PT90564B - Processo para a limpeza e desinfeccao de aparelhos medicos sensiveis ao aquecimento e a corrosao, especialmente de endoscopios e meios para a realizacao do processo - Google Patents

Processo para a limpeza e desinfeccao de aparelhos medicos sensiveis ao aquecimento e a corrosao, especialmente de endoscopios e meios para a realizacao do processo Download PDF

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Description

A invenção refere-se a um processo para a limpeza e desinfecção de aparelhos médicos sensíveis ao calor e à corrosão, especialmente, de endoscépios, caracterizado por
a) se fazerem contactar as superfícies do endoscópio a tratar com uma solução de um agente de limpeza e desinfecção que contém um agente tensioactivo não ionogênico não espumante, uma enzima proteolítica, um agente complexante, um aldeído do grupo formado por formaldeído e por dialdeí dos alifáticos com 2 a 8 átomos de carbono, eventualmen-! te outros constituintes correntes dos agentes de limpeza e desinfecção, e que possui um pH de 6 a 8, aquecer-se a solução de limpeza até 55 a 65°C, manter-se a esta temp_e ratura durante 1 a 15 minutos e finalmente removerem-se,
b) se enxaguarem pelo menos 2 vezes com água as superfícies a tratar aquecendo-se a água a 55 até 65°C pelo menos na última operação de lavagem, e
c) secar-se com ar quente esterilizado a 4-0 até 60°G.
Neste caso utiliza-se nas operações a) e b) água com uma dureza de 5 a 8°d.
No diagnóstico médico e em terapia os acessórios cirúrgicos estão a ser substituídos, em número sempre crescente, pela utilização de endoscópios. Este desenvolvimento foi possível, sobretudo desde há algum tempo, a partir do m_o mento em que se passou a dispor de endoscópios de fibra de vidro flexíveis. Na sua utilização, os endoscópios são inten samente infectados com microrganismos que se encontram nas cavidades corporais, nas mucosas e no sangue. Os endoscópios utilizados têm por essa razão de ser muito bem limpos e desinfectados depois de cada utilização.
Os endoscópios de fibra de vidro constituem instrú mentos de precisão extraordinariamente complexos que possueú partes móveis e que são construídos a partir de uma grande diversidade de materiais. A sua limpeza e desinfecção por di. versas razões, e altamente problemática. Assim, têm de ser limpas e desinfectadas, em cada caso, não só as superfícies exteriores do instrumento, mas também os estreitos canais existentes no seu interior, fendo em consideração os materiqis sensíveis, a limpeza e desinfecção devem ser realizadas de tal modo que sobre as superfícies tratadas do instrumento nao permaneçam quaisquer resíduos dos agentes utilizados. Não pq de ser empregue neste caso a esterilização térmica, altamen-j
~|ί te eficaz e frequentemente utilizada em instrumentos médicos, ;í visto que os endoscópios são construídos em parte com materiais altamente sensíveis à temperatura. Além disso, não se deve perder de vista que um certo número dos componentes me tálicos presentes são sensíveis à corrosão. Finalmente, a limpeza e a desinfecção dos endoscópios devem ser feitas nun período de tempo curto para que os instrumentos sejam de novo postos à disposição para o tratamento de outros pacientes o mais rapidamente possível. Só há muito poucos anos se conseguiu fabricar endoscópios de fibra de vidro que permitissem desenvolver instrumentos que pudessem ser introduzidos completamente em banhos de limpeza e desinfecção e pudessem ί suportar temperaturas até 70°C. Existem condicionalismos com paráveis para uma grande série de outros aparelhos médicos que são igualmente construídos em materiais sensíveis à tem peratura e/ou à corrosão.
Ê conhecido da Patente Alemã Numero 3 327 466 um processo para a limpeza de objectos reutilizáveis no campo de medicina e dos cuidados com doentes, no qual os objectos utilizados são tratados com uma composição de limpeza corren te num sistema fechado, a temperaturas de no máximo 70°C, num líquido veicular (água) e em que, em seguida, se incorj pora um agente desinfectante no líquido veicular. Neste caI ί so utiliza-se como agente desinfectante uma mistura de aldeído glutárico e/ou de aldeído succinico com um salicilato e umpolietilenoglicol. Na realização do processo estão previstos períodos de temperatura-residência separados para o tratamento com o agente de limpeza e o tratamento com o desinfectante. Para o tratamento de limpeza recomendam-se com
I posições de agentes de limpeza alcalinos. Este processo não ί se revelou adequado para a limpeza e desinfecção de endoscó pios, sobretudo porque logo após um número limitado de ci, cios de trabalho conduz ao aparecimento de corrosão nas pe-
_ η _ ças metálicas do endoscépio.
A invenção resulta pois do problema de se desenvol ver um processo que, por uma combinação de tratamentos térmi cos e químicos, torne possível em pouco tempo uma limpeza e desinfecção adequada de aparelhos médicos sensíveis ao aque cimento e â corrosão, especialmente de endoscópios, e que por aplicação prolongada não tenha também qualquer acção pre judicial sobre os instrumentos tratados. Este processo deve rá ser concebido de tal modo que possa eventualmente ser rea lizado numa máquina de lavagem de trabalho automático. Além disso, o processo deverá poder ser realizado de tal forma que as soluções de limpeza e desinfecção necessárias sejam e_s téreis, de modo que possam ser misturadas sem quaisquer inconvenientes às águas normais dos despejos. Este problema ê solucionado pelo processo adiante descrito.
Constitui um objectivo da invenção um processo pa ra a limpeza e desinfecção de aparelhos médicos sensíveis ao calor e à corrosão, especialmente de endoscópios, com o auxílio de soluções aquosas de lavagem e de desinfecção, o qual é caracterizado pelo facto de, sucessivamente,
a) se porem em contacto as superfícies a tratar com uma solução de limpeza que contém
- pelo menos, um agente tensioactivo não ionogénico, que não faça espuma,
- pelo menos, uma enzima proteolítica,
- pelo menos, um agente complexante,
- pelo menos, um aldeído do grupo formado por formaldeídtj) e dialdeídos alifáticos com 2 a 8 átomos de carbono e
- eventualmente outros constituintes correntes de agente$ de limpeza e desinfecção, e que possua um pH de 6 a 8, se aquecer a solução de limpezá a 55 até 65°C, se· manter durante 1 a 15 minutos a esta tempe ratura e em seguida se retirar da solução;
b) se enxaguarem as superfícies a tratar, pelo menos 2 vezes, com água, aquecendo-se a água, pelo menos na última operação de enxaguamento, a 55 até 65°C, e
c) se secarem com ar quente esterilizado a 4-0 a 60°G, utilizando-se nas operações a) e b) água com uma dureza de 5 a 8°d.
Revelou-se bastante conveniente utilizar na opera ção a) um agente de limpeza e desinfecção que contém
0,1 a 1,0 g/litro de um agente tensioactivo não espumante, 0,05 a 0,5 unidades/litro de uma enzima proteolítica,
0,02 a 0,5 g/litro do complexante e
0,5 a 5 g/litro de aldeído (AE = unidades de Anson).
Como agentes tensioactivos não ionogénicos e não espumantes que se prestam para utilização na solução de lim. peza e desinfecção da operação a) citam-se sobretudo adutos de óxido de alquileno, que podem ser obtidos por reacção de adição de 5 a 50 moles de óxido de etileno e/ou de óxido de propileno, com polióis alifáticos tendo 2 a 6 grupos hidroxilo e 2 a 12 átomos de carbono, assim como a álcoois gordo^, ácidos gordos, aminas gordas ou alquilfenóis tendo em cada caso 8 a 18 átomos de carbono, podendo os grupos hidroxilo terminais destes derivados de éter poliglicólico estar também transformados na forma de éteres, ésteres ou acetais. São e$ pecialmente apropriados os produtos de adição de 5 a 15 moles de óxido de etileno com álcoois gordos saturados e insa turados tendo 8 a 18 átomos de carbono, os produtos de adição de 5 a 5 moles de óxido de etileno e 5 a 6 moles de óxido de propileno com álcoois gordos saturados e insaturados possuindo 8 a 18 átomos de carbono, podendo estes adutos de óxidos de alquileno mistos ser preparados tanto por processos de polimerização ao acaso como também em bloco, assim
como os derivado de éter dos éteres de álcool gordo-alquile noglicol referidos nos quais os grupos hidroxilo terminais estão transformados em éteres com um álcool alifático satura do de cadeia linear ou ramificada possuindo 4 a 8 átomos de carbono. Neste caso, têm particular importância éteres polietilenoglicólicos de fórmula I
R1- 0- ( CH2CH20) n-R2 (I) em que R1 representa um radical alquilo ou alcenilo de cade linear ou ramificada com 8 a 18 átomos de carbono, R representa um radical alquilo de cadeia linear ou ramificada com 4 a 8 átomos de carbono e n é um número de 7 até 12, sendo neste caso especialmente preferidos éteres polietilenoglicó licos de fórmula I nos quais R^ representa uma mistura de radicais alquilo e/ou alcenilo com 12 a 18 átomos de carbono, obtida a partir de álcoois gordos de sebo endurecidos oi nao endurecidos e R representa um radical n-butilo, enquanto n é um número de 9 até 10.
Como enzimas proteolíticas interessam para a solução de limpeza e desinfecção do passo a) em particular as proteases obtidas a partir de várias estirpes de bactérias. São apropriadas por exemplo as enzimas obtidas de Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Streptornyces griseus. Os correspondentes preparados comerciais apresentam-se ou sob a forma de soluções da enzima numa mistura de água e de um dissolvente orgânico, por exemplo 1,2-propanodiol, ou como granulados sólidos. Estas formas comerciais contêm em regra sais de cálcio solúveis em água como agentes potenciadores e estabilizadores. Os preparados sólidos são equilibrados pá ra um determinado grau de actividade por meio de meios corr^c tores, por exemplo sulfato de sódio, cloreto de sódio, fos- í fatos alcalinos ou polifosfatos alcalinos. ;
A solução de limpeza da operação a) pode conter co
mo agentes complexantes, por exemplo, sais alcalinos de áci do nitrilotriacético, ácido etilenodiaminotetracético, ácido 1-hidroxietano-l,1-difosfónico, ácido amino-tris-(metile_ nofosfónico), ácido etilenodiaminotetraquis-(metilenofosfónico), ácido fosfonobutanotricarboxílico, ácido tartárico, ácido cítrico e ácido glucónico. É particularmente preferido neste caso o ácido fosfonobutanotricarboxílico.
Os exemplos de dialdeídos alifáticos com 6 a 8 áto mos de carbono presentes na solução de limpeza e desinfecçã^ da operação a) são glioxal, aldeído malónico, aldeído succí nico e aldeído glutárico, sendo preferido a aldeído glutárico.
Na realização do processo de acordo com a invenção em princípio utiliza-se água com uma dureza compreendida no intervalo de 3 a 8°d. Isto é válido tanto para a preparação da solução de limpeza como tambám para as operações de enxa guamento. 0 ajustamento do grau de dureza referido acima é realizado convenientemente fazendo-se passar a água da rede de distribuição, pelo menos em parte, através de uma resina permutadora de catiões que elimina da água os catiões respon sáveis pela dureza. A passagem através do permutador de catiões tem como consequência uma deslocação do pH para a gamá alcalina. Por esta razão, é necessário ajustar o pH da solu ção do agente de limpeza e desinfecção da operação a) para a gama já indicada de 6 a 8. Por razões de estabilidade em armazenagem revelou-se conveniente, na preparação da soluçãb de agentes de limpeza e desinfecção do passo a), preparar-se separadamente concentrados do agente de limpeza e do agente de desinfecção separados para cada caso. Estes concentrados são formulados de modo que, por diluição com a água corrente tratada no permutador de catiões, se produzam soluções com um valor de pH na gama recomendada. A água utilizada na op_e ração de enxaguamento pode eventualmente ser ajustada a um
- 8 I.
valor de pH no intervalo de 6 a 8 por meio de ácidos orgâni: cos fisiologicamente inócuos, por exemplo, com ácido acétici, ácido tartárico, ácido láctico, ácido málico ou ácido cítrico, se o pH da água já tratada for substancialmente maior que
8,5Durante o tratamento do endoscópio na operação a) do processo de acordo com a invenção, os endoscópios podem simultaneamente ser submetidos à acção de ultrassons, para reforçar a acção de limpeza ou de desinfecção.
Para a secagem dos endoscópios na operação d) utiliza-se ar que de preferência foi esterilizado antes do aque cimento por passagem através de um microfiltro.
A solução do agente de limpeza e desinfecção exaus ta, resultante da operação a), por ser descartada na canalização de esgoto sem outros tratamentos posteriores.
A realização prática do processo de acordo com a invenção pode fazer-se por exemplo em recipientes de aço ino i xidável que possam ser fechados, convenientemente dimensionados, que possam ser aquecidos e que disponham de um dispo sitivo para a bombagem e a recirculação dos diversos líquidos e do ar quente utilizado para a secagem através dos canais dos endoscópios sujeitos à limpeza. Além disso, devem í existir condutas de entrada e saída da solução do agente de limpeza e desinfecção e da água de enxaguamento, assim como ! para o ar quente necessário à secagem dos instrumentos. Ê ; vantajoso que os endoscópios·submetidos ao tratamento possam ser colocados numa armação que se adapte ao recipiente de aço inoxidável. Para a realização das operações individuais do processo de acordo com a invenção o recipiente é em cada caso cheio com líquido bastante para que os endoscópios fiquem totalmente cobertos pelo mesmo. 0 líquido presente em cada caso é recirculado continuamente com uma velocidade sui
ficiente através dos canais do endoscópio. Quando se remove o líquido de tratamento, deve ter-se cuidado para que seja eliminado também o líquido existente em cada caso nos canais.
Para a realização do processo de acordo com a presente invenção prestam-se em particular máquinas de lavar dí funcionamento automático, que são já conhecidas e correntemente utilizadas para a limpeza de aparelhos laboratoriais e instrumentos médicos, pressupondo-se que possuem os teces sários dispositivos adicionais, por exemplo um dispositivo com o auxílio do qual podem ser movimentados os Líquidos atra vés dos canais dos endoscópios. As superfícies exteriores dos endoscópios não são neste caso postas em contacto com os lí quidos por imersão neste, mas sim por pulverização contínua deste.
Para a utilização na operação a) preparam-se convenientemente concentrados de agentes de limpeza e de desin fecção duráveis e que suportem armazenagem e que, além das substâncias activas já mencionadas anteriormente, contenham ainda outros componentes que são habitualmente incorporados nestes concentrados.
Um concentrado aquoso de limpeza para a preparação da solução de limpeza e desinfecção utilizada na operação a’) pode conter por exemplo:
a 10% em peso de um agente tensioactivo não ionégénico, não espumante,
7,1 a 77 unidades de Anson/litro de uma enzima proteolítica 20 a 60% em peso do estabilizador da enzima, a 5% em peso de um agente auxiliar de formulação e 0,05 a 0,5% am peso de agentes conservantes.
pH do concentrado é ajustado a um valor compreen dido entre 4 e 6 com um ácido, uma base ou uma mistura ácido-base .
Como agente estabilizador da enzima, o concentrado aquoso de agente de limpeza pode conter por exemplo trietanolamina, morfolina, <=<-pirrolidona, etilenoglicol, propile noglicol, glicerina, sais de cálcio solúveis em água ou mis turas destes compostos. Utiliza-se neste caso preferivelmen te glicerina e/ou propilenoglicol como agente estabilizador da enzima.
Os agentes auxiliares de formulação (codissolventes) apropriados para os concentrados aquosos do agente de limpeza são por exemplo cumenos sulfonato de sódio, toluenossulfonato de sódio, xilenossulfonato de sódio, ureia, polietilenoglicóis, metilacetamida e álcoois gordos, como por exem pio álcool cetílico, utilizando-se de preferência como auxi liar de dissolução o cumenossulfonato de sódio.
Os concentrados de agentes de limpeza do tipo de_s crito são vulneráveis ao ataque microbiano. Em particular, em composições isentas de conservantes, observa-se facilmen te o crescimento de fungos. Por esta razão, adicionam-se aos concentrados quantidades eficazes de conservantes. Os conset vantes apropriados são por exemplo p-hidroxibenzoato de metilo, 5~bromo-5-nitro-l,3-dioxano, aldeído glutáricQ, ácido salicílico, tiocarbanilato de 0-2-naftil-m-N-dimetilo, 5~clo ro-5~nietil-4-isotiazolino-3-ona, 2-metil-4-isotiazolino-3-ona, benzo-isotiazolino-3-ona e misturas dos dois compostos mencionados em último lugar. Utiliza-se preferivelmente como agente conservante o p-hidroxibenzoato de metilo.
Para o agente tensioactivo não ionogénico e não e$ pumante e a enzima não espumante contidos como constituintes do concentrado aquoso de limpeza, são plenamente válidas as indicações dadas na descrição anterior do processo de acordo ? com a invenção. j l Um concentrado aquoso de agente desinfectante parq
utilização na operação a) pode conter por exemplo:
a 40% em peso de aldeído, escolhido do grupo constituído por formaldeído e dialdeídos alifáticos com 2 a 8 átomos de carbono;
0,5 a 2% em peso do agente complexante, e a 15% em peso do agente auxiliar de formulação.
pH do concentrado é ajustado a um valor compree.i dido entre 5 e 5 com ácidos, bases ou uma mistura de ácidos e bases.
Como agente auxiliar de formulação para o concentrado do agente de desinfecção interessam em particular álcoois alifáticos inferiores, como etanol, n-propanol e isopropanol, bem como etilenoglicol e triacetina. Utiliza-se preferivelmente o etanol como agente auxiliar de formulação.
No que se refere ao dialdeído alifático e agente complexante contidos no concentrado aquoso de agente de desinfecção, são de novo plenamente válidas as indicações for necidas na descrição anterior do processo de acordo com a invenção.
Exemplos
Por homogeneização mecânica dos constituintes pre. param-se concentrados com a seguinte composição (pp = partes em peso);
Concentrado do agente de limpeza pp de éter n-butilo de um produto de adição de 9,5 moles de óxido de etileno a 1 mole de álcool gordo de sebo endurecido (fórmula I: R' = alquilo com 12 a 18 átomos z
de carbono; R = alquilo com 4 átomos de carbono; n = = 9,5) t (r) pp de uma enzima proteolitica (Alcalasekx J , Novo Industri A/S, Bagsvaerd, Dinamarca;
fabricante: 2,5 unidades
de Anson/g) pp de glicerina pp de 1,2-propilenoglicol pp de ácido cítrico pp de cumenossulfonato de sódio
0,1 pp de p-hidroxibenzoato de metilo água até perfazer 100 pp.
A mistura foi ajustada ao pH 5 com solução a 37% em peso de hidróxido de sódio.
Concentrado do agente de desinfecção pp de aldeído glutárico pp de ácido fosfonohutanotricarboxílico pp de etanol água até perfazer 100 pp.
xido
A mistura de sódio a 50% foi ajustada a pH 4 com solução de hidro em peso.
A limpeza e a desinfecção dos endoscópios é realizada mim recipiente de aço inoxidável com tampa, dotado de aquecimento (diâmetro cerca de 60 cm; altura cerca de 65 cm) que possui condutas de entrada e descarga das soluções de agente de limpeza e de agente desinfectante, a água utiliza da na lavagem, bem como do ar quente necessário para a seca gem dos instrumentos. 0 aparelho estava equipado com uma bom ba de recirculação com 0 auxílio da qual podiam ser bombeados através dos canais dos endoscópios de fibra os líquidos presentes em cada operação.
Os ensaios foram realizados com um gastroscópio comercial.
Para a preparação das soluções de agente de limpeza e agente de desinfecção utilizou-se água que foi equilibrada para uma dureza de 5°d com o auxílio de um permutador de catiões. A mesma água foi utilizada na realização da fase de lavagem, tendo sido ajustado a pH 7 por meio de áci do láctico.
Por diluição das quantidades correspondentes do concentrado do agente de limpeza e do concentrado do agente de desinfecção preparou-se uma solução pronta para utilização de agente de limpeza e desinfecção que continha 0,45 g/ /litro do agente tensioactivo, 0,06 g/litro de enzima, 2,4 g/litro de aldeído glutárico e 0,12 g/litro de ácido fosfonobutanotricarboxilico.
ar utilizado na secagem foi filtrado através de um microfiltro e antes da introdução no aparelho de aço ino xidável e foi obrigado a passar por um percurso de aquecimen to onde foi aquecido a 60°C.
Na realização do processo de limpeza, o endoscópio foi colocado numa cesta de arame no recipiente de aço inoxidável. Os canais dos endoscópios foram ligados à bomba de re circulação. Nas operações individuais do processo introduziram-se no recipiente de aço inoxidável, em cada uma das operações volumes de líquido bastantes para que o endoscópio f;_ casse completamente submerso. Durante as operações individuais do processo líquido presente foi continuamente bombeado através dos canais do endoscópio.
Depois do enchimento do recipiente de aço inoxidá vel com a solução de agente de limpeza e de desinfecção, es ta foi aquecida a 60°C e mantida durante 10 minutos a esta temperatura. Depois da remoção da solução do agente de limpeza e desinfecção levou-se duas vezes com água fria. Segui damente o recipiente de aço inoxidável foi novamente cheio com água, que foi então aquecida a 60°C, e seguidamente foi retirada. Para a secagem do endoscópio fez-se por fim passa/ , ~ i uma corrente de ar quente esteril durante 5 minutos. j
Para a avaliação da acção desinfectante obtida no!
i processo de acordo com a invenção os canais do endoscópio ! foram contaminados abundantemente com suspensões de germes í que continham os seguintes gérmens:
Q ,
1) cerca de 10 germens/ml de Staphylococcus aureus
2) cerca de 10^ gérmens/ml de Pseudomonas aeroginosa
3) cerca de 10? gérmens/ml de Candida albicans.
Para a simulação das condições encontradas na prá tica, as suspensões de gérmens continham adicionalmente 20% em peso de sangue de carneiro sem fibrina.
Para a contaminação os canais do endoscópio foram cheios com as suspensões de gérmens. Após um curto período de repouso retiraram-se de novo aquelas suspensões. Uma hora depois da contaminação em cada um dos casos o endoscópio foi limpo e desinfectado de acordo com a invenção. Pinalmen te aspirou-se através dos canais do endoscópio 0,5 1 de uma solução que continha 3% em peso de Tween 80, 0,3% em peso de lecitina, 0,1% em peso de histidina, 0,1% em peso de trio tona e 0,0% em peso de cloreto de sódio. Tomaram-se amostras de 1 ml cada desta solução e inocularam-se as mesmas em placas de agar que em seguida foram incubadas pelo menos 4-8 h a 37°C, ou pelo menos 72 h a 35°G e seguidamente foram en saiadas quanto ao crescimento dos gérmens existentes.
Verificou-se que, na realização do processo de acor I do com a invenção, se conseguiu obter, em todos os casos, aj ; exigida ausência de gérmens.

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    IS. - Processo para a limpeza e desinfecção de apa relhos médicos sensíveis ao calor e à corrosão, especialmente de endoscópios, com o auxílio de soluções aquosas de composições de limpeza e de desinfecção, caracterizado pelo faç to de, sucessivamente,
    a) se fazerem contactar as superfícies do endoscópio a limpar com uma solução do agente de limpeza e de desinfecçap, que contém
    - pelo menos um agente tensioactivo não ionogénico não es pumante,
    - pelo menos, uma enzima proteolítica,
    - pelo menos, um agente complexante,
    - pelo menos, um aldeído do grupo formado por formaldeído e por dialdeidos alifáticos com 2 a 8 átomos de car bono, e
    - eventualmente outros componentes das composições de lih peza e de desinfecção correntes, que possui um pH compreendido entre 6 a 8, aquecendo-se a solução de limpeza a 55 ate 65 C, se manter a esta tem peratura durante 1 até 15 minutos, e em seguida, se remo ver;
    b) se enxaguarem com água as superfícies a tratar, pelo menos 2 vezes, aquecendo-se a água a 55 até 65°G pelo menojs na última operação de lavagem, e
    c) se secar com ar quente esterilizado a 4-0 até 60°C, utili zando-se nas operações a) e b) água com uma dureza de 3 a 8°d.
  2. 2ã. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a solução de limpeza e desinfec ção usada na fase a) conter
    0,1 até 1,0 g/1 do agente tensioactivo não espumante,
    0,03 até 0,3 UA/1 da enzima proteolítica,
    0,02 até 0,3 g/1 do agente complexante e 0,5 até 5 g/1 lo aldeído, significando UA unidades Anson.
  3. 3^· - Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo facto de a solução do agente de lim peza e desinfecção na operação a) conter como agente tensio activo não ionogénico não espumante um aduto de óxido de al quileno que é obtido pela reacção de 3 a 30 moles de óxido de etileno e/ou óxido de propileno com poliois alifáticos tendo 2 a 6 grupos hidroxilo e 2 a 12 átomos de carbono, bem como com álcoois gordos, ácidos gordos, aminas gordas ou al quilfenóis tendo, em cada caso, 8 a 18 átomos de carbono, podendo os grupos hidroxilo terminais destes derivados de éteres poliglicólicos estar também transformados na forma de éteres, ésteres ou acetais.
    bã. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de a solução do agente de lim peza e desinfecção na operação a) conter um agente tensioa£ tivo não ionogénico não espumante do grupo formado por produtos de adição de 3 a 15 moles de óxido de etileno com álcoois gordos saturados e insaturados com 8 a 18 átomos de c?.r bono, produtos de adição de 5 a 5 moles de óxido de etileno e 3 a 6 moles de óxido de propileno com álcoois gordos de éter destes eteres de um álcool gordo-polialquilenoglicol efi que os grupos hidroxilo terminais estão eterificados com um álcool alifático saturado, de cadeia minear ou ramificada, possuindo b a 8 átomos de carbono.
  4. 5—· - Processo de acordo com a reifindicação b, caracterizado pelo facto de a solução do agente de limpeza e desinfecção na operação a) conter como agente tensioactivo não espumante um éter de polietilenoglicol de fórmula I
    R1 - C - (CH2CH20)n - R2 (I) na qual R1 representa um radical alquilo ou alcenilo de cadeia linear ou ramificada com 8 a 18 átomos de carbono, R representa um radical alquilo de cadeia linear ou ramificada com 4 a 8 átomos de carbono e n representa um número de 7 até 12.
  5. 6ã. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a solução do agente de limpeza e desinfecção na operação a) conter um éter de polietilenoi glicol de fórmula I de acordo com a reivindicação p na qual r! representa uma mistura de radicais alquilo e/ou alcenilo com 12 a 18 átomos de carbono, derivado de álcoois gordos de 2 sebo, e R representa um radical n-butilo, enquanto n repre senta um número de 9 até 10.
  6. 7-· - Processo de acordo com as reivindicações 1 ! a 6, caracterizado pelo facto de a solução do agente de lim ί
    ί peza e desinfecção na operação a) conter um agente complexaji i te do grupo dos sais alcalinos de ácidos nitrilotriacéticos j etilenodiaminotetracético, 1-hidroxietano-l,1-difcsfónico,
    I amino-tris-(metilenofosfónico), etilenodiaminotetraquis-(metilenofosfónico), fosfonobutanotricarboxílico, ácido tartárico, ácido cítrico e ácido glucónico.
  7. 8B. - processo de acordo com a reivindicação 7 5 caracterizado pelo facto de a solução do agente de limpeza e desinfecção na operação a) conter como agente complexante :! ácido f osf onobutanotricarboxílico .
    ; I
  8. 9â· - Processo de acordo com as reivindicações 1 • a 8, caracterizado pelo facto de a solução do agente de lim-
    I ί
    peza e desinfecção na operação a) conter aldeído glutárico.
    102. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de, na operação a), se submeter o endoscópio à acção de ultrassons.
    llã. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto de na operação c) se tratarem os endoscópios sob tratamento com ar quente que foi esteri! lizado com o auxílio de um microfiltro.
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