uma interação com a superfície de travamento inclinada do plugue terminal, que pressiona o plugue terminal para fora da fenda de inserção, numa direção do eixo longitudinal do pino de apoio.
Preferivelmente, as superfícies deslizantes inclinadas são inclinadas com relação a um plano que se estende na direção de inserção da fenda de inserção e perpendicular a uma superfície externa da carcaça com um ângulo em relação ao plano na faixa de 117 a 141°. De forma preferida, o ângulo é escolhido numa faixa de 120 a 122°. Numa modalidade especificamente preferida, o ângulo de inclinação é de 121,1°. Esses ângulos garantem que é possível uma interação com as superfícies de travamento inclinadas do plugue terminal, sendo garantida uma inserção mais suave do plugue terminal dentro da posição terminal do mecanismo de retenção.
Numa adicional modalidade preferida, um elemento de impedimento é provido na fenda de inserção, para impedimento na inserção de um plugue terminal com dimensões incorretas. Mediante provisão desse elemento de impedimento, pode ser garantido que somente os rolos com adequadas dimensões e adequado material são inseridos dentro do mecanismo de retenção e, além disso, pode ser garantido que um rolo de material é inserido na orientação correta, quando da provisão de diferentes plugues nas extremidades dos rolos de material.
É preferido que o contra-suporte contenha uma saliência de travamento para reter o plugue terminal na sua posição terminal, a saliência de travamento do contra- suporte se estendendo numa direção oposta àquela da saliência de travamento do trilho guia na posição terminal. Preferivelmente, o contra-suporte é articulável dentro da carcaça. Esse contra-suporte ajuda a rejeitar inadequados plugues terminais e a manter, de modo confiável, adequados plugues terminais numa posição terminal.
4. Breve Descrição dos Desenhos
A seguir, algumas modalidades exemplificativas da invenção serão descritas em detalhes, fazendo-se referência a desenhos esquemáticos, nos quais:
- a figura 1 é uma vista esquemática em seção transversal do mecanismo de retenção e uma vista lateral do plugue terminal;
- a figura 2 é uma vista lateral e uma vista em perspectiva do plugue terminal, em uma primeira modalidade;
- a figura 3 é uma vista lateral e uma vista em perspectiva do plugue terminal, em uma segunda modalidade;
- a figura 4 é uma seção transversal do mecanismo de retenção com o plugue terminal mostrado na figura 3 inserido no mesmo;
- a figura 5 é uma vista lateral e uma vista em perspectiva do plugue terminal, em uma terceira modalidade;
- a figura 6 é uma vista frontal em seção transversal do mecanismo de retenção e do plugue terminal, de acordo com a figura 2, inserido no mesmo;
- a figura 7 é uma vista frontal não seccionada da figura 6; - a figura 8 é uma vista de topo da disposição das figuras 6 e 7, com partes da carcaça do mecanismo de retenção seccionadas;
- a figura 9 é uma seção transversal do plugue terminal e do mecanismo de retenção, numa posição do plugue terminal, antes da passagem deslizante do elemento de travamento do mecanismo de retenção;
- a figura 10 é uma seção transversal do mecanismo de retenção mostrado na figura 9, sem o plugue terminal inserido no mesmo;
a figura 11 é uma vista frontal não-seccionada, do mecanismo de retenção com o plugue terminal inserido no mesmo, na posição mostrada na figura 9;.
- a figura 12 é uma vista de topo do mecanismo de retenção e do plugue terminal, numa posição conforme mostrado nas figuras 10 e 11, com partes da carcaça do mecanismo de retenção seccionadas;
- a figura 13 é uma ampliação da porção de contato entre um elemento de mancai do plugue terminal, em interação com o trilho guia superior e o elemento de travamento, na fenda de inserção do mecanismo de retenção;
- a figura 14 é uma seção transversal do mecanismo de retenção com o plugue terminal inserido no mesmo, numa posição em que o plugue terminal desliza após o elemento de travamento do trilho guia superior do mecanismo de retenção;
- a figura 15 representa uma vista frontal não-seccionada da figura 14; - a figura 16 é uma vista de topo do mecanismo de retenção com o plugue terminal inserido no mesmo, na posição conforme mostrado nas figuras 14 e 15, com partes da carcaça do mecanismo de retenção sendo seccionadas;
- a figura 17 é uma ampliação da porção de contato entre o elemento de mancai do plugue terminal, em interação com o trilho guia superior e o elemento de travamento, na fenda de inserção do mecanismo de retenção;
- a figura 18 é uma vista em seção transversal frontal do mecanismo de retenção com o plugue terminal inserido no mesmo a sua posição terminal;
- a figura 19 é uma seção transversal traseira do mecanismo de retenção e do plugue terminal mostrados na figura 18;
a figura 20 é uma vista frontal não-seccionada do mecanismo de retenção e do plugue terminal na posição mostrada nas figuras 18 e 19;
- a figura 21 é uma vista de topo do plugue terminal inserido na sua posição terminal no mecanismo de retenção, conforme mostrado nas figuras 18 a 20, em que a carcaça do mecanismo de retenção é parcialmente rompida;
- a figura 22 é uma ampliação mostrando a interação entre a porção de apoio do plugue terminal e do trilho guia superior da fenda de inserção com o plugue terminal na sua posição terminal;
- a figura 23 é uma seção transversal em perspectiva mostrando o plugue terminal na sua posição terminal dentro do mecanismo de retenção;
- a figura 24 é uma vista em perspectiva da carcaça do mecanismo de retenção;
- a figura 25 é uma vista em perspectiva do trilho guia superior da fenda de inserção visto de frente;
- a figura 26 é uma vista em perspectiva do lado posterior do trilho guia superior da fenda de inserção;
- a figura 27 é uma vista de topo do trilho guia superior da fenda de inserção;
- a figura 28 é uma vista por baixo do trilho guia superior da fenda de inserção;
- a figura 29 mostra o mecanismo de retenção com um plugue terminal inserido no mesmo numa primeira posição do plugue terminal em uma vista de topo, com partes da carcaça do mecanismo de retenção sendo seccionadas;
a figura 30 mostra o plugue terminal inserido no mecanismo de retenção, conforme mostrado na figura 29, em uma segunda posição;
- a figura 31 mostra o plugue terminal no mecanismo de retenção, conforme mostrado nas figuras 2 9 e 30, em uma terceira posição;
- a figura 32 mostra o plugue terminal numa posição terminal no mecanismo de retenção, conforme mostrado nas figuras 29 a 31;
- a figura 33 mostra o contra-suporte em uma vista em perspectiva; e
- a figura 34 mostra a carcaça do mecanismo de retenção em uma vista em perspectiva. 5. Descrição Detalhada de Modalidades Preferidas
Na descrição seguinte de modalidades preferidas da invenção, partes ou elementos correspondentes nos diferentes desenhos serão indicados pelas mesmas referências numéricas.
A figura 1 representa uma seção transversal de um mecanismo de retenção (1) e uma vista lateral de um plugue terminal (5) , o qual pode ser retido no mecanismo de retenção (1).
O mecanismo de retenção (1) compreende uma carcaça (10) que, preferivelmente, é feita de um material plástico moldado. A carcaça (10) compreende uma fenda de inserção (20) para inserção do elemento de mancai (70) do plugue terminal (5) . Um contra-suporte (30) é disposto de modo articulável dentro da carcaça (luu e pode se articular em torno de um eixo de articulação (32) . O contra-suporte (30) é previamente tensionado na direção de uma posição de inserção, através de uma mola (34) que é esquematicamente mostrada na figura 1.
A fenda de inserção (20) é formada por um trilho guia superior e um trilho guia inferior na carcaça, cujo trilho guia superior (200) é mostrado na seção transversal da figura 1. A fenda de inserção (20) apresenta uma posição terminal (250), na qual o plugue terminal (5) é retido na sua posição terminal.
O plugue terminal (5) apresenta uma porção receptora (60) com dimensões para se encaixarem dentro de um núcleo vazado (não mostrado) de um rolo de material (não mostrado) , em particular, um rolo de material de papel tecido, tal como, papel toalha ou papel higiênico. A porção receptora compreende uma porção cilíndrica (62) e uma pluralidade de abas (64) que se expandem radialmente a partir da porção cilíndrica (62). 0 núcleo vazado do rolo de material é encaixado sobre as porções submetidas das abas (64) que se expandem radialmente. Uma porção de flecha (66) que também se estende radialmente a partir da porção cilíndrica (62) da porção receptora (60) serve para sustentar o rolo vazado de material no lugar, quando o plugue terminal é encaixado no núcleo. As porções de seta (66) se estendem além da expansão radial das abas (64), de modo que elas penetram dentro do material de núcleo, a fim de prender o plugue terminal no núcleo.
O plugue terminal (5) compreende um elemento de mancai (70) que se estende para fora da porção receptora, na direção axial do plugue terminal (5) . 0 elemento de mancai (70) apresenta um pino de apoio (80) que compreende uma superfície oposta (82) que se opõe à direção da porção receptora (60).
A superfície oposta (82) do pino de apoio (80) é formada por uma primeira porção (84) do pino de apoio de um primeiro diâmetro externo (di) , que recua para uma segunda porção (86) do pino de apoio, que apresenta um diâmetro externo (d2) , enquanto o primeiro diâmetro externo (di) é maior que o segundo diâmetro (d2) . A superfície oposta (82) é situada entre a primeira porção (84) e a segunda porção (86) do pino de apoio (80) . A superfície oposta (82) pode apresentar diferentes formas e pode ser inclinada com relação ao eixo longitudinal do pino de apoio, perpendicular ao eixo longitudinal do pino de apoio (80) ou chanfrada.
Além disso, o pino de apoio (80) inclui uma terceira porção (88) de um terceiro diâmetro externo (d3), enquanto o terceiro diâmetro externo (d3) é mostrado nessa modalidade como igual ao primeiro diâmetro (di).
A segunda porção (8 6) do pino de apoio (80) é situada entre a superfície de travamento (90) e a primeira porção (84) do pino de apoio (80).
O elemento de mancai (70) também inclui uma superfície de travamento (90) para travamento do plugue terminal numa posição terminal no mecanismo de retenção (1)/ a superfície de travamento (90) sendo disposta entre a porção receptora (60) e o pino de apoio (80). A superfície de travamento (90) é inclinada com relação ao eixo longitudinal do pino de apoio em um ângulo na faixa de 117 a 141°, em particular, de 120 a 122°, preferivelmente, de 121,1°.
A superfície de travamento (90) e a superfície oposta (82) são dispostas de modo que sejam inclinadas em direções opostas. Em outras palavras, as duas superfícies são dispostas para constituir um poço em potencial.
A interação do plugue terminal (5) com o mecanismo de retenção (1) se tornará mais evidente quando da descrição das figuras 6 a 32. Em resumo, a superfície de travamento (90) interage com as respectivas superfícies deslizantes dos trilhos guias e interage com um elemento de travamento, a fim de travar o plugue terminal (5) na sua posição terminal (250). A superfície oposta (82) se encontra em contato com o esquadro guia (30) e interage com a seção terminal (310) do esquadro guia (30). Na posição terminal (250), a força de travamento do plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1) está, devido à específica geometria do mecanismo de retenção (1), em interação com o elemento de mancai do plugue terminal, na faixa de 15N a 19N. Esta faixa bastante limitativa da força de travamento é necessária, de um lado, para manter o rolo de material no lugar e firmemente fixar mesmo na posição terminal (250) e, por outro lado, possibilitar uma fácil inserção e remoção do rolo de material quando o rolo tiver de ser trocado.
A figura 2 é uma vista lateral e uma vista em perspectiva de um plugue terminal (5) em uma primeira modalidade. O plugue terminal (5) é idêntico ao plugue terminal mostrado na figura 1 nessa primeira modalidade. O ângulo (α1) que é medido entre o eixo longitudinal (500) do plugue terminal (5) e a superfície de travamento (90) é de 121,1°. O eixo longitudinal (500) do plugue terminal (5) é, ao mesmo tempo, o eixo longitudinal do pino de apoio (80) . Em combinação com a superfície oposta (82), esse ângulo específico de 121,1°, garante que o plugue terminal (5) seja mantido dentro do mecanismo de retenção com uma força de travamento de 18N a 19N.
As outras dimensões mostradas na figura 2 são: di = 5,0 ± 0,2 mm; d2 = 3,5 ± 0,1 mm; d3 = 5,0±0,2mme d4 = 3,5 ± 0,1 mm. O diâmetro (d4) é o diâmetro da face terminal frontal do pino de apoio (80) , que é obtido no final do chanfro (85).
Um elemento restritivo (68) é disposto entre a porção receptora (60) e o elemento de mancai (70) . Esse elemento restritivo (68) é para limitar a profundidade de inserção da seção receptora (60) do plugue terminal (5) dentro do núcleo vazado do rolo de material. Em outras palavras, o elemento restritivo (68) tem a finalidade de colocar o plugue terminal (5) em uma posição definida com relação ao núcleo vazado do rolo de material.
O elemento de mancai (70) exibe as seguintes dimensões na direção longitudinal do eixo longitudinal (500). O comprimento (li) da superfície de travamento (90) na direção longitudinal é de 2 mm. 0 comprimento (l2) da terceira porção (88) do pino de apoio (80) é de 2,5 mm. 0 comprimento (l3) da segunda porção (86) do pino de apoio (80) é de 5 mm. 0 comprimento da porção mais distante do pino de apoio (80) é l4 + l5 = 5 mm, enquanto a primeira porção (84) apresenta uma extensão longitudinal de I4 = 3,5 mm e a porção chanfrada (85) apresenta uma extensão longitudinal de l5 = 1,5 mm.
Um raio de um chanfro (89) entre a segunda porção (86) e a terceira porção (88) do pino de apoio (80) apresenta um raio de 0,5 mm. 0 mesmo raio pode estar presente na área da soleira da superfície de travamento (82).
O chanfro (89) é particularmente útil durante o processo de moldagem do plugue terminal (5), uma vez que uma bolha de ar que aparece embutida aleatoriamente na porção de menor diâmetro (8 6) do pino de apoio (80) pode ser movida pela provisão do chanfro (89) dentro da porção de maior diâmetro (84). Assim, o chanfro (89) ajuda a melhorar a estabilidade do pino de apoio do plugue terminal.
A figura 3 mostra um plugue terminal (5') em uma segunda modalidade. O plugue terminal (5') mostrado na figura 3 é quase idêntico ao mostrado na figura 2, exceto em que a superfície de travamento (90') é inclinada na direção do eixo longitudinal (500) do pino de apoio (80) em um ângulo (a.2) de 117°.
A interação da superfície de travamento (90') desse plugue terminal (5') com o mecanismo de retenção (1) pode ser tomada com relação à figura 4. A interação da superfície de travamento (90') com o trilho guia superior (210), em particular, com uma saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210) , leva a uma situação na qual a face terminal (680') do plugue terminal (5') é levantada da superfície externa do mecanismo de retenção (1), a fim de superar a saliência de travamento (220). Entretanto, o plugue terminal (5') não pode se movimentar mais para fora na direção axial do plugue terminal, uma vez que o contra- suporte (30) que interage com a superfície oposta (82') do plugue terminal (5') não permite qualquer adicional movimento nessa direção.
Em outras palavras, o ângulo 0,2 = 117° da superfície de travamento (90') da modalidade mostrada é o menor ângulo (inclinação de maior declividade) que pode ser deslizado dentro da posição terminal. Em um ângulo uniforme menor, o plugue terminal não pode deslizar após a saliência de travamento (22) do trilho guia (210) e após a saliência de travamento (320) do suporte guia (30). Em outras palavras, o plugue terminal (5') não pode ser fixado na posição terminal quando a inclinação da superfície de travamento (90) for menor que 117°.
A figura 5 mostra ainda outro plugue terminal (5") que é substancialmente idêntico ao plugue terminal mostrado nas figuras 2 e 3, exceto quanto ao ângulo de inclinação da superfície de travamento. Na terceira modalidade do plugue terminal (5"), o ângulo de inclinação (α3) da superfície de travamento (90") é de 141°. Este é o outro ângulo extremo que permite o travamento do plugue terminal na posição terminal no mecanismo de retenção. Em ângulos maiores que 141°, o plugue terminal (5") não pode ser travado pelo elemento de travamento do mecanismo de retenção (1). Para um ângulo maior que 141°, o plugue terminal (5") não será de nenhum modo travado e cairá fora do mecanismo de retenção.
A partir da discussão das figuras 2 a 5, segue-se que a inclinação da superfície de travamento para travamento do plugue terminal na posição terminal do mecanismo de retenção é da maior importância. Para os ângulos numa faixa entre 117 e 141°, o plugue terminal pode, de um lado, deslizar dentro da posição terminal e, por outro lado, ser travado com uma razoável força de travamento na posição terminal do mecanismo de retenção. Entretanto, existe somente um ângulo na superfície de travamento, a saber, o ângulo de 121,1°, no qual as características de travamento do plugue terminal são consideradas como ótimas e exibem uma força de travamento de 18N a 19N.
Isso é de particular interesse, uma vez que, de um lado, a força de travamento deve ser suficientemente alta para manter o plugue terminal confiável na sua posição terminal após o uso, mas, por outro lado, a introdução e remoção dos rolos deve ser fácil, a fim de proporcionar ao operador a percepção de uma troca dos rolos isenta de dificuldades e, além disso, prevenir que o mecanismo de menor for o ângulo entre 121,1 e 117°, mais difícil será retirar o plugue do mecanismo de retenção. Quanto maior for o ângulo entre 121,1 e 141°, mais fácil será retirar o plugue do mecanismo de retenção. Portanto, o ângulo de inclinação da superfície de travamento deve ser cuidadosamente escolhido, a fim de se obter a força de inserção ótima e a força de travamento ótima do plugue terminal.
Uma particular vantagem da utilização de uma superfície de travamento inclinada que se encontra bastante próxima da porção receptora do plugue terminal é que as forças que atuam sobre o elemento de mancai quando o plugue terminal é girado durante o uso, quase que totalmente atuam sobre essa superfície de travamento inclinada. Portanto, a alavancagem sobre o elemento de mancai é bastante pequena e o plugue terminal se inclina durante o uso. Além disso, a inclinação é evitada durante a inserção, retenção e remoção do plugue terminal quando o mesmo é inserido dentro do mecanismo de retenção ou retirado do mecanismo de retenção, quando um rolo vazio deve ser substituído por um rolo cheio.
Essas vantajosas propriedades do plugue terminal podem ser apenas alcançadas mediante uma combinação do ângulo cuidadosamente escolhido da superfície de travamento, em combinação com uma extensão igualmente cuidadosamente escolhida do pino de apoio que contém uma superfície oposta à superfície de travamento. Entretanto, as forças que atuam na superfície oposta (82) do plugue terminal se encontram somente na direção do eixo longitudinal (500) do plugue. Nenhuma força está substancialmente atuando sobre o pino de apoio, perpendicular ao eixo longitudinal (500) do plugue terminal.
A figura 6 é uma seção transversal vista de frente do mecanismo de retenção (1) e do plugue terminal (5) da primeira modalidade (com uma superfície de travamento com um ângulo de inclinação de 121,1°) inseridos no mecanismo de retenção (1). Aqui, é mostrada uma situação em que o plugue terminal (5) é inserido na fenda de inserção (20) e a superfície oposta (82) do pino de apoio (80) é engatada com o contra-suporte (82) do pino de apoio (30) e, conseqüentemente, empurra o contra-suporte (30) na direção do plugue terminal (5). A superfície oposta (82) exerce uma força sobre o contra-suporte (30), na direção do eixo longitudinal (500) do pino de apoio (80), a força atuando perpendicularmente na direção da fenda de inserção (20) e resultando na oscilação do contra-suporte na direção da parede externa (100) da carcaça (10). A superfície externa (110) da parede externa (100) da carcaça (10) e a face terminal (680) do elemento restritivo (68) estão em contato entre si e proporcionam uma força de reação à força de impulsionamento que é exercida sobre o contra-suporte (30).
A fenda de inserção (20) é formada na parede externa (100) da carcaça (10) e compreende um trilho inferior (200) e um trilho superior (210), enquanto o trilho inferior (200) apresenta uma superfície inclinada deslizante (202) e o trilho guia superior (210) apresenta uma superfície inclinada deslizante (212). As superfícies inclinadas deslizantes (202, 212) são inclinadas de modo a que seu ângulo de inclinação substancialmente corresponda ao ângulo de inclinação da superfície de travamento (90) do elemento de mancai (70) do plugue terminal (5). No presente caso, isso significa que as superfícies inclinadas deslizantes (202, 212) são inclinadas em um ângulo de 121,1°. Dependendo do plugue terminal usado, a inclinação pode também ser escolhida dentro de uma faixa de 117 a 141°, em particular, de 120 a 122°.
Entretanto, na posição do plugue terminal (5) mostrado na figura 6, as superfícies inclinadas (202, 212) da fenda de inserção (20) não se apoiam contra a superfície de travamento (90) do plugue terminal (5).
A figura 7 mostra o plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1), com a mesma configuração mostrada na figura 6, mas, em uma vista não-seccionada. Nessa figura, é claramente visível como o pino de apoio (80) entra na fenda de inserção (20) e como o mesmo é direcionado ao longo da dita fenda de inserção, de modo que o plugue terminal (5) possa apenas deslizar ao longo da fenda de inserção (20).
A figura 8 é uma ilustração do plugue terminal em uma seção transversal vista por cima, o plugue terminal sendo ainda deslizado dentro da fenda de inserção do mecanismo de retenção (1). Nessa ilustração, se torna ainda mais claro como a interação entre a superfície oposta (82) do pino de apoio (80) com o contra-suporte (30) coloca o contra-suporte (30) cada vez mais numa orientação na direção da parede externa (100) da carcaça (10). Em outras palavras, a interação da superfície oposta (82) do pino de apoio (80) e contra-suporte (30) articula o dito contra- suporte (30) em trono de um eixo de articulação (32) do contra-suporte (30), na direção da parede externa (100) da carcaça (10), de modo que na posição terminal do contra- suporte (30), este se dispõe em paralelo à parede externa da carcaça (100) e, assim, em paralelo à direção de inserção do plugue terminal (5).
As figuras 9 a 13 mostram o plugue terminal (5) e o mecanismo de retenção (1) em diferentes vistas, numa posição em que o plugue terminal (5) é movimentado posteriormente na direção da posição terminal. Em particular, na figura 9, é mostrada uma situação em que o plugue terminal é movimentado para longe, de modo que a superfície inclinada (212) do trilho superior (210) começa a se apoiar contra a superfície de travamento (90) do plugue terminal (5).
A figura 10 é uma seção transversal através do mecanismo de retenção (1) , mostrando somente a parede externa (100) do mecanismo de retenção com o trilho guia superior (210), enquanto a inclinação da porção inclinada (212) varia, na medida em que se estende na direção da posição terminal (250) do mecanismo de retenção.
A figura 11 mostra o plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1) em uma vista frontal não- seccionada, em que é claramente visível a interação entre a superfície de travamento inclinada (90) do plugue terminal (5) e o trilho guia superior (210) e, em particular, a superfície inclinada (212) do trilho guia superior (210).
A figura 12 mostra a mesma posição do plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1), em uma seção transversal vista de frente. O plugue terminal (5) se move na direção da posição terminal (250). A posição terminal (250) é definida, conforme se tornará mais evidente nas figuras seguintes, mediante uma saliência de travamento (220) que é formada no trilho guia superior (210) . A interação do trilho guia superior (210) e da saliência de travamento (220) com o elemento de mancai (70) do plugue terminal (5) é mostrada em maiores detalhes na figura 13.
A figura 13 mostra o trilho guia superior (210) e a saliência de travamento (220) . A superfície inclinada (212) do trilho guia superior (210) muda ligeiramente a sua inclinação na direção da saliência de travamento (220). Entretanto, o mais importante é que a saliência de travamento (220) se estende na direção paralela ao eixo longitudinal (500) do pino de apoio. Assim, a interação entre a saliência de travamento (220) e o plugue terminal (5), em particular, entre a superfície de travamento (90) e a saliência de travamento (220) leva a um movimento do plugue terminal (5) na direção do eixo longitudinal do pino de apoio (80) , de modo que a face terminal (680) do elemento restritivo (68) seja levantada da superfície externa (110) da parede frontal (100), conforme será explicado com referência à figura 14 abaixo. Em outras palavras, a saliência de travamento (220) exerce uma força sobre a superfície de travamento inclinada (90) que movimenta o plugue terminal (5) numa direção para fora da superfície externa (110) da carcaça (10) do mecanismo de retenção (1). Por outro lado, a superfície oposta (82) do pino de apoio (80) interage com o contra-suporte (30) (não mostrado na figura 13), de modo que é construída uma tensão elástica entre a saliência de travamento (220) e o contra- suporte (30) .
As figuras 14 a 17 mostram o plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1) em ainda outra posição movimentada, na qual a superfície externa (680) do elemento restritivo (68) do plugue terminal (5) é levantada da superfície externa (110) do mecanismo de retenção (1) . Isto se deve ao fato de que a superfície de travamento (90) do plugue terminal (5) se apóia contra a saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210). 0 contra- suporte (30) é pressionado contra uma porção da carcaça (10) através da interação entre a superfície de travamento (90) e a saliência de travamento (220) e a superfície oposta (82) e o contra-suporte (30), de modo que é construída uma tensão elástica que atua sobre o elemento de mancai (70) do plugue terminal. Nessa situação, a força de inserção do plugue terminal (5) sobre a fenda de inserção (20) é maior que nas posições descritas anteriormente. Em outras palavras, um operador ao inserir o plugue terminal (5) sente um certo tipo de resistência atuando contra a inserção do dito plugue terminal. A fim de superar essa resistência, que se deve a um maior atrito e tensão elástica, o operador precisa impulsionar o plugue terminal (5) com mais força para dentro do mecanismo de retenção (10) . Em outras palavras, o operador pode ter a percepção de que o plugue terminal está quase na sua posição terminal, mas que é ainda móvel na direção de inserção.
A figura 15 mostra a mesma posição do plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1) que foi mostrada na figura 14, mas, em uma vista frontal não-seccionada. Nesse caso, novamente, é claramente visível que a face frontal (680) do plugue terminal (5) é levantada da superfície externa (110) da carcaça (10) do mecanismo de retenção, devido à interação da saliência de travamento (230) e superfície de travamento (90) do plugue terminal.
A figura 16 mostra a mesma situação que das figuras 14 e 15, mas em uma vista de topo, com partes da carcaça seccionadas. Ainda são mostrados o trilho guia superior (210) e a saliência de travamento (220), a qual interage com a superfície de travamento (90) do elemento de mancai (70).
Deve ser ainda observado que o contra-suporte (30) também compreende saliências de travamento (320) que se estendem numa direção oposta à saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210). As saliências de travamento (320) do contra-suporte (30) interagem com a superfície oposta (82) do pino de apoio (80) do plugue terminai (5). Conseqüentemente, a distância entre a superfície oposta (82) do pino de apoio (80) e a área de contato do trilho guia superior (210) com a superfície de travamento (90) do plugue terminal (5) é aumentada, de modo que é construída uma tensão elástica entre essas duas superfícies opostas. As dimensões da saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210) e da saliência de travamento (320) do contra-suporte (30) são equilibradas, de modo que o plugue terminal (5) poderá deslizar dentro de sua posição terminal sobre as saliências de travamento (220, 320) com uma força de impulsionamento que não seja indevidamente alta.
A figura 17 mostra em uma vista ampliada, a interação da superfície de travamento (90) do plugue terminal (5) com a saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210) na posição do plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1), conforme mostrado na figura 16.
As figuras 18 a 23 mostram o plugue terminal (5) na sua posição terminal no mecanismo de retenção (1) . A face terminal (680) novamente se apóia contra a superfície externa (110) da carcaça (10). Em outras palavras, o plugue terminal (5) superou as saliências de travamento (220, 320), conforme discutido com referência à figura 16, e se movimentou de volta para uma posição que se apóia contra a carcaça (10) do mecanismo de retenção (1).
O contra-suporte (30) recua para uma posição em que é paralelo à parede externa (100) do mecanismo de retenção (1). A figura 18 mostra a seção transversal do plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1), em uma vista frontal de seção transversal. A figura 19 mostra o plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1), na mesma posição do plugue terminal em uma vista lateral traseira.
Nessa vista lateral traseira, a saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210) é visível, interagindo com a superfície de travamento (90) do plugue terminal (5), proibindo o plugue terminal (5) de sair da posição terminal.
Essa mesma posição do plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1) é também mostrada em uma vista frontal não-seccionada na figura 20. Nesse caso, se torna claramente evidente que uma parte da superfície de travamento (90) é "escondida" atrás da saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210), dessa forma, travando o plugue (5) na sua posição final.
A figura 21 mostra o plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1) em uma vista de topo, com partes de sua carcaça seccionadas. A saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210) mantém o plugue terminal (5) mediante interação com a superfície de travamento (90) na sua posição terminal. Além disso, a interação da superfície oposta (82) do pino de apoio (80) com a saliência de travamento (320) do contra-suporte (30) também mantém o plugue terminal na posição terminal.
A figura 22 mostra a interação do trilho guia superior (210) com a saliência de travamento (220) e superfície de travamento (90) do plugue terminal (5). Deve ser observado que a saliência de travamento (220) é assimétrica. Esse formato assimétrico é formado de modo que na direção da inserção, a saliência de travamento (220) apresenta uma inclinação mais suave do que na direção de remoção. Em outras palavras, a porção mais larga da saliência de travamento (220) é alcançada na direção da inserção, no curso de uma distância mais longa do que na direção oposta. Isso leva a uma situação em que o plugue terminal (5) é firmemente mantido na posição terminal e uma força de travamento de 18N a 19N é exercida sobre o dito plugue terminal (5).
A figura 23 mostra o plugue terminal (5) e o mecanismo de retenção (1) em uma seção transversal em perspectiva. Nessa figura são mostrados o trilho inferior (200) e o trilho superior (210) da fenda de inserção (20). No trilho superior, a saliência de travamento (220) é também mostrada. O contra-suporte (30), que é articulável em torno do eixo de articulação (32) é mostrado, assim como, a saliência de travamento (320) do contra-suporte (30) .
A fenda de inserção (20) é formada entre o trilho guia inferior (200) e o trilho guia superior (210) . Na seção de entrada (22) da fenda de inserção (20) , se situa uma seção de impedimento compreendendo um primeiro elemento de impedimento (280) e um segundo elemento de impedimento (282) . Os elementos de impedimento (280, 282) são formados de modo que somente um plugue terminal (5) com um pino de apoio (80) de dimensões corretas pode ser inserido dentro da fenda de inserção (20) . Para obter isso, o primeiro elemento de impedimento (280) garante que o diâmetro externo da primeira porção (84) do pino de apoio (80) apresenta um diâmetro externo correto. Se o diâmetro externo da primeira porção (84) do plugue terminal for demasiadamente grande, o pino de apoio (80) não pode passar através desse primeiro elemento de impedimento (280) da seção de impedimento. Um segundo elemento de impedimento (282) da seção de impedimento garante que a segunda porção ( 86) do pino de apoio (80) do plugue terminal possui o diâmetro externo correto. Se o diâmetro externo da segunda porção (86) do pino de apoio for demasiadamente grande, o pino de apoio não poderá deslizar após esse segundo elemento de impedimento (282) da seção de impedimento. Um terceiro mecanismo de impedimento se faz presente no contra-suporte (30), pelo que a fenda guia no contra- suporte (30) é dimensionada de modo que apenas um pino de apoio com os corretos diâmetros externos possa ser mantido no contra-suporte (30). Em particular, a fenda guia no contra-suporte (30) apresenta dimensões, de modo que um pino de apoio com um diâmetro demasiadamente grande da segunda porção (86) do pino de apoio não possa ser inserido dentro da fenda guia. Além disso, a primeira porção (84) do pino de apoio (80) é demasiadamente pequena, pelo que uma superfície de travamento (82) do pino de apoio (80) não poderá entrar em contato com os trilhos formadores da fenda guia no contra-suporte (30), e o contra-suporte (30) não será articulado na direção da parede externa da carcaça (10). Subseqüentemente, um pino de apoio com uma superfície oposta (82) de dimensões erradas irá cair fora do mecanismo de retenção, através de uma seção de saída (24) da fenda de inserção (20), conforme pode ser observado na figura 24. Tal pino de apoio de dimensões incorretas será, conseqüentemente, rejeitado pelo mecanismo de retenção (1).
As figuras 25 a 28 mostram o trilho guia superior (210) em diferentes vistas e perspectivas. A saliência de travamento (220) apresenta na direção de inserção (X) uma inclinação mais suave que na direção oposta. Em particular, a seção (222) se estende por uma distância maior que a seção (224). Um plugue terminal inserido dentro do mecanismo de retenção irá, conseqüentemente, ser travado com sua superfície de travamento (90) atrás da seção de maior declividade (224).
Foi descoberto que a interação entre a superfície de travamento inclinada (90) do elemento de mancai do plugue terminal com a forma específica da saliência de travamento (220) leva a uma aperfeiçoada manipulação da inserção do plugue terminal dentro do mecanismo de retenção. Em particular, o plugue terminal pode ser deslizado facilmente dentro da posição terminal devido à interação da superfície inclinada com a porção inclinada mais suave (222) da saliência de travamento (220). O plugue terminal então se fecha dentro de sua posição terminal, se assentando firmemente nessa posição, enquanto a interação entre a superfície de travamento inclinada do plugue terminal e a porção inclinada mais íngreme (224) da saliência de travamento (220) resulta em uma força de travamento de 18N a 19N. Essa particular força de travamento foi encontrada como sendo vantajosa, uma vez que ela mantém o plugue terminal e o rolo de papel tecido montados no plugue terminal numa posição fixa durante o uso, mas permite, por outro lado, uma fácil substituição do rolo de tecido mediante simples retirada do rolo numa direção oposta à direção de inserção. Assim, o processo de remoção funciona substancialmente da mesma maneira que a inserção, porém, de modo inverso.
As figuras 29 a 32 mostram, uma vez mais, o processo de inserção do plugue terminal (5) dentro do mecanismo de retenção, em diferente perspectiva. A figura 29 é uma vista de topo mostrando o plugue terminal e o mecanismo de retenção (1), em que partes da carcaça do mecanismo de retenção (1) se encontram seccionadas. O plugue terminal (5) é mostrado numa posição anterior à posição real que entra na fenda de inserção. O pino de apoio (80) se assenta em uma seção de entrada (22) da fenda de inserção. Os elementos de impedimento (282) e (280) que foram descritos com relação à figura 23, são mostrados. Além disso, é mostrado o contra-suporte (30) numa posição de inserção articulada sobre o eixo de articulação (32).
A figura 30 mostra o plugue terminal (5) numa posição deslizante na fenda de inserção, na direção de inserção (X). A superfície oposta (82) do pino de apoio (80) interage com o contra-suporte (30), de modo que o contra-suporte (3u) seja articulado em torno do eixo de articulação (32), na direção da parede externa (100) da carcaça (10). A superfície de travamento (90) do plugue terminal (5) já começou a interagir com a saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210).
A figura 31 mostra o plugue terminal (5) no mecanismo de retenção (1) em uma terceira posição, na qual a superfície de travamento (90) do plugue terminal (5) interage com a saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210), de modo que a face terminal (680) do plugue terminal (5) é levantada da superfície externa (110) da carcaça (10). A superfície oposta (82) do pino de apoio (80) também interage com a saliência de travamento (320) do contra-suporte (30), de modo que é construída uma tensão elástica entre a superfície de travamento (90) e a superfície oposta (82) mediante ligeira deformação do contra-suporte (30) e/ou mediante movimentação do contra- suporte (30) além de sua posição de travamento, numa posição em que o mesmo exerce uma maior tensão sobre o contra-suporte (30).
A figura 32 mostra o plugue terminal (5) na sua posição terminal no mecanismo de retenção (1) . A face terminal (680) se apóia contra a superfície externa (110) da carcaça (10) e a superfície de travamento (90) do plugue terminal (5) é deslizada além da saliência de travamento (220) do trilho guia superior (210). A superfície oposta (82) do pino de apoio (80) é também movida além da saliência de travamento (320) do contra-suporte (30). Conseqüentemente, o contra-suporte (30) recua para sua posição terminal, conforme pode ser claramente observado mediante comparação da orientação do contra-suporte (30) nas figuras 31 e 32. O plugue terminal (5) se assenta nessa posição, firmemente na posição terminal, mediante interação da superfície de travamento (90) do plugue terminal (5) com a saliência de travamento (220).
A figura 33 mostra o contra-suporte (30) em uma vista em perspectiva. 0 contra-suporte (30) pode ser articulado em torno de um eixo de articulação (32), o qual é formado através de elementos de articulação (32') e (32''). O contra-suporte (30) apresenta uma fenda guia (360) que é formada por um trilho guia inferior (362) e um trilho guia superior (364). A fenda guia (360) apresenta dimensões para interagir com a superfície oposta (82) do pino de apoio (80), conforme mostrado nas figuras anteriores. Em outras palavras, a fenda guia (360) possui uma largura que se adapta ao diâmetro inferior da segunda porção (86) do pino de apoio, sendo capaz de interagir com a superfície oposta (82). Uma saliência de travamento (320) é formada no trilho guia inferior (362) e no trilho guia superior (364). A saliência de travamento (320) apresenta uma seção suave que se dirige para a sua porção mais larga, a qual está situada na direção de inserção e para uma porção mais inclinada, a qual está situada na direção oposta.
O suporte guia (30), além disso, inclui um suporte de mola (340) para acomodar uma mola (34), conforme mostrado na figura 1.
Um quarto elemento de impedimento (286) é provido a jusante da fenda guia (360), na forma de um toldo, que impede a inserção de um pino guia (80) de um plugue terminal (5) que é acentuadamente longo. Esse pino guia acentuadamente longo, conseqüentemente, será rejeitado pela terceira porção de impedimento (286).
A figura 34 mostra uma vista em perspectiva da carcaça (10) do mecanismo de retenção (1). A fenda de inserção (20), a qual é formada pelo trilho guia inferior (200) e trilho guia superior (210), é claramente visível. 0 trilho guia superior (210) apresenta a saliência de travamento (220) ali formada. A fenda de inserção (20) apresenta uma seção de entrada (22) e uma seção de saída (24). A seção de saída (24) serve para rejeitar os pinos de apoio de dimensões incorretas. Em particular, os pinos de apoio que apresentam dimensões que são demasiadamente pequenas caem fora da fenda de inserção (20), através da seção de saída (24). A figura 34 também mostra que os elementos de impedimento (280) e (282) estão também presentes no lado superior da fenda de inserção (20).

Claims (32)

1. Plugue terminal (5, 5', 5'') para um rolo de material a ser inserido em um mecanismo de retenção (1) , compreendendo: - um elemento de mancai (70) com dimensões adequadas para se encaixar no mecanismo de retenção, caracterizado pelo fato de que: - uma porção receptora (60) com dimensões para se encaixar em um núcleo vazado do rolo de material, em que o elemento de mancai compreende: - um pino de apoio (80) compreendendo uma superfície oposta (82) que se opõe à porção receptora; e - uma superfície de travamento (90) para travar o plugue terminal em uma posição terminal (250) no mecanismo de retenção, a superfície de travamento sendo disposta entre a porção receptora e o pino de apoio, a superfície de travamento tendo pelo menos uma porção inclinada com relação ao eixo longitudinal do pino de apoio, com um ângulo (ai, a.2, a3) em relação ao eixo longitudinal. (500) do pino de apoio na faixa de 117° a 141°.
2. Plugue terminal, de acordo com a reivindicação -1, caracterizado pelo fato de que a superfície de travamento é inclinada com um ângulo em relação ao eixo longitudinal do pino de apoio na faixa de 120° a 122°.
3. Plugue terminal, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a superfície de travamento é inclinada com um ângulo em relação ao eixo longitudinal do pino de apoio de 121,1°.
4. Plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a superfície de travamento é definida por um cone truncado, a base do cone truncado sendo orientada na direção da porção receptora e a porção superior do cone truncado sendo orientada na direção do pino de apoio.
5. Plugue terminal, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a base do cone truncado apresenta um diâmetro maior que qualquer diâmetro externo do pino de apoio.
6. Plugue terminal, de acordo com as reivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a porção superior do cone truncado apresenta um diâmetro substancialmente correspondente ao diâmetro externo (d3) de uma porção (88) do pino de apoio adjacente à porção superior do cone truncado, particularmente, um diâmetro de 5 mm.
7. Plugue terminal, de acordo com as reivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a porção superior do cone truncado apresenta um diâmetro substancialmente correspondente ao maior diâmetro do pino de apoio, particularmente, um diâmetro de 5 mm.
8. Plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que uma porção de distância é disposta entre a superfície de travamento e a porção receptora.
9. Plugue terminal, de acordo com a reivindicação -8, caracterizado pelo fato de que a porção de distância é cilíndrica e/ou apresenta superfícies inclinadas com relação ao eixo longitudinal do pino de apoio.
10. Plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de compreender um elemento restritivo (68) para limitar a profundidade de inserção da porção receptora dentro do núcleo vazado do rolo de material, o elemento restritivo sendo situado adjacente à porção receptora.
11. Plugue terminal, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o elemento restritivo é de formato de flange ou de formato de anel.
12. Plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que a superfície de travamento se estende além ua face terminal da porção receptora, em particular, 2 mm além desse plano.
13. Plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que as porções que se estendem além do elemento restritivo e/ou da porção receptora na direção do pino de apoio são rotacionalmente simétricas.
14. Plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o pino de apoio compreende pelo menos uma primeira porção (84) de um primeiro diâmetro externo (di), e uma segunda porção (86) de um segundo diâmetro externo (d2), a segunda porção sendo situada entre a primeira porção do pino de apoio e a superfície de travamento e o segundo diâmetro externo sendo menor que o primeiro diâmetro externo.
15. Plugue terminal, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a superfície oposta é disposta entre a primeira porção e a segunda porção do pino de apoio.
16. Plugue terminal, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a superfície oposta se estende em um plano substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal do pino de apoio.
17. Plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações 14 a 16, caracterizado pelo fato de que o pino de apoio compreende pelo menos uma terceira porção (88) de um terceiro diâmetro externo (d3) , a terceira porção sendo disposta entre a segunda porção e a superfície de travamento e o terceiro diâmetro externo sendo maior que o segundo diâmetro externo.
18. Plugue terminal, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que um chanfro (89) tendo um raio de chanfro, preferivelmente, um raio de -0 , 5 mm, é situado entre a segunda porção e a terceira porção.
19. Uso de um plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o dito uso é para ser adaptado dentro do núcleo vazado de um rolo de material, em particular, um rolo de papel toalha ou um rolo de papel tecido.
20. Rolo de material, caracterizado pelo fato de que o dito rolo é para uso em um mecanismo de retenção, o qual é provido pelo menos em uma extremidade longitudinal do rolo, com um plugue terminal de acordo com quaisquer das reivindicações 1 a 21.
21. Mecanismo de retenção (1) para um dispositivo dispensador, para retenção de um plugue terminal (5, 5', 5''), de acordo com quaisquer das reivindicações 1 a 18, de um rolo de material que pode ser trocado, o mecanismo de retenção compreendendo: - uma carcaça (10) com uma fenda de inserção (20) para inserção de um elemento de mancai (70) do plugue terminal, caracterizado pelo fato de que: - a fenda de inserção é disposta entre um trilho guia superior (210) e um trilho guia inferior (200), os trilhos guias tendo pelo menos uma superfície deslizante inclinada (202, 212) para interação com a superfície de travamento inclinada do elemento de mancai; - um elemento de travamento (220) formado em pelo menos um dos trilhos guias, o elemento de travamento sendo formado de modo a interagir com a superfície de travamento inclinada do elemento de travamento para manter o plugue terminal numa posição terminal; e - um contra-suporte (30) sendo disposto na carcaça, dito contra-suporte tendo uma fenda guia (360) para guiar um pino de apoio (80) do elemento de mancai do plugue terminal.
22. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o elemento de travamento é formado na superfície deslizante inclinada de um dos trilhos guias.
23. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o elemento de travamento é uma saliência que se estende em perpendicular à fenda de inserção.
24. Mecanismo de retenção, de acordo com as reivindicações 22 ou 23, caracterizado pelo fato de que o elemento de travamento apresenta uma primeira porção inclinada (222) disposta antes de uma porção mais larga (220) do elemento de travamento na direção de inserção e uma segunda porção inclinada (224), disposta após a porção mais larga do elemento de travamento na direção de inserção, a primeira porção inclinada tendo uma inclinação mais suave que a da segunda porção inclinada.
25. Mecanismo de retenção, de acordo com quaisquer das reivindicações 22 a 24, caracterizado pelo fato de que o elemento de travamento é formado mediante redução do ângulo de inclinação da superfície deslizante inclinada do trilho guia.
26. Mecanismo de retenção, de acordo com quaisquer das reivindicações 21 a 25, caracterizado pelo fato de que as superfícies deslizantes inclinadas são inclinadas com relação a um plano que se estende na direção de inserção (X) da fenda de inserção e perpendicular a uma superfície externa (100) da carcaça, tendo um ângulo em relação a esse plano na faixa de 117° a 141°.
27. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que o ângulo está na faixa de 120° a 122°.
28. Mecanismo de retenção, de acordo com as reivindicações 2 6 ou 27, caracterizado pelo fato de que o ângulo é de 121,1°.
29. Mecanismo de retenção, de acordo com quaisquer das reivindicações 21 a 28, caracterizado pelo fato de ser provido pelo menos um elemento de impedimento (280, 282), para impedir a inserção de um plugue terminal com dimensões incorretas na fenda de inserção.
30. Mecanismo de retenção, de acordo com quaisquer das reivindicações 21 a 2 9, caracterizado pelo fato de que o contra-suporte contém pelo menos uma saliência de travamento -(320) para reter o plugue terminal na sua posição terminal, a saliência de travamento do contra-suporte se estendendo numa direção oposta à direção da saliência de travamento do trilho guia na posição terminal.
31. Mecanismo de retenção, de acordo com quaisquer das reivindicações 21 a 30, caracterizado pelo fato de que o contra-suporte pode ser articulado na carcaça de uma posição de inserção para uma posição de travamento.
32. Mecanismo de retenção, de acordo com quaisquer das reivindicações 21 a 31, caracterizado pelo fato de que o dito mecanismo de retenção se dispõe em combinação com um plugue terminal, de acordo com quaisquer das reivindicações 1 a 18.
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