PT1153741E - Processo de fabrico de uma vidraça folheada com um revestimento de superfície transparente, protegido contra a corrosão, assim como a vidraça folheada - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO EPÍGRAFE: "PROCESSO DE FABRICO DE UMA VIDRAÇA FOLHEADA COM UM REVESTMENTO DE SUPERFÍCIE TRANSPARENTE, PROTEGIDO CONTRA A CORROSÃO, ASSIM COMO A VIDRAÇA FOLHEADA" A invenção diz respeito a um processo de fabrico de uma vidraça folheada provida de um revestimento de superfície transparente protegido contra a corrosão e as vidraças folheadas assim obtidas.

As vidraças folheadas providas de um revestimento de superfície transparente sobre um dos painéis são muitas vezes utilizadas na construção automóvel e na arquitectura. Neste caso, o termo "transparente" relaciona-se com o domínio espectral visível da luz. 0 revestimento de superfície transparente serve de aquecimento eléctrico superficial ou de camada reflectora para um espectro de radiação electromagnética determinada, como por exemplo uma radiação infravermelha, e é geralmente concebido como sistema multicamada condutora da electricidade com a prata como camada funcional e camadas dieléctricas de paragem e anti-reflexo ; conhece-se todavia também outras construções de camadas. Como 1 os sistemas de camada fina do tipo mencionado não são em geral resistentes à corrosão, eles são incluídos no interior de um compósito formado de painéis de vidro e/ou de plástico. Após a inclusão dos sistemas de camadas num compósito, pode-se todavia colocar o problema do aparecimento de uma corrosão da camada fina condutora ao nível da aresta periférica dos painéis folheados.

Sabe-se, segundo o documento US-A-5 131 967, reduzir a corrosão no bordo levantando com um raio laser o revestimento de superfície aplicado sobre um painel de vidro ao longo do seu bordo. A zona levantada tem uma largura de aproximadamente 0,025 mm a 3,2 mm. Pode-se no caso presente simplesmente realizar uma linha de separação no revestimento de superfície com uma ligeira distância do bordo do painel de vidro, ou a camada de uma zona periférica do revestimento de superfície pode ser completamente levantada ao longo do contorno do painel de vidro. A zona desprovida de camada produzida por tratamento ao laser serve de barragem contra o avanço da corrosão que provém da aresta periférica. Durante a ligação subsequente dos painéis de vidro com o filme de cola, a superfície compreendida no interior da linha de separação ou a superfície reduzida ao nível do bordo é recoberta e escalada pelo filme de cola que é assim protegido do ambiente. 2

Uma outra solução tem um problema que se colaca de maneira similar durante o fabrico de uma vidraça em vidro folheado reflectindo a radiação infravermelha composta de dois painéis de vidro individuais é proposta pelo documento DE-A-195 03 510. No caso da vidraça folheada descrita nesse documento, a camada reflectindo a radiação infravermelha não se encontra sobre um painel individual, mas sobre um filme de suporte suplementar. Este é reunido com duas camadas de revestimento em material termoplástico para formar o filme de cola que liga o conjunto dos dois painéis de vidro individuais. No dito filme de cola é cortado um pedaço placa correspondendo à forma dos painéis de vidro mas mais pequeno alguns milímetros ao nível do bordo. A partir do pedaço placa do filme de cola e dos dois painéis de vidro contendo este último, um pré-compósito é criado levantando o ar entre o filme de cola e os painéis de vidro, uma fenda lateral periférica permanecendo entre os painéis de vidro e a aresta periférica do filme de cola. Esta fenda lateral do pré-compósito é preenchida por injecção, no estado fundido, do mesmo material termoplástico que aquele das camadas de revestimento dos filmes de cola. De seguida, a ligação final das camadas é efectuada no decurso de um processo em autoclave.

Os dois processos descritos são eficazes mas relativamente caros, porque as instalações especiais tais como um posto de 3 tratamento laser ou uma instalação de extrusão devem ser colocados à disposição para as etapas do processo de protecção contra a corrosão. Este conjunto de máquinas não está habitualmente disponível no fabrico de vidraças folheadas. A invenção tem por objectivo propor um outro processo de fabrico de uma vidraça folheada provida de um revestimento de superfície transparente, protegido contra a corrosão, que seja melhor adaptado ao fabrico industrial. A invenção tem igualmente por objecto a vidraça folheada protegida contra a corrosão obtida segundo este processo.

De acordo com a invenção, este objectivo é atingido pelo processo de fabrico de uma vidraça folheada compondo-se de pelo menos dois painéis em que um é provido sobre a sua superfície encontrando-se no interior do compósito de um revestimento de superfície transparente protegido contra a corrosão, e de camadas de cola ligando um ao outro os painéis respectivos, este processo sendo caracterizado pelas etapas seguintes : . ao longo de pelo menos uma aresta do painel revestido, o revestimento de superfície transparente é retirado numa zona (A) encontrando-se entre 0,1 mm e 5 mm da aresta 4 periférica do painel na direcção da superfície principal do painel, uma camada protectora impermeável na difusão do vapor de água e recobrindo a aresta limite exterior do revestimento de superfície transparente ser aplicada ao longo do bordo desprovido de camada do painel revestido, . os painéis são ligados um ao outro intercalando de cada vez uma camada de cola de maneira conhecida em si para formar uma vidraça folheada. 0 processo de acordo com a invenção caracteriza-se pois pelo facto de o revestimento de superfície transparente aplicado sobre toda a superfície principal de um painel ser retirado na zona da aresta periférica do painel e de seguida aplicar-se um revestimento impermeável à difusão de vapor de água que é disposto de tal maneira que ele recobre a zona de transição entre as partes revestida e não revestida da superfície principal do painel. Após a ligação dos painéis, o revestimento de superfície encontra-se no interior do compósito e é além disso recoberto na sua zona periférica pelo revestimento impermeável à difusão. 0 revestimento de superfície é igualmente protegido contra os meios agressivos presentes no ambiente, que poderiam penetrar pelo bordo da 5 vidraça folheada. 0 revestimento de superfície transparente pode ser retirado muito facilmente por um processo de tratamento por abrasão como a amolagem ou o polimento.

Numa realização particularmente vantajosa do processo de acordo com a invenção, 0 revestimento de superfície é simultaneamente retirado com um tratamento das arestas periféricas dos vidros. Em particular, quando o painel revestido se compõe de vidro, um tratamento por amolagem das arestas periféricas é muitas vezes necessário, por exemplo para preparar outras etapas do processo tal como um tratamento térmico ou a impressão de uma superfície. Basta muitas vezes uma simples amolagem das arestas para evitar feridas por corte. Uma configuração particular do perfilado das mós para o tratamento das arestas permite amolar com um tal instrumento, numa só operação, a aresta periférica e uma parte da superfície do painel revestido. Para isso, o entalhe em geral em forma de C da mó pode por exemplo ser formado perpendicularmente ao seu eixo de rotação de maneira assimétrica de tal maneira que uma parte do C ultrapassa uma medida determinada da superfície principal revestida do painel. A superfície do painel fica em contacto com a mó numa zona que se estende entre 0,1 mm e 5 mm da aresta periférica 6 na direcção da superfície principal do painel, é por isso que a camada superficial é retirada por abrasão. Afim de garantir em cada caso uma retirada completa do revestimento de superfície transparente, um tratamento do painel ele mesmo na proximidade da superfície pode ser realizado sob o revestimento de superfície. Segundo o tipo dos processos seguintes, esforça-se por obter uma transição doce sem a formação de escadas entre a superfície do painel amolado e não amolado. Em geral, a superfície da zona não revestida da superfície principal do painel liga-se à superfície da zona revestida formando um ângulo compreendido entre 180° e 190°.

Numa forma de realização do processo de acordo com a invenção, a camada protectora compõe-se de um composto orgânico. Ele é todavia necessário neste caso quer ele seja impermeável à difusão do vapor de água e quer ele satisfaça todas as exigências respectivas em matéria de durabilidade e de resistência a longo termo.

Se o painel revestido se compõe de um material resistente a uma temperatura elevada, como é o caso por exemplo dos painéis de vidro, a camada protectora recobrindo a zona periférica da aresta limite do revestimento de superfície transparente susceptível de ser corroído pode compor-se igualmente de uma pintura cerâmica de cozer. Afim de que uma tal pintura 7 cerâmica de cozer entre em ligação durável com o painel de vidro, ela deve ser submetida a um tratamento térmico, o cozimento. A camada protectora pode recobrir inteiramente a superfície principal do painel provido do revestimento de superfície transparente, ou pode ser concebido em forma de quadro. Na configuração em forma de quadro, a camada protectora pode servir ao mesmo tempo de quadro decorativo, se ele não é transparente, quer dizer opaco. Um tal revestimento opaco em forma de quadro possui sempre também uma função técnica, a saber encobrir a visão de outros elementos de construção tais como os dispositivos de fixação, elementos de construção eléctrica, etc. Se a vidraça folheada concluída é colada a um outro componente, uma outra função da camada protectora em forma de quadro é de proteger a camada de cola de uma radiação aos UV que lhe será nefasta.

Quando uma vidraça folheada bambeada contém pelo menos um painel de vidro bambeado, o revestimento de superfície transparente é em geral disposto sobre este painel de vidro. 0 revestimento de superfície transparente pode então ser aplicado sobre o painel de vidro bambeado já terminado por exemplo com a ajuda da pulverização reactiva. Finalmente, a retirada por abrasão do revestimento de superfície deve ser realizada sobre o painel bambeado, e a camada protectora deve também ser aplicado sobre o painel bambeado. Para um fabrico industrial , é judicioso automatizar estas duas etapas de processo. Para isso, todavia, em função dos passos de tratamento necessitando do espaço, máquinas complexas com numerosos eixos de movimento e os comandos associados são necessários . A automatização pode efectuar-se de maneira consideravelmente mais simples se o revestimento de superfície transparente é depositado sobre o painel de vidro não bambeado, ainda plano e o tratamento seguinte, quer dizer a retirada ao nível do bordo assim como a aplicação da camada protectora se efectuar igualmente sobre o painel plano. Um tratamento eventual à mão é igualmente mais fácil de realizar sobre um painel plano, e apresenta poucos riscos de erros de manipulação. Se as ditas etapas de processo são realizadas sobre um painel de vidro plano, o revestimento de superfície transparente pode ser aplicado directamente sobre o esboço no lugar de ser aplicado sobre o painel de vidro já cortado à sua dimensão externa. Durante o fabrico industrial de vidro de acordo com o processo de flottage, o revestimento de superfície transparente é por exemplo depositado de maneira relativamente pouco laboriosa directamente sobre a folha de vidro contínua produzida ou sobre grandes placas de vidro tendo dimensões na ordem de 3 mm 9 χ 6 m no que se chama uma máquina a revestir descontinua (Batch Coater) . Isso permite omitir a inserção fastidiosa de uma pluralidade de painéis de vidro já cortados nas dimensões acabadas na instalação de indução. Uma condição para o depósito do revestimento de superfície transparente sobre um painel de vidro plano é todavia que se utilizem sistemas de camadas que não sejam prejudicados por um tratamento térmico eventualmente necessário tal como o cozimento da camada protectora ou o bambeamento de um painel de vidro.

Outras características e vantagens ressaltarão do desenho de uma vidraça folheada fabricada segundo o processo da invenção e da sua descrição detalhada que segue.

Nos desenhos simplificados, que não são à escala, a figura 1 ilustra uma vista em corte de uma vidraça folheada tendo um revestimento de superfície transparente e um quadro decorativo opaco na la zona do bordo, e a figura 2 é uma representação do perfil de um instrumento de amolagem para realizar o processo de acordo com a invenção. 10 A figura 1 reproduz a construção de uma vidraça folheada bambeada 1 que é ilustrada sob forma plana por razões de simplicidade. Uma tal vidraça folheada pode por exemplo ser utilizada como pára-brisas no vão de carroçaria de um veiculo. Ela compõe-se de um painel de vidro 2 voltado para o espaço interior, de um painel de vidro 3 voltado para o exterior e de uma camada de cola 4 ligando os dois painéis de vidro um ao outro. Como camada de cola 4, os filmes de matéria sintética termoplástica, por exemplo um polivinilbutiral (PVB) disponível sob a denominação Solutia 3G-Folie, mostraram-se vantajosos. 0 painel de vidro 2 é recoberto sobre a sua superfície de um revestimento de superfície 5 transparente, quer dizer deixando essencialmente passar a luz visível e reflectindo a radiação infravermelha. 0 revestimento de superfície 5 é um sistema de camada fina com duas camadas funcionais em prata e camadas dieléctricas de paragem e anti-reflexo que são dispostas por cima, em baixo e entre as camadas de prata.

Antes que os dois painéis de vidro 2 e 3 sejam ligados um ao outro intercalando a camada de cola 4 de acordo com um processo conhecido em si por aplicação de calor e/ou de pressão na vidraça folheada 1, efectua-se primeiramente um tratamento por amolagem das suas arestas periféricas 21, 11 respectivamente 31. A aresta periférica 31 do painel de vidro 3 é provida de um perfilado dito em c, como isso é usual na técnica industrial do tratamento do vidro. Em compensação, a aresta periférica 21 do painel de vidro 2 apresenta um perfil assimétrico modificado em forma de C. Isso significa que sobre a superfície principal revestida 22, a zona amolada estende-se mais longe do bordo que sobre a outra superfície principal. Neste caso, a abertura do C é dimensionada de tal maneira que o revestimento de superfície 5 seja retirado por abrasão na zona A durante o processo de amolagem. A figura 2 ilustra um instrumento de amolagem 7 apropriado pelo processo de amolagem descrito.

Após o tratamento das arestas periféricas dos dois painéis de vidro 2 e 3, uma camada protectora opaca 6 é aplicada em forma de quadro ao longo das arestas periféricas do painel de vidro 2. 0 quadro decorativo formado pela camada protectora 6 passa progressivamente, na direcção das arestas periféricas para o centro do painel, com uma trama de pontos 61. A camada protectora 6 estende-se na direcção da aresta periférica 21 numa medida tal que ela recobre o revestimento de superfície 5 numa zona B de aproximadamente 0,5 mm a 1 mm. A zona B pode estender-se também para além da projecção da aresta terminal da parte da aresta periférica em forma de C voltada para a superfície principal 23. A camada protectora 6 compõe-se de 12 uma pintura cerâmica de cozer colorida com elementos pretos, por exemplo da pintura esmaltada 249004 da sociedade DMC2, e é impressa pelo processo de serigrafia. Após a impressão, a pintura cerâmica de cozer é secada a aproximadamente 100° C depois é submetida a um cozimento a aproximadamente 620° C. Quando se deseja fabricar uma vidraça folheada bambeada, os dois painéis de vidro 2 e 3 são enformados segundo um processo conhecido, por exemplo são bambeados pelo processo de bambeamento utilizando um esqueleto.

Após a operação de bambeamento, o filme de cola termoplástico 4 pode ser introduzido entre os painéis de vidro 2 e 3 e a ligação final pode ser realizada pela aplicação de calor e/ou de pressão para dar a vidraça folheada 1. É igualmente possivel utilizar o revestimento de superfície como meio de aquecimento do painel. Neste caso, pelo menos duas pistas colectoras da corrente devem ser colocadas sobre este. Um processo de fabrico usual para estas pistas colectoras de corrente é a serigrafia de uma pintura de cozer condutora da electricidade directamente sobre o revestimento de superfície. Quando se deseja dispor as pistas colectoras da corrente na zona periférica do painel, a camada protectora é impressa sobre as pistas colectoras. Neste caso, é necessário todavia prever um número determinado de janelas na camada 13 protectora. A pista colectora é acessível através destas janelas para realizar o contacto com uma alimentação em tensão eléctrica, por exemplo por sondagem de um cabo de conexão. Se as ditas janelas prejudicam o aspecto óptico da vidraça folheada, prevê-se sobre o segundo painel uma camada decorativa suplementar em forma de quadro, que se encontra visível em transparência através da vidraça folheada na projecção sobre a camada protectora. A aplicação do revestimento de superfície com a sua camada protectora não é limitada ao painel voltado para o interior do veículo, com efeito é também possível prever o painel voltado para o exterior do revestimento de superfície ou conectar outros painéis ou filmes aos ditos painéis, de maneira que o painel revestido se encontre no interior de uma ligação de mais de dois painéis. 0 material para a camada de cola é escolhido, além da estabilidade a longo termo e da transparência, em função igualmente de uma boa aderência a todas as superfícies em conexão com ela, quer dizer a materiais dos painéis, mais particularmente o vidro, o revestimento de superfície transparente e a camada protectora.

Lisboa, 13 de Agosto de 2007 14

Claims (1)

1. REIVINDICAÇÕES Ia - Processo de fabrico de uma vidraça folheada (1) compondo-se de pelo menos dois painéis (2, 3) em que um é provido sobre a sua superfície (22) encontrando-se no interior do compósito de um revestimento de superfície transparente (5) protegido contra a corrosão, e de camadas de cola (4) ligando um ao outro os painéis (2, 3) respectivos, caracterizado por compreender as etapas seguintes : - ao longo de pelo menos uma aresta (21) do painel revestido (2), o revestimento de superfície transparente (5) é retirado numa zona (A) encontrando-se entre 0,1 mm e 5 mm da aresta periférica (21) do painel na direcção da superfície principal do dito painel, - uma camada protectora (6) impermeável à difusão do vapor de água e recobrindo a aresta limite exterior do revestimento de superfície transparente (5) ser aplicada ao longo do bordo desprovido de camada do painel revestido (2), - os painéis (2, 3) serem ligados um ao outro intercalando de cada vez uma camada de cola (4) de maneira conhecida em 1 si para formar uma vidraça folheada (1). 2a - Processo de acordo com a reivindicação n° í, caracterizado por o revestimento de superfície transparente (5) ser retirado por abrasão ao longo da aresta do painel revestido (2) . 3a - Processo de acordo com a reivindicação n° 2, caracterizado por a retirada por abrasão do revestimento de superfície (5) se efectuar simultaneamente a um tratamento de amolagem da aresta periférica (21). 4a - Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 3, caracterizado por se utilizar um revestimento orgânico como camada protectora recobrindo a aresta limite exterior do revestimento de superfície transparente (5). 5a - Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 4, caracterizado por se utilizar uma pintura cerâmica de cozer como camada protectora (6) recobrindo a aresta limite exterior do revestimento de superfície transparente (5). 6a - Processo de acordo com a reivindicação n° 4 ou 5, caracterizado por a camada protectora recobrir sobre toda a sua superfície a superfície principal do painel revestido (2) 2 provido do revestimento de superfície transparente (5). 7a - Processo de acordo com a reivindicação n° 4 ou 5, caracterizado por a camada protectora (6) recobrindo a aresta limite exterior do revestimento de superfície transparente (5) ser em forma de quadro. 8a - Processo de acordo com a reivindicação n° 7, caracterizado por a camada protectora (6) recobrindo a aresta limite exterior do revestimento de superfície transparente (5) ser opaca e servir simultaneamente de quadro decorativo. 9a - Processo de acordo com a reivindicação n° 5, caracterizado por pelo menos um dos painéis (2, 3) se compor de vidro, em que este é provido da pintura cerâmica de cozer (6) e por a pintura cerâmica de cozer (6) ser cozida durante uma etapa de processo suplementar. 10a - Processo de acordo com uma das reivindicações n° 1 a 9, caracterizado por pelo menos um dos painéis (2, 3) se compor de vidro bambeado que é provido do revestimento de superfície transparente (5) antes do processo de bambeamento. 11a - Vidraça folheada (1), em particular fabricada de acordo com um processo de acordo com uma ou várias das reivindicações 3 1 a 10, caracterizada por se compor de pelo menos dois painéis (2, 3) ligados um ao outro intercalando de cada vez uma camada de cola (4) de uma maneira conhecida em si para formar uma vidraça folheada (1), em que um (2) é provido sobre a sua superfície (22) encontrando-se no interior do compósito de um revestimento de superfície transparente (5), o revestimento de superfície transparente (5) sendo retirado ao longo de pelo menos uma aresta do painel revestido (2) numa zona (A) entre 0,1 mm e 5 mm da aresta periférica (21) do painel na direcção da superfície principal do painel e a zona de transição entre as partes revestida e não revestida da superfície do painel sendo recoberta de uma camada protectora (6) impermeável à difusão do vapor de água. 12a - vidraça folheada (1) de acordo com a reivindicação n° 11, caracterizada por a superfície da zona não revestida da superfície principal do painel se ligar à superfície da zona revestida formando um ângulo compreendido entre 180° e 190°. 13a - Vidraça folheada (1) de acordo com a reivindicação n° 11 ou 12, caracterizada por a camada protectora (6) ser uma pintura cerâmica de cozer. Lisboa, 13 de Agosto de 2007 4