PT1936413E - Dispositivo para clivagem de fibras ópticas - Google Patents

Dispositivo para clivagem de fibras ópticas Download PDF

Info

Publication number
PT1936413E
PT1936413E PT08154711T PT08154711T PT1936413E PT 1936413 E PT1936413 E PT 1936413E PT 08154711 T PT08154711 T PT 08154711T PT 08154711 T PT08154711 T PT 08154711T PT 1936413 E PT1936413 E PT 1936413E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
fiber
cleaved
gripping
anvil
optical fiber
Prior art date
Application number
PT08154711T
Other languages
English (en)
Inventor
Yvette Jogien Plaisier
Jan Watte
Jan Vandenbroeck
Original Assignee
Tyco Electronics Raychem Bvba
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Tyco Electronics Raychem Bvba filed Critical Tyco Electronics Raychem Bvba
Publication of PT1936413E publication Critical patent/PT1936413E/pt

Links

Classifications

    • GPHYSICS
    • G02OPTICS
    • G02BOPTICAL ELEMENTS, SYSTEMS OR APPARATUS
    • G02B6/00Light guides; Structural details of arrangements comprising light guides and other optical elements, e.g. couplings
    • G02B6/24Coupling light guides
    • G02B6/25Preparing the ends of light guides for coupling, e.g. cutting
    • GPHYSICS
    • G02OPTICS
    • G02BOPTICAL ELEMENTS, SYSTEMS OR APPARATUS
    • G02B6/00Light guides; Structural details of arrangements comprising light guides and other optical elements, e.g. couplings
    • G02B6/24Coupling light guides
    • G02B6/255Splicing of light guides, e.g. by fusion or bonding

Landscapes

  • Physics & Mathematics (AREA)
  • General Physics & Mathematics (AREA)
  • Optics & Photonics (AREA)
  • Light Guides In General And Applications Therefor (AREA)
  • Mechanical Coupling Of Light Guides (AREA)
  • Laser Surgery Devices (AREA)
  • Perforating, Stamping-Out Or Severing By Means Other Than Cutting (AREA)
  • Glass Compositions (AREA)
  • Manufacture, Treatment Of Glass Fibers (AREA)
  • Optical Couplings Of Light Guides (AREA)
  • Seal Device For Vehicle (AREA)
  • Removal Of Insulation Or Armoring From Wires Or Cables (AREA)

Description

1
DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA CLIVAGEM DE FIBRAS ÓPTICAS" A presente invenção refere-se a um dispositivo para unir fibras ópticas, e em particular tal dispositivo consiste numa ferramenta manual portátil. A invenção refere-se também a um mecanismo para clivagem de fibras ópticas, especialmente para produção das extremidades das fibras, destinadas a serem unidas através do dispositivo de união.
Existem dois modos básicos conhecidos de união das fibras ópticas: união mecânica e união por fusão. A união mecânica tem a vantagem de não necessitar de utilizar ferramentas eléctricas e, desse modo, poderá ser utilizada no local numa rede de comunicações óptica, ex: no exterior ou nas instalações do cliente, dependendo da localização da rede onde é necessária a união. Embora as uniões mecânicas sejam bastante fiáveis, elas não permitem com freguência um nível baixo de perda óptica, ou a fiabilidade a longo termo das uniões por fusão. Consequentemente, em muitas situações, a união por fusão é preferida relativamente às uniões mecânicas. A união por fusão, na qual as extremidades das fibras ópticas são fundidas entre si (ex: através de uma descarga eléctrica aplicada às extremidades das fibras), necessita de alimentação eléctrica. As ferramentas de união por fusão portáteis alimentadas por baterias são conhecidas e utilizadas para efectuar as uniões por fusão no local. Contudo, embora o problema da portabilidade esteja parcialmente resolvido por estas ferramentas de união 2 portáteis, permanece um outro problema associado à formação das uniões por fusão no local; consiste no problema de preparação das extremidades das fibras ópticas, para se poder efectuar uma união por fusão satisfatória entre as extremidades. Para formar uma união satisfatória por fusão, é necessário produzir extremidades limpas de elevada qualidade das fibras ópticas; para isto é necessário clivar as fibras para eliminar as suas extremidades existentes e criar novas extremidades limpas e de elevada qualidade. São conhecidas as ferramentas portáteis de clivagem de fibra; contudo, de modo a criar extremidades da fibra com qualidade suficiente para se formarem uniões por fusão de elevada qualidade, é normalmente necessária uma plataforma estável de trabalho para apoiar a ferramenta portátil de clivagem. Uma consequência disto, é que logo que uma fibra óptica seja clivada, o cortador deverá ser colocado de lado e a fibra clivada deverá ser transferida para a ferramenta de união.
As versões privilegiadas da presente invenção procura resolver o problema anterior e permitir a formação de uniões por fusão genuinamente de elevada qualidade no local, de um modo fiável e cómodo.
De igual modo, a invenção disponibiliza um mecanismo para clivagem de fibras ópticas, como é definido na reivindicação 1, que inclui um dispositivo de clivagem da fibra e elementos de preensão dispostos de modo a prender uma fibra óptica e aplicar uma força de tracção para colocar a fibra sob tensão enquanto a fibra é clivada, em que os elementos de preensão estão associados a um membro de deflexão de fibras rotativo com duas superfícies deflectoras de fibras de acção oposta para flectir a fibra, 3 enquanto está é clivada. Em versões privilegiadas desta invenção, o membro deflector de fibras rotativo é amplamente separado dos membros de fixação. Privilegia-se, particularmente, quando o membro deflector da fibra rotativo é uma bigorna dupla rotativa.
Estes aspectos da presente invenção poderão ser apreciados em comparação com a Patente Europeia 0985160 e a Patente US 6578747 da Oxford Fiber Ltd. ("Oxford"). De referir que as patentes de Oxford estão limitadas a ferramentas de clivagem com bigorna e lâminas entre um par de elementos de fixação afastados, cujos elementos de fixação são descritos como de suporte ou preensão e "tensão da tracção" do comprimento da fibra óptica existente entre eles. As patentes de Oxford requerem que a sua lâmina de clivagem (13) risque a fibra enquanto está flectida entre os cantos deflectores adjacentes à fibra, quer da bigorna (10) e um dos meios de fixação estacionários (5), ou da bigorna (10) e outro elemento (26) inserido no espaço existente.
Contrariamente às patentes de Oxford, o design da actual ferramenta de clivagem apresenta um mecanismo diferente e mais vantajoso, no qual a lâmina de clivagem está associada com espaço (ex: 1 mm) entre a bigorna (10) e os meios de fixação (5) . Um elemento deflector da fibra angularmente móvel (a partir deste momento "rotativo"), preferencialmente uma bigorna dupla rotativa, que pode ser amplamente separada (preferencialmente em mais de 1 cm, mais preferencialmente ainda, pelo menos 2 cm) de cada um dos elementos de fixação da fibra. O documento US 2002/0070256 apresenta um dispositivo de corte de fibras ópticas com dois elementos de preensão e 4 uma lâmina para riscar a fibra. 0 dispositivo inclui uma bigorna movivel para a lâmina. A bigorna é também utilizada para flectir a fibra depois de riscá-la com uma lâmina e parti-la durante o movimento da bigorna. É descrita a expulsão da peça cortada da fibra para um contentor de desperdícios.
As versões privilegiadas da invenção possuem a vantagem de através da combinação de um mecanismo de união da fibra e de um mecanismo de clivagem da fibra num único dispositivo, se eliminar o problema de transferência das fibras clivadas de um dispositivo de clivagem para um dispositivo de união separado (com os riscos associados de contaminação e danos).
Nas versões privilegiadas da invenção, o mecanismo de união da fibra do dispositivo consiste num mecanismo de união por fusão para formação de uniões por fusão entre as fibras ópticas. Assim, de modo vantajoso, o mecanismo de união poderá incluir eléctrodos dispostos de modo a permitir uma descarga eléctrica para criar a união por fusão entre as fibras ópticas.
Preferencialmente, o mecanismo do dispositivo de clivagem da fibra destina-se a clivar uma fibra óptica para produzir uma extremidade da fibra que seja adequada para ser unida a outra extremidade de fibra óptica através do mecanismo de união das fibras. Preferencialmente, o mecanismo de clivagem destina-se a clivar uma fibra óptica para produzir uma extremidade da fibra que está substancialmente perpendicular a um eixo longitudinal da fibra.
Vantajosamente, o dispositivo de clivagem da fibra poderá incluir elementos de clivagem da fibra, 5 especialmente um membro de clivagem da fibra, ex: uma lâmina, particularmente uma lâmina de entalhe destinada a riscar uma fibra óptica, provocando uma fissura para se propagar através da fibra, clivando, deste modo, a fibra. A lâmina de entalhe inclui preferencialmente uma roda de entalhe. A roda de entalhe poderá, por exemplo, possuir uma lâmina em diamante, ou poderá ser utilizada uma outra forma de lâmina de entalhe formada a partir do diamante (por exemplo). 0 mecanismo de clivagem da fibra inclui uma bigorna, que permite que uma fibra óptica seja flectida quando a fibra é clivada (ex: enquanto a fibra é riscada por uma lâmina de entalhe). 0 mecanismo de clivagem inclui um ou mais elementos de preensão e/ou de suporte da fibra, para prender e/ou suportar uma fibra óptica enquanto esta é clivada. A parte cortada da fibra é, de preferência, expulsa através do(s) elemento(s) de preensão, continuando a aplicar a força de tracção à peça cortada da fibra após a fibra ter sido clivada. 0, ou cada, elemento de preensão liberta, preferencialmente, a sua garra da parte da fibra separada por clivagem após a fibra ter sido clivada. 0, ou cada, elemento de preensão está preferencialmente disposto para rodar sobre um eixo orientado na perpendicular ao eixo longitudinal de uma fibra óptica agarrada pelo elemento de preensão. A força de tracção aplicada a uma fibra óptica pelo, ou por cada um dos, elemento(s) de preensão, poderá, por exemplo, ser aplicada através da aplicação de uma força rotativa ao elemento de preensão. 6
Vantajosamente, os elementos de preensão poderão incluir um par de elementos de preensão opostos destinados a agarrar uma fibra óptica, comprimindo a fibra entre eles.
Preferencialmente, os elementos de preensão estão enviesados para adoptar uma posição aberta, na qual poderá ser colocada entre os elementos de preensão uma fibra óptica a ser agarrada pelos elementos de preensão, até o mecanismo de clivagem ser accionado, no qual os elementos de preensão agarram a fibra. 0 mecanismo de clivagem ou dispositivo de união da invenção poderá incluir um recipiente de desperdícios destinado a receber as partes cortadas eliminadas das fibras ópticas pelos elementos de preensão.
Em particulares versões privilegiadas da invenção, o dispositivo inclui ainda um ou mais blocos de fixação separados para fixação das fibras ópticas a serem clivadas e unidas pelo dispositivo. Vantajosamente, o dispositivo poderá incluir um ou mais meios de suporte destinados a segurar um bloco fixo a uma fibra óptica, durante a clivagem e/ou união da fibra. Os meios de suporte poderão, por exemplo, provocar ou permitir o movimento de um bloco de fixação entre o mecanismo de clivagem e o mecanismo de união. Adicionalmente ou em alternativa, os meios de suporte poderão destinar-se a posicionar, em relação umas às outras, as extremidades das fibras ópticas fixas pelos blocos de fixação, de modo que as extremidades das fibras possam ser unidas através do mecanismo de união.
Em algumas versões da invenção, o dispositivo poderá incluir um sistema de monitorização óptica, no qual o alinhamento e/ou proximidade das extremidades das fibras ópticas fixas pelos blocos de fixação são monitorizadas, 7 ex: através da luz transmitida através de pelo menos uma das fibras ópticas. Tais sistemas de monitorização são bem conhecidos dos profissionais da área. 0 dispositivo poderá incluir um sistema de controlo, no qual o alinhamento e/ou proximidade das extremidades das fibras ópticas fixas pelos blocos de fixação são controladas através dos meios de suporte, utilizando a informação de alinhamento e/ou proximidade obtida pelo sistema de monitorização, por exemplo. Vantajosamente, o dispositivo, especialmente os meios de suporte, poderá incluir um mecanismo piezoeléctrico (ou outro mecanismo) para posicionamento das extremidades das fibras ópticas fixas pelos blocos de fixação.
Preferencialmente, o dispositivo ou mecanismo consiste numa ferramenta portátil, em especial uma ferramenta manual portátil.
Preferencialmente, o mecanismo de clivagem e/ou o mecanismo de união é/são electricamente alimentados, de preferência alimentados por bateria.
Algumas versões privilegiadas da invenção serão agora descritas, por exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 (vistas (a) e (b) ) ilustra um primeiro design de um dispositivo de união portátil; A Figura 2 (a) ilustra uma vista parcial do primeiro design do dispositivo de união; A Figura 2 (b) ilustra um pormenor da Figura 2 (a); 8 A Figura 3 (a) ilustra outra vista parcial do primeiro design do dispositivo; A Figura 3 (b) ilustra um pormenor da Figura 3 (a); A Figura 4 (vistas (a) e (b) ) ilustra um segundo design de um dispositivo de união portátil; A Figura 5 (a) ilustra uma vista parcial do segundo design do dispositivo de união; A Figura 5 (b) ilustra um pormenor da Figura 5 (a); A Figura 6 (vistas (a) e (b)) ilustra outras vistas do segundo design; A Figura 7 ilustra parte de um mecanismo preferido de clivagem; A Figura 8 ilustra outra vista do mecanismo de clivagem da Figura 7; A Figura 9 (vistas (a) e (b)) ilustra outras vistas do mecanismo de clivagem das Figuras 7 e 8;
As Figuras 10 a 13 ilustram aspectos da bigorna de clivagem dupla rotativa preferida de acordo com a invenção; e
As Figuras 14 e 15 mostram os estados aberto e fechado do mecanismo de fixação de fibras. 9
Um tipo de mecanismo de clivagem 5 está ilustrado de forma mais clara nas Figuras 2 e 3; inclui uma lâmina de entalhe na forma de uma roda de entalhe 7, a qual se move substancialmente no plano da roda, de modo que se possa aproximar e riscar uma fibra óptica 9 segura pelo dispositivo. Tal como ilustrado, a fibra óptica 9 tem um bloco de fixação 11 agarrado a si. 0 bloco de fixação 11 inclui uma parte principal 13, e duas partes secundárias 15, que são anexáveis (ex: através de uma atracção magnética, mas são também possíveis outros mecanismos de anexação) à parte principal 13, para fixar a fibra óptica 9 entre a parte principal e cada uma das partes secundárias. 0 bloco de fixação 11 (com a fibra óptica 9 nele agarrada) é inserido num meio de suporte na forma de uma ranhura de recepção 17 existente no dispositivo de união 1, de modo que a extremidade da fibra óptica 9 seja recebida e fixa numa abertura 19 do dispositivo. Quando o bloco de fixação 11 e a fibra óptica 9 estão dispostos deste modo (como ilustrado nas Figuras 2 e 3), a parte 21 da fibra óptica 9 que se estende entre o bloco de fixação 11 e a abertura 19, é orientada na perpendicular à roda de entalhe 7. A seguir, como ilustrado na Figura 3, o mecanismo de clivagem das fibras é accionado (preferencialmente de modo electrónico através de um teclado 23) , fazendo com que a roda de entalhe se aproxime da fibra óptica 9, e risque a fibra. A clivagem da fibra óptica 9 é completada com uma bigorna (não ilustrada) do mecanismo de clivagem, a qual flecte a parte 21 da fibra, fazendo com que a fissura se propague através da fibra a partir da superfície riscada da fibra. A 10 clivagem produz uma nova extremidade da fibra óptica 9, a qual está perpendicular ao eixo longitudinal da fibra.
Voltando agora à Figura 1 (vistas (a) e (b)), o mecanismo de união 3 do dispositivo 1 está dividido do mecanismo de clivagem 5 por um ecrã rotativo 25. Logo que uma fibra óptica 9 seja clivada, produzindo uma nova extremidade perpendicular à fibra, o conjunto do bloco de fixação/fibra é removido manualmente do mecanismo de clivagem 5 e instalado no mecanismo de união 3. (O bloco de fixação 11 permanece fixo à fibra óptica 9 para a posterior operação de união). O mecanismo de união 3 inclui um meio de suporte na forma de uma plataforma de precisão 27 (geralmente na forma de uma ranhura, tal como ilustrado). Logo que uma segunda fibra óptica seja clivada de modo idêntico ao anteriormente descrito, o seu conjunto de bloco de fixação/fibra (ou seja, a fibra com o bloco de fixação ainda fixo a ela) é removido manualmente do dispositivo de clivagem 5 e também instalado na plataforma de precisão 27 do mecanismo de união 3, disposto de modo que as novas extremidades das duas fibras ópticas estejam viradas uma para a outra. (Ou seja, a segunda fibra óptica está disposta na orientação exactamente oposta, isto é, a 180 graus, em relação à primeira fibra óptica). A seguir, as duas fibras ópticas 9 a serem unidas são alinhadas e colocadas viradas uma para a outra para se efectuar a união por fusão, através da plataforma de precisão 27. As fibras são movidas, uma em relação à outra, através dos seus respectivos blocos de fixação 11, em que os próprios são movidos na plataforma de precisão 27 por um mecanismo piezoeléctrico ou por outro mecanismo (ex: através de motores eléctricos). O correcto posicionamento 11 do alinhamento e proximidade das duas fibras é preferencialmente monitorizado e poderá ser automaticamente controlado por um sistema de monitorização/controlo óptico. Este sistema de monitorização/controlo utiliza a luz transmitida ao longo e/ou através de pelo menos uma das fibras ópticas, e analisa e/ou controla o correcto posicionamento das fibras com base na luz detectada a partir das extremidades das fibras e/ou através das fibras.
Logo que as extremidades das duas fibras ópticas 9 estejam correctamente posicionadas, uma em relação à outra, para se efectuar a união por fusão, a união é realizada através dos eléctrodos (não ilustrados) do mecanismo de união 3, os quais produzem uma descarga eléctrica que funde as extremidades das fibras através de temperaturas localizadas bastante elevadas. Durante o processo de fusão, as extremidades das duas fibras poderão ser empurradas uma para a outra para garantir uma fusão correcta sem defeitos. Além disso, a orientação plana do ecrã rotativo 25 permite cobrir substancialmente o mecanismo de união e as fibras ópticas, para proteger o operador de descargas eléctricas. Logo que a união por fusão seja realizada, e as fibras ópticas tenham arrefecido, as partes secundárias 15 são eliminadas dos blocos de fixação 11, permitindo que as fibras fundidas sejam retiradas do dispositivo 1.
As Figuras 4 a 6 ilustram um segundo tipo de dispositivo de união, que inclui um mecanismo de união das fibras 3, um mecanismo de clivagem das fibras 5, um painel de controlo electrónico 23 e um ecrã rotativo 25. Este dispositivo é idêntico ao ilustrado nas figuras 1 a 3, excepto pelo facto de nesta disposição o mecanismo de união das fibras 3 e o mecanismo de clivagem das fibras 5 estarem 12 paralelos um ao outro, de modo que os blocos de fixação 11, que fixam as fibras a serem clivadas e unidas, estejam paralelos um ao outro. 0 mecanismo de clivagem 5 deste dispositivo está ilustrado em pormenor nas figuras 5 e 6. 0 mecanismo de clivagem inclui dois pares de elementos de preensão 31, estando cada um dos pares localizado no respectivo lado de uma lâmina de entalhe da fibra 7 na forma de uma roda de entalhe e uma bigorna central 29. Cada par de elementos de preensão inclui um elemento de preensão fixo 31 e um elemento de preensão móvel 33, que é preferencialmente movivel de forma electrónica através do painel de controlo electrónico 23. Quando estão a ser utilizados, os elementos de preensão móveis 33 são afastados dos seus respectivos elementos de preensão fixos 31, para criar um intervalo entre os elementos, de modo a permitir que a fibra óptica seja inserida entre eles. Tal como ilustrado na Figura 5, uma fibra óptica 9 fixa num bloco de fixação 11 está localizada no mecanismo de clivagem, de modo que uma parte 21 da fibra óptica, que se estende desde uma extremidade do bloco de fixação, esteja localizada entre o elemento de preensão fixo 31 e o elemento de preensão móvel 33 de cada um dos pares dos elementos de preensão. A seguir, tal como ilustrado na Figura 6 (a), cada elemento de preensão móvel 33 é movido na direcção do seu respectivo elemento de preensão fixo, agarrando a fibra óptica entre os elementos. Tal como ilustrado na Figura 6 (b), a lâmina de entalhe 7 é depois movida contra a fibra óptica para produzir um risco na fibra. A bigorna central 29 é depois movida contra a fibra óptica entre os dois pares de elementos de preensão, e pressiona a fibra de modo a flecti-la ligeiramente na 13 região entre os dois pares de elementos de preensão. Tal como ilustrado na Figura 6, a bigorna 29 inclui uma ranhura central perpendicular à fibra óptica, na qual a ranhura está adjacente à fibra. A fibra óptica é clivada através da bigorna 29, flectindo a fibra em ambos os lados da fibra opostos ao risco (ou seja, em ambos os lados da ranhura na bigorna), entre os dois pares de elementos de preensão. Tal flexão provoca uma fissura que se propaga através da fibra a partir do risco, produzindo uma nova extremidade da fibra perpendicular ao seu eixo longitudinal. Em alternativa à lâmina de entalhe que se move contra a fibra com a fibra a ser flectida pela bigorna 29, a lâmina de entalhe 7 poderá ser fixa e, em vez disso, o risco e da propagação da fissura podem ser efectuados pela pressão da bigorna contra a fibra, pressionando assim a fibra contra a lâmina de entalhe.
As Figuras 7 a 10 ilustram vários aspectos de um privilegiado mecanismo de clivagem de fibras ópticas de acordo com a invenção. O mecanismo de clivagem ilustrado poderá ser um componente de um dispositivo de união de acordo com a invenção. O mecanismo de clivagem das fibras ópticas 5 inclui uma lâmina de entalhe 45 (ver Figura 9) , e um par de elementos de preensão opostos 35. Os elementos de preensão 35 rodam sobre os seus respectivos pontos de rotação 37, e os seus eixos rotativos estão na perpendicular ao eixo longitudinal de uma fibra óptica 9 agarrada pelos elementos de preensão. Os elementos de preensão 35 incluem cada um um braço rotativo 39 e uma parte de fixação separada 41, que engata numa extremidade do braço rotativo mais próximo da fibra óptica 9. Quando o mecanismo de clivagem não está a 14 ser utilizado, os braços rotativos 39 dos elementos de preensão 35 são ladeados pelas respectivas molas 43 (ver Figura 8) nas direcções opostas às indicadas pelas setas P na Figura 7, de modo que exista um intervalo entre as duas partes de preensão opostas 41. É inserida uma fibra óptica a ser clivada num cilindro de inserção 43 até uma região final da fibra se estender entre as partes de preensão opostas 41, como ilustrado na Figura 7. Quando o mecanismo de clivagem é accionado (de preferência electronicamente) , os braços rotativos 39 são rodados nas direcções indicadas pelas setas P (para rotação) na Figura 7, através da aplicação de uma força de rotação. Esta rotação dos braços rotativos 39 faz com que as partes de preensão 41 sejam empurradas em conjunto, devido à interligação de cada braço rotativo 39 com a sua respectiva parte de preensão. Consequentemente, os elementos de preensão 35 agarram a fibra óptica 9, aplicando também uma força de tracção na direcção indicada pela seta T (para tensão) na Figura 7, a qual coloca a fibra sob tensão. A fibra óptica 9 é então clivada através de uma lâmina de entalhe 45 em conjunto com uma bigorna deflectora 47, enquanto a fibra é mantida sob a tensão aplicada pelos elementos de preensão 35. A parte eliminada da fibra óptica 9 é depois ejectada para um recipiente de desperdícios 49 através dos elementos de preensão 35.
Tal como ilustrado nas Figuras 8 e 9, a lâmina de entalhe 45 (preferencialmente lâmina de diamante) é transportada pelo suporte da lâmina 51. A bigorna 47 está ilustrada nas Figuras 8, 9 e 10, e inclui uma ranhura 53 que tem o mesmo objectivo da ranhura da bigorna 29 ilustrada nas Figuras 5 e 6. 15
Este privilegiado mecanismo da ferramenta de clivagem de acordo com a invenção poderá ser melhor compreendido através dos exemplos das Figuras 11 a 15 das ilustrações anexas, as quais destacam as caracteristicas da estrutura já descrita nas Figuras 7 a 10. A Figura 11 ilustra a nossa bigorna deflectora 47, a qual consiste num bloco de bigorna dupla rotativa, e seus suportes da lâmina de clivagem associados 51. Estão dispostos elementos de fixação C accionados por alavanca (similar ao descrito com mais pormenor na Fig. 7) de modo a aplicar a tensão de tracção à fibra F numa posição bem abaixo do conjunto bigorna/lâmina.
As Figuras 14 e 15, respectivamente, ilustram os estados aberto e fechado do outro elemento de fixação 60, que agarra a fibra F no outro lado da bigorna (o lado mais afastado do acima referido grampo C accionado por alavanca). O grampo 60 está afastado do conjunto da lâmina e da bigorna juntamente com a fibra numa extensão similar ao, ou possivelmente superior ao, afastamento do grampo C da bigorna.
As Figuras 12 e 13 ilustram o funcionamento do conjunto da bigorna rotativa da invenção em mais pormenor. A fibra F está ilustrada na Figura 12, posicionada nas ranhuras guia G dos veios R de posicionamento lateral da fibra, de modo que a fibra se estenda através das bigornas transversais 1 e 2. O bloco da bigorna dupla é rotativo na direcção da seta A, parcialmente controlado pelos veios R' ilustrados de controlo do movimento nas ranhuras formadas no bloco da bigorna, de modo a mover a bigorna 1 angularmente da direita para a esquerda (seta A') e a bigorna 2 angularmente da esquerda para a direita (seta 16 A") . A Figura 13 ilustra o conjunto, após tal movimento angular ter flectido a fibra F à volta dos cantos opostos das bigornas 1 e 2, prontas para o movimento da lâmina 62 para riscar e clivar a fibra flectida. Após a clivagem, o bloco da bigorna volta à sua posição inicial, pronto a receber a fibra seguinte a ser clivada.
As ranhuras guia G dos veios R são preferencialmente dimensionadas para permitir um movimento longitudinal relativamente livre da fibra F nas ranhuras, enquanto a tracção longitudinal necessária é aplicada à fibra pelos nossos anteriormente mencionados grampos remotamente localizados. Esta separação dos nossos grampos da proximidade do conjunto da bigorna/lâmina, tem as vantagens técnicas de simplificar a produção da ferramenta e permitir que o grampo C accionado por alavanca tenha uma acção de expulsão ou "disparo" para expulsar a extremidade cortada de cada fibra sucessivamente para um recipiente adequado 49 para uma eliminação segura, tal como descrito mais pormenorizadamente relativamente à Figura 7. A nossa estrutura deflectora da fibra rotativa poderá ser combinada com qualquer uma das características do mecanismo de clivagem das fibras ópticas anteriormente descrito. 17
DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Apesar de ter sido elaborado com o máximo cuidado, o IEP não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos da patente apresentados na descrição
US 20020070256 A US 5108021 US 4315584 US 6578747 B EP 0985160 A
Lisboa, 14/04/2010

Claims (14)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um dispositivo para clivagem das fibras ópticas, incluindo meios de clivagem da fibra (45,) e elementos de preensão (35) dispostos de modo a prender uma fibra óptica apertada (F) e aplicar uma força de tracção para colocar a fibra sob tensão enquanto a fibra é clivada, compreendendo ainda um elemento deflector da fibra na forma de um bloco de bigorna duplo 47) com duas bigornas (bigorna 1, bigorna 2) posicionadas em cada lado da fibra (F), estendendo-se a fibra através das bigornas (bigorna 1, bigorna 2) caracterizado pelo facto de o bloco de bigorna duplo (47) ser rotativo num plano que contém a fibra (F), de modo que após um movimento angular de cada bigorna na mesma direcção, a fibra (F) é flectida à volta dos cantos de acção oposta das bigornas (bigorna 1, bigorna 2) para flectir a fibra (F), enquanto a fibra é clivada.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o elemento deflector da fibra rotativo (47) é separado dos elementos de preensão da fibra (35) em pelo menos 1 cm, mas preferencialmente em pelo menos 2 cm.
3. Um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o dispositivo é disposto de modo que o(s) elemento(s) de preensão (35) também ejectem uma parte clivada da fibra, assim que a fibra tiver sido clivada.
4. Um dispositivo de acordo com a reivindicação 3, em que o dispositivo é disposto de modo que a parte clivada da 2 fibra é ejectada pelos meios que permitem que o(s) elemento(s) de preensão continuem a exercer a força de tracção para deslocar a parte clivada da fibra depois desta ter sido clivada.
5. Um dispositivo de acordo com a reivindicação 4, em que o dispositivo é disposto de modo que o elemento de preensão, ou cada um dos elementos de preensão, deixe de prender a parte clivada da fibra durante o movimento da parte clivada da fibra.
6. Um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, em que o elemento de preensão (35) , ou cada um dos elementos de preensão (35), estão dispostos de modo a rodar sobre um eixo orientado praticamente na perpendicular em relação ao eixo longitudinal de uma fibra óptica presa pelo elemento de preensão.
7. Um dispositivo de acordo com a reivindicação 6, em que o dispositivo é disposto de modo que a força de tracção exercida sobre a fibra óptica pelo elemento de preensão (35) , ou por cada um dos elementos de preensão (35) , é aplicada, exercendo um momento de torção rotativo em relação ao elemento de preensão.
8. Um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, em que os elementos de preenssão (35) compreendem um par de elementos de preensão opostos dispostos para prender uma fibra óptica, apertando a fibra entre eles. 3
9. Um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 8, em que os elementos de preensão (35) são induzidos a adoptar uma posição aberta, na qual uma fibra óptica (F) a ser clivada pelos elementos de preensão pode ser colocada entre os elementos de preensão, até o mecanismo de clivagem ser accionado para os elementos de preensão prenderem a fibra.
10. Um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 9, em que os elementos de preensão (35) compreendem alavancas opostas angularmente moviveis sobre um eixo rotativo praticamente na perpendicular em relação ao eixo longitudinal da fibra, a partir de uma primeira posição, em que as extremidades opostas das alavancas são separadas para proporcionar um intervalo capaz de receber uma fibra óptica por clivar, para uma segunda posição, em que as referidas extremidades opostas estão mais próximas do que na primeira posição para prender e exercer tensão sobre uma fibra óptica posicionada no referido intervalo durante a clivagem da fibra, e as alavancas são ainda angularmente moviveis no mesmo sentido para além da segunda posição para uma terceira posição, e que as referidas extremidades opostas estão mais afastadas do que na segunda posição, ejectando assim uma parte clivada da fibra.
11. Um dispositivo de acordo com a reivindicação 10, em que a actuação do mecanismo de clivagem também afecta o movimento angular das alavancas.
12. Um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 11, incluindo ainda um recipiente de 4 desperdício (49), que se destina a receber a parte clivada ejectada da fibra óptica a partir do(s) elemento(s) de preensão.
13. Um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores incorporado, juntamente com um mecanismo de união de fibras, num dispositivo para clivar e unir fibras ópticas.
14. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores incorporado num único dispositivo portátil para clivar e unir fibras ópticas. Lisboa, 14/04/2010
PT08154711T 2005-02-02 2006-01-10 Dispositivo para clivagem de fibras ópticas PT1936413E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
GBGB0502091.2A GB0502091D0 (en) 2005-02-02 2005-02-02 Optical fibre splicing device

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT1936413E true PT1936413E (pt) 2010-04-21

Family

ID=34307817

Family Applications (2)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT06700422T PT1853953E (pt) 2005-02-02 2006-01-10 Dispositivo para clivagem de fibras ópticas
PT08154711T PT1936413E (pt) 2005-02-02 2006-01-10 Dispositivo para clivagem de fibras ópticas

Family Applications Before (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT06700422T PT1853953E (pt) 2005-02-02 2006-01-10 Dispositivo para clivagem de fibras ópticas

Country Status (23)

Country Link
US (1) US7805045B2 (pt)
EP (2) EP1853953B1 (pt)
JP (1) JP5243044B2 (pt)
KR (1) KR101159458B1 (pt)
CN (2) CN101111789B (pt)
AT (2) ATE459891T1 (pt)
AU (1) AU2006210673B2 (pt)
BR (2) BRPI0606743A2 (pt)
CA (1) CA2596704C (pt)
DE (2) DE602006012707D1 (pt)
DK (2) DK1936413T3 (pt)
ES (2) ES2339904T3 (pt)
GB (1) GB0502091D0 (pt)
IL (1) IL184924A0 (pt)
MX (1) MX2007009288A (pt)
NO (1) NO341080B1 (pt)
NZ (2) NZ561104A (pt)
PL (1) PL1853953T3 (pt)
PT (2) PT1853953E (pt)
RU (2) RU2377617C2 (pt)
UA (2) UA96943C2 (pt)
WO (1) WO2006082355A1 (pt)
ZA (2) ZA200707330B (pt)

Families Citing this family (9)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE102006036330A1 (de) 2006-08-03 2008-02-07 Ccs Technology Inc., Wilmington Vorrichtung zum Spleißen von Lichtwellenleiterabschnitten
DE202008002887U1 (de) * 2008-02-29 2008-04-24 CCS Technology, Inc., Wilmington Vorrichtung zum Trennen mindestens eines Lichtwellenleiters
JP5624604B2 (ja) * 2009-04-17 2014-11-12 スリーエム イノベイティブプロパティズカンパニー ブレードレス光ファイバ切断工具
US8306382B2 (en) * 2010-02-01 2012-11-06 Corning Cable Systems Llc Methods, cleavers, and packagings for cleaving an optical fiber using an abrasive medium
JP2012053418A (ja) * 2010-09-03 2012-03-15 Tyco Electronics Japan Kk 光ファイバ切断工具
JP2012168260A (ja) * 2011-02-10 2012-09-06 Star Micronics Co Ltd 光ファイバ切断装置
US9377583B2 (en) 2012-02-14 2016-06-28 Thorlabs, Inc. Optical element cleaver and splicer apparatus and methods
EP2872937A2 (en) * 2012-07-12 2015-05-20 Tyco Electronics Raychem BVBA Optical fiber cleaving mechanism and method of use
US11280963B2 (en) 2017-08-29 2022-03-22 CommScope Connectivity Belgium BVBA Optical fiber clamp

Family Cites Families (21)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE2925070C2 (de) * 1979-06-21 1982-05-06 Siemens AG, 1000 Berlin und 8000 München Vorrichtung zum Trennen von mehreren in einem Kabel vereinigten Lichtwellenleitern
US4372048A (en) * 1980-01-14 1983-02-08 Thomas & Betts Corporation Optical fiber cleaver with puller
US4474319A (en) * 1982-04-09 1984-10-02 Gte Products Corporation Hand held fiber optic cleaving tool
US4662710A (en) 1982-12-03 1987-05-05 Amp Incorporated Method and apparatus for breaking an optical fiber
US4643520A (en) 1983-03-10 1987-02-17 Allied Corporation Method of terminating fiber optic connector without polishing optical fiber
GB8822619D0 (en) * 1988-09-27 1988-11-02 Amp Holland Method of & apparatus for breaking optical fiber
US5125549A (en) * 1990-01-25 1992-06-30 E. I. Du Pont De Nemours And Company Method and apparatus for scoring and breaking an optical fiber
US5108021A (en) * 1990-08-31 1992-04-28 Ensign-Bickford Optics Company Cleaving tool for optical fibers
FR2693804B1 (fr) * 1992-07-17 1994-09-02 Souriau & Cie Procédé et dispositif de clivage d'une fibre optique.
DE29504071U1 (de) * 1994-03-15 1995-07-20 Minnesota Mining & Mfg Vorrichtung zum Trennen optischer Fasern
US5501385A (en) * 1994-12-08 1996-03-26 The United States Of America As Represented By The United States Department Of Energy Large core fiber optic cleaver
WO1996033430A1 (en) * 1995-04-20 1996-10-24 Oxford Fiber Optic Tools Limited Improvements in and relating to fiber optic cleaving
GB2308361B (en) * 1995-12-19 1999-07-14 Tritec Developments Ltd Improved optical fibre cleaver
JP3475034B2 (ja) * 1997-01-31 2003-12-08 古河電気工業株式会社 光ファイバ融着接続装置
GB9711133D0 (en) * 1997-05-30 1997-07-23 Murgatroyd I J Device for cleaving angled ends onto optical fibers
JP3813357B2 (ja) * 1998-09-10 2006-08-23 古河電気工業株式会社 光ファイバ切断器
JP3813369B2 (ja) * 1999-01-05 2006-08-23 古河電気工業株式会社 光ファイバ切断器
JP4403478B2 (ja) 2000-04-11 2010-01-27 住友電気工業株式会社 光ファイバカッタ
US6688207B2 (en) * 2001-01-12 2004-02-10 Delaware Diamond Knives, Inc. Dual blade cleaver
JP2003333720A (ja) * 2002-05-13 2003-11-21 Fujikura Ltd 端末処理装置
JP3877005B2 (ja) * 2004-03-15 2007-02-07 住友電気工業株式会社 光ファイバ切断装置

Also Published As

Publication number Publication date
ATE446526T1 (de) 2009-11-15
US20080310812A1 (en) 2008-12-18
UA93040C2 (ru) 2011-01-10
DE602006009904D1 (de) 2009-12-03
JP5243044B2 (ja) 2013-07-24
RU2482524C2 (ru) 2013-05-20
GB0502091D0 (en) 2005-03-09
KR101159458B1 (ko) 2012-06-25
WO2006082355A1 (en) 2006-08-10
US7805045B2 (en) 2010-09-28
MX2007009288A (es) 2007-09-11
DE602006012707D1 (de) 2010-04-15
IL184924A0 (en) 2007-12-03
ES2339904T3 (es) 2010-05-26
CA2596704A1 (en) 2006-08-10
NO341080B1 (no) 2017-08-21
RU2008101550A (ru) 2009-07-27
BRPI0621971A2 (pt) 2011-07-19
CN101111789B (zh) 2010-05-26
ES2333900T3 (es) 2010-03-02
UA96943C2 (ru) 2011-12-26
DK1853953T3 (da) 2010-02-15
BRPI0606743A2 (pt) 2009-07-07
RU2377617C2 (ru) 2009-12-27
CN101111789A (zh) 2008-01-23
JP2008529097A (ja) 2008-07-31
ATE459891T1 (de) 2010-03-15
NZ585655A (en) 2010-09-30
CN101276021B (zh) 2010-07-21
NZ561104A (en) 2010-09-30
AU2006210673B2 (en) 2010-10-28
ZA200903201B (en) 2010-04-28
AU2006210673A1 (en) 2006-08-10
PL1853953T3 (pl) 2010-03-31
EP1936413B1 (en) 2010-03-03
DK1936413T3 (da) 2010-05-10
PT1853953E (pt) 2009-12-24
EP1853953A1 (en) 2007-11-14
ZA200707330B (en) 2009-08-26
CA2596704C (en) 2014-07-08
KR20070104921A (ko) 2007-10-29
NO20074467L (no) 2007-09-03
RU2007129677A (ru) 2009-03-10
EP1853953B1 (en) 2009-10-21
CN101276021A (zh) 2008-10-01
EP1936413A1 (en) 2008-06-25

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT1936413E (pt) Dispositivo para clivagem de fibras ópticas
TWI312719B (en) Device for cleaving an optical fibre
BRPI0807941A2 (pt) Conector de fibra ótica de preensão à distância
BR112012008799B1 (pt) Emendador de correia e método para operação de um emendador de correia
BRPI0916274B1 (pt) Ferramenta de construção de conector óptico
JP3130804U (ja) 共用型光コネクタ着脱工具
JP3158479U (ja) 光コネクタ用クランプスプリングの交換工具
CN114594552B (zh) 光纤插芯组装机
US20220252787A1 (en) Dual-nested cleaver
EP1027957B1 (en) An apparatus for performing a polishing operation on a fibre of a fibre optic cable in a cable termination
JP3778981B2 (ja) メカニカルスプライス用接続工具
JP2004279665A (ja) 光ファイバ把持装置及び光ファイバ突合わせ装置、並びに光ファイバ融着接続装置
JPH095555A (ja) 光ファイバ接続器の開放治具
JPH09197159A (ja) メカニカルスプライス用接続工具
JP2006276494A (ja) 光ファイバ把持機構