PT91559B

PT91559B - Lamina de serra

Info

Publication number: PT91559B
Application number: PT91559A
Authority: PT
Inventors: Wlodzimierz Sawluk
Original assignee: Winter & Sohn Ernst
Priority date: 1988-08-27
Filing date: 1989-08-25
Publication date: 1995-07-06
Also published as: DE3830819A1; PT91559A; EP0356923A1; FI96925C; KR900002881A; EP0356923B1; JPH0276622A; CN1040535A; RU1784008C; ES2048799T3; DE58906627D1; FI96925B; FI894032A; US5249566A; BR8904253A; CA1330706C; PL160962B1; FI894032A0

Description

'LAMINA DE SERRA'

Este invento refere—se a uma serra que consiste duma lâmina de serra a qual no seu bordo exterior é dotada de um revestimento de corte simples ou de partes múltiplas que consiste em metal rígido ou num material contendo diamante.

made ira, tais corte fechado dividido em para cortar cortar discos

As serras para cortar metal, rocha ou como serras circulares com um revestimento de contínuo ou com um revestimento de corte segmentos ou serras de relha que são usadas rocha, ou serras com oríficio interno para finos, têm normalmente uma lâmina feita de aço.

Por várias razões, a fabricação de serras com uma lâmina de aço acarreta uma dose considerável de trabalho.

Assim, as folhas para fazer a lâmina têm de ser primeiramente chanfradas e cerrilhadas. A seguir têm de ser afiadas e submetidas a um tratamento a quente, bem como esticadas e endireitadas. Para esse fim, têm de ser colocadas a uma tensão suficientemente alta como a que terão para não se deformarem durante o uso da serra, visto que se se flectirem o corte deixa de ser rigoroso.

i

A uma espessura adequada da lâmina é inconveniente que o aço tenha um peso específico relativamente alto de 7,5 a 8, por.que em particular com serras rotativas bastante grandes e a alta velocidade, esse facto poderia provocar, entre outros, elevadas forças de inércia que, por sua vez, contribuem para deformações da lâmina.

Outro inconveniente das lâminas de serra de aço conhecidas reside no alto nível de ruído, o qual pode ser atribuído a altas vibrações de ressonância provocadas pela homogeneidade do material de aço. Além do mais, é ainda de importância particular os altos custos de transporte provocadas pelo grande peso das serras, sobretudo quando têm um diâmetro bastante grande.

lâmina

Finalmente, deve ser recordado que serras com uma de aço e um revestimento de corte de diamante ou é geralmente aqui grande risco de o revestimento de nitreto de equivalente enferrujar, boro cristalino cúbico, que ao diamante, correm um visto que para arrefecer diamante, elas são em geral trabalhadas pelo método a húmido, com o qual sâo abastecidas continuamente com água de arrefecimento que se distribui sobre a lâmina. Os depósitos de ferrugem afectam adversamente o suporte sólido dos segmentos de corte de diamante de alta qualidade na lâmina, sobretudo quando esses elementos de corte de diamante de alta qualidade sâo fixados à lâmina por um arranjo de suporte especial, que pode ser conveniente por outras razões.

Em vista do acima exposto, têm sido tentativas para fabricar serras usando plástico.

feitas

Pela DE-OS 27 40 891 é conhecida uma serra que tem como eixo um núcleo de metal em forma de anel e um anel exterior metálico que suporte os elementos de corte. Fixados ao eixo e ao anel exterior estão fios ou arames que se

estendem radialmente os quais ligam estas partes. Depois da fabricação da construção, estes elementos de ligação são embutidos, em plástico, É compreensível que este arranjo, alinhamento e colocação dos fios sob tensão requeira uma dose considerável de trabalho se a centragem do anel metálico exterior em relação ao anel interior tiverem de ser assegurados antes do plástico ser fundido ou prensado para dentro do espaço entre estas partes.

É necessário menos trabalho para a fabricação dum disco de corte abrasivo, conhecido, de plástico no qual os grãos abrasivos são embutidos directamente num plástico que pode ser reforçado por fibras de carbono CDE-OS 28 29 609). Com esta disposição, a lâmina da serra não forma o transportador de segmentos de corte ou um revestimento de corte, tal como é o caso de serras convencionais. Discos de corte, abrasivos, desta natureza não são portanto apropriados para uso com grãos abrasivos de diamante que requerem uma ligação metálica, tal como, por exemplo, para serras de diâmetros grandes usadas para cortar pedra ou metal. Nesta conformidade, com este tipo de serra conhecido, ou seja, os grãos de corte dispostos na periferia da serra, estes não podem ser, depois de gastos, substituídos por outros, tal como é o caso de quando são usados grãos de diamante que são mantidos nos segmentos de corte, os quais são suportados pela lâmina. Serras com um elevado rendimento devido a uma grande concentração de diamante não podem ser fabricadas a partir de plástico de acordo com esta construção conhecida, dado que para garantir uma união adequada dos grãos abrasivos não seria possível usar um teor elevado de fibras para reforçar o plástico. Para mais, com esses discos de corte abrasivos, em conjunto com os grãos abrasivos também a lâmina de afiar ou a lâmina da serra em si se desgasta, em contraste com serras que na sua borda exterior possuem um revestimento de corte aplicado numa fase posterior, revestimento que ou é contínuo ou em segmentos e pode ser substituído depois de estar gasto.

De acordo com o invento, a lâmina é feita dum plástico que é reforçado com material de fibra de carbono ou fibras de, grafite com um teor em volume de 30 a 70 56. Esta lâmina de acordo com o invento, em relação à percentagem por volume das fibras de grafite ou carbono, tem um modulo de elasticidade (módulo-E) que é maior do que ou aproximadamente o mesmo modulo-E do aço, e aproximadamente a mesma resistência e, além disso, é considerávelmente mais leve do que as lâminas conhecidas, pelo que se apresentam vantagens consideráveis para o seu uso prático.

Graças ao elevado modulo-E e à maior resistência, pode ser usada uma largura de corte menor. Durante a operação, o peso consideràvelmente reduzido resulta em forças centrífugas comparativamente baixas, com o que sáo possíveis velocidades de rotação mais elevadas e, nesta conformidade, velocidades de corte maiores. Como o material da lâmina não é homogéneo, resulta uma redução de ruido, que é benéfica ambientalmente. Mas, sobretudo, o peso menor resulta em custos de transporte consideràvelmente reduzidos, o que representa uma vantagem particular no caso de serras grandes e longas distâncias de transporte, bem como, por exemplo, para expedições ou quando as serras são usadas no espaço. Por fim, o risco de acidentes que, durante o manuseamento das lâminas podia ser atribuído até agora ao seu grande peso, é reduzido.

Fibras de carbono bem como fibras de grafite têm um modulo de elasticidade mais alto do que as de aço. Graças à sua união com o plástico, pode ser criado um elemento da lâmina que tem um modulo de elasticidade que se situa no mesmo âmbito do que o do aço. Provou-se ser adequada e conveniente para razões de custo, uma percentagem em volume das fibras de carbono ou grafite da lâmina de preferência de 50 a 60 56. Como agentes de união para as fibras podem ser usados plásticos comercialmente à disposição como resinas

epoxi ou resinas poliester. Além disso, é possível aumentar a resistência ainda mais usando adicionalmente fibras de vidro, cujo uso também reduz os custos.

As lâminas de plástico, para serras de acordo com o invento podem ser fundidas ou prensadas ou podem ser laminadas aplicando-se camadas individuais.

Se uma lâmina consistir só dum plástico, nâo se pode esperar estabilidade direccional adequada, isto é, a lâmina pode desviai—se e desta forma provocar um corte indevido. Este facto é evitado pelo uso de fibras de grafite ou carbono que são dispostas em entrançados do género de tecido e são saturadas com a resina. Os entrançados de fibras podem ser cortados ou configurados na forma dum sector dum circulo e dispostos rotacionalmente em simetria para se sobreporem uns aos outros nos seus bordos, porque em geral, deve pensai—se que com os entrançados de fibras, as fibras individuais se estendem essencialmente em ângulos rectos entre si. Mas, essa disposição das fibras ao longo de toda a lâmina resultaria em irregularidades na adsorpção de carga possível.

Os entrançados de fibras podem estar dispostos em forma de sandwich com várias camadas umas sobre as outras ou umas a seguir às outras e podem ser de qualidades diferentes. Assim, por exemplo, no meio os entrançados podem ser de fibras mais macias do que no exterior, onde para aumentar a resistência podem ser usados entrançados com uma estrutura em favo de mel.

Mais características do invento são explicadas a seguir em relação com a descrição das formas exemplificadas do invento com referência aos desenhos, nos quais :

— A figura 1 mostra uma secção parcial dum serra circular com um revestimento de corte provido à volta }

- A figura 2 mostra uma secção parcial duma serra circular com segmentos de cprte ;

- A figura 3 mostra uma serra com oríficio interno i

- A figura 4 mostra uma secção parcial duma serra de relha ;

- A figura 5 mostra uma secção parcial duma serra circular com peças entrançadas de fibras em forma de sectores ;

- A figura 6 é uma secção através dum segmento de corte com suporte e lâmina de serra »

- A figura 7 é uma secção através dum tipo de suporte diferente ;

- A figura 8 mostra a disposição da figura 7 de acordo com a secção ao longo da linha VIII - VIII $

- A figura 9 mostra um segmento de corte com outra forma de execução dum suporte i

- A figura 10 é uma secção através duma serra com um suporte em forma de T, e

- A figura 11 é uma secção através duma lâmina com vários entrançados de fibra.

A lâmina circular 1, mostrada na figura 1, está provida na sua periferia exterior com um revestimento de corte 2, que é um revestimento contínuo e consiste duma substância que contem diamante que lhe está unida metálicamente. Ao contrário desta, a forma de execução da figura 2 mostra o revestimento de corte 2 dividido em segmentos de corte individuais 3, que estão presos

individualmente à lâmina 1. Os segmentos de corte contêm grãos de diamante que estão unidos metalicamente.

Ao contrário do acima exposto, a forma de execução da figura 3 mostra uma serra com orifício interno com o qual a lâmina 1 suporta um revestimento de corte 2 no bordo do seu furo interno 4, revestimento 2 que se estende totalmente à volta desse furo 4.

A figura 4 mostra uma secção parcial duma lâmina de serra de relha 1 que está equipada com dentes individuais 5, cada um dos quais consiste dum elemento básico contendo diamante e um suporte como será descrito mais adiante.

Em todas estas formas de execução de serras, a lâmina básica ou a lâmina da serra 1 consiste duma resina epoxi ou poliester, na qual são embutidas fibras de carbono ou fibras de grafite numa percentagem em volume de 50 a 70 X. Para a fabricação das lâminas, estas fibras são usadas na forma de entrançados 6 do género de tecido, os quais são saturados com a resina plástica. Para este fim, são usadas peças 7 de entrançados em forma de sectores de preferência circulares — como está mostrado na figura 5 - que garantem que as direcções principais das fibras nSo têm o mesmo percurso ao longo de toda a periferia da lâmina. Uma outra compensação da direcção das fibras também pode ser obtida usando uma pluralidade de entrançados de fibras 6 colocados no topo uns dos outros em vez dum único entrançado de fibras mais grosso. Esta modalidade usa uma construção semelhante a uma sandwich com a sua resistência inerente particularmente grande. Assim, os entrançados de fibras individuais podem ser de qualidades diferentes, o que também contribui para abafar o ruído.

Também é vantajoso que as peças 7 dos sectores circulares individuais se sobreponham umas âs outras nas suas

bordas 8.

θ ligação dum revestimento de corte continuo 2, mas em particular de segmentos de corte individuais 3 na lâmina plástica da serra 1 pode ter lugar usando transportadores individuais na forma de suporte 9 em forma de U. Esses suportes em forma de U têm uma perna 10 bem como uma segunda perna 11 e uma alma central 12. Desta maneira é obtida uma superfície de adesão relativamente grande para prender o suporte 9 à lâmina 1 por meio de colagem, como se pode deduzir da figura 6. Aqui o segmento de corte em diamante 14 é soldado ao lado exterior da alma central 12 por meio duma camada de solda 15.

Em vez de colagem, o suporte também pode ser prendido à lâmina 1 por meio de parafusos com cabeça e porca ou rebites. Para esse propósito, tal como mostrado nas figuras 7 e 8, o suporte 9 em forma de U está provido com um orifício 18 que está alinhado com o orifício numa saliência ou manga 17 que é embutido na fabricação da lâmina.

Por fim, a figura 9 mostra a possibilidade de equipar um suporte 9 com encaixes 16, grosseiramente em forma de cauda de andorinha, nos quais pode penetrar a resina durante a fabricação da lâmina 1 quando esta lâmina 1 é fundida ou prensada. Estes encaixes aumentam consideràvelmente a superfície de adesão. Equipado com estes, o suporte 9 pode ter a forma de disco.

A forma de execução de acordo com a figura 10 mostra uma lâmina 1 de plástico reforçado com fibras, cujos segmentos 14 de corte individuais estão providos com um suporte 9 com uma secção transversal em T. 0 suporte 9 também pode possuir vários segmentos de corte. Tem uma alma central 21 que é mais fina do que a lâmina 1, de forma que durante a fabricação da lâmina, a alma central pode ser embutida na

mesma. As aberturas 20 que são penetradas pela resina durante o vasamento ou prensagem da lâmina contribuem para melhor suporte.

Em vez de aberturas 20, também podem estar providas nervuras ou outras projecções, tais como entalhes ou um relevo granulado 22 para a ancoragem.

O suporte 9 e a sua alma central 21 podem ter a forma dum anel fechado.

A barra transversal superior do suporte 9 em T, a qual no seu lado exterior tem um ou vários segmentos de corte 14, é mais larga do que a espessura da lâmina 1, de maneira que é criado um corte livre.

Esse suporte também pode ser feito de metal. Em principio, no entanto, também é possível executar esse suporte duma resina plástica e uni-lo mecánicamente ou por reacção química à resina plástica da lâmina 1.

A figura 11 mostra numa representação diagramatica uma secção através duma lâmina plástica 1 com vários entrançados de tecido de fibras 23, 24, 25, dispostos de maneira semelhante a uma sandwich. Destes entrançados, o do meio 24 tem uma estrutura em favo de mel para aumentar a resistência a um baixo peso.

RESUMO

Descreve-se uma lâmina de serra <1> que, no seu bordo exterior, é dotada de um revestimento de corte simples ou de múltiplas partes <21 que consiste em metal rígido ou num material contendo diamante. A lâmina de serra (1) é feita num material plástico reforçado com fibra, em que as fibras sâo de carbono ou de grafite, as quais estão dispostas na lâmina de serra <15 particularmente na forma de entrançados do género de tecido (7) que, de preferência, têm a configuração de sectores circulares que se sobrepõem uns aos outros nos seus bordos (8). Para o revestimento de corte (2) ou para os segmentos de corte podem fundii—se suportes (9) no material plástico da lâmina de serra <1). Para além dos suportes ou em vez deles, podem aparafusar-se ou rebitar-se na lâmina de serra plástica (1) as pernas dos suportes (9).

Claims

REIVINDICAÇÕES — Lâmina de serra dotada, no seu bordo exterior, de um metal rígido simples ou de múltiplas partes ou de um revestimento de corte contendo diamante, caracterizada por a lâmina de serra compreender um material plástico que é reforçado com um material fibroso à base de fibras de carbono ou de grafite com uma percentagem em volume de 30 a 70 56, disposto na lâmina de serra na forma de entrançados do género de tecido, numa ou mais camadas tendo cada um dos entrançados a forma de um sector circular e estando todos dispostos com simetria de revolução de modo a sobreporem-se uns aos outros, nos seus bordos.
2â - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a percentagem em volume de fibras de carbono ou de grafite da lâmina de serra ser de 50 a 60 16.
3 A - Lâmina de serra de acordo com a 1, caracterizada por as fibras de vidro serem lâmina como material fibroso adicional.

reivindicação embutidas na
4^. — Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o revestimento de corte ser efectuado pelos suportes que estão pareialmente embutidos no material plástico da lâmina de serra.
5à. - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por os suportes possuírem reentrâncias com a forma de encaixes em cauda de andorinha.
6à - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação

1, caracterizada por o revestimento de corte estar dividido em segmentos de corte que são efectuados por suportes com uma secção trcinsversal em forma de U, cujas pernas e alma central estão coladas à lâmina de serra plástica.
7à - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o revestimento de corte estar dividido em segmentos de corte que são suportados por suportes com uma secção transversal em forma de U, cujas pernas são aparafusadas ou rebitadas na lâmina de serra plástica.
8ϋ - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por as saliências da lâmina de serra para os suportes serem embutidas.
9ã. - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o suporte para o revestimento de corte possuir uma secção transversal em forma de T e ser embutido com a alma central no plástico da lâmina de serra.
10ê — Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o banzo do suporte em forma de T, que comporta o revestimento de corte, ser mais largo do que a espessura da lâmina de serra.

llã; - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por a alma central do suporte em forma de T ser dotado de aberturas, de nervuras ou de um relevo granulado.
12à - Lâmina de serra de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por a alma central do suporte em forma de T ter a configuração de um anel.

Correspondentes pedidos foram depositados na República Federal da Alemanha, spb o nR P 38 28 160.6. em 27 de Agosto jde 1988 e sob o n2 P 38 3® 819.3, em 10 de Setembro de 1988, cujas prioridades reivindica.

Foi inventor : Ulodzimierz Sawluk, alemão,