PT811081E - Processo de elaboracao de uma chapa ou de uma banda em aco para a realizacao de uma lata, e chapa ou banda em aco obtida por esse processo - Google Patents

Processo de elaboracao de uma chapa ou de uma banda em aco para a realizacao de uma lata, e chapa ou banda em aco obtida por esse processo Download PDF

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PT811081E
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Lorraine Laminage
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Description

- 1 I/Μ} DESCRIÇÃO "PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA CHAPA OU DE UMA BANDA EM AÇO PARA A REALIZAÇÃO DE UMA LATA, E CHAPA OU BANDA EM AÇO OBTIDA POR ESSE PROCESSO" 0 presente invento tem por objecto um processo de elaboração de uma chapa ou de uma banda de aço destinada à realização de uma lata obtida por estampagem-estiramento, do tipo lata de bebida. 0 presente invento tem igualmente por objecto uma chapa ou uma banda de aço destinada à realização de uma lata obtida por estampagem-estiramento.
Este tipo de latas compreende geralmente um fundo, uma saia periférica e um colo para realizar a fixação de uma tampa por encrespamento, que pode ser de abertura fácil, e é fabricado especialmente por estampagem-estiramento a partir de uma taça recortada numa chapa ou numa banda.
Para esse efeito, a taça é em primeiro lugar submetida a uma estampagem com estricção relativamente acentuada numa prensa que compreende de maneira clássica, por um lado, um cunho fixo e um suporte que forma um elemento periférico de aperto do disco de estampagem, corrediço em tomo do referido cunho, e nos quais se vai apoiar a taça, e, por outro lado, uma matriz destinada a ser aplicada na taça segundo uma força transmitida verticalmente por uma corrediça superior. -2-
/
A taça, que compreende um fundo e um bordo formado por ocasião da realização da operação de estampagem, irá em seguida ser calibrada por meio de uma ligeira estampagem sem utilização de um elemento de aperto do disco de estampagem ou restampada com elemento de aperto do disco de estampagem e depois irá ser submetida a uma operação de estiramento que consiste em estirar o bordo por meio de uma estiradeira, por reduções sucessivas, a fim de formar progressivamente a saia periférica da lata.
Em seguida, o fundo é formado na estiradeira, a fim de lhe conferir uma determinada geometria, e o colo da saia periférica é formado por meio de uma de duas técnicas, uma técnica de estricção com matriz ou uma técnica de estricção por meio de rolete. A técnica de estricção com matriz consiste em forçar o colo numa matriz que possui um perfil de entrada cónico e um perfil de saída cilíndrico. Uma peça cilíndrica assegura o guiamento da parede formada à saída da matriz. A força necessária para permitir realizar a deformação do metal é proveniente do impulso aplicado no fundo da lata e transmitido axialmente pela sua saia periférica.
Para se conseguir obter o diâmetro interior desejado, é preciso efectuar várias reduções sucessivas, constituindo cada uma dessas reduções uma etapa de enformação distinta. Assim que se consegue obter a redução de diâmetro, o trabalho de formação do rebordo é geralmente realizado com roletes. A técnica de estricção por meio de rolete consiste em transmitir um movimento de rotação à lata que é mantida entre um impulsor e um anel de 3. Uuj centragem. A extremidade livre da saia periférica é aplicada num mandril e dois roletes que se deslocam axialmente vão formar o colo da lata que se vai libertando progressivamente do mandril ao mesmo tempo que vai sendo sempre mantida entre o impulsor e o anel de centragem. O perfil do colo é obtido por meio dos deslocamentos simultâneos dos roletes, do anel de centragem e do impulsor.
Após a realização dessas diferentes operações, a lata é cheia e uma tampa, por exemplo uma tampa de abertura fácil, é fixada por encrespamento no colo da referida lata.
Para a realização deste tipo de latas é já conhecido o processo que consiste em utilizar uma chapa ou uma banda em aço chamado extra-macio cuja composição em percentagem em peso é a seguinte: - Carbono da ordem de 0,030 a 0,040% - Manganês da ordem de 0,15 a 0,25% - Azoto da ordem de 0,004 a 0,006% - Alumínio da ordem de 0,03 a 0,05% - Fósforo inferior a 0,015% - Enxofre inferior a 0,020% - Silício inferior a 0,020% no máximo 0,08% de um ou vários dos elementos escolhidos de entre o cobre, o níquel e o crómio, sendo o resto constituído por ferro e por impurezas residuais. A chapa ou a banda é elaborada por meio de um processo em que a brame obtida por meio de um vazamento contínuo é primeiro laminada a quente e
.4. (/MJ depois laminada a frio, a fim de se obter uma folha que é submetida a um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl.
Este processo permite obter uma folha que possui uma espessura final de cerca de 0,30 mm e realizar a partir dessa folha uma lata em que a parede da saia periférica, após estampagem-estiramento, possui uma espessura da ordem de 0,1 mm.
Ora, os fabricantes de latas, preocupados com a economia e o aumento da produtividade, procuram realizar latas com um peso reduzido, quer dizer, latas com paredes de espessura ainda menor.
Para que a lata com paredes de espessura ainda menor seja capaz de suportar a pressão interna dos líquidos que nela vão ficar contidos, em particular quando se trata de uma bebida gasosa, e para que o comportamento mecânico da própria lata possa ser considerado como suficiente, será preciso utilizar aços com melhores características mecânicas. A fim de aumentar as características mecânicas, os industriais passaram a utilizar um processo que consiste em, a partir de um aço extra-macio cuja composição foi anteriormente referida, submeter uma brame a uma laminagem a quente e a uma laminagem a frio, a fim de se obter uma folha que é submetida a um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl e que depois é relaminada a frio.
No entanto, sabe-se que uma diminuição da espessura ou um aumento das características mecânicas das chapas ou das bandas acentua os fenómenos de formação de pregas no momento da elaboração das latas. -5-
Ensaios realizados mostraram que esse processo acarreta uma diminuição dos limites da capacidade de estampagem por parte da chapa ou da banda e um aumento da taxa de partes salientes no momento da estampagem da lata.
Uma diminuição dos limites da capacidade de estampagem acarreta dificuldades para a enformação do fundo e encontra-se na origem do aparecimento de pregas durante a realização da operação de estampagem.
Para se evitar a formação de pregas por ocasião da realização da operação de estampagem, pode-se aumentar a pressão exercida pelo elemento de aperto do disco de estampagem sobre o próprio disco de estampagem, mas esse aumento de pressão do elemento de aperto faz surgir um problema de controlo da fluência do metal durante a estampagem e pode por esse motivo provocar fracturas ou rasgaduras do metal, em particular ao nível dos raios de ligação.
Por outro lado, o aumento da taxa de partes salientes faz surgir um problema no momento da extracção da lata do cunho de estiramento, quer dizer, no momento de realização da chamada operação de extracção.
Com efeito, esta operação é realizada fazendo correr um anel sobre o cunho de estiramento de maneira a que esse anel se possa ir apoiar no bordo livre da saia periférica da lata.
Quando a saia periférica do corpo da lata apresenta partes salientes importantes, o anel de extracção só se irá apoiar nalguns pontos da referida saia e muitas vezes verifica-se a formação de pregas na saia durante a extracção, o que implica que a lata seja rejeitada. -6- (Μη ί/^—η
Para se fazer diminuir a taxa de partes salientes, é conhecido um processo que consiste em bobinar a folha a quente, antes desta ser submetida à laminagem a frio e ao recozimento de recristalização.
Mas esta operação suplementar acarreta inconvenientes, uma vez que as margens da chapa ou da banda vão ficar directamente em contacto com o ar ambiente e vão arrefecer mais rapidamente do que o núcleo.
Esse arrefecimento diferencial natural entre as margens e o núcleo vai provocar uma heterogeneidade das características mecânicas da chapa ou da banda. Além disso, a bobinagem a quente acarreta a formação de uma cementite grosseira. A cementite grosseira pode provocar a perfuração da parede da saia periférica no momento da formação do colo e um arrancamento desse metal por ocasião da realização da operação de estiramento devido à presença de partículas duras no seio do aço.
Além disso, a presença de partículas duras no seio do aço provoca um desgaste prematuro das diversas ferramentas de estampagem e de estiramento.
Deste modo, a fim de conseguirem diminuir a espessura das paredes das latas, os industriais encontram-se confrontados com problemas importantes que muitas vezes são contraditórios.
Através do documento EP-A-0 521 808 é conhecido um processo de fabrico de chapas de aço finas destinadas à estampagem, que compreende as seguintes operações: - elaboração em convertidor de um aço contendo carbono numa proporção inferior a 0,015%, manganês numa proporção de 0,15 a 0,25%, enxofre numa proporção inferior a 0,012% e alumínio numa proporção inferior a 0,04%, - laminagem a quente inteiramente em domínio austenítico, - bobinagem a uma temperatura superior a 650°C, e - recozimento contínuo após laminagem a frio a uma temperatura inferior a 700°C.
Através do documento EP-A-0 718 411, que constitui um estado da técnica face ao artigo 54 (3) CBE, é igualmente conhecido um processo de fabrico de uma banda de aço para o fabrico de recipientes por estampagem e restampagem. O aço tem a seguinte composição ponderai: C < 0,006%, Si< 0,02%, 0,15-0,35% Mn, S<0,015%, P<0,015%, N< 0,006%, 0,02 - 0,06% Al, sendo o resto constituído por ferro e por impurezas residuais. O processo compreende as seguintes etapas: - aprovisionamento de uma banda em aço do tipo carbono ultra-baixo, laminada a quente, - primeira laminagem a frio para se obter um esboço de 0,2 a 0,3 mm, - recozimento entre 600°C e 700°C, e - segunda laminagem a frio compreendendo pelo menos duas passagens com uma taxa de redução de pelo menos 25% para a primeira passagem e pelo menos 5% para a segunda passagem. O objectivo do invento consiste em evitar esses inconvenientes ao propor um processo de elaboração de uma chapa ou de uma banda destinada à realização de uma lata obtida por estampagem-estiramento que permita reduzir a espessura das paredes da lata e por conseguinte obter uma redução de peso. O invento tem por objecto um processo de elaboração de uma chapa ou de uma banda destinada à realização de uma lata obtida por estampagem-estiramento, do tipo lata de bebida, a partir de um aço que possui a seguinte composição em percentagem em peso: - Carbono inferior a 0,008% - Manganês compreendida entre 0,10 e 0,30% - Azoto inferior a 0,006% - Alumínio compreendida entre 0,01 e 0,06% - Fósforo inferior a 0,015% - Enxofre inferior a 0,020% - Silício inferior a 0,020% no máximo 0,08% de um ou vários dos elementos escolhidos de entre o cobre, o níquel e o crómio, sendo o resto constituído por ferro e por impurezas residuais, processo esse em que a brame é laminada a quente dando origem a uma chapa a quente ou a uma folha de espessura compreendida entre 1,8 e 2,5 mm, indo depois a chapa a quente ou a folha ser laminada a frio com uma taxa de redução que faz com que a referida folha vá ficar com uma espessura compreendida entre 0,26 e 0,32 mm, e submetida a um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl e por fim relaminada a frio com uma taxa de redução compreendida entre 10 e 40%. O invento tem igualmente por objecto uma chapa ou banda de aço destinada à realização de uma lata obtida por estampagem-estiramento, do tipo lata de bebida, caracterizada por ser obtida pelo processo aqui anteriormente referido. -9-
Ο invento será melhor compreendido através da leitura de descrição que irá ser feita a seguir, apresentada unicamente a título de exemplo. O fabrico de uma lata, do tipo lata de bebida, por estampagem-estiramento consiste em recortar um disco de estampagem numa chapa ou numa banda de aço, depois em estampar esse disco de estampagem por estricção relativamente acentuada numa prensa, a fim de se formar uma taça.
Em seguida, a taça, que compreende um fundo e um bordo, é calibrada e submetida a uma operação de estiramento que consiste em estirar o bordo por meio de reduções sucessivas, a fim de se formar progressivamente a saia periférica da lata. O fundo é então formado de maneira a que lhe seja conferida a geometria determinada e o colo da saia periférica é formado por meio de uma técnica de estricção com matriz ou de uma técnica de estricção por meio de rolete. A fim de se poder fabricar uma lata cujas paredes tenham uma espessura muito reduzida, o invento propõe elaborar esse tipo de lata por meio dessa técnica de estampagem-estiramento a partir de um aço de muito baixo teor de carbono que possui a seguinte composição em percentagem em peso: - Carbono inferior a 0,008% - Manganês compreendida entre 0,10 e 0,30% - Azoto inferior a 0,006% - Alumínio compreendida entre 0,01 e 0,06% - Fósforo inferior a 0,015 % - Enxofre inferior a 0,020% - Silício inferior a 0,020% - 10-
no máximo 0,08% de um ou vários dos elementos escolhidos de entre o cobre, o níquel e o crómio, sendo o resto constituído por ferro e por impurezas residuais, e segundo um processo em que a brame obtida por meio de um vazamento contínuo é laminada a quente dando origem a uma chapa a quente ou a uma folha de espessura compreendida entre 1,8 e 2,5 mm, indo depois a chapa a quente ou a folha ser laminada a frio com uma taxa de redução que faz com que a referida folha vá ficar com uma espessura compreendida entre 0,26 e 0,32 mm, e submetida a um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl e por fim relaminada a frio com uma taxa de redução compreendida entre 10 e 40%. A brame é laminada a quente dando origem a uma folha de espessura compreendida entre 1,8 e 2,5 mm e de preferência entre 2 e 2,4 mm, indo depois a folha ser laminada a frio com uma taxa de redução que faz com que a referida folha vá ficar com uma espessura compreendida entre 0,26 e 0,32 mm, e submetida a um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl e por fim relaminada a frio com uma taxa de redução compreendida entre 28 e 35% de maneira a fazer com que a referida folha vá ficar com uma espessura compreendida entre 0,18 e 0,22 mm. O recozimento de recristalização é um recozimento contínuo.
Para se poder elaborar uma chapa ou uma banda em aço de pequena espessura, compreendida entre 0,18 e 0,22 mm, e que possua todas as propriedades necessárias para a realização de latas chamadas latas estampadas e estiradas cujas paredes têm uma espessura igual ou inferior a 0,07 mm, constatou-se que era necessário utilizar um aço de muito baixo teor de carbono que, expresso em percentagem em peso, seja inferior a 0,008% e elaborar esse aço segundo a técnica chamada de dupla redução, quer dizer, submeter a chapa -11 -
ou a banda laminada a quente a uma laminagem a frio seguida de um recozimento de recristalização e de uma relaminagem a frio.
De forma surpreendente, constatou-se que para se conseguir obter as características mecânicas óptimas, a fim de se poder realizar as operações de estampagem e de estiramento necessárias para a obtenção de uma lata cujas paredes tenham uma espessura igual a 0,07 mm, era preciso reduzir o valor da taxa de redução da primeira laminagem a frio da chapa ou da banda.
Com efeito, por exemplo se se examinar a taxa de partes salientes de uma chapa ou de uma banda de aço realizada a partir de um aço que tenha a seguinte composição em percentagem em peso: - Carbono 0,003%, - Manganês 0,204%, - Fósforo 0,009%, - Enxofre 0,009%, - Azoto 0,003%, - Silício 0,002%, - Cobre 0,008%, - Níquel 0,021%, - Crómio 0,017%, - Alumínio 0,027%, sendo o resto constituído por ferro, e que foi submetida a uma laminagem a quente a fim de se obter uma banda laminada a quente com uma espessura de 2,3 mm, depois laminada a frio a fim de se obter uma banda com uma espessura de 0,26 mm, e recozida em contínuo a uma temperatura inferior a Acl e por fim relaminada a frio de maneira a fazer com que essa banda vá ficar com uma espessura igual a 0,18 mm, constata-se que a taxa de partes salientes é igual a - 0,2. -12-
Em contrapartida, uma chapa ou uma banda realizada a partir do mesmo aço, mas que tenha sido laminada a quente de maneira a fazer com que ela vá ficar com uma espessura igual a 1,8 mm, depois laminada a frio a fim de se obter uma banda com uma espessura de 0,26 mm, depois recozida em contínuo nas mesmas condições e relaminada a frio de maneira a fazer com que a referida chapa ou banda vá ficar com uma espessura igual a 0,18 mm, apresenta uma taxa de partes salientes igual a - 0,5, o que é um coeficiente muito próximo de 0 (zero), portanto representativo de um aço com uma tendência muito baixa para a formação de partes salientes.
Por conseguinte, é particularmente importante que sejam respeitadas as taxas de laminagem a frio e de relaminagem após recozimento, assim como que seja aplicada uma taxa de laminagem a quente de valor bastante importante, a fim de se elaborar uma banda laminada a quente com uma espessura compreendida entre 1,8 e 2,5 mm.
Para além deste aspecto que diz respeito ao processo de obtenção da banda, para se poder realizar latas estampadas-estiradas de espessura muito reduzida é igualmente necessário utilizar um aço de muito baixo teor de carbono.
No Quadro 1 apresentado a seguir, são indicadas diferentes composições de aço, sendo os aços A a C aços de muito baixo teor de carbono, quer dizer, aços cuja percentagem em carbono é inferior a 0,006%, e sendo os aços D e E aços extra-macios.
3 οο 'Φ <ο θ' 0,047 0,048 0,048 0,047 οο οο οο οο 00 {Μ ι-Η 1—Η τ-*Η Ο Ο ο ο Ο Ο ο ο ο ο ο ΟΝ σ\ ΟΝ ΟΝ ΟΝ ♦ ΓΗ ι-Η ι—Η γ*Η τ-Η V—1 £ ο ο Ο, Ο θ' ο ο θ' ο Γ- Ι-' C-· ο β ο ο ο ο ο υ ©_ ο ¥Ν ο_ <ο ο θ' ο ο ο ο Γ- r- r- r- r- • rH ο ο ο ο ο 00 ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ΓΟ 00 Tf CO ο ο ο ο ο !ζ ο ο ο ο ο ο ο ο θ’ ο ο 1“Η 1—Η ι-Η (Ν 00 Τ-Η γΗ »—4 ο ο Ο ο Ο Λ ο ο ο* ο ο οο οο ΟΝ ΟΝ ΟΝ ο ο ο ο ο Ρη ο ο ο ο ο ο ο ο ο ο ΟΊ <Ν <Ν <Ν (Ν £ ΟΝ ΟΝ ΟΝ ΟΝ ΟΝ ι-Η Τ"Η 1—Η γ—4 r—H ο ο Ο ο ο C-1 Ον 00 Tt" <Ν CO ΓΊ <Ν Γ"· 00 υ ο ο Ο (Ν (Ν ο ο ο Ο Ο ο ο ο ο ο CO Ο Ο- C < m Ο Ω ω ο Τ3 «J Ο Η3 β > ω β §Ω 3 Ο β <υ > β τ«Η §I Τ3 β Οα. <Ζ> ω g ο ο ÍC3 β ω <UΩ W Ο ω X ω wΟ -14-
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Brames tendo cada uma delas uma das composições indicadas no Quadro 1 acima indicado, foram submetidas a um tratamento que consiste em laminar cada brame a quente, de maneira a que essa brame vá dar origem a uma folha, depois em laminar essa folha a frio e em submeter a referida folha a um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl e finalmente em relaminar essa mesma folha a frio.
As chapas ou as bandas de aço obtidas por esse processo foram submetidas a ensaios, a fim de se determinar os limites de elasticidade Re e Rm no sentido do comprimento e no sentido transversal, assim como a taxa de partes salientes APS.
Os resultados encontram-se indicados no Quadro 2 que se apresenta a seguir. Ι/ΐΛΐ/ι 7
<Ν§9 θ' dti o Ό β> <D (Η 8 ê w+ O ti ω T3eoP, co£o o «§ βW <d
Q (/5 O Γ—H Ph <ux: <u 00 o -16-
Neste Quadro é possível constatar que, apesar de satisfazerem às condições de laminagem do processo de acordo com o invento, os aços D e E apresentam um coeficiente APS mais afastado de 0 (zero) do que os aços B e C.
Com efeito, o aço B e o aço E foram submetidos a condições de laminagem a quente, a frio, de recozimento e de relaminagem a frio semelhantes. No entanto, o aço E apresenta valores de limite de elasticidade e de resistência à tracção superiores e sobretudo um APS muito inferior e bastante mais afastado de 0 (zero).
Do mesmo modo, apesar do aço D ter sofrido uma taxa de laminagem a frio de 86% e uma taxa de relaminagem de 11%, inferiores às que foram sofridas pelo aço C, o APS do aço D está mais afastado de 0 (zero) do que o APS do aço C.
Por outro lado, tendo a taxa de laminagem a frio do aço B sido de 85% e tendo este aço sofrido a mesma taxa de relaminagem após recozimento, o APS desigual do aço B é de -0,06.
Deste modo, a chapa ou a banda de aço de muito baixo teor de carbono, inferior a 0,008% e elaborado pelo processo de acordo com o invento, quer dizer, com uma laminagem a quente por meio da qual a brame é laminada de maneira a dar origem a uma chapa a quente ou a uma folha de espessura compreendida entre 0,18 e 2,5 mm, uma laminagem a frio por meio da qual a chapa a quente ou a folha é laminada com uma taxa de redução capaz de fazer com que a referida folha vá ficar com uma espessura compreendida entre 0,26 e 0,32 mm, depois um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl e fmalmente uma relaminagem a frio com uma taxa de redução compreendida entre 10 e 40%, possui um limite de elasticidade no sentido do -17-
{/Λη * J comprimento compreendido entre 350 e 450 Mpa para uma espessura final de cerca de 0,22 mm, entre 440 e 540 Mpa para uma espessura final de cerca de 0,20 mm e entre 500 e 600 Mpa para uma espessura final de cerca de 0,18 mm.
As chapas ou as bandas de acordo com o invento podem igualmente ser caracterizadas por o número de grãos de ferrite por mm2 se achar compreendido entre 10.000 e 30.000, e de preferência entre 15.000 e 25.000, o que corresponde a uma dimensão de grão muito pequena.
Isto é importante para a regularidade das características do metal ao longo de todo o comprimento da bobina, e para evitar os inconvenientes contraditórios ligados à estampagem, ao estiramento e à formação do colo. O processo de elaboração de uma chapa de acordo com o invento permite igualmente conservar uma determinada quantidade de carbono em solução no seio da chapa.
Por conseguinte, uma chapa deste tipo apresenta a característica de endurecer de uma maneira significativa por ocasião da realização da operação de cozedura do verniz, a que a lata é submetida depois de ter sido enformada.
Esta característica é muito importante no caso do fabrico de latas obtidas por estampagem-estiramento, uma vez que a chapa de acordo com o processo do invento apresenta características mecânicas adequadas para favorecer a sua enformação, características mecânicas essas que variam pouco ao longo do tempo.
Depois da lata ter sido formada, revestida com verniz e submetida ao tratamento de cozedura do verniz, as características mecânicas são aumentadas - 18- de uma maneira significativa, o que tem a vantagem de fazer melhorar o comportamento mecânico da lata.
Esse comportamento mecânico da lata é particularmente caracterizado pela pressão de inversão do sentido de curvatura do fundo da referida lata.
Essa pressão de inversão do sentido de curvatura do fundo da lata, pressão limite a partir da qual se dá uma inversão no sentido de curvatura do fundo da lata, tem um aumento da ordem de 10% depois da lata ter sido. submetida à operação de tratamento em estufa, passando a ter por exemplo, para um determinado tipo de lata, um valor de 6,3 a 6, 9 bar.
Este é particularmente o caso que se verifica para as taxas de relaminagem a frio após recozimento da chapa compreendidas entre 10 e 30%.
Deste modo, o processo de acordo com o invento para a elaboração de uma chapa ou de uma banda de aço de muito baixo teor de carbono destinada à realização de uma lata, do tipo lata de bebida, obtida por estampagem-estiramento, permite diminuir a espessura das paredes da lata e obter uma redução de peso de cerca de 30% na chapa ou na banda, ao mesmo tempo que se consegue aumentar os limites da capacidade de estampagem e reduzir a taxa de partes salientes e os riscos de formação de pregas no momento da estampagem da lata.
Lisboa, 3 de Agosto de 2001
RUA VtCTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (9)

  1. - 1 -
    REIVINDICAÇÕES 1. Processo de elaboração de uma chapa ou de uma banda destinada à realização de uma lata obtida por estampagem-estiramento, do tipo lata de bebida, a partir de um aço que possui a seguinte composição em percentagem em peso: - Carbono inferior a 0,008% - Manganês compreendida entre 0,10 e 0,30% - Azoto inferior a 0,006% - Alumínio compreendida entre 0,01 e 0,06% - Fósforo inferior a 0,015% - Enxofre inferior a 0,020% - Silício inferior a 0,020% no máximo 0,08% de um ou vários dos elementos escolhidos de entre o cobre, o níquel e o crómio, sendo o resto constituído por ferro e por impurezas residuais, processo esse em que a brame é laminada a quente dando origem a uma chapa a quente ou a uma folha de espessura compreendida entre 1,8 e 2,5 mm, indo depois a chapa a quente ou a folha ser laminada a frio com uma taxa de redução que faz com que a referida folha vá ficar com uma espessura compreendida entre 0,26 e 0,32 mm, e submetida a um recozimento de recristalização a uma temperatura inferior a Acl e por fim relaminada a frio com uma taxa de redução compreendida entre 10 e 40%.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a brame ser laminada a quente dando origem a uma folha de espessura de preferência compreendida entre 2 e 2,4 mm.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por -2- {Μη a folha ser relaminada a frio com uma taxa de redução compreendida entre 28 e 35%.
  4. 4. Processo de acordo com as reivindicações 1 e 3, caracterizado por a folha ser relaminada a frio com uma taxa de redução capaz de fazer com que a referida folha vá ficar com uma espessura compreendida entre 0,18 e 0,22 mm.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o recozimento de recristalização ser um recozimento contínuo.
  6. 6. Chapa ou banda de aço destinada à realização de uma lata obtida por estampagem, do tipo lata de bebida, caracterizada por ser obtida pelo processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores.
  7. 7. Chapa ou banda de aço de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por possuir um limite de elasticidade no sentido do comprimento compreendido entre 350 e 450 Mpa para uma chapa ou uma banda de espessura final de cerca de 0,22 mm, entre 440 e 540 Mpa para uma chapa ou uma banda de espessura final de cerca de 0,20 mm e entre 500 e 600 Mpa para uma chapa ou uma banda de espessura final de cerca de 0,18 mm.
  8. 8. Chapa ou banda de aço de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o número de grãos de ferrite por mm2 se achar compreendido entre 10.000 e 30.000 e de preferência entre 15.000 e 25.000.
  9. 9. Utilização de uma chapa ou de uma banda de aço obtida pelo processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, para a realização de uma lata de bebida fabricada por estampagem-estiramento. Lisboa, 3 de Agosto de 2001 luís silva carvalho / Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA
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