PT1321356E - Dispositivo de ancoragem marinha - Google Patents

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PT1321356E
PT1321356E PT03075742T PT03075742T PT1321356E PT 1321356 E PT1321356 E PT 1321356E PT 03075742 T PT03075742 T PT 03075742T PT 03075742 T PT03075742 T PT 03075742T PT 1321356 E PT1321356 E PT 1321356E
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Peter Bruce
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Brupat Ltd
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Description

Descrição
DISPOSITIVO DE ANCORAGEM MARINHA A presente invenção refere-se a âncoras marinhas e particularmente a âncoras de incrustação por arraste e incrustação directa e os seus meios de incrustação.
Uma âncora marinha para incrustação num estrato de imobilização é geralmente ligada a uma linha de âncora para conexão a um objecto a ser restringido por imobilização numa massa de água acima do estrato de imobilização. A âncora inclui uma pata de âncora e um ponto de aplicação de força a um dos lados da pata da âncora para ai ligar a linha da âncora através de meios de ligação de linhas de âncora (por exemplo, uma manilha) e inclui um plano de simetria contendo uma primeira direcção na qual a superfície da pata da âncora no referido lado da pata da âncora quando a âncora está em operação tem uma área máxima projectada e uma segunda direcção (directa) (F) na qual a referida superfície tem uma área projectada mínima. Do mesmo modo, nestas direcções ocorre a resistência máxima e substancialmente mínima ao movimento da âncora no solo do estrato de imobilização. A pata da âncora tende a avançar no solo ao longo da direcção de avanço (F) de resistência mínima.
Uma âncora de incrustação de arraste é uma âncora marinha conforme acima descrito em que o ponto de aplicação de força dos meios de ligação da linha da âncora é localizado na âncora de modo que puxando horizontalmente a linha com a âncora na superfície de um estrato de imobilização força a âncora a inclinar-se para uma ligação penetrativa e mover-se 1/29 posteriormente para o solo do estrato de imobilização com uma componente substancial de deslocamento a ocorrer numa direcção de avanço da área projectada mínima da superfície da pata da âncora. Isto faz com que a âncora siga uma trajectória de enterramento curvilínea à medida que se incrusta no solo do estrato de imobilização. Assim, a localização do ponto aplicação de força permite que os meios de ligação da âncora da linha funcionem como meios de incrustação da âncora.
Um exemplo de uma âncora de incrustação directa é a EP-A-0161190 que conforme descrito acima tem um ponto de aplicação de força com meios de ligação da linha âncora de modo que puxando a linha ligada à âncora faz com que a âncora tenda a mover-se na direcção da área projectada máxima da pata da âncora quando enterrada no solo do estrato de imobilização. Tal faz com que a âncora incrustada siga um caminho que erga e quebre a superfície do estrato de imobilização evitando assim que a linha da âncora e que os meios de ligação da linha da âncora funcionem como meios de ligação da âncora. São então utilizados meios alternativos de ligação que compreendem um membro de imersão, conhecido como seguidor, para acoplar e empurrar profundamente a âncora para o solo do estrato de imobilização substancialmente na direcção de avanço de área projectada mínima da pata da âncora. A patente americana n.° 5474015 descreve uma âncora marinha compreendendo uma pata da âncora e uma haste da âncora ligada à pata da âncora com o intuito de realizar incrustação por arraste num estrato de imobilização pela submersão substancialmente horizontal da âncora através de umaa manilha. Adicionalmente, um aspecto particular da âncora é 2/29 que são possíveis dois modos de operação através do uso da linha que se estende entre o ponto de ligação do cabo da âncora na manilha e o centróide da pata de âncora sendo variável para providenciar uma primeira linha para incrustação por arraste da âncora e uma segunda linha utilizada quando a âncora é incrustada, em que a força de submersão na âncora através da haste da âncora pode agora ser em ângulos rectos a pata da âncora providenciando deste modo uma força de fixação aumentada devido ao aumento da área da pata da âncora na direcção da força de submersão. Os dois modos permitem que a âncora actue primeiro como âncora de incrustação por arraste e subsequentemente como âncora de incrustação directa.
Cada uma das âncoras anteriormente referidas será aqui referida respectivamente como âncora de incrustação por arraste ou âncora por incrustação directa, nos moldes acima descritos.
Estas âncoras têm desvantagens: a âncora de incrustação por arraste requer um componente horizontal de deslocação por vezes inaceitável para atingir uma determinada profundidade de incrustação abaixo da superfície do estrato de imobilização e a âncora de incrustação directa sofre de uma redução progressiva na profundidade de incrustação quando sobrecarregada o que pode resultar numa falha catastrófica dada a quebra da estrato de imobilização. Adicionalmente, a âncora de incrustação directa necessita de ser imersa no fundo marinho por um seguidor longo propenso a ser danificado e que é difícil de manobrar quando se repousa uma âncora de navio. 3/29
Os objectivos da presente invenção incluem entre outros a atenuação destas desvantagens. A presente invenção providencia um aparelho de ancoragem compreendendo uma âncora marinha que segue uma trajectória de enterramento quando arrastada por uma linha de âncora através de meios de ligação da linha da âncora após ter sido incrustada numa posição inicial abaixo da superfície do fundo marinho e meios de incrustação para estabelecimento da posição inicial de enterro.
De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é providenciado um aparelho de ancoragem compreendendo uma âncora marinha, incluindo a âncora uma pata de âncora e um primeiro ponto de aplicação de força na âncora marinha a um dos lados da pata da âncora para conexão de meios de ligação à linha da âncora em que uma linha estreita contendo o referido primeiro ponto de aplicação de força e o centróide (C) da superfície da pata da âncora no referido lado da pata da âncora forma um ângulo centróide de abertura directa β com a direcção de avanço F, direcção sob a qual a referida superfície da pata da âncora tem uma área projectada mínima, o referido ângulo centróide β é seleccionado de modo a permanecer no intervalo de 68° a 85° para operação da âncora num solo não coesivo, caracterizado por a referida pata da âncora incluir uma haste da âncora em forma placa aí ligada fixamente e sendo paralela ao plano de simetria (X-X) da âncora, incluindo a referida haste da âncora em forma de placa um encaixe alongado para movimentos de deslize dos meios de ligação da linha da âncora definindo a extremidade avançada do referido encaixe o referido primeiro ponto de aplicação de força e com a traseira do referido encaixe a definir um segundo ponto de aplicação de força com 4/29 localização adjacente à extremidade traseira da referida pata da âncora.
Preferivelmente a referida âncora é adaptada para enterros mais profundos por arraste e subsequente recuperação de investida numa direcção substancialmente oposta à referida direcção de avanço.
Preferivelmente são providenciados meios de paragem de deslizamento na ré da extremidade traseira do referido encaixe para restringir os referidos meios de ligação ao primeiro ponto de aplicação de força.
Preferivelmente os meios de paragem de deslizamento incluem meios de libertação que cooperam com os referidos meios de ligação da linha da âncora onde por deslocamento rotativo dos referidos meios de ligação se libertam os referidos meios de paragem de deslizamento para permitir que os referidos meios de ligação deslizem nos referidos encaixes na direcção da extremidade traseira da pata da âncora.
Preferivelmente, os meios de ligação da linha da âncora incluem um membro alongado com um ponto de ligação numa das extremidades e com uma escora na outra extremidade com um perno para engrenar em deslize e em rotação no referido encaixe e engrenável no referido ponto de aplicação de força da referida haste da âncora.
Preferivelmente, a haste da âncora inclui uma superfície arqueada centrada no primeiro ponto de aplicação de força incluindo o referido membro alongado um bloqueador deslizável engrenável na superfície arqueada sendo o referido perno fixo 5/29 no primeiro ponto de aplicação de força no referido encaixe até que a rotação do membro alongado em torno do primeiro ponto de aplicação de força alinhe a direcção de movimento do bloqueador paralelo ao encaixe onde o perno é livre de deslizar no encaixe da haste da âncora.
Preferivelmente, a âncora inclui meios de paragem liberáveis que bloqueiem a rotação do referido membro alongado numa posição predeterminada relativamente à referida haste quando o referido perno está no primeiro ponto de aplicação de força.
Preferivelmente, um plano ortogonal ao referido plano de simetria (X-X) e contendo uma extremidade dianteira da referida pata da âncora e o referido ponto de ligação forma um ângulo a' com a referida direcção de avanço F quando o referido membro alongado é bloqueado pelo referido bloqueador, caracterizado por o referido ângulo a' ser inferior a 95° .
Preferivelmente, o ângulo a' é inferior a 75°.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é providenciado um método para incrustação de uma âncora marinha num estrato de imobilização, compreendendo o método os passos: (a) providenciando uma âncora marinha de acordo com o primeiro aspecto; (b) incrustando a âncora no estrato de imobilização numa primeira posição de enterro; caracterizada por: 6/29 (c) numa primeira posição de enterro, o centróide (C) da pata da âncora está a uma profundidade de pelo menos o dobro da raiz quadrada de uma área projectada máxima da superfície da pata da âncora no referido lado da pata da âncora; (d) aplicando uma força de submersão à âncora através de uma linha de âncora ligada aos meios de ligação da linha da âncora quando a âncora está numa primeira posição de enterro de modo a fazer com que a âncora tenda a mover-se no solo do estrato de imobilização com uma componente substancial (9B) de deslocamento na referida direcção de avanço F.
Preferivelmente, a componente (9B) de deslocamento excede em 35 por cento o deslocamento actual (9A).
Preferivelmente, o ângulo centróide β é inferior ou igual a 80° para operação num solo ligeiramente coesivo e menor ou igual a 60° para operação num solo não coesivo.
Preferivelmente, o passo (b) é obtido por carregamento vertical na pata da âncora utilizando um seguidor.
Alternativamente, o passo (b) é obtido por implantação da âncora na superfície do estrato de imobilização e por submersão horizontal da linha da âncora de modo a que a âncora se incline para exercer uma ligação penetrativa.
Preferivelmente no passo (d) , um plano ortogonal ao plano de simetria (X-X) da âncora e contendo uma extremidade dianteira da pata da âncora dos referidos pontos de aplicação de força formam um ângulo α de abertura directa 7/29 com a referida direcção de avanço F, caracterizado por o referido ângulo a não ser inferior a 95° para operação em solos ligeiramente coesivos e não inferior a 85° para operação em solos não coesivos.
Preferivelmente, o modo inclui os passos adicionais de: (e) enterro da âncora numa segunda posição mais profunda do que na primeira posição de enterro; (f) recuperação de investida da âncora numa direcção substancialmente oposta à referida direcção de avanço F, através do deslizamento dos referidos meios de ligação da linha da âncora ao longo do encaixe alongado à traseira e submersão da referida linha da âncora.
Preferivelmente, o método inclui os passos de restrição dos referidos meios de ligação no referido primeiro ponto de aplicação de força.
Preferivelmente, o método inclui um passo de libertação dos referidos meios de ligação do referido primeiro ponto de aplicação de força para permitir que os meios de ligação deslizem no referido encaixe.
Preferivelmente, o método inclui um passo para engrenagem de um perno de uma escora numa extremidade de um membro alongado dos meios de ligação da linha da âncora ao referido ponto de aplicação de força na haste da âncora.
Preferivelmente, o método inclui um passo de paragem rotação do membro alongado, numa posição predeterminada relativamente 8/29 à referida haste da âncora quando o referido perno está no referido primeiro ponto de aplicação de força.
Preferivelmente, o método inclui um passo de paragem de rotação do membro alongado numa posição de tal forma que o plano ortogonal ao referido plano de simetria (X-X) e contendo uma extremidade dianteira da referida pata da âncora e um ponto de ligação no membro alongado para conexão à linha da âncora formando um ângulo um a' de abertura directa com a referida direcção de avanço F sendo o referido ângulo ar inferior a 95°. Preferivelmente, o ângulo ar é inferior a 75° .
Também de relevo para a discussão na consideração de uma âncora marinha conforme aqui descrita e para a configuração operacional para operação abaixo da superfície do estrato de imobilização, é uma âncora de arraste em que uma linha recta contendo o ponto de aplicação e o centróide da superfície da pata da âncora no lado do ponto de aplicação de força forma um ângulo centróide β de abertura directa com a direcção de avanço F, em que a direcção da referida superfície da pata da âncora tem uma área projectada mínima, na qual é projectada uma força de submersão à linha da âncora no ponto de aplicação de força dos meios de ligação da linha da âncora, quando o centróide da pata da âncora C é enterrado abaixo da superfície do estrato de imobilização em pelo menos o dobro da raiz quadrada da área máxima projectada da referida superfície da pata da âncora, fazendo com que a âncora tenda a mover-se no solo do estrato de imobilização com uma componente substancial de deslocamento na referida direcção de avanço F, e em que o referido ângulo β está no intervalo de 71° a 85° para operação da âncora em solos ligeiramente 9/29 coesivos e no intervalo de 50° a 65° para operação da âncora em solos não coesivos.
Preferivelmente o referido ângulo centróide não excede 80° para operação em solos ligeiramente coesivos e não excede 60° para operação em solos não coesivos.
Preferivelmente a referida âncora de arraste é tal que um plano ortogonal ao plano de simetria da âncora e contendo uma extremidade dianteira da pata da âncora e os referidos pontos de aplicação de força formam um ângulo α de abertura directa com a referida direcção de avanço F, sendo o referido ângulo não inferior a 95° para operação em solos ligeiramente coesivos e não inferior a 85° para operação em solos não coesivos.
Preferivelmente a referida âncora compreende uma pata de âncora com uma haste de âncora em forma de placa fixamente ligada nesta e sendo paralela ao plano de simetria da âncora.
As realizações da presente invenção irão agora ser descritas através de exemplos com referência aos desenhos anexos:
Fig. 1 mostra uma elevação lateral de uma âncora de incrustação por arraste conhecida;
Fig. 2 mostra uma elevação frontal da âncora da Fig. 1;
Fig. 3 mostra uma vista plana da âncora da Fig. 1;
Fig. 4 mostra a instalação de uma âncora da Fig. 1 num estrato de imobilização; 10/29
Fig. 5 mostra uma elevação lateral de uma âncora de incrustação directa conhecida;
Fig. 6 mostra uma elevação frontal da âncora da Fig. 5;
Fig. 7 mostra uma vista plana da âncora da Fig. 5;
Fig. 8 mostra a instalação da âncora da Fig. 5 num estrato de imobilização;
Fig. 9 mostra uma elevação lateral da âncora de incrustação por arraste da Fig. 1 e um membro seguidor instalado no estrato de imobilização;
Fig. 10 mostra uma ampliação em detalhe da âncora do seguidor da Fig. 9;
Fig. 11 mostra uma elevação lateral da âncora de arraste de acordo com a presente invenção;
Fig. 12 mostra uma elevação frontal da âncora da Fig. 11;
Fig. 13 mostra uma vista plana da âncora da Fig. 11;
Fig. 14 mostra em detalhe a manilha bloqueadora da Fig. 11 com a manilha bloqueada;
Fig. 15 mostra em detalhe a Fig. 14 com a manilha bloqueadora destrancada; 11/29
Fig. 16 mostra um em detalhe a Fig. 15 com a manilha numa posição de movimentação contrária ao destranque do bloqueador;
Fig. 17 mostra a secção A-A da manilha bloqueadora da Fig. 15;
Fig. 18 mostra a âncora da Fig. 11 e um membro seguidor transverso a um rolo de popa de uma âncora para manuseamento num navio;
Fig. 19 mostra a âncora da Fig. 11 e um membro seguidor instalado num estrato de imobilização;
Fig. 20 mostra a rotação da âncora da Fig. 11 dada a reacção contrária do membro seguidor da Fig. 19;
Fig. 21 mostra a tensão exercida sobre a linha da âncora da âncora rodada e recuperação do membro seguidor da Fig. 20;
Fig. 22 mostra a âncora da Fig. 11 modificada para agir inicialmente do mesmo modo que a âncora Fig. 1 e substancialmente do mesmo modo da âncora da Fig. 11.
Uma âncora conhecida de incrustação por arraste 1 (Figs. 1, 2, 3) para incrustação por arraste num solo de incrustação para imobilização compreende uma haste de âncora 2 conectada numa extremidade a uma placa em forma de triângulo ou pata de âncora de forma de lâmina 3 e noutra extremidade a uma âncora de linha 4 através de uma manilha 5 cilindrada de modo giratório no orifício 6 da haste da âncora 2. A pata da âncora 3 é de forma plana e a âncora 1 é simétrica em torno 12/29 de um plano de simetria X-X contendo o centro do orificio 6 na haste da âncora 2 e uma linha central 7 da pata da âncora 3. A linha central 7 é paralela à direcção de avanço F da pata da âncora 3 que aponta ao longo da pata da âncora 3 distando da conexão entre a haste 2 e a pata 3 da âncora. Um linha recta no plano de simetria X-X contendo o centro do orificio da manilha 6 e um ponto extremo na pata da âncora forma um ângulo α de abertura directa com a direcção de avanço F. Uma linha no plano de simetria X-X contendo o centro do orificio da manilha 6 e o centróide C da superfície superior da pata da âncora forma um ângulo β de abertura directa com a direcção de avanço F da pata da âncora 3.
Tal âncora de incrustação por arraste é particularmente descrita na Patente Americana 2,674,969 de R.S. Danforth onde os limites para α e β são dados por 50° a 80° e 25 a 55° respectivamente. Na Patente do Reino Unido 553,235 Danforth descreve a importância dos ângulos α e β e estabelece que valores de α excedendo os 75° dão origem a ausência de ligação dependente entre a âncora e a superfície do estrato de imobilização e que valores de β num máximo de 65° podem ser utilizados onde se pretende que a âncora seja usada em profundezas ligeiramente enlameadas. Estes limites de Danforth mostram que até ao momento a geometria da âncora incrustação por arraste estava restringida pelo requisito primário de penetração na superfície do fundo marinho. A âncora de incrustação por arraste 1, é dirigida para uma superfície de um estrato de imobilização 8 (Fig. 4) e puxada horizontalmente por uma linha de âncora 4. Para um ângulo α inferior a 75°, a pata da âncora 3 primeiro penetra na superfície 8 e posteriormente o centróide C da pata da âncora 13/29 segue uma trajectória curvilínea 9 no solo do estrato de imobilização 10 que eventualmente fica na horizontal a uma profundidade limite d abaixo da superfície 8. O deslocamento consideravelmente horizontal dd (distância de arraste) envolvido na obtenção da profundidade de penetração desejada é frequentemente inaceitável quando o espaço disponível no estrato de imobilização é restrito.
Uma âncora de incrustação directa conhecida 11 (Figs. 5, 6, 7) para incrustação directa num estrato de imobilização compreende uma haste de âncora em placa triangular 2 ligada numa extremidade uma pata de âncora com uma substancialmente rectangular e a outra extremidade a uma linha de âncora 4 através de uma manilha 5 rotativamente cilindrada num orifício 6 da haste da âncora 2. A pata da âncora 3 é de forma plana e a âncora 11 é simétrica em relação a um plano de simetria X-X contendo um orifício de manilha 6 numa haste em forma de placa 2 e uma linha central 7 da pata da âncora 3. Uma linha recta num plano de simetria X-X contendo o centro do orifício da manilha 6 e um centróide C da superfície superior da pata da âncora 3 forma um ângulo de 90° com a linha central 7. A âncora de incrustação directa 11 é guiada verticalmente (Fig. 8) para um estrato de imobilização 10 através de um membro seguidor alongado, rígido 13 e liberável aí ligado. O membro seguidor 13 compreende uma estaca 14 guiada pelo martelo guia de estacas 15 ligado a este e suspenso pela linha 16. O encaminhamento é finalizado quando a área central C da pata da âncora 3 está a uma profundidade desejada d abaixo da 14/29 superfície do estrato de imobilização 8. A estaca 14 é então desconectada da âncora 11 através do puxão da linha 16 e de um força inclinada de tracção aplicada através da linha da âncora 4 e que faz com que a âncora 11 rode e simultaneamente se desloque para cima através da distância k até que a linha de acção de força na linha da âncora 4 passe através do centróide C da haste da âncora 3. A âncora de incrustação directa 11 é agora orientada de modo a providenciar uma resistência máxima ao movimento induzido por tensão na linha da âncora 4 à profundidade de enterro actualmente obtida de d menos k. No entanto, se a linha da âncora 4 for carregada acima desta resistência máxima, a âncora de incrustação directa irá catastroficamente falhar movendo-se na direcção da linha da âncora 4 até que se erga e se parta na superfície do estrato de imobilização 8. Por este motivo, um factor de instalação de segurança de 2 é geralmente necessário para estas âncoras.
Uma âncora de incrustação por arraste conforme aqui descrito, com ângulo β (Fig. 1) com um valor superior preferido, é amovível e ligada rotativamente ao girador 17 (Fig. 9) na haste da âncora 2 a uma escora de cooperação 18 numa extremidade inferior 19 de um pesado seguidor alongado 13 suspensa por uma linha de redução e recuperação. A linha central 7 da pata da âncora 3 é inicialmente disposta paralelamente a um eixo longitudinal 20 do seguidor 13 de modo que a pata da âncora apresente uma área projectada mínima na direcção do eixo 20 e do centro da área Cl (Fig. 2) da soma dos mínimos das áreas projectadas da âncora 1 e estando a manilha 5 alinhada no eixo 20. O puxão da linha da âncora 4 paralelo ao eixo 20 roda a âncora 1 em torno de um girador 17 até que seja preso pela haste da âncora 2 15/29 contactando um bloqueador 21 na escora 18 onde uma orientação desejada da âncora 1 é estabelecida. Um pequeno perno de corte 22 (Fig. 10) passando através de uma escora 18 e haste da âncora 2 serve para sustentar a âncora 1 na escora 18 com uma linha central 7 da pata da âncora 3 paralela ao eixo 20 antes da referida rotação. A incrustação da âncora de 1 (Fig. 9) é obtida simplesmente pelo abaixamento da âncora 1 ligada a um seguidor 13 até à superfície 8 do estrato de imobilização 10 e continuando a arriar a linha 16 com a linha da âncora 4 fixa. A âncora 1 é forçada para um estrato de imobilização 10 através da massa do pesado seguidor 13 até que o centróide C da pata da âncora 3 esteja a uma profundidade desejada d abaixo da superfície do estrato de imobilização 8 e que exceda o dobro da raiz quadrada do área projectada máxima da haste da âncora 3. Tal é realizado pela selecção apropriada da massa do seguidor 13. A linha 16 é então solta e a linha da âncora 4 é subida. Com o seguidor 13 ainda colocado para providenciar uma reacção elementar, a tensão do peso na linha 4 faz com que o perno de corte 22 (Fig. 10) se separe e com que a âncora 1 rode no solo do estrato de imobilização 10 em torno do pivot 17 até que a haste da âncora seja fixa por um bloqueador 21 na escora 18. O centróide C da pata da âncora 3 move-se assim para uma profundidade ligeiramente mais funda que d abaixo do superfície 8 e a perda desvantajosa de profundidade de enterro k mostrada na Fig. 4 é eliminada. O seguidor 13 é então removido da âncora 1 através da subida da linha 16 e de uma força inclinada que é aplicada à âncora 4 fazendo com que corte o solo 10 para mover a âncora 1 numa direcção substancialmente de avanço F ao longo de uma trajectória numa inclinação descendente 9 onde uma incrustação adicional da 16/29 âncora 1 permite o sustentamento de carregamentos progressivamente superiores na linha da âncora 4. Ainda que directamente incrustável sem um movimento horizontal não desejável a âncora 1 não falha catastroficamente, quando sobrecarregada, pelo movimento na direcção da linha da âncora 4 para perfurar a superfície 8 movendo-se em vez disso horizontalmente com uma carga constante ou mergulha mais profundamente com uma maior carga de um modo seguro. Assim, um factor de segurança de instalação de 1.5 que é aceitável para âncoras de incrustação por arraste pode ser adoptado em vez de um factor de segurança de 2 o qual é usualmente obrigatório para âncoras de incrustação directa que se sabe poderem falhar catastroficamente. Tal permite que sejam utilizadas âncoras mais pequenas num determinado sistema de estabilização a um custo mais baixo.
No entanto, a âncora de incrustação por arraste 1 (Fig. 9) tem valores para os ângulos α e β (Fig. 1) que estão dentro dos referidos limites de Danforth e portanto retém a capacidade de penetração na superfície do fundo marinho quando arrastada horizontalmente. Consequentemente, a haste é mais comprida do que é necessário para enterro progressivo logo que a âncora esteja abaixo da superfície do fundo marinho. Este excesso de comprimento produz uma resistência de penetração altamente indesejável quando a incrustação actua verticalmente no fundo marinho e assim requer um seguidor indevidamente pesado 13 (Fig. 9).
Uma âncora de arraste conforme aqui descrito, contrariamente, tem valores dos ângulos α e β que excedem os limites de Danforth e portanto não tem capacidade de penetrar na superfície do fundo marinho quando arrastada horizontalmente 17/29 neste ainda que retenha a capacidade de enterro progressivo quando arrastada horizontalmente numa posição abaixo da superfície do fundo marinho. A âncora presentemente descrita requer deste modo somente uma haste curta e compacta e portanto providencia uma resistência mínima ao ser empurrada verticalmente para o fundo marinho utilizando um seguidor. Adicionalmente, os altos valores dos ângulos α e β permitem que a âncora de arraste siga vantajosamente uma trajectória 9 que é mais íngreme do que é possível para uma âncora de incrustação por arraste restringida aos limites de Danforth.
Assim, tanto a âncora de incrustação por arraste como a âncora de arraste irão enterrar-se quando arrastadas num estrato de imobilização a partir de uma posição inicial a uma determinada profundidade abaixo da superfície do estrato de imobilização. A âncora de incrustação por arraste está limitada à inclusão de uma adaptação estrutural para permitir auto-penetração através da superfície do estrato de imobilização. A âncora de arraste não está sujeita a esta restrição e, de facto, a âncora de arraste pode ser incapaz de auto-penetrar na superfície do estrato de imobilização. Uma âncora marinha compreendendo uma âncora de arraste livre de tal limitação é descrita como um aspecto da presente invenção que permita que possibilidades até este momento intangíveis sejam realizadas.
Do mesmo modo, uma âncora de arraste 23 (Figs. 11, 12, 13) numa configuração permitindo a operação quando instaladas abaixo da superfície 8 de um estrato de imobilização 10 por um seguidor 13 (Fig. 22) compreende uma haste em placa quadrilátera de aço 2 que está num plano de simetria X-X da âncora 23 e soldada em ângulos rectos a uma superfície plana 18/29 superior 24 de uma haste de uma placa de aço quadrada 3 de comprimento L. A espessura média da haste da âncora 2 e da pata da âncora 3 não excede 0.04 vezes (e preferivelmente não excede 0.03 vezes) da raiz quadrada da área projectada máxima da pata da âncora 3. A linha central 7 da superfície 24 está num plano de simetria X-X em ângulo recto a uma extremidade 25 da pata 3 que é desbastado por biselamento para reduzir a resistência de penetração no solo.
Um ponto de aplicação de força e de ligação 26 para uma manilha 5 conectando uma linha da âncora 4 à haste 2 está localizada numa extremidade 27 da haste 2 longe da pata 3. A direcção do centróide C da superfície 24 ao longo da linha central 7 na extremidade desbastada 25 define uma direcção de avanço F. Um plano contendo um ponto de ligação da manilha 26 e uma extremidade desbastada 25 formam a intersecção duma linha com o plano de simetria X-X que define o ângulo α de abertura directa no plano X-X em relação à direcção de avanço F. Um linha recta contendo o centróide C e o ponto de ligação da manilha 26 forma um ângulo β de abertura directa em relação à direcção de avanço F. O ângulo α é não inferior a 95° para operação da âncora 23 em solos ligeiramente coesivos (argila) e não inferior a 85° para operação em solos não coesivos (areia) com preferência por valores de α não inferiores a 100° e 90° para solos ligeiramente argilosos e de areia, respectivamente. O ângulo β pode estar próximo de 90° quanto possível sem fazer com que âncora 23 se mova no solo do estrato de imobilização 10 com um componente substancial 9B (Fig. 24) de deslocamento do centróide a ocorrer na direcção F. Preferivelmente, a referida componente substancial pode ser vista como não sendo inferior a 35 por cento do deslocamento 9A na direcção actual de movimento com 19/29 uma preferência adicional por 50 por cento. No entanto, na prática, o ângulo β (Fig. 11) não excede 85° para operação da âncora 23 em solos ligeiramente argilosa e não excede 70° para operação em areia. Adicionalmente, o ângulo β está no intervalo de 68° a 85° para operação em solos ligeiramente argilosos e 50° a 65° para operação em areia. É preferido que o ângulo β não exceda 80° para operação em solos ligeiramente argilosos e que não exceda 60° para operação em areia. O ponto de ligação da manilha 26 (Fig. 11) é formado por uma extremidade dianteira 28 de um encaixe recto alongado 29 na haste 2. Uma extremidade de recuo 30 do encaixe 39 está localizada adjacente a extremidade traseira 31 da pata da âncora 3 e o encaixe 29 forma um ângulo de abertura directa de até 30° com a linha central 7, sendo preferidos 10°. Uma extremidade dianteira 32 da haste da âncora 2 é desbastada por biselamento para reduzir a resistência de penetração no solo para a extremidade 25 da pata âncora 3. A separação do ponto de ligação da manilha 26 deve preferivelmente estar entre 0.1L a 0.6L. Um perno cilíndrico de aço 17 (Figs. 11-13) é montando transversalmente à haste em placa 2 para agir como um girador e uma chumaceira para os pernos para conjugação com um seguidor de instalação 13 (Figs. 19, 20, 21). O eixo 33 do perno 17 está afastado da superfície 24 de modo que a linha do eixo 20 de um seguidor 13 passe através da a área central 34 (Fig. 12) da âncora 23 e a manilha 5 (quando a linha da âncora 4 é puxada atrás de modo a ficar paralela à direcção F) quando vista oposta à direcção F (Figs. 11, 12, 19). Tal garante que a força de resistência de penetração no solo resultante R (Fig. 19) na âncora 23 seja colinear com o eixo do seguidor 20 durante a incrustação inicial da âncora de arraste 23. Um bloqueador de manilha 20/29 amovível 35 (Figs. 11, 14, 15, 16, 17) na haste 2 suporta o perno 36 da manilha 5 na extremidade 28 do encaixe 29. 0 bloqueador 35 inclui duas placas rectangulares 37 colocadas em deslize em nichos rebaixados 38 um em cada lado da haste na extremidade ré 28 do encaixe 29 e num lado do encaixe 29 afastado da pá da âncora 3. As placas 37 ocupam inicialmente uma posição parcial nos nichos 38 e no encaixe 29 onde um perno 36 da manilha é impedido de deslizar da extremidade 28 para o encaixe 29. Um orifício perfurado 39 (Fig. 17) na haste 2 entre o nicho 38 contém duas bolas de aço 40 de um diâmetro ligeiramente inferior que o diâmetro do orifício 39. As bolas de aço 40 são separadas por uma mola de compressão 41. A placa 37 tem um orificio central 42 e um orificio desalinhado 43 perfurado nesta que engrena com a bola 40 para determinar uma posição de deslize da placa 37 no nicho 39. A placa 37 também tem um bloco de lancil 44 ligado numa extremidade oposta ao orificio desalinhado 43 que sobressai para além da superfície lateral 45 da haste 2 (Fig. 17) . Uma saliência 46 (Fig. 14) sobressaindo dentro de cada olho 47 da manilha 5 está localizado de modo que o contacto de deslize entre a saliência 46 e o bloco 44 ocorra no curso da manilha 5 sendo rodado da superfície paralela para a perpendicular à pá da âncora 3. Deste modo, as saliências 46 empurram os blocos 44 de modo a que as placas 37 baixem as bolas 40 da ligação com os orifícios 43 e que depois deslizem até que as bolas 40 engrenem nos orifícios 42 onde as placas 37 são integralmente suportadas do encaixe 29 (Fig. 15) . Uma manga não rotativa com ombros 36A deslizável no encaixe 29, pode ser ajustada no perno 36 (Fig. 15) para evitar que as placas 37 sejam removidas por fricção prematuramente pelo perno 36 e placas 37 à medida que a manilha 5 roda para que a saliência 46 fique em contacto com os blocos 44. 21/29
Quando posteriormente se puxa a ré a linha da âncora 4 roda a manilha 5 para trás até que a saliência 46 limpe os blocos 44 permitindo assim que a manga 36A e o perno 36 deslizem ao longo do encaixe 29 para se reposicionar na extremidade 30 (Fig. 11) onde é possível a recuperação de baixo carregamento da âncora 23 através da linha da âncora 4. A reinicialização do bloqueador 35 é atingida posteriormente através do uso alternado de um martelo e mandril em cada uma das placas 37 para re-engrenar as bolas 40 nos orifícios desalinhados 43 fazendo assim com que as placas 37 sobressaiam mais uma vez no encaixe 29 para evitar que a manilha 5 deslize da extremidade 28 do encaixe 29.
Um membro seguidor (Fig. 18) para incrustação directa de uma âncora marinha abaixo da superfície 8 de um estrato de imobilização 10 compreende um membro alongado 13 incluindo uma variedade de segmentos do corpo 48. O seguidor 13 funciona substancialmente do mesmo modo do seguidor rígido referido anteriormente quando suspenso verticalmente através da linha 16 mas permite recuperação por torção sem que ocorram danos durante a deslocação do rolo da popa 60 do manuseamento da âncora do navio 62 (fig. 18). O segmento terminal de base 51 do seguidor 13 é adaptado para conexão amovível a uma âncora de arraste 23 conforme previamente descrito e inclui uma escora alongada 103 (Figs 19-21) para tracção da haste 2 da âncora 23 para permitir que o nicho de uma anilha 103 em cada perna da escora 105 receba e acople com o perno giratório 17 na haste 2. Um engate 10 6 em cada perna da escora 105 tem um orifício 107 perfurado no qual os registos com um orifício 108 na haste e recebe um 22/29 perno de corte de retenção 109 que suporta a âncora 23 temporariamente na escora 103 do segmento terminal de base 51 com a direcção de avanço F paralela ao eixo 20 e perno 17 acoplados com anilhas 104. Um bloqueador 21 numa perna 105 de uma escora 103 limita a rotação da âncora 23 em torno de um perno 17 para um número desejado de graus através do contacto com a pá da âncora 3. Um linha pioneira da âncora 4A, de comprimento de aproximadamente cinco por cento mais comprido que o comprimento da estaca 13, é ligado a uma extremidade da manilha 5 e da âncora 23 e noutra extremidade a uma dobradiça 110 para conexão com a linha da âncora 4. A dobradiça 110 é montada com um perno saliente de dobradiça 110A. Dois ganchos paralelos 111 estão espaçados e montados na face 74 de um segmento de controlo 66 afastado da asa 87. Cada gancho 111 serve de suporte para engrenagem de uma extremidade saliente de uma perno de dobradiça 110A onde uma dobradiça 110 pode ser ligada de modo amovível ao segmento de controlo 66 de modo que puxando a linha da âncora 4 para cima a um ângulo inferior a 60° na vertical desprende a dobradiça 110 dos ganchos 111. Esta conexão amovível permite que o descabeçamento horizontal da âncora 23 seja controlado durante a instalação pela linha da âncora 4 por puxão dos ganchos 11 sem libertação prematura do bloqueador de manilha 35 preservando assim a facilidade de desencaixe da ligação 110 dos ganchos 111 e subsequentemente por subida da linha da âncora 4.
No mar, a âncora para navio 62 e a linha suporte da âncora seguem para o local de instalação. Uma extremidade da linha da âncora 4 é passada sobre o navio 62 para conexão da à dobradiça 110 que é engrenada em ganchos 111 do segmento de controlo 66 da estaca 13. Permite-se então que a linha da 23/29 âncora permaneça imóvel num nó entre os navios para providenciar controlo direccional da estaca 13 da âncora 23. No navio 66, são ligadas linhas de guincho ao segmento de controlo 66 através de blocos de roldanas adjacentes e fixos ao rolo da popa 60 e configurados puxar a ré o segmento de controlo 66 no convés 61 e deste modo empurrar a âncora de arraste 23 e um seguidor 13 para fora de bordo através do rolo da popa 60. Quando uma altura suficiente de segmentos 48 está fora de bordo, o seguidor torna-se auto-lançador com a restrição de travagem sendo providenciada pelo guincho 102 à medida que passa a linha 16 em última instância 16 até ao seguidor inferior 13 e âncora de arraste 23 à superfície 8 da estrato de imobilização 10 abaixo. A linha guia da âncora do navio e a linha da âncora 4 alinhada com a linha 16 a ser compensada pela âncora de navio 62 e mantendo tensão suficiente para controlar a direcção ortogonal do seguidor 13 e âncora 23 até que a âncora seja enterrada no solo do estrato de imobilização 10. A âncora de arraste 23 é forçada através da superfície 8 do estrato de imobilização 10 (Figs 19-21) pelo peso flutuante combinado da âncora 23 e um seguidor 13 à medida que as linhas 16 e 4 são arriadas. A linha 16 pode convenientemente incluir um compensador de balanço compreendendo, por exemplo, uma porção de um elástico de nylon que faça de absorvente elástico do movimento de balanço do navio 62 para facilitar a suave penetração da superfície 8 por uma âncora de arraste 23. A finalização da penetração da âncora 23 é assinalada por um carregamento no guincho 102 no navio que transporta a âncora 62 e indicada pela tensão na linha 16 reduzida ao peso 24/29 submergido da linha 16 quando a âncora 23 e o seguidor 13 são completamente suportados pelo solo do fundo marinho. A linha 16 é então arriada e estagnada de modo a permitir que o navio 62 se liberte da posição do seguidor 13. 0 navio transportador da âncora posiciona-se agora directamente sobre o seguidor 13 e levanta a âncora na linha de âncora 4 de modo a que a dobradiça 110 seja solta dos ganchos 111 no seguidor 13 e a linha 4 fique esticada. É feita uma marca na linha esticada 4 a qual é levantada novamente até que a marca se mova por uma distância aproximadamente igual ao comprimento de dois segmentos 48 do seguidor 13. Tal levanta conjuntamente a âncora 23 e o seguidor 13 no solo do fundo marinho 10 e simultaneamente gira a âncora 23 em torno de um perno 17 numa anilha 104 (Figs. 19-20) para fazer com que o perno de corte 109 se separe e forçar a pá 3 a inclinar-se não verticalmente. A linha de âncora 4 é de seguida arriada para permitir que o peso submergido do seguidor 13 guie a âncora 23 para baixo na nova direcção inclinada F da pá 3 (Fig. 20). À medida que a linha 4 é levantada, é formada uma poderosa dupla entre o peso submergido do seguidor 13 e a tensão da linha da âncora 4. À medida que a linha 4 é subsequentemente levantada, é formada uma poderosa dupla entre o peso submergido do seguidor 13 e a força de resistência do solo R agora deslocada actuando na âncora 23. Ambas as duplas actuam para um aumento da rotação desejada da âncora 23. Esta sequência é repetida várias vezes. Cada repetição roda a pá 3 da âncora 23 para longe da vertical até que o bloqueador 21 entre em contacto com a pá 3 (Fig. 23) . Este processo de rotação, também conhecido por manipulação, ocorre sem fazer com que o centróide C da pá 3 diminua a profundidade de penetração abaixo da superfície do fundo marinho 8 através da distância k anteriormente descrita para 25/29 uma âncora de incrustação directa 11 (Fig. 8) carregada após remoção da instalação do seguidor 13. A linha de âncora 4 é arriada e estagnada para possibilitar que o navio que transporta a linha da âncora se afaste para permitir que o navio que transporta 62 se reposicione directamente sobre o seguidor 13 de modo a que o guincho 102 possa levantar a linha 102 para lançar o seguidor 13 da âncora 23, para fora do estrato de imobilização 10, para o rolo da popa 60. O lançamento pelo guincho 102 é parado quando o seguidor 13 está totalmente no pavimento 61. O navio 62 move-se para puxar a linha de âncora 4 do solo 10 (Fig. 21) a um ângulo apropriado para imobilização horizontal de um objecto a ser restringido no fundo marinho. O movimento resultante da manilha 5 faz com que a estaca 46 (Figs. 14-16) no olho da manilha 47 empurrem as placas 37 do bloqueador 35 para uma posição solta na haste 2 da âncora 23 pronta por uma recuperação posterior fácil da âncora 23. O puxamento contrário da linha da âncora 4 à direcção do objecto restrito faz com que a manilha 5 deslize no encaixe 29 da extremidade 30 (Fig. 11) onde a baixa resistência de recuperação da âncora 23 pode ser verificada durante a recuperação 23.
Conforme para a âncora 1 de incrustação por arraste anteriormente descrita, a âncora de incrustação por arraste directo 23 seguirá uma trajectória curvilinea inclinada para baixo 9 se carregada além da capacidade pode providenciar uma profundidade de incrustação alvo. A âncora 23 irá assim aumentar a capacidade para lidar com sobrecarga. Finalmente, conforme nas âncoras de incrustação por arraste tradicionais, a âncora de arraste 23 irá atingir uma profundidade limite 26/29 abaixo da superfície 8 do estrato de imobilização 10 na qual será atingida uma capacidade máxima mas não acontecerá nenhuma catástrofe dado que o movimento da âncora é agora horizontal e, por consequência, um factor normal de segurança de 1.5 para âncoras de incrustação por arraste pode ser utilizado.
Adicionalmente a âncora 23, pode ser adaptada para ter um membro alongado em forma de placa 138 (Fig. 22) , em vez de ter uma manilha ligada à haste da âncora 2. Com um orifício de ligação da linha da âncora 139 numa extremidade e uma escora 141 noutra extremidade que vira a haste 2 e conduz o perno 36 para engrenagem deslizável e rotativa no encaixe estreito 29. A haste 2 tem uma superfície arqueada 143 centrada no ponto de ligação 26 numa extremidade dianteira 28 do encaixe 29. Um bloqueador 144 dentro da escora 141 faz contacto deslizante com a superfície 143 onde um perno 36 é fixo no ponto 26 até rotação do membro 138 em torno de um ponto 26 que confere direcção ao movimento do bloqueador 144 paralelo ao encaixe 29 onde o perno 36 pode deslizar livremente no encaixe 29. Um perno de corte bloqueador de rotação 145 é montando nos orifícios 146 na escora 141 e no orifício de registo 147 na haste 2 para servir para suportar a placa alongada 138 numa posição desejada onde o ângulo α é inferior a 95° e é preferivelmente menos de 75°. O perno de corte 145 é de dimensão de modo a separar quando é excedido um valor particular de carregamento no orifício 139 da linha de âncora 4. Tal permite que a âncora 23 actue inicialmente como uma âncora de incrustação por arraste antes de separar o perno de corte 145, e posteriormente actue como uma âncora de arraste de capacidade de suporte largamente aumentada com arrastada adicionalmente. 27/29
Uma âncora de arraste 23 (Figs 19-21), pesando 9 kg., e um seguidor 13, pesando 126 kg., foram sujeitos a testes num estrato de imobilização ligeiramente argiloso em solo sobre-consolidado 10. Todos os mecanismos e procedimentos previamente descritos funcionaram conforme previsto. Com o centróide C (Fig. 21) da âncora 23 instalado por um seguidor 13 para uma profundidade abaixo da superfície do estrato de imobilização 8 de três vezes a raiz quadrada da área da haste da âncora 3, a âncora 23 provida com capacidade de suportar 53 vezes o seu peso (imediatamente após ser recuperada por um seguidor 13 do estrato de imobilização 10) quando a linha da âncora 4 é puxada na horizontal com um inclinação de 18° do estrato de imobilização da superfície 8. Além disso, a submersão faz com que a âncora 23 arraste enquanto se enterra mais profundamente aumento a capacidade de suporte que no final se torna constante em 189 vezes o seu próprio peso com o centróide C a mover-se horizontalmente e com a linha da âncora 4 inclinada a 23° em relação à horizontal. Num teste onde o centróide C da pata 3 da âncora 23 foi instalado por um seguidor 13 a uma profundidade abaixo da superfície do estrato de imobilização 8 em 1.1 vezes a raiz quadrada da área da pata da âncora 3, a âncora 23 teve uma capacidade de suporte progressivamente decrescente e voltou a subir para a superfície do estrato de imobilização 8 ao ser arrastada da sua posição de instalação. Este teste provou a eficácia da instalação por um seguidor da âncora de arraste 23 e de evitar os limites de Danforth referidos anteriormente para os ângulos α e β (Fig. 11) da âncora 23.
As descrições aqui referidas providenciam realizações particulares da presente invenção e os testes descritos anteriormente mostram que os objectivos da invenção foram 28/29 atingidos. Torna-se claro que variações nestas realizações estão dentro do escopo da invenção.
Lisboa, 29/29

Claims (21)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Aparelho de ancoragem compreendendo uma âncora marinha (23), incluindo a âncora uma pata de âncora (3) e um primeiro ponto de aplicação de força (26) na âncora marinha a um dos lados da pata da âncora para ligação de meios de ligação da linha da âncora (5) onde uma linha recta contendo um primeiro ponto de aplicação de força (26) e um centróide (C) da superfície da pata da âncora forma um ângulo centróide β com a referida direcção de avanço F, direcção na qual a referida superfície da pata da âncora tem uma área de projecção mínima, e o referido ângulo centróide é seleccionado para permanecer no intervalo 68° a 85° para operação da âncora em solos ligeiramente coesivos ou no intervalo 50° a 65° para operação da âncora em solos não coesivos, caracterizado por a referida haste da âncora (3) incluir uma haste de âncora em forma de placa (2) fixamente ligada a esta e sendo paralela ao plano de simetria (X-X) da âncora, incluindo a referida haste de âncora em forma de placa (2) um encaixe alongado (29) para movimentos deslizáveis dos meios de ligação da linha da âncora (5) com uma extremidade dianteira (28) do referido encaixe (29) definindo o referido primeiro ponto de aplicação (26) e definindo a extremidade traseira (30) do referido encaixe um segundo ponto de aplicação da força sendo adjacente à ponta traseira da referida haste da âncora (3).
  2. 2. Aparelho de ancoragem conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizado por os meios de paragem de deslizamento (35) serem providenciados somente à ré da extremidade dianteira (28) do referido encaixe (29) para 1/7 restringir os meios de ligação (5) do referido primeiro ponto de aplicação de força (26).
  3. 3. Aparelho de ancoragem conforme reivindicado na reivindicação 2, caracterizado por os referidos meios de paragem de deslizamento (35) incluírem meios de libertação (44, 46) que cooperam com os referidos meios de ligação da linha da âncora (5) em que o deslocamento rotativo dos referidos meios de ligação (5) liberta os meios de bloqueio (35) para permitir que os referido meios de ligação (5) deslizem no referido encaixe na direcção da extremidade traseira (31) da referida haste da âncora (3).
  4. 4. Aparelho de ancoragem conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os referidos meios de ligação incluírem um membro alongado (138) com um ponto de ligação (139) em uma das extremidades (140) e uma escora (141) na outra extremidade num perno (36) servem para engrenar em deslize e rotativamente no referido encaixe (29) sendo engrenável no referido ponto de aplicação de força (26) da referida haste da âncora (2).
  5. 5. Aparelho de ancoragem conforme reivindicado na reivindicação 4, caracterizado por a referida haste da âncora (2) incluir uma superfície arqueada (143) centrada no referido primeiro ponto de aplicação de força (26) e o referido membro alongado (138) incluir um bloqueador (144) engrenável em deslize à superfície arqueada (143) onde o referido perno (36) é fixo no primeiro ponto de aplicação de força (26) no referido encaixe (29) até rotação do membro alongado (138) em torno do primeiro ponto de aplicação de força (26) induzindo direcção ao movimento de 2/7 paragem (144) paralelo ao encaixe (29) onde o perno (36) é livre de deslizar no encaixe (29) da haste da âncora (2).
  6. 6. Aparelho de ancoragem conforme reivindicado na reivindicação 4 ou reivindicação 5, caracterizado por a referida âncora (23) incluir meios de paragem de rotação liberáveis (145) que bloqueiam a rotação do referido membro alongado (138) numa posição predeterminada relativamente à haste da âncora (2) quando o referido perno (36) está no primeiro ponto de aplicação de força.
  7. 7. Aparelho de ancoragem conforme reivindicado na reivindicação 5 ou reivindicação 6, caracterizado por um plano ortogonal ao referido plano de simetria (X-X) e contendo uma extremidade dianteira da referida pata da âncora (3) e em que o referido ponto de ligação (139) forma um ângulo de abertura directa a' com a referida direcção de avanço F quando o membro alongado é travado pelo referido bloqueador (144), caracterizado por o referido ângulo a' ser inferior a 95°.
  8. 8. Aparelho de ancoragem conforme reivindicado na reivindicação 7, caracterizado por o referido ângulo a' ser inferior a 75°.
  9. 9. Um método para incrustação da âncora marinha (23) num estrato de imobilização (10), compreendendo o método os passos de: (a) providenciar uma âncora marinha (23) conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 8; 3/7 (b) incrustação da âncora (23) no estrato de imobilização numa primeira posição de enterro; caracterizado por: (c) numa primeira posição de enterro, o centróide da pata da âncora (C) está a uma profundidade de pelo menos o dobro da raiz quadrada do máximo da área projectada pela superfície da pata da âncora no referido lado da pata da âncora; (d) aplicando uma força de submersão à âncora (23) através de uma linha de âncora (4) ligada a meios de ligação de linhas de âncora (5) quando a âncora (23) está numa primeira posição de enterro para fazer com que a âncora (23) tenda a mover-se no solo do estrato de imobilização (10) com uma componente substancial (9B) de deslocamento da referida direcção de avanço F.
  10. 10. Um método conforme reivindicado na reivindicação 9, caracterizado por a componente (9B) de deslocamento exceder em 35 por cento o deslocamento actual (9A).
  11. 11. Um método conforme reivindicado na reivindicação 9 ou reivindicação 10, caracterizado por o referido ângulo centróide ser menor ou igual a 80° para operação num solo ligeiramente coesivo e menor ou igual a 60° para solos não coesivos.
  12. 12. Um método conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado por o passo (b) ser realizado através do carregamento vertical da pata da âncora (3) utilizando um seguidor (13). 4/7
  13. 13. Um método conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado por o passo (b) ser realizado colocando a âncora (23) na superfície do estrato de imobilização (8) e puxando horizontalmente a linha da âncora (4) para fazer com que a âncora (23) se incline para aí exercer uma ligação penetrativa.
  14. 14. Um método conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado por, no passo (d) um plano ortogonal ao plano de simetria (X-X) da âncora (23) e contendo uma extremidade dianteira da pata da âncora (3) e formando o referido ponto de aplicação (26) um ângulo de abertura directa a com a referida direcção de avanço F, caracterizado por o referido ângulo α não ser inferior a 95° para operação em solos ligeiramente coesivos e não inferior a 85° para operação em solos não coesivos.
  15. 15. Um método conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 14, caracterizado por o método incluir os passos adicionais de: (e) enterro da âncora (23) numa segunda posição de enterro mais funda que a primeira posição de enterro; (f) nova investida de recuperação da âncora (23) numa direcção de substancialmente oposta à direcção à referida direcção de avanço F, através do deslizamento dos referidos meios de ligação da âncora (5) ao longo de um encaixe alongado (29) para a extremidade traseira (30) e submersão da referida linha da âncora (4) .
  16. 16. Um método conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 15, caracterizado por o método incluir 5/7 um primeiro passo de restrição dos referidos meios de ligação (5) no referido primeiro ponto de aplicação de força (2 6).
  17. 17. Um método conforme reivindicado na reivindicação 16, caracterizado por o método incluir um método de libertação dos referidos meios de ligação (5) do referido primeiro ponto de aplicação de força (5) da deslizar no referido encaixe (29).
  18. 18. Um método conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 13 ou 15 a 17, caracterizado por o método incluir o passo que colocação de um perno (36) de uma escora (141) numa extremidade de um membro alongado (138) dos meios de ligação da linha da âncora (5) no referido ponto de aplicação de força (26) na referida haste da âncora (2) .
  19. 19. Um método conforme reivindicado na reivindicação 18, caracterizado por incluir um passo de bloqueamento de rotação do membro alongado (138) , numa posição predeterminada relativamente à haste da âncora (2) quando o referido perno (36) está no primeiro ponto de aplicação de força.
  20. 20. Um método conforme reivindicado na reivindicação 17 ou 18, caracterizado por incluir um passo de bloqueamento de rotação do membro alongado (138), numa posição de modo que o plano horizontal ao referido plano de simetria (X-X) e contendo uma extremidade dianteira da referida pata da âncora (3) e um ponto de ligação (139) no membro alongado (138) para conexão à linha da âncora (3) formando um ângulo 6/7 a' de abertura directa com a referida direcção de avanço F e sendo o referido ângulo a' inferior a 95°.
  21. 21. Um método conforme reivindicado na reivindicação 20, em que o referido ângulo a.' é inferior a 75°. Lisboa, 7/7
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