PT88667B - Processo para a transferencia de um molde de estampagem a partir de uma trama textil humida e sistema bem como trama de suporte do molde para a realizacao de um tal processo - Google Patents

Processo para a transferencia de um molde de estampagem a partir de uma trama textil humida e sistema bem como trama de suporte do molde para a realizacao de um tal processo Download PDF

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Description

PROCESSO PARA A TRANSFERENCIA DE UM MOLDE DE
ESTAMPAGEM A PARTIR DE UMA TRAMA TÊXTIL EuMlDA E
SISTEMA BEM COMO TRAMA. DE SUPORTE DO MOLDE PARA A REALIZAÇÃO DE UM TAL PROCESSO
A presente invenção diz respeito a um processo do tipo definido na introdução da reivindicação 1, para a estampagem por transferência a partir de uma trama têxtil húmida, constituída totalmente ou predominantemente por fihras naturais e/ou fibras artificiais, de preferência à base de celulose. Uma pequena parte do material pode ser constituído por fibras sintéticas. Por transferência da estampagem do molde entende-se a transferência contínua de um molde pré-impresso a partir de uma trama de suporte do molde, para a trama têxtil, fazendo-se con tactar as duas tramas continuamente numa região de transferência, que frequentemente está na forma de um ou mais pares de rolos de pressão. A presente invenção diz também respeito a um sistema bem como uma trama de suporte do molde para a realização de um tal processo.
A transferência da estampagem de um molde é uma técnica que já é conhecida há muito tempo,mas qoe só ten sido largarente usada comercialmente nos últimos cinquenta anos, er. particular sob a forma de uma transferência por sublimação da estampagem, usada na estampagem de tramas têxteis de fibras sintéticas. Tem como vantagem, por exemplo sobre a estampagem directa com; rolos, que os fabricantes de estampagens têxteis podem mudar rapidameri te a produção para outros moldes, de modo que o aprovisionamen to de vários desenhos em armazém pode ser limitado à procura do momento, enquanto que no caso da estampagem com rolos os produ tores, na prática, têm muitas vezes que conservar em armazém grandes quantidades de desenhos individuais.
Uma outra vantagem da transferência da estampagem de moldes reside no facto de ser possível obter uma transferência dos moldes muito detalhada e bastante nítida, de moldes que tenham sido pré-impressos por meio de um corante apropriado e com o desejado recorte e nitidez numa trama suporte do molde apropriada.
A transferência de estampagem de moldes tem sido muitís simo usada, pelas razões apontadas e a técnica está largamente descrita em várias realizações na literatura sobre patentes.
Os processos para a transferência de uma estampagem de um molde para tramas têxteis constituídas por fibras sintéticas e/ou fibras naturais por transferência húmida do molde a partir de uma trama suporte do molde para a trama têxtil fazendo contactar as duas tramas por exemplo por meio da passagem entre dois rolos,são já conhecidos do pedido de patente dinamarquesa
5666/68 que contudo utiliza um suporte do molde de papel, cujas fibras tem a mesma estrutura de celulose como algodão ou de papel tratado com silicone com o qual o corante tem pouca ou nenhuma afinidade. A transferência, que se realiza a uma pressão muito baixa, requer um aquecimento considerável, da ordem de 80°· a 500°C e um tempo de contacto típico compreendido entre 90 segundos e 5 minutos. Para reduzir o tempo de contacto é neces- 5 sário incorporar um solvente orgânico ou terebentina no coran te. Contudo, mesmo com um tempo de contacto reduzido trata-se de um processo descontínuo. 0 mesmo se passa com o pedido de patente dinamarquesa N2 1566/69, que requer um tempo de contac. to de 20 a 220 segundos e uma temperatura de pelo menos 100°C, normalmente de 180°C. 0 corante é uma pasta à base de água, con tendo eventualmente um solvente orgânico. Se o processo descri, to se realiza de uma forma contínua, a estampagem torna-se pou co nítida e os resultados são consequentemente inaceitáveis. Conhece-se um processo semelhante da memória descritiva da pa tente de invenção SE 137674 que exige contudo a utilização como uma trama suporte do molde, uma trama de papel revestido com, por exemplo, amido de trigo, formaldeído ou uma resina de mela, mina, aplicados em diferentes fases. Na fase estável o corante não tem afinidade com este revestimento. Além disso, utilizam-se tintas à base de solventes com um elevado teor de teiebenti na mineral e o processo de transferência realiza-se a alta pres. são e com um elevado aquecimento. 0 processo de agregação inclui muitos componentes que hoje em dia seria inconcebível utilizar na estampagem por transferência, pelo menos por razões de ordem ambiental. No seu conjunto, os processos contínuos conhecidos para a transferência de estampagem de moldes realizam-se geral, mente a temperaturas elevadas e/ou com tintas à base de solven tes e, na maior parte dos casos há necessidades específicas no que respeita à natureza da trama de suporte do molde. Assim, a memória descritiva da patente de invenção britânica N? 1 430 831 descreve um processo que se realiza numa câmara de transferência em condições de alta pressão e a temperaturas superiores a 100°C, criando assim úma fase de vapor saturado que torna possível a transferência da camada eventualmente corada do suporte temporário para a trama têxtil. A memória descritiva da patente de invenção 'britânica N2 1 480 328 descreve um processo para a transferência da estampagem de um molde para uma trama de fi bra natural, a uma pressão crescente, sendo o processo exequível com ou sem aquecimento. A transferência realiza-se a partir de uma trama de papel à qual se aplicaram corantes encapsulados nos agentes de ligação. 0 rendimento do método, sem aqueci, mento, exige a presença de um solvente que se adiciona quer d_i rectamenta antes da transferência ou que está presente na trama de suporte do molde, sob a forma de microcápsulas que se jun tam às microcápsulas que contêm o corante.
As memórias descritivas das patentes de invenção fran cesas N° 1 034 816 e 1 036 510 descrevem a transferência de es. tampagem de moldes para algodões molhados, a partir de uma tra ma de papel à qual se aplicou corantes solúveis em água ou dis persávels em água e suportes elimináveis. De acordo com a pri. meira memória descritiva aplicou-se ao papel um corante solúvel em água disperso numa gordura não especificada. Na segunda memó ria descritiva menciona-se que a gordura pode ser vaselina, parafina sólida, óleos vegetais ou animais e gorduras ou as suas misturas com resina. Em ambos os casos a transferência efectua. -se com aquecimento , mais particularmente a uma temperatura compreendida entre 50° θ 180°C.
Várias outras publicações referem-se à transferência da estampagem de um molde por meio de aquecimento e/ou tintas à bese de solventes. Estas publicações incluem o pedido de paten te britânica N2 2 008 625, a memória descritiva da patente de
- 5 invenção americana N2 4 155 707, o pedido de patente europeia N2 o 018 708, as memórias descritivas das patentes britânicas N2S. 1 491 799, 1 455 292 θ 1 227 271, assim como o pedido de patente publicado SE 409125- Além disso, a memória descritiva da patente de invenção americana N2 4 057 864 descreve um pro. cesso contínuo por via húmida no qual a transferência efectua -se pelo menos a 100°C a uma pressão crescente exercida, no conjunto pelos 9 rolos de pressão que se deslocam contra 0 c_i lindro de uma calandra aquecida- De acordo com os pedidos de patentes de invenção europeia N2s 0 001 168 e 0 032 242, também se utilizam temperaturas elevadas (80°C - 12O°C) quando se rea liza um processo contínuo por via húmida.
As memórias descritivas das patentes de invenção norte•americanas N2s 1 651 470 e 1 785 606 mencionam a possibilidade de realizar o processo de transferência sem aquecimento, mas a primeira indica como tempo de contacto um minuto ou meis , isto é, um processo descontínuo e a última utiliza solventes para os corantes de preferência acetona numa solução aquosa a 5C%.
As memórias descritivas das patentes de invenção norte-americanas N2s. 1 965 257 θ 1 993 524 descrevem processos con tínuos com uma velocidade de produção elevada e um tempo de con. tacto baixo- Além disso, pode utilizar-se um papel vulgar como substância suporte do molde. Contudo, uma desvantagem destes processos consiste no facto de se utilizarem quantidades comparativamente grandes de solventes e da transferência se reali, zar a uma temperatura elevada (aproximadamente 200°C).
Einalmente, os pedidos de patente de invenção alemãs
N°s.2 710 158 e 2 702 300 descrevem processos por via húmida para a transferência da estampagem, que utilizam também as propriedades de migração dos corantes utilizados, por acção do calor, normalmente a temperaturas compreendidas entre 100°C e 12O°C.
Algumas das publicações atrás mencionadas referem a es. tampagem em tramas de fibras naturais, mas admite-se geralmen. te que as fibras naturais, nomeadamente o algodão e a lã, são menos apropriados para se tingirem através da transferência do corante por transferência da estampagem que, tal como se viu antes, nornalmente realiza-se a temperaturas elevadas. Já há muito tempo que se vêm fazendo ensaios com outros métodos de transferência para tingir produtos feitos de fibras naturais,mas até agora praticamente não se obtiveram resultados úteis. Por outro lado, em termos de técnica de estampagem, tem sido poss_í vel obter bons resultados, graças à maciez ou absorvência do material, quando por exemplo, se impregna esse material com uma resina que subsequentemente se estampou utilizando corantes dis. persos vulgares. Contudo essa impregnação torna o material indese javelmente rígido e fracamente absorvente.
Verificou-se agora surpreendentemente que é possível realizar a transferência de uma estampagem de um mclde para uma trama têxtil constituída totalmente ou quase na totalidade por fibras naturais, principalmente algodão e/ou fibras ar tificiais à base de celulose, sem necessidade de aquecimento durante a transferência , pela simples utilização de corantes solúveis e dispersíveis em água. Assim, é possível evitar os problemas ambientais associados à utijização de solventes orga /
-7-( nicos, sendo estes problemas mais agudos quando sinultaneamen te se trabalha a temperaturas elevadas. Além disso, o processo economiza energia porque não há necessidade ds aquecimento para a transferência do molde e porque se pode utilizar, como su. porte do molde, uma trama de papel relativamente fino de um tipo que tem a vantagem de ser de produção mais económica.
Isto consegue-se pelo processo da presente invenção que se caracteriza por um conjunto de passos apontados na parte da caracterização da reivindicação 1. De acordo com o processo da presente invenção, a trama de suporte do molde é uma trama de papéL ou de um material semelhante ao papel, mais precisamente e-de preferência um papel revestido com uma permeabilidade ao ar com preendida entre 0,1 e 5 000 nm/Pa.s, em particular compreendida entre 0,5 e 1 nm/Pa.s e uma capacidade de absorção correspon. dente ao número de Cobb inferior a 50, de preferência próximo de 25- De preferência o papel é revestido com carboxi-metil-ce lulose (CMC), alginato ou uma dispersão aquosa de polietileno ou de poliacrilato. Imprime-se a trama de papel com um molde de um ou mais corantes solúveis ou dispersáveis em água misturados com uma substância prontamente solúvel. Esta substância actua como agente espessante da tinta, como trama suporte e l_i gante temporário do corante do papel e como componente da reac. ção durante a junção da trama têxtil molhada com a trama de pa pel impresso. Einalmente a substância garante que as duas tramas não se afastem uma da outra durante a transferencia do mol. de.
Cão exemplas de corantes solúveis na água os corantes directos, os corantes alcalinos, os corantes ácidos, os corantes de complexos de crómio e os corantes reactivos. Os corantes dis. persíveis incluem corantes gordos, corantes de enxofre, corantes de leuco-éster e corantes de pigmentos.
A transferência segundo a presente invenção, do molde para a trama têxtil, que foi previamente molhada (mistura controlada) realiza-se de modo que a trama têxtil seja comprimida na região de transferência, contra a trama de suporte do molde, a uma pressão linear elevada apropriada, de modo a cue a trama têxtil sujeita a pressão elevada, seja comprimida durante um curto intervalo de tempo ficando com uma espessura reduzida e se expanda depois naturalmente, de modo a que o molde passe efectivamente da trama de suporte do molde para a trama têxtil. Todo o processo se realiza sem aquecimento, independentemente da fibra e do corante utilizados.
São exemplos de fibras que podem ser sujeitas à transferência da estampagem do molde pelo processo da presente inven ção, as fibras naturais tais como algodão, cânhamo, juta, linho e outras fibras de plantas, bem como lã e seda. Além disso, podem utilizar-se fibras artificiais como as fibras de viscose. Uma pequena parte do material pode ser de fibras sintéticas, como por exemplo, poliéster, poliamida ou poliacrilo.
A título de exemplo, o processo da presente invenção realiza-se num sistema que inclui um chamado FoulardT', que con siste numa tina na qual se molha a trama têxtil, que em seguida se faz passar entre um par de rolos de borracha que eliminam o excesso de líquido a uma determinada pressão, para se obter hú midade controlada. A absorvência da humidade depende da qualida. de de fabrico, dos aditivos que se adicionam ao banho corante, ί
/
- 9 -/ da quantidade de corante aplicado à trama de papel, etc. Em qualquer dos casos, molha-se primeiro a trama têxtil com água, mas pode-se adicionar à água, por exemplo, uringo que actua co mo um solvente do corante e prolonga a fase de penetração des. te e alcali que causa em parte um efeito de expansão nas fibras de celulose e um efeito parcial de dissolução de alguns conan tes e cuja presença é necessária para a fixação dos corantes reactivos. Além disso, pode-se misturar, no banho corante, corantes e/ou pigmentos. Verificou-se surpreendentemente, que é possível, na transferência subsequente, imprimir o molde de. sejado na trama têxtil colorida sem que o corante primário e o corante de molde se misturem um com o outro.
Depois de se eliminar de uma forma controlada o exces. so de líquido para se obter a humidade desejada, faz-se passar a trama têxtil molhada do Eoulard para outro par de rolos, em conjunto com a trama de suporte do molde. Imediatamente antes de se juntar esta trama, pode-se fazê-la passar por uma atmos. fera húmida, de preferência de água limpa, de modo a que a reac. ção de expansão na camada de cor aplicada e consequentemente a transferência da cor, sejam ainda mais rápidas. Faz-se passar as duas tramas conjuntamente entre o par de rolos onde ficam sujeitas a uma pressão linear geralmente da ordem de 50 kg/cm. Eventualmente pode-se fazer passar as duas tramas em conjunto através de um outro par de rolos com a correspondente pressão.
A velocidade está normalmente compreendida entne 10 e 20 m/minuto ou é superior a este valor, não excedendo contudo 50 m/min. Assim, o tempo de contacto será aproximadamente de 0,1 segundo a uma velocidade de 10 m/minuto.
Após a transferência do molle para a trama têxtil, fixa-se o corante por métodos conhecidos, per se, consoante o co rante utilizado.
Tal como já se referiu, a impressão da trama de suporte do molde consegue-se com um corante solúvel ou dispersível na água, misturado com uma substância de suporte prontamente solúvel. Um material apropriado para este fim é a earboximetil -celulose (CMC), de preferência a CMC de baixa viscosidade, que eventualmente se pode misturar com espessantes sintéticos e/ou outros aditivos.
Explicar-se-á a seguir de uma forma mais completa a presente invenção, fazendo referência aos desenhos, nos quais
- fig. 1 representa a planta de um sistema completo pa ra realizar o processo da presente invenção,
- fig. 2 representa uma secção que mostra em detalhe a região à volta dos dois pares de rolos onde ocorre a transferência, e
- fig. 5 mostra um Eoulard para molhar a trama inicial e eventualmente corar a trama têxtil com o co rante primário e em seguida juntá-la com a trama de suporte do molde.
No sistema indicado na fig. 1, introduz-se uma trama têxtil (2) constituída por fibras naturais, eventualmente misturadas com fibras artificiais ou sintéticas, num Eoulard (4), no qual se faz imergir a trama (2) num banho líquido, que con tém o banho corante atrás mencionado. Quando a trama têxtil pas. sa entre o par de rolos (8) e (10), elimina-se uma quantidade de água tal que a trama passe a conter uma humidade residual cuidadosamente definida, que normalmente está compreendida en tre 50 e 80%. k pressão entre os rolos (8) e (10) é uma pressão linear não superior a 50 kg/cm. E decisivo que a trama têxtil (2) deixe o par de rolos (8) e (10) com uma humidade residual cuidadosamente controlada, que se determina para cada caso in dividual consoante 0 tipo da trama (2) θ as condições do processo.
Junta-se então a trama (2) com a trama de suporte do molde impresso (18), que foi comprimida pelo rolo (20) e as du as tramas em cocjunto passam entre os dois conjuntos de rolos (14) - (16) e (15) - (17), que, em conjunto constituem a região (12). Cada um dos dois pares de rolos exerce uma pressão linear de 50,kg/cm e a velocidade da trama está normalmente compreen d ida entre 10 e 20 m/minuto, mas pode ir até 50 m/minuto.
No primeiro par de rolos (14 - 16), elimina-se uma cer ta quantidade da humidade da trama têxtil, que por isso imprej£ na a camada corada na trama de suporte do molde a assim o supoj? te para 0 corante. Activa-se (expande-se) 0 suporte desta mane_i ra, de modo que o corante é empurrado (ou penetra) muito rapidamente nos microporos das fibras, em fracções de segundo. Es. te efeito é potenciado pelo facto de a fibra molhada ser compr_i mida primeiro e depois (quando deixa 0 par de rolos) embeber o corante e 0 suporte. Este efeito é intensificado no segundo par de rolos e então completa-se a transferência do corante e do li. gante. Na prática, transfere-se mais de 75 % do corante. Separam-se as duas tramas depois de terem passado pelo par de rolos (15 - 17) e comprime-se a trama de papel no rolo de saída (22).
- 12 A trama têxtil (2) pode continuar através de uma estação de pós-tratamento (25), onde se encontra um agente de pós-tratamento em solução aquosa, sob a forma de pasta ou sob a forma de espuma e que se pode aplicar de uma maneira conhecida, per se, para aumentar a estabilidade (estabilidade da lavagem, estabilidade da borracha, etc.) e as propriedades do material têxtil impresso e eventualmente do que tem o corante primário.
Após a estação de pós-tratamento (25) 1 pode-se passar a trama têxtil, por exemplo, para o forno (28) para secagem e condensação, onde se seca primeiro, para eliminar a humidade re. sidual, e depois se condensa, isto é.,' faz-se uma termo-fixação, no mesmo processo, de modo a que o corante e o eventual agente de pós-tratamento, reajam completamente, conduzindot assim à e.s tabilidade e às propriedades atrás mencionadas. A secagem e a condensação podem eventualmente ocorrer em dois processos, is. to é, duas passagens no mesmo forno de secagem. A temperatura utilizada depende do tipo de corante e da composição do agente de pós-tratamento assim como da velocidade de fluxo, comprimen to e capacidade de aquecimento do forno de secagem. Os corantes impresso na trama têxtil· podem fixar-se também na fase de vapor ou por outras formas conhecidas.
Finalmente pode-se fazer passar a trama têxtil através de um sistema de lavagem (que não se vê na figura) onde se el_i minam quaisquer produtos químicos residuais.
A figura 2, mostra com maior detalhe, o movimento das tramas (2) θ (18) entre o par de rolos de pressão na região de transferência. Na trama de suporte (18) vê-se impresso um reves. timento (50) da referida mistura corante e moszra-se como é que
-13- ;
a trama têxtil é comprimida entre os rolos (14) e (16), de mo do a que o revestimento (30) seja impresso na superfície da tra. ma têxtil (2). Aparecerá, na frente do par de rolos, na área da comporta (32), uma certa quantidade de líquido livre numa escala aumentada, sendo o referido líquido eliminado da trama melhorada (2), pelo par de rolos. Este líquido activa o supor te contido no revestimento impresso (30), de modo a que o coran te contido no revestimento conjuntamente com a substância suporte serão imediatamente comprimidos na superfície da trama têxtil (2) enquanto a referida trama é visivelmente comprimida. Depois de passarem entre 0 par de rolos (14) e (16), as duas tramas passam entre o par de rolos (15) θ (17), tal como se de_s creveu antes e depois separaram-se novamente as tramas (2) e (IS). A trama (2) fica assim com 0 molde impresso (36) que foi transferido.
Finalmente a figura 3 mostra urna; outra.possibilidade de realizar este processo, em que 0 ajustamento inicial dahu midade da trama têxtil (2), a junção da trama têxtil (2) cem a trama de suporte do molde (18) e a transferência da estmapagem tem lugar no mesmo sistema de rolos. Depois de passar o líqui do através da zona (6), a trama têxtil molhada (2) passa entre os dois rolos (8) e (10) cuja pressão mútua regula a humidade.
A trama de suporte do molde (18) liberta-se do rolo (20) e jun ta-se com a trama (2) entre os rolos (10) e (14). A transferên cia da estampagem tem lugar em duas fases (entre os rolos (10) e (14) e entre os rolos (14) e (16)) e depois separam-se novamente as tramas. Liberta-se do rolo (22) a trama de papel já 1/ berta do molde, enquanto a trama têxtil (2) com o molde impres. so está pronta para um tratamento posterior.
A presente invenção fica ilustrada, de una forma mais completa pelos exemplos seguintes.
Exemnlo 1 — _ —. _ — —
De acordo com a presente invenção, realiza-se atransfe rência da estampagem com um algodão alinhado, previamente bran queado, pesando aproximadamente 200 g/m~~. A pasta de estampagem utilizada tem a seguinte composição:
Corante sólido, por exemplo Indosol Blau SF-GL 20 g Ureia 50 g Ligante do complexo 1 g Carhoximetil-celulose sódica 100 g Espessante sintético 20 g Água desmineralizada até perfazer 1000 g
Aplica-se a pasta de estampagem a uma trama de papel num molde arbitrário, numa máquina do tipo das que se usam no_r malmente para a transferência de estampagem em papel e para a estampagem directa de têxteis. Seca-se o papel impresso a cer ca de 100°C e pode-se depois armazená-lo durante 6-24 meses, consoante as condições de armazenagem.
Antes de se fazer a transferência do molde, propriamen te dita, molha-se a trama têxtil, por exemplo, num Foulard con tendo água desmineralizada, eventualmente misturada com um agen te de fixação do corante. Quando se pretende um fundo de cor, o líquido pode conter aproximadamente 2 g/kg de corante sólido, por exemplo, Indosol Rubiãole SF-RG; em contranartida não é ne t
I cessário o agente catiónico de fixação. Elimina-se o excesso de líquido entre um par de rolos, de modo que o teor da húmida, de da trama têxtil esteja compreendido entre 75 θ 80 %.
Juntam-se a trama têxtil molhada antes e a trama de su porte do molde, num primeiro par de rolos, a uma pressão linear de 40-45 kg/cm, passando depois as duas tramas em conjunto en tre um segundo par de rolos à correspondente pressão linear. Imediatamente depois/ separam-se a trama de papel (que foi en tretanto comprimida) e a trama têxtil. Esta trama agora impre_s sa com o molde colorido, passa para uma estufa de secagem e fi xação, na qual o corante e eventualmente o agente de fixação adicionado, são fixados numa ou duas passagens, cada una delas realizada a uma temperatura compreendida entre 170° e 180°C, durante aproximadamente 1 minuto ou a 130°C durante 30 segundos. Pode-se lispensar a lavagem subsequente.
A coloração resultante das fibras de algodão é boa e mesmo com contornos nítidos e boa lavabilidade, semelhante ao que se pode alcançar quando se cora ou imprime com o mesmo c.o rante.
Exemplo_2
Utiliza-se neste exemplo um corante de pigmento para a estampagem do molde num trançado de algodão e poliéster 66/33, peso aproximado de 250 g/m . Utiliza-se uma pasta de impressão com a seguinte composição:
Pigmento corado, por exemplo Pigmatex vermelho 28/60419 20 g
Espessante natural, por exemplo Na-CMC 100 g
Espessante sintético, por exemplo Carrier 925 20 g
Água desmineralizada até perfazer 1000 g
Imprime-se esta pasta de impressão numa trama de papel ou de um material semelhante so papel, tal como se explicou no exemplo 1. Seca-se o papel estampado a aproximadamente 100°C e pode-se então armazená-lo durante 6 a 24 meses consoante as con dições de armazenagem.
Molha-se a trama têxtil pulverizando-a com uma solução aquosa formada por um espessante sintético, um ligante, por exemplo à base de acrilato e/ou melamina, um., agente de fixação auxiliar, uma base fraca como a amónia, água desmineralizada, um pigmento corado, (por exemplo pigmatex amarelo 2GL/60458) e eventualmente aditivos. Quando se pretende um fundo branco não se junta o corante d:e pigmento. A absorção da humidade controla-se até 80 %.
Imprime-se o molde colorido na trama têxtil tal como se explica no exemplo 1. A pressão linear nos dois pares de ro los é de 4-2 kg/cm.
Imediatamente a seguir à trsasTerência da estampagem do molde pode efectuar-se um tratamento da superfície apli cando uma pasta aquosa ou uma espuma, por exemplo contendo uma quantidade mínima de ligante, um catalisador, um agente de fixação auxiliar e uma substância atnaciadora.
Passâ-se então a trama têxtil ainda húmida e já com o molde
- 17 imoresso, numa estufa ou estende-se para secar e condensar em uma ou duas passagens, tal como se referiu no exemplo 1.
têxtil resultante ê bom, com uma estampagem regular e boa lavabilidade e bem apropriado, por exemplo para o forne, cimento de fábricas.
Sxemplo_3
Realiza-se a transferência da estampagem numa malha de algodão (225 g/m ) ou num tecido de jersei simples (150 g/w. ). Deve-se branquear cuidadosamente os dois materiais antes da transferência e, eventualmente colar as orelas. Realiza-se a estampagem com um molde de duas cores.
- Pasta_de_estamnagem_l
Corante reactivo, por exemplo, Remazol Rot R3 50 g
Ligante do complexo 1-2 g
Tampão (para um pK 6,0 - 6,5) 1-2 g
Espessante natural, por exemplo Na-CMC 30 g
Alginato de sódio KV da CHT 12 g
Emulsionante 0-5 g
Agua desmineralizada até perfazer 1000 g
-Lasta_de_estamoagem_2
Corante reactivo, por exemplo Remazol druckmarineblau RR 80 g
Ligante do complexo 1-2 g Tampão (para um pH 6,0 - 6,5 ) 1-2 g Espessante natural, por exemplo Na-CMC 75 g Alginato de sódio NV de CHT 12 g Emulsionante 0-5 g Agua desmineralizada até perfazer 1000 g
Aplicam-se pastas a uma trama de papel, num molde arbitrário, tal como se explicou no exemplo 1. Seca-se a 150°C e a parí;ir daí pode-se armazenar o papel durante 6-18 meses.
Molha-se a trama têxtil num Eoulard com água desminera lizada contendo não mais do que 10 % de ureia e pequenas quan tidades de alginato de sódio, hidróxido de sódio e carbonato de sódio como aditivos. Depois de se molhar a trama têxtil, com prime-se até um conteúdo de húmidace de 75 %·
A transferência do corante da trama de suporte do molde para a trama têxtil molhada realiza-se entre os dois pares de rolos atrás referidos a uma pressão linear de 40 a 42 kg/cm, respectivamente. A velocidade- é de aproximadamente, 15 m/minu to.
Seca-se e fixa-se a trama têxtil impressa numa estufa de termo-fixação por meio de ar quente (15O°C durante 3 minutos ou 175°C durante 1,5 minutos).
Depois do acabamento do têxtil por métodos conhecidos, per se, obtém-se um aspecto de excelente qualidade geral tão boa quanto a que se obtém por estampagem directa. Para além do fabrico obtém-se um acabamento macio e confortável.
Exemulo 4 — — — _
Aplica-se um molde de duas cores a uma malha de viscose (aproximadamente 300 g/m^). Trata-se previamente a malha e colam-se as ourelas por métodos conhecidos per se, para facilitar a passagem através do sistema de transferência. As duas pas tas de estampagem têm as seguintes composições:
Pasta de estampagem 1:
Corante reactivo, por exemplo Drimarene Rot R-4EL 25 g
Ligante do complexo 1-2 g
Tampão (pH 6,5) 1-2 g
Espessante natural, por exemplo Na-CMC 100 g
Alginato de sódio NV de CHT 15 g
Emulsionante 0-5 g
Água desmineralizada até perfazer 1000 g
Pasta de estampagem 2·
Corante reactivo, por exemplo Drimarene violeta R-2RL 40 g
Ligante do complexo 1-2 g
Tampão ( pH 6,5) 1-2 g
Na-CMC de baixa viscosidade 90 g
Alginato de sódio NV de CHT 15 g
Emulsionante 0-5 g
Agua desmineralizada até perfazer 1000 g
Estampa-se o molde escolhido na trama de papel, tal co
mo já foi explicado e pode-se depois armazená-la.
Molha-se a trama têxtil com. o banho de corante que se descreve a seguir num mini-Foulard de fluido para uma absorção de líquido da ordem de 65 %·
Ureia 50 g Solução de NaOH 4-8 g Carbonato de sódio 2-4 g Alginato de sódio 5-5 g Água desmineralizada até perfazer lOOOg
Efectua-se a transferência por meio da passagem entre os dois pares de rolos, tal como se disse antes. A pressão li near é de 40 e 4-5 kg/cm respectivamente.
Fina-se com vapor a estampagem da trama de malha numa calandra de transferência, a qual, em vez da habitual tela de suporte tem um suporte impermeável ao vapor (eventualmente re vestido de teflon) que, quando anda à volta do cilindro aquec_i do, em conjunto com a trama têxtil ainda húmida, gera uma cai. xa de vapor estreita entre o cilindro e o suporte, por meio da qual se prolonga a penetração e a fixação do corante, o que faz aumentar 20% o rendimento de fixação. Eaz-se então o acabamento da malha por métodos conhecidos per se.
Em resumo, a fixação do corante aplicado, de acordo com a presente invenção, pode efectuar-se de várias maneiras conso. ante o tipo de corante estampado no molde e o tipo de máquinas disponíveis. Conforme o método de fixação escolhido, é possível variar os aditivos que se adicionam ao banho corante. No caso de corantes reactivos, tal como os que se utilizaram nos exem pios 5 θ 4- é possível:
1) humedecer a trama têxtil com água desmineralizada, eventualmente misturada com ureia e, após a transferência do coran te, secar apenas a trama têxtil a 110°C aproximadamente;
2) humedecer a trama têxtil e subsequentemente fixar o corante em fase de vapor saturado, por exemplo a 102°C durante 5 a 8 minutos;
5) verter hidróxido de sódio no banho de corante antes da transferência do corante, secar a trama têxtil a 12O°C aproxi madamente e tratar em seguida a trama têxtil estampada com uma salmoura fortemente alcalina e deixá-la rodar durante 2 a 24- 21 horas, ou
4) verter hidróxido de sódio no banho de corante, eventuaJL mente misturar uma quantidade maior de espessante e, depois da transferência do corante, submergir a trama têxtil num banho salino alcalino (95° - 100°C).
Lava-se então o têxtil e acaba-se por um método conhe eido per se.

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Processo para a transferência de um molde de estam pagem ou motivo impresso a partir de uma trama têxtil húmida, constituída totalmente ou de maneira preponderante por fibras naturais e/ou fibras de polímeros celulósicos naturais, que podem conter uma pequena proporção de fibras de polímeros sintéticos , em que se faz contactar continuamente uma trama de suporte do motivo pré-impresso com a trama têxtil, sendo o motivo pré-impresso sobre a trama de suporte do motivo transferido para a trama têxtil durante o referido contacto, caracterizado pelo facto de se utilizar, como trama de suporte do motivo, uma trama de papel na qual foi pré-impresso um motivo formado por um corante solúvel ou dispersável em água, misturado com um suporte facilmente solúvel, com um efeito ligante temporário, sendo o referido suporte a carboximetilcelulose ou a carboximetilcelulose sódica, de se mover a trama têxtil para a região em que a trans ferência tem lugar, num estado de humidade controlado, após humidificação com água que contém eventualmente um corante dissolvido ou disperso, e de se transferir o motivo da trama de suporte do motivo para a trama têxtil humidificada, por compres são das duas tramas entre um ou vários pares de cilindros sob uma pressão linear apropriada de até cerca de 490 N/cm (50kp/cm), realizando-se assim a passagem entre os cilindros, que rodam
    I com uma velocidade compreendida entre 10 e 50m/minuto, de preferência 10 a 20m/minuto, de tal modo que a transferência se possa realizar sem utilização de calor, submetendo-se a trama têxtil a uma compressão fraca seguida de uma expansão natural, de modo que o motivo é aspirado de maneira eficaz uma vez a trama de suporte do motivo sobre a trama têxtil.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte rizado pelo facto de, antes da transferência do motivo impresso, a trama têxtil poder sofrer uma operação de fingimento de base com o auxílio de uma solução aquosa de corante durante a etapa de humidificação controlada.
  3. 3. - Trama de suporte do padrão ou motivo utilizada no processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de ser constituída por Um papel revestido de preferência, facilmente impregnãvel, com uma capacidade de absorção de água correspondente a um índice de Cobb inferior a 50, que suporta um motivo impresso corado constituído por um corante solúvel ou dispersável em água, em mistura com um suporte facilmente solúvel, sendo o referido suporte a carboximetilcelulose ou a carboximetilcelulose sõdica.
  4. 4. - Trama de suporte de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de o papel apresentar uma permeabi-Λ lidade ao ar compreendida entre 0,1 e 3000 nm/Pa.s, de preferência 0,5 a 1 nm/Pa.s, e uma capacidade de absorção de água correspondente a um índice de Cobb igual a cerca de 25.
  5. 5.- Trama de suporte de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo facto de o papel ser revestido com carboximetilcelulose, alginato ou uma dispersão aquosa de polietileno ou poliacrilato.
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