PT1572182E - Composição para o tratamento de distúrbios gastrointestinais - Google Patents

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PT1572182E PT03770922T PT03770922T PT1572182E PT 1572182 E PT1572182 E PT 1572182E PT 03770922 T PT03770922 T PT 03770922T PT 03770922 T PT03770922 T PT 03770922T PT 1572182 E PT1572182 E PT 1572182E
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Description

ΕΡ 1 572 182 /PT
DESCRIÇÃO "Composição para o tratamento de distúrbios gastrointestinais" 0 invento refere-se • a uma preparação compreendendo 5-50% em peso de tegumento de ispaghula; 1-20% em peso de, pelo menos, um aminoácido; 20-80% em peso de, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos, para utilização como agente terapêutico, • e ainda a uma preparação contendo tegumento de ispaghula; pelo menos um aminoácido; e, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos em que o referido tegumento de ispaghula, o pelo menos um aminoácido e o pelo menos um hidrato de carbono e os electrólitos, sob a forma de uma preparação combinada para utilização simultânea ou sequencial no tratamento de um estado de distúrbio do sistema intestinal de animais monogástricos, incluindo seres humanos, • e ainda a uma preparação para tratar um estado de distúrbio do sistema intestinal de animais monogástricos, incluindo seres humanos, compreendendo a referida preparação 5-50% em peso de tegumento de ispaghula; 1-20% em peso de, pelo menos, um aminoácido; 20-80% em peso de, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos, • e ainda a uma preparação para restabelecer a camada epitelial dos intestinos de mamíferos, incluindo seres humanos, compreendendo a referida preparação 5-50% em peso de um agente compreendendo tegumento de ispaghula; 1-20% em peso de, pelo menos, um aminoácido; 20-80% em peso de, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos.
Um estado de distúrbio do sistema intestinal é, em particular, o de todos os distúrbios intestinais em que a camada epitelial é danificada, principalmente em resultado de diarreia por má absorção, também associada a desidratação.
ANTECEDENTES DO INVENTO
Em cada ano, os agentes patogénicos entéricos são responsáveis por muitas mortes de bezerros neonatais que 2
ΕΡ 1 572 182 /PT resultam em várias centenas de milhões de dólares de perdas na economia agrícola mundial. Os bezerros sofrem tensões pelo transporte, por uma alteração ambiental e pela dieta quando desmamados. A tensão evidencia-se de muitas formas, contudo, o principal efeito desta tensão no tracto gastrointestinal é o da diminuição do fluxo de sangue mucoso comprometendo, deste modo, a integridade da barreira mucosa. Uma parte importante da função da barreira é a de evitar o trânsito de bactérias do lúmen através do epitélio. A tensão pode conduzir ao desenvolvimento de doenças, tais como a diarreia, também conhecida como fezes liquidas, e está associada à degradação da barreira gastrointestinal em conjunto com uma desidratação do animal jovem. As infecções locais por bactérias e virus, exposição a toxinas, insultos físicos e muitas doenças sistémicas conduzem à degradação. A degradação pode ser ligeira e relativamente fácil de recuperar ou pode ser fatal. As caracteristicas estruturais da barreira intestinal, tais como as vilosidades, que são parte da mucosa, podem ser totalmente destruídas e estarem ausentes durante o tempo destes estados de distúrbio do sistema intestinal. Por exemplo, o coronavírus (Cryptosporidum parvum) e o rotavírus provocam ambos a destruição das células maduras nas pontas das vilosidades intestinais. A absorção dos electrólitos e dos açúcares simples baixa drasticamente durante tais distúrbios e, por isso, o animal jovem sofre da incapacidade de absorver os nutrientes e a água que possa ter consumido.
DESCRIÇÃO DA ARTE CONHECIDA
Em EP 0 160 015 descreve-se uma preparação para re- hidratar animais monogástricos, incluindo seres humanos e ruminantes acabados de nascer que sofram de diarreia, compreendendo um agente intumescente absorvente, e.g. tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk), electrólitos, glucose e enzima(s) que decompõem a lactose. A preparação é especialmente adequada para o tratamento da diarreia não infecciosa e da diarreia provocada pelos vírus rotavírus e coronavírus. É mencionado que o tegumento de ispaghula apresenta uma capacidade considerável de decompor a lactose e que as experiências indicam que a mucosa produzida pelo tegumento de ispaghula substitui a camada mucosa danificada nos indivíduos que sofrem de infecções intestinais de tal modo 3
ΕΡ 1 572 182 /PT que actua como um polímero bioadesivo que pode aumentar a absorção da glucose. Para além disso, a preparação é descrita como possuindo, inter alia, um efeito protector da mucosa intestinal.
Em EP 0 474 282 descreve-se a utilização de materiais contendo polissacáridos em preparações para o tratamento de feridas. 0 material utilizado é o tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk, ou psílio) descrita como material fibroso. Quando utilizado no domínio de um tratamento de feridas, verifica-se que o tegumento de ispaghula, entre outras características, tem a vantagem de ocorrer uma ligação não específica entre os mucopolissacáridos e as paredes das células das bactérias presentes na ferida. Para além disso, as fibras são capazes de absorver humidade ou de ligar a humidade da ferida, e produzir um material mucoso em combinação com a humidade. Os materiais fibrosos têm sido utilizados com sucesso em combinação com outras substâncias activas, que podem ser estimuladoras de crescimento e electrólitos, entre outros. 0 tegumento de ispaghula não está descrito como potenciador do crescimento celular na descrição do tratamento das feridas. As preparações estão, preferencialmente, sob a forma de um portador poroso, por exemplo, uma saqueta ou um produto do tipo compressa, que entra em contacto com a pele. As preparações podem ser também utilizadas inter alia no passo da epitelialização, como um meio humidificante que é formado devido à formação de gel que ocorre entre o lado interno da saqueta, o almofadado e a superfície da ferida.
Em US A 6 066 341 descreve-se uma composição para tratar a diarreia em animais, tais como bezerros, uma composição que inclui psílio. O psílio é o constituinte principal da composição e está presente em cerca de 65-70 por cento em peso da mesma.
Em WO 85/01441A descreve-se também uma preparação contra a diarreia em animais, tais como os bezerros, preparação essa que aplica psílio numa quantidade de 40-43 por cento em peso da mesma.
Em ambos estes exemplos as preparações contêm quantidades relativamente grandes de tegumento de ispaghula, o que 4
ΕΡ 1 572 182 /PT acarreta o risco de efeitos secundários, especialmente obstipação nos animais.
Em "New therapies for calf diarrhoea: Therapy and prevention for the new millenium", Elaine Hunt, North Carolina State University College of Veterinary Medicine, é mencionado que a glutamina pode desempenhar um papel na doença diarreica através de vários mecanismos, e que desempenha um papel na manutenção da integridade da mucosa dos intestinos, e em condições controladas tem tido também sucesso no aumento da recuperação da mucosa intestinal danificada. Verificou-se que a glutamina possui um efeito directo na absorção de soluto no intestino dos bezerros e a glutamina é proposta como sendo um componente significativo das soluções de electrólitos no futuro para o tratamento da diarreia nos bezerros. Verificou-se que a glutamina, para além de poupar a mucosa intestinal durante a privação de nutrientes, aumenta a velocidade de recuperação da mucosa danificada. Quando a glutamina foi combinada com TGF alfa estimulou a recuperação das lesões de isquemia/reperfusão, e fez o mesmo na enterite por rotavirus suina. Para além disso, foi demonstrado que a glutamina estimula a absorção de Na+ ligado a glutamina nas células das pontas das vilosidades intestinais num porco, e que a glutamina estimula a absorção de água e de electrólitos muito mais do que a glucose. Verificou-se ainda que um transportador de glutamina está presente ao longo da vilosidade ileal do bezerro, e por isso as soluções orais de electrólitos à base de glutamina devem ser mais eficazes do que as soluções à base de glucose nas diarreias osmóticas em bezerros. São mencionadas outras substâncias para além da glutamina que podem estimular a proliferação local de células no processo de reparação da mucosa, tais como a arginina, prostaglandinas e certos factores de crescimento, que em conjunto com a glutamina se verificou que estimulam a reparação da mucosa em estudos in vitro. A patente US 4 711 780 descreve uma medicação para tratar o epitélio superficial compreendendo vitamina C, um sal de zinco e um aminoácido com enxofre, medicação essa que pode também compreender um mucopolissacárido. O mucopolissacárido é descrito como actuando como uma barreira para evitar que as toxinas na superfície da pele entrem no sistema circulatório 5
ΕΡ 1 572 182 /PT sanguíneo o que, de outro modo, conduz a septicemia. A quantidade de mucopolissacárido que pode ser extraída da planta de aloé vera, está presente numa quantidade de cerca de 0,05 a 10% em peso. Não é descrito qualquer mecanismo para a co-acção do mucopolissacárido para auxiliar o crescimento das células e a assimilação de aminoácidos.
Em "Potential benefits of Psyllium mucilloid supplementation of oral replacement formulas for neonatal calf scours", Continuing Education Article 7, North American Edition vol. 14, no. 2, February 1992 247 de Martin J. Fettman, é declarado que a proliferação e a função das células intestinais podem beneficiar de taxas aumentadas por fibras de produção de ácidos gordos de cadeia curta. Foi verificado que a adição de psílio a culturas de colonócitos de seres humanos com elevado risco de desenvolvimento de cancro do cólon também estimulam o metabolismo microbiano, a produção de ácidos gordos de cadeia curta e, subsequentemente, o crescimento de colonócitos. Fórmulas de substituição orais contendo psílio mucilóide podem, entre outras coisas, ter efeitos estimuladores na proliferação de enterócitos, o que pode ser benéfico na recuperação da enterite e subsequente retorno à dieta normal a ingerir. Para além disso, é mencionado que foi realizada uma experiência em que foi adicionada celulose a uma dieta líquida elementar em ratos, e as taxas de renovação das células do intestino delgado aumentaram significativamente.
Em "Evaluation of a glutamine-containing oral rehydration solution for the treatment of calf diarrhoea using an "Escherichia coli" model", Brooks et al., The Veterinary Journal 1997, 153, 163-170, várias composições diferentes de ORS (soluções de re-hidratação oral) foram pesquisadas em relação a efeitos benéficos na glucose do sangue e no peso corporal para bezerros que tiveram E. coli administrado oralmente. Foca-se num único aminoácido, nomeadamente glutamina, que é descrita como possuindo o potencial de promover a assimilação entérica de sódio e sendo importante na sustentação da forma e função das vilosidades (referência a "Glutamine and preservation of gut integrity", Van der Hulst et al., Lancet 341, 1363-5 (1993)), e possivelmente auxilia também a barreira de integridade e a função imunitária no intestino (referência a "Intestinal fuels: glutamine, short- 6
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Chain fatty acids and dietary fiber", Evans et al., Journ. Parenteral and Enteral Nutrition, 17, 47-55 (1992)) . Os resultados são consistentes com um resultado prévio: a capacidade da glutamina para estimular a absorção neutra e electrogénica do sódio. É mencionado que uma das propriedades benéficas da glutamina é sustentar o efeito do factor de crescimento epidérmico na proliferação das células mucosas intestinais (referência a "Glutamine is essential for epidermal growth factor-stimulated intestinal cell proliferation", Ko et al., Surgery, 114, 147-54 (1993)).
Em "Effect of glutamine or glycine containing oral electrolyte Solutions on mucosal morphology, clinicai and biochemical findings, in calves with virai induced diarrhea", J.M. Naylor et al., Can J Vet Res 1997; 61: 43-48, os bezerros foram tratados com 1 a 3 electrólitos orais cada um com um único aminoácido: 40 mmol/1 glicina ou 40 mmol/1 glutamina ou 400 mmol/1 glutamina. O tipo de electrólito afectava significativamente a altura das vilosidades duodenais. Não havia diferença significativa na área superficial do intestino delgado entre os grupos. Globalmente, a experiência não sugeriu que a substituição de glicina por glutamina nas soluções de electrólito orais melhorasse o tratamento de bezerros com diarreia ou que acelerasse a cura da mucosa.
DESCRIÇÃO DO INVENTO É um objecto do invento proporcionar uma preparação melhorada para o tratamento de animais monogástricos, incluindo seres humanos, que sofram de diarreia, em particular para proporcionar uma cura melhor da mucosa durante a diarreia. É um objecto do presente invento proporcionar uma preparação melhorada para restaurar a camada do epitélio dos intestinos. É um objecto do presente invento proporcionar uma preparação melhorada para fornecer nutrientes à camada de epitélio dos intestinos de modo melhorado. 7
ΕΡ 1 572 182 /PT É um objecto do presente invento proporcionar uma preparação melhorada para fornecer nutrientes a um animal monogástrico, incluindo seres humanos, que sofram de diarreia, em particular num animal jovem. É um objecto do presente invento proporcionar uma preparação para aumentar o crescimento das células, especialmente das células do epitélio intestinal. É um objecto do presente invento proporcionar uma preparação para utilizar como agente terapêutico.
Estes objectos são conseguidos através das preparações seguintes.
Numa concretização a preparação compreende 5-30% em peso de tegumento de ispaghula, e 1-20% em peso de, pelo menos, um aminoácido, e 20-80% em peso de, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos para utilização como agente terapêutico.
Numa concretização a preparação compreende 5-30% em peso de tegumento de ispaghula, e 1-20% em peso de, pelo menos, um aminoácido, e 20-80% em peso de, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos, em que o referido tegumento de ispaghula, o pelo menos um aminoácido e o pelo menos um hidrato de carbono e os electrólitos estão sob a forma de uma preparação combinada para utilização simultânea ou sequencial no tratamento de um estado de distúrbio do sistema gastrointestinal de animais monogástricos, incluindo seres humanos.
Numa concretização a preparação para tratar um estado de distúrbio do sistema gastrointestinal de animais monogástricos, incluindo seres humanos, compreende 5-30% em peso de tegumento de ispaghula e 1-20% em peso de, pelo menos, um aminoácido e 20-80% em peso de, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos.
Numa concretização a preparação para restaurar a camada do epitélio dos intestinos de mamíferos, incluindo seres humanos, compreende 5-30% em peso de tegumento de ispaghula e 1-20% em 8
ΕΡ 1 572 182 /PT peso de, pelo menos, um aminoácido e 20-80% em peso de, pelo menos, um hidrato de carbono e electrólitos.
As preparações atrás mencionadas podem consistir exclusivamente nos ingredientes mencionados. A diarreia pode ser todos os tipos de diarreia, especialmente diarreia não infecciosa, por má absorção/má digestão, diarreia osmótica, por exemplo, provocada por virus Rotavirus e Coronavirus "Cryptosporidium parvum", virus esses que provocam a destruição das células maduras nas pontas das vilosidades intestinais. A preparação de acordo com o invento é adequada para o tratamento de qualquer diarreia associada a uma necessidade de fornecer nutrientes às células no intestino.
Numa concretização a quantidade de tegumento de ispaghula está no intervalo de 10-30% em peso, preferencialmente 15-30% em peso, mais preferencialmente 25-30% em peso. O tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk) é um material fibroso que é também designado por psilio (tegumento), e é descrito em EP 0 160 015 e EP 0 474 282, que são aqui incorporados como referência. 0 material fibroso a utilizar de acordo com o invento compreende um denominado mucopolissacárido originário de Plantago ovata contendo uma estrutura básica de polixilose e uma ou mais cadeias laterais escolhidas do grupo compreendendo ácido galacturónico, galactose, manose, glucose, fucose, ramnose e arabinose. O tegumento de ispaghula pode ser caracterizado como agente intumescente, absorvedor de água, e apresenta uma capacidade considerável para decompor a lactose e, para além disso, para proporcionar uma ligação não especifica entre os mucopolissacáridos e as paredes celulares das bactérias.
Numa concretização, a quantidade do, pelo menos, um aminoácido está no intervalo de 1-12% em peso, preferencialmente 2-9% em peso, mais preferencialmente 3-7% em peso. 9
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Numa concretização, a quantidade do hidrato de carbono está no intervalo de 25-50% em peso, preferencialmente 30-45% em peso, mais preferencialmente 35-40% em peso. O hidrato de carbono é definido como sendo um açúcar simples, tal como um monossacárido, preferencialmente glucose na forma de mono-hidrato de dextrose, ou pode ser um dissacárido, tal como a sacarose. A glucose é absorvida no intestino delgado do animal e proporciona uma fonte de energia e auxilia o processo de recuperação. As quantidades relativas do hidrato de carbono e de tegumento de ispaghula na preparação de acordo com o invento são tais que, quando a preparação é administrada ao animal, a preparação contém uma quantidade do hidrato de carbono adicionado total que não está ligado ao tegumento de ispaghula, mas está presente na fase liquida da mistura da preparação sem uma ligação ao tegumento de ispaghula.
Numa concretização, a quantidade do electrólito está no intervalo de 8-40% em peso, preferencialmente 12-30% em peso, mais preferencialmente 15-25% em peso.
Uma mistura de aminoácidos de acordo com o invento pode ser proporcionada a partir de fermento lácteo ("Milchhefe") que foi processado para proporcionar os componentes solúveis das células do fermento. O processo pode ser um, ou uma combinação, dos seguintes processos: plasmólise, autólise, termólise ou rotura mecânica. O fermento lácteo processado é preferencialmente suplementado com glutamina. A mistura de fermento lácteo é preferida como fonte de aminoácidos devido a um teor relativamente elevado de aminoácidos num produto barato e facilmente disponível. O valor indicativo do teor de aminoácidos numa mistura de fermento lácteo é de 48-52% em peso. Em teoria, quaisquer células que possam ser sujeitas aos processos mencionados atrás podem ser processadas e utilizadas como fonte de aminoácidos.
As células de fermento lácteo são preferidas devido ao facto de a composição de aminoácidos se parecer com a composição encontrada no colostro. A composição de vitaminas, minerais, esteróides, ácidos gordos poli-insaturados, gluationa, também se parece com a do colostro. A composição de 10
ΕΡ 1 572 182 /PT aminoácidos é bem adequada para o tratamento de um animal jovem que sofra de um estado de distúrbio do sistema intestinal, em particular um bezerro, um bezerro acabado de nascer ou um leitão.
Numa concretização do invento o pelo menos um aminoácido está compreendido num extracto de levedura, em que a levedura é o fermento lácteo.
Numa concretização do invento o pelo menos um aminoácido está compreendido nos componentes solúveis do fermento lácteo.
Numa concretização do invento o pelo menos um aminoácido está compreendido em fermento lácteo plasmolisado, seco.
Numa concretização do invento o pelo menos um aminoácido está compreendido num extracto seco do fermento lácteo seleccionado. O extracto do fermento láctico pode ser também um extracto de levedura liquido (com um teor de sólidos secos de 50 a 65%) ou do tipo pasta altamente viscosa (com um teor de sólidos secos de 70 a 80%).
Numa concretização a preparação compreende, pelo menos, um aminoácido seleccionado do grupo constituído por todos os aminoácidos conhecidos, preferencialmente, pelo menos, um aminoácido seleccionado do grupo constituído por glutamina, arginina, lisina, histidina, fenilalanina, tirosina, leucina, isoleucina, metionina, valina, alanina, glicina, prolina, ácido glutâmico, serina, treonina, ácido aspártico, triptofano, cistina, mais preferencialmente, pelo menos, um aminoácido seleccionado do grupo constituído por glutamina, arginina, alanina e glicina. A glutamina, a arginina, a alanina e a glicina são consideradas como sendo de particular valor para o restauro do epitélio.
Numa concretização a mistura de aminoácidos é caracterizada por ter uma quantidade relativa de aminoácidos que se pode encontrar no colostro dos mamíferos, preferencialmente no colostro de um animal bovino. 11
ΕΡ 1 572 182 /PT
Numa concretização a mistura de aminoácidos pode ser um kit de partes de uma fonte de proteínas e protease adequada para a degradação controlada das proteínas na referida mistura.
Numa concretização a quantidade de glutamina pode estar no intervalo de até 10% em peso, preferencialmente até 5% em peso, mais preferencialmente 0,1-4% em peso, ainda mais preferencialmente 0,2-3%. A glutamina é a L-glutamina e a fonte pode ser a própria L-glutamina ou a L-alanil-L-glutamina (conhecida com a marca comercial "Glutamax I") ou a glicil-L-glutamina (conhecida com a marca comercial "Glutamax II") . A Glutamina é importante nos processos regenerativos de mucosas. Verificou-se que a glutamina protege a integridade da mucosa dos intestinos nos estados de privação de nutrientes em muitas espécies. Ao isolar segmentos do íleo de bezerros foi demonstrado que a glutamina funcionará para manter a integridade da mucosa dos intestinos que, por outro lado, tenha sido privada de nutrientes locais. Verificou-se também que aumentava a velocidade de recuperação da mucosa danificada.
Numa concretização, a quantidade de arginina está no intervalo de até 5% em peso, preferencialmente até 3% em peso, mais preferencialmente 0,1-2% em peso, ainda mais preferencialmente 0,1-0,5%.
Numa forma de concretização a preparação compreende, pelo menos, um dos sais que constituem os electrólitos e é o, pelo menos, um dos sais que substituirá, pelo menos, um dos sais perdidos pela diarreia. Quando se administra uma preparação de acordo com o invento, os sais perdidos pela diarreia são proporcionados pelos sais substitutos compreendidos nos electrólitos de modo a levar a cabo a re-hidratação ou a parar a desidratação.
Numa concretização o referido pelo menos um hidrato de carbono é a glucose.
Numa concretização a preparação compreende electrólitos que são uma mistura de, pelo menos, duas das substâncias 12
ΕΡ 1 572 182 /PT seleccionadas do grupo constituído por óxido de magnésio, hidróxido de carbonato de magnésio, hidróxido de magnésio, silicato de magnésio, silicato de cálcio, carbonato de cálcio, cloreto de sódio, cloreto de potássio, hidrogenocarbonato de sódio, hidrogenocarbonato de potássio, fosfato de alumínio, hidróxido de alumínio, ácido cítrico, citrato de sódio, di-hidrato de citrato trissódico e citrato de potássio.
Numa concretização a preparação compreende electrólitos que são uma mistura de, pelo menos, duas das substâncias seleccionadas do grupo constituído por hidróxido de magnésio, cloreto de sódio, cloreto de potássio, hidrogenocarbonato de sódio, ácido cítrico, di-hidrato de citrato trissódico e citrato de sódio.
Numa concretização a preparação compreende, pelo menos, uma carga, pelo menos, um agente de correcção de sabor e, pelo menos, um agente corante.
Numa concretização a carga é um material de farelo fibroso.
Numa concretização a carga é farinha de trigo.
Numa concretização a preparação compreende um agente corante farmaceuticamente aceitável.
Numa concretização a preparação compreende o corante FD&C RED #40.
Numa concretização a preparação compreende alfa-tocoferol (vitamina E natural).
Numa concretização a preparação é composta por 27,16% de tegumento de ispaghula, 10,66% de fermento lácteo incluindo glutamina, 19,75% de electrólitos que são constituídos por 3,30% de cloreto de potássio, 7,98% de hidrogenocarbonato de sódio, 4,85% de cloreto de sódio, 3,45% de di-hidrato de citrato trissódico, 1,07% de hidróxido de magnésio, 39,10% de mono-hidrato de dextrose, 0,87% de nicotinamida, 0,30% de agente aromatizante, 0,20% de dióxido de silício, 2,43% de farinha de trigo, 0,03% de agente corante de qualidade 13
ΕΡ 1 572 182 /PT alimentar, 0,50% de alfa-tocoferol (vitamina E natural), em que a percentagem em peso é calculada com base na preparação acabada.
Numa concretização a preparação é utilizada para o fabrico de um medicamento para tratar a diarreia.
Numa concretização a preparação é utilizada para o fabrico de um medicamento para tratar a camada de epitélio, preferencialmente a camada de epitélio dos intestinos, mais preferencialmente as células epiteliais das vilosidades. A tensão (stress) está quase sempre associada a erosões mucosas. As vilosidades, que são uma parte estrutural da barreira mucosa, podem ser deqradadas em maior ou menor extensão durante um estado de distúrbio do sistema intestinal, tal como durante a diarreia. A condição de saúde piora drasticamente com esta degradação, dado que a absorção dos nutrientes nos intestinos não funciona adequadamente. Até que as vilosidades sarem completamente até uma extensão em que a absorção de substâncias tenha um efeito positivo na condição global do animal, o animal estará em estado critico. É por isso crucial que a recuperação seja expedita, frequentemente considera-se importante algumas horas. A cura requer que as células epiteliais nas margens do defeito proliferem, diferenciem e migrem para a área danificada para restaurar a normal arquitectura e função celulares. O processo de cura pode ser descrito como um processo com retroalimentação positiva com as vilosidades que crescem gradualmente a serem capazes de absorver mais e mais substâncias nutrientes. Acredita-se que um pequeno efeito positivo no inicio possua um grande efeito no tempo global de recuperação e, deste modo, nas probabilidades de sobrevivência.
Verificou-se bastante surpreendentemente que a adição de um agente compreendendo um re-hidratante contendo tegumento de ispaghula e uma mistura compreendendo aminoácidos a uma cultura de células aumenta significativamente o crescimento celular em comparação com a adição, quer do re-hidratante contendo tegumento de ispaghula sozinho à cultura de células quer de um re-hidratante sem tegumento de ispaghula e a mistura, à cultura de células. 14
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Um mecanismo possível para o efeito positivo aumentado inesperado no crescimento das células mostrado abaixo para um agente com uma combinação de tegumento de ispaghula e uma mistura de aminoácidos pode ser o de que o tegumento de ispaghula actua como um mediador. Um mediador proporciona um meio de potencial aumentado para a comunicação a partir do exterior da célula com o interior de uma célula. 0 tegumento de ispaghula não pode por si só passar através da parede celular devido à sua grande estrutura e não possui um efeito directo no crescimento celular. Contudo, como as observações mostram um efeito do tegumento de ispaghula em combinação com uma mistura de aminoácidos, pode bem acontecer que o tegumento de ispaghula esteja presente no nível da parede celular, onde auxilia a assimilação dos aminoácidos. Tanto quanto sabemos, de entre as muitas características atribuídas ao tegumento de ispaghula, a característica do tegumento de ispaghula actuar como um mediador não foi descrita anteriormente.
Sem um mediador para uma comunicação melhorada com o interior da célula, os nutrientes não serão fornecidos tão eficientemente, comparativamente, e isto pode explicar porque é que havia apenas um modesto efeito positivo (ver abaixo) no crescimento de uma cultura de células na presença de uma mistura compreendendo um aminoácido e um re-hidratante sem tegumento de ispaghula. 0 agente compreendendo uma combinação de um re-hidratante contendo tegumento de ispaghula e uma mistura compreendendo aminoácidos será utilizado para o tratamento da diarreia em todas as crias de ruminantes desde que sejam monogástricos, e para o tratamento da diarreia não infecciosa e da diarreia provocada por rotavírus e coronavírus entre todos os outros animais com um só estômago, incluindo seres humanos.
As verificações acima mencionadas são apresentadas abaixo com mais detalhes. A proliferação celular num meio Standard de cultura de células foi examinada na presença e na ausência de tegumento de ispaghula. 15
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Foi utilizado um meio de cultura celular Standard, Meio de Eagle Modificado por Dulbecco (DMEM), com ou sem glutamina, tal como indicado abaixo.
Foram preparadas duas soluções: 0 kit I de cultura celular continha DMEM com glutamina, 10% de soro bovino fetal, 100 Ul/ml de penicilio e 100 Ul/ml de estreptomicina. O kit II de cultura celular continha DMEM com glutamina, 10% de soro bovino fetal, 100 Ul/ml de penicilio e 100 Ul/ml de estreptomicina mais 20% de tegumento de ispaghula.
As células utilizadas foram proporcionadas a partir de prepúcios humanos obtidos no departamento de cirurgia do Academic Medicai Centre, Amesterdão. A epiderme foi removida; a camada dérmica foi cortada em peças finas e incubada em dispase a 0,25%/colagenase a 0,25%, durante 2 h a 37°C. A suspensão foi filtrada através de uma câmara de infusão; as células foram centrifugadas e ressuspensas em meio de cultura. As culturas de fibroblasto foram mantidas a 37°C com ar e 5% de C02.
Por solução, foram preparadas placas de cultura de três poços. Os fibroblastos foram introduzidos com uma densidade de 103 células por centímetro quadrado. Para quantificar o crescimento das células, foi determinado o número de células medindo a actividade da lactato-desidrogenase (LDH) tal como descrito por Matsuda et al. (amostrador automático, Cobas Fara, Hoffman LaRoche Ltd., Basileia, Suíça) no dia 0, dia 1, dia 3, dia 7 e dia 14 e dado em unidades arbitrárias (u.a.). A Tabela 1 mostra os dados em bruto dos resultados de ldh.
Solução I II Dia 0 165, 160, 162 171 Dia 0 (média) 162 171 Dia 0 (desvio padrão) 2,5 - Dia 1 201, 210, 203 221 Dia 1 (média) 205 221 Dia 1 (desvio padrão) 4,7 - Dia 3 405, 413, 410 510 Dia 3 (média) 409 510 Dia 3 (desvio padrão) 4,0 - 16
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Dia 7 824, 870, 802 971 Dia 7 (média) 832 971 Dia 7 (desvio padrão) 34, 7 - Dia 14 999, 1005, 1201 1041 Dia 14 (média) 1068 1041 Dia 14 (desvio padrão) 114, 9 -
Tabela 1
Níveis de LDH medidos para as soluções I e II
As diferenças entre I e II para a actividade de LDH indicam que a adição de tegumento de ispaghula aumenta o crescimento das células. A proliferação das células num meio de cultura de células Standard foi também examinada na presença de re-hidratantes com diferentes composições.
Foram preparadas cinco soluções III, IV, V, VI e VII (todas as percentagens mencionadas são em peso): 0 kit III de cultura celular continha: 20% de DMEM com glutamina, 100 Ui/ml de penicílio e 100 UI/ml de estreptomicina; 60% de re-hidratante n.° 1 (ver tabela abaixo relativamente à composição); 20% de Protibel O kit IV de cultura celular continha: 20% de DMEM sem glutamina, 100 Ul/ml de penicilio e 100 Ul/ml de estreptomicina; 80% de re-hidratante n.° 1. O kit V de cultura celular continha: 20% de DMEM sem glutamina, 100 Ul/ml de penicílio e 100 Ul/ml de estreptomicina; 80% de re-hidratante WHO Standard (29,8 g de glucose, 1,9 g KC1, 2,1 g de NaHCCb, 0,6 g de NaCl/litro); 17
ΕΡ 1 572 182 /PT Ο kit VI de cultura celular continha: 20% de DMEM sem glutamina, 100 Ul/ml de penicilio e 100 Ul/ml de estreptomicina; 80% de um re-hidratante hipertónico (90 g de glucose, 1,9 g KC1, 2,1 g de NaHC03, 0,6 g de NaCl/litro); O kit VII de cultura celular continha: 20% de DMEM com glutamina, 100 Ul/ml de penicilio e 100 Ul/ml de estreptomicina; 60% de re-hidratante n.° 1, mas sem tegumento de ispaghula; 20% Protibel.
Ca2+ 4 mmol/1 Na+ 78 mmol/1 K+ 37 mmol/1 Cl“ 71 mmol/1 Bicarbonato (HC03“) e propionato (CH3CH2COO“) e fosfato (P043"), total: 48 mmol/1 tegumento de ispaghula 21% Protibel 20%
Composição do re-hidratante n.° 1
Componente Valor indicativo Unidade H20 6,3 O. 0 Cinzas 6,2 0. Gordura (muito semelhante à do leite com uma elevada proporção de ácidos gordos poli-insaturados essenciais) 6,6 0. 0 Açúcar total (principalmente frutose, glucose, galactose) 22, 7 % Aminoácidos Arginina 2,3 g/100 g de fermento seco Lisina 3,2 g/100 g de fermento seco Histidina 0, 85 g/100 g de fermento seco Fenilalanina CO co \—1 g/100 g de fermento seco Tirosina 1, 43 g/100 g de fermento seco Leucina 3,23 g/100 g de fermento seco Isoleucina 2, 08 g/100 g de fermento seco 18
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Metionina 0,57 g/100 g de fermento seco Valina 2,36 g/100 g de fermento seco Alanina 2,53 g/100 g de fermento seco Glicina 2, 07 g/100 g de fermento seco Prolina 1,59 g/100 g de fermento seco Ácido glutâmico 6,78 g/100 g de fermento seco Serina 2, 12 g/100 g de fermento seco Treonina 2, 16 g/100 g de fermento seco Ácido aspártico 4, 07 g/100 g de fermento seco Triptofano 0,56 g/100 g de fermento seco Cistina 0,39 g/100 g de fermento seco Outros aminoácidos 4,32 mg/100 g de fermento seco Glutationa 0,2 o 0 Subtotal de proteínas 48-52 α 0 Vitaminas (em selecção) BI 0, 96 mg/100 g de fermento seco B2 4, 49 mg/100 g de fermento seco B6 0, 99 mg/100 g de fermento seco B12 0,00653 mg/100 g de fermento seco C 3, 67 mg/100 g de fermento seco Minerais 6,5-8,5 o 0 Esteróides livres 0,2 % de lípidos neutros
Composição do Protibel ("fermento lácteo", "Milchhefe"). Dados obtidos das caracteristicas analíticas do fabricante, Protibel D100P, Bei Industries
As células utilizadas foram proporcionadas a partir de prepúcios humanos obtidos no departamento de cirurgia do Academic Medicai Centre, Amesterdão. A epiderme foi removida; a camada dérmica foi cortada em peças finas e incubada em dispase a 0,25%/colagenase a 0,25% durante 2 h a 37°C. A suspensão foi filtrada através de uma câmara de infusão; as células foram centrifugadas e ressuspensas em meio de cultura. As culturas de fibroblasto foram mantidas a 37°C em ar e 5% de C02.
Por solução, foram preparadas placas de cultura de três poços. Os fibroblastos foram introduzidos com uma densidade de 103 células por centímetro quadrado. Foi determinado o número de células medindo a actividade da lactato-desidrogenase (LDH) tal como descrito por Matsuda et al. (amostrador automático), Cobas Fara, Hoffman LaRoche Ltd., Basileia, Suíça) no dia 0, dia 1, dia 3, dia 7 e dia 14, e os resultados da medição foram 19 ΕΡ 1 572 182 /PT utilizados para quantificar o crescimento das células. A Tabela 2 mostra os dados não tratados dos resultados de LDH. A Tabela 2 mostra os dados não tratados.
Soluções III IV V VI VII Dia 0 170, 163, 162 171, 155, 164 180, 161, 170 171, 166, 162 165 Dia 0 (média) 165 163 170 166 165 Dia 0 (desvio padrão) 4,4 8, 0 9,5 4,5 Dia 1 174, 170, 180 140, 138, 130 139, 130, 128 101, 90, 88 168 Dia 1 (média) 175 136 132 93 168 Dia 1 (desvio padrão) 5, 0 5,3 5, 9 7,0 Dia 3 285, 270, 314 175, 167,180 167, 157, 150 18, 7, 12 200 Dia 3 (média) 290 174 158 12.3 200 Dia 3 (desvio padrão) 22,4 6,6 8,5 5,5 Dia 7 421, 447, 437 166, 150, 146 151, 143, 128 O O O 291 Dia 7 (média) 435 154 141 0 291 Dia 7 (desvio padrão) 13,1 10,6 11,7 Dia 14 593, 621, 600 136, 144, 129 118, 112, 108 0, 0, 0 395 Dia 14 (média) 605 136.6 113 0 395 Dia 14 (desvio padrão) 14,6 7,5 5, 0
Tabela 2
Niveis de ldh medidos para as soluções iii, iv, v, vi e vil. A Figura 1 mostra a representação gráfica dos resultados. Os resultados do Exemplo 1 estão também incluídos na fig. 1. A diferença entre os resultados é estatisticamente significativa (p<0,05) com a excepção dos resultados das soluções II e VII. 20
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Figura 1
Comparando os resultados experimentais mostrados na figura 1 observa-se o efeito positivo sobre o nível de LDH da solução III compreendendo uma combinação de um re-hidratante contendo tegumento de ispaghula e uma mistura compreendendo aminoácidos. O efeito positivo é observado por comparação do nível de LDH das soluções IV e V, compreendendo ambas o referido re-hidratante contendo tegumento de ispaghula, mas sem a mistura compreendendo aminoácidos, com o nível de LDH da solução VII compreendendo uma combinação da mistura compreendendo aminoácidos e um re-hidratante sem tegumento de ispaghula.
Igualmente, por comparação dos resultados experimentais mostrados na Figura 1, observa-se o efeito positivo no nivel de LDH da solução II compreendendo uma combinação de um kit de cultura celular Standard contendo soro bovino fetal e tegumento de ispaghula. O efeito positivo é observado por comparação do nível de LDH da solução I compreendendo o kit de cultura celular Standard contendo soro bovino fetal sozinho, sem tegumento de ispaghula. 21
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Exemplo 1 A preparação de acordo com o invento pode ser, e.g. composta como se segue: 38,10% 27,16% 3,30% 7,08% 4, 85% 3, 45% 0, 87% 10,66% 0,30% 0, 20% 2, 43% 0. 03% 1, 07% 0, 50% 100,00%
Mono-hidrato de dextrose
Psilio em pó (tegumento de Ispaghula)
Cloreto de potássio, KC1 Hidrogenocarbonato de sódio Cloreto de sódio, NaCl Di-hidrato de citrato trissódico Nicotinamida
Mistura de fermento láctico com elevado teor de proteínas, vitaminas B e ácido ascórbico incluindo glutamina Agente aromatizante (pêssego doce)
Dióxido de silício
Farinha de trigo FD&C RED #40 (corante alimentar)
Hidróxido de magnésio, MgOH
Alfa-tocoferol (vitamina E natural) a 60%
TOTAL
As percentagens são mencionadas como percentagens em peso.
Os ingredientes individuais estão todos disponíveis sob a forma de pós secos e são misturados mecanicamente. A preparação de acordo com o invento pode não ser administrada em forma seca, mas ter que ser suspensa em água e administrada como uma solução ou suspensão, tal como descrito em EP 0 160 015, que é aqui incorporado como referência. Misturar 75 g da preparação com 1 litro de água produz uma suspensão ou uma solução da preparação adequada para administração a bezerros.
Lisboa,

Claims (25)

  1. ΕΡ 1 572 182 /PT 1/4 REIVINDICAÇÕES 1. Preparação compreendendo: 5-30% em peso de tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk), e 1-20% em peso de pelo menos um aminoácido, e 20-80% em peso de pelo menos um hidrato de carbono e electrólitos, para utilização como agente terapêutico.
  2. 2. Utilização de uma preparação compreendendo: 5-30% em peso de tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk), e 1-20% em peso de pelo menos um aminoácido, e 20-80% em peso de pelo menos um hidrato de carbono e electrólitos para a preparação de um medicamento para utilização simultânea ou sequencial no tratamento de um estado de distúrbio do sistema intestinal de animais monogástricos, incluindo seres humanos.
  3. 3. Utilização de uma preparação compreendendo: 5-30% em peso de tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk), e 1-20% em peso de pelo menos um aminoácido, e 20-80% em peso de pelo menos um hidrato de carbono e electrólitos para a preparação de um medicamento para tratar um estado de distúrbio do sistema intestinal de animais monogástricos, incluindo seres humanos.
  4. 4. Utilização de uma preparação compreendendo: 5-30% em peso de tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk), e 1-20% em peso de pelo menos um aminoácido, e 20-80% em peso de pelo menos um hidrato de carbono e electrólitos para a preparação de um medicamento para restaurar a camada de epitélio dos intestinos de mamíferos, incluindo seres humanos.
  5. 5. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que a quantidade de tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk) está no intervalo de 10-30% em ΕΡ 1 572 182 /PT 2/4 peso, preferencialmente, 15-30% em peso, mais preferencialmente 25-30% em peso.
  6. 6. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que a quantidade do pelo menos um aminoácido está no intervalo de 1-12% em peso, preferencialmente, 2-9% em peso, mais preferencialmente 3-7% em peso.
  7. 7. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que a quantidade de hidrato de carbono está no intervalo de 25-50% em peso, preferencialmente, 30-45% em peso, mais preferencialmente 35-40% em peso.
  8. 8. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que a quantidade de electrólito está no intervalo de 8-40% em peso, preferencialmente, 12-30% em peso, mais preferencialmente 15-25% em peso.
  9. 9. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que o pelo menos um aminoácido está compreendido nos componentes solúveis do fermento láctico.
  10. 10. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, compreendendo pelo menos um aminoácido seleccionado do grupo constituído por todos os aminoácidos conhecidos, preferencialmente, pelo menos um aminoácido seleccionado do grupo constituído por glutamina, arginina, lisina, histidina, fenilalanina, tirosina, leucina, isoleucina, metionina, valina, alanina, glicina, prolina, ácido glutâmico, serina, treonina, ácido aspártico, triptofano, cistina, mais preferencialmente, pelo menos um aminoácido seleccionado do grupo constituído por glutamina, arginina, alanina e glicina.
  11. 11. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a quantidade de glutamina está no intervalo de até 10% em peso, preferencialmente, até 5% em peso, mais preferencialmente 0,1-4% em peso, ainda mais preferencialmente 0,2-3% em peso. ΕΡ 1 572 182 /PT 3/4
  12. 12. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a quantidade de arginina está no intervalo de até 5% em peso, preferencialmente, até 3% em peso, mais preferencialmente 0,1-2% em peso, ainda mais preferencialmente 0,1-0,5% em peso.
  13. 13. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que pelo menos um dos sais compreendidos nos electrólitos e é pelo menos um dos sais que substituirá, pelo menos, um dos sais perdidos pela diarreia.
  14. 14. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que o referido pelo menos um hidrato de carbono é a glucose.
  15. 15. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que os electrólitos são uma mistura de pelo menos duas substâncias seleccionadas do grupo constituído por óxido de magnésio, hidróxido de carbonato de magnésio, hidróxido de magnésio, silicato de magnésio, silicato de cálcio, carbonato de cálcio, cloreto de sódio, cloreto de potássio, hidrogenocarbonato de sódio, hidrogenocarbonato de potássio, fosfato de alumínio, hidróxido de alumínio, ácido cítrico, citrato de sódio, di-hidrato de citrato trissódico e citrato de potássio.
  16. 16. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que os electrólitos são uma mistura de pelo menos duas das substâncias seleccionadas do grupo constituído por hidróxido de magnésio, cloreto de sódio, cloreto de potássio, hidrogenocarbonato de sódio, ácido cítrico, tri-hidrato de citrato trissódico e citrato de sódio.
  17. 17. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, compreendendo ainda pelo menos uma carga, pelo menos um corrector de sabor, pelo menos um agente corante.
  18. 18. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, compreendendo ainda uma carga. ΕΡ 1 572 182 /PT 4/4
  19. 19. Preparação ou utilização de acordo com a reivindicação 18, em que a carga é um material de farelo fibroso.
  20. 20. Preparação ou utilização de acordo com a reivindicação 18, em que a carga é farinha de trigo.
  21. 21. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, compreendendo ainda um agente corante farmaceuticamente aceitável.
  22. 22. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que o agente corante é FD&C RED #40.
  23. 23. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, compreendendo ainda alfa-tocoferol (vitamina E natural).
  24. 24. Preparação ou utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a referida preparação consiste em 27,16% de tegumento de ispaghula (Ispaghula Husk), 10,66% de uma mistura de fermento láctico incluindo glutamina, 19,75% de electrólitos que são constituídos por 3,30% de cloreto de potássio, 7,08% de hidrogenocarbonato de sódio, 4,85% de cloreto de sódio, 3,45% de di-hidrato de citrato trissódico, 1,07% de hidróxido de magnésio; 38,10% de mono-hidrato de dextrose, 0,87% de nicotinamida, 0,30% de agente aromatizante, 0,20% de dióxido de silício, 2,43% de farinha de trigo, 0,03% de agente corante alimentar, 0,50% de alfa-tocoferol (vitamina E natural), em que a percentagem em peso é calculada com base na preparação acabada.
  25. 25. Utilização de uma preparação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes para o fabrico de um medicamento para tratar a diarreia. Lisboa
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