PT1490207E

PT1490207E - Recipiente de infusão com câmaras múltiplas e seu método de produção

Info

Publication number: PT1490207E
Application number: PT03745425T
Authority: PT
Inventors: Toshiharu Iwasaki; Masataka Kotani; Kiyokazu Ishiwatari; Katsuyuki Yoshikawa
Original assignee: Hosokawa Yoko Kk
Priority date: 2002-03-28
Filing date: 2003-03-27
Publication date: 2010-06-25
Also published as: ES2344891T3; TW200305531A; KR20050016315A; KR100659650B1; DE60332710D1; TWI252203B; CN1642716A; AU2003226480A1; US20100269972A1; WO2003082549A1; US20050221034A1; EP1490207B1; CN100344439C; EP1490207A1; ATE468963T1; US7776414B2

Description

DESCRIÇÃO

"RECIPIENTE DE INFUSÃO COM CÂMARAS MÚLTIPLAS E SEU MÉTODO DE PRODUÇÃO"

CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a um recipiente de infusão com câmaras múltiplas, onde uma multiplicidade de medicamentos pode ser alojada separadamente e estes medicamentos podem ser misturados facilmente, em utilização, e refere-se, igualmente, a um seu método de produção.

TÉCNICA ANTERIOR

Como um tratamento prático, uma multiplicidade de medicamentos é misturada e administrada a um doente, por exemplo, um composto de vitaminas ou semelhante é misturado em soro fisiológico e a solução é injectada ou instilada num doente. No caso da mistura de uma multiplicidade de medicamentos como tal, se estes forem previamente misturados, pode ocorrer degradação dependendo do tipo de medicamento. Consequentemente, é utilizado um recipiente de infusão com câmaras múltiplas, onde uma multiplicidade de medicamentos, tendo possibilidade de degradação, pode ser alojada separadamente e pode ser misturada imediatamente antes da utilização. Em alguns recipientes de infusão com câmaras múltiplas, o corpo é formado por uma película de resina termoplástica, tal como poliolefina. 1

Este recipiente de infusão com câmaras múltiplas, que é formado por uma película de resina termoplástica, é necessário para satisfazer a exigência de que a parcela de fronteira entre câmaras de medicamento seja vedada, de modo estanque aos líquidos, na fase anterior à mistura de uma multiplicidade de medicamentos mas que ao misturar a multiplicidade de medicamentos, a parcela de fronteira possa ser facilmente destacada, para abrir o caminho entre câmaras e os medicamentos poderem ser misturados rapidamente. Consequentemente, um grande número estudos foi feito sobre o método para formar a parcela de fronteira.

Por exemplo, os documentos JP-A-2-4671 (a designação "JP-A", como utilizada aqui, significa um "publicação de pedido de patente Japonesa não examinado") e JP-A-2000-14746 divulgam uma técnica para formar a parcela que participa na adesão de um material específico para formar uma parcela de fronteira facilmente destacável. Além disso, o documento JP-A-11-169432 descreve um método para revestir, com um agente de revestimento facilmente destacável, a superfície interior da parcela de fronteira e, desse modo, facilitar a separação (ver igualmente o documento EP-A-1288141) .

Por outro lado, o documento JP-A-8-24314 divulga uma técnica onde duas barras, cada uma com uma borda de vedação tendo uma forma específica, são utilizadas em combinação como uma barra de termossoldagem para utilização na vedação da parcela de fronteira e a película é apertada entre aquelas enquanto se controla, com precisão, as posições destas bordas de 2 vedação, de modo a que a parcela de fronteira possa ter uma força de separação apropriada.

No entanto, as técnicas divulgadas nos documentos JP-A-2-4671 e JP-A-2000-14746 têm um problema, uma vez que é formada uma parcela de fronteira facilmente destacável, a parcela deve ser composta de múltiplas camadas, mas não pode ser aplicada uma película de camada única e a produção de película tem custos elevados. De igual modo, a técnica descrita no documento JP-A-11 -169432 tem um problema, que é ser necessário um agente de revestimento específico e a etapa de produção ou os custos de produção aumentarem.

No método divulgado no documento JP-A-8-24314, não é essencial formar uma película tendo uma estrutura de múltiplas camadas ou utilizar um agente de revestimento, mas as bordas de vedação das barras de termossoldagem para vedar a parcela de fronteira devem ser alinhadas e, se estas posições estiverem desalinhadas, a força de separação da parcela de fronteira formada é grandemente dispersada entre recipientes de infusão tendo cada um múltiplas câmaras. Além disso, no caso onde a barra de termossoldagem tem um passo de perfuração estreito, as posições são muito difíceis de alinhar e mesmo se a temperatura de termossoldagem for mantida numa temperatura fixa, a força de separação pode ser dispersada entre recipientes de infusão tendo cada um múltiplas câmaras. Tem sido requerido produzir, de modo estável, um recipiente de infusão com múltiplas câmaras, tendo uma força de separação desejada. 3

DIVULGAÇÃO DA INVENÇÃO A presente invenção foi feita sob estas condições e um objectivo da presente invenção, como reivindicado, é proporcionar um recipiente de infusão com câmaras múltiplas, onde a força de separação da parcela de fronteira entre uma e outra das câmaras de medicamento múltiplas é estabilizada independentemente do material de construção e estrutura da película. Um outro objectivo da presente invenção, como reivindicado, é proporcionar um método capaz de produzir facilmente este recipiente de infusão tendo câmaras múltiplas com boa produtividade.

As requerentes da presente invenção verificaram que, quando a parte de vedação pouco resistente para separar câmaras de medicamento múltiplas umas das outras é formada de modo a ter uma multiplicidade de partes soldadas termicamente com um qrau de soldadura térmica diferente e a área total ocupada da parte termicamente soldada resistente tendo uma maior resistência de soldadura térmica entre estas partes soldadas termicamente é controlada, os objectivos acima descritos podem ser alcançados. A presente invenção foi realizada com base nesta verificação. A desiqnação "qrande resistência de soldadura térmica", como utilizada aqui, siqnifica que a força necessária para destacar a parcela termicamente soldada e vedada é qrande.

Além disso, a designação "soldadura térmica", como utilizada na presente invenção, siqnifica aderência por pressão durante o aquecimento e indica não apenas a condição de que as películas de resina termoplástica são derretidas e completamente unidas dessa forma, de modo a que a sua fronteira seja 4 indistinta, mas inclui, igualmente, a condição de que a fronteira entre as películas de resina termoplástica seja mantida, desde que seja mantida uma vedação estanque aos líquidos. 0 recipiente de infusão com câmaras múltiplas da presente invenção é formado a partir de uma película de resina termoplástica e tem câmaras de medicamento múltiplas para alojar medicamentos, em que, pelo menos, uma parte da borda periférica do recipiente de infusão com câmaras múltiplas é vedado para ser estanque aos líquidos por uma parte de vedação resistente, as respectivas câmaras de medicamento são vedadas para serem estanques aos líquidos por uma parte de vedação destacável pouco resistente, a parte de vedação pouco resistente é formada para ter uma multiplicidade de partes soldadas termicamente numa resistência de soldadura térmica diferente, com a parte termicamente soldada resistente tendo uma maior resistência de soldadura térmica entre estas partes soldadas termicamente está dispersa e distribuída na parte de vedação pouco resistente e a área ocupada total da parte termicamente soldada resistente é inferior a 25% da área de parte de vedação pouco resistente. 0 método para produzir um recipiente de infusão com câmaras múltiplas da presente invenção é um método para produzir um recipiente de infusão com câmaras múltiplas, que tem câmaras de medicamento múltiplas para alojar medicamentos e em que as respectivas câmaras de medicamento são vedadas para serem estanques aos líquidos por uma parte de vedação destacável pouco resistente, compreendendo o método uma etapa de vedação pouco resistente de comprimir duas películas de resina termoplástica sobrepostas a partir de ambos os lados utilizando duas barras de 5 termossoldagem para formar uma parte de vedação pouco resistente tendo uma multiplicidade de partes soldadas termicamente com uma resistência de soldadura térmica diferente, em que a etapa de vedação pouco resistente é executada de tal modo que a área total ocupada da parte termicamente soldada resistente tendo uma maior resistência de soldadura térmica entre aquelas partes soldadas termicamente e estando dispersa e distribuída na parte de vedação pouco resistente é inferior a 25% da área da parte de vedação pouco resistente.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. 1 é uma vista em planta mostrando um exemplo do recipiente de infusão com câmaras múltiplas da presente invenção. A Fig. 2 é uma vista em planta parcialmente ampliada mostrando a parte de vedação pouco resistente do recipiente de infusão com câmaras múltiplas da Fig. 1. A Fig. 3 é uma outra vista em planta parcialmente ampliada mostrando a parte de vedação pouco resistente do recipiente de infusão com múltiplas câmaras da Fig. 1. A Fig. 4 é uma vista em perspectiva da barra de termossoldagem utilizada para formar a parte de vedação pouco resistente do recipiente de infusão com câmaras múltiplas da Fig. 1. A Fig. 5 é uma vista em corte ao longo de V-V' na Fig. 4. 6 A Fig. 6(a) é uma vista em corte ao longo de 1-1' na Fig. 3 e a Fig. 6(b) é uma vista em corte ao longo de 11-11'. A Fig. 7 é uma vista em planta parcialmente ampliada mostrando a parte de vedação pouco resistente do recipiente de infusão com câmaras múltiplas de acordo com um outro exemplo da presente invenção. A Fig. 8 é a mesma vista em planta da Fig. 7. A Fig. 9 é uma vista em perspectiva da barra de termossoldagem utilizada para formar a parte de vedação pouco resistente do recipiente de infusão com câmaras múltiplas da Fig. 7. A Fig. 10 é uma vista em corte ao longo de III-III' na Fig. 8. A Fig. 11 é uma vista em planta parcialmente ampliada mostrando a parte de vedação pouco resistente do recipiente de infusão com câmaras múltiplas de acordo com um outro exemplo da presente invenção. A Fig. 12 é uma vista em corte ao longo de IV-IV' na Fig. 11. 7

MELHORES MODOS PARA REALIZAR A INVENÇÃO A presente invenção é descrita em pormenor abaixo.

[Primeira Forma de Realização] A Fig. 1 é um exemplo do recipiente de infusão com câmaras múltiplas da presente invenção, que é formado a partir de uma película de resina termoplástica e tem duas câmaras 11 e 12 de medicamento que serão cheias com um medicamento. No recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas deste exemplo, uma câmara 11 de medicamento está ligada por uma parte 13 de carregamento de medicamento e uma outra câmara de medicamento está ligada por uma parte 14 de entrada/descarga de medicamento para aí produzir um medicamento e, ao administrar o medicamento a um doente, descarregar o medicamento da câmara.

Neste recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas, aquelas duas câmaras 11 e 12 de medicamento estão separadas por uma parte 15 de vedação estanque aos líquidos pouco resistente. Após os medicamentos serem introduzidos nas respectivas câmaras 11 e 12 de medicamento, a parte 15 de vedação pouco resistente é termicamente soldada de tal modo que a parcela pode ser destacada aplicando uma força externamente a, pelo menos, qualquer uma das câmaras 11 e 12 de medicamento e os medicamentos podem ser misturados fácil e rapidamente um com o outro quando desejado.

Por outro lado, a borda periférica deste recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas está fechada de modo estanque aos líquidos por uma parte 16 de vedação resistente que não é destacada mesmo quando é aplicada uma força no exterior da câmara 11 ou 12 de medicamento. Nesta parte, as películas de resina termoplástica são vedadas termicamente e fortemente ligadas por fusão. Neste exemplo, a parte 16 de vedação resistente é formada ao longo da borda periférica do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas, todavia, por exemplo, no caso da utilização, como material, de uma película cilíndrica de resina termoplástica, a parte 16 de vedação resistente pode ser formada apenas em ambas as bordas na direcção longitudinal da película (na Figura, as partes das extremidades superior e inferior). A parte 16 de vedação resistente nem sempre necessita de ser formada em toda a borda periférica. A parte 15 de vedação pouco resistente do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas deste exemplo é formada comprimindo duas películas de resina termoplástica sobrepostas em ambas as superfícies laterais, através de duas barras de termossoldagem, tendo cada uma uma borda de vedação específica formada na superfície de vedação, que é descrita em pormenor mais tarde. Como mostrado parcialmente na vista em planta ampliada da Fig. 2, esta parte é formada de modo a ter três partes soldadas termicamente com uma resistência de soldadura térmica diferente, nomeadamente, uma parte 15a de soldadura térmica resistente, uma parte 15b de soldadura térmica média e uma parte 15c de soldadura térmica pouco resistente. A parte 15a de soldadura térmica resistente tendo uma resistência de soldadura térmica mais elevada entre estas partes soldadas termicamente tem uma forma aproximadamente quadrada e está quase uniformemente dispersa e distribuída na parte 15 de vedação pouco resistente. A parte 15c de soldadura térmica pouco 9 resistente, tendo uma resistência de soldadura térmica inferior na parte 15 de vedação pouco resistente, tem uma forma aproximadamente quadrada maior do que a parte 15a de soldadura térmica resistente e quase uniformemente dispersa e distribuída na parte 15 de vedação pouco resistente. A parte 15b de soldadura térmica média, tendo uma resistência de soldadura térmica entre a parte 15a de soldadura térmica resistente e a parte 15c de soldadura térmica reduzida, tem uma forma aproximadamente rectangular e, de modo semelhante, está quase uniformemente dispersa e distribuída na parte 15 de vedação pouco resistente. Entre a parte 15a de soldadura térmica resistente, a parte 15b de soldadura térmica média e a parte 15c de soldadura térmica pouco resistente, a espessura da parte 15a de soldadura térmica resistente é a menor e a espessura da parte 15c de soldadura térmica pouco resistente é a maior.

Além disso, a parte 15a de soldadura térmica resistente tendo a mais elevada resistência de soldadura térmica entre estes três tipos de partes soldadas termicamente é formada de tal modo que a sua área ocupada total é inferior a 25% da área total da parte 15 de vedação pouco resistente.

Consequentemente, a força de separação da parte 15 de vedação pouco resistente é controlada de um modo apropriado e a força necessária para abrir a parte, nomeadamente, a força de abertura torna-se, igualmente, apropriada, pelo que a parte de vedação pouco resistente assim formada pode manter a separação estanque aos líquidos entre as câmaras 11 e 12 de medicamento em circunstâncias normais, mas quando uma força é aplicada no exterior da câmara 11 ou 12 de medicamento, pode ser facilmente destacada e aberta. 10

Se o total das áreas ocupadas das respectivas partes 15a de soldadura térmica resistente na parte 15 de vedação pouco resistente for 25% ou mais, a força de abertura é excessivamente grande e a parte 15 de vedação pouco resistente não pode ser destacada facilmente quando desejado, enquanto se for inferior a 0,01%, a força de abertura é reduzida e a parte de vedação pouco resistente pode ser destacada por um impacto ou semelhante. Consequentemente, o total das áreas ocupadas das respectivas partes 15a de soldadura térmica resistente é, de um modo preferido, de 0,01 a 25%, de um modo mais preferido, 0,01 a 15%, de um modo ainda mais preferido, 0,05 a 10%.

No recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas deste exemplo, as respectivas partes 15a de soldadura térmica resistente são distribuídas de tal modo que a média dos espaços entre as respectivas partes 15a de soldadura térmica resistente adjacentes, nomeadamente, o espaço A médio e a média das distâncias entre as respectivas partes 15a de soldadura térmica resistente adjacentes, nomeadamente, a distância B média, satisfaz a seguinte fórmula (1): B < 2A (1)

Aqui, a distância entre as partes 15a de soldadura térmica resistente adjacentes é, como mostrado pelo símbolo Bi, na Fig. 3, uma distância entre centróides das partes 15a de soldadura térmica resistente adjacentes e a distância B média é uma média destas distâncias. De igual modo, o espaço entre as partes 15a de soldadura térmica resistente adjacentes é, como mostrado pelo símbolo Alr uma distância da extremidade distai de 11 uma parte 15a de soldadura térmica resistente à extremidade distai de uma outra parte 15a de soldadura térmica resistente numa linha ligando centróides de partes 15a de soldadura térmica resistente adjacentes e o espaço A médio é uma média destas distâncias.

Quando a parte 15a de soldadura térmica resistente é distribuída para satisfazer a fórmula (1), a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente pode ser controlada de modo mais infalível e fácil. Além disso, quando a distância B média é 1 mm ou mais, de um modo preferido, 1,5 mm ou mais, de um modo mais preferido, 2 mm ou mais, a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente pode ser controlada de modo mais infalível e fácil. 0 limite superior da distância B média é, de um modo preferido, 10 mm, de um modo mais preferido, 5 mm. Se B>2A, a força de abertura torna-se demasiado grande e mesmo quando uma força é aplicada à câmara 11 ou 12 de medicamento quando desejado, a parte 15 de vedação pouco resistente pode não ser aberta facilmente.

Neste exemplo, cada parte 15 de soldadura térmica resistente tem um plano aproximadamente quadrado tendo um comprimento lateral de quase 0,2 mm (área: 0,04 mm2), o espaço A médio é 1,8 mm, a distância B média é 2 mm e a área ocupada total da parte termicamente soldada resistente é 1%. No caso onde cada parte 15a de soldadura térmica resistente tem este plano, cada área é, de um modo preferido, 1 mm2 ou menos, de um modo mais preferido, 0,5 mm2 ou menos.

De acordo com este recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas, o total de áreas ocupadas das respectivas partes 15a 12 de soldadura térmica resistente na parte 15 de vedação pouco resistente é inferior a 25%, de modo a que a força de separação da parte 15 de vedação pouco resistente possa, de um modo apropriado, ser controlada para dar uma força de abertura apropriada e, mesmo quando a película de resina termoplástica utilizada é uma película de camada única de, por exemplo, resina de poliolefina tendo cristalinidade e a sua força de separação é relativamente difícil de controlar, a força de separação da parte 15 de vedação pouco resistente formada pode ser controlada e, como resultado, a força de abertura pode ser facilmente controlada para cair num intervalo apropriado, sem falhas. 0 método para medir a força de abertura é descrito mais tarde nos Exemplos.

No caso de termossoldagem de uma película de resina de poliolefina tendo cristalinidade, a vedação é geralmente executada a uma temperatura próxima do ponto de fusão desta resina. Porém, na vizinhança do ponto de fusão, a fusão do cristal prossegue abruptamente e, mesmo por uma ligeira alteração na temperatura de termossoldagem, a força de separação da parte 15 de vedação pouco resistente formada pode flutuar. Se a força de separação flutuar como tal, a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente pode ser dispersa entre recipientes 10 de infusão individuais tendo cada um, câmaras múltiplas e um recipiente de infusão com câmaras múltiplas não pode ser produzido para ter um desempenho estável. Porém, quando a área da parte 15a de soldadura térmica resistente está controlada como acima, mesmo se a película de resina termoplástica utilizada é uma película de camada única tendo cristalinidade e é vedada a uma temperatura próxima do seu ponto de fusão e a temperatura de termossoldagem é, igualmente, 13 ligeiramente modificada, a dispersão na força de separação a parte 15 de vedação pouco resistente pode ser reduzida ao mínimo e pode ser produzido, de modo estável, um recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas tendo uma força de abertura fixa. A película de resina termoplástica para utilização no recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas deste exemplo é, de um modo preferido, uma resina da poliolefina porque esta é pouco dispendiosa e excelente na transparência e flexibilidade. Os seus exemplos incluem resinas, tais como polietileno de alta densidade, polietileno de média densidade, polietileno de baixa densidade de alta pressão, polietileno de baixa densidade, polietileno de baixa densidade linear e copolímero de acetato de etileno vinil; elastómeros à base de olefina, tais como copolímero aleatório de etileno butadieno; resinas à base de polipropileno, tais como polipropileno, copolímero aleatório de etileno propileno, e copolímero aleatórios de oí-olefina propileno; e uma sua mistura. De acordo com este recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas, uma resina específica não necessita de ser seleccionada e utilizada para formar a parte 15 de vedação pouco resistente como descrito acima e, consequentemente, pode ser utilizada uma resina utilizável como a película de resina termoplástica no campo médico sem qualquer limitação particular. De igual modo, pode ser utilizada uma película compreendendo um cloreto de vinil, um copolímero de acetato de etileno vinil, uma poli-éter-sulfona, poliolefina acíclica, um copolímero cíclico de poliolefina, um elastómero à base de estireno, tal como copolímero hidrogenado de butadieno etileno estireno, uma mistura de duas ou mais destas resinas ou uma mistura de uma destas resinas com a acima descrita resina à base de poliolefina. Estas resinas podem, em parte, ter ligações 14 transversais com o objectivo de elevar a resistência térmica ou semelhante. A película de resina termoplástica utilizada pode ser uma película de camada única composta de um tipo de película ou uma película de camadas múltiplas obtida laminando películas de tipos múltiplos. No caso de uma película de camada única, uma película compreendendo um polietileno de baixa densidade linear, um copolímero aleatório de propileno etileno, um copolímero de bloco de propileno etileno ou uma mistura de uma resina à base de polipropileno e de um elastómero da à base de estireno são preferidos devido à excelente transparência e flexibilidade. No caso de uma película de múltiplas camadas, exemplos desta incluem películas compreendendo, do lado exterior do recipiente de infusão com câmaras múltiplas, polietileno de alta densidade/polietileno de baixa densidade linear, polietileno de média densidade/polietileno de baixa densidade/polietileno de alta densidade, ou polietileno de alta densidade/polietileno de baixa densidade/polietileno de alta densidade.

Na película de múltiplas camadas, a camada interior pode ser composta de uma composição da resina que permita separação fácil. 0 método para produzir a película não é particularmente limitado e os exemplos daquele incluem métodos de produção utilizando fundição por extrusão, moldagem por enchimento e arrefecimento por água, moldagem por insuflação ou moldagem por laminação. Tendo em vista à transparência, são preferidas a fundição por extrusão e a moldagem por enchimento e arrefecimento por água. 15 A película de resina termoplástica utilizada tem uma espessura de 5 a 1000 pm, de um modo preferido, na ordem de 50 a 500 pm. A parte 15 de vedação pouco resistente do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas pode ser formada comprimindo duas películas de resina termoplástica sobrepostas a partir de ambos os lados da superfície utilizando duas barras 20 e 21 de termossoldagem tendo bordas 20a e 21 de vedação, respectivamente, na superfície de vedação como mostrado na Fig. 4. Relativamente às duas películas de resina termoplástica sobrepostas, duas folhas na forma de película podem ser sobrepostas ou uma película previamente moldada numa forma cilíndrica pode ser utilizada. Além destas duas películas de resina termoplástica, uma nova película pode ser introduzida e vedada na parte 15 de vedação pouco resistente.

Nas duas barras 20 e 21 de termossoldagem da Fig. 4, como visto na vista ampliada da Fig. 5, estão formadas várias estrias projectadas com uma largura W de 0,2 mm como a borda 20a ou 21a de vedação na superfície de vedação para se disporem paralelamente umas às outras a uma distância P de 2 mm. Estas duas barras 20 e 21 de termossoldagem estão dispostas de tal modo que a borda 20a saliente da estria de vedação de uma barra 20 de termossoldagem e a borda 21a saliente da estria de vedação de uma outra barra 21 de termossoldagem cruzam-se a 90°, comprimindo desse modo duas películas de resina termoplástica sobrepostas. 16

Em consequência, a parcela contactada e comprimida a partir de ambas as superfícies da película de resina termoplástica pelas bordas 20a e 21a de vedação, respectivamente, torna-se uma parte 15a de soldadura térmica resistente tendo uma pequena espessura e estando fortemente ligada por fusão, e a parcela não contactada a partir de ambos os lados da superfície pela borda 20a ou 21a de vedação das barras 20 e 21 de termossoldagem é aquecida indirectamente pela condução térmica ou semelhante e torna-se uma parte 15c de soldadura térmica pouco resistente que está ligada termicamente de modo pouco resistente. A parcela contactada apenas pela borda 20a ou 21a de vedação de uma barra 20 ou 21 de termossoldagem torna-se uma parte 15b de soldadura térmica média tendo uma resistência de soldadura térmica entre a parte 15a de soldadura térmica resistente e a parte 15c de soldadura térmica pouco resistente.

Consequentemente, utilizando barras 20 e 21 de termossoldagem onde a largura W, a distância P e, dependendo do caso, o ângulo da borda (que é descrito mais adiante) das bordas de vedação são previamente ajustados de um modo apropriado, de tal modo que a área total das parcelas contactadas e comprimidas a partir de ambos os lados da superfície da película de resina termoplástica pelo bordas 20a e 21a de vedação, respectivamente, é inferior a 25% de toda a parte 15 de vedação pouco resistente, uma parte 15 de vedação pouco resistente tendo uma força de abertura fixa pode ser formada facilmente.

Além disso, de acordo com este método, mesmo se a temperatura de termossoldagem for modificada em cerca de 1 °C da temperatura óptima, a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente obtida flutua apenas no intervalo de 1000 N ou 17 menos, de um modo preferido, 750 N ou menos. Nomeadamente, a taxa de aumento da força de abertura é 1000 N/°C, de um modo preferido, 750 N/°C. Na prática, a força de abertura é, de um modo preferido, da ordem de 300 a 2000 N, uns, de um modo mais preferido, 300 a 1500 N e, de acordo com o método descrito acima, mesmo se a temperatura de termossoldagem se desviar ligeiramente, a força de abertura cai facilmente neste intervalo. A temperatura de termossoldagem pode ser determinada de um modo apropriado de acordo com a película de resina termoplástica utilizada. A borda 20a ou 21a de vedação compreendendo uma multiplicidade de estrias salientes formadas para se apresentarem quase paralelas, tem, de um modo preferido, uma largura W de 1 mm ou menos, de um modo mais preferido, 0,5 mm ou menos, e uma distância P de 1 mm ou mais.

De acordo com este método, uma parte 15 de vedação pouco resistente tendo uma força de abertura desejada pode ser formada utilizando apenas barras 20 e 21 de termossoldagem onde a largura W, a distância P e, dependendo do caso, o ângulo da borda da borda 20a ou 21a de vedação são ajustados de tal modo que a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente formada é inferior a 25% da área da parte 15 de vedação pouco resistente. Consequentemente, uma etapa de vedação resistente de vedar de modo estanque aos líquidos a borda periférica do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas pode ser executada simultaneamente com a etapa de vedação pouco resistente de formar a parte 15 de vedação pouco resistente como tal.

Mais especificamente, barras de termossoldagem (não mostradas) na forma capaz de comprimir simultaneamente a borda 18 periférica de um recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas, onde a parte 16 de vedação resistente é formada, e a parte central do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas, onde a parte 15 de vedação pouco resistente é formada, são utilizadas, as bordas 20a e 21a de vedação na parcela de formar a parte 15 de vedação pouco resistente são ajustadas, como descrito acima, de tal modo que a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente é menos do que 25% e as bordas de vedação na parcela de formar a parte 16 de vedação resistente são ajustadas para não causar a separação da parte de vedação, mesmo quando é aplicada uma força à câmara 11 ou 12 de medicamento, pelo que a parte 15 de vedação pouco resistente e a parte 16 de vedação resistente podem ser formadas simultaneamente, apenas por uma operação de compressão das películas de resina termoplástica com as barras de termossoldagem.

Como mostrado na Fig. 5, o ângulo cx de borda da borda de vedação formada na barra de termossoldagem para formar a parte 15 de vedação pouco resistente é, de um modo preferido, 120° ou menos. Se o ângulo da borda exceder 120°, a área da parte 15 de soldadura térmica resistente não pode ser controlada facilmente. O ângulo a da borda é, de um modo preferido, 90° ou menos, de um modo mais preferido, 60° ou menos.

Como visto nas Figs. 6(a) e (b) que mostram, esquematicamente, as vistas em corte cortadas ao longo da linha do 1-1' e da linha 11-11' da Fig. 3, respectivamente, a parte 15a de vedação pouco resistente assim formada do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas está no estado que uma parte reentrante é formada em resultado da borda 20a ou 21a de vedação 19 da barra 20 ou 21 de termossoldagem entrar em contacto com a película de resina termoplástica. No caso deste exemplo, estrias 22a reentrantes tendo uma largura de cerca de 0,2 mm, ou ligeiramente maior, e que se dispõem paralelamente a uma distância de cerca de 2 mm umas das outras, são formadas em ambas as superfícies da parte 15 de vedação pouco resistente seguindo a forma da borda de vedação contactada. Entre estas estrias 22a reentrantes, algumas são as partes 15a de soldadura térmica resistente formadas em resultado das bordas 20a de vedação e 21a contactarem/pressionarem a película de resina termoplástica a partir de ambos os lados da superfície e as parcelas restantes são a parte 15b de soldadura térmica média onde a borda 20a ou 21a de vedação entra em contacto com a película de resina termoplástica apenas de um lado. A estria 22a reentrante assim formada é determinada em correspondência com a largura W ou distância P das bordas 20a e 21a de vedação, porém, a largura W' mostrada tem, de um modo preferido, cerca de 1 mm ou menos e a distância P' é, de um modo preferido, cerca de 1 mm ou mais. A largura W' tem tendência a ser a mesma ou ligeiramente maior do que a largura W, e a distância P' é quase a mesma que a distância P.

Neste exemplo, a estria 22a reentrante é formada num ângulo de 45° relativamente à direcção longitudinal do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas. Este ângulo não é particularmente limitado mas é, de um modo preferido, 30 a 60°. Na Fig. 2, a direcção da seta é a direcção longitudinal do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas. 20

Neste exemplo, a parte 15a de soldadura térmica resistente é dispersa e distribuída quase uniformemente na parte 15 de vedação pouco resistente mas, desde que a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente seja inferior a 25% da parte 15 de vedação pouco resistente, o seu estado de distribuição pode ser diferente na direcção transversal da parte 15 de vedação pouco resistente, nomeadamente, no sentido da esquerda para a direita na Fig. 1. Por exemplo, embora não mostrado, é igualmente, possível que a parte 15a de soldadura térmica resistente seja densamente distribuída na vizinhança da parte central na direcção transversal e distribuída grosseiramente na vizinhança de ambas as partes da borda na direcção transversal ou, inversamente, a parte 15a de soldadura térmica resistente seja distribuída grosseiramente na vizinhança da parte central, na direcção transversal e densamente distribuída na vizinhança de ambas as partes da borda, na direcção transversal.

Formando a parte 15a de soldadura térmica resistente para ter um estado de distribuição diferente na direcção transversal da parte 15 de vedação pouco resistente, a parte 15 de vedação pouco resistente pode ser ajustada de várias formas, por exemplo, para proporcionar o estado desejado ao destacar e abrir, ou mesmo quando o recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas cai por engano e é aplicada uma força à parte da borda na direcção transversal da parte 15 de vedação pouco resistente, para não causar a abertura da parcela. Para diferenciar o estado distribuído da parte 15 de soldadura térmica resistente como tal, isto pode ser alcançado utilizando uma barra de termossoldagem onde uma borda de vedação obedecendo a esta distribuição está formada na superfície de vedação. 21 [Segunda Forma de Realizaçao] A Fig. 7 mostra a parte 15 de vedação pouco resistente num recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas da segunda forma de realização. A parte 15 de vedação pouco resistente deste exemplo é, igualmente, formada comprimindo duas películas de resina termoplástica sobrepostas a partir de ambos os lados da superfície por duas barras de termossoldagem, cada uma tendo uma borda de vedação específica formada na superfície de vedação, e tem duas partes soldadas termicamente diferentes na resistência de soldadura térmica, nomeadamente, uma parte 15a de soldadura térmica resistente e numa parte 15c de soldadura térmica pouco resistente.

Entre estas, a parte 15a de soldadura térmica resistente tendo uma elevada resistência de soldadura térmica é formada para ter uma forma quase quadrada e uma forma linear. As partes 15a lineares de soldadura térmica resistente estão dispostas paralelamente umas às outras a intervalos iguais e, entre estas, estão dispersas e distribuídas partes 15a de soldadura térmica resistente quase quadradas. As parcelas na parte 15 de vedação pouco resistente, à excepção da parte 15a de soldadura térmica resistente, estão todas na parte 15c de soldadura térmica pouco resistente tendo uma baixa resistência de soldadura térmica.

De igual modo, neste exemplo, a parte 15a de soldadura térmica resistente tendo uma resistência de separação elevada fora daqueles dois tipos de partes soldadas termicamente é 22 formada de tal modo que a sua área ocupada total é inferior a 25% de toda a área da parte 15 de vedação pouco resistente, desse modo controlando de um modo apropriado a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente.

Além disso, igualmente neste exemplo, as respectivas partes 15a de soldadura térmica resistente estão dispersas e distribuídas na parte 15 de vedação pouco resistente de tal modo que o espaço A médio e a distância B média entre as partes 15a de soldadura térmica resistente adjacentes satisfazem a relação da fórmula (1) . A distância B média é, de um modo preferido, 1 mm ou mais, de um modo mais preferido, 1,5 mm ou mais, ainda, de um modo mais preferido, 2 mm ou mais. Com esta distância média, a força de abertura a parte 15 de vedação pouco resistente pode ser infalível e controlada muito facilmente.

Neste caso, o espaço Ai e a distância Bi, entre partes quase quadradas adjacentes são determinados como mostrado na Fig. 8 de modo semelhante à primeira forma de realização. Por outro lado, a distância B2 entre uma parte 15a de soldadura térmica resistente linear e uma parte 15a de soldadura térmica resistente, adjacente a esta, tendo uma forma planar, tal como é a forma quase quadrada, quando uma linha perpendicular é desenhada a partir do centróide da parte 15a de soldadura térmica resistente planar para a parte 15a de soldadura térmica resistente linear, um comprimento entre o centróide e o ponto central acima descritos na direcção transversal da parte 15a de soldadura térmica resistente linear, sobre a linha perpendicular. 0 espaço A2 é uma distância entre a extremidade distai de uma parte 15a de soldadura térmica resistente e a extremidade distai de uma outra parte 15a de soldadura térmica 23 resistente, sobre a linha perpendicular. 0 espaço A médio e a distância B média são determinados de modo semelhante calculando a média destes espaços ou distâncias.

Quando a parte 15a de soldadura térmica resistente é formada para ter uma forma linear e uma forma planar como tal, o plano tem, de um modo preferido, uma área de 1 mm2 ou menos e a linha tem, de um modo preferido, uma largura de 1 mm ou de menos. No caso da forma planar, a forma não está limitada à forma aproximadamente quadrado mas pode ser outra forma poligonal ou forma circular.

Esta parte 15 de vedação pouco resistente do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas pode ser formada comprimindo duas películas termoplásticas sobrepostas a partir de ambos os lados da superfície utilizando duas barras 23 e 24 de termossoldagem onde uma borda 23a ou 24a de vedação, como mostrado na Fig. 9, é formada na superfície de vedação.

Das duas barras 23 e 24 de termossoldagem mostradas na Fig. 9, uma barra 23 de termossoldagem tem uma borda 23a de vedação como utilizada na primeira forma de realização, que é obtida formando uma multiplicidade de estrias salientes para se apresentarem paralelamente umas às outras na superfície de vedação. Uma outra barra 24 de termossoldagem tem uma borda 24a de vedação que compreende um grande número de planos aproximadamente quadrados e salientes distribuídos como uma retícula a intervalos iguais. Estas barras de termossoldagem comprimem a película de resina termoplástica de tal modo que a borda 23a de vedação de estria saliente de uma barra 23 de 24 termossoldagem e o plano 24a saliente de uma outra barra 24 de termossoldagem estão deslocados um do outro.

Em consequência, a parcela contactada e comprimida pela borda 23a ou 24a de vedação a partir de qualquer um dos lados da superfície da película de resina termoplástica torna-se uma parte 15a de soldadura térmica resistente que está fortemente termicamente soldada e a parcela não contactada a partir de ambos os lados da superfície por qualquer das bordas 23a ou 24a de vedação das barras 23 e 24 de termossoldagem é aquecida indirectamente por condução térmica ou semelhante e torna-se uma parte 15c de soldadura térmica pouco resistente que está termicamente soldada de modo pouco resistente.

Aqui, utilizando barras 23 e 24 de termossoldagem onde a largura, a distância e dependendo do caso, o ângulo da borda de cada uma das bordas 23a e 24a de vedação são previamente ajustados de um modo apropriado de tal modo que o total das áreas das parcelas contactadas e comprimidas a partir de qualquer um dos lados da superfície da película de resina termoplástica pelas bordas 23a ou 24a de vedação é inferior a 25% de toda a parte 15 de vedação pouco resistente, uma parte 15 de vedação pouco resistente tendo uma força de abertura fixa pode ser formada facilmente. No caso de se utilizar esta barra 23 e 24 de termossoldagem, a largura da borda 23a de vedação que é uma multiplicidade de estrias salientes formadas quase paralelamente é, de um modo preferido, 1 mm ou menos e a distância é, de um modo preferido, 1 mm ou mais. A área da borda 24a de vedação que é um plano saliente é, de um modo preferido, 1 mm2 ou menos. 25

Como visto na Fig. 10, que mostra a vista em corte efectuado ao longo da linha do 111-111' da Fig. 8, a parte assim 15a de vedação pouco resistente formada do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas deste exemplo está no estado em que uma parte reentrante é formada em resultado da borda 23a ou 24a de vedação da barra 23 ou 24 de termossoldagem entrar em contacto com a película de resina termoplástica. No caso deste exemplo, a parte reentrante é formada em ambas as superfícies da parte 15 de vedação pouco resistente, mais especificamente, estrias reentrantes 22a são formadas numa superfície e planos 22b reentrantes, aproximadamente quadrados, são formados numa outra superfície. A parcela onde a estria 22a reentrante é formada e a parcela onde o plano 22b reentrante é formado são ambos a parte 15a de soldadura térmica resistente. A estria 22a reentrante assim formada corresponde à largura ou à distância da borda de vedação da barra de termossoldagem utilizada. A largura é a mesma ou ligeiramente maior do que a largura da borda de vedação e da distância é quase a mesma que a distância das bordas de vedação. Na estria 22a reentrante assim formada, a largura é 1 mm ou menos e a distância umas das outras é 1 mm ou mais. A área do plano 22b reentrante é quase a mesma que a área da borda de vedação composta por um plano saliente e é, de um modo preferido, 1 mm2 ou menos.

Uma parte 15 de vedação pouco resistente como esta, consistindo numa parte 15a de soldadura térmica resistente e uma parte 15c de soldadura térmica pouco resistente pode, igualmente, ser formada utilizando um molde feito de película tendo uma resistência ao calor mais elevada do que a película termoplástica utilizada e tendo formados orifícios 26 correspondentes às partes 15 de soldadura térmica resistente a ser formadas. Quando a película de resina termoplástica é aquecida através deste molde, as parcelas correspondentes aos orifícios tornam-se a parte 15a de soldadura térmica resistente que está fortemente termicamente soldada e outras parcelas tornam-se a parte 15c de soldadura térmica pouco resistente.

[Terceira Forma de Realização] A Fig. 11 mostra a parte 15 de vedação pouco resistente num recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas da terceira forma de realização. A parte 15 de vedação pouco resistente deste exemplo é, igualmente, formada comprimindo duas películas de resina termoplástica sobrepostas a partir de ambos os lados da superfície por duas barras de termossoldagem e tem uma parte 15a de soldadura térmica resistente e uma parte 15c de soldadura térmica pouco resistente.

Entre estes, a parte 15a de soldadura térmica resistente tendo uma elevada resistência de soldadura térmica é formada para ter uma forma quase quadrada. As parcelas na parte 15 de vedação pouco resistente à excepção da parte 15a de soldadura térmica resistente são todas a parte 15c de soldadura térmica pouco resistente tendo uma baixa resistência de soldadura térmica.

De igual modo, neste exemplo, a parte 15a de soldadura térmica resistente é formada de tal modo que a sua área ocupada 27 total é inferior a 25% de toda a área da parte 15 de vedação pouco resistente, pelo que a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente é controlada de um modo apropriado.

Esta parte 15 de vedação pouco resistente do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas pode ser formada comprimindo duas películas termoplásticas sobrepostas a partir de ambos os lados da superfície utilizando uma barra de termossoldagem tendo uma borda 24a de vedação compreendendo um grande número de planos salientes aproximadamente quadrados distribuídos como uma retícula a intervalos iguais, mostrados pelo número 24 na Fig. 9, e uma barra de termossoldagem tendo uma superfície de vedação plana (não mostrada) onde não está formada uma borda de vedação. A parcela comprimida e pressionada pela borda 24a de vedação composta por um plano saliente e pela superfície de vedação planar torna-se a parte 15a de soldadura térmica resistente que está fortemente termicamente soldada e a parcela contactada a partir de apenas um lado da superfície pela superfície planar de vedação da barra de termossoldagem torna-se a parte 15c de soldadura térmica pouco resistente.

De igual modo, neste caso, quando a barra de termossoldagem é seleccionada e utilizada de tal modo que a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente formada como acima é inferior a 25% de toda a parte 15 de vedação pouco resistente, uma parte 15 de vedação pouco resistente estável tendo uma força de separação fixa pode ser formada facilmente. Utilizando esta barra de termossoldagem, a área da borda 24a de vedação composta por um plano saliente é, igualmente, de um modo preferido, 1 mm2 ou menos. 28

Como visto na Fig. 12, que mostra a vista em corte efectuado ao longo da linha IV-IV da Fig. 11, a parte 15c de vedação pouco resistente assim formada do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas deste exemplo está no estado em que uma parte reentrante, especificamente, um plano 22b reentrante, é formada apenas numa superfície resultando da borda de vedação da barra de termossoldagem entrar em contacto com a película de resina termoplástica. No caso deste exemplo, as partes reentrantes são todas a parte 15a de soldadura térmica resistente.

Quando o plano 22b reentrante é formado utilizando uma barra 24 de termossoldagem tendo uma borda 24a de vedação composta por um plano saliente tendo uma área de 1 mm2 ou menos, a sua área é, igualmente, quase 1 mm2 ou menos.

Ao formar a parte 15 de vedação pouco resistente deste exemplo, a parte 15a de soldadura térmica resistente e a parte 15c de soldadura térmica pouco resistente podem, igualmente, ser formadas pelo seguinte método. A totalidade da parcela na qual a parte 15 de vedação pouco resistente é formada é vedada por uma barra de termossoldagem tendo uma superfície de vedação planar (não mostrada) onde não está formada uma borda de vedação e esta parcela é mais aquecida por uma barra de termossoldagem tendo uma borda 24a se vedação compreendendo um grande número de planos salientes, aproximadamente quadrados, distribuídos como uma retícula a intervalos iguais, mostrados pelo número 24.

Nestes recipientes 10 de infusão, tendo, cada um, câmaras múltiplas, da primeira à terceira forma de realização, a parte 15 de vedação pouco resistente é formada, particularmente, para 29 ter uma multiplicidade de partes soldadas termicamente diferentes na resistência de soldadura térmica e a parte 15a de soldadura térmica resistente tendo uma maior resistência de soldadura térmica entre estas partes soldadas termicamente é dispersa e distribuída na parte 15 de vedação pouco resistente e é controlada de tal modo que a sua área ocupada total é inferior a 25% da área da parte 15 de vedação pouco resistente, pelo que a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente é controlada de um modo apropriado e a parte de vedação pouco resistente assim formada pode manter a separação estanque aos líquidos entre as câmaras 11 e 12 de medicamento em circunstâncias normais, mas, quando é aplicada uma resistência no exterior da câmara 11 ou 12 de medicamento, pode ser aberta facilmente. Além disso, mesmo se a película de resina termoplástica utilizada for uma película de camada única tendo cristalinidade e for vedada a uma temperatura próxima do seu ponto de fusão e, igualmente, a temperatura de termossoldagem for ligeiramente modificada, a dispersão na força de abertura a parte 15 de vedação pouco resistente pode ser reduzida ao mínimo e um recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas tendo um desempenho fixo pode ser produzido de modo estável.

[Exemplos] A presente invenção é descrita em maior pormenor abaixo fazendo referência a Exemplos. 30 [Exemplo 1]

Uma película com uma espessura de 300 pm compreendendo um polietileno de baixa densidade linear (MFR: 2 g/10 minuto (190 °C) , densidade: 0,925 g/cm3, JIS K6760) foi preparada por um método de enchimento e arrefecimento por água.

Duas folhas desta película foram sobrepostas e comprimidas a partir dos lados da superfície por duas barras de termossoldagem para formar uma parte 15 de vedação pouco resistente destacável e passível de ser aberta e uma parte 16 de vedação resistente não destacável, produzindo, desse modo, um recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas do mesmo tipo mostrado na Fig. 1. Neste momento, a parte 15 de vedação pouco resistente foi formada com um comprimento de 10 mm na parte central na direcção longitudinal do recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas. Nas duas barras de termossoldagem aqui utilizadas, um grande número de bordas de vedação de estrias salientes foram formadas quase em paralelo, como mostrado na Fig. 4, e a borda de vedação tinha uma largura W de 0,2 mm, uma distância P de 2 mm e um ângulo α da borda de 90°. A área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente na parte 15 de vedação pouco resistente era 4% em todos os casos.

De igual modo, a vedação foi executada sob uma pressão da vedação de 0,39 MPa por um tempo de vedação de 4 segundos a três tipos de temperaturas de termossoldagem, nomeadamente, 118°C, 119 °C e 120 °C. Isto é, foram produzidos três tipos de recipientes 10 de infusão tendo cada um câmaras múltiplas, que eram diferentes apenas na temperatura de termossoldagem. 31

Depois disso, 1000 mL de água colorida no lugar de um medicamento preencheram cada uma das duas câmaras 11 e 12 de medicamento dos respectivos recipientes 10 de infusão com as câmaras múltiplas produzidas acima e uma câmara 11 ou 12 de medicamento foi comprimida a uma taxa de 500 mm/minuto por uma placa de 100 mm x 100 mm utilizando um verificador de compressão (RTC1250A, fabricado por Orientec). A carga quando a parte 15 de vedação pouco resistente foi aberta foi medida e utilizada como a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente.

Em consequência, a força de abertura da parte 15 de vedação pouco resistente era 253 N no caso do recipiente 10 de infusão com as câmaras múltiplas produzidas a uma temperatura de termossoldagem de 118 °C, 760 N no caso de 119 °C e 1,267 N no caso de 120 °C. A taxa da elevação da força de abertura a 300 a 1000 N (alteração na força de abertura por 1 °C) era tão pequena quanto 507 N/°C e isto revela que a força de abertura não é grandemente modificada, mesmo se a temperatura de termossoldagem flutuar ligeiramente.

Além disso, 1000 mL da água colorida preencheram cada uma de duas câmaras 11 e 12 de medicamento dos respectivos recipientes 10 de infusão com câmaras múltiplas, cada recipiente foi colocado numa mesa plana e ambas as câmaras 11 e 12 de medicamento foram comprimidas alternadamente à mão 5 vezes no total. Em consequência, a parte 15 de vedação pouco resistente foi inteiramente destacada (quando a parte de vedação pouco resistente foi inteiramente destacada em 5 tentativas, a facilidade de abertura é mostrada por O na Tabela 1). 32

Na parte 15 de vedação pouco resistente de cada recipiente 10 de infusão com câmaras múltiplas, a largura W e distância P' (ver Fig. 6) da estria reentrante eram 2 mm e 0,4 mm, respectivamente, e o espaço A médio e a distância B média na fórmula (1) eram 1,6 mm e 2 mm, respectivamente. Estes foram medidos utilizando uma fotografia da parte 15 de vedação pouco resistente efectuada com uma ampliação de 20 vezes.

Estes e outros resultados são mostrados conjuntamente nas Tabelas 1 e 2.

[Exemplo 2]

Três tipos de recipientes 10 de infusão, tendo, cada um, câmaras múltiplas, foram produzidos do mesmo modo que no Exemplo 1, excepto por a largura W, a distância P e o ângulo α da borda da borda de vedação de duas barras de termossoldagem utilizadas serem 0,2 mm, 4 mm e 90°, respectivamente, e temperaturas 120 °C, 121 °C e 122 °C foram utilizadas como a temperatura de termossoldagem. Na parte 15 de vedação pouco resistente, a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente era 0,6% em todos os casos.

Estes foram avaliados do mesmo modo que no Exemplo 1 e os resultados obtidos são mostrados nas Tabelas 1 e 2.

Como visto a partir da Tabela 2, a taxa da elevação da força de abertura era pequena na força de abertura de 300 a 1000 N e isto revela que a força de abertura não é grandemente 33 modificada mesmo se a temperatura de termossoldagem flutua ligeiramente. A facilidade de abertura era boa.

[Exemplo Comparativo 1]

Dois tipos dos recipientes 10 de infusão, tendo, cada um, câmaras múltiplas, foram produzidos do mesmo modo que no Exemplo 1, excepto por a largura W, a distância P e o ângulo α da borda da borda de vedação das duas barras de termossoldagem utilizadas serem 0,4 mm, 1 mm e 90 °, respectivamente, e as temperaturas 117 °C e 118 °C serem utilizadas como a temperatura de termossoldagem. Na parte 15 de vedação pouco resistente, a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente era 25% em qualquer dos casos.

Como visto a partir da Tabela 2, a taxa de elevação da força de abertura era grande na força de abertura de 300 a 1000 N e isto revela que a força de abertura é grandemente alterada mesmo se a temperatura de termossoldagem flutua ligeiramente. A facilidade de abertura era má (mostrada por x na Tabela 2) e uma parte da parte 15 de vedação pouco resistente não foi destacada. 34 [Exemplo Comparativo 2]

Dois tipos dos recipientes 10 de infusão, tendo cada um câmaras múltiplas, foram produzidos do mesmo modo que no Exemplo 1, excepto por a largura W, a distância P e o ângulo a da borda da borda de vedação de duas barras de termossoldagem utilizadas serem 0,2 mm, 2 mm e 150°, respectivamente, e as temperaturas 117 °C e 118 °C serem utilizados como a temperatura de termossoldagem. Na parte 15 de vedação pouco resistente, a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente era 30% em qualquer dos casos.

Como visto da Tabela 2, a taxa da elevação da força de abertura era grande na força de abertura de 300 a 1000 N e isto revela que a força de abertura é grandemente alterada mesmo se a temperatura de termossoldagem flutua ligeiramente. A facilidade de abertura era má e uma parte da parte 15 de vedação pouco resistente não foi destacada.

[Exemplo 3]

Três tipos de recipientes 10 de infusão, tendo cada um câmaras múltiplas, foram produzidos do mesmo modo que no Exemplo 1, excepto por uma barra de termossoldagem tendo uma borda de vedação compreendendo estrias salientes como mostrado na Fig. 9 e uma barra de termossoldagem tendo uma borda de vedação compreendendo planos salientes (planos quadrados salientes 35 estavam uniformemente presentes como uma retícula) ser utilizada em combinação como as duas barras de termossoldagem, a borda de vedação em qualquer forma tinha uma largura W de 0,2 mm, uma distância P de 4 mm e um ângulo de borda de 90°, e temperaturas de 118 °C, 119 °C e 120 °C foram utilizadas como a temperatura de termossoldagem. Na parte 15 de vedação pouco resistente, a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente era 8% em todos os casos.

Como visto a partir da Tabela 2, a taxa da elevação da força de abertura era pequena na força de abertura de 300 a 1000 N e isto revela que a força de abertura não é grandemente alterada mesmo se a temperatura de termossoldagem flutuar ligeiramente. A facilidade de abertura era boa.

Na Tabela 1, a distância Ai média e a distância B2 média foram medidas, como mostrado na Fig. 8, entre partes 15a de soldadura térmica resistente que são um plano reentrante e a distância A2 média e a distância B2 média foi medida entre uma parte 15a de soldadura térmica resistente que é um plano reentrante e uma parte 15a de soldadura térmica resistente que é uma estria reentrante.

[Exemplo 4]

Três tipos de recipientes 10 de infusão, tendo cada um câmaras múltiplas, foram produzidos do mesmo modo que no Exemplo 36 1, excepto por uma barra de termossoldagem tendo uma borda de vedação do tipo mostrado por 2 4 na Fig. 9, que compreende (quadrado) planos salientes, e uma barra de termossoldagem com uma superfície de vedação planar não tendo uma borda de vedação foi utilizada em combinação como as duas barras de termossoldagem, a borda de vedação compreendendo planos salientes tinha uma largura W de 0,2 mm, uma distância P de 2 mm e um ângulo da borda de 60 °, e as temperaturas 120 °C, 121 °C e 122 °C foram utilizadas como a temperatura de termossoldagem. Na parte 15 de vedação pouco resistente, a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente era 1% em todos os casos.

[Exemplo Comparativo 3]

Dois tipos de recipientes 10 de infusão tendo cada um câmaras múltiplas foram produzidos do mesmo modo que no Exemplo 1, excepto por cada uma das duas barras de termossoldagem ter uma superfície de vedação planar onde uma borda de vedação não está formada foram utilizadas em combinação e dois tipos de temperaturas, nomeadamente, 117 °C e 118 0 C, foram utilizados 37 como a temperatura de termossoldagem. Na parte 15 de vedação pouco resistente, a área ocupada total da parte 15a de soldadura térmica resistente era 100% em qualquer dos casos.

Como visto a partir da Tabela 2, a taxa de elevação da força de abertura era grande na força de abertura de 300 a 1000 N e isto revela que a força de abertura é grandemente alterada mesmo se a temperatura de termossoldagem flutuar ligeiramente. A facilidade de abertura era má e uma parte da parte 15 de vedação pouco resistente não foi destacada.

Tabela 1

Barra de Termossoldagem Parte de Vedação Pouco Resistente de Recipiente de Infusão com Câmaras Múltiplas P (mm) W (mm) 0£ (mm) P'(mm) W'(mm) Área Ocupada da Parte Termicamente Soldada Resistente (%) B (mm) A (mm) Exemplo 1 2 0,2 0 2 0,4 4 2 1,6 Exemplo 2 4 0,2 0 4 0,3 0,6 4 3,7 Exemplo 3 4 0,2 0 4 0,3 8 4 (Bi) 2 (B2) 3,7(Ad 1,7 (A2) Exemplo 4 2 0,2 0 2 0,2 1 2 1,8 Exemplo Comparativo 1 1 0,4 0 1 0,5 25 1 0,5 Exemplo Comparativo 2 2 0,2 50 2 0,1 30 2 0,9 Exemplo Comparativo 3 100 38

Tabela 2

Força de abertura (N) a cada temperatura de vedação Taxa de Elevação da Força de Abertura (N/°C) Fuga de Líquido Facilidade de Abertura 117 (°C) 118 (°C) 119 (°C) 120 (°C) 121 (°C) 122 (°C) Exemplo 1 253 760 1267 507 0 0 Exemplo 2 501 771 1041 270 0 0 Exemplo 3 321 850 1379 529 0 0 Exemplo 4 366 633 900 267 0 0 Exemplo Comparativo 1 630 1860 1230 0 X Exemplo Comparativo 2 540 1640 1100 0 X Exemplo Comparativo 3 720 1900 1180 0 X

Após um líquido ter preenchido as câmaras 11 e 12 de medicamento, não foi observada fuga do líquido no interior da parte 15 de vedação pouco resistente, vigiando todos os recipientes 10 de infusão com câmaras múltiplas, obtidos nos Exemplos 1 a 4 e nos Exemplos Comparativos 1 a 3. 39

APLICABILIDADE INDUSTRIAL

Como descrito nas páginas anteriores, no recipiente de infusão com câmaras múltiplas da presente invenção, a área ocupada total da parte termicamente soldada resistente na parte de vedação pouco resistente é inferior a 25%, de modo a que a força de separação da parcela de fronteira entre uma e outra das câmaras de medicamento múltiplas seja estabilizada independentemente do material de construção e da estrutura da película. Além disso, de acordo com o método de produção da presente invenção, este recipiente de infusão com múltiplas câmaras pode ser produzido facilmente com boa produtividade.

Lisboa, 18 de Junho de 2010 40

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas, que é formado a partir de uma película de resina termoplástica e tem uma multiplicidade de câmaras de medicamento para alojar medicamentos, em que as câmaras (11, 12) de medicamento são vedadas de modo estanque aos líquidos por uma parte (15) de vedação pouco resistente destacável que é formada de uma resina termoplástica, sendo a referida parte de vedação pouco resistente formada para ter uma multiplicidade de partes (15a, 15b, 15c) soldadas termicamente com uma resistência da soldadura térmica diferente, a parte (15a) termicamente soldada resistente tendo uma maior resistência da soldadura térmica entre as referidas partes de soldadura térmica é dispersa e distribuída na referida parte de vedação pouco resistente e a área total ocupada da parte termicamente soldada resistente é inferior a 25% da área da referida parte de vedação pouco resistente.
2. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 1, em que as respectivas partes (15a) de soldadura térmica resistente são distribuídas de tal modo que o espaço A médio e a distância B média entre partes adjacentes de soldadura térmica resistente satisfazem a seguinte fórmula (1): B < 2A (1) 1
3. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 2, em que a referida distância B média entre as partes de soldadura térmica resistente é 1,0 mm ou mais.
4. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que cada parte (15a) termicamente soldada resistente é um plano tendo uma área de 1 mm2 ou menos e/ou uma linha tendo uma largura de 1 mm ou menos.
5. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado em qualquer das reivindicações 1 a 4, em que, pelo menos, uma superfície da parte (15) de vedação pouco resistente tem uma parte reentrante e, pelo menos, uma parte das referidas partes reentrantes é a parte (15a) termicamente soldada resistente.
6. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 5, em que a referida parte reentrante compreende uma multiplicidade de estrias reentrantes formadas quase em paralelo e tendo, cada uma, uma largura de 1 mm ou menos e/ou uma multiplicidade de planos reentrantes tendo, cada um, uma área de 1 mm2 ou menos.
7. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 5 ou 6, em que uma superfície da parte (15) de vedação pouco resistente tem a parte reentrante e uma outra superfície é formada de modo planar. 2
8. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11,12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 5 ou 6, em que ambas as superfícies da parte (15) de vedação pouco resistente têm a parte reentrante.
9. Recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado em uma das reivindicações 1 a 8, em que o estado disperso das respectivas partes resistentes de soldadura térmica é diferente na direcção transversal da parte de vedação pouco resistente.
10. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11,12) múltiplas, o qual tem uma multiplicidade de câmaras de medicamento para alojar medicamentos e no qual as referidas câmaras de medicamento são vedadas de modo estanque aos líquidos umas das outras por uma parte (15) de vedação pouco resistente destacável, compreendendo o referido método: uma etapa de vedação pouco resistente de compressão de duas películas de resina termoplástica sobrepostas a partir de ambos os lados da superfície utilizando duas barras (20, 21; 23, 24) de termossoldagem para formar uma parte de vedação pouco resistente tendo uma multiplicidade de partes soldadas termicamente com uma resistência de soldadura térmica diferente; em que a referida etapa de vedação pouco resistente é executada de tal modo que a área ocupada total da parte (15a) termicamente soldada resistente, tendo uma maior resistência de soldadura térmica entre as referidas 3 partes (15a, 15b, 15c) termicamente soldadas e sendo dispersa e distribuída na referida parte de vedação pouco resistente é inferior a 25% da área da referida parte (15) de vedação pouco resistente, e a parte de vedação destacável pouco resistente é formada de uma resina termoplástica.
11. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 10, em que uma borda (20a, 21a, 23a, 24a) de vedação é formada na superfície de vedação, pelo menos, de uma das barras (20,21; 23,24) referidas de termossoldagem.
12. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 11, em que a referida borda (20a, 21a, 23a, 24a) de vedação compreende uma multiplicidade de estrias salientes formadas quase em paralelo e tendo, cada uma, uma largura 1 mm ou menos e/ou de uma multiplicidade de planos salientes tendo, cada uma, uma área de 1 mm2 ou menos.
13. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 11 ou 12, em que uma borda (20a, 21a, 23a, 24a) de vedação é formada na superfície de vedação de outra barra de termossoldagem e a superfície de vedação de uma outra barra de termossoldagem é formada de modo planar.
14. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado na reivindicação 11 ou 12, em que uma borda (20a, 21a, 23a, 4 24a) de vedação é formada na superfície de vedaçao de ambas as barras de termossoldagem.
15. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 11 a 14, em que a distância média entre as respectivas bordas (20a, 21a, 23a, 24a) de vedação é 1,0 mm ou mais.
16. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 11 a 15, em que o ângulo da borda de cada borda (20a, 21a, 23a, 24a) de vedação é 120 0 ou menos.
17. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 10 a 16, em que o referido método compreende uma etapa de vedação resistente de compressão, pelo menos, de uma parte da borda periférica do referido recipiente de infusão com câmaras múltiplas a partir de ambos os lados da superfície por barras de termossoldagem, para fechar de modo estanque aos líquidos a referida parte periférica da borda e a referida etapa de vedação resistente e a referida etapa de vedação pouco resistente são executadas simultaneamente.
18. Método para produzir um recipiente (10) de infusão com câmaras (11, 12) múltiplas como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 10 a 17, em que a etapa de vedação pouco resistente é executada de tal modo que a taxa de elevação da força de abertura na parte de vedação pouco resistente 5 relativamente à temperatura de termossoldagem é 1000 N/°C, ou menos. Lisboa, 18 de Junho de 2010 6 1/8 FIG. 1

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FIG. 3

3/8 Γ FIG. 4 v

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FIG. 6A 15a 22a 15b 15a

FIG. 6B

22a P’ 5/8

FIG. 8

6/8 FIG. 9

7/8 FIG. 10 15a 15a 15a 15a 15a 15a 15a 22a

S-» S-» 15c 15c 15c 15c s-» 15c 15c 22b 22b FIG. 11 ^15

8/8 FIG. 12 22b 22b 22b 22b