PT757529E - Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que esta instalado no dito recipiente - Google Patents

Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que esta instalado no dito recipiente Download PDF

Info

Publication number
PT757529E
PT757529E PT95919365T PT95919365T PT757529E PT 757529 E PT757529 E PT 757529E PT 95919365 T PT95919365 T PT 95919365T PT 95919365 T PT95919365 T PT 95919365T PT 757529 E PT757529 E PT 757529E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
mixer
mixing
temperature
heating
speed
Prior art date
Application number
PT95919365T
Other languages
English (en)
Inventor
Lothar Cholewa
Thomas Herrmann
Richard Mesli
Andreas Lamping
Dieter Garn
Willy Puchalla
Original Assignee
Vorwerk Co Interholding
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Family has litigation
First worldwide family litigation filed litigation Critical https://patents.darts-ip.com/?family=6516655&utm_source=google_patent&utm_medium=platform_link&utm_campaign=public_patent_search&patent=PT757529(E) "Global patent litigation dataset” by Darts-ip is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Application filed by Vorwerk Co Interholding filed Critical Vorwerk Co Interholding
Publication of PT757529E publication Critical patent/PT757529E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J36/00Parts, details or accessories of cooking-vessels
    • A47J36/16Inserts
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J27/00Cooking-vessels
    • A47J27/004Cooking-vessels with integral electrical heating means
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J27/00Cooking-vessels
    • A47J27/14Cooking-vessels for use in hotels, restaurants, or canteens
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J36/00Parts, details or accessories of cooking-vessels
    • A47J36/16Inserts
    • A47J36/165Stirring devices operatively connected to cooking vessels when being removably inserted inside
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J36/00Parts, details or accessories of cooking-vessels
    • A47J36/32Time-controlled igniting mechanisms or alarm devices
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J43/00Implements for preparing or holding food, not provided for in other groups of this subclass
    • A47J43/04Machines for domestic use not covered elsewhere, e.g. for grinding, mixing, stirring, kneading, emulsifying, whipping or beating foodstuffs, e.g. power-driven
    • A47J43/046Machines for domestic use not covered elsewhere, e.g. for grinding, mixing, stirring, kneading, emulsifying, whipping or beating foodstuffs, e.g. power-driven with tools driven from the bottom side
    • GPHYSICS
    • G05CONTROLLING; REGULATING
    • G05DSYSTEMS FOR CONTROLLING OR REGULATING NON-ELECTRIC VARIABLES
    • G05D23/00Control of temperature
    • G05D23/19Control of temperature characterised by the use of electric means
    • G05D23/1902Control of temperature characterised by the use of electric means characterised by the use of a variable reference value
    • GPHYSICS
    • G05CONTROLLING; REGULATING
    • G05DSYSTEMS FOR CONTROLLING OR REGULATING NON-ELECTRIC VARIABLES
    • G05D23/00Control of temperature
    • G05D23/19Control of temperature characterised by the use of electric means
    • G05D23/1951Control of temperature characterised by the use of electric means with control of the working time of a temperature controlling device
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J43/00Implements for preparing or holding food, not provided for in other groups of this subclass
    • A47J43/04Machines for domestic use not covered elsewhere, e.g. for grinding, mixing, stirring, kneading, emulsifying, whipping or beating foodstuffs, e.g. power-driven
    • A47J43/07Parts or details, e.g. mixing tools, whipping tools
    • A47J43/08Driving mechanisms

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • General Physics & Mathematics (AREA)
  • Automation & Control Theory (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Food-Manufacturing Devices (AREA)
  • Mixers Of The Rotary Stirring Type (AREA)
  • Manufacturing And Processing Devices For Dough (AREA)

Description

pt· DESCRIÇÃO "BATEDEIRA-MISTURDORA DE COZINHA EQUIPADA COM UM RECIPIENTE PARA MISTURAR OS ALIMENTOS E UM DISPOSITIVO DE ACCIONAMENTO DO MECANISMO BATEDOR-MISTURADOR QUE ESTÁ INSTALADO NO DITO RECIPIENTE" O presente invento diz respeito a uma batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que está instalado no recipiente, sendo que a parte inferior do dito recipiente pode ser aquecida. São já do conhecimento geral batedeiras-misturadoras de cozinha nas quais o aquecimento de um recipiente para misturar os alimentos é controlado por meio de uma comparação dos valores reais com os valores nominais. A temperatura pretendida, previamente regulada por meio de um interruptor, e, de modo especial, de um potenciómetro, é constantemente comparada com a temperatura real registada em cada momento. O consumo de energia do aquecimento é regulado em conformidade. Se o valor real, medido com um sensor, por exemplo, equivaler ao valor nominal previamente regulado, o consumo de energia é interrompido. Da patente DE-OS 35 07 276 é já nossa conhecida uma batedeira-misturadora de cozinha equipada com uma cabeça sensora que é concebida como um interruptor bimetálico. Quando o ponto de ebulição do produto a ser misturado é atingido, ou depois deste ser alcançado, o aquecimento é desligado por este interruptor. A patente EP-A1 0 497 546 descreve um dispositivo de aquecimento de alimentos, no qual um microcomputador, com base no aumento de temperatura registado no interior do espaço de confecção dos alimentos, determina a quantidade de alimentos presente no interior desse espaço; além disso, no caso do dispositivo descrito na referida patente, o controlo da duração do aquecimento é levado a cabo em função do aumento de temperatura. Se, por exemplo, a velocidade determinada para o aumento da temperatura atingir um valor predefinido ou o ultrapassar, a duração do aquecimento é reduzida para um valor correspondentemente mais baixo, perante um consumo constante de energia do elemento de aquecimento. O que é proposto, de forma mais pormenorizada, é que o aumento da temperatura registado no interior do espaço de confecção dos alimentos tenha lugar em função de uma medição da temperatura do ar. No caso do dispositivo de aquecimento já nosso conhecido, e devido à regulação da duração do aquecimento perante um consumo constante de energia por parte do elemento de aquecimento, surge-nos o problema de ser levada a cabo uma alimentação de calor intermitente aos alimentos a serem cozinhados. Um facto que, no caso dos alimentos mais sensíveis, como os legumes, por exemplo, apresenta a desvantagem de estes alimentos, quando expostos a um calor demasiado elevado, mesmo que por um período reduzido de tempo, perderem o seu aroma, entre outras coisas. O presente invento tem por objectivo aperfeiçoar de forma vantajosa uma batedeira-misturadora de cozinha do tipo da inicialmente descrita.
Trata-se de um objectivo que é alcançado através do invento apresentado na reivindicação de patente principal.
As reivindicações de patentes secundárias apresentam aperfeiçoamentos vantajosos do referido invento. O presente invento prevê que o aquecimento seja levado a cabo em função de uma velocidade de aumento da temperatura. O ideal será a temperatura pretendida ser regulada, da forma já nossa conhecida, por meio de um potenciómetro linear, sendo alimentada como valor nominal, como uma tensão, a um circuito de regulação. Neste caso, a conversão da tensão em valor nominal pode ser levada a cabo por meio de um conversor analógico/digital de um circuito integrado, por exemplo. Um sensor térmico, preferencialmente instalado no exterior do fundo do recipiente onde os alimentos são misturados, ou seja, que esteja em contacto com o fundo deste recipiente, mede a temperatura registada em cada momento, conduzindo o resultado desta medição, enquanto valor real, ao circuito de regulação. Fecha-se assim um circuito externo de regulação da temperatura. Simultaneamente, durante o processo de aquecimento, a velocidade de aumento da temperatura é calculada, para desta forma também ser exercida uma influência sobre a energia de aquecimento. Ao contrário do já nosso conhecido consumo linear de energia por parte do aquecimento, a configuração concebida de acordo com o presente invento faz com que tenha lugar um ajuste do consumo de energia em função da velocidade de aumento da temperatura. Se, por exemplo, for determinada uma velocidade de aumento da temperatura relativamente reduzida, um circuito integrado, ou um elemento similar, calcula um valor ideal para o consumo de energia, que, neste caso, é relativamente elevado. A velocidade relativamente reduzida de aumento da temperatura leva a concluir que o recipiente contém um produto cujo aquecimento é difícil, indicando portanto que, para que o produto em causa possa ser aquecido, se torna necessário alimentar uma maior quantidade de energia. Se, no entanto, o recipiente contiver um produto semelhante à água, este necessita de uma velocidade de aumento da temperatura relativamente elevada. Assim sendo, é calculado um valor relativamente mais reduzido para o consumo de energia. Neste caso torna-se particularmente vantajoso o facto de o aquecimento ser levado a cabo em função de uma determinação da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente para os produtos a serem misturados. Esta concepção assegura uma configuração ideal do consumo de energia do aquecimento. Este consumo de energia é determinado em função da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente, da velocidade de aumento da temperatura e da comparação entre o valor real e o valor nominal. Esta regulação é optimizada devido ao facto de a determinação da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente ser levada a cabo, mediante a utilização de valores de aumento da temperatura determinados de forma empírica para diversas quantidades de produto introduzidas no recipiente, com base na velocidade de aumento da temperatura perante uma potência de aquecimento predefinida. O presente invento propõe que a determinação da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente seja levada a cabo por volta do segundo minuto a seguir ao desencadear do processo de aquecimento, com vista a vencer o tempo morto/a inércia do sistema de aquecimento. Com base na relação existente entre a energia de aquecimento alimentada e o aumento da temperatura pode então chegar-se a uma conclusão sobre a quantidade de produto que está introduzida no recipiente. Os valores de comparação obtidos são comparados com valores determinados de forma empírica perante diferentes quantidades de produto introduzidas no recipiente. O consumo de energia é regulado em função dos valores de comparação. Por ouro lado, prevê-se ainda que a determinação da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente também seja levada a cabo em função da velocidade de rotação que foi seleccionada para o mecanismo batedor-misturador. As resistências à transmissão de calor de um mesmo produto variam em função da velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador. A concepção aqui proposta assegura que a velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador seja tomada em consideração para a determinação da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente. Com a quantidade de produto assim determinada, associada à velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador registada em cada momento, são obtidos valores de uma família de características que foi determinada de forma empírica e com os quais a energia de aquecimento é influenciada. Isto quer pois dizer que esta energia de aquecimento depende da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente. Os valores determinados de forma empírica baseiam-se em diversos valores de aumento da temperatura estando introduzidas no recipiente diversas quantidades habitualmente utilizadas de produto a ser misturado. São ainda indicadas tolerâncias. É aqui dada preferência a uma configuração que implique a existência de uma memória permanente, na qual os valores determinados de forma empírica sejam armazenados. Esta memória pode fazer parte de um circuito integrado. Mas a 5 5
regulação do consumo de energia é ainda melhorada de forma vantajosa devido ao facto de serem seleccionados diferentes factores de proporcionalidade, que controlam o aquecimento, em função da temperatura final que se pretende alcançar. Isto permite, por exemplo, que o aquecimento seja controlado em função do valor nominal; ou seja: perante predefinições de 40° C a 60° C, por exemplo, o comando é levado a cabo com uma menor quantidade de energia do que perante predefinições superiores a 60° C. De acordo com o presente invento é igualmente proposto que o aquecimento seja levado a cabo por meio de um aquecimento por resistência eléctrico e que o consumo de energia necessário seja sempre regulado num intervalo de tempo ajustado à potência de aquecimento, intervalo esse que pode ser de 15 segundos, por exemplo. O consumo de energia é influenciado pelo facto de a duração da activação do aquecimento ser variada dentro de uma janela de tempo com uma duração de 15 segundos, criada por um gerador de dentes em serra, por exemplo. Se, por exemplo, for necessário um consumo total de energia, a duração de activação do aquecimento corresponde ao intervalo de tempo, ou seja, à totalidade da duração da janela de tempo. Se, no entanto, for necessário um consumo de energia mais reduzido, o período de activação do aquecimento poderá ter uma duração de 5 segundos, por exemplo. Durante os restantes 10 segundos do intervalo de tempo de 15 segundos o consumo de energia do aquecimento é interrompido. Graças às configurações que já descrevemos anteriormente, obtém-se uma regulação ideal do consumo de energia do aquecimento em função da velocidade de aumento da temperatura, da quantidade de produto introduzida no interior do recipiente e da velocidade de rotação registada pelo mecanismo batedor-misturador.
Este invento propõe ainda que o mecanismo batedor-misturador da batedeira-misturadora de cozinha disponha de uma regulação (modo de operação de mistura de massa) na qual as fases de mistura sejam interrompida por fases de imobilização periódicas. Este modo de operação de mistura de massa pode ser activado com o interruptor de regulação da velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador; neste caso, é dada preferência a uma concepção segundo a qual, para se activar o modo de operação de mistura de massa, se terá de deslocar o interruptor no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, a partir da posição correspondente a zero, e, para se activarem todas as outras regulações do mecanismo batedor-misturador, se terá de rodar o interruptor, também a partir da posição correspondente a zero, no sentido dos ponteiros do relógio. Está-se desta forma a garantir que, para se passar do modo de operação de mistura de massa para o modo de operação normal, ou, por outras palavras, para se activar uma regulação de uma velocidade de rotação constante para o mecanismo batedor-misturador, se tem de passar sempre pela posição correspondente ao zero. Este modo de operação de mistura de massa caracteriza-se pela presença de fases de mistura interrompidas por fases de imobilização ("stop and go"). Um aperfeiçoamento do objecto do presente invento prevê também que, mediante a utilização de uma resistência do produto a ser misturado, e sofrendo a velocidade de rotação máxima, resultante, de per si, do consumo de energia, uma redução para um terço ou menos, sejam intercaladas fases de imobilização e que essas fases de imobilização sejam utilizadas para um arrefecimento activo do motor de accionamento. Neste caso, o accionamento é levado a cabo seja por um motor universal, seja por um motor com excitação em série. A unidade de accionamento terá não só de satisfazer os requisitos inerentes às velocidades de rotação elevadas mas também de assegurar Um binário elevado para cargas elevadas. São já do conhecimento geral soluções nas quais são utilizados motores de accionamento directo com uma potência suficiente, cujos dados característicos são tais que as condições impostas no que respeita à velocidade de rotação e ao binário são satisfeitas sem que os valores limite térmicos definidos sejam ultrapassados. No entanto, esta versão apresenta a seguinte desvantagem: o motor apresenta-se sobredimensionado para o campo de aplicação maior, o que, por sua vez, implica não só um aumento do volume do motor mas também um aumento do seu peso. Para a refrigeração destes motores são utilizados ventiladores de refrigeração já amplamente conhecidos de todos. A este propósito poder-se-á aqui referir, por exemplo, a patente EP-PS 0 513 483. Por outro lado são igualmente conhecidas versões nas quais entre o motor e a tomada de força estão instaladas transmissões por engrenagens, as qúais tanto se podem caracterizar por uma relação de transmissão fixa como por diversos estágios de relação de transmissão. Uma transmissão por engrenagem deste tipo caracteriza-se por uma transmissão correspondente para poder assegurar a satisfação dos valores limite térmicos predefinidos para os vários componentes perante a correspondente utilização da batedeira-misturadora de cozinha. A utilização de transmissões por engrenagens implica contudo maiores custos técnicos e mecânicos. De acordo com os requisitos previamente definidos, a transmissão por engrenagem tem de ser concebida de forma a ser não positiva perante um binário elevado e a estar garantidamente protegida contra as influências da força centrífuga quando forem reguladas velocidades de rotação elevadas. As perdas por fricção, inerentes à utilização de transmissões por engrenagens, provocam uma diminuição do grau de eficácia de toda a unidade de accionamento. No caso do objecto do presente invento, a unidade de accionamento foi concebida de modo a ser constituída por um motor e por uma transmissão por engrenagem com uma transmissão fixa; neste caso, o motor dispõe de uma excitação correspondente, que, tendo em linha de conta tanto os dados característicos do motor como a relação de transmissão, está concebida de modo a que toda a amplitude da velocidade de rotação necessária, perante uma carga de base ou uma carga nominal como a que se pode esperar da principal utilização deste electrodoméstico, seja percorrida mediante regulação electrónica; por outro lado, está igualmente concebida de modo a que, perante uma sobrecarga máxima previamente definida para a utilização do aparelho (modo de operação de mistura de massa, por exemplo), que tem lugar com menos frequência, o motor seja excitado de modo não regulado, aplicando desta forma a necessária energia de descarga para a execução do trabalho pretendido. Os valores limite térmicos previamente estipulados para uma utilização da unidade de accionamento são respeitados. O que se propõe, em termos mais concretos, é que um motor universal· de árvore vertical (motor com excitação em série) accione o mecanismo batedor-misturador, que está ligado em paralelo ao motor, por meio de uma
Li Ji yyy&yyg f-ti correia. É alimentada tensão de rede ao motor, o qual é comandado por meio de um triac. O motor de accionamento não tem qualquer ventilador de refrigeração instalado no seu veio. Em vez de se optar por essa solução, optou-se por um motor de ventilador eléctrico externo para assegurar a refrigeração do motor de accionamento. Perante uma carga de base ou nominal, o motor é regulado, por meio de corte de fases, no âmbito da sua curva característica, para as velocidades rotação pretendidas. As perdas de débito de potência, em especial estando seleccionadas velocidades de rotação elevadas, são reduzidas devido ao facto de não estar instalado qualquer ventilador de refrigeração no veio do motor. A necessária refrigeração é assegurada pela ventoinha de refrigeração externa, sendo que uma regulação electrónica ajusta a potência do ar à quantidade de calor que é gerada no interior do motor; a medição da quantidade de calor é levada a cabo no dito motor por uma sonda térmica. Em caso de uma carga de base, a potência do ar está ajustada para cada velocidade de rotação regulada; os valores provêm de determinações empíricas. Se a carga for mais elevada, e para que a velocidade de rotação nominal seja atingida, a tensão do motor tem de ser aumentada mediante correspondente excitação do triac. Este aumento da tensão é avaliado como um desvio em relação à tensão registada à carga de base e pode ser indirectamente interpretado como um aumento de carga. Quanto maior for o desvio registado, tanto maior será a carga e, por conseguinte, tanto maior será também o aquecimento do motor. Desta forma, a potência do ar será então correspondentemente aumentada através da excitação do motor do ventilador. Caso se registem cargas elevadas, como, por exemplo, as que ocorrem quando se está a preparar massa levedada, e devido às perdas elevadas registadas nos enrolamentos de cobre, a temperatura do motor sofre um aumento que ultrapassa o valor limite previamente estipulado. Neste caso, a velocidade de rotação máxima, que poderá corresponder a 11.500 rpm, por exemplo, sofre uma redução para uma velocidade de rotação compreendida entre as 100 e as 3.000 rpm, sendo que, em média, sofre uma redução para uma velocidade de rotação de 500 rpm. A unidade de accionamento, que é constituída pelo motor e pela transmissão por engrenagem, foi concebida de modo a que, em caso de presença da carga máxima prevista para a utilização da batedeira-misturadora de cozinha, seja sempre garantida uma velocidade de rotação suficiente para assegurar um movimento de rotação quando estiverem a ser produzidas massas ou misturas de ingredientes similares. Durante este modo de operação, a ventoinha externa produz a potência máxima do ar, a qual, no entanto, por si só, não é suficiente para arrefecer o motor de modo a que a sua temperatura sofra uma redução de forma a ser inferior ao valor limite predefinido para a utilização. Além disso, quando se registam as cargas elevadas, o motor só é excitado com impulsos, do que resulta não só uma conservação da tensão de rede total mas também uma regulação de regulada uma velocidade de rotação que, de per si, corresponde à carga registada. Neste caso, a duração (duração do impulso) do impulso de excitação tem de ser suficiente para assegurar a realização do trabalho necessário quando for registada a carga máxima prevista para a utilização da batedeira-misturadora de cozinha. A relação entre a duração do impulso de excitação para o motor e o tempo de desconexão (tempo de ausência de impulso) que se lhe segue sempre é definida de modo a que, perante uma produção da potência máxima do ar pela ventoinha de refrigeração externa e perante a carga máxima prevista, durante um período de tempo determinado, a temperatura limite dos enrolamentos do motor, previamente definida para a utilização da batedeira-misturadora de cozinha, não seja ultrapassada. Devido às características de um motor universal (motor com excitação em série), no modo de operação por impulsos, e com cada processo de ligação, o motor arranca da sua imobilização com o binário máximo disponível em cada momento, provocando desta forma um efeito de libertação que se revela muito útil para determinadas aplicações. Aquando da produção de massa levedada ou de uma mistura de ingredientes similar, a operação por impulsos contribui, devido à libertação de partes da massa por vibrações, para um melhor retorno da mistura de massa à zona de trabalho da ferramenta de bater-misturar no recipiente para misturar os alimentos. Neste caso será vantajoso as fases de imobilização, quando comparadas com as fases de mistura, prolongarem-se por um intervalo de tempo que corresponda a um múltiplo do tempo de duração da fase de mistura.
Por outro lado, a fase de imobilização, que, de preferência, deverá durar o triplo da fase de mistura (tendo, por exemplo, uma duração de 4,5 segundos se a fase de mistura tiver uma duração de 1,5 segundos), também pode ser utilizada para refrigeração do motor, o que também se revela particularmente vantajoso. As relações entre a fase de mistura e a fase de pausa podem estar compreendidas de 1:1 a 6:1, por exemplo. Assim sendo, durante a fase de mistura podem ser concretizadas potências muito elevadas durante um período de tempo reduzido. Mas a concepção aqui descrita pode ainda ser mais optimizada, através do facto de o modo de operação de mistura da massa só poder ser activado quando a temperatura de aquecimento tiver sido previamente regulada de modo a ser inferior a uma determinada temperatura limite, a qual, por exemplo, poderá corresponder a 70° C. Trata-se de uma função de segurança que também poderá ser implementada numa função turbo, durante a qual são registadas velocidades de rotação extremamente elevadas durante um período de tempo reduzido. A dependência em relação a uma determinada temperatura limite tem principalmente que ver com o facto de, a temperaturas superiores a 70° C, poderem já ocorrer ebulições locais que são intensificadas pela função de mistura (retardamento da ebulição). Em caso de velocidades de rotação elevadas, as quais podem ocorrer tanto em caso de selecção de um modo de operação de mistura da massa como em caso de selecção de um modo de operação turbo, isto pode dar azo à formação de uma pressão extremamente forte, que pode provocar a elevação de uma tampa colocada sobre o recipiente onde a massa está a ser misturada. Torna-se igualmente vantajoso que, dependendo de uma velocidade de rotação previamente definida para o mecanismo batedor-misturador, o aumento da velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador até esta velocidade de rotação predefinida inicialmente se processe com lentidão e que, numa fase posterior, se processe de forma mais rápida. Neste caso, a concepção poderá ser seleccionada de modo a que, por exemplo, se for regulada uma velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador de, no máximo, cerca de 1.000 rpm, o arranque se processe sempre com lentidão. Caso as velocidades de rotação seleccionadas sejam mais elevadas, superiores a 1.000 rpm, o
$ arranque será sempre intermitente. Além disso, propõe-se ainda que, caso a temperatura previamente regulada para o aquecimento seja superior a 70° C, e mesmo que a velocidade de rotação regulada seja superior a 1.000 rpm, o arranque se processe sempre com lentidão, e, mesmo assim, a velocidade de rotação não ultrapasse as 1.000 rpm. A alteração da velocidade de rotação do motor durante o modo de operação normal, ou seja, registando-se uma velocidade de rotação constante do mecanismo batedor-misturador, tem preferencialmente lugar sem recurso a transmissões por engrenagem. De facto, neste caso a alteração da velocidade de rotação é levada a cabo por meio de comando através do ângulo operacional. Na maior parte dos casos, as velocidades de rotação mais elevadas, superiores a 1.000 rpm, são reguladas quando se pretende fragmentar os alimentos introduzidos no recipiente. Neste caso necessita-se do binário máximo do motor, a fim de evitar que, quando o mecanismo batedor-misturador arranca, o seu movimento de rotação possa ser impedido pelos alimentos introduzidos no recipiente e ele fique bloqueado. O motor de accionamento que está disponível só pode alcançar o momento máximo perante a tensão de alimentação máxima, ou seja, arranque sem corte de fases e posterior regulação para a velocidade de rotação nominal. Numa utilização culinária, as velocidades de rotação inferiores a 1.000 rpm são regra geral utilizadas para a mistura de alimentos. Neste caso há que evitar uma fragmentação dos alimentos introduzidos no recipiente; para tal, o motor é arrancado com uma tensão de alimentação mais reduzida (corte de fase máximo), sendo depois regulado para a velocidade de rotação nominal. A regulação da velocidade de rotação é levada a cabo por um microprocessador, mediante recurso à tecnologia de programação informática. A predefinição do valor nominal é ininterruptamente levada a cabo por um potenciómetro, a informação de retorno sobre o valor real registado em cada momento é levada a cabo por meio de um sensor, que mede os movimentos de rotação do motor no veio do dito motor. A configuração dos componentes que constituem o circuito de regulação deve ser realizada de modo a ser obtida uma amplitude de regulação de, no mínimo, 1:100, ou seja, a serem registadas velocidades de rotação de 100 a cerca de 10.000 rpm no mecanismo batedor-misturador, por exemplo.
Além disso, este invento propõe também que a selecção da velocidade de rotação e/òu a selecção da temperatura seja levada a cabo por meio de interruptores iluminados, como, por exemplo, de interruptores rotativos ou de corrediça. Este tipo de batedeiras-misturadoras de cozinha também já são do nosso conhecimento. No presente caso, e com vista a uma maior facilidade de operação, propõe-se que a valores de regulação mais elevados seja atribuída uma iluminação de outra cor e/ou de outra intensidade do que aos valores de regulação mais baixos. Um objectivo que pode ser alcançado através do recurso a indicadores luminosos de duas cores para a indicação da temperatura e/ou da velocidade de rotação, podendo essas cores ser, por exemplo, o amarelo e o vermelho. Os componentes emissores de luz, como, por exemplo, os indicadores luminosos, alimentam luz proveniente de direcções opostas a um condutor de luz. Para tal, este condutor de luz é concebido de modo a que a luz seja emitida perpendicularmente em relação à direcção da alimentação, provocando assim o efeito de uma barra de luz. Dependendo da excitação dos componentes de alimentação (os indicadores luminosos), tanto se poderá optar por deslocar a intensidade da iluminação de uma das extremidades da barra de luz para a extremidade oposta, registando esta intensidade um aumento (caso os componentes de alimentação tenham a mesma cor) como, no caso de componentes de alimentação de cor diferente, se poderá optar por um efeito de alteração contínua da cor, mudando-se da cor dos componentes de alimentação iniciais até à cor dos componentes de alimentação finais, passando por uma zona de luz mista. Relativamente à velocidade de rotação, e em caso de uma alimentação dupla de uma única cor, pode ser atribuída e emitida uma determinada intensidade a uma velocidade de rotação mais baixa e, em caso de aumento da regulação da velocidade de rotação, a intensidade pode ser deslocada para a outra extremidade da barra de luz ou ser aumentada. Assim, se forem seleccionados valores de regulação mais baixos, os indicadores luminosos amarelos emitem uma luz caracterizada por uma maior intensidade, enquanto que os indicadores luminosos vermelhos, por sua vez, emitem uma luz de intensidade mais fraca; no entanto, com a selecção de regulações cada vez mais elevadas, teria lugar uma redução da intensidade registada nos indicadores luminosos amarelos e um aumento da intensidade registada nos indicadores luminosos vermelhos. Os campos graduados iluminados, situados em volta dos interruptores (potenciómetros), caracterizam-se desta forma por uma função de sinalização para o utilizador, de modo particular sempre que forem seleccionados valores de regulação mais elevados.
Por outro lado,_é igualmente proposto que, no caso das batedeiras-misturadoras de cozinha equipadas com um recipiente para misturar os alimentos e dispondo de um dispositivo de accionamento de um mecanismo batedor-misturador instalado no recipiente para misturar os alimentos, podendo o referido recipiente para misturar os alimentos ser aquecido na sua zona inferior, e ainda equipadas com um botão rotativo, de modo especial para um relógio electrónico integrado, destinado, por exemplo, à selecção de um período de aquecimento, o botão rotativo seja concebido de modo a que, se o botão rotativo for rodado a uma velocidade de rotação elevada, ao longo de um determinado ângulo, a regulação possa ser levada a cabo com uma unidade de tempo elevada, equivalente, por exemplo, a um minuto, e a que, se o mesmo botão for rodado a uma velocidade de rotação mais baixa, ao longo do referido ângulo de rotação, a regulação possa ser levada a cabo com uma unidade de tempo mais baixa, equivalente a, por exemplo, um segundo. Assim, e dependendo da velocidade de rotação com que um botão de selecção rotativo deste tipo seja rodado ao longo de um mesmo ângulo de rotação, o relógio pode ser regulado seja segundo intervalos mais reduzidos, seja segundo intervalos maiores, sem que, para tal, se torne necessário percorrer toda a amplitude de regulação.
Uma outra proposta de acordo com presente invento prevê ainda que, relativamente aos componentes eléctricos/electrónicos e/ou mecânicos, a batedeira-misturadora de cozinha esteja equipada com circuitos fechados de consulta, que sejam unidos numa ficha colectora para efeitos de consulta. Esta ficha colectora também pode ser concebida de modo a servir de interface para ligações externas. Através desta ficha colectora ou desta interface, podem ser obtidas informações através de circuitos fechados de consulta, e inclusive informações sobre falhas, relativamente ao motor, ao aquecimento, ao relógio, a uma balança com que a batedeira-misturadora de cozinha esteja eventualmente equipada, etc.; se necessário, estas informações podem ser utilizadas como auxiliares de reparação. Deste modo, podem aqui ser obtidas informações sobre, por exemplo, falhas funcionais registadas nos principais componentes da batedeira-misturadora de cozinha, como o motor ou o aquecimento, ou ainda registadas noutros elementos eléctricos. Estas informações permitem chegar a conclusões sobre eventuais erros e falhas. Por outro lado, uma interface deste tipo também pode ser utilizada para que uma parte de um circuito de calibragem, relativamente a cada circuito fechado de consulta de um componente eléctrico/electrónico da batedeira-misturadora de cozinha, seja concebida como um componente adicional passível de ser extraído/ligado à caixa da batedeira-misturadora de cozinha. Isto permite que, depois de a batedeira-misturadora de cozinha ser produzida, esta interface seja utilizada para a regulação de valores específicos da batedeira-misturadora de cozinha e para a sua calibragem. Desta forma podem ser dispensadas não só trabalhosas operações de ajuste eléctricas/mecânicas mas também os componentes eléctricos/mecânicos correspondentes.Os valores específicos da batedeira-misturadora de cozinha são armazenados numa memória permanente (EEPROM) integrada no sistema electrónico da máquina, podendo ser alterados em caso de reparação. Uma calibragem deste tipo torna possível, por exemplo, não só efectuar o ajuste da balança mas também proceder à comparação da velocidade de rotação nominal do mecanismo batedor-misturador com a sua velocidade de rotação real. Os desvios registados poderiam ser armazenados na memória permanente.' Por outro lado, será igualmente concebível a ficha também poder ser programada no que diz respeito aos valores de calibragem. Assim, por exemplo, esta ficha pode ser concebida como um "dongle" programado de fábrica. Com a ajuda desta ficha, que pode ser ligada à interface da batedeira-misturadora de cozinha, são levadas a cabo calibragens e, eventualmente, também poderão ser alterados os valores previamente regulados para a balança, as velocidades de rotação, etc. Pode ainda ser estipulado que a calibragem, realizada por meio da ficha, seja levada a cabo em várias fases, podendo cada uma dessas fases ser indicada num mostrador das horas, por exemplo. Por outro lado, o mostrador de apresentação do peso poderá ser utilizado para a indicação dos respectivos valores de regulação. Neste contexto, é apresentada uma proposta no sentido de no mostrador de apresentação do peso ser indicado o número da versão da ficha, em especial se essa ficha tiver sido concebida como um "dongle". Propõe-se igualmente que, no caso de a batedeira-misturadora de cozinha ter sido anteriormente calibrada com uma versão mais antiga do "dongle", o respectivo número de versão seja apresentado no mostrador de forma intermitente, ou seja, a piscar. Outro aspecto importante é o facto de a ficha colectora ser concebida como uma interface para um computador. Desta forma, os valores determinados ou consultados, relativos aos componentes eléctricos e/ou mecânicos, podem ser analisados com um software previsto para esse efeito. Torna-se assim concebível, por exemplo, proceder à comparação dos valores medidos nos circuitos fechados de ensaio com valores nominais armazenados no computador, para desta forma se proceder a uma eventual identificação dos erros. Atendendo à presente concepção, é também concebível que o computador seja utilizado para determinar a temperatura actual, e, de modo particular, a temperatura do produto que está a ser misturado, a velocidade de rotação registada em cada momento do mecanismo batedor-misturador, o tempo de mistura e o peso da quantidade de produto introduzida no recipiente, què poderá ter sido eventualmente determinado, e que esses dados sejam memorizados no computador. Isto permite que, mesmo depois dos pratos serem confeccionados (molhos, sopas, etc.) com a batedeira-misturadora de cozinha, o processo de preparação e, de modo especial, as regulações e os tempos dos componentes anteriormente referidos, possam ser recordados. Um aspecto que se torna especialmente vantajoso 16
para a elaboração de receitas. Finalmente, uma interface deste tipo para um computador também pode ser utilizada para que os componentes ou a interface possam ser comandados, ou seja, para que a velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador seja previamente definida, por exemplo, ou para que a temperatura de aquecimento do aquecimento possa ser regulada. Ou seja, neste caso a batedeira-misturadora de cozinha pode ser comandada pelo computador. Assim, por exemplo, se no computador estiver armazenada uma receita, este poderá ser utilizada para regular a velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador e a temperatura de aquecimento do aquecimento. Este tipo de concepção torna ainda admissível que, em função dos dados determinados e transmitidos, sejam apresentadas no ecrã do computador instruções para o utilizador, prestando-lhe indicações sobre o modo de preparar e confeccionar os pratos.
Segue-se uma descrição mais detalhada do presente invento com base nos desenhos que apresentam um exemplo de execução do dito invento. Assim, 17 <? c ρ ··' " .,. ^ ΗΛ’ : ·.. ·' ·5 ·*' a figura 1. mostra uma batedeira-misturadora de cozinha com um recipiente para misturar os alimentos, concebida de acordo com o presente invento, vista de lado, a figura 2. mostra mesma a batedeira-misturadora de cozinha que já foi apresentada na figura 1, vista de frente, a figura 3. mostra a mesma batedeira-misturadora de cozinha vista de cima, mas tendo-lhe sido retirado o respectivo recipiente para misturar os alimentos, a figura 4. a figura 5. mostra o recipiente para misturar os alimentos visto de baixo, mostra uma ampliação da zona assinalada pela referência V na figura 1, vista em corte, a figura 6. mostra um diagrama em bloco de um comando do aquecimento da batedeira-misturadora de cozinha, a figura 7. mostra um diagrama que representa um aumento da temperatura em função do tempo, relativamente ao comando do aquecimento, a figura 8. mostra um outro diagrama que representa o consumo de energia em função do tempo, relativamente ao diagrama apresentado na figura 7, e, finalmente, a figura 9. mostra um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador com refrigeração, representado de forma esquemática. A batedeira-misturadora de cozinha 1 apresentada na figura 1 dispõe de uma caixa 2 que é essencialmente constituída por duas zonas distintas. A primeira desta zonas, mais baixa, serve de zona de recepção de um recipiente 3 para misturar os alimentos; a partir desta primeira zona, e projectando-se para cima num ângulo de cerca de 60° em relação à horizontal, inicia-se a zona de comando e que integra o sistema electrónico da máquina 4. A zona de recepção de um recipiente para misturar os alimentos 3 apresenta um assento 5 circular para receber um recipiente para misturar os alimentos 6. Por outro lado, a referida zona 3 alberga ainda um motor de accionamento 7, instalado em posição coaxial em relação ao assento 5, através do qual um 18 mecanismo batedor-misturador 9, instalado no recipiente para os alimentos a serem misturados 6, pode ser colocado em funcionamento por meio de um veio de accionamento 8. O recipiente para os alimentos a serem misturados 6 tèm uma pega 10 que, quando este recipiente está colocado na batedeira-misturadora de cozinha, fica voltada para o lado oposto ao da zona de comando e que alberga o sistema electrónico da máquina 4. Além disso, o recipiente para os alimentos a serem misturados 6 dispõe ainda de uma tampa 11, a qual está fixada ao recipiente para os alimentos a serem misturados 6 por meio de um grampo ou de um dispositivo de fixação similar. A caixa 2, que dispõe de pés reguláveis 12, está equipada com um sensor térmico 13 na zona do fundo do assento 5, que, quando o recipiente está colocado no respectivo assento 5, fica em contacto com o fundo do recipiente 14. O sensor térmico 13 é essencialmente constituído por uma cabeça sensora 50 que está coberta e que é sempre comprimida na direcção do fundo do recipiente 14, ou seja, para cima, na vertical, por uma mola de pressão 51. Tanto a cabeça sensora 50, equipada com uma ligação eléctrica 52, como a mola de pressão 51 estão inseridas numa caixa 53, a qual, por sua vez, está fixada à zona do fundo do assento 5 (vide a figura 5).
Na superfície da parede da caixa da zona de comando e que alberga o sistema electrónico da máquina 4 que está voltada para o recipiente para os alimentos a serem misturados 6 está integrado um painel de comandos 15. Este inclui um botão rotativo 16 para a selecção prévia da temperatura, um outro botão rotativo 17 para a selecção prévia de uma velocidade de rotação para o mecanismo batedor-misturador 9, um relógio electrónico 18 equipado com um botão rotativo 19 para a respectiva regulação, deste mesmo relógio 18.... uma tecla 20 para ligação do modo de operação turbo e uma indicação electrónica do peso 21, à qual está associada uma tecla de reposição no estado inicial 22. Cada um dos botões rotativos 16 e 17, para regulação da temperatura e da ,19 velocidade de rotação, está iluminado por um campo constituído por indicadores luminosos 23 e 24, sendo que cada um dos campos 23 e 24 apresenta pontos de regulação. É também nesta zona de comando e que alberga o sistema electrónico da máquina 4 que está instalado o sistema electrónico de comando da batedeira-misturadora de cozinha 1. Nas figuras aqui representadas, este sistema encontra-se representado de forma meramente esquemática, por meio de uma caixa 25.
Na parte de trás da caixa da batedeira-misturadora de cozinha está instalada uma ficha colectora 26, na qual são reunidos circuitos fechados de consulta relativos aos componentes eléctricos e/ou mecânicos da máquina. Esta ficha colectora 26 também se encontra representada de forma meramente esquemática. A ligação do cabo eléctrico de alimentação de energia à batedeira-misturadora de cozinha 1 está identificada pela referência 27. A parte inferior do recipiente para os alimentos a serem misturados 6 pode ser aquecida na zona do assento 5 da caixa 2. Para que tal seja possível, a batedeira-misturadora de cozinha 1 está equipada, na zona do assento 5, com um aquecimento eléctrico por resistência 28 que envolve a parte inferior do recipiente para os alimentos a serem misturados 6.
Na figura 6 pode ver-se um diagrama em bloco do comando do aquecimento por resistência 28. A temperatura pretendida é regulada por meio de um botão rotativo 16, concebido como um potenciómetro linear; depois de passar por um conversor analógico/digital esta temperatura é alimentada como valor nominal, sob a forma de uma tensão, ao circuito de regulação 29. O sensor térmico 13 mede a temperatura registada no fundo do recipiente 14 em cada momento e, após passagem através de um módulo de linearização 30, transmite o valor 20
real que foi medido ao circuito de regulação 29. Como a temperatura registada em cada momento é medida no fundo do recipiente, um módulo de compensação da temperatura 31 procede em seguida a uma correcção do valor medido neste módulo 31, no qual é medido um factor correspondente aos dados de transmissão de calor, o valor medido sofre a compensação de um factor correspondente aos dados de transmissão de calor. Desta forma, o valor real corrigido corresponde então essencialmente à temperatura registada no produto que está a ser misturado. Este valor real é então comparado com o valor nominal num comparador 32; este comparador poderá ser constituído por um amplificador diferencial, por exemplo. O aquecimento é comandado em função do valor nominal, sendo que, perante predefinições de 40° C a 60° C, o comando é levado a cabo com uma menor quantidade de energia do que perante predefinições superiores a 60°C. Assim sendo, a batedeira-misturadora de cozinha dispõe de um módulo de proporcionalidade 33, no qual são seleccionados factores de proporcionalidade em função da predefinição do valor nominal. Neste caso é dada preferência a factores que, perante predefinições de 40° C a 60° C, correspondam a um valor de 1,6 e que, perante predefinições superiores a 60° C, correspondam a um valor de 2,8. A jusante deste módulo de proporcionalidade 33 está instalado um módulo de protecção 34, que garante que não seja ultrapassada uma temperatura de 100° C. *
Partindo deste módulo de protecção 34, os dados apurados são conduzidos a um módulo de comando 37 através de um outro módulo de proporcionalidade 35 e de um filtro 36. Um gerador 38, que, de preferência, deverá ser concebido como um gerador de dente em serra, actua sobre este módulo de comando 37, sendo que o referido gerador trabalha num ciclo de 15 segundos. Isto faz com que no módulo de comando 37 seja aberta uma janela de comando com uma duração equivalente de 15 segundos, na qual tem lugar um comando do consumo de energia do aquecimento por resistência 28. Para esse efeito, o sistema está equipado com um gerador de ciclos 39, que recolhe os dados entre o segundo módulo de proporcionalidade 35 e o filtro 36 e os alimenta em seguida ao módulo de comando 37 de acordo com um ciclo de segundos.
Assim, por exemplo, se for necessária uma potência de aquecimento elevada, ou seja, uma quantidade elevada de energia, será fornecido um sinal elevado durante, por exemplo, 12 dos 15 segundos de duração da janela do módulo de comando 37. Durante os restantes três segundos será correspondentemente fornecido um sinal mais baixo. Estes sinais correspondem, por exemplo, à altura da tensão presente no aquecimento por resistência 28. No entanto, se for necessária uma energia mais baixa, será fornecido um sinal elevado apenas durante 5 dos 15 segundos da janela, por exemplo, sendo que, nesse caso, nos restantes 10 segundos será transmitido um sinal contínuo mais baixo. Por outro lado, é igualmente concebível que, dentro da janela definida, o aquecimento por resistência 28 seja totalmente desligado e ligado. Desta forma, o consumo de energia do aquecimento por resistência 28 é regulado dentro de um intervalo de tempo de 15 segundos, sendo que dentro destes 15 segundos estão previstos períodos de tempo de sinais elevados e de sinais baixos.
Por outro lado, a regulação da potência de aquecimento também è influenciada pela velocidade a que a temperatura aumenta. Para tal, os valores reais que foram determinados são medidos a jusante do módulo de compensação da temperatura 31 e, depois de passarem por um filtro 40, são conduzidos a um módulo de velocidade de aumento da temperatura 41. Os valores aqui apurados são então conduzidos, através de um ponto de acoplamento 42, a um comparador 43, que pode ser constituído por um amplificador diferencial, por exemplo, e que está instalado entre o módulo de protecção 34 e o segundo módulo de proporcionalidade 35. O referido comparador determina então, com base nos valores do primeiro módulo de proporcionalidade 33 e do ponto de acoplamento 42, o valor a ser conduzido ao módulo de comando 37.
Mas o comando da potência de aquecimento também é influenciado pela determinação da quantidade de produto introduzida no recipiente. Para tal, foi prevista uma derivação que também mede os dados a seguir ao módulo de 22 compensação da temperatura 31 e que, depois de decorrido um tempo predefinido a contar do momento em que o mecanismo batedor-misturador 9 foi ligado, tempo esse que pode ter uma duração de 2 minutos, por exemplo, comuta este sinal para um módulo de determinação da quantidade de produto introduzido no recipiente 44. Numa unidade de avaliação 45, o resultado da determinação da quantidade de produto introduzido no recipiente é relacionado com a velocidade de rotação previamente regulada para o mecanismo batedor-misturador 9, velocidade essa que pode ser regulada por meio do botão rotativo 17.
No módulo de determinação da quantidade de produto introduzida no recipiente 44 é determinada a relação existente entre a energia de aquecimento alimentada e o aumento da temperatura, o que torna possível chegar a uma conclusão sobre a quantidade de produto introduzida no recipiente. Como, no entanto, perante velocidades de rotação diferentes do mecanismo batedor-misturador 9 ocorrem resistências de transmissão do calor diferentes, é necessária uma determinação corrigida da quantidade de produto introduzida no recipiente. Esta determinação tem lugar na unidade de avaliação 45 já anteriormente referida. Nesta unidade, a quantidade de produto introduzida no recipiente que foi inicialmente determinada pelo módulo de determinação da quantidade de produto introduzida no recipiente 44 é relacionada com a velocidade de rotação previamente regulada para o mecanismo batedor-misturador 9. O valor assim determinado é comparado com o conteúdo de uma família de características. O conteúdo da família de características baseia-se em valores de medição determinados de forma empírica, que foram determinados perante a introdução de diferentes quantidades de produto no recipiente com valores de aumento da temperatura diferentes e ainda com velocidades de rotação diferentes. Os valores determinados de forma empírica estão armazenados numa memória permanente. A quantidade corrigida de produto introduzido no recipiente, obtida da unidade de avaliação 45, é transmitida como um valor ao ponto de acoplamento 42 23
anteriormente referido, onde tem então lugar uma ligação destes valores com os valores da velocidade de aumento da temperatura.
Desta forma, o comando do aquecimento por resistência 28, além de ser levado a cabo mediante a usual comparação do valor nominal com o valor real, é igualmente levado a cabo através da determinação da velocidade de aumento da temperatura e da quantidade de produto introduzido no recipiente. O comando foi concebido de forma a que, seja quais forem o valor da condutividade térmica e a quantidade do produto a ser misturado que deve ser aquecido, no recipiente para misturar os alimentos 6 tenha sempre lugar um aquecimento de acordo com a norma. A figura 7 mostra um exemplo de curva de aumento da temperatura. Já a figura 8, por sua vez, mostra a linha do consumo de energia mediante utilização da mesma unidade de tempo que é utilizada na curva característica da. temperatura.
Na figura 7, a temperatura máxima previamente regulada está identificada pela referência T1. Por sua vez, a referência P1, na figura 8, indica o consumo máximo de energia.
Como se pode ver nas duas figuras 7 e 8, quando o aquecimento por resistência 28 é ligado, o consumo de energia começa por estar regulado para o máximo. Para se obter um aumento sempre constante da temperatura, como o que está representado na figura 7, a potência é reduzida durante um período de tempo breve para, logo em seguida, voltar a ser comandada até ao máximo P1. Se a temperatura atingir um valor limite para a temperatura T2, ligeiramente inferior à temperatura previamente regulada, o consumo de energia sofre uma redução proporcional. No entanto, antes de a temperatura, depois de passado um intervalo de tempo a, voltar a atingir este valor limite T2, a potência sofre uma redução do valor correspondente à potência máxima P1 para o valor correspondente a uma potência limite P2.
Depois de transcorrido o referido intervalo de tempo a, e a seguir à redução proporcional da potência que se lhe segue, a temperatura volta a subir, até atingir a temperatura máxima previamente regulada, o que sucede depois de decorrido um intervalo de tempo b, sendo que, durante um intervalo de tempo c seguinte, a temperatura pode registar uma subida rápida para além da temperatura previamente regulada. Depois de decorrido este intervalo de tempo c seguinte, a temperatura mantém-se constante no valor previamente regulado.
Através do botão rotativo 17, que se destina à regulação da velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador 9, pode ser seleccionada uma regulação para o mecanismo batedor-misturador que activa um modo de operação de mistura de massa. Para activar esta regulação do mecanismo batedor-misturador, o botão rotativo 17 tem de ser rodado no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, a partir da posição correspondente a zero 46, para a posição correspondente ao modo de operação de mistura de massa 47. Nesta posição de mistura de massa, as fases de mistura são interrompidas por fases de imobilização periódicas. Quando comparadas com as fases de mistura, estas fases de imobilização prolongam-se por um intervalo de tempo aproximadamente correspondente ao triplo do intervalo de tempo correspondente à duração da fase de mistura; o ideal será ser previamente regulada uma fase de imobilização com uma duração de 4,5 segundos para uma fase de mistura com uma duração de 1,5 segundos. A vantagem deste modo de operação de mistura de massa reside no facto de, durante as fases de imobilização, a massa a ser misturada se poder voltar a depositar. Mas este modo de operação apresenta igualmente a vantagem de poder ser utilizado para uma refrigeração do motor. Desta forma, durante a fase de mistura podem ter lugar velocidades de rotação extremamente elevadas durante um período de tempo reduzido. 25 >fe *
No modo de operação de mistura de massa, a velocidade de rotação máxima, que resulta, de per si, do consumo de energia, e que corresponde a cerca de 11.500 rpm, pode ser reduzida a um terço ou ainda menos, devido à resistência do produto a ser misturado, deste facto resulta que são reguladas velocidades de rotação entre as 100 e as 3.000 rpm, e, em média, de 500 rpm. As fases de imobilização são utilizadas para uma refrigeração activa do motor de accionamento 7, através de um ventilador de refrigeração 60 separado, instalado numa conduta de ar 62 (vide a figura 9). O motor de accionamento 7 é constituído por um motor universal (motor com excitação em série) de árvore vertical, e também se encontra instalado na zona da conduta de ar 62. Este motor acciona o mecanismo batedor-misturador 9 por meio de uma correia 61. O motor é alimentado de tensão de rede, sendo comandado por um triac. Dadas as cargas elevadas registadas durante o modo de operação de mistura de massa, quando se está a preparar uma massa levedada, por exemplo, a temperatura do motor regista um aumento devido às perdas mais elevadas registadas nos enrolamentos de cobre, ultrapassando o valor limite previsto. O motor foi concebido de modo a que, perante a carga máxima prevista para a utilização da batedeira-misturadora de cozinha, seja garantido um movimento de rotação suficiente (revolução durante a produção de massa). Durante este modo de operação, o ventilador de refrigeração 60 externo produz a potência máxima de ar, a qual, no entanto, por si só, não é suficiente para arrefecer o motor de accionamento 7 de modo a que a temperatura por ele registada seja inferior ao valor limite predefinido. Além disso, e tal como já tivemos oportunidade de referir, o motor de accionamento 7 só é comandado com impulsos, sendo ligada a tensão de rede total e sendo regulada uma velocidade de rotação correspondente à carga. A duração (duração do impulso) do impulso de accionamento é regulada de forma a durar o suficiente para que, perante a carga máxima prevista para a utilização da batedeira-misturadora de cozinha, o necessário trabalho seja levado a cabo. A relação existente entre a duração do impulso de accionamento para o motor e o tempo de desconexão (tempo durante o qual não é emitido qualquer impulso) que se lhe segue sempre foi definida do modo a que, perante uma potência máxima do ar do ventilador de refrigeração 60 externo e perante a carga máxima prevista, durante um período de tempo determinado, a temperatura limite dos enrolamentos do motor, prevista para a utilização da batedeira-misturadora de cozinha, não seja ultrapassada.
No modo de operação por impulsos, e atendendo às características do motor de accionamento 7 (que é constituído por um motor universal), com cada processo de ligação este motor arranca da posição de imobilização com o binário máximo disponível, desencadeando desta forma um efeito de libertação que se pode tornar útil para determinadas aplicações. É o caso, por exemplo, da produção de massa levedada, sendo que, cada vez que tem lugar uma operação de ligação, partes da massa se soltam por causa das vibrações, melhorando o retorno da mistura de massa à zona de trabalho do mecanismo batedor-misturador que está instalado no recipiente 6. O ventilador de refrigeração 60, representado de forma esquemática na figura 9, é accionada por um motor eléctrico próprio e que não está representado na figura.
Tanto para se regressar do modo de operação de mistura de massa para o modo de operação de mistura normal, como para se passar do modo de operação normal ao modo de operação de mistura de massa é sempre necessário passar pela posição correspondente a zero 46. A tecla 20, instalada no painel de comandos 15, permite activar uma função turbo, durante a qual o mecanismo batedor-misturador 9 pode produzir velocidades de rotação extremamente elevadas durante um período de tempo reduzido.
Perante uma carga de base ou normal, como a que tem lugar nas aplicações para que a batedeira-misturadora de cozinha é essencialmente utilizada, o motor de accionamento 7 é regulado, no âmbito da sua curva característica, 27
Pi para as velocidades de rotação necessárias por meio de corte de fases. A necessária refrigeração fica a cargo do ventilador de refrigeração 60 externo, sendo que a potência do ar é ajustada à produção de calor registada no motor de accionamento 7, medida no próprio motor de accionamento 7 por um sensor térmico que não se encontra reproduzido na figura; este ajuste da potência do ar é levado a cabo por meio de uma regulação electrónica.
Tanto o modo de operação de mistura de massa como o modo de operação turbo só podem ser activados quando a temperatura do aquecimento tiver sido previamente regulada para um valor inferior a uma determinada temperatura limite. Neste caso é dada preferência a uma temperatura limite de 70° C. Esta escolha baseia-se essencialmente no facto de, se a temperatura registar valores superiores a 70° C, poderem ocorrer ebulições locais que são intensificadas pela função de mistura. Um facto que, em caso de velocidades de rotação extremamente elevadas, como as que se registam tanto durante o modo de operação de mistura de massa como durante o modo de operação turbo, pode fazer com que se produza uma pressão extremamente elevada que provoque o levantamento da tampa do recipiente.
Além disso, um sistema electrónico assegura que, em função da velocidade de rotação que tenha sido previamente seleccionada para o mecanismo batedor-misturador 9, o aumento da velocidade de rotação deste mecanismo 9 até atingir a velocidade de rotação previamente regulada comece por se fazer com lentidão, passando depois a fazer-se mais depressa. Para esse efeito foi previsto que, sempre que tenha sido previamente regulada uma velocidade de rotação de, no máximo, cerca de 1.000 rpm, o arranque seja sempre lento. Caso, porém, tenha sido seleccionada uma velocidade de rotação mais elevada, superior a cerca de 1.000 rpm, o arranque é feito de forma intermitente. No entanto, se a temperatura de aquecimento estiver regulada para um valor superior a 70° C, mesmo que a velocidade de rotação previamente regulada seja superior a 1.000 rpm, o arranque processa-se sempre com lentidão e, mesmo assim, a velocidade de rotação não ultrapassa as 1.000 rpm. A alteração da velocidade de rotação durante o modo de operação normal, ou seja, o modo de operação em que o mecanismo de mistura se desloca a uma velocidade de rotação sempre constante, é feita sem recurso a transmissão por engrenagens. A alteração da velocidade de rotação é levada a cabo por meio de um comando, através do ângulo de operação.
Na maior parte dos casos, as velocidades de rotação mais altas, superiores a 1.000 rpm, são utilizadas para fragmentar os alimentos que foram introduzidos no recipiente. Neste caso necessita-se do binário máximo do motor de accionamento 7, para evitar que, durante o arranque, o mecanismo batedor-misturador fique bloqueado pelo produto colocado dentro do recipiente. O motor de accionamento 7 que é disponibilizado só está apto a produzir o momento máximo perante uma tensão de alimentação máxima, ou seja, pode arrancar sem corte de fases e, em seguida, regular para a velocidade de rotação nominal. Em culinária, as velocidades de rotação mais baixas, inferiores a 1.000 rpm, são sobretudo utilizadas para misturar ingredientes. Neste caso há que impedir uma fragmentação dos ingredientes colocados no interior do recipiente, para o que o motor de accionamento 7 é arrancado com uma tensão de alimentação reduzida (corte máximo de fases), sendo depois regulado para a velocidade de rotação nominal. A regulação da velocidade de rotação é levada a cabo por um microprocessador, mediante recurso à tecnologia informática. A predefinição do valor nominal processa-se ininterruptamente por meio do já referido botão rotativo 17, concebido como um potenciómetro. A informação de retorno do valor real registado em cada momento é prestada por um sensor que mede o movimento de rotação do motor de accionamento 7 no veio do motor. A concepção dos componentes que determinam o circuito de regulação foi levada a cabo de modo a que seja obtida uma amplitude de regulação de, pelo menos, 1:100, ou seja, a que sejam registadas velocidades de rotação de cerca de 100 a 10.000 rpm, por exemplo, no mecanismo batedor-misturador. 29
Tal como já tivemos oportunidade de referir, os interruptores 16 e 17 anteriormente referidos, destinados a uma regulação prévia da temperatura e da velocidade de rotação, estão iluminados por meio de campos de indicadores luminosos 23 e 24. Estas iluminações servem de sinalização para o utilizador, na medida em que, quando forem seleccionados valores de regulação mais elevados, a iluminação é dé outra cor e/ou feita com outra intensidade do que quando são seleccionados valores de regulação mais baixos. Neste caso concreto, o presente invento prevê que os campos de indicadores luminosos 23 e 24 tenham duas cores, sendo que uma zona amarela está atribuída aos valores de regulação mais baixos e uma zona vermelha está atribuída a valores de regulação mais elevados. Enquanto, nas amplitudes de regulação mais baixas, os indicadores luminosos amarelos estão fortemente iluminados, os indicadores luminosos vermelhos, por sua vez, caracterizam-se por uma iluminação menos intensa; à medida que são seleccionados valores de regulação mais elevados, a intensidade da iluminação dos indicadores luminosos amarelos sofre uma redução e a intensidade da iluminação dos indicadores luminosos vermelhos, por sua vez, sofre um aumento.
Os componentes que emitem luz, como, por exemplo, os indicadores luminosos, alimentam a luz proveniente de direcções opostas a um condutor de luz. Neste caso, o condutor de luz foi concebido de modo a que a luz seja emitida perpendicularmente em relação à direcção da alimentação, obtendo-se desta forma o efeito de uma barra de luz. Assim, e dependendo da excitação dos componentes de alimentação (indicadores luminosos), a intensidade da iluminação pode ser deslocada de uma das extremidades da barra de luz para a outra, sofrendo um aumento (no caso dos componentes de alimentação de uma única cor) ou, no caso dos componentes de iluminação de cores diferentes, obtendo-se um efeito de mudança progressiva da cor de um componente de alimentação até à cor do outro componente de iluminação, passando por uma fase de luz mista.
Caso se opte por uma alimentação dupla de uma cor, e no que diz respeito à velocidade de rotação, pode ser atribuída a uma velocidade de rotação mais reduzida uma intensidade correspondente, que é visualizada, e, quando é regulada uma velocidade de rotação mais elevada, a intensidade da iluminação pode ser deslocada para a outra extremidade da barra de luz ou ser aumentada. O relógio 18 eléctrico instalado no painel de comandos 15 dispõe de um botão rotativo 19, que permite proceder à selecção prévia de um tempo de aquecimento e/ou de um tempo de mistura. Neste caso, a regulação do relógio 18 é feita da forma mais simples possível: se o botão rotativo 19 for rodado a grande velocidade ao longo de um determinado ângulo de rotação, a regulação é levada a cabo com uma unidade de tempo mais elevada, a qual, por exemplo, pode corresponder a um minuto; se, porém, o botão rotativo 19 for rodado a uma velocidade mais baixa, ao longo do mesmo ângulo de rotação, a regulação do relógio é feita com uma unidade de tempo mais reduzida, a qual, por exemplo, poderá corresponder a um segundo. Isto significa, portanto, que o botão rotativo 19 permite uma regulação tanto em intervalos reduzidos como em intervalos maiores, sem que, para tal, seja necessário percorrer toda a amplitude de regulação. A ficha colectora 26, instalada na parte de trás da caixa 2, foi concebida como uma interface. Nesta podem ser reunidos circuitos fechados de consulta relativos aos componentes eléctricos/electrónicos e/ou mecânicos. Assim, por exemplo, através desta ficha colectora 26 podem ser registadas avarias funcionais nos componentes principais da máquina, nomeadamente no motor 7 e no aquecimento 28, por exemplo, ou ainda noutros elementos eléctricos. Mas esta ficha colectora também permite a obtenção de eventuais mensagens de avarias. Além disso, ela também permite obter informações sobre quedas de tensão nos enrolamentos do motor ou nos elementos electrónicos, por exemplo, o que torna possível proceder a um diagnóstico objectivo de erros e falhas. 31
Por outro lado, esta interface também permite que, depois de a batedeira-misturadora de cozinha ter sido fabricada, sejam regulados ou calibrados valores específicos à máquina. Toma-se assim possível prescindir de processos de ajuste eléctricos/mecânicos trabalhosos e dos correspondentes e onerosos componentes eléctricos/mecânicos. Neste caso, os diversos valores específicos da máquina são armazenados numa memória permanente (EEPROM) no sistema electrónico da batedeira-misturadora de cozinha 1 e podem ser alterados em caso de reparação.
Além disso, uma parte do circuito de calibragem relativa a cada circuito fechado de consulta de um componente eléctrico/electrónico da batedeira-misturadora de cozinha 1 pode ser concebida como um componente passível de ser removido e de ser ligado à caixa. Torna-se particularmente vantajoso um componente semelhante da caixa do aparelho poder ser programado relativamente aos valores de calibragem e ser concebido como um "dongle".
Com a ajuda deste "dongle", passível de ser programado na fábrica, torna-se possível calibrar os componentes principais da batedeira-misturadora de cozinha 1, sendo os valores armazenados numa memória permanente (EEPROM). Isto permite, por exemplo, a alimentação de valores de medição empíricos, determinados de acordo com os conhecimentos mais recentes, à família de características das velocidades de rotação do mecanismo batedor-misturador. A calibragem pode ser levada a cabo mediante a ligação do "dongle" à ficha colectora 26, ou seja, à interface, após o que a batedeira-misturadora de cozinha 1 é ligada. O mostrador onde são mostradas as horas 18 apresenta a fase de calibragem registada em cada momento, sendo preferível que a calibragem seja constituída por dez fases. O mostrador da balança 21 mostra, relativamente às várias fases de calibragem, os dados característicos a serem regulados; assim, por exemplo, quando a balança estiver a ser tarada é 32 apresentado um ponto. Depois de a batedeira-misturadora de cozinha 1 ser ligada para se proceder à calibragem, o mostrador da balança 21 começa por mostrar o número da versão do "dongle". Caso a batedeira-misturadora de cozinha 1 já tenha sido anteriormente calibrada com uma versão mais antiga do "dongle", o número da versão apresentado no mostrador da balança 21 é apresentado de forma intermitente (a piscar). Uma vez concluída cada uma das fases de calibragem é necessário premir a tecla de reposição no estado inicial 22, para desta forma se aceder à fase de calibragem seguinte.
Mas a ficha colectora 26 também pode ser concebida como uma interface para um computador. Desta forma, os valores obtidos através dos circuitos fechados de consulta podem ser recolhidos por um computador e ser avaliados. Estes dados incluem, por exemplo, as temperaturas reais e nominais, as velocidades de rotação reais e nominais, o resultado da determinação da quantidade de produto introduzido no recipiente e eventuais resultados obtidos com um dispositivo de pesagem. Com base nos dados assim apurados e recolhidos por computador podem igualmente ser efectuadas comparações com dados nominais memorizados no computador, com base nas quais o computador pode comunicar ao utilizador eventuais condições de falha ou avaria, como, por exemplo, uma temperatura ou uma velocidade de rotação demasiado elevada.
Por outro lado, também se coloca a hipótese de se utilizar a interface, ou seja, a ficha colectora 26, para uma operação da batedeira-misturadora de cozinha 1 com o auxílio do computador. Neste caso, por exemplo, depois de serem colocados os ingredientes previamente definidos no recipiente para misturar os alimentos 6, o computador pode determinar, regular e controlar a velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador 9, a temperatura do aquecimento por resistência 28 e a duração da operação de mistura ou do aquecimento.

Claims (19)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Batedeira-misturadora de cozinha (1) equipada com um recipiente para os produtos a serem misturados (6) e igualmente equipada com um dispositivo de accionamento (7) de um mecanismo batedor-misturador (9) que está instalado no recipiente para misturar os alimentos (6), sendo que a parte inferior do referido recipiente (6) pode ser aquecida por um aquecimento (28), caracterizada pelo facto de o aquecimento ser levado a cabo em função de uma velocidade de aumento da temperatura e ainda pelo facto de o consumo de energia do aquecimento (28) poder ser regulado em função da velocidade de aumento da temperatura.
2. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o aquecimento ser levado a cabo em função de uma determinação da quantidade de produto introduzida no recipiente.
3. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de a determinação da quantidade de produto introduzida no recipiente ser levada a cabo através da comparação da velocidade de aumento da temperatura, perante uma determinada potência de aquecimento, com valores de aumento da temperatura determinados de forma empírica estando diversas quantidades de produto introduzidas no recipiente.
4. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações 2 ou 3, acima referidas, caracterizada pelo facto de a determinação da quantidade de produto introduzida no recipiente também ser levada a cabo em função da velocidade de rotação seleccionada para o mecanismo batedor-misturador (9).
5. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações acima referidas, caracterizada pelo facto de estar equipada com uma memória permanente, na qual são armazenados os valores determinados de forma empírica.
6. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações ntes acima referidas, caracterizada pelo facto de serem seleccionados vários factores de proporcionalidade, que comandam o aquecimento, em função da temperatura final pretendida.
7. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações de patentes acima referidas, caracterizada pelo facto de o aquecimento ser levado a cabo por meio de um aquecimento eléctrico por resistência (28) e ainda caracterizada pelo facto de o consumo de energia necessário ser sempre regulado num intervalo de tempo ajustado à potência e que poderá ter uma duração de, por exemplo, 15 segundos.
8. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações acima referidas, caracterizada pelo facto de ser prevista uma regulação do mecanismo batedor-misturador, como, por exemplo, um modo de operação de mistura de massa, na qual as fases de mistura são interrompidas por fases de imobilização periódicas.
9. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com a reivindicação 8 acima referida, caracterizada pelo facto de, mediante a utilização de uma resistência do produto a ser misturado, e perante uma redução da velocidade de rotação máxima, resultante, de per si, do consumo de energia, a um terço ou menos, serem intercaladas fases de imobilização e ainda caracterizada pelo facto de das fases de imobilização serem utilizadas para uma refrigeração activa de um motor de accionamento (7).
.- 3., . ... j
10. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com um ou várias das reivindicações 8 a 9 acima referidas, caracterizada pelo facto de a duração das fases de imobilização, quando comparada com a duração das fases de mistura, se prolongar por um período de tempo correspondente a cerca do triplo da duração das fases de mistura.
11. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações 8 a 10 acima referidas, caracterizada pelo facto de o modo de operação de mistura de massa só poder ser activado se a temperatura de aquecimento tiver sido regulada de modo a ser inferior a uma determinada temperatura limite, equivalente a 70° G, por exemplo.
12. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações 8 a 11 acima referidas, caracterizada pelo facto de, em função de uma velocidade de rotação previamente regulada para o mecanismo batedor-misturador (9), numa fase inicial o aumento da velocidade de rotação do dito mecanismo (9) até a velocidade de rotação regulada ser atingida se processar lentamente, passando em seguida a ter lugar de forma mais rápida.
13. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações acima referidas, caracterizada pelo facto de a regulação prévia da velocidade de rotação e/ou a regulação prévia da temperatura serem levadas a cabo por meio de interruptores iluminados (16, 17), interruptores esses que podem ser concebidos como interruptores rotativos ou de corrediça, por exemplo, e ainda caracterizada pelo facto de à selecção de valores de regulação mais elevados corresponder uma iluminação de determinada cor e/ou de determinada intensidade, enquanto que à selecção de valores de regulação mais baixos corresponderá uma outra cor e/ou uma outra intensidade.
14. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações acima referidas, caracterizada pelo facto de a regulação prévia da velocidade de rotação e/ou a regulação prévia da temperatura ser levada a cabo por meio de interruptores iluminados (16, 17), interruptores esses que podem ser concebidos como interruptores rotativos ou de corrediça, por exemplo, e ainda caracterizada pelo facto de à selecção de valores de regulação mais elevados corresponder uma iluminação de intensidade diferente da que corresponde à selecção de valores de regulação mais baixos; esta batedeira-misturadora de cozinha é ainda caracterizada pelo facto de a possibilidade de variação da intensidade da iluminação ser concretizada por meio de uma alimentação dupla de uma só cor a um condutor de luz.
15. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações cima referidas, caracterizada pelo facto de dispor de circuitos fechados de consulta relativos aos componentes eléctricos/electrónicos e/ou mecânicos, circuitos fechados esses que são reunidos numa ficha colectora (26), onde podem ser consultados.
16. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com a reivindicação 15 acima referida, caracterizada pelo facto de uma parte de um circuito de calibragem relativo a cada circuito fechado de consulta de um componente eléctrico/electrónico da batedeira-misturadora de cozinha (1) ser concebido como um componente da caixa passível de ser extraído da caixa/ligado à mesma.
17. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações 15 a 16 acima referidas, caracterizada pelo facto de a ficha poder ser programada no que diz respeito aos valores de calibragem.
18. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou várias das reivindicações 15 a 17 acima referidas, caracterizada pelo facto de a ficha colectora (26) ser concebida como uma interface para um computador.
19. Batedeira-misturadora de cozinha de acordo com uma ou mais das reivindicações 15 a 18 cima referidas, caracterizada pelo facto de os componentes poderem ser comandados através da interface; neste caso, por exemplo, poder-se-ia desta forma regular previamente a velocidade de rotação do mecanismo batedor-misturador (9) ou poder-se-ia também regular previamente a temperatura de aquecimento do aquecimento (28).
List— 2 k JUL 2000
Dr. Américo Agenie ! R. Castilho, i,: Telefs.
PT95919365T 1994-04-28 1995-04-28 Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que esta instalado no dito recipiente PT757529E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE4414825A DE4414825A1 (de) 1994-04-28 1994-04-28 Küchenmaschine mit einem Rührgefäß und einem Antrieb für ein Rührwerk in dem Rührgefäß

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT757529E true PT757529E (pt) 2000-10-31

Family

ID=6516655

Family Applications (3)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT04013318T PT1472962E (pt) 1994-04-28 1995-04-28 Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que esta instalado no dito recipiente
PT05109332T PT1616514E (pt) 1994-04-28 1995-04-28 Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente de mistura e um dispositivo de accionamento para um mecanismo batedor-misturador instalado no recipiente de mistura
PT95919365T PT757529E (pt) 1994-04-28 1995-04-28 Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que esta instalado no dito recipiente

Family Applications Before (2)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT04013318T PT1472962E (pt) 1994-04-28 1995-04-28 Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que esta instalado no dito recipiente
PT05109332T PT1616514E (pt) 1994-04-28 1995-04-28 Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente de mistura e um dispositivo de accionamento para um mecanismo batedor-misturador instalado no recipiente de mistura

Country Status (9)

Country Link
EP (4) EP0757529B1 (pt)
AT (4) ATE329512T1 (pt)
AU (1) AU2523395A (pt)
DE (5) DE4414825A1 (pt)
DK (1) DK0757529T3 (pt)
ES (4) ES2148519T3 (pt)
GR (1) GR3034422T3 (pt)
PT (3) PT1472962E (pt)
WO (1) WO1995029614A2 (pt)

Families Citing this family (44)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
ES2150855B1 (es) * 1998-06-10 2001-06-16 Hispainox S A Batidora trituradora electrica para cocinar, de uso domestico.
DE102004005607A1 (de) 2004-02-05 2005-09-01 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Verfahren zum Zubereiten von Speisen mittels eines Küchengerätes sowie Küchengerät
US7499003B2 (en) * 2004-03-31 2009-03-03 Electrolux Home Products, Inc. Disappearing interface system
EP1647217A1 (en) * 2004-10-15 2006-04-19 Bionicum Establishment Multi-purpose kitchen appliance
US20060286255A1 (en) * 2005-06-18 2006-12-21 Zhaoxia Xu Automated Soup Making Apparatus
GB2441508A (en) * 2006-09-08 2008-03-12 Kenwood Ltd Stand mixer with heating and thermal sensing means
DE102006052486A1 (de) * 2006-11-07 2008-05-08 Robert Bosch Gmbh Steuerung für eine Waage
BRPI0702019A2 (pt) * 2007-05-10 2008-12-23 Whirlpool Sa dispositivo de sinalizaÇço para equipamento de preparaÇço de alimentos
DE102007031372B4 (de) * 2007-07-05 2013-04-11 It-Designers Gmbh Küchenmaschine
DE102007053876A1 (de) * 2007-10-18 2009-04-23 Frank Kaltenbach Vorrichtung zum Zerkleinern von Lebensmitteln
DE102007059236A1 (de) 2007-12-07 2009-06-10 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Elektromotorisch betriebene Küchenmaschine
GB2457722B (en) * 2008-02-23 2012-02-22 Kenwood Ltd Improvements in or relating to food mixers and processors
DE102008040935A1 (de) * 2008-08-01 2010-02-04 BSH Bosch und Siemens Hausgeräte GmbH Küchengerät mit Motordrehzahlanzeige
DE102009050693A1 (de) * 2009-10-26 2011-04-28 Ralph Schelle Drehzahlgeregelter Lüfter
ES2436349T3 (es) * 2010-01-18 2013-12-30 BSH Bosch und Siemens Hausgeräte GmbH Dispositivo de cocción
DE102010000299B4 (de) 2010-02-04 2019-02-21 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Küchenmaschine
HRPK20100125B3 (hr) * 2010-03-05 2012-12-31 Ksenija Kralj Ureä�aj za pripremu slastica i hrane na pari
DE102010016024B4 (de) * 2010-03-19 2018-02-22 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Küchenmaschine
US8720325B2 (en) 2010-04-29 2014-05-13 Whirlpool Corporation Food processor with a lockable adjustable blade assembly
US10449685B2 (en) 2010-04-29 2019-10-22 Whirlpool Corporation Food processor with adjustable blade assembly
EP2388564A1 (en) 2010-05-20 2011-11-23 Koninklijke Philips Electronics N.V. Estimating temperature
DE102010017335A1 (de) * 2010-06-11 2011-12-15 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Küchenmaschine mit einem Rührgefäß sowie Verfahren zum Betreiben einer solchen Küchenmaschine
DE102010037769B4 (de) * 2010-09-24 2019-09-19 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Elektrisch betriebene Küchenmaschine sowie Verfahren zum Betreiben einer solchen Küchenmaschine
DE102012103882A1 (de) * 2011-05-11 2012-11-15 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Verfahren zum Zubereiten von Speisen in einem Gargefäß sowie elektrische Küchenmaschine mit einem Gargefäß
EP2564735A1 (en) 2011-08-31 2013-03-06 Koninklijke Philips Electronics N.V. A heater
CN102359834B (zh) * 2011-09-06 2014-06-25 际华三五零二职业装有限公司 多点自控恒温检温装置
DE102012103877A1 (de) 2012-05-03 2013-11-07 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Deckel für ein Gargefäß sowie Gargefäß mit einem Deckel
DE202012105011U1 (de) 2012-12-21 2013-01-25 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Elektromotorisch betriebene Küchenmaschine
US10413109B2 (en) 2013-03-13 2019-09-17 Spectrum Brands, Inc. Food preparation appliance for steam cooking and food processing
DE102014115346A1 (de) 2014-10-21 2016-05-04 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Verfahren und Küchenmaschine zum Zubereiten eines Zubereitungsguts
US10085599B2 (en) 2014-12-19 2018-10-02 Whirlpool Corporation Multi-cook and food processing prep product
DE102015103596A1 (de) * 2015-03-11 2016-09-15 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Verfahren zum Betrieb einer elektromotorisch angetriebenen Küchenmaschine
PL3143914T3 (pl) 2015-09-18 2020-10-19 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Układ i sposób do poprawy powtarzalności rezultatów przygotowywania potraw wielofunkcyjnego aparatu do przygotowywania potraw
EP3189733B1 (en) 2016-01-07 2020-09-30 Taurus Research and Development, SLU Method for the treatment of dough and food emulsions
DE202016102933U1 (de) 2016-06-01 2017-09-04 Kompernaß Handelsgesellschaft mbH Küchenmaschine
USD853782S1 (en) 2017-02-20 2019-07-16 Whirlpool Corporation Food processor
CN106665725A (zh) * 2017-02-20 2017-05-17 刘魁 一种揉面效果好的面条机
DE102018203719A1 (de) 2018-03-13 2019-09-19 Vorwerk & Co. Interholding Gmbh Haushaltsküchenmaschine
US10966506B2 (en) 2018-10-30 2021-04-06 Rea Innovations, Inc. Dual-piston appliance for processing of cosmetic formulations
US11660578B2 (en) 2019-10-15 2023-05-30 Rea Innovations, Inc. Systems and methods for blending solid-shell cosmetic ingredient capsules and blendable cosmetic ingredient capsules
US11497692B2 (en) 2019-10-15 2022-11-15 Rea Innovations, Inc. Systems and methods for blending solid-shell cosmetic ingredient capsules and blendable cosmetic ingredient capsules
USD986498S1 (en) 2020-03-04 2023-05-16 Rea Innovations, Inc. Cosmetic appliance
CN112386094B (zh) * 2020-12-01 2022-06-28 珠海优特智厨科技有限公司 一种烹饪器具的控制方法以及烹饪系统
WO2022212021A1 (en) * 2021-04-02 2022-10-06 Ascent Technology, LLC Artificial gravity heating device

Family Cites Families (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4323110A (en) * 1977-01-11 1982-04-06 Anchor Hocking Corporation Food preparation process
GB1544035A (en) * 1978-03-20 1979-04-11 Diamond H Controls Ltd Means for presetting and adjusting the hours and minute settings on electronically controlled timing mechanisms
DE3430993A1 (de) * 1984-08-23 1986-03-06 Miele & Cie GmbH & Co, 4830 Gütersloh Optische schaltstufenanzeige fuer drehwahlschalter von haushaltsgeraeten, insbesondere von herden
DE3507276A1 (de) * 1985-03-01 1986-09-18 Vorwerk & Co Interholding Gmbh, 5600 Wuppertal Elektromotorisch betriebenes haushaltsmixgeraet
JPH0523180Y2 (pt) * 1989-01-13 1993-06-14
US5274216A (en) * 1989-08-15 1993-12-28 Aladdin Synergetics, Inc. Food rethermalizing and satelliting tray
JPH04148635A (ja) * 1990-10-11 1992-05-21 Taisho Denki Hanbai Kk パン生地こね方法
JPH04244521A (ja) * 1991-01-29 1992-09-01 Toshiba Corp 加熱調理器
DE4115471A1 (de) 1991-05-11 1992-11-12 Braun Ag Elektrisch betriebene kuechenmaschine
JP2848015B2 (ja) * 1991-05-17 1999-01-20 松下電器産業株式会社 調理器

Also Published As

Publication number Publication date
ES2148519T3 (es) 2000-10-16
EP0966909B1 (de) 2005-11-30
DE59508516D1 (de) 2000-08-03
AU2523395A (en) 1995-11-29
DE59511084D1 (de) 2007-11-15
EP1616514A1 (de) 2006-01-18
GR3034422T3 (en) 2000-12-29
ATE194056T1 (de) 2000-07-15
EP1472962B1 (de) 2006-06-14
ATE329512T1 (de) 2006-07-15
EP0757529B1 (de) 2000-06-28
DK0757529T3 (da) 2000-11-06
ATE374553T1 (de) 2007-10-15
ES2252900T3 (es) 2006-05-16
DE59511052D1 (de) 2006-07-27
WO1995029614A2 (de) 1995-11-09
PT1472962E (pt) 2006-08-31
DE4414825A1 (de) 1995-11-02
ATE311137T1 (de) 2005-12-15
DE59511026D1 (de) 2006-01-05
PT1616514E (pt) 2007-11-15
EP1616514B1 (de) 2007-10-03
EP0757529A1 (de) 1997-02-12
EP0966909A3 (de) 2000-01-05
WO1995029614A3 (de) 1995-11-30
ES2262067T3 (es) 2006-11-16
EP0966909A2 (de) 1999-12-29
ES2290856T3 (es) 2008-02-16
EP1472962A1 (de) 2004-11-03

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT757529E (pt) Batedeira-misturadora de cozinha equipada com um recipiente para misturar os alimentos e um dispositivo de accionamento do mecanismo batedor-misturador que esta instalado no dito recipiente
US5380086A (en) Multipurpose food mixing appliance specially adapted for kneading dough
ES2477282T3 (es) Máquina de cocina con un recipiente de refrigeración as� como procedimiento para el funcionamiento de una máquina de cocina de este tipo
US4345145A (en) User programmable control system for toaster oven appliance
CN208808128U (zh) 烹饪器具
CN104540429B (zh) 电驱动的厨用设备
US10743550B2 (en) Mixing machine system
EP1647217A1 (en) Multi-purpose kitchen appliance
US20150164281A1 (en) Kitchen appliance with an electrically driven motor and method for automatically preparing a dish
US7615953B2 (en) Apparatus and process for controlling and adjusting the operating of electric motor actuated devices
EP3442351A1 (en) Viscous semi-liquid food dispenser and method and system for controlling food characteristics
US6935142B2 (en) Washing machine water control
ITMI971598A1 (it) Sistema di ventilazione per apparecchi elettrici di cottura di alimenti comprendenti un piano di cottura e un forno
CN108803707A (zh) 烹饪设备及其控制方法和其控制装置
US6109779A (en) Continuous mixer, mixing installation having a continuous mixer and method of operating such a mixing installation
KR20090130999A (ko) 교반 장치 및 그의 처리 방법
US5520094A (en) Cooking device
CN108926225B (zh) 烹饪器具及胶囊运动的控制方法
KR19980081978A (ko) 음식물쓰레기 처리기의 제어장치 및 그 방법
CN207412070U (zh) 烹饪设备
KR100225624B1 (ko) 전자렌지의 히터위치조절장치
CN220089293U (zh) 加热机构及料理机
JPH11187974A (ja) 電気調理器
JP2003064740A (ja) 発電機を備えた混合弁装置
JPH07136071A (ja) 撹拌機付電磁調理器