PT85561B - Processo para a preparacao de novas formas de aplicacao de alta-interferao(oes) - Google Patents

Processo para a preparacao de novas formas de aplicacao de alta-interferao(oes) Download PDF

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Description

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.República Federal da Alemanha, em 1986, sob o n2. P 36 28 468.8.
INPI. MOD. 113 RF 16732
Memória descritiva referente à patente de invenção de DR. KARL THOMAE GESELLSCHAFT MIT BESCHRANKTER HAFTUNG, alemã, industrial e comercial, com sede em D-7950 Biberach an der Riss, Re publica Federal Alemã, (invento res: Dr. Robert Becker, Dr. Ber nd Kruss e Leonhard Schilk, residentes na Alemanha Ocidental), para PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE NOVAS FORMAS DE APLICAÇÃO DE ALFA-INTERFERÕES”.
MEMÓRIA DESCRITIVA objectivo da invenção são novas formas de aplicação para oc-interferões, mas especialmente para <X-2-interferão, consistindo numa película seca não liofilizada de oc -interferoes estabilizados por ácidos, por exemplo a0<-2-interferão, sobre um suporte de vidro ou de um material plástico inerte, consistindo o suporte de preferência
a) numa vareta oftálmica com doses de o<-interferoes uniformemen te distribuídos sobre as extremidades para aplicações oftalmo lógicas, para introdução da substância activa nas bolsas da conjuntiva ou
b) numa ampola de película seca com uma película aderente às paredes internas de of-interferões para a preparação de soluções injectãveis.
Como se sabe os interferões são pro teinas com peso molecular compreendido entre 15 e 30 kD cuja con servação, devido ã sua instabilidade, oferece grandes dificuldades. Jâ foram feitas imensas propostas na literatura para estabi lizar preparados contendo interferões, por exemplo utilizaram-se como estabilizadores albumina de soro humano, glucose, manitol e muitos outros compostos. As oC - e -interferões foram também preconizadas para o tratamento de doenças causadas por virus nos olhos; é todavia, bastante difícil preparar pomadas ou gotas que ao longo de um período de tempo razoável não manifestam qualquer perda de acção.
Na Patente Japonesa Kokai Tokkyo Koho J. P. 55/102 519 (80 102.519) descreve-se um método para es tabilização de interferões através de liofilização na presença de tris(hidroximetilamino)-metano, um agente tensioactivo de polietileno não ionógeno e de um antibiótico. Na Patente Americana n9. 4 252 791 refere-se que os lantanídeos e os sais de cálcio elevam a estabilidade mecânica e térmica de interferões. Através do Pedido de Patente Europeia 82 481 sabe-se que aminoácidos (por exemplo glicina e alanina) tamponizados (pH 7,0 - 7,4) esta bilizam interferão liofilizada. De acordo com Sedmak, J. J., et al, (Adv. Exp. Med. Biol. 1978, 110) a interferão de fibroblasto humano é estável a valores baixos de pH apenas na presença de mais do que 5 jig/ml de proteína, tendo esforços mecânicos uma ac çao inactivante. Em resumo, pode dizer-se que as interferões em geral e a Οζ-2-interferão em particular, quando em solução aquosa, sem estabilizadores, perdem muito rapidamente a actividade, e mesmo liofilizados puros de interferão, preparados por liofili zação de soluções aquosas ácidas, são apenas relativamente estáveis à armazenagem se se incorporarem nelas estabilizadores, por exemplo albumina de soro humano, e eventualmente substâncias tain pão, por exemplo um tampão de acetato de amónio.
As varetas oftálmicas que interessam no presente caso para aplicações oftalmológicas são objecto da patente alemã n?. 2 441 191. Estas varetas permitem aplicar as substâncias activas utilizadas em oftalmologia, numa forma perfeitamente doseada, entre a pálpebra inferior e o globo ocu-
lar; citam-se nesta patente como exemplos a fluoresceina e o metoprolol para aplicação no olho. Com estas varetas oftálmicas po de realizar-se uma dosagem muito precisa, não surgindo qualquer irritação no olho, ao contrário do que acontece com as gotas oftálmicas. A aplicação ê realizada colocando a extremidade da vareta por baixo da pálpebra inferior e rodando a vareta 2 ou 3 ve zes; deste modo a substância activa ê dissolvida quantitativamen te.
Verificou-se agora gue películas se cas não liofilizadas de OC-interferões protonadas, especialmente de o<-2-interferão, aderentes sobre superfícies inertes, por exem pio de vidro ou de plásticos, apresentam uma estabilidade pronun ciada ã armazenagem. As películas secas não liofilizadas são pre paradas dissolvendo-se quantitativamente a <X-interferão num dis> solvente ácido fortemente polar a um pH compreendido entre 1,5 e 5, de preferência entre 3 e 4, aplicando a solução sobre um suporte inerte de vidro ou de plástico inertes, (por exemplo polies tireno, polietileno, polipropileno, policarbonato) e eliminando-se o dissolvente a temperaturas compreendidas entre 0 e 809 C, preferivelmente ã temperatura ambiente. Como dissolventes prestam-se água, álcoois alifáticos com 1 a 4 átomos de carbono, cetonas alifãticas com 3 a 5 átomos de carbono ou misturas destes dissolventes. Como ácidos para o ajustamento do valor do pH pre_s tam-se ácidos inorgânicos como o ácido sulfúrico, o ácido fosfórico, mas especialmente o acido clorídrico, podendo ter aplicação como ácidos orgânicos os ácidos fumãrico, tartãrico, succlni co ou cítrico.
Ê particularmente vantajoso dissolver-se a (X -interferão numa mistura susceptível de remoção por destilação azeotrõpica constituída por água e um álcool, tal como metanol ou etanol, ao qual se adicionou previamente um ácido, de preferência ácido clorídrico, para o ajustamento do pH ao valor pretendido, visto que depois da aplicação desta solução sobre o suporte correspondente também se eliminam facilmente os últimos vestígios de água presentes. Como a solubilidade das CX-interferões é máxima em solução aquosas ácidas, recomenda-se adicionar • a uma solução aquosa assim obtida álcool suficiente para que a
água presente possa ser completamente arrastada com o álcool como uma mistura azeotrõpica à temperatura ambiente e a pressão re duzida. A estabilidade à armazenagem das películas aplicadas de£> te modo sobre os suportes ê maior se o teor de humidade destas películas fôr reduzido.
Antes do revestimento do suporte re comenda-se esterilizar o mesmo e adicionalmente filtrar em condi ções estéreis a solução da substância activa, Mas também se pode, como medida complementar, esterilizar em seguida o produto já re vestido por radiação (por exemplo com radiações ou ^ ).
Ê surpreendente que uma película sõ lida de uma <X-interferão assim obtida, mesmo depois de uma arma zenagem de vários meses ã temperatura ambiente, possua ainda uma actividade quase total (mesmo depois de uma armazenagem de 5 dias a 609 C a substância activa apresenta ainda aproximadamente 90% da sua actividade inicial) enquanto que uma película do mesmo ma terial depois da liofilização perdeu já cerca de 40% da sua acti vidade inicial. Mesmo a presença de vestígios residuais de humidade não influência a estabilidade da substância activa, o que ê devido à sua protonisação.
Ê também surpreendente que as películas de substância activa obtidas de acordo com a invenção sejam facilmente destacáveis mecanicamente, o que ê bastante impor tante para a medicação nos olhos, e que se dissolva muito rapida mente em água, ainda melhor numa solução de ácido clorídrico por exemplo O,1N, mas sobretudo também no líquido lacrimal, prestando- se deste modo a película muito bem tanto para o revestimento de varetas oftálmicas como também para o enchimento de ampolas.
Ao contrário da liofilização, na preparação das formas de aplicação de acordo com a invenção traba-lha-se em regra â temperatura ambiente, não se exige qualquer aparelho especial de refrigeração, também não ê necessário qualquer outro aditivo, por exemplo substâncias veiculares e estabilizantes, os quais se supunham ser indispensáveis para a prepara ção de formas medicamentosas da interferão estáveis à armazenagem.
As formas de aplicação de -interΛ
ferões apropriadas ã oftalmologia, especialmente para oC-2-inter ferão, consistem nas chamadas varetas oftálmicas (ver a patente DE-B-2 441 191) nas quais as zonas previstas para o efeito, numa ou nas 2 extremidades dessas varetas, são impregnadas completamente com uma solução que contêm esta interferão, sendo essa solução uma solução aquosa ácida ou uma solução aquoso-alcoõlica, ou ainda uma solução ácida de uma cetona dialquílica, por exemplo acetona, preferivelmente contendo água, com eliminação cuida dosa do dissolvente até ã secura completa da película assim formada.
As soluções utilizadas no recobrimento das varetas oftálmicas contêm -interferão numa concentra ção que em geral está compreendida entre 0,025 e 2 mg/ml, de pre ferência entre 0,5 e 1,5 mg/ml. A quantidade de -interferão aplicada por cada vareta oftálmica situa-se entre os limites 0,5 a 50 ug, de preferência 5 a 50 ug (ug = micrograma).
A CK-interferão, por exemplo σ<-2-interferão recombinante, que quando pura se apresenta na forma de pó, é tomada numa solução tampão ácida (por exemplo numa solu ção tampão de HCl-glicina) mas de preferência em água ou numa so lução fraca de ácido clorídrico, por exemplo numa solução de âci do clorídrico 0,001 até 0,1 N, até ã obtenção de uma solução lím pida. A solução ê depois ajustada à concentração pretendida, por exemplo por adição de etanol, por exemplo a uma concentração de interferão de 0,5 mg/ml e uma concentração de etanol de 20 a 90%, preferivelmente 70% (v/v) . Deste modo obtém-se um valor de pH e£5 pecífico do sistema que está em geral compreendido entre 1,5 e 4,5. Para melhoramento da aderência sobre as varetas oftálmicas pode adicionar-se ainda ã solução assim obtida uma substância aglutinante numa quantidade de 0,05 até 2% em peso, podendo o aglutinante destinado a melhorar a aderência ás varetas oftálmicas consistir em substâncias tais como álcool polivinílico, poli vinilpirrolidona ou celuloses, como metilceluloses, hidroxipropilmetilcelulose, carboximetilcelulose, hidroxietilcelulose, polietilenoglicois sõlidos de peso molecular elevado, ou misturas destas substâncias. Podem também, todavia, utilizar-se outros aglutinantes desde que as interferões permaneçam estáveis nos mes r*
mos e que estes aglutinantes sejam facilmente solúveis nos líqui dos e sejam oftalmicamente compatíveis, Para alguns materiais de suporte pode omitir-se totalmente a incorporação de um aglutinan te; depende da natureza da superfície do material de suporte se esta incorporação ê ou não desejável. 0 aglutinante, como já se disse anteriormente, serve como aderente mas também permite simultaneamente influenciar favoravelmente a estabilidade mecânica da película e adicionalmente, por seu intermédio, consegue-se também regular a viscosidade da solução de carga. Para redução dos tempos de secagem ê ainda vantajoso partir-se de concentrações dos dissolventes voláteis o mais altas possíveis.
recobrimento de determinadas zonas das varetas oftálmicas pode realizar-se pelo método descrito na patente alemã n9. 2 441 191, por exemplo por imersão controla da das extremidades das varetas oftálmicas numa solução de acordo com a invenção contendo uma interferão. 0 processo de imersão, contudo, origina uma perda de uma substância activa cara que não pode deixar de ser tida em consideração. Recomenda-se por conseguinte aplicar por pontos, sem contacto, a solução da substância activa pelo método descrito no Pedido de Patente Alemã P 3 513 288.4 sobre as zonas pretendidas das varetas oftálmicas em rotação, evaporando-se o dissolvente simultaneamente ou de segui da. A evaporação realiza-se de preferência dirigido uma corrente de um gás estéril a 40 atê 809 C, por exemplo ar, sobre as zonas das varetas em rotação.
Para a preparação das ampolas secas contendo a OC -interferão a solução ácida contendo a interferão, depois da sua filtração estéril, ê embalada em recipientes apropriados esterilizados de vidro ou material plástico. O dissolven te ê eliminado lentamente sob pressão reduzida à temperatura ambiente ou a uma temperatura que não exceda 509 C; assim por exem pio, depois do enchimento dos recipientes estes são arrefecidos com uma evacuação de gases lenta e em seguida, sob vácuo, deixam -se vir lentamente â temperatura ambiente atê que todo o dissolvente esteja eliminado, utilizando-se no entanto de preferência uma temperatura de destilação alta para evitar a congelação da solução. Os recipientes assim recobertos, por exemplo ampolas,
são em seguida fechados de forma estanque, por exemplo por fusão do colo da ampola. Antes da aplicação o conteúdo de uma ampola seca ê dissolvido numa solução isotõnica estéril.
Nos métodos para estabilização de composições de alfa-2-interferão utilizados até ao presente recor ria-se aos chamados estabilizadores; um estabilizador preferido era por exemplo a albumina de soro humano (HSA). Mesmo que se substitua a liofilização pelo método de secagem de acordo com a invenção consegue-se na presença destes estabilizadores uma esta bilidade à armazenagem pior do que na ausência destas substâncias auxiliares. Isto pode deduzir-se da seguinte observação:
Uma solução ácida de tx- -2-interferão, obtida a partir de 5 mg de <x'-2-interferão que foi dissolvi da em 3 ml de ãcido clorídrico 0,003 N conjuntamente com 10 mg de HSA e 25 mg de metocel, foi misturada com 7 ml de etanol (pH da solução 3,6) filtrada em condições estéreis e aplicada, de ca da vez, sobre uma extremidade de varetas oftálmicas em rotação com eliminação simultânea do dissolvente por indicência de uma corrente de ar estêrila a 609 C. Por cada vareta oftálmica aplicaram-se pontualmente 10 μΐ da solução de carga e cada vareta tem por conseguinte 5 pg de -2-interferão = vareta A.
Uma solução ácida de o<-2-interferão de acordo com a invenção, preparada a partir de 5 mg de ¢/-2-interferão dissolvidos em 3 ml de ãcido clorídrico 0,0015 N e misturada com 7 ml de etanol (pH da solução de carga 4,2) foi aplicada de modo idêntico sobre as extremidades de varetas ostâl micas. Neste caso também cada vareta continha uma dose de 5 jug de cK-2-interferão = vareta B.
As varetas A e B, para comparação no que se refere à sua estabilidade à armazenagem, foram submeti das de uma vez a uma armazenagem de 48 h a 609 C, e de outra vez a uma armazenagem de uma vez a 419 C. A partir daqui determinouL -se a actividade da substância activa armazenada (método de ensaio ELISA) e exprimiram-se os valores em percentagem referidos à actividade inicial (=100%). 0 quadro seguinte contêm os valores determinados neste caso;
Actividade da substância activa depois de um período e uma temperatura de armazenagem de horas / 609C 1 mês / 419C
Vareta A
Vareta B
81,4 %
94,0 %
69,8 %
84,0 %
As formas de aplicação de acordo com a invenção isentas de substâncias auxiliares são por conseguinte nitidamente mais estáveis â armazenagem do que as formas correspondentes estabilizadas por aditivos. Como se disse anteriormente, a actividade da substância activa em formas liofiliza das e ainda substancialmente mais reduzida (ver indicações a pro põsito na pâg. 4).
Os exemplos que se seguem servem pa ra elucidação mais pormenorizada do objecto da invenção.
(pg = micrograma, pl = microlitro):
EXEMPLO 1
Varetas oftálmicas mg de <X-2-interferão recombinante na forma de pó foram tomados em 10 ml de ácido clorídrico 0,01N e a solução foi misturada com 90 ml de etanol puro. A esta solução adicionaram-se 0,5 g de hidroxipropilmetilcelulose. A so lução assim obtida (pH: 3,5) foi filtrada em condições estéreis, aplicaram-se gota a gota 10 pl sobre cada extremidade de uma vareta oftálmica em rotação e simultaneamente secou-se por meio de uma corrente de ar estéril a 609 C.
A quantidade de solução aplicada go ta a gota por cada vareta continha 5 pg de <K-2-interferão.
As varetas foram conservadas 5 dias a 609 C e determinou-se depois deste período um teor de substância activa de 85% referido ao valor inicial.
Analogamente, nos exemplos 2 a 6 adiante, recobriram-se varetas oftálmicas com uma solução ácida de 0<-2-interferão com as seguintes composições:
EXEMPLOS
Substância Quantidades 2 3 4 5 6
Alfa-2-Interferão mg/ml 0,5 0,5 1,5 1,0 1,5
Metanol % v/v - - - 50 -
Etanol % v/v 70 90 70 - 70
Ãcido clorídrico até pH 3,5 3,0 4,2 4,0 3,5
Metilcelulose % em peso - - - 0,2 -
Álcool polivínilico % em peso 2
Os volumes de oftálmica, recobertas de um dos lados, era pios 2 a 6 de 10 pl. As varetas oftálmicas estireno.
carga por cada vareta em cada um dos exemeram de vidro e poliEXEMPLO 7
Ampolas secas contendo <X>-2-interferão mg de <X-2-interferão recombinan te na forma de põ foram tomados em 4 ml de ãcido clorídrico 0,1 N e a solução foi misturada com 36 ml de etanol puro, sendo o pH da solução de 2,7. A solução assim obtida foi filtrada em condições estéreis; a partir desta solução encheram-se ampolas de vidro esterilizadas contendo cada uma 40 pl. Conteúdo de substância activa por ampola: 20 pg. Seguidamente deixaram-se arrefecer lentamente as ampolas submetendo-as a vácuo, sendo a quantidade residual do dissolvente eliminada por aquecimento das ampolas à temperatura ambiente ou a temperaturas até 409 C, em vácuo. As ampolas contendo uma película seca foram fechadas de forma estan que ao ar de forma convencional.
Analogamente, nos Exemplos 8 a 11 adiante, revestiram-se ampolas com 30 jil cada uma de uma solução ãcida de (X-2-interferão com as seguintes composições:
Proporção em peso ou em volume
EXEMPLOS
Substância
Etanol
Metanol
Ácido clorídrico
Ácido sulfúrico ug IPN/30 pl = substância seca por ampola mg/ml % v/v % v/v até pH até pH
0,5
1,0
1/0
0,5
3,0
2,5
3,8
3,5
No Exemplo 11 serviu como dissolven te apenas água.
EXEMPLO 12
Varetas oftálmicas
Formulação de uma composição para uma vareta oftálmica:
polivinilpirrolidona ácido cítrico x H^O/etanol (70%, v/v) mento das varetas oftálmicas realizaram-se pg pg
2/5 pg até 10 pl.
A preparação da solução e o recobri como descrito no Exem pio 1
EXEMPLO 13
Varetas oftálmicas uma vareta oftálmica:
Formulação de uma composição para
0< -2-interferão hidroxipropilmetilcelulose ãcido clorídrico 0,001 N/etanol (50%, v/v) pg io pg até 10 pl.
A preparação da solução e o recobri mento das varetas oftálmicas realizaram-se como descrito no Exem pio 1.
EXEMPLO 14
Varetas oftálmicas
Formulação de uma composição para uma vareta oftálmica:
c< -2-interferão ãlccol polivinílico ãcido clorídrico 0,01 N/ /etanol (70%, v/v) atê
P9 pg jul.
A preparação da solução e o revesti, mento das varetas oftálmicas realizaram-se como descrito no Exem pio 1.
I

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    Processo para a preparação de novas formas de aplicação para o<-interferões constituídas por uma película seca não liofilizada de uma o<-interferão estabilizada por ãcido sobre um suporte de vidro ou de um plástico inerte, ca racterizado pelo facto de se dissolver quantitativamente a oc-in terferão num dissolvente ãcido fortemente polar a um pH compreen dido entre 1 e 5, eventualmente se filtrar a solução em condições estéreis, se aplicar sobre um suporte inerte e se eliminar o dissolvente a temperaturas compreendidas entre 0 e 809 C.
    Processo de acordo com a reivindica ção 1 caracterizado pelo facto de se utilizar como dissolventes fortemente polares água, álcoois alifáticos com 1 a 4 átomos de carbono, cetonas alifáticas com 3 a 5 átomos de carbono ou mistu ras destes dissolventes, e de as proporções volumétricas nas mis turas aquosas serem escolhidas de modo que estas possam ser remo vidas por destilação na forma de misturas azeotrõpicas.
    Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2 caracterizado pelo facto de se utilizarem como ácidos inorgânicos o ãcido sulfúrico, o ãcido fosfórico e em especi al o ãcido clorídrico, e como ácidos orgânicos os ácidos fumãrico, tartârico, succlnio ou cítrico, para a preparação de um dis- solvente ãcido polar, e por meio destes se ajustar o pH a um valor compreendido de 2 a 4.
    - 4a _
    Processo de acordo com as reivindicações 1 a 3 caracterizado pelo facto de uma solução contendooc-interferão, podendo a solução ser uma solução aquosa acida, uma solução aquoso-alcoõlica ou uma solução aquosa ácida de uma dial quilcetona
    a) ser aplicada para recobrimento em toda a volta de uma ou duas extremidades de varetas oftálmicas, com uma cuidadosa eliminação do dissolvente até ã secagem completa da película assim formada, ou
    b) ser embalada em ampolas secas de material plástico ou de vidro e de o dissolvente ser eliminado a temperaturas até 809 C mediante uma pressão reduzida e impedindo-se um processo de liofilização, fechando-se seguidamente as ampolas, eventualmente depois de uma prévia filtração estéril das soluções utilizadas e da esterilização dos suportes.
    Processo de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado pelo facto de se obterem formas de aplicação sob a forma de uma película seca não liofilizada de -interferões estabilizadas por ácidos sobre um suporte na forma de
    a) uma vareta oftálmica, estando a substância activa uniformemente distribuída nas extremidades da vareta oftálmica, ou
    b) na forma de uma ampola seca, estando a substância activa aplj cada na forma de uma película aderente ãs paredes internas da mesma.
    - 6- Processo de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado pelo facto de se obterem formas de aplicação contendo como substância activaoí-2-interferão' na forma de uma película seca.
    yâ —
    Processo de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado pelo facto de se obterem formas de aplicação nas quais a película seca contém ainda um aglutinan te para promover a aderência.
    - 8- Processo de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado pelo facto de se obterem formas de aplicação nas quais a película aplicada sobre cada vareta oftálmica contém 0,5 a 50 microgramas deX-interferão.
    Processo de acordo com as reivindicações anteriores caracterizado pelo facto de se obterem formas de aplicação nas quais o aglutinante destinado a melhorar a aderência consiste em álcool polivinílico, polivinilpirrolidona, po lietilenoglicois sólidos de alto peso molecular, ou celuloses, como metilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose, hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose ou misturas destas substâncias.
    Ί Λ
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na República Federal Alemã em 21 de Agosto de 1986, sob o n9. P 36 28 468.8.
    Lisboa, 15 de Agosto de 1987.
    PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE NOVAS FORMAS
    DE APLICAÇÃO PARA CK-INTERFERÕES
    A invenção refere-se a um processo para a preparação de novas formas de aplicação para X-interferÕes constituídas por uma película seca não liofilizada de uma o<-interferão estabilizada por ãcido sobre um suporte de vidro ou de um plástico inerte, que compreende dissolver-se quantitativamente a (X-interferão num dissolvente ãcido fortemente polar a um pH compreendido entre 1 e 5, eventualmente se filtrar a solução em condições estéreis, se aplicar sobre um suporte inerte e se eliminar o dissolvente a temperaturas compreendidas entre 0 e 809C.
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