PT799104E - Maquina ferramenta para o fabrico de cambotas para motores de quatro cilindros em linha, o seu metodo de trabalho cadeia de fabrico integrando uma tal maquina-ferramenta - Google Patents

Maquina ferramenta para o fabrico de cambotas para motores de quatro cilindros em linha, o seu metodo de trabalho cadeia de fabrico integrando uma tal maquina-ferramenta Download PDF

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PT799104E
PT799104E PT95942234T PT95942234T PT799104E PT 799104 E PT799104 E PT 799104E PT 95942234 T PT95942234 T PT 95942234T PT 95942234 T PT95942234 T PT 95942234T PT 799104 E PT799104 E PT 799104E
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Description

DESCRIÇÃO
MÁQUINA-FERRAMENTA PARA 0 FABRICO DE CAMBOTAS PARA MOTORES DE QUATRO CILINDROS EM LINHA, O SEU MÉTODO DE TRABALHO CADEIA DE FABRICO INTEGRANDO UMA TAL MÁQUINA-FERRAMENTA O presente invento é do domínio da fabricação de cambotas segundo o preâmbulo da reivindicação 1 e segundo o documento US-A-4 305.232 e diz respeito particularmente a uma máquina-ferramenta para torneamento-igualação de cambotas para motores de quatro cilindros em linha.
As máquinas-ferramentas que fazem actualmente o torneamento-igualação de cambotas destinadas a motores de quatro cilindros em linha são do tipo daquelas que compreendem uma armação na qual são colocados uma estação de trabalho assegurando a colocação em rotação duma cambota e um posto de fabrico equipado pelo menos dum disco porta-ferramentas assegurando o torneamento-igualação da cambota que é arrastada em rotação sobre a estação de trabalho. Geralmente, o posto de fabrico e a estação de arrastamento são dispostos num plano inclinado de maneira a facilitar a extracção de resíduos resultantes da operação de fabrico.
Uma tal máquina-ferramenta apresenta um inconveniente no;v plano da rentabilidade porque uma temporização é necessária entre duas operações de fabrico sobre uma mesma máquina para assumir todas as operações de desbridação, de descarregamento, de carregamento, de enfreamento e de indexação duma cambota, chamadas “operações auxiliares” no contexto do presente invento. Para o torneamento-igualação de cambotas destinadas à motores de quatro cilindros em linha, o demandista constatou que os tempos das operações auxiliares estavam tão compridos como os do fabrico de maneira que os tempos efectivos do fabrico são reduzidos para metade, o que prejudica fortemente ao rendimento efectivo de tais máquinas-ferramentas.
Uma primeira solução a este problema de rendimento efectivo duma cadeia de fabrico de cambotas é descrita no texto da patente americana n° 4.305.232 duma máquina rectificadora. Segundo a invenção descrita neste documento, o dispositivo rectificador tem um primeiro módulo de levantamento e de transporte das cambotas não rectificadas que, segurando as cambotas todas orientadas da mesma maneira, as faça passar duma primeira máquina rectificadora, fazendo, por exemplo, a rectificação do mancai direito externo, à uma segunda máquina que faz, por exemplo, a rectificação do mancai interno de esquerda. 2 2á: ο. p. ι
Uma vez um mancai interno e um mancai esquerdo rectificados, a cambota é trazida ao fim da linha e depois retomada por um segundo módulo de levantamento e de transporte que a traz para o inicio da linha. Antes de ser retomada pelo já mencionado primeiro módulo de levantamento e de transporte, a cambota parcialmente rectificada é virada a 180° de maneira que a sua plataforma se encontra ao nível da cauda e a sua cauda ao nível da plataforma. Esta viravolta tem com vantagem de explorar a simetria de disposição dos mancais internos e externos duma cambota de maneira que as duas máquinas rectificadoras pudessem assegurar a rectificação dos dois mancais, um externo e o outro interno que não foram ainda rectificados. A solução ao problema de rendimento diz respeito aqui à especialização de duas máquinas de rectificação contendo cada uma pelo menos uma ferramenta e um meio de recepção e de arrastamento da cambota e que rectificam unicamente um mancai de vez formando uma cadeia de fabrico sobre a qual uma cambota desloca-se uma primeira vez e é reenviada e que se desloca uma segunda vez sobre as duas máquinas de rectificação.
Contudo, ela não trata da optimização dos tempos de carregamento e de descarregamento duma máquina-ferramenta sobre uma outra máquina ferramenta.
Considerando estas constatações, a demandista levou portanto a cabo pesquisas sobre o estudo duma nova concepção de máquina-ferramenta que permite remediar este tipo de inconveniente e que oferece muitas outras vantagens destinadas a melhorar o fabrico das cambotas tanto no plano quantitativo como no plano qualitativo. Mesmo que uma tal máquina-ferramenta tinha sido concebida no espírito dos seus inovadores para fazer operações de torneamento-igualação de cambotas para motores de quatro cilindros em linha, é claro que os seus conceitos fundamentais que vão ser descritos a seguir e representados para este tipo de aplicação, poderão ser facilmente adoptados pelo homem de profissão a outros tipos de fabrico (rectificação, torneamento simples, .. .) e outros tipos de cambotas. A máquina-ferramenta segundo o invento, destinada ao fabrico de cambotas é do tipo daquela compreendendo montados sobre uma armação ao longo do eixo de transferência duma cadeia de fabrico e num mesmo plano horizontal: • Um posto de fabrico equipado de pelo menos uma plataforma assegurando o fabrico das cambotas; ♦ e de duas estações de trabalho assegurando o arrastamento em rotação de duas cambotas, é notável em que as duas estações de trabalho estejam dispostas paralelamente acima e abaixo do posto de fabrico de tal maneira que o disco porta-ferramentas deste último montado móvel ao longo do eixo de transferência possa evoluir segundo um movimento de 3 3 Α. Ο. Ρπ [,
ida-volta de uma estação de trabalho à outra e assegurar o fabrico duma cambota sobre uma estação trabalho durante as operações auxiliares necessárias para a instalação duma nova cambota sobre a outra estação de trabalho e vice-versa. A disposição no mesmo plano das duas estações de trabalho de cada lado dum posto de fabrico, associada a mobilidade deste último entre as duas estações de trabalho, autoriza assim, durante os tempos auxiliares necessários às operações de desbridação, de descarregamento, de carregamento, de enfreamento e de indexação duma cambota sobre uma estação de trabalho, as operações de fabrico sobre a outra estação de trabalho pelo disco porta-ferramentas do mesmo posto de fabrico. Por isso, a relação quantitativa é multiplicada por dois e o estorvo resultante da máquina-ferramenta é menor que o de duas máquinas-ferramentas, uma vantagem bastante importante considerando o preço do metro quadrado em zonas industriais.
Mesmo que a patente americana n° 4.305.232 divulgue a presença dum posto de fabrico e de duas estações de trabalho, cada estação é associada a uma ferramenta ou a um posto de fabrico, contrariamente à característica principal do invento cujo posto de fabrico da invenção está montado móvel segundo o eixo de transferência entre as duas estações de trabalho de maneira a permitir de alcançar e acabar à máquina as cambotas presentes nas duas estações de trabalho.
Segundo uma primeira forma de realização preferida do invento, o posto de fabrico é equipado com dois discos porta-ferramentas móveis ao longo do eixo de transferência dum lado, para evoluir duma estação de trabalho à outra, e ao longo dum eixo perpendicular ao primeiro, doutro lado, para permitir de se aproximar e/ou se afastar um do outro afim de assegurar o fabrico de duas porções diferentes da cambota duma estação de trabalho à outra. Uma tal cinemática tem por objecto a colocação dum procedimento de trabalho original que consiste no fabrico sobre uma estação de trabalho duma máquina-ferramenta os arcos de manivela ou os mancais extremos duma cambota e sobre a outra estação de trabalho os arcos de manivela ou os mancais intermediários duma outra cambota. De preferência, o procedimento consiste em fazer o fabrico dos mancais ou arcos de manivela na primeira estação de trabalho e na segunda estação de trabalho os arcos de manivela ou mancais intermediários de tal maneira que a manutenção das cambotas pelos elemento do torno da segunda estação de trabalho possa ser assegurada o mais próximo possível dos arcos de manivela ou mancais intermediárias destinados a ser fabricados. O facto de poder fazer chegar o mais perto possível das zonas de fabrico a manutenção das cambotas na segunda estação de trabalho, e geralmente numa zona que já foi feita numa outra estação de trabalho, assegura uma boa manutenção equilibrada da cambota evitando o uso de óculos de regulamento como nas máquinas-ferramentas de concepção anterior. 4 4Ài ο. p. (.
Segundo uma segunda forma de realização preferida do invento, o posto de fabrico é equipado duma porta-ferramenta móvel ao longo do eixo de transferência dum lado, para evoluir duma estação de trabalho à outra, e ao longo dum eixo perpendicular ao primeiro, doutro lado, para se poder deslocar duma extremidade à outra da cambota de maneira a assegurar o fabrico das extremidades desta última duma estação de trabalho à outra. Esta cinemática tem por objecto colocar um procedimento de trabalho original que consiste no fabrico sobre uma estação de trabalho duma máquina-ferramenta uma das extremidades duma cambota, isto é, a plataforma e sobre a outra estação de trabalho a outra extremidade, isto é, a cauda duma outra cambota. Como na primeira forma de realização e par fins de um melhor agarrar pelos elementos do torno de apoio e de arrastamento da cambota sobre nas estações de trabalho, o procedimento consiste no fabrico em prioridade na primeira estação de trabalho da plataforma e na segunda estação de trabalho a cauda das cambotas.
Segundo um modo de realização preferido do invento, o pórtico que está em cima da máquina-ferramenta e que assegura a transferência das cambotas duma estação de trabalho à outra tem um carrinho montado de maneira deslizante e dispondo vantajosamente de duas pinças de preensão das cambotas tendo um deslocamento igual ao das duas estações de trabalho da máquina-ferramenta de maneira a poder assegurar as operações de manutenção das cambotas duas a duas intervindo simultaneamente sobre as duas estações de trabalho ou sobre uma estação e um posto de trabalho (transportador de chegada ou de saída por exemplo) situado ou acima ou abaixo da máquina-ferramenta. O carrinho deste pórtico pode ter igualmente um depósito porta-ferramenta que, colocado entre as duas pinças de preensão assegura a colocação efectuada por cima das ferramentas do posto de fabrico o qual se tomou menos acessível lateraímente por causa do encravamento deste último peias duas estações de trabalho. A invenção diz igualmente respeito a uma cadeia de fabrico de cambotas para motores de quatro cilindros comportando pelo menos três máquinas-ferramentas destinadas uma ao fabrico dos arcos de manivela, a outra ao fabrico dos mancais e a última ao acabamento das extremidades (plataforma e cauda), as quais estão dispostas em baixo dum pórtico assegurando o regulamento dos carrinhos de transferência das cambotas e da troca de ferramentas.
Mesmo que os aspectos principais da invenção considerados como novos tenham sido exprimidos acima na sua forma mais elementar, detalhes importantes relativos a um modo de realização preferido duma cadeia de fabrico integrando máquinas-ferramentas respeitando os conceitos fundamentais do invento serão melhor compreendidos referindo-se a descrição a seguir e aos desenhos anexados que ilustram estes modos de realização. 5 5 A, O. p„ [j 32-;
Nestes desenhos: A figura 1 é uma vista de perfil duma cadeia de fabrico integrando uma máquina-ferramenta segundo a invenção par o torneamento-igualação duma cambota para motores de quatro cilindros em linha. A figura 2 é uma vista esquemática de cima da máquina-ferramenta ilustrada no desenho da figura 1. A figura 3 é uma vista esquemática ilustrando o funcionamento duma máquina-ferramenta segundo um primeiro modo de funcionamento destinado ao fabrico de mancais duma cambota. A figura 4 é uma vista esquemática ilustrando o funcionamento duma máquina-ferramenta segundo um segundo modo de funcionamento destinado a assegurar o fabrico dos arcos de manivela duma cambota. A figura 5 é uma vista de perfil duma cadeia de fabrico integrando duas máquinas-ferramenta utilizando uma o primeiro modo de funcionamento para o fabrico dos mancais duma cambota e a outra o segundo modo de funcionamento para o fabrico dos arcos de manivela. A figura 6 é uma vista esquemática de cima da máquina-ferramenta ilustrada na figura 1 segundo um terceiro modo de funcionamento destinado a assegurar o fabrico das extremidades duma cambota. A figura 7 é uma vista esquemática ilustrando o funcionamento da máquina-ferramenta da figura 6. A máquina-ferramenta do invento, referenciada M no seu conjunto e representada nos desenhos das figurasl e 2 é destinada no caso presente ao fabrico por torneamento-igualação de cambotas para motores de quatro cilindros em linha.
Uma tal máquina é constituída duma armação feita classicamente de matéria soldada e de peças centrais habilmente agregadas entre elas para servir de estrutura lógica aos diferentes elementos necessários ao funcionamento da máquina e que vão ser descritos a seguir. Esta armação poderá igualmente incluir na sua configuração um dispositivo de evacuação dos resíduos resultantes do fabrico em direcção dum buraco no chão ou em direcção de transportadores instalados nos postos de trabalho.
Segundo as disposições principais do invento, a armação é feita para receber ao longo do eixo de transferência (simbolizada pela seta A) e num mesmo plano horizontal: 6 6 A. Ο. Ρα &
• um posto de fabrico P1, • e duas estações de trabalho S1 e S2 que, assegurando o arrastamento em rotação de duas cambotas (não representadas nestes desenhos para uma melhor claridade), são dispostas paratelamente de cada lado do posto de fabrico P1.
Como ilustrado nas figuras 2, 3 e 4, o posto de fabrico P1 é equipado de dois discos porta-ferramentas 110 e 120 assegurando por torneamento-igualação das duas cambotas e é montado móvel (seta X) ao longo do eixo de transferência (seta A) de maneira a poder evoluir segundo um movimento de ida-volta da primeira estação de trabalho à segunda estação de trabalho S2 com o objectivo de assegurar o fabrico duma cambota no decorrer das operações auxiliares necessárias a instalação duma nova cambota sobre a outra estação de trabalho e vice-versa.
Por outro lado, os dois discos porta-ferramentas 110 e 120 do sobredito posto de fabrico P1 montados móveis ao longo do eixo de transferência para evoluir duma estação de trabalho S1 ou S2 à outra. S2 ou S1 são igualmente animadas dum movimento de translação (seta Y) ao longo dum eixo perpendicular ao eixo de transferência (seta A) para poder se aproximar e/ou se afastar um doutro para fins de fabrico de duas porções diferentes da cambota duma estação de trabalho S1 ou S2 à outra. Como foi referido no inicio do presente relatório, esta dupla mobilidade X e Y dos discos porta-ferramentas 110 e 120 entre as duas estações de trabalho S1 e S2 permite assegurar a colocação de um procedimento de trabalho original, o qual é ilustrado em pormenor nos desenhos das figuras 3 e 4. O desenho da figura 3 tem por objecto ilustrar por um esquema sinóptico a cinemática do posto de trabalho P1 e as duas estações de trabalho S1 e S2 duma máquina M assegurando o fabrico por torneamento-igualação dos mancais 210a, 210b, 210c, 21 Od duma cambota 200. Como se pode constatar neste desenho, os dois discos porta-ferramentas 110 e 120 representados em traço grosso realizam o fabrico por torneamento dos mancais extremos 210a e 210b da cambota 200 mantida pelas suas extremidades nos elementos do torno da estação de trabalho S1 não representados mas cujos pontos de enfreamento são simbolizados pelas setas B. Depois, quando esta operação de fabrico está terminada, o posto de fabrico P1 desloca-se (setas X) em direcção da estação de trabalho oposta S2 fazendo, ao mesmo tempo, aproximar um do outro (setas Y) os dois discos porta-ferramentas 110 e 120 como representados em traços mistos no desenho. A cambota 200 instalada na estação de trabalho S2 é desta feita fabricada por torneamento-igualação ao nível de seus mancais centrais 210c e 210d com uma manutenção da cambota nos elementos do torno da estação de trabalho S2 o mais próximo das zonas de fabrico pela possibilidade de se fazer um enfreamento pelos mancais extremos 210a e 210b anteriormente feitos no posto S1. 7 0 desenho da figura 4 tem por objecto ilustrar por meio dum esquema sinóptico a cinemática do posto de fabrico ΡΊ e das duas estações de trabalho S'1 e S’2 duma máquina M’ assegurando o fabrico por torneamento-igualação dos arcos de manivela 220a, 220b, 220c, 220d da cambota 200. Como se pode ver neste desenho, os dois discos porta-ferramentas 110’ e 120’ representados em traços grossos fazem por torneamento-igualação os arcos de manivela extremos 220a 220b da cambota 200 mantida pelas suas extremidades nos elemento do torno da estação de trabalho S’1 não representada mas cujos pontos de enfreamento são simbolizados pelas setas B’. Depois, quando este fabrico está terminado, o posto de fabrico ΡΊ desloca-se (setas X) em direcção da estação de trabalho oposta S’2 fazendo aproximar (seta Y) um doutro os discos porta-ferramentas 110’ e 120’ tais como representados em traços mistos no desenho. A cambota 200 instalada na estação de trabalho S’2 é desta feita acabada à máquina por torneamento-igualação ao nível de seus arcos de manivela centrais 220c e 220d com a manutenção da cambota nos elementos do torno da estação de trabalho S’2 o mais próximo das zonas de fabrico pela possibilidade de enfreamento (setas B’) sobre os mancais 210a e 210b anteriormente acabados sobre a máquina M. É útil precisar que a cambota 200 representada nos desenhos das figuras 3 e 4 foi considerada como sendo a mesma a um dado momento para melhor por em evidência os ciclos de fabrico. De facto, como é descrito mais adiante, os ciclos de manutenção das cambotas serão adaptados de tal maneira que cambota 200 seja fabricada no conjunto das estações S1, S2, S’1 e S’2.
Este procedimento de trabalho encontra grande interesse numa cadeia de fabrico C tal como ilustrado no desenho da figura 5 íntegra em série no sentido da transferência (seta A) as duas máquinas-ferramentas M e M’ capaz de fabricar, a primeira os quatro mancais 210a, 210b, 210c, 21 Od da cambota 200 e, a outra, os quatro arcos de manivela 220a, 220b, 220c, 220d. Segundo o tipo de cadeia de fabrico C na qual as máquinas-ferramentas do invento são incluídas, outros postos de transporte ou de armazenamento P2, P3, P4, P5, P6 podem ser colocados a frente ou atrás das duas máquinas-ferramentas MeM’ mostrando que estas últimas podem facilmente se inserir numa cadeia já existente.
Voltando de novo ao desenho da figura 1, notamos que a máquina M possui um pórtico 300 que assegura via um carrinho 310 a transferência das cambotas 200 duma estação de trabalho S1 ou S2 à outra estação S2 ou S1. Para este efeito, o carrinho 310 deste pórtico tem duas pinças 311 e 312 de preensão das cambotas 200, apresentado um deslocamento “p” igual ao deslocamento “p" das duas estações de trabalho S1 e S2 da máquina-ferramenta M de maneira a poder accionar um ciclo de manutenção em duplex entre as duas estações de trabalho S1 e S2 dum lado, e com uma estação de trabalho S1 e S2 e um posto de trabalho extremo P2, P3, P4, P5, P6 (transportador ou stock) situado a frente ou atrás doutro lado. Colocando de maneira adequada este ciclo de manutenção em duplex das pinças de preensão 8 8 A. Ο. P0 l 3 2-i 311 e 312 do carrinho 310 do pórtico 300 com os ciclos de funcionamento do posto de fabrico P1 e as estações de trabalho S1 e S2 da máquina M, é então possível fabricar uma cambota 200 sobre as duas estações de trabalho S1 e S2, sem praticamente de tempo morto dos discos porta-ferramentas 110 e 120 a excepção dos tempos de translação (setas X e Y) do posto de fabrico duma estação de trabalho à outra. Em facto, os tempos de fabrico do posto de fabrico P1 sobre uma estação de trabalho são devidamente utilizados para executar as operações auxiliares de desenfreamento, de carregamento, de descarregamento, de enfreamento e de indexação de uma cambota sobre uma estação de trabalho. O carrinho 310 deste pórtico 300 tem igualmente um depósito porta-ferramentas 313 que, disposto entre as duas pinças de preensão 311 e 312, tem por efeito de assegurar a colocação e/ou posicionamento por cima das ferramentas sobre o posto de acabamento P1.
Voltando ao desenho da figura 5 representando a cadeia de fabrico C com as duas máquinas-ferramentas M e M’, note-se que o pórtico 300 comporta dois carrinhos 310 e 310' oferecendo cada um o mesmo equipamento de duas pinças de preensão 311, 311’, 312, 312’ e dum depósito porta-ferramentas 313 e 313’, para assegurar cada um o ciclo de manutenção das cambotas 200 entre as duas máquinas-ferramentas M e Μ’. O deslocamento “p” entre os elementos das duas máquinas será idêntico.
Como ilustrado nos desenhos das figuras 6 e 7, o posto de fabrico P”1 é equipado dum só disco porta-ferramentas 130 assegurando o fabrico por torneamento-igualação das extremidades das duas cambotas 200 e mais particularmente da sua plataforma 230 e da sua cauda 240. Este disco porta-ferramentas 130, igualmente montado móvel (seta X) ao longo do eixo de transferência (seta A), é animado de um movimento alternativo de translação (seta Y’) ao longo do eixo perpendicular ao eixo de transferência (seta A’) para evoluir duma extremidade à outra da cambota por fins de fabrico da plataforma 230 e da cauda 240. O desenho da figura 7 tem por objecto ilustrar por meio dum esquema sinóptico a cinemateca do posto de fabrico P”1 e as duas estações de trabalho S”1 e S”2 duma máquina M” assegurando o fabrico por torneamento-igualação da plataforma 230 e da cauda 240 duma cambota 200. O disco porta-ferramentas 130 representado em traços grossos permite o fabrico por torneamento-igualação da plataforma 240 da cambota 200 sobre a sua face e o seu diâmetro mantido pelas suas extremidades nos elementos do torno da estação de trabalho S”1. Depois, quando este fabrico está terminado, o posto de fabrico P”1 desloca-se (setas X) em direcção da estação de trabalho oposta S”2 dirigindo (setas Y) o disco porta-ferramentas 130 em direcção da outra 9 Ο. ρ, ι 3 2-1 extremidade da cambota 200 onde está representado em traços mistos. A cambota 200 instalada sobre estação de trabalho S"2 é desta feita fabricada por torneamento-igualação ao nível de seu mancai extremo e da cauda 240. A cambota 200 é igualmente no presente caso considerada como sendo a mesma num dado momento para realçar os ciclos de fabrico e os ciclos de manutenção das cambotas são adaptados de tal maneira que cada cambota 200 seja fabricada no conjunto das estações S1, S2, S’1, S’2, S”1, S”2 duma cadeia de fabrico C que integra em série no sentido da transferência (seta A), as três máquinas-ferramentas Μ, M’ e M” capaz de realizar o fabrico, a primeira os quatro mancais 210a, 210b, 210c, 21 Od da cambota 200, a segunda, os quatro arcos de manivela 220a, 220b,220c, 220d e, a terceira, as extremidades, isto é, a face e o diâmetro da plataforma 230 e a cauda 240. O pórtico 300 terá então três carrinhos, um para a máquina Μ, o outro para a máquina M'eo terceiro para a máquina M”, para assegurar cada um o ciclo de manutenção das cambotas 200 entre as três máquinas-ferramentas Μ, M’ e Μ”. O deslocamento dos elementos das três máquinas-ferramentas Μ, Μ’, M” será idêntico.
Nesta presente descrição, o funcionamento dos postos de fabrico, das estações e postos de trabalho dos pórticos foi montado na sua forma a mais elementar fazendo voluntariamente abstracção dos diferentes elementos necessários a sus colocação que depende unicamente da competência corrente dum homem de profissão especializado nas técnicas utilizadas. É fácil compreender que as máquinas-ferramentas Μ, M’ e M” e a cadeia de fabrico C que as integra, que foram acima descritas e representadas, foram assim feitas numa óptica de divulgação mais de que duma limitação. É ciaro que diversos arranjos e modificações e melhoramentos poderão ser aplicados aos exemplos acima referidos sem sair do quadro do invento considerado no seu aspecto e no seu espírito mais largos.
Afim de permitir um melhor conhecimento dos desenhos, uma lista das referências acompanhada das legendas, é descrita a seguir. M M’ M” C P1,P’1,P”1 S1,S2,S’1,S'2,S"1,S”2 P2,P3,P4,P5,P6 110,110Ί20,120’,130 200 Máquina-ferramenta para o fabrico de mancais Máquina-ferramenta para o fabrico de arcos de manivela Máquina-ferramenta para o fabrico das plataformas e caudas Cadeia de fabrico Postos de fabrico Estações de trabalho Postos de trabalho externos Discos porta-ferramentas Cambota 10 210a, 210b Mancais extremos 210c,21 Od Mancais centrais 220a,220b Arcos de manivela extremos 220c,220d Arcos de manivela centrais 230 plataforma 240 Cauda 300 Pórtico de transferência 310,310’ Carrinhos 311.311 ’312,312” Pinças de preensão 313, 313” Porta-ferramentas "p” Deslocamento Seta A Eixo de transferência Setas B, B” Ponto de enfreamento das cambotas 200 Seta X Movimento de translação do posto de fabrico paralelo ao eixo de transferência Seta Y Movimento de translação dos discos porta-ferramentas 110,110’, 120,120’ do posto de fabrico P1 ou P2 normal ao eixo de transferência Seta Y’ Movimento de translação do disco porta-ferramentas 130 do posto de fabrico P”1 normal ao eixo de transferência
Lisboa, 30 de Novembro de 2000 £ Álvaro duarte
Oficial da Propriedade Industrio* R«jo Nova do Desferro, 7-1.° 1150 LiSBOA

Claims (13)

  1. LI 1 O. P. i. 3 2-J
    REIVINDICAÇÕES 1. Máquina-ferramentas para a fabricação de cambotas (200) do tipo daquela que compreende agregados sobre uma armação ao longo do eixo de transferência (seta A) duma cadeia de fabricação(C) e num plano horizontal: - um posto de fabricação (P1, ΡΊ, P”1) equipado de pelo menos dum disco porta-ferramentas (110, 110’, 120, 120’, 130) assegurando o acabamento das cambotas (200) - e duas estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) assegurando o arrastamento em rotação de duas cambotas (200) caracterizada em que as duas estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) estão dispostas paralelamente acima e abaixo do posto de fabricação (P1, ΡΊ, P”1) de tal maneira que o disco porta-ferramentas (110, 110’, 120, 120’, 130) deste último montado móvel (seta X) ao longo do eixo de transferência (seta A) possa evoluir segundo um movimento de ida-volta duma estação de trabalho (S1, S’1, S”1 ou S2, S’2, S”2) à outra (S2, S’2, S”2 ou S1, S’1, S”1) e assegurando a fabricação de uma cambota (200) sobre uma estação de trabalho (S1, S’1, S”1 ou S2, S’2, S”2) durante as operações auxiliares necessárias para a instalação duma nova cambota (200) sobre a outra estação de trabalho (S2, S’2, S”2, S1, S’1, S”1) e více-versa.
  2. 2. Máquina-ferramenta segundo a reivindicação 1 destinada para a fabricação de cambotas (200) para motores de quatro cilindros em linha, caracterizada em que o sobredito posto de fabrico (P1, ΡΊ) ser equipado de dois discos porta-ferramentas (110, 110', 120, 120’) móveis (seta X) ao longo do eixo de transferência (seta A) dum lado, para evoluir duma estação de trabalho (S1, S’1 ou S2, S’2,) à outra estação (S2, S’2 ou S1, S’1) e ao longo dum eixo perpendicular ao primeiro (seta Y) doutro lado, para aproximar-se e/ou afastar-se um de outro afim de assegurar a fabricação de duas porções diferentes (210a, 210a’, 220a, 220a’, 210b, 210b’ e 210c, 210c’, 220c, 220c’, 210d, 210d’, 220d, 220d”) da cambota duma estação de trabalho (S1,S’1, S2, S’2) à outra (S2, S’2, S1, S’1).
  3. 3. Máquina-ferramenta segundo a reivindicação 1 destinada a fabricação de cambotas (200) para motores de quatro cilindros em linha caracterizada em que o sobredito posto de trabalho (P”1) ser equipado dum disco porta-ferramentas (130) móvel (seta X) ao longo do eixo de transferência (seta A ) dum lado, para evoluir duma estação de trabalho (S”1 ou S”2) à outra estação (S”2, S”1) e ao longo dum eixo perpendicular ao primeiro (seta Y) de outro lado, para se deslocar duma extremidade à outra da cambota (200) afim de assegurar o fabrico das extremidades (230 e 240) deste último.
  4. 4. Máquina-ferramenta segundo as reivindicações 1, 2 e 3 destinada a ser integrada numa cadeia de fabricação (C) possuindo um pórtico (300) que assegura a transferência das cambotas (200) duma estação de trabalho (S1, S’1, 12 12 Ai Oí ?= U 3 2-J S”1 ou S2, S’2, S”2) à outra (S2, s’2, S”2, ou S1, S’1, S”1) caracterizada em que o sobredito pórtico (300) ter um carrinho (310, 310’) sobre o qual são instaladas duas pinças de preensão (311, 31V, 312, 312’) das cambotas (200) possuindo um deslocamento "p” igual ao deslocamento "p” entre as duas estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) da máquinas-ferramentas (Μ, M’ ou M”).
  5. 5. Máquina-ferramentas segundo a reivindicações 1, 2, 3 e 4 consideradas em conjunto, caracterizada em que o sobredito carrinho (310, 310’) do pórtico (300) comportar um depósito porta-ferramentas (313, 313’) colocado entre as duas pinças de preensão (311, 311', 312, 312') e destinado a assegurar a colocação e/ou a disposição por cima das ferramentas sobre o posto de fabricação (P1, ΡΊ, P"1).
  6. 6. Procedimento de trabalho duma máquina-ferramenta (Μ, Μ’, M”) para o torneamento-igualação de cambotas (200) para motores de quatro cilindros em linha e realizado segundo as reivindicações 1, 2, 4 e 5 consideradas em conjunto, a máquina sendo do tipo daquela que compreende colocados sobre uma armação ao longo do eixo de transferência (seta A) duma cadeia de fabricação (C) e num mesmo plano horizontal: - um posto de fabricação (P1, ΡΊ, P”1) equipado de pelo menos dum disco porta-ferramentas (110, 110’, 120, 120’, 130) assegurando o fabrico das cambotas (200). - e de duas estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) assegurando o arrastamento em rotação de duas cambotas (200) As duas estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) sendo colocadas paralelamente por cima e por baixo do posto de fabricação (P1, ΡΊ, P"1) de tal maneira que o disco porta-ferramentas (110,110’, 120, 120’, 130) deste último montado móvel (seta X) ao longo do eixo de transferência (seta A) possa evoluir segundo um movimento de ida-volta duma estação de trabalho (S1, S’1, S”1 ou S2, S’2, S”2) à outra (S2, S’2, S”2 ou S1, S’1, s”1) e assegurar o fabrico duma cambota (200) sobre uma estação de trabalho (S1, S’1 S”1 ou S2, S’2, S”2) durante as operações auxiliares necessárias para a instalação duma nova cambota (200) sobre a estação de trabalho (S2, S’2, S”2, S1, S’1, S” 1) e vice-versa, caracterizado por constar na fabricação sobre uma estação de trabalho (S1, S’1) duma máquina-ferramenta (Μ, M’) os mancais (210a, 210b) ou arcos de manivela (220a, 220b) extremos duma cambota (200) e para aproximar (seta Y) os dois discos porta-ferramentas (110, 110’, 120, 120’) um de outro sobre a estação de trabalho (s2, S’2) para fabricar os mancais ou arcos de manivela centrais.
  7. 7. Procedimento de trabalho segundo a reivindicação 6 caracterizado por constar no fabrico sobre a primeira estação de trabalho (S1, S’1) os mancais (210a, 210b) ou arcos de manivela (220a, 220b) extremos e sobre a segunda estação de trabalho (S2, S’2) os mancais (210c, 21 Od) ou arcos de manivela (220c, 220d) centrais de tal maneira que as cambotas (200) possam estar mantidas sobre a 13 segunda estação de trabalho (S2, S’2) o mais próximo possível dos mancais centrais (210c, 21 Od) ou arcos de manivela (220c, 220d) a fabricar.
  8. 8. Procedimento de trabalho segundo a reivindicação 7 caracterizado por constar na manutenção das cambotas (200) sobre a segunda estação de trabalho (S2, S’2) sobre os mancais ou arcos de manivela da cambota (2009 que foram já fabricados sobre uma estação de trabalho.
  9. 9. Procedimento de trabalho duma máquina-ferramenta (M”) para o torneamento-igualação de cambotas (200) para motores de quatro cilindros em linha e realizado segundo as reivindicações 1, 3 4 e 5 consideradas em conjunto caracterizado em por constar no fabrico sobre uma estação de trabalho (S”1, S”2) duma máquina-ferramenta (M”) a plataforma (230) ou a cauda (240) formando as extremidades duma cambota (200) e para deslocar (seta Y) o disco porta-ferramentas (130) duma extremidade à outra da cambota (200) sobre à outra estação de trabalho (S”2, S”1) para o fabrico da cauda (240) ou a plataforma (230) formando a outra extremidade.
  10. 10. Procedimento de trabalho segundo a reivindicação 9 caracterizado por constar na fabricação sobre a primeira estação (S”1) a plataforma extrema (230) e sobre a segunda estação de trabalho (s”2) a cauda (240) para uma melhor manutenção das cambotas (200) nas estações de trabalho (S”1, S”2).
  11. 11. Procedimento de trabalho segundo uma qualquer das reivindicações 5 à 10, caracterizado em deslocar o carrinho (310, 310’) sobre o pórtico (300) que possui um deslocamento Mp” idêntico ao do pare de pinças de preensão (311, 311’, 312, 312’) e das estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) de tal maneira que cada cambota (200) possa ser fabricada em cada estação de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) e por cada uma das três máquinas-ferramentas (Μ, Μ’, M”) para o fabrico dos mancais (210a, 210b, 210c, 21 Od) para a primeira máquina-ferramenta (M) dos arcos de manivela (220a, 220b, 220c,220d) para a segunda máquina-ferramenta (M’> e da plataforma (230) e da cauda (240) para a terceira máquina-ferramenta (M").
  12. 12. Cadeia de fabricação (C) para o torneamento-igualação de cambotas para motores de quatro cilindros em linha e integrando máquinas-ferramentas (Μ, M’, M”) segundo as reivindicações 1 à 5 consideradas em conjunto e aplicando os procedimentos de trabalho segundo as reivindicações 6 à 11 do tipo daquela possuindo um pórtico (300) caracterizada em que possuir, colocadas em cima do dito pórtico (300) no sentido do eixo de transferência (seta A), pelo menos três máquinas-ferramentas destinadas, a primeira (M) para o fabrico dos mancais (210a, 210b, 210c, 21 Od), a segunda (M”) para o fabrico dos arcos de manivela (220a, 220b, 220c, 220d) e a terceira para o fabrico das plataformas (230) e da cauda (240). 14
  13. 13. Cadeia de fabricação segundo a reivindicação 12, caracterizada pelo facto que o sobredito pórtico (300) serve com guia para três carrinhos (310, 310’) que possuam o mesmo deslocamento "p” e equipados cada um de duas pinças de preensão (311, 311’, 312, 312”) e de um depósito porta-ferramentas (313, 313”), assegurando cada um para cada uma das máquinas-ferramentas (Μ, Μ’, M”) os ciclos de manutenção das cambotas (200) entre as estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S”2) e das ferramentas sobre os postos de fabrico (p1, ΡΊ, P”1) de maneira adequada com os ciclos de fabrico dos postos de trabalho (Ρ1, ΡΊ) e os ciclos das operações auxiliares de desenfreamento, de descarregamento, de carregamento, de enfreamento e de indexação das cambotas (200) sobre as estações de trabalho (S1, S’1, S”1, S2, S’2, S’’2). Lisboa, 30 de Novembro de 2000
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