PT87865B - Processo e aparelho para a reducao da seccao de uma porcao terminal de um corpo tubular - Google Patents

Processo e aparelho para a reducao da seccao de uma porcao terminal de um corpo tubular Download PDF

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Description

REDUÇÃO LA SECÇÃO DE UMA PORÇÃO
TERMINAL LE UM CORPO TUBULAR»„
Memória Descritiva
A presente invenção refere-se a um processo e a um aparelho para reduzir a boca de um corpo tubular e, mais particularmente mas não exclusivamente, para a formação de um ombro e um gargalo no corpo de um recipiente»
As latas para bebidas não alcoólicas são providas com um ombro e um gargalo, bem como um flange de diâmetro menor que o resto do corpo da lata a fim de reduzir o diâmetro da boca por forma a poder usar-se uma extremidade da lata que se rasga para a sua abertura, de alumínio ou de aço, de menores dimensões e portanto mais barata» São tambóm conhecidos recipientes de aerossois que têm uma porção de ombro que termina numa abertura para receber a tampa com válvula de uma polegada normalizada»
Em operações de formação do gargalo conhecidas, tais como as descritas na patente americana 1 698 999 (Hothersall) ou na patente americana 4 527 412 (Stoffel et al), cada matriz só ó susceptível de formar uma redução limitada do diâme1 -
tro do corpo tubular que lhe é apresentado. As reduções típicas do diâmetro em cada matriz são indicadas na patente americana 5 995 572 (Saunders) como sendo de cerca de 5,1 mm (0,122”) num corpo de aço de 58,1 mm (l,5) de diâmetro, numa primeira matriz e menores reduções nas matrizes seguintes. Embora possam conseguir-se reduções maiores por uma combinação de um processo de formaçSo do gargalo por meio de matrizes seguido de uma operaçSo de modelação por laminagem, como é discutido na patente inglesa 2 085 582 (Metal Box), a necessidade de aparelhos para a modelação quer por uma matriz, quer por laminagem, exige um investimento considerável em aparelhos.
Na técnica do estiramento de tubos, vários autores propuseram a utilização de uma vibração ultrassónica do macho ou da matriz para auxiliar o processo de redução. Na patente americana 5 212 512 (Boyd), descreve-se um aparelho no qual se fazem vibrar quer o macho, quer a matriz numa direcção ao longo do eixo do tubo quando o tubo á estirado entre o macho e a matriz e cujo diâmetro se pretende reduzir. As reivindicações de Boyd referem-se a uma banca de estiramento na qual se estabelece uma relação de fase, deliberadamente, entre a vibração no macho e na matriz o À patente inglesa 1 579 254 (Dawson & Sansome) descreve também uma banca de estiramento na qual se fazem vibrar tanto o macho como a matriz axialmente e conclui que a eficácia óptima é conseguida, em certos casos, quando o ângulo de fase entre as vibrações do macho e da matriz não é nem 0° nem 180°, mas um valor algures entre aqueles dois, dependendo esse valor de vários factores.
A patente inglesa 1 589 214 (Sansone et al) descreve um aparelho para o estiramento de uma peça preliminar metálica circular para formar uma taça. 0 aparelho compreende uma matriz, um cunho e um suporte da peça preliminar. A matriz e o suporte da peça preliminar estão ligados a um agregado de transdutores que induzem vibrações radiais na matriz e no suporte da peça preliminar para auxiliar o estiramento da peça preli2
minar quando o cunho entra na matriz.
Este tipo anterior de bancas de estiramento ilustra o facto de que podem obter-se benefícios de atrito reduzido na interface entre a peça em curso de trabalho e a matriz por meio de vibração ultrassónica da matriz mas não indica dispositivos de ferramentas apropriados para a deformação localizada de uma porção terminal de um corpo tubular tal como o corpo de uma lata. Num artigo em SOVIET ENGINEERING RESEARCH Vol. 5,
Ne 12, pag. 54 e 55. intitulado Upsetting of Aerosol Containers using Ultrasound, ilustra-se e descreve-se um aparelho no qual o corpo de um recipiente cilíndrico de 45 mm de diâmetro ó reduzido, por uma sequência de várias matrizes, ao diâmetro de
26,5 mm para definir um ombro e um gargalo no qual se une por rebordeamento uma tampa com válvula para aerossol. 0 aparelho compreende um macho cilíndrico curto que ó introduzido numa matriz que tem três transdutores colocados a distâncias mútuas iguais em torno do mesmo para induzir vibrações radiais na matriz. Verificou-se que o macho cilíndrico não á o ideal porque o corpo tubular não á suportado internamente durante a parte inicial do processo de deformação.
Por conseguinte, num primeiro aspecto a presente invenção proporciona um processo para a redução da secção transversal de uma porção terminal de um corpo tubular, compreendendo o referido processo as fases de proporcionar uma matriz exterior que define em si uma superfície de trabalho com a forma igual ao exterior da secção transversal reduzida a produzir, proporcionar um macho tendo em si uma superfície de trabalho com a forma igual ao interior da secção transversal a produzir, colocar o macho no interior da matriz para definir entre os mesmos um intervalo de passagem tendo a forma da secção transversal a produzir e uma largura radial substancialmente igual à espessura do corpo tubular, introduzir a porção terminal do corpo tubular no intervalo de passagem e simultaneamente provocar a vibração, num modo radial a uma frequência ultrassónica, enquanto a porção
terminal é deformada progressivamente para tomar a forma do intervalo de passagem.
Num segundo aspecto da presente invençSo proporciona-se um aparelho para reduzir a secção transversal de uma porção terminal de um corpo tubular, compreendendo o referido aparelho uma matriz exterior que define em si uma superfície de trabalho convergente, com a forma igual ao exterior da secção transversal reduzida a produzir, um macho tendo em si uma super fície de trabalho com a forma igual ao interior da secção trans versai reduzida a produzir, meios para suportar o macho no alinhamento axial com a matriz durante o movimento relativo, por exemplo entre o macho e a matriz, para centrar o macho no interior da matriz para definir um intervalo de passagem com uma forma e uma largura substancialmente iguais à forma e à espessu ra da secção transversal a produzir, meios pára introduzir a porção terminal do corpo tubular no interior do intervalo de passagem entre o macho e a matriz para fazer vibrar a matriz, num modo radial com uma frequência ultrassónica, enquanto a porção terminal á progressivamente reduzida para a forma do intervalo de passagem.
Descrevem-se agora várias formas de realização, a título de exemplo e com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam!
A fig. la, uma vista com arranque parcial de uma lata de aerossol com a tampa com a válvula, de um tipo conhecido »
A fig. lb, uma vista análoga de uma lata de aeros· sol de alumínio extrudido de tipo conhecido tendo um ombro e um gargalo de diâmetro reduzido?
A fig. Ic, uma vista análoga de uma lata de aeros sol soldada tendo um corpo de diâmetro reduzido num ombro e gargalo com o bordo enrolado dirigido para dentro?
A figo ld, uma vista idêntica de uma lata soldada tendo um bordo enrolado dirigido para fora?
A fig. 2, uma vista lateral esquemática de um aparelho apropriado para o fabrico do corpo das fig. lb e lc»
A fig. 3, uma vista lateral com corte do corpo de uma lata para bebidas estirada e com a parede revestida de ferro durante a formação de um ombro e gargalo por meio de uma matriz e um macho deformável por pressão exterior;
A fige 4, uma vista lateral com corte de um corpo tubular soldado durante a formação de um ombro e gargalo por meio de uma matriz e um macho retráctil;
A fige 5. esquematicamente o aparelho da figo 4 em vários estádios na formação do ombro e gargaloJ
A figo 6a, uma vista lateral de pormenor em corte do aparelho que efectua ae fases da figo 5 numa posição aberta;
A figo 6b, uma vista idêntica do aparelho da figo 6a na posição fechada;
A figo 7a, esquematicamente uma segunda operação de formação do gargalo optativa;
A figo 7b, uma vista lateral do aparelho para efectuar as fases da figo 7a;
A fig# 7c, uma vista lateral do aparelho da fig» 7b, depois da utilização;
A figo 7d, uma vista de pormenor do macho e da matriz durante a segunda operação de formação do gargalo;
A figo 7e, uma vista lateral em corte do macho e da matriz da fig. 7b aberta;
A figo 7f» uma vista semelhante do macho e da matriz representando pormenores durante a segunda operação;
A figo 8, uma ilustração esquemática dos modos da vibração radial que pode ser aplicada à matriz;
A fig. 9» a análise em eleméntos finitos da matriz vibrada ultrassonicamente»
A figo 10, esquematicamente o mecanismo de redução do atrito pela vibração ultrassónica da matriz;
A figo 11, gráficos comparativos da força neces- 5 -
sária para levar o corpo da lata com 45 mm de diâmetro para o interior do intervalo de passagem, em função do diâmetro final do gargalo;
A fig„ 12, uma vista lateral com corte do suporte anular sintonizado para uma matriz que vibra radialmente;
A fig. 13, uma vista lateral com corte de um suporte anular para uma matriz que vibra quer axial, quer radial mente;
A fig* 14-, uma vista lateral com corte de uma matriz de grande área e do suporte;
A figo 15, uma vista lateral com corte de uma matriz tendo uma parede troncocónica inclinada para acoplamento com um transdutor;
A figo ló, uma vista lateral em corte de uma chumaceira hidráulica de grande área para um suporte de matriz e da matriz;
A figo 17, uma vista lateral em corte de uma chumaceira hidráulica anular de suporte de uma matriz;
A figo 18a, um alçado lateral com corte e
A figo 18b, uma vista em planta de uma chumaceira aerostática de uma matriz e suporte; e
A figo 19, uma vista lateral com corte de um aparelho de formação da orla enrolada auxiliada por ultrassonso
Na figo la, uma lata para aerossol de folha de Flandres conhecida compreende um corpo tubular (l) com uma junta soldada lateral (2)„ Uma extremidade inferior (3) abaulada está ligada a tuna extremidade do corpo tubular (l) por meio de uma junta dupla (4)0 Um topo cónico (5) está ligado à outra extremidade do corpo tubular por meio de uma junta dupla (6)o 0 topo cónico (5) compreende 0 material da junta periférica, uma parede mandrilada que entra no corpo, um ombro ou porção cónica que se eleva através da parede mandrilada para dentro e axialmente para terminar num bordo enrolado (7) dirigido para fora. 0 bordo enrolado (7) é perfilado para receber a tampa com
válvula (δ) normalizada com um diâmetro de uma polegada, representada por cima da latao
Na figo lb, a lata para aerossois (9) de alumínio conhecida á extrudida a partir de uma peça inicial ou disco circular de alumínio para obter um tubo cilíndrico (ίθ) fechado numa das extremidades pela parede inferior (ll)o A extremidade aberta á reduzida por um certo número de matrizes redutoras exteriores para formar um ombro (l2) de forma ogival que suporta um curto gargalo cilíndrico« 0 gargalo á virado para fora por uma matriz para criar o bordo enrolado (l3) enrolado dirigido para fora (figo lb), pronto para a aplicação da tampa (δ) com válvula representada por cima da latae
A figo lc, representa uma lata para aerossol tendo um corpo tubular (14) formado a partir de uma peça preliminar rectangular de folha de Flandres dobrando essa peça preliminar para formar um tubo e unindo os bordos contíguos por meio de uma soldadura (2)e
Como está ilustrado, uma extremidade inferior do corpo tubular foi estreitada e provida de um flange para receber uma extremidade inferior (3) abaulada (3) fixada na parte estrei ta da extremidade inferior do corpo tubular por meio de uma junta dupla (4) que fica alinhada com o corpo» A extremidade superior do corpo tubular de folha de Flandres foi estreitada para formar um ombro (l7), pelo processo que será descrito, e formou-se um bordo enrolado interno (lô) para definir um orifício para receber a tampa normalizada com válvula (ô) ilustrada por cima da lata» Quando a lata da fig» lc se coloca em pá numa superfície ela assemelha-se à lata de alumínio mais cara da fig, lb visto que a junta dupla não á obstructiva. Tipicamente, o corpo de folha de Flandres tem um diâmetro de cerca de 45 mm e o orifício definido pelo bordo enrolado tem um diâmetro de cerca de 25 mm para receber a parte do tampão da tampa com válvula o
A formação do ombro (l7) θ de um gargalo de diâme- 7 -
tro reduzido (por exemplo 31 mm) numa operação de estreitamento com matriz, auxiliada por ultrassons, em contraste com as várias operações usadas na tácnica anterior, descreve-se mais adiante» gargalo com o diâmetro de 31 mm á depois formado radialmente para dentro por uma matriz de formação do bordo enrolado para formar o bordo (l8) enrolado dirigido para dentro» definindo uma boca para receber a tampa (8) de aerossol de 25,4 mm (l») de baixo para cima»
A fig„ ld representa um corpo de lata de aerossol soldada (l4a) semelhante ao representado na fig» la, estando por isso as várias partes idênticas designadas pelos mesmos números, isto á, o fundo (3), a junta do fundo (4) a junta ou soldadura lateral (2)«
Porám, o bordo enrolado (l6) á dirigido para fora de modo que o bordo de corte fica exterior à lata e bem afastado de qualquer produto corrosivo a embalar na lata» Notar que o perfil (l7a) do ombro se estende mais para o interior da lata para suportar o gargalo” interior ou superfície do bordo enrolado que define a boca. Isso significa que a parede tubular tem de ser deformada para se reduzir o diâmetro de 45 mm para um diâmetro de 25,4 mm (l”) e reformada para fora para obter a forma do bordo enrolado. A redução de 45 mm para um gargalo de 31 mm, convenientemente feita com uma matriz auxiliada por ultra ssone, pode depois ser seguida por uma segunda redução do gargalo de 31 mm para uma porção de ombro estendida e um gargalo de
25,4 mm (l”) de diâmetro, como adiante se descreve com referência à fig® 7a.
A fig. 2 á um desenho dividido no qual a metade superior representa um corpo tubular (l4) depois da formação do ombro (l7) e um curto gargalo cilíndrico (l9) que á depois enrolado para definir a boca da lata.
A parte inferior da fig. 2 representa o corpo tubu lar (l4) na posição inicial, antes da formação do ombro (17) e do gargalo (l9)« k fig. 2 mostra que o aparelho compreende uma
matriz exterior (20) que define uma superfície de trabalho convergente (2l) com uma forma semelhante ao exterior da secçSo transversal a produzir, um macho (22) tendo em si uma superfície de trabalho (23) com a forma idêntica ao interior da secçSo transversal a produzir, meios (que se vêm melhor na figo 6) para suportar o macho no alinhamento axial com a matriz durante 0 movimento relativo, por exemplo entre o macho e a matriz, para centrar o macho (22) no interior da matriz (20) para definir um intervalo de passagem com a forma e uma largura substancialmente iguais à forma e à espessura da secçSo transversal reduzida, meios dé cruzeta (24) para empurrar a porção terminal do corpo tubular (l4) para o interior do intervalo entre o macho (22) e a matriz (20), e um transdutor (25) que se liga a uma corneta (26) para provocar a vibração da matriz (20), num modo radial a uma frequência ultrassónica, enquanto que a porção terminal á progressivamente reduzida à forma do intervalo de passagem«
Na metade inferior da fig. 2, a cruzeta (24) está ilustrada durante o avanço no sentido da matriz (20) de modo que a extremidade terminal do tubo cilíndrico á empurrada entre a superfície de trabalho perfilada do macho (22) e a matriz (20)0 0 dilema consiste em impedir uma resistência de atrito excessiva para modelar com alguma divergência, mas tambám manter uma tensão anular no metal da parede entre o macho (22) e a matriz (20), em qualquer instante, para impedir o enrugamentoo risco de que as forças de atrito se tornem exce£ sivas á vencido fazendo vibrar a matriz (20) num modo radial e, fazendo referência à fig. 2, ver-se-á que um transdutor piezoeláctrico (25) á acoplado atravás de uma corneta (26), que actua como transformador de velocidade, a uma superfície periférica de um suporte (27) da matriz. Ae linhas a tracejado (W) representam a forma de onda da vibração do transdutor para a matriz e notar-se-á que existe um nodo (N) no centro da matriz (20).
A distribuição das amplitudes atravás da matriz á tal que á uma ligeira proporção da amplitude da onda/vibração
(W) que está activa na superfície de trabalho perfilada (2l) da matriz (20) que á mantida em posição pelo suporte da matriz. Embora se pudessem usar as harmónicas superiores ou um e meio comprimentos de onda atravás do suporte da matriz, meio comprimento de onda proporciona eficientemente a utilização preferida da energia.
A fim de a vibração ultrassónica não ser amortecida pela montagem usada para fixar o suporte (27) da matriz, proporciona-se um elemento de montagem tubular (28). Uma extremidade do elemento de montagem ajusta-se na cavidade do suporte (27) da matriz e a outra extremidade fica livre. Notar que as linhas a tracejado mostram que o elemento de montagem pode vibrar em meio comprimento de onda, designado por (a), ou, em alternativa e de preferência, num modo de três quartos de comprimento de onda, designado por (b), sendo activado um anti-nodo no suporte (27) da matriz e um primeiro nodo num ponto de fixação, e um segundo nodo entre a matriz e 0 elemento de montagem. Isso consegue-se pelo aperto de um flange (29) do elemento de montagem tubular (28) no ponto médio ao longo do comprimento do elemento de montagem tubular e o encosto mótuo da matriz e uma extremidade do elemento de montagem.
flange (29) á mantido numa cavidade na porção da armação (30) por meio de aperto (3l), que é fixado na armação por parafusos.
Embora a fixação num ponto médio como se representa na fig. 2 torne fácil compreender o que queremos significar por um elemento de montagem ressonante fixado num nodo, não é de facto essencial proporcionar a metade da direita do elemento de montagem representado na fig. 2.
Porém é evidentemente desejável que o elemento de montagem seja apertado firmemente num nodo, caso contrário a fixação, que recebe o impulso proveniente do trabalho que está a realizar-se, estará sujeita a forças que podem provocar o seu desaperto e perturbar a definição do intervalo de passagem.
Quando o ombro e o gargalo estiverem completamente formados pelo aparelho da fig. 2, o macho (22) é completamente retirado (para a esquerda na fig. 2) para permitir a remoção do corpo cilíndrico (l4a) com um ombro e um gargalo de diâmetro reduzido numa das extremidades.
A vantagem do aparelho da fig. 2 á que ele pode reduzir um corpo cilíndrico com um diâmetro de 45 mm para um gargalo de 31 mm numa operação única. Isso equivale grosseiramente a uma redução de 30 $ do estreitamento convencional por meio das matrizes que exigiria pelo menos duas matrizes.
A fig. 3 mostra como o aparelho da fig. 2 pode ser adaptado para formar um ombro’ e um gargalo numa lata para bebidas. Estas latas têm normalmente um diâmetro de 68 mm (2,69) e sSo reduzidas no gargalo para 60 mm (2,38) de modo a poder adaptar-se uma tampa de alumínio para rasgar relativamente pequena para a lata nos referidos ombros e gargalo.
Na fig. 3 está representado um macho, deformável por pressão exterior, na condição de expansSo na qual ele define, com a superfície interior da matriz (34) um intervalo de passagem para cujo interior uma margem de uma parede lateral (35) estirada de uma lata feita de alumínio ou folha de Elandres foi empurrada por uma placa de aperto (36) que actua na parede inferior integrada (37) da lata. Quando se completar a formação do ombro (38) e do gargalo (39)» faz-se o colapso do macho (37) e retira-se a placa de aperto (36) para permitir a remoçSo da lata com o gargalo. Numa operaçSo separada faz-se o flange do gargalo (39)» ficando a lata pronta para receber 0 topo da lata que pode ser fixado por uma junta dupla.
Compreender-se-á que, quando se reduz progressivamente o diâmetro do tubo cilíndrico (l4) para formar o ombro (17) e o gargalo (19) ilustrados, o metal terá que ficar mais espesso. Se se utilizar um intervalo de passagem de largura constante, o metal tentará alongar-se mas encontra a resistência das forças de atrito nas interfaces entre a superfície exterior
do tubo cilíndrico e o perfil (2l) da matriz e a superfície interna do tubo e do perfil (23) do macho. Verificámos que é vantajoso dar ao macho e à matriz um perfil para definir um intervalo de passagem que começa com uma largura substancialmente igual à espessura da parede do tubo que lhe e fornecido e aumentar a largura (tipicamente de cerca de 15 $ da espessura original da parede) para permitir um certo espessamento. 0 inter valo á escolhido com o seguinte compromissoJ mais largo onde não há o perigo de enrugamento e reduzindo a espessura do material onde se verificar esse enrugamento, aumentando-o para permitir o espessamento do material. Também o ajustamento do êmbolo faz variar o intervalo quando o material empurra o êmbolo para trás.
A fig, 4 representa uma forma modificada do macho e da matriz da fig, 2. Na fig, 4» o macho (42) á suportado numa haste do êmbolo comprida (43), Notar que o intervalo de passagem definido pela superfície interior da matriz (44) e a superfície exterior do macho (42), inicialmente tem uma largura igual à espessura (t) do cilindro de metal soldado e alarga-se no gargalo, para contar com o espessamento, (t+). Este aumento do intervalo de passagem é particularmente desejável quando se forma um ombro e um gargalo de diâmetro reduzido num cilindro (45) com uma junta soldada lateral (46). Tipicamente, a soldadura (46) é formada como soldadura sobreposta forjada (por exemplo a WIMA”
JJ ) (soldadura feita num aparelho vendido por Soudronie AoG.)0 Mas pode também usar-se este aparelho para uma soldadura de topo por raio laser.
A fig. 5 representa esquematicamente as fases (l) a (6) da transformação do cilindro no cilindro com gargalo e ajuda a compreender as fig. 6a e 6b mais complicadas, que representam as ferramentas realmente usadas para reduzir um cilindro soldado com 45 mm de diâmetro de folha de Elandres decorada (por exemplo com um revestimento exterior branco) para um corpo de lata para aerossol com um ombro e um gargalo de
25,4 mm de diâmetro para receber uma tampa com válvula normali- 12 -
zada de 25,4 mm (l”).
Na fig. 5(l), está representado um macho (42) na posição retraida, com os seus perfis de trabalho na cruzeta (24) a uma distância aproximadamente igual ao comprimento de um corpo da lata a partir da boca da matriz (20). Notar o ejector (46) à direita da matriz. Um corpo cilíndrico (45) foi colocado entre a cruzeta e a matriz.
Na fig. 5(2), 0 êmbolo/macho foi avançado através do corpo cilíndrico, de modo que os perfis do macho e da matriz definem 0 intervalo de passagem. A face de topo do macho (42) encosta-se à face terminal do ejector (46).
Na fig. 5(5), a cruzeta (24) avança para empurrar uma extremidade do corpo cilíndrico para o interior do intervalo de passagem definido pelo cunho e a matriz, enquanto se faz vibrar a matriz (20), a uma frequência ultrassónica, na gama dos 15 KHz a 40 KHz, num modo radial.
Na fig. 5(4), a cruzeta (24) e 0 êmbolo/macho (42) foram retraídose deixando 0 ombro e o gargalo acabados de formar na matriz.
Na fig. 5(5), o ejector (46) empurrou o gargalo acabado de formar para fora da matriz para permitir a remoção do cilindro (47), tendo um ombro (l7) e 0 gargalo (19), do aparelho.
A fig. 6(a) corresponde à fig. 5(5) θ ver-se-á que um corpo cilíndrico com gargalo (47) está a ser removido de um elemento arqueado (48) suportado numa barra (49) radicado na cruzeta (24). Depois da remoção do corpo com gargalo, o aparelhe está pronte para receber um corpo tubular para a formação do gargalo.
Na fig. 6(a) pode ver-se que o aparelho ó constituído por uma matriz (20) montada num suporte (27) da matriz que está ligada operativamente, por forma a vibrar com uma frequência ultrassónica, a uma corneta (26), uma cruzeta (24),
com um suporte curvo (48), mÓvel aproximando-se e afastando-se da matriz (20), um êmbolo (45) que termina num macho perfilado (42) móvel para dentro e para fora da matriz por meio de um cilindro hidráulico (não representado) e uma almofada ejectora (46) que, quando em utilização, se encosta à face de topo do macho (42) e á móvel no interior da matriz (*20) por meio de pressão de ar, para ejectar um corpo de lata com gargalo e á retirada por pressão de uma mola.
êmbolo, a cruzeta, a matriz e o ejector são mantidos alinhados axialmente por colunas, uma das quais tem a referência (5θ) e placas transversais, uma das quais com a referência (5l), representadas na fig. 6(b).
Com referência à fig. 6(b) ver-se-á que 0 êmbolo (45) foi deslocado para manter o macho (42) na matriz (20) de modo a definir o intervalo de passagem. A cruzeta (24) foi avançada para empurrar o bordo dianteiro de um corpo de lata cilíndrico para 0 interior do intervalo de passagem enquanto a energia proveniente da cometa (26) excita a matriz para vibrar num modo radial a uma frequência ultrassónica na gama dos 15 KHz aos 40 KHz» Prefere-se utilizar uma frequência entre 20 e 22 KHz para obter a amplitude de vibração máxima na superfície de traba lho da matriz (20) para qualquer ajustamento da potência escolhi do e evitar um ruido audível excessivo.
Frequências de vibração mais elevadas, por exemplo de 40 KHz, permitem a utilização de uma matriz mais pequena, mas há um maior risco de fugas para modos de vibração indesejáveis, como se descreverá mais adiante com referência à fig. 8. Quanto maior for a matriz, maior á a energia necessária para a fazer vibrar (mantendo-se constantes todos os outros factores). No aparelho da fig. 6(b), um tubo soldado de folha de Plandres de 45 mm de diâmetro foi deslocado para o intervalo de passagem definido pelo macho e pela matriz para criar um ombro que suporta um gargalo cilíndrico de 51 mm de diâmetro (uma redução de 50 7Ó no diâmetro). 0 êmbolo/macho (45/42) está prestes a ser
retirado depois do que o ejector (46) será levantado pela pressão do ar sob uma porção (52) do êmbolo do ejector, de modo que o êmbolo desloca-se na caixa do ejector (55) para ejectar o corpo da lata modelado e comprime uma mola de reposição (54) do ejector. Uma vez ejectada a lata, reduz-se a pressão do ar e a mola de reposição (54) impele o ejector (46) para recuar para a posição representada na fig. 6(a). 0 trajecto do ejector á limitado pelo passeio do êmbolo. Um parafuso (55) fica saliente atravás da parede lateral da caixa do ejector para o interior de uma ranhura (56) na parede lateral do ejector para funcionar como um retentor, como se mostra na fig. 6(a) apenas.
A lata (47) produzida pelo aparelho das fig. 6a e 6b passa depois para um aparelho de enrolamento por matriz para deformar a extremidade do gargalo para dentro para formar um bordo enrolado para dentro (ίθ) que define a boca (diâmetro de
25,4 mm) de uma lata para aerossol, como se representa na fig. lc. A lata á completada pela ligação de uma parede inferior. A parede inferior pode ser fixada por meio de uma junta dupla convencional ou, em alternativa, pode ser estreitada como se ilustra na fig. le, de modo que a junta dobrada para dentro não á obstrutiva quando a lata se põe em pá numa superfície.
Se forem necessárias reduções de diâmetro superio res a 50 o material do gargalo produzido numa primeira opera ção de estreitamento auxiliada por ultrassons pode ser mais reduzido numa segunda operação de estreitamento auxiliada por ultrassons. Verificou-se ser necessário suportar o material do ombro formado por uma primeira operação de estreitamento, durante qualquer operação subsequente e esse suporte á conseguido por meio de uma manga perfilada que envolve o macho da segunda operação, como será descrito com referência às fig. 7a a 7fo
Com referência à sequência de operações representada nas fig. 7a, ver-se-á qué:
1. Fornece-se um cilindro com gargalo (47) para o interior do espaço entre uma cruzeta (60) e uma matriz da segunda operação (61);
2O Um êmbolo (62) da segunda operação e a manga de suporte envol vente (63) avançam para entrar no cilindro (17) com gargalo e a manga de suporte (63) encosta-se ao ombro (l7) do cilindro com gargalo e uma porção (64) do macho da extremidade do êmbolo passa através do gargalo (19) para ser colocada centralmente na matriz (6l) para definir um intervalo de passagem e encostar-se a um ejector (65)«
3o A cruzeta (30) e a manga de suporte interna (63) avançam então juntamente, para accionar a porção do gargalo do cilindro (47) para o interior do intervalo de passagem para formar um gargalo de segunda operação (66) de diâmetro reduzido, suportado numa porção (67) do segundo ombro que se une ao ombro formado pela primeira operação de estreitamento. A fig. 7d representa uma posição intermédia do suporte, do macho e da matriz, durante a progressão.
4. A cruzeta, o êmbolo/macho e a manga de suporte são depois retraidos, deixando o gargalo (66) e o ombro (67), de novo forma dos, na matriz (6l).
5. 0 ejector avança então para desmoldar o cilindro (68) duas vezes estreitado, para o espaço entre a matriz e a cruzeta, pronto para ser removido o
6. 0 ejector é depois retraido da matriz, podendo o processo iniciar-se novamente.
Ae fases 1 a 6 são efectuadas no aparelho representado nas fig. 7b e 7c. Na fig. 7b, o aparelho é semelhante ao aparelho das fig. 6a e 6b, tendo uma primeira placa terminal (51) e uma segunda placa terminal, mantidas afastadas pelos pila res (50). A primeira placa terminal (5l) suporta a caixa do ejector (53), um suporte (68) da matriz e uma matriz (6l) num suporte (7l) da matriz. A segunda placa terminal (69) suporta
um cilindro pneumático (7θ), que move o êmbolo (62) aproximando-se e afastando-se da matriz (6l). Os pilares (50) suportam uma cruzeta (72)„ Na fig. 7b, o êmbolo (62) termina num macho (64) tendo um perfil exterior para definir com a matriz um intervalo de passagem da segunda operação para definir a forma do ombro e do gargalo reduzidos a produzir» 0 êmbolo (62) é envolvido por uma manga de suporte (65) tendo uma extremidade adaptada para se ajustar à superfície interior do ombro de um cilindro (47) estreitado pela primeira operação»
A manga de suporte (65) tem um ajuste deslizante no êmbolo (62) de modo que pode ser retraída através da cruzeta (72), com o êmbolo, como se mostra nas fig. 7a a 7f, para permitir a introdução de um cilindro (47), θ avançada através da cruzeta para se bloquear na cruzeta na posição representada na fig. 7b, para o subsequente transporte com a cruzeta para accionar um cilindro nela colocado para a matriz.
A fig. 7d mostra que, quando o gargalo do cilindro (47) pré-modelado entra no intervalo de passagem, a manga de suporte interna (65) está a suportar o ombro pré-modelado para impedir 0 colapso quando a cruzeta empurra o cilindro progressivamente para o interior da matriz.
A figo 7c representa esquematicamente como a manga de suporte (65) pode ser presa à cruzeta (60) por uma placa (72) tendo um furo em forma de buracó de fechadura. A placa é accionada para a posição de prisão por um cilindro pneumático montado de um dos lados da cruzeta. Se se desejar, podem usar-se outros meios de prisão, tais como um sistema de solenoide.
A fig. 7e representa em pormenor a estrutura de uma forma da manga de suporte (65) e do êmbolo (62). 0 êmbolo (62) tem uma cavidade roscada (74) numa das extremidades para receber uma barra de ligação que chega até ao cilindro pneumátic· (70)o Na outra extremidade, o macho (64) está fixado ao êmbolo por um parafuso com cabeça em forma de chapéu. A manga de suporte (65) compreende uma porção de ombro perfilada (76)
- 17 que é aparafusada na porção do êmbolo de modo que pode ser substituida quando gasta. A manga de suporte (63) define um furo longitudinal (77) que aloja uma mola (78), que é comprimida entre um rebordo (79) da porção do êmbolo e um rebordo (80) na manga.
macho (64) está ligado directamente a um cilindro de ar comprimido. A manga (63) está ligada através de uma mola, que normalmente mantém a manga elevada, mas permite um maior deslocamento do macho. Quando primeiro tuna lata entra na matriz, o macho tem de estar na sua posição mas a manga é mantida baixada (presa à cruzeta), comprimindo portanto a mola.
A fig. 8 representa alguns dos modos de vibração possíveis que uma matriz anular pode adoptar quando excitada por um transdutor. A fig. 8a representa o modo radial fundamental preferido, o qual se prefere usar porque a vibração está uniformemente distribuída em torno da matriz de modo que quaisquer efeitos de estrição e forças de atrito na matriz são diminuidos de maneira uniforme.
A fig. 8d representa um modo de primeira harmónica que é indesejável pois aparecem nodos (N) de movimento radial em posições diametralmente opostas para não proporcionar qualquer redução benéfica no atrito na matriz nestes pontos. Este modo pode ser suprimido aplicando um transdutor em ambas as posições diametralmente opostas (A) e (B), a 9θ° com o diâmetro onde se desenvolvem os nodos.
A fig. 8e representa uma segunda harmónica, nodo no qual se desenvolvem quatro nodos que não ajudam e antes dificultam a diminuição. A primeira e terceira harmónicas criam problemas porque as suas frequências tendem a ficar próximas da fundamental.
A fig. 8d representa um modo de terceira harmónica no qual se formam seis nodos.
A fim de manter a vibração no modo fundamental, as matrizes segundo a presente invenção são dimensionadas de modo que o modo fundamental não fique próximo de qualquer das harmónicas.
A fig. 9 representa uma análise em elementos finitos da matriz da primeira operação segundo a presente invenção.
conjunto á modelado em 2 dimensões usando elemen tos axissimátricos, isto á, o gráfico mostra áreas tracejadas num corte transversal do conjunto. 0 eixo situa-se ao longo dos eixo dos Y.
A matriz (20) á forçada a mover-se por forças radiais na sua superfície exterior (setas horizontais). Uma peça de montagem (28) fina está fixada na superfície inferior da matriz e retida num flange (29), como já se descreveu com referência à fig. 2. 0 flange constitui um elo de ligação entre a matriz vibrante (20) e a máquina fixa.
A frequência de ressonância do elemento de montagem á de 20 KHz, sendo portanto muito flexível a esta frequência embora efectivamente rígido a uma frequência baixa. 0 modo de vibração radial da matriz induz uma vibração radial e alguma vibração longitudinal no suporte tubular, de modo que na junção da matriz e do suporte obtám-se uma direcção de vibração determinada.
Os suportes tubulares das fig. 2, 6 e 7 servem para manter a matriz concêntrica com 0 macho, suportar o impulso da carga de trabalho e minimizar a perda de vibração radial no elemento de montagem da matriz a suportar na posição com a seta (í/l) na figo 9.
A fig» 10 explica a razão por que se prefere fazer vibrar a matriz segundo a presente invenção numa direcção radial e á auto-explicativa.
Na fig. l0(l), está ilustrada a inversão periódica do sector de atrito entre uma matriz (D) e uma peça em curso de trabalho (W), tal como se verifica quando a matriz se faz vibrar numa direcção axial paralela à superfície da peça. Se a velocida de máxima de vibração for maiór que a velocidade do movimento da
peça a trabalhar, então a velocidade relativa (e o atrito) inver ter-se-á em parte do ciclo de vibração.
A fig. 10(2), mostra como a separação periódica de superfície pode obter-se por vibração normal a interface entre a matriz e a peça a trabalhar. Em parte do ciclo, as superfícies podem separar-se, reduzindo o atrito a zero.
A fig. 10(3), mostra esquematicamente como a ”bombagem” de um lubrificante pode obter-se por vibração da matriz numa direcção perpendicular à superfície da peça a trabalhar. A vibração ajuda a distribuir o lubrificante uniformemente sobre a superfície e impedir a rotura da película do lubrificante nos pontos com tensão elevada.
A separação periódica da fig. 10(2) e, mais parti— cularmente, a acção de bombagem da fig. 10(3) pensa-se ser a parte mais útil dos nossos esforços para reduzir o diâmetro de componentes tubulares de paredes de pequena espessura. Portanto escolhemos um modo fundamental radial para a vibração normal máxima geometricamente.
A fig. 11 representa gráficos da força, em KN, necessária para a redução de um cilindro de 45 mm às dimensões do gargalo indicadas. A curva (a) representa a força necessária sem a vibração ultrassónica e a curva (b) representa a força necessária quando se aplica a vibração ultrassónica a 20 KHz numa direcção radial por meio de um transdutor magnetostritivo de 1,5 KV/ de potência. Porám, obtêm-se vantagens idênticas usando transdutores piezoeléctricos da mesma frequência com menor potência.
Notar-se-á na análise da fig. 9 que a matriz e o suporte são tratados como uma estrutura única, como se mostra nas fig. 6 e 7» Eles podem na realidade ser uma estrutura única.
A fig. 12 representa uma matriz (82) vibrada com um nodo no centro e antinodos na sua periferia, de modo que uma fracção substancial da amplitude é activa na superfície de trabalho (83) que define um intervalo de passagem, como se verá ‘--, .......
a partir do meio comprimento de onda (W) ilustrado ao lado da matriz o Um suporte tubular (84) encosta-se à matriz e compreende uma primeira porção (85) de parede fina e qúe se segue uma segunda porção tubular (86) de parede mais espessa estendendo-se no alinhamento axial da porção tubular de parede fina, e um flange de montagem envolvendo a junção entre as porçães de parede fina e de parede mais espessao A porção de parede fina é sintonizada para vibração radial de modo que a vibração recebida induz uma vibração longitudinal na porção de parede fina na qual a amplitude é atenuada de modo que o suporte tem um antinodo na matriz e um nodo no flange de montagem.
A fig. 13 representa uma matriz (88) integrada com um suporte oco (89). A matriz (88) tem uma superfície de trabalho interior (90) modelada de modo a definir o exterior de uma peça cilíndrica a trabalhar com um ombro e um gargalo quando a matriz coopera com um macho com um perfil complementar.
suporte compreende uma primeira porção (9l) que liga com a matriz e estendendo-se axialmente quando a sua secção anular se reduz até uma segunda porção (92) de forma cilíndrica que está axialmente alinhada com a matriz e tem um furo menor que o da primeira porção. No ponto em que se encontra a primeira e a segunda porçães, um flange anular (93) envolve o suporte para permitir a fixação à máquina. No passado, usou-se esta forma de matriz integrada com o suporte, em cooperação com um cunho cilíndrico, para estirar um copo a partir de uma peça original plana enquanto se induziam axialmente vibraçães designa das por (A) aplicadas através da segunda porção.
Verificou-se que pode usar-se esta matriz e suporte integrados para estreitar um cilindro quando providos com uma superfície de trabalho apropriada, como está representado, e cooperando com um cunho complementar, como já se descreveu desde que a matriz seja vibrada radialmente, como se indica em (B) e não axialmente.
A fig. 14 representa uma matriz (94) com um diâme21
tro grande tal como o que pode ser necessário para reduzir o diâmetro da boca de uma lata para bebidas de 68 mm para 57 mm ou 60 mm. A matriz á suportada por um suporte tubular (95) que ê fixado num nodo, como já se descreveu. Poróm, o suporte une-se à matriz num nodo N, como se verá a partir da curva da onda por cima da matriz, de modo que a energia induzida no suporte pela matriz ó muito pequena.
Isso consegue-se fazendo vibrar a matriz com um nodo no centro, mas fazendo-o suficiente grande para conter um nodo no interior da sua periferia, como será claro na observação da curva da onda desenhada por cima da matriz. Esta matriz pode ser sintonizada para a ressonância na primeira harmónica, num modo radial, como se mostra na fig. 14. A frequência fundamental pode ser audível com níveis de ruido incómodos para o ambiente.
A fig. 15 representa uma matriz com uma superfície exterior (97) troncocónica à qual pode aplicar-se a vibração ultrassónica (15) por um transdutor (98). Como já se descreveu, a matriz á vibrada de modo a ter um nodo no centro de modo que fique disponível uma fracção da amplitude no interior da superfície do trabalho, mas devido à inclinação da direcçSo de aplicação da vibração, esta matriz fornecerá vibração radial e, em menor grau, alguma vibração axial. Se se desejar, pode aplicar-se um segundo transdutor (99) a esta matriz para alternar com quaisquer modos de vibração espúrios, tais como harmónicas ou torções.
A fig. 16 representa meios alternativos para suportar o suporte da matriz e esta matriz, sem recurso ao aperte com um flange como já se descreveu. Na fig. 16, a matriz (lOO) é suportada por um suporte tubular (lOl) que possui uma placa de base (102) com uma área substancialmente maior que o diâmetro do suporte tubular. A placa de base (102) eleva-se sobre fluído fornecido atravós de um certo número de passagens (l05) para uma cavidade anular (l04) numa placa de apoio (105) para se espalhar entre a placa de base e a placa de apoio.
aparelho da fig. 17 funciona de maneira idêntica à do da fig. 16 mas tem uma passagem de distribuição anular (l06) na placa de apoio anular (IO7) a partir da qual imerge fluído sob pressão através de um certo número de passagens (l08) para suportar a matriz (IO9). A periferia da matriz e da placa de apoio é vedada por uma vedação flexível (llO)e Estes meios para suportar a matriz assentam no suporte fluído que permite a vibraçSo da matriz sem consumir a energia da vibração.
As figo 18a e 18b ilustram uma matriz (lll) suportada aerostáticamente numa caixa (112) tendo uma parede lateral tubular (113) e uma parede de base (114). A parede lateral (ll3) define com a parede cilíndrica da matriz (lll) uma cavidade anular em cujo interior á introduzido ar comprimido para proporcionar um suporte radial.
A base da matriz (lll) e cavidades na parede de base (ll4) definem uma cavidade na qual se introduz ar comprimido para suportar a matriz contra a carga de trabalho.
Com referência à fig. 18b, ver-se-á que a parede lateral (113) da caixa á cortada para dar acesso a uma corneta (115) do transdutor para se estender atá encontrar-se a matriz. Se se desejar, pode tambám usar-se um segundo transdutor (llô).
Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência a uma lata para aerossol e a uma lata para bebidas, ela pode ser aplicada a quaisquer produtos tubulares feitos de material dúctil, tal como tubos de irrigação e produtos para canalizaçães de águas pluviais que necessitem igualmente de redução de diâmetro numa das extremidades.
Nas fig. 9a e 9b, um aparelho para deformar um gargalo cilíndrico (66) para obter um bordo enrolado dirigido para fora compreende uma matriz (120) com uma ranhura anular (l2l) que define a superfície exterior do bordo enrolado, um macho (122) para suportar e impelir 0 gargalo cilíndrico para 0 interior da ranhura anular e meios para fazer vibrar a matriz numa direcção paralela ao eixo do gargalo como se indica na seta
(A) na fig. 19b« θ bordo enrolado de secção curva desenvolve-se progressivamente quando o gargalo é impelido para o interior da ranhura, como pode ver-se na fig. 19b0
Com referência à fig. 19a, a matriz é suportada numa cometa (l23) que está alinhada axialmente e ligada de maneira operativa a um transdutor (124) que é de preferência piezoeléctrico e capaz de gerar um modo de primeira harmónica tendo uma frequência entre 18 e 25 KHz, sendo o valor preferido entre 20 e 22 KHz. A cometa (123) e a placa de suporte (125) da cometa estão suspensas por barras (126) de uma placa (127) que, por sua vez está suportada por pilares (128) que passam através de e suportam uma cruzeta (l2g) que neles pode deslizar
A cruzeta (129) suporta uma placa impulsora (130) e um mache (122) que é móvel através da cruzeta e da placa impulsora (130) para alinhar axialmente um corpo de lata (l3l) com o eixo da matriz (120) e da placa impulsora (l30). Durante a operação de formação de bordo enrolado, uma porção de ombro (67) da lata (l3l) é suportada numa porção de ombro do macho (122) e avançada de modo que a porção de gargalo (66) é empurrada para o interior da ranhura anular (l2l) da matriz (l20), como se representa numa escala maior na fig. 19b. Faz-se vibrar a matriz numa direcção axial, a uma frequência de 20 a 22 KHz.
A continuação da placa impulsora (130) e do macho (122) faz com que o gargalo seja completamente enrolado para tomar a forma de um bordo enrolado dirigido para fora, representado na fig. 19a„
Crê-se que a aplicação de vibração ultrassónica a matriz que realiza o enrolamento reduz as forças de atrito de modo que pode usar-se uma matriz perfilada para receber o gargalo feito pelo aparelho da fig. 6 para criar o bordo enrola do dirigido para fora da fig. lc, se assim for desejado.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - 16 Processo para a redução da secção de uma porção terminal de um corpo tubular, caracterizado por compreender as fases de proporcionar uma matriz exterior que define em si uma superfície de trabalho convergente de forma idêntica ao exterior da secção transversal reduzida a produzir, proporcionar um macho tendo em si uma superfície de trabalho de forma idêntica ao inte rior da secção transversal a produzir, colocar o macho no interior da matriz para definir entre os mesmos um intervalo de passagem tendo a forma da secção transversal reduzida a produzir e uma espessura substancialmente igual à espessura do corpo tubu lar, introduzir a porção terminal do corpo tubular no intervalo de passagem e simultaneamente fazer vibrar a matriz num modo radial a uma frequência ultrassónica enquanto a porção terminal á progressivamente deformada para tomar a forma do intervalo de passagem.
    - 2& Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo tubular ser o corpo de uma lata que possui uma parede inferior e uma parede lateral estirada ou extrudida a partir de uma peça preliminar metálica.
    - 5& Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo tubular ser um cilindro feito pela soldadura dos bordos opostos de uma peça preliminar rectangular de folha metálica.
    _ 46 _
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a matriz ser mantida no alinhamento axial com o macho por meio de um suporte que por sua vez á mantido num nodo da vibração para resistir ao impulso de trabalho do corpo que entra no intervalo de passagem.
    - 5a Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o suporte ser tubular e mantido num ponto médio ao longo do seu comprimento»
    - 6δ Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a frequência de vibração na matriz estar compreendida na gama de 15 KKz a 4-0 KHzo
    - 7a Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a frequência de vibração estar compreendida na faixa de 20 a 30 KHzo
    - 8« Aparelho para a redução da secção da secção de uma porção terminal de um corpo tubular, caracterizado por compreender uma matriz exterior que define em si uma superfície de trabalho convergente de forma igual ao exterior da secção transversal reduzida a produzir, um macho tendo em si uma superfície de trabalho de forma igual ao interior da secção transversal a produzir, meios para manter o macho no alinhamento axial com a matriz durante o movimento relativo por exemplo entre o macho e a matriz para centrar o macho no interior da matriz para definir um intervalo de passagem com forma e espessura substan— cialmente iguais à forma e à espessura da secção transversal reduzida, meios pára introduzir a porção terminal do corpo tubular no interior do intervalo de passagem entre o macho e a matriz e meios para fazer vibrar a matriz em modo axial a uma frequência ultrassónica enquanto a porção terminal é progressivamente reduzida para tomar a forma do intervalo de passagem»
    - 9&
    Aparelho de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a superfície de trabalho convergente compreender un primeiro anel de secção curva que conduz a uma porção de inflexão que liga com uma porção substancialmente cilíndrica»
    - 10« Aparelho de acordo com a reivindicaçSo 9» caracterizado por o macho ter uma superfície de trabalho de forma complementar da da superfície de trabalho convergente da matriz e, quando centrada com a mesma, definir com a superfície de trabalho da matriz um intervalo de passagem de largura progressivamente crescente ao longo do seu comprimento até uma largura maior que a espessura do corpo tubular para compensar o espessamento no gargalo formado de novo.
    - 11« Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 8 a 10, caracterizado por a matriz ser mantida no alinhamento axial com o mache por um dispositivo de suporte sintonizado que é fixado num nodo.
    - 12« Aparelho de acordo com a reivindicaçSo 11, caracterizado por os meios de suporte serem tubulares e retidos num ponte módio ao longo do seu comprimento.
    - 13« Aparelho de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por os meios de suporte serem constituidos por um certo número de barras estando cada uma das barras retida num ponto médio ao longo do seu comprimento.
    - 14« Aparelho de acordo com a reivindicaçSo 13, caracterizado por os meios de suporte serem constituidos por um fluido tal como ar comprimido ou óleo contido numa caixa.
    - 15« Processo de fabrico do corpo de uma lata, caracterizado por um componente com um gargalo ser feito pelo processo de acordo com as reivindicações 1 a 7 e ser depois suportado num macho e impelido no sentido de uma matriz de formação de um bordo enrolado que possui uma ranhura anular de formação do bordo enrolado de modo que uma porção do gargalo do componente
    - 27 ó progressivamente enrolado enquanto se aplica à matriz uma vibração ultrassónica.
    - 16& Aparelho de acordo com qualquer das reivindicações 8 a 14» caracterizado por compreender ainda meios para deformar um gargalo cilíndrico de um corpo tubular para formar um borde enrolado dirigido para fora, compreendendo os referidos meios de deformação uma matriz tendo em si uma ranhura anular de secção curva» um macho para suportar e impulsionar o gargalo cilíndrico para o interior da ranhura anular e meios para fazer vibrar a matriz a uma frequência ultrassónica, numa direcção paralela ao eixo do gargalo.
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Grã-Bretanha em 50 de Junho de 1987, sob o NS. 8715270.
PT87865A 1987-06-30 1988-06-29 Processo e aparelho para a reducao da seccao de uma porcao terminal de um corpo tubular PT87865B (pt)

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