PT1905858E - Artigo de aço de ferramenta para trabalho a frio - Google Patents

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PT1905858E
PT1905858E PT07253844T PT07253844T PT1905858E PT 1905858 E PT1905858 E PT 1905858E PT 07253844 T PT07253844 T PT 07253844T PT 07253844 T PT07253844 T PT 07253844T PT 1905858 E PT1905858 E PT 1905858E
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carbides
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Alojz Kajinic
Andrzej Wojcieszynski
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Crucible Materials Corp
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Description

ΕΡ 1 905 858 /PT
DESCRIÇÃO "Artigo de aço de ferramenta para trabalho a frio"
Campo do invento O invento refere-se a artigos de aço de ferramenta para trabalho a frio, fabricados por compactação isostática a quente do pó de préliga atomizado com azoto, com tenacidade por impacto melhorada. A nova liga foi desenvolvida após ter sido descoberto de que a adição de nióbio ao aço de ferramenta resulta numa força de actuação maior para a precipitação de carbonetos primários de MC, os quais combinados com a atomização com gás da liga liquida resulta numa distribuição de tamanhos de carbonetos mais finos. Estes carbonetos mais finos, por sua vez, resultam na melhoria da resistência à fractura por flexão e da tenacidade por impacto do novo aço de ferramenta. A compactação isostática a quente de pó de préliga do pó de préliga atomizado com azoto gasoso retém a distribuição fina dos carbonetos e faz com que seja possivel obter a microestrutura necessária para conseguir tanto a tenacidade desejada como as caracteristicas de resistência ao desgaste requeridas para as exigentes aplicações de trabalho a frio.
Antecedentes do invento
Para proporcionar um desempenho satisfatório, os aços de ferramenta para trabalho a frio devem conseguir uma dureza requerida, possuírem a tenacidade suficiente e serem resistentes ao desgaste. A resistência ao desgaste dos aços de ferramenta depende da quantidade, do tipo e da distribuição de tamanhos dos carbonetos primários, bem como da dureza geral. Os carbonetos de liga primários, devido à sua dureza muito elevada, são os principais contribuintes para a resistência ao desgaste. Entre todos os tipos de carbonetos primários normalmente encontrados nos aços de ferramenta, os carbonetos primários de MC ricos em vanádio possuem a dureza mais elevada. O nióbio forma também carbonetos de MC ricos em Nb muito duros, mas a sua utilização em aços de ferramenta produzidos pela metalurgia lingote tem sido limitada devido à sua tendência para formar grandes carbonetos de MC, o que tem efeitos 2
ΕΡ 1 905 858 /PT prejudiciais no que se refere à tenacidade do aço de ferramenta contendo Nb.
Para conseguir a combinação desejada de tenacidade e resistência ao desgaste no aço de ferramenta para trabalho a frio do presente invento, é necessário conseguir uma dispersão de muito pequena dos carbonetos primários de MC, distribuídos uniformemente numa matriz de martensite temperada.
Com base em cálculos termodinâmicos (realizados com o suporte lógico Thermo-Calc ligado à base de dados termodinâmica TCFE3), foi descoberto que a adição de nióbio a uma composição de aço de ferramenta para trabalho a frio (produzido pelo processamento metalúrgico de pó) resulta numa força actuação maior para a precipitação dos carbonetos primários de tipo MC ricos em Nb, o que por sua vez leva a
uma distribuição mais fina dos carbonetos primários. A composição química nominal seguinte (em percentagem de peso) de uma nova qualidade de aço de ferramenta para trabalho a frio de elevada tenacidade foi formulada: Fe-0,8C-7,5Cr-0,75V-2,5Nb-l,3Mo-l,5W-0,IN. A composição química da matriz da liga do invento e da fracção de volume dos carbonetos primários de MC na liga do invento são semelhantes às características de alguns outros aços de ferramenta para trabalho a frio produzidos comercialmente e seleccionados para proporcionarem a características de dureza e de resistência ao desgaste desejadas. A qualidade aço de metalurgia de PM (referida como a liga A) e uma qualidade de aço de ferramenta de metalurgia convencional (referida como a liga B), as composições das quais estão listadas na Tabela 1. Ambos os aços (liga A e liga B) são utilizados como aços de ferramenta para trabalho a frio de padrão de referência para a comparação das propriedades de tenacidade e de resistência, bem como das características microestruturais.
Em EP 0 875 588 A2 é descreve um artigo de aço de ferramenta para trabalho a frio de metalurgia de pó que tem uma composição, em percentagem de peso, de 0,5 a 1,2 de carbono, de 0,02 a 0,20 de azoto, de 0,3 a 1,3 de silício, de até 1 de manganês, de 6 a 9 de crómio, de 0,6 a 2 de molibdénio, de 0,5 a 3,0 de tungsténio, de 0,2 a 2,0 de vanádio e o ferro de equilíbrio e as impurezas acidentais. 3
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Em US 200410134568 A é identificada uma desvantagem, da técnica, contra a adição de nióbio a uma tal composição.
SUMÁRIO DO INVENTO
De acordo com o invento, é proporcionado um artigo de aço de ferramenta para trabalho a frio de metalurgia de pó feito de pó de préliga compactado isostaticamente a quente atomizado com azoto, com a tenacidade por impacto melhorada. O pó de préliga consiste, em percentagem de peso, em 0,5 a 1,2 de carbono, em 0,02 a 0,20 de azoto, em 0,3 a 1,3 de silício, em até 1 de manganês, em 6 a 9 de crómio, em 0,6 a 2 de molibdénio, em 0,5 a 3,0 de tungsténio, em 0,2 a 2,0 de vanádio, em 1,0 q 4,0 de nióbio e em ferro de equilíbrio e em impurezas acidentais. O artigo do invento tem 2,5% a 6,0% de volume de carbonetos primário de MC ricos em nióbio e vanádio esféricos, distribuídos uniformemente numa matriz de martensite temperada. O artigo do invento tem carbonetos primários ricos em nióbio e vanádio esféricos, 95% dos quais têm o diâmetro mais pequeno do que 1,25 mícron, quando medido em secção transversal metalográfica.
Em alternativa, o artigo do invento tem carbonetos primários ricos em nióbio e vanádio esféricos, 98% dos quais têm o diâmetro mais pequeno do que 1,5 mícron, quando medido em secção transversal metalográfica.
De preferência, a liga do artigo tem de 0,75 a 0,85 de carbono, de 0,08 a 0,14 de azoto, de 0,5 a 1,1 de silício, de até 1 de manganês, de 7 a 8 de crómio, de 1,0 a 1,5 de molibdénio, de 1,3 a 1,8 de tungsténio, de 0,5 a 1 de vanádio e 2,25 a 2,75 de nióbio.
Deve ser entendido que tanto a descrição geral anterior como a descrição detalhada que se segue são apenas exemplificativas e explicativas e não são restritivas do invento, tal como reivindicado.
Os desenhos anexos, os quais estão incluídos e constituem uma parte desta especificação, ilustram duas 4 ΕΡ 1 905 858 /PT concretizações do invento e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os principios do invento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma fotomicrografia da microestrutura erodida (ampliação de 500x) da liga do invento endurecida em óleo a partir de 1065°C (1950°F) e temperada a 552°C (1025°F) durante 2 horas + 2 horas; a Figura 2 é uma fotomicrografia da microestrutura erodida (ampliação de 500x) de liga A, endurecida ao ar a partir de 1065°C (1950°F) e temperada a 524°C (975°F) durante 2 horas + 2 horas; a Figura 3 é uma fotomicrografia da microestrutura erodida (ampliação de 500x) da liga B, uma liga convencional de lingote fundido, endurecida ao ar a partir de 1120°C (2050°F) e temperada a 552°C (1025°F) durante 2 horas + 2 horas + 2 horas; a Figura 4 é um gráfico de barras gue mostra a distribuição de tamanhos dos carbonetos primários da liga do invento e da liga A, e a Figura 5 é um gráfico que mostra a distribuição de tamanhos dos carbonetos primários da liga do invento e da liga A, utilizando a escala logarítmica para a contagem de carbonetos primários.
DESCRIÇÃO DAS CONCRETIZAÇÕES
Composições químicas testadas A Tabela 1 descreve as composições quimicas que foram examinadas experimentalmente e que conduziram à liga do invento, que consegue uma combinação melhorada de tenacidade e resistência ao desgaste. As composições quimicas da liga A e da liga B são incluídos para fins de comparação.
Os aços de ferramenta de préliga para trabalho a frio das composições quimicas referidas, excepto para a liga B, foram fundidos numa atmosfera de azoto, atomizada com azoto gasoso, e prensados isostaticamente a quente (HIP). 5
ΕΡ 1 905 858 /PT A liga do invento foi concebida de modo a ter aproximadamente as composições químicas de matriz equivalentes e as fracções de volume dos carbonetos primários de MC como a liga A. A melhoria chave em relação à liga A em termos de características de tenacidade é devida à descoberta de que a distribuição de tamanhos dos carbonetos primários de MC ricos em Nb na liga do invento é deslocada para carbonetos primários mais pequenos, quando comparada com a distribuição de tamanhos dos carbonetos primários de MC ricos em V na liga A. (Figuras 1, 2, 4 e 5). A melhoria é ainda mais pronunciada quando a liga do invento é comparada com a liga B, a liga convencional de lingote fundido (Figura 3).
Aproximadamente 23 kg (50 lbs) da liga do invento (a liga LGA) foi fundida e atomizado com o atomizador de gás de laboratório (LGA) que tem uma capacidade de 23 kg (50 lbs), e cerca de 295 kg (650 lbs) de liga do invento (a liga PGA) foram fundidos e atomizados sobre o atomizador de gás piloto (PGA), que tem uma capacidade de 363 kg (800 lbs), em Crucible Research. As análises químicas das duas cargas são dadas na Tabela 1.
No que se refere aos vários elementos de liga na liga do invento, aplica-se o seguinte: o carbono está presente numa quantidade de, pelo menos, 0,5%, enquanto o teor máximo de carbono pode ir até 1,2% e, de preferência, na gama de 0,75% a 0,85%. É importante controlar cuidadosamente a quantidade de carbono a fim de obter uma combinação desejada da tenacidade e da resistência ao desgaste, bem como para evitar a formação de quantidades excessivamente grandes de austenite retida durante o tratamento térmico. O azoto está presente numa quantidade de 0,02 a 0,20%, e, de preferência, na gama de 0,08 a 0,14%. Os efeitos de azoto na liga do invento são bastante semelhantes aos do carbono. Em aços de ferramenta, em que o carbono está sempre presente, o azoto forma carbonitretos de vanádio, nióbio, tungsténio e molibdénio. O silício pode estar presente numa quantidade de 0,3 a 1,3% e, de preferência, na gama de 0,5 a 1,1%. O silício funciona para desoxidar os materiais de préliga durante a 6 ΕΡ 1 905 858 /PT fase de fusão do processo de atomização com gás. Além disso, o silício melhora a resposta de têmpera. No entanto, são indesejáveis quantidades excessivas de silício, uma vez que o mesmo diminui a tenacidade e promove a formação de ferrite na microestrutura. O manganês pode estar presente numa quantidade de até 1% e, de preferência, até 0,5%. O manganês funciona para controlar os efeitos negativos do enxofre sobre a capacidade trabalhar quente. Isto é conseguido através da precipitação de sulfuretos de manganês. Além disso, o manganês melhora a capacidade de endurecimento e aumenta a solubilidade do azoto nos materiais de préliga líquidos durante a fase de fusão do processo de atomização com gás. No entanto, são indesejáveis quantidades excessivas de manganês, uma vez que o mesmo pode conduzir à formação de quantidades excessivamente grandes de austenite retida durante o tratamento térmico. O crómio está presente numa quantidade de 6,0 a 9,0% e, de preferência, na gama de 7,0 a 8,0%. A finalidade principal do crómio nos aços de ferramenta para trabalho a frio é aumentar capacidade de endurecimento e a resposta ao endurecimento secundário. O molibdénio está presente numa quantidade de 0,6 a 2,0% e, de preferência, na gama de 1,0 a 1,5%. Tal como crómio, o molibdénio aumenta a capacidade de endurecimento e a resposta ao endurecimento secundário da liga do invento. No entanto, as quantidades excessivas de molibdénio reduzem a capacidade de trabalho a quente. O tungsténio está presente numa quantidade de 0,5 a 3,0% e, de preferência, na gama de 1,3 a 1,8%. Tal como o crómio e o molibdénio, o tungsténio aumenta capacidade de endurecimento e a resposta ao endurecimento secundário da liga do invento. Em aços de ferramenta para trabalho a frio, o tungsténio comporta-se de uma maneira semelhante ao molibdénio, com o qual o mesmo é permutável, numa base atómica; aproximadamente em peso 1,9% de W tem o mesmo efeito do que 1% em peso de Mo O vanádio está presente numa quantidade de 0,2 a 2,0% e, de preferência, na gama de 0,5 a 1,0%. O vanádio é de importância crítica para o aumento a resistência ao desgaste. 7
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Isto é conseguido através da precipitação de carbonitretos primários de tipo MC. O nióbio está presente numa quantidade de 1,5 a 4,0% e, de preferência, na gama de 2,25 a 2,75%. Cada percentagem de nióbio é equivalente à quantidade de vanádio calculada como se segue: % V = (50.9 / 92.9) x % Nb em que 50,9 e 92,9 são os pesos atómicos de vanádio e do nióbio, respectivamente. Em aços de ferramenta para trabalho a frio, o nióbio e o vanádio são elementos equivalentes em relação à resistência ao desgaste.
Tabela 1
Composições químicas das duas cargas da liga do invento que foram fundidas e atomizadas em Crucible Research e as ligas A e B. liga C Cr V Nb Mo W Mn Si P s 0 N LGA 0,76 7,50 0,74 2, 48 1,30 1,43 0,40 0, 95 0,007 0,005 0, 009 0,12 PGA 0,76 7,33 0,73 2,50 1,19 1,48 0, 42 0, 98 0,009 0,005 0, 015 0,11 A 0,84 7,49 2,61 - 1,37 - - - - 0,02 - - B 1,1,1 7,48 2,69 - 1,69 1,14 - - - - - -
Tabela 2
Resposta ao tratamento térmico da liga do invento (LGA), e as ligas A e B.
Liga Austen. Temperatura de têmpera [°F] 950 1000 1025 1050 1100 1150 1200 LGA 1950 ° F 61, 9 61,2 59,0 55,7 49,5 46,2 41,4 A 61,0 59, 0 57,0 54,0 - - - B 63, 0 61,0 59,0 56, 0 - - - LGA 2050°F 62,5 62,0 60,5 58,0 50,7 46, 6 43,1 A 63, 0 61,0 60,0 57,0 - - -
Segue a Tabela 3
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Tabela 3
Resistência à factura por flexão da liga do invento (ligas LGA e PGA), e as ligas A e B.
Liga Temp. Aust. HRC resistência [ksi] à fractura por flexão Longit. o Transv. o LGA 1950 ° F 59,0 758,7 11, 6 691,0 55,0 2050 ° F 60,5 798,6 9,3 762,0 49,1 PGA 1950 ° F 58,0 708,3 7,6 696,1 22,2 2050 ° F 59,0 748,0 8,5 717, 9 37,8 A 1950 ° F 60,0 742,8 17,2 540,7 27,3 B 1950 ° F 60,0 658,1 33, 9 313, 6 41,5 2050 ° F 60,5 644,1 11, 4 290,1 95,5
Tabela 4
Tenacidade de impacto de entalhe em C de ensaio Charpy da liga do invento (ligas LGA e PGA) e das ligas A e B.
Liga Temp. Aust. HRC Resistência à fractura por flexão [ksi] Longit. o Transv. o LGA 1950 °F 59, 0 53, 1 13, 4 56, 3 20,2 2050 °F 60,5 59, 4 17,5 33, 8 6,2 PGA 1950 °F 58,0 71, 1 8,7 57,7 10,3 2050 °F 59, 0 77,5 12,3 54,5 4,8 A 1950 °F 60,0 69,5 3,3 17,3 1,7 B 1950 °F 60,0 23, 7 1,8 3,2 0,3 2050 °F 60,5 15,3 1,8 4,0 1,0
Segue a Tabela 5 9
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Tabela 5
Resistência ao desgaste por abrasão de pino da liga do invento (ligas LGA e PGA), e as ligas A e B.
Liga Temp. Austenit. Temp. de tempera HRC Resistência ao desgaste por abrasão de pino [miligrama] LGA 1950 °F 1025 ° F 59,0 57,5 2050 °F 60,5 55,5 PGA 1950 °F 58,0 58,0 2050 °F 59,0 55,5 A 1950 °F 1025°F 60,0 59,5 B 2050 °F 1000°F 62,5 42,0
Nas Tabelas 2, 3, 4 e 5 pode ser lido 950°F como 510°C; 10 0 0 ° F como 5 3 8 ° C/ 1025°F como 552°C; 1050°F como 566°C; 1100 °F como 593°C; 1150°F como 621°C; 1200°F como 649°C; 1950°F como 1065°C, e 2050°F como 120°C.
Carga de LGA e carga de PGA O pó da liga do invento produzido no atomizador de gás de laboratório (liga LGA) e no atomizador de gás piloto (liga PGA) foi posto em recipientes de 11,4 a 12,7 cm (4,5" a 5") de diâmetro interno (Dl) e foi prensado isostaticamente a quente (HIP) e, em seguida, forjado numa barra de 7,6 x 2,5 cm (3"x 1"), liga LGA, ou numa barra de 7,6 x 3,18 cm (3" x 1,25"), liga PGA. A resposta ao tratamento térmico da liga LGA (a liga do invento) é dada na Tabela 2. Foram seleccionadas as duas temperaturas de austenitização seguintes: 1065°C (1950°F) e 1120°C (2050°F). Os resultados são comparáveis aos das ligas A e B.
A resistência à fractura por flexão longitudinal e transversal (BFS) e a tenacidade por impacto de entalhe em C de ensaio de Charpy (CCN) das barras forjadas da liga do invento de 7,6 x 2,5 cm (3" x 1") e 7,6 x 3,2 cm (3" x 1,25") foram também avaliadas. Foram seleccionadas as seguintes duas temperaturas de austenitização 1065°C (1950°F) e 1120°C 10
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(2050°F) . Os provetes CCN e BFS foram temperados a 552°C (1025°F) durante 2 horas + 2 horas.
Um provete de 6,35 mm x 6,35 mm x 55 mm, suportado por dois cilindros, é utilizado no teste de BFS de três pontos. A distância entre os cilindros de apoio era de 25,4 mm. O terceiro cilindro foi utilizado para aplicar uma carga até à fractura do provete BFS, sendo a carga aplicada equidistante de um dos cilindros de suporte. A carga para à qual o provete BFS quebra é utilizada para calcular o valor numérico de resistência à fractura por flexão.
A geometria de um provete utilizado para medir a tenacidade por impacto de entalhe em C de ensaio de Charpy é semelhante à utilizada para medir a tenacidade por impacto de entalhe em V de ensaio de Charpy: 10 mm x 10 mm x 55 mm. O raio e da profundidade do entalhe em C são 25,4 mm e 2 mm, respectivamente.
Os resultados BFS e CCN obtidos a partir da liga LGA e da liga PGA, e das ligas A e B são dados na Tabela 3 e na Tabela 4, respectivamente. A liga do invento demonstrou caracteristicas de tenacidade superiores em comparação com as ligas do padrão de referência, tal como medidas com a resistência à fractura por flexão e a tenacidade por impacto de entalhe em C de ensaio de Charpy.
Finalmente, os quatro provetes com resistência ao desgaste e abrasão de pino tratados termicamente foram testados a partir da liga do invento. Dois provetes foram maquinados a partir da liga LGA e dois provetes foram maquinados a partir da liga PGA. Foram seleccionadas as temperaturas de austenitização de 1065°C (1950°F) e 1120°C (2050°F). Após a têmpera em óleo, todos os provetes foram temperados a 1025°F durante 2 horas + 2 horas. Os resultados dos testes de resistência ao desgaste e de abrasão de pino dos testes de resistência são dados na Tabela 5. Os resultados dos testes de abrasão de pino para a liga A e para a liga B estão incluídos para comparação.
Microestrutura A Figura 1 mostra a microestrutura erodida da liga do invento endurecida em óleo a partir de 1065°C (1950°F) e 11 ΕΡ 1 905 858 /PT temperada a 552°C (1025°F) durante 2 horas + 2 horas. A microestrutura da liga do invento consiste em aproximadamente 3,5% em volume de carbonetos primários muito finos de MC ricos em Nb e V esféricos uniformemente distribuidos na matriz de martensite temperada. A Figura 2 mostra a microestrutura erodida da liga A, a liga de padrão de referência PM, endurecida ao ar a partir de 1065°C (1950°F) e temperada a 524°C (975°F) durante 2 horas + 2 horas. A microestrutura da liga A consiste em cerca de 3,3% em volume de carbonetos primários de MC finos ricos em V esféricos uniformemente distribuidos na matriz de martensite temperada. A Figura 3 mostra a microestrutura erodida da liga B, a liga de padrão de referência de lingote fundido convencional, endurecida ao ar a partir de 1121°C (2050°F) e temperada a 552°C (1025°F) durante 2 horas + 2 horas + 2 horas. A microestrutura da liga B consiste em cerca de 3,8% em volume de carbonetos primários de MC grosseiros ricos em V não distribuído uniformemente na matriz da martensite temperada. A distribuição de tamanhos dos carbonetos primários na liga do invento e na liga A foi medida, utilizando um analisador de imagem automático. O diâmetro dos carbonetos foi medido em cinquenta campos aleatórios examinados com uma ampliação óptica de ΙΟΟΟχ. A contagem de carbonetos primários (por milímetro quadrado) de vários tamanhos na liga do invento e na liga A está traçada na Figura 4. A contagem de carbonetos primários (por milímetro quadrado) de vários tamanhos na liga do invento e na liga A está traçada na Figura 5, mas desta vez utilizando a escala logarítmica para contagem dos carbonetos primários, para mostrar mais claramente a diferença entre a liga do invento e a liga A, quando a mesma vem nos carbonetos primários maior do que 1 pm. O gráfico da Figura 4 mostra que a liga do invento contém um número maior de carbonetos mais pequenos do que 0,5 pm, enquanto a liga A contém o maior número de carbonetos com o diâmetro de carboneto de 0,5 a 2,5 pm. A Figura 5 mostra também que o tamanho máximo de carbonetos na liga do invento é menor do que 1,5 pm e a dimensão máxima de carbonetos da liga A é de cerca de 2,5 pm. Para qualquer 12 ΕΡ 1 905 858 /PT tamanho dado existe uma maior percentagem de carbonetos mais pequenos do que o valor dado na liga do invento do que na liga A. Devido ao facto da composição da matriz da liga do invento ser semelhante à composição da matriz da liga da técnica anterior, o que resulta numa dureza atingível semelhante, a distribuição mais fina dos tamanhos de carboneto na liga do invento é a razão principal para a tenacidade melhorada desta liga.
Outras concretizações do invento serão evidentes para os especialistas na técnica ao terem em consideração a especificação e a prática do invento descritas aqui.
Lisboa, 2012-04-10

Claims (2)

  1. ΕΡ 1 905 858 /PT 1/1 REIVINDICAÇÕES 1 - Artigo de aço de ferramenta para trabalho a frio de metalurgia de pó feito de pó de préliga compactado isostaticamente a quente atomizado com azoto, que tem a tenacidade por impacto melhorada, em que o pó de préliga consiste, em percentagem em peso, em 0,5 a 1,2 de carbono, em 0,02 a 0,20 de azoto, em 0,3 a 1,3 de silício, em até 1 de manganês, em 6 a 9 de crómio, em 0,6 a 2 de molibdénio, em 0,5 a 3,0 de tungsténio, em 0,2 a 2,0 de vanádio, em 1,0 a 4,0 de nióbio e em ferro de equilíbrio e impurezas acidentais, e em que o artigo compreende 2,5% a 6,0% por cento em volume de carbonetos primários de MC ricos em nióbio e vanádio esféricos, distribuídos uniformemente numa matriz de martensite temperada, e (i) 95% dos carbonetos primários ricos em nióbio e vanádio esféricos têm o diâmetro menor do que 1,25 ym, quando medido em secção transversal metalográfica, ou (ii) 98% dos carbonetos primários ricos em nióbio e vanádio esféricos têm o diâmetro menor do que 1,5 ym, quando medido em secção transversal metalográfica.
  2. 2 - Artigo de acordo com a reivindicação 1, em que, em termos de percentagem em peso, o carbono é de 0,75 a 0,85, o azoto é de 0,08 a 0,14, o silício é de 0,5 a 1,1, o manganês é de até 0,5, o crómio é de 7 a 8, o molibdénio é 1,0 a 1,5, o tungsténio é de 1,3 a 1,8, o vanádio éde0,5aleo nióbio é de 225 a 2,75. Lisboa, 2012-04-10
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