PT91734A

PT91734A - Unidade fornecedora de pressao

Info

Publication number: PT91734A
Application number: PT91734A
Authority: PT
Inventors: Michael John Leslie
Original assignee: Dispak Pty Ltd
Priority date: 1988-10-07
Filing date: 1989-09-15
Publication date: 1990-04-30
Also published as: EP0438404B1; ATE114034T1; ZA897063B; EP0438404A4; CA1311225C; NZ230642A; IE893035L; EP0438404A1; KR900702296A; US5215217A; GR890100640A; DE68919368D1; ES2015455A6; WO1990004129A1; IN173677B; CN1021596C; JPH04502797A; CN1041736A; GR1000717B; DE68919368T2

Description

"UNIDADE FORNECEDORA DE PRESSÃO" Requerente DISPAK PTY., LTD., australiana, industrial e co mercial, com sede em 99 Mary Street, Qygnet, E£ tado da Tasmania, Austrália 0 presente invento refere-se a uma unidade de fornecimento de pressão mais particularmente a uma unidade para fornecer a pressão necessária para obter um aerosol ou uma pulverização ou um esguincho a partir de um contentor, por exemplo uma lata.

Wo pedido de Patente Australiana ns. AU-A-78219/87 encontra-se descrita uma unidade que liberta de forma controlada o gás de uma ampola pressurizada ou semelhante, sendo es_ sa libertação de pressão controlada durante a distribuição do produto a partir de uma lata em que a unidade se encontra colocada. E também conhecida a Patente U.S 4456155 parà um dis positivo de pulverização de aerosol em que uma ampola de gás se encontra colocada no interior do contentor, estando aquela montada de forma estanque no contentor por estar fixado a uma abertura no fundo do contentor, de modo que pode dispor-se de meios para reter o gás na sua posição regulada, num estado ino-perativo, até que a unidade seja inserida e o contentor selado. A Patente Japonesa ns. 62066873 descreve um extintor de incêndios que utiliza uma bomba de gás contendo uma mistura de azoto e dióxido de carbono.

Constitui um objecto do presente invento proporcionar uma unidade com o menor número possível de peças e é também um outro objecto proporcionar uma unidade que tenha prevista uma propriedade de ausência de falhas e seja também auto-reguladora.

Assim proporciona-se, de acordo com o invento, uma unidade de fornecimento de pressão auto-regulável para forne cer pressão de gás constante a um ponto de utilização a partir de um cilindro pressurizado, compreendendo a referida unidade um corpo ligado ao referido cilindro pressurizado e incluindo um embolo, uma válvula de agulha ligada ao referido embolo para regular o fluxo de gás que sai do referido ci lindro pressurizado, estando o referido embolo ligado a meios para movimentar o mesmo embolo, definindo os referidos meios para movimentar o embolo uma parede de uma câmara pressurizada â referida pressão constante de gás, meios de mola e meios para aplicar o ponto de utilização da pressão aos referidos meios para movimentar o referido embolo, de modo que uma redu ção da pressão no ponto de utilização moverá os referidos meios para accionarem o referido embolo devido ao diferencial de pressão aí existente.

Com a finalidade de descrever mais completamente o invento, far-se-á agora referência aos desenhos juntos em que:

Fig. 1 - é uma vista em corte de uma forma do invento em forma explodida;

Fig. 2 - é uma vista em corte das peças em forma mon tada;

Fig. 3 - é uma vista em corte de uma outra forma do invento em forma explodida;

Fig. 4 - é uma vista das peças em forma montada; e

Fig. 5 " á uma vista parcialmente em corte, a escala ampliada, da válvula de agulha e da membrana no bolbo de gás. - 3 -

Referindo-nos primeiramente à Fig. 1, apresenta-se uma ampola de gás (1) que pode conter úm gás inerte tal como o dióxido de carbono, o azoto ©u semelhantes» A unidade (2) compreende um corpo (3), um embolo (4) e uma tampa (5)· 0 corpo (3) inclui uma porção semelhante a uma manga (6) que é conformada de forma a encaixar-se nos lados e no gargalo (7) da ampola e está também munida de um furo progres sivo que tem um primeiro furo (8) e um segundo furo (9) onde o embolo funciona tendo o embolo uma primeira porção de embolo (10) que funciona no primeiro furo (8) e uma segunda porção de embolo (11) que funciona no segundo furo (9). A primeira porção de embolo (10) tem uma saia (12), saia essa que está posicionada virada para a segunda porção do embolo (11) e a segunda porção de embolo (11) tem uma saia (13)» saia essa que está virada para a primeira porção de embolo. Ambas essas saias tem a forma de uma anilha em forma de taça ou côncava. 0 embolo (4) tem ligada a si na primeira porção de embolo (10) uma válvula de agulha (14) que se salienta a partir da primeira porção de embolo para perfurar a membrana terminal (21) da ampola e também para selar a membrana assim perfurada. 0 corpo (3) tem também na vizinhança do fim da ampola (1) uma abertura (15) que se abre do interior para o exterior. A tampa terminal (5) tem uma reentrância (16) que abriga uma mola (17), a qual actua sobre a segunda porção de em bolo (11). A unidade (2) é montada na ampola (1) e ao fazer isso, quando da inserção da ampola (1) no corpo (3) com a mola a forçar o embolo para baixo, a válvula de agulha perfurará a membrana de selagem d© frasco de gás e devido à forma da válvula de agulha forma-se um pequeno orifício e ao fazer isso a válvula de agulha desviará a membrana em volta do oríficio para formar um furo afunilado na membrana, com a agulha a fechar de modo es_ tanque contra essa porção afunilada.

Com referencia a Fig. 5 ver-se-á que a agulha (14) perfurará um orifício afunilado (22) na membrana (21) e ao fazer isso desviára as porções de aresta (23) da membrana (21) para - 4 - formar o orifício afunilado (22), selando assim a válvula de agulha (14) contra as porções afuniladas de aresta (23). Sur preendentemente verifioou-se que isso forma uma selagem estanque eficaz, ate porque a pressão do gás dentro da ampola mantém as porções afuniladas (23) encostadas contra a agulha.

Proporciona-se também uma pluralidade de sal-iencias tipo pelos de vassoura (20) que se comprimem para se encaixarem através do gargalo de 25 mm de qualquer lata de aerosol e expandir-se dentro da lata para evitar que qualper parte do corpo ou do cilindro entre em contacto com a válvula de saída da lata ou do aerosol. A unidade e o frasco são então posicionados na lata que contem a substância a ser administrada e nessa operação e durante a selagem da tampa na lata, a lata é pressurizada até ã pressão de funcionamento desejada.

Quando a lata é pressurizada, este gás pressurizante pode entrar através de aberturas (18), passando a saia (13) pa ra a câmara (19) (Fig. 2) formada atrás da segunda porção de embolo (11). Algum gás poderá passar também abráves da abertura (15) e para cima para lá da saia (12) na primeira porção de em bolo de modo que passado algum tempo a câmara (19) está pressu rizada â mesma pressão que a lata, de modo que a pressão da la ta actua tanto sobre o topo como sobre o fundo da segunda porção de embolo com a mola (17) a ajudar no fecho da válvula de agulha (14).

Quando se distribuir o material, haverá uma redução imediata na pressão da lata e portanto uma redução na pressão exercida sobre a superfície situada acima da segunda porção de embolo (11), mas devido ao posicionamento das saias (12 e 13), não haverá nenhuma redução na pressão na câmara (19) e assim a pressão que actua sobre o fundo da segunda porção de embolo (11) fará com que o embolo (4) suba, movimentando assim a válvula de agulha (14) de forma a afastá-la da sua sede e permitin do que o gás da ampola se escape através da abertura (15) para dentro da lata. Quando cessar a distribuição do produto, esse gás escapa-se até que se atinja a pressão original, quer dizer igual à pressão na câmara (19), assim a pressão da lata está en tão a operar no topo da segunda porção do embolo (11) e isso em - 5 - conjunto com a força exercida pela mola, fecha a válvula. Des. te modo a unidade é auto-reguladora para a pressão desejada na lata.

Voltando agora para as Figs. 3 e 4 nelas encontra--se representada uma outra forma de realização do invento. 0 corpo (24) tem um furo central (25) que se abre pa ra um furo maior (26), estando o furo maior (26) adaptado a re ceber o gargalo (27) da garrafa de gás (28), abrindo-se uma passagem radial (29) no topo do furo maior (26). 0 topo do cor po (24) tem uma flange periférica (30) para selar com a flange periférica (31) numa tampa (32). A tampa (32) tem um diafragma ou membrana (33) que se estende através da sua extremidade aberta (34) e ligado ã membrana (33) encontra-se um embolo (41). A válvula de agulha (35) encontra-se instalada concentricamente no embolo (41) e faz sá-liencia da respectiva extremidade. A extremidade do embolo (41) está munida de uma saia alongada flexível- (36). A tampa (32) está igualmente munida de uma mola (37) que se encontra posicionada dentro da tampa para encostar na membrana (33) no lado oposto ao embolo da membrana. 4ia tampa existe igualmente uma passagem (38) que liga ao espaço (39) aci ma da membrana (33) para o interior da lata. 0 corpo (24) e a tampa (32) estão, cada um deles, munidos de braços flexíveis ou dedos (40) para posicionar e reter a unidade e a ampola de gás (28) no interior da lata.

Quando a unidade é montada, o embolo (41) é posicionado no furo (25), dobrando-se a saia (36) para trás para formar uma anilha em forma de taça conforme representado na Fig. 4. Por essa razão, uma vez inserida e a unidade sujeita a pressão da la ta, a pressão do gás passará para cima para o espaço (42) por de trás da membrana (33). Assim este espaço (42) e então pressuriza do até à pressão da lata e portanto é a pressão auto-regulada.

Dado que há pressão da lata de ambos os lados da membrana, a mola fará com que a agulha feche a abertura formada na membrana de vedação metálica da ampola.

Com a redução da pressão da lata, por meio do acciona-mento da válvula de distribuição da lata, há uma redução de pres_ são do lado da mola da membrana e como há uma pressão maior do lado do embolo da membrana, a mesma move-se para cima de encontro - 6 - à pressão da mola para fazer com que a válvula de agulha abra a abertura na ampola permitindo assim o escape do gás. Daí se pode ver que a unidade á auto-regulável e manterá a pressão na lata à desejada pressão estabelecida.

Ver-se-á portanto que existe uma característica auto--reguladora do embolo e da válvula, por exemplo se o escape de gás da ampola for maior do que o ritmo ao qual o material está a ser distribuído, haverá uma característica auto-reguladora da válvula. Xgualmente, devido ao facto de a mola tender sempre para fechar a válvula, existe um aspecto à prova de falhas nesta construção.

Portanto, ver-se-á que com esta construção sem quaisquer alterações, a unidade está adaptada para utilização e distribuição a várias pressões, sejam elas de 14,930 Kg por polega da quadrada, 22,394 Kg por polegada quadrada ou 29,860 Kg por polegada quadrada, devido ao facto de ao montar e ao pôr a pres são da lata no valor desejado, esta pressão desejada fará com que o gás passe as anteparas estanques e assim pressurize a área da câmara (19) à pressão da lata e então a unidade trabalha sempre a essa pressão.

Ver-se-á nesta forma de realização que se deve ter cui dado com a escolha dos diâmetros das duas porções de embolo, a segunda porção de embolo ou de topo sendo carregada pela função de accionamento e a primeira porção de embolo ou fundo, conforme representada nos desenhos, está relacionada com o factor de per-da no modo expandido e esses diâmetros são escolhidos de forma a conseguir-se um funcionamento eficaz.

Ver-se-á portanto que, de acordo com o invento, se pro porciona uma unidade que tem um mínimo de peças na sua construção e que assim permite a utilização de um distribuidor aerosol Gom um gás inerte, tal como o azoto e que pode ser usado com uma varie dade de produtos a serem distribuídos.

Embora esta forma do invento tenha sido descrita com al gum pormenor, deve entender-se que o presente invento não está limitado por ela mas pode ser variado dentro do espirito e âmbito do invento.

Claims

- 7 - BJLÍJL0JLÍ_S_4_Ç-ÍLS-S
12. - Unidade de fornecimento de pressão para proporcionar uma pressão de gás constante a um ponto de utilização a partir de um cilindro pressurizado, compreendendo a referida unidade um corpo ligado ao referido cilindro pressurizado e que inclui um embolo, uma válvula de agulha ligada ao referido embolo, perfurando a referida válvula de agulha uma membrana de vedação que sela o referido cilindro pressurizado e que regula o fluxo de gás que sai do referido cilindro pressurizado, estando o referido embolo ligado a meios para movimentar o mesmo, conçreen-dendo os referidos meios para movimentar o referido embolo uma parede de uma câmara pressurizada à referida pressão constante do gás, meios de mola e meios para aplicar pressão ao ponto de utilização para os referidos meios movimentarem o referido embolo pelo que uma redução da pressão no ponto de utilização mo verá os referidos meios que fazem mover o referido embolo devido à respectiva pressão diferencial.
22. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o referido ponto de utilização ser a pressão interna de uma lata para distribuir um produto e a referida unidade fornecedora de pressão estar inserida na referida lata pelo que uma redução na pressão dentro da referida lata fará com que a referida válvula de agulha abra pa ra libertar a pressão do gás para dentro da lata. - 8 - 4^. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 3» caracterizada pelo facto de o referido embolo ter meios de vedação unidireccionais para permitir que a pressão na referida lata possa passar para o interior da referida câmara para pressurizar e manter a pressão na mesma câmara.
50. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivin dicação 2, caracterizada pelo facto de o referido embolo estar ligado a um outro embolo que aetua no referido furo maior, ten do o referido embolo maior meios de vedação para selar de encon tro ao furo maior. 6S. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 5> caracterizado pelo facto de os referidos meios de ve dação serem meios de vedação unidireccionais para permitirem a passagem do gás para 0 interior da referida câmara, formando 0 referido embolo maior meios para movimentar o referido embolo.
72. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de a referida unidade incluir uma tampa para ligar ao reíà?ido corpo, meios de mola que actuam entre a referida mola e os referidos meios para movimentar o refe rido embolo e uma passagem que liga a referida tampa pelo seu interior â pressão dentro da referida lata.
82. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de 0 referido embolo ter meios unidireccionais de vedação para permitirem que a pressão no interior da refrida lata passe para 0 interior da referida câmara para pressurizar e manter a pressão dentro da referida câmara, estando o referido embolo ligado a um diafragma na tampa onde está ligado ao referido corpo para formar a referida câmara.
92. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo facto de a referida tampa ter uma abertura, que abre para 0 interior da lata e para 0 diafragma, oposta à referida câmara. - 9 - 10e. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo facto de uma mela se encontrar instalada na referida tampa para actuar sobre o referido diafrag ma do lado oposto da referida camara lis. - Unidade fornecedora de pressão de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a referida válvula de agulha perfurar uma membrana metálica de vedação no referido cilindro pressurizado para formar uma abertura afunilada, selan do a referida válvula de agulha na referida abertura afunilada.
122. - Unidade fornecedora de pressão substancialmente conforme aqui anteriormente descrito com referência a e ilustrada pelos desenhos juntos. Lisboa, 15 de Setembro de 1989

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