PT89452B

PT89452B - Instrumento agrafador cirurgico com regulador de pressao para o mesmo

Info

Publication number: PT89452B
Application number: PT89452A
Authority: PT
Inventors: James Bedi; Bela Vincze; Jess Demiega; Dale Schulze; Jack Pedlick; William Fox
Original assignee: Ethicon Inc
Priority date: 1988-01-15
Filing date: 1989-01-13
Publication date: 1994-01-31
Also published as: PT89458A; DE68914004T2; JPH01288248A; ES2050223T3; CA1306650C; JP2601536B2; JPH01308541A; GB8800909D0; US4964559A; JPH01250238A; DE68914004D1; AU614572B2; GR1000771B; ATE103159T1; CA1325572C; DE68914003T2; AU614015B2; PT89450B; GR1000772B; BR8900170A

Description

Descrição referente à patente de invenção de Ethiccn, Inc., norte-america na, (estado: New Jersey), estabelecida em U.S. Route 22, Scmerville, New Jersey 08876, Estados Unidos da América (inventores: Dale Schulze, Bela Vincze, James Bedi, Jess Demiega, Jack Pedlick e William Fox, residentes nos E-U-A.), para INSTRUMENTO AGRAFADOR CIROrgICO COM REGULADOR DE PRESSÃO PARA O MESMO

A presente invenção refere-se a agrafadores cirúrgicos para a implantação de dispositivos de ligação mecânica cirúrgicos no tecido de uma paciente e, em particular, a agrafadores cirúrgicos que são alimenta dos por um gás comprimido ccm pressão regulada.

São conhecidos agrafadores que implantam dispositivos de fixação cirúrgicos utilizando a força de um gãs comprimido e estão descritos nas patentes americanas 3 837 555, 3 836 116, 3 815 476,3 717 294,

662 939, 3 643 851, 3 618 842, 3 613 507, 4 407 432, 4 439 028 e

331 277, entre outras. Nos instrumentos apresentados nessas patentes, um cilindro de gãs comprimido está contido na pega do instrumento. O gãs proveniente do cilindro ê conduzido para uma unidade motriz na parte traseira da pega, onde o gãs comprimido é aplicado à extremidade próxima de um dispositivo mecânico articulado. O mecanismo mecânico articulado está ligado a um cartucho de agrafos na extremidade distante do instrumento.Quan do se prime o gatilho na pega, o gãs comprimido actua no dispositivo mecânico articulado para iiplantar um agrafo a partir do cartucho localizado na extremidade distante.

Todos os instrumentos representados nas patentes anteriores fornecem um único agrafo por cada actuação do instrumento. Seria desejável que o agrafador pneumático Implantasse vários agrafos em cada actuação do instrumento, corno o faz o agrafador linear apresentado na patente J

americana 4 527 724. 0 instrumento segundo a presente invenção é susoeptível de implantar uma ou mais fiadas de agrafos por cada actuação do instrumento.

Nos agrafadores de gás oonprimido descritos nas patentes anteriores a pressão do gás contido no cilindro e escolhida para proporcionar a força de operação necessária exigida pelo dispositivo mecânico articulado. Geralmente, a pressão do gás é da ordem de cerca de 7 kg/cm (100 psi). Um sistema de válvulas conduz o gás comprimido do cilindro para o dispositivo articulado, a pedido, de modo que o dispositivo articulado é actuado pela pressão de 7 kg/cm (100 psi) do gás comprimido. Um inconveniente de um tal sistema e que, quando se vai consumindo o gás comprimido no cilindro, a força aplicada ao sistema mecânico articulado diminui até um ponto em que a força do gás aplicada é insuficiente para actuar o mecanismo articulado.

A solução para este problema ocnsiste em utilizar cilindros ccm OCt a pressão elevada. Tais cilindros existem no mercado e são ^Z ~ 2 regra geral colocados sob pressões de oerca de 56 kg/cm (800 psi). A esta pressão, o CO^ está no estado líquido e quando é libertado do cilindro à pres são atmosférica passa para o estado gasoso. Estes cilindros proporcionarão 2 vantajosamente gás comprimido muito acima dos 7 kg/cm (100 psi) enquanto o OC^ se mantiver líquido no cilindro.

Contudo, a elevada pressão destes cilindros é muito superior à que é desejavelmente usada num instrumento de agrafamento cirúrgico. Por conseguinte se se pretender usar tais cilindros num agrafador cirúrgico, é necessário proporcionar meios para reduzir de maneira controlável as altas pressões do C0₂ ate um nível mais baixo aceitável.

Segundo a presente invenção, proporcionasse um instxwen to agrafador cirúrgico que utiliza um gás corprimido a pressão elevada ocmo fonte de energia. A fonte de gás comprimido a alta pressão ê colocada na pega do instrumento e é conduzida a meios para indicar a presença do gás ccm primido e a um regulador de pressão. O regulador de pressão liberta de maneira controlada gás comprimido à pressão de funcionamento desejada quando colocado sob pressão pelo gás comprimido a alta pressão. 0 regulador da pressão fornece gás à pressão de serviço desejada para um mecanismo de distribuição. Em resposta a urra, primeira actuação do instrumento agrafador, o mecanismo de distribuição opera por forma a dirigir o gás ã pressão de ser- 2 -

viço desejada para um mecanismo de fixação do tecido na cabeça do agrafador. Ifti resposta a uma segunda actuação do instrumento, o mecanismo de distribuição opera para dirigir gãs ã pressão de serviço desejada para um mecanismo agrafador na cabeça do agrafador.

Numa segunda forma de realização, um regulador de pressão fornece gãs a uma pressão controlada, variável, que é aplicada ao mecanismo agrafador. Uma vez o agrafador ajustado para fornecer a pressão de agrafamento, o gatilho pede ser actuado para agrafar o tecido fixado. Depois do agrafamento, fornece-se à cabeça do agrafador pelo menos uma pressão mínima até que o instrumento seja reposto.

Nos desenhos anexos, as figuras representam:

A fig. 1, uma vista em perspectiva de um agarfador cirúrgico construído segundo a presente invenção:

A fig. 2, uma vista em corte transversal da porção de pega de um agrafador cirúrgico alimentado can gãs construído segundo a presente invenção;

A fig. 3, uma vista parcial em planta e ccm corte transversal de um dos mecanismos de segurança associados ao mecanismo de distribuição;

As fig. 4a-4c, porções do mecanismo da fig. 3 durante fases específicas da sequência de operações do agrafador cirúrgico accicnado por gãs;

A fig. 5, uma segunda forma de realização de um agrafador cirúrgico construído segundo a presente invenção;

A fig. 6, o agrafador da fig. 5, apõs a actuação;

As fig. 7 e 8, o regulador de pressão variável do agrafador da fig. 5 em duas fases de funcionamento diferentes; e

A fig. 9, a válvula de retenção do agrafador da fig. 5.

Fazendo em primeiro lugar referência à fig. 1, nela está representado um agrafador cirúrgico actuado pneumaticamente segundo a pre sente invenção. O agrafador inclui três conpcnentes principais: uma porção de pega (10), uma porção de veio (108) e uma cabeça de agrafador (110). Os três caípcnentes são unidos nos seus pentos de interligação por acessórios pneumáticos de desligação rápida que permitem que os conpcnentes sejam desligados e substituídos por veios e cabeças de agrafador σαπ outras configurações. Situadas também nas uniões (20) e (22) há uniões rotativas pneumáticas que permitem a rotação livre dos caípcnentes principais do agrafador

uns em relação aos outros, corno se indica con as setas (24) e (26). Especificamente, o veio (108) pode rodar livremente coipletamente em torno do seu eixo na união (20) cano se indica can a seta (24). A cabeça de agrafador (110) pode rodar livremente num ângulo maior que 200° em torno de um eixo perpendicular ao eixo do veio (108), cano se indica can a seta (26).

Um cilindro de gás caiprimido é introduzido na porção inferior (12) da pega (10) por remoção da tampa (16) e inserção do cilindro no interior da pega. Una vez que se tenha introduzido o cilindro e se tenha apertado a tampa (16), liberta-se gás do cilindro qve flui para um regulador da pressão na pega. A libertação do gás do cilindro arma o agrafador e faz can que um botão (25) se estenda numa curta distância para fora da par te traseira da pega, indicando ao utilizador que o agrafador está sob pressão.

A primeira fase num processo de agrafamento ccnsiste em fixar o tecido que se pretende agrafar entre as maxilas da cabeça do agrafador (110). O tecido fica colocado entre as maxilas e prime-se um cursor (74' que se estende a partir da parte traseira do agrafador. Quando se enpurra o cursor para a frente, permite-se que o gás caiprimido flua para a cabeça do agrafador através de um primeiro tubo de gás para fixar o tecido entre as maxilas da cabeça do agrafador. Logo que o cursor (74) seja libertado, ele desliza para trás para a sua posição estendida ilustrada, por acção de uma mola. A posição da porção traseira da cabeça do agrafador está representada a tracejado em (1108) na fig. 1.

Podem então cravar-se agrafos do cartucho (112) através do tecido fixado, premindo o gatilho (84) da pega. Antes de se poder premir o gatilho ê no entanto necessário deslocar um dispositivo de segurança do gatilho (78) para a frente para uma extensão (82) da ranhura (80). Este mecanismo de segurança impede a inplantação inteirpestiva de agrafos antes de o utilizador estar pronto para o fazer. Depois de se ter deslocado o mecanismo de segurança (78) do gatilho para cima e rodado para a frente, o gatilho pode ser premido para inplantar agrafos no tecido, ou por cravação das pernas dos agrafos centra uma bigorna (114) na cabeça do agrafador (110) ou por interligação das pernas dos agrafos can receptores dos agrafos de ligação situados na posição da bigorna. Quando se prime o gatilho (84), o dispositivo de segurança do gatilho é rodado para trás para a sua posição mais vertical e desliza para baixo na ranhura (80) por acção da mola.

O veio e a cabeça do agrafador (110) representados na fig. 1 estão descritos con mais pormenor no pedido de patente americano N9 (EIH-741), depositado simultaneamente, e intitulado CABEÇA DE AGRAFADOR CIRDRGIOO ACTUADO PNEUMATICAMENTE.

Nas fig. 2 e 3 está representado um sistema de regulação e distribuição da pressão pneumático apropriado para o fornecimento de gás ccm uma pressão regulada para funcionamento da cabeça de agrafador da fig. 1, representando-se várias fases do funcionamento nas fig. 4a-4c. Cem referências a estas figuras e, em particular, à fig. 2, está representada a porção da pega (10) de um agrafador accicnado por gás segundo a presente invenção. A porção de pega (10) ê um subconjunto que oontêm um indicador de existência de pressão (20), um regulador da pressão (30), uma bobina de distribuição da pressão (50) e o mecanismo de sequencia do disparo (70). A secção inferior (12) de preensão da pistola da pega (10) contém um compartimento para o cilindro (14) de CO^ comprimido. O ci 1 i ndro ê introduzido na secção de preensão da pega pela sua parte inferior, sendo uma tampa roscada (16) apertada para fixar o cilindro no seu ccrrpartimento. Quando se aperta a tanpa, um espigão (32) do regulador de pressão, representado em pormenor na fig. 4a, perfura a parte superior do cilindro para libertar o gás ccnçrimido no interior do agrafador. 0 gás ccnprimido é libertado à

- 2 pressão do cilindro de cerca de 56 kg/cm (800 psi), colocando inicialmente seb pressão una câmara (34) onde está situado o espigão (34). Este gás comprimido passa através de uma passagem (22) para o indicador de pressão (20). O indicador de pressão (20) inclui um cilindro (24) situado numa câmara na parte traseira da pega e vedado na câmara por meio de \xn anel toroidal (26). Antes da colocação sob pressão, a extremidade (25) do cilindro está alinhada cem a superfície exterior da pega e ê mantida nesta posição pela força de uma mola (28). O ar comprimido vence a força da mola e estende a extremidade (25) do cilindro até uma curta distância para fora da pega. A periferia do cilindro tem de preferencia uma côr diferente, tornando-se esta parte colorida visível quando o cilindro se estende para fora devido ã pressão do gás. Isso indica ao utilizador que o agrafador está colocado sob pressão e está então operãvel. A força da mola ê escolhida para vencer uma pressão de gás inadequada quando o cilindro se esvazia. Por exemplo, quando a pressão do gás descer abaixo de cerca de 24,6 kg/cm (350 psi) a força da mola vencerá a pressão do gás e a extremidade (25) do indicador de

pressão retrocederá para o interior da pega, proporcionando assim ao utilizador uma indicação de que o cilindro de gás tem de ser substituído.

gás coiprimido passa também através de uma passagem (36) para o regulador de pressão (30). O regulador de pressão inclui uma esfera (38), um cilindro central (40) can vedações de aneis toroidais (42, 43,44) e uma mola (46). Una passagem central (48) estende-se através do cilindro (40) e liga uma câmara inferior (47) que contém a esfera (38) can uma câmara superior (49) acima do cilindro (40). Quando a esfera (38) estiver colocada, ccrno se representa na fig. 4a, na parte inferior da câmara inferior (47) ela está colocada numa sede de válvula (39) de modo a vedar a abertura da passagem (36) na câmara inferior (47).

Quando o gás cotpriínido proveniente do cri lindro (14) começa a passar através da passagem (36) o gás ccnprimido força a esfera (38) para cima, saindo da sua sede de válvula (39) e o gás oaneça a encher a câmara inferior (47). O gás careça tarrtoém passar através da passagem central (48) e careça a colocar a câmara superior (49) sob pressão. As pressões nas duas câmaras igualizar-se-ão rapidamente e cano a área da superfície superior do cilindro (40) e o interior da passagem (48) é muito maior que a área da superfície na parte inferior do cilindro e acima da esfera, o cilindro será accionado para baixo. 0 movimento para baixo tem a oposição da força da mola (46). Mas a força da mola não é nesta altura suficiente para deter o movimento para baixo do cilindro (40), e o cilindro depressa entra em contacto can a esfera (38) e errpurra a mesma centra a sede de válvula (39), Vedando desse modo a passagem (36) e inpedindo que flua mais gás para a câmara interior (47).

Quando o cilindro (40) se move para baixo, o volume da câmara superior (49) aumenta e o gás coiprimido nas duas câmaras expande-se para preencheresse volume. O movimento do cilindro (40) para baixo deslocará a parte superior do cilindro e o seu anel toroidal (43) para uma posição abaixo da intersecção de uma passagem (52) can a câmara superior (49). A passagem (52) conduz o gás para empurrar o cursor de distribuição (50), altura em que o gás se expande mais para encher a passagem (52) e o volume (54) em tomo do cursar. O efeito desta expansão do gás é a queda da sua pressão nas zaias de expansão para uma pressão de operação de cerca de 17,6 kg/an (250 psi). Atinge-se uma condição de equilíbrio can este nível de pressão existente nas câmaras inferior e superior (47) e (49), nas passagens (48) e (52) e no volume do cursor (54). No equilíbrio, a passagem (36)que

conduz ao regulador manter-se-a vedada pela esfera (38), visto que a ccrrbi2 naçao das forças ascendentes de 56 kg/cm (800 psi) que actuam na esfera (38), de 17,6 kg/cm (250 psi) que actuam na parte inferior do cilindro(40) e a força ascendente da mola (46) ê insuficiente para vencer a força descendente de 17,6 kg/cm (250 psi) que actua na área da superfície grande da par te superior do cilindro (40) e nas superfícies interiores da passagem central (48).

Quando ê eliminada a pressão de 17,6 kg/cm (250 psi) no volume (54) em tomo do cursor (50) durante o funcionamento do agrafador a pressão de 17,6 kg/cm (250 psi) que actua na parte superior do cilindro (40) ê retirada e as forças da mola (46) e a pressão na esfera (38) empurram o cilindro para cima. Uma cavilha (41) que veda a parte superior da câmara do regulador limite a extensão do trajecto ascendente do cilindro (40 como se mostra na fig. 4a. O gãs comprimido careça de novo a passar para a câmara inferior (47) e repete-se o ciclo de regulação.

A vãvula de cursor de distribuição (50) proporciona um meio para a aplicação de gãs comprimido ã pressão regulada âs partes operacionais do agrafador durante o procedimento de agrafamento. O gâs comprimido é necessário em duas fases do funcionamento. Uma ê o ciclo de fixação, quando o tecido que se vai agrafar é fixado entre as maxilas ou outras peças opostas da cabeça do agrafador. A outra é o ciclo de agrafamento, quando os agrafos são cravados através do tecido.

A válvula de cursor (50) é susceptível de executar um movimento no interior da sua câmara (56). Situados em torno do cursor (50) e por cima e por baixo do volume (54), há aneis toroidais (58) e (60) ,οαηο se. representa nas fig. 4a-4c. Estendendo-se para cima a partir do corpo principal do cursor há uma haste (62) cem um apêndice de bloqueio (64) colocado junto da parte superior da haste. Um retentor deslizante (66) estã colocado na extremidade da haste (62). Estendendo-se para baixo a partir do corpo do cursor há uma extensão de came (68). Uma mola (69) está situada na câmara do cursor (56) por cima do corpo principal do cursor, e que é caiprimida quando o cursor se desloca para cima na câmara (56).

Colaborando ccm o cursor (50) e comandando a sequencia do seu funcionamento há dois mecanismos de disparo sequenciais (70). Colaborando ccm a haste (62) há um cursor (72) que se estende para fora a partir da parte traseira da pega. O referido cursor ê carregado com uma mola de

modo que, quando nao estiver retido nem premido na sua extremidade exterior (74), ele será inpelido para cima, oono se mostra na fig. 1. Colaborando cem a extensão de came (68) da válvula de cursor há um dispositivo de segurança (76) do gatilho oscilante. O dispositivo de segurança do gatilho pode ser deslocado manualmente numa ranhura de guia de segurança (80) e o dispositivo de segurança do gatilho (76) pode ser oscilado do alinhamento ocm a ranhura (80) para uma extensão (82) da ranhura (80) quando se pretender disparar o agrafador para cravar agrafos, lin gatilho 184) ccm mola tem uma saliência traseira (86) que fica oposta ã extensão de came e aos mecanismos de segurança do gatilho.

Quando o cursor da válvula estiver colocado ocmo se mostra na fig. 2, existe uma pressão de 17,6 kg/cm (250 psi) no volume (54) em tomo do cursor. Quando este é levantado de modo que o volume (54) se opõe à passagem (90) como se representa nas fig. 4a e 4b, passa gás corprimido do volume (54) para a cabeça do agrafador para fixar o tecido na cabeça, visto que a passagem (90) conduz ã união paralela (120) e ao segmento de tubo (34). Quando se levanta mais o cursor da válvula, de modo que o volume (54) se opõe ãs passagens (90) e (92) cano se mostra na fig. 4c, o tecido fixado ê agrafado devido ao gãs ccnprimido que passa do volume (54) através da passagem (92) e para o mecanismo de agrafamento através da união (120) e do segmento de tubo (32).

Inicialmente, o cursor da válvula não pode movex-se no interior da sua câmara (56). Isso porque a ranhura central do cursor (72) através da qual se estende a haste (62) do cursor da válvula é mais estreita na extremidade cano se mostra em (73) nas fig. 2 e 3. Quando a haste (62) estiver posicionada na extremidade mais estreita do cursor (62) os apêndices de bloqueio (64) que se estendem para fora da haste esbarram na parte inferior da extremidade do cursor, impedindo qualquer movimento ascendente do cursor da válvula . Este não pode mover-se para cima até a extremidade exterior (74) da corrediça (72) ser premida, fazendo ccm que a extremidade mais estreita (73) liberte os apendices (64) de modo que estes se posicionem em oposição cm a ranhura central mais larga.

Esta caracteristica de segurança mantém-se operativa até o utilizador premir a extremidade (74) da corrediça. Quando a corrediça (72) for premida para o interior da pega, o retentor da corrediça (66) na parte superior da haste (62) desloca-se para cima ao longo da superfície

- 8 '*?

superior inclinada (71) da corrediça (72). Este movimento empurra o cursor da válvula (50) para cima de modo que o volume (54) cpõe-se ã passagem(90). No final da depressão da corrediça, o retentor (66) salta bruscamente para o interior de um entalhe de fixação (75) na extremidade da superfície inclinada (71) e o gás que passou para a cabeça do agrafador através da passagem (90) fixou o tecido na cabeça do agrafador para o agrafamento. O cursor (50) da válvula e a corrediça (72) estão então colocados oono se mostra na fig. 4a.

Cem o tecido fixado na cabeça do agrafador e o cursor da válvula situado oomo se representa na fig. 4a, os agrafos ainda não podem ser implantados no tecido, devido ao mecanismo de segurança do gatilho. Isso porque a saliência (86) do gatilho (84) está em oposição ã face da extensão de carne (68). Para disparar a cravação dos agrafos na cabeça do agrafador, é necessário que o dispositivo de segurança (76) do gatilho seja empurrado manualmente para cima na ranhura de guia de segurança (80). Este movimento eleva ligeiramente o cursor (50) de modo que a carne da extensão (68) fica na posição de disparo, representada na fig. 4b. O dispositivo de segurança do gatilho e o cursor da válvula não se manterão nesta posição no entanto, porque o dispositivo de segurança do gatilho e o cursor saltarão para trás para baixo se o dispositivo de segurança do gatilho for libertado sem que o retentor permita que a corrediça (72) salte para fora quando o retentor (66) da corrediça for levantada acima do entalho de fixaçãoí75). 0 cursor da válvula saltará então para baixo seb a acção da força da mola (69) e empurrará o dispositivo de segurança do gatilho para baixo quando a extensão (68) da carne empurrar de novo centra o dispositivo de segurança (76) do gatilho. Isso libertará o tecido fixado na cabeça do agrafador quando o gás comprimido no mecanismo de fixação for libertado através da passagem (90) para o interior da câmara (56) da válvula de cursor. Pode então caneçar-se de novo um processo de fixação e agrafamento.

Porém, se o utilizador estiver satisfeito com o agrafamento do tecido na cabeça do agrafador, os agrafos podem ser implantados fazendo deslizar o dispositivo de segurança (76) do gatilho para cima e fazendo oscilar o dispositivo de segurança para o interior da extensão (82) da ranhura, caro se representa na fig. 4b. Quando se fizer isso, a corrediça (72) é libertada do retentor (66) da corrediça, permitindo que esta salte para fora e a saliência (86) do gatilho (84) cpõe-se à junção do dis- 9 -

positivo de segurança (76) do gatilho e à extensão de carne (68). 0 volume (54) em tomo do cursor da válvula continua a exercer pressão no mecanismo de fixação,mantendo o tecido firmemente fixado na cabeça do agrafador.

Quando se prime agora o gatilho (84) a superfície superior da saliência (86) do gatilho entra em contacto ccm a parte inferior da extensão de carne (68),fazendo ccm que o cursor da válvula se desloque para cima, cano se mostra na fig. 4c. Logo que este movimento faça ccm que o volume (54) fique oposto à passagem (92), passa gás oaiprimido através desta passagem para o mecanismo de implantação dos agrafos na cabeça do agra fador. Os agrafos são desse modo implantados no tecido fixado.

Quando se premir o gatilho (84), a superficie (88) do gatilho por baixo da saliência (86) ccntacta ccm o dispositivo de segurança (76) do gatilho e faz rodar este dispositivo para fora da extensão (82) da ranhura e de novo para o alinhamento ccm a ranhura de guia (80) ,σαηο se mqs tra na fig. 4c. O gatilho (84) tem uma mola, de modo que quando for libertado desloca-se de novo para a sua posição não premida. Isso permite que o cursor da válvula (50) se desloque de novo para baixo, por acção da força da mola (69) do mesmo. Quando se fizer esse deslocamento, a extensão de carne (68) repõe o mecanismo de segurança (76) do gatilho na sua posição inicial, em baixo. Quando o cursor da válvula deslocar para baixo, abrem-se para ventilação a passagem (92) e depois a passagem (90) para o interior da câmara (56) da válvula de cursor por cima do cursor. Ccmo este espaço tem comunicação de escape para a atmosfera, liberta-se a pressão do gás nas duas passagens. Este escape do gás liberta os mecanismos de agrafamento e de fixação do tecido. Quando o cursor da válvula tiver atingido a parte inferior da câmara (56), os apêndices de bloqueio (64) da haste estão de novo situados abaixo da extremidade mais estreita da corrediça (72) para bloquear o cursor na sua posição original, representada na fig. 2. O volune (54) é de novo colocado scb pressão ccm gás proveniente do regulador (30) e o agrafador fica pronto para a próxima operação de agrafamento.

Fazendo referência às fig. 5 e 6, está representada uma segunda forma de realização de um agrafador cirúrgico construído segundo a presente invenção. Nesta forma de realização, o cilindro de gás (14) é introduzido na pega (120) do agrafador. Um anel toroidal (122) proporciona uma vedação em tomo do gargalo do cilindro. A mola helicoidal (124) impele o cilindro afastando-o da lâmina de perfuração (132) antes de se apertar a tarrpa (16). A mola (124) irrpede assim a perfuração do cilindro pela lâ- 10 -

mina (132) durante a expedição e o manuseamento do agrafador. A tampa (16) não ê apertada até se desejar utilizar o agrafador, altura em que o aperto da tairpa perfura o cilindro, libertando o gás a alta pressão para o interior do regulador de pressão (130).

Fazendo simultaneamente referência à fig. 7, o regulador inclui uma caixa cilíndrica (134) e um embolo móvel (136). Una mola (138) estã situada entre o êmbolo (136) e o êmbolo (140). Um anel toroidal (142) proporciona uma vedação em tomo do êmbolo (140). Uma cavilha (144) estã colocada estendendo-se de uma passagem inferior (146) da caixa do regulador ccm a cabeça (148) da cavilha assente na parte superior da passagem. Uma mola ligeira (150) (por exemplo ccm uma força de 0,454 kg (1 libra) ou menos) está situada na passagem (146) entre a lâmina (132) e a cabeça da cavilha para manter a cavilha elevada na passagem. A extremidade superior da cavilha (144) é inclinada ãté uma ponta de pequeno diâmetro, estando a parte inclinada da cavilha posicionada numa sede (152) formada numa passagem (154) que se estende através do êmbolo.

A caixa do regulador tem dois flanges (156) e (158) que se estendem para fora, que se ajustam em aberturas adaptadas nas paredes internas envolventes da pega (120). O interior da caixa do regulador estã dividido em quatro espeços, genericamente delimitados pelas posições dos flanges. O espaço inferior (145) por baixo da posição do flange (156) aplica-se à extremidade perfurada do cilindro de gãs (156) e envolve a mesma. A lâmina de perfuração (132) ê montada ccm ajuste forçado na parte superior deste espaço (145). O espaço acima do flange inferior (156) ccntãn gás de alta pressão e ccrrpreende a passagem (146) , ocupada pela mola (150) e a cabeça (148) da cavilha (144). Por cima da cabeça assente da cavilha há um espaço de maior diâmetro (147) que se aplica à porção inferior do êmbolo do regulador. 0 gãs à pressão regulada desejada estã contido no interior deste espaço (147). Por cima do flange superior (158) hã um espaço cilindrico (149) que contém a porção superior do êmbolo, a mola (138) e um êmbolo (136). Este espaço (149) estã â pressão ambiente e tem respiração através de uma passagem (164) do êmbolo (136).

Situado entre os dentes superiores (137) do êmbolo (136) hã um rolete (166) que estã montado num veio (168). O cilindro rola centra a superfície de uma carne oposta (170) que roda num eixo de rotação (174). A superfície da carne que se aplica ao rolete (166) contém depressões pouco fun

das para proporcionar retentores para o rolete. Um gancho m J duplo (176) estã montado rotativamente na came (170) por meio de ura perno que serve de eixo de rotação (178). 0 gancho em J da direita é visivel na fig. 5, estando o gancho em J da esquerda montado em paralelo e por detrás do gancho em J da direita, nesta vista. A extremidade mais avançada (179) do gancho em J estã ligada ã pega por uma mola forte (180).

A came (170) estã ligada rotativamente e um elo em H (182) por meio de um perno de rotação (184). O elo em H estã também ligado rotativamente a um prolongamento de um botão deslizante (188) por um segundo eixo de rotação (186). Ura cursor de segurança do gatilho (190) estã montado de maneira deslizante por detrás do botão deslizante e contém uma abertura (191) na qual se encaixa uma extensão pcnteaguda (189) do botão deslizante (188). A extremidade mais avnaçada incl i nada do cursor de segurança do gatilho opõe-se à parte superior de uma mola de lâmina (192). A extremidade inferior (196) da mola de lâmina estã fixada na pega (120) e uma abertura (194) na parte superior da mola de lâmina encaixa-se na extensão traseira (202) de im gatilho (200).

gatilho (200) está montado de maneira deslizante e estende-se a partir da parte dianteira do punho da pega. O gatilho tem uma mola (204) que actua por forma a repô-lo na sua posição exterior depois do disparo e do desbloqueio, como adiante se descreve. O gatilho inclui uma extensão traseira (202) que tem um entalho na extremidade, E extensão traseira do gatilho passa entre as duas fases do embolo que se estendem para cima e a extremidade cano entalho da extensão encaixa-se na abertura (194) da mola de lâmina (192). Estendendo-se para trãs a partir do orgão do gatilho (200) onde se actua como o dedo hã ura eixo (206), que faz parte de uma válvula pneumática (210). 0 eixo (206) é envolvido por dois aneis toroidais (212) e (214) e desliza no interior de uma caixa (206) da válvula pneumática (210). A extremidade do veio (206) encaixa-se na mola de reposição (204) do gatilho quando o veio desliza no interior da caixa (208) da válvula. A caixa (208) estã aberta para a pressão atmosférica na extremidade traseira para o escape do gãs do mecanismo agrafador. Dois acessórios (216) e (218) estão ligados a aberturas (215) e (217) para a passagem de gãs através da válvula pneumática. Um botão de bloqueio do gatilho (220) está situado por cima e parcialmente ã frente do gatilho. 0 botão de bloqueio estã montado de maneira deslizante numa abertura (222) da pega e é empurrado para baixo por uma mola de lâmina (224)- 12 -

Também situada na pega (120) há uma válvula de retenção (230). Referindo simultaneamente a fig. 9, a válvula de retenção (230) tem dois acessórios (232) e (234), o primeiro ligado ao acessório de saida(162) do regulador de pressão pelo tubo (249) e o último ligado a mecanismo de fixação na cabeça do agrafador por um tubo não representado. Os acessórios (232) e (234) estão ligados a aberturas (233) e (235) que conduzem a uma câmara interior (236) da válvula de retenção. Situado no interior da câmara (236) há um cilindro (240) con uma passagem central (243) cujo diâmetro é diminuído para proporcionar uma sede de válvula para uma esfera (238). Uma mola (244) impele a esfera para cima na passagem do cilindro. Uma mola exterior (242) envolve o cilindro e faz pressão para baixo contra um flange na base do cilindro. Na parte inferior da câmara (236) há uma abertura que conduz a um acessório (248). O acessório (248) está ligado por um tubo (não representado) ao acessório de entrada (218) da válvula pneumática (210) do gatilho (200).

Em funcionamento, o cilindro de gãs (14) é colocado no interior da pega e aperta-se a tampa (16) para forçar o cilindro para cima, perfurando a parte superior do cilindro e libertando o gás comprimido a alta pressão para o interior do regulador de pressão. A presença do gás comprimido pode ser indicada por um indicador, tal ccmo o indicador (20) representado na fig. 3. Nesta altura, a pressão do gãs no acessório de saída (162) do regulador é igual ã pressão atmosférica.

O tecido a agrafar está agora fixado entre os menbros de operação do mecanismo do agrafador para a fixação. Para fixar o tecido, o utilizador desliza o botão deslizante (188) para cima ao longo da parte traseira da pega do agrafador, cano se indica pela pega (250). O movimento para cima do botão deslizante levanta o elo em H (182) ligado, fazendo assim oscilar a came (170) como se indica pela seta (252). Quando a came roda faz pressão no êmbolo (136) do regulador (130) para baixo, aumentando a força da mola (138) centra o enbolo (140) e accicnando o êmbolo para baixo. Quando o ênbolo se move para baixo, ele assenta a parte superior da cavilha (144)na sede (152) e empurra a cavilha para baixo, retirando assim a cabeça (148) da cavilha da sede e libertando gãs a alta pressão para o espaço central (147). A colocação deste espaço sob pressão exerce pressão para cima centra o êmbolo para repor a cabeça da cavilha na sua sede a igualizar a pressão em todo o espaço (147). Quando a came continua a rodar, a colocação do espaço (147)

sob pressão continua, à medida que se forma a pressão regulada no espaço, Este gás coirprimido regulado passa através da abertura 1160) e do acessório de saída (162) e através do tubo (249) para o acessório de entrada (232) da válvula de retenção (230). O gás passa então através da câmara interior (236) da válvula de retenção e para fora do acessório (234) para o mecanismo de fixação na cabeça do agrafador. Assim, a força de fixação é gradualmente aumentada à medida que se desloca o botão deslizante para cima.

Pode ocrrpreender-se que o deslizamento do botão deslizante (188) tem a oposição das pressões e forças existentes e desenvolvidas no regulador que tendem a opor-se à rotação da came e ao movimento descenden te do êmbolo. A finalidade do gancho em J (176) e da sua forte mola (180) é a de proporcionar um auxílio para neutralizar estas forças de oposição. Pode ver-se que inicialmente o eixo de rotação (178) do gancho em J fica abaixo de uma linha traçada entre o eixo da came (174) e o ponto de ancoragem da mola (180) da pega. Porém, o movimento inicial do botão deslizante fará rodar a posição do eixo de rotação para cima desta linha, depois do que o braço do binário exercido pela mola e pelo gancho em J no eixo de rotação (178) proporcionará um binário no sentido da seta (252). Assim, um pouco depois de o botão deslizante começar o seu deslocamento para cima, o binário fornecido pelo gancho em J aumentará ccnstantemente, ao mesmo tenpo que as forças expansivas no regulador se opõem crescenteriaite a este movimento.

gás que coloca a câmara interior da válvula de retenção sob pressão entra também no cilindro (240) da válvula de retenção através da passagem central (243) da válvula de retenção. O gás passa em tomo da esfera (238) da válvula de retenção e sai através da abertura (246) e do acessório de saída (248) para o acessório de entrada (218) da válvula pneumática do gatilho (210). Assim, o gás comprimido está agora presente na válvula do gatilho (210), para a operação de agrafamento subsequente.

Se o operador considerar que o processo de fixação não está ccmo ele pretende, o tecido pode ser facilmente libertado deslizando o botão deslizante (188) de novo para baixo. Esta acção inverte a rotação da came (170), permitindo que os ênfoolos (136) e (140) se desloquem para cima sob a acção da pressão do gãs no espaço (147). O gás oonprimido é drenado através da passagem (154) do êmbolo quando a ponta cónica da cavilha (144) sai periodicamente da sua sede (152). Eventualmente a cabeça da cavilha assentará na sede para impedir a entrada de gãs a alta pressão no es- 14 -

paço (147) e a ponta superior da cavilha sairá da sede (152), deixando assim escapar-se o gás comprimido restante no espaço (147) através da passagem (154) do earbolo e pela passagem do impulsor, Assim, a força de fixação ê retirada do mecanismo de fixação por esta escape do gãs através do regulador.

Uma vez que o utilizador considere o tecido a agrafar correctamente fixado, tem de premir-se o gatilho para agrafar o tecido. Porém é necessário activar um mecanismo de interligação antes de poder premir-se o gatilho. Pode ver-se na fig. 5 que o gatilho não pode premir-se devido ao encaixe da extremidade ccm o entalho da extensão (202) do gatilho ccm a mola de lâmina (192). Além disso, o agrafamento não deve fazer-se enquanto a válvula pneumática do gatilho não estiver ccmpletaraente scb pressão ccm o valor apropriado da pressão de agrafamento.

Os ccupcnentes do regulador, incluindo a mola (138) e a came estão dispostos de modo que não se atinge uma pressão apropriada de agrafamento de 17,53 a 21,09 kg/cm (250-300) psi enquanto o botão deslizante (188) não tiver sido deslocado ccnpletamente para a parte superior da par te traseira da pega. Apenas quando o botão deslizante estiver posicionado desse modo é que o botão deslizante liberta a abertura subjacente na pega através da qual pode ter-se acesso ao cursor de segurança (190) do gatilho. O cursor de segurança (190) acessível é premido e o seu bordo dianteiro inclinado faz pressão contra a extremidade superior da mola de lâmina (192), empurrando assim a mola de lâmina para baixo. O movimento descendente da mola de lâmina liberta o bordo inferior da mola de lâmina (192) do entalho na extensão (202) do gatilho e a extensão do gatilho pode agora moverrse para trás através da abertura (194) quando se prime o gatilho.

Antes de premir o gatilho, o gás ccmprimido á pressão de agrafamento de 17,58 a 21,09 kg/cm (250 a 300 psi) estã localizado no espaço em tomo do eixo (206) da válvula do gatilho, entre os aneis toroidais (212) e (214). Quando se prime o gatilho, o eixo (206) deslocasse para trás de modo que este espaço fica por cima da abertura de entrada (217) e da abertura de saída (215) permitindo assim que o gãs flua entra as duas aberturas. Este gãs ccmprimido à pressão de agrafamento desejada sai através do acessório (216) para o mecanismo de agrafamento na cabeça agrafadora,implantando assim os agrafos rio tecido fixado.

Quando se prime o gatilho (200), o gatilho liberta o bo tão (220) de bloqueio do gatilho que está situado por cima do bordo dianteiro superior do gatilho. Quando o gatilho libertar o botão de bloqueio, o botão salta bruscamente para baixo a partir da abertura (222) sob a acção da força da mola de lâmina (224), bloqueando assim o gatilho na sua posição actuada. O aparecimento do botão de bloqueio, que tem de preferência uma côr diferente, tanbêm informa visualmente i utilizador de que o agrafador foi disparado e que não pode ser usado de novo ate ter sido apropriadamente reposto e recarregado com agrafos. O gás comprimido à pressão de agrafamento é nesta altura mantido, quer no mecanismo de fixação, quer no mecanismo de agrafamento da cabeça do agrafador. Nesta altura, os ccmpcnentes na pega estão orientados cano se mostra na fig. 6.

Depois de completado o processo de agrafamento, é neces sãrio libertar a cabeça do agrfador do tecido fixado. Para isso é necessário repor os mecanismos da pega. Estes mecanismos colaboram de modo a assegurar que o instrumento está campletaniente reposto e não pode ser usado de novo até ter sido coipletanente preparado para outra operação de agrafamento.

A primeira fase na libertação do tecido fixado consiste em. fazer deslizar o botão deslizante (188) para baixo até à sua posição ini ciai. Isso provoca o escape do gás no mecanismo de fixação de novo através da câmara interior (236) da válvula de compensação, através do tubo (249) e através das passagens (154) e (164) no cilindro regulador e no êmbolo. Este escape do gás retira a pressão e liberta o agrafador do tecido. Quano botão deslizante (188) volta à sua posição inicial, a extensão pcnteaguda (189) do botão deslizante encaixa-se na abertura (191) do cursor de seguran ça do gatilho, deslocando desse modo o cursor de segurança para trás para a sua posição inicial. A mola de lâmina (194) salta para cima de modo que a extensão do gatilho fará ccm que a mola de lâmina bloqueia a actuação intempestiva do gatilho.

Nesta altura, um utilizador pode pôr de lado o instrumen to agrafador, esquecendo-se de repor o mecanismo do gatilho. Para precaução centra essa eventualidade, a válvula de retenção (230) actua por forma a

- 2 manter uma pressão baixa no mecanismo de agrafamento, da ordem de 3,5 kg/cm (50 psi), depois de se ter afrouxado a pressão de fixação e antes de o gatilho ser reposto. Esta pressão baixa actuarã por forma a manter o impulsor dos agrafos no mecanismo de agrafamento estendido para o interior do

cartucho de agrafos esvaziado.

Para repor o gatilho, tem de erpurrar-se o botão (220) de bloqueio do gatilho para cima para o interior da abertura (222) na pega. Isso permitirá que o gatilho (200) salte para a frente scb a acção da força da mola (204). O veio (206) da válvula pneumática voltará então à sua posi ção inicial e a pressão do gás no mecanismo de agrafamento será aliviada através do acessório (216), da abertura (215) e da parte traseira da caixa (208) da válvula por detrás do veio (206), O alívio da pressão do gás permite que o propulsor dos agrafos saia do cartucho de agrafos de modo que o cartucho pode ser removido da cabeça do agrafador. A extensão traseira (202) do cartucho reposto será bloqueada pela mola de lâmina (192) e o botão de bloqueio do gatilho será mantido na sua posição retraída na abertura (222) por cima do gatilho. O instrumento de agrafamento fica assim ooipletamente reposto e pronto para ser recarregado ccm um novo cartucho de agrafos em preparação para a operação de agrfamento seguinte.

O funcionamento do regulador de pressão variável pode caipreendef-se mais conpletamente ccm referência às vistas ampliadas do regulador (130) das fig. 7 e 8. Na fig. 7, o regulador está representado antes da aplicação de gás coiprimido ao espaço de gás regulado (147). Nesta altura, o gãs a pressão elevada proveniente do cilindro (14) ê libertado pela lâmina de perfuração (132) e enche o espaço inferior (145) e a passagem inferior (146) por baixo da cavilha (144). Esta pressão do gãs mantém a cabeça (148) da cavilha na sede respectiva centra a porção superior de menor diâmetro da passagem (146) acima da cabeça da cavilha. Ccm o botão des lizante agora na sua posição mais baixa, o êmbolo (136) ê posicionado pela came na sua posição mais elevada no espaço superior (149). A pressão mini— ma exercida no êrcbolo (140) pela mola (138) nesta altura ã insuficiente para assentar conpletamente a ponta cónica da cavilha centra a sede (152) do êmbolo,como se exagera na vista da fig. 7. Assim, nesta altura há uma trajecto para a pressão atmosférica a partir do acessório de saída (162) através da abertura (160), através do espaço (147), através da passagem (154) no centro do êmbolo e em torno da ponte da cavilha, através do espaço superior (149) e para fora através da passagem (164) através do centro do êmbolo (136).

A fig. 8 mostra o regulador variável (130) quando ele está a desenvolver a pressão de gãs regulada no espaço central (147). Em

ccrnparação com a fig. 7, o êmbolo (136) está agora empurrado para baixo pela came, ccnprimindo a mola (138) contra o êmbolo (140). Este movimento descendente do êmbolo assenta a ponta ccnica da cavilha (144) na sede (152) no êmbolo, retirando da sua sede a cabeça da cavilha e permitindo que o gás a pressão elevada flua para o interior do espaço central (147). O movimento descendente contínuo do êmbolo provocará incrementos de gás a pressão elevada para entrar no espaço (147),mantendo-se a posição do êmbolo substancialmente inalterada enquanto a pressão do gás regulada igualar a força da mola (138). Deste modo desenvolve-se gás comprimido a pressão regulada no espaço (147) nuam gama de pressões desde zero atê à pressão de funcicnainento do mecanismo de agrafamento.

A válvula de retenção (230) está representada na vista ampliada em corte transversal da fig. 9. A válvula de retenção regula o fluxo de gás ccrrprimido para e do mecanismo de agrafamento. O gás comprimido ê fornecido ã válvula de retenção através do acessório de entrada (232) e da abertura (233), enchendo-se a câmara interior (236) con gás. O gás na câmara flui sem impedimento através da abertura de saída (235) e do acessório (234) para o mecanismo de agrafamento. Assim, a pressão de agrafamento está relacionada directamente ccm o gás ccrrprimido ccm pressão regulada fornecido pelo regulador (130).

O gãs ccrrprimido na câmara de entrada (236) retira a esfera (238) da sua sede (241) no cilindro (240). Quando a esfera é impelida para baixo pelo gás, o gás flui em tomo da esfera, através da passagem cilíndrica (243) e através da abertura (246) e do acessório (248) para a vãl vula pneumática do gatilho (210). Eventualmente, a pressão do gãs no interior da válvula atogirã a pressão máxima (de agrafamento) e esta pressão estará presente em toda a válvula de retenção.

Quando o botão deslizante (188) ê deslocado para baixo para libertar o mecanismo de fixação, o gás comprimido no mecanismo de agrafamento escapa-se para trás através dos acessórios (234) e (232) e do regulador (130). A pressão do gãs na câmara interior (236) é desse modo reduzida a zero. O ar ccrrprimido no mecanismo de agrafamento diminui também nesta altura quando o gãs se escapa através da válvula pneumática (210) do gatilho, do acessório (248) e da abertura (246). Esta pressão do gãs que se escapa empurrará a esfera (238) para cima, vedando a passagem central do cilindro (240) quando a esfera assenta na sede de válvula (241). Ccm a passagem central vedada, o ar comprimido impele o cilindro (240) para cima na

vãlvula de retenção centra a força da mola envolvente (242). Escapa-se assim gãs do mecanismo de agrafamento em tomo do cilindro (240) e através do espaço no qual a mola (242) está situada. Este escape do gãs continua ate que a pressão do gãs na abertura (246) cai para cerca de 3,52 kg/cm (50 psi). A esta pressão diminuida a força da mola (242) vence a pressão do gãs e a mola (242) forçará o cilindro (240) para baixo na câmara interior da vãlvula de retenção, assentando o fundo do cilindro contra o fundo da câmara. Este fecho da esfera (238) contra a sede (241) e o assentamento do cilindro (240) centra o fundo da câmara de vãlvula de retenção retém o gãs a cerca de 3,52 kg/cm (50 psi). na abertura de saida (246) mantendo desse modo esta pressão no mecanismo de agrafamento até o gatilho ser reposto para a redução da pressão restante do gãs no mecanismo de agrafamento através da parte traseira da vãlvula pneumática. 0 cartucho de agrafos pode então ser removido e substituído, ccmo atrás se descreveu.

Claims

REIVINDICAÇÕES

- 1 Instrumento agrafador cirúrgico que inclui uma pega, una cabeça de agrafamento ccm ura mecanismo de fixação e um mecanismo de agrafamento e meios que interligam a referida pega com a referida cabeça de agrafamento, caracterizado por ccrrpreender:

uma fcnte de gãs ocnprimido situada na referida pega; meios acoplados à referida fonte de gãs para a regulação do gãs a uma pressão inferior à que é proporcionada pela referida fcnte; e meios para fornecer de maneira controlada gãs com a pres são regulada ao referido mecanismo de fixação e ao referido mecanismo de agrafamento.

- 2 Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ocm a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de regulação compreenderem um regulador de pressão que inclui:

um compartimento exterior com uma abertura de entrada para receber gãs comprimido proveniente da referida fonte e uma abertura de saída; e um elemento novel interior colocado entre as referidas aberturas de entrada e de saída que é susceptível de se mover selectivamente para admitir a passagem de gãs entre a referida fcnte e a referida abertura de saída, da modo que se fornece gãs ocm pressão regulada na referida abertura de saída.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ccm a reivindicação 2, caracterizado por o referido elemento interior movei ser carregado ccm uma mola para regulação da pressão do gãs fornecido.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ccm a reivindicação 3, caracterizado por o referido elemento interior movei incluir:

um êmbolo na generalidade cilíndrico ccm uma passagem através do mesmo para conduzir gãs entre as referidas aberturas de entrada e de saída; e meios de válvula para tapar selectivamente a referida abertura de entrada.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo con a reivindicação 4, caracterizado por os referidos meios de válvula compreenderem uma válvula de esfera controlada pelo movimento do referido êmbolo.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda uma válvula de cursor can uma entrada acoplada à abertura de saída do referido regulador de pressão, uma primeira saída acoplada ao referido mecanismo de fixação e uma segunda saída acoplada ao referido mecanismo de agrafamento, e um elemento de válvula novel para uma primeira posição para acoplar a referida entrada con a referida primeira saída e uma segunda posição para acoplar a referida entrada con a referida segunda saída.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o referido elemento de válvula acoplar a referida entrada às referidas primeira e segunda saídas quando movido para a referida segunda posição.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo can a reivindicação 7, caracterizado por compreender ainda um ocntxolo manual para deslocar o referido elemento de válvula para a referida primeira posição e um mecanismo disparador para deslocar o referido elemento de válvula para a referida segunda posição, podendo o referido elemento de válvula mover-se ainda para uma terceira posição na qual a referida entrada não está ligada nem à primeira nem à segunda saídas.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo can a reivindicação 8, caracterizado por a referida válvula de cursor incluir ainda meios para preferencialmente mover o referido elemento de válvula para a referida terceira posição.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo can a reivindicação 9, caracterizado por o referido ocntrolo manual compreender um cursor carregado con uma mola.

- 11 Instrumento agrafador cirúrgico de acordo can a reivindicação 10, caracterizado por o referido controlo manual oonpreender ainda meios para reter o referido elemento de válvula na referida terceira posição antes da actuação do referido controlo manual.

- 12 Instrumento agrafador cirúrgico de aoordo oom a reivindicação 2, caracterizado por o referido elemento interior móvel compreender meios para controlar de maneira variável a pressão do gás na referida abertura de saída.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo can a reivindicação 12, caracterizado por os referidos meios de controlo de maneira variável incluírem um êmbolo móvel, uma válvula ligada operativamente ao referido êmbolo e meios para aplicar uma força variável ao referido ênbolo em cposição a pressão do gás.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ccm a reivindicação 13, caracterizado por a referida força variável ser aplicada num lado do referido êmbolo e a referida abertura de saída estar situada do lado oposto do referido ênbolo.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o referido êmbolo incluir meios de válvula para evacuar o gás comprimido a partir da referida abertura de saída.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ccm a reivindicação 12, caracterizado por os referido meios de ccntrolo de maneira variável incluírem;

um ênbolo móvel oposto à referida abertura de saída, de um lado;

uma mola em oposição do lado oposto do referido êmbolo; uma carne movei; e meios de controle para controlar a posição da referida carne.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de regulação incluírem uma abertura de saída na qual é fornecido o gãs a uma pressão regulada, incluindo os referidos meios de fornecimento de gãs;

meios para acoplar a referida abertura de saída ao referido mecanismo de fixação; e meios de disparo para, de maneira controlada, fornecer o gãs distribuído pela abertura de saída ao referido mecanismo de agrafanento.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por os referidos meios disparadores inclui rpm uma válvula pneumática ocm uma entrada acoplada ã referida abertura de saída e uma saída acoplada ao referido mecanismo de agrafamento, estabelecendo a actuação dos referidos meios disparadores uma ligação pneumática entre a referida entrada e a referida saída da referida válvula pneumática.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ocm a reivindicação 18, caracterizado por ooipreender ainda uma válvula de retenção com uma entrada acoplada ã referida abertura de saída, uma saída acoplada à referida entrada da referida válvula pneumática e um elemento de válvula polarizado no sentido de passar gãs ccm a pressão regulada da entrada da referida válvula de retenção para a saída da referida válvula de retenção.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ccm a reivindicação 19, caracterizado por o referido elemento de válvula da referida vãl vula de retenção ser além disso polarizado ccm tendência para manter o gãs ccuprimido na saída da referida válvula de retenção depois de remoção do gãs octiprimido da entrada da referida válvula de retenção.

- 21 Instrumento agrafador cirúrgico de acordo ccm a reivindicação 19, caracterizado por a referida válvula de retenção incluir ainda uma segunda saída e por os referidos meios para acoplamento da referida abertura de saída ao mecanismo de fixação referido incluir a referida entra- 23 da e a referida segunda saída da referida válvula de retenção, estando a referida segunda saída da referida válvula de retenção acoplada ao referido mecanismo de fixação.

- 22 Instrumento agrafador cirúrgico que inclui uma pega, uma cabeça de agrafamento ccrci um mecanismo de fixação e um mecanismo de agrafamento e meios que interligam a referida pega oon a referida cabeça de agrafamento, caracterizado por compreender:

uma fcnte de gás comprimido ccm uma saída;

meios, em ligação pneumática can a referida saída, para, de maneira controlada, fornecer gãs comprimido ao referido mecanismo de fixação e ao referido mecanismo de agrafamento;

meios indicadores, em ligação pneumática com a referida saída, para proporcionar uma indicação da presença de gás caiprimido no referido instrumento.

- 23 ~

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo cou a reivindicação 22, caracterizado por os referidos meios indicadores incluirem um elemento móvel, polarizado elasticamente centra a força de gás caiprimido presente no referido instrumento, sendo o referido elemento móvel susoeptível de se mover em resposta ã força do gás caiprimido para indicar a presença de gás caiprimido no referido instrumento.

Instrumento agrafador cirúrgico de acordo con a reivindicação 23, caracterizado por o referido elemento móvel se estender da superfície do referido instrumento em resposta ã presença de gãs caiprimido e por uma porção de extensão do referido elemento móvel ter uma côr diferente.

A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado no Reino Unido em 15 de Janeiro de 1988,sob ο N9 8800909.

Lisboa, 13 de Janeiro de 1989 β AGENTE OFiGlAL DA PROPRlEOAOE INDUST«>è.