PT91831B - Prcesso e dispositivo para o esticamento de couro - Google Patents

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Description

A invenção refere-se a um dispositivo de esticamento de couro ou material semelhante por meio de duas membranas que são apercadas uma contra a outra por meio de pre_g são inferior à atmosfera e são elasticamente alongáveis sen do vedadas uma de encontro à outra ao longo da sua periferia, e por alongamento das duas membranas que originam o arrasta mento por atrito do couro distendido entre as citadas membra. nas, sendo a sua acção distribuída pelo perímetro das membr nas, Por outro lado, é ainda objectivo da invenção proporei nar um processo de esticamento, que possibilite resultados de esticamento uniforme sem ser necessário aplicar o esforço de dilatação às duas superfícies do couro, relativamente dispendioso. A obtenção deste objectivo da invenção é conse guido por meio das seguintes caracteristicas:
a) pelo menos uma parte de uma primeira superfície (Ll) de uma peça de couro (L) é colocada em contacto com uma su-
perfície de assentamento (AF) que facilita o deslizamento do couro;
b) a peça de couro é submetida a forças de pressão (Pa) que actuam em direcção à superfície de assentamento distribuí das pelo menos por uma parte da superfície de assentamen to ;
c) para o esticamento do couro com deslizamento em relação à superfície de assentamento são aplicadas forças de estiramento (Ps) pelo menos sobre uma parte da segunda supèr fície da peça de couro, com uma direcção pelo menos apro-ximadamente tangencial em relação a uma superfície do cou ro, assim como pelo menos aproximadamente em todo o rebor do da peça de couro.
A invenção refere-se a um processo para o esticamento de couro e materiais planos semelhantes, como por exe.n pio peles de pêlo, peles sem pêlo, eventualmente porém também pedaços cortados de folhas e similares.
A partir da patente alemã DE-OS 30 10 003 tornou-se conhecido o método de esticar pedaços de couro - geralmente designados por peles abreviadamente - numa folga e_s pacial entre duas membranas, empurradas uma para a outra pe la subpressão, sendo elásticamente deformáveis e vedadas uma contra a outra, e realizar a fase de esticamento por meio do esticamento simultâneo das duas membranas, com agarramen to por atrito da membrana esticada entre elas. Desta forma, pode-se alcançar um aumento da superfície do couro, distribuído uniformemente sobre a superfície do couro, sem rugas e duradouro, numa dimensão considerável. Para isto, no entai
to, é necessário para cada uma das duas membranas, um dispositivo de tracção que actue repartido pela periferia da membrana. Devido à união com atrito entre as duas membranas e o couro, deve-se tentar um alongamento das membranas que seja essencialmente condizente de forma sobreposta.
objectivo da invenção é, pelo contrário, primeiramente a criação de um processo de esticamento, que possibilite resultados de esticamento com os mesmos valores, sem o esforço de tracção, relativamente dispendioso, das suas su perfícies do couro. A resolução desta tarefa, de acordo com a invenção, é conseguida por meio da combinação das seguintes características:
a) pelo menos uma parte de uma primeira superfície de uma pe ça de couro é colocada em contacto com uma superfície de assentamento que facilita o deslizamento do couro;
b) a peça de couro é submetida à acção de forças de pressão que actuam em direcção à superfície de assentamento distribuídas pelo menos por uma parte da superfície de assen tamento;
c) para o esticamento do couro com deslizamento em relação à superfície de assentamento, são aplicadas forças de es ticamento pelo menos sobre uma parte da segunda superfície da peça de couro, com uma direcção pelo menos aproxi. madamente tangencial em relação a uma superfície do couro, assim como pelo menos aproximadamente tangencial em todo o rebordo da peça de couro.
Através de experiências profundas demonstrou-se que por meio de um esticamento de superfície num dos lados do couro, deste tipo, podem ser alcançados resultados excelentes do ponto de vista da extensão e uniformidade do tama nho da superfície. Neste caso é importante, em geral, essencialmente o deslizamento simultâneo e essencialmente unifor-·
me em todos os lados do couro em relação à superfície de as sentamento. A necessária facilidade de deslizamento da superfície de assentamento pode ser garantida, em geral, sem dificuldades levando-se em conta as respectivas características, em especial também o teor da humidade do couro, mediante uma escolha entre os materiais usuais no comércio. Verificou-se surpreendentemente que, as forças de pressão também neste caso - de forma já conhecida - podem ser produ zidas por actuação, sobre o couro, de uma subpressão relati vamente à atmosfera circundante. A mencionada subpressão é produzida num espaço de folga que vantajosamente rodeia a peça de couro.
Além disso, a invenção refere-se à realização de outras funções do processamento do couro, em relação com o trabalho do esticamento. A essas funções pertence, inicialmente, a combinações da fase de esticamento com um aquecimento, que pode ser utilizado, entre outros aspectos, também para um aperfeiçoamento dos resultados do esticamento.
A este respeito, a invenção abrange, como outro objectivo essencial, a combinação da fase de esticamento com uma seca gem. De modo surpreendente, comprovou-se que este processamento múltiplo podia ser efectuado fundamentalmente sem qua quer problemas. Tendo em vista o grande significado do ajus tamento de determinados valores da humidade no decurso da preparação do couro e seu processamento, daí resultou um avanço no sentido da racionalização que é extremamente significativo. Na prática verificou-se que era vantajoso submeter o couro, durante a fase de esticamento, a uma subpres, sao de sucção na sua segunda superfície.
Um outro objectivo da invenção é a criação de um dispositivo ie esticamento para o couro e produtos semelhan tes, que seja adequado especialmente para a realização do processo de acordo com a presente invenção. A solução desta
tarefa reside nas seguintes características:
a) é previsto um dispositivo de suporte para a recepção do couro alargado, com uma superfície de assentamento dotada de capacidade de deslizamento em relação à primeira superfície do couro;
b) prevê-se um dispositivo de esticamento, tendo pelo menos uma ferramenta de estiramento e pressão, que segura o cou ro e fica situada em frente da superfície de assentamento.
Um dispositivo de esticamento deste género, em co.n paração com os dispositivos já conhecidos, caracteriza-se por uma construção vantajosamente simplificada e custos de construção reduzidos, assim como por maiores robustez e segurança operacionais. Neste caso, é conveniente que a capacidade de deslizamento da superfície de assentamento seja obtida com a ajuda de uma camada ou revestimento com um material plástico que tenha a característica de possuir uma superfície autolubrificante, por exemplo o tetra-fluor-etileno.
Uma realização adicional da tarefa consoante a in venção dedica-se à criação de um dispositivo para os tratamentos de esticamento e aquecimento combinados, destinado a materiais planos, como couro e semelhantes. A solução deste objectivo reside num dispositivo de esticamento do género citado anteriormente, peio facto de ser previsto um dispositivo de aquecimento que está em ligação operacional com o couro que está a ser trabalhado. Desta forma podem ser resolvidas, de uma maneira racional, não sómente os trabalhos combinados para o processamento com uma máquina, mas também uma economia das fases de manuseamento e processamento, e ainda, em muitos casos, pode-se aperfeiçoar também o esticamento permanente do couro. Preferivelmente, um dispositi-
vo de processamento desse tipo é fabricado de maneira que o elemento de suporte, que forma a superfície de assentamento, é constituído, pelo menos parcialmente, por um material altamente condutor do calor, de preferência um metal e fica em ligação operacional com um dispositivo de aquecimento po:? condução e convecção.
Uma outra realização particularmente importante do objectivo da invenção visa igualmente uma combinação das diferentes funções operacionais, e nomeadamente a do esticamem to com secagem. A respectiva solução consiste em que, entre a superfície de assentamento e a ferramenta de esticamento é formado um espaço de folga, que recebe a peça de couro, espaço esse que fica ligado a um dispositivo de sucção. Em geral, é conveniente equipar esta instalação com as caracte rísticas já conhecidas de um dispositivo de aquecimento.
Outros aspectos e vantagens da invenção são expli cados através dos exemplos de realização ilustrados de forma esquematizada nos desenhos. Nestes desenhos mostram:
- figura 1 - uma vista lateral, de conjunto, de uma máquina para esticamento do couro de acordo com esta invenção;
- figura 2 - uma representação de princípio, de função de es ticamento consoante a invenção;
- figura 3 - um corte vertical parcial numa região do rebordo de uma ferramenta de esticar de membrana, com um dispositivo de sucção, assim como de um orgão de suporte com um dispositivo de aquecimento, no interior de uma máquina de esticamento e de secagem, em escala ampliada;
- figura 4 - um corte vertical parcial, correspondente à figura 3, no entanto com uma configuração diferente da ferramenta de esticamento e do orgão de suporte;
- figura 5 ~ novamente um corte vertical parcial correspondente à figura 3, de uma ferramenta de esticamento de mem brana dotada de uma estrutura especial da superfície operacional; e
- figura 6 - uma vista lateral global de uma máquina de esticamento e secagem de acordo com a invenção, com um dispositivo de suporte modificado.
No caso da máquina de esticamento de acordo com a figura 1, um dispositivo de esticamento STV^, totalmente com a forma de prato e instalado ao longo de um plano horizontal, é montado junto de um braço A de uma armação de máquina C- fixa, de forma a poder ser regulado na direcção ver tical. Um dispositivo de elevação e abaixamento E3, designa do, por motivos de simplificação, como dispositivo de cilin dro com êmbolo permite a regulação do dispositivo de estica mento entre a posição de repouso, levantada, ilustrada na figura 1, e uma posição operacional abaixada.
Uma peça de couro (a seguir denominada abreviadamente pele) L está entendida com a sua primeira superfíci Ll (situada por baixo) sobre uma superfície de assentamento A? que é altamente deslizante em relação ao couro e pertence a um dispositivo de suporte TEV^, estando a peça de couro estendida sem dobras. Na posição operacional abaixada do dispositivo de esticamento STV^, a superfície operacional situada por baixo AO, de uma ferramenta de pressão e estica mento ASW, entra em contacto com a segunda superfície L2 (s tuada por cima) da pele. Conforme está representado de forma simplificada na figura 2, neste caso a pele é puxada ini cialmente com forças de pressão Pa distribuídas de maneira uniforme e exercidas na direcção contra a superfície de assentamento AP, e depois para o esticamento da pele é puxada por forças de esticamento, com deslizamento em relação à su perfície de assentamento, sendo as referidas forças de esti camento essencialmente tangenciais relativamente à superfí-
cie do couro, assim como orientadas em todos os lados para o rebordo da pele.
Uma parte componente essencial da ferramenta de tracção e esticamento ASW é uma membrana Ml que é elasticamente dilatável e recobre a pele, membrana essa que é puxada por meio de um dispositivo de tracção e alongamento DAV, mantendo-se as forças de pressão Pa na direcção normal a sua linha periférica, e, neste caso, são produzidas forças de esticamento tangenciais devido a contacto de atrito. 0 dispositivo de tracção e alongamento DAV abrange uma multiplicidade de unidades de cilindro e êmbolo ΏΖ dispostas distribuídas paralelamente ao plano da membrana, assim como por toda a periferia da membrana, e as hastes dos êmbolos estão ligadas ao rebordo da membrana com as cabeças das hastes SK Uma instalação deste tipo já é conhecida a partir da patente alemã DE-03 50 10 005 θ, portanto, não são precisas neste texto nenhuma representação e explicação mais detalhada.
As forças de pressão Pa são produzidas - como também já é conhecido desde a mencionada patente alemã DE-OS por meio de subpressão numa espaço de folga SP que vai rece ber a pele. Este espaço de folga é formado entre a superfície de assentamento AF, por um lado, e a superfície superior operacional AO da membrana Ml, por outro lado. Para a vedação do espaço de folga, é prevista uma vedação com elemento macio, semelhante a um chumaço, que se prolonga ininterruptamente ao longo da periferia da membrana Ml, vedação essa que se encosta, de modo vedante, à superfície de assentamento AF. Estas posições estão separadamente representadas na figura 5·
Essencialmente diferente da instalação conhecida, no entanto, é a omissão de um dispositivo de esticamento colocado inferiormente com uma membrana própria e respectivo dispositivo de tracção. Esta vantajosa simplificação resulte.
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da aplicação de uma superfície de assentamento com capacidade de deslizamento AF na zona do dispositivo de suporte situado inferiormente.
Essencialmente diferente da instalação conhecida, todavia, é a omissão de um dispositivo de esticamento colocado inferiormente com uma membrana própria e respectivo dis positivo de tracção. Esta vantajosa simplificação resulta do emprego de uma base para o couro que tem a capacidade de cau sar deslizamento.
Além disso, este emprego de uma base de assentame.i to fixa, que no entanto não influencia a fase de esticamento do couro, possibilita, de forma especialmente fácil, a construção da máquina como um dispositivo de esticamento e de tratamento térmico combinados. Gonforme se encontra ilus trado na figura 3, ê instalado, no lado inferior do elemento de suporte T01, um dispositivo de condução e de aquecimeh to HV, por exemplo com a forma representada de uma placa oci circulante, cheia com o elemento de aquecimento, que fica ligada ao elemento de suporte T01 de maneira a conduzir bem o calor. 0 próprio elemento de suporte é construído igualmen te por um material condutor de elevado calor. A respectiva escolha de material ê essencialmente simplificada pela cons trução rígida do elemento de suporte, ou até mesmo é sómente possível porque, por um lado, no sector dos corpos sólidos e rígidos, ao contrário dos materiais macios e flexívei necessários para uma membrana, estão disponíveis valores de condução do calor e valores de transferência do calor apropriados, e, por outro lado, não é preciso ter em atenção as características da dilatação. De um modo geral, portanto, uma ligação operacional térmica intensa pode ser obtida entre o dispositivo de aquecimento e o couro.
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Em vez de, ou em combinação com o aquecimento por condução ilustrado no exemplo, pode ser empregado eventual mente também um aquecimento por convecção. Para isso, um meio de aquecimento sob a forma de um gás é colocado para circula ção através do espaço de folga que vai acolher o couro. Basi camente, também é possível equipar o dispositivo de suporte, respectivamente o elemento de suporte, com um aquecimento por radiação, que actue sobre o couro.
Um outro avanço da invenção proporciona - conforme está igualmente ilustrado na figura 3 - um dispositivo de tracção e de secagem. Para isso, o espaço de folga SP é ligado a um dispositivo de aspiração SV, o qual possibilita um afastamento rápido da humidade do couro evaporada. A ligação entre o dispositivo de aspiração SV e o espaço de folga SP é estabelecida por um tubo colector SE com uma multiplicidade de tubos derivados ZL flexíveis, parecidos com man gueiras, assim como por conexões respectivas AS e um sistema de canal KS da membrana Ml. Este sistema de canal, tal como no exemplo que está ilustrado na figura 3, é construído como estrutura em relevo RS aberta na zona da superfície operacional AO da membrana, com uma rede ligada à superfície - neste caso representada em secção transversal - de cavidades KV com a forma de arestas. Deste modo resulta um efeito de aspiração uniformemente distribuída e uma retirada do vapor.
Na forma de realização de acordo com a figura 4, o elemento de suporte (TO) é dotado de uma camada superfici OST,que vai formar a superfície de assentamento AP, feita d' um material com grande capacidade de deslizamento em relaçãi ao couro. Isto possibilita uma combinação óptima da capacidade condutora de calor do elemento de suporte com a capacidade de deslizamento da superfície de assentamento, e por isso a espessura da camada superficial superior é mantida muito reduzida. Preferivelmente, a camada superficial superior é formada por um plástico com grande capacidade de des lizamento, em especial o tetra-flúor-etileno. Tendo em vist.
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uma elevada resistência e solidez contra o desgaste, a cama da superficial superior pode ainda ser dotada de uma armação de fibras. Isto favorece um desenvolvimento essencial da invenção, em consequência do qual o elemento de suporte T01 possui um corpo de base GKil, ao qual é ligada a camada super ficial superior de forma a poder ser solta. Isto possibilita uma substituição simples devido a desgaste. Na forma de realização de acordo com a figura 4, é prevista, para a men cionada ligação soltável da camada superficial superior 03M. uma camada adesiva.
Também na forma de realização de acordo com a figura 4, é prevista uma membrana transparente ii2 com conexão a um dispositivo de aspiração semelhante ao que está ilustra do na figura 5· Neste caso, a membrana possui, no entanto, na região da sua superfície superior operacional AO, uma e_s trutura de poros aberta e permeável, voltada para a superfície superior do couro, estrutura essa que é ligada ao dispo sitivo de aspiração através de passagens DL e de conexões AS. Além disso, a estrutura de poros está contida numa cama da superior da membrana OSiw, que é elásticamente esticável, sendo a referida camada ligada, de forma soltável, a um cor po de base da membrana, e nomeadamente - tal como sucede no caso da camada superficial superior OST do elemento de supor te - é ligada por meio de uma camada adesiva.
Em vez destas, interessa também, eventualmente, uma instalação de fecho de correr KV, tal como se encontra representado na figura 5 ~ neste caso, a título de exemplo, sem estrutura de membrana transparente e dispositivo de aspiração - para a afixação de forma soltável, de uma estrutura Z semelhante a um denteamento com a qual está equipada a camada superficial superior, na região da superfície superi operacional da membrana AO. Uma estrutura de superfície sup_ rior deste tipo possibilita uma transferência, por ajustame.
to de forma, das forças de consequência, um efeito de so.
esticamento sobre o couro e, por esticamento particularmente inte
A figura 6 mostra uma variante da máquina de esti-camento, ou de esticamento e secagem, com um dispositivo de suporte TRV2, que possui um elemento de suporte semelhante a uma correia, montado de forma a poder mover-se relativamente à ferramenta de pressão e esticamento ASW, na direcção paralela à superfície de assentamento AP, e o referido dispositivo de suporte tem um elemento de suporte T02, que está ligado a um dispositivo de impulsão e alongamento VA. 0 dispositivo de suporte e, por consequência, a superfície de assentamento estão aqui aumentados - no exemplo estão indicados num lado - e vão prender-se sobre a secção horizontal do dispositivo de esticamento 3TV.
Isto permite a aplicação numa zona de livre acesse, junto do dispositivo de esticamento e, durante o processamen to de uma outra pele de couro, assim como permite o rápido transporte subsequente da pele levantada na zona operacional. Isto significa um progresso considerável na racionalização .

Claims (18)

  1. 5EIVIOICAÇÕES :
    1§. - Processo para o esticamento de couro e mat£ riais planos semelhantes, caracterizado pelo facto de
    a) pelo menos, uma parte de uma primeira superfície (Ll) de uma peça de couro (L) ser colocada em contacto com uma superfície de assentamento (AF) que facilita o deslizamento do couro;
    b) a peça de couro ser submetida à acção de forças de pressão (Pa) que actuam em direcção à superfície de assentamento distribuídas pelo menos por uma parte da superfície de assentamento;
    c) para o esticamento do couro com deslizamento em relação à superfície de assentamento, serem aplicadas forças de estiramento (Ps) pelo menos sobre uma parte da segunda superfície da peça de couro, com uma direcção pelo menos aproximadamente tangencial em relação a uma superfície do couro assim como pelo menos aproximadamente em todo o rebordo da peça de couro.
  2. 2ê. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de as forças de pressão (Pa) que são exercidas sobre o couro serem produzidas por actuação sobre o couro, de uma subpressão relativamente à atmosfera circundante.
    5^. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a subpressão de compressão ser produzida num espaço de folga que rodeia o couro.
  3. 4ã. - Processo de acordo com dicações anteriores, caracterizado pelo submetido a uma secagem durante a fase qualquer das reivinfacto de o couro se de esticamento.
  4. 5&. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o couro, durante a fase de esti camento, ser submetido a um aquecimento e ser submetido a uma subpressão de sucção pelo menos na sua segunda superfície .
  5. 6^. - Dispositivo para o esticamento de couro e materiais planos semelhantes, em especial para a realização do processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de compreender
    a) um dispositivo de suporte (TRV1, TRV2) para recepção do couro alargado (L) com uma superfície de assentamento (AF) com capacidade de deslizamento em relação a uma primeira superfície de couro (Ll);
    b) um dispositivo de esticamento (3TV) com pelo menos uma ferramenta de esticamento (ASW) que segura no couro, situada em frente da superfície de assentamento (AF).
  6. 7^. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facro de a ferramenta de esticamento (ASW) possuir uma membrana (ill, ÍI2) elast icamente deformável assim como um dispositivo de tracção e alongamento (DAV) que está em ligação operacional com a citada membrana.
  7. 8ã. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 7 caracterizado pelo facto de a membrana (ill) possuir na supe. fície operacional (AO) que vai entrar em contacto com a segunda superfície do couro (L2) uma estrutura em relevo (RS) que possui cavidades (KV) pelo menos parcialmente trespassa, tes, ligadas umas às outras assim como com um dispositivo d aspiração (SV).
  8. 9&. - Dispositivo caracterizado pelo facto de de acordo com a reivindicação 7, a membrana (i:2) , pelo menos na região da sua superfície operacional (AO) que vai entrar en contacto com a segunda superfície do couro (L2), possuir uma estrutura de poros abertos e permeável (PS), a qual é ligada a um dispositivo de aspiração (3V).
    102. - Dispositivo de acordo com as reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo facto de a membrana (kl, Lí2) possuir um corpo de base (GKh) , assim como uma camada superficial superior (OSLI) ligada ao citado corpo de base e igualmenre alongável de forma elástica, e a estrutura em relevo ou a estrutura porosa (RS, PS) ser formada na camada superficial superior (032.1) Dispositivo de acordo com a reivindicação pelo facto de a camada superficial superi de forma soltável ao corpo de base da mem112. 10, caracterizado (OSLí) ser ligada brana (GKI1).
    )r
  9. 12ã. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado pelo facúo de a camada superficial superior (OSLi) ser ligada com o corpo de base da membrana (GKI.I) por meio de um dispositivo de fechamento dos poros de couro.
  10. 13â· - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 12, caracterizado pelo facto de a membrana (Lí2) , na sua superfície operacional (AO) em contacto com a segunda superfície do couro (L2), possuir uma estrutura (Z) semelhante a um serrilhado que prende o couro durante a fase de estiramento.
  11. 14ã. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações ô a 13, caracterizado pelo facto de ser previsto um dispositivo de aquecimento (hV) que escá em ligação operacional com o couro que se encontra em processamento.
    1?^. - Dispositivo de acordo com a reivindicação | 14-, caracterizado pelo facto de o elemento de apoio (TO1, TO2) qne forma a superfície de assentamento (A?) ser feito pelo menos parcialmente, de um material bom condutor do calor, preferivelmente metálico e estar em ligação operacional com um dispositivo de aquecimento por condução ou por conve: ção.
  12. 16ã. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 13, em especial, de acordo com as reivindicações 14- ou 15, caracterizado pelo facto de, entre a superfície de apoio (AF) e a ferramenta de esticamento (ASW) se formar um espaço de folga (SP) para a recepção da peça de couro (L), e é ligado a um dispositivo de aspiração (3V).
  13. 17ã. - Dispositivo de acordo com qualquer das r vindicações 14- a 16, caracterizado pelo facto de o elemen de apoio (T01) ser dotado com uma camada superficial supe (OST) feita de um material que é altamente deslizante em lação ao couro e que forma a
  14. 18§. - Dispositivo 17, caracterizado pelo facto do elemento de apoio (T01) p plástico altamente deslizant leno.
    superfície de assentamento (AF).
    de acordo com a reivindicação de a camada superficial (OST) ssuir uma camada de material , em especial, tetrafluoreti
  15. 19-· - Dispositivo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo facto de a camada superficial superi (OST) do elemento de apoio (T01) possuir uma camada de plá_s tico reforçado com fibras.
    :>r
  16. 20S. - Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 17 a 19, caracterizado pelo facto de o elemento de apoio (TC1) possuir um corpo de base (GKI.i) ao qual ê li- gada, de forma soltável, a camada superficial superior (OST
  17. 21ã. - Dispositivo de acordo com as reivindicaçõe 11 ou 20, caracterizado pelo facto de ser prevista uma cama da adesiva para a ligação soltável da camada superficial su perior (OSM, OST).
  18. 22½. - Dispositivo de acordo com qualquer das rei vindicações 6 a 21, caracterizado pelo facto de o dispositi vo de apoio (TRV2) possuir um elemento de apoio (T02) com a forma de uma cinta montada de forma a poder deslocar-se em relação à ferramenta de aplicação pressão e esticamento (AS em direcção paralela à superfície de assentamento (AF), e um elemento de apoio (TA2) ligado a um dispositivo de accio namento e tracção (VA).
    Lisboa, 27 de Setembro de 1989
    0 Agente Oficial /Lm_ da Propriedade
    Industrial
    Américo da Silva Carvalho
    Agtnie Oficial ds Propriadade Induatrial R.Castilho, 201-3. E.-1000 LISBOA Telefs. 65 1 3 39 - 65 46 1 3 o-ka .
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