PT82576B - Navio com varias cobertas e varias zonas em sucessao longitudinal separadas por anteparas com pelo menos um dispositivo ventilador - Google Patents

Navio com varias cobertas e varias zonas em sucessao longitudinal separadas por anteparas com pelo menos um dispositivo ventilador Download PDF

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA invento refere-se a um navio com várias cobertas e várias zonas em sucessão longitudinal, separadas por anteparas, que através de condutas de compressão e circulação estão providas de pelo menos um dispositivo ventilador. No sentido mais amplo o invento ocupa-se portanto da ventilação dos compartimentos interiores de navios.
Esses navios possuem habitualmente um dispositivo ventilador central, que no mínimo abrange um ventilador compressor, um ventilador de circulação, um aquecedor de ar e um arrefecedor de ar. Na ge neralidade há contudo também uma instalação condicionadora de ar, pa ra dar ao ar do espaço interior do navio um determinado teor em humi dade, por exemplo. Nos navios de combate, geralmente está ainda ligado ao ventilador compressor um conjunto de filtros. NBQ (nuclear,bio lógico, químico) para evitar a penetração de ar radioactivamente in festado no interior do navio, por exemplo.
Como o dispositivo ventilador central está montado entre duas anteparas num ponto central do navio mas os compartimentos ventilados estão distribuídos por todo o navio entre diversas anteparas, nos na vios conhecidos não se consegue evitar que no sentido longitudinal ha ja condutas de ar através das anteparas. Isto tem a grande desvanta gem de, no caso de incêndio, os gases quentes poderem espalhar-se rapidamente por todo o navio através das condutas de compressão e de cir culação de ar. Na verdade já se tentou evitar este defeito utilizan do pesadas válvulas de segurança montadas nas condutas de compressão e circulação de ar na zona das anteparas, mas as despesas com estas medidas são relativamente grandes e há o risco de no caso de incêndio o mecanismo de fecho das válvulas de segurança falhar ou das válvulas do ventilador situadas na zona respectiva deixarem de ser acessíveis, de modo que, apesar da sua presença, a propagação do incêndio dentro do navio através do sistema de ventilação não pode ser evitada com se. gurança.
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VR2O/1761 objectivo do invento é criar um navio do género indicado no início cujo sistema de ventilação considere tanto os requisitos da di matização como os requisitos da segurança do navio no caso de incêndio, bem como a contenção e a eliminação do fumo, devendo também estar garantida a protecção NBQ. 0 navio deve ainda estar concebido de modo que o espaço efectivo a bordo e a arquitectura da borda de aço do navio sejam igualmente considerados. 0 invento pretende portanto cri ar um sistema de ventilação que, sem aumentar excessivamente as desp£ sas e a necessidade de espaço e aproveitando a arquitectura efectiva do navio, evite eficazmente a propagação de incêndios através das anteparas. Além disso, deve-se garantir que no caso de bombardeamento e de um tiro certeiro no dispositivo ventilador não pare toda a venti lação do navio.
Para alcançar este objectivo, o invento prevê que pelo menos algumas das zonas separadas por anteparas estejam configuradas como zonas de ventilação separada às quais esteja respectivamente agregado um dispositivo ventilador próprio e cujas condutas de compressão e cir culação de ar ligadas a este dispositivo ventilador não atravessem as anteparas delimitadoras em zonas de ventilação separada vizinhas mas estejam exclusivamente dentro da zona de ventilação separada própria.
Em particular, deve estar previsto que cada dispositivo venti. lador agregado a uma zona de ventilação separada esteja alojado dentro da zona de ventilação separada.
Segundo o invento aproveita-se portanto o facto de entre asan teparas anti-fogo de um navio já haver compartimentos estanques à égua e frequentemente também ao ar. Agregando a cada uma destas zonas en tre as anteparas preferivelmente um ventilador próprio e um sistema de condutas próprio, em particular uma possibilidade de aspiração de ar própria, pode-se acabar eficazmente com cada ligação de ventilação através das anteparas às zonas vizinhas.
Se surgir um incêndio numa das zonas de ventilação separada, em todos os casos não será transmitido pelo sistema de ventilação a zonas de ventilação separada vizinhas. 0 combate ao fogo, por exem
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pio desligando o dispositivo ventilador dentro de uma zona de ventilação separada, está assim, essencialmente, facilitado, já que o cor te numa das zonas de ventilação separada não acaba com a ventilação das restantes zonas entre as anteparas. Num sistema de ventilação central há por outro lado que decidir o corte da ventilação da maioria das divisões vizinhas desligando o dispositivo ventilador ou a propagação do incêndio deixando funcionar o dispositivo ventilador. 0 corte da ventilação pode ter consequências devastadoras para deter minadas partes do navio onde estejam alojados aparelhos ou outros objectos sensíveis à temperatura.
De acordo com o invento, no caso de incêndio dentro de uma zona de ventilação separada os ventiladores de todas as outras zonas podem porém continuar a funcionar e a cuidar de uma ventilação correc ta.
Uma outra vantagem importante do sistema de ventilação de acor do com o invento é que no caso de um tiro certeiro destruir um dispositivo ventilador todos os restantes dispositivos ventiladores ainda continuarão a funcionar, de modo que apenas a ventilação de uma secção entre as anteparas parará.
Através da distribuição de acordo com o invento do sistema de ventilação por zonas situadas entre as anteparas isoladas, evita-se portanto no caso de incêndio uma expansão do fumo no sentido longitudinal do navio. Além do mais, impede-se a paragem de sistemas electrónicos importantes causada por ventilação insuficiente. E importan te que, tendo-se renunciado a condutas de ar através das anteparas, as aberturas ainda necessárias nas anteparas, por exemplo para tubagens e cabos, recebam um guarnecimento estanque ao fumo e NBQ.
Enquanto que nos navios conhecidos é habitual separar a insta lação climatizadora que faz a ventilação normal e a instalação de ar de recirculação necessária no caso de NBQ, de modo que haja em parte duas componentes de ventilação diferentes, segundo o invento a instalação climatizadora que faz a ventilação normal e a instalação de ar de recirculação são funcionalmente juntas. Isto significa que tanto no caso de ventilação normal como no caso de recirculação NBQ são em64 845
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pregues os mesmos ventiladores, as mesmas condutas e os mesmos clima tizadores. Deste modo, suprime-se o duplo equipamento trabalhoso e oneroso com os conjuntos ventiladores, as válvulas de fecho rápido e as condutas habituais nas instalações de ar de recirculação tradicio nais. Através da descentralização adicional dos compartimentos ven tiladores garante-se ainda da maneira explicada a protecção contra in cêndio.
No caso de incêndio, o sistema ventilador de cada zona pode ser desligado sem influência na ventilação das outras zonas, o que confina uma expansão do fumo dentro da zona quando se fecha oportunamente as válvulas montadas preferivelmente nas condutas verticais dos ventiladores e impede com segurança a propagação pela coberta da zona.
Nas condutas de aspiração de ar deve-se prever além do mais suportes de união normalizados com fecho para ventiladores portáteis, o que permitirá uma eliminação óptima do fumo também no plano das c£ bertas no caso de os ventiladores pararem ou depois de serem desliga dos. Isto pressupõe certamente que o fogo já esteja apagado e que as condutas dos ventiladores estejam intactas. Se assim não for, há que empregar os ventiladores portáteis tal como nos navios com ins talações tradicionais (aspiração por ligações de mangueiras de aspji ração e de compressão).
Uma forma de execução do invento caracteriza-se por, em particular na proa, algumas das zonas dispostas entre anteparas sucessi. vas estarem reunidas numa zona de ventilação separada comum. Parte -se aqui do conhecimento de que são relativamente raros na proa os tiros certeiros seguidos de incêndio, de modo que a reunião de várias zonas numa zona de ventilação separada alargada não constitui aí qual, quer desvantagem. A meio-navio e na popa, a subdivisão âe acordo com o invento em zonas de ventilação separada dispostas em sucessão é porém completa.
Uma disposição particularmente compacta caracteriza-se por ca da zona de ventilação separada apresentar um poço que atravessa todas
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as cobertas ventiladas no qual estão dispostas as condutas de compres são e circulação de ar verticais, que comunica com o dispositivo ven tilador e do qual se ramificam para as cobertas as condutas de compres são e circulação de ar horizontais. No sentido vertical encontra-se portanto em cada zona de ventilação separada apenas uma única ligação de ventilação entre as cobertas.
Uma forma de execução preferida em particular caracteriza-se por o dispositivo ventilador estar disposto num contentor unitário se parado ou numa palete unitária.
Desta maneira podem ser postos à disposição dispositivos ventiladores unitários utilizáveis em cada uma das zonas de ventilação separada, de modo que os dispositivos ventiladores podem ser fabricados e encaixados de maneira extraordinariamente económica porque praticamente se trata de instalações funcionalmente unitárias.
A vantagem do emprego de elementos de ventilação com a forma de contentores unitários ou de paletes” unitárias não está contudo apenas na possibiliade de fabricar completamente estes elementos antes de os encaixar no navio, mas também na possibilidade de manter as medidas de todo o dispositivo ventilador extraordinariamente pequenas, porque todas as peças podem ser reunidas na disposição mais compacta no contentor.
Desta maneira, a necessidade total de espaço para os numerosos dispositivos ventiladores distribuídos pelo navio de acordo com o invento não precisa de ser maior que a necessidade de lugar para os dis positivos ventiladores centrais até agora habituais, em particular se as instalações de climatização e de ar de protecção estiverem juntas de acordo com o invento num dispositivo ventilador. Apesar da neces sidade de numerosos dispositivos ventiladores distribuídos pelo navio comparativamente com um sistema de ventilação central, as despesas de construção são antes reduzidas, sobretudo se o guarnecimento dos elementos de construção individuais de cada dispositivo ventilador for adaptado à necessidade de ar consideravelmente pequena de cada zona de ventilação separada individual.
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invento cria assim um sistema de ventilação que, compara ti vamente com as instalações de ventilação centrais, praticamente não requer quaisquer despesas aumentadas em espaço e em custos, mas que no sentido de uma protecção contra a propagação de incêndios e quanto à segurança contra tiros certeiros de projécteis é bem superior a um sistema de ventilação central.
A capacidade de adaptação do sistema de ventilação de acordo com o invento às condições de espaço num navio é ainda melhorada por as zonas de ventilação separada na parte superior do navio, em parti cular na zona da superestrutura, não estarem exclusivamente, pelo me nos em parte, entre duas anteparas vizinhas, mas sim se estenderem horizontalmente para vante e/ou para a ré preferivelmente não mais que uma distância entre anteparas pela antepara confinante própria na zona inferior. Como a subdivisão de um navio mediante anteparas já não é tão importante na zona da superestrutura como no próprio corpo do navio, a ideia fundamental da criação de zonas de ventilação separada na zona da superestrutura pode ser empregue mais univer salmente que na zona inferior do navio ocupada por anteparas transversais.
Em particular, é possível prever também na superestrutura zo_ nas de ventilação separada horizontais que não comuniquem com as zonas de ventilação separada situadas por baixo e apresentem respectivamente dispositivos ventiladores próprios, bem como condutas de com pressão e circulação de ar próprias.
Nesse caso, as zonas de ventilação separada horizontais devem estender-se no sentido horizontal por pelo menos duas anteparas. Em todos os casos as zonas de ventilação separada devem porém estender-se por toda a largura do navio. Em princípio também seria contudo possível criar dentro do navio zonas de ventilação separada que estivessem subdivididas por anteparas anti-fogo dispostas no sentido lon gitudinal do navio.
Ê particularmente vantajoso que o poço que corre através das várias cobertas esteja disposto perto de uma antepara do navio, porque neese caso impede ao mínimo o livre acesso dos compartimentos.
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Preferivelmente, o contentor unitário ou a ”palete” unitária estão dispostos na primeira coberta do navio. Na construção do navio o contentor unitário pode ser posto nesta coberta com a maior fa cilidade. Além disso, a distância até às cobertas situadas na superestrutura e até às dispostas no corpo do navio é então aproximada mente igual, de modo que o ar de compressão, circulação e aspiração não tem de percorrer quaisquer caminhos demasiado longos até ao lugar de destino.
Ê ainda vantajoso que o contentor unitário ou a palete uni tária estejam dispostos perto de uma antepara do navio. Desta manei ra, também o contentor unitário está disposto numa zona do navio onde estorva ao mínimo o acesso das cobertas individuais para a coloca ção de outros encaixes.
Finalmente, uma forma de execução prática preferida em parti, cular caracteriza-se por o contentor unitário ou a palete unitária estarem dispostos perto do poço vertical e preferivelmente no seu la do interno. Por outras palavras, o contentor unitário e o poço prà ticamente devem confinar.
A reunião de instalações climatizadoras e de ar de recircula ção pode ser feita segundo o invento dotando cada contentor unitário ou cada palete” unitária, de um conjunto de filtros NBQ, de um ventilador compressor que alimente o conjunto de filtros NBQ, e de um climatizador ligado ao ventilador compressor. Neste caso, o cl imatizador contem convenientemente um ventilador rotativo, um aquecedor de ar, um arrefecedor de ar e uma instalação condicionadora. Tanto na climatização normal como no caso de recirculação bastam portanto os grupos construtivos referidos, que estão alojados de maneira compacta e economizadora de espaço no contentor unitário ou na palete” unitária.
E ainda conveniente que cada contentor unitário ou cada palete unitária possua medidas normalizadas de preferivelmente 2,15 x x 2,4 x J,0 m.
Através desta configuração, o sistema de ventilação de acordo
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- 9 com o invento pode ser inteiramente ajustado num sistema unitário fun cional equipado com contentores unitários correspondentemente normali zados.
A reunião de todo o dispositivo ventilador em contentores uni_ tários ou paletes unitárias também torna possível que cada contentor unitário ou cada palete” unitária seja suportado por amortecedores de choques no navio.
Através do invento, não sé se contraria a propagação de incên dios dentro de um navio, mas também se evita,ao apagar, incêndios com diversos meios de extinção graves danos secundários, que podem ser atribuídos à formação de compostos agressivos de cloridratos, cujo es palhamento por todo o corpo do navio- é igualmente evitado eficazmente de acordo com o invento.
Como na paragem de um dispositivo ventilador causada por tiros certeiros de projécteis ou por incêndio todos os outros dispositi vos ventiladores podem continuar a funcionar sem problemas, evita-se eficazmente danos causados por falta de ventilação por exemplo em salas de computadores.
invento é particularmente favorável quando se trabalha ape nas com uma parte de ar fresco reduzida, por exemplo 40%, enquanto que 6(¾ do ar introduzido nos compartimentos individuais do navio são circulados pelo climatizador e novamente soprados para o circuito de ar. Ê precisamente este ar de circulação que nos navios equipados com instalações de ventilação centrais condiciona a propagação de gases de incêndio e gases altamente venenosos.
Nos navios equipados com por exemplo um sistema de climatização contínua com ar de protecção, a parte de ar fresco acrescentada pode baixar até 1(¾. Aqui são portanto circulados 9(¾ da quantidade total de ar, de modo que a subdivisão segundo o invento de um navio em numerosas zonas de ventilação separada é neste caso particularmen te vantajosa.
De acordo com o invento, elimina-se o duplo equipamento trabalhoso e dispendioso com os ventiladores NBQ e as válvulas de fecho
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rápido habituais nos navios tradicionais com instalações de climatização e de ar de recirculação.
Nas condutas verticais dos ventiladores devem porém estar dds postas válvulas para evitar a propagação de incêndios no sentido ver tical até às zonas de ventilação separada.
De acordo com o invento, todos os aparelhos da técnica da ven tilação necessários para um sistema de climatização contínua com ar de recirculação para zonas podem ser alojados num contentor normalizado (armação) medindo 2,5 * 2,44 x 3 m. 0 espaço livre necessário para o manejo pelo menos de dois lados do contentor é de cerca de 0,7 m.
Num navio construído segundo o sistema de unidades funcionais todos os contentores podem ser colocados tem problemas nas cobertas através das aberturas de montagem existentes para máquinas e/ou armas e depois montados. Além disso, pode-se empregar condutas de vcn tilação incluídas no navio, que estão dispostas nas anteparas transversais ou longitudinais e em que todos os tipos de ar necessários (ar de circulação, ar de aspiração, ar frio e ar quente) estão reuni, dos numa conduta de ventilação subdividida em quatro. Consoante a posição do contentor ventilador, estas condutas podem ser fixadas já na fase de definição, o que entre outras coisas actua positivamente para a pré coordenação.
Neste contexto, é importante que no estado de estanqueidade para combate os compartimentos fortemente ocupados pelo pessoal de serviço e de condução do navio que trabalhem com uma parte de ar ffres co/ar de recirculação elevada (20-25 m^/h/pessoa) não sejam concentrados numa zona, pois a quantidade de ar fresco/ar de recirculação necessária poderia exceder o débito da instalação de filtros NBQ cor respondente.
Aqui é importante uma distribuição bem pensada dos compartimentos com uma parte de ar fresco/ar de recirculação elevada por todo o comprimento do navio.
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Através das condutas de ventilação correndo centralmente, nu ma instalação de ventilação descentralizada é possível uma transferência evidente e simples das condutas de distribuição para cuja ex£ cução se pode empregar tubos Euronorm. Deste modo, sob as cobertas e nas anteparas consegue-se espaço necessário para outros sistemas de ventilação. Entre outras coisas, isto possibilita já na fase de definição um planeamento da construção e da coordenação mais exacto que o caso actual dos sistemas de ventilação convencionais.
Na construção, através da supressão da complicada disposição, organização e coordenação dos compartimentos de ventiladores e guias de condutas tradicionais, são poupadas cerca de 10.000 horas de cons trução. 0 mesmo número de horas poderia ser poupado na fabricação e montagem.
Os interesses e requisitos da segurança do navio, da defesa contra incêndios, da contenção do fumo, da eliminação do fumo e da defesa contra rombos são inteiramente observados numa instalação de climatização contínua com ar de recirculação descentralizada e contentorizada.
Através da ausência de aberturas horizontais e condutas de ventilação correndo horizontalmente aumenta-se ainda mais a segurança no caso de rombos e portanto a flutuabilidade.
A contentorização de sistemas de climatização contínua cornar de recirculação oferece as seguintes vantagens:
fabricação paralela;
equipamento e ensaio dos contentores em terra em condições de oficina; uma montagem a bordo rápida e sem problemas;
pontos de intersecção nítidos entre o estaleiro (empreiteiro geral) e a firma de ventilação (sub-contratado);
a montagem compacta de todos os sub-sistemas necessários num sistema completo inteiramente funcional no menor espaço e uma economia de es. paço considerável associada àquela;
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a supressão do suporte elástico para cada aparelho individual e portanto a possibilidade de uma tubagem rígida dentro de cada dispositi vo ventilador e de cada contentor unitário ou palete” unitária; normalização e uma melhor logística, que possibilita uma troca,sem problemas,de unidades do sistema^, defeituosas;
tempo de permanência no estaleiro correspondentemente curto;
economia de pessoal no serviço a bordo;
possibilidades de comando e vigilância melhoradas;
a combinabilidade com novas técnicas de comando (por exemplo linha de alimentação de dados, técnica dos visares);
a baixa dos custos resultante de todas as vantagens referidas.
Apesar da normalização já mencionada da armação do sistema de ventilação e da maioria dos aparelhos, os débitos dos elementos da instalação podem ser alterados consoante os pedidos dos clientes ou consoante o tamanho do navio e a quantidade de ar necessária, sem necessidade de espaço adicional. Isto é possível, entre outras coisas, através da utilização completa e óptima do espaço existente no contentor para os aparelhos integrantes.
Como de acordo com o invento se trata principalmente de contentores-armações, não é preciso qualquer acesso. As prestações de assistência eventualmente necessárias serão feitas de dois lados. Os contentores são colocados de modo que nesses lados não seja preciso um espaço livre para manejo maior que 0,7 m.
Embora segundo o invento os tubos horizontais devam ser os chamados tubos Euronorm (tubos de alumínio flexíveis), para as condutas verticais são empregues tubos soldados ou poços.
Para abafar os ruídos do dispositivo ventilador, um aperfeiçoamento vantajoso caracteriza-se por cada unidade ventiladora estar alojada num compartimento insonorizado fechado disposto na coberta respectiva e por as condutas de ar de circulação desembocarem neste compartimento, enquanto que a abertura de aspiração de ar de circula ção do dispositivo ventilador e do contentor unitário ou da palete”
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VR2O/1761 unitária aspira do interior deste compartimento. Esta forma de exe cução tem também a vantagem de que no encaixe do contentor unitário há que considerar apenas as ligações para o ar de compressão e ar de aspiração que sai.
Uma outra vantagem do invento está em que todas as secções das condutas podem ser mantidas essencialmente mais pequenas que nas condutas longitudinais que atravessam todo o navio.
Se o invento for utilizado principalmente em sistemas COAR (climatização contínua com ar de recirculação), na generalidade tari bém é utilizável nos chamados sistemas de ventilação abertos.
Seguidamente descreve-se o invento exemplificativamente com o auxílio dos desenhos, que mostram:
FIGURA 1 - um corte longitudinal vertical esquemático através do navio de acordo com o invento;
FIGURA 2 - uma representação perspectivada esquemática de uma zona de ventilação separada de um navio segundo o invento, nomeadamen te na zona da coberta inferior;
FIGURA 3 - uma representação perspectivada correspondente da mesma zona de ventilação separada dentro da coberta superior;
FIGURA 4 - uma reprodução perspectivada esquemática de um dis positivo ventilador segundo o invento, encaixado num contentor unitário com a forma de uma armação, para um navio segundo o invento;
FIGURA 5 - uma vista de cima do dispositivo da Figura 4;
FIGURA 6 - um aspecto do dispositivo da Figura 5 uo sentido da seta VI da Figura 5;
FIGURA 7 - um aspecto lateral do dispositivo da Figura 5 no sentido da seta VII da Figura 5;
FIGURA 8 - uma representação perspectivada esquemática do a£ ranjo de um contentor unitário de acordo com o invento, contendo o dispositivo ventilador, dentro de um compartimento de ventiladores fechado; e
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- 14 FIGURA 9 - uma vista de cima do dispositivo da Figura 8.
Em todas as Figuras, números de referência iguais designam partes correspondentes. Na Figura 1, um navio apresenta a intervalos determinados no sentido longitudinal anteparas transversais 11, que se estendem respectivamente por todas as secções do navio e fazem a estanqueidade dos compartimentos. Até uma determinada zona acima da linha de água CWL da construção as anteparas têm de ser ejs tanques, para que no caso de rombos seja evitado o espalhamento da água até aos compartimentos vizinhos.
De acordo com o invento, entre as anteparas 11 estão formadas zonas de ventilação separada 13,que através de dispositivos ventilado res 12 aí dispostos individualmente são abastecidas com ar fresco ou ar de circulação.
Na zona dianteira do navio, várias secções de anteparas estão reunidas numa zona de ventilação separada 13 comum. No comprimento do corpo 10 do navio há assim sectores I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII, em parte com comprimentos diferentes, dentro dos quais se encontra respectivamente uma zona de ventilação separada 13 com um dijs positivo ventilador 12 agregado.
Cada zona de ventilação separada 13 estende-se no sentido ver tical por várias cobertas 18, do navio, ou mesmo por todas.
As zonas de ventilação separada nos sectores VI e VII estão deslocadas horizontalmente na zona da superestrutura 19, quer dizer, na zona da coberta superior, em frente das anteparas 11 corresponden tes, de modo que se estendem também até zonas acima das zonas de ven tilação separada 13 vizinhas. Isto é possível porque as anteparas na zona da superestrutura 19 do navio já não têm a missão de o tornarem estanque, de modo que aqui os rombos já não são prejudiciais. Desta maneira, os espaços que, por exemplo, tenham de estar ligados por pa£> sagens para pessoas, podem ser reunidos em zonas de ventilação separa da 13 adequadas que em todos os casos sejam porém anti-fogo e estanques aos gases de zonas de ventilação separada 13 vizinhas.
- 15 A zona de ventilação separada IR no sector IV estende-se na zona da superestrutura 19 aproximadamente na mesma^quc3! zona de ventilação separada no sector V.
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Finalmente, na parte traseira da superestrutura 19 está ainda prevista uma zona de ventilação separada 20 horizontal, na qual está igualmente disposto um dispositivo ventilador 12 próprio e que se encontra exclusivamente acima do corpo 10 propriamente dito do na vio.
As anteparas representadas a sombreado de cada zona de venti lação separada 17 sãõ feitas estanques à água e aos gases. Isto também deve ser tido em conta em eventuais passagens de condutas atra vés de cada antepara. Em todos os casos, as anteparas delimitadoras representadas a sombreado das zonas de ventilação separada 17 não são atravessadas por quaisquer condutas de ventilação, de modo que dentro do navio estão previstas ao todo nove zonas de ventilação 12 inteiramente autónomas que não comunicam de maneira alguma entre si.
Mas Figuras 2 e J, cada zona de ventilação separada 15, que a vante e a ré está delimitada por uma antepara 11 indicada apenas parcialmente e lateralmente está delimitada pelas anteparas laterais não representadas do navio, apresenta um contentor unitário 1? com a forma de uma armação, descrito mais adiante com o auxílio das Figuras 4 a 7, no qual está alojado o dispositivo ventilador 12 não reproduzido na Figura 2.
contentor unitário 17 está disposto na zona da antepara 11 de ré do navio, preferivelmente num compartimento fechado, por exemplo na primeira coberta do corpo 10 do navio. Entre a antepara 11 de ré e o contentor 17 encontra-se um poço vertical 14 de secção rec tangular, quê se estende no sentido vertical para cima até à coberta 05 (Figura J) e para baixo até à coberta 4. Dentro do poço 14 encon tram-se lado a lado, vistas no sentido transversal do navio, duas con dutas de compressão de ar verticais 15, uma conduta de circulação de ar 15’ e uma conduta de aspiração de ar 15. Das duas condutas de compressão de ar 15, uma está prevista para a compressão de ar frio e a outra está prevista para a compressão de ar quente. A conduta de
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ar de circulação 15’ serve para aspirar o ar usado dos compartimentos, a conduta de aspiração de ar 15” serve para recolher o ar de um compartimento 28 na zona da coberta 3, onde podem formar-se por exem pio gases tóxicos, combustíveis ou explosivos (por exemplo no compar. timento dos torpedos), que é conduzido pela conduta de aspiração ar horizontal 16” ligada ao compartimento 28 e pela conduta de aspiração de ar vertical 15” do dispositivo ventilador previsto no contentor uni tário 17, que impede que este ar perigoso encha o sistema de ar de cir culação e o conduz antes a uma conduta de aspiração de ar 29 que desem boca em 30 na coberta livre da antepara terminal da superestrutura 19 do navio, de modo que o ar aspirado correspondente é completamente conduzido para fora do corpo 10 do navio.
Em cada coberta está previsto respectivamente um sistema de condutas de compressão de ar horizontais 16 para ar quente e ar frio e um sistema de condutas de circulação de ar horizontais 16’ para a circulação do ar usado dos compartimentos quer directamente para o contentor unitário 17 (coberta 1), quer para o poço 14.
Ao contentor unitário 17 está ainda ligado um tubo de aspiração de ar exterior 21, que desemboca em J1 igualmente na antepara de ré da superestrutura para aí aspirar ar fresco do exterior.
modo de funcionamento do sistema de ventilação representado esquematicamente com o auxílio das Figuras 2 e 3 θ como segue:
Ar fresco do exterior é aspirado pelo caminho mais curto pelo tubo de aspiração de ar exterior 21 e misturado na. quantidade desejada ao ar de circulação dentro do dispositivo ventilador 12 previs to no contentor unitário.
ar misturado é conduzido pelas condutas de compressão de ar verticais 15 a cada coberta, e daí é conduzido através de condutas de compressão de ar horizontais 16 ligadas às condutas de compressão de ar verticais 15 aos lugares de destino em cada coberta, onde o ar quente e o ar frio saem de caixas de mistura 32.
ar de retorno e o ar a renovar vindo dos compartimentos chega por transbordadores nas portas ou nas paredes não representadas
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dos compartimentos às passagens indicadas a tracejado, de onde é aspirado pelas condutas de circulação de ar horizontais 16· e chega às condutas de circulação de ar verticais 15’. As condutas de circula ção de ar verticais 15’ estão por outro lado ligadas ao dispositivo ventilador 12 alojado no contentor unitário 17, que mistura o ar de circulação (até ao proveniente do compartimento 28 indicado a quadri culado) com ar fresco do tubo de aspiração de ar exterior 21 na percentagem desejada (por exemplo 10^) e depois o reconduz ao circuito.
As condutas de compressão de ar horizontais 16 na primeira coberta estão ligadas não ao contentor 17, mas sim antes ao poço 14, cujas condutas de compressão de ar 15 estão por seu lado montadas no dispositivo ventilador 12 no contentor 17. Isto é feito por uma peça de ligação 33. A conduta de circulação de ar horizontal 16' na coberta 1 está porém ligada directarnente ao contentor 1? e ao compar timento ventilador 26 explicado adiante com o auxílio das Figuras 8, 9.
Nos compartimentos húmidos e lavabos, indicados a sombreado na coberta 2, o ar de compressão chega das passagens indicadas a tra cejado através de transbordadores não representados e é aspirado directamente pelas condutas de circulação de ar 16' para a preparação no contentor unitário 17.
A conduta 29 também é utilizada para conduzir para fora atra vés duma válvula de sobrepressão (50 mbar) a parte de ar aspirado cojr respondente à parte de ar fresco captado de 10%.
No caso de incêndio ou depois de se apagar um incêndio, o fumo formado é aspirado pelas condutas de circulação de ar 15’, 16' após estabelecimento de um contacto de contorno no contentor 17 e coii duzido para fora pelo tubo de aspiração de ar exterior 21 ou pela con. duta de aspiração de ar 29.
Cada uma das zonas de ventilação separada 13 do navio segundo a Figura 1 está construída como representado nas Figuras 2 e 3, haven do apenas que ajustar a disposição espacial das condutas às medidas especiais dos sectores I a VIII, bem como à zona de ventilação separada horizontal 20.
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Nas Figuras 4 a 7, o contentor unitário 17 com a forma de uma armação de acordo com o invento contém em disposição compacta um tubo de entrada j4 ligado ao tubo de aspiração de ar exterior 21, um ventilador compressor NBQ 23 e conjuntos de filtros NBQ 22 ligados a este. Estes elementos estão dispostos em fila num dos lados do contentor unitário 17. 0 ar filtrado é conduzido do último filtro NBQ por uma conduta paralela ao conjunto de filtros NBQ 22 a um clima tizador 24 disposto paralelamente ao conjunto de filtros NBQ 22 no outro lado do contentor unitário 1?.
No climatizador 2^ encontra-se rle maneira não representada um vctitilador de circulação, uma unidade arrefe^edora de ar, um aquecedor de ar e uma instalação condicionadora de ar.
Nas Figuras 5 c 6, num dos lados frontais do contentor unitário 17 estão previstas todas as aberturas de entrada e de saída de ar.
climatizador 24 apresenta neste lado frontal uma flange de saída de ar quente 35, bem como, ao lado, uma flange de saída de ar frio 37, a serem ligadas âs condutas de compressão de ar verticais 15 correspondentes do poço 14, climatizador 24 apresenta ainda ao lado da abertura de entrada 38 para o ar de recirculação conduzido do exterior uma abertura de entrada 39 para o ar de circulação aspirado dos compartimentos, que é conduzido por uma conduta de ar de retorno 40 desde uma flange de admissão 41, que nas Figuras 5 θ 6 está ao lado das flanges de coni pressão de ar 35, 37 θ θ ligado âs condutas de circulação de ar verticais 15’ do poço 14.
Finalmente, no lado oposto, tal como o conjunto de filtros NBQ 22 no canto junto ao lado das ligações do contentor unitário 17, encontra-se ainda um ventilador de aspiração 25 que apresenta uma flange de aspiração 42, que está ligada à conduta de aspiração de ar 15” de maneira que aspire completamente 0 ar do compartimento 28 da coberta 3 que contém gases perigosos (Figura 2) e 0 comprima para fora por uma flange de evacuação 44 na conduta de aspiração de ar 29.
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Através de válvulas de sobrepressão automáticas não represen tadas, que estão dispostas respectivamente nas zonas ventiladoras se paradas, o ar climatizado usado (10^ - correspondendo ao ar fresco/ /ar de recirculação acrescentado) é conduzido a 5θ ratar para fora.
Finalmente,no lado das ligações (Figura 6) do contentor unitário 17 está ainda prevista uma placa de comando e ligação 4j para o manejo dos grupos construtivos.
Como se vê nas Figuras 4 a 7, o contentor unitário 1? bem a forma de um bloco rectangular.
No exemplo de execução das Figuras 8, 9 o contentor unitário 17 descrito com o auxílio das Figuras 4 a 7 está alojado dentro de um compartimento ventilador insonorizado fechado 26, que tem igualmente a forma de um bloco mas apresenta um comprimento, uma largura e uma altura maiores que o contentor 1?, de modo que entre as anteparas e cantos do compartimento 26 e os lados do contentor unitário 17 fica um espaço intermédio distinto que nas zonas 45 dá acesso por uma por ta 46 a dois lados do contentor 17.
Enquanto que as condutas de compressão de ar e a conduta de aspiração de ar do contentor 17 no poço vertical 14 estão introduzidas no compartimento 26 mediante a peça de ligação a conduta de circulação de ar vertical 15* e a conduta de compressão de ar horizontal 16’ da primeira coberta desembocam em anteparas do compartimento 26, enquanto que o contentor 17 apresenta prevista numa das suas anteparas uma abertura de aspiração 27, que se encontra na flange de ligação 41. 0 climatizador 24 aspira desta maneira o ar que se encon tra no compartimento ventilador 26, que por seu lado aflui através das condutas de circulação de ar 15’, 16’ ao compartimento ventilador 26. 0 compartimento 26 requer portanto um abafamento dos ruídos do ventilador.
Deve-se atender ainda a que a disposição das várias flanges de ligação no contentor 1? das Figuras 8,9 difere da do contentor de ventilação representado nas Figuras 4 a 7, sendo porém iguais as fun ções.

Claims (20)

1. Navio com várias cobertas e várias zonas em sucessão lon gitudinal separadas por anteparas com pelo menos um dispositivo ven tilador com condutas de compressão e aspiração de ar, caracterizado por pelo menos algumas das zonas separadas por anteparas (11) estarem configuradas como zonas de ventilação separada (13), às quais está agregado um dispositivo ventilador (12) próprio e cujas condutas de compressão, circulação e aspiração de ar (15, 15’, 15”; 16, 16’, 16”) ligadas a este dispositivo ventilador (12) não atravessam as anteparas confinantes (11) das zonas de ventilação separada (1J) vizinhas mas estão antes exclusivamente dentro da zona de ventilação separada (13) própria.
2. Navio de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada dispositivo ventilador (12) agregado a uma zona de ventilação separada (13) estar colocado dentro da zona de ventilação separada (13).
3. Navio de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por cada zona de ventilação separada (13) apresentar um poço (14) pre ferivelmente vertical que passa por todas as cobertas (18) ventiladas no qual estão dispostas as condutas de compressão, circulação e aspiração de ar verticais (15, 15', 15) e que estão em comunicação com o dispositivo ventilador (12) e do qual se ramificam para cada coberta (18) as condutas de compressão, circulação e aspiração de ar horizontais (16, 16’, 16).
4. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, ca racterizado por cada dispositivo ventilador (12) estar disposto num contentor unitário (1?) separado ou numa palete” unitária.
5. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as zonas de ventilação separada (1J) na parte superior do navio, em particular na zona das superestruturas (19), não
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- 21 - & estarem, pelo menos em parte, exclusivamente entre duas anteparas (11) vizinhas, mas sim se estenderem horizontalmente para vante e/ou para ré, preferivelmente não mais que a distância de uma antepara, pela an_ tepara delimitadora própria da zona inferior.
6. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, ca racterizado por nas superestruturas (19) também estarem previstas zonas de ventilação separada horizontal (20), que não comunicam com as zonas de ventilação separada (1>) subjacentes e apresentam respectivamente dispositivos ventiladores (12) próprios e condutas de entrada e de saída de ar próprias.
7. Navio de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as zonas de ventilação separada horizontal se estenderem no sentido horizontal por pelo menos duas anteparas (11).
8. Navio de acordo com uma das reivindicações de 3 a 7, caracterizado por o poço (14) estar disposto numa antepara (11) do navio.
9. Navio de acordo com uma das reivindicações de 4 a 8, caracterizado por o contentor unitário (17), ou a palete” unitária, estar disposto na primeira coberta.
10. Navio de acordo com uma das reivindicações de 4 a 9, caracterizado por o contentor unitário (17), ou a ”palete” unitária, es tar disposto perto de uma antepara (11) do navio.
11. Navio de acordo com uma das reivindicações de 4 a 10, ca racterizado por o contentor unitário (17), ou a ”palete” unitária, estar disposto perto do poço vertical (14) e preferivelmente do seu lado interior.
12. Navio de acordo com uma das reivindicações de 4 a 11, ca racterizado por no sentido transversal o contentor unitário (17) ou a ”palete” unitária estarem dispostos essencialmente no meio da zona de ventilação separada (1J).
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13. Navio de acordo com uma das reivindicações de 4 a 12, ca racterizado por o tubo de aspiração de ar exterior (21) que parte do contentor unitário (17) ou da palete” unitária ser conduzido para f£ ra pelo caminho mais curto, preferivelmente através da parede lateral da estrutura.
14. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por cada contentor unitário (17) ou cada ”palete” urd tária conter um conjunto filtrante N3Q (22), um ventilador compressor (23) que alimenta o conjunto filtrante NBQ (22), e um climatizado?
(24) ligado ao conjunto filtrante NBQ (22).
15. Navio de acordo com a reivindicação 14,caracterizado por o climatizador (24) conter um ventilador rotativo, um aquecedor de ar, um arrefecedor de ar, e uma instalação condicionadora.
16. Navio de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado por cada contentor unitário (17) ou cada ”palete” unitária conter um ventilador ( aspiração) (25).
17. Navio de acordo com uma das reivindicações de 14 a 16, caracterizado por cada contentor unitário (17) ou cada palete” unitária ter medidas normalizadas de preferivelmente 2,15 x 2,4 x 3,0 m.
18. Navio de acordo com uma das reivindicações de 14 a 17, caracterizado por cada contentor unitário (1?), ou cada palete” uni. tária, estar seguro ao navio por amortecedores de choques.
19. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por cada dispositivo ventilador (12) estar colocado num compartimento ventilador (26) disposto na coberta respectiva, fechado por todos os lados e provido de um revestimento acústico, e por a con duta de circulação de ar (16’) e a abertura de aspiração de ar de cir. culação (2?) do dispositivo ventilador (12) e do contentor unitário (17) ou da ”palete” unitária desembocarem no interior do compartimento ventilador (26).
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20. Navio de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por, em particular na proa (VIII), algumas das zonas dispostas entre anteparas (11) sucessivas estarem reunidas numa zona de ventilação separada (1J) comum.
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