PT93319A - Produto revestido a base de carne e metodo para revestir o mesmo - Google Patents

Description

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Ãntecsdentes da Invenção O fabrico de produtos à base de carne revestidos ou produtos semelhantes com o uso de um reestimento helicoidal é matéria revelada nas Patentes dos Estados Unidos da América de números 2.575.467; 4.709,447; 4.660.255; e 4.727.625. Todavia, descobriu-se desde então que o processo de fabrico desses produtos a partir de um invólucro enrolado helicoidalmente era grandemente facilitado ao fazer-se com que o número de torceduras no invólucro na extremidade da salsicha ou linguiça revestida fosse igual em número ao número das convoluções helicoidais que formam o corpo do invólucro. Este é, portanto, o objecto da presente invenção, o qual todas as invenções anteriores não são capazes de revelar ou ter em consideração.

Resumo da Invenção Método próprio para a formação de um produto à base de carne revestido ou de um produto semelhante a partir de uma tira enrolada helicoidalmente de um material de revestimento de acordo com a prática caracteristica da técnica anterior indo depois o invólucro recheado com o produto à base de carne ou o produto semelhante ser torcido a intervalos regulares de maneira a formar um produto encadeado com pontas torcidas nas suas extremidades opostas, sendo o número de torceduras nas pontas torcidas igual ao número de voltas helicoidais que o material de revestimento apresenta no produto encadeado.

Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 é uma vista em pers-pectiva do dispositivo da presente invenção- A Figura 2 é uma vista em planta da presente invenção. A Figura 3 é uma vista em alçado principal da presente invenção. A Figura 4 é uma vista em pers-pectiva e a escala aumentada da extremidade do tubo de enchimento. A Figura 5 ê uma vista em corte e em pormenor mostrando a configuração do invólucro na extremidade do tubo de enchimento. A Figura 6 é uma vista em corte, tendo o corte sido feito segundo a linha 6-6 da Figura 5. A Figura 7 é uma vista em pormenor em corte e a escala aumentada mostrando a extremidade de entrada do tubo de enchimento. A Figura 8 é uma vista em planta do dispositivo de fornecimento do invólucro. A Figura 9 é uma vista em corte tendo o corte sido feito segundo a linha 9-9 da Figura 8. A Figura 10 é uma vista em planta em pormenor e a escala aumentada da extremidade de descarga do tubo de enchimento e do sistema de encadeamento. A Figura 11 é uma vista em corte tendo o corte sido feito segundo a linha 12-12 da Figura 11. A Figura 12 éuma vista semelhante à da Figura 10, mas mostrando uma versão modificada da invenção. A Figura 13 é uma vista parcial e em perspectiva de uma porção do tubo de enchimento à medida que a tira de revestimento é enrolada ao seu redor * A Figura 14 é uma vista em corte transversal, tendo o corte sido feito segundo a linha 14--14 da Figura 13. A Figura 15 é uma vista em corte longitudinal, tendo o corte sido feito segundo a linha 15-15 da Figura 13. A Figura 16 é uma vista em alçado lateral de uma fiada de produtos encadeados feitos de acordo com esta invenção. A Figura 17 é uma vista a escala aumentada do pormenor 17-17 da Figura 16. -6-

Descrigão do Modelo de Realização Preferencial

Em referência à Figura 1, o número (10) designa de uma maneira genérica a máquina de enchimento de encadeamento caracteristica da presente invenção. A máquina (10) compreende uma mesa ou invólucro (12) sobre cuja superfície superior se acha montado um sistema de bombagem (14) do produto, um sistema (16) de suporte do tubo, um tubo ou mandril de enchimento (18) e um aparelho de encadeamento (20). Também montado na mesa (12) há um sistema (22) de fornecimento de tira de revestimento.

Em referência â Figura 7, a bom-ba de produto (14) é de construção convencional e portanto seus detalhes não são mostrados. A bomba (14) inclui uma abertura de descarga (24) que está em comunicação com a extremidade de entrada (26) do tubo de enchimento (18). 0 sistema (16) de suporte do tubo inclui um invólucro (28) é montado sobre a superfície superior da mesa ou invólucro (12) e que inclui uma série de chumaceiras (30) que sustentam o tubo de enchimento (18) e que permitem efectuar a montagem do tubo da enchimento (18) de maneira a que este possa rodar em torno de um eixo horizontal. Um tambor (32) para correia de transmissão: é montado no tubo de enchimento (18) no interior do invólucro (28). Passando em torno do tambor (32) e em torno de um outro tambor motor (34) existe uma correia de transmissão (36). O tambor motor (34) é movido por um motor (38) de forma a causar rotação do tubo de enchimento (18) em torno do seu eixo longitudinal . O tubo de enchimento (18) inclui uma parte de diâmetro aumentado (40) adjacente à sua extremidade de entrada (26) e também contém uma parte alongada

da diâmetro reduzido (42) que se estende entre a parte aumentada (40) e a extremidade de descarga (44) do tubo de enchimento (18) (Pigura 4).

Conforme se vê nas Figuras 4 e 5, a extremidade de descarga (44) tem vários dedos (46) cada um dos quais se projecta radialmente para fora, formando uma ponta de dedo (48),, Na configuração mostrada nas Figuras 4 e 5, há quatro dedos (46), mas podem ser utilizados mais ou menos dedos sem alterar a invenção.

Conforme se vê na Pigura 6, cada uma das pontas de dedo (48) vai estabelecer contacto com a superfície interior do invólucro (50) de forma a fazer com que o invólucro vá ficar com uma forma substancialmente poligonal (no caso da configuração mostrada nas Figuras 4 e 5, uma forma quadrada) em vez da forma circular apresentada pela secção transversal da parte de diâmetro reduzido (42) do tubo de enchimento (18). A projecção para fora das pontas (48) é escolhida para que as pontas não deformem ou estiquem o invólucro com relação à sua forma original natural que lhe é conferida em virtude de circundar o tubo de enchimento (42). isto é, o perimetro do invólucro (50) quando este entra em contacto com as pontas de dedos (48) é constante e não é aumentada pelo perimetro do invólucro (50) quando ele está circundado a parte de diâmetro reduzido (42) do tubo de enchimento (13). Sm referência à Figura 6, a dimensão (X) representa a distância entre o centro da secção transversal do tubo de enchimento e as pontas projectadas para fora (48). Se esta distância (X) for escolhida de modo a ser igual a aproximadamente 1,11 vezes o raio do tubo de enchimento na zona da parte de diâmetro reduzido (42), o resultado será uma deformação da forma circular do invólucro produzida pelos dedos (48) sem que haja esticamento ou alargamento do perimetro do invólucro. -8

0 resultado da anteriormente referida configuração dos dedos projectados para fora (46) é o de que uma força de resistência ao avanço longitudinal & exercida sobre o invólucro de forma a contrapor-se ao movimento propulsor de avanço que é transmitido pelo produto que sai pela extremidade (44) de descarga para o exterior do tubo de enchimento (18). 0 sistema (22) de fornecimento de tira de revestimento consiste numa armação alongada (52) em forma de cotovelo que apresenta um elemento estrutural superior (54) e um elemento estrutural inferior (56) que são unidos entre si por meio de um cotovelo (58). O elemento estrutural superior (54) é constituído por uma só peça, 0 elemento inferior (56) é constituído por um par de braços separados (62) afastados um do outro„ Os baços separados (62) e o elemento estrutural superior (54) são fixados uns aos outros na zona do cotovelo (58),

Entre os braços separados (62) encontra-se montado de forma rotativa um tambor (64) para a tira de revestimento que é sustentado no cotovelo (58) por meio de uma cavilha-eixo (66) que se projecta atravée. do centro do tambor (64), A cavilha (66) permite efectuar a montagem do 'tambor (64) de maneira a que este possa rodar em torno de um eixo horizontal.

Enrolado no tambor (64) há uma tira de revestimento alongada (68) que é plana e que inclui bodos lzterais opostos (70,72) (Figura 13). A tira (68) é um material à base de celulose que é normalmente utilizado para revestir salsichas. A sua espessura é de aproximada-mente 0,0012 polegadas e a sua largura pode variar, mas uma largura de uma a quatro polegadas é satisfatória. -9-

A extremidade inferior do elemento estrutural inferior (56) inclui um casquilho orientado verticalmente (74) (Figura 9) o qual está posicionado entre dois elementos de mandíbula espçados verticalmente (76,78) de um bloco oscilante (80). Uma cavilha ou porno de articulação (82) projecta-se para baixo através das mandíbulas supêrior (76) e inferior (78) e também através do casquilho (74) de forma a parmitir montagem da estrutura em forma de cotovelo (52) de maneira a que esta possa rodar em torno de um eixo vertical. Como se vê na Figura 9, o comprimento do casquilho (74) é ligeiramente maior do que a espessura do elemento estrutural inferior (56) de forma a que o elemento estrutural (56) possa rodar livremente em torno do casquilho (74) sem prender contra as mandíbulas separadas superior e inferior (76, 78). 0 bloco de balanço (80) inclui também um par de flanges separadas (33), (34) que abraçam um bloco de suporte (86) rigidamente montado na mesa ou carcaça (12). 0 bloco de balanço (80) é montado pivotalmen-te ao bloco de suporte (86) por meio de um parafuso ou pino (88) que se projecta através das flanges (83,34) e também se projecta através do bloco de suporte (86). Assim, o bloco de balanço (80) está livre para girar ao redor do eixo vertical criado pelo pino (88).

Rigidamente montada na superfície superior do bloco de suporte (86) há uma chapa de ajuste (89). A chapa (39) é fixada contra movimento com relação ao bloco (86) por meio de parafusos (92) e também por aio de um pino (88) que se projecta através da chapa (89). A chapa (89) inclui uma ranhura arqueada (90) a qual se projecta ao longo de uma curva que é concêntrica ao eixo pivotai formado pelo pino (88). 0 parafuso (82) se projecta através da ranhura (90) e de lá para baixo através dos elementos de mandíbula (76,78) e batente (84). Quando o parafuso (82) é apertado, ele prenfe o bloco de balanço (80) contra movimento pivotai ao redor do eixo (88), ao mesmo tempo em que permite que a estrutura do cotovelo (52) gire livremente ou balance livremente ao redor do eixo vertical criado pelo pino (82). Quando for desejado girar o bloco de balanço ao redor do eixo (88), tudo o que é necessário fazer é afrouxar o parafuso (82) e girar o bloco de balanço (80) ao redor do pino (88) até a posição desejada O parafuso (82) é então apertado e o bloco de balanço (80) fica fixado contra qualquer movimento

Montado na extremidade superior do membro estrutural superior (54) há um pino de suporte da fita (94) (Figuras 2 e 3). Q pino (94) oferece uma super ficie de suporte deslizante para a fita (68) à medida em que esta é desenrolada do carretel (64). A extremidade livre da fita, à medida que passa pelo carretel (64), passa para cima sobre o pino (94) e a seguir é enrolada em torno do tubo de enchimento (18) duma forma helicoidal, de maneira a formar um invólucro cilindrico alongado designado pelo número (50). Em referência à Figura 15, cada hélice (68A) comporta porções superpostas (68B) e (68C). A faixa de superposição pode variar, mas precisa ser suficientemente grande para que as hélices (68A) não se separem quando estiverem sendo enchidas com material. Superposição igual a metade da largura da fita de invólucro (68) é mais do que suficiente.

Como se vê nas Figuras 2 e 3, o pino (94) fica posicionado adiante do pino de balanço (82), Esta configuração coloca o carretel (64) e o pino

(94) em lados opostos do eixo de rotação criado pelo pino (82)- Quando a fita de invólucro (68) é puxada sobre o pino (94), ela faz com que toda a estrutura (52) gire livremente ao redor do pino de rotação (82) de forma a auto--alinhar o carretel (64) com o ângulo das hélices da fita que se vai formando no tubo de enchimento. 0 mecanismo de união (20) é de construção convencional e inclui um par de correntes de elo giratórias (100) tendo vários membros de aperto em forma de V 102 e vários membros de fixação (104). As correntes (100) são montadas em pinhões espaçados (106) e dois suportes (108) ficam posicionados para fixar as correntes em relação espaçada de forma a criar um caminho de elos (110) entre si para receber o invólucro giratório (50) da extremidade de descarga do tubo de enchimento (18) e para formar da maneira convencional, elos tocidos nos produtos recheados . A modificação mostrada nas Figuras (1-12) inclui um tubo de enchimento giratório (18). Todavia. a presente invenção pode também ser utilizada em combinação com um tubo de enchimento fixo A Figura 12 mostra uma forma modificada da invenção, onde um tubo de enchimento fixo (110 ) inclui ao lado de sua extremidade de descarga um conjunto giratório de mandris (112). O conjunto de mandris (112) é semelhante aos mandrins giratórios actualmente usados em máquinas de involucrar produtos. Ele inclui um elemento motorizado giratório (114) tendo uma abertura longitudinal de mandril (116) com vários tubos (118) que se projeetam radialmente para dentro a partir do mandril. Os tubos (118) são adaptados de forraa a engajar a superficie externa do invólucro depois que ele foi enchido pelo produto que sai da extremidade de descarga do tubo de enchimento (110). 0 elemento giratório imprime -12-

uma rotação ao invólucro recheado de forma que o invólucro está girando no momento em que é engajado pelo mecanismo de união (20). A operação do dispositivo mostrado nas Figuras 1-11 é a seguinte: O operador primeiramente determina o ângulo ao qual ele deseja que a fita (68) seja engajada pelo tubo de enchimento (18). isto é feito afrouxando-se o parafuso (82) e girando o bloco de balanço (80) dentro da ranhura arqueada (92) até o ângulo deserdo. O parafuso (82) é então apertado de forma a impedir qualquer movimento adicional do bloco de balanço (80). A montagem giratória livre da estrutura de cotovelo (52) ao redor do pino (32) permite que o carretel (64) gire livremente ao redor do eixo vertical do pino (82). Isto permite que o carretel (64) se auto-alinhe pela acção da fita que vai sendo desenrolada do carretel.

Após escolher a posição correcta do bloco de balanço (30), o operador puxa a extremidade solta da fita (68) para cima sobre o pino (94), conforme mostrado nas Figuras 3 e 4. A seguir, ele enrola o invólucro ao redor do tubo de enchimento (50) de forma helicoidal conforme mostrado na Figura 2 até que uma porção do invólucro esteja se projectando além da extremidade de descarga do tubo de enchimento. À medida que o operador desenrola a fita do carretel (64), a porções superpostas $8B) e (680 tendem a aderir por fricção entre si para manter a construção do invólucro (50). Assim, quando a fita é enrolada ao redor do tubo de enchimento (18), as bordas laterais (70,72) se superpõem e engajam e aderem por fricção entre si e fazem com que a fita seja moldada num invólucro cilíndrico alongado designado pelo número (50) nos desenhos. A seguir, o operador liga a máquina, fazendo com que a bomba de produto (14) force produto através do tubo de enchimento e simultaneamente fazendo com qiae o tubo de enchimento (18) gire. À medida em que o tubo de enchimento gira, a fricção entre o tubo de enchimento e o invólucro cilindrico (50) faz com que o invólucro cilindrico (50) gire juntamente com o tubo de enchimento. O produto que é bombeado através do tubo de enchimento sai através da extremidade de descarga do tubo de enchimen to e enche o invólucro que se projecta além do tubo de enchimento de maneira a formar um elo recheado o qual é engajado pelo mecanismo de união de maneira convencional conforme mostrado nas Figuras (10 e 11). O enchimento do invólucro exerce uma força centrífuga contra as hélices (68A) e faz com que as porções superpostas (68B) e (68C) se engajem mais firmemente e se adiram por fricção.

As pontas dos dedos (48) engajam a superficie interior do invólucro à medida em que ele é puxado da extremidade de descarga do tubo de enchimento, e permite um efeito de retardamento ou arrasto no movimento axial do invólucro. Isto permite que o invólucro seja pelo menos parcialmente recheado antes da operação de união. A velocidade lateral do dispositivo de ligação permite um grau final de recheio conforme desejado. As pontas dos dedos (48) também facilitam a rotação do invólucro (50) em resposta â rotação do tubo de enchimento. A rotação do tubo de enchimento e o movimento axial do invólucro cilindrico (50) da extremidade de descarga do tubo de enchimento faz com que a fita (68) seja continuamente desenrolada do carretel (64) e enrolada helicoidalmente ao redor do tubo de enchimento -14-

(18).

Coroo a estrutura de cotovelo (52) pode balançar livremente ao redor do eixo vertical do parafuso (82), o carretel (64) pode se auto-alinhar numa linha recta com relação à linha entre os pinos (82, 88).

Se for desejado mudar o local onde a fita é introduzida no tubo de enchimento (18), o operador simplesmente afrouxa o parafuso (82) e gira o bloco de balanço (80) até a posição desejada. Isto mudará o local do carretel relativamente ao tubo de enchimento , de forma que o ponto onde a fita começa a enrolar ao redor do tubo também muda. O ângulo de ataque da fita (68) e a largura da fita (68) são escolhidos de forma que as bordas da fita fiquem adjacentes ou superpostas quando enroladas em torno do tubo de enchimento (18). O resultado da construção acima é o de que o rolo de invólucro é montado no conjunto alimen-tador de fita de invólucro (22) o qual é estacionário com relação ao tubo de enchimento. Ao mesmo tempo, a presente invenção oferece um invólucro giratório (50) na extremidade do funil que é necessário para formar os elos torcidos em combinação com o mecanismo de união (20). A velocidade de avanço do invólucro tubular formado (50) é controlada pelo mecanismo de união e pela velocidade à qual a bomba (14) força produto pela extremidade do tubo de enchimento. A velocidade de rotação do invólucro tubular determina o movimento transversal ou lateral da fita de invólucro. Portanto, ao 15-

manipular aquelas duas velocidades, e ao usar fita de largura correcta, é possível conseguir o ângulo desejado de ataque da fita e produzir um invólucro tubular com o diâmetro desejado que gira à velocidade adequada para permitir o número desejado de torcidas por elo e o comprimento desejado de cada elo.

Na modificação mostrada na

Figura 12, o tubo de enchimento (112) é fixo e não tem uma extremidade flangeada. Todavia, a rotação do invólucro é permitida pelo conjunto giratório de mandril (112), que engaja o invólucro recheado adjacente à extremidade de descarga do tubo de enchimento. Isto faz com que o invólucro gire no tubo de enchimento, produzindo, assim, o mesmo efeito de se desenrolar a fita (68) do conjunto alimen-tador (22), e formando convoluções helicoidais que configuram o invólucro cilíndrico (50). O mecanismo de união (20) (Figuras 10 e 11) funciona para parar a rotação do invólucro recheado quando ele deixa a saida do tubo de enchimento para criar um produto ligado (50) (Figura 16) consistindo de revoluções helicoidais de material de fita (SOA), (50B) (50C), (50D), e (50E) com pontas torcidas (50F) em suas extremidades opostas. O número de torceduras (51A), (51B), (51C), (51D) e (51E) do invólucro em cada um dos pontos de torcedura (50F) será sempre igual ao número de revoluções helicoidais do material da fita no invólucro do produto ligado (50) porquê ele é o número de revoluções do material do invólucro necessário para criar um produto ligado que faz com que os pontos de torcedura (50F) sejam criados. Se o comprimento do invólucro implicasse em seis revoluções helicoidais do material da fita, os pontos de -16- torcedura também implicariam em seis torceduras. Esta coordenação entre o número de torceduras nos pontos de torcedura igual ao número de revoluções helicoidais no produto ligado não era considerada nas invenções anteriores, e serve para simplificar a ligação de um tal invólucro helicoidal. Propor um funcionamento diferente complicaria substancialmente as máquinas necessárias para ligar com elos o produto recheado.

Fica visto, portanto, que a invenção irá pelo menos alcançar seus objectivos declarados .

Claims (1)

1. -17-

   REIV INDICAÇÕES: lã. - Método para revestir um produto, caracterizado por compreender as seguintes operações : enrolar uma extremidade de uma tira de revestimento alongada em torno da superfície cilíndrica exterior de um tubo de enchimento alongado, apresentando o referido tubo de enchimento uma extremidade de entrada e uma extremidade de descarga e apresentando a referida tira de revestimento uns bordos laterais opostos: fazer rodar a referida extremidade da referida tira da revestimento em torno do eixo cilíndrico do referido'tubo de enchimento. de maneira a fazer com que a restante parte do referido invólucro vá ser puxada em direcção ao referido tubo de enchimento e enrolada em torno desse mesmo tubo; fazer avançar a referida restante parte da referida tira de revestimento em direcção ao referido tubo de enchimento segundo um ângulo inclinado com respeito ao eixo cilíndrico do referido tubo de enchimento, de maneira a fazer com que a referida tira de revestimento vá ser enrolada em torno do referido tubo sob a forma de uma pluralidade de voltas helicoidais, em cada uma das quais os referidos bordos laterais da referida tira se vão encostar e sobrepor, de maneira a gerar forças de atrito, aos bordos laterais que a referida tira apresenta situados nas voltas helicoidais adjacentes à volta helicoidal em questão: -18-

   obrigar o referido produto a passar através do referido tubo, deslocando-se da referida extremidade de entrada para a referida extremidade de descar-ga e para o interior do referido invólucro cilindrico; torcer sequencialmente o referido invólucro cilindrico, já cheio com o referido produto, a intervalos regulares de naneira a formar um produto pertencente a um encadeado de produtos dotado de pontos de torcedura nas suas extremidades opostas, sendo o número de torceduras particadas no referido invólucro cilindrico nos referidos pontos de torcedura igual ao número de voltas helicoidais que a referida tira apresenta em cada um dos referidos produtos encadeados. 2a. - Produto alongado pertencen te a um encadeado de produtos, caracterizado por compreender : um material de revestimento composto, de construção cilíndrica oca e alongada, cheio com um produto plasticamente deformável; sendo conferido ao referido material de revestimento uma forma tubular alongada com pontos de torcedura situados a intervalos regulares e de diâmetro reduzido; sendo o referido material de revestimento constituído por uma tira enrolada de maneira a determinar a formação de várias voltas helicoidais em cada uma das quais os bordos laterais da referida tira se vão encostar e sobrepor aos bordos laterais que a referida tira apresenta situados nas voltas helicoidais adjacentes à volta helicoidal em questão; e sendo o número de voltas helicoidais da tira entre os referidos pontos de torcedura igual ao número de torceduras em cada um dos referidos pontos de torcedura, 3ã. - Aparelho próprio para reves tir um produto plasticamente deformável, caracterizado por compreender: um suporte; uma tira de revestimento alongada que apresenta uns bordos laterais opostos; um primeiro sistema que se acha montado no referido suporte e que é próprio para fazer com que a referida tira vá ser enrolada sob a forma de uma pluralidade de voltas helicoidais, em cada uma das quais os referidos bordos laterais da referida tira se vão encostar e sobrepor, de maneira a gerar forças de atrito, aos bor dos laterais que a referida tira apresenta situados nas voltas helicoidais adjacentes à volta helicoidal em questão de modo a determinar a formação de um invólucro tubular alongado; indo os referidos bordos sobrepostos da referida tira de revestimento ficar suficientemente sobrepostos para que a coesão produzida pelas forças de atrito seja suficiente para fazer com que as referidas voltas helicoidais se mantènham sob a forma de um invólucro tubular auto-sustentado próprio para conter o referido produto plasticamente deformável; -20- um segundo sistema que se acha montado no referido suporte e que é próprio para proceder à introdução do referido produto plasticamente deformável no interior do referido invólucro; e um terceiro sistema próprio para torcer sequencialmente o referido invólucro, no interior do qual já se acha contido o referido produto plasticamente deformável, a intervalos regulares, de maneira a formar um produto pertencente a um encadeado de produtos dotado de pontos de torcedura nas suas extremidades opostas, sendo o número de torceduras praticadas no referido invólucro cilindrico nos referidos pontos de torcedura igual ao número de voltas helicoidais que a referida tira apresenta em cada um dos referidos produtos encadeados. Lisboa, 2 de Março de 1990

   J. PEREIRA DA CRUZ Agsnís Umâ & industrial SUÀ VICTCP. COHDSN, 10--A, 1.· 1200 LISBOA