PT825178E - Guanidinas alquenilcarboxilicas substituidas no grupo fenilo processo para a sua preparacao sua utilizacao como medicamento ou diagnostico bem como medicamento que as contem - Google Patents

Guanidinas alquenilcarboxilicas substituidas no grupo fenilo processo para a sua preparacao sua utilizacao como medicamento ou diagnostico bem como medicamento que as contem Download PDF

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PT825178E
PT825178E PT97114244T PT97114244T PT825178E PT 825178 E PT825178 E PT 825178E PT 97114244 T PT97114244 T PT 97114244T PT 97114244 T PT97114244 T PT 97114244T PT 825178 E PT825178 E PT 825178E
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alkyl
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Heinz-Werner Kleemann
Hans-Jochen Lang
Wolfgang Scholz
Hans Willi Jansen
Weichert Dr Andreas
Schwark Dr Jan-Robert
Joachim Brendel
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Hoechst Ag
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    • C07CACYCLIC OR CARBOCYCLIC COMPOUNDS
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    • C07C279/20Derivatives of guanidine, i.e. compounds containing the group, the singly-bound nitrogen atoms not being part of nitro or nitroso groups containing any of the groups, X being a hetero atom, Y being any atom, e.g. acylguanidines
    • C07C279/22Y being a hydrogen or a carbon atom, e.g. benzoylguanidines
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Description

• DESCRIÇÃO "GUANIDINAS ALQUENILCARBOXÍLICAS SUBSTITUÍDAS NO GRUPO FENILO, PROCESSO PARA A SUA PREPARAÇÃO, SUA UTILIZAÇÃO COMO MEDICAMENTO OU DIAGNÓSTICO, BEM COMO MEDICAMENTO QUE AS CONTÉM"
A invenção diz respeito a guanidinas carboxilicas substituídas no grupo fenilo, de fórmula I R(4)
R(1) com os significados:
T R(B) R(F) R(D)
R(A) R(E) em que R(A) significa hidrogénio, F, Cl, Br, I, CN, OH, 0R(6), (Ci-C4)-alquilo, Or (CH2) aCbF2b+i, (C3-C8) - ciclo-alquilo ou NR(7)R(8) 1 > u
f r significa zero ou 1; a significa zero, 1, 2, 3 ou 4; b significa 1, 2, 3 ou 4; R (6) significa (Ci-C4)-alquilo, (C1-C4)- perfluoro-alquilo, (C3-C6)-alquenilo, (C3-C8)-ciclo-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenilico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(9)R(10); R(9) e R(10) significam H, (C1-C4)-alquilo, ou (C1-C4) -perfluoroalquilo; R(7) e R(8) independentemente entre si, definidos como R(6) ou R(7) e R(8) significam em conjunto 4 ou 5 grupos metileno, dos quais um grupo CH2, pode estar substituído por oxigénio, enxofre, NH, N-CH3 ou N-benzilo; R (B) , R (C) e R (D) são independentes, definidos como R(A) x significa zero, 1 ou 2/ y significa zero, 1 ou 2 R(F) significa hidrogénio, F, Cl, Br, I, CN, OR (12) , (Ci-Ce)-alquilo, Op (CH2) fCgF2g+1, (C3-Ce) -ciclo-alquilo ou (C1-C9) -heteroarilo p significa zero ou 1; f significa zero, 1, 2, 3 ou 4; g significa 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8; R(12) significa (Ci-C8) -alquilo, (C1-C4)- 2 >
V
u
perfluoro-alquilo, (C3-C8) -alquenilo, (C3-C8)- -ciclo-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenilico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(13)R(14); R(13) e R(14) significam H, (Ci-C4)-alquilo, ou (Ci-C4)-perf luoroalquilo; R(E) independente, definido como R(F); R (1) independente, definido como T; ou R (1) significa hidrogénio, -OkCmH2m+1, -0n (CH2) pCqF2q+i, F, Cl, Br, I, CN, - (C=0)-N=C(NH2)2, -S0rR(17), SOr2NR (31) R (32) , -Ou (CH2) vC6H5, -0u2- (C1-C9) -heteroarilo ou -Su2-(C1-C9) --heteroarilo; K significa zero ou 1; m significa zero, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8; n significa zero ou 1; p significa zer, 1, 2, 3 ou 4; q significa zero, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8; r significa zero, 1 ou 2; r2 significa zero, 1 ou 2/ R(31) e R(32) independentes entre si significam hidrogénio, (Ci-C8) -alquilo ou (Ci~C8)-perfluoroalquilo; ou R(31) e R(32) em conjunto significam 4 ou 5 grupos metileno, em que um dos grupos CH2 pode estar substituído por oxigénio, S, NH, N-CH3 ou N-benzilo; 3 > r R (17) significa (Ci-C8)-alquilo u significa zero ou 1; u2 significa zero ou 1; v significa zero, 1, 2, 3 ou 4; em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2) WNR (21) R (22) , NR(18)R(19) e (C1-C9)-heteroarilo; NR(18), R(19), R(21) e R(22) independentes entre si significam (Ci-C4)-alquilo ou (Ci-C4) -perfluoroalquilo; w significa 1, 2, 3 ou 4; em que o heterociclo do (C1-C9)-heteroarilo não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo ou metóxilo; R (2) , R (3) , R (4) e R(5) independentes entre si e definidos como R(l) ou R (1) e R (2) ou R (2) e R(3) em conjunto cada um significa -CH-CH=CH-CH- que não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2) W2NR (24) R (25) e NR(2 6)R(2 7) ; R (24) , R (25) , R (26) e R(27) significam H, (C1-C4)-alquilo ou (C1-C4)-perfluoroalquilo; w2 significa 1, 2, 3, ou 4; em que o grupo T na molécula existe pelo menos duas vezes, contudo no máximo três vezes; bem como os seus sais farmaceuticamente compatíveis. São preferidos compostos de fórmula I, com os significados: 4 τ
t
em que R(A) significa hidrogénio, F, Cl, CN, OH, 0R(6), (C1-C4) -alquilo, 0r (CH2) aCbF2b+i, (C3-C8)- ciclo-alquilo ou NR(7)R(8) r significa zero ou 1; a significa zero, 1 ou 2; b significa 1, 2, 3 ou 4; R(6) significa (C1-C4) -alquilo, (C1-C4)- perfluoro-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenilico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(9)R(10); R(9) e R(10) independentes entre si, significam H, CH3 ou CF3; R (7) e R (8) independentes entre si, definidos como R(6); ou R(7) e R(8) significam em conjunto 4 ou 5 grupos 5
V
me tileno, dos quais um grupo CH2, pode estar substituído por oxigénio, enxofre, NH, N-CH3 ou N-benzilo; R (B) , R (C) e R (D) são independentes, definidos como R(A) x significa zero ou 1; y significa zero ou 1; R(F) significa hidrogénio, F, Cl, CN, OR (12), (C!-C4)-alquilo, 0P (CH2) fCgF2g+a, (C3-C8)- ciclo-alquilo ou (Ci-C9)-heteroarilo p significa zero ou 1; f significa zero, 1 ou 2; g significa 1, 2, 3 ou 4; R(12) significa (Ci-C4) -alquilo, (Ci-C4)- perfluoro-alquilo, (C3-C8)-ciclo-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(13)R(14); R(13) e R(14) independentemente entre si significam H, CH3 ou CF3; R(E) independente, definido como R(F);
R(D independente, definido como T; ou R(l) significa hidrogénio, -OkCmH2m+i, -OnCqF2q+i, F, Cl, Br, I, CN, - (C=0)-N=C(NH2)2, -SOrR (17) , SOr2NR (31) R (32) , 0U (CH2) vC6H5, -0u2~ (Ci-Cg)-heteroarilo ou -Su2- (Ci~C9) --heteroarilo; K significa zero ou 1; 6
V
t m significa zero, 1, 2, 3 ou 4; n significa zero ou 1; q significa zero, 1, 2, 3 ou 4; r significa 2; r2 significa zero, 1 ou 2; R(31) e R(32) independentes entre si significam hidrogénio, (Ci~ C8)-alquilo ou (C1-C4) -perfluoroalquilo; ou R (31) e R (32) em conjunto significam 4 ou 5 grupos metileno, em que um dos grupos CH2 pode estar substituído por oxigénio, S, NH, N-CH3 ou N-benzilo; R(17) significa (Ci~C4) -alquilo u significa zero ou 1; u2 significa zero ou 1; v significa zero, 1 ou 2; em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2) WNR (21) R (22) , NR(18)R(19) ou (C1-C9) -heteroarilo; NR(18), R(19), R(21) e R(22) significam hidrogénio, (C1-C4) -alquilo ou (C1-C4)-perfluoroalquilo; w significa 1, 2, 3 ou 4; em que o heterociclo do (C1-C9)-heteroarilo não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo ou metóxilo; R (2) , R (3) , R (4) e R(5) independentes entre si e definidos como R(l) ou R (1) e R (2) ou R(2) e R (3) em conjunto cada um significa -CH-CH=CH-CH- que não é substituído ou é substituído por 1-3 7 r substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2) W2NR (24) R (25) e NR(2 6)R(2 7) ; R (24) , R (25) , R (26) e R(27) significam H, CH3 ou CF3; w2 significa 1, 2, 3, ou 4; em que o grupo T na molécula existe pelo menos duas vezes; bem como os seus sais farmaceuticamente compatíveis.
Especialmente preferidos, são compostos de fórmula I, com os significados:
em que X significa zero; Y significa zero; R(F) significa hidrogénio, F, Cl, CN, OR (12) , (C1-C4)-alquilo, OpCgF2g+1, (C3-C8) - ciclo-alquilo ou (C1-C9)-heteroarilo p significa zero ou 1; g significa 1, 2, 3 ou 4; R(12) significa (Ci-CJ-alquilo, CF3, (C3-C8) -ciclo-alquilo, fenilo ou benzilo, 8 t Γ em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(13)R(14); R(13) e R(14) significam H, CH3 ou CF3; R(E) independente, definido como R(F); R(l) independente, definido como T; ou R(l) significa hidrogénio, -0kCmH2m+i, -OnCqF2q+i, F, Cl, CN, -(C=0)-N=C(NH2)2/ -S02CH3, -S02NR (31) R (32 ) , -0U (CH2) VC6H5, -0u2- (Ci-C9) -heteroarilo ou -Su2-(Ci-C9)-heteroarilo; k significa zero ou 1; m significa zero, 1, 2, 3 ou 4; n significa zero ou 1; q significa zero, 1, 2, 3 ou 4; R(31) e R(32) independentes entre si significam hidrogénio ou (C1-C4) -alquilo; ou R (31) e R (32) em conjunto significam 4 ou 5 grupos metileno, em que um dos grupos CH2 pode estar substituído por oxigénio, S, NH, N-CH3 ou N-benzilo; u significa zero ou 1; u2 significa zero ou 1; v significa zero ou 1; em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3/ metilo, metóxilo, - (CH2)WNR(21)R(22) e NR(18)R(19); R (18) , R (19) , R (21) e R(22) 9
V
independentes entre si significam H, (Ci-C4)--alquilo ou (C1-C4)-perfluoroalquilo; w significa 1, 2, 3 ou 4; em que o heterociclo do (C1-C9)-heteroarilo não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo ou metóxilo; R (2) , R (3) , R (4) e R(5) independentes entre si e definidos como R(l) ou R (1) e R (2) ou R (2) e R(3) em conjunto cada um significa -CH-CH=CH-CH- que não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2)„2NR(24) R(25) e NR(2 6)R(2 7); R (24) , R (25) , R (26) e R(27) independentemente entre si, significam H, (C1-C4)-alquilo ou (C1-C4) -perfluoroalquilo; w2 significa 1, 2, 3, ou 4; em que o grupo T na molécula existe contudo só duas vezes; bem como os seus sais farmaceuticamente compatíveis.
Muito especilamente preferidos são os seguintes compostos: Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1, 3-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,4-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 2, 3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-naftaleno-di-hidrocloreto, Ácido 1,2-bis-[3- (Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidida) ]-benzeno- 10
di-hidrocloreto, Ácido l-[3-(Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidida) ]—2—[3—(E-2- metilo-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di-hidrocloreto Ácido l,3-bis-[3- (Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 3- (4-cloro-3-guanidinocarbonilo-5-fenilo)fenilo-2- metilo-propenóicoguanidida, Ácido 1, 3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-2- metóxilo-5-metilo-benzeno-hidrocloreto, Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4-metilo-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4,5- diclorobenzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1, 3-bis-[3- (E-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di- hidrocloreto, Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- bromobenzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (4- metóxifenóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,2—bis-[3- (E-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (4- metilfenóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,3-bis-[3- (E-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-5- metóxibenzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1, 3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-5-ter- butilbenzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,4-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-2, 5- diclorobenzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (fenóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, Ácido 1,2—bis—[3— (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (metóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, 11 t Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (etóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto e Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (3- piridilóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto.
Se os compostos de fórmula I possuirem um ou mais centros assimétricos, estes podem ter, quer a configuração S quer a configuração R. Os compostos podem apresentar-se como isómeros ópticos, como diasterómeros, como racematos ou como misturas destes. A geometria das ligações duplas dos compostos de fórmula I pode ser quer E quer Z. Os compostos podem existir como misturas de isómeros de ligações duplas.
Os grupos alquilo e perfluoro-alquilo designados, podem significar quer cadeia linear quer cadeia ramificada.
Sob a designação de (Ci-C9) -heteroarilo, entendem-se em especial grupos, que resultam da derivatização de fenilo ou naftilo, nos quais um ou mais grupos CH- são substituídos por N e/ou nos quais pelos menos dois grupos vizinhos CH (com a formação de um anel de 5 membros aromático) se encontram substituídos por S, NH ou 0. Para além disso, ambos os átomos da posição de condensação do grupo bicíclico (como indolizinilo), podem ser átomos de N.
Como grupos hetroarilo sugerem-se em especial, furanilo, tienilo, pirrolilo, imidazolilo, pirazolilo, triazolilo, tetrazolilo, oxazolilo, isoxazolilo, tiazolilo, isotiazolilo, piridilo, pirazinilo, pirimidinilo, piridazinilo, indolilo, indazolilo, quinolilo, isoquinolilo, ftalazinilo, quinoxalinilo, quinazolinilo, cinolinilo. 12
V
t
A presente invenção refere-se para além disso a um processo para a preparação de composto I, caracterizado por um composto de fórmula II
ser transformado com guanidina, em que R(l), R(2), R(3), R (4), R (5) , R(A), R(B), R(C), R(D), R(E), R (F) , x e y possuem os significados mencionados e L significa um grupo abandonante nucleofilico facilmente substituível.
Os derivados ácidos activados da fórmula II, onde L significa um alcóxilo, de preferência um grupo metóxilo, um grupo fenóxilo, feniltio, metiltio, um grupo 2-piridiltio, um heterociclo azotado, de preferência 1-imidazolilo, obtêm--se vantajosamente, de uma forma conhecida, a partir de cloretos de acilo (fórmula II, L=C1), que podem ser obtidos por seu lado, de uma forma conhecida, a partir dos ácidos carboxílicos correspondentes (fórmula II, L=OH), por exemplo com cloreto de tionilo. A par dos cloretos de acilo de fórmula II (L=C1), também se podem obter outros derivados ácidos activados de fórmula II, directamente de uma forma conhecida a partir do derivado de ácido alquenílicos correspondente (fórmula II, L=OH), como por exemplo o éster metílico de fórmula II com 13
L=OCH3, através do tratamento com HC1 gasoso em metanol, o imidazolido de fórmula II através do tratamento com carbonildi-imidazolo [L=l-imidazolilo, Staab, Angew. Chem. Int. Ed. Engl. 1, 351-367 (1962)], os anidridos mistos II com C1-C00C2H5 ou cloreto de tosilo na presença de trietilamina num solvente inerte; também é possível a activação de ácidos alquenílicos com diciclobenzilcarbodi-imida (DCC) ou com tetrafluoroborato de 0- [ (ciano (etóxicarbonilo) metileno) amino]-l, 1,3,3-tetrametilurónio ("TOTU") [Proceedings of the 21. European Peptide Symposium, Peptides 1990, Editores E. Giralt e D. Andreu, Escom, Leiden, 1991]. Um conjunto de métodos adequados para a preparação de derivados activados de ácidos carboxílicos de fórmula II é fornecido na literatura de base do J. March, Advanced Organic Chemistry, Third Edition (John Wiley & Sons, 1985), na página 350. A conversão de um derivado activado de ácido carboxílico de fórmula II com guanidina, é executada de uma forma conhecida, em solventes orgânicos próticos ou apróticos polares mas inertes. Assim dão bons resultados, para a conversão do éster metálico de ácido alquenilico (II, L=0Me) com a guanidina, metanol, isopropanol ou THF desde 20°C até às temperaturas de ebulição destes solventes. Para a maioria das conversões dos compostos II com guanidina isenta de sais, trabalha-se vantajosamente em solventes inertes apróticos como THF, dimetóxietano, dioxano. Mas também a água pode ser utilizada como solvente com utilização de uma base, como por exemplo NaOH, na reacção de II com guanidina.
Quando L=C1, trabalha-se com vantagem sob adição de um armadilhador de ácidos, por exemplo, na forma de guanidina 14 em excesso para a captura do ácido halogenídrico.
Uma parte dos derivados percursores do ácido alquenilico de fórmula II é conhecida, e está descrita na literatura. Os compostos de fórmula II desconhecidos podem ser preparados a partir de métodos conhecidos da literatura. Os ácidos alquenilicos obtidos são transformados nos compostos I de acordo com a invenção, de acordo com qualquer das variantes de processo acima mencionadas. A introdução de alguns substituintes decorre de acordo com métodos conhecidos descritos na literatura de "cross-couplings" mediadas por paládio de halogenetos de arilo, em particular, triflatos de arilo com, por exemplo, organoestananos, ácidos organoborónicos ou organoboranos ou organocobre, em particular zinco.
As alquenilguanidinas I são em geral bases fracas e podem-se ligar a ácidos com formação de sais. Como sais de adição de ácido encontram-se todos os sais de ácidos farmacologicamente compatíveis, como por exemplo halogenetos em particular hidrocloretos, lactatos, sulfatos, citratos, tartaratos, acetatos, fosfatos, metilsulfonatos, p--toluenosulfonatos.
Os compostos I são acilguanidinas substituídas.
Representantes proeminentes das acilguanidinas são o ácido pirazínico e guanidina benzóica de fórmula V e VI.
R
O NHj O NH2 V VI 15 Γ
U
Amiloride: R, R' = H Dimetilamiloride: R, R' : = CH3 Etilisopropilamiloride: R = CH(CH3)2 R' = C2H5,
Os compostos de fórmula V são designados geralmente na literatura como amiloride. 0 amiloride (R, R' = H) constitui um diurético poupador de potássio sendo utilizado terapeuticamente. São descritos na literatura um número elevado de compostos do tipo do amiloride, como por exemplo dimetilamiloride ou etilisopropilamiloride.
Para além disso, foram tornados conhecidos estudos que atestam das caracteristicas de antiarritmia do Amiloride (Circulation 79, 1257 até 1263 (1989) ) . Uma mais larga aplicação como antiarritmico é contrariada pelo facto deste efeito se manifestar de uma forma reduzida, sendo acompanhado por uma acção de abaixamento da pressão arterial e salurética, sendo estes efeitos secundários indesejáveis no tratamento de perturbações do ritmo cardíaco.
Indicações das caracteristicas antiarrítmicas do
Amiloride, foram obtidas também por experiências em corações isolados de animais (Eur. Heart J. 9 (suppl. 1): 167 (1988) (book of abstracts) ) . Assim foi por exemplo descoberto em corações de ratos, que uma vibração da câmara provocada artificialmente, podia ser completamente inibida pelo Amiloride. Mais potente que o Amiloride foi neste modelo, o acima mencionado derivado do amiloride etilisopropilamiloride.
Os compostos de fórmula VI são inibidores selectivos da ubiquidade sódio/permutadores de protões (subtipo 1, NHE-1). Os percursores conhecidos da literatura são o HOE 694 e o HOE 642, que foram descritos como antiarritmicos e como 16
cardiprotectivos em condições isquémicas [a) Scolz W, Albus U, Linz W, Martorana P, Lang HJ, Schoelkens BA. Effects of Na+/H+ exchange inhibitiors in cardiac ischemis. J. Mol. Cell Cardiol., 1992; 24: 731-739; b Scholz w, Albus U. Na+/H+ exchange and its inhibition in cardiac ischemia and reperfusion. Basic Res. Cardiol. 1993; 88:443-455; c) Scholz W, Albus U, Counillon L, Goegelein H, Lang HJ, Linz W, Weichert A, Schoelkens BA. Protective effects of HOE 642, a selective sodium-hidrogen exchange subtype 1 inhibitor, on cardiac ischaemia and reperfusion. Cardiac Res. 1995; 29:260-268; d) Bugge E. e Ytrehus, K. Inhibition of sodium-hydrogen exchange reduces infarct size in the isolate rat heart — A protective additive iscaemic preconditionning. Cardiaovasc. Res. 29:269-274.]
Para além disso, as 3-fenilo e 3-tienilo-propenóicoguanidinas VII são conhecidas da literatura como inibidores de NHE [documentos US 2 734 904, WO 84/00875, DE-OS 44 21 536.3 (HOE 94/F 168], contudo não sendo em nenhuma destas publicações descritas quaisquer compostos de bisguanidina de fórmula I ou próximos.
o nh2 vil R(1) = Fenilo, Tiofenilo
De forma surpreendente, os compostos de fórmula I de acordo com a presente invenção, inibem a permuta sódio/protões do subtipo-3. Os inibidores de NHE conhecidos até agora não são activos neste subtipo.
Os compostos de fórmula I reivindicados, são efectivos no abaixamento da pressão arterial e são adequados assim 17
t como medicamentos para o tratamento de hipertonias primárias e secundárias. Eles adequam-se como diuréticos devido ao seu efeito salurético.
Para além disso, os compostos são efectivos anti-isquémicos, isoladamente ou em ligação com inibidores de NHE com outra especificidade de subtipo. Eles protegem orgãos submetidos a carência aguda ou crónica de oxigénio, através de redução ou evitando danos isquémicos induzidos e adequam--se assim como medicamentos para, por exemplo, tromboses, espamos de vasos, arteroesclerose ou em intervenções cirúrgicas (por exemplo em transplantações de orgãos, rins e figado, em que os compostos podem ser utilizados no dador do orgão, quer antes quer durante a fase de ablação do orgão, para a protecção do orgão retirado, por exemplo por tratamento na sua armazenagem num meio liquido fisiológico, bem como na transplatação para o organismo receptor) ou em falha crónica ou aguda dos rins.
Devido ao seu efeito protector contra danos isquémicos induzidos, os compostos são adequados como medicamento para o tratamento de isquemias do sistema nervoso, por exemplo, de apoplexia ou de edema cerebral. Para além disso, os compostos da fórmula I, de acordo com a presente invenção, prestam-se igualmente para o tratamento de formas de ataques (choque), como por exemplo alergogénicos, cardiogénicos, hipovolémicos e de ataques bacterianos.
Para além disso os compostos induzem uma melhoria da função de respiração e são assim utilizados para o tratamento de estados de respiração nos seguintes estados clínicos e doenças: perturbação de respiração central (por exemplo, apeneia, morte súbita de crianças, hipóxia pós-operativa), perturbações provocadas muscularmente, 18 Γ
t perturbações de respiração ventilação, perturbações de elevadas altitudes, apeneia doenças dos pulmões agudas hipercapnia. após um longo período de repiração em adaptação a obstutiva e formas mistas, e crónicas com hipóxia e
Uma combinação de inibidores NHE com inibidor da anidrase carbónica (por exemplo acetazolamid), em que a última conduz a uma acidose metabólica e assim aumenta a capacidade respiratória, revela-se como uma combinação favorável com um efeito aumentado e reduz a introdução de principio activo.
Para além disso os compostos da fórmula I, de acordo com a presente invenção, distinguem-se por terem um efeito inibitório forte na proliferação de células, por exemplo na proliferação celular dos fibroblastos e na proliferação celular das células lisas dos músculos. Assim os compostos da fórmula I, revelam-se como uma meio terapêutico muito importante para doenças, onde o motivo principal ou secundário está associado à proliferação celular, podendo por isso ser utilizado como meio antiarteroesclerótico, em complicações tardias do diabetes, em doenças cancerígenas, doenças fibróticas como fibrose pulmonar, fibrose hepática ou fibrose renal, disfunção endotelial, em hipertrofia de orgãos e hiperplasia, em especial na hiperplasia da próstata, em particular, hipertrofia da próstata. Para além disso os compostos actuam na diminuição dos níveis de colesterina e constituem assim um medicamento para a prevenção e tratamento de arteroesclerose.
Os compostos de acordo com a presente invenção são inibidores poderosos do mecanismo de permuta celular de sódio e protão (permuta-Na+/H+) , subtipo 1 e 3, que aumenta 19 r em numerosas doenças (hipertonia essencial, arteroesclerose, diabetes, etc), e também em algumas células, cujas medições são facilmente acessíveis, como por exemplo, em eritrócitos, trombócitos ou leucócitos. Os compostos de acordo com a presente invenção, revelam-se assim instrumentos científicos extraordinários e simples, por exemplo, na sua utilização como meios de diagnóstico para a determinação e diferenciação de determinadas formas de hipertonia, mas também da arteroesclerose, do diabetes, de doenças proliferativas etc. Para além disso, os compostos de acordo com a presente invenção são adequados na terapia preventiva para inibição da génese da hipertensão arterial, por exemplo da hipertonia essencial.
Foi para além disso descoberto, que os compostos de fórmula I revelam uma conveniente influência nas lipoproteínas do soro. É do conhecimento geral que, para o aparecimento de alterações nos vasos em arteroesclerose, em especial, em doenças coronárias do coração, elevados valores de gordura no sangue, designado por hiperlipoproteinemia, apresentam um significativo factor de risco. Para a profilaxe e a regressão das alterações arteroescleróticas, constitui de elevado significado, a diminuição dos elevados níveis de lipoproteínas no soro. Ao lado da redução da colesterina total no soro, é de especial importância a diminuição do teor em fracções lipídicas arterogénicas específicas da colesterina total, em especial das "low density lipoproteine" (LDL) e das "very low density lipoproteine" (VLDL), dado que estas fracções lipídicas representam um factor de risco arterogénico. Em contrapartida foram descritas funções de protecção para "high density lipoproteine" contra doenças coronárias do coração. Correpondentemente os hipolipidémicos devem estar em condições de diminuir não só a colesterina total mas 20 \ Γ u também em especial as VLDL e LDL das fracções de colestrina do soro. Foi descoberto que, os compostos de fórmula I revelam caracteristicas de elevado valor terapêutico relativamente à influência no quadro de lipidos do soro. Assim, diminuem de forma significativa as concentrações elevadas no soro de LDL e de VLDL, como são observáveis, por exemplo, através do aumento de consumo de uma colesterina dietética e alimentos ricos em lipidos ou em perturbações de metabolismo patológicas, por exemplo, hiperlipidemias promovidas geneticamente. Elas podem assim, actuar na profilaxia e na regressão de alterações arteroescleróticas, nas quais eliminam um factor de risco causal. Aqui não se contam apenas as hiperlipidemias primárias, mas também determinadas hiperlipidemias secundárias, como por exemplo, se desenvolvem em diabéticos. Para além disso, os compostos de fórmula I conduzem a uma significativa redução de anormalias de metabolismo que induzem infartes e, em especial, a uma significativa diminuição da magnitude do infarte induzido e do seu grau de perigosidade. Para além disso, os compostos de fórmula I conduzem a uma efectiva protecção contra perturbações induzidas no endotélio através de anormalias do metabolismo. Com esta protecção dos vasos contra o sindroma da disfunção do endotélio, os compostos de fórmula I constituem medicamentos muito importantes na prevenção e no tratamento de espasmos dos vasos coronários, da arterogénese e da arteroesclerose, da hipertrofia dos ventrículos esquerdos e da cardiopatia de dilatação, e doenças trombóticas.
Os compostos mencionados, encontram por esta razão, utilização para a preparação de um medicamento para o tratamento de hipercolesterinemia; para a preparação de um medicamento para a prevenção de arterogénese; para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento 21 Γ L^sj de arteroesclerose, para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento de doenças, que se revelam através de um elevado quadro de colesterina, para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento de doenças; que se revelam através de disfunção do endotélio, para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento de arteroesclerose induzida por hipertonia, para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento de tromboses induzidas por arteroesclerose, para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento hipercolesterinemia e disfunção do endotélio induzida por perturbações isquémicas e perturbações de reperfusão pós-isquémicas, para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento de hipercolesterinemia e disfunção endotelial induzida por hipertrofia cardial e cardiomiopatia, para a preparação de um medicamento para a prevenção e tratamento de hipercolesterinemia e disfunção endotelial induzida por espasmos dos vasos coronários e infarte do miorcárdio, para a preparação de um medicamento para o tratamento das doenças mencionadas em combinação com compostos que diminuem a pressão arterial, de preferência com inibidores de enzima conversora de angiotensina (ACE) e antagonistas receptores de angiotensina. Uma combinação de um inibidor de NHE de fórmula I com um composto que diminui o quadro de gordura no sangue, de preferência com um inibidor da reductase de HMG-CoA (por exemplo, lovastatina ou pravastatina), em que os últimos conduzem também um efeito hipolipidémico e assim as caracteristicas hipolipidémicas dos inibidores de NHE de fórmula I aumentam, constitui uma combinação conveniente com efeito reforçado e menor necessidade de administração de composto activo. É também reivindicada por isso, a adminstração de inibidores da permura sódio-protões de fórmula I como 22 ► I — Lc, ^ medicamento para a diminuição do quadro de elevada gordura no sangue, bem como a combinação de inibidores de permuta sódio-protões com medicamentos que diminuem a pressão arterial e/ou medicamentos hipolipidémicos.
Os medicamento que contêm um dos compostos I, podem ser aplicados por via oral, parentérica, intravenosa, rectal, ou através de inalação, dependendo a via de aplicação preferida, do quadro da doença respectivo. Os compostos I podem ser aplicados isoladamente ou em conjunto com agentes adjuvantes galénicos, e isto quer na medicina veterinária quer na medicina humana.
Os agentes adjuvantes para a adequada formulação do medicamento são conhecidos pelos peritos, dado o seu conhecimento sobre a especialidade. Ao lado de solventes, excipie.ntes, base de supositórios, adjuvantes de comprimidos, e outros veiculos da substância activa, podem ser utilizados por exemplo antioxidantes, meios dispersivos, agentes anti-espuma, correctores de sabor, conservantes, agentes solubilizantes ou corantes.
Para uma forma oral de aplicação, os compostos actívos são misturados com os aditivos adequados, como substâncias veiculares, estabilizadores ou agentes de diluição inertes, e através dos métodos habituais levados à forma final adequada, como comprimido, drageias, cápsulas, soluções aquosas, alcoólicas ou oleosas. Como veiculos inertes, podem ser utilizados, por exemplo, goma arábica, magnésia, carbonato de magnésio, fosfato de potássio, lactose, glucose ou amido, em especial, amido de milho. A preparação pode ser realizada com sucesso, quer por granulação a seco quer por granulação a húmido. Como veiculo oleoso ou como solvente, consideram-se, por exemplo, óleos de origem vegetal ou 23 r animal, como óleo de girassol ou óleo de fígado de bacalhau.
Para aplicações subcutâneas ou intravenosas os compostos activos são desejavelmente solubilizados, suspensos ou emulsionados com as substâncias habituais para este fim como solventes, emulsionantes, ou outros agentes adjuvantes. Como solventes consideram-se, por exemplo, a água, soro fisiológico, ou álcoois, por exemplo, etanol, propanol, glicerina, além destes também soluções de açúcares como soluções de glucose ou manitol ou ainda também uma mistura dos diferentes solventes mencionados.
Como formulação farmacêutica para a aplicação como aerosol ou spray, são adequadas por exemplo soluções, suspensões ou emulsões da substância activa de fórmula I, num solvente farmaceuticamente inofensivo, como por exemplo, em especial, etanol ou água ou uma mistura destes solventes. A formulação pode, segundo as necessidades, conter outros adjudvantes farmacêuticos, como tensoactívos, emulsionantes e estabilizadores, bem como um gás propelente. Uma tal preparação contém normalmente a substância activa numa concentração de cerca de 0,1 até 10, em especial de 0,3 até 3% em peso. A dosagem da substância activa de fórmula I a aplicar e a frequência da administração, dependem da força da acção bem como da duração do efeito do composto aplicado; por outro lado dependem também do tipo e da incidência da doença, bem como do sexo, idade, peso e das características do mamífero sob tratamento. Em média a dose diária de um composto de fórmula I, consiste, para um paciente com cerca de 75 kg de peso em, pelo menos, 0,001 mg/kg, de preferência 0,01 mg/kg, até ao máximo de 10 mg/kg, de preferência lmg/kg 24
% V
L-Cj t por peso do corpo. Para uma manifestação aguda da doença, imediatamente após um enfarte cardíaco, podem ser necessárias doses ainda superiores e sobretudo mais frequentes, como por exemplo até 4 doses individuais por dia, em particular por aplicação intravenosa, para um paciente com enfarte na fase intensiva pode ser necessário administrar até 200 mg por dia.
Lista das abreviaturas:
MeOH Metanol DMF N,N-Dimetilformamida EI Impacto de electrão DCI Ionização por desorção química RT Temperatura Ambiente EE Acetato de etilo mp Ponto de fusão HEP n-Heptano DME Dimetóxietano ES Electrospray FAB Bombardeamento rápido de átomos CH2C12 Diclorometano THF Tetra-hidrofurano eq Equivalente
Parte Experimental
Instruções gerais para a preparação de guanidinas alquenilcarboxílicas (I)
Variante IA: A partir de ácidos alquenilicos (II, L=OH) 1,0 eq do derivado de ácido alquenílico de fórmula II foi dissolvido, em particular, suspenso em THF anidro (5 25 Γ u
t mL/mmole) e tratou-se com 1,1 eq. de carbonildi-imidazolo. Após agitação durante 2 horas à temperatura ambiente, foram adicionados 5,0 eq. de guanidina à mistura reaccional. Após agitação durante a noite, o THF destilou-se a pressão reduzida (evaporador rotativo), e adicionou-se água, ajustou-se ou pH com 2 N de Hcl a pH 6 a 7 e filtrou-se a correspondente guanidida (fórmula I). As guanidinas carboxilicas assim obtidas foram transformadas no sal correspondente por tratamento com uma solução aquosa, metanólica ou etérea de um ácido clorídrico ou outro qualquer ácido farmacologicamente compatível.
Variante 1B: A partir de ésteres alquílicos de ácidos alquenílicos (II, L=0-alquilo) 1,0 eq. do éster alquílico de ácido carboxílico de fórmula (II) bem como 5,0 eq. de guanidina (base livre) são dissolvidos em isopropanol ou suspendidos em THF e aquecidos a refluxo até completa transformação (controlo por cromatografia em camada fina) - tempo de reacção típico de 2 a 5 horas. O solvente foi eliminado por destilação a pressão reduzida (evaporador rotativo), retomou-se em EE e lavou-se 3 vezes com uma solução de NaHC03. A solução foi seca sobre Na2S04, o solvente evaporado a pressão reduzida, e cromatografou-se em sílica-gel com um eluente adequado, por exemplo EE/MeOH 5:1. (A obtenção do sal de forma análoga à variante A). 26
V
U t
Exemplo 1: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno-di-hidrocloreto
la) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2-fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillitio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,2-ftaldialdeído à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeído, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido l,2-di-[3-(E-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno. Óleo incolor; MS(DCI): 303 (M+l)+ lb) O éster de la) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno. Sólido incolor. mp: > 187°C MS(DCI): 246 (M+l) + lc) O ácido dicarboxílico de lb) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor mp: > 200°C MS(DCI): 329 (M+l)+ 27
Exemplo 2: Ácido 1, 3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno-di-hidrocloreto NH2
ΝγΝΗ2 O NH2 2a) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2-fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillitio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,3-isoftaldialdeído à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,3-di-[3-(E-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno. Óleo incolor; MS(DCI): 303 (M+l)+ 2b) O éster de 2a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1, 3-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno. Sólido incolor. mp: > 190°C MS(DCI): 247 (M+l)+ 2c) O ácido dicarboxílico de 2b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor 28
mp: 175°C MS(DCI): 329 (M+l)+
Exemplo 3: Ácido 1,4-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno-di-hidrocloreto nh2 o
o nh2 3a) 1 eq. de éster trietilico do ácido 2-fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de sequida adicionados de 0,5 eq. de 1,4-terftaldialdeído à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,4-di-[3-(E—2— metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno . Sólido incolor; mp: 41°C; MS(DCI): 303 (M+l)+ 3b) O éster de 3a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,4-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno. Sólido incolor. mp: > 190°C MS(DCI): 247 (M+l)+ 3c) 0 ácido dicarboxílico de 3b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido amarelo; mp: 255°C; MS(DCI): 329 (M+l)+ 29
Exemplo 4: Ácido 2,3-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-naftaleno-di-hidrocloreto NH2 iAnh2
4a) 1 eq. de éster trietilico do ácido 2-fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 2,3-naftalenodialdeído à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 2,3-di-[3-(E-2-metilo-propenóico)]-naftaleno. Óleo incolor; MS(DCI): 353 (M+l)+ 4b) O éster de 4a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 2, 3-di-[3-(Ε-2-metilo-propenóico) ]-naftaleno. Sólido incolor, mp: > 210°C MS(DCI): 295 (M+l)+ 4c) O ácido dicarboxílico de 4b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; mp: 200°C; MS(DCI): 379 (M+l)+
u, —ç- r
Exemplo 5: Ácido 1,2-bis-[3-(Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidina) ]-benzeno-di-hidrocloreto
5a) De acordo com processos conhecidos da literatura (Cousseau et al., Tetrahedron Letters 34, 1993, 6903), obteve-se o éster etílico do ácido do 1,2-bis-[3-(Z-2-f luoro-propenóico) ]-benzeno a partir de 1,2-ftaldialdeído, purificando-se e isolando-se em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Sólido incolor mp: amorfo MS(DCI): 311 (M+l)+ 5b) O diéster obtido em 5a) foi transformado na diguanidida de acordo com a variante 1B e conduzido a di-hidrocloreto. mp: > 235°C MS(DCI): 337 (M+l)+ 31 Γ
Exemplo 6: Ácido l-[3-(Z-2-fluoro-propenóicoguanidina)]-2-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-benzeno-di-hidrocloreto
6a) 0 monoaldeído-monoéster 6a) igualmente isolado de acordo com 7a), foi transformado de acordo com 4a) no diéster 6b)
Óleo amarelo MS(Cl): 223 (M+l)+ Óleo amarelo MS(Cl): 307 (M+l)+ 6c) O diéster obtido em 6b) e em di-hidrocloreto.
Ponto de fusão: > 200°C foi transformado em diguanidida MS(ES): 333 (M+l) + 32 t
Exemplo 7: Ácido 1, 3-bis-[3- (Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di-hidrocloreto
7a) De acordo com processos conhecidos da literatura (Cousseau et al., Tetrahedron Letters 34, 1993, 6903), obteve-se o éster etílico do ácido 1,3-bis-[3-(Ζ-2-fluoro-propenóico) ]-benzeno a partir de 1,3-isoftaldialdeído, purificando-se e isolando-se em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Sólido incolor mp: amorfo MS(DCI): 311 (M+l)+ 7b) O diéster obtido em 7a) foi transformado na diguanidida de acordo com a variante 1B e conduzido a di-hidrocloreto. Sólido laranja/amarelado mp: > 180°C MS(ES): 337 (M+l)+
Exemplo 8: Ácido 3-{4-cloro-3-guanidinocarbonilo-5-fenilo)fenilo-2-metilo-propenóicoguanidida
33
U, t 8a) Ácido 3-bromo-2-cloro-5-metilbenzóico 25 g de ácido 2-amino-3-bromo-5-metlbenzóico foram dissolvidos em 500 mL de uma solução aquosa a 6N de HC1, adicionados de 8,25 g de NaN02 a 0°C, diazotando-se durante 30 minutos a esta temperatura. Esta solução de sal de diazónio foi de seguida, adicionada goata-a-gota, a uma solução aquecida a 40°C de 22 g de CuCl em 200 mL de solução saturada de HC1, agitando-se durante 20 minutos a esta temperatura. O produto foi filtrado, lavado com 500 mL de água, e seco a 40°C sob vácuo. Obtiveram-se 23,3 g de cristais brancos, mp: 170-172°C; Rf (EE/MeOH 5:1) = 0,51; MS(DCI): 249 (M+l)+ 8b) Ácido 3-bromo-2-cloro-5-dibromometilbenzóico 10,0 g de ácido 3-bromo-2-cloro-5-metilbenzóico foram dissolvidos em 150 mL de clorobenzeno, e aquecidos a refluxo. A esta temperatura foram adicionados em primeiro lugar, 7,2 g de N-bromosuccinimida e 0,5 g de peróxido de benzoílo, deixando-se sob aquecimento durante 30 minutos. De seguida foram adicionados pela segunda vez, 7,2 g de N-bromosuccinimída e 0,5 g de peróxido de benzoílo, aquecendo-se e refluxo por mais 3 horas. Após arrefecimento, adicionaram-se 200 mL de EE, lavou-se com 50 mL de uma solução aquosa saturada de Na2S03/300 mL solução aquosa saturada de KH2P04, sendo a fase aquosa extraída 2 vezes com EE. Secou-se sobre Na2S04, e o solvente foi removido a vácuo. Obtiveram-se 1,4 g de um óleo amarelo.
Rf (DIP/2% HOAc 5:1) = 0,32 8c) Ácido 3-bromo-2-cloro-5-formilbenzóico 11,7 g de AgN03 foram dissolvidos em 150 mL de água e 150 mL de MeOH, adicionando-se gota-a-gota uma solução de 14 g de ácido 3-bromo-2-cloro-5-dibromometilbenzóico em 100 mL de MeOH. Agitou-se 30 minutos à RT, adicionaram-se 100 mL de 34
V
L-»U solução aquosa saturada de HC1, filtrou-se o sal de prata, e removeu-se o solvente a vácuo. 0 resíduo foi retomado em 200 mL de uma solução aquosa a 5% de KHS04, e extraída 3 vezes com 200 mL de EE de cada vez. Secou-se sobre Na2S04, e o solvente foi removido a vácuo. Após cromatografia em sílica-gel com DIP/2% HOAc, obtiveram-se 3,6 g de cristais incolores, mp: 148°C; Rf (DIP/2% HOAc) = 0,12; MS(DCI): 263 (M+l)+ 8d) Éster etílico do ácido 3-bromo-2-cloro-5-formilbenzóico 3.6 g de ácido 3-bromo-2-cloro-5-formilbenzóico foram dissolvidos em 100 mL de EtOH, adicionaram-se 2,9 mL de SOC12 e aqueceu-se a refluxo durante 5 horas. De seguida a fracção volátil é removida a vácuo e o resíduo cromatografado em sílica-gel com EE/HEP 1:8. Obtiveram-se 2.7 g de um óleo incolor.
Rf (EE/HEP 1:8) = 0,24; MS(DCI): 291 (M+l)+ 8e) Éster etílico do ácido 3-(3-bromo-4-cloro-5- etóxicarbonilo)fenilo-2-metilpropenóico 2.7 g de éster etílico ácido 3-bromo-2-cloro-5- formilbenzóico foi submetido, de acordo com o Exemplo 4a) a uma reacção de Wittig-Horner, obtendo-se 3,4 g de um óleo incolor.
Rf (EE/HEP 1:8) = 0,27; MS(DCI): 374 (M+l)+ 8f) Éster etílico do ácido 3-(4-cloro-3-etóxicarbonilo-5-fenilo)fenilo-2-metilpropenóico 3,3 g de éster etílico do ácido 3-(3-bromo-4-cloro-5-etóxicarbonilo)fenilo-2-metilpropenóico, 1,23 g de ácido fenilborónico, 2,14 g de Na2C03, 576 mg de trifenilfosfina e 227 mg de Pd(Oac)2, foram dissolvidos em 150 mL de tolueno e 40 mL de água, sendo aquecidos a refluxo durante 7 horas. De seguida arrefeceu-se à RT, adicionou-se com 200 mL de EE e 35
lavou-se 2 vazes com 100 mL de cada vez de solução aquosa saturada de Na2C03 bem como com 100 mL de uma solução aquosa saturada de NaCl, secou-se sobre Na2S04, removendo-se o solvente a vácuo. Por cromatografia em sílica-gel, com EE/HEP 1:8, obtiveram-se 800 mg de um óleo incolor.
Rf (EE/HEP 1:8) = 0,25; MS(DCI): 372 (M+l)+ 8g) Ácido 3-(cloro-3-guanidinocarbonilo-5-fenilo)fenilo-2-metilpropenóico-guanidida 1,8 g de t-butilato de potássio foram dissolvidos em 100 mL de DMF, adicionando-se 1,82 g de guanidina-hidrocloreto, e agitou-se durante 1 hora à RT. De seguida foram adicionados 700 mg de éster etílico do ácido 3-(4-cloro-3- etóxicarbonilo-5-fenilo)fenilo-2-metilpropenóico e agitou-se durante 5 horas a 100°C. A mistura reaccional foi lançada sobre 200 mL de água, e extraiu-se com 3 vezes 200 mL de EE. Secou-se sobre Na2S04 e removeu-se o solvente sob vácuo. Por cromatografia em sílica-gel, com acetona/água 10:1, obtiveram-se 170 mg de uma espuma amorfa.
Rf (acetona/água 10:1) = 0,23; MS(FAB): 399 (M+l)+
Exemplo 9: Ácido 1,3-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-2-metóxilo-5-metilo-benzeno-hidrocloreto NH2
o nh2 9a) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2-fosfonopropiónico, 36 t foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillitio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 2-metóxilo-5-metilo-1,3-isoftaldialdeído à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido l,3-di-[3-(Ε-2-metilo-propenóico) ]-2-metóxilo-5-metilbenzeno. Óleo incolor; MS(Cl): 347 (M+l)+ 9b) 0 éster de 9a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,3-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-2-metóxilo-5-metilbenzeno. Sólido incolor. mp: 196°C MS(DCI): 290 (M+l)+ 9c) 0 ácido dicarboxílico de 9b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor mp: 279°C MS(DCI): 373 (M+l)+
Exemplo 10: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4-metilo-benzeno-di-hidrocloreto
37 10 a,b) O diéster do ácido 4-metilo-ftálico foi transformado no diálcool 10 a) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi transformado em dialdeido 10 b) em condições estandard, por oxidação (por exemplo, oxidação de Swern).
Diálcool 10 a): óleo incolor; MS(DCI): 153 (M+l)+ e 135 (M+1-H20) .
Dialdeido 10 b): Óleo escuro, MS(Cl): 149 (M+l)+ 10 c) 1 eq. de éster trietilico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 4-metilo-l,2-ftaldialdeído 10 b) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 4-metilo-1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-benzeno. Óleo incolor; MS(Cl): 317 (M+l)+ 10 d) O éster de 10 c) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 4-metilo-l, 2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico)]-benzeno. Sólido incolor. mp: 194-198°C MS (Cl): 260 (M+l) + 10 e) O ácido dicarboxílico de 10 d) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor mp: 190°C MS(ES): 342 (M+l)+ 38
Exemplo 11: Ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo- propenóicoguanidida) ]-4,5-dicloro-benzeno-di-hidrocloreto NH2 Cl· Cl
^n^nh2 o nh2 11 a,b) Éster dietílico do ácido 4,5-dicloroftálico foi transformado no diálcool 11 a) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi transformado em dialdeido 11 b) em condições estandard, por oxidação (por exemplo, oxidação de Swern).
Diálcool 11 a): sólido incolor; mp: 147°C; MS (Cl): 207 (M+l+) .
Dialdeido 11 b): Sólido amorfo, MS(Cl): 203 (M+l)+ 11 c) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 4,5-dicloro-l,2-ftaladeído 11 b) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 4,4-dicloro-1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-benzeno. 39
MS(CI): 371 (M+l)+ Sólido incolor; mp: > 230°C; 11 d) 0 éster de 11 c) foi conduzido a diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante 1 B. Sólido incolor.
mp: > 220°C MS(ES): 397 (M+l)
Exemplo 12: Ácido 1,3-bis-[3-(E-propenóicoguanidida) ]- benzeno-di-hidrocloreto NH2
o nh2 12 a) 1 eq. de acetato de trietilfosfonato, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillitio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,3-isoftaldialdeído à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,3-di-[3-(E-propenóico) ]-benzeno. Sólido incolor; mp: > 200°C; MS(Cl): 275 (M+l)+ 12 b) O éster de 12 a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou- 40 -se ácido 1,3-di-[3-(E-propenóico) ]-benzeno. Sólido incolor. mp: > 200°C MS(DCI): 217 (M+l)+ 12 c) 0 ácido dicarboxilico de 12 b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor mp: 296°C MS(ES): 301 (M+l)+
Exemplo 13: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-4-bromo-benzeno-di-hidrocloreto
13 a, b) Éster dimetilico do ácido 4-bromoftálico foi transformado no diálcool 13 a) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi transformado em dialdeido 13 b) em condições estandard, por oxidação (por exemplo, oxidação de Swern).
Diálcool 13 a): Óleo incolor; MS(Cl): 217 (M+l+) e 199 (M+l-H20)
Dialdeido 13 b): Sólido amorfo, MS(CI): 213 (M+l)+ 13 c) 1 eq. de éster trietilico do ácido 2-fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 41 4-bromo-l,2-ftaldiadeído 13 b) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeído, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etilico do ácido 4-bromo-1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-benzeno. Óleo incolor; mp: > 230°C; MS(CI): 381 (M+l) + 13 d) 0 éster de 13 c) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 4-bromo-l, 2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-benzeno. Sólido amorfo incolor; MS(ES): 325 (M+l)+ 13 e) 0 ácido dicarboxilico de 13 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor mp; 240°C MS(FAB): 407 (M+l)+
Exemplo 14: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (4-metóxifenóxilo) -benzeno-di-hidrocloreto NH2
o nh2 14 a) O éster dimetilico do ácido 4-bromoftálico foi transformado de forma análoga a um processo conhecido da 42 r L-Ci literatura (J. Org. Chem., Vol. 42, N° 21, 1977, 3419-3425), em DMF com sal de sódio de 4-metóxifenolato, em éster dimetilico de ácido 4-(4-metóxifenóxilo)ftálico. Após procedimento estandard e cromatografia com hexano /EE, isolou-se o diéster na forma de um óleo castanho. MS (Cl): 316 (M+l+) ; 317 (M+l+) . 14 b, c) 0 diéster 14 a), foi transformado no diálcool 14 b) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi transformado em dialdeído 14 c) em condições estandard, por oxidação (por exemplo, oxidação de Swern).
Diálcool 14 b): Óleo castanho; MS(Cl): 260 (M+l+)
Dialdeído 14 c): Óleo castanho, MS(Cl): 257 (M+l)+ 14 d) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,2-ftaldiadeido 14 c) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeído, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,2-di-[3-(E-2-metilo-propenóico) ]-4- (4-metóxifenóxilo) benzeno. Óleo ligeiramente acastanhado; MS(NBA): 424 (M+l)+ 14 e) O diéster de 14 d) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-4- (4- metóxifenóxilo)benzeno. 43
Sólido amarelo claro; mp: 112°C; MS(ES): 368 (M+) 14 f) 0 ácido dicarboxilico de 14 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor
mp: 212°C MS(ES): 451 (M+l) +
Exemplo 15: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (4-metilfenóxilo) -benzeno-di-hidrocloreto nh2
o nh2 15 a) 0 éster dimetilico do ácido 4-nitroftálico foi transformado de forma análoga a um processo conhecido da literatura (J. Org. Chem., Vol. 42, N° 21, 1977, 3419-3425), em DMF com sal de sódio de 4-metilfenolato, em éster dimetilico de ácido 4-(4-metilfenóxilo)ftálico. Após procedimento estandard e cromatografia com hexano /EE, isolou-se o diéster na forma de um óleo amarelado. MS (Cl) : 301 (M+l + ) . 15 b, c) O diéster 15 a), foi transformado no diálcool 15 b) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi transformado em dialdeido 15 c) em condições estandard, por oxidação (por exemplo, oxidação de Swern). 44 Γ
Diálcool 15 b) : Óleo amarelado; MS (Cl): 244 (M+) ; 245 (M+l+) ; Dialdeído 15 c): Óleo amarelado, MS(CI): 241 (M+l)+ 15 d) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,2-ftaldiadeido 15 c) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeído, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,2-di-[3-(E-2- metilo-propenóico) ]-4- (4-metilfenóxilo) benzeno. Óleo ligeiramente acastanhado; MS(NBA): 408 (M+); 409 (M+l + ) . 15 e) 0 diéster de 15 d) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1, 2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-4- (4- metilfenóxilo)benzeno. Sólido incolor; mp: 185°C; MS (NBA) : 352 (M+) 15 f) O ácido dicarboxílico de 15 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; mp: 186°C MS(ES): 435 (M+l)+ 45
V
Exemplo 16: Ácido 1,3-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-5-metóxilo-benzeno-di-hidrocloreto
16 a) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 5-metóxilo-l,3-isoftaldialdeido à temperatura ambiente. Após completa reacçâo do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido l,3-di-[3-(Ε-2-metilo-propenóico) ]-4-metóxibenzeno. Óleo; MS (Cl) : 333 (M+l+) . 16 b) O diéster de 16 a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,3-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-4-metóxibenzeno. Sólido incolor; mp: > 200°C; MS(DCI): 276 (M+) 16 c) O ácido dicarboxilico de 16 b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. 46
MS(NBA): 359 (M+l)+
Sólido incolor; mp: 124 °C
Exemplo 17: Ácido 1,3-bis-[3- (Ε-2-metilo- propenóicoguanidida) ]-5-tert-butilbenzeno-di-hidrocloreto NH2
17 a) 1 eq. de éster trietilico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 5-tert-butil-l,3-ftaldialdeido à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido l,3-di-[3-(Ε-2-metilo-propenóico) ]-5-metóxibenzeno. Óleo incolor; MS(Cl): 359 (M+l+) . 17 b) O diéster de 17 a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,3-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-5- tert-butilbenzeno. Sólido incolor; mp: > 200°C; MS(DCI): 302 (M+) 47 Γ u
t 17 c) Ο ácido dicarboxílico de 17 b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; mp: 115°C MS(NBA): 385 (M+l)+
Exemplo 18: Ácido 1,4-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidina) ]-2, 5-diclorobenzeno-di-hidrocloreto
18 a) 1 eq. de éster trietilico do ácido 2-fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,4-(2,5-dicloro)-terftaldialdeido à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,4-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-2,5-diclorobenzeno. Sólido incolor; mp: amorfo; MS(DCI): 371 (M+l+) . 18 b) O diéster de 18 a) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,4-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-2,5-diclorobenzeno. Sólido incolor; MS(DCI): 315 (M+l+) 48 18 c) Ο ácido dicarboxilico de 18 b) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor;
mp: > 200°C MS(DCI): 397 (M+l)+
Exemplo 19: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo- propenóicoguanidida) ]-4- (fenóxilo) -benzeno-di-hidrocloreto nh2
Ο NH2 19 a) 0 éster dimetílico do ácido 4-nitroftálico foi transformado de forma análoga a um processo conhecido da literatura (J. Org. Chem., Vol. 42, N° 21, 1977, 3419-3425), em DMF com sal de sódio de fenolato, em éster dimetílico de ácido 4-fenóxilo-ftálico. Após procedimento estandard e cromatografia com hexano /EE, isolou-se o diéster na forma de um óleo amarelado. MS (Cl): 287 (M+l+) . 19 b, c) 0 diéster 19 a), foi transformado no diálcool 19 b) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio) . De seguida o álcool foi transformado em dialdeído 19 c) em condições estandard, por oxidação (por exemplo, oxidação de Swern).
Diálcool 19 b) : Óleo amarelado; MS(CI): 230 (M+) ; 231 (M+l+) ; Dialdeído 19 c): Óleo acastanhado, MS(CI): 227 (M+l)+ 49 r 19 d) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,2-ftaldiadeído 19 c) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeído, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,2-di-[3-(E-2-metilo-propenóico) ]-4-fenóxilo-benzeno. Óleo ligeiramente acastanhado; MS(NBA): 394 (M+); 395 (M+l+) . 19 e) O diéster de 19 d) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-4-fenóxilo-benzeno. Sólido incolor; mp: 160°C; MS (NBA) : 338 (M+) 19 f) O ácido dicarboxílico de 19 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; mp: 170°C MS(ES): 421 (M+l)+ 50
V
Exemplo 20: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo- propenóicoguanidida) ]-4- (metóxilo) -benzeno-di-hidrocloreto
Em analogia com o Exemplo 19, obteve-se o Exemplo 20 através de substituição nucleofilica aromática do éster do ácido 4-nitroftálico com metilato de sódio, seguido de redução/oxidação/reacção de olefinização, saponificação e guanididização do diácido. 20 a) Diéster do ácido 4-metóxiftálico: MS (Cl): 225 (M+l+) . Diálcool 20 b): Óleo acastanhado; MS (Cl): 169 (M+l+) . Dialdeido 20 c): Óleo escuro; MS (Cl) : 165 (M+l+) .
Diéster 20 d): Óleo escuro: MS (NBA) 333 (M+l+) . 20 e) Ácido 1,2-di-[3-2-metilopropenóico)]-4-(metóxilo)benzeno Sólido incolor mp: > 2000C; MS (NBA) : 276 M+ 20 f) O ácido dicarboxilico de 20 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; mp: 170°C MS(ES): 359 (M+l)+ 51
Exemplo 21: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (etóxilo) -benzeno-di-hidrocloreto nh2
Ο NH2 21 a) 0 éster dietílico do ácido 4-etóxiftálico foi obtido através da etilização do ácido 4-hidróxiftálico com 3,5 eq. de iodeto de etilo e 3,1 eq. de carbonato de potássio em DMF a 70°C. De seguida foi preparado o diéster através de redução/oxidação/reacção de olefinização, que foi conduzido, de acordo com a variante 1B, em diguanidida 21. 21 a) Éster dietílico do ácido 4-etóxiftálico: Óleo escuro; MS (Cl) : 267 (M+l+) .
Diálcool 21 b): Óleo amarelo-acastanhado; MS (Cl): 183 (M+l+) .
Dialdeído 21 c): Óleo escuro; MS (Cl): 179 (M+l+) .
Diéster 21 d): Óleo amarelado: MS (NBA) 347 (M+l+) . 21 f) 0 diéster 20 d) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante 1B. Sólido incolor; mp: 245°C MS(ES): 373 (M+l)+ 52 p u
Exemplo 22: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (3-piridilóxilo) -benzeno-di-hidrocloreto NH2
γ^ΝγΝΗ2 O NH2 22 a) 0 éster dimetílico do ácido 4-nitroftálico foi transformado de forma análoga a um processo conhecido da literatura (J. Org. Chem., Vol. 42, N° 21, 1977, 3419-3425), em DMF com sal de sódio de 3-hidróxipiridina, em éster dimetílico de ácido 4-(3-piridilóxilo)-ftálico. Após procedimento estandard e cromatografia com hexano /EE, isolou-se o diéster na forma de um óleo amarelado. MS (Cl) : 288 (M+l + ) . 22 b, c) 0 diéster 22 a), foi transformado no diálcool 22 b) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi transformado em dialdeído 22 c) em condições estandard, por oxidação (por exemplo, oxidação de Swern).
Diálcool 22 b): Óleo amarelado; MS(Cl): 232 (M+l+) ;
Dialdeído 22 c): Óleo acastanhado, MS(CI): 228 (M+l)+ 22 d) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2-fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,2-ftaldiadeído 22 c) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeído, adicionou-se água e agitou-se 53
três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido l,2-di-[3-(Ε-2-metilo-propenóico) ]-4- (3-piridilóxilo) -benzeno. Óleo ligeiramente acastanhado; MS: 396 (M+l+) . 22 e) 0 diéster de 22 d) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se ácido 1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-4- (3-piridilóxilo) -benzeno. Sólido incolor; mp: 2100C; MS: 339 (M+) 22 f) 0 ácido dicarboxílico de 22 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; mp: 176°C MS: 422 (M+l)+
Exemplo 23: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo- propenóicoguanidida) ]-4- [4- (2-dimetilaminoetileno) -fenóxilo]-benzeno-di-hidrocloreto NH2
0 NH2 54 u 23 a) 0 éster dimetílico do ácido 4-nitroftálico foi transformado de forma análoga a um processo conhecido da literatura (J. Org. Chem., Vol. 42, N° 21, 1977, 3419-3425), em DMF com sal de sódio de 4-(2-dimetilaminoetileno)-fenol, em éster dimetílico de ácido 4-[4-(2-dimetilaminoetileno)-fenóxilo]-ftálico. Após procedimento estandard e cromatografia com hexano /EE, isolou-se o diéster. 23 b, c) 0. diéster 23 a) , foi transformado no diálcool 23 b) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi oxidado em dialdeído 23 c) de acordo com Dess-Martin (ver oxidação Dess-Martin; JOC, 1994, 59, 7549-7552).
Diálcool 23 b) : Óleo acastanhado; MS: 340 (M+l+) ;
Dialdeído 23 c): Óleo amarelado, MS: 269 (M+l)+ 23 d) 1 eq. de éster trietílico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,2-ftaldiadeído 23 c) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeído, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em sílica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,2-di-[3-(E-2-metilo-propenóico) ]-4- [4- (2-dimetilaminoetileno) -fenóxilo] -benzeno. Óleo amarelo; MS: 466 (M+l+) 23 e) O diéster de 23 d) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se 55
o ácido 1,2-di-[3- (Ε-2-metilo-propenóico) ]-4-[4-(2- dimetilaminoetileno)-fenóxilo]-benzeno. MS: 409 (M+) Sólido incolor; mp: > 220°C; 23 f) O ácido dicarboxilico de 23 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; MS: 410 (M+l)+
Exemplo 24 e 25: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- [4-metóxibenzilóxilo] -benzeno-di-hidrocloreto e ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4-hidróxibenzeno-di-hidrocloreto
o nh2
0 H I
0 nh2 N^NH2 24 a) O éster dimetílico do ácido 4-hidróxiftálico foi agitado com 1,1 eg. de carbonato de potássio e 1,1 eq. de cloreto de 4-metóxibenzilo em DMF à temperatura ambiente. Após 4 dias, executou-se o procedimento estandard. Isolou-se o éster dimetílico do ácido 4- (4-metóxibenzilóxilo)-ftálico, na forma de óleo incolor. MS: 331 (M+l + ) 56 r
Lcí 24 b, c) 0 diéster 24 a), foi transformado no diálcool 24 b) de acordo com métodos estardard (por exemplo, por redução com hidreto de litio-aluminio). De seguida o álcool foi oxidado em dialdeido 24 c) de acordo com um método estandard (oxidação de Swern)
Diálcool 24 b): Sólido amorfo; MS: 275 (M+l+) ;
Dialdeido 24 c): Óleo amarelado, MS: 271 (M+l)+ 24 d) 1 eq. de éster trietilico do ácido 2- fosfonopropiónico, foram desprotonados a 0°C com 1 eq. de n-butillítio em hexano, e de seguida adicionados de 0,5 eq. de 1,2-ftaldiadeido 23 c) à temperatura ambiente. Após completa reacção do dialdeido, adicionou-se água e agitou-se três vezes com tolueno. Após secagem das fases orgânicas reunidas sobre sulfato de magnésio, o solvente foi removido a pressão reduzida e o produto bruto resultante, separado por cromatografia em silica-gel com uma mistura de EE/HEP como eluente. Isolou-se o éster etílico do ácido 1,2-di-[3-(E-2-metilo-propenóico) ]-4- [4-metóxibenzilóxilo] -benzeno, na forma de óleo amarelo. MS: 439 (M+l+) 24 e) 0 diéster de 24 d) foi saponificado de acordo com um método estandard (hidróxido de sódio em metanol). Isolou-se o ácido 1,2-di-[3-(Ε-2-metilo-propenóico) ]-4-[4- metóxibenzilóxilo]-benzeno. Sólido incolor; mp: 206-220°C; MS: 382 (M") 24 f) 0 ácido dicarboxílico de 24 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Sólido incolor; 57
mp: 210°C; MS: 465 (M+l) +
Exemplo 25: Ácido 1,2-bis-[3-(Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4-hidróxibenzeno-di-hidrocloreto O ácido dicarboxilico obtido em 24 e) foi transformado em diguanidida-di-hidrocloreto de acordo com a variante IA. Do Exemplo 24, foi isolado o produto 25. MS: 345 (M+l)+
Dados farmacológigos:
Inibição do permutador de Na+/H+ dos eritrócitos de coelho (subtipo 1; NHE-1):
Coelhos brancos da Nova Zelândia (Ivanovas), foram submetidos a uma dieta padrão com 2% de colesterol durante 6 semanas, de forma a activar o permutador de Na+/H+, e assim o fluxo de Na+ nos eritrócitos, via permuta de Na+/H+, pôde ser determinado por fotometria de chama. 0 sangue foi retirado da artéria do ouvido e adicionaram-se 25 IE de heparina de potássio para não coagular. Uma parte de cada amostra foi utilizada para determinar, por duas vezes, o hematócrito através de centrifugação. Aliquotas de 100 μΐϋ cada, serviram para as medidas de teor de saida de Na+ dos eritrócitos.
Para determinar os influxos de sódio sensíveis ao amiloride, foram incubados 100 μυ, de cada amostra de sangue, em 5 mL de meio sal-sucrose hiperosmótico (mmol/L: 140 NaCl, 3 KC1, 150 sucrose, 0,1 ouabaina, 20 tris-hidroximetil-aminometano) a pH 7,4 e incubado a 37°C. Os eritrócitos foram lavados três vezes com uma solução fria de MgCl2-oubaina (mmol/L: 112 MgCl2, 0,1 ouabaina) lavados e hemolisados em 2,0 mL de água destilada. O teor intracelular de sódio foi determinado por fotometria de chama. 58 t 0 influxo líquido de Na+ foi calculado através da diferença entre os valores de sódio à saída, e o teor de sódio nos eritrócitos após a incubação. 0 influxo de sódio inibido pelo amiloride foi obtido pela diferença entre o teor de sódio dos eritrócitos, após incubação, com e sem amiloride 3 x IO-4 mol/L. Desta forma, processaram-se também os compostos de acordo com a invenção.
Resultados para a inibição do permutador Na+/H+ (subtipo 1; NHE-1)
Exemplo (ver parte experimental) IC50 (μπιοί) 4 4 A maioria das técnicas de biologia molecular seguem protocolos dos trabalhos "Current Protocols in Molecular Biology (eds. Ausubel, F.M., Brent, R., Kingston, R.E., Moore, D.D., Seidman, J.G. Smith, J.A. e Struhl, K; John Wiley & Sons)", em particular: "Molecular Cloning:
Laboratory Manual (Sambrock, J., Fritsch, E.F. e Maniatis, T; Cold Spring Harbor Laboratory Press (1989))". No âmbito do nosso trabalho, têm-se como objectivo linhas de células transfectadas estáveis, que exprimem os seguintes subtipos de NHE: NHE1 de seres humanos (Sadet et al., Cell 56, 271- 280 (1989)), NHE2 de coelhos (Tse et al.; J. Biol. Chem., 268, 11917-11924 (1993)), em particular, NHE3 de ratos (Orlowski et al.; J. Biol. Chem., 267, 9331-9339 (1992)).
Os clones cADN obtidos pelo Prof. Pouysségur de cada um dos subtipos de NHE, foram clonados após introdução de sequências de Linker nos plasmídeos de expressão pMAMneo (obteníveis, por exemplo através de CLONTHEC, Heidelberg), de forma que existam na sequência de reconhecimento de NHE-1, de cada um dos plasmídeos, cerca de 20-100 pares de bases antes do códão inicial de cada um dos subtipos de NHE, 59 Γ estando contida toda a sequência da codificação na estrutura.
Com o designado "Método do Fosfato de Cálcio" (descrito no capitulo 9.1 de "Current Protocols in Molecular Biology"), foram obtidas linhas de células LAP1 deficientes em NHE (Franchi et al.; Proc. Natl. Acad. Sei. USA 83, 9388-9392 (1986) ) transfectadas com plasmideos, em que cada um possui a sequência de codificação dos subtipos de NHE. Após selecção das células transfectadas através do crescimento num meio contendo G418 (apenas células, que através de transfecção possuem um neogéne, podem sobreviver sob estas condições), foram seleccionadas relativamente a uma expressão funcional de NHE. Assim, foi utilizada a técnica descrita por Sardet "Acid Load" (Sardet et al.; Cell 56, 271-280 (1989)). As células que exprimiam uma função dos subtipos de NHE, não podem, na ausência de C02 e HC03~ que neste teste compensam a acidificação existente, também ser transfectadas em células LAPl. Após inúmeras repetições da selecção "Acid Load" , colocaram-se as células sobreviventes em microplacas, de forma que só devesse estar presente uma célula por cada zona. Através do microscópio foi verificado após 10 dias, quantos colónias cresciam por zona. As populações de células de colónias singulares foram estudadas com um "kit" de proliferação XTT (Boehringer Mannheim), no que diz respeito à sua capacidade de sobrevivência após "Acid load". As melhores linhas de células foram utilizadas em outros testes, e cultivadas sob pressão constante de meio contendo G418, de forma a evitar uma perda de sequência de transfecção.
Para determinar os valores IC50 para a inibição de subtipos singulares de NHE através de substâncias especificas, foi utilizado um teste, ligeiramente modificado, desenvolvido por S. Faber (Faber et al.; Cell. Physiol. Biochem. 6, 39-49 (1996)), que actua sobre a 60
V
técnica de "Acid load".
Neste teste, a recuperação dos pHs (ρΗ4) intracelular após uma acidificação, é ajustada por funções de NHE também sob condições sem bicarbonato. Aqui, determina-se o ρΗ4 com corantes de fluorescência sensíveis a pH BCECF (Callbiochem, sendo utilizado o passo anterior BCECF-AM). As células são, em primeiro lugar carregadas com BCECF. A fluorescência BCECF, foi determinada num "Ratio Fluorescence Spectrometer" (Photon Technology International, South Brunswick, N.J., USA) a um comprimento de onda de excitação de 505 a 440 nm e a um comprimento de onda de emissão de 535 nm, sendo efectuados os cálculos através de uma curva de calibração no pHi. Dependendo do protocolo descrito, as células foram incubadas com um carregamento de BCECF em tampão de NH4C1 (pH 7,4) (tampão NH4C1: 115 mM, NaCl, 20 mM NH4C1, 5 mM KCl,
1 mM CaCl2, 1 mM MgS04, 20 mM Hepes, 5 mM Glucose, 1 mg/mL BSA; com 1 M de NaOH, ajustou-se o pH a 7,4). A acidificação intracelular foi induzida por adição de 975 μΙ, de tampão sem NH4C1 a aliquotas de 25 μΕ de células incubadas em tampão NH4C1. A seguinte velocidade de recuperação de pH foi de 2 minutos para NHEl, de 5 minutos para NHE2 e de 3 minutos para NHE3. Para o cálculo da potência inibidora das substâncias em teste, as células foram em primeiro lugar testadas em tampão, no qual não se verifica nenhuma, em particular, qualquer recuperação de pH. Para a recuperação total de pH (100%) , as células foram incubadas em tampão
contendo Na+ (133,8 mM NaCl, 4,7 KCl, 1,25 mM CaCl2, 1,25 mM
MgCl2, 0,97 mM Na2HP04, 0,23 mM NaH2P04, 5 mM Hepes, 5 mM
Glucose, com 1 M de NaOH para ajustamento do pH a 7,0). Para a determinação do valor 0%, as células foram incubadas num meio não contendo Na+ (133,8 mM cloreto de colina, 4,7 KCl, 1,25 mM CaCl2, 1,25 mM MgCl2, 0,97 mM K2HP04, 0,23 mM KH2P04, 5 mM Hepes, 5 mM Glucose, com 1 M de NaOH para ajustamento do pH a 7,0). As substâncias a serem testadas foram 61 colocadas em tampão contendo Na+. A recuperação do pHs intracelular para cada uma das concentrações testadas de cada substância foi registada em percentagem relativamente ao seu valor máximo de recuperação. Os valores percentuais da recuperação de pH, foram calculados, através do programa SigmaPlot dos valores de IC50 para cada substância e para cada subtipo individual de NHE. IC50; NHE-3 0,7 3,2 1,75 1,1
Exemplo 1 Exemplo 6 Exemplo 9 Exemplo 3
Lisboa, 18 de Julho de 2001
O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
62

Claims (19)

  1. r REIVINDICAÇÕES 1. Guanidinas carboxílicas substituídas no grupo fenilo, de fórmula I
    com os significados: T
    em que R(A) significa hidrogénio, F, Cl, Br, I, CN, OH, OR (6) , (C1-C4) -alquilo, 0r (CH2) aCbF2b+i, (C3-C8)- ciclo-alquilo ou NR(7)R(8) r significa zero ou 1; a significa zero, 1, 2, 3 ou 4; b significa 1, 2, 3 ou 4; R (6) significa (C1-C4) -alquilo, (C1-C4)- perfluoro-alquilo, (C3-C6) -alquenilo, (C3-C8)-ciclo-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenílico não é l U, substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(9)R(10); R(9) e R(10) significam H, (C1-C4) -alquilo, ou (C1-C4)-perfluoroalquilo; R(7) e R(8) independentemente entre si, definidos como R(6) ou R(7) e R(8) significam em conjunto 4 ou 5 grupos metileno, dos quais um grupo CH2, pode estar substituído por oxigénio, enxofre, NH, N-CH3 ou N-benzilo; R (B) , R (C) e R (D) são independentes, definidos como R(A) x significa zero, 1 ou 2; y significa zero, 1 ou 2 R(F) significa hidrogénio, F, Cl, Br, I, CN, OR (12) , (Ci-C8) -alquilo, Op (CH2) fCgF2q+i, (C3-C8) — ciclo-alquilo ou (C1-C9) -heteroarilo p significa zero ou 1; f significa zero, 1, 2, 3 ou 4; g significa 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8; R (12) significa (Ci-C8) -alquilo, (C1-C4)- perfluoro-alquilo, (C3-C8) -alquenilo, (C3-C8)--ciclo-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(13)R(14); 2 Γ R(13) e R(14) significam H, (Ci—C4)-alquilo, ou (C1-C4) -perfluoroalquilo; R(E) independente, definido como R(F); R (1) independente, definido como T; ou R (1) significa hidrogénio, -OkCmH2m+i, -0n (CH2) pCqF2q+i, F, Cl, Br, I, CN, - (C=0)-N=C(NH2)2, -S0rR(17), SOr2NR (31) R (32) , -0U (CH2) VC6H5, -Ou2- (Ci-Cg) - heteroarilo ou -SU2- (C1-C9) -heteroarilo; k significa zero ou 1; m significa zero, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8; n significa zero ou 1; p significa zer, 1, 2, 3 ou 4; q significa zero, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8; r significa zero, 1 ou 2; r2 significa zero, 1 ou 2; R (31) e R (32) independentes entre si significam hidrogénio, (Ci-C8)-alquilo ou (Ci-C8) -perfluoroalquilo; ou R(31) e R(32) em conjunto significam 4 ou 5 grupos metileno, em que um dos grupos CH2 pode estar substituído por oxigénio, S, NH, N-CH3 ou N-benzilo; R (17) significa (Ci-C8) -alquilo u significa zero ou 1; u2 significa zero ou 1; v significa zero, 1, 2, 3 ou 4; em que o núcleo fenilico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, (CH2) WNR (21) R (2 2) , NR(18)R(19) e (C1-C9)- 3
    heteroarilo; R (18) , R (19) , R (21) e R(22) independentes entre si significam (C1-C4)-alquilo ou (C1-C4)-perfluoroalquilo; w significa 1, 2, 3 ou 4; em que o heterociclo do (C1-C9) -heteroarilo não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo ou metóxilo; R (2) , R (3) , R (4) e R(5) independentes entre si e definidos como R(l) ou R (1) e R (2) ou R (2) e R (3) em conjunto cada um significa -CH-CH=CH-CH-que não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2) W2NR (24) R (25) e NR(2 6)R(2 7); R (24) , R (25) , R (26) e R(27) significam H, (C1-C4)-alquilo ou (C1-C4)-perfluoroalquilo; w2 significa 1, 2, 3, ou 4; em que o grupo T na molécula existe pelo menos duas vezes, contudo no máximo três vezes; bem como os seus sais farmaceuticamente compatíveis.
  2. 2. Compostos de fórmula I, com os significados: R(F) R(D)
    R(A) R(E) T em que 4 r u
    t R(A) significa hidrogénio, F, Cl, CN, OH, OR (6) , (C1-C4)-alquilo, Or(CH2) aCbF2b+l, (C3-C8) ciclo-alquilo ou NR(7)R(8) r significa zero ou 1; a significa zero, 1 ou 2; b significa 1, 2, 3 ou 4; R(6) significa (C1-C4)-alquilo, (C1-C4)- perfluoro-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(9)R(10); R(9) e R(10) independentes entre si, significam H, CH3 ou CF3; R (7) e R (8) independentes entre si, definidos como R (6); ou R (7) e R (8) significam em conjunto 4 ou 5 grupos metileno, dos quais um grupo CH2, pode estar substituído por oxigénio, enxofre, NH, N-CH3 ou N-benzilo; R(B) , x y R(F) R (C) e R (D) são independentes, definidos como R(A) significa zero ou 1; significa zero ou 1; significa hidrogénio, F, Cl, CN, OR (12) , (Ci-C4)-alquilo, Op (CH2) £CgF2g+i, (C3-C8)- ciclo-alquilo ou (C1-C9)-heteroarilo p significa zero ou 1; f significa zero, 1 ou 2; 5 r g significa 1, 2, 3 ou 4; R(12) significa (Ci-C4)-alquilo, (Ci-C4)-perfluoro-alquilo, (C3-Ce) -ciclo--alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenilico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(13)R(14); R(13) e R(14) independentemente entre si significam H, CH3 ou CF3; R(E) independente, definido como R(F); R (1) independente, definido como T; ou R (1) significa hidrogénio, -OkCmH2m+i, -OnCqF2q+i, F, Cl, Br, I, CN, -(C=0)-N=C(NH2)2, -S0rR(17), SOr2NR (31) R (32) , -0U (CH2) VC6H5, -0u2-(Cx-C9) - heteroarilo ou -SU2_ (Ci-C9)-heteroarilo; k significa zero ou 1; m significa zero, 1, 2, 3 ou 4; n significa zero ou 1; q significa zero, 1, 2, 3 ou 4; r significa 2; r2 significa zero, 1 ou 2; R(31) e R(32) independentes entre si significam hidrogénio, (Ci— C8) -alquilo ou (Ci-C4) -perfluoroalquilo; ou R(31) e R(32) em conjunto significam 4 ou 5 grupos metileno, em que um dos grupos CH2 pode estar substituído por oxigénio, S, NH, N-CH3 ou N-benzilo; 6
    t R (17) significa (Ci~C4)-alquilo u significa zero ou 1; u2 significa zero ou 1; v significa zero, 1 ou 2; em que o núcleo fenílico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituintes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2)„NR(21)R(22) , NR (18) R (19) ou (Ci-C9) - heteroarilo; R (18) , R (19) , R (21) e R(22) significam hidrogénio, (Ci-C4)-alquilo ou (C4--C4)-perfluoroalquilo; w significa 1, 2, 3 ou 4; em que o heterociclo do (Ci-Cg)-heteroarilo não é substituído ou é substituído por 1-3 substituintes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo ou metóxilo; R (2) , R (3) , R (4) e R(5) independentes entre si e definidos como R(l) ou R (1) e R (2) ou R(2) e R (3) em conjunto cada um significa -CH-CH=CH-CH- que não é substituído ou é substituído por 1-3 substituintes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2) w2NR (24) R (25) e NR(2 6)R(2 7) ; R (24) , R (25) , R (26) e R(27) significam H, CH3 ou CF3; w2 significa 1, 2, 3, ou 4; em que o grupo T na molécula existe pelo menos duas vezes. 7
  3. 3. Composto de fórmula I, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, com os significados: T
    em que X significa zero; Y significa zero; R(F) significa hidrogénio, F, Cl, CN, OR (12) , (C1-C4) -alquilo, — 0pCgF2g+i, (C3—Cq)— ciclo-alquilo ou (C1-C9)-heteroarilo p significa zero ou 1; g significa 1, 2, 3 ou 4; R(12) significa (C1-C4) -alquilo, CF3, (C3-C8) -ciclo-alquilo, fenilo ou benzilo, em que o núcleo fenilico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo e NR(13)R(14); R(13) e R(14) significam H, CH3 ou CF3; R(E) independente, definido como R(F); R(1) independente, definido como T; ou R(l) significa hidrogénio, -OkCmH2m+i, -OnCqF2q+1, F, Cl, 8 V
    t CN, - (C=0)-N=C (NH2) 2, -SO2CH3, -S02NR (31) R (32) , -Ou (CH2) vC6H5, -Ou2- (C1-C9) -heteroarilo ou -SU2- (Ci~ —Cg)-heteroarilo; k significa zero ou 1; m significa zero, 1, 2, 3 ou 4; n significa zero ou 1; q significa zero, 1, 2, 3 ou 4; R(31) e R(32) independentes entre si significam hidrogénio ou (C1-C4) -alquilo; ou R(31) e R(32) em conjunto significam 4 ou 5 grupos metileno, em que um dos grupos CH2 pode estar substituído por oxigénio, S, NH, N-CH3 ou N-benzilo; u significa zero ou 1; u2 significa zero ou 1; v significa zero ou 1; em que o núcleo fenilico não é substituído ou é substituído com 1-3 substituíntes do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, -(CH2) WNR (21) R (2 2) e NR(18)R(19); R (18) , R (19) , R (21) e R(22) independentes entre si, significam H, (C1-C4)-alquilo ou (C1-C4)-perfluoroalquilo; w significa 1, 2, 3 ou 4; em que o heterociclo do (C1-C9) -heteroarilo não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo ou metóxilo; R (2) , R (3) , R (4) e R (5) independentes entre si e definidos como R(l) ou R (1) e R (2) ou R (2) e R (3) 9 VΓ u em conjunto cada um significa -CH-CH=CH-CH- que não é substituído ou é substituído por 1-3 substituíntes escolhidos do grupo constituído por F, Cl, CF3, metilo, metóxilo, - (CH2) W2NR (24 ) R (25) e NR(2 6)R(2 7); R (24 ) , R (25) , R (26) e R(27) independentes entre si, significam H, (C1-C4)-alquilo ou (C1-C4) -perfluoroalquilo; w2 significa 1, 2, 3, ou 4; em que o grupo T na molécula existe contudo só duas vezes.
  4. 4. Compostos de fórmula I de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 3, os quais são: ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]- benzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]- benzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,4-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]- benzeno-di-hidrocloreto, ácido 2,3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]- naftaleno-di-hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidida) ]- benzeno-di-hidrocloreto, ácido l-[3- (Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidida) ]—2—[3—(E—2 — metilo-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di-hidrocloreto ácido 1, 3-bis-[3- (Ζ-2-fluoro-propenóicoguanidida) ]- benzeno-di-hidrocloreto, ácido 3-(4-cloro-3-guanidinocarbonilo-5-fenilo)fenilo-2-metilo-propenóicoguanidida, ácido 1,3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-2- 10 V
    u
    metóxilo-5-metilo-benzeno-hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (E-2-metilo-propenóicoguanidida)]-4- metilo-benzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4,5-diclorobenzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,3-bis-[3- (E-propenóicoguanidida) ]-benzeno-di- hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- bromobenzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (4-metóxifenóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, ácido l,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida)]-4- (4-metilfenóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, ácido 1, 3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-5- metóxibenzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,3-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-5-ter-butilbenzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,4-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-2,5-diclorobenzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (E-2-metilo-propenóicoguanidida)]-4- (fenóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (metóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto, ácido 1,2-bis-[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (etóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto e ácido 1,2-bis—[3- (Ε-2-metilo-propenóicoguanidida) ]-4- (3-piridilóxilo)-benzeno-di-hidrocloreto.
  5. 5. Processo para a preparação de composto I, caracterizado por um composto de fórmula II 11
    R(4) R(3; R(2)‘
    II L O -y R(A) R(E) ser transformado com guanidina, em que R(l), R(2), R(3), R (4) , R(5), R(A), R(B), R(C), R(D), R (E) , R (F) , x e y possuem os significados mencionados e L significar um grupo abandonante nucleofilico facilmente substituível.
  6. 6. Utilização de um composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento de arritmias.
  7. 7. Utilização de um composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento ou profilaxia do infarte do coração.
  8. 8. Utilização de um composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento ou profilaxia de angina de peito.
  9. 9. Utilização de um composto de fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de um medicamento para o tratamento ou profilaxia de estados isquémicos do coração.
  10. 10. Utilização de um composto de fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de um medicamento 12 V
    para o tratamento ou profilaxia de estados isquémicos do sistema nervoso periférico e central e de ataques de apoplexia.
  11. 11. Utilização de um composto de fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de um medicamento para o tratamento ou profilaxia de estados isqémicos de orgãos periféricos e extremidades.
  12. 12. Utilização de um composto de fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de um medicamento para o tratamento de estados de choque.
  13. 13. Utilização de um composto de fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de um medicamento para aplicação em intervenções cirúrgicas e transplantações de orgãos.
  14. 14. Utilização de um composto de fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de um medicamento para a conservação e armazenamento de transplantes para disponibilidades cirúrgicas.
  15. 15. Utilização de um composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento de doenças, nas quais a proliferação de células constitui a causa primária ou secundária.
  16. 16. Utilização de um composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento ou profilaxia de perturbações do metabolismo de gorduras. 13
  17. 17. Utilização de um composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento ou profilaxia de perturbações da respiração.
  18. 18. Utilização de um composto de fórmula I de acordo com a reivindicação 1 para a preparação de um medicamento para o tratamento ou profilaxia de doenças agudas e crónicas dos rins, especialmente falhas renais agudas e de falhas renais crónicas.
  19. 19. Medicamento caracterizado por conter uma quantidade activa de um composto de fórmula I de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 4. Lisboa, 18 de Julho de 2001 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
    14
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