PT693489E - Antagonistas heterociclicos do receptor de taquicinina - Google Patents

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PT693489E
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Michael John Martinelli
Michael Alexander Staszak
Sung-Yong Stephen Cho
Philip Arthur Hipskind
James Densmore Copp
Francis Orerenyo Ginah
Guy Joe Hansen
Bret Eugene Huff
Roger William Tharp-Taylor
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Lilly Co Eli
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Description

DESCRIÇÃO "ANTAGONISTAS HETEROCÍCLICOS DO RECEPTOR DE TAQUICININA"
As taquicininas são uma família de péptidos que partilham uma sequência terminal carboxilo amidado comum,
Phe-Xaa-Gly-Leu-Met-NH2 a partir daqui referida como SEQ ID NO:l. A substância P foi também o primeiro péptido desta família a ser isolado, embora a sua purificação e a determinação da sua sequência primária não tivesse ocorrido até meados de 1970. A substância P tem a seguinte sequência de aminoácidos,
Arg-Pro-Lys-Pro-Gln-Gln-Phe-Phe-Gly-Leu-Met-NH2 a partir daqui referida como SEQ ID NO:2.
Entre 1983 e 1984 vários grupos de investigação reportaram o isolamento de duas novas taquicininas de mamíferos, agora denominadas neuroquinina A (também conhecida como substância K, neuromedina L e neuroquinina a) e neuroquinina B (também conhecida como neuromedina K e neuroquinina β). Ver, J.E. Maggio, Peptides, 1985, 6(3), 237-243 para uma revisão desteas descobertas. A neuroquinina A tem a seguinte sequência de aminoácidos, r -2- /<$. fa*. $
His-Lys-Thr-Asp-Ser-Phe-Val-Gly-Leu-Met-NH2 a partir daqui referida como SEQ ID NO:3. A estrutura da neuroquinina B é a sequência de aminoácidos,
Asp-Met-His-Asp-Phe-Phe-Val-Gly-Leu-Met-NH2 a partir daqui referida como SEQ ID NO:4.
As taquicininas encontram-se disseminadas pelos sistemas nervosos central e periférico, são libertadas a partir dos nervos e desempenham inúmeras acções biológicas, as quais, na maioria dos casos, dependem da activação dos receptores específicos expressos na membrana das células alvo. As taquicininas são também produzidas por vários tecidos não-nervosos. no uiv|uivuuuao uuuiuiviuo, ouuoiaiivia x , íivuiu^uiiiuia n. v neuroquinina B actuam através de três principais subtipos de receptores, denominados por NK-1, NK-2 e NK-3, respectivamente. Estes receptores estão presentes em vários órgãos.
Acredita-se que a substância P, entre outros, esteja envolvida na neurotransmissão das sensações de dor, incluindo a dor associada às cefaleias e à artrite. Estes péplidos estão também envolvidos em distúrbios gastrintestinais e doenças do tracto gastrintestinal tais como a doença inflamatória intestinal. As taquicininas participam também em muitas outras doenças, conforme abaixo discutido. /*> /*> -3- b*-¥
Em virtude das inúmeras doenças clínicas associadas com o excesso de taquicininas, o desenvolvimento de antagonistas dos receptores de taquicininas irá servir para controlar estes estados clínicos. Os primeiros antagonistas do receptor de taquicinina eram derivados de péptidos. Verificou-se que estes antagonistas tinham uma utilidade farmacêutica limitada devido à sua instabilidade metabólica.
Publicações recentes descreveram novas classes de antagonistas não peptídicos do receptor de taquicinina, os quais geralmente apresentam uma maior biodisponibilidade oral e estabilidade metabólica que as primeiras classes de antagonistas do receptor de taquicinina. Exemplos de tais novos antagonistas não peptídicos do receptor de taquicinina estão reportados na Patente dos Estados Unidos 5.328.927, publicada em 12 de Julho de 1994; Patente dos Estados Unidos 5.360.820, publicada em 1 de Novembro de 1994; Patente dos Estados Unidos 5.344.830, publicada em 6 de Setembro de 1994; Patente dos Estados Unidos 5.331.089, publicada em 19 de Julho de 1994; Publicação da Patente Europeia 591.040 Al, publicada em 6 de Abril de 1994; publicação do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes 94/04494, publicada em 3 de Março de 1994; publicação do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes WO 93/011609, publicada em 21 de Janeiro de 1993.
Esta invenção fornece, essencialmente, um potente antagonista não peptídico do receptor de taquicinina. Em virtude da sua natureza não peptídica, o composto da presente invenção não tem as limitações, em termos de instabilidade metabólica, dos antagonistas peptídicos dos receptores de taquicininas.
Esta invenção fornece um novo composto com a seguinte fórmula -4-
• 2 HCl • 3 H20 σ)
com o nome químico de tri-hidrato de dicloridrato de (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetilamino]-2-[N-(2-(4-(piperidin-1 -il)piperidin-1 -il)acetil)-amino]propano. O composto da invenção pode ser preparado por um processo que envolve a reacção de um composto de fórmula lia
lia
com um composto de fórmula III
III ou um seu sal, opcionalmente na presença de uma base. -5- /ki h^rh
Um processo preferido para preparar um composto de fórmula I, o qual envolve a reacção de um composto de fórmula II
Α
II
ou um seu sal, com um haloformato adequado e fazendo de seguida a reacção do intermediário resultante com um composto de fórmula III
ou um seu sal, opcionalmente na presença de uma base.
Esta invenção requer os novos intermediários de fórmula
Esta invenção também requer os novos intermediários de fórmula II, ou um seu sal. -6- ,rh
•Ά
Os termos e abreviaturas usados nos presentes exemplos têm os significados normais a não ser que de outro modo indicado. Por exemplo "°C" refere-se a graus Celsius; "N" refere-se a normal ou normalidade; "mole" refere-se a mole ou moles; "mmole" refere-se a milimole ou milimoles; "g" refere-se a grama ou gramas; "kg" refere-se a quilograma ou quilogramas; "L" refere-se a litro ou litros; "ml" refere-se a mililitro ou mililitros; "M" refere-se a molar ou molaridade; "MS" refere-se a espectroscopia de massa; e "RMN" refere-se a espectroscopia de ressonância magnética nuclear.
Como aqui utilizado, o termo "Ci-Cô alquilo" refere-se a cadeias lineares ou ramificadas de 1 a 6 átomos de carbono monovalente, alifático saturado e inclui, mas não está limitado a, metilo, etilo, propilo, isopropilo, butilo, isobutilo, t-butilo, pentilo, isopentilo e hexilo. O termo "Q-Cô alquilo" inclui na sua definição o termo "C1-C3 alquilo". "Halo" representa cloro, flúor, bromo ou iodo. O termo "haloformato", como aqui utilizado, refere-se a um éster de um ácido halofórmico, tendo este composto a fórmula O 11x-c. \ 0-Rd em que X é halo, e Rd é Q-Q alquilo. Os haloformatos preferidos são bromoformatos e cloroformatos. Os haloformatos em que Rd é C3-C6 são especialmente preferidos. O mais preferidos de todos é isobutilcloroformato. O termo "grupo amino-protector", como usado na especificaçO, refere-se a substituintes do grupo amino normalmente utilizados para bloquear ou proteger a funcionalidade amino, mantendo a reactividade dos outros grupo funcionais do composto. Exemplos de tais grupos amino-protectores incluem formilo, tritilo, ftalimido, tricloroacetilo, cloroacetilo, bromoacetilo, iodoacetilo, e grupos bloqueadores tipo uretano tais como benziloxicarbonilo, 4-fepilben-ziloxicarbonilo, 2-metilbenziloxicarbonilo, 4-metoxibenziloxi-carbonilo, 4-fluor-benziloxicarbonilo, 4-clorobenziloxicarbonilo, 3-clorobenzil-oxicarbonilo, 2-clo-robenziloxicarbonilo, 2,4-diclorobenziloxicarbonilo, 4-bromo-benziloxicarboni-lo, 3-bromobenziloxicarbonilo, 4-nitrobenziloxicarbonilo, 4-cianobenziloxicar-bonilo, t-butoxicarbonilo, 1,1-difenilet-l-iloxicarbonilo, 1,1-difenilprop-l-iloxi-carbonilo, 2-fenilprop-2-iloxicarbonilo, 2-(p-toluil)prop-2-iloxicarbonilo, ciclo-pentaniloxicarbonilo, 1 -metilciclopentaniloxicarbonilo, ciclo-hexaniloxicarboni-lo, 1-metilciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-metilciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-(4-to-luilsulfonil)etoxicarbonilo, 2-(metilsulfonil)etoxi-carbonilo, 2-(trifenilfosfino)--etoxicarbonilo, fluorenilmetoxicarbonilo ("FMOC"), 2-(trimetilsilil)etoxicar-bonilo, aliloxicarbonilo, l-(trimetil-sililmetil)prop-l-eniloxicarboniIo, 5-ben-zisoxalilmetoxicarbonilo, 4-acetoxi-benziloxicarbonilo, 2,2,2-tricloroetoxicar-bonilo, 2-etinil-2-propoxicarbonilo, ciclopropilmetoxicarbonilo, 4-(deciloxi)ben-ziloxicarbonilo, isobomiloxi-carbonilo, 1-piperidiloxicarbonilo e similares; grupo benzoilmetilsulfonilo, 2-nitrofenilsulfenilo, óxido de difenilfosfina e grupos amino-protectores similares. O tipo de grupo amino-protector utilizado não normalmente crítico, desde que o grupo amino derivado seja estável nas condições das reacções subsequentes nas outras posições da molécula intermediária e que possa ser removido selectivamente no ponto apropriado sem afectar a restante parte da molécula, incluindo quaisquer outros grupos amino-protectores. Os grupos amino-protectores preferidos são tritiolo, t-butoxicarbonilo (t-BOC), aliloxicarbonilo e benziloxicarbonilo. Outros exemplos de grupos referidos pelos termos acima indicados estão descritos em E. Haslam, "Protective Groups in
Organic Chemistry", (J.G.W. McOmie, ed., 1973), Capítulo 2; e T.W. Greene e P.G.M. Wuts, "Protective Groups in Organic Synthesis" (1991), Capítulo 7. No decorrer da explicação das preparações e da discussão infra, é frequentemente descrita a tritilação, ou a adição de um grupo tritilo (trifenilmetilo). Esta descrição é meramente ilustrativa, e o técnico experimentado compreenderá que podem ser altemativamente utilizados outros grupos amino-protectores acima referidos.
Os compostos utilizados e preparados nos processos aqui descritos podem ter múltiplos centros assimétricos. Como consequência destes centros quirais, os compostos aqui produzidos ocorrem como racematos, misturas de enantiómeros e como enantiómeros individuais, assim como diastereómeros e misturas de diastereómeros.
Os termos "R" e "S" são aqui utilizados de acordo com o significado normal em química orgânica para denominar uma configuração específica de um centro quiral. O termo "R" (rectus) refere-se à configuração de um centro quiral com as prioridades (da mais elevada para a menos elevada) dos grupos orientada de acordo com a rotação os ponteiros do relógio, quando observado ao longo da ligação correspondente ao grupo de menor prioridade. O grupo "S" (sinister) refere-se à configuração de um centro quiral com as prioridades (da mais elevada para a menos elevada) dos grupos orientada ao contrário da rotação os ponteiros do relógio, quando observado ao longo da ligação correspondente ao grupo de menor prioridade. A prioridade dos grupos é baseada no seu número atómico (em ordem decrescente de número atómico). Uma lista parcial de prioridades e uma discussão da estereoquímica está contida em "Nomenclature of Organic Compounds: Principies and Pratice", (J.H. Fletcher et al., eds., 1974) nas páginas 103-120.
-9- M X
Para além do sistema (R)-(S), também é utilizado neste documento o antigo sistema D-L para denominar a configuração absoluta, especialmente no que respeita aos aminoácidos. Neste sistema, orienta-se uma projecção de Fischer de modo a que o carbono número 1 da cadeia principal esteja no topo. O prefixo "D" é usado para representar a configuração absoluta do isómero no qual o grupo funcional (determinante) está no lado direito do átomo de carbono do centro quiral e "L", para o isómero no qual está à esquerda.
Como acima referido, são aqui descritos processo para preparar os sais dos compostos definidos pela fórmula I, assim como os sais dos compostos de fórmulas II e III. Um composto utilizado ou preparado nesta invenção pode possuir um grupo suficientemente ácido, suficientemente básico ou com ambas as funcionalidades, e deste modo reagir com várias bases orgânicas e inorgânicas e ácidos inorgânicos e orgânicos para formar sais, incluindo o sal dicloridrato farmaceuticamente aceitável da invenção.
Os ácidos normalmente utilizados para formar sais de adição de ácidos são os ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido iodídrico, ácido sulfurico, ácido fosfórico e similares, e ácidos orgânicos tais como ácido p-toluenossulfónico, ácido metanossulfónico, ácido oxálico, ácido p-bromofenilsulfónico, ácido carbónico, ácido succínico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido acético e similares. Exemplos de tais sais farmaceuticamente aceitáveis são os sais de sulfato, pirossulfato, bissulfato, sulfito, bissulfito, fosfato, mono-hidrogenofosfato, di-hidrogenofosfato, metafosfato, pirofosfato, brometo, iodeto, acetato, propionato, decanoato, caprilato, acrilato, formato, cloridrato, dicloridrato, isobutirato, caproato, heptanoato, propiolato, oxalato, malonato, butino-l,4-dioato, hexino-l,6-dioato, benzoato, clorobenzoa-to, metilbenzoato, hidroxibenzoato, metoxibenzoato, ftalato, xilenossulfonato, fenilacetato, fenilpropionato, fenilbutirato, citrato, lactato, γ-hidroxibutirato, -10-
glicolato, tartarato, metanossulfonato, propanossulíbnalo, naflaleno-l-sulfonato, naflaleno-2-sulfonato, mandelato e similares.
Deverá ser entendido que o contra-ião específico que forma uma parte de qualquer sal não normalmente de natureza crítica, desde que o contra-ião não confira qualidade indesejáveis ao sal como um todo. São também descritos processos para preparar hidratos farmaceuti-camente aceitáveis do composto de fórmula I, por combinação com água para formar um hidrato farmaceuticamente aceitável da invenção. O termo "opcionalmente na presença de uma base" indica que a reacção pode ser efectuada com a presença de uma base, mas essa base não é necessária para a reacção prosseguir. As bases preferidas incluem bases orgânicas contendo um ou mais grupos azoto, tais como N-metilmorfolina, etilamina, dietilamina, trietilamina, etildiisopropilamina, polivinilpiridina, piridi-na e similares. Especialmente preferidas são a N-metilmorfolina e a piridina. A ausência de base é normalmente a situação mais preferida.
Os processos para a preparação de um composto de fórmula I são normalmente efectuados num solvente não reactivo adequado para as temperaturas utilizadas na reacção. São geralmente preferidos solventes não polares, sendo o cloreto de metileno especialmente preferido.
Os compostos de fórmula III podem ser preparados por várias vias conhecidas na técnica. Duas dessas sínteses estão descritas nos Esquemas I e II, infra. -11 - Ind - a) Λ -c
r- ^ Ç OH NH,
Esquema I
Protecção ! I, /° /<$\ ÍQa. Kc ^
Ind
II
t OH NKI APC
Ind' o it
"V-s f OH
Ind < b)
NK
Acoplamento I Ϊ
Ph
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APC
APC
Ind- 0 il C)
r v I » NH • Ph
Ind r*·
Ph
Redução
NH
APC
APC
Ind 1 d)
í N H
Ind
Ph
NHI APC
Acilação
1 V. m >=o | »><? APC ind *
^-Ph Ç N
Ind < e) >=
NH J=0 j HjC besprotecção APC yA ^—«iΪ NH j
>-· H,C em que "APG" é um grupo amino-protector, "Ph" representa 2-metoxifenilo e "Ind" representa um grupo indole. "V -12- /<& k- . rn
C
Esquema II ! nri a) 7 NH-
Ind< b) c)
Ind < d) NH i
OU
f »«! NH
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C I NH .CH-. / \*
APC
NH NH i APC 1 n<i e)
Ph APC
ProtecçSo
Ind. NK -
NH
APC Ç NH i
Redução
NH I APC
Alquilação
Ph ind-
Acilação
Ind
Desprotecção
í NH
APC
rc NH >=0 | h3c APC C N*
NH
; fl H,C
Ph
Ph O acoplamento da amina substituída pode ser efectuado de várias maneiras conhecidas na técnica, dependendo os método específicos do composto -13-
particular a ser utilizado como composto de partida e do tipo de amina substituída usada na reacção de acoplamento. Estas reacções de acoplamento utilizam normalmente reagentes de acoplamento tais como 1,1-carbonildiimidazole, 1 -etil-3-(3-dimetilaminopropil)carbodiimida mono-hidrato, dicilo-hexilcarbodiimida, azodicarboxilato de dietilo, 1-hidroxibenzotriazole, cloroformato de alquilo e uma base amina, fenildiclorofosfato e isocianato de clorossulfonilo. Exemplos destes métodos são abaixo descritos.
As amidas intermediárias são reduzidas a aminas usando procedimentos bem conhecidos na técnica. Estas reduções podem ser efectuadas usando tetra-hidroaluminato de lítio assim como por outros hidreto de alumínio. Um reagente especialmente preferido que se utilizou nesta redução é RED-AL®, o qual é uma marca registada para a solução de bis(2-metoxietoxi)-hidro-aluminato de sódio. As amidas podem ser reduzidas por hidrogenação catalítica, embora sejam normalmente necessárias temperaturas e pressões elevadas. Pode ser usado boro-hidreto de sódio em combinação com outros reagentes para reduzir a amida. Complexos de boro, tal como complexo de dimetilsulfireto borano, são especialmente úteis nesta reacção de redução. A acilação da amina secundária pode ser efectuada usando qualquer um das várias técnicas regularmente utilizadas pelos especialistas em química orgânica. Um desses esquemas reaccionais é uma substituição usando um anidrido tal como anidrido acético. Um outro esquema reaccional normalmente usado para acilar uma amina secundária utiliza um ácido carboxílico, preferivelmente com um agente activante. Uma reacção do tipo amino-desalcoxilação utiliza ésteres como meio de acilar a amina. Os ésteres activados que são activados para aumentar a selectividade revelam-se bastante eficientes como agentes de acilação. Um desses ésteres activados é um éster de p-nitrofenilo, como por exemplo acetato de p-nitrofenilo.
De modo a preparar preferivelmente um isómero óptico sobre o seiu enantiómero, o especialista na técnica pode utilizar uma de duas rotas. O especialista na técnica pode, em primeiro lugar, preparar uma mistura de enantiómeros e de seguida separar os dois enantiómeros. Um método normalmente utilizado para a resolução de misturas racémicas (ou mistura de enantiómeros) nos enantiómeros individuais é, em primeiro lugar, converter os enantiómeros em diastereómeros através da formação de um sal com uma base ou ácido opticamente activo. Estes diastereómeros podem então ser separados usando diferenças de solubilidade, cristalização fraccionada, cromatografia ou métodos similares. Detalhes adicionais relacionados com a resolução de misturas enantioméricas podem ser encontrados em JJJ. Jacques et al., "Enantiomers, Racemates, and Resolutions", (1991).
Para além dos esquemas acima descritos, o especialista na técnica desta invenção pode também escolher um protocolo enantioespecífico para a preparação dos compostos de fórmula III. Esse protocolo utiliza uma síntese reaccional desenhada para manter o centro quiral presente no composto de partida e na orientação desejada. Estes esquemas reaccionais produzem normalmente compostos nos quais mais de 95% do composto pretendido é o enantiómero desejado. Esse protocolo começa com um enantiómero específico, tal como (R)-(+)-triptofano (também conhecido como D-triptofano). Os passos reaccionais subsequentes são efectuados de modo a não destruir a quiralidade. Estas sínteses enantioespecíficas são a incorporação preferida desta invenção. Um exemplo de tal protocolo está representado no Esquema TTTTTT, infra.
Esquema III
(R)- Triptofano
Tritilaçõo
OH Acoplamento
Acilação da amina secundária OC-H,
H tritil (R)- Tritiltriptofanamida
As preparações e exemplos que se seguem são ilustrativos dos processos e intermediários da presente invenção. As preparações e exemplos não limitam, em qualquer medida, o âmbito desta invenção. -16- M h ΐ
Preparação 1
Tritilação
Preparação de 3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetilamino)propanamida
Triptofanamida (26,43 g, 0,130 mole) foi suspensa em 260 ml de cloreto de metileno e esta mistura foi purgada com azoto e, de seguida, colocada sob atmosfera de árgon. Dissolveu-se cloreto de tritilo (38,06 g, 0,136 mole) em 75 ml de cloreto de metileno. A solução de cloreto de tritilo foi lentamente adicionada ao longo de 25 minutos à solução em agitação de triptofanamida imersa num banho de. gelo. A mistura reaccional foi então deixada em agitação durante a noite à temperatura ambiente. A mistura reaccional foi vertida para uma ampola de decantação e lavada com 250 ml de água, seguido de 250 ml de salmoura. À medida que a fase orgânica era filtrada através de sulfato de sódio para a secar, precipitou um sólido. O filtrado foi recolhido e o solvente evaporado.
Foi então adicionado acetato de etilo ao sólido combinado e esta mistura foi agitada e de seguida colocada num frigorífico durante a noite. No dia seguinte, o sólido resultante foi filtrado, lavado várias vezes com acetato de etilo frio e seco em vácuo. Rendimento 49,76 g (85,9%).
Preparação 2
Redução do Carbonilo
MH Tritil NH,
Preparação de 1 -amino-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetilamino)propano
Sob atmosfera de árgon, a 3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetil-amino)propanamida (48,46 g, 0,108 mole) foi suspensa em 270 ml de tetra-hidrofurano. Esta mistura foi aquecida a refluxo. Foi então lentamente adicionado complexo de borano-sulfureto de metilo (41,3 g, 0,543 mole) à mistura reaccional. Toda a amida inicial se dissolveu durante a adição do complexo borano-sulfureto de metilo. Esta solução foi então agitada durante a noite num banho de óleo a 83 °C.
Após arrefecer à temperatura ambiente, foi adicionada à solução uma mistura 1:1 de tetra-hidrofurano:água (75 ml no total). Foi então adicionado hidróxido de sódio (5N, 230 ml) à mistura e aqueceu-se a refluxo durante cerca de 30 minutos. A fase orgânica foi recolhida após efectuar a extracção das fases orgânica e aquosa. A fase aquosa foi extraída com tetra-hidrofurano. As fases orgânicas foram combinadas e os solventes removidos por evaporação. O líquido resultante foi então extraído com uma mistura de acetato de etilo e salmoura e foi lavado uma segunda vez com salmoura. A solução foi então seca sobre sulfato de sódio e os solventes removidos ern váeuo para se obterem 48,68 g do intermediário desejado.
Preparação 3
Alquilação da amina primária
Preparação de l-[N-(2-metoxibenzil)amino]-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetil-amino)propano A uma mistura de l-amino-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetil-amino)propano (48,68 , 0,109 mole) dissolvida em tolueno (1,13 L) foi adicionado 2-metoxibenzaldeído (23,12 g, 0,169 mole), tendo o 2-metoxibenzaldeído sido previamente purificado por lavagem básica. A mistura reaccional foi agitada durante a noite. Os solventes foram então removidos em vácuo. O sólido recuperado foi dissolvido em 376 ml de uma mistura 1:1 de tetra-hidrofurano:metanol. A esta solução foi adicionado boro-hidreto de sódio (6,83 g, 0,180 mole). Esta mistura foi agitada em gelo durante cerca de 4 horas. Os solventes foram removidos por evaporação. O liquido remanescente foi extraído com uma mistura de 1200 ml de acetato de etilo e 1000 ml de solução 1:1 de salmoura:hidróxido de sódio 2N. Esta mistura foi extraída com acetato de etilo (2x500 ml) e de seguida seca sobre sulfato de sódio. Os solventes foram então removidos por evaporação durante a noite, originando 67,60 g (rendimento >98%) do produto desejado. FDMS 552 (M^).
Preparação 4
Tritilação
Preparação de ácido (R)-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetil-amino)propanóico [N-tritiltriptofano]
Foi adicionado clorotrimetilsilano (70,0 ml, 0,527 mole) a uma velocidade moderada a uma pasta em agitação de D-triptofano (100,0 g, 0,490 mole) em cloreto de metileno anidro (800 ml) sob atmosfera de azoto. Esta mistura foi continuamente agitada durante 4,25 horas. Foi adicionada trietilamina (147,0 ml, 1,055 mole), seguido pela adição de cloreto de trifenilmetilo (147,0 g, 0,552 mole) em cloreto de metileno (400 ml) usando uma ampola de carga. A mistura foi agitada à temperatura ambiente sob atmosfera de azoto durante pelo menos 20 horas. A reacção foi terminada pela adição de metanol (500 ml). A solução foi concentrada quase à secura num evaporador rotativo e a mistura novamente dissolvida em cloreto de metileno e acetato de etilo. Foi então efectuado o isolamento em meio aquoso envolvendo uma solução de ácido cítrico a 5% (2x) e salmoura (2x). A fase orgânica foi seca sobre sulfato de sódio -20- -20-
anidro, filtrada e concentrada à secura num evaporador rotativo. O sólido foi dissolvido em éter dietílico quente, seguido pela adição de hexanos para promover a cristalização. Através deste processo foram isolados 173,6 g (0,389 mole) de ácido (R)-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetil-amino)propanóico analiticamente puro, como um sólido branco, em duas fracções, obtendo um rendimento toai de 79%. FDMS 446 (Ni*) ‘H-RMN (DMSO-dô) δ 2,70 (m, 1H), 2,83 (m, 2H), 3,35 (m, 1H), 6,92-7,20 (m, 12H), 7,30-7,41 (m, 8H), 10,83 (s, 1H), 11,73 (br s, 1H).
Análise para C30H26N2O2:
Teórico: C, 80,69; H, 5,87; N, 6,27.
Experim.: C, 80,47; H, 5,92; N, 6,10.
Preparação 5
Preparação de (R)-3-(lH-indol-3-il)-N-(2-metoxibenzil)-2-(N-trifenilmetil-ami-no)propanamida A uma solução em agitação de ácido (R)-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetil-amino)propanóico (179,8 g, 0,403 mole), 2-metoxibenzilamina (56,0 ml, 0,429 mole) e hidrato de hidroxibenzotriazole (57,97 g, 0,429 mole) em tetra- -21 - Γ ( 4-1 *Ά hidrofurano anidro (1,7 L) e Ν,Ν-dimetilformamida anidra (500 ml) sob atmosfera de azoto a 0 °C, foi adicionado trietilamina (60,0 ml, 0,430 mole) e cloridrato de l-(3-dimetilaminopropil)-3-etoxicarbodiimida (82,25 g, 0,429 mole). A mistura foi deixada aquecer à temperatura ambiente sob atmosfera de azoto durante pelo menos 30 horas. A mistura foi concentrada num evaporador rotativo e de seguida dissolvida em cloreto de metileno, sendo efectuado um isolamento aquoso com solução de ácido cítrico a 5% (2x), solução aquosa saturada de bicarbonato de sódio (2x) e salmoura (2x). A fase orgânica foi seca sobre sulfato de sódio anidro e concentrada à secura num evaporador rotativo. O produto desejado foi então recristalizado a partir de acetato de etilo quente para se obterem 215,8 g (0,381 mole, 95%) de material analiticamente puro. FDMS 565 (M) ^-RMN (CDCI3) δ 2,19 (dd, J=6,4 Hz, Δν=14,4 Hz, 1H), 2,64 (d, J=6,5 Hz, 1H), 3,19 (dd, J=4,3 Hz, Δν=14,4 Hz, 1H), 3,49 (m, 1H), 3,63 (s, 3H), 3,99 (dd, J=5,4 Hz, Δν=14,2 Hz, 1H), 4,25 (dd, J=7,l Hz, Δν=14,2 Hz, 1H), 6,64 (d, J=2,l Hz, 1H), 6,80 (d, J=8,2 Hz, 1H), 6,91 (t, J=7,4 Hz, 1H), 7,06-7,38 (m, 21H), 7,49 (d, J=7,9 Hz, 1H), 7,75 (s, 1H).
Análise para C38H35N3O2:
Teórico: C, 80,68; H, 6,24; N, 7,43.
Experim.: C, 80,65; H, 6,46; N, 7,50.
Preparação 6
Redução do Carbonilo
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ι·!η
Preparação de (R)-3-( 1 H-indol-3-il)-1 -[N-(2-metoxibenzil)amino]-2-(N-trifenil-metilamino)propano
Foi lentamente adicionado RED-AL® [uma solução de bis(2-metoxietoxi)hidroaluminato de sódio 3,4M em tolueno] (535 ml, 1,819 mole) dissolvido em tetra-hidrofurano anidro (400 ml) usando uma ampola de carga a uma solução em refluxo do produto de acilação, (R)-3-(lH-indol-3-il)-N-(2-metoxibenzil)-2-(N-trifenilmetil-amino)propanamida (228,6 g, 0,404 mole) acima produzido, em tetra-hidrofurano anidro (1,0 L) sob atmosfera de azoto. A mistura reaccional tomou-se uma solução de cor púrpura. A reacção foi terminada após pelo menos 20 horas adicionando lentamente um excesso de solução saturada salina de Rochelle (tartarato de potássio e sódio tetra-hidratado). A fase orgânica foi isolada, lavada com salmoura (2x), seca sobre sulfato de sódio anidro, filtrada e concentrada num evaporador rotativo para se obter um óleo. Não foi efectuada qualquer purificação adicional e o produto foi directamente utilizado no passo seguinte.
Preparação 7
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Preparaçao de (R)-3-(lH-indol-3-il)-1 -[N-(2-metoxibenzil)acetilamino]-2-(N-trifenilmetilamino)propano A uma solução de (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)-amino]-2-(N-trifenilmetilamino)propano (0,404 mole) em tetra-hidrofurano anidro (1,2 L) sob atmosfera de azoto a 0 °C foi adicionada trietilamina (66,5 ml, 0,477 mole) e anidrido acético (45,0 ml, 0,477 mole). Após 4 horas, a mistura foi concentrada num evaporador rotativo, dissolvida em cloreto de metileno e acetato de etilo, lavada com água (2x) e salmoura (2x), seca sobre sulfato de sódio anidro, filtrada e concentrada num evaporador rotativo para se obter um sólido. O sólido resultante foi dissolvido em clorofórmio e colocado em sílica gel 60 (malha 230-400) e foi eluído com uma mistura 1:1 de acetato de etilo e hexanos. O produto foi então recristalizado a partir de uma mistura de acetato de etilo/hexanos. O produto resultante (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)-acetilamino]-2-(N-trifenilmetilamino)propano foi cristalizado e isolado em três fracções, obtendo-se 208,97 g (rendimento 87%) de material analiticamente puro. Análise para C40H39N3O2:
Teórico: C, 80,91; H, 6,62; N, 7,08.
Experim.: C, 81,00; H, 6,69; N, 6,94.
Preparação 8
Desprotecção
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Preparação de (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetilamino] propano
Adicionou-se ácido fórmico (9,0 ml, 238,540 mmole) a uma solução em agitação de (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetilamino]-2-(N-trifenilmetilamino)propano (14,11 g, 23,763 mmole) em cloreto de metileno anidro sob atmosfera de azoto a 0 °C. Após 4 horas, a mistura reaccional foi concentrada num evaporador rotativo para se obter um óleo e foi novamente dissolvida em éter dietílico e ácido clorídrico 1,0N. A fase aquosa foi lavada duas vezes com éter dietílico e alcalinizada com hidróxido de sódio a um pH superior a 12. O produto foi extraído com cloreto de metileno (4x). Os extractos orgânicos foram combinados, secos sobre sulfato de sódio anidro, filtrados e concentrados num evaporador rotativo para se obter uma espuma branca. O composto (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetil-aminojpropano (((7,52 g, 21,397 mmole) foi isolado com um rendimento de 90%. Não foi necessária purificação adicional.
Preparação de dicloridrato de (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxíben-zil)acetilamino]propano
Uma solução em agitação de (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetilamino] propano em dois volumes de cloreto de metileno -25- 1%%,¥ 1*3 *Ί foi arrefecida entre -40 e -50 °C. Foi adicionado cloreto de hidrogénio gasoso a uma velocidade tal que a temperatura da mistura reaccional não excedesse 0 °C. A mistura reaccional foi agitada durante 30 minutos a 1 hora a 0-10 °C. A esta mistura reaccional foram adicionados dois volumes de éter metílico t-butílico e a mistura resultante foi agitada durante 30 minutos a 1 hora a 0-10 °C. O sólido cristalino resultante foi removido por filtração e então lavado com éter metílico t-butílico. O produto reaccional foi seco em vácuo a 50 °C. (Rendimento >98%).
Análise para C21H25N3O2.2HC1:
Teórico: C, 59,44; H, 6,41; N, 9,90.
Experim.: C, 60,40; H, 6,60; N, 9,99.
Exemplo 2
Preparação de (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetilamino]-2-[N-(2-4-(piperidin-1 -il)piperidin-1 -il)acetil)amino]propano O composto em título foi preparado por mistura de dicloridrato de (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetilamino]propano (50,0 g, 0,118 mole) com 100 ml de cloreto de metileno sob atmosfera de azoto.
Num segundo vaso reaccional sob atmosfera de azoto, foi adicionado sal de potássio do ácido 2-(4-(piperidin-l-il)piperidin-l-il)acético (62,3 g, 0,236 mole) a 600 ml de cloreto de metileno. Esta mistura foi arrefecida a cerca de -10 °C e foi mantida a agitação. A esta mistura foi adicionado, gota a gota, cloroformato de isobutilo (23 ml, 0,177 mole) de modo a que a temperatura da mistura do sal de potássio do ácido 2-(4-(piperidin-l-il)piperidin-l-il)acético nunca subisse apreciavelmente.
Esta mistura reaccional foi agitada a cerca de -10 °C durante cerca de 1,5 horas, após as quais a mistura dicloridrato de (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetilamino]propano/cloreto de metileno acima preparada foi lentamente adicionada à solução de sal de potássio do ácido 2-(4-(piperidin-l-il)piperidin-l-il)acético/cloroformato de isobutilo/cloreto de metileno. A mistura resultante foi agitada cerca de 1 hora a uma temperatura entre -15 °C e -8 °C. A mistura reaccional foi removida do banho de gelo e deixada quecer a 15-20 °C, sendo a reacção terminada pela adição de 200 ml de água. O pH da solução foi ajustado a 2,3-2,7 pela adição de ácido sulfurico IN. As fases foram separadas e a fase aquosa foi lavada com 100 ml de cloreto de metileno.
As fracções orgânicas foram combinadas e lavadas com água (100 ml). A lavagem de água foi extraída com cloreto de metileno (50 ml) e combinada com a fracção aquosa acima. Foi adicionado cloreto de metileno (500 ml) às fases orgânicas combinadas e a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 15 minutos, efectuando-se a alcalinização da solução com hidróxido de sódio 2N até um pH final de 9,8 a 10,2.
As fases aquosa e orgânica foram separadas. A fase aquosa foi lavada com cloreto de metileno e o cloreto de metileno foi adicionado à fracção orgânica. A fracção orgânica foi então lavada com uma mistura de solução saturada de bicarbonato de sódio (100 ml) e água (50 ml). A lavagem de bicarbonato foi separada da fracção orgânica e extraída com cloreto de metileno (50 ml). O extracto obtido foi combinado com a fracção de cloreto de metileno e as fracções combinadas foram secas sobre sulfato de magnésio. O sulfato de magnésio foi removido por filtração e os voláteis removidos por destilação em vácuo para se obter o produto em título como um espuma (72,5 g, rendimento >98%). MS 559 (M+1) RMN (DMS-d^ 3:2 mistura de rotâmeros amida) δ 1,25-1,70 (m, (m, lH),(m, 1H),10, 1,77-2,00 (m, 2H), 1,95 (s, 3/5-3H), 2,04 (s, 2/5-3H), 2,10-2,97 (m, 9H), 3,10-3,65 (m, 3H), 3,72 (s, 2/5-3H), 3,74 (s, 3/5-3H), 4,26-4,58 (m, 3H), 6,76-7,12 (m, 6H), 7,13-7,35 (m, 2H), 7,42-7,66 (m, 2H), 10,80 (br s, 1H).
Análise para C33H45N5O3:
Teórico: C, 70,81; H, 8,10; N, 12,51.
Experim.: C, 70,57; H, 8,05; N, 12,39.
Exemplo 3
Preparação de dicloridrato de (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)-acetilamino]-2-[N-(2-4-(piperidin-1 -il)piperidin-1 -il)acetil)amino]propano
Sob atmosfera de azoto, arrefeceu-se sal de potássio do ácido 2-(4-(piperidin-l-il)piperidin-l-il)acético em dez volumes de cloreto de metileno anidro a uma temperatura entre -8 °C e -15 °C. A esta mistura foi adicionado cloroformato de isobutilo a uma velocidade tal que a temperatura da mistura reaccional nunca excedesse -8 °C. Após a adição do cloroformato de isobutilo, a mistura reaccional foi agitada durante cerca de 90 minutos, mantendo a temperatura entre 15 °C e -8 °C. A mistura reaccional foi então arrefecida a uma temperatura entre -37 °C e -32 °C. A esta mistura arrefecida foi adicionado (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)-acetilamino]propano como um sólido a uma velocidade tal que a temperatura da mistura reaccional nunca excedesse -20 °C.
Depois da adição estar completa, a mistura reaccional foi agitada durante cerca de 1 hora, mantendo a tempertaura entre 30 °C e -20 °C. A reacção foi terminada pela adição de cinco volumes de água desionizada. O pH da mistura reaccional foi então ajustado a 12,8-13,2 pela adição de hidróxido de sódio 5N. A ffacção aquosa foi removida e extraída com um volume de cloreto de metileno. As fracções de cloreto de metileno foram combinadas e foram adicionados cinco volumes de água, e o pH foi novamente ajustado a 12,8-13,2 pela adição de hidróxido de sódio 5N.
Após misturar cuidadosamente as fases aquosa e de cloreto de metileno, as fases foram separadas e a ffacção aquosa foi lavada com cloreto de metileno. A lavagem de cloreto de metileno foi adicionada à ffacção orgânica anterior e a ffacção orgânica resultante foi lavada quatro vezes com água desionizada e uma vez com salmoura. A ffacção orgânica sobre sulfato de magnésio. O sulfato de magnésio foi removido por filtração. O cloreto de metileno foi substituído por acetona por permuta destilativa. Foi adicionado ácido clorídrico (6N) e foram adicionado lentamente 13 volumes de acetona com a formação de um precipitado. A pasta cristalina resultante foi filtrada e lavada com acetona. O sal de dicloridrato do produto foi então seco em vácuo a 50 °C. (Rendimento >98%) O produto do Exemplo 2, o sal dicloridrato, pode ser prontamente convertido na base livre usando técnicas padrão. Num desses procedimentos preferido é adicionado hidróxido de sódio a uma solução contendo o sal dicloridrato até o pH da solução estar entre 11 e 12. A base livre é então extraída com solventes orgânicos e purificada como previamente descrito.
Preparação 9
Tritilação
Preparação de ácido (R)-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetilamino)propanóico
Foram adicionados D-triptofano (1,75 kg, 8,57 mole) e clorotrimetilsilano (1196 ml, 9,43 mole) a tetra-hidrofurano (8,75 L) sob atmosfera de azoto. Esta mistura foi aquecida a refluxo e agitada continuamente durante cerca de quatro horas. A solução foi arrefecida a 25 °C e foi adicionada trietilamina (2,51 L, 17,9 mole), seguido por cloreto de tritilo (2,63 kg, 9,43 mole). Esta solução foi agitada à temperatura ambiente durante 12-24 horas. A reacção foi terminada pela adição de metanol (385 ml) e foi agitada durante quinze minutos. A esta solução foi adicionado éter metílico t-butílico (8,75 L), ácido cítrico (437,5 g, 2,27 mole) e água desionizada (8,75 L). Esta mistura foi agitada durante quinze minutos à temperatura ambiente, as fases foram separadas, a fracção orgânica lavada uma segunda vez com ácido cítrico (437,5 g, 2,27 mole) e água desionizada (8,75 L). As fracções aquosas foram descartadas. A fracção orgânica foi lavada com solução saturada de cloreto de sódio, seca sobre sulfato de sódio anidro, filtrada e concentrada num evaporador rotativo para se obter uma espuma. A esta espuma foi adicionado éter técnico refinado (8,75 L) e heptano (8,75 L) à temperatura ambiente. Os sólidos resultantes forma removidos por filtração e lavados com heptano (5,0 L). Uma segunda fracção foi recuperada por evaporação do filtrado à secura num evaporador rotativo, adição de éter técnico refinado (1,0 L) e heptano (1,5 L) e filtração dos sólidos resultantes. Cada fracção foi então seca, obtendo-se 3688,6 g (96,6%) de ácido (R)-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetilamino)propanóico como um sólido branco.
Preparação 10
Acopalmento
Preparação de (R)-3 -(1 H-indol-3 -il)-N-(2-metoxibenzil)-2-(N-trifenilmetil-ami-no)propanamida
Sob atmosfera de azoto adicionou-se ácido (R)-3-(lH-indol-3-il)-2-(N-trifenilmetilamino)propanóico (1,6 kg, 3,58 mole), 1-hidroxibenzotriazole mono-hidrato (522,45 g, 3,87 mole), 2-metoxibenzilamina (505,14 ml, 3,87 mole), trietilamina (539,35 ml, 3,87 mole) e cloridrato de l-etil-3-(3-dimetilaminopropil)carbodiimida a tetra-hidrofurano (12 L). A solução resultante foi agitada à temperatura ambiente durante 20-28 horas. Os solventes foram removidos em vácuo, obtendo-se um resíduo oleoso. O resíduo foi dissolvido em cloreto de metileno (10,5 L). Esta solução foi lavada com ácido cítrico 0,26M (2x4,0 L), com uma solução saturada de bicarbonato de sódio e de seguida com salmoura. A fracção orgânica foi seca -31 -sobre sulfato de magnésio anidro e os solventes rcniovidos cm vácuo. O resíduo sólido foi dissolvido em acetato de etilo (6,4 L), agitado à temperatura ambiente durante 15-30 minutos e de seguida agitado durante 1-24 horas entre -5 e -10 °C, Os sólidos resultantes foram recolhidos por filtração, lavados com acetato de etilo frio (2,0 L) e secos, obtendo-se 1809,7 g (89,6%) de (R)-3-(lH-indol-3-il)-N-(2-metoxibenzil)-2-(N-trifenilmetil-amino)propanamida.
Preparação 11
Redução do Carbonilo e Acilação da Amina Secundária
Preparação de 3-(lH-indol-3-il)-1 -[N-(2-metoxibenzil)acetilamino]-2-(N-trifenil-metilamino)propano
Sob atmosfera de azoto, foi adicionado (R)-3-(lH-indol-3-il)-N-(2-mctoxibcnzil)-2-(N-trifenilmetil-ammo)propanamida (1166 g, 2,06 mole) a tolueno (8,25 L). Foi lentamente adicionado RED-AL® [uma solução de bis(2-metoxietoxi)hidroaluminato de sódio 3,4M em tolueno] (2728 ml, 9,27 mmole) a esta solução e a solução resultante foi aquecida a refluxo e agitada durante 1-8 horas. A mistura reaccional foi arrefecida a 0-10 °C e a reacçEo foi terminada 32- /
1¾¾. K c—u pela adiçSo de água desionizada (1,4 L). A mistura resultante foi agitada 15-30 minutos entre 0 °C e a temperatura ambiente. Os sólidos resultantes foram removidos por filtração, lavados com tolueno (1,0 L) e descartados. O filtrado e as lavagens foram combinados e secos sobre sulfato de magnésio anidro. A solução resultante foi arrefecida a 0-5 °C e foram lentamente adicionados trietilamina (311,7 ml, 2,25 mole) e anidrido acético (211,1 ml, 2,25 mole) a uma temperatura entre 0 °C e a temperatura ambiente. Após esta adição, a solução foi deixada aquecer à temperatura ambiente e foi agitada a esta temperatura durante 1-24 horas. A reacção foi terminada pela adição de água desionizada (2,0 L). As fases foram separadas e a fraeção aquosa foi descartada. A fraeção orgânica foi lavada com uma solução saturada de bicarbonato de sódio (2x2,0 L) e de seguida com uma solução saturada de cloreto de sódio (2,0 L). A fraeção orgânica foi seca sobre sulfato de magnésio e os solventes foram removidos em vácuo, obtendo-se um óleo. O resíduo foi dissolvido em acetato de etilo (5,0 L) e agitado à temperatura ambiente durante 18 horas, após as quais se adicionou heptano (0,5 L). Os sólidos resultantes foram filtrados, lavados com uma mistura 2:1 de acetato de etilo e heptano frios (volume total 1,5 L) e secos para se obterem 976,7 g (80,1%) de (R)-3-(lH-indol-3-iI)-l-[N-(2-metoxibenzil)amino]-2-(N-trifenilmetilamino)propano.
Exemplo 4
Ditritilação
Preparação de dicloridrato de (R)-2-amino-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxi-benzil)amino]propano
Sob atmosfera de azoto, adicionou-se (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)amino]-2-(N-trifenil-metilamino)propano (975 g, 1,64 mole) a cloreto de metileno (1,95 L) e arrefeceu-se a uma temperatura entre -40 e -50 °C. Foi lentamente adicionado cloreto de hidrogénio anidro (0,28 kg, 7,67 mole) a esta solução e de seguida agitou-se a uma temperatura entre -10 e 0 °C durante 30-60 minutos. Foi adicionado éter metílico t-butílico (1,95 L) e a solução foi agitada a uma temperatura entre -10 e 0 °C por mais 30-60 minutos. Os sólidos resultantes foram filtrados e lavados com éter metílico t-butílico (1,5 L) e de seguida secos para se obterem 659,4 g (94,6%) de dicloridrato de (R)-2-amino-3-(1 H-indol-3-il)-1 -[N-(2-metoxi-benzil)amino]propano.
Exemplo 5
Preparação de ácido 2-(4-(piperin-l-il)piperidin-lil)acético, sal de potássio
+ BrCH2C02CH3
H .N„
O
Adicionou-se 4-(piperidin-l-il)piperidina (1,20 kg, 7,13 mole) a -34- cloreto de metileno (12,0 L) sob atmosfera de azoto. Foram então adicionados brometo de tetrabutilamónio (0,150 kg, 0,47 mole) e hidróxido de sódio (1,7 L de uma solução 5N, 8,5 mole). A mistura reaccional foi arrefecida a 10-15 °C e foi adicionado bromoacetato de metilo (1,17 kg, 7,65 mole) e a mistura resultante foi agitada durante pelo menos 16 horas.
Foi então adicionada água desionizada (1,2 L) à mistura e as fases separadas. A fase aquosa foi extraída com cloreto de metileno (2,4 L). As fracções orgânicas foram combinadas e lavadas com água desionizada (3x1,2 L), solução saturada de bicarbonato de sódio (1,1 L) e solução saturada de cloreto de sódio (1,1 L). A fracção orgânica foi então seca sobre sulfato de magnésio anidro e concentrada num evaporador rotativo para se obter um óleo com rendimento de 1,613 kg (93,5%) de 2-(4-(piperidin-l-il)piperidin-l-il)acetato de metilo.
Uma solução de 2-(4-(piperidin-l-il)piperidin-l-il)acetato de metilo (2,395 kg, 9,96 mole) em metanol (2,4 L) foi adicionada a uma solução de hidróxido de potássio (0,662 kg, 10,0 mole com grau de pureza de 85%) em metanol (10,5 L) sob atmosfera de azoto. A mistura reaccional foi aquecida a 45-50 °C pelo menos durante 16 horas.
Foi efectuada uma troca de solvente de metanol para acetona (15,0 L) num evaporador rotativo. Esta solução foi lentamente arrefecida à temperatura ambiente durante 16 horas. Os sólidos resultantes foram filtrados, lavados com acetona (5,0 L) e de seguida secos para se obterem 2,471 kg (93,8%) de ácido 2-(4-(piperin-l-il)piperidin-lil)acético, sal de potássio. MS 265 (M+1) -35- /
Exemplo 6
Preparação de tri-hidrato de dicloridrato de (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-meto- xibenzil)acetil-amino]-2-[N-(2-(4-(piperidin-l-il)piperidm-l-il)acetil)ammo]pro- pano
+
Adicionou-se, sob atmosfera de azoto, ácido 2-(4-(piperin-l-il)piperidin-lil)acético, sal de potássio, (0,75 kg, 2,84 mole) a cloreto de metileno (7,5 L). A mistura resultante foi arrefecida a uma temperatura de -15 a -8 °C e foi adicionado cloroformato de isobutilo (0,29 kg, 2,12 mole) a uma velocidade tal que a temperatura da mistura reaccional se mantivesse abaixo de -8 °C. Após a adição, a mistura reaccional resultante foi agitada durante 90 minutos entre -15 e -8 °C. A mistura reaccional foi então arrefecida a -35 °C e foi adicionado dicloridrato de (R)-2-amino-3-( 1 H-indol-3-il)-1 -[N-(2-metoxibenzil)amino] propano (0,60 kg, 1,14 mole) a uma velocidade tal que a temperatura reaccional, fosse mantida abaixo de -20 °C. Após a adição, a mistura reaccional foi agitada durante cerca de uma hora, sendo a temperatura mantida entre -37 °C e -20 °C. A reacção foi terminada pela adição de água desionizada (7,5 L). A mistura -36- η ζ< '<s t reaccional foi alcalinizada apH 12,6-13,2 pela adição de hidróxido de sódio 5N. A fracção aquosa foi removida e retida. Foi adicionada água desionizada (3,75 L) à fracção orgânica, assim como hidróxido de sódio suficiente para reajustar o pH a 12,8-13,2.
As duas fracções aquosas forma combinadas e extraídas com cloreto de metileno (1,5 L) e de seguida descartada. As fracções orgânicas forma combinadas e lavadas com água desionizada (4x3,5 L). Estes extractos foram combinados, extraídos com cloreto de metileno (1,5 L) e de seguida descartados. As duas fases orgânicas foram combinadas e lavadas com uma solução saturada de cloreto de sódio (3,7 L). A fracção orgânica foi seca sobre sulfato de magnésio anidro, filtrada e o solvente trocado de cloreto de metileno para acetona (3,75 L) num evaporador rotativo. Adicionou-se uma solução aquosa de ácido clorídrico (0,48 L de uma solução 6N, 2,88 mole) e cristais de vacinação (2 g) e a mistura foi agitada durante 30-90 minutos. Foi então adicionada acetona (13,2 L) e a pasta foi agitada durante 1 hora. O sólido resultante foi então filtrado, lavado com acetona (2x1,4 L) e seco para se obterem 633 g (90%) de tri-hidrato de dicloridrato de (R)-3-(lH-indol-3-il)-l-[N-(2-metoxibenzil)acetil-amino]-2-[N-(2-(4-(piperidin-1 -il)piperidin-1 -il)acetil)amino]propano. O composto I da presente invenção é útil como composto de ligação ao receptor de taquicinina. Como tal, pode ser utilizado como antagonista de várias taquicininas. O composto é, deste modo, útil no tratamento ou prevenção de estados associados com um excesso ou deficiência de taquicininas. O termo "distúrbio fisiológico associado com um excesso ou deficiência de taquicininas" engloba aqueles distúrbios associados com um estímulo inadequado dos receptores de taquicinina, independentemente da quantidade real de taquicinina presente no local. -37-
Estes distúrbios fisiológicos podem incluir distúrbios do sistema nervoso central tais como ansiedade, depressão, psicose e esquizofrenia;;;; distúrbios neuro-degenerativos tais como demência, incluindo demência senil do tipo Alzheimer, doença de Alzheimer, demência associada com a SIDA e síndroma de Down; doenças desmielinizantes tais como esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica e outros distúrbios neuropatológicos tais como neuropatia periférica, tais como neuropatia induzida por quimioterapia e induzida por diabetes, e nevralgias pós-herpéticas e outras nevralgias; doença aguda ou crónica obstrutiva das vias aéreas tal como síndroma dificuldade respiratória do adulto, broncopneumonia, broncospasmo, bronquite crónica, tosse dos motoristas e asma; doenças inflamatórias tais como doença inflamatória intestinal, psoríase, fibrosite, osteartrite e artrite reumatóide; distúrbios do sistema músculo-esquelético, tais como osteoporose; alergias tais como eczema e rinite; distúrbios de hipersensibilidade tais como hera venenosa; doenças oftálmicas, tais como conjuntivite, conjuntivite vemal e similares; doenças cutâneas tais como dermatite de contacto, dermatite atópica, urticária e outras dermatites eczematóides; distúrbios relacionados com vícios tais como alcoolismo; distúrbios somáticos relacionados com o stress; distrofia simpática reflexa, tal como síndroma do ombro/mão; distúrbios distímicos; reacções imunológicas adversas tais como rejeição de tecidos transplantados e distúrbios relacionados com o estímulo ou supressão imunológica, tal como lúpus eritematoso sistémico; distúrbios gastrintestinais ou doenças associadas com o controlo neuronal da víscera tal como colite ulcerativa, doença de Crohn e síndroma do intestino irritável; distúrbios da bexiga tal como hiper-relexia destrusora da bexiga e incontinência; aterosclerose; doenças fibrosantes e colagéneo tais como escleroderma e fasciolíase eosonofílica; sintomas de irritaçãode hipertrofia prostática benigna; distúrbios do fluxo sanguíneo causados pela vasodilatação e doenças vasospásticas tais como angina, cefaleia e doença de Reynaud; emésis; e dor ou nocicepção, por exemplo, as atribuíveis a ou associadas com qualquer um -38-dos estados precedentes, especialmexite na transmissão de dor na cefalcia. por exemplo, os compostos de fórmula I podem ser adequadamente utilizados no tratamento de distúrbios do sistema nervoso central tais como ansiedade, psicose e esquizofrenia; distúrbios neurodegenerativos tais como doença de Alzheimer e síndroma de Down; doenças respiratórias, tais como bronco-espasmo e asma; doenças inflamatórias tais como doença inflamatória do intestino, osteoartrite e artrite reumatóide; reacções imunológicas adversas tais como rejeição de tecidos transplantados; distúrbios gastrintestinais e doenças tais os distúrbios associados com o controlo neuronal da víscera tal como colite ulcerativa, doença de Crohn e síndroma do intestino irritável; incontinência; distúrbios do fluxo sanguíneo causados pela vasodilatação e dor ou nocicepção, por exemplo, as atribuíveis a ou associadas com qualquer um dos estados precedente ou a transmissão de dor na cefaleia.
Os resultados de várias experiências demonstram que o composto de fórmula I é um antagonista selectivo do receptor de taquicinina. Este composto liga-se preferivelmente a um subtipo de receptores de taquicinina quando comparado com outros receptores do género.
Por exemplo, os antagonistas NK-1 são o mais especialmente preferidos no tratamento da dor, especialmente dor crónica, tal como a dor neuropática, dor pós-operativa e cefaleias, dor associada com a artrite, dor associado com cancro, dor lombar crónica, cefaleia histamínica, nevralgia pós-herpética, dor fantasma, dor central, dor dentária, dor de queimadura solar, dor neuropática, dor resistente a opióides, dor visceral, dor cirúrgica, dor de lesão óssea, dor durante o parto, dor resultante de queimaduras, dor pós-parto, dor de angina e dor relacionada com o tracto genitourinário incluindo cistite.
Para além da dor, os antagonistas NK-1 são especialmente preferidos no tratamento ou prevenção de incotinência urinária; sintomas irritativos de 1 1 f -39- hipertrofia prostática benigna; distúrbios de mobilidade do iracto gastrintestinal, tais como síndroma do intestino irritável; doença aguda ou crónica obstrutiva das vias aéreas tal como broncospasmo, asma e síndroma dificuldade respiratória em adultos; aterosclerose; estados inflamatórios tais como doença inflamatória intestinal, colite ulcerativa, doença de Crohn, artrite reumatóide, osteartrite, inflamação neurogénica, alergias, rinite, tosse, dermatite, urticária, psoríase, conjuntivite, miose induzida por irritação; rejeição de transplante de tecidos; extravasação de plasma resultante de quimioterapia com citoquinas e similares; trauma na espinal medula; afasia; afasia cerebral (isquemia); doença de Alzheimer; doença de Parkinson; esclerose múltipla; esclerose lateral amiotrófica; esquizofrenia; ansiedade; e depressão.
Os antagonistas NK-2 são especialmente preferidos no tratamento de incontinência urinária, bronco-espasmo, asma, síndroma de dificuldade respiratória de adulto, distúrbios de mobilidade do tracto gastrintestinal, tais como síndroma do intestino irritável, e dor.
Para além dos ensaios de ligação in vitro acima descritos, o composto I da presente invenção foi também testado em sistemas de modelos in vivo para estados associados com um excesso de taquicininas.
Num aspecto adicional da presente invenção, é fornecida uma formulação farmacêutica compreendendo como ingrediente activo o composto I associado com um ou mais veículos, diluentes ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis.
Lisboa, 26 de Outubro de 2001 /&( W*’ ^ C-“-/>) ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 i?nn i isroa

Claims (3)

  1. -1- REIYTNDICACÓES 1. O composto tri-hidrato de dicloridrato de (R)-3-(lH-indol-3-il)-1 -[N-(2-metoxibenzil)acetil-amino]-2-[N-(2-(4-(piperidin-1 -il)piperidin-1 -il)acetil)amino]propano.
  2. 2. Uma formulação farmacêutica compreendendo como ingrediente activo o composto da Reivindicação 1, associado com um ou mais veículos, diluentes ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis.
  3. 3. Um composto tal como reivindicado na Reivindicação 1 para uso no tratamento ou prevenção de um estado associado com excesso de taquicininas. Lisboa, 26 de Outubro de 2001
    ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA 1
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