PT2121838E - CAMADA DE ESPUMA ‚ BASE DE UMA MISTURA DE POLIéSTER BIODEGRADáVEL - Google Patents

CAMADA DE ESPUMA ‚ BASE DE UMA MISTURA DE POLIéSTER BIODEGRADáVEL Download PDF

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Gabriel Skupin
Bjirn Dietrich
Daniela Longo
Florian Kruckl
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Basf Se
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Description

1
DESCRIÇÃO
"CAMADA DE ESPUMA À BASE DE UMA MISTURA DE POLIÉSTER BIODEGRADÁVEL" A presente invenção é relativa a camadas de espuma à base de uma mistura de poliéster biodegradável, que contém i) 70 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i a ii, de pelo menos um poliéster à base de ácidos dicarboxílicos alifáticos e aromáticos e composto di-hidroxi alifático; ii) 30 a 95% em peso, em relação ao peso total dos componentes i a ii, de polilactida (PLA), e; iii) 0,1 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i a ii, de um copolímero contendo grupos epóxido à base de estireno, éster do ácido acrílico e/ou éster do ácido metacrílico; e iv) 0,5 a 3% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de um agente de nucleação, e v) 0 - 50% de substâncias de carga inorgânicas ou orgânicas.
Além disso, a presente invenção é relativa a um processo para a produção das camadas de espuma referidas e à utilização das camadas de espuma na produção de peças moldadas, de folhas, assim como a peças moldadas, folhas contendo as referidas camadas de espuma. 2
Misturas de poliéster biodegradáveis com uma composição semelhante dos componentes i) a v) encontram-se já descritas no WO 2006/074815. No entanto, a produção de camadas de espuma não se encontra ai referida. O JP 2004-067894 descreve misturas de poliéster à base de polilactida e de poliésteres alifáticos/aromáticos biodegradáveis. Como reticulante, emprega-se uma mistura de acrilatos de baixo peso molecular e, em particular, peróxidos. Embora os autores refiram que é possível a espumagem das misturas de poliéster, não são produzidas camadas de espuma. Também nada é dito acerca das propriedades físico-químicas das espumas. O JP 2005-179537 revela misturas de poliéster com um grande teor de polilactida e poliésteres alifáticos/aromáticos à base de tereftalato de polietileno, cuja biodegradação é meramente lenta. Não se adiciona à misturas reticulante ou compatibilizador antes da espumagem. Não é feita a descrição de camadas de espuma.
No WO 99/065977, produz-se folhas de espuma à base de poliésteres alifáticos/aromáticos biodegradáveis e de acetato de celulose, através de gaseificação directa com dióxido de carbono. As folhas apresentam uma grande densidade superior a 200 - 600 g/L.
As misturas de poliéster conhecidas do estado da técnica adequam-se apenas de forma limitada à produção de camadas de espuma. Em particular, não foi possível até à data produzir camadas de espuma com uma menor densidade, em especial inferior a 50 g/L. Também seria desejável produzir camadas de espuma com um elevado teor (superior a 7 0%) de 3 células fechadas, visto estas apresentarem um melhor comportamento de isolamento térmico do que as espumas de células abertas. Por fim, constitui um objectivo da presente invenção desenvolver camadas de espuma de polímeros biodegradáveis - de preferência de matérias-primas regeneráveis, que possam ser produzidas sem agentes de expansão como o hidrocarboneto ou os hidrocarbonetos fluorados. A utilização de agentes de expansão inertes, como o nitrogénio e em particular o dióxido de carbono, tem, a par de aspectos ecológicos, a vantagem de se permitir a aplicação das camadas de espuma assim produzidas no sector dos bens alimentares. A presente invenção tem assim por objectivo disponibilizar camadas de espuma de materiais biodegradáveis, que não apresentem as desvantagens acima referidas.
De forma surpreendente, descobriu-se agora que as misturas de poliéster que contêm i) 70 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i a ii, de pelo menos um poliéster à base de ácidos dicarboxílicos alifáticos e aromáticos e composto di-hidroxi alifático; ii) 30 a 95% em peso, em relação ao peso total dos componentes i a ii, de polilactida (PLA), e; iii) 0,1 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i a ii, de um copolímero contendo grupos epóxido à base de estireno, éster do ácido acrílico e/ou éster do ácido metacrílico; e 4 iv) 0,5 a 3% em peso, em relaçao ao peso total dos componentes i) a ii), de um agente de nucleação e iv) 0 - 50% de substâncias de carga inorgânicas ou orgânicas, como os polímeros de matérias-primas regeneráveis, por exemplo: amido, celulose, cereais, alcanoatos de poli-hidroxi ou policaprolactona ou poliésteres alifáticos, podem ser processadas com agentes de expansão como o dióxido de carbono ou o nitrogénio, na forma de camadas de espuma com uma baixa densidade e com um grande teor de células fechadas.
As camadas de espuma de acordo com a invenção distinguem-se das do estado da técnica sobretudo através das misturas de poliéster utilizadas, em particular através do compatibilizador (componente iii).
Em princípio, entram em linha de conta na produção das misturas de poliéster biodegradáveis de acordo com a invenção, como componente i, todos os poliésteres à base de ácidos dicarboxílicos alifáticos e aromáticos e composto di-hidroxi alifático, os denominados poliésteres semi-aromáticos. Obviamente, também se adequam misturas de vários destes poliésteres como componente i.
Em conformidade com a invenção, os poliésteres semi-aromáticos tratam-se também de derivados de poliéster, como os ésteres de poliéter, poliéster-amidas ou poliéter-ésteramidas. Aos poliésteres semi-aromáticos adequados pertencem os poliésteres lineares sem prolongamento de cadeia (WO 92/09654). É dada preferência aos poliésteres 5 semi-aromáticos ramificados e/ou com prolongamento de cadeia. Os primeiros são conhecidos dos documentos referidos no início do WO 96/15173 ao 15176, do 21689 ao 21692, 25446, 25448 ou do WO 98/12242, aos quais é feita expressa referência. Também são tidas em consideração as misturas de diferentes poliésteres semi-aromáticos. Em particular, os poliésteres semi-aromáticos tratam-se de produtos como Ecoflex® (BASF Aktiengesellschaft), Eastar® Bio e Origo-Bi (Novamont).
Aos poliésteres semi-aromáticos particularmente preferidos pertencem os poliésteres que contêm, como componentes fundamentais, A) um componente ácido de al) 30 a 99% de mol de pelo menos um ácido dicarboxílico alifático ou de pelo menos um ácido dicarboxílico cicloalifático ou dos respectivos derivados que formam ésteres ou das misturas dos mesmos a2) 1 a 70% de mol de pelo menos um ácido dicarboxílico aromático ou do respectivo derivado que forma ésteres ou das misturas dos mesmos e a3) 0 a 5% de mol de um composto contendo grupos sulfonato, B) um componente diol seleccionado de pelo menos um alcanodiol C2 a C12 e de pelo menos um cicloalcanodiol C5 a Cio ou misturas dos mesmos e, caso se pretenda, ainda um ou mais componentes seleccionado(s) dentre 6 C) um componente seleccionado de
cl) pelo menos um composto di-hidroxi contendo funções éter com a Fórmula I HO— [ (CH2) n—O] m—Η (I) em que n representa 2, 3 ou 4 e m representa um número inteiro de 2 a 250 c2) pelo menos um ácido hidroxicarboxílico ou com a Fórmula lia ou Ilb ·~~£)-----Jp-H (iia) i l—f-tíOF-G—O-jv.......j Çlífe) em que p significa um número inteiro de 1 a 1 500 e r significa um número inteiro de 1 a 4, e G representa um radical seleccionado do grupo composto por fenileno, -(CH2)q-, em que q significa um número inteiro de 1 a 5, -C(R)H- e -C(R)HCH2, em que R representa metilo ou etilo c3) pelo menos um amino-C2- a Ci2-alcanol ou pelo menos um amino-C5- a Cio-cicloalcanol ou misturas dos mesmos c4) pelo menos um diamino-Ci- a Cg-alcano
c5) pelo menos uma 2,2'-bisoxazolina com a Fórmula geral III
-··· *··......c' ] ííh). 7 em que R1 significa uma ligação simples, um grupo (CH2) z-alquileno, em que z = 2, 3 ou 4, ou um grupo fenileno c6) pelo menos um ácido aminocarboxílico, seleccionado do grupo composto pelos aminoácidos naturais, poliamidas, que se pode obter pela policondensação de um ácido dicarboxilico com 4 a 6 átomos de C e uma diamina com 4 a 10 átomos de C, os compostos com as Fórmulas IV a e IV b,
-CCO).....τ wí li em que s significa um número inteiro de 1 bis 1 500 e t um número inteiro de 1 a 4, e T representa um radical seleccionado do grupo composto por fenileno, — (CH2) u— r em que u significa um número inteiro de 1 a 12, -C(R2)H- e -C(R2)HCH2, em que R2 representa metilo ou etilo, e as polioxazolinas com a unidade repetida
V CV) -CH.—CH.e-4* vr em que R3 representa hidrogénio, Ci-C6-alquilo, C5-Cs-cicloalquilo, fenilo não substituído ou substituído até três vezes por grupos Ci-C4-alquilo ou tetra-hidrofurilo, ou misturas de cl a c6 e D) um componente seleccionado dentre dl) pelo menos um composto com pelo menos três grupos capazes de formar ésteres, d2) pelo menos um isocianato d3) pelo menos um éter divinílico, ou misturas de dl) a d3).
Numa forma de execução preferida, o componente ácido A dos poliésteres semi-aromáticos contém de 30 a 70, em particular de 40 a 60% de mol de al, e de 30 a 70, em particular de 40 a 60% de mol de a2.
Os ácidos alifáticos e os respectivos derivados al tratam-se em geral daqueles com 2 a 10 átomos de carbono, de preferência 4 a 6 átomos de carbono. Podem ser lineares ou ramificados. Os ácidos dicarboxílicos cicloalifáticos que podem ser utilizados no âmbito da presente invenção são, normalmente, aqueles com 7 a 10 átomos de carbono e, em particular, aqueles com 8 átomos de carbono. No entanto, também é em principio possível utilizar ácidos dicarboxílicos com um maior número de átomos de carbono, por exemplo com até 30 átomos de carbono. É de se referir a título de exemplo : ácido malónico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido 2-metilglutárico, ácido 3-metilglutárico, ácido adípico, ácido pimélico, ácido acelaico, ácido sebácico, ácido fumárico, ácido 2,2- dimetilglutárico, ácido subérico, ácido 1,3- ciclopentanodicarboxílico, ácido 1,4-ciclo- hexanodicarboxílico, ácido 1,3-ciclo-hexanodicarboxílico, 9 ácido diglicólico, ácido itacónico, ácido maleico, ácido brassilico e ácido 2,5-norbornanodicarboxílico.
Como derivados que formam ésteres dos ácidos dicarboxilicos alifáticos ou cicloalifáticos acima referidos, que também podem ser utilizados, é de se referir em particular os ésteres de di-Ci- a C6-alquilo, como os ésteres de dimetilo, dietilo, di-n-propilo, di-isopropilo, di-n-butilo, di-iso-butilo, di-t-butilo, di-n-pentilo, di-iso-pentilo ou de di-n-hexilo. Também é possível empregar os anidridos dos ácidos dicarboxilicos.
Neste caso, é possível empregar os ácidos dicarboxilicos ou os seus derivados que formam ésteres, seja individualmente ou na forma de misturas de dois ou mais dos mesmos. A nível preferencial, emprega-se o ácido succínico, ácido adípico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido brassilico ou os respectivos derivados que formam ésteres ou as misturas dos mesmos. É dada particular preferência à utilização do ácido succínico, ácido adípico ou ácido sebácico ou dos seus derivados que formam ésteres, ou das misturas dos mesmos. Prefere-se em particular o ácido adípico ou os seus derivados que formam ésteres, como é o caso dos respectivos ésteres de alquilo ou das respectivas misturas. Como ácido dicarboxílico alifático, emprega-se de preferência o ácido sebácico ou as misturas do ácido sebácico com o ácido adípico, caso se produza misturas poliméricas com componentes ii) "duros" ou "frágeis" como, por exemplo, poli-hidroxibutirato ou em particular polilactida. Como ácido dicarboxílico alifático, emprega-se de preferência o ácido succínico ou as misturas do ácido succínico com o ácido adípico, caso se produza misturas 10 poliméricas com componentes ii) "moles" ou "tenazes" como, por exemplo, covaleriato de poli-hidroxibutirato. O ácido succínico, o ácido azelaico, o ácido sebácico e o ácido brassilico têm ainda a vantagem de poderem ser obtidos como matérias-primas regeneráveis.
Como ácido dicarboxilico aromático a2 é de se referir em geral aqueles com 8 a 12 átomos de carbono e, de preferência, aqueles com 8 átomos de carbono. É de se referir a titulo de exemplo o ácido tereftálico, o ácido isoftálico, o ácido 2,6-naftóico e o ácido 1,5-naftóico e os respectivos derivados que formam ésteres. Neste caso, é de se referir em particular os ésteres de di-Ci-C6-alquilo, por exemplo, os ésteres de dimetilo, de dietilo, de di-n-propilo, de di-iso-propilo, de di-n-butilo, de di-iso-butilo, de di-t-butilo, de di-n-pentilo, de di-iso-pentilo ou de di-n-hexilo. Os anidridos dos ácidos dicarboxílicos a2 também são derivados que formam ésteres apropriados. Em principio, também é contudo possível empregar ácidos dicarboxílicos aromáticos a2 com um maior número de átomos de carbono, por exemplo, com até 20 átomos de carbono. É possível empregar os ácidos dicarboxílicos aromáticos ou os respectivos derivados que formam ésteres a2 por si só ou na forma de mistura de dois ou mais dos mesmos. É dada particular preferência à utilização do ácido tereftálico ou dos respectivos derivados que formam ésteres, como o tereftalato de dimetilo.
Como composto contendo grupos sulfonato, emprega-se usualmente um sal de metal alcalino ou um sal de metal alcalino-terroso de um ácido dicarboxilico contendo grupos 11 sulfonato, ou dos respectivos derivados que formam ésteres, de preferência os sais de metais alcalinos do ácido 5-sulfoisoftálico ou das respectivas misturas, com especial preferência o sal de sódio.
De acordo com uma das formas de execução preferidas, o componente ácido A contém de 40 a 60% de mol de al, de 40 a 60% de mol de a2 e de 0 a 2% de mol de a3. De acordo com outra forma de execução preferida, o componente ácido A contém de 40 a 59,9% de mol de al, de 40 a 59,9% de mol de a2 e de 0,1 a 1% de mol de a3, em particular de 40 a 59,8% de mol de al, de 40 a 59,8% de mol de a2 e de 0,2 a 0,5% de mol de a3.
Dum modo geral, selecciona-se os dióis B dentre alcanodióis ramificados ou lineares com 2 a 12 átomos de carbono, de preferência com 4 a 6 átomos de carbono, ou os cicloalcanodióis com 5 a 10 átomos de carbono.
Os exemplos de alcanodióis adequados são etilenoglicol, 1.2- propanodiol, 1,3-propanodiol, 1,2-butanodiol, 1,4-butanodiol, 1,5-pentanodiol, 2,4-dimetil-2-etil-hexano-l, 3-diol, 2,2-dimetil-l,3-propanodiol, 2-etil-2-butil-l,3-propanodiol, 2-etil-2-isobutil-l,3-propanodiol, 2,2,4-trimetil-1,β-hexanodiol, em particular etilenoglicol, 1,3-propanodiol, 1,4-butanodiol e 2,2-dimetil-l,3-propanodiol (neopentilglicol); ciclopentanodiol, 1,4-ciclo-hexanodiol, 1.2- ciclo-hexanodimetanol, 1,3-ciclo-hexanodimetanol, 1,4-ciclo-hexanodimetanol ou 2,2,4,4-tetrametil-l,3-ciclobutanodiol. É dada particular preferência ao 1,4-butanodiol, em particular em combinação com o ácido adípico como componente al), e ao 1,3-propanodiol, em particular em combinação com o ácido sebácico como componente al). O 1,3- 12 propanodiol tem ainda a vantagem de poder ser obtido como matéria-prima regenerável. Também é possível empregar misturas de diferentes alcanodióis.
Consoante se pretenda um excesso de grupos terminais de ácido ou OH, assim será possível empregar o componente A ou o componente B em excesso. De acordo com uma forma de execução preferida, a relação molar dos componentes A para B empregues pode ir de 0,4 : 1 a 1,5 : 1, de preferência de 0,6 : 1 a 1, 1 : 1. A par dos componentes A e B, os poliésteres, na base das misturas de poliéster de acordo coma invenção, podem conter outros componentes.
Na qualidade de compostos di-hidroxi cl, emprega-se de preferência dietilenoglicol, trietilenoglicol, polietilenoglicol, polipropilenoglicol e politetra-hidrofurano (poli-THF) , com particular preferência dietilenoglicol, trietilenoglicol e polietilenoglicol, empregando-se também misturas destes ou compostos que apresentam diferentes variáveis n (ver a Fórmula I), por exemplo, polietilenoglicol que contém unidades de propileno (n = 3), que se pode obter, por exemplo, através de polimerização, por métodos de si conhecidos, primeiro de óxido de etileno e, depois, com óxido de propileno, com particular preferência um polímero à base de polietilenoglicol com diferentes variáveis n, sendo preponderantes as unidades constituídas por óxido de etileno. Normalmente, selecciona-se o peso molecular (Mn) do polietilenoglicol do intervalo entre 250 e 8 000, de preferência entre 600 e 3 000 g/mol. 13
De acordo com uma das formas de execução preferidas, é possível empregar, por exemplo, 15 a 98, de preferência 60 a 99,5% de mol dos dióis B, e 0,2 a 85, de preferência 0,5 a 30% de mol dos compostos di-hidroxi cl, em relação à quantidade molar de B e cl, na produção dos poliésteres semi-aromáticos.
Numa forma de execução preferida, emprega-se como ácido hidroxicarboxílico c2): ácido glicólico, ácido D-láctico, L-láctico, D,L-láctico, ácido 6-hidroxi-hexânico, os respectivos derivados cíclicos como glicólido (1,4-dioxano-2,5-diona), D-dilactida, L-dilactida (3,6-dimetil-1,4-dioxano-2,5-diona), ácido p-hidroxibenzóico e os respectivos oligómeros e polímeros, tais como ácido 3-poli-hidroxibutírico, ácido poli-hidroxivaleriânico, polilactida (por exemplo, disponível com o nome NatureWorks® 4042D (da NatureWorks)), e uma mistura do ácido 3-poli-hidroxibutírico e do ácido poli-hidroxivaleriânico (que se obtém junto das empresas PHB Industrial, Tianan ou Metabolix), preferindo-se em particular os derivados destes, de baixo peso molecular e cíclicos, para a produção dos poliésteres semi-aromáticos. É possível empregar os ácidos hidroxicarboxílicos em quantidades, por exemplo, de 0,01 a 50, de preferência de 0,1 a 40% em peso, em relação à quantidade de A e B.
Como amino-C2-Ci2-alcanol ou amino-C5-Cio-cicloalcanol (componente c3), devendo pertencer a estes também o 4-aminometilciclo-hexanometanol, emprega-se de preferência os amino-C2-C6-alcanóis como os 2-aminoetanol, 3-aminopropanol, 4-aminobutanol, 5-aminopentanol, 6-amino-hexanol e os amino-C5-C6-cicloalcanóis como o 14 aminociclopentanol e o aminociclo-hexanol ou as misturas destes.
Como diamino-Ci-C8-alcano (componente c4) , emprega-se de preferência os diamino-C4-C6-alkanos como os 1,4-diaminobutano, 1,5-diaminopentano e 1,6-diamino-hexano (hexametilenodiamina, "HMD").
Em conformidade com uma forma de execução preferida, é possível empregar de 0,5 a 99,5% de mol, de preferência 0,5 a 50% de mol, de c3, em relação à quantidade molar de B, e de 0 a 50, de preferência de 0 a 35% de mol, de c4, em relação à quantidade molar de B, na produção dos poliésteres semi-aromáticos.
Normalmente, é possível obter as 2,2' -bisoxazolinas c5 com a Fórmula geral III através do processo do "Angew. Chem. Int. Edit.", Vol. 11 (1972), pág. 287 - 288 . As bisoxazolinas particularmente preferidas são aquelas em que R1 significa uma ligação simples, um grupo (CH2) z-alquileno, em que z = 2, 3 ou 4, como metileno, etano-1,2-diilo, propano-1,3-diilo, propano-1,2-diilo, ou um grupo fenileno. É de se referir como bisoxazolinas particularmente preferidas as 2,2'-bis-(2-oxazolina) , bis-(2-oxazolinil)-metano, 1,2-bis-(2-oxazolinil)-etano, l,3-bis-(2-oxazolinil)-propano ou 1,4-bis-(2-oxazolinil)-butano, em particular 1,4-bis-(2-oxazolinil)-benzeno, l,2-bis-(2-oxazolinil)-benzeno ou 1,3-bis-(2-oxazolinil)-benzeno.
Na produção dos poliésteres semi-aromáticos, é possível empregar, por exemplo, 70 a 98% de mol de B, até 30% de mol de c3 e 0,5 a 30% de mol de c4, e 0,5 a 30% de mol de c5, por sua vez em relação ao total das quantidades molares dos 15 componentes B, c3, c4 e c5. Em conformidade com outra forma de execução preferida, é possível empregar de 0,1 a 5, de preferência de 0,2 a 4% em peso de c5, em relação ao peso total de A e B.
Como componente c6, é possível empregar ácidos aminocarboxílicos naturais. A estes pertencem valina, leucina, isoleucina, treonina, metionina, fenilalanina, triptofano, lisina, alanina, arginina, ácido aspártico, cisteína, ácido glutâmico, glicina, histidina, prolina, serina, triosina, asparagina ou glutamina.
Os ácidos aminocarboxílicos preferidos com as Fórmulas gerais IVa e IVb são aqueles em que s significa um número inteiro de 1 a 1 000 e t significa um número inteiro de 1 a 4, de preferência 1 ou 2, e T é seleccionado do grupo fenileno e -(CH2)U-, significando u 1, 5 ou 12.
Além disso, c6 também pode ser uma polioxazolina com a Fórmula geral V. Porém, C6 também pode ser uma mistura de diferentes ácidos aminocarboxílicos e/ou polioxazolina.
Em conformidade com uma forma de execução preferida, é possível empregar c6 em quantidades de 0,01 a 50, de preferência de 0,1 a 40% em peso, em relação à quantidade total dos componentes A e B.
Como outros componentes, que podem ser opcionalmente empregues na produção dos poliésteres semi-aromáticos, entram em linha de conta os compostos dl que contenham pelo menos três grupos capazes de formar ésteres. 16
Preferencialmente, os compostos dl contêm três a dez grupos funcionais, os quais são capazes de formar ligações éster. Os compostos dl particularmente preferidos têm três a seis grupos funcionais deste tipo na molécula, em especial três a seis grupos hidroxilo e/ou grupos carboxilo. Nomeia-se a titulo de exemplo: ácido tartárico, ácido cítrico, ácido málico; trimetilolpropano, trimetiloletano; pentaeritrito; poliéter-trióis; glicerina; ácido trimésico; ácido trimelítico, anidrido trimelítico; ácido piromelítico, dianidrido piromelítico e ácido hidroxiisoftálico.
Normalmente, emprega-se os compostos dl em quantidades de 0,01 a 15, de preferência de 0,05 a 10, com particular preferência de 0,1 a 4% de mol, em relação ao componente A.
Como componente d2, emprega-se um isocianato ou uma mistura de diferentes isocianatos. Pode utilizar-se diisocianatos aromáticos ou alifáticos. Contudo, também é possível utilizar isocianatos de maior funcionalidade. O diisocianato aromático d2 trata-se, no âmbito da presente invenção, sobretudo de 2,4-diisocianato de toluíleno, 2,β-diisocianato de toluíleno, metanodiisocianato de 2,2'-difenilo, metanodiisocianato de 2,4'-difenilo, metanodiisocianato de 4,4'-difenilo, 1,5-diisocianato de naftileno ou 17 diisocianato de xilileno. Por exemplo, é possível empregar os isocianatos que podem ser obtidos com o nome Basonat® da BASF Aktiengesellschaft.
Dentre estes, é dada particular preferência ao metanodiisocianato de 2,2'-difenilo, metanodiisocianato de 2,4'-difenilo e metanodiisocianato de 4,4'-difenilo como componente d2. Geralmente, emprega-se os últimos diisocianatos na forma de mistura.
Como isocianato trinuclear d2 também entra em linha de conta o tri-(4-isocianofenil)-metano. Os diisocianatos aromáticos polinucleares surgem, por exemplo, aquando da produção de diisocianatos mononucleares ou binucleares.
Em quantidades inferiores, por exemplo até 5% em peso, em relação ao peso total do componente d2, o componente d2 também poderá conter grupos uretiona, por exemplo, para cobrimento dos grupos isocianato.
Um diisocianato alifático d2 trata-se, no âmbito da presente invenção, sobretudo de diisocianatos de alquileno lineares ou ramificados ou de diisocianatos de cicloalquileno com 2 a 20 átomos de carbono, de preferência 3 a 12 átomos de carbono, por exemplo, diisocianato de 1,6-hexametileno, diisocianato de isoforona ou metileno-bis-(4-isocianatociclo-hexano). Os diisocianatos alifáticos d2 particularmente preferidos são diisocianato de 1,6-hexametileno e diisocianato de isoforona.
Aos isocianuratos preferidos pertencem os isocianuratos alifáticos, que derivam de diisocianatos de alquileno ou de diisocianatos de cicloalquileno com 2 a 20 átomos de 18 carbono, de preferência 3 a 12 átomos de carbono, como, por exemplo, diisocianato de isoforona ou metileno-bis-(4-isocianatociclo-hexano). Neste caso, os diisocianatos de alquileno podem ser lineares ou ramificados. É dada particular preferência aos isocianuratos à base de diisocianato de n-hexametileno, por exemplo, trimeros, pentâmeros ou oligómeros maiores cíclicos do diisocianato de n-hexametileno.
Em geral, emprega-se o componente d2 em quantidades de 0,01 a 5, de preferência de 0,05 a 4% de mol, com especial preferência de 0,1 a 4% de mol, em relação ao total das quantidades molares de A e B.
Como éter divinílico d3, é possível empregar em geral todos os éteres divinílicos usuais e que podem ser obtidos no mercado. Emprega-se preferencialmente o éter 1,4-butanodiol-divinílico, éter 1,6-hexanodiol-divinílico ou éter 1,4-ciclo-hexanodimetanoldivinílico ou as misturas dos mesmos.
Em termos preferenciais, emprega-se os éteres divinílicos em quantidades de 0,01 a 5, em particular de 0,2 a 4% em peso, em relação ao peso total de A e B.
Os exemplos de poliésteres semi-aromáticos preferidos têm por base os seguintes componentes A, B, dl A, B, d2 A, B, dl A, B, d3 A, B, cl 19 A, B, cl, d3 A, B, c3, c4 A, B, c3, c4, c5 A, B, dl, c3, c5 A, B, c3, d3 A, B, c3, dl A, B, cl, c3, d3 A, B, c2
Dentre estes, prefere-se em especial os poliésteres semi-aromáticos que têm por base A, B, dl ou A, B, d2 ou A, B, dl, d2. De acordo com outra forma de execução preferida, os poliésteres semi-aromáticos têm por base A, B, c3, c4, c5 ou A, B, dl, c3, c5.
Os poliésteres semi-aromáticos referidos e as misturas de poliéster de acordo com a invenção são normalmente biodegradáveis.
No sentido da presente invenção, a caracteristica "biodegradável" de uma substância ou de uma mistura de substâncias está presente, se essa substância ou mistura de substâncias apresentar, em pelo menos um dos três processos definidos na DIN V 54900-2 (pré-norma, estado em Setembro de 1998), um grau percentual de biodegradabilidade de pelo menos 60%.
Em geral, a biodegradabilidade leva a que os poliésteres (as misturas de poliéster) se decomponham num intervalo de tempo razoável e detectável. A decomposição pode ocorrer por via enzimática, hidrolitica, oxidativa e/ou pela acção de radiação electromagnética, por exemplo, radiação UV, e na, maior parte das vezes, preponderantemente pela acção de 20 microorganismos como bactérias, leveduras, fungos e algas. É possível quantificar a biodegradabilidade através, por exemplo, da mistura de poliéster com composto e pelo respectivo armazenamento durante um determinado período de tempo. Por exemplo, de acordo com a DIN EN 13432 ou a DIN V 54900-2, processo 3, deixa-se passar ar isento de CO2 através de composto amadurecido durante a compostagem e sujeita-se o mesmo a um programa de temperatura definido. Neste caso, define-se a biodegradabilidade através da relação da libertação de CO2 líquida da amostra (após saída do CO2 libertado através do composto sem amostra) para a libertação máxima de C02 da amostra (calculada a partir do teor de carbono da amostra) como grau percentual da biodegradabilidade. Os poliésteres (as misturas de poliéster) biodegradáveis mostram normalmente, logo passados poucos dias da compostagem, evidências claras de decomposição, como o crescimento de fungos, o aparecimento de fissuras e de buracos.
Outros métodos para determinar a biodegradabilidade encontram-se descritos, por exemplo, nas ASTM D 5338 e ASTM D 6400. A produção dos poliésteres semi-aromáticos é de si conhecida ou pode ter lugar por métodos de si conhecidos.
Os poliésteres semi-aromáticos preferidos são caracterizados por um peso molecular (Mn) de 1 000 a 100 000, em particular de 9 000 a 75 000 g/mol, de preferência de 10 000 a 50 000 g/mol, e um ponto de fusão de 60 a 170, de preferência de 80 a 150°C. 21
Os poliésteres semi-aromáticos referidos podem apresentar grupos terminais hidroxi e/ou carboxilo em qualquer relação opcional. Os poliésteres semi-aromáticos referidos também podem estar modificados nos grupos terminais. Assim, é possível modificar de forma ácida, por exemplo, os grupos terminais OH através da transformação com ácido ftálico, anidrido do ácido ftálico, ácido trimelítico, anidrido do ácido trimelítico, ácido piromelítico ou anidrido do ácido piromelítico.
Como componentes ii das misturas de poliéster biodegradáveis, é dada preferência ao polilactida com o seguinte perfil de propriedades: • uma taxa de volume de fusão (MVR nos 190°C e com 2,16 kg, de acordo com a ISO 1133, de 0,5 - de preferência 2 - até 9 mL/10 minutos • um ponto de fusão inferior a 175°C;
• um ponto vitreo (Tg) superior a 55°C • um teor de água inferior a 1 000 ppm • um teor residual monomérico (L-lactida) inferior a 0,3%. • um peso molecular superior a 80 000 Dalton. O componente ii preferido é, por exemplo, o NatureWorks® 4020 ou 4042D (polilactida da NatureWorks).
Como componente iii, adequa-se um copolímero contendo grupos epóxido à base de estireno, éster do ácido acrílico e/ou éster do ácido metacrílico. As unidades que têm grupos epóxido são, de preferência, os (met)acrilatos de glicidilo. Deram mostras de ser vantajosos os copolímeros com um teor de metacrilato de glicidilo superior a 20, com particular preferência superior a 30 e, com uma preferência 22 especial, superior a 50% em peso do copolimero, como os comercializados pela empresa Johnson Polymer com a marca Joncryl® ADR 4368. O peso molecular médio dos polímeros é de preferência de 2 000 a 20 000, em particular de 4 000 a 12 000.
Os agentes de nucleação iv) tratam-se, por exemplo, de • talco, giz, negro de carbono, grafite, estearato de cálcio ou estearato de zinco, ácido poli-D-láctico, N,N'-etileno-bis-12-hidroxiestearamida ou ácido poliglicólico.
Emprega-se estas substâncias auxiliares numa concentração de 0,5 a 3% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) e ii). A adição dos agentes de nucleação é particularmente vantajosa e tem um efeito positivo na produção de camadas de espuma. O agente de nucleação finamente disperso prepara uma superfície para a formação de células, conseguindo-se desse modo uma estrutura celular homogénea e podendo-se influenciar a densidade da espuma.
As misturas de poliéster biodegradáveis de acordo com a invenção contêm, usualmente, de 5 a 70% em peso, de preferência de 10 a 50% em peso, com especial preferência de 10 a 30% em peso, do componente i, e de 30 a 95% em peso, de preferência de 50 a 90% em peso, com especial preferência de 70 a 90% em peso, do componente ii, sendo as percentagens de peso por sua vez relativas ao peso total dos componentes i a ii e perfazendo em conjunto 100% em peso. 23
Utiliza-se o componente iii) de 0,1 a 5% em peso, de preferência de 0,1 a 2% em peso e, com particular preferência, de 0,2 a 1% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii). É possível produzir as misturas de poliéster biodegradáveis em conformidade com a invenção a partir dos diferentes componentes, de acordo com processos conhecidos (EP 792 309 e US 5, 883, 199) .
Por exemplo, é possível misturar e fazer reagir todos os componentes i, ii e iii numa etapa processual, em equipamentos de mistura conhecidos do especialista, por exemplo, em amassadores ou em extrusoras, a temperaturas elevadas, por exemplo, de 120°C a 250°C. A reacção tem de preferência lugar na presença de um iniciador de radicais.
Além disso, é possível recorrer ao processo descrito no WO 2006/07815 para a produção das misturas de poliéster biodegradáveis.
Neste intuito, mistura-se numa primeira etapa 1 a 50% em peso, de preferência 5 - 35% em peso, do componente iii com 50 a 99% em peso e, preferencialmente, 65 a 95% em peso, do componente i, a temperaturas de 110 a 145°C - de preferência de 120 a 140°C - numa mistura de ramificação. A estas temperaturas, obtém-se uma mistura homogénea, sem que ocorra um aumento notório do peso molecular. A mistura de ramificação assim obtida pode ser conservada sem problemas à temperatura ambiente. Numa segunda etapa, é possível, através da adição da mistura de ramificação ao componente ii e, eventualmente, a outro componente i, ajustar a 24 composição pretendida. Esta etapa de composição é realizada nos 150 a 250°C - de preferência nos 160 a 190°C.
Na produção das espumas de extrusão, mistura-se os componentes numa extrusora monofuso ou de duplo-fuso, nos 160 a 220°C. Obtém-se a estas temperaturas uma mistura homogénea. Em termos preferenciais, o PLA (componente ii) forma uma fase continua ou co-continua.
Registos ao microscópio electrónico de transmissão e de trama mostram que, com a utilização de uma extrusora de duplo-fuso, a fase descontinua composta pelo componente i forma domínios com um diâmetro inferior a 150 nm. Deste modo, consegue-se paredes celulares com diâmetros inferiores a 200 nm, nas quais a fase descontínua ainda pode estar dispersa na matriz. Assim, evita-se que as células sofram rotura durante o processo de expansão. Isto, em torno, leva a grandes teores de células fechadas superiores a 70%, em particular superiores a 80% e, com especial preferência, superiores a 90%. As reduzidas espessuras das paredes celulares inferiores a 200 nm levam ainda a densidades inferiores a 50 g/L e, preferencialmente, inferiores a 30 g/L.
Introduz-se na massa fundida 1 - 25% em peso, de preferência 1 - 15% em peso, de agente de expansão. Emprega-se agentes de expansão físicos, de modo a garantir uma espuma de baixa densidade. Os exemplos de agentes de expansão adequados são alcanos lineares com, de preferência, 4-6 átomos de carbono, nitrogénio, dióxido de carbono, etanol, éter dimetílico, éter dietílico, éter metiletílico e as respectivas combinações. É dada particular preferência a butano, pentano, nitrogénio e 25 dióxido de carbono, em particular ao dióxido de carbono. Em seguida, arrefece-se a massa fundida numa segunda extrusora de duplo-fuso. Em alternativa, o arrefecimento pode ser realizado num segmento traseiro da extrusora monofuso. E de ter em atenção, às temperaturas escolhidas, que a pressão na extrusora seja suficientemente elevada para impedir uma espumagem precoce potencial na extrusora. Caso se empregue um injector perfurado, obter-se-á meadas de espuma tendo uma superfície lisa brilhante.
Em alternativa, é possível fazer uso de um bocal com uma geometria circular, de modo a obter camadas de espuma tubulares. Arrefece-se as camadas de espuma tubulares, por exemplo, com ar, corta-se com uma faca e enrola-se as camadas de espuma lisas entretanto originadas num cilindro. Neste caso, ter em atenção que o enrolamento seja a uma velocidade constante. Através da velocidade de desenrolamento, é possível influenciar a densidade da espuma. Além disso, ter em atenção na extrusão e no enrolamento, que as folhas de espuma apresentem uma distribuição homogénea da espessura, visto que isto pode ser decisivo no posterior processo de termomoldagem.
As camadas de espuma extrudadas podem ser aquecidas num equipamento de termomoldagem, por meio de um aquecimento breve e uniforme, por exemplo, com uma fonte quente de infra-vermelhos, para os 80 - 120°C, com particular preferência para os 90 - 100°C, e podem ser termomoldadas por vácuo, eventualmente com a utilização adicional de ar sob pressão numa ferramenta, numa forma definida de uma camada de espuma, e ser posteriormente arrefecidas, por exemplo, com ar. 26
Uma área de aplicação particular das misturas de poliéster biodegradáveis, com uma reduzida absorção de óleo e de água, é relativa à utilização na produção de camadas de espuma, com vista à preparação de embalagens em espuma, como é o caso das embalagens de bens alimentares termomoldadas.
Exemplos:
Medições de tecnologia aplicada:
Determinou-se a absorção de óleo, água e etanol da seguinte forma:
Termossoldou-se meadas de espuma definidas com o mesmo diâmetro pelas respectivas extremidades, pesou-se e armazenou-se durante várias horas à temperatura ambiente ou nos 60 °C em óleo ou água. Determinou-se o aumento relativo do peso das meadas.
Determinou-se o peso molecular Mn dos poliésteres semi-aromáticos da seguinte forma:
Dissolveu-se 15 mg dos poliésteres semi-aromáticos em 10 mL de hexafluoroisopropanol (HFIP). Respectivamente 125 pL desta solução foram analisados através de cromatografia de permeação em gel (GPC). Realizou-se as medições à temperatura ambiente. Na eluição empregou-se HFIP + 0,05% em peso de sal de Ka-ácido trifluoroacético. A velocidade de eluição era de 0,5 mL/min. Neste caso, empregou-se a seguinte combinação de colunas (todas as colunas fabricadas pela Showa Denko Ltd., Japão): Shodex® HFIP-800P (diâmetro de 8 mm, comprimento de 5 cm) , Shodex® HFIP-803 (diâmetro de 8 mm, comprimento de 30 cm), Shodex® HFIP-803 (diâmetro 27 de 8 mm, comprimento de 30 cm). Detectou-se os poliésteres semi-aromáticos por meio de um refractómetro diferencial (refractometria diferencial). Realizou-se a calibração com norma de metacrilato de polimetilo de distribuição estreita, com pesos moleculares de Mn = 505 a Mn = 2 740 000. Determinou-se os valores de eluição fora deste intervalo por extrapolação.
Determinou-se as temperaturas de fusão dos poliésteres semi-aromáticos por medições DSC com um equipamento Exstet DSC 6200R da Seiko: 10 a 15 mg das respectivas amostras foram aquecidos sob uma atmosfera de nitrogénio, com uma taxa de aquecimento de 20°C/min dos -70°C para os 200°C. Como temperaturas de fusão das amostras, indicou-se as temperaturas de pico do pico de fusão ai observado. Como referência, empregou-se por sua vez um cadinho de amostra vazio.
Determinou-se a homogeneidade das misturas dos componentes 1, ii e iii e das misturas produzidas para fins comparativos, ao comprimir estas misturas nos 190°C por sua vez em folhas com uma espessura de 30 pm. O teor de componente ii não disperso presente nestas folhas foi avaliado por inspecção ocular. A partir das misturas de poliéster biodegradáveis, produziu-se por extrusão e pela utilização de um injector circular, camadas de espuma com uma espessura de 2 a 3 mm.
Determinou-se a densidade pela pesagem da amostra de espuma e pela determinação do volume deslocado na água. 28
Para determinar o teor de células fechadas, analisou-se uma secção da meada de espuma ou da camada de espuma ao microscópio electrónico. Numa secção rectangular, determinou-se o teor das células cujas paredes celulares eram de estrutura fechada.
Determinou-se a espessura da parede celular e a morfologia ao microscópio electrónico de transmissão e ao microscópio electrónico de trama.
Componentes:
Componente i: i — 1: Na produção do poliéster i-1, misturou-se 87,3 kg de tereftalato de dimetilo, 80,3 kg de ácido adípico, 117 kg de 1,4-butanodiol e 0,2 kg de glicerina juntamente com 0,028 kg de ortotitanato de tetrabutilo (TBOT), tendo a relação molar entre os componente álcool e o componente ácido sido de 1,30. Aqueceu-se a mistura de reacção para uma temperatura de 180°C e transformou-se a esta temperatura durante 6 h. Em seguida, aumentou-se a temperatura para os 240°C e separou-se por destilação o composto di-hidroxi em excesso no vácuo, durante um período de 3 h. Em seguida, doseou-se lentamente, nos 240°C, 0,9 kg de diisocianato de hexametileno durante 1 h. O poliéster i-1 assim obtido apresentava uma temperatura de fusão de 119°C e um peso molecular (Mn) de 23 000 g/mol (corresponde ao Ecoflex® FBX 7011, fabricado pela BASF Aktiengesellschaft). 29
Componente ii: ii-1: poliéster alifático, polilactida Natureworks® 4042D da NatureWorks.
Componente iii: iii-1: Joncryl® ADR 4368 da Johnson Polymer.
Outros componentes:
Agentes de nucleação: talco, giz
Recorreu-se por sua vez a um injector perfurado para obter meadas de espuma.
Exemplos 1 a 4
Exemplo Comp. i Comp. ii Comp. iii aditivo Agente de expansão Ex. 1 19% em peso (Ecoflex® FBX 7011) 80% em peso de PLA 4042D 0% em peso de Joncryl 4368 1% em peso de CaC03 10% em peso de co2 Ex. 2 18,8% em peso (Ecoflex® FBX 7011) 80% em peso 80% peso de PLA 4042D 0,2% em peso de Joncryl 4368 1% em peso de CaC03 10% em peso de C02
Exemplo Densidade g/L Teor de células fechadas Espessura da parede celular em nm Aspecto Ex. 1 27 > 80 < 200 nm Superfície brilhante lisa, boa háptica Ex. 2 34 > 90 < 180 nm Superfície brilhante lisa, boa háptica 0 Exemplo 2 mostra que, com a utilização do compatibilizador, é possível voltar a aumentar o teor de células fechadas relativamente ao Exemplo 1, de qualquer forma já muito bom. 30
Absorção de água:
Exemplo Temperatura/°C Absorção rei. após 4 h em % Exemplo 1 23 43 Exemplo 1 60 129 Exemplo 2 23 1 Exemplo 2 60 12
Absorção em azeite:
Exemplo Temperatura/°C Absorção rei. após 4 h em % Exemplo 1 23 111 Exemplo 1 60 82 Exemplo 2 23 16 Exemplo 2 60 16
Absorção de etanol:
Exemplo Temperatura/°C Absorção rei. após 4 h em % Exemplo 1 23 147 Exemplo 1 60 429 Exemplo 2 23 38 Exemplo 2 60 189 0 Exemplo 2 mostra, de forma impressionante, que a absorção de água e de óleo pode ser drasticamente reduzida através do compatibilizador de acordo com a invenção.
Lisboa, 16 de Julho de 2010

Claims (16)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Camada de espuma à base de uma mistura de poliéster biodegradável, que contém i) 70 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de pelo menos um poliéster à base de ácidos dicarboxílicos alifáticos e aromáticos e composto di-hidroxi alifático e ii) 30 a 95% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de polilactida, e iii) 0,1 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de um copolímero contendo grupos epóxido à base de estireno, éster do ácido acrílico e/ou éster do ácido metacrílico; e iv) 0,5 a 3% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de um agente de nucleação, e v) 0 a 50% em peso de substância de carga inorgânica ou orgânica.
2. Camada de espuma de acordo com a reivindicação 1, sendo o componente i) composto por: A) um componente ácido de al) 30 a 99% de mol de pelo menos um ácido dicarboxílico alifático ou de pelo menos um ácido dicarboxílico cicloalifático, ou dos respectivos derivados que formam ésteres ou das misturas dos mesmos a2) 1 a 70% de mol de pelo menos um ácido dicarboxílico aromático, ou do respectivo derivado que forma ésteres ou das misturas dos mesmos e 2 a3) 0 a 5% de mol de um composto contendo grupos sulfonato, indo a percentagem molar dos componentes al) a a3) perfazer em conjunto 100% e B) um componente diol de pelo menos um alcanodiol C2 a Ci2 e um cicloalcanodiol C5 a Cio ou misturas dos mesmos e, caso se pretenda, ainda um ou mais componentes seleccionados dentre C) um componente seleccionado de cl) pelo menos um composto di-hidroxi contendo funções éter com a Fórmula I (I) 4 e m representa um número hidroxicarboxilico com a
em que n representa 2, 3 ou inteiro de 2 a 250, c2) pelo menos um ácido Fórmula lia ou Ilb HO —j.....Ç;0>--Q .....q-—b em que p significa um número inteiro de 1 a 1 500 e r significa um número inteiro de 1 a 4, e G representa um radical seleccionado do grupo composto por fenileno, -(CH2)q-, em que q significa um número inteiro de 1 a 5, -C(R)H- e -C(R)HCH2, em que R representa metilo ou etilo c3) pelo menos um amino-C2- a Ci2-alcanol ou pelo menos um amino-C5- a Cio-cicloalcanol ou misturas dos mesmos c4) pelo menos um diamino-Ci- a Cs-alcano c5) pelo menos uma 2,2'-bisoxazolina com a Fórmula geral III 3 3 c— •v- -o < * i t iin) im em que R1 significa uma ligação simples, um grupo (CH2) z-alquileno, em que z = 2, 3 ou 4, ou um grupo fenileno c6) pelo menos um ácido aminocarboxilico seleccionado do grupo composto pelos aminoácidos naturais, poliamidas, que se pode obter pela policondensação de um ácido dicarboxilico com 4 a 6 átomos de C e uma diamina com 4 a 10 átomos de C, os compostos com as Fórmulas IVa e IVb, em que s significa um número inteiro de 1 bis 1 500 e t significa um número inteiro de 1 a 4, e T representa um radical seleccionado do grupo composto por fenileno, -(0¾) u-, em que u significa um número inteiro de 1 a 12, -C(R2)H- e -C(R2)HCH2, em que R2 representa metilo ou etilo, e as polioxazolinas com a unidade repetida V
vv:.í em que R3 representa hidrogénio, Ci-C6-alquilo, C5-C8-cicloalquilo, fenilo não substituído ou substituído até três vezes por grupos Ci-C4-alquilo, ou tetra-hidrofurilo, ou misturas de cl) a c6) e D) um componente seleccionado dentre dl) pelo menos um composto com pelo menos três grupos capazes de formar ésteres, 4 d2) pelo menos um isocianato d3) pelo menos um éter divinílico ou misturas de dl) a d3).
3. Camada de espuma de acordo com a reivindicação 2, em que no componente i): • o ácido dicarboxilico alifático ou cicloalifático (componente al)) significa ácido succinico, ácido adipico ou ácido sebácico, os respectivos derivados que formam ésteres ou as misturas dos mesmos; • o ácido dicarboxilico aromático (componente a2)) significa ácido tereftálico ou os respectivos derivados que formam ésteres, e • o componente diol (componente B) significa 1,4-butanodiol ou 1,3-propanodiol.
4. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 3, em que o componente ii) é um polilactida com uma taxa de volume de fusão (MVR nos 190°C e com 2,16 kg de acordo com a ISO 1133) de 2 a 9 mL/10 minutos.
5. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 4, em que o componente iii) apresenta um teor epóxido superior a 30%.
6. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 5, com uma densidade inferior a 50 g/L.
7. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 6, com um teor de células fechadas superior a 70%. 5
8. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 7, com uma absorção de água máxima nos 23°C e nas 4 horas inferior a 10% em peso.
9. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 6, que contém 10 a 30% em peso do componente i) e 70 a 90% em peso do componente ii), por sua vez em relação ao peso total dos componentes i) a ii) .
10. Camada de espuma de acordo com a reivindicação 1, em que o componente ii) constitui uma fase continua ou co-contínua.
11. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 10, tendo essa camada uma espessura de 0,5 a 100 cm.
12. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 11, que contém 0,1 a 2% em peso do componente iii), em relação ao peso total dos componentes i) a ii).
13. Camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 12, que contém como substância de carga v) 5 a 50% em peso, em relação aos componentes i) e ii), de um polímero regenerável.
14. Processo para a produção de uma camada de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 13, caracterizado por a) uma mistura de poliéster biodegradável, que contém 6 i) 70 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de pelo menos um poliéster à base de ácidos dicarboxílicos alifáticos e aromáticos e composto di-hidroxi alifático e ii) 30 a 95% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de polilactida, e iii) 0,1 a 5% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de um copolimero contendo grupos epóxido à base de estireno, éster do ácido acrílico e/ou éster do ácido metacrílico; e iv) 0,5 a 3% em peso, em relação ao peso total dos componentes i) a ii), de um agente de nucleação, e v) 0 - 50% em peso de substância de carga inorgânica ou orgânica, ser misturada na extrusora nos 160 a 2 2 0 0 C; b) la 25% em peso de um agente de expansão físico ser introduzido por gaseificação sob pressão e c) proceder-se a arrefecimento e a extrusão na forma da camada de espuma e, eventualmente, a termomoldagem num equipamento de termomoldagem.
15. Processo de acordo com a reivindicação 14, empregando-se dióxido de carbono como agente de expansão.
16. Utilização de camadas de espuma de acordo com as reivindicações 1 a 13, com vista ao isolamento térmico e à insonorização. Lisboa, 16 de Julho de 2010
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