PT94248B

PT94248B - Composto estratificado com estruturas difractivas

Info

Publication number: PT94248B
Application number: PT94248A
Authority: PT
Inventors: Gregor Antes; Ohannes Minnetian
Original assignee: Landis & Gyr Betriebs Ag
Priority date: 1989-06-05
Filing date: 1990-06-04
Publication date: 1996-12-31
Also published as: ATE124153T1; LTIP232A; DK0401466T3; LV10219A; LV10219B; UA26399A; EP0401466A1; CA2015750A1; CA2015750C; JPH0323932A; RU2041028C1; LT3327B; FI902766A0; ES2073465T3; EP0401466B1; JP2934281B2; US5104471A; DE59009271D1; PT94248A

Description

PATENTE DE INVENÇÃO

N2 94 248 T

NOME: LANDIS & GYR BETRIEBS AG, suiça, industrial e comercial, com sede em CH-6301 ZUG, Suiça.

EPÍGRAFE: COMPOSTO ESTRATIFICADO COM ESTRUTURAS DIFRACTIVAS

I inventores: Sr. GREGOR ANTES, suiço, Físico, residente em Bãchenmoostrasse, CH-8816 HIRZEL, Suiça, e o Sr. Dr. OHANNES MINNETIAN, americano, Químico, residente em Horwerstrasse, 16, CH-6005 LUZERN, Suiça.

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do aitigo da Convenção da União de Paris de 20 de Março de 1883.

Declara que apresentou o correspondente primeiro pedido da mesma

Patente na Suiça sob o N⁹. 2 110/89-8, em 5 de Junho de 1989, cuja prioridade reivindica.

Ν

PATENTE DE INVENÇÃO N®

DE

LANDIS I 6YR BETRIEBS A6

PARA

COMPOSTO ESTRATIFICADO COM ESTRUTURAS DIFRACTIVAS

RESUMO

O presente invento diz respeito a um composto estratificado (7) com uma estrutura difractiva (8) que é colado em cima de um substrato (9) sob acção de calor por meio de uma camada adesiva (6) a fim de aumentar a segurança contra falsificações, por exemplo, em documentos.

No processo da colagem, uma camada estabilizadora (1) transparente distribui uniformemente o calor no composto estratificado (7) até amaciar a camada adesiva (6). Após o arrefecimento, a camada adesiva (6) forma uma ligação irreversível com o substrato (9). A camada estabilizadora (1) é ligada a uma primeira camada de verniz (3), com as estruturas dlfractivas (8) gravadas, através de uma camada intermédia (2). Uma segunda camada de verniz (5) cobre as estruturas difractivas (8) e serve de suporte â camada adesiva (6). Do composto estratificado (7) podem ser recortados destacáveis que apresentam uma composição opticamente variável, de estruturas difracUvas (8).

FIG. 1 b

V

A presente invenção diz respeito a um composto estratificado que corresponde à definição explícita na reivindicação 1, e a um modo de utilização do composto estratificado conforme descrito na reivindicação 10.

Um composto estratificado deste tipo é utilizado com vantagem a fim de aumentar a segurança contra falsificações de documentos de todos os tipos, em que o composto estratificado, com os seus padrões múltiplos e opticamente vistosos (optically variable device), é colado no documento.

A composição estratificada de um conjunto de folhas gravadas a quente com hologramas de variadas configurações é conhecida por exemplo através da Patente Europeia EP 170 832 A1. Este conjunto distingue-se por possuir uma folha de suporte e um composto estratificado, consistindo numa camada de separação, numa camada de verniz que contém o holograma, e numa camada adesiva. A camada de separação une a folha de suporte ao composto estratificado até este ser colado num substrato. A camada adesiva é aquecida através da folha de suporte, da camada de separação e da camada de verniz a fim de conseguir uma capacidade elevada de aderência ao substrato. Após a colagem a camada de separação facilita o destacar da folha de suporte do composto estratificado que fica intimamente ligado ao substrato.

A partir da Patente Alemã DE-05 35 27 412 é conhecida uma folha com cinco estratos que apresenta duas camadas de verniz, cujas propriedades

- 3 ópticas são nitidamente diferentes e formam uma camada decorativa.

Utilizadas em cartões de identidade, as camadas são coladas muitas vezes de modo a obter uma forma quadricular o que tem por objectivo provocar o rompimento de uma ou várias das camadas intermédias finas, caso haja violação inoportuna das camadas de protecção. A Patente Europeia EP 253 089 A1 descreve esta técnica para a protecção de marcas ópticas, enquanto a segurança de um cartão de identidade de papel, colocado entre folhas, pode ser aumentada segundo a Patente US-PS 4,057,919.

Vários métodos de estampagem que têm por fim conseguir uma multiplicação pouco dispendiosa de estruturas ópticas difractivas em superfícies termoplásticas são descritos por exemplo nas Patentes CH-PS 661 683, CH-PS 595 664 e CH-PS 594 936.

A presente invenção tem por objectivo a criação de um composto estratificado com estruturas difractivas ópticas para ser colado num substrato, que possa ser aplicado sob acção de calor e cujas estruturas difractivas sejam destruídas com segurança ao tentar retirar o composto estratificado.

Este objectivo é conseguido na invenção através das características explicitadas na reivindicação 1. São referidas apresentações vantajosas nas reivindicações seguintes. A utilização do composto estratificado é desenvolvida na reivindicação 10.

- 4 São explicitados, a seguir, mais em pormenor, através dos Desenhos, exemplos de execução da invenção.

Os Desenhos mostram:

FIG. 1 - um corte transversal de um composto estratificado, colado num substrato,

FIG. 2-o composto estratificado recortado como destacável em cima de um suporte,

FIG. 3-o composto estratificado, segundo a FIG. 1, com heterogeneidades dentro de uma camada intermédia e uma camada adesiva,

FIG. 4a - o composto estratificado, segundo a FIG. 1, com ilhas de separação na camada adesiva, antes da colagem,

FIG. 4b - o composto estratificado, segundo a FIG. 4a, depois da colagem,

FIG. 5 - uma disposição das ilhas de separação entre uma segunda camada de verniz e a camada de adesão, bem como

FIG. 6 - um cartão de identidade com o destacável de segurança.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

FIG. 1: 0 (1) significa uma camada estabilizadora, em que, na sequência

- 5 indicada, são aplicadas uma camada intermédia (2), uma primeira camada de verniz (3), uma camada de reflexão (4), uma segunda camada de verniz (5) e uma camada adesiva (6). As camadas (1 a 6) formam um composto estratificado (7). Entre as camadas de verniz (3) e (5) são incorporadas estruturas ópticas difractivas (8), por exemplo grelhas, hologramas, cinegramas, etc. 0 composto estratificado (7) é fixado num substrato (9) através da camada adesiva (6).

As estruturas difractivas são iluminadas através da camada estabilizadora (1), a camada intermédia (2) e a camada de verniz (3). A luz difractada é reflectida através das camadas (1 a 3) até ao observador.

A camada estabilizadora (1) consiste, com vantagem, numa folha transparente, resistente ao calor e de elevada qualidade óptica. Tanto pode ser utilizada uma folha incolor, como também uma colorida. Como material para a folha é muito apropriado, por exemplo, o poliéster que, além de possuir elevadas qualidades ópticas, se distingue por uma alta resistência à tracção e uma alta resistência ao calor. Estas folhas são comercializadas geralmente em rolos e em várias espessuras, de modo que o composto estratificado (7) é obtido, com vantagem, como se expõe mais abaixo, a partir de um lado da camada estabilizadora (1) e por meio de um dispositivo rebobinador que aqui não foi apresentado. E vantajoso as folhas apresentarem uma espessura de 9 até 30 microns, para que tenham, por um lado, a resistência necessária, mas, por outro, o substrato (9) não seja revestido com espessura demasiada.

- 6 Em cima da superfície total da camada estabilizadora (1) é aplicado um agente adesivo (primer) que actua como camada intermédia (2). 0 agente adesivo proporciona um grande poder de aderência entre a camada estabilizadora (1) e a camada seguinte de verniz (3). A fim de tornar a camada intermédia (2) resistente à luz, principalmente à luz ultravioleta, e a solventes, é vantajoso utilizar como agente adesivo um verniz com base em poliuretano. A camada intermédia (2) apresenta uma espessura que se situa, de preferência, entre 0,8 até 2 microns. Para servir como camada estabilizadora (1) também podem ser utilizadas com vantagem folhas que já no fornecedor foram revestidas com a camada intermédia (2).

No caso do poder aderente da camada de verniz (3) ser o suficiente para ligar à folha, a camada de verniz (3) também pode ser aplicada directamente na camada estabilizadora (1).

E vantajoso aumentar o poder aderente através de um pré-tratamento da camada estabilizadora (1), por exemplo, através de uma descarga com efeito de coroa ou de plasma. Uma camada limite entre a camada de verniz (3) e a camada estabilizadora (1) ou uma camada de superfície alterada através do pré-tratamento assume nestes casos a função da camada intermédia (2).

A camada de verniz (3) é aplicada, com vantagem, durante pelo menos uma fase de operação, e apresenta uma espessura entre 0,5 e 1,0 microns, de preferência 0,6 microns.

- 7 A seguir, a camada de reflexão (4) é aplicada na camada de verniz (3) que foi submetida, com vantagem, a um pré-tratamento através de uma descarga com efeito de coroa a fim de conseguir uma boa aderência da camada de reflexão (4) na camada de verniz (3). A camada de reflexão (4) é obtida, de preferência, através da metalização por vácuo, utilizando por exemplo o alumínio que é pouco dispendioso e reflecte bem, mesmo em camadas finas, tanto a luz visível como a luz infravermelha. Uma espessura inferior a 30 nm é o suficiente para uma camada de reflexão (4) metálica; no alumínio ela é de aproximadamente 15 nm.

Como camada de reflexão (4) é apropriado também, com vantagem, um isolante, que deve apresentar um coeficiente de refracção o mais possível divergente do das camadas adjacentes (3) e (5), porque as estruturas difractivas (8) são, em parte, transparentes e não cobrem totalmente os materiais, por exemplo uma fotografia, que se encontram por baixo.

Utilizando o método de estampagem acima mencionado, o perfil em relevo de pelo menos uma estrutura óptica difractiva (8) é gravado na camada de verniz (3) com o auxílio de uma matriz aquecida que passa a camada de reflexão (4). A estampagem simultânea de um número predefinido de estruturas difractivas (8) efectua-se, com vantagem, transversalmente em relação à direcção de movimento da folha.

Também é possível gravar a estrutura difractiva (8) directamente na camada de verniz (3) antes de ser aplicada a camada de reflexão (4).

relevo das estruturas difractivas (8) apresenta uma altura de perfil típica de aproximadamente 0,5 microns. Uma aplicação da segunda camada de verniz (5) de uma espessura de aproximadamente 0,15 até 1,5 microns (por exemplo 1 micron) faz com que o relevo fique completamente nivelado. Com vantagem é utilizado para ambas as camadas de verniz (3) e (5) o mesmo material termoplástico, por exemplo um verniz de um polímero acrílico.

verniz do polímero acrílico é escolhido de tal modo que as tensões mecânicas, originadas pela estampagem que ainda permanecem na camada de verniz (3), destroem as estruturas difractivas (8) gravadas na camada de verniz (3), caso se verifique um aquecimento a temperaturas na gama dos 150^? até 160^sC.

verniz do polímero acrílico da camada de verniz (3) pode ser colorido de tal modo que esta seja transparente pelo menos numa parte predefinida do espectro luminoso. A estrutura difractiva (8) numa cor prêdefinida permanece legível, ou por máquinas ou visualmente. Se a coloração for permeável, por exemplo, apenas por luz infravermelha, a estrutura difractiva (8) não é visível à vista desarmada e, neste caso, só através de um dispositivo de leitura, aqui não demonstrado, é possível determinar a presença da estrutura difractiva (8).

A camada adesiva (6), aplicada no final, com uma espessura típica inferior a 6 microns faz com que seja possível colar o composto estratificado (7) no substrato (9). E vantajoso adaptar a espessura da

- 9 camada adesiva (6) à natureza da superfície do substrato (9). Em substratos lisos (9), como por exemplo papel para fotografias, uma espessura de 3 microns da camada adesiva (6) é suficiente, enquanto a camada adesiva (6) a aplicar num substrato rugoso (9) deve apresentar, de preferência, uma espessura de 6 microns ou mais. Um papel com uma estrutura de superfície normal, por exemplo, requer uma camada adesiva (6) com uma espessura de aproximadamente 5 microns.

Para a camada adesiva (6) são adequados termocolantes que se activam com calor, por exemplo com base em polimetilmetacrilato, que desenvolvem a sua força adesiva mais ou menos a partir dos 110²C. 0 composto estratificado (7) apenas pode ser retirado do substrato (9), se o termocolante for submetido a uma temperatura superior a 170²C, sem que surjam dentro do composto estratificado (7) forças de tracção demasiado grandes, capazes de destruir as camadas (3) a (5).

No processo de colagem a camada adesiva (6) é aquecida através da camada estabilizadora (1), em que a camada estabilizadora (1) distribui o calor recebido e o conduz uniformemente para as camadas (3) a (6). A camada adesiva (6) pode ser submetida a temperaturas até aos 140^eC, sem que a estrutura difractiva (8) seja danificada. Os termocolantes da camada adesiva (6), ajustados a estas temperaturas, ligam-se infimamente ao substrato (9) e apresentam após o arrefecimento uma força adesiva tão grande que, por exemplo numa tentativa de separação, o substrato de papel (9) é danificado. Uma separação do composto estratificado (7) a 170^sC é inútil, porque apesar da camada estabilizadora (1), as estruturas difractivas (8), gravadas nas camadas de verniz (3) e (5), já sofrem a destruição térmica irreversível a temperaturas entre 150 e 160^eC. Se a tentativa de separação for efectuada a temperaturas um pouco abaixo dos 170^eC, as forças de tracção destroem as camadas macias (3) a (5).

composto estratificado (7) acabado sai do dispositivo desbobinador por exemplo em forma de um rolo que apresenta composições gráficas de estruturas difractivas (8).

Uma superfície parcial que contém, por exemplo, uma composição predefinida e delimitada de estruturas difractivas (8), é recortada, vantajosamente, do composto estratificado (7) de forma a obter um destacável (10) (FIG. 2). 0 destacável (10) é aplicado no substrato (9). Um carimbo térmico, aqui não apresentado, aquece a camada adesiva (6), passando pelas camadas (1) a (5), até ao momento em que a camada adesiva (6) fique macia e cole ao substrato (9). Após a solidificação do termocolante, o destacável (10) é ligado irreversivelmente ao substrato (9).

destacável (10) apresenta, por exemplo, uma forma circular de 2 cm de diâmetro e uma espessura típica de 25 microns.

Os destacáveis (10) podem ser recortados também noutras dimensões e podem apresentar formas ovais, rectangulares ou outras. A sua forma e suas dimensões são predefinidas, por exemplo, pela composição gráfica das estruturas difractivas (8) (FIG. 1).

Como substratos (9) são apropriados, por exemplo, papel ou materiais sintéticos com diversas estruturas de superfície, como por exemplo, em papel para fotografias, bilhetes de identidade, documentos, títulos, notas, etc.

Em relação à situação actual da Técnica, o composto estratificado (7) (FIG. 1) apresenta adicionalmente a camada estabilizadora (1) e a camada intermédia (2) que são recortadas juntamente com as camadas (3) a (6) e aplicadas no substrato (9). Estas duas camadas (1) e (2) têm a vantagem de no momento da colagem serem evitados nas camadas (3) a (5) pontos sobreaquecidos com temperaturas superiores a 150⁸C nos quais se poderia dar localmente uma destruição térmica da estrutura difractiva (8). A camada estabilizadora (1) é suficientemente resistente ao calor para fornecer apoio mecânico às camadas (3) a (5), muito sensíveis a uma temperatura de aproximadamente 140^eC, o que tem por objectivo a não-destruição da estrutura difractiva (8) pelas forças mecânicas de pressão e de corte inevitáveis. Somente a camada estabilizadora (1) possibilita a colagem do destacável (10) através de um termocolante, vantajosamente adaptado, a uma temperatura que se situa muito perto mas inferior à temperatura de destruição da estrutura difractiva (8) de 150^eC até 160^?C, enquanto a separação do substrato (9) apenas é possível a uma temperatura nitidamente mais alta. Em consequência da alta resistência à tracção da camada estabilizadora (1) e do efeito adicional da camada intermédia (2), as forças de tracção utilizadas

- 12 numa tentativa de separação a temperaturas mais baixas são transmitidas para as camadas (3) a (6). As estruturas difractivas (8) são destruídas mecanicamente pelas forças de tracção. Uma tentativa de separação através de solventes químicos destinados ao termocolante da camada adesiva (6) é igualmente ineficaz porque estes destroem também as camadas de verniz (3) e (5).

A camada estabilizadora (1) evita também, com vantagem, uma danificação mecânica da estrutura difractiva (8), quando se utiliza o substrato (9) protegido pelo destacável (10) (FIG. 2).

Um tipo de execução do composto estratificado (7) (FIG. 1) apresenta com vantagem na camada estabilizadora (1), do lado oposto ao da camada intermédia (2), uma camada adesiva a frio (11) (FIG. 2), o que tem por objectivo que os destacáveis (10) depois de recortados possam ser colados num suporte (12), com uma ordem e orientação predeterminada e apenas utilizando pressão, por exemplo num papel tratado com silícone ou numa folha de poliéster transparente e revestida a silícone. Esta folha de poliéster tem a vantagem de os destacáveis (10) serem visíveis através do suporte (12) e, por isso, poderem ser colocados com exactidão no substrato (9) antes de serem colados. 0 suporte (12), por exemplo enrolado, com os destacáveis (10) é facilmente transportável para uma máquina de colagem que não se encontra aqui apresentada. Cada destacável (10) é aquecido ísoladamente, passando o calor através do suporte (12) até atingir a temperatura de aderência e depois colado no substrato (9). A camada adesiva a frio (11) não é alterada neste processo, de modo que o suporte (12) tratado com silicone é facilmente separável do destacável (10).

Por exemplo, pode o destacável (10) ser retirado do suporte (12) e a sua camada adesiva a frio (11) colada no lado do termocolante de uma folha transparente preparada para a laminagem, tal como é utilizada para a laminagem a quente de encadernações e cartões de identidade de todos os tipos. A camada adesiva a frio (11) fixa o destacável (10) até que a folha a ser laminada e o destacável (10) se liguem ao mesmo tempo e sob aplicação de calor ao substrato (9). Durante o processo da laminagem a quente, a camada estabilizadora (1) evita também, com vantagem, a destruição térmica das estruturas difractivas (8), tal como pode ser observada em destacáveis (10) fabricados segundo a situação actual da Técnica.

E vantajoso colar toda a faixa do composto estratificado (7) (FIG. 1), através da camada adesiva a frio (11) (FIG. 2), directamente na faixa do suporte (12). Um dispositivo, aqui não demonstrado, recorta os destacáveis (10) do composto estratificado (7) sem que o suporte (12) seja danificado. A parte supérflua do composto estratificado (7), a que já não contém destacáveis (10), é por exemplo, retirada do suporte (12). 0 suporte (12), com os destacáveis (10) colados, pode ser armazenado em rolo até se proceder à fase seguinte da operação.

A camada adesiva a frio (11) apresenta uma espessura que se situa entre os 5 e os 30 microns. Como colas a frio são apropriadas aquelas que nesta espessura se apresentam praticamente incolores e não perturbam a observação da estrutura difractiva (8).

E considerada uma vantagem, se a própria folha transparente a ser laminada, apresentando uma camada termocolante (13) transparente, servir como suporte (12). Os destacáveis (10) são colados na camada termocolante (13) através da camada adesiva a frio (11). Como o destacável (10) é visível através da folha transparente a ser laminada, é possível proceder, imediatamente antes da colagem no substrato (9), a um posicionamento exacto do destacável (10). A folha transparente e o destacável (10) são laminados no substrato (9) de forma habitual a uma temperatura de aproximadamente 120^Q até 140^eC, em que a camada termocolante (13) e a camada adesiva (6) se ligam com o substrato (9). Após a colagem, a camada termocolante (13) torna-se transparente e, por conseguinte, não prejudica a observação das estruturas difractivas (8) (FIG. 1).

A folha submetida à laminagem e a camada termocolante (13) podem ser coloridas e actuar como filtros, mas também tem vantagens serem incolores, a fim de não influenciar o jogo das cores prismáticas. Por causa da sua alta resistência à tracção e alta resistência ao calor, o poliéster é apropriado como material para a folha utilizada na laminagem, cuja espessura é de aproximadamente 80 até 300 microns. A camada termocolante (13) apresenta uma espessura de 80 até 300 microns e consiste, por exemplo, em polipropileno.

Num outro tipo de execução do composto estratificado (7) o agente adesivo da camada intermédia (2) (FIG. 3) não é aplicado em toda a superfície, mas apenas nas zonas de aderência (14). As zonas de aderência (14) formam na camada estabilizadora (1) um padrão predefinido. Zonas intermédias (15) com pouco poder adesivo separam as zonas de aderência (14) umas das outras. Apenas nas zonas de aderência (14) a camada intermédia (2) apresenta um poder adesivo elevado entre a camada estabilizadora (1) e a camada seguinte de verniz (3).

A fim de obter um bom contacto óptico entre a camada estabilizadora (1) e a camada de verniz (3), as zonas intermédias (15) são preenchidas, vantajosamente, com um agente de separação. 0 agente adesivo e o agente de separação são aplicados mais ou menos em quantidades iguais. 0 agente de separação evita nas zonas intermédias (15) a aderência da camada estabilizadora (1) na camada de verniz (3).

Se a camada intermédia (2) apresentar um poder adesivo variável localmente, acontece que na tentativa de separar o composto estratificado (7) do substrato (9), a força de separação é transmitida às camadas inferiores (3) a (6) apenas nas zonas de aderência (14). Neste processo surgem nas camadas de verniz (3) e (5), por baixo das zonas de aderência (14), forças de tracção tão grandes que as camadas de verniz (3) e (5) bem como a camada de reflexão (4) são localmente rasgadas ou excessivamente alongadas de modo que, como consequência do alongamento local, as estruturas difractivas (8) são destruídas por via mecânica ou no mínimo notavelmente alteradas e de um modo irreversível. Quando se trata de um substrato (9) de papel, é possível que, ao proceder-se a uma tentativa de separação, uma camada superior, por baixo das zonas de aderência (14), possa ser retirada da superfície do substrato (9).

Num outro tipo de execução do composto estratificado (7) a camada adesiva (6) apresenta um poder adesivo localmente variável. Logo que, numa tentativa de separação, o composto estratificado (7) é submetido a uma tracção, surgem nas camadas (3) a (5) forças de tracção localmente muito variáveis, em que as camadas (3) a (5) são mecanicamente alteradas ou destruídas. 0 poder adesivo, localmente variável, da camada adesiva (6) é obtido, por exemplo, através de um processo descrito a seguir.

composto estratificado (7) apresenta na camada adesiva (6) (FIG. 4a) um padrão predefinido de ilhas de separação (16), em que nestas ilhas de separação (16) a espessura do agente de separação, aplicado numa fase de operação suplementar, é inferior a 1 micron. Durante o processo de colagem as ilhas de separação (16) ficam submersas na camada adesiva (6) quente e macia. As ilhas de separação submersas (16') (FIG. 4b) evitam localmente o contacto do termocolante com o substrato (9). Superfícies parciais entre as ilhas de separação (16') submersas formam pontes de contacto (17), nas quais o termocolante desenvolve o seu poder adesivo total.

agente de separação pode ser aplicado também directamente na segunda camada de verniz (5) (FIG. 5) numa espessura de aproximadamente 1 micron e formar o desenho quadricular das ilhas de separação (16). Ao aplicar em seguida a camada adesiva (6) em toda a superfície ficam as ilhas de separação (16) cobertas, e as pontes de contacto (17) entre as ilhas de separação (16) ficam preenchidas. Apenas a camada adesiva (6) é directamente aplicada na segunda camada de verniz (5), desenvolve nas pontes de contacto (17) o seu total poder adesivo entre as camadas (5) e (6).

Num terceiro exemplo (FIG. 3) é a própria camada adesiva (6), num padrão predefinido, que é aplicada na segunda camada de verniz (5). As pontes de contacto (17) que, por sua vez, são delimitadas pelas superfícies parciais sem cola, as ilhas de separação (16), formam superfícies parciais com a aplicação de um termocolante.

Como agentes de separação são apropriados, por exemplo, substâncias ceráceas, silicones, vernizes com fraco poder adesivo, etc.

A vantagem destes tipos de execução com um poder adesivo localmente variável da camada intermédia (2) ou da camada adesiva (6) é uma segurança adicional contra a separação, efectuada de má fé, da estrutura difractiva (8) do substrato protegido (9), porque as forças de tracção que surgem numa tentativa de separação sofrem uma alteração irregular, conforme o padrão, e causam a destruição das estruturas difractivas (8) em pontos predefinidos. Também uma combinação dos tipos de execução descritos acima é vantajosa no caso de o poder adesivo se alterar localmente tanto na camada intermédia (2) como na camada adesiva (6), porque é possível determinar com antecedência e exactidão o rasgar das camadas (3) a (5) através do poder aderente local nas duas camadas (2) e (6).

A fim de a zona lateral (18) da camada estabilizadora (1) ser unida irreversivelmente ao substrato (9), de forma a não oferecer nenhuma oportunidade de separação do destacável (10), a camada intermédia (2) e a camada adesiva (6) do destacável (10) (FIG. 6) são aplicadas em toda a superfície, por exemplo, apenas numa zona lateral (18).

Numa área (19), circundada pela zona lateral (18), as zonas (14) (FIG. 3) e (15), por um lado, assim como as ilhas de separação (16) e as pontes de contacto (17), por outro, formam um desenho predefinido, em que dentro da camada adesiva (6) as ilhas de separação (16) pertencem à área das zonas adesivas (14) e as pontes de contacto (17) à área das zonas intermédias (15). Numa tentativa de separação as camadas de verniz (3) e (5) são rasgadas ao longo das delimitações entre as zonas adesivas (14) e as zonas intermédias (15), porque nas zonas adesivas (14) as camadas de verniz (3) e (5) aderem com mais força à camada estabilizadora (1) do que ao substrato (9), enquanto na área das zonas intermédias (15), elas estão ligadas irreversivelmente ao substrato (9), mas separáveis com facilidade da camada estabilizadora (1). Por esta razão permanecem no documento resíduos do composto estratificado (7) provenientes da área das pontes de contacto (17).

Se o padrão da camada intermédia (2) apresentar como zonas adesivas (14) esboços de símbolos ou de letras que significam, por exemplo, uma palavra, o destacável (10) removido apresenta uma marca bem visível que aponta irreversivelmente para uma tentativa de falsificação. No substrato (9) permanece o negativo do padrão predefinido pelas pontes de contacto (17).

destacável (10) (FIG. 6) é apropriado sobretudo, e com vantagem, para a segurança de uma fotografia (21) colada num cartão de identidade (20), por exemplo a do portador. Em vez de um carimbo oficial, facilmente falsificável, ou de um selo oficial gravado, o destacável (10) é colocado sobre superfícies parciais adjacentes do cartão de identidade (20) e da fotografia (21). Uma superfície parcial da camada adesiva (6) é unida irreversivelmente à fotografia (21) e a outra superfície parcial ao substrato (9) do cartão de identidade (20). E vantajoso efectuar esta ligação sob acção de calor durante o processo de laminagem da folha utilizada como suporte (12) que cobre, por exemplo, todo o cartão de identidade.

X..

Claims

- 20 REIVINDICAÇÕES

1².- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, incorporada entre duas camadas de verniz, uma camada adesiva para a ligação a um substrato, activável por meio de calor, caracterizado por ser dotado de uma camada estabilizadora opticamente transparente (1) de pelo menos 9 microns acima da primeira camada de verniz (3).
2⁵.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo a reivindicação 1, caracterizado por a camada estabilizadora (1) e a primeira camada de verniz (3) serem ligadas através de uma camada intermédia (2) e por a camada intermédia (2) consistir, pelo menos numa das zonas adesivas (14), num agente adesivo que proporciona uma ligação irreversível entre a camada estabilizadora (1) e a primeira camada de verniz (3).
3®.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a camada estabilizadora (1) ser de poliéster e por o agente adesivo nas zonas adesivas (14) da camada intermédia (2) ser de verniz de poliuretano.
4^S.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo as reivindicações 2 ou 3, caracterizado por a camada intermédia (2) de um destacável (10), contendo no mínimo uma estrutura

- 21 difractiva (8), apresentar uma única zona adesiva (14) que liga a camada estabilizadora (1) em toda a superfície à primeira camada de verniz (3).
5^S.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo as reivindicações 2 ou 3, caracterizado por a camada intermédia (2) apresentar um padrão predefinido com múltiplas zonas adesivas (14), separadas pelas zonas intermédias (15).
6^{8 9}.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo a reivindicação 5, caracterizado por a camada intermédia (2) apresentar nas zonas adesivas (14) o agente adesivo e nas zonas intermédias (15) um agente de separação.
7⁵.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a camada adesiva (6) apresentar um padrão predefinido de ilhas de separação (16) e pontes de contacto (17).
8⁹.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a camada estabilizadora (1) apresentar no lado oposto ao da camada de verniz (3) uma camada adesiva a frio (11) e por os destacáveis (10) com pelo menos uma estrutura difractiva (8) serem colados através de uma camada adesiva a frio (11) numa folha de suporte (12), da qual possam ser retiradas, e por os destacáveis (10)

- 22 serem dispostos na folha de suporte (12) numa ordem e orientação predefinidas.
9^Ç.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo a reivindicação 8, caracterizado por a folha de suporte (12) ser uma folha de poliéster transparente revestida a silicone.
10^e.- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo a reivindicação 8, caracterizado por a folha de suporte (12) ser uma folha transparente preparada para a laminagem e do lado dos destacáveis (10) apresentar uma camada de termocolante (13) para a laminagem a quente.
11².- Composto estratificado com uma estrutura difractiva, segundo a reivindicação 1 e sua utilização para a segurança de um cartão de identidade, caracterizado por ser recortado um destacável (10) com as estruturas difractivas (8), por o destacável (10) ser colocado em cima de superfícies parciais adjacentes do cartão de identidade (20) e de uma fotografia (21) e por uma superfície parcial da camada adesiva (6) do destacável (10) ser ligada irreversivelmente, sob aplicação de calor, com a fotografia (21) e a outra superfície parcial com o substrato (9) do cartão de identidade (20).

LISBOA, 30 de MAIO de 1990