PT1706403E - Compostos de imidazo[4,5-c]piridina e métodos de tratamento antiviral - Google Patents
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Description
ΡΕ1706403 1
DESCRIÇÃO "COMPOSTOS DE IMIDAZO[4,5-C]PIRIDINA E MÉTODOS DE TRATAMENTO ANTIVIRAL"
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma série de novos compostos de imidazo[4,5-c]piridina, processos para sua preparação, à sua utilização para tratar ou prevenir infecções virais e à sua utilização para o fabrico de um medicamento para tratar ou prevenir infecções virais, particularmente infecções por virus pertencente à família Flaviviridae e Picornaviridae e mais preferencialmente infecções com vírus da hepatite C(HCV).
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A família de Flaviviridae consiste em 3 géneros, os pestivírus, os flavivírus e os hepacivírus e também contém o vírus da hepatite G (HGV/GBV-C) que ainda não foi atribuído a um género. Os pestivírus, tais como o vírus da
Peste Suína Clássica (CSFV), o Vírus da Diarreia Virai Bovina (BVDV) e o vírus da Doença de Fronteira (BDV) causam infecções de animais domésticos (respectivamente suínos, bovinos e ovinos) e são responsáveis por perdas económicas significativas a nível mundial. 0 BVDV, o 2 ΡΕ1706403 representante protótipo do género pestivirus é omnipresente e provoca uma série de manifestações clinicas, incluindo aborto, teratogénese, problemas respiratórios, doença degenerativa crónica, disfunção do sistema imunológico e predisposição para infecções virais e bacterianas secundárias e também pode causar doença aguda fatal. Os fetos de gado podem ser infectados persistentemente com BVDV, estes animais permanecem virémicos ao longo da vida e servir como fontes continuas para a propagação do virus nos rebanhos.
As vacinas são utilizadas em alguns paises com graus variados de sucesso para o controlo da doença por pestivirus. Noutros paises, a segregação e o abate de animais são utilizados para conter surtos de doenças por pestivirus. A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo 170 milhões de pessoas (3% da população mundial) estão cronicamente infectadas com HCV. Estes portadores crónicos estão em risco de desenvolver cirrose e/ou cancro de figado. Em estudos com um acompanhamento de 10-20 anos de acompanhamento, a cirrose desenvolveu-se em 20-30% dos doentes, 1 a 5% dos quais podem desenvolver cancro do figado durante os próximos dez anos. A única opção de tratamento disponível hoje é a utilização de interferão 2 (ou a sua forma peguilada) sozinho ou combinado com a ribavirina. No entanto, só é observada resposta sustentada em cerca de 40% dos doentes e o tratamento está associado a efeitos adversos graves. Há, portanto, uma necessidade 3 ΡΕ1706403 urgente de inibidores potentes e selectivos da replicação do HCV de modo a tratar infecções pelo HCV. Além disso, o estudo de inibidores específicos da replicação de HCV tem sido dificultado pelo facto de que não é possível propagar HCV (eficientemente) em cultura de células. Uma vez que o HCV e os pestivírus pertencem à mesma família de vírus e partilham muitas semelhanças (organização do genoma, produtos e ciclo de replicação de genes), os pestivírus foram adoptados como modelo e substituto para HCV. Por exemplo o BVDV está intimamente relacionado com o vírus da hepatite C (HCV) e utilizado como um substituto do vírus no desenvolvimento de medicamentos para a infecção pelo HCV. 0 composto 3-[((2-dipropilamino)etil)tio]-5H-1,2,4-triazino[5,6 —b]índole foi descrito como inibindo selectivamente a replicação do BVDV e outros pestivírus (Baginski S. G. et al.r Proc. Natl. Acad. Sei. USA 2000 Jul 5; 97(14):7981-6). Actualmente, não há nenhuma estratégia de tratamento disponível para controlo das infecções causadas por pestivírus.
Os vírus Coxsackie pertencem ao grupo dos ente-rovírus, da família dos Picornaviridae. Causam um grupo heterogéneo de infecções, incluindo herpangina, meningite asséptica, uma síndrome semelhante ao resfriado comum, uma síndrome não paralítica semelhante à poliomielite, pleurodinia epidémica (uma doença infecciosa aguda, febril que geralmente ocorre em epidemias), síndrome aftosa, pancreatite pediátrica e adulta e miocardite grave. 4 ΡΕ1706403
Actualmente só o pleconaril (3-13,5-dimetil-4-[[3-metil-5-isoxazolil)propil]fenil]-5-(trifluorometil)-1,2,4-oxadiazole)) e enviroxima (oxima da 2-amino-l-(isopropilsulfonil)-6-benzimidazole fenil cetona) foram estudados clinicamente para o tratamento de infecções por enterovirus. O pleconaril é um chamado "inibidor da função da cápside"; a enviroxima impede a formação do ARN repli-cativo intermediário. A enviroxima resultou em vantagem clinica e virológica apenas modesta em alguns estudos e vantagens nenhumas noutros. Foi observada resposta clinica com pleconaril em alguns estudos, mas o composto não foi aprovado pela Food and Drug Administration (audição de 18 de Março de 2002).
Descrições relevantes incluem as patentes U.S. N°s 4914108; 4988707; 4990518; 5137896; 5208242; 5227384; 5302601; 5374638; 540596,4; 5438063; 5486525; 6479508 e
publicação da patente U.S. N° US2003/0108862 Al, patente canadiana No. 2423800 Al, patentes alemãs N°s 4211474 Al, 4236026, 4309969,4318813, patentes europeias N°s EP 0138552 A2; EP 0706795 A2, BP 1132381 Al, patente do Reino Unido N° 2158440 A, publicações das patentes PCT N°s WO 00/20416, WO 00/39127, WO 00/40583, WO 03/007945 Al, WO 03/010140 A2, WO 03/010141 Al, WO 93/02080, WO 93/14072, WO 96/11192, WO 96112703, WO 99/27929, Akamatsu et al. New Efficient Route for Solid-Phase Synthesis of Benzimidazole Derivatives", 4:475-483, J. COMB. CHEM., 2002, Cleve et
al., "Derivate des Imidazo[4,5-b]- und Imidazo[4,5-c)pyridins", 747:158-171, JUSTUS LIEBIGSANNALEN DER CHEMICA, 1971, Kiyama et al., "Synthesis and Evaluation of 5 ΡΕ1706403
Novel Nonpeptide Angiotensin Receptor Antagonists: Imidazo[4,5-c]pyridine Derivatives with an Aromatic Substituent", 43(3):450-60, CHEM. PHARM. BULL., 1995, Mederski et al., "Synthesis and Structural Assignment of Some N-substituted Imidazopyridine Derivatives", 48(48):10549-58, TETRAHEDRON, 1992, Yutilov et al., 23(1):56-9, KHIMIKO-FARMATSEVTICHESKII ZHURNAL, 1989. Há necessidade de compostos com actividade anti-viral e outras propriedades desejadas, como biodisponibi-lidade, eficácia, ausência de toxicidade, eliminação óptima, potência e outras semelhantes. Em particular, há necessidade de compostos com actividade selectiva contra virus pertencentes à família Flaviviridae, incluindo o vírus da hepatite C, e contra vírus pertencentes à família Picornaviridae. Estes e outros objectos desta invenção serão evidentes para um especialista na matéria a partir da consideração desta especificação como um todo.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção proporciona compostos que têm a fórmula (C) ,
(C) 6 ΡΕ1706403 em que: R1 é arilo ou heterociclo aromático, em que cada um está substituído com 1, 2 ou 3 R6; Y é uma ligação simples, R2 e R4 são seleccionados independentemente de hidrogénio, Ci-i8 alquilo, C2-18 alcenilo, C2-18 alcinilo, C1-18 alcoxi, C1-18 alquiltio, halogéneo, -OH, -CN, -NO2, -NR7R8, halogenoal- quiloxi, halogenoalquilo, -C(=0)R9, -C(=S)R9, SH, arilo, ariloxi, ariltio, arilalquilo, C1-18 hidroxialquilo, C3-10 cicloalquilo, C3-10 cicloalquiloxi, C3-10 cicloalquiltio, C3-10 cicloalcenilo, C7-10 cicloalcinilo ou heterociclo; X é seleccionado de C1-C10 alcileno, C2-10 alcenileno ou C2-10 alcinileno, em que cada um pode incluir opcionalmente um ou mais heteroátomos seleccionados de 0, S ou N, desde que qualquer desses heteroátomos não esteja adjacente ao N no anel de imidazopiridilo; R3 é um heterociclo aromático substituído com um ou mais R17; R5 é seleccionado de hidrogénio; Ci-is alquilo, C2-i8 alcenilo, C2-i8 alcinilo, C1-18 alcoxi, Ci-is alquiltio, halogéneo, -OH, -CN, -N02, -NR7R8, halogenoalquiloxi, halogenoalquilo, -C(=0)R9, -C(=0)0R9, -C( = S)R9, SH, arilo, ariloxi, ariltio, arilalquilo, Ci-is hidroxialquilo, C3-10 7 ΡΕ1706403 cicloalquilo, C3_i0 cicloalquiloxi, C3_i0 cicloalquiltio, C3_i0 cicloalcenilo, C7-10 cicloalcinilo ou heterociclo; R6 é seleccionado de hidrogénio, C1-18 alquilo, C2-18 alcenilo, C2-18 alcinilo, C1-18 alcoxi, C1-18 alquiltio, Ci-is alquilsulfóxido, Ci_i8 alquilsulfona, C1-18 halogenoalquilo, C2-18 halogenoalcenilo, C2-18 halogenoalcinilo, Ci-is halogenoalcoxi, Ci-is halogenoalquiltio, C3-10 cicloalquilo, C3-10 cicloalcenilo, C7-10 cicloalcinilo, halogéneo, OH, CN, cianoalquilo, -C02R18, N02, -NR7R8, Ci_i8 halogenoalquilo, C(=0)R18, C(=S)R18, SH, arilo, ariloxi, ariltio, arilsul- fóxido, arilsulfona, arilsulfonamida, aril (Ci-is) alquilo, aril (Ci-i8) alquiloxi, aril (Ci-is) alquiltio, heterociclo e C1-18 hidroxialquilo, em que cada um está opcionalmente substituído com pelo menos um R19; R7 e R8 são seleccionados independentemente de hidrogénio, C1-18 alquilo, Ci-is alcenilo, arilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo, heterociclo, -C(=0)R12; -C(=S)R12, um residuo de aminoácido ligado através de um seu grupo carboxilo ou R7 e R8 são tomados conjuntamente com o azoto para formar um heterociclo; R9 e R18 são seleccionados independentemente de hidrogénio, OH, C1-18 alquilo, C2-is alcenilo, C3_i0 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo, Ci_i8 alcoxi, -NR15R16, arilo, um residuo de aminoácido ligado através de um grupo amina do aminoácido, CH20CH (=0) R9a, ou CH20C (=0) 0R9a, em que R9a é C1-C12 alquilo, C6-C2o arilo, C6-C20 alquilarilo ou C6-C2o aralquilo; ΡΕ1706403 R10 e R11 são independentemente seleccionados do grupo que consiste em hidrogénio, Ci-is alquilo, C2-18 alcenilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo, arilo, -C(=0)R12, hetero-ciclo ou um resíduo de aminoácido; R12 é seleccionado do grupo que consiste em hidrogénio, C1-18 alquilo, C2-18 alcenilo, arilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo ou um resíduo de aminoácido; R15 e R16 são seleccionados independentemente de hidrogénio, Ci_i8 alquilo, C2-18 alcenilo, C2-18 alcinilo, arilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo ou um resíduo de aminoácido; R17 é arilo substituído com 1, 2 ou 3 R19; R19 é seleccionado de hidrogénio, Ci-is alquilo, C2-is alcenilo, C2-i8 alcinilo, Ci-i8alcoxi, C2-i8 alceniloxi, C2-is alciniloxi, Ch-is alquiltio, C3-10 cicloalquilo, C4_i0 cicloalcenilo, C4-10 cicloalcinilo, halogéneo, -OH, -CN, cianoal-quilo, -NO2, -NR20R21, C1-18 halogenoalquilo, Ci_i8 halogeno- alquiloxi, -C(=0)R18, -C(=0)0R18, -OalcenilC (=0) OR18, -OalquilC (=0) NR20R21, -OalquilOC (=0) R18, -C(=S)R18, SH, -C(=0)N(Ci-6 alquilo), -N (H) S (0) (0) (Ci_6 alquilo), heteroci-clo, arilo, Ci-is alquilsulf ona, arilsulf óxido, arilsul-fonamida, aril (Ci_i8) alquiloxi, ariloxi, aril (Ci_i8) alqui-loxi, ariltio, aril (Ci-is) alquiltio ou aril (Ci_i8) alquilo, em que cada um pode estar opcionalmente substituído com um ou 9 ΡΕ1706403 mais =0, NR20R21, CN, Ci_i8 alcoxi, heterociclo, Ci_i8 halogenoalquilo, heterociclo alquilo, heterociclo ligado a R17 por alquilo, alcoxialcoxi ou halogéneo; R20 e R21 são seleccionados independentemente de hidrogénio, Ci-i8 alquilo, C2~ie alcenilo, C2-i8 alcinilo, arilo, C3-i0 cicloalquilo, C4-io cicloalcenilo, -C(=0)R12 ou -C(=S)R12; em que heterociclo significa um sistema em anel simples ou condensado com 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 membros contendo um ou mais heteroátomos seleccionados do grupo que consiste em 0, N ou S; em que arilo significa um hidrocarboneto aromático contendo 1 ou mais anéis com 4 a 6 átomos de carbono em cada; e os seus sais, tautómeros, estereoisómeros e solvatos.
Uma forma de realização da presente invenção proporciona compostos de fórmula (C) em que Y é uma ligação simples e R1 é arilo.
Outra forma de realização da presente invenção proporciona compostos de fórmula (C) em que X é Ci-Cio alcileno, C2-10 alcenileno ou C2-10 alcinileno.
Outra forma de realização da presente invenção proporciona compostos de fórmula (C) em que R3 é heterociclo. 10 ΡΕ1706403
Outra forma de realização da presente invenção proporciona compostos de fórmula (C) em que R e hetero-ciclo substituído com R17 em que Q é uma ligação e M é arilo.
Outra forma de realização da presente invenção proporciona compostos de fórmula (C) em que Y é uma ligação simples e R1 é fenilo.
Outra forma de realização da presente invenção proporciona compostos de fórmula (C) em que R3 é isoxazole substituído com R17 em que Q é uma ligação e M é arilo.
Outra forma de realização da presente invenção proporciona compostos de fórmula (C) em que R3 é isoxazole substituído com R17 em que Q é uma ligação e M é fenilo.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO "Alquilo" significa uma unidade de hidrocarboneto saturado, em que a unidade pode ser cíclica, acíclica ou uma combinação de unidades acíclicas e cíclicas. A porção acíclica pode conter 1 a 3 átomos de carbono, e cada anel pode conter 3 a 6 átomos de carbono (por exemplo, 3-metil-ciclo-hexilo). Dentro desta definição, o termo "ciclo-alquilo" refere-se às unidades de hidrocarbonetos saturados que são cíclicas. Exemplos de "alquilo" incluem metilo, etilo, 1-propilo, 2-propilo, 1-butilo, 2-metil-l- 11 ΡΕ1706403 propil (i-Bu), 2-butilo (s-Bu) , 2-metil-2-propilo (t-Bu), 1- pentilo (n-pentilo), 2-pentilo, 3-pentilo, 2-metil-2-butilo, 3-metil-2-butilo, 3-metil-l-butilo, 2-metil-l-butilo, 1-hexilo, 2-hexilo, 3-hexilo, 2-metil-2-pentilo, 3-metil-2-pentilo, 4-metil-2-pentilo, 3-metil-3-pentilo, 2- metil-3-pentilo, 2,3-dimetil-2-butilo, 3,3-dimetil-2-butilo, ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo e ciclo-hexilo, ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo, ciclo-heptilo, ciclooctilo e outros semelhantes, ou um radical de C7-io hidrocarboneto policiclico saturado tendo de 7 a 10 átomos de carbono, como, por exemplo, norbornilo, fen-chilo, trimetiltriciclo-heptilo ou adamantilo. "Alcenilo" significa uma unidade de hidrocarboneto com pelo menos um sitio de insaturação de ligação dupla em que a unidade pode ser ciclica, aciclica ou uma combinação de unidades aciclicas e ciclicas. A unidade aciclica pode conter 1 a 3 átomos de carbono e cada unidade ciclica pode conter de 3 a 6 átomos de carbono.
Um sitio de insaturação de ligação dupla pode estar numa unidade aciclica, numa unidade ciclica. No caso de uma unidade tendo uma combinação de unidades aciclicas e ciclicas, pode haver um local de insaturação de ligação dupla em cada uma das unidades. Dentro desta definição, o termo "cicloalcenilo" refere-se unidades de hidrocarboneto insaturado com ligação dupla que são ciclicas. Exemplos do termo "alcenilo" incluem, mas não estão limitados a etileno ou vinilo (-011=0¾) , alilo (-CH2CH=CH2) , ciclopen- 12 ΡΕ1706403 tenilo (-C5H7) , 5-hexenilo (-CH2CH2CH2CH2CH=CH2) , 1-ciclo-pent-l-enilo, l-ciclopent-2-enilo, l-ciclopent-3-enilo, 1-ciclo-hex-l-enilo, l-ciclo-hex-2-enilo e l-ciclo-hex-3-enilo. A ligação dupla está opcionalmente na configuração cis ou trans. "Alcinilo" significa uma unidade de hidrocar-boneto com pelo menos um sítio de insaturação de ligação tripla em que a unidade pode ser acíclica, cíclica ou uma combinação de unidades acíclicas e cíclicas. A unidade acíclica pode conter de 1 a 3 átomos de carbono e cada unidade cíclica pode conter 7 ou mais átomos de carbono. Dentro desta definição, o termo "cicloalcinilo" refere-se a unidades de hidrocarboneto insaturadas de ligações triplas que são cíclicas. Exemplos do termo "alcinilo" incluem, mas não estão limitados a -C=CH, - CH2C=CH, -CH2C^c-ciclo-hexilo, ou-CH2-ciclo-heptinilo. 0 sufixo "-eno", utilizado em ligação com alquilo, alcenilo e alcinilo, refere-se a esses grupos com pelo menos 2 sítios de substituição. Esses radicais de hidro-carbonetos polivalentes incluem, mas não estão limitados a metileno (-CH2-) 1,2-etileno (-CH2CH2-) , 1,3-propileno (-CH2CH2CH2-) , 1,4-butileno (-CH2CH2CH2CH2-) , 1,2-etileno (-CH=CH-), -C=C-, propargilo (-CH2C=c-) e 4-pentinilo (-CH2CH2CH2C=CH-) . "Arilo" significa um hidrocarboneto aromático contendo 1 ou mais anéis, geralmente 1, 2 ou 3, com 4 a 6 13 ΡΕ1706403 átomos de carbono em cada, normalmente 5 ou 6 átomos de carbono. "Arilalquilo," "arilalcenilo" e "arilalcinilo" significa um radical alquilo, alcenilo ou alcinilo, respectivamente, em que um dos átomos de hidrogénio, tipicamente um átomo de carbono terminal ou sp3, está substituído por um radical arilo. Os grupos arilalquilo típicos incluem, mas não estão limitados a benzilo, 2-feniletan-l-ilo, 2-fenileten-l-ilo, naftilmetilo, 2- naftiletan-l-ilo, 2-nnaftileten-l-ilo, naftobenzilo, 2- naftofeniletan-l-ilo e outros semelhantes.
Como observado, os carbociclos opcionalmente são encontrados como anéis individuais ou sistemas de anéis múltiplos. Normalmente os hidrocarbonetos dos compostos de fórmula (A) são anéis individuais. Os carbociclos monocíclicos geralmente têm de 3 a 6 átomos no anel, ainda mais tipicamente 5 ou 6 átomos no anel. Os carbociclos bicíclicos têm tipicamente 7 a 12 átomos no anel, e.g. dispostos como um sistema [4,5] [5,5], [5,6] ou [6,6] biciclo, ou 9 ou 10 átomos no anel dispostos como um sistema [5,6] ou [6,6] biciclo.
Se o número de átomos de carbono não for especificado para um hidrocarboneto, tipicamente o número de átomos de carbono vai variar de 1 a 18, excepto que o número de carbonos tipicamente vai variar de 2 a 18 para hidrocarbonetos insaturados e de 6 a 10 para arilo. 14 ΡΕ1706403 "Heterocíclico" ou "heterociclo" significa qualquer sistema em anel individual ou condensado com 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 membros contendo um ou mais heteroátomos seleccionados do grupo que consiste em 0, N ou S. Os heterociclos opcionalmente são inteiramente aromáticos, inteiramente saturados ou contêm 1 ou mais sitios de insaturação intra-anéis, tipicamente ligações duplas. Os anéis heterociclicos múltiplos (um ou mais dos quais contém um heteroátomo) estão ligados em ponte ou espiro. Geralmente, os anéis heterociclicos vão ser aromáticos e, normalmente, são anéis individuais. Exemplos de heterociclos incluem oxazacicloalquilo, morfolinilo, dioxaciclo-alquilo, tiacicloalcenilo, piridilo, di-hidropiridilo, tetra-hidropiridilo (piperidilo), tiazolilo, tetra-hidro-tiofenilo, furanilo, tienilo, pirrolilo, piranilo, pirazo-lilo, pirazolidinilo, pirazolinilo, imidazolilo, tetrazo-lilo, benzofuranilo, tianaftalenilo, indolilo, indolenilo, quinolinilo, isoquinolinilo, benzimidazolilo, piperi-dinilo, piperazinilo, pirrolidinilo, 2-pirrolidonilo, pirrolinilo, tetra-hidrofuranilo, bis-tetra-hidrofuranilo, tetra-hidropiranilo, bis-tetra-hidropiranilo, tetra-hidro-quinolinilo, tetra-hidroisoquinolinilo, deca-hidroquino-linilo, octa-hidroisoquinolinilo, azocinilo, triazinilo, 6H-1,2,5-tiadiazinilo, 2H,6H-1,5,2-ditiazinilo, tiantre-nilo, piranilo, isobenzofuranilo, cromenilo, xantenilo, fenoxatinilo, 2H-pirrolilo, isotiazolilo, isotiazoledi-nilo, isoxazolilo, oxazolinilo, pirazinilo, piridazinilo, pirimidinilo, pirrolidinilo, pirrolinilo, indolizinilo, 15 ΡΕ1706403 isoindolilo, 3H-indolilo, ΙΗ-indazolilo, purinilo, 4H-qui-nolizinilo, isoquinolilo, quinolilo, ftalazinilo, nafti-ridinilo, quinoxalinilo, quinazolinilo, cinolinilo, pteri-dinilo, 4aH-carbazolilo, carbazolilo, β-carbolinilo, fenan-tridinilo, acridinilo, pirimidinilo, fenantrolinilo, fena-zinilo, fenotiazinilo, furazanilo, fenoxazinilo, isocroma-nilo, cromanilo, imidazolidinilo, imidazolinilo, pirazoli-dinilo, pirazolinilo, piperazinilo, indolinilo, isoindoli-nilo, quinuclidinilo, oxazolidinilo, benzotriazolilo, ben-zisoxazolilo, oxindolilo, benzoxazolinilo, benzotienilo, benzotiazolilo e isatinoílo.
Outros heterociclos adequados estão exemplificados em Rigaudy et al.r Nomenclature of Organic Chemistry, Sections A-H (1979) páginas 53-76 e em Fletcher et al., Nomenclature of Organic Compounds, Adv. Chem. Ser. 126 (1974) nas páginas 49-64. A localização no heterociclo que proporciona o ponto de fixação ao resto do composto da presente invenção não é critica, mas os especialistas na matéria reconhecerão sitios de substituição que são óptimos para a estabilidade do composto e/ou facilidade de sintese. Os heterociclos ligados por carbono tipicamente estão ligados na posição 2,3, 4, 5 ou 6 de uma piridina, posição 3, 4, 5 ou 6 de uma piridazina, posição 2, 4, 5 ou 6 de uma pirimidina, posição 2,3, 5 ou 6 de uma pirazina, posição 2,3, 4 ou 5 de um furano, tetra-hidrofurano, tiofurano, tiofeno, pirrole ou tetra-hidropirrole, posição 2, 4 ou 5 16 ΡΕ1706403 de um oxazole, tiazole ou imidazole, posição 3, 4 ou 5 de um isoxazole, pirazole ou isotiazole, posição 2 ou 3 de uma aziridina, posição 2, 3 ou 4 de uma azetidina, posição 2,3, 4, 5, 6, 7 ou 8 de uma quinolina ou posição 1, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8 de uma isoquinolina. Ainda mais tipicamente, os heterociclos ligados por carbono incluem 2-piridilo, 3-piridilo, 4-piridilo, 5-piridilo, 6-piridilo, 3-pirida-zinilo, 4-piridazinilo, 5-piridazinilo, 6-piridazinilo, 2-pirimidinilo, 4-pirimidinilo, 5-pirimidinilo, 6-pirimi-dinilo, 2-pirazinilo, 3-pirazinilo, 5-pirazinilo, 6-pira-zinilo, 2-tiazolilo, 4-tiazolilo ou 5-tiazolilo.
Os heterociclos contendo azoto são ligados a azoto ou um carbono, tipicamente um átomo de carbono. Estes incluem, por exemplo, a posição 1 de aziridina, 1-aziri-dilo, 1-azetedilo, 1-pirrolilo, 1-imidazolilo, 1-pirazo-lilo, 1-piperidinilo, 2-pirrolina, 3-pirrolina, 2-imida-zolina, 3-imidazolina, 9-carbazole, 4-morfolina, 9-alfa ou β-carbolina, 2-isoindole, 2-pirazolina e 3-pirazolina, e por analogia, azetidina, pirrole, pirrolidina, piperidina, piperazina, indole, pirazolina, indolina, imidazole, imi-dazolidina, ΙΗ-indazole e isoindolina. Estes e outros heterociclos que contêm N são bem conhecidos pelos especialistas na matéria e os seus sítios de ligação são uma questão de discrição.
Heterociclos contendo enxofre estão ligados através de carbono ou enxofre. Incluem estados oxidados, como -S (=0) (=0). Em geral, estão ligados nos compostos de 17 ΡΕ1706403 fórmula (A) de forma análogaa aos heterociclos que contêm N. "Alcoxi", "cicloalcoxi", "ariloxi", "arilalqui-loxi", "oxi heterociclo", "tioalquilo", "tiocicloalquilo", "ariltio" e "arilalquiltio" significa substituintes em que um alquilo, cicloalquilo, arilo ou arilalquilo respecti-vamente, estão ligados a um átomo de oxigénio ou um átomo de enxofre através de uma ligação simples, tais como, mas não se limitados a metoxi, etoxi, propoxi, butoxi, tio-etilo, tiometilo, feniloxi, benziloxi, mercaptobenzilo e outros semelhantes. "Halogéneo" significa qualquer átomo seleccionado do grupo que consiste em flúor, cloro, bromo e iodo.
Qualquer designação de substituinte que seja encontrada em mais de um sitio num composto desta invenção vai ser seleccionada independentemente.
Quando um grupo é indicado como estando substituído por "um ou mais" de outro grupo, isto tipicamente significa 1 a 3 substituintes, normalmente 1, 2 ou 3 substituintes.
Os especialistas na matéria também reconhecerão que os compostos da invenção podem existir em muitos estados de protonação diferentes, dependendo, entre outras coisas, do pH do seu meio. Enquanto que as fórmulas estru- 18 ΡΕ1706403 turais aqui proporcionada descrevem os compostos em apenas um dos vários estados de protonação possíveis, será entendido que estas estruturas são apenas ilustrativos, e que a invenção não está limitada a qualquer estado de protonação especifico - pretende-se que quaisquer e todas as formas protonadas dos compostos estejam dentro do âmbito da invenção.
Aminoácidos "Aminoácido" refere-se a um radical derivado de uma molécula que tem a fórmula quimica H2N-CHR28-COOH, em que R28 é o grupo lateral de um aminoácido de ocorrência natural ou aintético conhecido. Os aminoácidos estão opcionalmente substituídos com hidrocarboneto tipicamente de 1 a 8 carbonos num ou mais grupos carboxilo ou amino, quer esses grupos estejam na cadeia lateral ou estejam livres após ligação do aminoácido ao resto do composto desta invenção.
Opcionalmente, o residuo de aminoácido é um resíduo hidrófobo como mono- ou di-alquil ou aril aminoácidos, cicloalquilaminoácidos e outros semelhantes. Opcionalmente, o resíduo não contém um substituinte sulfidrilo ou guanidino.
Os resíduos de aminoácidos de ocorrência natural são os resíduos encontrados naturalmente em plantas, animais ou microrganismos, especialmente as suas proteí- 19 ΡΕ1706403 nas. Os polipéptidos mais tipicamente vão ser substancialmente constituídos por esses resíduos de aminoácidos de ocorrência natural. Estes aminoácidos são glicina, ala-nina, valina, leucina, isoleucina, serina, treonina, cis-tina, metionina, ácido glutâmico, ácido aspártico, lisina, hidroxilisina, arginina, histidina, fenilalanina, tirosi-na, triptofano, prolina, asparagina, glutamina e hidroxi-prolina. Além disso, aminoácidos não naturais, por exemplo, valanina, fenilglicina e homoarginina também estão incluídos.
Geralmente, apenas um de qualquer sítio da molécula mãe é que está substituído por um aminoácido, embora esteja dentro do âmbito desta invenção introduzir aminoácidos em mais do que um sítio permitido. Em geral, o grupo α-amino ou α-carboxilo do aminoácido são ligados ao resto da molécula, i.e. os grupos carboxilo ou amina das cadeias laterais dos aminoácidos geralmente não são utilizados para formar as ligações amida com o composto mãe (embora estes grupos possam precisar de ser protegidos durante a síntese de conjugados).
Os ésteres de aminoácidos opcionalmente são hidrolisáveis in vivo ou in vitro em condições ácidas (pH <3) ou básicas (pH>10). Opcionalmente, são substancialmente estáveis no tracto gastrointestinal de seres humanos, mas são hidrolisados enzimaticamente no sangue ou em ambientes intracelulares. 20 ΡΕ1706403 R28 é normalmente C1-C6 alquilo ou C1-C6 alquilo substituído com amina, carboxilo, amida, carboxilo (bem como ésteres, como referido acima), hidroxilo, C6-C7 arilo, guanidinilo, imidazolilo, indolilo, sulfidrilo, sulfóxido, e/ou alquilfosfato. R28 também é tomado conjuntamente com o azoto do aminoácido para formar um resíduo de prolina tomado conjuntamente com um amino ácido a. Contudo, R28 é geralmente o grupo lateral de um aminoácido de ocorrência natural descrito acima, por exemplo H, -CH3, -CH(CH3)2/· -CH2-CH (CH3) 2, -CHCH3-CH2-CH3, -CH2-C6H5, -CH2CH-S-CH3, -CH2OH, -CH(OH)-CH3, -CH2-SH, -CH2-C6H4OH, -CH2-CO-NH2, -ch2-CH2-CO-NH2, -CH2-COOH, -CH2-CH2-COOH, -(CH2)4-NH2 e -(CH2)3-NH-C (NH2)-NH2. R28 também inclui l-guanidinoprop-3-ilo, benzilo, 4-hidroxibenzilo, imidazol-4-ilo, indol-3-ilo, metoxifenilo e etoxifenilo.
Formas de realização exemplificativas R1 é geralmente arilo ou heterociclo aromático substituído com 1, 2 ou 3 R6 em que R6 é halogéneo, Cx-is alcoxi ou Ci-is halogenoalquilo. Tipicamente, R1 é fenilo substituído com 1, 2 ou 3 halogéneos, normalmente flúor. Y geralmente é uma ligação simples, 0, C1-6 alci- leno, C2-6 alcenileno, C2-6 alcinileno ou um dos referidos grupos contendo 1 a 3, geralmente 1, heteroátomos selecci-onados de 0, S ou NR11. Exemplos incluem -0 (CH2) 1-5-í - (CH2) 1-4-O-(CH2) 1-4-, -S-(CH2) 1-5-, - (CH2) 1-4-S-(CH2) 1-4-, -NR11- (CH2) ι-s-, - (CH2) 1-4-NRll-(CH2) 1-4 ou C3-10 cicloalcilideno . 21 ΡΕ1706403
Tipicamente, Y é-OCH2-, -CH20-Ci-2 alcileno, C2_3 alcenileno, C2-3 alcinileno, 0 ou uma ligação, mas normalmente uma ligação.
Em geral, YR1 não é qualquer um de H, C3_i0 cicloalquilo não substituído ou Ci~Ce alquilo. Tipicamente YR1 é fenilo substituído com halogéneo ou halogenometilo (tipicamente tri-halogenometilo) (e geralmente de 1 a 2 substituintes em orto ou meta). X é geralmente alcileno, alcinileno ou alcenileno, tipicamente alcileno, ou os referidos hidrocarbo-netos tendo um heteroátomo intracadeia, tipicamente 0 ou S. Exemplos incluem -CH2-, -CH(CH3)-, -CH2-CH2-, -CH2-CH2- ch2-, -ch2-ch2-ch2-ch2, - (CH2) 2-4-0- (CH2) 2-4-, -(CH2)2-4-S- (CH2) 2-4-r - (CH2) 2-4-NR10- (CH2) 2-4-, C3-io cicloalcilideno, C2-6 alcenileno (como -CH=CH-CH2-) e C2-6 alcinileno. Normalmente, X é metileno. R3 geralmente é arilo ou um heterociclo, tipicamente um heterociclo aromático. 0 heterociclo geralmente vai conter 1, 2 ou 3 átomos de N, S ou 0 no anel, geralmente está ligado a X através de um átomo de carbono do anel e tipicamente contém um total de 4 a 6, geralmente 5, átomos no anel. 0 R3 arilo ou heterociclo normalmente está substituído com 1, 2 ou 3, geralmente 1, R17. R3 opcionalmente não é indolilo.
Quando R3 está substituído com R17, então R17 é 22 ΡΕ1706403 tipicamente arilo ou um heterociclo adicionalmente 1 9 substituído com um ou mais, geralmente 1, 2 ou 3, R . R17 é M-Q em algumas formas de realização da invenção. M é um anel. Isto significa qualquer estrutura orgânica cíclica, quer carbocíclica quer heterocíclica, e os sistemas de anel saturados, insaturados ou aromáticos ou individuais ou condensados. M é seleccionado de anéis que são estruturalmente estáveis em sistemas biológicos. Em geral, M é um arilo ou heterociclo aromático, em que heterociclo está definido acima. Q é um grupo espaçador, e não é crítico. Tipicamente, não é cíclico e contém de nenhum a 3 átomos, em geral de C, 0 ou S, geralmente C ou 0. R17 é tipicamente seleccionado do grupo que consiste em C3-10 cicloalquilo, C3-10 cicloalcenilo, C3-10 cicloalcinilo, halogéneo, arilo, ariloxi, ariltio, aril-sulfóxido, arilsulfona, arilsulfonamida, arilalquilo, arilalquiloxi (opcionalmente um benziloxi), arilalquiltio (opcionalmente um benziltio) , um heterocíclico, Ci-is hidro-xialquilo mas tipicamente é um arilo ou um heterociclo, e cada dos referidos arilo, ariloxi, ariltio, arilsulfóxido, arilsulfona, arilsulfonamida, arilalquilo, arilalquiloxi, arilalquiltio ou heterociclo está opcionalmente substituído com 1 ou mais R19; R17 geralmente está posicionado distai a X. Opcionalmente, R17 não é (C0)R18. 23 ΡΕ1706403 R9 e R18 são tipicamente H, OH ou alquilo. R18 opcionalmente não é NR1SR16. R5 tipicamente é H. R6 é geralmente halogéneo. Opcionalmente, R6 não é C (0) R18. R7, R8, R10, R11, R13, R14, R15, R16, R20, R21, R23 e R24 tipicamente são independentemente H ou Ci-i8 alquilo. 1 o o o R e R são mdependentemente tipicamente OH ou alquilo. R19 normalmente é H; Ci_i8 alquilo; C2-is alcenilo; C2-18 alcinilo; Ci_i8 alcoxi; alceniloxi; alciniloxi; Ci-i8 alquiltio; C3-10 cicloalquilo; C4-10 cicloalcenilo; C4-10 ci- cloalcinilo; halogéneo; OH; CN; cianoalquilo; N02; NR20R21; halogenoalquilo; halogenoalquiloxi; C(=0)R18; C(=0)0R18;
OalcenilC (=0) R18; -OalquilC (=0) NR20R21; arilo; heterociclo; -OalquilOC (=0) R18; C(=0)N(Ci_6 alquilo), N (H) S (0) (0) (C1-6 alquilo); arilalquiloxi; ariloxi; arilalquiloxi e arilal-quilo; cada um dos quais está não substituído ou substituído com um ou mais =0; NR20R21; CN; alcoxi; heterociclo; halogenoalquilo ou heterociclo substituído com alquilo; heterociclo ligado a R17 por alquilo; alcoxialcoxi ou halogéneo. R18 como um subtituinte aqui geralmente não é H. R tipicamente é independentemente halogéneo, N(R R ) , alquilo substituído com halogéneo ou alcoxi. 24 ΡΕ1706403 R25 e R26 normalmente não estão presentes, mas se estiverem então tipicamente são ciclopentilo ou ciclo-hexilo. Se o composto está substituído em R25 ou R26, ou R2 ou R4 é seleccionado de (=0) , (=S) e (=NR27) , normalmente =0. M é tipicamente um anel aromático, geralmente individual ou de dois anéis condensados e contendo de 4 a 10 átomos. Normalmente, M é hidrocarboneto, mas também compreende opcionalmente 1 a 3 heteroátomos N, 0 e/ou S. Q é geralmente uma cadeia de hidrocarboneto, tipicamente um alcileno normal ou secundário, que compreende opcionalmente pelo menos um oxi ou tio éster. Geralmente Q é 1 a 6 átomos, geralmente 1 a 3. Q tipicamente não está substituído com R19, mas se estiver, então tipicamente está substituído com um R19. R19 como substituído em Q geralmente é halogéneo, nitro ou ciano. Os substituintes opcionalmente são designados com ou sem ligações. Indepen-dentemente das indicações de ligação, se um substituinte é polivalente (com base na sua posição na estrutura referida), então são pretendidas quaisquer e todas as orientações possíveis do substituinte.
Halogenoalquilo ou halogenoalqiloxi tipicamente são -CF3 ou -OCF3. A presente invenção proporciona um composto com a seguinte estrutura, 25 ΡΕ1706403
tendo actividade antiviral determinada seguindo os procedimentos descritos ao longo da especificação, como na Parte B "Metodologia para a determinação de actividade antiviral e citostática" na Secção de Exemplos. A preparação deste composto é descrita ao longo da especificação, como no Exemplo 6. com a A presente invenção proporciona ainda um composto seguinte estrutura,
como na tendo actividade antiviral determinada seguindo os procedimentos descritos ao longo da especificação, 26 ΡΕ1706403
Parte B "Metodologia para a determinação de actividade antiviral e citostática" na Secção de Exemplos. A preparação deste composto está descrita ao longo da especificação, como no Exemplo 8A.
Os compostos da invenção são utilizados para o tratamento ou profilaxia de infecções virais como o virus da febre amarela, virus dO dengue, virus da hepatite B, virus da hepatite G, virus da febre suina clássica ou o virus da Doença da Fronteira, mas mais particularmente infecções flavivirais ou picornavirais, em particular, HCV e BVDV.
Os compostos terapêuticos desta invenção são administrados a um indivíduo mamífero (incluindo um ser humano) por quaisquer meios bem conhecidos na técnica, i.e., por via oral, intranasal, subcutânea, intramuscular, intradérmica, intravenosa, intra-arterial, parentérica ou por cateterização. A quantidade terapeuticamente eficaz do ou dos compostos é uma quantidade inibidora do crescimento flaviviral ou picornaviral. Mais preferencialmente, é uma quantidade inibidora da replicação flaviviral ou picornaviral ou uma quantidade inibidora da enzima flaviviral ou picornaviral dos compostos de fórmula (A) . Crê-se que corresponde a uma quantidade que assegura um nível plasmático entre cerca de 1 yg/mL e 100 mg/mL, opcionalmente de 10 mg/mL. Este opcionalmente é conseguido por administração de uma dosagem na gama de 0,001 mg a 60 mg, de preferência 0,01 mg a 10 mg, de preferência 0,1 mg 27 ΡΕ1706403 a 1 mg por dia por kg de peso corporal para seres humanos. Estes são pontos de partida para a determinação da dosagem óptima do composto desta invenção. A quantidade real vai depender de muitos factores conhecidos pelo técnico, incluindo biodisponibilidade do composto, se contém uma funcionalidade de pró-fármaco, o seu metabolismo e distribuição no indivíduo e a sua potência, entre outros. É tipicamente necessário para determinar a dosagem adequada na prática clínica, e esta está bem dentro da perícia do técnico comum. A quantidade terapeuticamente eficaz do ou dos compostos desta invenção opcionalmente é dividida em várias subunidades por dia ou é administrada a intervalos de um dia ou mais dias, dependendo da patologia a ser tratada, do estado do doente e da natureza do composto desta invenção.
Como é convencional na técnica, a avaliação de um efeito sinérgico numa associação de fármacos pode ser feita através da análise da quantificação das interacções entre os fármacos individuais, utilizando o princípio do efeito médio descrito por Chou et al. em Adv. Enzyme Reg. (1984) 22: 27 ou ensaios como, mas não limitados, ao método do isobolograma, tal como descrito anteriormente por Elion et al. em J. Biol. Chem. (1954) 208:477-488 e por Baba et al. em Antimicrob. Agents Chemother. (1984) 25:515-517, utilizando EC5o para o cálculo da concentração inibidora fraccionária.
Os agentes anti-virais adequados para inclusão nas composições antivirais sinérgicas ou preparações 28 ΡΕ1706403 combinadas desta invenção incluem, por exemplo, interferão alfa, ribavirina, um composto dentro do âmbito da descrição da EP 1162196, WO 03/010141, WO 03/007945 e WO 03/010140, um composto dentro do âmbito descrição do WO 00/204425, e outras patentes ou pedidos de patentes dentro das suas familias de patentes, em quantidades de 1 a 99, 9% em peso de composto desta invenção, preferencialmente de 1 a 99% em peso, mais preferencialmente de 5 a 95% em peso, como pode ser facilmente determinado por um especialista na matéria. Esses agentes co-administrados não precisam de ser formulados na mesma forma de dosagem que o composto da invenção. São opcionalmente simplesmente administrados ao indivíduo no decurso do tratamento juntamente com um regime de tratamento com um composto de fórmula (A). A presente invenção proporciona ainda composições veterinárias compreendendo pelo menos um ingrediente acti-vo como definido acima conjuntamente com um veiculo veterinário, por exemplo, no tratamento de BVDV. Os veiculos veterinários são materiais úteis para fins de administração da composição e são excipientes que são de outro modo inertes ou aceitáveis na técnica veterinária e que são compatíveis com o composto desta invenção. Estas composições veterinárias podem ser administradas oralmente, parentericamente ou por qualquer outra via desejada.
Sais como O termo "sais farmaceuticamente aceitáveis 29 ΡΕ1706403 aqui utilizado significa as formas de sal não tóxicas terapeuticamente activas formadas pelos compostos de fórmula (A) . Esses sais podem incluir os derivados por combinação de catiões adequados, tais como iões de metais alcalinos e alcalino-terrosos ou iões amónio e amina quaternária com uma unidade aniónica de ácido, tipicamente um ácido carboxilico.
Os compostos da invenção podem ter múltiplas cargas positivas ou negativas. A carga liquida dos compostos da invenção pode ser positiva ou negativa. Quaisquer contra-iões associados são normalmente ditados pelos métodos de sintese e isolamento através dos quais os compostos são obtidos. Contra-iões típicos incluem, mas não estão limitados a amónio, sódio, potássio, lítio, halogenetos, acetato, trifluoroacetato, etc. e as suas misturas. Entender-se-á que a identidade de qualquer contra-ião associado não é uma característica crítica da invenção, e que a invenção abrange os compostos em associação com qualquer tipo de contra-ião. Além disso, como os compostos podem existir numa variedade de formas diferentes, a invenção pretende abranger não só as formas dos compostos que estão em associação com contra-iões (e.g., sais secos), mas também formas que não estão em associação com contra-iões (e.g., soluções aquosas ou orgânicas).
Os sais de metais tipicamente são preparados por reacção do hidróxido de metal com um composto desta 30 ΡΕ1706403 invenção. Exemplos de sais metálicos que são preparados desta maneira são sais contendo Li+, Na+ e K+. Um sal de metal menos solúvel pode ser precipitado da solução de um sal mais solúvel pela adição do composto do metal apropriado. Além disso, os sais podem ser formados a partir de adição de ácido de certos ácidos orgânicos e inorgânicos a centros básicos, normalmente aminas, ou a grupos ácidos. Exemplos desses ácidos apropriados incluem, por exemplo, ácidos inorgânicos, como halogeno ácidos, e.g. ácido clorídrico ou bromidrico, ácido sulfúrico, ácido nitrico, ácido fosfórico e outros semelhantes; ou ácidos orgânicos, como, por exemplo, ácidos acético, propanóico, hidroxiacético, benzóico, 2-hidroxipropanóico, 2-oxopropanóico, láctico, fumárico, tartárico, pirúvico, maleico, malónico, málico salicilico (i.e. 2-hidroxiben-zóico), p-aminossalicilico, isetiónico, lactobiónico, suc-cínico, oxálico e cítrico; ácidos organo sulfónicos como ácidos metanossulfónico, etanossulfónico, benzenossul-fónico e ρ-toluenossulfónico; e ácidos inorgânicos como ácidos clorídrico, sulfúrico, fosfórico e sulfâmicos; C1-C6 alquilsulfónico, benzenossulfónico, p-toluenossulfóinico, ciclo-hexanossulfónico e outros semelhantes. Os sais preferidos incluem mesilato e HC1.
Os compostos da invenção incluem os solvatos formados com os compostos de fórmula (A) e os seus sais, como, por exemplo, hidratos, alcoolatos e outros semelhantes. As composições aqui descritas compreendem compostos da invenção na sua forma não ionizada bem na forma zwitte- 31 ΡΕ1706403 riónica e combinações com quantidades estequeométricas de água como em hidratos.
Também estão incluídos no âmbito desta invenção os sais dos compostos de fórmula (A) com um ou mais aminoácidos como descrito acima. 0 aminoácido é tipicamente um que tem uma cadeia lateral com um grupo básico ou ácido, e.g. lisina, arginina ou ácido glutâmico, ou um grupo neutro, como glicina, serina, treonina, alanina, isoleucina, ou leucina. OS sais de ácidos ou bases que não são fisiolo-gicamente aceitáveis também podem encontrar utilização, por exemplo, na preparação ou purificação de um composto de fórmula (A) . Todos os sais, quer sejam ou não derivados de um ácido ou base fisiologicamente aceitável, estão dentro do âmbito da presente invenção.
Isómeros 0 termo "isómeros" como aqui utilizado significa todas as formas isoméricas possíveis, incluindo as formas tautoméricas e estereoquímicas, que os compostos de fórmula (A) podem ter, mas não incluindo isómeros de posição. Tipicamente, as estruturas aqui apresentadas exemplificam apenas uma forma tautoméricas ou forma de ressonância dos compostos, mas as configurações alternativas correspondentes também estão contempladas. Salvo indicação em contrário, a designação química de compostos denota a mis- 32 ΡΕ1706403 tura de todas as possíveis formas isoméricas estereo-quimicamente possíveis, contendo as referidas misturas todos os diastereómeros e enantiómeros (uma vez que os compostos de fórmula (A) podem um ou mais centros qui-rais), bem como os compostos estereoquimicamente puros ou enriquecidos. Mais particularmente, os centros estereogé-nicos podem ter a configuração R ou S, e as ligações múltiplas podem ter configuração cis ou trans.
As formas isoméricas enriquecidas de um composto desta invenção são definidas como um isómero individual substancialmente isento de outras formas enantioméricas ou diastereoméricas do composto. Em particular, o termo "estereoisomericamente enriquecido" ou "quiralmente enriquecido" refere-se a compostos que têm uma proporção de estereoisómero individual de pelo menos cerca de 80% (i.e. pelo menos 90% de um isómero e no máximo 10% dos outros isómeros possíveis), preferencialmente pelo menos 90%, mais preferencialmente pelo menos 94% e mais preferencialmente ainda pelo menos 97%. Os termos "enantiomericamente puro" e "diastereomericamente puro" contêm níveis não detectáveis do qualquer outro isómero. A separação dos estereoisómeros é realizada por métodos correntes conhecidos na técnica. Um enantiómero de um composto da invenção pode ser separado substancialmente isento do seu enantiómero oposto por um método como a formação de diastereómeros utilizando agentes de resolução opticamente activos ("Stereochemistry of Carbon Com- 33 ΡΕ1706403 pounds", (1962) por E. L. Eliel, McGraw Hill; Lochmuller, CH, (1975) J. Chromatogr., 113:(3) 283-302). A separação de isómeros numa mistura pode ser realizada por qualquer método adequado, incluindo: (1) formação de sais diastere-oméricos iónicos com compostos quirais e separação por cristalização fraccionada ou outros métodos, (2) formação de compostos diastereoméricos com reagentes derivatizantes quirais, separação do diastereómeros e conversão nos enantiómeros puros ou (3) os enantiómeros podem ser separados directamente em condições quirais. De acordo com o método (1), os sais diastereoméricos podem ser formados por reacção de bases quirais enantiomericamente puras, como brucina, quinina, efedrina, estricnina, a-metil-β-feniletilamina (anfetamina) e outras semelhantes com compostos assimétricos tendo funcionalidade ácida, como ácido carboxílico e ácido sulfónico.
Os sais diastereoméricos opcionalmente são induzidos a separar por cristalização fraccionada ou croma-tografia iónica. Para a separação dos isómeros ópticos de compostos amina, a adição de ácidos carboxílicos ou sulfónicos quirais, como o ácido canforssulfónico, ácido tartárico, ácido mandélico ou o ácido láctico pode resultar na formação de sais diastereoméricos. Alternativamente, pelo método (2), pode fazer-se reagir o substrato a ser resolvido com um enantiómero de um composto quiral para formar um par diastereomérico (Eliel, E. e Wilen, S. (1994) "Stereochemistry of Carbon Compounds", John Wiley & Sons, Inc., página 322). Os compostos diastereoméricos 34 ΡΕ1706403 podem ser formados pela reacção de compostos assimétricos com reagentes derivatizantes quirais enantiomericamente puros, como derivados mentilo, seguida por separação dos diastereómeros e hidrólise para dar o xanteno livre, enriquecido enantiomericamente. Um método de determinação da pureza óptica envolve a preparação de ésteres quirais, como um éster mentilico ou éster de Mosher, acetato de a-metoxi-a-(trifluorometil)fenilo (Jacob III. (1982) J. Org. Chem. 47:4165), da mistura racémica, e analisando o espectro de RMN quanto à presença dos dois diastereómeros atropisoméricos. Os diastereómeros estáveis podem ser separados e isolados por cromatografia normal e de fase inversa seguindo métodos para a separação de naftil-isoquinolinas atropisoméricas (Hoye, T., WO 96/15111). De acordo com o método (3) , uma mistura racémica de dois enantiómeros assimétricos é separada por cromatografia utilizando uma fase estacionária quiral. As fases estacionárias quirais adequadas são, por exemplo, polissa-cáridos, em especial derivados de celulose ou amilose. As fases estacionárias quirais à base de polissacáridos disponíveis comercialmente são ChiralCel” CA, OA, 0B5, 0C5, OD, OF, OG, OJ e OK, e Chiralpak™ AD, AS, OP( + ) e OT( + ). Os eluentes ou fases móveis apropriadas para utilização em combinação com as referidas fases estacionárias quirais de polissacáridos são hexano e outros semelhantes, modificado com um álcool como o etanol, isopropanol e outros semelhantes. ("Chiral Liquid Chromatography" (1989) W. J. Lough, Ed. Chapman and Hall, New York; Okamoto (1990) "Optical resolution of dihydropyridine enantiomers by 35 ΡΕ1706403
High-performance liquid chromatography using phenylcarbamates of polysaccharides as a chiral stationary phase", J. Chromatogr. 513:375-378).
Formulações
Os compostos da invenção podem ser formulados com veículos e excipientes convencionais, que vão ser selec-cionados de acordo com a prática corrente. Os comprimidos vão conter excipientes, deslizantes, enchimentos, aglutinantes e outros semelhantes. As formulações aquosas são preparadas em forma estéril, e quando destinadas a ser administradas por outras que não a administração oral, geralmente serão isotónicas. As formulações opcionalmente contêm excipientes, como os indicados no "Handbook of Pharmaceutical Excipients" (1986) e incluem o ácido ascór-bico e outros anti-oxidantes, agentes de quelantes como o EDTA, hidratos de carbono como a dextrina, hidroxialquil-celulose, hidroxialquil-metilcelulose, ácido esteárico e outros semelhantes.
Subsequentemente, o termo "veículo farmaceutica-mente aceitável" como aqui utilizado significa qualquer material ou substância com a qual o ingrediente activo é formulado de modo a facilitar a sua aplicação ou disseminação para o sítio a ser tratado, por exemplo por dissolução, dispersão ou difusão da referida composição, e/ou para facilitar a sua armazenagem, transporte ou manuseamento sem prejudicar a sua eficácia. 0 veículo 36 ΡΕ1706403 farmaceuticamente aceitável pode ser um sólido ou um liquido ou um gás que tenha sido comprimido para formar um liquido, i.e. as composições desta invenção podem com vantagem ser utilizadas como concentrados, emulsões, soluções, granulados, pós, produtos para pulverização, aerossóis, suspensões, pomadas, cremes, comprimidos, pastilhas ou pós.
Os veículos farmacêuticos adequados para utilização nas referidas composições farmacêuticas e a sua formulação são bem conhecidas pelos especialistas na matéria, e não há nenhuma restrição específica para sua selecção na presente invenção. Também podem incluir aditivos como agentes molhantes, agentes dispersantes, agentes de adesividade, adesivos, agentes emulsionantes, solventes, revestimentos, agentes antibacterianos e anti-fúngicos (por exemplo fenol, ácido sórbico, clorobutanol), agentes isotónicos (como açúcares ou cloreto de sódio) e outros semelhantes, desde que os mesmos sejam consistentes com a prática farmacêutica, i.e. veículos e aditivos que não vão criar danos permanentes aos mamíferos. As composições farmacêuticas da presente invenção podem ser preparadas por qualquer forma conhecida, por exemplo por mistura homogénea, revestimento e/ou trituração dos ingredientes activos, num procedimento num passo ou em passos múltiplos, com o material de veículo seleccionada e, quando apropriado, os outros aditivos, tais como agentes ten-soactivos. Também podem ser preparadas por micronização, por exemplo tendo em vista obtê-las na forma de micros- 37 ΡΕ1706403 feras tendo normalmente um diâmetro de cerca de 1 a 10 gm, nomeadamente para o fabrico de microcápsulas de libertação controlada ou prolongada dos ingredientes activos.
Os tensoactivos adequados, também conhecidos como emulgentes ou emulsionantes, a ser utilizados nas composições farmacêuticas da presente invenção são materiais não iónicos, catiónicos e/ou aniónicos tendo boas propriedades de emulsionação, de dispersão e/ou de molhagem. Os tensoactivos aniónicos adequados incluem sabões solúveis em água e agentes tensoactivos sintéticos solúveis em água. Os sabões adequados são sais de metais alcalinos ou alcalino-terrosos, sais de amónio não substituído ou substituído de ácidos gordos superiores (C10-C22), e.g. os sais de sódio ou de potássio do ácido oleico ou esteárico, ou de misturas de ácidos gordos naturais que podem ser obtidas de óleo de coco ou de óleo de sebo.
Os tensoactivos sintéticos incluem sais de sódio ou de cálcio de ácidos poliacrílicos; sulfonatos e sulfatos gordos, derivados de benzimidazole sulfonados e alquilarilsulfonatos. Os sulfonatos ou sulfatos gordos estão geralmente na forma de sais de metais alcalinos ou alcalino-terrosos, sais de amónio não substituído ou sais de amónio substituído com um radical alquilo ou acilo tendo de 8 a 22 átomos de carbono, e.g. o sal de sódio ou de cálcio do ácido lenhossulfónico ou do ácido dodecil-sulfónico ou uma mistura de sulfatos de álcoois gordos obtida de ácidos gordos naturais, sais de metais alcalinos 38 ΡΕ1706403 ou alcalino-terrosos de ésteres do ácido sulfúrico ou sulfónico (como lauril sulfato de sódio) e adutos de ácido sulfónicos de álcoois gordos/óxido de etileno. Derivados de benzimidazole sulfonados adequados preferencialmente contêm de 8 a 22 átomos de carbono. Exemplos de alquil-arilsulfonatos são os sais de sódio, cálcio ou alcanol-amina do ácido dodecilbenzeno sulfónico ou ácido dibutil-naftalenossulfónico ou um produto de condensação do ácido naftalenossulfónico/formaldeido. Também são adequados os fosfatos correspondentes, e.g. sais de éster do ácido fosfórico e um aduto de p-nonilfenol com óxido de etileno e/ou propileno, ou fosfolipidos. Os fosfolipidos adequados para este fim são os fosfolipidos naturais (originários de células animais ou vegetais) ou sintéticos do tipo cefa-lina ou lecitina, como e.g. fosfatidiletanolamina, fosfa-tidilserina, lisolecitina, fosfatidilglicerina, cardioli-pina, dioctanilfosfatidil-colina, dipalmitoil-fosfatidil-colina e as suas misturas.
Os tensoactivos não iónicos adequados incluem os derivados polietoxilados e polipropoxilados de alquilfe-nóis, álcoois gordos, ácidos gordos, aminas alifáticas ou amidas contendo pelo menos 12 átomos de carbono na molécula, alquilarenossulfonatos e dialquilsulfossuccina-tos, como os derivados éteres poliglicólicos de álcoois alifáticos e cicloalifáticos, ácidos gordos saturados e insaturados e alquilfenóis, contendo preferencialmente os referidos derivados 3 a 10 grupos éter glicólico e 8 a 20 átomos de carbono na unidade de hidrocarboneto (alifático) 39 ΡΕ1706403 e 6 a 18 átomos de carbono na unidade alquilo do alquil-fenol. Outros tensoactivos não iónicos adequados são adu-tos solúveis em água de óxido de polietileno com polipro-pilenoglicol, etilenodiaminopolipropilenoglicol contendo 1 a 10 átomos de carbono na cadeia alquilo, adutos esses contendo 20 a 250 grupos éter de etilenoglicol e/ou 10 a 100 grupos éter de propilenoglicol. Esses compostos geralmente contêm de 1 a 5 unidades de etilenoglicol por unidade de propilenoglicol. Exemplos representativos de tensoactivos não iónicos são nonilfenol-polietoxietanol, éteres poliglicólico de óleo de ricino, adutos de óxido de polipropileno/polietileno, tributilfenoxipolietoxietanol, polietilenoglicol e octilfenoxipolietoxietanol. Os ésteres de ácidos gordos de polietileno sorbitano (como trioleato de polioxietileno sorbitano), glicerol, sorbitano, sacarose e pentaeritritol também são tensoactivos não iónicos adequados.
Os tensoactivos catiónicos adequados incluem sais de amónio quaternário, particularmente halogenetos, tendo 4 radicais de hidrocarboneto opcionalmente substituídos com halogéneo, fenilo, fenilo substituído ou hidroxilo, por exemplo, sais de amónio quaternário contendo como N-substituinte pelo menos um radical C8-C22 alquilo (por exemplo, cetilo, laurilo, palmitilo, miristilo, oleilo e outros semelhantes) e como substituintes adicionais, radicais alquilo inferior não substituído ou halogenado, benzilo e/ou hidroxi-alquilo inferior. 40 ΡΕ1706403 activos exemplo Annual" 1981), Vienna, Publishi
Uma descrição mais detalhada de agentes tenso-adequados para este fim pode ser encontrada por em "McCutcheon's Detergents and Emulsifiers (MC Publishing Crop., Ridgewood, New Jersey, "Tensid-Taschenbucw', 2nd ed. (Hanser Verlag, 1981) e "Encyclopaedia of Surfactants" (Chemical ng Co., New York, 1981).
Os compostos da invenção e os seus sais fisio-logicamente aceitáveis (doravante referidos colectivamente como os ingredientes activos) pode ser administrados por qualquer via apropriada para a patologia a ser tratada, incluindo as vias adequadas a oral, rectal, nasal, tópica (incluindo ocular, bucal e sublingual), vaginal e paren-térica (incluindo subcutânea, intramuscular, intravenosa, intradérmica, intratecal e epidural). A via de administração preferida pode variar com, por exemplo, o estado de quem recebe.
Embora seja possivel para os ingredientes activos ser administrados isoladamente, é preferido apresentá-los como formulações farmacêuticas. As formulações, tanto para utilização veterinária como uso humano, da presente invenção compreendem pelo menos um ingrediente activo, tal como acima descrito, conjuntamente com um ou mais veículos farmaceuticamente aceitáveis e opcionalmente outros ingredientes terapêuticos. O ou os veículos idealmente são "aceitáveis" no sentido de serem compatíveis com os outros ingredientes da formulação e não prejudicial para quem os 41 ΡΕ1706403 recebe. As formulações incluem as adequadas para administração oral, rectal, nasal, tópica (incluindo bucal e sublingual), vaginal ou parentérica (incluindo subcutânea, intramuscular, intravenosa, intradérmica, intratecal e epidural). As formulações podem ser convenientemente apresentados em forma de dosagem unitária e podem ser preparadas por qualquer dos métodos bem conhecidos na técnica farmacêutica. Esses métodos incluem o passo de fazer uma associação do ingrediente activo com o veiculo que constitui um ou mais ingredientes acessórios. Em geral, as formulações são preparadas por associação uniforme e intima do ingrediente activo com veiculos liquidos ou veiculos sólidos finamente divididos ou ambos, e depois, se necessário, dar forma ao produto.
As formulações da presente invenção adequadas para administração oral podem ser apresentadas como unidades discretas, tais como cápsulas, hóstias ou comprimidos, contendo cada uma delas uma quantidade predeterminada do ingrediente activo, como um pó ou grânulos, como uma solução ou uma suspensão num liquido aquoso ou num liquido não aquoso, ou como uma emulsão liquida de óleo em água ou uma emulsão líquida de água em óleo. 0 ingrediente activo também pode ser apresentado como um bolus, electuário ou pasta.
Um comprimido pode ser feito por compressão ou moldagem, opcionalmente com um ou mais ingredientes complementares. Os comprimidos obtidos por compressão podem ser preparados por compressão numa máquina adequada do 42 ΡΕ1706403 ingrediente activo numa forma que flui livremente como um pó ou grânulos, opcionalmente misturado com um aglutinante, lubrificante, diluente inerte, conservante, tenso-activo ou agente dispersante. Os comprimidos moldados podem ser feitos por moldagem numa máquina adequada de uma mistura do composto em pó humedecido com um diluente liquido inerte. Os comprimidos podem, opcionalmente, ser revestidos ou marcados e podem ser formuladas de modo a proporcionar liberação lenta ou controlada do ingrediente activo nele contido. Para infecções do olho ou outros tecidos externos e.g. boca e pele, as formulações são opcionalmente aplicadas como uma pomada ou creme tópico que contém o(s) ingrediente activo(s) numa quantidade de, por exemplo, 0,075 a 20% p/p (incluindo ingrediente(s) activo (s) numa gama entre 0,1% e 20%, em incrementos de 0,1% p/p como 0,6% p/p, 0,7% p/p, etc.), preferencialmente 0,2 a 15% p/p e mais preferencialmente 0,5 a 10% p/p. Quando formulados numa pomada, os principios activos podem ser utilizados com uma base para pomadas parafinica ou miscivel com água. Alternativamente, os ingredientes activos podem ser formulados de um creme com uma base para creme de óleo em água. Se desejado, a fase aquosa da base para creme pode incluir, por exemplo, pelo menos 30% p/p de um álcool poli-hidroxilado, i.e. um álcool tendo dois ou mais grupos hidroxilo tais como propilenoglicol, butano 1,3-diol, manitol, glicerol, sorbitol e polietilenoglicol (incluindo PEG 400) e as suas misturas. As formulações tópicas podem com vantagem incluir um composto que aumenta a absorção ou penetração do ingrediente activo através da 43 ΡΕ1706403 pele ou de outras áreas afectadas. Exemplos desses potenciadores da penetração dérmica incluem sulfóxido de dimetilo e análogos relacionados. A fase oleosa das emulsões desta invenção pode ser constituída a partir de ingredientes conhecidos de uma maneira conhecida. Enquanto que a fase pode compreender apenas um emulsionante (também conhecido como um emulgen-te) , desejavelmente compreende uma mistura de pelo menos um emulsionante com uma gordura ou um óleo ou com ambos um óleo e uma gordura. Opcionalmente, está incluido um emulsionante hidrófilo juntamente com um emulsionante lipófi-lo, que actua como um estabilizador. Também é preferido incluir ambos um óleo e uma gordura. Conjuntamente, o(s) emulsionantes(s) com ou sem estabilizador(es) constituem a chamada a cera emulsionante, e a cera juntamente com os óleos e gorduras compõem a chamada base para pomada emulsionante que forma a fase dispersa oleosa das formulações em creme. A escolha de óleos ou gorduras adequados para a formulação é baseada em obter as propriedades cosméticas desejadas, uma vez que a solubilidade do composto activo na maioria dos óleos susceptíveis de serem utilizados em formulações farmacêuticas em emulsão é muito baixa. Assim, o creme deve ser opcionalmente não gorduroso, que não mancha e é um produto lavável com consistência adequada para evitar perdas de tubos ou outros recipientes. Podem ser utilizados ésteres alquílicos mono- ou di-básicos, de cadeia linear ou ramificada, como diisoadipato, estearato 44 ΡΕ1706403 isocetílico, diéster de propilenoglicol de ácidos gordos de coco, miristato de isopropilo, oleato de decilo, palmitato de isopropilo, estearato de butilo, palmitato de 2-etil-hexilo ou uma mistura de ésteres cadeia ramificada conhecida como Crodamol CAP, sendo os três últimos os ésteres preferidos. Estes podem ser utilizados sós ou em combinação, dependendo das propriedades pretendidas. Alternativamente, podem ser utilizados lipidos de ponto de fusão elevado, como vaselina branca e/ou parafina liquida ou outros óleos minerais.
As formulações adequadas para administração tópica no olho também incluem colírio em que o ingrediente activo está dissolvido ou suspenso num veículo adequado, especialmente um solvente aquoso do ingrediente activo. 0 ingrediente activo está opcionalmente presente nessas formulações na concentração de 0,5 a 20%, com vantagem 0,5 a 10%, em particular cerca de 1,5% p/p. As formulações adequadas para administração tópica na boca incluem pastilhas que compreendem o ingrediente activo numa base aromatizada, geralmente sacarose e acácia ou tragacanta; pastilhas que compreendem o ingrediente activo numa base inerte, como gelatina e glicerina, ou sacarose e acácia, e soluções para lavagem da boca que compreendem o ingrediente activo num veículo líquido adequado.
As formulações para administração rectal podem ser apresentadas como um supositório com uma base adequada compreendendo por exemplo manteiga de cacau ou um 45 ΡΕ1706403 salicilato. As formulações adequadas para administração nasal em que o veiculo é um sólido incluem um pó grosso tendo um tamanho de partículas, por exemplo, na gama de 20 a 500 micrometros (incluindo tamanhos das partículas numa gama entre 20 e 500 micrometros em incrementos de 5 micrometros tal como 30 micrometros, 35 micrometros, etc.), que é administrado na forma em que é tomado o rapé, ou seja, por inalação rápida através das fossas nasais de quem recebe o pó mantido próximo do nariz. As formulações adequadas em que o veículo é um líquido, para administração como, por exemplo, um pulverizador nasal ou como gotas nasais, incluem soluções aquosas ou oleosas do ingrediente activo. As formulações adequadas para administração de aerossol podem ser preparadas de acordo com os métodos convencionais e podem ser administradas com outros agentes terapêuticos.
As formulações adequadas para administração vaginal podem ser apresentadas como pessários, tampões, cremes, geis, pastas, espumas ou formulações para pulverização contendo além do ingrediente activo os veículos que são conhecidos na técnica como sendo apropriados.
As formulações adequadas para administração parentérica incluem soluções para injecção aquosas estéreis que podem conter anti-oxidantes, tampões, bacterios-tatos e solutos que tornam a formulação isotónica com o sangue da pessoa a quem se destinam; e suspensões estéreis aquosas e não aquosas que podem incluir agentes de suspensão e agentes espessantes. As formulações podem ser 46 ΡΕ1706403 apresentadas em recipientes de dose unitária ou multi-dose, por exemplo, ampolas e frascos selados, e podem ser armazenadas em estado seco por congelação (liofilizado) que requer apenas a adição do veiculo liquido estéril, por exemplo água para injecções, imediatamente antes da utilização. As soluções e suspensões para injecção extemporânea podem ser preparadas a partir de pós, grânulos e comprimidos estéreis do tipo descrito anteriormente.
As formulações de dosagem unitária preferidas são as que contêm uma dose diária ou uma subdose diária unitária, como aqui descrito acima, ou uma sua fracção apropriada, de um ingrediente activo.
Deve entender-se que, para além dos ingredientes particularmente mencionados acima, as formulações desta invenção pode incluir outros agentes convencionais na técnica tendo em conta o tipo de formulação em questão, por exemplo, as adequadas para administração oral podem incluir agentes aromatizantes.
Os compostos da invenção podem ser utilizados para proporcionar formulações farmacêuticas de libertação controlada contendo como ingrediente activo um ou mais compostos da invenção ("formulações de libertação controlada") em que a libertação do ingrediente activo pode ser controlada e regulada para permitir uma menor frequência de dosagem ou para melhorar o perfil farmacocinético ou de toxicidade de um dado composto da invenção. As formulações de libertação controlada adaptadas para administração oral 47 ΡΕ1706403 em que unidades discretas compreendem um ou mais compostos da invenção podem ser preparadas de acordo com os métodos convencionais.
Podem ser incluídos ingredientes adicionais para controlar a duração da acção do ingrediente activo na composição. As composições de libertação controlada podem, assim, ser obtidas seleccionando veículos poliméricos adequados como, por exemplo, poliésteres, poliaminoácidos, polivinil pirrolidona, copolímeros de etileno-acetato de vinila, metilcelulose, carboximetilcelulose, sulfato de protamina e outros semelhantes. A velocidade de libertação do fármaco e a duração de acção também pode ser controladas por incorporação do ingrediente activo em partículas, e.g. microcápsulas de uma substância polimérica como hidrogeis, ácido poliláctico, hidroximetilcelulose, metacrilato polinietilo e os outros polímeros descritos acima. Esses métodos incluem os sistemas de administração de fármacos coloidais como lipossomas, microsferas, microemulsões, nanopartícuias, nanocápsulas e assim por diante. Dependendo da via de administração, a composição farmacêutica pode requerer revestimentos protectores. Formas farmacêuticas apropriadas para injecção incluem soluções ou dispersões aquosas estéreis e pós estéreis para a sua preparação extemporânea. Os veículos típicos para esta finalidade, portanto, incluem tampões aquosos biocompatíveis, etanol, glicerol, propilenoglicol, poli-etilenoglicol e outros semelhantes e as suas misturas. 48 ΡΕ1706403
Tendo em consideração o facto de que, quando vários ingredientes avtivos são usados em combinação, não produzem necessariamente o seu efeito terapêutico conjunto directamente ao mesmo tempo no mamífero a ser tratado, a composição correspondente também pode estar na forma de um kit médico ou embalagem contendo os dois ingredientes em repositórios ou compartimentos separados mas adjacentes. Neste último contexto, cada ingrediente activo pode ser portanto formulado de uma forma apropriada para uma via de administração diferente da do outro ingrediente, e. g. um deles pode estar na forma de uma formulação oral ou parentérica, enquanto que o outro está na forma de uma ampola para injecção intravenosa ou de um aerossol. Métodos sintéticos
Os compostos de fórmula (A) são preparados por utilização de uma série de reacções químicas conhecidas pelos especialistas na matéria, que em conjunto compõem o processo de preparação dos referidos compostos e são adicionalmente exemplificados. Os processos descritos adiante têm apenas o significado de exemplos e de forma alguma são destinados a limitar o âmbito da presente invenção. A invenção também se refere a métodos de fabrico das composições da invenção. As composições são preparadas por qualquer das técnicas aplicáveis de síntese orgânica. Muitas dessas técnicas são bem conhecidas na técnica. No 49 ΡΕ1706403 entanto, muitas das técnicas conhecidas são elaborados em "Compendium of Organic Synthetic Methods" (John Wiley & Sons, New York), Vol. 1, Ian T. Harrison e Shuyen Harrison, 1971; Vol. 2, Ian T. Harrison e Shuyen Harrison, 1974; Vol. 3, Louis S. Hegedus e Leroy Wade, 1977; Vol. 4, Leroy G. Wade, Jr., 1980; Vol. 5, Leroy G. Wade, Jr., 1984; e Vol. 6, Michael B. Smith; bem como March, J., "Advanced Organic Chemistry, Third Edition", (John Wiley & Sons, New York, 1985), "Comprehensive Organic Synthesis. Selectivity, Strategy & Efficiency in Modern Organic Chemistry. In 9 Volumes", Barry M. Trost, Editor-in-Chief (Pergamon Press, New York, 1993 printing).
Exemplos de métodos para a preparação das composições da invenção estão apresentados adiante. Estes métodos têm a intenção de ilustrar a natureza dessas preparações, e não se destinam a limitar o âmbito dos métodos aplicáveis.
Genericamente, as condições de reacção como temperatura, tempo de reacção, solventes, procedimentos de processamento e outras semelhantes, vão ser as correntes na técnica para a reacção especifica a ser realizada. O material de referência citado, juntamente com o material aí citadas, contém descrições pormenorizadas dessas condições. Tipicamente as temperaturas serão -100°C a 200°C, os solventes serão apróticos ou próticos, e os tempos de reacção irão de 10 segundos a 10 dias. O processamento consiste tipicamente em desactivação de quaisquer reagentes que não reagiram, seguida por partição 50 ΡΕ1706403 entre um sistema de água/camada orgânica (extracção) e separação da camada que contém o produto.
As reacções de oxidação e redução são tipicamente realizadas a temperaturas próximas da temperatura ambiente (cerca de 20°C), embora, para a redução com hidreto de metal frequentemente a temperatura seja reduzida para 0°C a 100°C, os solventes sejam tipicamente aprótico para reduções e possam ser ou próticos ou apróticos para as oxidações. Os tempos de reacção são ajustados para atingir as conversões desejadas.
As reacções de condensação são tipicamente realizadas a temperaturas próximas da temperatura ambiente, embora, para condensações controladas cineticamente não equilibrantes, as temperaturas reduzidas (0°C a 100°C) também sejam comuns. Os solventes podem ser ou próticos (comum em reacções equilibrantes) ou apróticos (comuns em reacções controladas cineticamente). Técnicas sintéticas correntes, como a remoção azeotrópica da produtos de reacção secundários e a utilização de condições reaccionais anidras (por exemplo, ambientes de gás inerte) são comuns na técnica e vão ser aplicadas quando aplicável.
Aspectos gerais destes métodos exemplificativos estão descritos adiante. Cada um dos produtos dos processos seguintes é opcionalmente separado, isolado e/ou purificado antes da sua utilização em processos subsequentes. 51 ΡΕ1706403
Os termos "tratado", "tratamento" e outros semelhantes significam entrar em contacto, misturar, reagir, deixar reagir, pôr em contacto, e outros termos comuns na técnica para indicar que uma ou mais entidades quimicas é tratada de modo a convertê-la numa ou mais outras entidades quimicas. Isto significa que "o tratamento de composto um com composto dois" é sinónimo de "deixar o composto um reagir com o composto dois", "fazer contactar o composto um com o composto dois", "fazer reagir o composto um com composto dois" e outras expres- sões comuns na técnica da sintese orgânica para razoa- velmente indicar que o composto um foi "tratado", "reagiu", "deixado reagir", etc. com o composto dois. "Tratamento" indica a forma razoável e habitual em que os produtos quimicos orgânicos são deixados reagir. São utilizadas concentrações normais (0,01 M a 10 M, normalmente 0,1 M a 1 M) , temperaturas (-100°C a 250°C, tipicamente -78°C a 150°C, mais tipicamente -78°C a 100°C, ainda mais tipicamente 0°C a 100°C), reactores (tipicamente de vidro, plástico, metal), solventes, pressões, atmosferas (tipicamente ar para reacções insensíveis a oxigénio e água ou azoto ou árgon para as sensíveis a oxigénio ou água), etc. salvo indicação em contrário. 0 conhecimento de reacções semelhantes conhecidas na técnica da sintese orgânica é utilizado na selecção das condições e aparelhos para "tratamento" num dado processo. Em particular, uma pessoa com conhecimentos correntes na técnica da sintese orgânica selecciona condições e 52 ΡΕ1706403 aparelhos que se espera razoavelmente que realizem com sucesso as reacções químicas dos processos descritos com base no conhecimento na técnica. A modificação dos esquemas exemplificados e exemplos conduz a vários análogos dos materiais exempli-ficativos específicos produzidos acima. As citações acima descrevendo métodos adequados de síntese orgânica são aplicáveis a essas modificações.
Nos esquemas exemplificativos, pode ser vantajoso separar produtos de reacção uns dos outros e/ou dos materiais de partida. Os produtos desejados de cada passo ou série de passos são separados e/ou purificados (daqui em diante separados) até ao grau de homogeneidade desejado por meio das técnicas correntes na técnica. Tipicamente, essas separações envolvem extracção multifásica, cristalização de um solvente ou mistura de solventes, destilação, sublimação ou cromatografia. A cromatografia pode envolver qualquer número de métodos incluindo, por exemplo cromatografia de exclusão de tamanhos ou de permuta iónica, cromatografia liquida de alta, média ou baixa pressão, cromatografia de camada fina ou espessa em pequena escala ou preparativa, bem como técnicas de cromatograf ia em camada fina e "flash" em pequena escala.
Outra classe de métodos de separação envolve o tratamento de uma mistura com um reagente seleccionado para se ligar a ou tornar de outra forma separável um 53 ΡΕ1706403 produto desejado, material de partida que não reagiu, um produto secundário da reacção ou outros semelhantes. Esses reagentes incluem adsorventes ou absorventes como carvão activado, peneiros moleculares, meios de permuta iónica ou outros semelhantes. Alternativamente, os reagentes podem ser ácidos no caso de um material básico, bases no caso de um material ácido, reagentes de ligação como anticorpos, proteínas de ligação, quelantes selectivos como éteres de coroa, reagentes de extracção de iões líquido/líquido (LIX) ou outros semelhantes. A selecção de métodos de separação apropriados depende da natureza dos materiais envolvidos. Por exemplo, ponto de ebulição e peso molecular na destilação e sublimação, presença ou ausência de grupos funcionais polares em cromatografia, estabilidade de materiais em meios ácidos e básicos em extracção multifásica, e outros semelhantes. Um especialista na matéria irá aplicar técnicas com mais probabilidade para produzir a separação desejada.
Os métodos adequados para preparar os compostos desta invenção também são encontrados no WO 2004/005286, em particular nos esquemas 1-13 aí incluídos.
Compostos análogos podem ser sintetizados do mesmo modo que nos esquemas anteriores por variação dos materiais de partida, intermediários, solventes e condições como é conhecido pelos especialistas na matéria. ΡΕ1706403 54
EXEMPLOS
PARTE A Síntese de Compostos EXEMPLO 1 2-(2,3-difluorofenil)-3H-imidazo[4,5-c]piridina
Pentóxido de fósforo (24,56 g) foi dissolvido em ácido metanossulfónico (165,8 mL) a 50°C com agitação. À solução adicionou-se 3,4-diaminopiridina (12,3 g, 0,11 moles) e ácido 2,3-difluorobenzóico (19,4 g, 0,12 moles). A mistura reaccional foi aquecida a 190°C durante 3 horas. A reacção foi realizada três vezes. As misturas reacci-onais foram arrefecidas a 50°C e vertidas em gelo com agitação Nesta fase, a totalidade dos três lotes foram combinados. A mistura reaccional foi neutralizada pela adição de NaOH, com agitação, até o pH ser 8. O material sólido separou-se da solução por precipitação, foi recolhido por filtração e seco ao ar. O produto final foi recristalizado de etanol/água duas vezes para dar 36 g de 2-(2,3-difluorofenil)-3H-imidazo[4,5-c]piridina. 1H 300 MHz (CD30D) sigma 7,3-7,42 (m, lp); 7,43-7,58 (m, lp); 7,70 (d, 55 ΡΕ1706403 lp); 8,0 (m, lp); 8,34 (d, lp) e 8,95 (s, lp). LC/MS dados M/z = 232.
Seguindo o procedimento descrito acima e substituindo ácido 2,3-difluorobenzóico por ácido 2-fluoroben-zóico, pode ser preparado o composto 2-(2-fluorofenil)-3H-imidazo[4,5-c]piridina. EXEMPLO 2 5- ( (3-(4-clorofenil)-isoxazolo-5-il)metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina
Cl
A uma suspensão de 2-(2-fluorofenil)-3H-imida-zo[4,5-c]piridina (11,0 g, 50,0 mmoles) em DMF adicinou-se uma solução de NaOH aquoso a 10% (p/v) . A esta solução adicionou-se 5-(clorometil)-3-(4-clorofenil)-isoxazole (13,68 g, 60,0 mmoles) dissolvido em DMF. A mistura reac-cional foi agitada à temperatura ambiente e monitorizada a cada meia hora por LCMS. A reacção foi parada 4 horas depois de a LCMS mostrou que não houve nenhum progresso entre a 2 horas e 4 pontos de monitor por hora hora. O produto da reacção foi triturado primeiro com água e 56 ΡΕ1706403 depois com EtOAc (3x) . 0 material foi cristalizado por dissolução do material em MeOH com aquecimento, seguido de precipitação com água. Este processo de cristalização foi então repetido dando 5-((3-(4-clorofenil)-isoxazolo-5-il)metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina (15,385 g, 38 mmoles) como cristais branco com um rendimento de 74%. ΧΗ 300 MHz (d6~DMS0) sigma 6,02 (s, 2p) ; 7,13 (s, lp) ; 7,26-7,35 (m, 2p) ; 7,43-7,52 (m, lp) ; 7,56 (d, 2p); 7,84 (d, 1); 7,89 (d, 2p); 8,24 (d, 1); 8,28-8,36 (m, lp), e 9,19 (s, lp). LCMS dados M/Z = 405,31 EXEMPLO 5 5-((3-(4-clorofenil)-isoxazol-5-il)metil)-2-(2,3-difluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina
A uma solução de azabenzimidazole (10 g, 43,3 mmoles) em DMF adicionou-se NaOH aquoso a 10% (p/v) seguido por uma solução de 5-(clorometil)-3-(4-clorofenil)-iso-xazole (11,8 g, 51,9 mmoles) em DMF. A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 7 horas e depois concentrada. 0 material sólido foi tratado com EtOAc/ 57 ΡΕ1706403 H20 e recolhido por filtração. 0 material sólido foi então triturado com H20 e EtOAc e seco ao ar. 0 sólido foi adicionalmente purificado por recristalização de MeOH para dar 5 - ( (3 - (4-clorofenil)-isoxazol-5-il)metil)-2-(2,3-difluoro- f enil ) -5H- -imidazo[4,5-c]piridina (8,5 g, 20,1 mmoles) com 46, 6% de rendimento. 300 MHz (DMSO-d6) sigma 6, 03 (s, 2p) ; 7, 12 (s, lp) ; 7,25-7,35 (m, lp); 7,44-7,53 (m, lp) ; 7,55 (d, 2p) ; 7,88 (d, 3p) ; 8,11 -8,18 (m, lp); 8,24- 8,29 (dd, ip) e 9,23 (s, lp) . Dados de LC/MS M/z = 423 ,34, 425,22 EXEMPLO 6 5-((3-(2,4-trifluorometilfenil)isoxazol-5-il)metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina
CS
D OH í l , ; 1 Ί' CF* f'' ^ TCF* #CF*
\
fl "... T vF» N. F 1 y i 1 VA. Pi X* NaOH or^r \_ / N“\ f TjC / -e· S, L-f ΡΕ1706403 58 2,4-(bis-trifluorometil)benzaldoxima A aldeído aromático (0,021 mol) suspenso em Et0H/H20 (1:2, 230 mL, 0,09 M) adicinou-se cloridrato de hidroxilamina (1,58 g, 0,023 mol) e arrefeceu-se a 4°C. A esta solução adicionou-se NaOH aquoso a 50% p/p (4,13 mL, 0,052 mol) gota a gota. Após agitação durante 1,5 h à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi acidificada com HC1 aquoso 2 N e extraída com CH2CI2 (3 x 50 mL) . A solução orgânica foi lavada com NaCl aquoso saturado e seca sobre sulfato de sódio. A remoção do solvente deu oxima em bruto (5,3 g, quantitativo) que foi utilizada directamente no passo seguinte. 2.4- (bis-trifluorometil)fenil clorometil isoxazole 2.4- (Bis-trifluorometil)benzaldoxima (9,75 g, 0,038 mol) foi suspensa em CH2C12 (45 mL, 0,85 M) e arrefecida a 4°C. Adicionou-se cloreto de propargilo (2,72 mL, 0,038 mol) à solução reaccional, seguido pela adição gota a gota de NaOCl (10-13% de cloro livre, 37,6 mL, 0,061 mol) . A mistura reaccional foi agitada a 4°C durante 15 min e depois aquecida a refluxo durante 3 h. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, a reacção foi partilhada entre CH2C12 e H20. A camada orgânica foi separada, lavada com NaCl aquoso saturado e seca sobre sulfato de sódio. Após a remoção do solvente, o produto em bruto clo-rometilisoxazole foi purificado por cromatografia em coluna de sílica (10% de CH2Cl2/hexanos) (6,5 g, 0,020 mol). 59 ΡΕ1706403 5-((3-(2,4-trifluorometilfenil)isoxazol-5-il)-metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina A imidazopiridina (14,28 g, 0,067 mol) suspensa em DMF (40 mL) adicionou-se solução aquosa de NaOH a 10% p/p/ (32,2 mL, 0,080 mol) gota a gota, seguida pela adição de clorometil isoxazole do passo anterior (26,3 g, 0,080 mol) em DMF (16 mL) . Após agitação durante 12 h à temperatura ambiente, os solventes foram evaporados para dar o produto em bruto como um sólido acastanhado. O sólido em bruto foi triturado com H2O (7x) e cristalizado (2x) de Me0H/H20 (2:1) para dar o produto em epígrafe puro. RMN: 300 MHz D6MSO,
Desvio químico, multiplicidae, # de protões: 6.1, s, 2 7,0, s, 1 7,3, t, 2 7,4-7,5, m, 1 7.8- 7,9, d, 1 7.9- 8,0, d, 1 8,2-8,4, m, 4 9.2, s, 1 EXEMPLO 7 5- ( (3-(4-trifluorometil-2-fluorofenil)isoxazol-5-il) -metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina 60 ΡΕ1706403 Síntese do isoxazole
α
Composto PM Quantidade Moles Equivalente s A 207,13 9,3 g 0,044 1 NaOCl (10% Cl livre) 74,44 43,0 mL 0,44 1, 6 Cloreto de propargilo 74,51 3,14 mL 0,044 1 Diclorometano 48,7 mL "A" foi suspenso em diclorometano a 0°C e adicionou-se NaOCl a 0°C com agitação vigorosa, seguida por cloreto de propargilo. A reacção foi agitada a 0°C durante 5 min e depois aquecida a refluxo durante 2 h. Foi depois arrefecida até à temperatura ambiente, lavada com água, seca sobre sulfato de sódio e concentrada em vácuo para dar um sólido amarelo. Foi purificado num CombiFlash numa coluna de gel de sílica, eluindo com 3-50% acetato de etilo-hexanos · Obteve-se 4,5 g de sólido branco brilhante.
t.
61 ΡΕ1706403
Composto PM Quantidade mMoles Equivalentes A 279, 62 2,0 g 7,6 1,2 B 213,21 1,373 g 6, 4 1 NaOH aq. 10% p/v 2,26 mL DMF 13,73 mL+6,56 mL "B" foi suspenso em 13,73 mL de DMF e adicionou-se NaOH aquoso a 10% (p/v). "A" foi dissolvido em 6,56 mL de DMF e esta solução foi adicionada à anterior com agitação. A reacção foi agitada à temperatura ambiente durante 5 horas. A DMF foi removida por concentração em vácuo e o sólido obtido foi triturado com água duas vezes, e depois com acetato de etilo. 0 sólido assim obtido foi recristalizado de metanol-água para se obter 533 mg do composto desejado.
Dados de RMN (DMSO) : desvio quimico, multiplicidade, # de protões: 6,14, s, 2 7,18, d, 1 7.28- 7,36, m, 2 7,44-7,54, m, 1 7,70-7,76, d, 1 7,86-7, 90, d, 1 7, 90-7, 96, d, 1 8,08-8,16, t, 1 8.28- 8,36, t, 9,24, s, 1 2 62 ΡΕ1706403
EXEMPLO 8A 5-((3-(2-trifluorometil-4-fluorofenil)_isoxazol-5-il)metil) -2 - (2-fluorofenil) -5H-imidazo [4,5-~C]p-j_r·]^!]-^
A uma solução de azabenzimidazole (12,7 g, 59,6 mmole) em DMF (120 mL) adicionou-se 10% (p/v) de NaOH aquoso (30,5 mL, 76,6 mmoles) seguido por uma solução de 5-(clorometil) -3-(2-trifluorometil-4-fluorofenil)-isoxazo-le (21,3 g, 76,6 mmoles) em DMF (60 mL). A mistura reacci-onal foi agitada à temperatura ambiente durante 18 horas e depois concentrada. 0 material foi precipitado de Me0H/H20 e recolhido por filtração. O material sólido foi recrista-lizado EtOAc/hexanos para se obter 5-((3-(2-trifluorome-til-4-fluorofenil)-isoxazol-5-il)metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina com 69% de rendimento.
Dados de RMN 300 MHz D6MSO, multiplicidade, # de protões: 63 ΡΕ1706403 6,15, s, 2 6,91, s, 1 7,3, t, 2 7,42-7,52, m, 1 7,65-7,9, m, 2 7,84-7,9, m, 2 8,22-8,45, m, 2 9,19, s, 1
EXEMPLO 8B
Sais de 5-((3-(2-trifluorometil-4-fluorofenil)-isoxazol-5-il)metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina
Sal do ácido metanossulfónico 5-((3-(2-Trifluorometil-4-fluorofenil)-isoxazol-5-il)metil)-2-(2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina base livre (200 mg) foi suspensa em 2,0 mL de acetona. Adicionou-se ácido metanossulfónico (42,6 mg) e a mistura foi aquecida a ~60°C. Adicionou-se água em pequenos incrementos até que se formou uma solução (necessários 110 pL) . A solução foi arrefecida até à temperatura ambiente e agitada de um dia para o outro. A suspensão foi arrefecida num banho de gelo antes de ser filtrada e lavada com acetona. O sólido obtido foi seco a 40°C para se obter 149 mg do sal desejado. Endotérmica na DSC 213,1°C. 0 RMN era consistente com a estrutura desejada. ΡΕ1706403 64
Sal de HC1 5- ( (3- (2-trifluorometil-4-fluorofenil)-isoxazol-5-il)metil)-2 - (2-fluorofenil)-5H-imidazo[4,5-c]piridina base livre (200 mg ) foi suspensa em 2,0 mL de acetona. Adicionou-se ácido clorídrico concentrado (46 mg) e a mistura foi aquecida a 60°C. Adicionou-se água à suspensão espessa em pequenos incrementos até que se formou uma solução (necessários 100 pL). A solução foi arrefecida até à temperatura ambiente e agitada de um dia para o outro. A suspensão foi arrefecida num banho de gelo antes de ser filtrada e lavada com acetona. O sólido obtido foi seco a 40°C para se obter 80 mg do sal desejado. Endotérmica na DSC a 241,5°C. O RMN era consistente com a estrutura desej ada.
Exemplo 8B
Formulação de sais de 5-((3-(2-trifluorometil-4-fluorofenil)isoxazol-5-il)metil)-2-(2-fluorofenil)-5H- imidazo[4,5-c]piridina
Qualquer dos sais do Exemplo 7B foi misturado 1:1 em peso em amido pré-gelatinizado seco. 100 mg da mistura foram carregados numa cápsula de gel dura.
Compostos adicionais desta invenção foram preparados pelos métodos dos procedimentos A e D. ΡΕ1706403 65
Procedimento A: Alguilação
Para compostos preparados num formato em série, utilizou-se 100 pm do molde (neste caso 2-(2,3-difluoro-fenil)-3H-imidazo[4,5-c]piridina) para cada reacção. A quantidade total de 2-(2,3-difluoro-fenil)-3H-imidazo[4,5-c] piridina foi dissolvida em DMF suficiente para dar 500 pL/reacção. A cada solução adicionou-se 60 pL de Na0H/H20 a 10% (p/v). Os agentes alquilantes foram dissolvidos em DMF a uma concentração de 480 pmoles/mL e 250 pL destas soluções foram adicionados à reacção respectiva. Cada reacção foi então aquecida a 110°C durante 1 min utilizando irradiação de microondas. Após arrefecimento, as reacções foram filtradas através de um filtro de 0, 45 pm. Cada composto foi então purificado por fraccionamento baseado em massa numa coluna C-18 de fase inversa utilizando 0,1% de TFA /Η20 e 0,1% de TFA/acetonitrilo como os solventes de eluição. Cada composto foi identificado pelo seu espectro de massa e a pureza foi determinada por absorvência no UV a 254 nm. As fracções de HPLC foram concentradas por evaporação centrífuga e pesadas para determinar a quantidade recolhida. ΡΕ1706403 - 6 6-
Procedimento D
Procedimento geral para alguilação A imidazopiridina suspensa em DMF adicionou-se solução aquosa de NaOH a 10% p/p(l,2 equiv.) gota a gota seguida pela adição de clorometil isoxazole (1,2 equiv.) em DMF. Após agitação durante 12 h à temperatura ambiente, os solventes foram evaporados para dar o produto em bruto como um sólido acastanhado. 0 sólido em bruto foi triturado com H2O e cristalizado de MeOH/íbO (2:1) para dar produto final puro.
Os compostos produzidos de acordo com estes procedimentos e exemplos, e certas das suas propriedades, estão descritos na Tabela adiante. O substituinte designado "C" é metilo.
ΡΕ1706403 67 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 18 XX)X) | F \3 90 370,389 371,389 A Exemplo 25 X F ν* hi A o / c 90 401,404 402,404 A Exemplo 26 \ í 0-ί 95 371,377 372,377 A ΡΕ1706403 68 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 27 i i i \ / j F N· N “Λ-. $ n w / F~H\ F 7 95 439,375 440,374 A Exemplo 28 λΛ/ν f l / Νΐ’ιιιηι>( V-, / \ M Gl 90 405,822 406, 822 A Exemplo 29 1 f ΰΧ \_/ / ^ \*j Vc Λ 90 427,485 428,485 A ΡΕ1706403 69 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 31 95 439,375 440,375 A Exemplo 32 ò y ζ\ 90 386,454 387,454 A Exemplo 40 Γ / \ f^o α 92 423,812 424,812 A Exemplo 41 c ,.-,,. ríSS^XsVss'\ / \ ^ -c* i r >-< ) Cn^N'v^‘*^N Y-~~f F F 98 339,391 340,391 A ΡΕ1706403 70 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 43 jC ' * ' p Gi 95 422,825 423, 825 A Exemplo 44 r ^ ^ \ / 93 388,380 389,380 A Exemplo 46 r ^ \ 1 Q o / C 97 419,394 429,394 A ΡΕ1706403 71 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 47 } FF \ _J o™4 94 389,367 390,367 A Exemplo 48 jT^ ^ Μ^'Μ o~~l F”7\ / ψ 92 457,366 458,366 A Exemplo 50 CE 92 445,476 446,476 A ΡΕ1706403 72 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 51 f* V / V N w-vL & \ // J \ i FF u /Λ \ * /r F F 95 457,366 458,366 A Exemplo 52 j-VyA 1 F F \ 9 8 \—λ / \ M 95 472,443 473,443 A Exemplo 53 ^ y^ss\ 1 /) ] F F \ I S—A W 95 404,444 405,444 A Exemplo 130 ^___—i H^Q /^Ί cí—\ / ^ xu--*s XjsSSS-i^ 90 392,870 393,870 A ΡΕ1706403 73 (continuação)
ΡΕ1706403 - 74 - (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 139 (3 \j=/ Cí α 99 457,270 458,270 D Exemplo 140 ό">^· fs|222/ F °7^ ' 98 472,378 473,378 D Exemplo 141 Cí% F / f^sZ y~~^ Xsís/ f F 98 524,377 525,377 D ΡΕ1706403 75 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 142 (/%s F F \ "F 0 474,369 475,369 D Exemplo 143 w fi \ WW*/ 99 454,387 455,387 D Exerrplo 144 F F \is2wwil F fi F :F 98 474,369 475,369 D ΡΕ1706403 76 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 145 Bí 98 485,266 486,266 D Exemplo 146 95 442,351 443,351 D Exemplo 147 r ^ (f G 90 420,397 421,397 D ΡΕ1706403 77 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 148 0 7 |^JjHH*iHhK^ f" (S Γ1 w 90 402,407 403,407 D Exerrplo 149 H \wSS^l 0 é 98 448,433 449,433 D Exerrplo 150 θΛ F F J) \^wgyjf 98 474,369 475,369 D ΡΕ1706403 78 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 151 \j==/ Oí fX α 96 439,280 440,280 D Exemplo 152 \&3\ O jS»t. F 98 454,387 455,387 D Exerrplo 153 F F 98 506,386 507,386 D ΡΕ1706403 79 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 154 F P JP ^ F 98 456,378 457,378 D Exemplo 155 ^ ^ \ 7 o_y O * 98 436,397 437,397 D Exemplo 156 y% \,"g/ F F 98 456,378 457,378 D ΡΕ1706403 80
ΡΕ1706403 81 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 160 ^ ^Íi A (j 01 85 473,725 474,725 D Exemplo 161 o F 98 488,832 489,832 D Exemplo 162 F / \,»»»/ \fe—“F X-ss/ F F 98 540,831 541,831 D ΡΕ1706403 82 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 163 F F (Λ F 98 490,823 491,823 D Exemplo 164 98 470,842 471,842 D Exemplo 165 F O rr"vM erX Uj w F 98 490,823 491,823 D ΡΕ1706403 83 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 166 ^ ^ <A Sr 98 501,721 502,721 D Exemplo 215 F F RS*—í t % >dí^*S 95 421,840 422,840 A Exemplo 216 ΓΛ iV/ ct 95 403,850 404,850 A ΡΕ1706403 84 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 217 í \ c'° 95 417,422 418,422 A Exemplo 218 O c 95 399,431 400,431 A Exemplo 219 k>q V 95 434,400 435,400 A ΡΕ1706403 85 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 220 F H P 95 416,409 417,409 A Exemplo 221 \jss/ F F 98 424,361 425,361 D Exemplo 222 Vi F 85 406,370 407,370 D ΡΕ1706403 86 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 223 f α ........J^’*******^^ H Λ. F 98 440,815 441,815 D Exemplo 316 F .F hsgsí ff\ o 95 486,405 487,405 D Exemplo 317 F -^β ΪΪμ*»\ ti F 90 417,397 418,397 A 87 ΡΕ1706403 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 339 F ,F O 90 423,81 Exerrplo 340 F f ')=\ /) ~"í\ /) \_jy F / K=\ w p h5c 90 419,39 Exerrplo 341 F F N Ysstsdf r τ">_γλ íí o"' \ / N“í ,r\ 90 403,39 ΡΕ1706403 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 342 F F I ! /)-C'S /} ^ S:—*S Ό*\ NF=( o p 90 418,41 Exemplo 343 F F <7 N=C Q CH, 90 402,41 D Exemplo 346 F F r^VVjH ό Q XN—GH* 90 431,45 D ΡΕ1706403 89 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 347 Λ $r\ V-W V\ 90 464,48 D Exemplo 348 F F 0*^7 </ Br 90 467,28 D Exemplo 349 F, f o" 'X \ / // \ W 0 90 494,51 D ΡΕ1706403 90 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 350 í·^ y? N=í S—CH, 90 434,47 D Exemplo 351 \ / . i N™< P% (S 90 432,43 D Exemplo 352 c/% \-»?=/ Gt"L ~·Λ j 90 432,43 D ΡΕ1706403 91 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 353 F F \y 90 436,40 D Exemplo 354 F p Q-^XS Λ / c O α 90 440,82 D Exemplo 355 o 90 446,46 D ΡΕ1706403 92 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 356 . N=< y~\ 90 480,48 D Exemplo 358 F F íS \=< ^ o—\ CH, 90 446,46 D Exemplo 359 F F )=\ L 1 # ^ // Λ α 90 440,82 D ΡΕ1706403 93
ΡΕ1706403 94 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 364 F F .....# } «aP 90 444,44 D Exemplo 365 F / o , XQ, . h/ 90 474,51 D Exemplo 368 Λ 90 500,55 D ΡΕ1706403 95 (continuação)
Estruturas Pureza EM EM obs. Método Exemplo 369 F F q\ . , .Λ 90 500,55 D Exemplo 370 F p /.ϊίιΐίτν H=\ (X \^< /"™Λ o—/ ,> 90 488,54 D Exemplo 371 F :!í Q Q c / C V ίΐ 90 488,53 D ΡΕ1706403 96
EXEMPLO 374
Análogos de isoxazole
Ar = fenilo (substituído), hetarilo (substituído)
X
Br, Cl ΡΕ1706403 97 Síntese de 374a:
A uma solução com agitação de 4-etoxi-benzaldeído (3, 000 g) em etanol a 50% (7 mL) adicionou-se gelo (10 g) e cloridrato de hidroxilamina (2,100 g), seguidos por solução aquosa de hidróxido de sódio a 30% (3,5 mL) . De pois de completada a reacção (1 h) adicionou-se ácido clorídrico para ajustar o pH para 1 e a suspensão foi arrefecida num banho de gelo e filtrada. A oxima em bruto pode ser utilizada para o passo seguinte sem purificação. Alternativamente, pode ser recristalizado de uma mistura de éter diisopropílico e acetato de etilo. Rendimento: 71%. A uma solução de cloreto de propargilo (655 mg, 1 eq.) e trietilamina (35 mg, 0,1 equ.) em diclorometano (9,5 mL) adicionou-se subsequentemente com arrefecimento solução aquosa de hipoclorito de sódio a 10% (9,5 mL, 1,5 equ.) e depois uma solução da oxima (1,40 g ~1,3 M em diclorometano) durante um período de 15 minutos e a agitação foi continuada durante mais uma hora. A reacção 98 ΡΕ1706403 foi monitorizada por TLC (gel de silica, eluente: 5% de MeOH em diclorometano). Depois de completada a mistura de reacção foi extraida 3 vezes com 30 mL de diclorometano. As fases orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de sódio anidro e evaporadas a pressão reduzida. O produto em bruto 5-(clorometil)-3-(4-etoxifenil)-isoxazole foi purificado por cromatografia em coluna (gel de silica, acetato de etilo/éter de petróleo = 1:9). Rendimento: 1,1 g.
Uma mistura de 3, 4-diaminopiridina (2,00 g) , ácido 2,3-difluorobenzóico (1 equivalente) e ácido poli-fosfórico (50 g) foi aquecida a 180°C durante 4 h com agitação. Em seguida, a mistura foi arrefecida até à temperatura ambiente e vertida em gelo/água. A mistura resultante foi neutralizada pela adição de NaOH sólido. A 2-(2,3-difluorofenil)-1(3)H-imidazo[4,5-c]piridina em bruto foi recolhida por filtração, lavadacom água e seca. Foi utilizada no passo seguinte sem purificação adicional. Rendimento: 88%. 2-(2,3-difluorofenil)-1(3)H-imidazo[4,5-c]-piri- dina (0,500 g) foi dissolvida em DMF seca (5 mL) e a solução resultante foi arrefecida a 0°C. Hidróxido de sódio aquoso a 50% (1,5 equivalentes) foi adicionado e a mistura foi agitada durante 15 min. Em seguida adicionou-se 5-(clorometil)-3-(4-etoxifenil)-isoxazole (1,2 equivalentes) e a mistura resultante foi agitada durante 24 h à temperatura ambiente. Finalmente, adicionou-se água (50 mL), o precipitado foi recolhido por filtração e seco para 99 ΡΕ1706403 dar o produto em bruto. Recristalizado de acetato de etilo; cristais incolores; rendimento: 35% XH RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,24 (d, 1H, H4, J = 1,2 Hz), 8,28 (dd, 1H, H6, J = 6,6, 1,2 Hz), 8,15 (m, 1H, fenil-H) , 7,89 (d, 1H, H7, J = 6,6 Hz), 7,77 (AA'BB' , 2H, benzil-H), 7,49 (m, 1H, fenil-H), 7,31 (m, 1H, fenil-H), 7,07-7,00 (m, 3H, H arom.), 6,02 (s, 2H, CH2) , 4,06 (q, 2H, OCH2, J = 6,9 Hz), 1,32 (t, 3H, CH3, J = 6,9 Hz).
Os seguintes exemplos foram preparados por analogia com o procedimento referido acima: 374b
A partir de 4-metoxibenzaldeido. ΧΗ RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1,2 Hz), 8,28 (dd, 1H, H6, J = 6,6, 1,2 Hz), 8,15 (m, 1H, fenil-H), 7,88 (d, 1H, H7, J = 6,6 Hz), 7,79 (AA'BB' , 2H, benzil-H), 7,49 (m, 1H, fenil-H), 7,31 (m, 1H, fenil-H), 7,09-7,00 (m, 3H, H arom.), 6,01 (s, 2H, CH2) , 3,80 (s, 3H, 0CH3) . ΡΕ1706403 100 374c
A partir de 4-metilbenzaldeído. ΧΗ RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9, 24 (br s, 1H, H4) , 8,29 (d 1H, H6, J = 6,7 Hz), 8,14 (m, 1H, fenil-H), 7,88 (d, 1H H7, J = 6,7 Hz), 7,58-7,27 (m, 6H, H arom.), 7,00 (s, 1H isoxazole-H) , 6,04 (s, 2H, ch2) , 2,41 (s, 3H, ch3) . 374f
ΡΕ1706403 101 A partir de 4-dimetilaminobenzaldeído. RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1,6 Hz), 8,27 (dd, 1H, H6, J = 7,0, 1,6 Hz Hz), 8,14 (m, 1H, fenil- H) , 7,88 (d, 1H, H7, J = 7,0 Hz) , 7,65 (AA'BB', 2H, benzil-H), 7, 49 (m, 1H, fenil-H), 7,31 (m, 1H, fenil-H), 6, 98 (s, 1H, isoxazole-H) , 6,76 (AA'BB', 2H, benzil-H), 5,75 (s, 2H, CH2), 2,95 (s, 6H, N(CH3)2). 374g
A partir de 4-bifenilcarboxaldeido. 1H RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,25 (d, 1H, H4, J = 1,6 Hz), 8,30 (dd, 1H, H6, J =7,0, 1,6 Hz Hz) , 8,16 (m, 1H, fenil- H) , 7, 98-7,70 (m, 7H, H arom.) , 7, 57-7,26 (m, 5H, H arom. ), 7,18 (s, 1H, isoxazole-H), 6, 05 (s, 2H, CH2) . ΡΕ1706403 102 374h
A partir de 4-bromobenzaldeído RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1,6 8,28 (dd, 1H, H6, J = 7,0, 1,6 Hz), 8,16 (m, 1H, fenil 7, 90-7, 68 (m, 4H, H arom.) , 7,51 (m, 1H, fenil-H) , (m, 1H, fenil-H), 7,15 (s, 1H, isoxazole-H) , 6,05 (s, CH2) .
Hz) , -H) , 7,31 2H, 374i
ΡΕ1706403 103 A partir de 4-benziloxibenzaldeído. XH RMN (200 MHz, DMSO-de) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1 ,6 Hz) , 8,27 (dd, 1H , H6 , J = 7,0, 1,6 Hz Hz) , 8,15 (m, 1H, fenil- H), 7,90-7, 76 (m, 3H, H arom.) , 7,57-7,26 (m, H aromáticos, 7H) , 7, 15-7,05 (m, 3H, H arom.), 6,01 (s, 2H, N-CH2), 5,16 (s, 2H, 0-CH2) . 374 j
A partir de 4-(metiltio)benzaldeido. RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1,2 Hz), 8,28 (dd, 1H, H6, J = 6,6, 1,2 Hz), 8. 15 (m, 1H, fenil- H) , 7,88 (d, 1H, H7, J = 6,6 Hz), 7,79 (AA' BB' , 2H,
benzil-H), 7,50 (m, 1H, fenil-H), 7,38-7,25 (m, 3H, H arom.) , 7,10 (s, 1H, isoxazole-H) , 6,03 (s, 2H, CH2) , 2,51 (s, 3H, SCH3) . 104 ΡΕ1706403 374k
A partir de 2-fluoro-4-metoxibenzaldeído. RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,26 (d, 1H, H4, J = 1,2 8,30 (dd, 1H, H6, J = 6,6, 1,2 Hz), 8,14 (m, 1H, fenil 7,88 (d, 1H, H7, J = 6,6 Hz), 7,80 (m, 1H, benzil-H), (m, 1H, fenil-H), 7,31 (m, 1H, fenil-H), 7,04-6,71 (m, H arom.), 6,03 (s, 2H, CH2) , 3,82 (s, 3H, OCH3) . 374w
Hz) , -H) , 7,49 3H,
105 ΡΕ1706403
Preparado como descrito acima, a partir de 4-cloro-2-fluorobenzaldeido. RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,26 (d, 1H, H4, J = 1,4 Hz), 8,30 (dd, 1H, H6, J = 6,8, 1,4 Hz), 8,14 (m, 1H, fenil-H), 7, 90-7, 87 (m, 2H, H arom. ) , 7,66 (dd, 1H, H arom. , J = 10,8, 1,8 Hz), 7,53-7,41 (m, 2H, H arom.)/ 7,31 (m, 1H, fenil-H), 7,10 (d, 1H, isoxazole-H, J = 2,7 Hz), 6,06 (s, 2H, CH2) . 3741
A partir de 4-propoxibenzaldeido. ΧΗ RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9, 23 (d, , 1H, H4, J = 1,2 Hz) , 8,29 (dd, 1H, H6, J = 6, 6, 1,2 Hz) , 8,14 (m, 1H, fenil-H) , 7,88 (d, 1H, H7, J = 6, 6 Hz), 7,78 (AA'BB', 2H, benzil-H), 7,49 (m, 1H, fenil-H), 7,31 (m, 1H, fenil- -H) , 7,06-7,00 (m, 3H, H arom.), 6,01 (s, 2H, CH2) , 3,97 (t, 2H, OCH2, J = 6, 5 Hz) , 1,73 (hex, 2H, CH2) , 0, 97 (t, 3H, CH3, J = 7,3 Hz) . ΡΕ1706403 106 374m
A partir de 4-fenoxibenzaldeído.
RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9, 25 (d, 1H, H4, J = 1,2 Hz) , 8, 29 (dd, 1H, H6, J = 6,6, 1,2 Hz) , 8,16 (m, 1 H, fenil- H) , 7, 92-7,83 (m, 3H, H arom. ) , 7,58-7,05 (m, 1 OH, H aromáticos), 6,04 (s, 2H, CH2) . 374o
107 ΡΕ1706403 A partir de 4-isopropoxibenzaldeído. RMN (200 MHz, DMSO-de) δ 9,24 (d, 1H, H4, J = 1,4 Hz),
8, 28 (dd, \—1 H6, J = 7 ,0, 1,4 Hz) , 8, 15 (m, 1H, fenil-H), 7, 89 (d, 1H, H7, J = = 7, 0 Hz) , 7,76 (AA .'BB f r 2H, ben zil-H), 7, 50 (m, 1H, f enil- -H) , 7,31 (m, 1H, f enil -H) , 7, 05-6,98 (m 3H, H arom.), 6, 01 (s, 2H, ch2) , 4, 67 (hept, 1H, OCH, J = 6, 2 Hz) 26 (d, 6H, (CH3)2, J = 6,2 Hz) • 374 r
Sintetizado como descrito acima, a partir de 4 por alquilação de 4-hidroxi- (d , 1H, H4, J = 1,2 Hz) ) , 8,15 (m, 1H, fenil -H) 8 (AA'BB ! t 2H, benzil -H) butoxibenzaldeido (preparado benzaldeido). XH RMN (2 00 MHz, DMSO-d6) δ 8,28 (dd, 1H, H6, J = 6, 6, 1 7,89 (d, 1H, H7, J = 6, 6 Hz) 108 ΡΕ1706403 7,50 (m, 1H, fenil-H) , 7,31 (m, 1H, fenil-H) , 7,07-7,01 (m, 3H, H arom.), 6,01 (s, 2H, CH2) , 4,01 (t, 2H, OCH2, J = 6,5 Hz), 1,72 (m, 2H, CH2) , 1,42 (m, 2H, CH2) , 0,93 (t, 3H, CH3, J = 7,2 Hz) . 374s
Sintetizado como descrito acima, a partir de 4-propoxibenzaldeido e utilizando 2-(2-fluorofenil)-1(3)H-imidazo[4,5-c]piridina em vez de 2-(2,3-difluorofenil)-1(3)H-imidazo[4,5-c]piridina.
XH RMN (200 MHz, DMSO-de) δ 9, 18 1—1 H4, J = 1,2 Hz) 8, 38-8,23 (m, 2H, H arom.), 7,85 (d, 1H, H7, J = 6,6 Hz) 7, 78 (AA'BB', 2H , benzil-H) , 7, 54-7,25 (m, 3H, f enil -H) 7, 06-7,00 (m, 3H, H arom.), 6, 00 (s, 2H, CH2) , 3, 98 (t, 2H
OCH2, J = 6,6 Hz), 1,73 (hex, 2H, CH2) , 0,97 (t, 3H, CH3, J = 7,3 Hz) . 109 ΡΕ1706403 374t
A partir de 4-aliloxibenzaldeído. ΧΗ RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1,2 Hz), 374u
8,27 (dd, 1H, H6, J = 6, 7, 1,2 Hz) , 8, 14 (m r 1H, fenil- H) , 7,89 (d, 1H, H7, J = 6,7 Hz), 7,79 (AA'BB', 2H, benzil-H), 7, 50 (m, 1H, fenil-H), 7,31 (m, 1H, fenil-H), 7,09-7,00 (m, 3H, H arom.) , 6,15-5,98 (m, 3H) , 5,45-5,24 (m, 2H), 4 , 62 (d, 2H, J = 4,8 Hz).
Uma mistura de 5-(clorometil)-3-(4-clorofenil)-isoxazole (2,00 g) , NCS (11,75 g, 10 equivalentes), ácido acético glacial (35 mL) e 20 gotas de ácido sulfúrico 110 ΡΕ1706403 concentrado é aquecida a refluxo durante 3 dias. Após arrefecimento até à temperatura ambiente adiciona-se diclorometano (100 mL) e a mistura resultante é extraida com água (2 x 100 mL) e solução aquosa saturada de bicarbonato de sódio (2 x 100 mL) . Em seguida, a fase orgânica foi seca sobre sulfato de sódio anidro e evaporada. O produto em bruto assim obtido foi purificado por cromato-grafia em coluna (gel de silica, eluente: éter de petró-leo/acetato de etilo = 19/1) para dar 1,14 g. O passo final foi realizado como descrito acima. Recristalizado de uma mistura de acetato de etilo e eta-nol. Rendimento: 60%. XH RMN (2 00 MHz, DMSO-de) δ 9 ,20 (d, 1H, H4, J \—1 II Hz) , 8, 25 (dd, 1H, H6, J = 6, 8 , i, 4 Hz), 8,15 (m, 1H, fenil -H) , 7, 89 (d, 1H, H7, J = 6, 8 Hz) , 7,83 (ΑΑ'ΒΒ f I 2H, benzil -H) , 7, 66 (AA' BB' , 2H, benzil- H) , 7,51 (m, 1 H, f eni 1-H) , 7,31 (m r 1H, fenil -H) , 6,14 (s, . 2H, CH2) . 374v
111 ΡΕ1706403 ΧΗ RMN (200 ΜΗζ, DMSO-d6) δ 9,18 (d, 1Η, Η4, J = 1,4 Hz), 8,22 (dd, 1H, H6, J : = 6,8, 1,4 Hz), 8,14 (m, 1H, fenil- H) , 7,89 (d, 1H, H7 , J = 6,8 Hz) , 7,80 (AA'BB', 2H, benzil-H), 7, 65 (AA' BB', 2H, benzil-H), 7,49 (m, 1H, fenil-H), 7,30 (m, 1H, fenil-H), 6,11 (s, 2H, ch2) .
Sintetizado por analogia com o derivado cloro-isoxazole 374u: 4 equ. de NBS, 2,5 h de refluxo, rendi mento: 91%.
A uma solução de 500 mg de 3-metil-l-fenilpi-razole em 4 mL de tetracloreto de carbono é adicionada em porções a 70°C uma mistura de 678 mg (1,2 equi.) de NBS e AIBN (62,3 mg, 0,12 equ.). A mistura resultante é aquecida em refluxo durante mais 15 minutos e depois arrefecida até à temperatura ambiente. O precipitado é separado por filtração e o filtrado é concentrado para precipitar o produto em bruto (380 mg), que, após recolha por filtração e secagem, foi utilizado no passo seguinte sem purificação adicional. 112 ΡΕ1706403 O passo final foi realizada como descrito acima. Recristalizado de acetato de etilo. Rendimento: 35%. EXEMPLO 377 Síntese do análogo 4-metilo 377
Uma mistura de 2-(2,3-difluorofenil)-1(3)H-imi-dazo[4,5-c]piridina (2,00 g), 50 mg de metiltrioxorrénio, 100 mL de metanol e peróxido de hidrogénio aquoso a 30% (4 mL) foi agitada à temperatura ambiente durante 4 dias. Em seguida, adicionou-se mais 50 mg de metiltrioxorrénio e peróxido de hidrogénio a 30% (4 mL) e a mistura resultante foi agitada durante mais 2 dias. Após evaporação do metanol adicionou-se água (200 mL) e o pH foi ajustado para 9 por adição de NaOH 2 N. O precipitado resultante 113 ΡΕ1706403 foi filtrado, seco e recristalizado de uma mistura de acetato de etilo (20 mL) e etanol (53 mL) para dar 1,208 g (56,5%) de 5-óxido de 2-(2,3-difluorofenil)-1(3)H-imida-zo [4,5-c]piridina. 5-Óxido de 2-(2,3-difluorofenil)-1(3)H-imida-zo [4,5-c]-piridina (1,00 g) foi dissolvido em tetra- hidrofurano seco (100 mL) e adicionou-se solução de MeMgBr (14 mL, 3 M em éter dietilico) gota a gota sob atmosfera de árgon. A mistura resultante foi agitada durante 1,5 horas à temperatura ambiente. Em seguida, adicionou-se água (100 mL) lentamente eo pH foi ajustado para 8,5. A extracção com acetato de etilo (3 x 70 mL) , secagem das fases orgânicas combinadas sobre sulfato de sódio anidro e evaporação do solvente produziu 0,630 g (60%) de 2-(2,3-difluorofenil)-4-metil-l(3)H-imidazo[4,5-c]piridina em bruto. A recristalização de uma mistura de éter diisopro-pilico (20 mL) e acetato de etilo (34 mL) deu 240 mg (24,2%) de 2-(2,3-difluorofenil)-4-metil-l(3)H-imidazo[4 ,5-c]piridina pura. 0 passo final foi realizado como descrito acima. A purificação por cromatografia em coluna (gel de silica, eluente: diclorometano/metanol = 20/1). Rendimento: 22,4%. ΧΗ RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 8,25 (d, 1H, H6, J = 6,8 Hz), 8,11 (m, 1H, fenil-H) , 7,89 (AA'BB' , 2H, benzil- H) , 7,77 (d, 1H, H7, J = 6,8 Hz) , 7,60-7, 41 (m, 3H, H arom ·) , 7,30 (m, 1H, fenil-H) , 7,12 (s, 1H, isoxazole-H), 6, 05 (s, 2H, CH2), 3,05 (s, 3H, CH3) . ΡΕ1706403 114 EXEMPLO 378 Síntese de análogos 7-substituídos
378a
Cl 115 ΡΕ1706403 1-Óxido de 3-metil-4-nitropiridina (5,85 g) foi dissolvido em ácido acético glacial (115 mL) e hidrogenado num aparelho de hidrogenação Parr (catalisador: 220 mg de Pt02 x 2H20, 50 psi) à temperatura ambiente durante 2,5 h. Em seguida, o catalisador foi separado por filtração e o solvente foi evaporado. Após a adição de 150 mL de água o pH foi ajustado para 12 por adição de NaOH 2 N. A solução resultante foi extraida 10 vezes com 100 mL de diclorometano (contendo 5% de metanol). As fases orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de sódio anidro e evaporadas para dar 3,81 g (83,6%) de 4-amino-3-metil-piridina. 4-Amino-3-metilpiridina (3,00 g) foi dissolvida com arrefecimento com gelo em ácido sulfúrico concentrado (36 mL) . Em seguida, adicionou-se ácido nítrico fumante (4,72 g) gota a gota. Após agitação à temperatura ambiente durante 1 h, a solução foi aquecida a 60 °C durante 14 horas. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi vertida em gelo e a solução resultante foi ajustada para pH 13 por adição de KOH sólido. O precipitado foi separado por filtração, lavado com água e seco. Rendimento: 1,198 g (31,3%) de 4-amino-3-metil-5-nitropiridina.
Uma mistura de 4-amino-3-metil-5-nitropiridina 116 ΡΕ1706403 (1,198 g) , pó de ferro (1,748 g) , etanol (52 mL) e ácido clorídrico (13 mL) foi aquecida a refluxo durante 3 horas. Após arrefecimento até à temperatura ambiente o etanol foi removido por destilação e a suspensão resultante foi diluída com água até 50 mL e o pH foi ajustado para 13 por adição de NaOH 2 N. A extracção com acetato de etilo (3 x 70 mL), secagem das fases orgânicas combinadas com sulfato de sódio anidro e evaporação do solvente deu 0,579 g (60%) de 3,4-diamino-5-metilpiridina. A ciclização com ácido 2,3-difluorobenzóico em PPA foi realizada como descrito acima. Purificado por cromatografia em coluna (gel de sílica, eluente: dicloro-metano/metanol = 12/1). Rendimento: 22,2%. O passo final foi realizado como descrito acima. Recristalizado de uma mistura de acetato de etilo e etanol. Rendimento: 42,9% de 378a. RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,14 (d, 1H, H4, J = 1,2 Hz), 8,17-8,10 (m, 2H, H arom.), 7,90 (AA' BB' , 2H, benzil-H), 7,60-7,42 (m, 3H, H arom.), 7,32 (m, 1H, fenil-H) , 7,15 (s, 1H, isoxazole-H) , 5,99 (s, 2H, CH2) , 2, 58 (s, 3H, CH3) .
Os compostos seguintes foram preparados por analogia com os procedimentos acima: 117 ΡΕ1706403 378b
RMN (200 MHz, DMSO-de) δ 9,32 (d, 1H, H4, J = 1, 4 Hz) , 8,67 (d, , 1H, H6, J = 1,4 Hz), 8,16 (m, 1H, fenil-H), 7,78 (ΑΑ'ΒΒ', 2H, benzil-H) , 7, 54 (m, 1H, fenil-H) , 7,34 (m, 1H, fenil-H) , 7, 07-7,00 (m, 3H, , H arom.), 6,00 (s, 2H, CH2) , 4, 07 (q, 2H, OCH2, J = 7,0 Hz) , 1,33 (t, 3H , CH3, j = 7,0 Hz). XH RMN (200 MHz, DMSO-de) δ 9,47 (d, 1H, H4, J = 1,4 Hz), 8,94 (d, 1H, H6, J = 1,4 Hz), 8, 16 (m, 1H, fenil-H), 7,89 (ΑΑ'ΒΒ', 2H, benzil-H), 7, 63-7,50 (m, 3H, H arom.), 7,35 (m, 1H, fenil-H) , 7,16 (s, 1H, isoxazole-H) , 6,10 (s, 2H, CH2) . 378c
ΡΕ1706403 118 378d
RMN (200 1Η, H6, J (AA'BB', 2H, 1H, fenil-H) MHz, DMSO-de) δ 9,30 (br s, 1H, H4), 8,66 = 7,4, 1,4 Hz), 8,15 (m, 1H, fenil-H), 7 benzil-H), 7,61-7,47 (m, 3H, H arom.), 7, , 7,16 (s, 1H, isoxazole-H), 6,04 (s, 2H, EXEMPLO 379 1,2,4-oxadiazole 379a
F. F (dd, .89 33 (m, CH2) . 119 ΡΕ1706403
Uma mistura de 4-metoxibenzonitrilo (1,00 g), cloridrato de hidroxilamina (0,785 g) , KOH (0, 640 g) e metanol (20 mL) foi aquecida a refluxo durante 3 horas. Após arrefecimento até à temperatura ambiente o precipitado foi separado por filtração e o filtrado foi evaporado. O residuo resultante foi dissolvido em HC1 1 N (100 mL) e a solução resultante foi extraída com éter dietílico (100 mL) . A fase aquosa foi neutralizada por adição de NaHCCh sólido e extraída com éter dietílico (2 x 100 mL) . As fases orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de sódio anidro e evaporadas para dar 450 mg da amidoxima desejada, que foi utilizada sem purificação adicional.
Uma solução de 700 mg de (4-metoxifenil) amidoxima e 1,08 g (1,5 equivalentes) de anidrido cloro-acético em tolueno (30 mL) foi aquecida a refluxo durante 3 horas. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, a mistura de reacção foi extraída subsequentemente com água (duas vezes 50 mL) , solução saturada de bicarbonato de sódio (duas vezes 50 mL) e água (50 mL) . Finalmente, a fase de tolueno foi seca sobre sulfato de sódio anidro e evaporada para dar 660 mg do oxadiazole desejado, que foi utilizado sem purificação adicional. O passo final foi realizado como descrito acima (ver, por exemplo, análogos de isoxazole). Recristalizado 120 ΡΕ1706403 de uma mistura de acetato de etilo e etanol. Rendimento: 35%. ΧΗ RMN (200 MHz, DMS0-d6) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1,4 Hz), 8,28 (dd, 1H, H6, J = 6,8, 1,4 Hz) , 8, 15 (m, 1H, fenil-H), 7, 92-7,77 (m, 3H, H arom.) i, 7,49 (m, 1H, fenil- H) , 7,33 (m, 1H, fenil-H) , 7,08-7, 0 0 (m, 3H, H arom.), 6, 01 (s, 2H, CH2), 3,80 (s, 3H, OCH3) . 379b
Preparado como descrito acima, a partir de 4-metilbenzonitrilo. ΧΗ RMN (200 MHz, DMSO-d6) δ 9,23 (d, 1H, H4, J = 1,4 Hz), 8,31 (dd, 1H, H6, J = 6,8, 1,4 Hz), 8,14 (m, 1H, fenil-H ), 7,93-7,78 (m, 3H, H arom.), 7,50 (m, 1H, fenil-H) , 7,35-7,27 (m, 3H, H arom.), 6,25 (s, 2H, CH2) , 2,35 (s, 3H, CH3) . ΡΕ1706403 121 379d
4-
Preparado como descrito acima, a partir de clorobenzonitrilo.
ΧΗ RMN (200 MHz, DMSO-de) δ 9, 24 (d, 1H, H4, 1,4 Hz), 8,31 (dd, 1H, H6, J = 6,8, 1,4 Hz) , 8,16 (m, fenil-H), 7,96-7,90 (m, 3H, H arom.) , 7,60 (AA' BB ' , benzil-H) , 7,49 (m, 1H, fenil-H) , 7,34 (m, 1H, fenil 6,28 (s, 2H, CH2) . PARTE B J = 1H, 2H, H) ,
METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DA ACTIVIDADE ANTIVIRAL
CITOSTÁTICA Células e virus Células de rim de bovino Madin-Darbey (MDBK) foram mantidas em meio de Eagle modificado por Dulbecco 122 ΡΕ1706403 (DMEM) suplementado com soro fetal de bovino a 5% isento de BVDV (DMEME-FCS) a 37 °C numa atmosfera com 5% de CO2 humidificada. BVDV-1 (estirpe PE515) foi utilizado para avaliar a actividade antiviral em células MDBK.
Ensaio anti-BVDV
Placas de cultura de células com 96 poços foram semeadas com células MDBK em meio DMEM-FCS para que as células atingissem a confluência 24 horas depois. O meio foi então removido e adicionou-se diluições em série de 5 vezes dos compostos de teste num volume total de 100 pL, após o que o inoculo do virus (100 pL) foi adicionado a cada poço. 0 inoculo do virus utilizado resultou numa destruição superior a 90% da monocamada celular após 5 dias de incubação a 37°C. Células não infectadas e células que receberam virus sem composto foram incluidas em cada placa de ensaio. Após 5 dias, 0 meio foi removido e adicionou- -se 90 pL de DMEM-FCS e 10 pL de solução de MTS/PMS (Promega) a cada poço. Após um periodo de incubação de 2 h a 37°C a densidade óptica dos poços foi lida a 498 nm num leitor de microplacas. 0 valor da concentração eficaz a 50% (EC50) foi definido como a concentração de composto que protege 50% da monocamada de células do efeito citopático induzido por virus.
Ensaio anti-HCV/ensaio do replicão - 1 Células Huh-5-2 [uma linha celular com um 123 ΡΕ1706403
replicão persistente 13891uc-ubi-neo/NS3-3'/5,1; replicão com proteína de fusão luciferase de pirilampo-ubiquitina-neomicina fosfotransferase e EMCV-IRES activa da polipro-teína NS3-5B de HCV] foram cultivadas em meio RPMI (Gibco) suplementado com soro fetal de vitelo a 10%, L-glutamina 2 mM (Life Technologies) , 1 x aminoácidos não essenciais (Life Technologies) ; 100 IU/mL de penicilina e 100 yg/mL de estreptomicina e 250 yg/mL de G418 (Geneticin, Life Technologies). As células foram semeadas a uma densidade de 7000 células por poço em placas com 96 poços View Plate™ (Packard) em meio contendo os mesmos componentes tal como descrito acima, excepto para G418. Deixou-se que as células aderissem e proliferassem durante 24 h. Nessa altura, o meio de cultura foi removido e foram adicionadas diluições em série dos compostos de teste em meio de cultura isento de G418. Interferão alfa 2a (500 UI) foi incluído como um controlo positivo. As placas foram adicionalmente incubadas a 37 °C e 5% de CO2 durante mais 72 horas. A replicação do replicão de HCV em células Huh-5 resulta em actividade de luciferase nas células. A actividade de luciferase é medida por adição de 50 yL de 1 x tampão Glo-lysis (Promega) durante 15 minutos seguido por 50 yL do reagente de ensaio de luciferase Steady-Glo (Promega) . A actividade de luciferase é medida com um luminómetro e o sinal em cada poço individual é expresso como uma percentagem das culturas não tratadas. Culturas paralelas de células Huh-5-2, cultivadas a uma densidade de 7000 células/poço de placas de cultura de células com 96 poços clássicas (Becton-Dickinson) são tratadas de modo semelhante excepto que não é adicionado tampão Glo-lysis 124 ΡΕ1706403 ou é adicionado reagente de luciferase Steady-Glo. Em vez disso mede-se a densidade da cultura por meio do método MTS (Promega).
Análise guantitativa de ARN de HCV por RT-PCR em tempo real TagMan 2 Células de replicão foram cultivadas a 7,5 x 10 células por poço em placas com 96 poços a 37°C e 5% de CO2 em meio essencial modificado por Dulbecco que contém soro fetal de bovino a 10%, aminoácidos não essenciais a 1% e 1 mg/mL de geneticina. Depois de se deixar 24 h para a fixação das células, diferentes diluições do composto foram adicionadas às culturas. As placas foram incubadas durante 5 dias, altura em que o ARN foi extraído utilizando o Kit Qiamp Rneazyi (Qiagen, Hilden, Alemanha). Uma reacção de PCR de 50 pL continha tampão TaqMan EZ (50 mmol/L de Bicine, 115 mmol/L de acetato de potássio, 0,01 mmol/L de EDTA, 60 nmol/L de 6-carboxi-X-rodamina e glicerol a 8%, pH 8,2; Perkin Elmer Corp./Applied
Biosystems), 300 pmol/L de trifosfato de desoxiadenosina, 300 pmol/L de trifosfato de desoxiguanosina, 300 pmol/L de trifosfato de desoxicitidina, 600 pmol/L de trifosfato de desoxiuridina, 200 pmol/L de iniciador directo [5'-ccg gct Acc Tgc cca TTC], 200 pmol/L de iniciador inverso [cca GAT GAT CAT cct cga CAA G], 100 pmol/L de sonda TaqMan [6-FAM-ACA Tcg CAT cga GCG Age ACG TAC-TAMRA] , 3 pmol/L de acetato de manganês, 0,5 U de AmpErase uracil-N-gluco-silase, 7,5 U de vrTth ADN polimerase e 10 pL de eluição de ARN. Após a activação inicial da uracil-IV-glucosilase a 125 ΡΕ1706403 50°C durante 2 minutos, a RT foi realizada a 60°C durante 30 minutos, seguida por inactivação de uracil-IV-gluco-silase a 95°C durante 5 minutos. A amplificação por PCR subsequente consistiu em 40 ciclos de desnaturação a 94°C durante 20 segundos e emparelhamento e extensão a 62 °C durante 1 minuto num detector de sequência ABI 7700. Para cada corrida de PCR, foram utilizadas amostras de molde negativo e de molde positivo. O valor limite do ciclo (valor Ct) é definido como o número de ciclos de PCR para que o sinal ultrapasse a linha de base, que é defina como um valor positivo. A amostra foi considerada positiva se o valor Ct era <50. Os resultados são expressos como equivalentes genómicos (GE).
Ensaio anti-HCV/Ensaio do replicão - 2
Meio de replicão de HCV DMEM c/ alto teor de glucose (ou MEM) 1 x glutamina 1 x piruvato de sódio FBS inactivada pelo calor a 10% 1 x Antibióticos
Preparação da cultura de células
1. Descongelar as células congeladas em 10-12 mL de meio. 2. Deixar que as células se fixem antes da adição de G418 (4-6 h). 126 ΡΕ1706403 3. Adicionar G418 para uma concentração final de 200 yg/mL (são possíveis quantidades mais elevadas, mas as células crescem lentamente). 4. Dividir as células 1:4 a 1:6 para crescimento óptimo. 5. O replicão interno parece manter o sinal de luciferase durante ~20 passagens
Ensaio do replicão de HCV 1. Diluir compostos em 100 yL de meio de replicão de HCV (sem G418) . Se os compostos são diluidos em DMSO adicionar DMSO ao meio (concentração final de DMSO deve ser <% 1). 2. Uma vez que as células tiverem atingido 80-90% de confluência, tripsinizar com lx Tripsina. 3. Não tripsinizar em excesso. Estas células tendem a aglutinar se houver excesso de tripsinização. 4. Para o formato de 96 poços adicionar 6000-8000 células por poço (G418 é retida durante o ensaio do composto). 5. Incubar durante 3 dias a 37°C. As células devem ser estar muito próximo da confluência. 127 ΡΕ1706403 6. Retirar o meio e lavar as células com lx PBS. 7. Remover o PBS e adicionar 100 pL de 1 x tampão de lise Promega. 8. Incubar as células à temperatura ambiente por 5-20 minutos. 9. Adicionar 100 pL de solução de substrato de de Luciferase (Promega) à temperatura ambiente a uma placa preta Microfluor (VWR). 10. Misturar bem o lisado celular (pipetar acima e abaixo) antes de adicionar ao substrato de Luciferase. 11. Adicionar 75 pl de lisado à solução de substrato de Luciferase. 12. Ler a placa no Top Conde (programa FusionLucB, leitura de ~5 segundos) 13. 0 lisado remanescente pode ser congelado e utilizado para análise posterior.
Determinação do efeito citostático em células
MDBK O efeito dos fármacos em células MDBK em crescimento exponencial foi avaliado como a seguir. Células 128 ΡΕ1706403
foram semeadas a uma densidade de 5000 células/poço em placas de 96 poços em meio MEM (Gibco) suplementado com soro fetal de bovino a 10%, L-glutamina 2 mM (Life Technologies) e bicarbonato (Life Technologies). As células foram cultivadas durante 24 horas após o que se adicionou diluições em série dos compostos de teste. As culturas foram então novamente incubadas durante mais 3 dias após o que o efeito sobre o crescimento celular foi quantificado por meio do método MTS (Promega) . A concentração que resulta em inibição de 50% do crescimento celular é definida como a concentração citostática a 50% (CC50) ·
Protocolo do ensaio de CC5q de HCV
Meio de replicão de HCV DMEM c/ alto teor de glucose (ou MEM) 1 x glutamina 1 x piruvato de sódio FBS inactivada pelo calor a 10% 1 x Antibióticos
Preparação da cultura de células
1. Descongelar as células congeladas em 10-12 mL de meio. 2. Deixar que as células se fixem antes da adição de G418 (4-6 h). 129 ΡΕ1706403 3. Adicionar G418 para uma concentração final de 200 yg/mL (são possíveis quantidades mais elevadas, mas as células crescem lentamente). 4. Dividir as células 1:4 a 1:6 para crescimento óptimo. 5. O replicão interno parece manter o sinal de luciferase durante ~20 passagens
Ensaio do replicão de HCV 1. Diluir compostos em 100 pL de meio de replicão de HCV (sem G418) . Se os compostos são diluídos em DMSO adicionar DMSO ao meio (concentração final de DMSO deve ser <% 1). 2. Uma vez que as células tiverem atingido 80-90% de confluência, tripsinizar com lx Tripsina. 3. Não tripsinizar em excesso. Estas células tendem a aglutinar se houver excesso de tripsinização. 4. Para o formato de 96 poços adicionar 6000-8000 células por poço (G418 é retida durante o ensaio do composto). 5. Incubar durante 3 dias a 37°C. As células devem ser estar muito próximo da confluência. 130 ΡΕ1706403 6. Retirar o meio e adicionar 200 yL de uma solução de 0,2 mg/mL de MTT preparada em meio. 7. Incubar durante 1,5 horas a 2 horas. 8. Remover o meio e adicionar 150 pL de DMSO. 9. Misturar e incubar durante 5 min à temperatura ambiente. 10. Ler a placa a 530 nm num leitor de placas. Resultados
Verificou-se que os compostos dos Exemplos 2, 3A, 4 e 5 têm uma EC50 no ensaio do replicão 2 de, respec-tivamente em micromoles, 0,01, 0,02, 0,01 e 0,0039, e que têm uma CC50 no protocolo de ensaio de CC50 de, respecti-vamente, em micromoles, 26,34, 19 e 10,8 (replicado 13,4).
Substancialmente todos os compostos da Tabela 1 demonstram actividade de pelo menos 1 micromolar num sistema de ensaio anti-HCV/replicão. Além disso, vários compostos também apresentaram actividade anti-BVDV.
Lisboa, 12 de Abril de 2012
Claims (19)
- ΡΕ1706403 1 REIVINDICAÇÕES 1. Composto que tem a fórmula geral (C), R5em que: R1 é arilo ou heterociclo aromático, em que cada um está substituído com 1, 2 ou 3 R6; Y é uma ligação simples, R2 e R4 são seleccionados independentemente de hidrogénio, Ci-i8 alquilo, C2-18 alcenilo, C2-18 alcinilo, Ci-is alcoxi, C1-18 alquiltio, halogéneo, -OH, -CN, -NO2, -NR7R8, halogeno- alquiloxi, halogenoalquilo, -C(=0)R9, -C( = S)R9, SH, arilo, ariloxi, ariltio, arilalquilo, Ci-is hidroxialquilo, C3-10 cicloalquilo, C3-10 cicloalquiloxi, C3-10 cicloalquiltio, C3-10 cicloalcenilo, C7-10 cicloalcinilo ou heterociclo; X é seleccionado de C1-C10 alcileno, C2-10 alcenileno ou C2-10 alcinileno, em que cada um pode incluir opcionalmente um ou mais heteroátomos seleccionados de 0, S ou N, desde que 2 ΡΕ1706403 qualquer desses heteroátomos não esteja adjacente ao N no anel de imidazopiridilo; R3 é um heterociclo aromático substituído com um ou mais R17; R5 é seleccionado de hidrogénio; Ci-is alquilo, C2-18 alce-nilo, C2-18 alcinilo, Ci-is alcoxi, Ci-is alquiltio, halogéneo, -OH, -CN, -NO2, -NR7R8, halogenoalquiloxi, halogenoalquilo, -C(=0)R9, -C(=0)0R9, -C( = S)R9, SH, arilo, ariloxi, ariltio, arilalquilo, Ci-is hidroxialquilo, C3-10 cicloalquilo, C3-10 cicloalquiloxi, C3-10 cicloalquiltio, C3-10 cicloalcenilo, C7-10 cicloalcinilo ou heterociclo; R6 é seleccionado de hidrogénio, Ci-ie alquilo, C2-18 alceni-lo, C2-18 alcinilo, Ci-is alcoxi, Ci-is alquiltio, Ci_i8 alquil-sulfóxido, C1-18 alquilsulf ona, Ci-is halogenoalquilo, C2-18 halogenoalcenilo, C2-18 halogenoalcinilo, Ci-is halogenoal-coxi, Οι-is halogenoalquiltio, C3-10 cicloalquilo, C3-10 cicloalcenilo, C7-10 cicloalcinilo, halogéneo, OH, CN, cianoal-quilo, -C02R18, N02, -NR7R8, Ci_i8 halogenoalquilo, C(=0)R18, C(=S)R18, SH, arilo, ariloxi, ariltio, arilsulfóxido, aril-sulfona, arilsulfonamida, aril (Ci-is) alquilo, aril (Ci-is) al-quiloxi, aril (C1-18) alquiltio, heterociclo e Ci-i8 hidroxialquilo, em que cada um está opcionalmente substituído com um ou mais R19; R7 e R8 são seleccionados independentemente de hidrogénio, C1-18 alquilo, Ci-is alcenilo, arilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 3 ΡΕ1706403 cicloalcenilo, heterociclo, -C(=0)R12; -C(=S)R12, um resíduo de aminoácido ligado através de um seu grupo carboxilo ou R7 e R8 são tomados conjuntamente com o azoto para formar um heterociclo; R9 e R18 são seleccionados independentemente de hidrogénio, OH, Ci-18 alquilo, C2-is alcenilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo, Ci-is alcoxi, -NR15R16, arilo, um resíduo de aminoácido ligado através de um grupo amina do aminoácido, CH20CH (=0) R9a, ou CH20C (=0) 0R9a, em que R9a é Ci-C12 alquilo, C6-C2o arilo, C6-C20 alquilarilo ou C6-C20 aralquilo; R12 é seleccionado do grupo que consiste em hidrogénio, Ci-18 alquilo, C2_i8 alcenilo, arilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo ou um resíduo de aminoácido; R15 e R16 são seleccionados independentemente de hidrogénio, C1-18 alquilo, C2-i8 alcenilo, C2-i8 alcinilo, arilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo ou um resíduo de aminoácido; R17 é arilo substituído com 1, 2 ou 3 R19; R19 é seleccionado de hidrogénio, Ci-i8 alquilo, C2_i8 alcenilo, C2-i8 alcinilo, Ci_i8alcoxi, C2-i8 alceniloxi, C2-i8 alci-niloxi, Ci-i8 alquiltio, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo, C4-10 cicloalcinilo, halogéneo, -OH, -CN, cianoalqui-lo, -N02, -NR20R21, Ci-i8 halogenoalquilo, Ci-i8 halogenoalqui- loxi, -C(=0)R18, -C(=0)0R18, -OalcenilC (=0) 0R18, -Oalquil- 4 ΡΕ1706403 C (=O)NR20R21, -OalquilOC (=0) R18, -C(=S)R18, SH, -C(=0)N(Cl-6 alquilo), -N(H)S(0) (O) (Ci-6 alquilo), heterociclo, arilo, Ci-i8 alquilsulfona, arilsulfóxido, arilsulfonamida, aril-(Ci-is) alquiloxi, ariloxi, aril (Ci_i8) alquiloxi, ariltio, aril (Ci-is) alquiltio ou aril (Ci_i8) alquilo, em que cada um pode estar opcionalmente substituído com um ou mais =0, NR20R21, CN, Ci-i8 alcoxi, heterociclo, Ci-is halogenoalquilo, heterociclo alquilo, heterociclo ligado a R17 por alquilo, alcoxialcoxi ou halogéneo; R20 e R21 são seleccionados independentemente de hidrogénio, Ci-i8 alquilo, C2-18 alcenilo, C2-i8 alcinilo, arilo, C3-10 cicloalquilo, C4-10 cicloalcenilo, -C(=0)R12 ou -C(=S)R12; em que heterociclo significa um sistema em anel simples ou condensado com 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 membros contendo um ou mais heteroátomos seleccionados do grupo que consiste em 0, N ou S; em que arilo significa um hidrocarboneto aromático contendo 1 ou mais anéis com 4 a 6 átomos de carbono em cada; e os seus sais, tautómeros, estereoisómeros e solvatos.
- 2. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que YR1 é halogenofenilo.
- 3. Composto de acordo com a reivindicação 2 em que halogenofenilo é orto-fluorofenilo. 5 ΡΕ1706403
- 4. Composto de acordo com qualquer das reivin-dicações 1 a 3 em que R e isoxazolilo substituído com 1 R17.
- 5. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, em que R19 é tri-halogenometilo, tri-halogenometoxi, Ci-is alcoxi ou halogéneo.
- 6. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, em que R1 é fenilo substituído com 1, 2 ou 3 halogéneos.
- 7. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, em que X é Ci-io alcileno.
- 8. Composto de acordo com a reivindicação 7, em que X é metileno.
- 9. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, em que o heterociclo aromático R3 contém 1, 2 ou 3 átomos de N, S ou 0 no anel, está ligado a X através de um átomo de carbono do anel e contém m total de 4 a 6 átomos no anel.
- 10. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, em que R5 é H. 6 ΡΕ1706403
- 11. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, em que R7, R8, R15, R16, R20 e R21 são independentemente H ou Ci-is alquilo.
- 12. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, em que R12 é Ci-is alquilo.
- 13. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R19 é seleccionado independentemente do grupo que consiste em halogéneo, N(R20R21), Ci_i8 alcoxi, Ci_ig halogeno-alquilo e Ci_ig halogenoalquiloxi.
- 14. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13, em que halogenoalquiolo ou halogenoalcoxi é -CF3 ou -OCF3.
- 15. Composição compreendendo um excipiente farmaceuticamente aceitável e um composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14.
- 16. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14 para utilização no tratamento ou profilaxia de uma infecção virai.
- 17. Composto de acordo com a reivindicação 16, em que a infecção virai é uma infecção de um virus da hepatite C. 7 ΡΕ1706403
- 18. Composto de acordo com a reivindicação 17, em associação com uma ou mais terapêuticas antivirais acidionais.
- 19. Composto de acordo com a reivindicação 18, em que a terapêutica adicional é seleccionada do grupo que consiste em interferão alfa e ribavirina. Lisboa, 12 de Abril de 2012 1 ΡΕ1706403 REFERENCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento da patente Europeia. Ainda que tenha sido tomado o devido cuidado ao compilar as referências, podem não estar excluídos erros ou omissões e o IEP declina quaisquer responsabilidades a esse respeito. Documentos de patentes citadas na Descrição US 4914100· A US 4388707 A US499S51SA US 5137886 A US 52SS242 A US 5227384· A US 5302801 A US 5374638 A US 5405964 A US 5488083 A USS48852SA US 8478508 A US 28030108662 A1 CA 242 2800 Ai DE 4211474 A1 DE 4236020 AI DE 430S98& AI DE 4318813 A1 EP 0138552 A2 EF 0708795 A2 EP 11:32301 At SB 2158440 A ¥¥0 002041® A WO 0039127 A WO 0040583 A WO 03007845 AI ¥¥0 03018140 A2 ¥¥©03010141 A2 ISO 0302880 A ¥¥© 8314072 A ¥¥0 3811182 A WO 86:2703 A. ¥¥0 0827029 A EP1162198 A ¥¥0 03010141 A ¥¥0 03007345 A WGS3010140A WO 50204425 A WO 9615111 A,Bsjye.T. ¥¥02004065288 A Literatura que não é de patentes citada na Descrição * Sagtes&i S6 «t st Pfw. 8£síí. Acad. Sei US.A 05 dtáy 2S09, 97 {14), 7SS1-6 ♦ Fmá anà Dnjtg 18 l/brdtt 2002 ♦ AfcKHteu stai Hess» E&der* RoiAefcs' SsSíiPfesse Svníhesss tíf 8e?miTHdszGÍe D&lvaííves, J. COMS, CHEM, 2002, voi. 4,47S-4.83 * Cie»» si aí, Dersvate ées iraldazafAS-b}- ustd ímfâs-K44.5-€*^t» JtJSTUS UEBfGS ÃNNALEN DER mEMiCA, 1371, voi. 747,158-171 ♦ K^bm si ai SyrsíAesis sirsí Evsfciaáfc* cf Nosei E4onpepl!áeAíigií5t«ííssi: 8 Facetar Atdagsarèsisc 8b-fdszs|4,5-c]p¥zidfoe DarfvaSves «48» m AfosaaSc SsfesdiííSf?! €HEM PUARM BiJiL·, 19S5, veâ. 43 p}, 450-60 * SSsSsrsJS ai st. Ssrírtfesss aíWStscfcr sá Ass^rsaent oí Some ^-suOstitileS tedssoipynSírss DsmatVes. TETRAtfEQRON, 1982. vsi 4S (43), 10543-58 ♦ Yílflta* si ai *mmO-FÂRmTS£VTSCHE$K8 ZHURNAL 108S, voi- 23 (1), SS-S * RSpssídysisí, Itonter-dstoe «f OfçeBfe CbereBsfey. Secí&RS A-H.. 1973, SS-78 « FfetcííBf st aí. Homen&BfaB» ef C&gaffe €«??-poissds, Adv. Cbsm. Ssr,, 1974, vol. 126, 49-64 ♦ dne si aí.. Adif. Enzyms Re®., T8S4, voi 2¾ 27 . εβαη st st. J. Smi Otom.* 1954, «ei, 20S, 477-4® ♦ Bafes si ai AiSs&miO, AgmSs Gfc&ímihw.i 1984, vai. 25. SI 5-517 » E. L. ES»L Siersocfcearêsfey oí Gafam Composinds, M£&®sfHffi,1 §62 » LecimauHer. C. H» J. Gferawsafcgr-, 1975, wst 113 (3), 2S3-3S2 » Eíi»í, E»; Ytffien, S- Síeareodhemisfrv ofOigantoODrti- psuads. Jòítr Wlsy & Sor®, tec, 1394,322 « Jacofe Sí. J.. Otg, Cftsm., 1982, vc4.47,419S ♦ Cfeiraí yqaài ^Ksjnstograpfey. Cfespírsasi ard Hsíi, 1989 ♦ Qfcsmate. Opfeai feso&fe» oí dlAydfop^d^s «RSRíssmers by Hígi-pBítQfmsRcs sferamstos-raphj·· issing já»iayteaffean(5sfes of poiysscdhaREies ae s cAirai sí®5osra:ry pfess«. -J-. oí GAfaff&aísgr,, 1990, yoi 513, 375-37® ♦ iísndÍKXsí: <sf PbsiTfssceiiscaí ExcpffiGis, 1S66 2 ΡΕ1706403 * MeCtfchestfs De&g&tís and EKaj&sSess AtmM. MC Crsp, 1981 * T«f5sld-Tasíái«f!btíc®. HsBserVsf&s, 18S1 * Ertcysfepssdis of BwfasÉads, Omm&sS Publis&iRg Co. 1881 * ian T, Harrisati; Sftuy&n Hsnlson» GofnpefK&fro of ©*sarâe Syaffeegc ^teSsoâs. Jofm· fâfttey & Sem», 1S71. «F 1 * !an Tv Harrísoj» * S&oyen Henfeen, COMPENQSUM OF QRG8NÍC STOiTlB. 1974.. wL 2 * Loala 8, «sgste í Lar»y Wsdft CQMPE&DSUM OF ORGAiMiiC SWHETIC. 197!.. yot 3 * Uroy G. ÍAJ sete, j-r, COMPEfOUM QF ORGMBC SWHETSC. 19S0,*el* * Lsroy ©. Wstfe, Jr. CGMPEW5IUM OF ORGAí^G SYHTHEHC. 1:984,.ya§, 5 « UStefUN* B. Sm». CG«PE»!UM OF OPGANIC SYNTHETÍC* voL 8 « Mairoh, J. A&na&tseâ Orçado Chemistry. Jteha Wfey & Ssrss. 1SS5 * C«mpshans5ws Orgsffc Sydhssís, SeledMy, SfrsSegy & EffteisíKy m Msdem OsgaBfe Cfosnisiry. Feígsrsoít Press, 1993,. vdt. S
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