PT94086B - Processo e dispositivo para a fabricacao de correias de transmissao sem fim - Google Patents

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Johnathan Schanin
Shamuel Harel
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Volta Carmiel A Factory Of Pla
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    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29DPRODUCING PARTICULAR ARTICLES FROM PLASTICS OR FROM SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE
    • B29D29/00Producing belts or bands
    • B29D29/10Driving belts having wedge-shaped cross-section
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16GBELTS, CABLES, OR ROPES, PREDOMINANTLY USED FOR DRIVING PURPOSES; CHAINS; FITTINGS PREDOMINANTLY USED THEREFOR
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Description

Campo técnico
A presente invenção refere-se a um processo para a fabricação de correias de transmissão sem fim a partir de correame elastomérico. Refere-se igualmente a uma correia de transmissão sem fim e a um dispositivo para aplicação do processo de acordo com a invenção.
Descrição da técnica anterior
São bem conhecidos e têm sido largamente utilizados no passado correias de transmissão de material elastomé rico de extremidades abertas completadas por meio de cordõejs embebidos resistentes a esforços feitos de materiais de ele vada resistência mecânica altamente resistentes tais como algodão, rayon, poliéster e materiais semelhantes. As dificuldades inerentes a este tipo de correias surgem, contudo, quando comprimentos de correias de extremidades abertas prê4 -formadas, cortadas com o comprimento necessário, têm que ser unidas para formarem correias sem fim. Enquanto as extremida des de um corpo de uma correia termoplástica são facilmente unidas mediante a aplicação de calor ou de adesivos, o problema surge com os cordões resistentes a esforços. Reste ca so, foram propostos um grande número de processos, envolven do entrançados, sobreposições, coberturas, embutidos, etc,, mas nenhum deles deu resultados realmente satisfatórios, caú sando zonas com diferentes valores de alongamento, raios de curvatura mínimos aumentados, vibrações e ruído e todos estes resultados juntos originam uma resistência reduzida das correias e uma durabilidade em serviço pequena bem como um desgaste mais rápido das chumaceiras dos tambores.
Tendo em vista os factos citados, têm vindo a ser propostos processos em que uma eamada sem fim de material de reforço e resistente a esforços é aplicada à correia elastomêrica depois de esta última ter sido unida4 de modo a formai)· uma correia sem fim.
Assim na Patente Alemã N®. 2 $61 244 e na Patente Norte-Americana N2. $ 847 029, Ray refere um processo por meio do qual uma cinta obtida por extrusâo constituída por uma pluralidade de elementos do corpo da correia integralmeh te colocados lado a lado, é enrolada à volta de um tambor central e soldada para formar uma camisa sem fim. Apôs ter sido soldada, deixa-se arrefecer a camisa até à temperatura ambiente. Gada elemento do corpo da correia é dotado, na suà superfície superior, com um canal limitado por saliências nas quais é enrolado, numa pluralidade de voltas, um compri mento com as extremidades abertas de um cordão resistente a esforços. 0 cordão é revestido, durante o enrolamento com um elastómero termoplástico fundido ou líquido. Por meio de um dispositivo de aquecimento, o cordão revestido é aquecido durante o enrolamento para assegurar que a temperatura d<)> elastómero termoplástico é mantida acima da sua temperatura de fusão até que, pelo menos, o seu enrolamento tenha termi nado. Por meio do revestimento com material fundido ou líqui do, os canais são substancialmente cheios e o cordão entra em contacto directo com a superfície inferior dos canais. Após o enrolamento e o arrefecimento até uma temperatura in ferior à temperatura de busão, a camisa é cortada para se obter uma pluralidade de correias separadas.
Gontudo, este processo apresenta várias desvantagens. A instalação necessária à sua realização ó pesada e complexa. Um determinado tambor central pode produzir apenas correias com um tamanho. Para se realizar o revestimento con líquido do cordão é necessário um dispositivo de aplicação tal como um dispositivo de extrusâo, o qual necessita de sis temas de apoio industrial, espaço, etc., £ de instalação e funcionamento dispendiosos. Este método não é, por conseguiu te apropriado para as lojas e fábricas, tanto de grandes co mo de pequenas dimensões, as quais a fim de evitarem a neee» sidade de manterem uma quantidade armazenada dispendiosa de correias de transmissão com tamanhos diferentes, querem ser capazes de fabricar as suas próprias correias apenas se forem necessárias ou quando forem necessárias.
Como uma desvantagem adicional, o elastómero fundido ou no estado liquido não permanece nos canais na sua to talidade à medida que o tambor e rodado durante o esrolamen to mas cai pela sua parte inferior. 0 elastómero não adere suficientemente à superfície dos canais. As condições de soh. dificação do revestimento do cordão são incontroláveis e diferem consoante as diferentes voltas do cordão.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Constitui um dos objectivos da presente invenção ultrapassar as desvantagens dos processos da técnica anterio: e proporcionar um processo para a fabricação de correias de transmissão sem fim a partir de material elastomérico de cor reias extremidades pelo menos parcialmente abertas para a fa bricação de correias, que facilita a preparação de correias de transmissão sem fim aperfeiçoadas com uma resistência e uma rigidez praticamente uniformes ao longo do seu comprimen to total, em virtude de se unir os seus elementos resistentes aos esforços, e que permite o uso de equipamento relativamente simples e pouco dispendioso adaptado para processar componentes pré-formados.
De acordo com o processo da presente invenção, ijs to é conseguido proporcionando um processo para a fabricação de correias de transmissão sem fim, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em se proporcionai· uma correia com um elemento sob compresãao, pré-formado, quo compreende um material elástico sólido mas amolecível, contendo um primeiro elastómero; se enrolar um elemento prê-for
mado que resiste aos esforços o qual compreende um cordão embebido num material elástico sólido mas amolecivel, e sus ceptível de se fundir com o citado primeiro elastómero, ao longo de e em volta de uma superfície do referido elemento sob compressão da correia formando dessa maneira uma camada que compreende uma pluralidade ou, pelo menos, mais do que uma volta completa; e simultaneamente se provocar a ligação íntima das voltas da citada camada snrolada do referido ele mento resistente aos esforços com a mencionada superfície do referido elemento sob compressão da correia, aplicando pressão mútua entre as citadas voltas e a referida superfície e amolecendo selectivamente as camadas superficiais tanuo do citado elemento que resiste aos esforços como do referido elemento sob compressão da correia os quais se destinam a e;i trar em contacto um com o outro precisamente antes que esse contacto se realize, sendo o amolecimento efectuado até ao ponto em que possibilite que o material das mencionadas camadas superficiais, sob a pressão mútua aplicada, funda e ainda permita que as referidas voltas segam pelo menos parcialmente embebidas ou estampadas na citada superfície do elemento sob compressão da referida correia.
Constitui ainda um outro obgecto da presente invenção proporcionar uma correia de transmissão de fabricação fácil e com qualquer tamanho pretendido e com custos e dispêndio de capital mínimos.
De acordo com a invenção, isto consegue-se propor cionando uma correia de transmissão compreendendo um elemen to de correia sob compressão tendo uma superfície e que com preende um material elástico sólido mas amolecivel que com preende um primeiro elastómero, e uma camada resistente a esforços constituída por uma pluralidade ou pelo menos por mais do que uma volta completa de um elemento resistente a esforços enrolado ao longo da e em volta da citada superfície cLo referido elemento sob compressão da correia, compree.i dendo o mencionado elemento resistente a esforços um cordão embebido num invólucro que compreende um material elástico sólido mas amoleeível, compreendendo um segundo elastómero possível de ser fundido com o citado primeiro elastómero, em que as referidas voltas da citada camada enrolada do men cionado elemento resistente a esforços são intimemente liga dos com a superfície do referido elemento sob compressão da correia compreendendo a interface entre as citadas voltas ó a referida superfície, material fundido proveniente tanto duma camada superficial adjacente do citado invólucro do co:? dão do mencionado elemento resistente a esforços, como duma camada superficial adjacente da citada superfície do meneio nado elemento sob compressão da correia, sendo as mencionadas voltas embebidas ou estampadas, pelo menos em parte, na referida superfície.
Constitui ainda um outro objecto da presente inven ção proporcionar um dispositivo relativamente simples e pouco dispendioso para realizar o processo de acordo com a pre sente invenção, o qual permite preparar, no local em que são necessárias correias de transmissão de qualquer tamanho conn tituindo uma proposta económica.
De acordo com a presente invenção, isto é consegui do proporcionando-se um dispositivo para a produção de uma correia de transmissão sem fim a partir de elementos pré-for mados, incluindo esses elementos pelo menos um elemento da correia sob compressão e um elemento resistente a esforços compreendendo cada um desses elementos um material elástico mas amolecivel, caracterizado pelo facto de compreender um tambor para a formação da correia tendo uma largura exactamente condizente com a largura de pelo menos, uma correia com um único elemento sob compressão; meios de accionamento para fazerem rodar o citado tambor para formação da correia;
um tambor intermédio esticador, montado em alinhamento com o citado tambor da correia e a uma distância variável em re lação ao seu centro; meios para ajustar a citada distância entre centros, variável, para se obter uma tensão de traeção adequada na referida correia com um elemento sob compressão quando esta é montada entre o referido tambor de formação da correia e o citado tambor intermédio esticador; meios de pressurização para aplicar uma pressão mútua entre o citado elemento sob compressão da correia e o elemento resistente a esforços, durante o enrolamento do mesmo sobre a superfície exterior da referida correia com elemento sob compressão mediante a rotação do tambor de formação da correia; e meiou de amolecimento para amolecerem selectivamente as camadas su perficiais tanto do elemento resistente a esforços como do elemento sob compressão da correia, as quais vão entrar em contacto uma com a outra durante o enrolamento, precisament^ antes de contactarem uma com a outra, pelo menos na medida em que permita a fusão das citadas camadas superficiais sob o efeito da pressão mútua aplicada e permita ainda que as voltas do mencionado elemento resistente a esforços sejam pélo menos parcialmente embebidas ou estampadas na mencionada su4 perfície da citada correia com um elemento sob compressão. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Descrever-se-ão agora formas de realização preferidas da presente invenção com referência às seguintes figu ras ilustrativas.
Nos desenhos:
a Fig. 1 é uma vista em perspectiva que mostra a secção transversal de uma correia de transmissão fabrica da pelo processo de acordo com a presente invenção;
a Fig. 2 representa uma vista em perspectiva de um elemento
ο
resistente a esforços de acordo com a presente in venção;
a Fig. 3 é uma vista em perspectiva de uma forma de realização que inclui um elemento sob tensão de tração com um elemento que resiste a esforços;
a Fig. 4 ilustra uma junta de topo a topo que une as extre midades do elemento sob compressão de um elemento com o perfil de uma correia de transmissão, trape zoidal;
a Fig. 5 á uma representação esquemática de um dispositivo de acordo com a presente invenção;
a Fig. 6 e uma vista parcial do tambor de moldagem do dispositivo; e a Fig. 7 é uma vista lateral do tambor de moldagem, do blo co de guiamento e do ventilador de ar quente.
DESCRIÇÃO DAS FORMAS BB REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Com referência agora aos desenhos em anexo, vê-se na Fig. 1 uma primeira forma de realização de uma correia trapezoidal simples, produzida segundo o processo de acordo com a invenção.
A correia trapezoidal da Fig. 1, compreende um co:? po, conhecido na técnica anterior como elemento sob compressão (2), e uma camada resistente a esforços (4) constituída por várias voltas de um elemento que resiste a esforços (6), voltas essas que numa operação do processo que mais adiante será abordada, foram ultimamente ligadas quer com o elemento sob compressão (2) quer umas com as outras. 0 elemento sob compressão (2) é feito de, ou, pelo menos, compreende un material elástico sólido mas amolecível contendo um primeiro elastómero. G elemento resistente a esforços (6) é constituí
do por um cordão (8) de reforço e altamente resistente embebi do num invólucro (10) feito de, ou que também compreende, un material elástico sólido mas amolecível, contendo um segundo elastómero. Ambos os mencionados primeiro e segundo elastómo ros são susceptíveis de se fundir um com o outro e são prefo rencialmente elastómeros termoplásticos, como por exemplo po liuretanos (como por exemplo ESTANE da B. F. Goodrich), pol:.ésteres (com© por exemplo HYTEEL da Dupont), olefinas (como por exemplo LEVAFLSX da Bayer( ou ligas (como por exemplo SANTOPEENE da Monsanto).
Na Fig. 1 vê-se também um denominado elemento sob tensão de tracção (12), um componente opeional ligado à camada (4) de elementos que resistem a esforços (6). 0 elemento sob tensão de tracção (12) é igualmente feito, ou pelo mo nos compreende, um material elástico sólido mas amolecível contendo um terceiro elastómero. Este terceiro elastómero é susceptível de ser fundido com pelo menos o citado segundo elastómero e ê, preferencialmente também, um elastómero ter-’ moplástico do tipo dos que atrás foram mencionados.
Enquanto que o elemento sob tensão de tracção (12) ilustrado na Fig. 1 é plano e liso, elementos sob tensão de tracção aplicados, por exemplo, em correias transportadoras podem ter secções rectas não rectangulares como, por exemplo, triangulares, ou podem ter uma superfície estriada.
elemento resistente a esforços (6) representado na Fig. 2, pré-formado por processos convencionais em bobinas de extremidades abertas, possui uma secção reGta circular e é constituído por um cordão de reforço (8) firmemente embebido e envolvido no material (10) atrás definido, que é compatível com o material do elemento sob compressão (2), o qual por sua vea também já foi anteriormente definido. 0 cor dão (8) propriamente dito é feito de materiais altamente resistentes tais como algodão, rayon, poliéster ou aramida. An tes de ser embebido, o cordão de reforço (8) é vantajosamen te revestido com um revestimento de base tal como um primário aquoso de resina epoxi e uma camada adesiva, tal como un poliuretano adesivo, e pode igualmente ser tratado termicamente para apresentar propriedades mecânicas aperfeiçoadas.
Em certas aplicações, o cordão (8) pode ser feito entrançando ou entrelaçando conjuntamente peio menos dois ma teriais um de elevada resistência e outro com uma boa aderên cia natural ao material do invólucro (10).
A forma de realização ilustrada na Pig. 3 inclui o elemento sob tensão de tracção (12) com o elemento resistente aos esforços (6) num único elemento pré-formado.
Como já foi mencionado, todos os componentes da correia - o elemento sob compressão (2), o elemento que resiste a esforços (6), e o elemento sob tensão à tracção (12’ (opcional) - são pré-formados por processos convencionais, tais como, por extrusão, vazamento ou moldagem. Partindo des tes componentes pré-formados, o processo de acordo com a invenção, propõe as operações seguintes:
Proporciona-se um elemento sob compressão da correia (2), isto é, cortando um troço do elemento sob compres são com o comprimento necessário, como ê determinado pelos diâmetros dos tambores respectivos e distância entre centro^· As extremidades livres do troço são então unidas de modo a formarem, como na Pig. 4 por exemplo, uma junta topo a topo (14). 0 processo realmente empregado para se unirem as extre midades deve ser escolhido tendo-se em conta que ele deve ac.ap tar-se, da melhor forma possível, às propriedades do material do elemento possível, às propriedades do material do elemento sob compressão (2) e às ferramentas disponíveis. Assim, para materiais termoplásticos, a união pode ser realizada cç locando as duas extremidades em contacto com uma placa ou una lâmina quente e pressionando-se então as extremidades uma de
β
A reencontro à outra. Alternativamente pode ser utilizado um jac to de ar quente ou qualquer das tecnologias de ligação que se conhecem que associam calor e pressão.
Outro processo alternativo para se ção é o uso de adesivos» um processo que não materiais termoplásticos» podendo ser também racha vulcanizada, poliuretano reticulado ou realizar a liga está limitado a aplicado a bor·· outros matéria:.s.
elemento sob compressão da correia pode, como va riante ser produzido numa única operação por um processo de vazamento ou de moldação.
Depois de se ter proporcionado o elemento sob compressão da correia por qualquer dos processos atrás menciona dos, o elemento resistente a esforços (6) proveniente de uma bobina do componente pré-formado é enrolado numa espiral coil tínua ficando as voltas perto umas das outras, e longitudinalmente em volta da superfície superior (16) (Fig. 4) do elemento sob compresssão (2), cobrindo de preferência substancialmente a largura deste último. Durante este enrolamen to, é aplicada pressão forçando o elemento resistente a esforços (6) sobre a superfície (16) da correia. A pressão pode produzir-se mantendo o elemento que resiste a esforços (6) esticado enquanto se realiza o enrolamento ou pela acção de, pelo menos, um rolo flutuante. Durante a operação de enrolamento, além disso, as camadas superficiais de ambos os citados elementos, isto é, o elemento resistente a esforços e o elemento da correia sob compressão, os quais vão entrar em contacto um com o outro, são simultânea e selectivamente amolecidos imediatamente antes de entrarem em contacto um com o outro. 0 referido amolecimento é realizado pela aplicação de calor e/ou de um adesivo.
calor ou o adesivo, e a pressão, aplicados, pro vocam a formação de uma ligação intima entre a) o elemento que resiste a esforços (6), à medida que é assente, e a sup€ fície da correia, e b) entre a nova volta e a volta anterio:? do elemento resistente a esforços (6). Após a atrás descrita aplicação da camada que resiste a esforços (4), a interface entre o elemento resistente a esforços (6) desta camada e a superfície da correia (16) compreende de facto material fun dido proveniente tanto da camada superficial amolecida do invólucro (10) como da superfície da correia com material amolecido. Igualmente, devido à aplicação de uma pressão de enrolamento, os elementos resistentes a esforços (6) serão, pelo menos parcialmente, embebidos ou impressos na superfície da correia (16), podendo-se ver claramente nas Pigs. 1 e 6 as impressões do tipo de entalhes (9). Os elementos res;.s tentes a esforços devem ser, pelo menos em 20%, estampados na superfície da correia. Preferencialmente, não deverão pex manecer espaços vazios entre voltas adjacentes.
De preferência, a espessura da camada superficial amolecida do elemento resistente a esforços (6) á inferior à espessura do invólucro (10) do cordão (8) a fim de não de teriorar a aderência entre o cordão e o seu invólucro, a qual foi preferencialmente optimizada durante a operação da pré-formação do elemento resistente a esforços. Para se conseguir isto, ê necessário efectuar uma aplicação de calor e/ou de um adesivo altamente selectiva e convenientemente temporizada.
É ainda preferido que a quantidade de calor e/ou de um adesivo e a quantidade de pressão aplicadas sejam ajus tadas de uma forma tal que se possibilite a obtenção de uma velocidade de enrolamento óptima.
Ainda um outro método para produzir a camada resis tente a esforços (4) consiste em se enrolarem glmnltaneamen te vários elementos resistentes a esforços (6) que produzem extremidades múltiplas e, desta forma, reduzem o período de tempo necessário para preparar uma correia de transmissão.
ο
Segue-se um procedimento similar para aplicar o elemento sob tensão de tracção (12) opcional, exceptuando-se o facto de este elemento não ser obviamente aplicado em espiral, mas em linha recta e, na maior parte dos casos, so' a forma de apenas uma volta. Utilizando-se um elemento como o que se ilustra na Fig. 3, o elemento que resiste a esforços e o elemento sob tensão de tracção são aplicados apenas numa única operação do processo.
O processo de acordo com a presente invenção será melhor entendido em conjunto com o dispositivo representados nos desenhos esquemáticos das Figuras 3 a 7, cujo objectivo é proporcionar correias de transmissão com uma camada resijs tente a esforços contínua, de facto sem fim. Aí se pode ver um tambor (18) para a formação ou moldação da correia (Figu ras 5, β) cujo entalhe tem um perfil que condiz com os flan cos (13) (Fig. 4) do elemento sob compressão (2), e que pode ter movimento de rotação quer por accionamento manual ou, preferencialmente, por meio de um motor redutor (22) de vels cidade variável. Um segundo tambor intermédio esticador (24) está montado de modo a ficar distanciado e em alinhamento com o tambor (18). 0 tambor intermédio (24) está montado de forma a poder ter movimento de rotação sobre um bloco (26) dotado com uma rosca interna e inserido num parafuso (28) que possui apenas um grau de liberdade em rotação. Desta for ma, rodando o parafuso (28) [por meio de uma pega manual (30)] obriga-se o bloco (26), incluindo o tambor intermédio (24), a realizar um movimento de translação·, possibilitando que a distância entre o centro do tambor (18) e o centro do tambo:? intermédio (24) seja modificada. A barra (32) que passa atra vés de uma saliência (34) com a forma de garfo ligada ao blo co (26) evita que este último possua movimento de rotação em volta do parafuso (28), enquanto possibilita o atrás mencionado movimento de translação. 0 parafuso (28) e a barra (32)
estão montados entre suportes em consola (33) os quais são óbviamente estacionários em relação ao tambor intermédio (24) e ao seu bloco de montagem (26).
Adicionalmente é visível um bloco de guiamento (ijsual mente na Fig. 7) através do qual passa o elemento que resiste a esforços (6), extraído de uma bobina de alimentação (37)? no seu percurso para ser enrolado sobre a correia, como se descreve mais adiante mais pormenorizadamente.
O bloco de guiamento (36) é capaz de realizar um movimento de translação numa direcção paralela em relação ao eixo de um parafuso guia (38) o qual, quando roda, obriga o bloco (36) a realizar um tal movimento de translação. O para fuso roscado (38) é operado quer manualmente ou, preferencialmente, é ligado a um outro motor de velocidade variável (40), cuja velocidade pode ser mantida igual a uma proporção pré-determinada relativamente ao motor redutor (22) que accio na o tambor de moldação (18), por meio de um elemento de con trolo (42). A importância da possibilidade de controlo dessa proporção implica e é explicada mais adiante.
Montado por debaixo do bloco de guiamento (36) quer de uma maneira fixa ou quer podendo tomar parte no movimente de translação do referido bloco de guiamento, pode-se ver um ventilador (44) que produz um jacto de ar quente que uma tubeira (46) dirige em direcção ao ponto em que o elemento que resiste a esforços (6), que já passou para além do bloco de guiamento (36), entra em contacto com a superfície da correia. Alternativamente, o calor necessário para se realizar o processo de ligação pode igualmente ser proporcionado por uma fonte de irradiação de calor concentrado, uma fonte de vibrai ções ultrassonoras concentradas, ou por uma fonte de radiação electromagnética concentrada. Heste último caso é, contudo, necessário que o material do invólucro do cordão e/ou do elemento de correia sob compressão compreenda pequenas
- léDpartículas metálicas.
O elemento sob compressão (2), da correia, que foi feito por um qualquer dos processos acima mencionados, é mop. tada sobre os dois tambores, o tambor de moldação (18) e o tambor intermédio esticador (24) os quais, mediante a rotação da manivela manual (50) são então afastados um do outro até que o elemento sob compressão da correia de transmissão sem fim fique razoavelmente esticado. A extremidade do elemento resistente a esforços (6) é então retirada da bobina de alimentação (57), é enroscada através do bloco de guiamento (56) (o qual foi colocado na sua posição inicial trans versai, isto é, na posição oposta à margem esquerda da correia) e fixada à correia, sendo, por exemplo, soldada por pontos à correia. 0 jacto de ar quente (ou a fonte de calor respec tiva diferente) é agora accionado e o tambor de moldação (13) é posto a rodar accionando-se o motor redutor (22), pondo em movimento a correia (2) e, desta forma, arrastando juntamen te o elemento que resiste a esforços (6) o qual, aquecido pj3 lo jacto, é unido à superfície da eorreia igualmente aqtiecijda (e por conseguinte amolecida). 0 aperto necessário para se realizar um enrolamento regular é produzida pelo contra-esforço originado pelo atrito oferecido ao elemento resistente a esforços em movimento à medida que este passa através do bloco de guiamento (56); A pressão de ligação é originada pelo mesmo contra-esforço devido ao desvio descrito pelo elemento que resiste a esforços (6), à medida que este entra em contacto com a parte arqueada da superfície da cor reia no tambor (18). Gomo já foi mencionado, a pressão neces sairia pode igualmente ou adicionalmente ser aplicada por, pelo menos, um rolo flutuante (não ilustrado).
Quando a correia (2) inicia o seu movimento, arras tando consigo os elementos resistentes a esforços, o parafuso de rosca (58) iniciou igualmente o seu movimento de rota+ ção e transporta vagarosamente o bloco de guiamento (56) para a direita. Desta forma, enquanto o movimento de rotação do tambor (18), isto é, o movimento da correia, origina o enrolamento de elemento resistente a esforços (6) em volta da correia (2), o movimento transversal do bloco de guiamen to (56) produz o percurso em espiral que dá origem a uma ca mada resistente a esforços (4) regular.
A relação recíproca que e necessário existir entré a velocidade de rotação do tambor (18) e a velocidade linea:? do bloco de guiamento (56) não é apenas uma função de largu ra da correia (2) e do diâmetro ou da largura do elemento que resiste a esforços (6), mas é também função da velocida de de superfície da correia e do comprimento da referida co:? reia. Daí resulta a importância inerente ao elemento de controlo (42).
Uma outra configuração prevê uma acção de escalonamento do bloco de guiamento (56) no final de cada rotação do elemento sob compressão da correia (2).
A aplicação à agora correia reforçada do elemento sob tensão à tracção (12) opcional segue linhas de realização semelhantes, com a diferença de que é necessário um novo bloco de guiamento e que este último não realize qualquer movimento transversal, encontrando-se instalado em alinhamen to fixo com a correia (2). Do mesmo modo, enquanto a tubeira (46) produz um jacto de ar quente relativamente apertado, o elemento de aplicação de tensão de tracção relativamente lai? go necessita um jacto plano e largo (ou um determinado número de jactos apontados).
Para se utilizar o dispositivo que aplica um adesivo, o conjunto ventilador (44, 46) ê substituído por um distribuidor de adesivo. Esse elemento distribuidor pode ser evidentemente proporcionado adicionalmente com uma fonte de calor.
Embora as formas de realizaçao apresentadas para a invenção, descrevam uma correia de transmissão trapezoidah simples, deverá ser entendido que o processo e o dispositivo apresentados são igualmente apropriados para a fabricação de outros tipos de correias de accionamento, tais como correias de transmissão trapezoidais dentadas, correias de trais missão planas e correias de transmissão síncronas ou de temí porização.
Será evidente para os especialistas nesta matéria que esta invenção não está limitada aos pormenores descriton nas formas de realização ilustrativas atrás descritas e que a presente invenção pode ser realizada com outras formas de realização específicas, sem se abandonar o seu espírito ou seus atributos específicos. Seria por exemplo possível, como uma primeira operação do processo enrolar em espiral um elemento resistente a esforços sobre, pelo menos, um tambor de moldação possuindo uma superfície substancialmente plana, formando desta forma uma camada que compreende uma pluralidade, ou pelo menos mais do que uma volta completa e, como segunda operação, enrolar apenas uma volta completa de um elemento perfilado sob compressão, pré-formado, de extremida. des abertas ao longo e em volta da superfície exterior da ra ferida camada do mencionado elemento que resiste a esforços, obrigando desta forma o referido elemento da correia sob com. pressão simultaneamente, da mesma forma que atrás se explicou, a ficar intimamente ligado à referida superfície das mencionadas voltas da citada camada enrolada do referido ele mento resistente a esforços. As formas de realização apresen tadas deverão, por conseguinte, ser consideradas como sendo ilustrativas e não restritivas. Todas as alterações que se inscrevem dentro do significado e do âmbito de equivalência das reivindicações da presente invenção deverão ser por conseguinte abrangidas por elas.

Claims (29)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    1&. - Processo para a fabricação de correias de transmissão sem fim, caracterizado pelo facto de compreendei· as operações que consistem em se arranjar um elemento de cor reia sob compressão, que compreende um material elástico só lido mas amolecível contendo um primeiro elastómero;
    se enrolar um elemento pré-formado que resiste aos esforços e compreende um cordão embebido num material elástico sólido mas amolecível que compreende um segundo elastómero susceptível de se fundir com o citado primeiro elastómero ao longo e em volta duma superfície do referido elemento sob compressão da correia, formando dessa forma uma camada que compreende uma pluralidade ou pelo menos mais do que uma vol ta completa; e simultaneamente se provocar a ligação íntima das voltas da citada camada enrolada do referido elemento resistente aos esforços com a mencionada superfície do referido elemento sob compressão da correia aplicando pressão mútua entre as citadas voltas e a referida superfície, e amolecendo selectivamente as camadas superficiais tanto do citado elemento que resiste aos esfor ços eomo do referido elemento sob compressão da correia os quais devem entrar em contacto um com o outro, e precisamen te antes que esse contacto se realize, sendo o amolecimento efectuado até ao ponto em que possibilite que o material das mencionadas camadas superficiais sob a pressão mútua aplica da funda e ainda permita que as referidas voltas sejam pelo menos pareialmente estampadas na citada superfície do elemen to sob compressão dà referida correia.
  2. 2S. - Processo de acordo com a reivindicação 1, cíl racterizado pelo facto de compreender ainda as operações que consistem em se enrolar pelo menos uma volta completa de um elemento perfilado sob tracção pré-formado, com extremidades abertas, compreendendo um material elástico sólido mas amolecível que compreende um terceiro elastómero que é susceptível de se fundir com o segundo elastómero em volta e por cima da referida camada do citado elemento resistente aos esforços e simultaneamente se provocar a ligação íntima de pelo menos a referida volta do mencionado elemento perfilado sob tensão com a citada ca mada resistente aos esforços por meio da aplicação de uma pressão mútua entre o referido elemento perfilado sob tensão de fracção e a camada resistente aos esforços e por meio do amolecimento selectivo das camadas superficiais das duas re feridas camadas que resistem aos esforços e do citado elemen to perfilado sob tensão de tracção, que vão entrar em contao to um com o outro, imediatamente antes desse contacto se rea lizar atá pelo menos o grau que permite a fusão do material das citadas camadas superficiais sob a acção da pressão apl:. cada· ja. - Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de a espessura da camada superficial amolecida do elemento que resiste aos esforços ser inferior à espessura do material elástico sólido mas amolecível, no qual é embebido o cordão.
  3. 4â. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3» caracterizado pelo facto de as camadas súper ficiais dos citados elementos que vão entrar em contacto uma com a outra, serem amolecidas pelo menos na medida em que ob materiais das referidas camadas superficiais possam escorrei? para dentro dos espaços vazios existentes entre os citados elementos e enchê-los e permitir que as citadas voltas do mencionado elemento resistente aos esforços sejam pelo menoB em 20%, estampadas na superfície do elemento sob compressão da correia sem-fim.
    - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de as'voltas do citado elemento resistente aos esforços que forma a mencionada camada serem enroladas substancialmente em toda a largura da referida superfície do elemento sob compressão da cor reia.
  4. 6a. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de o citado amolecimento se realizar mediante fusão por aplicação de calor.
  5. 7â. - Processo de acordo com a reivindicação 6, cíl racterizado pelo facto de o referido calor ser aplicado por intermédio de uma tubeira de ar quente.
  6. 8â. - Processo de acordo com a reivindicação 6, cu racterizado pelo facto de o citado calor ser aplicado por meio de uma fonte de irradiação de calor concentrado.
  7. 9a. - Processo de acordo com a reivindicação 6, ca racterizado pelo facto de o calor ser aplicado por meio de uma fonte de vibrações mecânicas ultrassonoras concentradas.
  8. 10ô. - Processo de acordo com a reivindicação 6, ca racterizado pelo facto de o material de pelo menos um dos ele mentos a serem ligados um ao outro compreende partículas metálicas, e o citado calor ser aplicado por meio de uma fonte de radiação electromagnêtica concentrada.
    lia, - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de o referido amolecimento ser realizado por meio da aplicação de um adesivo.
  9. 12&. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo facto de o citado amolecimento ser efectuado pela aplicação simultânea de calor e de um adesivo ljâ. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações X a 12, caracterizado pelo facto de a citada pressão mútua ser aplicada mantendo o referido elemento resisten te aos esforços esticados durante o seu enrolamento.
  10. 14ã. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo facto de a citada pressão mútua ser aplicada pelo menos por um rolo flutuante.
  11. 15â· - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo facto de os citados primeiro, segundo e/ou terceiro elastómero ser(em) principalmen te um elastómero termoplástico.
  12. 16&. - Gorreia de transmissão sem-fim, caracterizada pelo facto de compreender um elemento da correia sob compressão tendo uma superfície e que compreende um materiak elástico sólido mas amolecível que compreende um primeiro elastómero; e uma camada resistente a esforços, constituída por uma plura lidade ou pelo menos mais do que uma volta completa de um elemento resistente a esforços enrolado ao longo e em volta da citada superfície do referido elemento sob compressão da correia sem-fim, compreendendo o mencionado elemento resiste, te ao esforço um cordão embebido num invólucro que compreende um material elástico sólido mas amolecível, compreendendo um segundo elastómero que pode ser fundido com o citado primeiro elastómero;
    em que as referidas voltas da citada camada enrolada do mencionado elemento resistente a esforços são ligadas intimamen te à superfície do elemento sob compressão da correia, compreendendo a interface entre as citadas voltas e a referida superfície, material fundido proveniente tanto duma camada ο
    - ΖϊΑΙίί !;/ / . 1 < ’ .O.Á, ,/ // Λ '7 7/^ superficial adjacente do citado invólucro do cordão do mencionado elemento resistente a esforços e duma camada superficial adjacente da citada superfície do elemento sob compr^ são da correia sendo as mencionadas voltas estampadas, pelo menos em parte, na referida superfície.
    l?â. - Gorreia de transmissão sem-fim de acordo com a reivindicação 16, compreendendo ainda, em volta e por cima da citada camada enrolada do elemento resistente a esforços um elemento sob tensão de tracção que compreende um material elástico sólido mas amolecível compreendendo um tex ceiro elastómero que pode ser fundido com o referido segundo elastómero, caracterizado pelo facto de o citado elemento sob tensão de tracção ser intimamente ligado com a mencionada cu mada enrolada, compreendendo a interface entre a citada cama da enrolada e o referido elemento sob tensão de tracção material fundido proveniente tanto duma camada superficial adjjj cente do citado invólucro do referido cordão do mencionado elemento resistente aos esforços como duma camada superficial adjacente do referido elemento sob tensão da tracção.
  13. 18ô. - Gorreia de transmissão sem-fim de acordo com as reivindicações 16 ou 17, caracterizada pelo facto de o material do citado cordão ser escolhido do grupo formado por algodão, rayon, poliéster, aramida e semelhantes.
  14. 19â· - Gorreia de transmissão sem-fim de acordo com qualquer das reivindicações 16 a 18, caracterizada pelo facto de o citado cordão ser um cordão que foi previamente tratado termicamente antes de ter sido revestido com o cita do material elástico sólido mas amolecível.
  15. 20â. - Gorreia de transmissão sem-fim de acordo com qualquer das reivindicações 16 a 19, caracterizada pelo facto de o citado cordão ser um cordão que foi revestido coel um primário de resina epóxi aquosa e/ou um adesivo antes de ter sido embebido no citado material elástieo sólido mas amo lecível.
    2lâ. - Correia de transmissão sem-fim de acordo com qualquer das reivindicações 16 a 20, caracterizada pelo facto de o referido cordão consistir pelo menos em dois materiais mecanicamente combinados, tendo um desses materiais uma elevada resistência mecânica e tendo o outro material uma boa adesão natural ao material em que o cordão é embebi do.
  16. 22â. - Correia de transmissão sem-fim de acordo co qualquer das reivindicações 16 a 21, caracterizada pelo facto de as mencionadas voltas cobrirem substancialmente toda a largura da citada superfície.
  17. 23â. - Correia de transmissão contínua, de acordo com qualquer das reivindicações 16 a 22, caracterizada pelo facto de as citadas voltas serem, pelo menos 20%, estampadao na superfície do referido elemento sob compressão da correia.
  18. 24a. - Dispositivo para a produção de uma correia de transmissão sem-fim a partir de elementos pré-formados, incluindo esses elementos pelo menos um elemento da correia sob compressão e um elemento resistente ao esforço compreen dendo cada um desses elementos um material elástico sólido mas amolecível, caracterizado pelo facto de compreender um tambor para a formação da correia tendo uma largura exactamente condizente com a largura de pelo menos uma correia com um elemento sob compressão;
    meios de accionamento para fazerem rodar o citado tambor para formação da correia;
    um tambor intermédio esticador instalado em alinhamento com ///;
    ií‘/7 o citado tambor da correia e a uma distância variável em relação ao seu centro;
    meios para ajustar a citada distância entre os centros variá vel, para se obter uma tensão de tracção adequada na referida correia com um elemento sob compressão quando esta é montada entre o referido tambor de formação da correia e o men cionado tambor intermédio esticado;
    meios de pressurização para aplicar uma pressão mútua entre o citado elemento sob compressão da correia e o elemento re sistente a esforços durante o enrolamento do mesmo sobre a superfície exterior da referida correia com elemento sob com pressão mediante rotação do tambor de formação da correia; e meios de amolecimento para amolecerem selectivamente as camadas superficiais tanto do elemento resistente a esforços éo mo do elemento sob compressão da correia, as quais vão entrí.r em contacto uma com a outra durante o enrolamento precisamen te antes de contactarem uma eom a outra, pelo menos na medida em que permita a fusão das citadas camadas superficiais sob o efeito da pressão mútua aplicada e ainda permite que as voltas do mencionado elemento resistente aos esforços se^am pelo menos parcialmente estampados na mencionada superfície da citada correia com um elemento sob compressão.
  19. 25^. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo facto de os citados meios de amoleci mento serem meios de aquecimento e estarem dispostos de maneira a serem capazes de aplicar o calor simultâneo e selectivamente ao citado elemento, resistente a esforços e à referida superfície do elemento sob compressão da correia na prç ximidade do ponto em que o elemento resistente a esforços du rante o seu enrolamento sobre a superfície do referido elemento sob compressão da correia entra em contacto com a refe rida superfície.
  20. 26â. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 25» caracterizado pelo facto de os mencionados meios de aquo cimento compreenderem um ventilador de accionamento eléctrico e uma tubeira que produz um jacto de ar quente.
    - Dispositivo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de os referidos meios de aquecedor compreenderem uma fonte de ealor irradiado concentrado.
  21. 28a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 25» caracterizado pelo facto de os mencionados meios de a que cimento compreenderem uma fonte de radiações electrognéticae concentradas.
  22. 29a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de os meios de aquecimento com preenderem uma fonte de vibrações mecânicas ultrassonoras concentradas.
  23. 30a. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo facto de os meios de amolecimento se rem meios distribuidores para aplicação de um composto adesivo em pelo menos 0 elemento resistente a esforços imediatamente antes da sua colocação sobre a superfície do elemen to sob compressão da correia.
    $ia. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 25 a 30, caracterizado pelo facto de os meios do amolecimento incluírem meios de aquecimento e meios distribuidores para aplicação de um composto adesivo.
  24. 32â. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 24 a 31» caracterizado pelo facto de os citados meios de pressurização serem meios de guiamento para guiareil e manterem esticado 0 elemento resistente a esforços durante i;
    A' « o seu enrolamento sobre o referido elemento sob compressão da correia sendo os citados meios de guiamento adaptados pa ra oferecerem uma resistência ao movimento do mencionado ele mento de resistência a esforços através deles.
  25. 33a. - Dispositivo de acordo com qualquer vindicações 25 a 31, caracterizado pelo facto de os meios de pressurizaçao serem rolos flutuantes.
    das rei·· referido
  26. 34ô. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 24 a 33» caracterizado pelo facto de compreender ainda meios de guiamento para guiarem 0 citado elemento resistente a esforços durante 0 seu enrolamento sobre 0 elemen to sob compressão da correia.
  27. 35a· - Dispositivo de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo facto de compreender ainda segundos meios de accionamento para transmitirem aos referidos meios de guiamento um movimento de translação durante a rotação do mencionado tambor de formação da correia numa direcção perpendicular à extensão longitudinal da citada correia sob con pressão quando é montada entre 0 tambor de formação da correia e 0 tambor esticador.
  28. 36a· - Dispositivo de acordo com a reivindicação 35» caracterizado pelo facto de compreender ainda meios para controlarem a relação entre a velocidade de rotação do tambor de formação da correia e a velocidade do movimento de translação dos citados meios de guiamento.
  29. 37a· “ Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de 0 referido elemento da correia sob compressão ser obtido unindo permanentemente as duas extremidade abertas previamente formado e com 0 perfil adequado e que é cortado de modo a ter 0 comprimento pretendido.
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