PT1682331E - Processo de fabricação de cápsulas com saia que se pode retrair pelo calor - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO

PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CÁPSULAS COM SAIA QUE SE PODE RETRAIR PELO CALOR Âmbito da invenção A invenção refere-se ao âmbito .das cápsulas para rolhagem de recipientes ; ou de garrafas ou para sobrerrolhagem de recipientes ou de garrafas previamente fechadas· por uma rolha,, por um opérculo ou por qualquer outro meio de . rolhagem. Mais particularmente, a invenção refere-se ao domínio, das cápsulas com saia que se pode retrair, pelo calor,· isto é, cápsulas .fabricadas com material termoplástico que, durante a capsulagem, -.são moldadas sobre o gargalo por meio .de aplicação de energia térmica, em oposição às cápsulas de sobrerrolhagem metálicas, cuja saia é engastada sob o anel de . vidro do gargalo durante a aplicação da cápsula.

Mais especificamente, a invenção refere-se ã um novo processo de fabricação de cápsulas com saia termorretráctil (que se pode retrair pelo. . calor) , cápsulas para sobrerrolhagem, e eventualmente cápsulas, de rolhagem com saia termorretráctil.

Estado da técnica

Conhecem-se' desde há muito tempo cápsulas termorretrácteis (TR abreviadamente)

Assim, a patente· FR 805 771 descreve a fabricação de uma cápsula à base de PVC formada por extrusão de um tubo á 1 base de PVC, e depois, após alongamento eventual, à expansão do tubo à salda· de uma extrusora, arrefecimento e corte em porções de tubos cilíndricos que formam uma manga retráctil, no gargalo de uma' garrafa.. A patente GB 1 015 713 descreve também um processo de fabricação de cápsulas TR., no qual um tubo de material à base de PVC ou. de PS se torna termorretráctil por expansão, é achatado e fechado pelo calor de forma transversal, numa das extremidades, de maneira a obturar a referida extremidade, e cortado de maneira a constituir uma cápsula achatada que, após separação, forma uma cápsula,com cabeça soldada que pode ser colocada e se retrair pelo calor num gargalo de- garrafa. A patente FR 1 372 805 descreve também um processo de fabricação de mangas tubulares termorretrácteis que podem servir para selar cápsulas de garrafa, processo em que. um tubo é obtido por extrusãõ conjunta em dois PE (um relativamente fusível e um relativamente não fusível), depois reticulado por irradiação e depois expandido. A patente FR 1 424' 731 descreve também um processo de fabricação de cápsulas TR, no qual uma porção de tubo termorretráctil se retrai num gabarito que tem um disco sobreposto de maneira a formar uma cápsula termorretráctil cuja,cabeça é constituída pelo referido disco. A patente FR 1. 441 623 descreve ' um processo de fabricação de uma luva termorretráctil por extrusãõ de PE, seguida de um reticulado obtido por radiação e depois de uma expansão da luva. A patente FR 2 115 137 .descreve também um processo de .fabricação de cápsulas TR, no qual se. forma uma rodela cortada numa folha de plástico termorretráctil, e ha qual 2 se forma uma cápsula TR enrolada soldando os bordos· laterais por protecção mútua sensivelmente, axial. Uma cabeça de cápsula pode também ser colada.. Esta cápsula pode ser combinada com uma rolha de garrafa. A patente FR 2 201 957 descreve J:ambém um processo de fabricação de cápsulas termorrefrácteis de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. A patente FR 2 219 080 descreve também uma cápsula TR formada por termorrefracção num mandril, de uma parte tubular de PVC ou de PS, formando a extremidade a cabeça da cápsula que é obtida por enfraquecimento e compressão de uma porção do comprimento da referida parte tubular. A patente US 5 118 460 descreve um processo de fabricação de cápsulas TR por moldagem.

Também, a patente FR 2 708 513 descreve um processo de fabricação de cápsulas TR, no qual se forma em primeiro lugar por moldagem uma matriz que a seguir se expande.

Conhece-se também a patente francesa FR 2 817 193 em nome do requerente, que descreve um processo de fabricação de cápsulas TR que utiliza um meio de irradiação, .Problemas colocados.

As cápsulas ou protecções conhecidas com .. saia termorretráctil, nomeadamente as descritas na patente francesa FR 2 817 193, apresentam vários inconvenientes: por um lado, ' necessitam de um . dispositivo de irradiação/ o que apresenta, não só um custo de investimento, como um custo de funcionamento. Por outro lado, mesmo que tecnicamente as cápsulas assim fabricadas 3 sejam sem risco para o utilizador, há de facto que associar "irradiação", e também um meio de condicionamento de uma bebida pode levantar algumas reticências da parte dos utilizadores, mesmo se não forem justificadas; por outro lado, foi observado que as cápsulas, tipicamente impressas, e uma vez retraídas por calor nos gargalos, ; apresentavam problemas de estabilidade dimensional axial, com deformações que podiam alterar a impressão; por outro lado, verificou-se que a produtividade horária do processo se mostrou demasiado, baixa; finalmente, o processo conhecido não apresenta uma flexibilidade suficiente para responder à diversidade das novas necessidades no que respeita às propriedades sensoriais das cápsulas, por exemplo, as texturas, o toque ou ainda a sonoridade quando da utilização oude qualquer contacto, de maneira a obter em particular propriedades sensoriais próximas das diversas cápsulas consideradas como o topo de gama ho mercado.

Todas estas cápsulas devem, por outro lado, apresentar uma facilidade de abertura da cápsula - sem que a cápsula seja dotada por essa razão de meios de abertura fácil-, como seja, por corte com faca da parte, superior da cápsula ou por retirada por meio de faca da cápsula a partir da sua parte inferior, conforme a tradição de cada pais, e isto sem risco de ferimento.

Descrição .da invenção A invenção refere-se. a um processo de fabricação de cápsulas òu protecções com saia termorrectáctil de acordo com a reivindicação 1. 4

Por razões de produtividade nomeadamente, e para haver um débito elevado de extrusão, é vantajoso ter D0>D1. Por outro lado, é igualmente vantajoso ter Dl- relativamente pequeno para se obter uma relação D2/D1 relativamente elevada afim de se ter uma cápsula què se retrai termicamente. No- entanto, nada se oporia a ter DO e Dl sensivelmente iguais. A relação S0/S1 é uma medida de-, estiramento axial mantendo constante o débito de material igual a ,S.V, sendo V a velocidade linear, de maneira que, quando S.diminui, a velocidade D do tubo aumente em consequência.

Pelo contrário, em caso de expansão radial pura, apenas aumenta o diâmetro D, não sendo então verificadas a área S e a velocidade V. Foi. possível medir a velocidade V instantânea em diferentes, pontos do tubo' de material termoplástico, por exemplo,· por projecção sobre o tubo' obtido por extrusão mesmo à saída da extrusora, de marcas coloridas separadas regularmente de Δίο segundo,a direcção-axial, de maneira que a medida, com a ajuda de um dispositivo estroboscópico de Δΐι e ΔΙ2 permite calcular VI e V2, conhecendo VO, a velocidade do fluxo de material ou· do tubo à saída do dispositivo.de extrusão.

Este processo permite resolver os.problemas colocados. Com efeito, por um lado, este processo não. utiliza qualquer, dispositivo de irradiação, . de maneira que se encontra afastado o inconveniente do processo anterior concretizado pelo requerente, inconveniente ligado à imagem negativa de qualquer tipo de irradiação junto do grande público.

Por· outro lado, .verificou-se que cápsulas ou protecções obtidas pelo processo de acordo com a invenção, e impressas, eram . fáceis, de retrair pelo calor e não : 5 apresentavam, após retracção no próprio gargalo, distorção axial do motivo impresso.

Finalmente, o processo de acordo com a invenção foi testado com um grande número de materiais diferentes e de combinações de materiais termoplásticos diferentes, tanto sob a forma de material obtido por extrusão monocamada, como sob a forma de material obtido por extrusão conjunta de duas ou três camadas, de maneira que foi possível obter uma grande variedade de cápsulas ou protecções diferentes pelo toque, pela aparência/ pela elasticidade, pela sonoridade quando do contacto com um som mais ou , menos abafado óu' cristalino, ' pela elasticidade e pela facilidade de corte por meio de faca, .etc.

Assim, o processo de acordo com a invenção permite nomeadamente, ' senão sempre, reproduzir as impressões sensoriais de todos', os tipos de cápsulas ou protecções existentes, pelo menos, a maior parte das.vezes aproximar estas impressões sensoriais e mesmo enriquecê-las com impressões novas, de maneira que se torne possível propor produtos "à medida" a pedido dos clientes.

Descrição das figuras

Todas as figuras estão relacionadas com a invenção.

As figuras la a 3d referem-se à fabricação das porções 24 de tubos.

Na figura la, estão representados de forma esquemática os principais equipamentos da linha 3 de fabricação de porções 24 de tubos. 6, A figura lb ilustra, paralelamente à- figura la, o processo de fabricação da linha 3 de fabricação em funcionamento. A figura lc corresponde a unia vista parcial que ilustra uma variante do processo e da.linha de fabricação da figura lb. Nesta variante, um anel 322 é interposto entre a fieira 31 do dispositivo 30 de extrusão e o dispositivo 34 de expansão radial. Nesta, figura, este anel é, não só.um anel 33 de calibragem que calibra no diâmetro Dl o tubo 22 axialmente estirado, como um anel: 322 de arrefecimento dotado de uma circulação 321 de água. A figura 2 é uma vista parcial do dispositivo 34 de expansão radial, visto em corte segundo a direcção 25 axial comum, aos tubos 21, obtidos por extrusão, estirados 22, e expandidos 23. Nesta figura, o referido tubo- 23 estirado axialmente, que chega pela esquerda, distingue-se da esquerda para a direita: um ane.l . 340 de entrada com um diâmetro Dl, que pode servir de anel de calibragem, uma zona 341 de expansão com . orifícios 3410 e uma parede 342 interior de diâmetro D2, conjunto formado por cooperação de uma peça 345 metálica tubular interior com uma câmara 348 exterior dotada.de tomadas 349 de vácuo. A parte direita do dispositivo 34 de expansão radial compreende um meio 347 auxiliar de arrefecimento normalmente constituído por. uma pulverização ou por uma circulação de água fria. A figura 3a ilustra, . no caso em que a etapa de .estiramento axial se prolonga da salda 31 do. dispositivo de extrusão até. à entrada do referido dispositivo' 34 de expansão radial,, as evoluções do referido material 20 termoplástico durante as diferentes; fases da,fabricação das porções 24 de tubas, não sendo retomados os- equipamentos da linha. 3 dé fabricação, e com da esquerda para a direita: 7 a fase de extrusão, que produz à.salda 31 da referida fieira o referido tubo 21 obtido por extrusão, apresenta um diâmetro DO, como representado em corte na figura 3b, a fase de estiramento axial que conduz ao tubo 22 estirado axialmente de diâmetro Dl, como representado- em corte na figura 3c, a fase de expansão radial que conduz ao tubo 23 expandido radialmente, de diâmetro D2, como representado em corte na· figura 3d.

Foram introduzidas na figura 3a as espessuras.. E e as velocidades V lineares de material plástico . na referida direcção 25 axial.

As figuras 4a a 7 ilustram a fabricação de. cápsulas' 1, lb e lc ou protecçoes lb a partir das porções 24 de tubo fabricadas como é. ilustrado nas figuras la a 3b,

As figuras 4a a 4d são vistas em corte segundo a referida· direcção 10 axial, que ilustram as diferentes fases de uma forma de realização do processo de acordo com. a invenção. Nesta forma de realização, a referidá porção 24. de tubo é uma porção 241 "longa" que compreende uma parte' 242 inferior destinada a formar a saia 12 e correspondente portanto sensivelmente à altura H da cápsula ou da protecção, e uma parte 243 superior destinada a formar a cabeça 11. A figura 4a representa a posição inicial da referida porção 241 longa relativamente ao mandril 40 de conformação. e. à sua cabeça 400'. ' ' A figura 4b representa o esboço ' 26, 27 após termorretracção da referida porção 241 longa obtida por um 8 fornecimento Q de calor, esboço que compreende uma parte 270 .superior situada por cima da cabeça 400. do mandril 40;

As figuras 4c e 4d representam a formação da cabeça il por' compressão da referida parte 270 superior entre . a cabeça 400' do mandril 40 e uma matriz 42 de deslocamento relativo ao referido mandril 40 segundo a referida direçção 10 axial. A cápsula 1, la,. 1b e 1c final foi representada na figura 4e (em cima à.. esquerda) vista de lado (a vista em corte corresponde à linha a ponteado) , figura .que ilustra a impressão de uma.cápsula num dispositivo 7 de impressão que compreende uma multiplicidade, de bocais 70 de impressão que projectam tintas sobre as referidas cápsulas. 1, la, lb e lc, bocais colocados· num' suporte ' rotativo,. não representado, acoplado a um.motor 72, normalmente passo a passo, sendo cada um dos .bocais 70 de impressão dotado, de uma micro-válvula, cuja abertura/fecho é comandada por um computador.em função das coordenadas do ponto: considerado do motivo 130 impresso a reproduzir, ou seja a altura H e a coordenada . Q angular, motivo guardado na memória do computador 71, como representado· no monitor ' do. referido computador 71. A multiplicidade de bocais 70 forma uma cabeça ou .rampa 73' normalmente fixada a um eixo 10 de rotação, sendo a rotação da cápsula e a abertura/fecho. dos bocais 70 sincronizados pelo computador 71. Os bocais 70 podem ser agrupados por três, assegurando cada um dos três a projecção de uma cor primária (amarelo, magenta e azul), dois. bocais, complementares que podem proj.ectar uma tinta-branca e uma tinta negra, de- maneira a poder reproduzir um número muito grande.de matizes por tricromia.

De .acordo com a perfeição procurada, escolheu-se uma densidade maior, ou menor de bocais por milímetro. 9 A fi.gura 4f representa,, em cima e à esquerda, a cápsula 1 impressa obtida como ilustrado na figura 4e. .

Representa, em cima e à direita, a mesma cápsula, cápsula . ,1c' de sobrerrolhagem, colocada num, gargalo 8 fechado por uma rolha 80.

Representa na parte inferior a cápsula 9 de sobrerrolhagem termorretraida- no referido gargalo 8 por uma aplicação, Q de calor.

As figuras 5a a 5d ilustram uma outra modalidade de cápsula 1 de . acordo com a invenção, na qual a referida cápsula compreende uma inserção 5f que inclui uma cabeça 50 e uma saia 51. Como ilustrado na figura 5a, análoga à figura 4a, a inserção 5' está colocada na cabeça 400 do mandril 40.

Como ilustrado na figura 5b, análoga à figura 4b, a porção 24 de tubo é retraida pelo calor na saia 51 da inserção e a porção da" saia retraída·, é assim, ou' eventualmente graças a uma camada de adesivo,.' solidarizada com a inserção 5' de maneira, .a· .formar a cápsula 1, lb representada em. córte também na figura 5c. A figura 5:d é uma vista lateral da cápsula lb de rolhagem após a saia 12 ter sido dotada de um· meio 14 de abertura fácil que compreende duas linhas 140 de enfraquecimento normalmente paralelas que limitam uma lingueta 141 de abertura, que é rasgada quando de uma primeira abertura puxando por uma.sua extremidade 142 para agarrar.

As figuras 5e e 5f são relativas ao caso em que a cápsula 1 é uma protecção la para gargalo de garrafa 8' de champanhe fechado por uma rolha 80' com cabeça. Ά figura 5e é uma vista em· corte, enquanto que a figura 5f . é uma vista lateral . análoga à da figura 5d, 10 compreendendo a protecção um meio 14 de abertura fácil que inclui duas linhas 140 de enfraquecimento separadas.

As figuras 6a ' a 7 ilustram diversas formas de realização do processo e do dispositivo 4 correspondente de concretização das porções do tubo ; 24. O dispositivo 4 compreende, tipicamente um carrossel 41 com um eixo 410 de rotação vertical ou horizontal, que compreende normalmente de. 4 a 8 mandris, com '4 a 8 posições angulares correspondentes..

Na figura 6a, foi representado um. carrossel 4 que compreende a traço cheio 4 mandris e 4, posições angulares: na posição direita, efectua-se o carregamento das porções .24, 241 longas, de tubo, . na posição elevada, efectua-se a retracção por calor por aplicação de calor Q, na posição esquerda, efectua-se a moldagem da cabeça 11 por.compressão da parté 270 superior entre a matriz 42 e a cabeça 400 do mandril 40, na posição baixa, a cápsula! é ejectada. A figura 6b é uma representação parcial, da figura 6a para ilustrar uma variante, na qual se introduz uma peça 6 auxiliar na matriz 42, afim de selar pelo calor a cabeça 11 formada quando da compressão na referida posição esquerda. A figura 7 é análoga à figura 6a e ilustra uma variante, na qual, na posição dita direita,, se carregam porções curtas 24, 240 de. tubo e na posição dita esquerda, se guatdam rodelas 5 na referida matriz 42, rodelas formadas a partir de um material 52 em banda. 11

As figuras 8a a 8d, análogas às figuras 4a a . 4d, são; relativas a uma variante do processo descrito nas· figuras 5a a 5d, para fabricar cápsulas . l.b de rolhagem . ficando a cabeça 50 da inserção 5' roscada,, no caso das. figuras· 8a a . 8d cobertas na totalidade por uma camada de material termoplástico formado por compressão da parte 243 superior da porção;24, 241 longa de tubo. A figura 8e é uma vista em corte da cápsula lb final.

As figura 9a a 9d são vistas .esquemáticas em corte' axial do tubo 22 estirado .axialmente, representado entre- a referida fieira. 31 de extrusão e o referidodispositivo 34 radial de' expansão,. "Na figura 9a·, o referido fubo. 22 estirado axialmente está representado sem o dispositivo 32 de arrefecimento., com um diâmetro D que diminui sensivelmente segundo uma porção de hipérbole em função da distância axial,, sendo o referido dispositivo 34 de expansão radial móvel em relação à referida fieira 31. de maneira a ajustar a distância L entre a referida fieira 31' e o referido dispositivo ;34 de expansão radial para que o. referido diâmetro do tubo estirado axialmente corresponda ao diâmetro Dl. de entrada do referido dispositivo 34 de expansão radial.

Nas figuras 9b a 9d, está interposto, entre a referida fieira 31 e o referido dispositivo 34 de expansão radial, mantendo o referido dispositivo 32 de arrefecimento o diâmetro do tubo no. valor do diâmetro D correspondente sensivelmente à distância LO axial na referida porção de hipérbole da figura 9a. .

Na figura 9b, o dispositivo 32 de arrefecimento. está colocado à distância LO da referida fieira 31 - ou á distância L - LO do dispositivo 34. de expansão.radial, de 12 maneira que o diâmetro D corresponde ao diâmetro Dl de entrada do referido dispositivo 34 de expansão radial. A figura 9c'representa o caso em que o dispositivo,32 de arrefecimento foi posicionado a uma distância > LO, .o que conduz a D < Dl. 0 tubo 22 estirado· axialmente não se encosta ao anel ou coroa de entrada do referido dispositivo 34 de expansão radial, donde o aparecimento de um problema de expansão radial. A figura 9d representa o caso.em que o dispositivo 32 de arrefecimento foi posicionado a umà distância axial < LO, o que conduz a D > . Dl. 0 tubo 22 estirado axialmente que apresenta um diâmetro· significativamente maior que o diâmetro do anel 340 ou da câmara 340' em anel à entrada do referido dispositivo 34 de expansão radial, tem como resultado um problema de' esforço de tracção axial elevado a' exercer sobre o referido tubo 22 estirado axialmente, um aumento do esforço de tracção axial que pode .nomeadamente conduzir a um estiramento axial indesejável quando da etapa B de expansão radial.

As figuras 10a a lOd são análogas às figuras 3a. a 3d e ilustram o caso em que a referida etapa de estiramento axial fica limitada, a jusante.., por. uma zona. de arrefecimento na qual um meio 32 de arrefecimento mantém o diâmetro do referido tubo 22 estirado axialmente num valor Dl·. A figura 11, análoga à figura 2, ilustra o caso em que o referido dispositivo . 34 de expansão radial compreende como anel 340 de entrada uma câmara 340' em anel constituindo uma câmara 3400-.de aspiração dotada de uma porção 3401 tubular perfurada, tipicamente amovível: .relativamente ao referido dispositivo 24 de expansão radial, permitindo um;controlo da temperatura do referido. ... 13 anel de entrada com. vista a voltar.a aquecer ou arrefecer c referido tubo 22 estirado axialmente à entrada- do referido dispositivo 34 de expansão radial., e um controlo da pressão na referida câmara de aspiração de maneira a avaliar o referido tubo estirado axialmente e aspirado pela referida câmara 3400. de aspiração ficando encostada contra . a referida porção 34 01. tubular perfurada.

As figura 12a e 12b são vistas parciais relativas ao meio. 35 de tracção axial formada por dois rodízios 350 motores na sua frente. A figura 12a é uma vista em corte num plano, vertical perpendicular à referida direcção 25 axial. A figura 12b é uma , vista em corte num .plano vertical que. contém a referida direcção 25 axiais.

Descrição pormenorizada da invenção

De acordo· com a- invenção, a referida etapa de estiramento axial pode ser'limitada a jusante por uma zona de arrefecimento na qual um meio 32 1 faz . baixar a temperatura, do referido tubo 22 estirado axialmente a uma temperatura.TI, sendo a referida temperatura TI escolhida:, a) bastante elevada para ficar, pelo, .menos, igual' à . temperatura Tg de transição vítrea ou à temperatura Tf de fusão- doreferido material termoplástico, de maneira a. poder concretizar a referida etapa de expansão radial subsequente,. b) bastante baixa' paia interromper . a referida etapa de estiramento axial e assim1 manter o diâmetro do, referido tubo . 22 ... estirado axialmente num diâmetro Dl tipicamente pré- 14 determinado. A referida.temperatura TI pode ser . tal que ΔΤ igual a TO. - TI entre 30 e ,.Í50°C e, de um modo preferido, entre 45 e 100°C. . Como ilustrado' na figura .,1b . ou rias figuras 9b a 9d, o referido meio de arrefecimento pode incluir uma projecção exterior de ar ou de água, vulgarmente· em anel 320, representada por uma multiplicidade de setas paralelas nas. figuras.1b e 9b a 9d.

Como ilustrado na figura lc, o referido meio de arrefecimento pode incluir um anel 322 arrefecido por ar ou por água.

Neste caso, o referido anel pode ser constituído por pma parte com um diâmetro D.1, de maneira a formar, um anel 33 de calibragem, do qual sai um tubo de diâmetro Dl, normalmente estirado axi-almente e arrefecido à temperatura

Tl. '

De acordo com outra variante do meio de arrefecimento (não ilustrado na figura), o referido meio de arrefecimento pode incluir uma projecção de ar ou de água no interior do referido tubo estirado axialmente, normal-mente graças a uma. conduta, que atravessa a referida saída da referida fieira de extrusão. 0 abaixamento ΔΤ de temperatura, obtido na zona de arrefecimento, da mesma maneira também o estiramento axial, provoca um aumento das características mecânicas do tubo 22 estirado, o que é vantajoso num processo onde. é exercida sobre o tubo . uma. tracção no fim da linha de produção. No entarito,· como a etapa de expansão radial que sucede à etapa de estiramento axial- implica uma grande deformação do tubo, deformação que supõe uma fraca rigidez no tubo 22 estirado à entrada do dispositivo. 34 de expansão radial, este 15 abaixamento ΔΤ de . temperatura deve· ser controlado e limitado.

Qualquer que seja a forma de arrefecimento, o referido meio de arrefecimento, que.se aplica, após a referida etapa de estiramento axial à saída do dispositivo de extrusão num comprimento LO, tende a manter o diâmetro do tubo estirado axialmente, como foi ilustrado nas figuras 9a a 9d. 0. comprimento LO ' que; corresponde ao referido estiramento axial pode ficar-normalmente compreendido entre 0,2 e .2 m. Pode notar-se que, em . todo o comprimento LO, variam numerosas grandezas''físicas· e apresentam portanto um gradiente, quer se trate do: diâmetro D, da espessura' E, ou da velocidade V do tubo.

Como ilustrado nas figuras 1b, 1c, 2 e 11, o referido dispositivo/34 de expansão radial, alimentado a montante por um tubo 22 . estirado axialmente à referida temperatura Tl, pode incluir uma câmara 344 de expansão radial dotada, em primeiro lugar, de uma zona 341 de expansão destinada a fazer passar o referido tubo 22 estirado axialmente do diâmetros DÍ ào diâmetro D2, depois de uma parede 342 interior de diâmetro D2 ligada a montante à referida zona 341 de expansão.

Como ilustrado na figura 2, o referido dispositivo, de expansão radial' pode incluir a montante um anel 340 de entrada tipicamente .com ,um diâmetro Dl, de maneira a ter um tubo 22 estirado axialmente' e de diâmetro. , Dl com perfd.1 regular.antes da referida expansão radial.'

Como ilustrado na figura 11, o, referido anel 340 de entrada pode formar uma câmara 340' .em anel, tipicamente um anel de superfície interior de diâmetro Dl interior,.' incluindo a referida- superfície interior uma multiplicidade 16 de orifícios 3401 postos sob vácuo na referida câmara em anel, ficando a referida câmara em anel submetida a uma pressão atmosférica Pa < P de. maneira a encostar o referido tubo 22 estirado' axialmente .contra a referida superfície interior.

Com efeito, esta câmara 340' em anel pode permitir, por um lado, regular odiâmetro do referido tubo 22 estirado axialmente pelo controlo da pressão Pa que tende a aumentar na presença de um defeito de revestimento, podendo o ar. exterior passar pelos orifícios 3401; pode permitir/ po.r outro lado, aquecer, 'se disso houver necessidade, o tubo 22" antes da sua entrada na zona 341 de expansão, graças a. um meio de aquecimento da referida câmara em anel simbolizado por uma resistência T7 1. eléctr.ica . na figura 11.

Assim, a temperatura do referido .tubo 22 estirado axialmente pode ser ajustada com precisão afim de facilitar a sua expansão na referida zona 341 de expansão. . A referida expansão radial pode ser obtida, quer mantendo sob pressão o interior do referido tubo 21, 22, 23, quer mantendo em depressão o exterior do referido .tubo 23. A referida expansão radial pode ser Obtida, de.Um modo preferido, mantendo em depressão o referido tubo· 23, compreendendo o referido dispositivo 34 de expansão radial uma parede 343 interior aspirante por meio de', furos 346 postos sob .vácuo, de maneira que o referido tubo dé diâmetro Dl se encoste contra a.referida parede interior da referida zona 341 de expansão e/ou contra a parede- 34.2 interior ' de diâmetro ·. D2 interior., sendo a referida temperatura TI escolhida tão baixa quanto possível de maneira a obter uma retracção térmica elevada, mas no 17 entanto, suficientemente alta para permitir a referida expansão radial. A referida parede 342 interior de diâmetro D2 pode ser uma peça metálica .345 tubular, normalmenté uma peça de aço,· de alumínio ou de uma liga de cobre como,, por’ exemplo, o bronze, ou uma liga de cupro-níguel, podendo a referida peça 345 ser uma peça calcinada preparada; para deixar passar o ar.

Esta parede interior pode ser tratada . na respectiva. superfície, quer para minimizar o atritoentre a referida parede 342 interior e o referido tubo 23, podendo a referida parede interior ser revestida, pelo menos, em. parte, por PTFE, quer para dar ao referido tubo um aspecto especial da superfície, tipicamente um aspecto acetinado ou um aspécto "poli-glace", compreendendo a referida parede, interior um relevo ou uma rugosidade na superfície. ' em condições de dar o referido aspecto..

Tipicamente, a referida etapa de expansão radial pode assegurar na referida zona 341· de expansão um aumento de Dl .a D2 do diâmetro ou ΔΒ' = D2 - Dl ' de., pelo. menos, 10' mm,.' numa distância LI inferior a 25Ó mm,' e' tipicamente inferior a. 100 mm, de maneira a ter' a relação AD/Ll o mais elevada possível e tipicamente superior a· 1/25 e.. que desta maneira a referida expansão radial inclua um componente de expansão axial fraco ou negligenciável'. 0' limite superior da relação âD/Ll. varia com o material termoplástico dó tubo;, pode ser tipicamente da ordem de 3. É 'graças a', esta separação entre o estiramento axial prévio e' a expansão' radial subsequente, que as cápsulas de .acordo com a invenção se podem retrair sobre um gargalo apenas de maneira radial, sem modificação sensível . do componente axial , em altura das referidas cápsulas,· de maneira que a posição axial destas· cápsulas no '18 gargalo não mude após . a retracção pelo calor, 'e que qualquer imagem impressa na.s cápsulas fique igualmente inta.cta na direcção axial. 1; De acordo com a invenção e como· ilustrado na figura lb, a referida etapa de expansão radial .pode. incluir um arrefecimento· auxiliar , , graças a um. meio 347 de. arrefecimento auxiliar, de maneira' a ter,.. : à sai.da do referido . dispositivo '34 de expansão radial, um tubo' 23 expandido.· radialmente , a uma temperatura . T2 norma.lmente compreendida entre 10, e 60°C,.· e tipicamente à temperatura ambiente, incluindo o. referido meio 347 dé arrefecimento auxiliar.tipicamente um arrefecimento da referida peça 345 tubular metálica ou da referida parede 342 interior de diâmetro D2, devendo a referida temperatura T2. ser suficientemente baixa para que o tubo obtido à salda do referido dispositivo 34 de expansão- radial possa ser retirado pelo referido meio .35 de tracção axial sem risco de ruptura ou de alongamento do referido tubo 23 de diâmetro D2 expandido radialmente. A referida peça metálica tubular e a referida parede interior . podem .assim apresentar um gradiente de temperatura, com uma entrada de diâmetro Dl relativamente quente e uma saída de diâmetro D2 relativamente fria.

De acordo com a invenção, o diâmetro DO da referida fieira.de extrusão, que forma o referido tubo 21 obtido por extrusão, pode variar tipicamente entre 20 e 50 mm e a sua largura 'de.fenda ou espessura E0 pode ir tipicamente de Ò,5 a 3 mm' de maneira a ter um- débito. de material plástico, do dispositivo 30 de extrusão variando tipicamente.entre 10 e 100 kg de material plástico por hora.

Também, o . referido diâmetro Dl. do· referido tubo '22 estirado axialmente pode ir tipicamente de 5 a .20 mm e. a .19 sua. espessura EI vai tipicamente de .0-,2 a 0,6 mm com uma relação Dl/DO no máximo igual a 0,6, e com uma relação E1/E0 no máximo' igual a 0,6. O referido diâmetro' D2 do referido tubo 23 expandido radialmente pode ir tipicamente de 20 a 50 mm e a sua' espessura . E2 vai tipicamente, de 0,0.5 a 0,35 mm e tipicamente de 0,075 a 0,15 mm com uma relação D2/D1, pelo menos, igual a 2, e còm uma. relação E2/E1 no máximo iguãl a 0,6.

Como ilustrado na figura 9a, O referido dispositivo 34 de expansão radial pode ser colocado a uma distância L da referida fieira, sendo o. referido dispositivo 34 de expansão radial'tipicamente móvel na referida direcção 25 axial, sendo a referida distância L escolhida, nomeadámente em função do referido material plástico de maneira, a obter um nível . de estiramento axial suficiente e' de' maneira a ' obter um arrefecimento suficiente do referido tubo .22 estirado axialmente. . A . mobilidade axial relativa'· do dispositivo 34 de · expansão radial relativamente à referida , fieira foi representado pela seta dupla "<—>".

Também o referido meio '32 de arrefecimento pode ser colocado a uma distância L0 < L da referida,fieira, sendo a' referida distância LO escolhida, nomeadamente,- em função do .referido material plástico de' maneira' a obter, um nível de .estiramento axial suficiente, sendo o referido meio de arrefecimentd tipicamente móvel na referida direcção 25 axial de maneira a obter uma regulação do diâmetro Dl à entrada do referido dispositivo 34 de expansão, radial por um deslocamento ALO do referido meio de arrefecimento em torno' da referida distância L0. 20 A mobilidade axial relativa' do referido meio' 32 de arrefecimento relativamente à referida fieira..' foi representado pela seta dupla nas figuras 9b a 9d.,

De acordo com o processo da invenção e. como.' ilustrado nas figuras 9b a 9d, o referido dispositivo· de expansão radial pode compreender a referida !câmara 340/ em anel posta sob vácuo, . à referida porção.' Pa, e a referida deslocação ALO pode. ser submetida nomeadamente à referida porção Pa, implicando qualquer aumento da pressão Pa no referido, tubo estirado axialmente um - afastamento .negativo ADI de diâmetro relativamente , ao referido diâmetro Dl, podendo o referido afastamento ADI' negativo ser corrigido por um deslocamento ALO negativo de maneira a aumentar em ADI o. diâmetro do referido tubo estirado axialmente. . Por outro lado, o referido deslocamento ALO pode ser submetido nomeadamente à- força Ft de tracção axial exercida pelo referido meio de tracção, implicando todo o, aumento ou afastamento AFt positivo da referida' força Ft tipicamente um afastamento ADI positivo de diâmetro do referido tubo 22 estirado axialmenté (em relação ao diâmetro Dl do anel 340, 340' de entrada), apresentando o referido tubo 22 estirado axialmente então um diâmetro maior·: que o diâmetro de entrada no referido dispositivo 22 de expansão radial um diâmetro maior que o diâmetro de entrada no referido dispositivo 34 de expansão radial, podendo o' referido afastamento AFt. positivo ser corrigido por.um deslocamento ALO positivo de maneira a : deminuir de ADI o diâmetro do referido tubo èstirado axialmente. -

Assim, esta forma do processo, de fabricação de acordo com a invenção é muito- vantajosa por compreender um meio de regulação permanente, que conduz a uma grande regularidade de produção, mas mais, este meio de regulação reduz de forma considerável o tempo de concretização do processo e 21 igualmente o tempo de regulação guando, de uma alteraçac do material plástico.

De- acordo com a invenção, o· referido material . 20 termoplástico pode compreender ou ser constituído por, peio menos, um dito primeiro material 200 termoplástico que .apresente uma temperatura de transmissão vítrea Tg, pelo menos, igual a 40°C, e normalment.e escolhida entre: PET·, PVC, PS, PMMA ou suas'misturas, ou copolímeros de PET, PVC, PS, PMIVIA, de maneira a obter cápsulas de pouca espessura que tenham um bom comportamento mecânico, por si próprias e que estejam preparadas para serem utilizadas numa linha de aplicação de cápsulas..

No entanto, , o referido material 20 termoplástico pode compreender . ou se.r constituído por, pelo menos, um dito segundo material 201. termoplástico que apresente uma temperatura de transição vítrea Tg inferior, a.· 50°C . e tipicamente inferior' a. 10°C, e tipicamente escolhido entre as poliolefinas, por exemplo, PE, PP, PB, ou entre os copolímeros de etileno, por exemplo, EVA, EMA, EAA, os coplímeros de etileno e de propileno, ,ou entre os elastómeros termoplásticos, por exemplo, SIS, SEBS, ou sua mistura. No caso em que o referido . segundo material plástico seja utilizado isolado, poderia ser necessária uma maior espessura para se ter um bom comportamento mecânico da cápsula.

De. uma maneira vantajosa, o referido material· 20 termoplástico pode compreender uma mistura do referido primeiro material 200 termoplástico e do- referido segundo material 201 termoplástico, compreendendo a referida, mistura, pelo' menos, 50% em volume do referido primeiro material. 200 termoplástico, e de 10 a 50% em volume do referido segundo material 201. termoplástico, de maneira, a 22 obter cápsulas 1, . 13p,. lc ou protecçãos la que . apresentem toda uma paleta.de texturas e de flexibilidade em função do teor relativo dos primeiro. 200 e do segundo 201 materiais termoplásticos.

Deste modo, a invenção pode ser utilizada com um grande número de materiais termoplásticos, desde, que as suas características mecânicas sejam compatíveis com a formação de cápsulas. Com efeito, a invenção pode aplicar-se potencialmente a quaisquer, materiais termoplásticos susceptíveis de se estirarem axialmente e de se expandirem radialmente de acordo com a invenção.

De acordo com uma . forma de realização da invenção, o referido material 20 termoplástico pode formar ou constituir um material' de camadas múltiplas, compreendendo' o referido material de camadas múltiplas uma dita 'primeira camada constituída pelo primeiro material termoplástico e uma segunda camada constituída pelo referido ... segundo material termoplástico, podendo o referido material de camadas múltiplas incluir uma camada interior adesiva.

Por outro lado, todo ou .parte do referido material 20 termoplástico pode conter uma carga micronizada normalmente escolhida entre o talco, o carbonato de cálcio, o sulfato de bário, o óxido de titânio,. os pigmentos orgânicos ou minerais, as argilas em nanopartículas, de maneira á colorir o referido, material 20 termoplástico.

Assim, graças a. uma vasta escolha.: de materiais plásticos e de cargas·, nomeadamente cargas minerais, a invenção oferece possibilidades. virtualmente infinitas no que respeita ’ às propriedades sensoriais das cápsulas fabricadas, nomeadamente as propriedades de . toque ou de aspecto, de sonoridade, de corte à faca, etc.... 23

Estás cápsulas ou prctecções podem apresentar,, nomeadamente, uma grande 'suavidade ao toque, .' muito .diferente, do toque habitual dós materiais plásticos, - cu ainda um-toque próximo do das cápsulas à base de estanho., 0. requerente supôs que isto podia acontecer em relação com a mistura sem dúvida heterogénea·, de dois materiais com Tg diferentes.

De: acordo com uma forma de realização da invenção,' tal como ilustrado, por exemplo,' na .figura 7, na etàpa c) de corte, a referida porção 24 de tubo. pode ser uma porção-, 24Ò .de. tubo dita "curta", sendo o referido' comprimento, apropriado da referida, porção 24 de· tubo: .escolhido' normalmente próximo da altura H da referida cápsula. Neste caso, na etapa d) de concretização, coloca-se: uma rodela 5 plana com rebordo curvo., destinada a formar a cabeça 11 da referida cápsula .1, lb, lc ou da referida protecção e; na qual a referida rodela 5 é reunida ao referido esboço 26, nórmalmente por selagem pelo calor, com a ajuda de uma matriz 42 funcionando em conjunto com o referido mandril 40, dando eventualmente forma e relevo à referida rodela 5 a cooperação da referida matriz 42 com o referido mandril. 40. · ' '. ' A referida rodela 5 pode ser obtida por recorte de uma folha de um material 52, eventualmente transparente, ou de um material escolhido entre os materiais plásticos, as bandas ou folhas metálicas, o papel ou o cartão ou a reunião de camadas múltiplas destes materiais. Esta forma de realização tem vantagens porque permite obter cápsulas compostas, cuja cabeça 11 tem uma natureza diferente da saia 12. A referida rodela 5 pode eventualmente ser constituída por uma rodela com capacidade fiscal. Esta. rodela pode 24 .. incluir ' vários tipo.s de sistemas que permitam, nomeadamente, a identificação da cápsula, seguir e assegurar o percurso dos produtos condicionados., e constituir um meio anti-fraude e anti-roubo.

De acordo com uma outra forma de realização da invenção, ilustrada nas figuras 5a a 5c, e mas figuras 8a a 8e, a referida rodela 5 pode ser substituída por uma inserção 5' constituída por uma Cabeça 50 e, eventualmente, por uma saia 51, sendo a referida inserção 5' colocada na extremidade superior do referido mandril 40 de. conformação, normalmente antes da retracção . pelo calor da referida porção 24 de tubo de maneira a reunir a referida inserção 5' ao referido esboço da saia 26 que se retrai pelo calor, eventualmente, com a ajuda de uma camada adesiva ou de selagem pelo calor. Esta inserção 5' é normalmente uma inserção moldada de material termoplástico, de maneira que é possível ter uma ligação da referida porção 240 "curta" à sua extremidade superior na saia 51 da inserção 5' graças à. aplicação de calor Q durante a retracção térmica, ilustrada na· figura 5b, ou eventualmente graças a uma aplicação térmica complementar na parte superior da cápsula. A referida inserção 5' pode compreender uma rosca 510 e apresentar um meio 511 de vedação de forma a constituir uma cápsula lb de rolhagem. Ver figura 5a.

De acordo com uma outra forma de realização. do processo de acordo com a invenção, e como ilustrado na figura 6a, na' etapa c) de corte do processo, a referida porção de tubo pode ser uma porção 241 dita "longa", sendo o referido comprimento apropriado fixado superior à altura da referida cápsula, compreendendo a referida porção 241 do tubo uma parte 242 inferior destinada a formar a saia 12 da referida cápsula 1, lb, lc -ou da referida protecção la, e uma parte 25 243 superior destinada a formar a cabeça 11 da referida cápsula 1, lb, lc ou da referida protecção la, sendo a referida cabeça 11 formada por compressão ou moldagem da referida parte 243 superior entre uma matriz 42 e uma cabeça 400 do referido mandril 40.

Nesta forma de realização, a parte 243 superior apresenta um comprimento calculado para fornecer a quantidade suficiente de material plástico para formar a referida cabeça 11 sem que haja uma sobre-espessura inútil ou uma sub-espessura que torne a cápsula não utilizável.

No entanto, como ilustrado, nas figuras 8a a 8e, é possivel, partindo de uma porção 241 longa, formar uma cápsula lb de rolhagem na qual a inserção 5' está coberta na sua totalidade por uma camada de material termoplástico saída da referida porção 24.

Por outro lado, como ilustrado na figura 6b, uma peça 6 auxiliar formando normalmente ura motivo, uma decoração ou características fiscais, pode ser introduzida na matriz 42 antes da referida compressão de maneira a constituir simultaneamente' a referida cabeça 11 e a juntar à referida cabeça 11 a referida peça 6 auxiliar.

Com efeito, é vantajoso tirar partido da presença de uma matriz 42 que pode, eventualmente, ser aquecida para fixar um elemento complementar na cabeça da cápsula, sem que isto obrigue a uma nova etapa no processo.

Como é habitual, as cápsulas 1 são de uma maneira geral decoradas ou impressas. De acordo com invenção, a. referida impressão 13 pode ser formada na referida porção 24 de tubo e/ou sobre a referida saia 12, e/ou na referida cabeça 11, e/ou no referido esboço da saía 26 que se retrai pelo calor, quer antes, quer depois de'.sé ter constituído ou 26 formado a cabeça 11 da referida cápsula 1, lb, 1c. o.u da referida protecção la.

Com efeito,· a invenção torna, possível a impressão das porções 24 de tubo na medida ém que permite evitar qual-quer deformação axial ulterior, sendo a deformação radial durante a retracção térmica no gargalo, ela . própria limitada pela geometria do gargalo, e pelo facto de, como ilustrado,' por exemplo, nas figuras 4e e 4f., o diâmetro médio D3 .da saia 12 da cápsula ser escolhido tendo em conta a geometria do gargalo 8 a cobrir, e o seu diâmetro D.4 mínimo do gargalo 8, devendo a saia da cápsula 1 após retracção térmica ter. nomeadamente este diâmetro D4 na espessura próxima da cápsula. Importa que o diâmetro D4 seja ainda ou superior ou muito superior ao diâmetro Dl do tubo antes da referida expansão radial, afim de que a cápsula fique efectivamente bem encostada na totalidade do gargalo a cobrir.

Para formar a referida impressão 13, podem utilizar-se tintas reticuláveis por radiação, tipicamente tintas UV, de maneira .a que a referida impressão 13 seja tipicamente formada a uma temperatura inferior à temperatura sob a qual a cápsula se termórretrai..

Como representado na figura 4e, a referida impressão 13 pode ser formada utilizando um dispositivo 7 de impressão. por jacto de tinta ou por transferência que compreende uma multiplicidade de N bocais 70 de impressão em paralelo na referida direcção axial ou altura H, compreendendo a referida multiplicidade uma densidade de bocais, de, pelo menos, um bocal 70 por cada mm, sendo o referido dispositivo comandado vulgarmente por um computador 71 com meios para armazenamento digital dos motivos 130 impressos a reproduzir na referida cápsula 1, lb, lc ou na referida 27 protecção la, de maneira a poder imprimir simultaneamente vários motivos 130 diferentes, a poder fazer alterações no que respeita aos motivos 130 impressos, e assim imprimir séries de cápsulas 1, lb, 1c ou de protecções la eventualmente muito curtas.

Dispondo de vários conjuntos de bocais.70 de· impressão em paralelo., é possível imprimir em paralelo motivos idênticos ou diferentes, o que torna o processo particularmente flexível e. vantajoso, uma vez que a impressão pode ser efectuada directamente a partir do motivo transmitido pelo cliente comprador das referidas cápsulas, e isso desde a recepção do referido motivo.

De acordo com a invenção, o. todo ou parte do referido material . 20, 200, 201 termoplástico pode ser colorido na massa. Neste caso, trata-se de conseguir, quer uma cor de fundo sobre a qual se forma a' referida impressão, quer conseguir eventualmente uma cápsula de cor mas não impressa.

Com vantagem, o referido material de camadas múltiplas pode compreender uma camada exterior de material plástico normalmente polar ou com uma energia de superfície elevada, de maneira a ficar em condições de ser impressa conduzindo a uma decoração aderente, à referida camada exterior.

Pode compreender uma camada interior constituída por um adesivo que pode ser activado de maneira a poder colar localmente a cápsula . no gargalo, vulgarmente por aquecimento local'.

Como.ilustrado nas figuras 5d e , 5f, a referida saia 12 compreende um meio 14 de abertura fácil que compreende vulgarmente duas, linhas 140 enfraquecidas afastadas para 28 formar uma lingueta 141 de abertura com uma extremidade 142 para agarrar manualmente.

Tradicionalmente, as cápsulas lc de sobrerrolhagem utilizadas em garrafas de vinho, fechadas por uma rolha de cortiça, são cortadas por faca e não têm um meio de abertura fácil. No entanto, á invenção inclui todos os tipos de. cápsulas dotados de um meio de abertura fácil.

Como ilustrado nas figuras 12a e 12b, o referido meio 35 de tracção axial pode compreender dois rodízios. 350 motores ou duas pequenas lagartas. G requerente observou que foi possível efectuar a tracção do tubo 23 expandido radialmente utilizando um par de rodízios 350 sendo, o tubo achatado à saída do dispositivo 34 de expansão radial, sem que isto seja prejudicial ao aspecto final da cápsula 1, la, lc, lc'. Este meio de tracção é vantajoso, nomeadamente pela sua simplicidade e pelo seu pequeno volume.. · / ' ·

Um outro objecto da invenção é constituído por cápsulas lc de sobrerrolhagem, que podem retrair pelo. calor, obtidas de acordo· com o processo da invenção· e destinadas vulgarmente a sobrerrolhar os gargalos de garrafas tapados, com um altura H compreendida entre 20 e 100 mm e com uma espessura de saia 12 compreendida entre 0,05 e 0,5. mm.

Um outro objecto da invenção consiste ' na obtenção de cápsulas 1b de rolhagem que podem retrair pelo calor obtidas de acordo·, com a invenção. Estas cápsulas, que compreendem uma inserção, como ilustrado nas figuras 5a a 5d, têm uma altura H compréendida entre 20 e 100 mm e apresentam uma espessura de saia 12 compreendida entre 0,05 e 0,5 mm para a parte interior da saia não ligada à referida inserção 8. 29

Um outro objecto da invenção é constituído por protecções la, que podem retrair pelo calor, para vinhos efervescentes ou bebidas gasosas obtidas de acordo com a invenção, com uma altura H compreendida entre 60 e 200 mm e. com uma espessura de saia compreendida entre 0,1 e 1,0 mm.

Estas protecções la foram ilustradas nas figuras 5e e 5f.

Um outro objecto é constituído por cápsulas 1, 1b, le ou protecções ,1a com uma saia 12 de material 20 termoplástico que pode retrair pelo calor, sendo a referida cabeça 11 eventualmente . do referido material 20 termoplástico, que. pode retrair pelo calor, nas quais o referido material 20 termoplástico pode compreender uma mistura: . de um referido primeiro material termoplástico que apresenta, uma temperatura Tg de transição vitrea, pelo menos, igual a 40°C e vulgarmente escolhida entre: PET, PVC, PS,. PMMA ou sua mistura ou seus copolímeros, , e um referido segundo material termoplástico- que apresenta uma temperatura Tg de transição vitrea inferior a 50°C é tipicamente inferior a 10°C e tipicamente escolhida, entre poliolefinas, por exemplo, PE, PP, PB, ou entre os copolímeros de etileno, por. exemplo, EVA, EN[A, ou EAA, ou entre os copolímeros de etileno ou de propileno ou entre os elastómeros termoplásticos, por. exemplo, SIS, SEBS ou sua mistura. . A referida mistura pode· compreender, pelo menos, 50% em volume do referido primeiro material 200 termoplástico, e de 10 a 50% em volume do referido segundo, material 201 termoplástico. 30

Qualquer que seja o tipo de cápsula, as cápsulas ou protecções de acordo com a invenção . podem compreender interiormente uma camada de revestimento termoadesivo que pode ser reactivado, tipicamente uma camada de "hot-melt", de maneira a fixar todas ou parte das referidas' cápsulas ou. protecções. aos referidos gargalos.

Este meio reforça ainda o carácter" inviolável das· protecções ou· das cápsulas de .acòrdo com a invenção, tornando impossível uma separação da cápsula .do gargalo, sem a sua destruição, pelo menos, . parcial e visível. .

Um outro objecto da invenção é constituído por séries, de cápsulas 1, lb, 1c ou protecções la de acordo com a invenção sendo as referidas séries formadas por um empilhamento de cápsulas 1, lb, lc ou ptotecçõeç' la troncocónicas, tipicamente impressas .na sua superfície exterior.

Exemplos de realização i A) Fabricação de porções 24 de tubos. A maior parte dos ensaios, no que se refere à fabricação das porções 24 de tubos, foram realizados com o dispositivo 3 representado na figura lb. Outros ensaios foram realizados com o dispositivo da figura lc.

Nestes ensaios, utilizou-se um dispositivo 30 de extrusão com um débito máximo de 50 kg/h de material 20 termoplástico.. e cuja rosca apresentava uma relação comprimento/diâmetro de 30.

Foi utilizada uma fieira 31 em anel ou cabeça de extrusão com um diâmetro DO de 27' mm, tendo' o tubo obtido 31 por extrusão uma espessura EO de .0,7 mm e uma temperatura T variando tipicamente eritre 190 e 240oC. À saida da fieira 31 em anel, a etapá de expansão radial foi. realizada na distância axial LO, distância que vai normalmente de 0,3 a 0,6: m. Depois, a etapa de estiramento axial foi bloqueada utilizando impulsos 320 de ar como melo 32 de arrefecimento do tubo estirado axialmente, de maneira que o referido tubo 22 estirado axialmente fique a uma temperatura variando de 140 a 160°C e apresente um diâmetro igual ao diâmetro Dl do. referido anel 340, 340' de entrada do referido dispositivo 34 de expansão radial. Este meio 32 de arrefecimento é móvel axialmente, de maneira a poder ajustar o diâmetro do tubo 22 estirado axialmente ao diâmetro Dl do referido anel 3.40 340' de entrada.

Este tubo 22 estirado apresentava à entrada do dispositivo 34 de expansão radial uma espessura El de 0,35 mm, o que corresponde a uma relação S0/S1 de 3,86, que traduz uma taxa de estiramento axial relativamente elevada.

Foi utilizado um dispositivo 34 de expansão radial com' um.comprimento de 500 mm, móvel axialmente, e afastado da referida fieira 21 numa distância L variando normalmente entre 0,5 e 1 m, e dotada de um·'anel 340 de entrada com. um diâmetro Dl igual ,a 14 mm e uma parede 342 interior de diâmetro interior.D2 igual a 35 mm.

Utilizou-se como dispositivo 34 de expansão . radial o dispositivo, representado na figura 2 ou, .de um modo. preferido, o da figura 11 com a sua zona 341 de expansão prolongando-se na., distância Ll igual a 35 mm, de maneira que a relação AD/Ll vale 0,6= (35-14)/35. 32

Fizeram-se também ensaios com um dispositivo 34 vizinho com um perfil interior representado a ponteado na figura 2, e na qual a zona 341 de expansão se prolonga numa distância L'l > 11, sendo a distância L'l· igual a 80 mm. Neste caso, a relação Δϋ/Ll vale.0,26 = (35-14)/80/

Para os ensaios, foi mantido um vácuo de 0,35 bar graças à tomada 349 de vácuo.· . Foi arrefecido por água o dispositivo 34,. de maneira que o tubo 23 expandido radialmente, saia do dispositivo à temperatura.ambiente, normalmente 25°C, o que corresponde a uma diminuição da temperatura do tubo ., de cerca de 120°C entre a entrada e. a saída do dispositivo 34· de expansão radial.

Este tubo 23 expandido radialmenté apresentava uma espessura E2 de 0,14. mm. '····

Foi utilizado como meio 35 de tracção axial um sistema de dois rodízios ou, eventualmente, um sistema com duas pequenas lagartas que rodam em sentido inverso e que áo aproximar-se arrastam um tubo 23 expandido num comprimento axial suficiente . para exercer na superfície do tubo 23 expandido uma pressão mínima afim de . não marçar a superfície do tubo.

Este sistema de' tracção axial, dá mesma maneira que o meio 36 de corte que está a seguir são dispositivos conhecidos em si mesmos.

Desenvolvimento normal de um ensaio no dispositivo' de laboratório utilizado:

Elemento Déb./Vel. Diâmetro D Espess. E Temperatura Dispôs.Extr. D=4,4kg/h 33

Tubo èxtrud. D0=27 mm E0=0., 7 mm T0=200oC Tubo estir0' Dl=14 mm EÍ=0,35mm T1=150°C Tubo expan° D2=35 mm '. E2=0,14itim T2=25°C .'Tracção 1 V=5m/min

Fizeram-se igualmente ensaios numa linha industrial com um débito D do dispositivo de extrusão e uma velocidade V'de.tracção cinco vezes maiores.

Cortaram-se porções 24, 241 de tubos "longas" com 60.mm de comprimento para fabricar, cápsulas lc de sobrerrolhagem com saia' que se pode retrair pelo calor de acordo com o processo ilustrado nas figuras 8a a 8e. 5 -Natureza do material 20 termoplástico utilizado nos ensaios

Foi efectuado um 'grande , número de ensaios. As composições são, de uma maneira geral, misturas; . à base de um dito primeiro material 200 termoplástico PMT, à base de um dito segundo material 201 termoplástico 5 MT.

Estas composições - em % de peso - podem compreender por outro lado cargas minerais CM ou cargas com adjuvantes diversos.

Para estes ensaios não limitativos, foram utilizados os. produtos seguintes: . . . Gomo primeiro material plástico PMT: 34 A = poliestireno cristal (Lacqrèene1811.de.AtofinaJ B = copoliester (Embrace 22608 de Eastman)

Como segundo material plástico. SMT: C = EVA 1 (Escorene UL00218CC3 de Exxon Mobil. Chemical) D = EVA (Evatane 1020 VN5 de Atofina) E =.SEBS (Kraton G1652 da Shell) F = SIS (Kraton Dllll.da Shell) G =PE (Engage.8400 Dupont Dow Elastomer)

Corão carga mineral:. H = talco (10MOOS de Luzenac) I = Pigmento branco de óxido de titânio

Sem Ensaio- Natur.&% PMT Natur.&% SMT Natur.&% CM 1. A = 18% D = 18% B = 50%. E = 14% ' 2' A = 34% C = 16% B = 34% E = 16% 3 . A = 28,8% C =. 13, 6% H = 12,1% ' B = 28,8 % É = 13,6% I = 3,1% 4 A = 34,5% C =. 15,5% ' B = 34,5% F = 15.,5% 5 ' A - 29% C = 13%, H = 13% B = 29% F = 13% 1 = 3%. 35 6 A = 34% E = 16% 3 = 34% . G = 16% 7 A.= 28,3% E = 13,6% H' = 12,1%. B = 28,8% G = 13,6% 1. = ,3/1% . 8 ' A = 34,5% ' D = 15,5% B = 34,5% F = 15,5% 9 A = 29% D = 13% H = 13% . , B = 29% F = 131 I.= 3% " 10 A = 34,5% .' E = 31% " B =34,5% . li A = 29% Ξ = 26,1 % H = 13% ' . B = 29% I = 2,'9% 12 A. = 17,8% D = 17,8% B = 50% E = 14,4% 13 A = 17,2.% D = 17,2 % 1 = 3,5% B = 48,3% 2 = 13,8% 14 B = 100% C) Fabricação de cápsula la partir de porções de tubos 24 .

Utiliza-se um dispositivo 4 de concretização das porções 24 de tubo que é constituído por um carrossel 41" rotativo em torno do seu eixo 410 e que tem quatro mandris 4.0 de conformação normalmente dispostos" a .90° uns dos outros, como representado nas figuras 6a, 6b e 7. 36

Concretizou-se o processo, que é ilustrado esquematicamente ria figura 6a, de acordo com uma primeira forma de realização da invenção. Neste processo, particularmente económico, a cabeça 11 da cápsula é,formada a partir de uma porção 241 de tubo 24 dita longa que conduz a um esboço de cápsula 27 retraída, cuja parte 270 superior constitui uma reserva de material para formar a cabeça 11 da cápsula, graças â compressão de uma matriz 42. A partir de uma porção 24 de tubo com a mesma dimensão, fabricaram-se cápsulas de diversas dimensões, jogando apenas com as dimensões do mandril 40 de conformação e da matriz 42 de formação da cabeça 11.

Concretizou-se também' uma primeira variante desta primeira forma de· realização mostrada na figura 7. De acordo com esta variante,, pode partir-se de uma porção 240 do tubo 24 dita curta, e neste.caso, a cabeça 11 da cápsula é. formada a partir de uma rodela 5 que é também normalmente de um material diferente do da' saia 12. .· Còncretizou-se também . uma segunda . variante . desta' primeira forma de realização mostrada na figura 6b. De acordo com esta variante, pode-se, cada vez que.se utiliza uma matriz 42 de- compressão, incluir na cabeça da cápsula um outro elemento que pode ser fixado a· quente, e/ou por compressão axial.

Uma vez formadas e normalmente' impressas, as cápsulas lc.de sóbrerrolhagem puderam.ser utilizadas tal .e qual.

Utilizou-se igualmente o processo de. acordo, com a invenção para também· formar protécções la,, ilustradas nas figuras 5e e 5f, protecções que foram dotadas.de meios 14 de primeira abertura', como ilustrado em la na figura 5f. 37

Utilizou-se igualmente o processo dé acordo com a invenção, para formar cápsulas, lb de rolhagem por .rosca.

De acordo com uma primeira variante do processo ' ilustrado nas figuras .,5a, a 5d, foi formada umâ' cápsula de rolhagem "compósita"', na qual· a cabeça 11 da cápsula lb é formada pel.a cabeça 50 da inserção 5' roscada.

De acordo com uma segunda variante do processo ilustrado nas figuras 8a a 8e, a inserção 5' foi totalmente tapada exteriormente pelo elemento de cápsula formado a partir da referida porção. 24. D) Resultados obtidos

Qualquer que seja o tipo de cápsula . lb, lc ou de 'protecção la, os resultados obtidos referem-se: 1 - à facilidade de fabricação e nomeadamente à aptidão' para a expansão, 2 - às propriedades da cápsula em termos de: a - capacidade, de retracção: nomeadamente quando da aplicação das cápsulas, b - propriedades mecânicas: rigidez ou dureza da . cápsula, facilidade de rasgamento da cápsula·, etc. c - toque ou "mão" d - aptidão para set cortada com faca., ou seja "capacidade de corte", nomeadamente, no caso das cápsulas lc de sobrerrolhagem. ENSAIO Fabrico Propriedades das cápsulas Retracção Propried. Mão oujeapacid. 38

Mecânic. toque De corte 1 ' Fácil Boa . Boas Boa Boa ' 2 Expansão + difícil Boa Cápsulas Hr rígidas Toque seco Boa 3 Expansão . + difícil Boa Cápsulas + rígidas. Toque seco Boa 4 ' Fácil Retracção menor Cápsulas + flexív.' Fáceis de rasgar Bom toque Boa 5 ' Fácil Retracção menor Cápsulas + flexív. Fáceis de rasgar . Bom toque' Boa 6 Fácil" Retracção menor Cápsulas +/ flexív,. Fáceis, de rasgar Bom. toque Boa 7 ; Fácil Retracção" menor Cápsulas + flexív. Fáceis de rasgar Bom.toque Boa . 8 Fácil Retracção . menor Cápsulas fáceis de rasgar'. Bom toque Boa 9';· Fácil Retracção menor Cápisulas fáceis de rasgar Bom toque Boa 1C Expansão + difícil Bõa Cápsulas · um pouco + rígidas Toque um pouco mais seco Boa 11 Expansão + difícil Boa Cápsulas um pouco + rígidas Toque ' um pouco mais seco. Boa 12 ' ' Fácil Boa Boas- Bom toque Boa 13 Fácil Boa Boas Bom toque Boa. ·. 14 Fácil Boa Cápsula +.rígida Toque + seco Mais difícil

Os resultados relativos aos ensaios 2 a 14 devem ser considerados em relação ao ensaio '.

Vantagens da invenção A invenção apresenta grandes vantagens: por um lado, o processo de acordo com a invenção é um processo económico. Com efeito, o processo é pouco exigente em matéria de investimento, e, em particular, não exige a presença de um dispositivo de irradiação. O processo permite, por outro lado, uma grande produtividade, e necessita, quer de uma quantidade de material plástico por cápsula relativamente pequena., quer o emprego de materiais plásticos correntes, . por outro lado, o processo, de acordo com a invenção permite fabricar' todos os tipos de cápsulas, quer se trate de cápsulas . lb de .rolhagem, de cápsulas lc de sobrerrolhagem, quer protecções la para a sobrerrolhagem de vinhos efervescentes, sem distorção axial durante a retracção da cápsula no gargalo, . finalmente, a invenção permite obter, a.pedido, e. como ilustrado de forma não limitativa pelos exemplos de cápsulas . metálicas ' à base de "estanho, ' de ' maneira que o processo, permitindo responder .potencialmente a qualquer tipo de exigência, pode assegurar a satisfação de necessidades personalizadas e individualizadas.'

Lista das referências Cápsula dé saia termorretráctil ............... 1 .Protecção de saia termorretráctil ........... la Cápsula de rolhagem' de saia. termorretráctil ...... lb Cápsula de sobrerrolhagem de saia termorretráctil..lc Dirècção axial da cápsula· ou. da protecção 10 40

Cabeça ........... 11

Saia termorretráctil ........... 12

Impressão em 11, 12, 24 ....... . . . 13

Motivo impresso ........... 130

Meio de- abertura fácil ........... 14

Linha de enfraquecimento ........... 140

Lingueta de.abertura ............ .141

Ponta de 141 para pegar ............ 142

Precursor da cápsula.e. da protecção. 1, 1' .... 2

Material termoplástico de 21, 22, 23 ......... .'. 20

Primeiro material termoplástico ........ 200

Segundo material termoplástico ....... . ... 201 .Tubo obtido por extrusão {S0, D0, E0, T0)...’·· 21.

Tubo estirado axialmente (Sl, Dl, El·,. Tl) . . . 22

Tubo expandido radialmente (S2, D2,. E2, .T2) .. 23

Porções de tubo ..... 24

Porção "curta" ............ 240

Porção "longa" ............. '241

Parte inferior de 241 ....... 242

Parte superior de 241 ....... 243

Direcção axial de 21, 22, 23, 24 ou 31, 32, 33, 34. 25 Esboço de 1, la, lb, lc com saia .termorretráctil 26 41

Esboço de saia termorrétráctil, a partir de 241 27

Parte superior para formar a cabeça 11 ...... 270

Dispositivo/linha de fabrico, de .porções .23 . . 3

Dispositivo de' extrusão··............. 30

Fieiraou.cabeça de dispositivo de extrusão ... 31

Meio.ou dispositivo de arrefecimento .... 32

Projecção de ar ou de água, normalmente em anel'. 320 Circulação de água ........ . '321

Anel de arrefecimento ..... 322

Anel. de calibragem de diâmetro Dl ........ 33

Dispositivo de expansão radial .... .·. .34

Anel de entrada de diâmetro' Dl ' . . . . . ·.-. 340;

Orifícios para pôr sob vácuo ... 3401 Câmara em anel com controlo de T e P ...... . 340f

Parede interior de diâmetro D2 ...... 342

Parede interior aspirante ....... 343 Câmara de expansão - 341 + 342 ..... 344

Peça metálica tubular.interior ..... 345

Orifícios para pôr sob vácuo 343, 345... 346

Meio.de arrefecimento, auxiliar ..... ' 3.47. Câmara exterior para pôr sob vácuo ... 348

Tomada de vácuo ........ 349 42

Meio de tracção axial ........ 35

RodiziO ou banda motora .. ..... 350

Meio de corte de 23 em 24 ......... 36

Acumulador de 24 ......... 37

Dispositivo ou linha de formação das porções 24.... 4,

Mandril de conformação dê 24 ...... .40

Cabeça do, mandril ........ 400

Carrossel com N mandris ou posições em'ângulo (360°/N) . . ... . . . . . : 41,

Eixo de rotação.'.de 41 ....... .; 410

Matriz de formação ou fixação da cabeça 11 .... 42

Rodela; ligada a 24C para formar 11 ....... .5

Inserção ligada a 240 para formar 11 ...,..- 5'

Cabeça ....... ' 50

Saia .......... 51

Rosca de 51 ...... . 510·.

Meio para tornar estanque 50 .ou 51 ......... 511

Material em folha ............. . 52.

Peça auxiliar .......6

Dispositivo de impressão ..... . 7.

Bocal de ·impressão por pulverização pontual . . . 70

Meio de-'comando digital automático (computador) . . 71 43

Motor de fazer rodar á cápsula ...... 72

Rampa axial de bocais 70 (cabeça de impressão) .. 73

Gargalo de garrafa ....... 8

Gargalo de garrafa de ' champanhe ..... 8

Rolha . de cortiça _______ 8 0

Rolha com cabeça para garrafa de champanhe ... 80 Cápsula 1, la,· lb, lc retraída em 8 .... 9

Lisboa, 30 de. Julho de .20.08·

Claims (36)

1. REIVINDICAÇÕES Processo de fabricação de cápsulas (1, lb, lc) ou protecções (la)· de· saia (12) termorretráctil, que compreende: a. uma ecapa de extrusão na qual se forma um tubo (21) extrusado de . material (20) . termoplástico por extrusão com a ajuda de uma fieira (31)· alimentada.põr extrusora que trabalha à . temperatura· TO escolhida- ' . em função da temperatura, de amolecimento cu temperatura Tf dê fusão do xeferido material . (20) termoplástico, apresentando· a referi da fieira um diâmetro. .DO, uma largura de fenda-ou espessura E0 e uma secção..· SO de ar correspondente., . b. uma etapa de expansão radial do .referido tubo (20). extrusado para formar, um tubo (23) expandido radialmente, de diâmetro' D2, de espessura E2 e de secção . S2 de ar correspondente, graças a um dispositivo de expansão radial, c. uma etapa de corte, na qual o referido tubo (23) expandido é cortado em porções (24) de tubo de comprimento apropriado, sendo o referido tubo expandido puxado por. um meio (35) de tracção axial, d. uma etapa de formação das porções (.24) de tubo, na qual cada porção (24.) . de tubo é colocada num mandril de conformação normalmente troncocónico .e formação por 1 . retrâcção térmica.para formar .um esboço. (26) de) cápsula termcrretráctil, ficando, por . outro lado,, uma cabeça (11) normalmente . ligada ao referido esboço (2 6) ou formada a partir do referido esboço (26), de maneira a .obter uma- cápsula (1) ou uma protecçâo (la) termorretráctil, dotada da referida cabeça (11) e de uma saia (.12) e normalmente em condições "de receber' uma impressão (13), e caracterizada por nela se incluir, à saida da fieira (31). da extrusora (30), entre a . referida etapa a) de extrusão e a referida etapa b) · de expansão, uma etapa de '..estiramento.' axial do .referido tubo (20) ., extr.usado de maneira a. obter um tubo (22) estirado . axialmente, de diâmetro Dl ..normalmente inferior a DO e a D2, - de ·,. espessura EI normalmente inferior a E0 e de secção SI de ar correspondente,, tal que S0/S1 fique normalmente compreendida entre 2 e 10, sendo as referidas etapas de extrusão, de estiramento axial, de expansão radial e de corte realizadas de.’ forma continuada com' a deslocação do material para obter cápsulas .(1, 1b, lc) ou protecções. (la) que sejam não só económicas, fáceis, de se retraírem pelo calor e de dimensão axial estável' afim de evitar qualquer " distorção axial, nomeadamente qualquer distorção axial· da' referida impressão (13). Processo; de..·' acordo com. a reivindicação 1,. caracterizado por a.referida etapa de estiramento axial ser limitada, a jusante, por uma . zona de arrefecimento, r.a qual um. ' meio (32) de 2 '. ' arrefecimento faz baixar a temperatura, do referido tubo (22) estirado axialmente a uma temperatura Tl, ' sendo a referida temperatura TI escolhida: a. bastante elevada para ser, pelo menos, igual à temperatura. Tg de transição .vítrea ou à temperatura Tf de fusão do referido matéria! termoplástico, de maneira a poder realizar a. referida etapa · de expansão radial subsequente, b. bastante baixa para . interromper, a referida etapa de estiramento axial e assim manter o diâmetro do referido tubo . (22) estirado axialmente num valer Dl tipicamente pré- . determinado.
2. 3. Processo de acordo com a 'reivindicação 2, caracterizado por á referida temperatura Tl ser tal que ΔΤ é, igual a T0-T1, varie de 30 a 150°C. e tipicamente de 45 a 1C C ° C.
3. 4. . Processo de acordo com, qualquer das' reivindicações. 2 e 3, caracterizado, por c referido meio de arrefecimento, compreender uma projecção exterior de ar ou de água, tipicamente em' anel . (320).
4. 5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 4, caracterizado por o referido meio de arrefecimento compreender um anel (322) arrefecido ' por ar ou por água.
5. 6. Ppocesso de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o referido anel compreender' uma parte de diâmetro Dl, de maneira a formar um: anel ..·' (33) de calibragem do qual sai um tubo de diâmetro 3 Dl.·/ tipicamente estirado axialmente e arrefecido à temperatura Tl. .
6. 7. Processo de acordo cõm qualquer das reivindicações 2 a 6, caracterizado por o referido meio de arrefecimento compreender uma projecção de ar ou de água no interior .do referido tubo estirado axialmente, tipicamente graças . a uma conduta. que ... atravessa a referida fieira·.
7. 8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 7., caracterizado por. o referido dispositivo. (34) de expansão radial, alimentado a montante.por um. tubo (22) estirado: axialmente à referida temperatura Tl, compreender uma câmara (344) de expansão' radial dotada de uma parede (342) interior de diâmetro D2 ligada a. montante a uma zona. (341) de expansão destinada a fazer passar c referido tubo (22) estirado axialmente do diâmetro ; Dl ao diâmetro D2. / ... 9. : Processo de acordo . com a reivindicação' 8,. caracterizado,por. o referido dispositivo (34) de expansão radial compreender a montante um" anel (340} de entrada,, tipicamente., de diâmetro. Dl, . de maneira a ter um tubo (22). estirado axialmente : de •diâmetro Dl com um perfil regular· antes da referida.expansão radial..
8. 10. Processo- de acordo ' com ' a reivindicação 9, caracterizado por o referido, anel (340) de entrada formar uma' câmara (340') , em anel, .tipicamente um anel de superfície interior de diâmetro Dl ' interior, compreendendo a referida superfície . interior uma multiplicidade dé .orifícios (.34 01) de pôr sob vácuo, sendo a referida câmara ..(340'} .. . ·'. 1 ' . .; ' ' colocada sob pressão Pa<P atmosférica, de maneira a encostar o referido tubo (22) estirado axialmente contra a referida superfície' interior.'
9. 11.. Processo de acordo com 'qualquer-das reivindicações la 10, caracterizado por. a . referida expansão radial' ser' obtida, quer mantendo sob pressão, ,o interior do .referido tubo' (21, 22, 23), quer mantendo em depressão o' exterior do referido tubo (23) ·
10. 12. Processo, de acordo com. a reivindicação 11, . caracterizado por a referida expansão radial ser obtida mantendo em depressão o referido tubo (23}, : compreendendo o referido .-dispositivo'· .'(34) . de expansão radial uma parede (343) ·. interior aspirante por meio de orifícios : (346) colocados postos sob. vácuo, de maneira a que o referido tubo de diâmetro Dl se encoste contra ,a referida parede interior da referida zona (341) de expansão e/ou contra a parede (342) ' interior de diâmetro D2 interior, sendo a . referida temperatura Tl escolhida tão baixa quanto possível de maneira a obter uma retracção pelo calor elevada, . mas no entanto suficientemente elevada para permitir a referida expansão radial.
11. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a referida parede (342) interior de diâmétro D2 ser ..uma peça (345): tubular metálica, normalmente uma·· peça de aço, de alumínio;, de liga de cobre, por exemplo, bronze ou uma liga' de cupro-níquel, podendo a referida peça (345) ser . uma peça calcinada' em condições de deixar passar o· ar, podendo· a. referida parede

    (342) interior ser tratada na sua superfície-, para minimizar o atrito entre a referida . parede: / (342) interior e o referido tubo (23) , ou para dar ao referido tubo (23) um aspecto superficial particular..
12. 14. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13,. caracterizado por a, referida etapa de; expansão radial assegurar, na referida zona (341) de expansão, um aumento· de diâmetro de Dl. a D2 ou AD-D2-Dl de pelo menos 10 mm, numa distância Ll inferior a 250. mm, e. ncrmalmente inferior a 100 mm, de maneira a ter a relação, âD/L.l o mais elevada possível e normalmente superior, a 1/2.5,-. e que assim.a referida expansão radial.compreenda um. componente!, dé expansão axial pequeno' ou negli genciável.
13. 15. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado por a referida etapa de expansão radial compreender um arrefecimento auxiliar' graças a um meio (347) auxiliar de arrefecimento, de maneira a ter, à saída do . referido dispositivo (34) de expansão radial, um tubo (23) expandido radialmente a uma temperatura . . T2 normalménte compreendida entre 10 e 60°C, e normalmente à temperatura ambiente, compreendendo o referido meio (347) auxiliar de arrefecimento tipicamente um arrefecimento da . referida peça (345.)· metálica tubular'ou da referida parede (342) interior de diâmetro D2, devendo, a referida tempèratura T2 ser suficíentement.e baixa' para que. o,tubo obtido, à saída do referido dispositivo (34) de expansão radial possa ser puxado pelo referido meio (35) de tracção axial sem risco de rotura ou 6 de alongamento do referido tubo (23) expandido radiaImente de diâmetro D2.
14. 16. Processo de' acordo com qualquer das reivindicações 1 a .15, caraci cri 2 ado por o diâmetro DO da : referida fieira que forma o referido ·' tubo (21) .extrUsado variar ' tipicamente de 20 á 50 rcri e por a sua largura de fenda cu a sua espessura E0 variar .normalmente de. 0,5 a 3 mm, de maneira a ter um débito de material plástico da extrusora (30) que várie tipicamente de 10 a 100 kg de. material . plástico ..por hora .
15. 17. Processo de acordo.com 'qualquer das reivindicações 1 a 16, caracterizado per o referido diâmetro Dl do· referido1 tubo (22) estirado axialmente variar tipicamente de 5 a 20 mm, e por a- sua espessura El variar tipicamente , de 0,2 a 0,6 mm, com uma relação. D1/D0 no .máximo igual a 0,.6,.. e com uma relação E1/E0/no máximo igual a 0,6.
16. 18. Processo de acordo. com qualquer das reivindicações 1 a 17·, caracterizado. por: o referido diâmetro D2 do referido tubo (23) expandido radialmente variar tipicamente de 20 a 50; mm e a sua espessura' Ξ2 variar de 0,05 a 0,35 mm, . e tipicamente, de .0,075 a .0,15 mm, com uma. relação D2/D1, pelo menos, igual a 2 e com uma relação Ε2/Ξ1, no máximo, igual a 0,6.'
17. 19. Processo de acordo com qualquer das reivindicações . 2 a .18.,' . caracterizado por ' o referido dispositivo. ..(34) de . expansão radial estar colocado a uma distância L da referida fieira, sendo o referido dispositivo' (34) de expansão radial tipicamente móvel de acordo com a referida direcção (25) ' - \ . 7 ' ' " ‘ axial, sendo a. referida distância L' escolhida, nomeadamente em·;.·, função do referido material plástico, de maneira a obter um nível de estiramento axial suficiente e de maneira a obter um arrefecimento suficiente do referido tubo (22) estirado axialmente. .20. Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido meio (32) de arrefecimento estar colocado a uma distância L0<L da referida fieira, sendo a referida distância LO. escolhida, nomeadamente, em função do referido material plástico, de maneira a obter ‘Um nível de · estiramento- axial suficiente, ..sendo o referido meio de arrefecimento tipicamente- móvel na referida direcção (25) axial, de maneira a obter Uma regulação do diâmetro Dl à entrada do referido dispositivo (34) de expansão radial por um deslocamento ALO do referido meio de arrefecimento à volta da referida distância LO. ' ,21. Processo de acordo . com a reivindicação 20, caracterizado por o referido dispositivo (34) de. .expansão radial compreender a referida câmara (340') em anel posta sob vácuo à referida pressão Pa . e por o referido deslocamento . ALO ser submetido, nomeadamente,: à- referida. pressão Pa,,,· implicando qualquer aumento de pressão, Pa para o referido, tubo estirado axialmente um afastamento negativo ADI de diâmetro relativamente, ao diâmetro . Dl, podendo o referido afastamento ‘ADI negativo ser corrigido porum deslocamento'ALO negativo, de maneira a aumentar^ de ADl. o diâmètro do referido tubo estirado axialmente. i·.· 8 22.. 'Processo de acordo com qualquer das reivindicações 2.0 a 21, caracterizado por1 0' referido deslocamento ΔΙ0 estar submetido nomeadamente à força . Ft de tracção axial exercida 'pelo referido meio de tracção, .·' implicando qualquer áuménto ou afastamento positivo AFt : da referida , força Ft tipicamente um afastamento Λ Dl positivo, de. diâmetro relativamente ao diâmetro Dl do referido tubo,' apresentando o referido tubo (22) estirado axiâlmente então um diâmetro maior, que q diâmetro de entrada no .·· referido dispositivo (34) ' de expansão radial> podendo o referido afastamento AFt positivo ser corrigido por um deslocamento ALO positivo de maneira a diminuir de ADI o diâmetro do referido tubo estirado axialmente.
18. 23. Processo de acordo còm qualquer das reivindicações .1 a 22, caracterizado por o referido material (20) termoplástico compreender ou ser constituído por, pelo menos, um referido primeiro material (200) termoplástico apresentando uma temperatura . Tg de transição, vítrea, pelo menos, igual a ' 40°C,· e tipicamente ' escolhido entre: PET, PVC, ' PS, PMMA, ou a sua mistura,.· ou copolímeros de PET,· PVC, PS,. PMMA.
19. 24. Processo de acordo com qualquer das reivindicações . la 23, caractefizado por o referido material (20) termoplástico compreender ou ser constituído por, pelo menos, um segundo dito '· material (201) termoplástico apresentando: uma temperatura Tg de transição vítrea inferior a 5C°C e tipicamente inferior a 10°C,. e tipicamente escolhido, entre as . poliolefinas, por exemplo, PE>· PP, PB' ou entre os copolímeros de· etileno, por. exemplo, EVA, EMA, 9 ΞΑΑ, os..copolímeros . de etileno ,e de propileno, ou entre os elastómeros termoplásticos, por exemplo, SIS, SEB3, ou a sua mistura.
20. 25. Processo de acordo com as reivindicações 23 a 24, caracterizado por o referido',:,, material ' (20} termoplástico compreender uma mistura .do referido primeiro material (200) termoplástico. e do referido segundo material. (201) termoplástico, . incluindo a referida mistura,,'pelo· menos, 5C% de volume. do referido, primeiro material (200) termoplástico e de 10 a 50% de volume do referido segundo material' (201) termoplástico, de maneira a obter cápsulas (1, 1b, lc). cu protecções (la) que apresentam toda uma paleta de texturas e de flexibilidade, em função do teor relativo .dos referidos primeiro (200.·) e segundo' (201). materiais . termoplásticos.
21. 26. Processo de acordo com asreivindicações '23.e-.24/. caracterizado . por c referido material (2.0) termoplástico... formar ou compreender um material'de camadas múltiplas/· compreendendo o referido material de camadas múltiplas uma dita .primeira camada constituída pelo. referido primeiro material termoplástico e uma segunda camada constituída pelo. referido segundo material, termoplástico, podendo o referido material, de camadas 'múltiplas incluir uma camada interior adèsiva.
22. 27. Processo de acordo :com qualquer das, reivindicações 1 a 26, carácterizado. por no todo ou em parte o referido material (20) termoplástico conter uma carga micromizada normalmente escolhida entre o talco, o carbonato de cálcio, o sulfato, de bário, 10 o óxido de titânio, os pigmentos, orgânicos ou minerais, as argilas em nanoparticulas, de maneira a colorir o referido material (20) termoplástico.
23. 28. Processe de acordo com qualquer das., reivindicações '1 a 27, caracterizado por, naetapa c) de corte, a referida porção (24) de tubo ser' uma porção. (240) de tubo dita curta.,, sendo c referido., comprimento . . apropriado1 da referida . porção) (24) de tubo escolhido . 'tipicamente próximo da altura H da referida cápsula,- e por, na etapa D de realização, se fazer· provisão· de uma rodela (5), plana ou com rebordo curvo, destinada a formar a cabeça (11) da referida cápsula (.1, 1b, lc) ou da referida prctecção (la), e por a referida rodela (5) ser ligada . ao referido esboço da saia (26), tipicamente por selagem.pelo calor com a ajuda de uma matriz (42) em conjunto com o referido mandril 1 ..(40),. concretizando ou pondo' era relevo a. cooperação da . referida matriz (42) com d referido mandril. (40) a referida, rodela .(5).
24. 29. Processo de acordo com a reivindicação . 28, caracterizado por a referida rodela. (5). ser obtida por corte de. urr. material (52) em folhá, eventualmente transparente, de um material escolhido· entre os materiais plásticos, as bandas ou as folhas metálicas,· o papel ou o cartão ou os conjuntos de camadas múltiplas destes materiais, podendo a referida rodela compreender todos os tipos .. de sistemas permitindo ' nomeadàmente identificar a cápsula, seguir e assegurar ç percurso dos produtos condicionados e constituir um meio anti-fraude e ánti-roubo. 11
25. 30. Processo de acordo com -qualquer das- reivindicações 28 e 29, . caracterizado por a, referida rodela (5) ser uma rodela com capacidades- -fiscais..
26. 31.. Processo de acorde ccn qualquer das reivindicações 28 a 30, caracterizado por a referida rodela (5) ser . substituída por- uma inserção ' (5/) compreendendo uma cabeça (50) . e eventualmente uma saia (51), ficando a referida inserção . (5' ) colocada na extremidade, superior- do referido mandril (40) de conformação,tipicamente antes da retraeção térmica da referida porção (24) de tubo de maneira a ligar a .referida· inserção (5' ) ao referido esboço da saia (26) .termorretráctil, eventualmente com a ajuda de uma camada de adesivo ou por colagem pelo calor.
27. 32. Processo' · de acordo cóiu a reivindicação 31, caracterizado por a referida inserção (5f) incluir uma rosca (510) e apresentar um meio (511) de impermeabilidade, de maneira a formar uma cápsula . (1b) de rolhagem.
28. 33. Processo de acordo com qualquer das reivindicações la 27, caracterizado por, na etapa c) de corte do processo, a referida porção, (24) de tubo ser uma porção (241) dita longa, . sendo ò referido comprimento apropriado fixado superior à altura da referida cápsula,, compreendendo a referida porção (241) de tubo uma parte (242) inferior destinada a formar a saia (12) da referida: cápsula (1, 1b, lc) ou da referida protecção (la), e uma parte (243) superior' .destinada a formar a - cabeça (11) da -referida cápsula: "-(1,. 1 b, lc) ou da referida protecção (la), sendo a referida cabeça (11) 12 formada por compressão ou moldagem da referida parte (243) superior entre uma matriz . (42) e uma cabeça (400) do referido mandril (40).
29. 34. Processo de acordo' com .a. reivindicação 33, caracterizado por uma peça (6) auxiliar, . que tipicamente forma um motivo, uma decoração ou um meio de fiscalização,: ser introduzida na referida matriz (42) antes da referida compressão, de maneira a formar simultaneamente a referida cabeça (11) e a ligar à referida cabeça (11) a referida peça (6) auxiliar.
30. 35. Processo de acordo com' qualquer das reivindicações· 1 a 34, caracterizado por a referida impressão, (13) ser formada na referida porção ,'(24) de tubo e/ou na referida saia. (12), e/ou na referida cabeça (11) e/ou no referido esboço (2 6) de . saia 'termorretráctil, quer· antes quer depois de se ter reunido- ou formado a ' referida cabeça (11) da referida cápsula (1,- lb, 1c) ou da referida protecção. (la) . ·
31. 36. Processo . de acordo com, a reivindicação. 35, caracterizado por, para formar a referida impressão (13) se utilizarem tintas recticuláveis por radiação, tipicamente tintas UV, de maneira que a referida impressão (13) seja tipicamente formada a uma temperatura inferior á temperatura à qual a cápsula se retrai pelo calor.
32. 37. Processo de acordo com. qualquer das reivindicaçõès .35 e 36, caracterizado por , a referida impressão (13) ser formada- utilizando um dispositivo (7) de impressão por jacto de tinta ou por transferência . compreendendo uma multiplicidade de N bocais (70) '13 ' ·' : ' 1 \ ; . de impressão em paralelo .segundo a referida direcção .axial ou altura H, compreendendo a referida1 multiplicidade ' uma densidade de. bocais (70) de, pelo menos./ um bocal por mm, sendo o. referido dispositivo comandado tipicamente por um computador (71), dotado de meios de memória digital dos motivos (130) impressos a reproduzir ria ' referida cápsula (1, lb, lc) ou na referida protecção (la), de maneira a poder imprimir simultar.camente vários motivos (130) diferentes, a poder alterar rio momento o motivo (130) impresso, e assim imprimir séries muito curtas de cápsulas 1 (1, lb, lc) ou de protecções (la).
33. 38. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 37 , . caracterizado ·. por todo ou... parte do referido material. (20, ' 200, 201) termoplástico . . compreender um ' .material; termoplástico colorido na massa. ,
34. 39. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 26 a 38, caracterizado por o referido' material de camadasmúltiplas, compreender uma- camada exterior de um material plástico tipicamente polar, ou com energia de, .superfície elevada, de maneira á ficar em condições. ' de ser;impressa conduzindo a . uma decoração- aderente 'à referida camada exterior.,
35. 40. Processo de acordo com qualquer, das reivindicações, l a 39, caracterizado por a referida saia (12). compreender um meio (14) de abertura fácil que inclui tipicamente duas linhas -(140-) de enfraquecimento afastadas para constituir uma lingueta (141) de abertura dotada de uma ponta (142) manual para pegar. 14'
36. 41.. Processo de acordo· com qualquer das reivindicações 1 a 40, caracterizado por o. referido meio (35) de tracção axial compreender dois rodízios (3bC) motores ou duas pequenaslagartas. Lisboa, 30 de Julho, de 2008